Notícias do Agronegócio - boletim Nº 393 - 01/06/2015 Voltar

ABCZ promove cursos a gerentes e administradores

Capacitação abarcará gestão, recuperação e manejo de pastagens, e animais geneticamente melhorados A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promove, entre os dias 11 e 13 de junho, o curso...((Portal Canal Rural/SP – 31/05/2015))


Capacitação abarcará gestão, recuperação e manejo de pastagens, e animais geneticamente melhorados A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promove, entre os dias 11 e 13 de junho, o curso “Pecuária de Corte do ABC ao Z”, que visa capacitar gerentes e administradores nas áreas de gestão, recuperação e manejo de pastagens, além de uma discussão sobre as vantagens de animais geneticamente melhorados. O curso ocorrerá em Uberaba, Minas Gerais, e o valor de inscrição é de R$ 400 para associados da ABCZ e R$ 600 para não associados. (Portal Canal Rural/SP – 31/05/2015)((Portal Canal Rural/SP – 31/05/2015))

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Mato Grosso recebe equipe do Rally da Pecuária

O Rally da Pecuária 2015, principal levantamento técnico privado sobre as condições da bovinocultura no País, chegou ao Mato Grosso na última sexta-feira, 29. A Equipe 5 saiu de Redenção/PA e seguiu a...((Portal Cenário MT/MT – 29/05/2015))


O Rally da Pecuária 2015, principal levantamento técnico privado sobre as condições da bovinocultura no País, chegou ao Mato Grosso na última sexta-feira, 29. A Equipe 5 saiu de Redenção/PA e seguiu até Vila Rica/MT para avaliar pastagens, visitar propriedades e entrevistar produtores. No final de semana, os técnicos estarão em Querência e Sorriso. Entre 2ª e 3ª feira, os técnicos avaliam áreas em Alta Floresta, onde haverá evento regional gratuito na 3ª feira a partir das 14h, para discussão de tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária (veja local abaixo). A expedição já percorreu os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Pará. Principal levantamento técnico privado sobre as condições da bovinocultura no País, o Rally da Pecuária tem como objetivo realizar uma avaliação completa, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento. Ao todo, seis equipes técnicas avaliarão a quantidade de animais confinada em 2014, a intenção de confinamento para este ano, índices zootécnicos, a oferta de animais de reposição, gado para abate e as condições das pastagens, fazendo amostras e avaliações aleatórias de mais de 500 pastos diferentes. Nesta edição, as equipes visitarão ainda propriedades em Rondônia e Acre vistoriando, anotando pontos georreferenciados e fotografando pastagens para obter informações como homogeneidade do pasto, volume de massa, população de plantas, altura do capim, presença de erosão, plantas invasoras, além de um histórico de utilização dessas pastagens relatado pelos pecuaristas. “Os estados visitados respondem por mais de 83% do rebanho bovino nacional e 90% da produção de carne”, explica Nogueira. Em encontros agendados com cerca de 120 pecuaristas, técnicos conduzirão entrevistas para levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, estratégias nutricionais, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo sanitário e de pastagens e comercialização de animais. No total, serão percorridos cerca de 60 mil quilômetros, com a realização de 13 encontros, sendo 8 eventos regionais para discussão de tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária, e 5 eventos no formato do Circuito Rural, que acontecerão sempre entre 14h e 19h. Além das tendências de mercado, o Circuito Rural discutirá com os pecuaristas temas como: “21 arrobas em 24 meses: conheça o boi 7-7-7”; controle de invasoras e pastagens de alto desempenho; correção, fertilização e garantia da longevidade das pastagens; crédito, financiamento e linha ABC para a pecuária; a sucessão familiar no contexto da modernização contínua da gestão na fazenda; custos, resultados e tendências da aplicação de tecnologia na pecuária. Realizado pela Agroconsult em parceria com a Sociedade Rural Brasileira, o levantamento técnico é patrocinado por Dow AgroSciences, Volkswagen, Fertilizantes Heringer, Phibro Animal Health, Banco do Brasil, com apoio da FIESP, AgroSatélite, AgroIpes, Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo site www.rallydapecuaria.com.br, com informações atualizadas diariamente pelo www.twitter.com/RallydaPecuaria e www.facebook.com/rallydapecuariaoficial. Eventos Circuito Rural – Alta Floresta Local: Hotel Alta Floresta – Avenida Perimetral Oeste, 2001 Quando: 3ª feira, dia 02/06, às 14h ROTEIRO EQUIPE 5 DATA MUNICÍPIO UF OBSERVAÇÃO 25/mai seg Araguaína TO Concentração da Equipe 5 26/mai ter Xinguara PA Pernoite 27/mai qua Redenção PA Pernoite 28/mai qui Redenção PA Pernoite / EVENTO Circuito Rural 29/mai sex Vila Rica MT Pernoite 30/mai sáb Querência MT Pernoite 31/mai dom Sorriso MT Pernoite 01/jun seg Alta Floresta MT Pernoite 02/jun ter Alta Floresta MT Final da Etapa / Dispersão / EVENTO Circuito Rural (Portal Rural Centro/MS – 01/06/2015) (Portal Cenário MT/MT – 29/05/2015)((Portal Cenário MT/MT – 29/05/2015))

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Programa Canal Azul será instalado este ano

