Notícias do Agronegócio - boletim Nº 386 - 21/05/2015 Voltar

Eficiência e qualidade na cadeia produtiva da carne

Quando os primeiros bovinos entraram no Brasil, três décadas depois do descobrimento, era para o trabalho que eles eram direcionados. Produção de carne e leite ainda não eram importantes. Até chegar a...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Quando os primeiros bovinos entraram no Brasil, três décadas depois do descobrimento, era para o trabalho que eles eram direcionados. Produção de carne e leite ainda não eram importantes. Até chegar a ser produto de exportação, para mais de 140 países, um longo caminho foi percorrido. O esforço de pecuaristas, empresas, pesquisadores e técnicos, vem proporcionando um salto de produtividade e qualidade na pecuária brasileira. Investimentos em melhoramento genético, sanidade e nutrição, promovem a sustentabilidade necessária para que a produção cresça, sem o desmatamento de novas áreas e levam para a mesa do consumidor, uma carne cada vez mais macia, suculenta e saborosa. Com modelos de gestão eficientes, as propriedades garantem retorno financeiro e dão ao País uma boa contribuição na balança comercial. O Brasil detém 20% do mercado global de carnes e exporta 1.5 milhão de toneladas. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne - Abiec, a reabertura de importantes mercados como Iraque e Africa do Sul e a volta da China e Arábia Saudita e Estados Unidos, podem ajudar a equilibrar as contas do País. O comércio mundial de carnes irá crescer em torno de 22% até 2023. É o que indica o relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). E é do Brasil, que deverá sair a maior parte do produto para suprir a crescente demanda mundial. Para o presidente da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, apenas com a tecnologia já existente, é possível dobrar nossa produção. Com investimentos em genética, a produção pode subir de uma unidade para duas em um hectare. Um estudo elaborado pela ABCZ aponta que, em menos de 30 anos, a produção brasileira de carne bovina deverá passar de 1,5 milhão de toneladas, para 17 milhões de toneladas, em 2042.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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Para transmitir é preciso conhecer

Profissionais de veículos de comunicação, de todo o País, percorreram quase 2 mil km, para conhecer empresas e instituições da cadeia produtiva da carne. A Folha Agrosul foi um dos convidados e repres...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Profissionais de veículos de comunicação, de todo o País, percorreram quase 2 mil km, para conhecer empresas e instituições da cadeia produtiva da carne. A Folha Agrosul foi um dos convidados e representou o Sul de Minas. O papel da imprensa é fundamental no processo de profissionalização da cadeia produtiva no agronegócio. É preciso também que a sociedade entenda que a carne que come, é produzida com uma tecnologia em constante evolução, focada na sustentabilidade e qualidade, colocando a pecuária cada vez mais longe da degradação ambiental. Há 8 anos, a Texto Comunicação Corporativa criou o Road Show. Durante uma semana, um grupo de profissionais da imprensa, visita empresas e empreendimentos que fazem parte da cadeia produtiva da carne. Em março, o Road Show 2015 percorreu quase 2000 km, em seis cidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O ponto de partida foi Uberaba, no Triangulo Mineiro, considerada a capital do Zebu. Acompanhe nas páginas seguintes, exemplos de profissionalismo e busca incessante pela qualidade. São empresas e produtores que estão colocando a pecuária brasileira entre as mais eficientes do mundo. O jornalista Altair Albuquerque, da Texto Comunicação Corporativa, há 8 anos aproxima empresas e imprensa do agronegócio.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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12 milhões de animais cadastrados

Programa de Melhoramento Genético é prioridade. Com 80 anos de história no melhoramento da raça, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu possui o maior banco mundial de dados sobre o zebu. São 1...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Programa de Melhoramento Genético é prioridade. Com 80 anos de história no melhoramento da raça, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu possui o maior banco mundial de dados sobre o zebu. São 12 milhões de animais cadastrados. A ABCZ é responsável pelo registro genealógico de 600 mil zebuínos. Na sede da Associação dos Criadores de Zebu ABCZ, está o maior banco de dados sobre o zebu no mundo. São 12 milhões de animais cadastrados. Com 80 anos de história no melhoramento da raça, a ABCZ é responsável pelo registro genealógico de 600 mil zebuínos. A Associação incentiva o melhoramento genético como ferramenta prática para a evolução dos rebanhos. Para o Presidente da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, o impacto do melhoramento genético na produtividade é grande, refletindo também na sustentabilidade da pecuária. “Há fazendas modelo que já adotam 10 unidades em um hectare”. Segundo Paranhos, a ABCZ, que recentemente conseguiu a manutenção da certificaçãopara as normas ISSO 9001 e ISO 14001, que dizem respeito à Gestão da Qualidade e Sustentabilidade Ambiental, agora passa a falar mais em produtividade. Acordo vai ampliar o melhoramento O Programa de Melhoramento Genético do Gado Zebu - PMGZ é a grande prioridade da ABCZ e já avaliou 7 milhões de animais em todo o País. A meta de aumentar o número de propriedades utilizando o programa, foi reforçado após o acordo assinado com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), no dia 9 de abril. As informações passam a ser compartilhadas entre as duas instituições. A ACNB terá acesso ao banco de dados da ABCZ, que por sua vez, receberá dados do Programa de Qualidade Nelore Natural.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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Pro-Genética leva animais melhorados para pequenas propriedades

Quando se fala em genética, a grande maioria dos pecuaristas pensa em algo muito caro, baseado nos animais de elite que ele costuma ver na televisão, trocados por milhões de reais. Mas não é bem assim...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Quando se fala em genética, a grande maioria dos pecuaristas pensa em algo muito caro, baseado nos animais de elite que ele costuma ver na televisão, trocados por milhões de reais. Mas não é bem assim. É possível a um pequeno produtor comprar um bom touro por cerca e 5 mil reais e melhorar muito seu rebanho. Para Paranhos é preciso quebrar a linha entre a elite e o produtor. “Genética é um investimento barato, perto do ganho que o produtor tem”, comenta. Para ampliar a abrangência do programa, a ABCZ trabalha agora na identificação de propriedades onde ainda não são utilizadas os programas de melhoramento genético. Estes produtores são convidados a participarem de um evento, em parceria com a Emater.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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Faculdade criada para atender a raça Zebu

