Notícias do Agronegócio - boletim Nº 356 - 06/04/2015
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Estão abertas até o dia 27 de abril as inscrições de animais para a 81ª ExpoZebu, que ocorre entre os dias 03 e 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Os interessados devem realizar su...((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
Estão abertas até o dia 27 de abril as inscrições de animais para a 81ª ExpoZebu, que ocorre entre os dias 03 e 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Os interessados devem realizar sua inscrição no site oficial da ABCZ (www.abcz.org.br). Em caso de lotação, o cadastro pode ser encerrado antecipadamente. Cada expositor terá direito a inscrever 15 animais por categoria. Já as inscrições de matrizes para o torneio leiteiro começa a partir do dia 3 de março e se encerra no dia 27 de abril. Para mais informações, acesse www.abcz.org.br. (Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
topoA Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) divulgou a programação preliminar da 81ª edição da ExpoZebu, que acontece de 3 a 10 demaio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Como destaqu...((Jornal A Tarde/BA – 04/04/2015))
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) divulgou a programação preliminar da 81ª edição da ExpoZebu, que acontece de 3 a 10 demaio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Como destaques para 2015, entre leilões, eventos técnicos, culturais, palestras e julgamentos de animais, a principal exposição de gado zebuíno do Brasil terá o lançamento do Centro de Referência da Pecuária Brasileira Zebu (CRPB Zebu). (Jornal A Tarde/BA – 04/04/2015) ((Jornal A Tarde/BA – 04/04/2015))
topoPara representantes do setor, mercado é promissor e pode também abrir portas para outros países Depois de décadas servindo de base para a formação do rebanho bovino do Brasil, a Índia passa a contar c...((Revista Globo Rural Online/SP – 03/04/2015))
Para representantes do setor, mercado é promissor e pode também abrir portas para outros países Depois de décadas servindo de base para a formação do rebanho bovino do Brasil, a Índia passa a contar com a genética brasileira para aprimorar sua própria pecuária, especialmente a de leite. Centrais de coleta estão embarcando sêmen bovino para o mercado indiano, especialmente da raça gir leiteiro. As exportações foram viabilizadas depois de negociações entre os dois governos para estabelecer um protocolo sanitário para testes e seleção. O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, conta que as conversas começaram a partir de uma intenção do Brasil de retomar a importação de material genético da Índia, que estava suspensa desde meados dos anos 60 do século passado. O acordo foi concluído em 2010 depois de dois anos de negociações e beneficiou as duas vias. Segundo ele, em novembro de 2012 foi registrada a última importação de embriões bovinos da Índia ao Brasil, um processo que envolveu, inclusive, a seleção feita in loco por pecuaristas brasileiros. O material foi testado, isolado e inseminado em vacas brasileiras “para blindar o Brasil da entrada de doenças”, diz Marques. E, neste ano, foram feitas as primeiras exportações de genética zebuína brasileira para o mercado indiano. “A exportação é possível para qualquer empresa que se enquadre às normas indianas e esteja registrada no Ministério da Agricultura. Esse registro garante que o material seja submetido aos testes necessários, tenha controle e seja auditado”, explica Guilherme Marques. “Chegar a um protocolo sanitário que atendesse os dois países foi a parte mais difícil”, avalia Fernando Vilela gerente de produção da ABS Pecplan, com sede em Uberaba (MG). A empresa embarcou em fevereiro deste ano cerca de mil doses de sêmen de dois animais: Diamante de Brasília e Castelo TE Kubera, touros, de acordo com a companhia, considerados provados como transmissores de alta produtividade leiteira. Para 2015, ele conta que já há outra encomenda para o mercado indiano, de 10 mil doses, que devem ser embarcadas em torno de três ou quatro meses, em função dos testes necessários. “Eles já estão olhando girolando e nelore.” Outra central que já realizou embarques para a Índia foi a CRV Lagoa, de Sertãozinho (SP). Material genético – 500 doses de sêmen – dos touros Opala, Delgado e Código – integrantes da bateria leiteira da empresa e também considerados provados na sua aptidão – foram embarcadas em março. De acordo com a empresa, o negócio foi viabilizado por um empresário que trabalha com importação e exportação de genética bovina. Ele foi intermediário da operação. De uma lista de 30 touros, foi feita uma primeira seleção de dez. Depois, outros sete foram descartados. “A genética brasileira pode contribuir tanto em produção de leite como em conformação funcional, pois, através da seleção, houve evolução da raça gir no Brasil”, comenta a gerente de produto leite da CRV, Tatiane Tetzner, sobre a raça originária na península de Kathiavar. “A expectativa de novos negócios é positiva, já que eles estão escolhendo outros touros”, acrescenta. Mercado A entrada no mercado indiano reforça as expectativas de crescimento da ABS Pecplan. Em 2014, foram exportadas 70 mil doses de sêmen bovino, de um modo geral. A estimativa para este ano chega a 100 mil doses, sendo 20 mil apenas para a Índia. “Eles (indianos) inseminam 120 milhões de doses por ano. Se eu conseguir um por cento desse mercado, é um volume muito grande”, diz ele. Vilela acrescenta que a Índia pode servir como referência para a abertura de outros mercados para a genética bovina, como Paquistão e Sri Lanka que, segundo ele, também são promissores. “Outros mercados se abrirão depois dessa negociação. Logo, logo, deve haver uma boa demanda.” No ano passado, a CRV Lagoa registrou crescimento de 6,41% no número de doses comercializadas, de um modo geral. Tatiane Tetzner avalia que ainda é cedo para fazer uma projeção do quanto a Índia pode representar para os negócios da empresa no futuro. Mas ela está otimista. “A abertura do mercado indiano é uma conquista. Abre as portas na Ásia e retornar material genético para o berço do zebu tem um significado especial”, diz Tatiana. Reconhecimento Para o diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Antônio Pitangui de Salvo, a exportação de sêmen para a Índia é um marco para a bovinocultura brasileira e um reconhecimento do melhoramento genético feito pelos pecuaristas brasileiros. “O zebu se adaptou bem às condições brasileiras e conseguimos melhorar essa genética, especialmente em raças como gir e guzerá”, diz de Salvo, comentando que esteve diversas vezes na Índia para ter contato com a pecuária bovina local. “Essa genética, talvez tenha se perdido um pouco e ele não conseguiram fazer uma seleção tão boa quanto no Brasil.” Segundo De Salvo, que também preside a Comissão Nacional de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), outros mercados, como a China e países da América do Sul estão interessados em importar a genética bovina brasileira. No entanto, é preciso melhorar a discussão sobre barreiras que ainda impedem novas vendas. Segundo ele, o governo brasileiro precisa negociar protocolos sanitários para viabilizar rapidamente a abertura de mercados. “Poderíamos exportar para muitos mais se pudéssemos aprimorar essa discussão sobre as barreiras sanitárias. Toda a nossa parte de sanidade está compatível com a dos principais países que são carentes de genética zebuína”, acredita. Guilherme Marques, do Ministério da Agricultura, diz compreender a vontade e a necessidade dos representantes do setor de ampliar sua participação no mercado internacional. Mas destaca que esse tipo de negociação depende de uma estratégia e da definição de prioridades. “Abertura de mercado depende de estudo. E isso tudo demanda tempo das autoridades brasileiras e dinheiro para reuniões bilaterais, respostas a questionários técnicos. Cabe ao governo federal definir as prioridades dentro de uma estratégia discutida com o setor produtivo”, argumenta o diretor do Departamento de Saúde Animal. (Revista Globo Rural Online/SP – 03/04/2015) ((Revista Globo Rural Online/SP – 03/04/2015))
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Pecuária de corte investe na redução do ciclo de abate, medida necessária para atender à crescente demanda do mercado Com o aumento da demanda por proteína vermelha nos mercados interno e externo, a pecuária de corte brasileira passa por uma transformação iniciada em laboratório. Há cerca de uma década, o setor investe pesado no melhoramento genético dos animais. A medida vem de encontro a uma demanda comum às duas pontas da cadeia, produção e consumo: gado mais gordo, com carne de melhor qualidade, no menor tempo possível. O melhoramento genético ocorre na base dos planteis de seleção, tanto nos machos como nas fêmeas. Por meio da inseminação artificial, os touros melhoradores acumulam material de “elite”. Já nas vacas, a evolução genética propicia fêmeas sexualmente precoces, ou seja, cada vez mais produtivas, e com habilidade maternal melhor – quanto mais amamentar, o bezerro desmama mais pesado. Posteriormente, os planteis de seleção são transferidos para os rebanhos comerciais. Apesar de ainda ter um ciclo longo quando comparado a outras cadeias como a avicultura, a bovinocultura de corte contabiliza ganhos significativos. Há 10 anos, o processo completo, do nascimento ao abate, demorava 48 meses. Hoje, a média nacional está em 36 meses. A intenção é alcançar 24 meses na próxima década. “Nós estamos no linear para uma transformação [do setor] com as novas aquisições da ciência e as formas diferentes de selecionar os animais. Nos próximos anos, teremos uma