O Brasil terá um sistema de lacre eletrônico para contêineres de frigoríficos plenamente instalado até o fim deste ano. O procedimento dará agilidade e competitividade às empresas exportadoras de carn...((Jornal O Estado MS/MS – 01/06/2015))


O Brasil terá um sistema de lacre eletrônico para contêineres de frigoríficos plenamente instalado até o fim deste ano. O procedimento dará agilidade e competitividade às empresas exportadoras de carnes de origem bovina, suína e de aves. A informação é da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que participou da abertura da 83ª Assembleia Mundial da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em Paris, na França. O programa Canal Azul do Ministério da Agricultura, hoje em teste em dez empresas, permitirá o carregamento e fiscalização dos contêineres somente nas indústrias do setor, onde será aplicado um lacre eletrônico. As informações chegarão com muita antecedência aos portos, evitando uma nova abertura dos contêineres, que atrasa a liberação dos produtos em até três dias como ocorre hoje, disse a ministra ao vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Moreira, e ao secretário da Agricultura e da Pesca do Estado, Moacir Sopelsa, durante o evento. (Jornal O Estado MS/MS – 01/06/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 01/06/2015))

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CNA garante que agro continuará garantindo equilíbrio da economia

A confiança da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na capacidade do setor de continuar produzindo alimentos e contribuindo para o equilíbrio econômico-financeiro do País foi tema, h...((Portal Rural Centro/MS – 01/06/2015))


A confiança da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na capacidade do setor de continuar produzindo alimentos e contribuindo para o equilíbrio econômico-financeiro do País foi tema, hoje, (27/05), do encontro do presidente da entidade, João Martins da Silva Junior, com o vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência da República. Para tanto, mencionou a importância do Plano de Safra 2015/2016 garantir os recursos necessários à manutenção do atual desempenho da atividade, em franco processo de crescimento de produção e produtividade. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam um aumento de 4,4% da produção de grãos no Brasil, que chegará a 202,2 milhões de toneladas na atual safra. João Martins ressaltou, também, outro fator fundamental para que a agropecuária brasileira continue apresentando um bom desempenho: a soluções de questões que vêm causando insegurança jurídica no campo, como os conflitos indígenas e o crescente aumento da criminalidade nas áreas rurais. Também presente ao encontro, o vice-presidente executivo da CNA, Roberto Simões, relatou casos cada vez mais frequentes de roubos de equipamentos agrícolas nas propriedades e de cargas nas estradas. (Portal Rural Centro/MS – 01/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 01/06/2015))

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10 novidades do mercado que você precisa saber

1-As melhores (e as piores) ações de maio. O Ibovespa encerrou o mês de maio em queda de 6,16%. Foi o segundo pior mês do ano, perdendo apenas para janeiro. 2-Portugal Telecom SGPS, acionista da Oi, m...((Revista Exame Online/SP – 01/06/2015))


1-As melhores (e as piores) ações de maio. O Ibovespa encerrou o mês de maio em queda de 6,16%. Foi o segundo pior mês do ano, perdendo apenas para janeiro. 2-Portugal Telecom SGPS, acionista da Oi, muda de nome. A Portugal Telecom (PT) SGPS, proprietária de 27,5% da Oi, iniciou sua reestruturação com uma mudança de nome (PHarol) e a aprovação do novo órgão diretivo, informou ao mercado a PT SGPS. 3-12 empresas que irão investir na contramão da crise. Otimistas ou audaciosas, algumas empresas resolveram tomar controle da situação e investir no Brasil este ano, apesar das dificuldades e dos tempos de crise. 4-Itaú põe à venda área de seguro de vida em grupo. O Itaú Unibanco deu sequência à reestruturação da sua área de seguros e colocou à venda a operação de vida em grupo de cerca de 600 milhões em prêmios, conforme apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. 5-BRF avalia chances para eventual nova emissão de dívida. A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do Brasil, não descarta novas emissões de dívida este ano, após realizar na sexta-feira uma inédita emissão em euros de "green bonds", disse à Reuters um executivo da companhia. 6-Executivos pagam R$2 mi e encerram processo sobre Usiminas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou na sexta-feira ter firmado acordo com quatro executivos, que vão pagar dois milhões de reais de forma conjunta para encerrar um processo que investigava atuação irregular deles em operação de compra de ações da Usiminas pela Confab em 2011. 7-Justiça proíbe JBS de demitir sob multa de R$ 10 milhões. A JBS, dona da Friboi, está proibida pela Justiça de demitir funcionários e encerrar as atividades no frigorífico de Araputanga, no Mato Grosso, sob pena de multa de 10 milhões de reais. 8-Oi está proibida de vender novas linhas no RS por um mês. O Procon do Rio Grande do Sul determinou a suspensão da venda de novas linhas de telefonia fixa e móvel por parte da operadora Oi em todo o território gaúcho nos próximos 30 dias. O motivo é que a empresa é líder em reclamações no estado. 9-Brasileiros trabalharam até domingo para pagar impostos. Os brasileiros trabalham exatamente até 31 de maio somente para pagar impostos taxas e contribuições para a União, os Estados e os municípios. 10-7 grandes riscos para a economia global, segundo o Deutsche. O banco alemão Deutsche Bank lançou nesta semana seu relatório mensal de análise da economia global. (Revista Exame Online/SP – 01/06/2015)((Revista Exame Online/SP – 01/06/2015))