Muitos dos alunos e ex-alunos da Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba, são hoje funcionários da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Inclusive, o seu presidente, Luiz Carlos Paranhos,...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Muitos dos alunos e ex-alunos da Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba, são hoje funcionários da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Inclusive, o seu presidente, Luiz Carlos Paranhos, se formou na FAZU. Este foi exatamente o objetivo da ABCZ, mantenedora da faculdade, que comemora este ano, 40 anos de sua fundação: formar mão de obra especializada para trabalhar no melhoramento dos zebuínose na pecuária. Em 1975, a FAZU começou a receber os alunos, para os cinco cursos que oferece, entre eles o de agronomia, zootecnia e o tecnólogo em agronegócio. Além do ensino e pesquisa, a FAZU presta serviços para os produtores rurais e comunidade de Uberaba e região, oferecendo serviços de laboratórios, como autópsia e biópsia. Numa área de 198 hectares, estão instalados um Hospital veterinário e uma fazenda escola, onde são cultivados hortaliças, fruticultura, cana, soja, milho, sorgo e café. Na pecuária, estão em desenvolvimento pesquisas sobre a produção de leite orgânico, criação de suínos, caprinos e bovinos. São 71 professores em atividade. Atualmente, a faculdade oferece também a oportunidade de se fazer os agrocursos, de forma gratuita, pela internet, o que possibilita maior acesso aos conteúdos, contribuindo para o aprimoramento da técnica e manejo do rebanho brasileiro. Várias pesquisas estão em andamento na fazenda escola, entre os temas está a produção de leite orgânico.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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Experimento sobre degradabilidade de alimentos tropicais em zebu

Um experimento iniciado em 2010, na fazenda escola da FAZU, poderá gerar um banco de dados inédito com informações sobre a degradabilidade de alimentos tropicais em animais zebuínos. Esta seria a prim...(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)


Um experimento iniciado em 2010, na fazenda escola da FAZU, poderá gerar um banco de dados inédito com informações sobre a degradabilidade de alimentos tropicais em animais zebuínos. Esta seria a primeira possibilidade de formação de um banco deste tipo. A França já detém informações semelhantes, porém, para animais de raças taurinas e relativos a alimentos não tropicais. Coordenado pela professora do curso de Zootecnia da FAZU, Juliana Paschoal (foto), o projeto trabalha com quatro animais da raça nelore fistulados, com o objetivo de verificar a degradabilidade de alimentos como farelo de soja, farelo de milho moído, feno de alfafa, brachiaria brizantha e outras matérias primas. A partir do banco de dados, as empresas podem desenvolver produtos de nutrição específicos para animais zebuínos, plenamente adaptados ao modelo de criação da pecuária brasileira. O experimento conta ainda com a colaboração de alunos do curso de Zootecnia.(Jornal Folha Agrosul/MG – Maio. 15)

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Nutrição animal e lucratividade são focos da palestra de Gustavo Rezende

Para o palestrante, a BeefExpo 2015 será um marco na história da Pecuária latino-americana. O pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Secretaria de Agricultura e Aba...(Revista Beef Word Online/SP – 20/05/2015)


Para o palestrante, a BeefExpo 2015 será um marco na história da Pecuária latino-americana. O pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), Gustavo Rezende, está no time do Beef Management, que receberá os maiores analistas de mercado nacionais e internacionais. O zootecnista vai falar como o produtor pode trabalhar dentro da sua fazenda, melhorando a nutrição animal com o foco na lucratividade. “Temos a perspectiva que após o evento, o produtor possa olhar o seu negócio com outro foco. E que ele corrija detalhes nutricionais que permitirão o aumento da produtividade e principalmente do lucro”, declarou o palestrante, que tem mestrado e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Para Gustavo, a BeefExpo 2015 será um marco na história da Pecuária latino-americana. “Ela permitirá a integração dos elos da cadeia de uma forma ampla e consistente. Debates sobre a Pecuária de Corte normalmente são regionalizados e a BeefExpo propõe uma vasta discussão com grande pluralidade”, concluiu. Para participar desta e de outras palestras, o congressista deve se inscrever através do site www.beefexpo.com.br/inscricao. O inscrito receberá crachá, pasta com material, anais em CD e Certificado de participação. Terá livre acesso a toda programação da feira de negócios, aos congressos, às apresentações dos trabalhos científicos e entrada no Festival da Carne Bovina. BeefExpo na mídia As mais importantes mídias da América Latina, com foco na Pecuária de Corte, divulgam o evento: Norte Ganadero, México Ganadero, Radio Casado con El Campo, Agro Revenda, Revista BeefWorld, Agrolink, Elitte Rural, Folha Agrícola, Publique, Safras&Mercado, Sistema Brasileiro do Agronegócio, Canal do Boi, Agron, Mundo do Agronegócio, Grupo Agro, Boi Pesado, Rural Centro, Boi a Pasto e SindiRural. Apoios São parceiras do evento as principais entidades latino-americanas do setor, como Iguassu Convention Bureau, Sociedade Rural Brasileira, Itamaraty, Seab/PR, Asbia, Núcleo Feminino do Agronegócio, Sistema Ocepar, Sistema Famasul, Itaipu, Sindirações, Agrifatto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne e Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais. A Embrapa é coorganizadora da BeefExpo. As maiores associações do Agronegócio da América Latina também apoiam o evento: Asociación Rural del Paraguay, Sociedad Rural Argentina, Asociación Rural del Uruguay, Charolais Uruguay, Associação Brasileira de Limousin, Associação Nacional dos Confinadores, Associação Brasileira de Angus, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Associação Brasileira de Hereford e Braford, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. Sobre a BeefExpo 2015 A BeefExpo 2015 – uma visão 360o da Pecuária de Corte – é um evento único e inovador, pois, irá reunir palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento, relacionamento e festa no mesmo ambiente, além dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a Pecuária do futuro. A feira exclusiva de negócios contará com a presença das principais empresas do segmento, abordando as inovações de Equipamentos, Genética, Nutrição, Processamento, Reprodução, Instalações e de Saúde Animal. Paralelamente à grande feira, acontecem os painéis simultâneos, o Beef Management e o Beef 360º. O evento contará com tradução simultânea para espanhol, inglês e português, já que são aguardados participantes de mais de 35 países. Além de homenagens aos melhores pecuaristas e profissionais do setor no Prêmio Melhores do Ano BeefWorld edição 2015, o Prêmio 50 Maiores Confinadores do Brasil e aos Melhores Trabalhos Científicos. Ainda será promovido o Festival da Carne Bovina, que irá proporcionar uma grande confraternização na sede do evento, o Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, com total estrutura, conforto e facilidades para os participantes. O hotel oferece amplas áreas de lazer, praça de entretenimento e diversão para todas as idades, com serviços de alta qualidade. A cidade de Foz do Iguaçu (PR) foi eleita devido à sua localização estratégica, próximo a produtores e às fronteiras com outros países, como Argentina e Paraguai, além da grande infraestrutura turística oferecida, abrindo as portas para que pessoas de toda a América Latina estejam presentes no melhor evento da Pecuária de Corte latino-americano. Sobre a SafewayAgro Há mais de 15 anos no mercado, a Safeway se consolidou como uma das mais importantes promotoras de eventos do Agronegócio do Brasil. Desde 2001, realizando a cada dois anos a PorkExpo, maior e melhor evento da Suinocultura mundial, a empresa lança este ano a BeefExpo, maior evento latino-americano da Pecuária de Corte. Forte como o mercado da proteína animal e com a marca associada à inovação, experiência, confiança e credibilidade, a Safeway ainda se destaca no setor de Agronegócio com publicações de grande relevância nas áreas de Pecuária de Corte, Suinocultura e Avicultura, com as revistas BeefWorld, PorkWorld e AveWorld, além de portais de notícias que oferecem conteúdo diferenciado e atual.(Revista Beef Word Online/SP – 20/05/2015)