segmentação muito forte em função do sistema de produção”, contextualiza Luiz Antonio Josahkian, professor de melhoramento genética das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), em Minas Gerais, e superintendente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). Produtividade e qualidade postas à prova ::Paralelo ao trabalho de redução do ciclo, a seleção genética busca obter um rebanho com maior facilidade de converter ração em carne. E de qualidade. Animais mais pesados significam ganhos financeiros em diversas fases da cadeia, seja com a economia na alimentação ou a abertura de novos mercados. “Hoje existe premiação para os criadores interessados em produzir um boi com melhor acabamento. Por conta da exigência do consumidor, que quer um produto macio, os mercados nacional e internacional pagam bônus por carne de qualidade”, conta Gilson Katayama, criador da Katayama Pecuária, com sede em Guararapes, no estado de São Paulo. A empresa produz cerca de mil touros anualmente. O avanço genético também contribui para a formação estrutural do animal. Hoje, o rebanho brasileiro possui uma arcada mais baixa, fazendo com que a carcaça seja mais volumosa, principalmente na parte posterior, onde está localizada a carne nobre. Além disso, aumentou as áreas com gordura subcutânea, importantes após o abate, pois funcionam como isolante térmico durante o processo de resfriamento, evitando o endurecimento, a queda de peso e o escurecimento da carne. “No Brasil, frigoríficos pagam mais por animais jovens, com bom acabamento, rastreados para mercado europeu e que atinjam a cota Hilton [determinada quantidade de carne bovina fresca ou resfriada, sem osso e com alto padrão de qualidade]”, comemora Katayama, que há anos aposta no setor. 36 meses É quanto dura hoje, na média, o ciclo da pecuária de corte, do nascimento ao abate. Apesar de ainda ser longo quando comparado a outras cadeias como a avicultura, setor contabiliza ganhos significativos. Há 10 anos, o processo completo demorava 48 meses. Meta é reduzir ciclo a 24 meses na próxima década. (Portal AgroLink/RS – 06/04/2015) ((Portal AgroLink/RS – 06/04/2015))
topoRedução contínua do rebanho, aumento das exportações, falta de planejamento... as razões são muitas, mas o fato é que a boiada ficou pequena para a demanda por carne bovina. Cotações rondam R$ 150 por...((Portal AgroLink/RS – 06/04/2015))
Redução contínua do rebanho, aumento das exportações, falta de planejamento... as razões são muitas, mas o fato é que a boiada ficou pequena para a demanda por carne bovina. Cotações rondam R$ 150 por arroba e abrem porta à expansão Flávio Bernardes, especial para a Gazeta do Povo A cotação da carne bovina ultrapassou todos os seus limites e está rondando os R$ 150 por arroba no Paraná. Não há sinal de queda nos preços há mais de dois anos, mas falta boi no pasto. A valorização da carne tem sido contínua e, com novo impulso da alta do dólar, estende o convite à expansão da bovinocultura. A força da escalada dos preços apresenta uma questão: por que o setor não programou incremento no rebanho? A cotação média anual nunca havia chegado perto de R$ 100 no Paraná até 2013, quando alcançou R$ 99,69. A redução de 10% no rebanho de corte em dez anos mostra que o setor ainda não respondeu a esse apelo do mercado. De 2004 a 2013, o plantel total do estado, hoje estimado em 9,39 milhões, perdeu 880 mil cabeças. E o gado de corte, por sua vez, caiu de 7,7 milhões para 7 milhões de cabeças. Um recuo que se somou aos fatores que elevaram o preço da carne no mercado internacional, inclusive em regiões onde houve expansão da atividade. O momento agora é de reação, mesmo onde o rebanho vinha encolhendo. Prova disso é o preço do bezerro, que ultrapassou R$ 1 mil com reajustes 30% maiores que os da arroba do boi gordo (veja infográfico na página 19). As razões para o recuo são simples. Considerando os custos e a rentabilidade de outras atividades, a pecuária valia pouco a pena enquanto a arroba estava abaixo de R$ 100, aponta o produtor Antônio Sampaio, de Londrina (Norte). Ele reduziu seu rebanho de 600 para 100 cabeças e destinou 285 hectares de pasto para grãos, que agora ocupam praticamente toda sua propriedade. “Quem tinha área boa de lavoura foi para a soja e quem não tinha acabou mudando para a cana”, comenta. O Paraná abateu 200 mil matrizes nos últimos 2 anos – o que significa 100 mil bezerros a menos por ano. Se hoje há falta bezerro é porque faltou planejamento, avalia o zootecnista Paulo Rossi, coordenador do Labo-ratório de Pesquisas em Bovinocultura da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o LapBov. Seja para reduzir ou para expandir a produção, o setor precisa se pautar em indicadores de longo prazo, considera. “Sabíamos da situação, mas não conseguimos nos antecipar. Poderíamos ter diminuído o rebanho, mas para isso teríamos que aumentar a produtividade”, crava Rossi. Embora não haja avaliações precisas sobre o tamanho do espaço que a pecuária tem para se expandir, o consenso é que a tendência ainda é de alta nos preços. O aumento nas exportações, neste momento, soa como agravante da escassez na oferta. Os embarques, ainda que considerados fracos para o tamanho do rebanho, cresceram 32,4% nesta década, de 22,2 mil toneladas (2010) para 29,4 mil toneladas (2014). Apesar disso, a participação do estado nas exportações brasileiras ainda é pequena, de 1,9%. Atenuantes Se não houver reação, o Paraná pode se tornar um comprador assíduo de carne de outros estados, cogita o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Moacir Sgarioni. “O produtor que sai da pecuária não volta. A agricultura tem sido mais rentável”, avalia. Para Sgarioni, existem alternativas que podem estimular a produção além dos preços recordes: investimentos em reprodução e redução de impostos sobre a circulação dos animais. “É muito caro comercializar um bezerro de uma região para outra. No Paraná, pagamos 12% de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços]”, reclama. Motivação O consultor da Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ) em Londrina, Gustavo Garcia Cid, acredita numa recomposição do rebanho nos próximos anos por conta dos preços, o que ajudaria a tornar a cadeia toda mais lucrativa, e não apenas uma ponta dela. “[Quando os ganhos são limitados], se o vendedor de bezerro ganha muito, alguém está perdendo”, frisa. Garcia Cid, no entanto, avalia que os preços não devem frear o consumo. “Aqui no Brasil, isso pode ocorrer um pouco, com a migração para outras proteínas, como o frango e suíno. Mas o consumo mundial é menos flexível”, acrescenta. O consenso é que as cotações abrem espaço para o Paraná retomar a produção de carne bovina com mais planejamento e sustentabilidade. “É uma grande oportunidade de se consolidar, dez anos depois da crise da aftosa [que se deflagrou em 2005 e atingiu em cheio o estado em 2006]”, avalia Rossi, do LapBov. Hoje, o estado encontra-se na 11.ª colocação no cenário nacional, com apenas 4,4% do rebanho brasileiro e pouco mais de 1 milhão de cabeças abatidas anualmente. Para quem ficou, hora de colher os frutos A redução da cria e recria de bovinos surte efeito na ExpoLondrina, com queda no número de animais expostos desde o ano passado. Neste momento, essa escassez tem seu lado positivo, afirma o presidente Sociedade Rural do Paraná. “Muitos criadores estão vendendo direto nas propriedades, o mercado está mais comprador. Isso faz com que ele evite gastos com a logística”, analisa Moacir Sgarioni. A demanda é considerada forte. “Nunca tinha visto uma procura como essa. Hoje o pessoal reserva o bezerro dentro da barriga da vaca”, conta o produtor Alexandre Turquino, cuja família trabalha com pecuária de corte há mais de 40 anos na Região Norte do Paraná. Os períodos de baixa são considerados sazonais. “A gente continua, não adianta ficar pulando de galho em galho.” Turquino não só permaneceu como resolveu investir na bovinocultura. Ele atua em duas propriedades, uma no Mato Grosso do Sul, onde cria as matrizes, e outra no Paraná, em Bela Vista do Paraíso, destinada à engorda. “A gente viaja e acompanha. Eu vi que isso iria acontecer. No Noroeste do Paraná, por exemplo, antes tinha muito gado e agora é só soja e cana. Então, resolvi apostar no retorno da bovinocultura”, conta. Nos últimos cinco anos, aumentou de 2 mil para 3 mil o número de matrizes. Ao todo, o rebanho está com 5 mil cabeças: “Agora estamos começando a pagar as contas”, pondera. 211,8 milhões de cabeças é o tamanho do rebanho bovino brasileiro, conforme o IBGE – o segundo maior plantel do mundo. O país é o maior exportador da carne do mundo, com 2,03 milhões de t. embarcadas em 2014, segundo o Usda. (Portal AgroLink/RS – 06/04/2015) ((Portal AgroLink/RS – 06/04/2015))
topoO nelore conhece, nesse período, os avanços tecnológicos graduais e rápidos postos em prática pelos pesquisadores na pecuária de corte, em Goiás Nestes 50 anos, a Nelore Machadinho soube manter a trad...((Jornal da Manhã Online/MG – 02/04/2015))