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Caixa pretende ofertar R$ 10 bi em crédito rural na safra 2015/16

Tendo ainda que cumprir uma “curva de entrada” no mercado de financiamentos ao agronegócio estipulada pelo Banco Central até 2016/17 que restringe sua atuação na área, mas lhe garante crescimento nas ...((Jornal Valor Econômico/SP – 01/06/2015))


Tendo ainda que cumprir uma “curva de entrada” no mercado de financiamentos ao agronegócio estipulada pelo Banco Central até 2016/17 que restringe sua atuação na área, mas lhe garante crescimento nas contratações de crédito rural a partir de julho, a Caixa pretende ofertar R$ 10 bilhões de recursos controlados (a juros menores do que os praticados no mercado) na próxima temporada (2015/16), que começará oficialmente no próximo mês. No atual ciclo, já foram contratados 77% de um montante total de R$ 6 bilhões que a Caixa reservou para liberar no ciclo 2014/15 (de julho do ano passado a junho próximo). O banco opera apenas há duas safras com crédito rural. Os R$ 10 bilhões previstos para 2015/16, portanto, representam uma aumento de R$ 4 bilhões em relação a 2014/15 e farão parte do próximo Plano Safra, a ser anunciado amanhã pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A que taxas de juros o banco e todo o mercado irão operar na próxima safra agropecuária ainda é um mistério, guardado a sete chaves pelas equipes de governo da Fazenda e da Agricultura embora já se cogite patamares em torno de 8,75% e 9% ao ano para as linhas de Custeio e comercialização. O vice-presidente de Negócios Emergentes da Caixa, Fábio Lenza, afirma, porém, que mesmo assim esses recursos serão garantidos predominantemente com depósitos à vista da instituição a juros controlados e também com uma parcela menor de recursos de programas de crédito rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Houve esgotamento de recursos em alguns bancos neste semestre, mas como ainda estamos entrando nesse mercado não temos insuficiência de depósitos à vista”, disse Lenza ao Valor. Esse cenário exclui o banco de concorrer diretamente com o Banco do Brasil, que lidera esse nicho de financiamentos, com cerca de 70% de participação a Caixa detém 1,9% do mercado. “Estamos esperando uma elevaçãode2a2,5pontospercentuaisdas taxas de juros do Plano Safra. Isso corrige nossa margem [de lucro], mas teremos R$ 10 bilhões de recursos controlados para ofertar”, concluiu, admitindo que a demanda total por crédito rural no país pode até continuar crescendo no próximo ciclo, mas em um ritmo menor. Ele ponderou que a partir da Safra 2017/18, quando já tiver atingido o teto máximo de 34% de exigibilidade para depósitos à vista permitido pelo BC, a tendência da Caixa é se aproximar das mesmas condições do mercado em geral, que opera com mais recursos controlados, do BNDES e com recursos próprios a juros livres. Hoje a instituição só pode destinar 19% de exigibilidade. Com essa “segurança” que o faz depender menos dos depósitos à vista, o banco decidiu operar um novo programa de linhas de financiamento: o PCA, voltado à construção de armazéns para estocar produção agrícola, que conta com uma dotação de R$ 5 bilhões por ano desde a safra 2013/14. A Caixa ainda não levantou, no entanto, qual deverá ser a demanda total para esses financiamentos. Fábio Lenza também destacou que o crescimento dos financiamentos para a pecuária, num ritmo maior que para a agricultura deve se acentuar. (Jornal Valor Econômico/SP – 01/06/2015)((Jornal Valor Econômico/SP – 01/06/2015))

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Incra propõe acordo para o Cadastro Ambiental Rural

Estabelecer uma rede de comunicação entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg/MT) para troca de informações...((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))


Estabelecer uma rede de comunicação entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg/MT) para troca de informações e um acordo de cooperação para acesso ao Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) pelos notários e registradores com o perfil de consulta. As ações foram propostas pelo engenheiro agrônomo e coordenador geral de Cadastro Rural do Incra, Evandro Carlos Miranda Cardos, durante o XVII Encontro dos Notários e Registradores, que ocorreu nos dias 29 e 30 de maio, na Capita . Segundo o coordenador com o objetivo de divulgar as funcionalidades do novo sistema e potencializar o seu uso, o Incra busca também ampliar a cooperação com as instituições e entidades ligadas ao tema cadastral. “Também queremos aperfeiçoar o nosso sistema e nesse sentido é importantíssima a nossa parceria com a Anoreg e o IRIB (Instituto de Registro imobiliário do Brasil) pela importância que possuem os registradores imobiliários para a qualificação do cadastro”. A presidente da Anoreg/MT, Maria Aparecida Bianchin Pacheco, ressaltou ainda que o termo de cooperação incentivaria a participação do Incra em eventos promovidos pela Anoreg/MT e vice e versa. “O que é importantíssimo, já que os cartórios, e consequentemente a Anoreg, é um dos órgãos de maior capilaridade, que está lá na ponta atendendo o usuário diariamente. O que faz com nos sejamos uma fonte de informação e orientação”. Maria Aparecida ainda explicou que Mato Grosso é um dos Estados mais problemáticos agora que há uma vinculação do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), que é um documento emitido pelo Sistema Nacional de Cadastro Rural, com o georreferenciamento, que é certificado pelo Incra. (Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))

