Notícias do Agronegócio - boletim Nº 36 - 08/11/2013 Voltar

Pecuarista forte é pecuarista representado

A concentração dos frigoríficos proporcionou diversas mudanças na história recente da cadeia da carne. O pecuarista que antes era grande, agora é pequeno e teve seu poder de barganha reduzido. “O jogo...((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 74 a 76))


A concentração dos frigoríficos proporcionou diversas mudanças na história recente da cadeia da carne. O pecuarista que antes era grande, agora é pequeno e teve seu poder de barganha reduzido. “O jogo de forças mudou e em pouco tempo”, avalia o CEO do BeefPoint, Miguel Cavalcanti. Para exemplificar esta situação, basta analisar os recentes números do JBS (São Paulo/SP): o frigorífico registrou um lucro líquido de R$ 482,5 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 99,7% na comparação com o mesmo período de 2012. A comercialização, desse modo, é uma das principais dificuldades enfrentadas pelo pecuarista hoje, mas sem dúvida não é a única. Pensando em atender este e outros interesses do produtor, além de contribuir nas negociações, seja na compra ou na venda, as associações são fundamentais como ferramentas de representação setorial e também como agregadoras de valor para venda de produtos especiais. “Hoje não adianta fazer uma atividade isoladamente, sobretudo a pecuária. Desse modo, as associações surgem para resolver estes problemas”, pontua o diretor do Consorcio de Ganaderos para Experimentación Agropecuaria (CEA, Assunção/Paraguai), Carlos Pedretti. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG), Luiz Claudio Paranhos, completa: “Associações existem para prestarem serviços, fortalecerem e representarem o setor. É de extrema importância que sejam fortes, reconhecidas e que tenham membros ativos, participativos e competentes Sem as associações, ficamos dispersos, isolados e sem força”. ALÉM DA COMPRA E VENDA. Paranhos, Pedretti e outros cinco especialistas no assunto se reuniram no fim de setembro, em São Paulo (SP), no Espaço Maestro, para mais um encontro do BeefPoint, desta vez com o tema “Associações de Pecuaristas”. Além da comercialização, vários outros temas foram debatidos, como introdução de novas tecnologias, difusão de conhecimento, potencialização dos produtores e os desafios para formar uma nova geração de líderes. O diretor Técnico da Novilho Precoce MS (Campo Grande/MS), Antônio João de Almeida, deixou claro no discurso que é preciso estabelecer um foco para o trabalho: “Não só produzimos qualidade como também oferecemos com regularidade e esta constância no fornecimento se torna um grande benefício aos nosso parceiros. Este é o foco da nossa associação, o comércio da carne, agregar valor e transferir essa remuneração aos nossos associados. Questões políticas, por exemplo, não tomamos parte. É muito importante ter um objetivo principal e manter o foco dentro do que se propõe a fazer”. Associações que se dispõe a auxiliar os produtores na venda da carne precisam atuar no jogo de forças entre produtores e frigoríficos garantindo satisfação para ambos os lados, afirma o presidente da Associação dos Produtores do Vale do Araguaia (Aprova, Britânia/GO), Antônio Celso Lopes. Comercialização também é o principal foco da Aprova e, historicamente, a associação conseguiu elevar em 4% o preço do boi por arroba, garantindo a satisfação dos produtores e dos frigoríficos devido ao fornecimento constante: “A força da atuação da Aprova está na comercialização de bovinos em grupo. Aglutinamos uma quantidade específica de animais dos nossos associados e comercializamos no mercado. Conseguimos com isso uma melhora no preço, pois oferecemos aos frigoríficos uma quantidade já definida e localizada, ou seja, eles sabem a distância que estes bois estão de suas plantas e, consequentemente, por essa facilidade e organização é paga uma bonificação. Satisfação do frigorífico, que é a certeza de saber onde está o boi e quando estará à disposição e também para o pecuarista, visto que o preço já é pré-fixado. Atuando nesta mesma área, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat, Cuiabá/MT) se destaca pelas inovações apresentadas. O superintendente da entidade, Luciano Vacari, conta que o principal desafio da associação é identificar e integrar os interesses dos produtores, visto que o Estado possui o maior rebanho comercial do País, com 28,6 milhões de cabeças. Para isso, foi instaurado na associação o Conselho de Representantes, que conta com membros da diretoria executiva e diretores regionais, visando atingir certa capilaridade no Estado. Nos constantes encontros são discutidas as demandas de todos os associados, sendo este conselho a principal ferramenta de mobilização e informação, afirma Vacari. A maior inovação, porém, fica por conta do projeto “Na Medida”, que acompanha o rebanho desde o manejo na propriedade até a hora do abate no frigorífico, com a inédita implementação de uma balança do pecuarista dentro da indústria para análise do peso vivo: “Isso não existe em nenhum outro lugar do Brasil. Foi uma ideia para resolver problemas de averiguação. Essa balança nos dá o peso do animal vivo poucos segundos antes de ele ser abatido. Temos, com isso, um parâmetro para começar discutir rendimento de carcaça”, explica Vacari. COMPARTILHAR. Carlos Pedretti garante que as associações possibilitam menores riscos aos pecuaristas por meio do compartilhamento de conhecimentos, dados, dicas e, sobretudo, know-how: “Antes de qualquer investimento, é preciso uma série de análises, desse modo, é possível aprender com oserros e acertos dos outros associados, isso em qualquer atividade que queira implementar, desde a compra de um trator, passando pela construção de uma porteira ou até um bebedouro”. Considerado outro grande desafio na pecuária, a sucessão familiar não é um assunto discutido com frequência pelo setor. A chave, segundo Miguel Cavalcanti, “é colocar para trabalhar a geração nova com a antiga, integrando-as e aproveitando a sabedoria e relacionamentos já construídos pelos mais experientes com a energia, vontade, idealismos e o conhecimento das novas tecnologias daqueles que estão chegando”. Alguns trabalhos já vêm sendo desenvolvidos neste âmbito. O diretor da Rural Jovem, departamento da Sociedade Rural Brasileira (SRB, São Paulo/SP), Bento Carvalho Mineiro, conta que a divisão foi criada com o intuito de formar lideranças para o setor agropecuário do Brasil e também renovar os quadros diretivos da própria SRB. “Para atingir esse objetivo tomamos ações como convênio com universidades, promoção de debates para levar a visão do agro moderno para a sociedade urbana e para as pessoas que não tem a oportunidade de ter convívio com o campo”. Para criar lideranças, politização é fundamental, aponta Bento Mineiro. “É importante estar perto dessa realidade para compreendê-la, pois acho que falamos muito sobre política sem entendê-la. Os jovens precisam estar mais próximos e saber como é o funcionamento da estrutura republicana que temos no País, para daí poder criticar e arrumar”. Sintetizando as discussões do evento, Luciano Vacari levanta uma questão: “O pecuarista é desunido ou falta liderança? Ele mesmo responde: “A pecuária brasileira só alcançou o nível em que se encontra hoje devido ao espírito empreendedor do pecuarista em querer melhorar, produzir mais e ganhar dinheiro, sem a ajuda de políticas públicas. Acredito que não falte união, e sim uma liderança, alguém que ele se identifique para seguir”. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 74 a 76)((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 74 a 76))

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Ação do Carrefour cai com possível compra de shoppings na França

O preço da ação do Carrefour caiu ontem na bolsa de Paris, após a divulgação da notícia de que a rede de hipermercados e supermercados está negociando a compra de mais de 100 shopping centers da Klepi...((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 08/11/2013))


O preço da ação do Carrefour caiu ontem na bolsa de Paris, após a divulgação da notícia de que a rede de hipermercados e supermercados está negociando a compra de mais de 100 shopping centers da Klepierre na França, Espanha e Itália por € 1,7 bilhão. O Carrefour pretende tomar emprestados € 850 milhões em bancos para a transação e contratou o BNP Paribas e a Kempen para encontrar investidores institucionais para conseguir o restante, informou ontem o jornal "Le Figaro", sem revelar onde conseguiu a informação. O Carrefour e a Klepierre querem finalizar o negócio até o fim do ano, segundo o "Le Figaro". A porta-voz da varejista francesa Boulogne Billancourt não quis comentar a informação ao ser procurada pela Bloomberg, assim como um porta-voz da Klepierre. A ação do Carrefour fechou o pregão de ontem em Paris com queda de 1,18%. O Carrefour, maior grupo de varejo da França, está reformando seus pontos de venda e mantendo os preços baixos dos alimentos para tornar seu formato de lojas grandes mais atraente, em meio à concorrência do comércio on-line e das lojas dos centros das cidades. No mês passado, o Carrefour informou que suas vendas na França aumentaram pela primeira vez em mais de dois anos no terceiro trimestre, com as reformas começando a render frutos. A Klepierre, a segunda maior operadora de shopping centers de capital aberto da Europa, disse em julho de 2012 que pretendia levantar € 1 bilhão de euros com a venda de ativos até o fim de 2013, vendendo escritórios para se concentrar nos shopping centers. O fundo de investimentos imobiliários da companhia disse no mês passado que firmou acordos ou concluiu as vendas de ativos avaliados em € 900 milhões desde que o plano foi anunciado. Comprar alguns dos shopping centers menores e de desempenho inferior da Klepierre faz sentido para o Carrefour, uma vez que isso lhe daria o controle de terrenos em torno de seus hipermercados, segundo a Exane BNP Paribas. "É preciso tornar os locais em mais atraentes para que funcionem melhor para os hipermercados. É disso que se trata", afirma John Kershaw, analista da Exane BNP Paribas, que prevê que a transação será negativa para os acionistas do Carrefour no curto prazo. "Isso lembra que é preciso investir tanto quanto vender negócios." O Carrefour decidiu concentrar suas operações na Europa, América Latina e China, depois de recuar em mercados considerados com pouco potencial. Em agosto, o CEO Georges Plassat disse que a rede "deveria considerar nossos prédios como uma atividade, como um negócio". "Os imóveis são absolutamente essenciais para o varejo, desde que você os use no próprio negócio. É preciso investir para conseguir a lucratividade adequada", disse ele em 29 de agosto. O Carrefour retomou e depois engavetou um plano de cisão de seus ativos imobiliários em 2011, em meio à oposição de acionistas e sindicatos. O plano era listar em bolsa 25% de seus negócios imobiliários na Europa. (Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 08/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 08/11/2013))