O nelore conhece, nesse período, os avanços tecnológicos graduais e rápidos postos em prática pelos pesquisadores na pecuária de corte, em Goiás Nestes 50 anos, a Nelore Machadinho soube manter a tradição familiar e simultaneamente evoluir. O patriarca da família é lembrado pela foto na parede e nos álbuns familiares. Tudo começou com o seu Limírio Antônio da Costa, que transmitiu a seus filhos e netos o DNA do pioneirismo e da modernização na sua atividade comum: a pecuária. A evolução não para nunca, mas a marca é preservada, como deve ser um nome que se preza, construído ao longo dos anos. A história começa com os familiares de seu Limírio tocando boiadas nos confins das Minas Gerais ou, mais precisamente, em Araguari, e culmina em Corumbaíba, na região Sul de Goiás. Nesta cidade, conhece Nair Santana da Costa, que torna a sua consorte e de quem recebe também os incentivos para suas novas tarefas. A preocupação com os filhos, de prepará-los para o futuro, levou a família a uma radical mudança. A vinda para Goiânia, jovem capital e fruto também de pioneirismo e de visão para o porvir, sem dúvida contribui para novos embates. Ciclo do boi A família é a bandeirante da época contemporânea. Ela representa a busca de um rebanho mais apurado. Todo esse ciclo de ouro começa quando seu Limírio compra uns touros e fêmeas nos anos 80. De ninguém mais, ninguém menos que Rubens Andrade de Carvalho, mais conhecido por Rubico, uma legenda na história da pecuária brasileira. De Torres Homem, outro pioneiro a adotar o melhoramento genético do seu rebanho, a marcha do Nelore Machadinho extraiu o néctar para a evolução da pecuária em Goiás. Com esses senhores, transformados em verdadeiros mitos do melhoramento genético, seu Limírio, seus filhos e netos deram continuidade aos novos métodos oferecidos pela ciência. Essa nova ferramenta de trabalho é utilizada para os avanços tecnológicos. Só para lembrar: a família Costa adotou a primeira inseminação artificial no Estado no limiar dos anos 70. Na sequência, uma série de acontecimentos praticamente inéditos: a prática da fertilização in vitro ou transferência de embriões. Para a época, uma verdadeira revolução nos métodos de fertilização. Pecuária moderna Na sua verdadeira epopeia, a fazenda de São Miguel do Araguaia surge justamente para que sejam dados os contínuos ajustes de uma pecuária moderna. O nelore conhece nesse meio século os avanços tecnológicos graduais e rápidos postos em prática pelos pesquisadores na pecuária de corte. É ciência, enfim a serviço do homem na pecuária de corte. Os animais PO vão ocupando o seu espaço. A seleção oferece ao mercado um rebanho de elite. Atualmente, o grupo Machadinho opera com mil matrizes puras de origem e seus touros são registrados, para não deixar margem a dúvida sobre a qualidade de seus animais. A prenhez hoje está voltada para a transferência de embriões e a resposta se encontra num boi de repasse. As doadoras de embriões são compostas de cinquenta matrizes. O projeto é trabalhar com cerca de setecentas matrizes prenhas utilizando-se da fertilização in vitro ou conheci genético da pela sigla FIV. Melhoramento genético Em decorrência dessas novas linhagens, o pioneirismo de seu Limirio é premiado. É, oficialmente, o reconhecimento pelos jurados dos investimentos na melhoria da pecuária de corte. Os escritórios da sede em Goiânia e da fazenda em São Miguel do Araguaia, no Noroeste goiano, contam com centenas de troféus arrebatados pelos seus animais, presentes em múltiplas exposições agropecuárias pelo Brasil inteiro. “Há exposição em que ganhamos vinte troféus de uma vez”, comenta Romildo Antônio da Costa. O grupo recebe a avaliação positiva do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), coordenado pela ABCZ. Marca VR A Nelore Machadinho mantém como procedência a base das marcas VR e Brumado. A VR disponibiliza ao mercado reses superiores quase exclusivamente com sangue das centenárias linhagens VR. Foram lançadas pelo pioneiro Vicente Rodrigues, fundador da marca, que com o saudoso Dico realizou a histórica importação dos animais indianos puros que desembarcaram no Brasil em 1962. Era o lote que continha um tesouro genético, um jovem reprodutor chamado Karvadi, consagrado como touro no principal divisor de águas do trabalho seletivo com foco em caracterização racial pura e simples contra a busca de volume de carcaça, ponderal e eficiência reprodutiva. Por sua vez, a seleção de nelore hoje desenvolvida na Fazenda Brumado, em Barretos, de São Paulo, tem suas origens no município de Prata, no Triangulo Mineiro. Em 1918, Francisco José de Carvalho (Chiquinho) trouxe animais da Índia, em importação realizada pelo governo João Pinheiro. Em 8 de abril de 1920, já com rebanho de qualidade e fornecendo reprodutores a terceiros, Chiquinho Carvalho registra sua marca “F” no Ministério da Agricultura, Industria e Comercio da cidade do Rio de Janeiro, então Capital federal. Na época, as raças zebuínas mais utilizadas eram Gir, Guzerá e Indubrasil, mas Chiquinho Carvalho, já via o potencial do nelore e o elegia como sua raça preferida. Nomes pioneiros Pelo que se percebe, o grupo liderado pelo seu Limírio cultivou uma árvore com raízes profundas e fortes ao buscar sementes de criadores desse porte. E justamente ao lado de um Constantino Guimarães, Vivaldo Cunha Guimarães, pioneiros legítimos ou os novos bandeirantes da pecuária brasileira. A Nelore Machadinho não pretende aumentar o número de fêmeas, mas está convencida de que a pressão tende a aumentar. “Minha idéia é ser um legítimo fornecedor de macho de excelência”, manifesta Limírio Filho, cercado pelos filhos Romildo Antônio da Costa, presidente da Associação Goiana do Nelore (AGN), e Limírio da Costa Neto. No momento, o projeto da empresa é figurar entre os maiores vendedores de touros do Estado. “Vamos trabalhar com gado Puro de Origem Importada (POI), desenvolvendo uma genética avançada, dispor de gado voltado para pista, com leilões que trabalhem a média, enfim, índices de avaliação genética representativa dentro dos sumários”, concluiu Romildo, com o assentimento de pai e irmão. (Jornal da Manhã Online/MG – 02/04/2015) ((Jornal da Manhã Online/MG – 02/04/2015))
topoApesar do discurso da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, de que a agropecuária está entre as prioridades do governo, as subvenções ao setor caíram no primeiro bimestre enquanto que para outras área...((Jornal do Comercio/RS – 06/04/2015))
Apesar do discurso da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, de que a agropecuária está entre as prioridades do governo, as subvenções ao setor caíram no primeiro bimestre enquanto que para outras áreas o volume disparou. Dados do Tesouro Nacional mostram recuo de 1,42% nos subsídios ao setor agropecuário nos dois primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em contraponto, outros gastos com subsídios cresceram 732,7%. A agropecuária recebeu R$ 514,6 milhões, ante R$ 522 milhões no primeiro bimestre de 2014. Para os demais segmentos elas subiram de R$ 79,1 milhões para R$ 658,7 milhões. Recursos para Operações de Microcrédito Produtivo Orientado, por exemplo, subiram de R$ 12,5 milhões para R$ 262,4 milhões no período. Os principais recuos estão na política de garantia de preços mínimos, que passaram de R$ 187,6 milhões para R$ 38,1 milhões, queda de 57,8%. As operações de aquisições do governo federal (AGF) foram reduzidas em quase 10 vezes, de R$ 172,5 milhões para R$ 18,1 milhões. Também foram registradas retrações no seguro agrícola (-18,8%) e no Funcafé (-17,9%). O tombo só não foi maior nos subsídios totais ao setor, porque houve compensação em duas contas: em custeio agropecuário os gastos subiram de R$ 19,8 milhões para R$ 82,4 milhões; o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi elevado de R$ 29 milhões para R$ 125,8 milhões. Célio Porto, assessor técnico da Frente Parlamentar da Agropecuária, ponderou que os dados de subvenção para contas sem relação com produção rural podem ter sido inflados pelo pagamento de atrasados. Ele observou que o Tesouro tem feito um saneamento das contas públicas e isso pode ter impulsionado essa parcela das subvenções. "Para mim é surpresa essa disparidade entre os segmentos; achei que o ajuste era para todos", disse Porto. "Isso não descarta, porém, que a alta das subvenções para os demais segmentos seja influenciada pelos atrasados que foram colocados em dia", observou. Porto relatou, ainda, que as entidades de classe têm reclamado que os bancos estão segurando recursos para financiamento de custeio da safra. Segundo ele, a queixa começou nos últimos 30 a 40 dias. "Ficou a impressão de que os bancos estão trabalhando com expectativa de que os juros vão aumentar e estão segurando o dinheiro", afirmou. (Jornal do Comercio/RS – 06/04/2015) ((Jornal do Comercio/RS – 06/04/2015))
topoA Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (SRI/CNA) abriu, até o próximo dia 10 de abril, consulta pública para entidades setoriais, cooperativa...((Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015))
A Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (SRI/CNA) abriu, até o próximo dia 10 de abril, consulta pública para entidades setoriais, cooperativas e empresas, com o objetivo de levantar informações sobre as principais barreiras aos produtos do agronegócio brasileiro no exterior. O resultado final da pesquisa, que não será público, servirá para que a CNA, que monitora as políticas agrícolas e combate os entraves no mercado internacional, tenha mais subsídios na defesa dos interesses dos produtores rurais brasileiros, evitando prejuízos ao setor. Desta forma, a entidade reforça a importância das contribuições das principais entidades ligadas ao agronegócio para pleitear, junto ao governo brasileiro, medidas que beneficiem ao setor competir em condições de igualdade com outros países no mercado internacional de produtos agrícolas. A consulta pública está dividida em sete etapas: 1. Dados Cadastrais 2. Mercados Prioritários 3. Barreiras Sanitárias e Fitossanitárias 4. Barreiras Tarifarias e Técnicas 5. Protocolos e Certificados 6. Outras Pendências 7. Universo de Representação do Agronegócio - produtos Essas 7 etapas estão representadas nas perguntas do formulário: http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/Consulta%20CNA%20-%20Barreiras%20ao%20Agroneg%C3%B3cio%20Brasileiro%20-%202015(1).xlsx Após o preenchimento do formulário, o arquivo pode ser salvo no computador. O formulário salvo com as respostas deve ser encaminhado até 10 de abril para o e-mail cna.sri@cna.org.br. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a assessora técnica Gabriela Coser, pelo e-mail gabriela.coser@cna.org.br, ou pelo telefone (61) 2109-1620. (Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015))