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Produtores se queixam de instabilidade no Cadastro Rural, de uso obrigatório

Um jogo de empurra entre o governo de Minas e a União atrasa o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em território mineiro. De um lado, o Estado aguarda repasse de R$ 1,8 milhão do Ministério do Meio Ambient...((Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 31/05/2015))


Um jogo de empurra entre o governo de Minas e a União atrasa o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em território mineiro. De um lado, o Estado aguarda repasse de R$ 1,8 milhão do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para migrar os dados da plataforma estadual CAR para a federal. De outro, o MMA afirma que não planeja destinar verba para este fim. Enquanto isso, quem é proprietário ou posseiro de terras rurais tem dificuldade para fazer o cadastro, que é obrigatório por lei e pré-requisito para quem quer vender as terras ou pegar financiamento rural. O prazo de cadastramento se encerra em maio de 2016. O banco de dados mineiro foi lançado em maio do ano passado. Até o dia 5 de maio deste ano, data em que venceu o primeiro prazo para os cadastros, pouco mais de 17% dos proprietários e posseiros aderiram. Segundo a coordenadora de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Ana Paula Mello, o principal problema no cadastro é a plataforma utilizada. omo funciona No CAR, o proprietário detalha o mapeamento da propriedade, com Áreas de Preservação Permanentes (APP) úmidas e secas, vegetação nativa, entre outros. Há, ainda, a delimitação do terreno, o perímetro e o uso consolidado do imóvel até 22 de julho de 2008, ou seja, a destinação da propriedade antes dessa data. Tudo isso, em sete etapas. No entanto, a plataforma mineira é totalmente on-line. Isso significa que quem fizer o cadastro deve estarconectado à internet, o que é um problema. “O sistema sempre cai. Por isso, é comum que a pessoa que está fazendo o cadastro perca o trabalho de toda uma etapa e tenha que começar de novo”, critica Ana Paula. Além disso, a integração das plataformas, ainda na avaliação da coordenadora de Meio Ambiente da Faemg, é falha. Ela explica que o recibo nacional do CAR deve ser enviado por e-mail ao solicitante do programa em 48 horas. Porém, há casos de produtores que ficaram dias sem o documento. “A pessoa não sabe se ela fez algo errado ou se o computador dela estava estragado, por exemplo. A plataforma não tem credibilidade”, aponta. Para solucionar os problemas, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente solicitou ao MMA verba para migrar a plataforma mineira. O gerente de Gestão de Reserva Legal do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Gustavo Luiz Godoi de Faria Fernandes, garante que o aceite do MMA foi dado e o Estado estaria, apenas, aguardando o repasse da verba. Ministério Os recursos disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente seriam transferidos para a Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas, que foi a desenvolvedora do sistema federal, e será responsável pelas modificações. Porém, o repasse foi negado pela pasta em nota. Segundo o texto “o sistema estadual de Cadastro Ambiental de Minas já está integrado ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e em pleno funcionamento. Não há previsão de repasse de recurso do governo federal para o governo do estado, no que diz respeito a essa questão. Fato este que não impede que customiza-ções adicionais sejam contratadas pelo próprio Estado”. Sistema deve ser customizado pelo Estado Além de fazer a migração dos dados da plataforma estadual para a federal, o governo de Minas Gerais quer customizá-la. Conforme o gerente de Gestão de Reserva Legal do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Gustavo Luiz Godoi de Faria Fernandes, três pontos principais devem ser diferentes do sistema federal. O primeiro seria a possibilidade de o usuário se conectar à internet e utilizar o banco de dados do Google Earth, caso fosse de interesse dele. “Se ele não quiser, de forma offline o sistema federal oferece o RapidEye, que funciona, mas tem menos resolução”, explica Fernandes. A segunda diferença diz respeito à base de referência. O sistema faria uma pré-classificação automática da área em que a propriedade está inserida, facilitando o trabalho de quem estivesse cadastrando as informações. “Mas a pessoa tem que checar se está certo. Afinal, é ela que conhece o terreno”, afirma. Por fim, a plataforma teria um módulo receptor, que informaria ao usuário todos os dados a respeito daquele processo. “Se já foi analisado, se foi recebido, entre outros”, comenta. Haveria, ainda, um espaço para contato com a Secretaria de Meio Ambiente, como se fosse um chat. “Hoje, a pessoa que tem problemas tem que ir a uma das unidades, mandar e-mail. Não há uma solução prática”, diz. (Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 31/05/2015)((Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 31/05/2015))

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Ministra parabeniza produtores pelo crescimento do PIB da Agropecuária

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) parabenizou os produtores brasileiros pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária. O setor avançou nos três primeiros...((Portal Cenário MT/MT – 31/05/2015))


A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) parabenizou os produtores brasileiros pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária. O setor avançou nos três primeiros meses deste ano 4,7% em relação ao quarto trimestre de 2014, conforme divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Parabéns aos produtores e às empresas do agronegócio. Manifestamos nosso reconhecimento às instituições de pesquisa, em especial a Embrapa, e ao governo, que acredita e investe na agropecuária brasileira”, afirmou a ministra. (Portal Cenário MT/MT – 31/05/2015)((Portal Cenário MT/MT – 31/05/2015))