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Rebanho bovino brasileiro é o segundo maior do mundo

Maior rebanho do País e um dos principais itens na pauta de exportações, o número de cabeças de gado teve queda de 0,7% em 2012, na comparação com 2011. A informação consta na pesquisa de Produção Pec...((Portal Boi Pesado/SC – 07/11/2013))


Maior rebanho do País e um dos principais itens na pauta de exportações, o número de cabeças de gado teve queda de 0,7% em 2012, na comparação com 2011. A informação consta na pesquisa de Produção Pecuária Municipal (PPM), do IBGE. Estimado em mais de 211 milhões de cabeças de gado, o rebanho é o segundo maior do mundo segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Em primeiro, aparece a Índia. No total, foram abatidos 31,118 milhões de cabeças de gado, o equivalente a uma produção de 7,351 milhões de toneladas de carne. O número representa uma taxa de abate inspecionado de apenas 14,7% do volume total do rebanho. Entre as regiões, apenas a Norte não registrou queda na produção, com alta de 1,3%. A prolongada seca afetou fortemente as produções de leite e carne bovina no Nordeste, que teve a pior produção em cinco anos. Em toda a região, o rebanho na região caiu 4,5% em relação a 2011 e a produção de leite 14,8%. Pernambuco (-24,2%) e Paraíba (-28,6%) tiveram as quedas mais expressivas. Nas demais regiões, o avanço de outras lavouras, como a cana-de-açúcar, em São Paulo, e a soja, Rio Grande do Sul, provocou a redução. Mato Grosso lidera a produção nacional com 13,6% de participação, seguido de Minas, com 11,3% e Goiás, com 10,4%. (Portal Boi Pesado/SC – 07/11/2013)((Portal Boi Pesado/SC – 07/11/2013))

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Novas fábricas de vacinas

Hoje é um dia que entra para a história da Biogénesis-Bagó. Foram com essas palavras que o diretor-geral da companhia para o Brasil (Curitiba/PR), Raul Moura Júnior, deu início à coletiva de imprensa,...((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 26/27))


Hoje é um dia que entra para a história da Biogénesis-Bagó. Foram com essas palavras que o diretor-geral da companhia para o Brasil (Curitiba/PR), Raul Moura Júnior, deu início à coletiva de imprensa, realizada em 14 de outubro, no Hotel Caesar Business, na capital paulista (SP). Na ocasião, a empresa anunciava a construção de uma planta industrial de vacinas contra Febre Aftosa na China e a conclusão da primeira unidade fabril no Brasil. “Ao longo dos últimos anos os investimentos da companhia ficaram concentrados em outras áreas, como por exemplo, em capacitação profissional, mas chegou o momento de expandirmos essa empresa latino-americana com característica eminentemente regional, para uma atuação global”, acrescentou Moura Júnior. Por meio da joint-venture com a Hile Biotechnology empresa de vacinas para aves e suínos a Biogénesis-Bagó chegará ao mercado chinês com vacinas contra Febre Aftosa, formando assim a Jinhai Biotechnology Co. Ltda. De acordo com o gerente Técnico da companhia, Marcio Lustoza, o projeto é fruto de toda a base técnica conquistada pela América do Sul por meio do controle e erradicação da doença, a exemplo da contribuição do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa); do desenvolvimento das primeiras vacinas oleosas; da criação do primeiro banco regional de antígenos; da obtenção da licença para importação e comercialização da vacina no Brasil; da conquista da licença e venda da Bioaftogen para emergênciasno Canadá e Estados Unidos, em que a Biogénesis-Bagó foi a primeira a obter essas licenças; e do abastecimento conforme as necessidades da região, somando dois bilhões de doses aplicadas. “Devido a essa prospecção a companhia se tornará a principal fornecedora de vacina contra Febre Aftosa em âmbito global”, destaca Lustoza com exclusividade à reportagem feed&food. O VENTO AQUI É UM TUFÃO LÁ. Ele completa enfatizando que o mercado chinês atualmente aplica 1,8 bilhão de doses em suínos, ovinos, caprinos, bovinos e búfalos. “A China tem 1 bilhão de suínos, 600 milhões de ovinos/caprinos e 200 milhões de bovinos/búfalos”, informa. O investimento de US$ 60 milhões injetados pela empresa latino-americana terá capacidade inicial para 400 milhões de doses/ano com conclusão prevista para 24 meses, da construção até a aprovação pela autoridade regulatória chinesa. “Este ano terminamos a engenharia de precisão, em 2014 trabalharemos na construção e em 2015 iniciaremos o processo de transferência tecnológica, para assim iniciarmos o desenvolvimento das vacinas específicas para aquele mercado”, detalha Lustoza. A unidade será implantada na Província de Shaanxi, em Yangling, a 75 km da capital Xi’na. Com 150 mil habitantes e sede da Northwest Agriculture and Foresty University, o gerente acredita que a localização contribuirá para os negócios, uma vez que a universidade se dedica no desenvolvimento de alta tecnologia para pecuária e agricultura. DE IMPORTADOR/DISTRIBUIDOR A FABRICANTE. Agora, no Brasil, a Biogénesis-Bagó conta com a unidade própria de produção, localizada em Araçoiaba da Serra, Região de Sorocaba (SP). “Com isso traremos soluções customizadas para o pecuarista brasileiro, de acordo com as necessidades específicas dos nossos clientes”, frisa o gerente de Marketing, Luciano Stresser Lobo. Ele explica que a unidade já esta pronta, operando com projetos piloto, e serão desenvolvidos nesta primeira fase somente antiparasitários, que estarão disponíveis para comercialização no início de 2014. “Outros produtos deverão ser fabricados aqui, pois a ideia é expandir a nossa atuação no mercado brasileiro”, revela Lobo e Moura Júnior completa: “A partir do ano que vem lançaremos novos produtos e também entraremos em novos segmentos”, encerra. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 26/27)((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 26/27))

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Você acha que é simples comprar?

Nunca foi fácil gerir estratégias na cadeia de suprimentos dentro da indústria de produção de proteína animal. Um trabalho árduo, perene e que requer reciclagem diária de informação e conhecimento em ...((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 28/30))