topoDesde que o dólar cruzou a barreira dos R$ 3, no mês passado, produtores começaram a fazer contas. Depois de quase uma década de expansão, eles podem ser obrigados a reduzir o plantio de grãos no próx...((Portal Gazeta do Povo/PR – 05/04/2015))
Desde que o dólar cruzou a barreira dos R$ 3, no mês passado, produtores começaram a fazer contas. Depois de quase uma década de expansão, eles podem ser obrigados a reduzir o plantio de grãos no próximo verão. Se por um lado a alta da moeda destrava os negócios e ajuda a exportação da safra que está sendo colhida, por outro pesa nos custos de produção e desenha um cenário preocupante para a temporada 2015/16. “Plantar vai exigir muito planejamento”, alerta o analista da FCStone Vinícius Xavier. Mesmo com a queda de 55% na cotação do petróleo, o que, teoricamente, deixaria os preços de alguns insumos mais baratos, a taxa de câmbio deve anular esse ganho ou até provocar aumento, explica o consultor da Cerealpar, Steve Cachia. O grande desafio de 2015 será acertar a tendência do dólar e a melhor forma de se proteger é eliminar o risco da volatilidade, recomendam os especialistas. “É preciso tomar cuidado para não assumir um custo de largada alto e depois acabar tomando um tombo se o dólar voltar a cair”, pontua Xavier. Ele recomenda o barter, modalidade de compra de insumos com pagamento em produto em que as relações de troca são travadas na hora da contratação. “Um dólar a R$ 4 pode significar valores maiores na hora da venda, mas também custos de produção mais elevados. Por outro lado, um dólar recuando de volta para próximo a R$ 3 seria sinônimo de preços em queda no mercado interno, mas não necessariamente custos de produção caindo tão cedo ou tão rapidamente”, compara o analista da Cerealpar. As consequências da disparada atual da moeda norte-americana se tornarão mais graves caso o dólar passe a cair no segundo semestre, como preveem alguns economistas. O descasamento cambial (insumos comprados a um dólar alto e produção vendida a uma cotação mais baixa) esmagaria as margens do produtor, num movimento oposto ao que ocorre hoje. Neste momento, a alta do dólar beneficia os produtores brasileiros porque sustenta os preços dos grãos no mercado interno enquanto as cotações internacionais estão sob pressão, explica Cachia. “A soja caiu 30% nos últimos 12 meses na Bolsa de Chicago, mas o valor da saca não recuou no mercado doméstico porque o dólar valorizou 35% frente ao real”, compara. Com isso, o Brasil também passou a ser mais competitivo nas exportações. “Mas não podemos esquecer que este é um ano de estoques recordes e quem tiver o melhor preço acaba levando o cliente”, adverte Xavier. Na sua avaliação, a soja brasileira tende a continuar competitiva no mercado internacional até julho, quando o clima nos Estados Unidos começa a ditar o rumo das cotações. Uma safra sem problemas climáticos nos EUA elevaria os já recordes estoques de soja a níveis ainda maiores. Já as reservas de milho, apesar de ainda abundantes, ficaram menos folgadas. “Isso seria suficiente para fazer a soja recuar a patamares que não vemos desde 2010 na Bolsa de Chicago”, alerta Cachia. “Mas o mercado não tem mão única”, ameniza, explicando que dificilmente os EUA terão clima tão perfeito quanto em 2014. “Além do mais, preços mais baixos tendem a estimular a demanda e no final os estoques podem até ficar menores”, completa. Nem safra recorde derruba Chicago “Acabamos de sair de um ciclo de preços historicamente altos para um de cotações menores. Mas isto não significa necessariamente que a bolha estourou”, garante Steve Cachia, analista da Cerealpar. Prova disso, complementa o consultor, é que mesmo com cotações mais baixas ainda não há um movimento por parte de produtores ao redor do mundo para reduzir área. “Os estoques recompostos já estão precificados”, concorda Vinícius Xavier, da FCStone. “Até porque, sem o colchão do dólar, o produtor norte-americano não tem mais muita gordura para queimar”, diz . Na sua avaliação, os preços já teriam caído demais no último ano e novas baixas travariam as negociações no mercado físico, realinhando as cotações novamente para cima. (Portal Gazeta do Povo/PR – 05/04/2015) ((Portal Gazeta do Povo/PR – 05/04/2015))
topoAinda faltam três meses para o término do atual ano agrícola (2014/15), que começou em julho do ano passado, mas até agora o governo pagou apenas R$ 10 milhões do total de R$ 700 milhões que a preside...((Jornal Valor Econômico/SP – 06/04/2015))
Ainda faltam três meses para o término do atual ano agrícola (2014/15), que começou em julho do ano passado, mas até agora o governo pagou apenas R$ 10 milhões do total de R$ 700 milhões que a presidente Dilma prometeu para subsidiaros prêmios das apólices de seguro rural contratadas por milhares de produtores em todo país ao longo da temporada. As subvenções pagas pelo Tesouro Nacional, custeiam entre 40% e 60% do valor total das apólices a depender da cultura e da região. O seguro rural com juros subsidiados é uma das ferramentas disponíveis para que os agricultores protejam suas plantações de verão ou de inverno de intempéries como estiagens, geadas e chuvas de granizo, por exemplo. Mas as sete seguradoras que atuam nesse segmento no Brasil e já emitiram apólices no ciclo atual, acusam o governo de ter lhes dado um verdadeiro calote. Agora, ameaçam cobrar a dívida dos próprios agricultores e dizem que poderão até abandonar o mercado diante das incertezas geradas pela falta de recursos. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, vem negociando pessoalmente com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) a liberação dos recursos prometidos e já teve aval da presidente Dilma para pagar as pendências. Até agora, entretanto, nada aconteceu. Em janeiro, o Valor informou que devido a uma série de atrasos do governo, R$ 300 milhões que deveriam subvencionar o seguro rural não haviam sido sequer empenhados pelo Ministério da Agricultura e ainda estavam sem solução. O Orçamento de 2014 previa somente R$ 400 milhões logo, os R$ 300 milhões restantes tiveram que ser garantidos por um projeto de lei aprovado em dezembro pelo Congresso. A presidente Dilma Rousseff conseguiu sancionar a Lei 3.077/2014noúltimodiadoano. Mas, até a última sexta-feira, o governo também acumulava uma dívida de R$ 390 milhões referentes aos R$ 400 milhões inicialmente previstos no Orçamento e autorizados para custear o seguro rural na contabilidade dos restos a pagar, como mostra consulta à execução orçamentária de 2014. Apenas R$ 10 milhões foram efetivamente pagos. No último dia 31 de março venceu o prazo de seis meses que o governo tinha para quitar R$ 330 milhões desses R$ 400 milhões. Até o fim de abril expira o limite final para mais R$ 60 milhões. Ou seja, na prática o governo já está inadimplente com seguradoras e produtores rurais. “Temos esperança de receber esse dinheiro, mas até hoje não tivemos nenhuma sinalização de que isso será resolvido. Por acreditar no governo, as seguradoras estão com um rombo que precisa ser sanado”, afirmou ao Valor Luiz Foz, diretor da Comissão de Seguros da Fenaseg, entidade que representa as empresas de seguro que atuam no Brasil. (Jornal Valor Econômico/SP – 06/04/2015) ((Jornal Valor Econômico/SP – 06/04/2015))
topoObjetivo é dar maior agilidade aos procedimentos administrativos e técnicos dos procedimentos que envolvem a aquisição de imóveis rurais Foi publicada, nessa terça-feira (31), no Diário Oficial da Uni...((Portal I Fronteira/SP – 02/04/2015))
Objetivo é dar maior agilidade aos procedimentos administrativos e técnicos dos procedimentos que envolvem a aquisição de imóveis rurais Foi publicada, nessa terça-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU) Portaria que institui Grupo de Trabalho (GT) para realizar a revisão normativa da Instrução Normativa nº 81 do Instituto Nacional (IN) de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A IN estabelece diretrizes básicas para as ações de obtenção de imóveis para fins de assentamento de reforma agrária. O objetivo é dar maior agilidade aos procedimentos administrativos e técnicos dos procedimentos que envolvem a obtenção de imóveis rurais pelo Incra. A assinatura da Portaria e a criação do Grupo de Trabalho foi o primeiro ato administrativo da nova presidente, Maria Lúcia Falcón, ocorrido no momento da sua posse, no dia 30 de março, e responde a uma demanda apresentada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. Lúcia Falcón determinou o prazo de 10 dias para apresentação do cronograma de trabalho e 30 dias para apresentação de uma proposta inicial. Certificação A Certificação do Imóvel Rural foi criada pela Lei 10.267/01. O processo é feito exclusivamente pelo Incra. Este documento é exigido para toda alteração de área ou de seu(s) titular(es) em Cartório (de acordo com os prazos estabelecidos no Decreto 5.570/05). (Portal I Fronteira/SP – 02/04/2015) ((Portal I Fronteira/SP – 02/04/2015))
topoO novo Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, prometeu na sua investidura dar uma atenção particular à agricultura do sector familiar, que sustenta a maioria da população moçambicana. “Prosseguirei p...((Portal Verdade/SP – 02/04/2015))