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Liane Veículos participa do Rally da Pecuária 2015 em Presidente Prudente

Evento realizado no Casa do Médico reúne o maior público de todas as edições do projeto Patrocinado pela Amarok Volkswagen, representado pela Liane Veículos em Presidente Prudente, a equipe do Rally d...(Portal I Fronteira/SP – 20/05/2015)


Evento realizado no Casa do Médico reúne o maior público de todas as edições do projeto Patrocinado pela Amarok Volkswagen, representado pela Liane Veículos em Presidente Prudente, a equipe do Rally da Pecuária 2015 reuniu no dia seis de maio e coordenou um dos maiores eventos e mais lotado dentre todas as edições do Rally. Com espaço útil para 290 pessoas no auditório da Casa do Médico, o evento recebeu 365 participantes, entre pecuaristas, técnicos e profissionais do setor. A Liane Veículos foi muito bem representada pelo senhor Laudério Leonardo Botigelli e que esteve presente junto com toda sua equipe e família. Houve debate entre os participantes da região com alto nível de questionamento dos produtores, que comprova a eficácia do modelo elaborado para a condução dos eventos. O debate foi focado nas questões relacionadas às pastagens, como controle de invasoras, correção e fertilização para evitar o processo de degradação e recuperar a produtividade. Além de montar o showroom expondo os melhores lançamentos da Volks, a Liane Veículos sorteou créditos nas compras de qualquer veículos da marca e bestdrives. O Rally da Pecuária é composto de seis equipes, todas com Amaroks adaptadas com tecnologia Volkswagen para realizar o trabalho de norte ao sul do Brasil. Realizado pela Agroconsult em parceria com a Sociedade Rural Brasileira, o Rally da Pecuária 2015 é patrocinado por Dow AgroSciences, Volkswagen, Fertilizantes Heringer, Phibro Animal Health, Banco do Brasil, com apoio da FIESP, AgroSatélite, AgroIpes, Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo site www.rallydapecuaria.com.br, com informações atualizadas diariamente pelo www.twitter.com/RallydaPecuaria e www.facebook.com/rallydapecuariaoficial Acesse o link da Liane Veículos e descubra a concessionária mais próxima de você. Em Presidente Prudente a Liane está na Rua Antônio Rodrigues, 1500, Vila Formosa ou na Avenida Coronel Marcondes, 3018.(Portal I Fronteira/SP – 20/05/2015)

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Lucro líquido da JBS teve forte aumento no 1º trimestre

A combinação entre valorização do dólar, melhor desempenho operacional e ganhos de mais de R$ 700 milhões com instrumentos de hedge impulsionou os ganhos da JBS no primeiro trimestre de 2015. A empres...(Portal Boi Pesado/SC – 20/05/2015)


A combinação entre valorização do dólar, melhor desempenho operacional e ganhos de mais de R$ 700 milhões com instrumentos de hedge impulsionou os ganhos da JBS no primeiro trimestre de 2015. A empresa brasileira encerrou o período com lucro líquido de R$ 1,393 bilhão, 20 vezes mais do que no mesmo intervalo do ano passado (R$ 69,979 milhões). No primeiro trimestre, a JBS teve forte crescimento na receita com as vendas, puxada tanto pela valorização do dólar sobre o real quanto pelo aumento no volume vendido na maior parte de sua divisões. Nesse contexto, a receita líquida da JBS atingiu R$ 33,819 bilhões no primeiro trimestre, incremento de 28% na comparação com os R$ 26,419 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2014. Na mesma base de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 57,6%, somando R$ 2,757 bilhões. A margem Ebitda ajustada também cresceu, passando de 6,6% no primeiro trimestre do ano passado para 8,8%. No lado financeiro, a JBS foi beneficiada por ganhos com hedge. A companhia tem como política proteger quase toda sua exposição cambial, o que a coloca em posição oposta à dos concorrentes, que tiveram forte prejuízo "não-caixa" no primeiro trimestre devido ao impacto da valorização do real sobre as dívidas em dólar. No primeiro trimestre, o resultado financeiro da JBS foi positivo em R$ 83,862 milhões, ante a perda financeira de R$ 869,326 milhões do mesmo período de 2014. Esse resultado foi puxado pela diferença positiva de R$ 730 milhões entre os ganhos de R$ 4,488 bilhões com derivativos (instrumentos de hedge) e a perda de R$ 3,756 bilhões com variação cambial ativa e passiva. No lado operacional, a empresa também se beneficiou da melhor margem em praticamente todas as divisões - JBS Foods, Pilgrims e JBS USA tiveram melhor desempenho. A única exceção ficou por conta da JBS Mercosul, que reúne as operações de carne na região. Essa divisão foi impactada pela forte alta dos preços do gado e pela fraca demanda no Brasil e no exterior, o que derrubando a margem Ebitda de 10,4% para 5,6%.(Portal Boi Pesado/SC – 20/05/2015)

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Bom momento no agronegócio é ameaçado por uso excessivo de agrotóxicos

Ano é promissor, mesmo com estiagem e oscilações econômicas, mas país é recordista na adoção dos químicos – cada vez mais condenados pelo mercado e por consumidores. O campo está fértil para o agroneg...(Portal Mundo do Marketing/SP – 21/05/2015)