Nunca foi fácil gerir estratégias na cadeia de suprimentos dentro da indústria de produção de proteína animal. Um trabalho árduo, perene e que requer reciclagem diária de informação e conhecimento em razão da volatilidade do mercado. Pensando nisso, a Nutrition for Tomorrow Alliance (Campinas/SP) promoveu a sétima edição do workshop que traz estas discussões para o eixo dos debates com palestrantes que puderam acrescer, orientar e somar nas tomadas de decisões dos conviados NFT. Realizado em 23 e 24 de outubro, no Mabu Hotel Resort em Foz de Iguaçu (PR), nomes como Marcos Jank (diretor global de Assuntos Regulatórios da BRF, São Paulo/SP), Alexandre Mendonça de Barros (engenheiro agrônomo, doutor em economia aplicada e membro da MB Agro, São Paulo/SP), Sérgio Vale (economista chefe da MB Associados, São Paulo/SP), Salete Lemos (jornalista econômica) e Alessandro Belucio (gerente de Ingredientes e Aditivos da Latam - Cargill Nutrição Animal, Campinas/SP), apontaram tendências e trilharam por vias políticas e econômicas do Brasil para uma visão 360° do agronegócio. As máximas do primeiro dia concentraram no crescimento populacional, no aumento de consumo de alimento e nas tendências do mercado de commodities. “Se o consumo dobrar e a população mundial multiplicar uma vez e meia, o agronegócio terá que produzir/gerar um volume de alimento comparado aos últimos oito mil anos”, intervêm Jank. Ele salientou que a produção de alimentos mundiais está amparada não só com o aumento da população mundial, mas há outros limitadores como a migração de pessoas das áreas urbanas para as cidades, a competição pelo uso da terra, as mudanças dos hábitos alimentares, entre outros. E, dentre as proteínas que sofrem frente a estes novos panoramas de ordem global, está a pecuária de corte. “Mesmo com a melhora do desempenho a atividade corre riscos caso não evolua”, lembra Jank. Aliado a isso, o diretor reforça a perda de competitividade dos segmentos aves e suínos. “Com o fenômeno China que importou sobremaneira no ano passado e anterior e a sua diminuição deautossuficiência vemos a cada ano o País se torna ainda mais refém de uma lógica que opta pela exportação de matéria-prima do que pelo valor agregado”, insere, ou seja, na avaliação do especialista, o mercado é uma esteira rolante e só a produtividade colocará o agronegócio em um patamar de competitividade. “Produtividade é um fator importante para que o Brasil ingresse às novas tecnologias, mas para isso, além da receita, é necessário parcerias por meio do cooperativismo e ou integrações, basta olhar a aviculturae comparar com a pecuária de corte”, acrescenta. Mendonça de Barros informa que a pressão dos custos, em função das quebras de safras do passado, afeta até hoje, o mercado de proteína animal. Contudo, a migração só ocorrerá se houver demanda. Mas é taxativo ao desenhar o atual cenário do agronegócio nacional. Temas como perda de competitividade, logística, morosidade para aprovação de uma nova tecnologia para ser empregada no campo se espera algo em torno de sete anos no Brasil, e burocracia são alguns fatores pautados pelo especialista. “Os problemas de logística da super safra de milho deste ano será visto para a de soja para a próxima safra, um volume aproximando de 88,06 milhões de toneladas”, define. Quem valida a opinião é o economista Sérgio Vale. Para ele os mercados emergentes crescerão e os em desenvolvimentos permanecerão estagnados. Sobre o Brasil, ele é enfático. “90% do período do crescimento Dilma depende do consumo e isso é mortal para o desenvolvimento futuro”. Lemos insere que a Carga Tributária e a Dívida Pública crescem mais que o PIB, 40% e 57% respectivamente, este ano, o que para ela significa que a empresa ‘o Brasil’ não vai bem. “Não crescemos, mas os créditos estão aí”. O que para Barros significa pagar uma Suíça com toda estrutura brasileira. Vale é enfático ao afirmar que o agronegócio vem permitindo ao País desconcentrar o PIB Rio/São Paulo. Portanto, para ele, é necessário olhar com bons olhos para o setor. Diante deste cenário, a avaliação de Barros não é nada positiva caso não haja mudanças: “Estamos construindo um Brasil inviável” e se “a regra do jogo sempre muda, será necessário uma máquina pública mais eficiente”. Este pool de informações serviram para a deixa de Belucio, pois para saber comprar é necessário gerenciar riscos, mitigá-los, dar agilidade às compras, utilizar mecanismos de proteção, avaliar os custos e benefícios, aumentar o controle físico sobre a oferta, integrar a cadeia de valor, melhorar o poder de negociação e criar parcerias horizontais são alguns caminhos para mitigar os riscos tratados pelos especialistas supracitados. Celso Melo, presidente da Nutron, empresa participante da NFT Alliance, informaque este tipo de encontro é valoroso, pois permite o compartilhamento de informações, além de propor network entre os participantes, que nesta edição chegou a 250 profissionais presentes. O diretor comercial da Nutron, Cidinei Miotto, também é taxativo. “A avaliação foi acima da expectativa e com objetivo comprido, auxiliar gestores do setor de compra e suprimento na formatação da estratégia e na tomada de decisão em um momento importante em um período que diversas empresas estão formatando os budgets para 2014”. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 28/30)((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 28/30))

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CNA: Aquecimento global não reduz produção agropecuária

A produção do setor agropecuário brasileiro vai continuar subindo, independentemente de a temperatura global aumentar ou diminuir. Essa previsão foi apresentada pelo assessor técnico da Confederação d...((Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013))


A produção do setor agropecuário brasileiro vai continuar subindo, independentemente de a temperatura global aumentar ou diminuir. Essa previsão foi apresentada pelo assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nelson Ananias Filho, em audiência promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (5). Segundo o relatório, a temperatura média subirá entre 3 e 6 graus centígrados até o ano de 2100. Esse aumento terá impacto no regime de chuvas no Brasil: na Região Sul e na Mata Atlântica do Sudeste, pode haver aumento de até 30% nas precipitações; enquanto em parte da Amazônia e na Caatinga o cenário deve ser de seca, com redução de até 40% das chuvas. Divergência Na audiência, o professor do Centro de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion, criticou o relatório elaborado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e se contrapôs à conclusão da maioria dos cientistas. Molion afirmou que, nos próximos 20 anos, a temperatura vai diminuir no mundo. Segundo ele, o nível de atividade do Sol é cíclico, e o astro estaria entrando em sua fase de menor atividade, emitindo menos calor. Além disso, de acordo com o professor, a temperatura dos oceanos, principalmente o Pacífico, vem diminuindo, o que também teria uma influência na redução da temperatura mundial. Adaptação A divergência não afetou a posição apresentada pelo assessor da CNA Nelson Ananias Filho sobre as mudanças climáticas. "Nós trouxemos a visão da agricultura de que nós podemos, em qualquer uma dessas possibilidades, nos adaptar e produzir cada vez mais", afirmou. O pesquisador Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), participou da elaboração do 1º Relatório de Avaliação Nacional sobre Mudanças Climáticas. Ele reafirmou que as previsões apontam que, em todo o Brasil, deve haver aumento de temperatura. Antônio Araujo/Câmara dos Deputados Audiência pública sobre os resultados do primeiro relatório de avaliação elaborado pelo ‘Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC)•; e os cenários projetados sobre as mudanças climáticas no Brasil conforme as conclusões constantes do 1º Relatório de Avaliação Nacional sobre Mudanças Climáticas, produzido pelo ‘Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas•. Docente do Centro de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas, Luis Carlos Mollion. Assad citou outro efeito das mudanças climáticas no País: o aumento na frequência dos chamados "fenômenos extremos". "Fenômenos que, anteriormente, o pessoal dizia que era normal, continuam acontecendo, mas com muito mais frequência: vários dias do ano com temperaturas muito elevadas, vários dias do ano com chuvas muito intensas, vários dias do ano com temperaturas muito baixas. Essas coisas vão provocando impactos muito fortes, principalmente na agricultura brasileira e nas populações mais pobres", disse. De acordo com o pesquisador da Embrapa, em um primeiro momento, seria prejudicada a produção de soja, milho, café e trigo. Por outro lado, o aumento da temperatura beneficiaria as pastagens e a produção de cana-de-açúcar. Eduardo Assad destacou que uma das formas de minimizar os impactos das mudanças climáticas na agricultura é, por exemplo, usar plantas adaptadas. Ele disse que alguns tipos de milho usados no Nordeste, que suportam altas temperaturas e incertezas hídricas, poderiam ser testados no Sul do País. Segundo ele, esses milhos adaptados para o Nordeste não produzem tanto quanto as espécies do Sul, mas poderiam ser uma alternativa para os agricultores da região. Chuvas intensas O pesquisador também afirmou que a chuvas tendem a ficar mais intensas. Isso exigirá que os agricultores voltem a plantar em terraços, sistema que utiliza o declive do terreno para formar plataformas de vários níveis numa lavoura, diminuindo o impacto das enxurradas. O deputado Bohn Gass (PT-RS), que pediu a realização do debate, manifestou preocupação com as consequências do aquecimento global na agricultura. Ele destacou que é necessário levar a todos os produtores as tecnologias que permitam a adaptação da produção às mudanças climáticas. (Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013)((Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013))

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Mapa autoriza zona tampão a vacinar os animais de até 24 meses

A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins – Adapec recebeu autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para alterar o calendário de vacinação contra febre aftosa nos municíp...((Portal Boi a Pasto/SP – 07/11/2013))


A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins – Adapec recebeu autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para alterar o calendário de vacinação contra febre aftosa nos municípios da extinta zona tampão. Com esta decisão, os produtores rurais dos municípios de Barra do Ouro, Goiatins, Campos Lindos, Recursolândia, São Felix do Tocantins, Lizarda e Mateiros deverão vacinar já nesta segunda etapa da campanha contra aftosa, somente os bovídeos de até 24 meses declarados em maio. Esta solicitação foi feita em outubro, pelo presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente que esteve pessoalmente em Brasília para oficializar o pedido junto ao Ministério da Agricultura por entender que, após a publicação da Instrução Normativa nº 33 que ampliou a zona livre aftosa com vacinação para sete estados da região nordeste, incluindo àqueles que fazem fronteiras com o Tocantins, não haveria mais a necessidade de vacinar todo o rebanho nesta segunda etapa. “Com esta decisão do Ministério da Agricultura, o Tocantins obtém mais uma conquista importante para o seu status sanitário, e este reconhecimento é fruto do trabalho sério, que o governo do Estado, por meio da Adapec e da Secretaria da Agricultura vem desenvolvendo para o fortalecimento da pecuária tocantinense,” disse Marcelo Aguiar. No parecer, o Ministério da Agricultura destacou que esta região sempre apresentou elevados índices de cobertura vacinal, sendo beneficiada sanitariamente pelo status de zona livre da aftosa com vacinação, concedido aos estados vizinhos. “Considerando-se as condições epidemiológicas atuais da região, o histórico favorável de vacinação contra febre aftosa, a pertinência e oportunidade de implantação da nova estratégia de vacinação pleiteada, somos favoráveis à aprovação do pleito, com sua implantação imediata,” conclui o relatório. De acordo com o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires, a mudança na estratégia de vacinação nesta região, além de unificar as etapas de vacinação em todo o Estado, trará benefícios econômicos para os produtores rurais destes municípios. Dados Segundo dados da última etapa de vacinação contra aftosa, o rebanho de bovídeos desta região soma um total de 143.401 animais. http://boiapasto.com.br/2013/11/mapa-autoriza-zona-tampao-a-vacinar-os-animais-de-ate-24-meses/ (Portal Boi a Pasto/SP – 07/11/2013)((Portal Boi a Pasto/SP – 07/11/2013))