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Beefworld Exclusivo: Trio Bonsucesso leiloa genética de qualidade

Segunda edição do TRIO Bonsucesso reúne num único final de semana dia de Campo e os leilões de 260 touros e matrizes. A Bonsucesso - Nelore Zan está realizando neste fim de semana, em Guararapes, regi...((Revista Beef World Online/SP – 30/05/2015))


Segunda edição do TRIO Bonsucesso reúne num único final de semana dia de Campo e os leilões de 260 touros e matrizes. A Bonsucesso - Nelore Zan está realizando neste fim de semana, em Guararapes, região oeste do estado de São Paulo, a segunda edição do TRIO Bonsucesso, evento que reúne num único final de semana o Dia de Campo e os leilões de touros e matrizes, importante para o setor do melhoramento genético da raça Nelore. Neste ano, o TRIO conta com profissionais renomados em genética e manejo e oferta os melhores machos, novilhas, doadoras e matrizes prenhes da fazenda. Neste sábado, o dia também realizou o Leilão de Touros Bonsucesso e Convidados, levando a remate reprodutores com eficiência reprodutiva, desempenho, ganho de peso, padronização frigorífica, precocidade e qualidade da carcaça. Sem falar do destaque na venda de cotas do Ikatan da Bonsucesso. No domingo, o leilão de matrizes vai ofertar novilhas, prenhes e doadoras. As fêmeas possuem funcionalidade, habilidade materna e precocidade sexual e apresentam linhagens do Polonês, Folio, Monitor, Doble, Hallat, Berloque, Galvin e de outros reprodutores destaques da seleção Bonsucesso. O evento está sendo realizado na Fazenda Bonsucesso. O Dia de Campo teve um total de três palestras. O médico veterinário Clóvis Fazzano falou sobre “A Importância do Exame Andrológico na Aquisição de um Reprodutor”, apontando as vantagens do exame e seus resultados. Graduado na Universidade Federal de Pelotas (RS), especializou-se em coleta, transferência e congelamento de embrião e ultrassonografia na Alta Genetics de Calgary, no Canadá. E é sócio da FazzEmbryo, de Araçatuba (SP), empresa especializada nas áreas de produção, reprodução e melhoramento animal. “É muito importante que o pecuarista entenda que o andrológico é vital no momento de adquirir um reprodutor devido as consequências que podem ocorrer quando o animal não tem comprovação reprodutiva”, alertou. Já Izaias Claro Junior tratou da “Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) - Como Obter Resultados Acima da Média”. Médico Veterinário, Izaias tem mestrado em reprodução de ruminantes pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu e atualmente coordena a linha reprodutiva da Zoetis. “A ideia é sempre ajudar as pessoas a buscarem sempre os melhores resultados”, informou. A jornada técnica ainda teve a palestra do engenheiro agrônomo José Arlindo Freato, que destacou a “Suplementação Estratégica dos Animais e Incrementos de Lotação pela Adubação das Pastagens”. Freato especializou-se em manejo, pastagem e nutrição animal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e atualmente trabalha como consultor da Bellman, empresa líder em suplementação de alta tecnologia. “Precisamos mostrar aos recriadores e terminadores as vantagens técnicas e econômicas da suplementação com proteinados e proteico energético para aumentar a taxa de desfrute da fazenda e receita. Quando unimos a melhor nutrição e taxa de lotação da fazenda, através da adubação e manejo da pastagem, temos um aumento considerável da produtividade”, apontou. À tarde, foi realizado o leilão de touros, com oferta de 150 reprodutores. Os machos possuem eficiência reprodutiva (fertilidade e stayability), desempenho, ganho de peso, padronização frigorífica, precocidade e qualidade da carcaça (área de lombo, espessura de gordura e marmoreio). O remate teve uma atração especial, com a Bonsucesso ofertando 50% do animal Ikatan, um dos principais reprodutores da marca, exemplo de produtividade e ideal para quem busca genética de qualidade e resultados expressivos. Já o leilão de matrizes da Bonsucesso vai ser realizado na tarde deste domingo, a partir das duas da tarde, também na sede da fazenda. O pregão vai comercializar 100 matrizes prenhes e 10 importantes doadoras do plantel, fortes em características raciais e genéticas, funcionalidade, habilidade materna e precocidade sexual. As fêmeas apresentam linhagens do Polonês, Folio, Monitor, Doble, Hallat, Berloque e Galvin. A Revista Beefworld e o evento BeefExpo 2015 foram mídia exclusiva na cobertura do fim de semana na Bonsucesso Nelore Zan. (Revista Beef World Online/SP – 30/05/2015)((Revista Beef World Online/SP – 30/05/2015))

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Agro Vila Real abre as portas pela primeira vez

Há cerca de quatro anos investindo no mercado de elite do Nelore, Maurício Ianni faz sua estreia na promoção de leilões, na Fazenda Vila Rica, em Brotas, na região central de São Paulo. Melhor Novo Cr...((Revista DBO Online/SP – 29/05/2015))