O novo Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, prometeu na sua investidura dar uma atenção particular à agricultura do sector familiar, que sustenta a maioria da população moçambicana. “Prosseguirei políticas de incentivos aos camponeses que permitam elevar a produção e a produtividade agrárias”. Contudo, desde 1961 a 2012, a produção de alimentos (sem incluir a mandioca) por habitante tem vindo a decrescer no país, segundo o economista João Mosca, porque “o sector familiar não é negócio para o sistema econômico que existe em Moçambique, sobretudo para as elites econômicas e políticas que existem no país que não retiram benefícios”. Mosca, que é Diretor do Observatório do Meio Rural, disse nesta terça-feira (31), em Maputo, numa conferência sobre Economia e Governarão que não tem dúvidas de que “o sector familiar não tem sido prioridade dentro das opções e políticas públicas” em Moçambique, uma situação que urge reverter pois a pobreza, contrariamente ao discurso dos governantes, não pára de aumentar. Estatísticas oficiais mostram que, entre 2002 e 2008, aumentou, em cerca de 1,8 milhão, o número de moçambicanos que vivem abaixo do limiar da pobreza. “Nós não temos dúvidas de que Moçambique está num modelo neoliberal capitalista com comutações de mercado selvagem”, clarificou João Mosca. Todavia, o desafio é fazer a transformação do pequeno produtor num capitalismo deste tipo preservando no máximo alguns elementos fundamentais do modelo econômico, mas “o pequeno (produtor) tem que ser competitivo 1 hectare ou 1 hectare e meio não dá para a pessoa, por maior produtividade que tenha, sair da pobreza”. A solução, para o economista, é uma forte intervenção do Estado pois é dado assente que “grande parte dos produtores e grande parte das produções agrícolas e agrárias não são competitivas, falando em termos estritamente econômicos e financeiros, comparativamente com outras atividade econômicas em qualquer economia que seja. Por isso naturalmente pelos mecanismos normais de mercado os recursos não vão sendo alocados de forma automática para esse sector porque ele não é competitivo. Para reverter isto não há outra opção, a não ser que sejam descobertas novas coisas, que não seja uma forte intervenção ou certo tipo de intervenções do Estado para acomodar, almofadar esta falta de competitividade do sector agrário para poder ter geração de recursos. É por isso que a política agrícola comum aplica-se nos Estados Unidos, no Japão etc. São políticas fortemente intervencionistas do Estado de proteção do seu sector agrícola não só por razões de natureza econômica mas também de natureza política, social, de ocupação do espaço num conjunto de fatores que levam essas economias desenvolvidas a suportar e a apoiar fortemente o sector agrícola.” Mosca desfez a ilusão em relação aos investimentos estrangeiros como solução para aumentar a produção de alimentos. “Não há nenhuma economia desenvolvida que queira vir produzir alimentos nos países menos desenvolvidos (como Moçambique) porque tem excedentes, o que eles querem é colocar os seus produtos que são subsidiados que depois exportam” e no nosso país a produção de alimentos deve ser “uma prioridade necessária”, pois “importamos cada vez mais para satisfazer as necessidades alimentares da procura do mercado interno”. Segundo João Mosca, “a própria cooperação internacional, esta cooperação que nós conhecemos, é adversa ao apoio directo a certo tipo de sectores dentro do próprio Ministério da Agricultura, por exemplo extensão rural”. A título de exemplo, o número de extensionistas hoje é idêntico ao número existente em 1980, cerca de 1200 extensionistas rurais, actores principais do desenvolvimento rural cuja missão é intervir nas comunidades com soluções práticas para os problemas relacionados com a produção agrícola. Mais do que a industrialização da agricultura, defendida pelo novo Chefe de Estado, e os grandes projeto de produção intensiva que se configuram no centro e norte de Moçambique, o economista defende um “desenvolvimento agrário focado nos alimentos e nos pequenos produtores com transformação estrutural da agricultura, desenvolvimento rural integrado promovendo os agentes econômicos e a acumulação local, crescimento de criação de riqueza de base social ampla, geração de emprego e transformação estrutural assente na competitividade da economia e políticas macroeconômicas favoráveis à poupança, investimento e mercado interno de bens e serviços de bem-estar dos cidadãos”. (Portal Verdade/SP – 02/04/2015) ((Portal Verdade/SP – 02/04/2015))
topoSão mais de 70 anos de dedicação à atividade leiteira. Sinônimo de trabalho, organização e funcionalidade, a Fazenda Santa Luzia, uma das unidades de produção do Grupo Cabo Verde, é uma referência na ...((Portal do Agronegócio/MG – 02/04/2015))
São mais de 70 anos de dedicação à atividade leiteira. Sinônimo de trabalho, organização e funcionalidade, a Fazenda Santa Luzia, uma das unidades de produção do Grupo Cabo Verde, é uma referência na produção de leite a pasto e no melhoramento genético da raça Girolando. A evolução do rebanho é assegurada pelos constantes investimentos em modernas técnicas de manejo, na profissionalização da mão de obra e no emprego contínuo de tecnologias reprodução. A pecuária leiteira necessita ser produtiva. Dessa forma, as propriedades para aumentar a produção ou apostam numa maior quantidade de animais ou investem no melhoramento genético. De acordo com gestor da fazenda, médico veterinário Maurício Silveira Coelho, o investimento em genética permite ao produtor de leite ter um ganho de 20% a 30% na produção total sem precisar aumentar a área nem a quantidade de animais. “Se o criador tem vacas com produção média de 10 kg de leite/dia, com animais melhorados geneticamente, consegue um acréscimo para 15 kg de leite/dia, ele tem, nesse exemplo, um crescimento de 50%”, destacou. A comercialização de animais de alto valor genético e grande capacidade produtiva também faz parte da identidade da Fazenda Santa Luzia. Há 14 anos, no último final de semana de abril, a Santa Luzia abre suas porteiras para receber criadores de todas as regiões do Brasil para a realização dos seus tradicionais leilões anuais. Os eventos transformam a propriedade no ponto de encontro da pecuária nacional, sendo uma oportunidade para troca de experiência entre grandes e pequenos criadores. 5o Noite de Gala Santa Luzia Na noite do dia 24 de abril, a Fazenda Santa Luzia e seus convidados especiais disponibilizam animais que sintetizam o que há de mais moderno no Girolando, no 5o Leilão Noite de Gala Santa Luzia. O arremate abre o final de semana de grandes negócios do Grupo Cabo Verde ofertando 32 lotes excepcionais, entre doadoras de destaque, prenhezes, bezerras de pista, novilhas prenhes de embrião e algumas raridades genéticas. O grande destaque da noite será a oferta inédita de um lote de prenhezes, sendo que as mães são cinco doadoras Gir Leiteiro da Fazenda São José do Can Can com produção média superior a 60 kg/leite/dia. Outra estrela do leilão é uma bezerra filha da Fábrica FIV de Brasília - Campeã do Torneio Leiteiro Expozebu 2013, com média de 63,890 kg. 14o Leilão Anual Girolando Santa Luzia No sábado, 25 de abril, a partir das 13h, o Leilão Anual Girolando Santa Luzia chega a sua 14a edição democratizando o melhor da raça Girolando. Destaque para a qualidade dos animais ofertados em lotes individuais, sendo 40 novilhas Girolando prenhes de embrião. Isto é, além de adquirir animais de genética comprovada os criadores reforçarão os seus plantéis com prenhezes de nível superior às novilhas. Também neste leilão, o Gir Leiteiro da fazenda São José do Can Can vai estar presente com seis lotes, contemplando a oferta de prenhezes de cinco doadoras Gir Leiteiro São José do Can Can com mais de 10 mil kg de leite por lactação. Com transmissão ao vivo pelo canal Terraviva, os dois leilões têm organização da Embral Leilões e contam com a assessoria técnica da Boi/BeefMilk Brasil. (Portal do Agronegócio/MG – 02/04/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 02/04/2015))
topoGrife de Gabriel Donato de Andrade negocia 43 fêmeas Gir à média de R$ 11.728 Na noite de 31 de março, o criador Gabriel Donato de Andrade levou sua produção de Gir à tela do Canal Rural para o 23º Le...((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
Grife de Gabriel Donato de Andrade negocia 43 fêmeas Gir à média de R$ 11.728 Na noite de 31 de março, o criador Gabriel Donato de Andrade levou sua produção de Gir à tela do Canal Rural para o 23º Leilão Virtual Fazenda Calciolândia. Foram vendidos 42 fêmeas por R$ 492.600, média geral de R$ 11.728. De acordo com Banco de Dados da DBO, o valor é quase 23% ao preço médio 3.711 animais da categoria registrado em 2014, R$ 9.606. A maior disputa foi para Gamboa FIV CAL, filha do Diamante TE Brasília em Sapiência TE CAL, negociada por R$ 30.000 Os novos proprietários da novilha de 16 meses são a Fazenda do Basa e Francisco das Chagas. As vendas foram fechadas na batida de martelo do leiloeiro Paulo Marcus Brasil, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. A organização do evento foi da Programa Leilões. (Revista DBO Online/SP – 02/04/2015) ((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
topoVirtual de Marcelo Palmério teve Guzerá, Guzjer, Guzolando, Gir Leiteiro e Girolando Na noite de 30 de março, o criador Marcelo Palmério, da Universidade de Uberaba, MG, levou sua produção de raças le...((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