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Fitossanidade

O Ministério da Agricultura autorizou temporariamente a importação de agrotóxicos que tenham como ingrediente ativo o benzoato de emamectina, que combate a lagarta helicoverpa. (Jornal Valor Econômico...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 08/11/2013))


O Ministério da Agricultura autorizou temporariamente a importação de agrotóxicos que tenham como ingrediente ativo o benzoato de emamectina, que combate a lagarta helicoverpa. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 08/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 08/11/2013))

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Embaixador do Japão estreita relações comerciais com SC

O embaixador do Japão, Akira Miwa e o cônsul-geral do Japão para a região Sul do Brasil, Yoshio Uchiyamavisitou visitaram o estado de Santa Catarina nesta terça-feira (5), com o objetivo de estreitar ...((Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013))


O embaixador do Japão, Akira Miwa e o cônsul-geral do Japão para a região Sul do Brasil, Yoshio Uchiyamavisitou visitaram o estado de Santa Catarina nesta terça-feira (5), com o objetivo de estreitar as relações comerciais entre os dois mercados, principalmente na exportação da carne suína catarinense. “Foi muito importante essa negociação e nos ajudou muito. A presença do mercado japonês em Santa Catarina criou uma estabilidade com os outros mercados e os produtores trabalham com mais perspectiva”, enfatizou Colombo. A primeira carga, com 21 toneladas de carne suína in-natura, saiu do Porto de Navegantes em julho de 2013 chegando ao destino em agosto. Os japoneses só importavam carne suína quando todo o país de origem possuísse o status de área livre de aftosa sem vacinação. Após negociações e missões para aquele país, foi aberta uma exceção para Santa Catarina pela qualidade do trabalho sanitário. “No primeiro momento vamos exportar em um pequeno volume, mas a tendência é aumentar sensivelmente a comercialização”, destacou João Rodrigues. Santa Catarina é o maior produtor nacional de carne suína, respondendo por um quarto do total produzido no país. Da média de 800 mil toneladas produzidas por ano no Estado, o mercado internacional consome cerca de 200 mil toneladas. O Japão é o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano. A expectativa do governo do Estado é de que, em uma primeira etapa, Santa Catarina responda por 10% desse mercado, ou seja, cerca de 120 mil toneladas. O montante representaria um ganho da ordem de 60% nos embarques de carne suína catarinense para o exterior. O secretário explicou ainda que o Japão consome 90% de carne de frango brasileira e que aproximadamente 50% do produto é de Santa Catarina, ou seja, o Estado é o maior exportador de frango para o Japão. “É nessa expectativa que acreditamos alcançar os mesmo números na exportação da carne suína de um mercado sólido que não discute preço e sim qualidade que SC tem muito para oferecer”, concluiu. O embaixador pretende visitar alguns municípios da Serra Catarinense, a exemplo de Frei Rogério, onde há uma colônia japonesa. (Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013)((Portal Rural Centro/MS – 07/11/2013))

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olsa registra crescimento de contratos do agronegócio em outubro

A BM&FBovespa registrou alta de 42,3% no volume de contratos futuros negociados no segmento agropecuário em outubro, de acordo com balanço divulgado nesta semana. Foram 236,033 mil contratos no mês pa...((Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013))


A BM&FBovespa registrou alta de 42,3% no volume de contratos futuros negociados no segmento agropecuário em outubro, de acordo com balanço divulgado nesta semana. Foram 236,033 mil contratos no mês passado. Em outubro de 2012, foram 165,866 mil. A totalização inclui contratos de soja, milho, café, boi gordo, açúcar cristal, etanol anidro e hidratado e petróleo WTI, em parceria com o CME Group, sócio da bolsa brasileira e proprietário da Bolsa de Chicago. O principal destaque positivo foi o mercado de boi gordo, com crescimento de 58,3% de contratos negociados na comparação mensal. O volume de papéis passou de 87,543 mil em outubro de 2012 para 138,598 mil em outubro deste ano. Outro desempenho positivo foi o milho, que teve alta de 41,9% no número de contratos na mesma comparação. As negociações passaram de 54,318 mil para 77,065 mil papéis. Já os contratos de soja e café arábica registraram baixas de 34,8% e 34,4% respectivamente. Na oleaginosa, as negociações caíram de 2,650 mil para 1.727 mil contratos. No café, de 18,613 mil para 12,211 mil papéis. No segmento de bioenergia, açúcar cristal e etanol anidro não registraram negociações no mês passado. Os contratos de etanol hidratado cresceram 16,2% na comparação entre outubro deste ano e o mesmo mês no ano passado. O volume negociado passou de 2,742 mil para 3,187 mil contratos. Acumulado do ano Entre janeiro e outubro deste ano, a BM&FBovespa registrou um crescimento de 2,9% no volume de contratos futuros do segmento agropecuário em comparação com o mesmo período no ano passado. O número passou de 1,592 milhão para 1,638 milhão de papeis. Entre os principais produtos, o destaque positivo também foi o mercado de boi gordo nesta comparação, com crescimento de 15,8% no volume de contratos negociados nos primeiros dez meses do ano. De 651,269 mil entre janeiro e outubro de 2012 para 754,111 mil papéis. Em seguida, aparecem os contratos de soja com crescimento de 12,4%, embora com o menor volume negociado em números absolutos. O volume passou de 49,559 mil para 55,712 mil contratos. Milho teve alta de 3,5% nas negociações, que passaram de 609,895 mil para 631,263 mil contratos na comparação entre janeiro e outubro deste ano com o mesmo período em 2012. (Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013)((Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013))

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Cepea projeta receita recorde para a pecuária brasileira em 2013

As exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem crescentes e 2013 deve ser o melhor ano em receita para o setor pecuário nacional. A avaliação foi divulgada nesta quinta-feira (7/11) pelo ...((Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013))


As exportações brasileiras de carne bovina in natura seguem crescentes e 2013 deve ser o melhor ano em receita para o setor pecuário nacional. A avaliação foi divulgada nesta quinta-feira (7/11) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Desde julho, a receita arrecadada com os embarques de carne bovina tem registrado seguidos recordes. O resultado favorável aos exportadores ao longo do ano está atrelado principalmente ao maior volume embarcado, tendo em vista que o preço médio da carne bovina vendida ao mercado internacional não subiu no mesmo período”, avaliam os pesquisadores. No mercado interno, as negociações seguiram lentas na reposição, gado para abate e carne com osso. Ainda assim, entre 30 de outubro e 6 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo com referência no estado de São Paulo, que serve de referência para o contrato na bolsa brasileira, teve pequeno acréscimo de 0,62%, fechando em R$ 108,53 na quarta-feira (6/11). (Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013)((Portal Globo Rural/SP – 07/11/2013))

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Falta mão de obra qualificada para o agronegócio, dizem Embrapa e SNA

O agronegócio brasileiro se tornou um dos mais produtivos do mundo, mas a formação de profissionais não acompanhou a evolução, afirmaram especialistas que participaram nesta quinta-feira (7) do 14º Co...((Portal AviSite/SP – 08/11/2013))