Ano é promissor, mesmo com estiagem e oscilações econômicas, mas país é recordista na adoção dos químicos – cada vez mais condenados pelo mercado e por consumidores. O campo está fértil para o agronegócio em 2015. Mesmo com a instabilidade econômica e as oscilações ambientais – marcadas por estiagem em 2014 e pela crise da água este ano -, a produtividade do setor vem se mantendo estável, colocando-o entre os mais importantes, atualmente, para a economia brasileira. Os volumes de exportação seguem normais, garantindo boas perspectivas para esta fatia do mercado. Já em médio prazo, o uso excessivo de agrotóxicos e os custos com logística ameaçam a penetração nacional no mercado mundial. Considerando-se apenas os próximos meses, a alta do dólar e a desvalorização da moeda só tendem a favorecer a exportação. Enquanto a previsão de expansão da economia nacional é de 0,4%, segundo dados do Boletim Focus do Banco Central, o agronegócio apresenta estimativa de alta de 2,8%, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. O bom momento vivido pelo Brasil até 2011 já havia favorecido os acordos internacionais. “Depois, com a crise mundial, entramos em uma estabilização. Apesar de hoje em dia os preços terem subido, os volumes de produção ainda acompanham o nível em que sempre estiveram, não houve uma queda brusca. Mas é importante salientar que o país não deve se sentir seguro na posição em que está, já que outros fatores podem prejudicar o bom rendimento”, afirma Felippe Breda, Especialista nas Áreas Tributárias e Aduaneiras da Emerenciano Baggio Associados, em entrevista ao Mundo do Marketing. Exportações movimentam economia No primeiro quadrimestre de 2015, determinados itens registraram aumento nas vendas, como o suco de laranja (18,45%), a madeira (13,35%), as frutas (9,40%) o óleo de soja (8,59%) e o café (3,13%). Os embarques de milho se mantiveram praticamente estáveis (0,12%) enquanto caíram os envios de etanol (26,22%), celulose (0,06%) e das carnes suína (13,92%), bovina (20,53%) e de aves (1,19%). Além disso, a soja em grão apresentou forte queda, de 24,30%, muito relacionada à greve dos caminhões ocorrida no início do ano e ao incêndio no porto de Santos. Os envios, no entanto, normalizaram-se a partir de março por conta do estímulo adicional da desvalorização cambial e da disposição da China em continuar adquirindo boa parte do produto brasileiro. Cerca de 75% das vendas totais da soja, além de outras commodities, são resultado de exportações para o país. “O nosso agronegócio está muito desenvolvido e especializado, cada vez mais há investimento em novas tecnologias e plantio. O país sofre ainda com infraestrutura, que é precária. Há um custo muito grande para chegar do produtor a um porto. Esse é um ponto que precisa ser melhorado. Senão pelo governo, que seja por empreendedores da área de logística”, analisa Felippe Breda. Mesmo que o custo de transporte interno eleve o preço da produção nacional em relação a de outros países, o Brasil tem uma vantagem sociopolítica: as relações diplomáticas são boas o que mantém as fronteiras de outros territórios abertas. Assim, os produtores brasileiros veem seus itens nos cinco continentes, sendo líder em alguns segmentos. “O país tem uma força em determinados produtos, o que garante uma estabilidade, mas quem define os preços são outros players, não é o produtor. Isso pode surpreender o empresário do dia para a noite. Um exemplo são os boicotes por questões políticas, que já favoreceram o Brasil a conseguir novos mercados”, afirma Felippe. Recordista de agrotóxicos Um fato a que o produtor brasileiro deve ter atenção é quanto à quantidade de países que eliminaram os agrotóxicos de suas plantações e importações. Em todo o mundo, as preocupações com saudabilidade vêm crescendo exponencialmente e já não é tão incomum encontrar varejos especializados em orgânicos, que fogem dos alimentos com esses aditivos ou de transgênicos. O Brasil é recordista em utilizar pesticidas em suas plantações. Em 2011, o país gastou cerca de US$ 8,5 bilhões na compra desses químicos, sendo o maior consumidor mundial do produto, com crescimento de 190%, contra os 90% do restante dos países. Os dados foram documentados pelo Instituto Nacional do Câncer. Esses números podem influenciar a maneira como os importadores de commodities do Brasil enxergam a matéria-prima que chega até eles. “Se um governo diz que agrotóxico é ruim para a população, por que compraria de alguém que faz uso massivo desse composto? Países de primeiro mundo já rejeitam e fazem restrições. Vemos uma tendência por orgânicos e isso logo chegará com força às regiões em desenvolvimento. Hoje, a China aceita, por conta da alta demanda que possui, mas pode mudar isso a qualquer momento. Como o Brasil está se preparando para isso? É preciso pensar em inovações”, afirma Ernane Silveira Rosas, Coordenador do Departamento de Alimentação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), em entrevista ao Mundo do Marketing. Foi observando as tendências mundiais que Pedro Paulo Diniz optou por fazer uma produção livre de químicos. Na Fazenda da Toca, localizada em Itirapina, no interior de São Paulo, o empresário produz ovos, laticínios e sucos orgânicos – principalmente manga e tangerina. “As frutas ganharam técnicas de plantio livre de agrotóxicos e são as vendidas pela marca própria do Pão de Açúcar. Isso mostra como é possível cultivar sem uso de químicos e sem perder a lucratividade. A perspectiva é de que o negócio fature cerca de R$ 26 milhões esse ano. Outros pequenos produtores também já estão se mobilizando para trocar adubos químicos por orgânicos, como uma forma de mudar hábitos já tradicionais”, conta Ernane. Investimentos no mercado nacional Assim como em outros países, o aumento de consumo de itens saudáveis também ganhou a adesão do brasileiro, assim como os produtos tidos como gourmet. O habitual cafezinho recebeu um estímulo após o grão arábica tornar-se acessível ao bolso de uma parte maior da população. Antes destinados exclusivamente para o mercado de exportação, a iguaria ganha ano a ano novos públicos, desde os jovens de classe C até executivos. Esse movimento mostra o quanto as ações de empresas podem melhorar a visão que a população tem sobre alimentos tradicionais. Investir no Brasil, assim como é feito em exportação, pode fomentar novas oportunidades para o crescimento do agronegócio no país sem afetar o que já está comprometido. “O consumo de café pelo brasileiro tem crescido em ritmo alto, principalmente pelo incremento de máquinas expresso. Ainda somos líderes em produção mundial e exportação do grão, dificilmente perderemos esse espaço, ainda que haja investimentos no mercado interno. A expectativa é de que, em 2015, tenhamos colheita de 50 milhões de sacas. É possível utilizar a matéria-prima para outros fins”, afirma Renato Garcia Ribeiro, Analista de Mercado do Cepea, em entrevista ao Mundo do Marketing. Unindo as oportunidades, o Brasil tem grandes chances de garantir a estabilização junto aos demais países que são importadores em potencial. “Estamos em uma boa posição, mas o agronegócio tem que ser visto de forma estratégica. A logística ainda não está boa e perde-se muito da produção por não haver armazenagem eficiente. Precisamos pensar no amanhã para que as mudanças climáticas sejam as únicas surpresas a poderem desestabilizar o setor”, afirma Felippe Breda.(Portal Mundo do Marketing/SP – 21/05/2015)

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Kátia discute parcerias com colega chinês

Ministra da Agricultura propôs aprofundar a cooperação em transgênicos e acordos de tarifas especiais A ministra Kátia Abreu recebeu nesta terça-feira (19) o ministro da Agricultura da China, Han Chan...(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)