Virtual de Marcelo Palmério teve Guzerá, Guzjer, Guzolando, Gir Leiteiro e Girolando Na noite de 30 de março, o criador Marcelo Palmério, da Universidade de Uberaba, MG, levou sua produção de raças leiteiras puras e mestiças à tela do Canal Terraviva com o Leilão Virtual Zebu Leiteiro Uniube e seus cruzamentos. A venda de 71 animais resultou na movimentação financeira de R$ 425.200, média geral de R$ 5.988. A oferta foi composta exclusivamente por fêmeas. O Guzerá liderou a vitrine, com 29 exemplares negociados à média de R$ 6.800. Do cruzamento com Jersey, o Guzjer, saíram oito fêmeas a R$ 6.000, incluindo um lote triplo arrematado por Lúcio Garcia por R$ 18.000 na maior negociação do pregão. Também foram vendidos 14 animais Guzolando a R$ 4.828. A outra raça pura representada no pregão foi o Gir Leiteiro. Foram vendidas oito fêmeas por R$ 6.550. No cruzamento com o Holandês, o Girolando, saíram 12 animais a R$ 5.000. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Guillermo Sanchez, com pagamentos fixados em 40 parcelas. A organização foi da Programa Leilões. (Revista DBO Online/SP – 02/04/2015) ((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
topoNos últimos cinco anos, mostra no Triângulo Mineiro foi a que teve maior oferta de Girolando A Associação dos Ruralistas do Alto Paranaíba (Arap) promove entre os dias 4 e 21 de abril, no Parque de Ex...((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
Nos últimos cinco anos, mostra no Triângulo Mineiro foi a que teve maior oferta de Girolando A Associação dos Ruralistas do Alto Paranaíba (Arap) promove entre os dias 4 e 21 de abril, no Parque de Exposições Agenor Lemos, a 41ª edição da Exposição Agropecuária de Araxá (ExpoAraxá), um dos principais polos de comércio de raças leiteiras, no Triângulo Mineiro. O evento conta com mostra de gado, concurso leiteiro das raças Girolando e Gir Leiteiro, feiras de negócios e quatro leilões. Nos últimos cinco anos, a ExpoAraxá foi a maior vitrine de Girolando do Brasil, sendo superada apenas pela Expo Governador Valadares, em 2011. O pico dos negócios foi em 2012, quando a oferta foi de 905 animais. De acordo com Banco de Dados da DBO, no ano passado ExpoAraxá movimentou R$ 3,1 milhões com a venda de 681 animais nos mesmos quatro leilões. A maior receita foi do Girolando Terra do Dona Beja, com R$ 736.500 por 140 exemplares de Gir e Girolando. (Revista DBO Online/SP – 02/04/2015) voltar ((Revista DBO Online/SP – 02/04/2015))
topoA Instrução Normativa nº 13, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que proibia o uso de produtos à base de avermectinas para o controle de sendo e ectoparasitas em bovinos foi ...((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
A Instrução Normativa nº 13, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que proibia o uso de produtos à base de avermectinas para o controle de sendo e ectoparasitas em bovinos foi suspensa. A sentença foi proferida por Victor Cretella Passos Silva, juiz substituto do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, na seção judiciária do Distrito Federal. Em maio passado o Mapa publicou no Diário Oficial da União uma instrução normativa que proibindo a fabricação e o uso de produtos veterinários antiparatisas de longa duração contendo avermectinas. Sendo que além da fabricação, o texto impedia a “manipulação, fracionamento, comercialização, importação e uso dos produtos antiparasitários de longa ação que contenham como princípios ativos as lactonas macrocíclicas (avermectinas) para uso veterinário e suscetíveis de emprego na alimentação de todos os animais e insetos”. Estavam suspensas, também, os registros concedidos a estes produtos acabados, até que o Mapa promovesse estudos a respeitos do assunto. A ação solicitando a suspensão da Instrução Normativa foi proposta pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), que argumentou não haver fundamento para a suspensão do produto, visto não existir qualquer tipo de perigo à saúde ou à segurança diante o uso da substância. O autor da ação argumentou ainda que a suspensão baseou-se em um suposto “perigo” de fechamento do mercado internacional, sem ao menos o fato ter sido demonstrado ou provada tal possibilidade. Na sentença o autor argumentou que a suspensão do uso do produto não se fundamenta na existência de qualquer perigo à saúde ou à segurança pela utilização da substância que foi proibida, mas no suposto perigo ao fechamento do mercado internacional, sem que se tivesse sido demonstrado ou provado qualquer fato nesse sentido. Para o médico veterinário e diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, a proibição tirou por 9 meses das prateleiras o medicamento, numa medida sem base técnica ou cientifica, causando sérios prejuízos para o setor. Deste o início de 2015, o Mapa vinha realizando reuniões com o setor privado, nas quais ficaram esclarecidos quais os pontos de risco para o uso da avermectina de longa duração. Sendo que em 26 de fevereiro, durante reunião na Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, os representantes do setor e a equipe técnica do ministério discutiram ponto a ponto o plano de mitigação de risco apresentado e chegaram a um consenso pela revogação da Instrução Normativa 13/2014. Assim, uma proposta conjunta foi assinada por representantes das seguintes entidades: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Dessa forma, o Ministério da Agricultura decidiu não recorrer da sentença judicial de 25 de março que suspendeu a vigência da Instrução Normativa 13/2014, visto que, ainda em fevereiro, já havia entendimento com o setor pela revogação. (Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
topoA Rota 1 do Acrimat em ação terminou na semana passada, depois de passar por 8 município e reunir mais de 900 pessoas. O evento, promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) está e...((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
A Rota 1 do Acrimat em ação terminou na semana passada, depois de passar por 8 município e reunir mais de 900 pessoas. O evento, promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) está em sua quinta edição consecutiva e segundo Amado de Oliveira, consultor Técnico da Acrimat, pretende reunir 5,5 mil interessados nas 30 cidades que serão visitadas levando informações de fundamental relevância para o setor, com o registro da participação de mais de 12 mil pessoas durante estes 4 anos. A Rota 01 teve início no dia 20 de março, em Pontes e Lacerda, depois passou por Nova Lacerda, no dia 21; Vila Bela de Santíssima Trindade, 23, Araputanga 24, Porto Esperidião, 25, Cáceres, 26, São José dos Quatro Marcos, 27, e Poconé no dia 30. De acordo com Amado de Oliveira durante o Acrimat em Ação os participantes puderam conferir um conteúdo diferenciado, entre eles a palestra “Manejo pré-abate: como evitar perdas econômicas mantendo o bem-estar animal”, conduzida pelo professor Adriano Gomes Páscoa. Na qual o especialista explicou que a agressão direta do produtor ao animal, a inadequação do manejo para embarque e desembarque, as instalações e transporte de animais, contribuem paras os descontos da carne no frigorífico. Isso porque, segundo ele os hematomas e abcessos causados nos animais podem diminuir até 40%, se o pecuarista estiver informado da forma de manejo correta. Na próxima quinta-feira (09) inicia a A Rota 02, que vai até o dia a 20 de abril. As cidades a serem visitadas serão Brasnorte, no dia 9, Tabaporã 10, Juara, 11, Aripuanã, 13, Colniza, 14, Cotriguaçu, 15, Juruena, 16, Castanheira, 17, e Juína. Na Rota 03, a programação segue entre os dias 28 de abril e 4 de maio nos municípios de Vila Rica 28, Cocalinho, 29, Água Boa, 30, Barra do Garças, 2 de maio, e Rondonópolis 4. Por fim, a Rota 04 irá visitar os seguintes municípios entre os dias 12 e 21 de maio: Nova Bandeirantes 12, Nova Monte Verde 13, Apiacás 14, Alta Floresta, 16, Guarantã do Norte 18, Marcelândia, 19, Sinop, 20, e São José do Rio Claro, 21. O encerramento do Acrimat em Ação 2015 será realizado em Cuiabá, no dia 25 de maio. Para realizar o Acrimat em Ação 2015, a Acrimat conta com a parceria de empresas que acreditam no projeto e na atividade como fonte de renda, oportunidade de emprego e produção de alimentos para o mundo. O evento é voltado completamente para o setor da pecuária. Sendo que Mato Grosso possui o maior rebanho bovino comercial do país, com 28,4 milhões de cabeças, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso. Um dos pontos fortes do estado, conforme o diretor técnico da Acrimat, está na qualidade da produção e a sanidade do rebanho, isso porque há 18 anos não se registra nenhum caso de febre aftosa, com índice de vacinação sempre superiora 99%. “O pecuarista mato-grossense é atento e sabe o que faz, pois cuida do seu rebanho da forma correta, como certeza de resultados finais positivos”. (Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 06/04/2015))
topoEm consecutivas altas, os preços do bezerro e do boi gordo atingem novos recordes reais das séries do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Nessa quarta-feira, 1º, o ...((Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015))