O agronegócio brasileiro se tornou um dos mais produtivos do mundo, mas a formação de profissionais não acompanhou a evolução, afirmaram especialistas que participaram nesta quinta-feira (7) do 14º Congresso Agribusiness, promovido pela Sociedade Nacional da Agricultura (SNA). Para o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, a solução passa pela adequação dos cursos universitários. "A complexidade vai marcar a agricultura no futuro. Teremos uma agricultura cada vez mais integrada, com sistemas como lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, exigindo mais cuidado com questões como o meio ambiente. Vamos precisar de pessoas cada vez mais capacitadas e com uma visão ampla do processo. É preciso trabalhar com as universidades para que ajustem seus currículos e sejam adequados à realidade que vivemos e aos novos desafios que estão vindo". Para Lopes, no entanto, o país tem uma posição privilegiada: "Temos mais de 70 universidades agrárias e institutos que formam técnicos. Só temos que cada vez mais modelar a formação para que tenhamos oferta de profissionais que atendam a um agronegócio tão complexo e tão diverso como é o brasileiro". O presidente da SNA, Antonio Alvarenga, concordou que a adequação de currículos é um ponto de partida, mas argumentou que é preciso também convencer os jovens de que o campo pode ser promissor. "Nossas instituições de ensino formam profissionais para os centros urbanos. É preciso desenvolver nos alunos, nos universitários, uma consciência de que o setor rural tem mercado, bons salários e grandes oportunidades, e que ele não precisa ficar apenas nos centros urbanos para ser um profissional de sucesso". Alvarenga destacou a necessidade de profissionais de gestão, como economistas agrícolas. "Hoje o produtor precisa acompanhar o mercado de commodities, a cotação do dólar, os mercados internacionais e conhecer logística. Tem que gerir bem a produção, ganhar produtividade, conhecer técnicas modernas. É um profissional que está sendo muito demandado e que não existe", diz o presidente. Ele recomenda especialização a quem esteja interessado nesse mercado, com bons cursos universitários e cursos de qualificação em órgãos como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sebrae. O principal tema do congresso foi a segurança alimentar global e nacional, e o representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Alan Bojanic, afirmou que em um cenário em que a produção de alimentos precisará crescer 20% até 2020, o Brasil poderia contribuir com até 40% dessa expansão. "Países árabes, do Sul da Ásia e da África não têm possibilidade de aumentar a produção, e a principal fonte, a mais fácil, é a que vai vir do Brasil. Para isso são necessários acordos comerciais para fazer disso uma realidade. Os Estados Unidos e a Ucrânia também são grandes produtores, mas a cota para o Brasil pode chegar a 40%. Estamos falando de daqui a seis anos". De acordo com a FAO, será preciso aumentar a produção mundial de grãos em 1 bilhão de toneladas até 2050, em um quadro em que as mudanças climáticas e catástrofes naturais podem causar perdas de até 30% da produção. Atualmente, quase 900 milhões de pessoas sofrem com insegurança alimentar no mundo, e, por outro lado, 2 bilhões têm obesidade ou sobrepeso, o que também exige do setor alimentos mais saudáveis para prevenir doenças e gastos com saúde. (Portal AviSite/SP – 08/11/2013)((Portal AviSite/SP – 08/11/2013))

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Ygarapés estreia leilão só com animais da grife

A Fazenda Yagarapés promove leilão em parceria com a Fazenda Taboquinha há mais de dez anos em Governador Valadares, MG. Nesta segunda-feira, 4 de novembro, José Transfiguração Figueiredo esteve à fre...((Portal DBO – 08/11/2013))


A Fazenda Yagarapés promove leilão em parceria com a Fazenda Taboquinha há mais de dez anos em Governador Valadares, MG. Nesta segunda-feira, 4 de novembro, José Transfiguração Figueiredo esteve à frente do 1º Virtual Guzerá Leiteiro Ygarapés, remate transmitido pelo Terraviva e que desta vez não contou com a participação de convidados. De acordo com Marcus Eduardo Figueiredo, filho do selecionador, a parceria com a Taboquinha será mantida, assim como o leilão exclusivo só de animais da grife. "Esses dois leilões já estão agendados para o ano que vem. O tradicional será em julho e o "novo" em novembro". Os 55 exemplares ofertados atingiram média de R$ 7.876, preço 25% acima da média nacional. Segundo o Banco de Dados DBO, mais de 800 animais da raça já foram vendidos neste ano pelo preço médio de R$ 5.792. A cotação só não foi válida para Brauna FIV JF, fêmea de seis anos, com lactação a pasto de 3.834Kg, parida de Ócio FIV JF. A negociação do lote foi fechada em R$ 30 mil pela Agropecuária São Francisco do Baguassu, que após a aquisição se tornou a maior investidora do remate com R$ 79.500 em compras. No geral, fêmeas renderam R$ 5.735 e machos foram cotados a R$ 9.600. Além deles, o promotor também apresentou duas prenhezes a R$ 12.150 cada. O rendimento do primeira edição ficou em R$ 433.200. José Transfiguração Figueiredo iniciou sua criação de Guzerá comprando vacas de produtores do município mineiro de Curvelo e de outras cidades vizinhas. Atualmente dispõe de mais de mil cabeças, em duas fazendas próprias. A principal fazenda da família, a Ygarapés, está sediada em Jampruca, MG. As vendas ocorreram somente pelo canal e tiveram a organização da Programa, com trabalhos de Guillermo Sanchez. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 08/11/2013)((Portal DBO – 08/11/2013))

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Inscrições para a 72ª Exposição de Animais terminam nesta sexta

Os criadores interessados em participar da 72° Exposição Nordestina de Animais e Produtos e Derivados têm até esta sexta-feira (7) para se inscrever. O evento acontece entre os dias 17 e 24 de novembr...((Portal G1/RJ – 07/11/2013))


Os criadores interessados em participar da 72° Exposição Nordestina de Animais e Produtos e Derivados têm até esta sexta-feira (7) para se inscrever. O evento acontece entre os dias 17 e 24 de novembro, no Parque de Exposições do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, com expectativa de receber mais de 300 mil visitantes. Para participar do evento, os animais devem estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA), estar vacinados ontra febre aftosa e com atestados negativos para brucelose e tuberculose para os bovinos e bubalinos, além de exames negativos de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e Mormo para os equídeos. As inscrições para cada bovino custam R$ 80 para os sócios e R$ 150 para não-sócios, sendo que a participação no ranking de raças Nelore e Guzerá tem um acréscimo de R$ 15 e R$ 10 por cabebeça, respectivamente. Para os equinos, a inscrição custa R$ 150 (sócio) e R$ 180,00 (não sócio), enquanto os para ovinos e caprinos os preços são R$ 180 (sócio) e R$ 300 (não sócio). A exposição deve reunir mais de cinco mil animais. As inscrições podem ser feitas na sede da Sociedade Nordestina do Criadores, localizada na Avenida Caxangá, número 2200, bairro do Cordeiro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3227-1774. (Portal G1/RJ – 07/11/2013)((Portal G1/RJ – 07/11/2013))

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Novidade no mercado de marcadores

VERSÃO 2.0 de marcadores de DNA Clarifide Nelore, novo produto da Zoetis (São Paulo/SP), já está disponível. Desenvolvidos especificamente para a raça, eles proporcionam predições genômicas para 22 ca...((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 12))


VERSÃO 2.0 de marcadores de DNA Clarifide Nelore, novo produto da Zoetis (São Paulo/SP), já está disponível. Desenvolvidos especificamente para a raça, eles proporcionam predições genômicas para 22 características relacionadas à reprodução, desempenho, carcaça e avaliações morfológicas. Além de apresentar dois novos índices econômicos de seleção: maternal para seleção de fêmease terminal para machos. O marcador é capaz de avaliar características como: peso e habilidade materna a desmama, período de gestação, altura, estrutura a desmama e ao sobreano, precocidade e musculosidade. “Os resultados da nova versão ajudam os criadores a tomarem as melhores decisões de seleção,acasalamento e descarte, agregando valor aos animais”, afirma a gerente de Serviços Técnicos de Genética Brasil da Zoetis, Priscila Barros Lorenzo. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 12)((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 12))

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O Boi do nordeste

São muitos os predicados conquistados pelo o Estado de Rondônia nas últimas décadas. Da extração da borracha dos seringais, passando pelo cultivo da castanha do pará até a produção de proteínas animai...((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 78/80))