Ministra da Agricultura propôs aprofundar a cooperação em transgênicos e acordos de tarifas especiais A ministra Kátia Abreu recebeu nesta terça-feira (19) o ministro da Agricultura da China, Han Chang, para discutir novas parcerias na área agropecuária. Os dois países estudam firmar um acordo para pesquisarem em conjunto produtos transgênicos. Durante a reunião, no Ministério da Agricultura, Kátia Abreu propôs ao ministro chinês uma parceria estratégica na área de ciência e tecnologia a fim de aprofundar a cooperação em transgênicos. A Embrapa já tem uma representação naquele país e atuará como parceira. “Poderemos colher bons frutos para o Brasil, para a China e para todo o mundo nessa parceria em produção de biotecnologia”, afirmou. “A única forma de dissipar o medo em relação a transgênicos é pesquisarmos juntos. Nós, que temos a responsabilidade de alimentar o nosso país e o resto do mundo, precisamos de qualidade e baixo custo", completou a ministra durante entrevista à imprensa após a reunião. Os dois ministros da Agricultura decidiram ainda firmar cooperação para partilharem informações online sobre a cadeia produtiva dos países. O Brasil já possui uma base de dados única que compila dados de todo o rebanho bovino, suíno e de aves e pretende incluir ainda este ano peixes e vegetais, segundo Kátia Abreu. A intenção do governo brasileiro é adotar a prelisting para pescados e tripas. “Construiremos a maior plataforma do mundo não só na área animal, mas também na área vegetal. Essa será a resposta definitiva para alcançarmos o que queremos, que é o prelisting para pescados e tripas a 162 empresas brasileiras”, afirmou a ministra. Os ministros também iniciaram as conversas para adoção de acordos de tarifas especiais a determinados produtos, prática que tem o aval da Organização Mundial do Comério (OMC) quando praticada entre países em desenvolvimento. China e Brasil deverão criar um grupo para estudar a viabilidade da proposta e definir os produtos contemplados. O governo brasileiro tem interesse em incluir lácteos, disse Kátia Abreu. “Só exportamos 1% de tudo que produzimos em leite em pó. Temos produção muito forte, que cresce a 5% ao ano e um consumo que avança a 3%. Temos de procurar mercados”, explicou.(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)

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Patrus Ananias reafirma compromisso com agricultura familiar

Cerca de 2 mil pequenos agricultores estão reunidos em Brasília para pedir agilidade em processos de reforma agrária; ministro do MDA recebeu pauta de reinvindicações e reforçou diálogo O ministro do ...(Portal Brasil/DF – 20/05/2015)


Cerca de 2 mil pequenos agricultores estão reunidos em Brasília para pedir agilidade em processos de reforma agrária; ministro do MDA recebeu pauta de reinvindicações e reforçou diálogo O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, reuniu-se nesta quarta-feira (20), em Brasília, com o grupo de agricultores familiares Grito da Terra Brasil. Desde terça-feira, cerca dois mil agricultores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul estão concentrados na capital federal para pedir agilidade aos processos de reforma agrária. Ao receber a pauta de reivindicações dos trabalhadores rurais, Ananias reafirmou o compromisso do governo com novos assentamentos e o desenvolvimento da agricultura familiar. “Está acertada a presença do MDA e do Incra onde se fizer necessário”. Segundo o ministro, o governo estará presente em todas as regiões do País “para garantir os avanços das políticas públicas”. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva, o canal de diálogo aberto pelo governo é importante para fortalecer os trabalhadores. “Com isso, vamos gerar emprego, gerar renda e diminuir a miséria dos pobres”, destacou. Codevasf auxilia agricultores familiares em Pernambuco A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) disponibilizou três tratores agrícolas e implementos como grades e arados para associações de produtores das comunidades rurais do Sertão de Pernambuco. O investimento de R$ 450 mil, parte do Orçamento Geral da União destinado à Codevasf por emendas parlamentares, será aplicado em Campo Verde e Poção, em Afrânio, e Sítio Serra Nova, em Bodocó. “Com os tratores, as associações têm a possibilidade de mecanizar a sua terra para, na hora que vier uma chuva, preparar o solo e o plantio no momento certo”, afirma o superintendente da Codevasf em Pernambuco, João Bosco Lacerda de Alencar. (Portal Brasil/DF – 20/05/2015)

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Trabalhadores rurais cobram projetos de agricultura familiar no Pará

Representantes da Fetagri reuniram-se com Incra nesta quarta-feira (20). Mobilização faz parte do “Grito da Terra Brasil”. Trabalhadores rurais do Pará se reuniram nesta quarta-feira (20), na sede do ...(Portal G1/PA – 20/05/2015)


Representantes da Fetagri reuniram-se com Incra nesta quarta-feira (20). Mobilização faz parte do “Grito da Terra Brasil”. Trabalhadores rurais do Pará se reuniram nesta quarta-feira (20), na sede do Instituto Nacional de Reforma e Colonização Agrária (Incra), em Belém, para cobrar projetos de agricultura familiar no estado e de reforma agrária. O encontro ocorreu dentro da mobilização “Grito da Terra Pará”, que acontece paralelo à 21º edição do “Grito da Terra Brasil”, promovido em todo o país pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). O evento, que iniciou na segunda-feira (18), segue até esta sexta-feira (22) em mais de 15 estados do país. No Pará, o “Grito da Terra” é coordenado pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Pará (Fetagri-PA), sindicatos de trabalhadores e agricultores familiares rurais, além de associações e cooperativas. Os agricultores querem negociar cos representantes da Eletronorte, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, para reivindicar celeridade de alguns projetos. Entre eles, a implementação do Programa “Minha Casa, Minha Vida” e a universalização do programa “Luz para Todos” nos assentamentos de reforma agrária no estado. “Nós entendemos que é preciso mais investimentos do governo federal para as políticas dentro dos assentamentos de reforma agrária . Vamos ter uma audiência com a Rede Celpa e a Eletronorte para cobrar agilidade na aplicação e na ampliação do programa “Luz para Todos”, conta o secretário da Fetagri, Carlos Augusto Silva. “No aspecto de estrada, em 2014 e 2015 nós avançamos para uma média de 87 milhões de estradas vicinais , que estamos executando. Estamos também com 37 milhões para o ano de 2015 para avançar na melhoria do escoamento da produção”, diz o supervisor do Incra, Nazareno Santos. Sudeste do estado O evento no Pará teve início desde a última segunda-feira (18) com a mobilização de cerca de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais no município de Altamira, sudeste do estado. Os manifestantes bloquearam o quilômetro 27 da Transamazônica (BR-320) na entrada do canteiro de obra da usina hidrelétrica Belo Monte. Na ocasião, Leidiane Brosdosqui Machado, 27 anos, e Daniel da Silva Vila Nova, 41 anos, que participavam do movimento, foram atropelados e mortos por um motorista que furou o bloqueio humano na estrada, deixando também várias pessoas feridas, inclusive uma criança. O condutor do veículo continua foragido.(Portal G1/PA – 20/05/2015)

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Maravilhas do Cerrado cumpre 3ª edição

Evento em Curvelo, MG, teve oferta de Gir Leiteiro e Girolando Em 16 de maio, a 72ª Expo Curvelo, MG, foi palco do 3º Leilão Maravilhas do Cerrado, levando à pista 19 lotes de Gir e Girolando. O pregã...(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)