Em consecutivas altas, os preços do bezerro e do boi gordo atingem novos recordes reais das séries do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Nessa quarta-feira, 1º, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) fechou na máxima histórica de R$ 147,97 e o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do bezerro (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) foi de R$ 1.430,00, também patamar recorde. Em março, a média do Indicador do boi foi de R$ 145,35, 14% superior à do mesmo mês do ano passado (R$ 127,41), em termos reais (correção dos valores pelo IGP-DI de fev/15), e praticamente empatada com o recorde mensal de novembro/14 (R$ 145,37). No acumulado de março, o Indicador avançou 2,2%. Para o bezerro, o Indicador (Mato Grosso do Sul) acumulou expressiva alta de 11,23% ao longo de março, com a média a R$ 1.361,94, também a maior da série. Em São Paulo, a média de março, de R$ 1.301,86, também é recorde, com alta acumulada de 7,84% no mês passado. Segundo o professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea Sergio De Zen, as valorizações do bezerro estão atreladas à baixa oferta de animais, principalmente de boa qualidade. Além do desestímulo à cria em anos anteriores, o volume baixo reflete a falta de chuva no correr de 2014, que prejudicou a taxa de prenhez das vacas, o intervalo entre partos e o desenvolvimento desses animais. Com os recordes de preços, no entanto, vêm reduzindo a venda de matrizes, o que abre a perspectiva de nova melhora da oferta de bezerros em médio prazo. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam a lógica de mercado que apontaria para redução do abate de fêmeas (vacas e novilhas). Em 2014, foram 14,2 milhões de fêmeas, 2% a menos que as 14,5 milhões de fêmeas do ano anterior. No comparativo dos trimestres de 2014 com iguais períodos de 2013, somente no primeiro chegou a haver aumento, de 2,9%. No segundo trimestre/14, houve redução de 2,6%, no terceiro, de 4,9% e, no quatro trimestre, de 2,8%. Diante dos altos valores da reposição, a relação de troca tem piorado e, em resposta, pecuaristas de engorda estão mais resistentes em vender os animais prontos para abate, o que influencia na valorização do boi gordo. Frigoríficos, no entanto, reiteram as queixas sobre a dificuldade de repasse dos aumentos de preços da arroba para a carne. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada de boi se desvalorizou 0,6% no acumulado de março e a média mensal foi de R$ 9,07/kg, o que significa 10,5% superior à média (deflacionada) de março do ano passado. No comparativo com toda a série histórica do Cepea, essa foi a terceira maior média mensal – a maior é a de nov/14, de R$ 9,16/kg em preços atuais. Quanto às vendas externas, no acumulado do trimestre, dados da Secex indicam que o volume embarcado de carne in natura foi 24% menor que no primeiro trimestre de 2014 – em linha com as dificuldades de preenchimento das escalas de abate apresentadas pelos frigoríficos. Com a ajuda do câmbio, os preços médios em Real aumentaram 18% em igual comparativo (baseado nas médias mensais), ainda que, em dólar, tenham recuado 3%. No balanço, ao vender 24% menos carne, o faturamento (em reais) dos exportadores diminuiu apenas 10%. (Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 06/04/2015))
topoA campanha de vacinação contra Febre Aftosa no Paraná prevista para maio, dentro do calendário oficial, pode ser a última no estado. “A unidade da Federação tem plenas condições de atingir um novo e m...((Portal Agrosoft/MG – 03/04/2015))
A campanha de vacinação contra Febre Aftosa no Paraná prevista para maio, dentro do calendário oficial, pode ser a última no estado. “A unidade da Federação tem plenas condições de atingir um novo e mais vantajoso status sanitário, através da adoção das medidas corretivas apontadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em conformidade com o padrão sanitário internacional”, disse Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, após reunião ocorrida em Curitiba (PR) com autoridades estaduais, municipais e o setor privado do estado. Entre as ações recomendadas pelo MAPA estão o fortalecimento do serviço veterinário local e o incremento no sistema de vigilância com reforço nas barreiras primárias. O Paraná já é reconhecido como livre de febre aftosa, mas mantém a vacinação como prática obrigatória. O gado paranaense ainda é imunizado porque, em caso de vulnerabilidade, ou seja, se por ventura ocorrer algum fator de risco de introdução da doença naquele território, o vírus não se disseminará com facilidade. Para que o estado seja considerado livre da doença sem vacinação, o sistema de barreiras sanitárias deve ser reestruturado, sobretudo nos 23 postos de fronteira existentes com São Paulo e Mato Grosso do Sul, além dos portos e aeroportos. De acordo com Guilherme Marques, o governo paranaense, através da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), se comprometeu a empossar 169 fiscais aprovados no último concurso público estadual até o início do mês de maio próximo. Este novo efetivo vai contribuir com as ações de defesa sanitária. Critériosda OIE “Faremos uma auditoria técnica para checar se o sistema está mais robusto a partir de maio. Em caso afirmativo, teremos elementos para suspender a campanha de vacinação contra febre aftosa de novembro em diante”, pondera Marques. Segundo ele, o Mapa seguirá os critérios exigidos pela comunidade científica internacional e o cronograma da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). De acordo com as normas do Organismo Internacional, o pleito para que uma determinada área seja decretada livre de uma doença sem vacinação, precisa ser feito 12 meses após a retirada do processo de imunização. Considerando que a data limite para envio de relatório técnico para a OIE é sempre no mês de setembro e este ano ainda não haverá tempo de completar um ano sem vacinação, a expectativa do diretor do Departamento de Saúde Animal, é que o Brasil comunique oficialmente à OIE em setembro de 2016. Se a Organização aprovar o requerimento, em maio de 2017, o Paraná pode ser o mais novo estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação. O diretor do DSA lembrou ainda que o governo do estado deverá manifestar oficialmente o pedido. “Caso isso não ocorra em tempo hábil, a estratégia pode ser inviabilizada”, disse Marques. (Portal Agrosoft/MG – 03/04/2015) ((Portal Agrosoft/MG – 03/04/2015))
topoOs europeus já foram os principais importadores de carne bovina do Brasil. Hoje, eles ocupam o 5º lugar por exigências sanitárias e de manejo. Os europeus já foram os principais importadores de carne ...((Portal G1/SP – 05/04/2015))
Os europeus já foram os principais importadores de carne bovina do Brasil. Hoje, eles ocupam o 5º lugar por exigências sanitárias e de manejo. Os europeus já foram os principais importadores de carne bovina do Brasil, mas hoje estão em 5º lugar na lista dos nossos clientes. O motivo principal são as exigências sanitárias e de manejo feitas por eles, principalmente para as carnes de alta qualidade. Apesar disso, uma fazenda em MS está superando os desafios para produzir carne tipo exportação, conforme mostra a reportagem. O Brasil tem o segundo maior rebanho bovino do mundo. Entre vacas de corte e de leite são mais de 200 milhões de cabeças. Nossa produção de carne é de 10 milhões de toneladas por ano, 80% são consumidos no mercado interno e o restante é exportado para vários países. Para a Europa vão 120 mil toneladas. Um frigorífico de Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, está selecionando cortes especiais para a Europa, um dos mercados mais exigentes. Os europeus pagam até 20% mais pelas carnes de alta qualidade, é um mercado muito disputado, por isso, foi dividido em cotas, distribuídas entre vários países exportadores: a chamada Cota Hilton. A cota do Brasil é de 10 mil toneladas por ano, mas até hoje não conseguimos exportar nem a metade da cota. Para a Associação Brasileira da Indústria de Exportadores de Carne (Abiec), os motivos são as barreiras estabelecidas para a carne brasileira. Apesar disso, tudo indica que 2015 vai ser o melhor ano para as exportações dentro da Cota Hilton. A Abiec espera ultrapassar pela primeira vez a marca de 50% da cota prevista para o Brasil. Os europeus só compram carne de machos, com menos de 30 meses de idade, pesando, no mínimo, 16 arrobas. Os animais têm que ser rastreados desde a desmama e engordados a pasto. Bois de confinamento não entram na Cota Hilton. O problema é que nossas pastagens, em sua grande maioria, são de baixa qualidade, mas essa não é uma missão impossível. A Nossa Senhora das Graças há 10 anos participa desse mercado com a engorda de 4 mil cabeças por ano. A fazenda consegue atingir 18 arrobas, em 30 meses, duas arrobas a mais que a regra exigida pelos europeus. A lotação é de três animais por hectare, mais que o dobro da média nacional. André Bartocci, dono da fazenda, acompanhando o serviço de vacinação e brincagem dos animais, o número de cada um deles será registrado no Sisbov (Sistema de Rastreamento de Bovinos), controlado pelo Ministério da Agricultura. “Os desafios são vários. Daqui pra frente, esta rastreabilidade vai garantir que esses animais consumam somente pastagem e não é simples produzir pastagem e atingir 18 arrobas antes dos 30 meses só com pastagem. A gente precisa trabalhar com alta tecnologia com manejo e pastagem de qualidade, sem a utilização de hormônios e antibióticos, porque a lei pede isso”, diz. Além do brinco e do boton exigidos pelo Sisbov, eles colocam também um chip, uma espécie de código de barras. Quando eles apontam um bastão na direção do chip, o computador abre todas as informações armazenadas sobre o animal. A fazenda cultiva diversas variedades de capim, com destaque para a família das braquiárias. O sistema é o de rotação de pastagens, são 30 piquetes de 40 hectares cada um, manejados com cerca elétrica. Em geral, os bois passam apenas três dias em um determinado piquete e depois mudam para outro, só retornando na primeira área quando o capim estiver no ponto ideal novamente. Além de ser uma região boa de chuva, o município de Caarapó tem terras planas e solos férteis, por isso, a soja e o milho concorrem com a pecuária, mas não na fazenda Nossa Senhora das Graças, que usa a técnica da integração lavoura e pecuária. As pastagens são renovadas com o plantio de grãos e depois da colheita da soja, eles semeiam o capim para aproveitar o adubo usado na produção dos grãos. Este trabalho da fazenda foi premiado com a Medalha de Ouro da Embrapa, que instituiu o programa de Boas Práticas Agropecuárias para incentivar a melhoria da gestão das propriedades. Assista ao vídeo com a reportagem completa e veja como funciona a mão-de-obra especializada da fazenda, investimento importante para o manejo de uma propriedade como esta. (Portal G1/SP – 05/04/2015) ((Portal G1/SP – 05/04/2015))