São muitos os predicados conquistados pelo o Estado de Rondônia nas últimas décadas. Da extração da borracha dos seringais, passando pelo cultivo da castanha do pará até a produção de proteínas animais e vegetais em alta escala dos dias atuais. Assim como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, outro rico Estado brasileiro construído sob as planícies do agronegócio. Em 1943 quando foi criado o Território Federal do Guaporé até se tornar o Território Federal de Rondônia (1956), em homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865 – 1958), das descobertas de jazidas de cassiterita, conquistando a abertura de rodovias e o povoamento dos dias atuais e os destacados números atingidos em função da pluralidade produtiva, Rondônia, definitivamente, se integrou ao seleto grupo de Estados com vocação agropecuária e sediou o evento disseminador de conhecimento da pecuária de corte moderna do Brasil, o Circuito Feicorte NFT, realizado no Parque de Exposições Hermínio Victorelli nos dias 3 e 4 de outubro de 2013. Durante o encontro, que chancelou mais uma etapa com a sensação de dever cumprido, a equipe de reportagem da revista feed&food fez contato com pessoas que iniciaram a exploração da atividade e que se regozijam dos números alcançados, entre elas, o produtor rural, médico veterinário eum dos fundadores da Associação Rural de Rondônia (ARR, Ji-Paraná/RO), araçatubense de origem, Alaor José de Carvalho. Para ele, presente no Estado desde 1978, a pecuária nasceu pouco a pouco, fêmeas trazidas em caminhão para subsistência de famílias brasileiras que migravam para o novo Estado. “Viemos para cá acreditando na economia e no futuro”, valida. Uma época em que a produção agrícola estava fundamentada no café e na lavoura branca. “Apesar da simplicidade das pessoas que migravam para cá, quase todos andavam de chinelo de dedo, mas tinham dinheiro no bolso”, acrescenta. Precursor da disseminação de genética atestada no Estado, Carvalho conta que foi de suas mãos, em 1980, o primeiro lote de vacada anelorada a receber cruzamento industrial. Prova da visão de futuro dos produtores rondonienses. “Espalhamos a inseminação artificial do Cone Sul até Rio Branco (AC). Chegamos a inseminar 50 mil vacas em um determinado ano, recorda com satisfação, além de salientar que em 1986 foi a vez da entrada do registro do Zebu no Estado. “Juntocom a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG) fizemos o primeiroregistro de um criador de Rondônia. Um trabalho que permaneci durante 12 anos”. Atualmente, os volumes produtivos corroboram a visão de futuro da Região. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE, Brasília/DF) de 2008, Rondônia detêm um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 17,9 bilhões, sendo o terceiro maior da Região Norte, sendo a agropecuária responsável por 23% deste valor, fruto da competência dos produtores locais e de umamáquina pública facilitadora. Debulhando os números, a agricultura, a silvicultura e a exploração florestal representam 9,5%, já a pecuária e a pesca contribuem com 13,5% do total. (Acompanhe ao lado o raio X produtivo do Estado) Na pecuária bovina, por exemplo, Rondônia conta com 12 milhões de cabeças, sendo 8,6 milhões de gado de corte, 3,4 milhões de gado leiteiro e 5,8 mil bubalinos, colocando o Estado na sétima posição do ranking nacional, segundo dados do IBGE de 2010.Da saída da porteira à entrada na indústria de transformação, em 2011, foram produzidas 433,6 mil toneladas de carnes, um abate médio de 7.888 animais/dia considerando 240 dias no ano representando 32,3% do abate da produção da Região Norte e 6,4% da nacional. Vale lembrar que, atualmente, o mercado interno é o principal destino, representando 90,50% do comércio; já o mercado externo representa 9,50% segundo dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron, Porto Velho/RO). E sobre este último, de acordo com o secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES, Porto Velho/RO), Adilson Júlio Pereira, inclui que o Estado, em setembro, exportou diretamente de Rondônia para Israel. “Conseguimos fazer a primeira remessa direta. Anteriormente saia das plantas locais para São Paulo, agora as coisas mudaram. As carnes passaram a ser desossadas no Estado e com isso geramos mais empregos e renda. Vale lembrar que Rondônia conta com 26 frigoríficos, 56 laticínios e quatro curtumes segundo levantamento de 2012 da Superintendência Federal de Agricultura (SFA, Brasília/DF) e o Idaron. É importante destacar que a agência mantém um efetivo trabalho de vigilância sanitária conforme destacamos na edição 34 dezembro 2009/janeiro 2010. Além de iniciar exportação direta, Rondônia recentemente foi contemplada com uma nova rota para escoamento de produtos, a Via do Pacífico, cuja estrada liga o Estado ao Porto de Ilo no Peru, mas que ainda está em vias de acertos burocráticos. Um caminho que conta com um mercado de 140,6 milhões de habitantes e um PIB aproximado de US$ 900 bilhões. Alternativa é também o Porto de Itacoatiara (AM) que contará com possíveis investimentos junto ao Rio Madeira para que se torne navegável o ano todo. Outras informações sobre escoamento do Estado de Rondônia acesse www.feedfood.com.br ou o QR Code e acompanhe uma reportagem exclusiva. É importante destacar que toda esta ascensão é mantida, em sua maioria, porpequenos produtores conforme explica Carvalho. “85% da pecuária é de pequenos produtores, por isso, cada vez mais, precisamos de muita assistência técnica para que a pecuária do Estado possa crescer verticalmente. Esta é uma carência noEstado”, declara. De acordo com o palestrante desta edição do evento, Moacyr Seródio, “a pecuáriaestá subindo, vai para o Norte e de nada adianta tecnologia se não tiver ninguém para usar. O Circuito Feicorte NFT é isso, o fomento e o uso de tecnologia”. O presidente da Associação Rural de Ji-Paraná, Luiz Carlos Lyra, resume o sucesso da etapa. “A associação fica muito grata por ter proporcionado esse evento aos produtores em nossa casa. Quem veio estava em busca de conhecimento, um público bem interessado. Esperamos que levem esses conhecimentos para suas fazendas”, ressalta. É importante mencionar que Rondônia apadrinhou o encontro e deu sinal verde para a etapa em 2014. Estiveram no evento 978 pessoas de oito estados brasileiros, principalmente Rondônia e Acre, desse total, 75% pecuaristas. Acompanhe também a próxima etapa do Circuito Feicorte NFT em Paragominas na edição 80 da revista feed&food. As edições anteriores estão disponíveis em nosso site www.feedfood.com.br. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 78/80)((Revista Feed & Food/SP – Novembro. 13 – pg 78/80))

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A Nova Boiada do Boi

Nos três mil hectares de terras do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a 15 quilômetros do centro de Campo Grande, a ...((Revista Dinheiro Rural/SP – Novembro. 13 – pg 30/31))


Nos três mil hectares de terras do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a 15 quilômetros do centro de Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, o que mais se vê são capins plantados para o gado. São mais de 200 experimentos visando à melhoria de uma pecuária que ocupa 170 milhões .de hectares de terras no País, com um rebanho estimado em 209 milhões de cabeças. Mas essa imensa área de pasto, equivalente a mais do que o triplo da ocupada pela produção de grãos como soja, milho, feijão e trigo, poderia ser menor e utilizada para outras finalidades, se houvesse forrageiras melhores e mais nutritivas para o gado. "É disso que estamos atrás", diz a agrônoma e pesquisadora do CNPGC Cacilda Borges. Entre os muitos experimentos da Embrapa, destaca-se a cultivar batizada de BRS Paiaguás, uma espécie de braquiária, nome científico dos capins mais plantados no País e xodó da pesquisadora. Em outubro, depois de quase dez anos de pesquisas, as sementes da BRS Paiaguás começaram a ser comercializadas no mercado. O comércio da braquiária está por conta das empresas ligadas à Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageira (Unipasto) de Brasília, que funciona como multiplicadora das sementes melhoradas. A Unipasto reúne 31 empresas brasileiras de produção de sementes, entre elas grupos tradicionais como a Agroquima, de Goiânia, a Gasparim, de Presidente Bernardes e a JC Maschietto, de Penápolis, municípios do interior paulista. O apelo no momento da venda está no fato de a nova cultivar da Embrapa ser desenvolvida para resistir e crescer mesmo nos períodos mais secos do ano, uma novidade nas pesquisas da Embrapa. "A Paiaguás é ideal para quem faz plantio direto e casa muito bem em sistemas de integração lavoura-pecuária, por causa do alto teor de folhas que produz", diz Cacilda. Segundo ela, a Paiaguás foi desenvolvida a partir de um grupo das chamadas braquiárias brizantas, uma das várias braquiárias já presentes no País, como as decumbens e as humidícolas, por exemplo. Atualmente, esse grupo de plantas responde por cerca de 50% das áreas de pastos cultivados. São 55 milhões de hectares, praticamente a mesma quantidade de terras ocupadas pelas lavouras de grãos. Pela importância do capim na alimentação animal, o Brasil hoje é o único País do mundo que investe em pesquisas de forrageiras tropicais e já é o maior produtor global de sementes. As pesquisas nacionais são aproveitadas pela pecuária numa ampla região da América Latina, que vai do México até praticamente o norte da Argentina. "Até o que está entrando na África e na Ásia são cultivares pesquisadas no Brasil", diz Cacilda. "Nem mesmo a Austrália tem realizado pesquisas em busca de novas forrageiras para o gado." Em setembro, a pesquisadora brasileira foi uma das palestrantes do 22º Congresso Internacional de Pastagem, em Sydney, na Austrália, evento que acontece a cada quatro anos e que reuniu cerca de 800 pesquisadores e produtores do mundo inteiro. Para a pesquisadora, pelo volume de informações acumuladas na Embrapa, o Brasil está no início de uma nova era para as forrageiras. "Estudamos durante praticamente 20 anos a parte básica de como trabalhar com as forrageiras e aprendemos o modo como elas se cruzam e onde buscar fontes alternativas de resistência a pragas e doenças", diz. De acordo com Cacilda, atualmente a Embrapa possui um arsenal de plantas domesticadas para fazer programas de melhoramento que podem colocar novas cultivares no mercado cada vez mais rapidamente, para produzir carne e leite em sistemas sustentáveis. "Estamos caminhando para oito anos ou, quem sabe, até menos", diz Cacilda. (Revista Dinheiro Rural/SP – Novembro. 13 – pg 30/31)((Revista Dinheiro Rural/SP – Novembro. 13 – pg 30/31))

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Frigorífico Nossa Senhora da Gruta cria marca própria de cortes Angus

Mais um frigorífico rio-grandense lançou sua marca própria para comercializar cortes de carne Angus fruto de abates certificados pelo Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angu...((Portal Do Agronegócio/MG – 08/11/2013))


Mais um frigorífico rio-grandense lançou sua marca própria para comercializar cortes de carne Angus fruto de abates certificados pelo Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus. Trata-se do Frigorífico Nossa Senhora da Gruta, de Herval (RS). A partir deste mês, a empresa passa a vender em sua loja, em Porto Alegre (RS), os cortes de Angus sob sua marca própria, a Angus da Gruta. O gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros ressalta a importância da parceria, que amplia ainda mais a oferta de carne Angus ao consumidor do Estado. “A criação de marcas levando o nome da raça Angus se tornou uma tendência entre nossos parceiros. É algo extremamente positivo do ponto de visto do marketing da carne pois ajuda o consumidor a associar o nome Angus ao conceito de produto diferenciado, produzido com base em altos padrões de qualidade”, observa. (Portal Do Agronegócio/MG – 08/11/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 08/11/2013))