Evento em Curvelo, MG, teve oferta de Gir Leiteiro e Girolando Em 16 de maio, a 72ª Expo Curvelo, MG, foi palco do 3º Leilão Maravilhas do Cerrado, levando à pista 19 lotes de Gir e Girolando. O pregão movimentou R$ 165.300, média geral de R$ 8.700 A oferta foi composta exclusivamente por fêmeas. No Gir Leiteiro, 14 animais registraram a média de R$ 9.000 e uma aspiração saiu por R$ 6.480. Também foram vendidas quatro Girolandas a R$ 8.205. O remate contou com organização da Terra Leilões e t captação de lances do Cláudio Gasperini, para pagamentos em 30 parcelas.(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)

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AGT mostra a Força do Tabapuã em Goiás

Associação Goiana do Tabapuã fatura R$ 423.090 na Expogoiás Em 16 de maio, a Associação Goiana de Tabapuã (AGT) promoveu em Goiânia, GO, o 21º Força do Tabapuã, como parte da programação da 70ª Expogo...(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)


Associação Goiana do Tabapuã fatura R$ 423.090 na Expogoiás Em 16 de maio, a Associação Goiana de Tabapuã (AGT) promoveu em Goiânia, GO, o 21º Força do Tabapuã, como parte da programação da 70ª Expogoiás. Foram comercializados 39 lotes por R$ 433.090, média geral de R$ 10.848. As fêmeas lideraram a vitrine, com 24 exemplares à média de R$ 10.120, respondendo pela movimentação de R$ 242.900. Nos machos, a média para 14 animais foi de R$ 10.813, valor equivalente a 78,3 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça, no dia do pregão (R$ 138/@). A maior cotação foi para um lote com aspiração de Moenza de Tabapuã com livre acasalamento, arrematado por R$ 28.800 por Bruno Gregg junto a Marcelo Ártico, da Fazenda Terras do Ártico. O evento foi organizado pela J Medeiros Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo e pagamentos fixados em 24 parcelas.(Revista DBO Online/SP – 20/05/2015)

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CTZL sedia Dia de Campo sobre reforma de pastagem e nutrição de bovinos

O evento é voltado a produtores, estudantes, técnicos e profissionais da área, tendo como objetivo transferir tecnologias e conhecimentos gerados pela Embrapa e seus parceiros sobre diversificação, su...(Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)


O evento é voltado a produtores, estudantes, técnicos e profissionais da área, tendo como objetivo transferir tecnologias e conhecimentos gerados pela Embrapa e seus parceiros sobre diversificação, sustentabilidade e intensificação da produção das pastagens e nutrição animal, contribuindo assim para a redução das emissões de gases de efeito estufa na agricultura. Realizado em parceria com a Associação para o fomento à pesquisa de melhoramento de forrageiras (Unipasto), o Dia de Campo terá início às 8h30, com inscrições gratuitas no local. Serão três estações técnicas ministradas por pesquisadores da área de produção animal da Embrapa Cerrados e representantes da Unipasto. Na primeira, serão abordadas a pesquisa e inovação em genética zebuína leiteira e a parceria entre a Embrapa e a Unipasto para o melhoramento genético de forrageiras. A segunda terá como temas o manejo e o desempenho animal em pastagens da cultivar de Brachiaria brizantha BRS Paiaguás e a reforma de pastagem com Integração Lavoura-Pecuária. A última estação será sobre nutrição animal, destacando silagem e suplementação no verão e no inverno. O supervisor do CTZL, Luiz Carlos Balbino, explica a escolha dos temas do Dia de Campo: "Como estamos entrando no período seco do ano, queremos mostrar as tecnologias desenvolvidas pela Embrapa e seus parceiros para a preparação da silagem e nutrição animal, bem como a formação e o manejo da pastagem para bovinos". CTZL - este será o primeiro Dia de Campo realizado no Centro de Tecnologias em Raças Zebuínas Leiteiras em 2015. Administrado pela Embrapa Cerrados, o CTZL busca promover a melhoria genética do rebanho zebuíno leiteiro no Bioma Cerrado, a qualificação da mão-de-obra da cadeia produtiva do leite e a capacitação de técnicos e estudantes. Com área de 270 hectares, o centro está localizado no Recanto das Emas, em Brasília (DF), próximo à Embrapa Hortaliças. "Nosso projeto é torná-lo referência em sistemas de produção de gir leiteiro a pasto num contexto agroambiental sustentável, reunindo pesquisa, transferência de tecnologia, negócio e sistema de produção de forrageiras com o uso de boas práticas agrícolas e toda a medição de serviços ambientais, tanto na unidade de produção como em áreas de Reserva Legal e de Proteção permanente, com todos os indicadores de solo, água e biodiversidade", explica o chefe geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Peres.(Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)

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AL: curso de inseminação artificial em bovinos é oportunidade para melhorar rebanho

“A curiosidade de aprender, de melhorar o rebanho e também de ajudar os vizinhos me trouxe até o curso. Sempre tive gado, mas nunca consegui uma qualidade melhor. Agora, poderei mudar essa realidade”,...(Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)


“A curiosidade de aprender, de melhorar o rebanho e também de ajudar os vizinhos me trouxe até o curso. Sempre tive gado, mas nunca consegui uma qualidade melhor. Agora, poderei mudar essa realidade”, afirmou João Batista dos Santos, dono de uma pequena propriedade em Junqueiro. Nos cinco dias de estudos, os produtores rurais foram capacitados em teoria sobre a inseminação artificial; vantagens do processo; apresentação e manuseio dos materiais usados; manejo de botijão; reconhecimento do pré-cio e cio; estudo do aparelho reprodutivo da fêmea bovina em manequins; aulas práticas no botijão com nitrogênio e de inseminação em vacas. “Estou me reciclando, pois fiz o curso pela primeira vez há oito anos. Na região, se você não melhora a genética, o seu rebanho fica para trás. A capacitação faz a gente avançar muito. O governo está de parabéns com essa iniciativa”, disse o produtor rural de Batalha, Everaldo Vieira Júnior. Este é o segundo curso promovido em 2015 pelo Governo de Alagoas. Nesta etapa, foram capacitados 13 produtores rurais de Chã Preta, Batalha, Junqueiro, Penedo, Major Izidoro, Pão de Açúcar, Jacaré dos Homens e Maceió. O secretário de Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, reforçou a importância do projeto para o fortalecimento do médio e pequeno produtores alagoanos. “É uma das metas do governador Renan Filho trabalhar para o desenvolvimento e crescimento do setor”, reforçou Vasconcelos. Os participantes plantaram 20 mudas de craibeira, árvore-símbolo de Alagoas, no Parque de Exposições Mair Amaral, em Batalha. O projeto faz parte das ações do Programa Pró-Leite e é uma realização da Seapa, Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). A próxima capacitação será realizada no mês de junho. Mais informações e inscrição com o diretor de Unidades Avançadas da Seapa, Alexandre Loureiro: 8876-7254 / 3315-3665. (Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)

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6º Leilão Genética Ônix & Zeus movimenta o mercado pecuário em Mato Grosso do Sul