Há cerca de quatro anos investindo no mercado de elite do Nelore, Maurício Ianni faz sua estreia na promoção de leilões, na Fazenda Vila Rica, em Brotas, na região central de São Paulo. Melhor Novo Criador do Ranking Nacional do ano passado, Maurício Ianni abriu as portas da Fazenda Vila Rica, em Brotas, SP, na manhã de sábado, 23 de maio, para o 1º Encontro Vila Real. Foi a estreia do selecionador na promoção de leilões, que há quatro anos investe no melhoramento genético da raça Nelore. As vendas foram separadas em quatro etapas, sendo dois remates e dois shoppings, e movimentaram R$ 3,2 milhões por 69 lotes, média geral de R$ 47.336. A abertura dos trabalhos aconteceu por volta das 10 horas, com um Shopping que negociou 10 prenhezes à média de R$ 25.263 e um embrião por R$ 24.000. O total movimentado foi de R$ 264.000. Logo em seguida, um novo Shopping faturou R$ 643.200 com a venda de 22 prenhezes à média de R$ 27.965, com destaque para o acasalamento entre Espanhola IV Aimoré com Jeru FIV do Brumado, arrematado por R$ 60.000 pela Nelore Paranã, de Agnaldo Gomes Ramos. O evento carro-chefe do dia trouxe a pista 12 lotes de fêmeas, prenhezes e um macho de algumas das principais linhagens do Nelore. A movimentação financeira foi de R$ 2 milhões, média geral de R$ 175.567. As nove fêmeas em oferta registram lances na média de R$ 202.056, com exceção de Giah FIV VRI da Vila Real, arrematada em 50% por Willian Carmona Maya por R$ 600.000. A novilha de 28 meses é filha de 1646 da MN na matriz Itália IV TE J.Galera. O único macho do catálogo saiu em 50% por R$ 28.800 e as duas prenhezes arrecadaram R$ 168.000. No encerramento das atividades, foi realizado o Virtual Genética Vila Real que negociou 46 fêmeas a campo à média de R$ 6.015, resultando na receita de R$ 276.720. A maior comercialização da categoria foi fechada com o criador Edvaldo Souza, que desembolsou R$ 19.200 para vencer a disputa por um lote com quatro animais de 12 a 20 meses. Além da venda de animais, o evento contou com programação variada, com atividades de aventura como rapel, rafting, quadriciclo, espaço mulher e passeio pela cidade de pelo centro comercial de calçados femininos de Jaú. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. Os leiloeiro João Antônio Gabriel e Paulo Marcus Brasil revesaram-se no comando do martelo, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 29/05/2015)((Revista DBO Online/SP – 29/05/2015))

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Criadores de gado de leite da raça girolando querem apoio do governo para desenvolver projeto em Rondônia

A meta é que cada animal tenha lactação mínima de 10 litros por ordenha. O projeto leva um tempo para ser desenvolvido, por isso leva o nome de “Mais Leite 2018”. O presidente da Associação Brasileira...((Portal O Nortão/RO – 30/05/2015))


A meta é que cada animal tenha lactação mínima de 10 litros por ordenha. O projeto leva um tempo para ser desenvolvido, por isso leva o nome de “Mais Leite 2018”. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Leiteiro (GIR), que também é secretário de Estado de Fazendo de Minas Gerais, José Afonso Bicalho, o representante da ABCZ, Guilherme Henrique Pereira, e o desembargador que também é produtor, Walter Walternberg, estiveram com o governador Confúcio Moura nesta sexta-feira (29) em Ji-Paraná para apresentar o projeto “Mais Leite 2018” e pedir apoio do governo para desenvolver o projeto junto aos produtores de Rondônia. Segundo os representes do GIR, o projeto tem como objetivo capacitar o pequeno pecuarista que trabalho no ramo leiteiro para que faça o manejo correto dos animais da raça Girolando para que produza mais e com qualidade. Para isso é necessário investir em genética de alto padrão. A meta é que cada animal tenha lactação mínima de 10 litros por ordenha. O projeto leva um tempo para ser desenvolvido, por isso leva o nome de “Mais Leite 2018”. O governador Confúcio Moura gostou da iniciativa dos produtores e determinou que o secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani dê toda assistência aos produtores para que o projeto possa ser desenvolvido em Rondônia. (Portal O Nortão/RO – 30/05/2015)((Portal O Nortão/RO – 30/05/2015))

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Olhares voltados para animais de abate

A valorização da arroba do boi deve impulsionar bons negócios durante a 51ª Expoagro, que acontece entre os dias 2 a 12 de julho, em Cuiabá. A grande aposta dos organizadores está nos leilões de gado ...((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))