topoCriadores e frigoríficos de GO que exportam bovinos comemoram. O mesmo acontece com o mercado de suínos e aves em SC. No ano passado o Estado negociou com o mercado internacional, aproximadamente 550 ...((Portal G1/SP – 05/04/2015))
Criadores e frigoríficos de GO que exportam bovinos comemoram. O mesmo acontece com o mercado de suínos e aves em SC. No ano passado o Estado negociou com o mercado internacional, aproximadamente 550 milhões de dólares em carne de porco. Quando se fala em aves, o número é ainda maior, um valor estimado em um bilhão de dólares. Com o dólar em alta, os reflexos nas exportações também aparecem. Para um dos maiores frigoríficos de Santa Catarina, em Chapecó as vendas para o mercado internacional representam 50% das aves abatidas e 18% dos suínos. Com a alta no dólar, a renda também cresceu uma média de 12 a 15% sobre a tonelada exportada, somente no primeiro trimestre de 2015. Apesar do faturamento maior, o vice-presidente do frigorífico alerta: o dólar em alta também teve impacto nos insumos. “Isso vai encarecer a produção do grão, que por sua vez vai encarecer a produção das carnes, então é uma cadeia que precisa ser analisada no seu todo”, alerta Neivor Canton. O mercado da carne bovina também se beneficiou da alta do dólar. A indústria de Goianira, região central de Goiás, exporta para 50 países de todos os continentes. A ordem é aproveitar ao máximo a capacidade de produção com o abate de 500 animais por dia, 40% dessa carne vai para o mercado internacional, a diferença entre o dólar e o real está sendo um bom negócio. Em março do ano passado o dólar estava cotado a R$ 2,26 e a arroba do boi a R$ 116,49. Em março deste ano, o dólar passou dos três reais (R$ 3,20) e arroba, em Goiás, chegou a R$ 141,61. "Esse aumento está dando em torno de 30% a mais em faturamento em reais”, comenta Jorge Jonas Zabrockis, dono do frigorífico. No primeiro trimestre de 2014 o frigorífico teve um faturamento de R$ 21 milhões com a exportação de carne. Este ano vendeu nos três primeiros meses R$ 40 milhões. Pecuaristas e confinadores que engordam boi rastreado para exportação também estão sentindo os reflexos deste comportamento do mercado internacional. O pecuarista Thiago Ávila conta que todos os anos o confinamento é fechado em dezembro, por causa da recuperação dos pastos, e só é reaberto em maio do ano seguinte. Dessa vez foi diferente, com a valorização do boi compensou manter os animais fechados. "Essa margem histórica nunca existiu no sistema de confinamento. Foi isso que estimulou o pecuarista a seguir com o confinamento o ano todo”, diz o pecuarista. (Portal G1/SP – 05/04/2015) ((Portal G1/SP – 05/04/2015))
topoDiante da crise hídrica e de energia que o país enfrenta muitos produtores estão considerando implantar soluções mais sustentáveis e viáveis economicamente. O pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Nei...((Jornal Estado de Minas/MG – 06/04/2015))
Diante da crise hídrica e de energia que o país enfrenta muitos produtores estão considerando implantar soluções mais sustentáveis e viáveis economicamente. O pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Neiva Rodrigues explica que o atual contexto contribui para melhorar o uso da água e planejar o futuro. “A água existente na Terra está sempre em movimento e é muito variável de ano para ano. De tempos em tempos, essa variação é sentida de maneira mais forte. Para reduzir estes problemas, é fundamental estar atento a estas variações e ao aumento da demanda de água. De preferência a gestão deve ser feita nas pequenas bacias, porque a vazão de um grande rio é formada pela soma das vazões dos seus afluentes menores”, diz. Em São Gonçalo do Pará (MG), o produtor Ademir de Araújo Costa realiza medidas para economizar água e energia na Fazenda São Jorge há oito anos. O associado da Cooperativa dos Produtores de Leite Granelizado de Pará de Minas (Coopergranel) instalou dez placas de aquecimento solar para esquentar a água, está construindo uma área para o tratamento de dejetos da propriedade e uma lagoa para coletar água da chuva. Com as placas de aquecimento solar o produtor economizou 50%do gasto com energia. São seis placas destinadas ao aquecimento da água utilizada na ordenha e quatro para o bezerreiro. De acordo com o técnico de captação da CCPR/ Itambé na região Luiz Paulo Gonçalves, a água é aquecida para que o detergente alcalino clorado, que é utilizado na limpeza do tanque e higienização da ordenha, possa agir. “É importante lembrar que para o produto agir de forma eficiente, a água deve estar na temperatura de 75° Ceno término do processo, a água residual não pode estar em temperatura menor que 45° C. Já o leite a ser fornecido aos bezerros deve ser aquecido em “banho Maria”, com temperatura média”, explica. O pesquisador da Embrapa Cerrados Lineu Rodrigues recomenda aos cooperados da CCPR/Itambé que atuem como “produtores de água”, adotando medidas como o plantio direto, que contribui para aumentar a infiltração da água no solo e a recarga dos aquíferos, e também para reduzir o escoamento superficial. Como usuário, o produtor pode utilizar o sistema de irrigação, que contribui para reduzir a incerteza na produção e ter um produto de melhor qualidade. “Em uma irrigação bem planejada e conduzida a eficiência é alta. Como em uma área irrigada a produção é maior, ela contribui para reduzir a necessidade de abrir novas áreas agrícolas para atender o aumento da demanda”, esclarece. Na pecuária leiteira, como definem os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite Marcelo Otenio e Jackson Silva, é difundida a tecnologia de reuso da água de limpeza dos pisos em free stall, que pode levar a uma economia de até 60% do volume de água “nova” aplicada para esta finalidade. Eles também recomendam a utilização de biodigestor para a produção do biogás, capaz de tornar a propriedade rural autossuficiente em energia elétrica. Em pequenas propriedades, eles sugerem o tratamento de esgoto em sistema de fossa séptica, que também produz o biofertilizante. Outra dica é a realização do manejo adequado de áreas plantadas e florestas para evitar assoreamento de mananciais e promover a preservação de nascentes. (Jornal Estado de Minas/MG – 06/04/2015) ((Jornal Estado de Minas/MG – 06/04/2015))
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O preço do leite pago ao produtor já começou a apresentar os primeiros reflexos do início da entressafra na região Sul e da menor oferta do produto no campo. O levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP apontou que, na média do Brasil, que considera os estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Bahia e Santa Catarina, o preço do produto recebido pelo produtor subiu 2,05% em março em relação a fevereiro e fechou a R$ 0,85 o litro, considerando o valor líquido (sem frete e impostos). O preço médio líquido de março deste ano é 14,6% inferior ao do mesmo mês de 2014. Este é o primeiro aumento após nove meses de quedas consecutivas. No Paraná, na média, o preço ainda não apresentou elevação em março, mas há cooperativas que já tiveram alta. No Estado, o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) apurou que o valor médio do litro do leite pago ao produtor caiu 2,3% em março e passou de R$ 0,84 em fevereiro para R$ 0,82 no mês passado. Segundo o veterinário e responsável pela área de leite e pecuária de corte do Deral, Fábio Mezzadri, a oferta de leite no Estado ainda está grande. No ano passado, o Paraná produziu 4,5 bilhões de litros contra 3,9 bilhões em 2013. Para este ano, ainda não há uma estimativa, segundo Mezzadri. Ele acredita que a oferta de leite comece a diminuir em maio no Estado com a chegada do frio e das primeiras geadas. Com isso, o preço pago ao produtor deve começar a subir. Os preços no varejo para o consumidor final também devem acompanhar essa tendência de forma mais intensa. No varejo, na média estadual, o preço do leite em pó de 400 gramas caiu de R$ 9,60 em fevereiro para R$ 9,58 em março. O leite longa vida já apresentou o primeiro repique de preço e passou de R$ 1,85 o litro em fevereiro para R$ 2,04 em março. O pasteurizado se manteve estável em R$ 1,99 em março. Na Cooperativa Frimesa, com sede em Medianeira, o preço do leite pago ao produtor em março foi de R$ 0,89 contra R$ 0,85 em fevereiro, o que representou uma alta de 4,8%. A cooperativa recebe leite de 4 mil produtores. O diretor executivo da Frimesa, Elias José Vydek, disse que é normal essa curva de preços e faz parte da sazonalidade. "No inverno tem menos produção de leite e mais consumo", destacou. Segundo ele, o pico do preço do leite pago ao produtor no ano passado aconteceu em agosto quando o litro foi a R$ 1,12. Ele acredita que a tendência é o preço do produto subir mais nos próximos meses, mas não no mesmo nível do ano passado, em função do comportamento da economia e do consumidor que está endividado. Segundo ele, a captação de leite caiu 8% em março na cooperativa e passou de 810 mil litros/dia em fevereiro para 750 mil litros/dia em março. O Índice de Captação do Leite (ICAP-L) de fevereiro sinalizou leve aumento de 0,62% em relação a janeiro, considerando-se os sete estados que compõem a média Brasil. Ainda assim, o volume produzido em fevereiro foi 14,6% superior ao do mesmo período de 2014. (Portal AgroLink/RS – 06/04/2015) ((Portal AgroLink/RS – 06/04/2015))
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