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Produção com qualidade

Os programas de carne acabaram incentivando os criadores a produzir melhor. Isso contaminou de forma positiva a pecuária brasileira", João Paulo Schneider Silva, diretor de Pecuária da GAP Genética. J...((Portal DBO – 08/11/2013))


Os programas de carne acabaram incentivando os criadores a produzir melhor. Isso contaminou de forma positiva a pecuária brasileira", João Paulo Schneider Silva, diretor de Pecuária da GAP Genética. João Paulo Schneider Silva, o Kaju, diretor de Pecuária da GAP Genética, de Uruguaiana, RS, um dos principais plantéis gaúchos de seleção de Angus, Brangus, Hereford e Braford, que tem à frente Eduardo de Macedo Linhares. (Portal DBO – 08/11/2013)((Portal DBO – 08/11/2013))

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Preços das carnes em ritmo de acomodação

Depois de atingir o maior patamar de preços deste ano em outubro, o boi gordo deverá dar algum alívio para os frigoríficos a partir da segunda quinzena de novembro, reflexo da recomposição da oferta. ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013))


Depois de atingir o maior patamar de preços deste ano em outubro, o boi gordo deverá dar algum alívio para os frigoríficos a partir da segunda quinzena de novembro, reflexo da recomposição da oferta. O cenário tende a ser ainda mais favorável em dezembro, graças ao aquecimento sazonal do consumo por conta das festas de fim de ano. Responsável por 80% dos custos totais de produção dos frigoríficos, o preço do boi começa a sinalizar queda, apesar de a oferta de gado ter continuado restrita no mês passado, conforme observa Lygia Pimentel, analista da consultoria FCStone. Em outubro, o preço médio do boi gordo em São Paulo, principal referência de preços da pecuária brasileira, foi de R$ 111,56 por arroba, 1,9% mais que em setembro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Foi a maior cotação média mensal deste ano. Na primeira semana de novembro, porém, a cotação recuou. A média ficou em R$ 110,40 por arroba, 3,4% abaixo do início de outubro. A queda chama a atenção, já que normalmente na primeira semana de cada mês a pressão "altista" é grande em virtude do pagamento de salários. Conforme Lygia Pimentel, as chuvas atípicas que atingem desde meados de agosto Mato Grosso do Sul e a porção norte de Mato Grosso contribuíram para melhorar a condição das pastagens e, como consequência, a engorda do gado no pasto. Por causa disso, os frigoríficos já devem passar a dispor de uma oferta de boi gordo mais confortável a partir da segunda quinzena deste mês. Nas áreas de carne de frango e suína, ainda há incertezas, de acordo com Camila Ortelan, analista do Cepea. A questão é que, apesar do consumo mais aquecido de fim de ano, os preços das duas carnes já estão em patamares elevados - o frango atingiu cotação recorde em setembro - e o consumidor mostrou em outubro que resistirá a novos reajustes. No atacado, os preços das carnes de frango e suína começaram a cair no mês passado, como reflexo da retração do consumo provocada pelos preços mais altos. Essa desvalorização, porém, ainda não chegou no varejo para beneficiar o consumidor, como ficou claro no IPCA de outubro. Conforme o IBGE informou ontem, as carnes foram as principais responsáveis pela elevação de 1,03% do grupo alimentos no IPCA do período. "O preço do suíno vinha em forte movimento de alta há cerca de três meses porque houve redução de oferta, mas isso durou até a última semana de outubro, quando o atacado não conseguiu absorver novos aumentos de preço", afirma. Após atingir o maior valor do semestre em 18 de outubro, quando a carcaça do suíno no atacado da Grande São Paulo ficou em R$ 6,37 o quilo, as cotações do produto não pararam de cair - 8,4% desde então, para em média, R$ 5,84 o quilo na terça-feira desta semana. Apesar de significativa, essa redução tende a ser estancada, especialmente em dezembro. Mais uma vez, a demanda deverá influenciar os preços da carne. "O cenário é bem incerto. Há argumentos para os dois movimentos. De um lado, o patamar de preços já ficou bem elevado. De outro, não há tanta oferta para sustentar o aumento da demanda", diz. Apesar do horizonte semelhante ao da carne suína, relatos de aumento dos alojamentos de pintos de corte (os animais que serão abatidos após 45 dias de engorda) em setembro são um fator adicional de pressão baixista no mercado de carne de frango. "Além da dificuldade de venda [por conta dos preços elevados], também há a questão da oferta", diz Camila. No fim das contas, a oferta é que pode ditar o ritmo de preços do frango até o fim do ano, num contexto em que o consumidor mostrou seu limite. Desde setembro, quando atingiu cotação recorde, o preço médio do frango resfriado no atacado em São Paulo caiu quase 4%, segundo o Cepea. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013))

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Pressão não funciona e preço da carne sobe

A referência para o boi gordo está estável em São Paulo em R$108,00/@, à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria. A pressão de baixa dos frigoríficos tem ocorrido com menor frequência nos últi...((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))


A referência para o boi gordo está estável em São Paulo em R$108,00/@, à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria. A pressão de baixa dos frigoríficos tem ocorrido com menor frequência nos últimos dias. A oferta limitada de animais terminados e a ligeira melhora da demanda pela carne sustenta o cenário. Em São Paulo, as indústrias operam com escalas de abate, em média, de 3 a 5 dias úteis. As programações mais longas são exceções e estão limitadas às indústrias que possuem volume de boiadas a termo. Houve reajuste positivo em duas praças em Mato Grosso do Sul, Dourados e Campo Grande. A referência em ambas está em R$104,00/@, à vista. Com o início do mês a demanda apresentou melhora e trouxe valorizações no mercado atacadista de carne com osso. As empresas varejistas estão repondo os estoques, fato que pode contribuir para a firmeza dos preços nos próximos dias. O boi casado de animais castrados teve alta e é negociado, atualmente, por R$6,80 o quilo, 0,7% mais do que no início da semana. (Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013)((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))

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MP agora flagra água oxigenada em leite gaúcho

Cinco meses após a operação "Leite Compen$ado", que flagrou um esquema de adulteração de leite com adição de ureia com formol no Rio Grande do Sul, o Ministério Público (MP) do Estado desbaratou ontem...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013))


Cinco meses após a operação "Leite Compen$ado", que flagrou um esquema de adulteração de leite com adição de ureia com formol no Rio Grande do Sul, o Ministério Público (MP) do Estado desbaratou ontem um novo esquema para fraudar o produto, agora na cidade gaúcha de Três de Maio. Assim como ocorreu em maio, a irregularidade era praticada por um transportador que levava a matéria-prima dos produtores para as indústrias. Desta vez, segundo o MP, o transportador Airton Reidel, de 31 anos, chefiava uma quadrilha formada ainda pela esposa e dois sobrinhos dele que comprava leite prestes a vencer por até 50% do valor de mercado. Após a adição de produtos químicos, entre eles água oxigenada (peróxido de hidrogênio), o produto era repassado à indústria. Ainda serão investigadas denúncias do uso de soda cáustica e bicarbonato de sódio na fraude. Reidel chegou a ser preso por posse ilegal de arma, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 2 mil, informou o advogado dele, Juarez Antônio da Silva. De acordo com o advogado, seu cliente nega ser proprietário da arma e também o esquema de adulteração de leite. Os produtos encontrados no galpão da transportadora seriam para a limpeza dos tanques de armazenamento, disse o advogado. O Ministério Público informou, porém, que "a quadrilha adicionava produtos químicos ao leite in natura com a finalidade de mascarar a adição da água e aumentar o volume do produto final para elevar a lucratividade". A água oxigenada era acrescentada para aumentar a durabilidade do leite, pois age como bactericida. No entanto, o produto também elimina as vitaminas A e E e, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal. A fraude foi detectada a partir de informes da Laticínios Bom Gosto, do grupo LBR Lácteos Brasil, e da Comércio de Laticínios Mallmann, que rejeitaram três cargas do transportador no mês passado depois que análises apontaram a presença de água oxigenada. Conforme o MP, a LBR firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) após a operação de maio para reforçar os controles do leite recebido. Em nota, a Lácteos Brasil garantiu que o produto fraudado foi detectado no primeiro dos três pontos de checagem nos estabelecimentos da empresa e "não foi utilizado na fabricação de nenhum produto". O diretor da Laticínios Mallmann, Marcelo Mallmann, também assegurou que a matéria-prima adulterada não foi revendida para as indústrias atendidas pelo posto de resfriamento da empresa em Sede Nova (RS). Segundo ele, o lote fraudado continha 9 mil litros. Segundo o MP, a Receita Estadual do Rio Grande do Sul detectou que no último ano um dos envolvidos no esquema comprou 25 quilos de bicarbonato de sódio, 400 quilos de hidróxido de sódio e 110 quilos de peróxido de hidrogênio. A Promotoria afirma ainda possuir escutas telefônicas em que os acusados dizem claramente que faziam a adição de químicos ao leite, além de notas fiscais de produtos como água oxigenada, soda cáustica e bicarbonato de sódio, bem como laudos técnicos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 08/11/2013))

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Leite longa vida cai no varejo