A valorização da arroba do boi deve impulsionar bons negócios durante a 51ª Expoagro, que acontece entre os dias 2 a 12 de julho, em Cuiabá. A grande aposta dos organizadores está nos leilões de gado de corte. Dos 13 eventos programados para a feira, seis terão lotes de bezerros para engorda. Os outros serão de bovinos de elite e também de equinos. Presidente do Sindicato Rural, Ricardo Arruda, destaca que, diferente de anos anteriores, quando os leilões de elite eram a grande vedete, desta vez os olhares devem se voltar aos animais destinados ao abate. “Este bom momento no setor começou no ano passado com a valorização da arroba do boi, que teve um desempenho muito bom. Como a relação de troca - venda do boi gordo e compra de bezerro - ainda está vantajosa, produtores devem aproveitar”. Uma das novidades da feira será a exposição de bovinos da raça Senepol. Boi de porte médio, é considerado excelente opção para acabamento de animais a pasto. Fornece a cobertura de gordura de carcaça desejada pela indústria frigorífica e de forma bem precoce. É naturalmente musculoso, e com grande percentual de carne nas partes mais nobres. Por estes motivos, permitem ao pecuarista maior remuneração na venda de suas carcaças. Com todas estas características, segundo Arruda, a raça é uma das alternativas para pecuaristas que investem no cruzamento industrial. Participarão da exposição animais oriundos de fazendas localizadas na região de Juína e também do Médio Norte, bem como de outros Estados. A raça ainda terá um leilão específico para comercialização. “Será uma excelente oportunidade para quem deseja conhecer melhor a raça e ter mais uma opção para o cruzamento industrial, que é uma das apostas do setor que deseja obter um melhor acabamento dos animais”. Além dos leilões e exposições, outra agenda que vai envolver o setor durante a Expoagro são os tradicionais julgamentos realizados pelas raças. Produtores de todo o país devem participar com seus melhores animais, sendo uma vitrine para quem busca o melhoramento genético e ganho de produtividade nas fazendas. No parque de exposições, empresas de maquinários agrícolas também terão espaço garantido e vão ocupar parte dos 150 espaços ofertados. Na noite do dia 8 de julho, os expositores do segmento farão a apresentação de seus produtos em um verdadeiro show de máquinas. “As empresas colocam as máquinas para funcionar e demonstram toda a capacidade e potência de cada produto. É um show tanto para interessados na compra quanto para o público em geral”. Nesta edição, a Expoagro deve atrair em torno de 400 mil visitantes. Além de toda a programação agropecuária, a organização, que conta com parceria do Grupo Gazeta de Comunicação, confirmou shows com Bruno & Marrone, Jads & Jadson, Munhoz & Mariano, dentre outras atrações regionais. (Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))

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Nova forrageira chega a MT

Pecuaristas mato-grossenses têm à disposição uma nova variedade de forrageira para a nutrição de seus rebanhos. Lançada pela Embrapa Gado de Corte de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a BRS Tamani ...((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))


Pecuaristas mato-grossenses têm à disposição uma nova variedade de forrageira para a nutrição de seus rebanhos. Lançada pela Embrapa Gado de Corte de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a BRS Tamani é o primeiro híbrido de panicum desenvolvido no país. Com porte baixo, grande produção de folhas de alto valor nutritivo e que proporcionam boa cobertura, produtividade e vigor, o capim é de fácil manejo e indicado para solos de alta e média fertilidade. Além de todas estas características, a espécie apresenta resistência à cigarrinha das pastagens, um dos grandes problemas enfrentados nas fazendas do Centro Oeste. Nos experimentos, a variedade mostrou-se bastante resistente às ninfas das espécies Notozulia entreriana, Deois flavopicta, Mahanarva fimbriolata e Mahanarva sp., em nível comparável aos verificados nas cultivares Tanzânia e Massai, e moderadamente resistente aos danos causados pelas cigarrinhas já adultas em nível comparável à Tanzânia.Quanto às doenças, apresentou auto defesa intermediária à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, semelhante à variedade Mombaça. Gerente adjunto da Embrapa Produtos e Mercado, Rafael Vivian, destaca que a nova cultivar apresentou boa produtividade tanto no período de chuvas quanto na seca, conseguindo manter os níveis de produção desejados. Nas áreas de testes, alcançou produção anual de 15 toneladas por hectare de matéria seca de folhas, superando as cultivares Tanzânia-1 e Massai. Também se destacou pela qualidade da forragem, tendo apresentado, durante o ano, 9% mais proteína bruta que a Tanzânia, além de 3% maior digestibilidade no período de chuvas. Rafael destaca que o desenvolvimento de forrageiras com melhor desempenho e ganho em produtividade é um dos desafios da Embrapa. “A demanda por forrageiras mais produtivas, bem como sistemas de produção mais eficientes, que garantam fornecimento de alimento de qualidade aos rebanhos não só no período das águas, mas também de seca, é muito grande. Por isso temos várias pesquisas nesta área”. Para os próximos 3 anos, segundo o gerente, pelo menos outras três cultivares devem ser lançadas. Ele lembra que, apesar do Marandu ainda ser a espécie mais utilizada nas pastagens do país, o setor já encontra no mercado outros produtos de alto valor agregado, que também garantem excelentes resultados na nutrição animal. Algumas das cultivares lançadas pela Embrapa ultrapassaram os limites das fronteiras e já são adotadas na alimentação de rebanhos de outros países da América do Sul. Na região Centro Oeste, o desafio, segundo o gerente, é garantir não só cultivares com alto valor nutritivo, mas que também permitam a recuperação do solo degradado. “A região possui muitas áreas degradadas, que são recuperadas por meio de sistemas de manejo e uso de culturas. Existem até mesmo linhas de crédito específicas para este fim disponíveis aos produtores”. Marcos Roveri José, gerente executivo da Unipasto, parceira da Embrapa na pesquisa e divulgação de novas cultivares, destaca que as novas forrageiras também são boas alternativas para produtores que estão adotando sistemas de integração lavoura-pecuária em suas propriedades. “O produtor tem a safra normal e depois utiliza a safrinha para outra cultura. No caso da integração, ele tem como opção usar a pastagem e colocar o boi safrinha na lavoura. Com isso ele quebra a rotação de culturas, produz palhada para o plantio direto e ainda obtém um controle natural de pragas”. Este é um dos sistemas de integração que vem ganhando espaço em Mato Grosso. Roveri lembra que o Estado possui várias unidades demonstrativas deste sistema de produção, que mostram a viabilidade do mesmo para produtores que buscam a diversificação em suas lavouras. “O produtor consegue assim introduzir uma nova cultura e ter um valor agregado e também ganho nutricional em seus rebanhos, além de termos uma diversificação maior nas pastagens do Brasil”. As sementes da BRS Tamani devem ser disponibilizadas aos pecuaristas a partir de julho. Manejo da BRS Tamani - As recomendações de manejo são parecidas com as da cultivar Massai, ou seja, sugerem-se períodos de descanso iguais ou menores que 28 dias no período das águas desde que os níveis de fertilidade do solo estejam adequados. No final do período chuvoso é importante aliviar a taxa de lotação em função da oferta de forragem. A cultivar é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialmente sob pastejo rotacionado, não permitindo altura de resíduo menor que 20-25 cm. (Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2015))