A Ônix Agropecuária vai realizar, no dia 23 de maio, o 6º Leilão Genética Ônix & Zeus e convidados. Um dos leilões mais importantes e esperado do estado do Mato Grosso Sul, o remate vai ocorrer na cid...(Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)


A Ônix Agropecuária vai realizar, no dia 23 de maio, o 6º Leilão Genética Ônix & Zeus e convidados. Um dos leilões mais importantes e esperado do estado do Mato Grosso Sul, o remate vai ocorrer na cidade de Três Lagoas (MS), a partir das 12h, no Recinto Leiloado. O pregão será transmitido pela Canal do Boi e a leiloeira é a Central Leilões, de Araçatuba (SP). Na ocasião, serão ofertados mais de cinquenta touros nelore PO melhoradores. Todos os animais possuem uma média de 750 quilos, boa carcaça, régua de deps equilibrada, entre outras características que contribuem para a geração de bons filhos. Além dos touros das marcas Ônix e Zeus, também serão ofertados 3 mil animais de corte, entre machos e fêmeas nelore e cruzamento. “São animais que também fazem parte dos planteis de grandes pecuaristas dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul”, informa Carlos Mestriner, proprietário da Ônix. Mestriner também chama a atenção para esta edição do evento que, segundo ele, pode ser determinante na definição de preço do gado comercial no mercado. “O cenário é bom e, por isso, nosso Leilão ganha uma importância ainda maior. Será uma excelente oportunidade de adquirir bons animais”, enfatiza.(Portal do Agronegócio/MG – 20/05/2015)

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Suplementação a base de nitrogênio potencializa eficiência ruminal

A escassez de nutrientes nas pastagens durante a estação da seca, que inicia entre os meses de abril e maio e se estende até outubro, desafia os produtores bovinos na manutenção do desempenho dos reba...(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)


A escassez de nutrientes nas pastagens durante a estação da seca, que inicia entre os meses de abril e maio e se estende até outubro, desafia os produtores bovinos na manutenção do desempenho dos rebanhos. As temperaturas mais baixas e a redução nas chuvas fazem com que a pastagem passe da cor verde para amarela e perca o teor necessário de proteína, que é essencial aos microorganismos do rúmen. Referência na área de nutrição e saúde animal, a Alltech possui uma solução que favorece a eficiência da produção a partir do uso de fonte de nitrogênio não protéico (NPN). A aplicação do Optigen mantém o constante fornecimento de nitrogênio no rúmen do animal, o que permite um melhor equilíbrio com os outros ingredientes da dieta. “O Optigen tem inúmeros trabalhos de pesquisa e mais de 10 anos de mercado. A lenta liberação da proteína na forma de NPN dentro do rúmen favorece melhor eficiência do uso da pastagem, aumentando o ganho de peso”, destaca o gerente nacional de Bovino de Corte da Alltech do Brasil, Amaury Valinote. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), aproximadamente 95% da produção de carne do país se concentra nas pastagens, mais de 80% do rebanho é de corte e cerca de 5% é produzida em regime de confinamento. Isso significa que a atividade possui um alto potencial de crescimento e a necessidade é real de investir na nutrição dos animais para acompanhar a demanda do mercado de forma eficiente. “Manter uma alimentação adequada é de fundamental importância, tanto do ponto de vista nutricional quanto econômico”, destaca o gerente técnico de ruminantes da Alltech para a América Latina, Winston Giardini. As estimativas são de que, em um sistema de produção de leite, a alimentação do rebanho tem um custo efetivo representativo, podendo chegar até 70% com os animais em lactação. Durante o processo de criação é preciso fornecer nutrientes às bactérias ruminais, assim como níveis adequados de Proteína Degradável no Rúmen (PDR) em conjunto com fontes de energia de alta qualidade, de forma que elas os utilizem com eficiência, resultando em maior produção de leite. Ganho A alimentação representa o principal custo da atividade, por isso, a utilização de recursos como a suplementação está entre as alternativas mais utilizadas pelos produtores e nutricionistas para buscar a melhor relação custo/benefício das dietas. “Temos conhecimento da realidade do mercado e o Optigen foi justamente pensado para atender a esta demanda, já que nenhum outro ingrediente havia demonstrado capacidade de controlar a liberação de amônia (N-NH3) no rúmen, assim como acontece com as fontes vegetais”, destaca Valinote.(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)

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Arroba deve seguir firme com a reabertura do mercado chinês

A reabertura da venda de carne bovina para o mercado chinês pode beneficiar os pecuaristas de Mato Grosso. A notícia de que o Brasil deverá ter 26 plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a Ch...(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)


A reabertura da venda de carne bovina para o mercado chinês pode beneficiar os pecuaristas de Mato Grosso. A notícia de que o Brasil deverá ter 26 plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China até junho deste ano, de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é comemorada pelos produtores do Estado, principalmente em um momento em que os preços seguem firmes devido a redução da oferta de animais para abate. De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini, a medida é importante para os pecuaristas de Mato Grosso. “Cada mercado que se conquista é a possibilidade de e conseguir o crescimento da atividade econômica da pecuária de corte.” Segundo ele, este aumento externo de demanda não impactara a oferta ao mercado interno, em função da intensificação de tecnologia no campo, da integração lavoura-pecuária e da eficiência no confinamento de gado. A China havia restringido a compra de carnes do Brasil desde 2012. Do total de plantas habilitadas, nove frigoríficos (oito de bovinos e um de aves) tiveram a habilitação oficializada nesta terça-feira (19), mas o governo chinês se comprometeu em liberar as 17 plantas restantes em junho, durante visita oficial da ministra ao país oriental. Dos estabelecimentos habilitados para exportação de carne bovina, um está no Mato Grosso, cinco em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um em Goiás. O de carne de aves está no Paraná.(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)

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Prazo para vacinação do gado contra febre aftosa termina em duas semanas

Produtores rurais de Minas precisam estar atentos ao prazo para vacinar os rebanhos de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, que termina em 31 de maio. O alerta é do gerente de Defesa Sanitária A...(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)