No varejo, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, houve alta de 0,2% nos preços dos lácteos na segunda quinzena de outubro, em relação à primeira quinzena do mês....((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))


No varejo, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, houve alta de 0,2% nos preços dos lácteos na segunda quinzena de outubro, em relação à primeira quinzena do mês. Boa parte dos produtos ficou com os preços estáveis no período. As oscilações ocorreram de maneira pontual e sutil. Os preços do leite condensado, do creme de leite e da manteiga subiram 1,8%, 0,4% e 0,4%, respectivamente. O leite em pó teve alta de 1,0%. Por outro lado, o leite longa vida teve a primeira queda no varejo desde o início do movimento de alta, em fevereiro. O litro do UHT ficou cotado em R$2,89, em média, no varejo, uma redução de 0,7% em relação à primeira quinzena de outubro. De qualquer maneira, em relação ao mesmo período de 2012, o longa vida está 21,9% mais caro. Com o aumento da produção de leite no país e recuperação dos estoques, a pressão de baixa no mercado de leite deverá ganhar força em todos os elos. (Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013)((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))

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MP descobre nova fraude do leite no RS

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPE) deflagrou nesta quinta, dia 7, operação contra uma nova fraude no leite, a adição de água oxigenada e outras substâncias no produto. Nesta terceira fase...((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))


O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPE) deflagrou nesta quinta, dia 7, operação contra uma nova fraude no leite, a adição de água oxigenada e outras substâncias no produto. Nesta terceira fase da Operação Leite Compen$ado, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em quatro locais em Três de Maio (RS). Conforme as investigações, o transportador Airton Jacó Reidel, de 31 anos, chefia uma quadrilha composta pela esposa dele, Rejane Dias, de 32, e pelos seus sobrinhos, Roberto Carlos Baumgarten e Laércio Rodrigo Baumgarten. Os dois últimos são os motoristas do grupo, enquanto Rejane é sócia do marido e proprietária de todos os bens adquiridos através do crime. A quadrilha adicionava produtos químicos ao leite in natura com a finalidade de mascarar a adição da água e aumentar o volume do produto final para, com isso, elevar a lucratividade. Isso causa redução do valor nutritivo do leite e sérios riscos à saúde dos consumidores. Além disso, eles também acresciam peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para elevar a durabilidade do leite, já que o produto químico atua como bactericida. Na prática, o grupo comprava leite prestes a vencer por preço até 50% inferior ao do mercado e, após a manipulação com o peróxido de hidrogênio, repassava para a indústria. O produto elimina as vitaminas A e E e, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal. Airton Jacó Reidel construiu um galpão com portão de correr para que os caminhões, assim que entrassem, fossem escondidos. Isso serviu para despistar a movimentação logo depois da primeira fase da Operação Leite Compensado. Nos 15 dias subsequentes à ação, as atividades da quadrilha foram paralisadas. A fraude foi detectada a partir de informes da Laticínios Bom Gosto (Grupo LBR) ao MP, a partir da assinatura de TAC para a melhoria do controle de qualidade do leite recebido. Três relatórios do laboratório da Univates, credenciado pelo Ministério da Agricultura, apontaram presença de água oxigenada, o que é proibido pelas normas da Anvisa. De acordo com os laudos de condenação de carga de leite da Laticínios Bom Gosto, duas delas, transportadas pelo Transportes Reidel & Dias Ltda, foram rejeitadas em 12 e 15 de outubro devido à presença de peróxido de hidrogênio. A Comércio de Laticínios Mallmann Ltda rejeitou uma carga em 14 de outubro. No laudo, a empresa afirma: “lembramos que análise positiva para peróxido de hidrogênio é fraude. Por meio da adição de peróxido de hidrogênio (água oxigenada), uma ação fraudulenta ao leite, busca conservar suas propriedades físico-químicas, inibindo o desenvolvimento de microrganismos contaminantes. Esse tipo de fraude mascara deficiências da higiene nas etapas de ordenha, acondicionamento e transporte”. Conforme relatório da Receita Estadual, Airton Jacó Reidel foi o responsável, no último ano, pela compra de 25 quilos de bicarbonato de sódio, 400 quilos de hidróxido de sódio e 110 quilos de peróxido de hidrogênio. O Promotor Mauro Rockenbach se deslocou para a região ainda durante o final de semana para acompanhar a movimentação do grupo, bem como a realização de testes laboratoriais. Um braço do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) foi enviado para o município de Boa Vista do Buricá, vizinho a Três de Maio, onde foram feitas análises para a detecção de água oxigenada e outros solutos no leite coletado dos transportadores. A ação tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Receita Estadual. Coordenam os trabalhos o Promotor de Justiça da Especializada Criminal Mauro Lucio da Cunha Rockenbach, o Promotor de Justiça da Especializada de Defesa do Consumidor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho e o Promotor de Justiça de Três de Maio Pablo da Silva Alfaro. No mês de maio, o MPE iniciou a operação Leite Compen$ado contra uma fraude na produção de leite Estado. Para aumentar o lucro, eram adicionados ao leite água, ureia e formol. Dez mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram executados. A investigação continuou durante o mês com a operação Leite Compen$ado II, que desarticulou novos grupos fraudadores no RS. (Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013)((Portal Pecuária. Com/SP – 07/11/2013))

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Deflagrada terceira fase da Operação Leite Compensado

Nesta quinta-feira, 7, o Ministério Público deflagrou, na cidade de Três de Maio, Noroeste do Estado, a terceira fase da Operação Leite Compensado. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão ...((Portal Milk Point/SP – 07/11/2013))


Nesta quinta-feira, 7, o Ministério Público deflagrou, na cidade de Três de Maio, Noroeste do Estado, a terceira fase da Operação Leite Compensado. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro locais. Entre o material recolhido estão anotações, notas fiscais e documentos, além de produtos químicos. Também há mandados de busca e apreensão contra três caminhões de transporte de leite. A ação tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Receita Estadual. Coordenam os trabalhos o Promotor de Justiça da Especializada Criminal Mauro Lucio da Cunha Rockenbach, o Promotor de Justiça da Especializada de Defesa do Consumidor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho e o Promotor de Justiça de Três de Maio Pablo da Silva Alfaro. Conforme as investigações, o transportador Airton Jacó Reidel, de 31 anos, chefia uma quadrilha composta pela esposa dele, Rejane Dias, de 32, e pelos seus sobrinhos, Roberto Carlos Baumgarten e Laércio Rodrigo Baumgarten. Os dois últimos são os motoristas do grupo, enquanto Rejane é sócia do marido e proprietária de todos os bens adquiridos através do crime. A quadrilha adicionava produtos químicos ao leite in natura com a finalidade de mascarar a adição da água e aumentar o volume do produto final para, com isso, elevar a lucratividade. Isso causa redução do valor nutritivo do leite e sérios riscos à saúde dos consumidores. Além disso, eles também acresciam peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para elevar a durabilidade do leite, já que o produto químico atua como bactericida. Na prática, o grupo comprava leite prestes a vencer por preço até 50% inferior ao do mercado e, após a manipulação com o peróxido de hidrogênio, repassava para a indústria. O produto elimina as vitaminas A e E e, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal. Airton Jacó Reidel construiu um galpão com portão de correr para que os caminhões, assim que entrassem, fossem escondidos. Isso serviu para despistar a movimentação logo depois da primeira fase da Operação Leite Compen$ado. Nos 15 dias subsequentes à ação, as atividades da quadrilha foram paralisadas. A fraude foi detectada a partir de informes da Laticínios Bom Gosto (Grupo LBR) ao MP, a partir da assinatura de TAC para a melhoria do controle de qualidade do leite recebido. Três relatórios do laboratório da Univates, credenciado pelo Ministério da Agricultura, apontaram presença de água oxigenada, o que é proibido pelas normas da Anvisa. De acordo com os laudos de condenação de carga de leite da Laticínios Bom Gosto, duas delas, transportadas pelo Transportes Reidel & Dias Ltda, foram rejeitadas em 12 e 15 de outubro devido à presença de peróxido de hidrogênio. A Comércio de Laticínios Mallmann Ltda rejeitou uma carga em 14 de outubro. No laudo, a empresa afirma: “lembramos que análise positiva para peróxido de hidrogênio é fraude. Por meio da adição de peróxido de hidrogênio (Água Oxigenada), uma ação fraudulenta ao leite, busca conservar suas propriedades físico-químicas, inibindo o desenvolvimento de microrganismos contaminantes. Esse tipo de fraude mascara deficiências da higiene nas etapas de ordenha, acondicionamento e transporte”. Conforme relatório da Receita Estadual, Airton Jacó Reidel foi o responsável, no último ano, pela compra de 25 kg de bicarbonato de sódio, 400 kg de hidróxido de sódio e 110 kg de peróxido de hidrogênio. O Promotor Mauro Rockenbach se deslocou para a região ainda durante o final de semana para acompanhar a movimentação do grupo, bem como a realização de testes laboratoriais. Um braço do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) foi enviado para o município de Boa Vista do Buricá, vizinho a Três de Maio, onde foram feitas análises para a detecção de água oxigenada e outros solutos no leite coletado dos transportadores. (Portal Milk Point/SP – 07/11/2013)((Portal Milk Point/SP – 07/11/2013))

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