Produtores rurais de Minas precisam estar atentos ao prazo para vacinar os rebanhos de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, que termina em 31 de maio. O alerta é do gerente de Defesa Sanitária Animal do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Bruno Rocha de Melo, lembrando que a vacinação é a única forma de proteger os animais contra a doença. O estado de Minas Gerais é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa com vacinação, status que é fundamental para que os produtores comercializem os produtos de origem bovina como carne, leite e derivados no mercado interno e, também, para o exterior. Excepcionalmente nesta etapa de vacinação, o IMA está permitindo que os produtores regularizarem o cadastro quantitativo dos animais de sua propriedade, tendo em vista perdas ocorridas nos rebanhos prejudicados pela seca. Essa regularização é feita de acordo com a Resolução Conjunta das secretarias de Estado da Fazenda (SEF) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Esse ajuste poderá ser realizado sem ônus fiscal para o produtor até 31 de maio de 2015. Ele pode realizar quatro tipos de ajustes sendo: o aumento do plantel independente do percentual; a diminuição de bovinos machos acima de três anos em até 5% ; a diminuição de bovinos machos abaixo de três anos em até 12% e a diminuição do número de fêmeas em qualquer idade até 12%. Para usufruir dessa prerrogativa o produtor , ou seu procurador, deverá declarar sua vacinação em um dos escritórios do IMA. Bruno Melo ressalta que o IMA tem investido em ferramentas que facilitem a vida do produtor. Desde novembro de 2014 a Declaração Eletrônica de Vacinação contra a febre aftosa pode ser feita pelos produtores por meio do site www.ima.mg.gov.br. Para tanto, é necessário que o produtor adquira suas vacinas e tenha em mãos a nota fiscal de compra. O número desta nota fiscal será sua senha para acesso ao sistema do IMA. Ao fazer a Declaração Eletrônica, o produtor deverá também atualizar informações pessoais e da propriedade, como endereço para correspondência e telefones de contato. O gerente de Defesa Sanitária do IMA reforça que “é fundamental que o produtor conserve de forma adequada as vacinas adquiridas, mantendo-as em caixa de isopor com gelo, numa temperatura entre dois e oito graus centígrados”. O produtor que deixar de imunizar seu plantel poderá ser penalizado com multa de R$ 68,07 por animal não vacinado, diz. Uma segunda etapa de vacinação será realizada em novembro deste ano.(Portal Rural Centro/MS – 21/05/2015)

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Lactalis arruma a casa em busca da liderança

O CEO da Lactalis para a América Latina, Patrick Sauvageot, não é dado a rodeios. Sim. A francesa, maior empresa de lácteos do mundo, quer ser líder também no Brasil no médio prazo, mas sabe que o des...(Jornal Valor Econômico/SP – 21/05/2015)


O CEO da Lactalis para a América Latina, Patrick Sauvageot, não é dado a rodeios. Sim. A francesa, maior empresa de lácteos do mundo, quer ser líder também no Brasil no médio prazo, mas sabe que o desafio não será pequeno. “A Lactalis está tentando desenvolver um papel, tentando construir uma empresa significativa no mercado brasileiro, mas em tempo reduzido. Então, temos de aprender mais rapidamente”, afirma. A companhia chegou ao país em julho de 2013 com a compra da pequena Balkis, de queijos. No ano passado, fez dois movimentos quase simultâneos: adquiriu ativos da LBR Lácteos Brasil que tinha a licença de uso da marca Parmalat, da qual a Lactalis é dona, e também os negócios de lácteos da BRF, operação de R$ 1,8 bilhão que foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em abril. Quase nove meses após a aquisição dos ativos da LBR por R$ 250 milhões, num processo de recuperação judicial, e à espera da conclusão da operação de compra da unidade de lácteos da BRF, Sauvageot admite que a Lactalis no Brasil é a uma empresa a ser construída. “O desafio é enorme. Normalmente, quando se faz uma aquisição, você compra uma companhia que funciona. No nosso caso, estamos comprando coisas que estão para ser construídas. É a diferença entre comprar uma casa e comprar um lego”, admite. E continua: “Aqui está o lego e você não tem recursos para montar. Você tem que montar o lego e com isso construir uma companhia que seja competitiva no mercado e que funcione. Nunca fiz isso antes. Sou bem sincero”, acrescenta, rindo, o executivo, que já foi CEO da Danone na França.(Jornal Valor Econômico/SP – 21/05/2015)

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Política da empresa prevê aquisição de leite diretamente do produtor

A Lactalis está há pouco tempo no Brasil, mas já enfrentou algumas vicissitudes em sua trajetória por aqui. Em março, os empregados da unidade da Lactalis em Barra Mansa (RJ), adquirida da LBR-Lácteos...(Jornal Valor Econômico/SP – 21/05/2015)


A Lactalis está há pouco tempo no Brasil, mas já enfrentou algumas vicissitudes em sua trajetória por aqui. Em março, os empregados da unidade da Lactalis em Barra Mansa (RJ), adquirida da LBR-Lácteos Brasil, fizeram greve. E neste mês a francesa viu seu nome citado como empresa que adquiriu leite supostamente adulterado em mais uma etapa da Operação Leite Compensado no Rio Grande do Sul. Patrick Sauvageot, o CEO da companhia para a América Latina, diz que o sentimento em relação à paralisação dos funcionários da unidade fluminense foi de “frustração”, já que, segundo ele, a “greve foi por algo equivocado”. Os funcionários da planta pararam por 18 dias em março, reivindicando o dissídio coletivo da categoria e o depósito de parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em atraso. As obrigações tinham de ter sido pagas pela LBR. Mas, em recuperação judicial, a empresa deixou de fazê-lo. “Quando chegamos, todas as pessoas que não foram pagas pela LBR caíram sobre nós dizendo: vocês têm que nos pagar. E a Lactalis foi bem clara: não vamos pagar o passivo [da LBR]”, afirma o executivo. Na operação de venda de unidades da empresa de lácteos, dentro do processo de recuperação judicial, os compradores adquiriram unidades e marcas da LBR, sem os passivos da companhia, estimados em R$ 1 bilhão. Depois da greve foi a vez da operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que investiga casos de adulteração de leite no Estado. Conforme a investigação, houve casos de adição de água e produtos como sal, açúcar e amido de milho no leite cru entregue pela Transportadora Odair à Coopasul, que fornecia, entre outros, para a unidade da Lactalis em Fazenda Vila Nova (RS). Segundo Sauvageot, a cooperativa teve cargas de leite rechaçadas e não fornece mais para a Lactalis. “A obsessão da Lactalis é fazer tudo o que se pode fazer para lutar contra essas práticas”. A empresa está implantando no Brasil os mesmos protocolos de qualidade para recepção do leite que usa em outras regiões onde atua,conforme o executivo. Ele afirma, sem dar detalhes, que a companhia desenvolveu, junto com alguns fornecedores “equipamentos que nos dão algumas medidas que nos ajudam a reforçar o controle de qualidade, que não existiam no Brasil antes”. A política que a Lactalis adota em relação ao produtor pode evitar problemas como os registrados no Rio Grande do Sul. Nos países onde atua, a empresa prioriza as compras diretas do produtor. O volume atinge 80% do total comprado. “Há sempre interesse em desenvolver relação direta com o produtor porque é um compromisso”, diz o executivo. Trabalhando dessa forma, a empresa acompanha como o leite está sendo produzido e tem controle da qualidade do produto. As compras diretas não eram política da LBR, então será necessário tempo “para construir uma relação” com os produtores, diz.No caso da BRF,já existe política muito similar à da Lactalis. A empresa está fazendo contratos com os produtores que formaliza as obrigações e o pagamento de bônus por qualidade do leite. No total, entre diretos e indiretos, a Lactalis deveter 15 mil fornecedores, sendo 13 mil que entregam leite à BRF.(Jornal Valor Econômico/SP – 21/05/2015)

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