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Preço do boi gordo tem série mais longa de quedas semanais em 2 anos

Os preços do boi gordo no mercado brasileiro tiveram a quinta semana consecutiva de perdas, algo que não ocorria desde maio de 2013, com as cotações pressionadas pela menor demanda do mercado consumid...((Portal AgroLink/RS – 01/06/2015))


Os preços do boi gordo no mercado brasileiro tiveram a quinta semana consecutiva de perdas, algo que não ocorria desde maio de 2013, com as cotações pressionadas pela menor demanda do mercado consumidor de carne e por um ligeiro aumento sazonal da oferta. O indicador Esalq/BM&FBovespa, que serve de referência para o mercado nacional, fechou a 146,48 reais/arroba nesta sexta-feira, queda de 0,45 por cento na semana e recuo de 2,8 por cento desde 20 de abril, quando atingiu o recorde de 150,65 reais por arroba. Antes das cinco semanas de queda, o indicador acumulava uma sequência de sete semanas de alta, ao final da qual atingiu a máxima histórica em meados do mês passado. "A gente está sentindo efeitos da redução de renda do consumidor. O mercado (de carne no) atacado vem registrando baixas há algumas semanas", explicou o diretor da consultoria Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz. Segundo ele, o preço da carne de frango tem caído de maneira acentuada, o que leva muitos consumidores a mudar em parte os hábitos de consumo, preferindo a proteína mais barata. Tradicionalmente, o mês de maio também é de baixa nos preços do boi gordo no centro-sul do país, com pecuaristas realizando vendas aos frigoríficos devido à deterioração dos pastos provocada pelo fim da temporada de chuvas de verão. Esse movimento, definido por muitos como a "safra do boi gordo", é um dos fatores que ajudaram a pressionar as cotações nas últimas semanas, mas especialistas destacam que as vendas estão bem mais restritas este ano do que nos anteriores, limitando a queda de preços. "Em muitas regiões não há situação crítica de pastagem seca. Isso permite que alguns pecuaristas segurem os animais", disse a analista de pecuária da Scot Consultoria Maísa Módulo. "Essa pressão de baixa não é tão forte. Em algumas praças há até uma alta (nos preços do boi gordo)." De maneira geral, o mercado brasileiro vive um aperto quase sem precedentes na oferta de boi gordo, com uma baixa produção de animais de reposição, o que limita a oferta. O valor da arroba, apesar do recuo recente, está somente cerca de 4 reais abaixo do recorde de abril. ENTRESSAFRA Para os próximos meses, habitualmente de entressafra, há uma tendência de alta apenas moderada dos preços do boi gordo, estimou a Informa FNP, após a máxima histórica do mês passado. "Durante a entressafra, onde deveria ter uma redução forte de oferta da gado, talvez não haja uma redução tão grande. Em algum momento no futuro não muito distante, esse gado (retido momentaneamente no pasto) vai ter que ser oferecido no mercado", disse Ferraz. O especialista projetou a alta nos próximos meses na faixa entre 3 a 5 por cento, ante elevações de 20 a 25 por cento em entressafras normais. (Portal AgroLink/RS – 01/06/2015)((Portal AgroLink/RS – 01/06/2015))

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Frigoríficos preveem retração e desemprego com área livre da aftosa sem vacinação

A indústria de abate de bovino no Paraná iniciou uma movimentação para pedir revisão no formato de implantação da área livre de febre aftosa sem vacinação, proposto pelo governo estadual. Em reunião r...((Portal Ilustrado/PR – 31/05/2015))


A indústria de abate de bovino no Paraná iniciou uma movimentação para pedir revisão no formato de implantação da área livre de febre aftosa sem vacinação, proposto pelo governo estadual. Em reunião realizada na última quarta-feira (27) em Maringá, a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) junto com empresários e produtores do setor formalizaram o compromisso de participar amanhã da sessão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para tentar negociar com o governo. Embora o Noroeste possua o maior rebanho de gado do Paraná, com 2 milhões de cabeças, Jeremias Silva Junior, diretor do frigorífico Frigo Astra de Cruzeiro do Oeste, explica que o Estado não é auto-suficiente na criação e engorda de bovinos para corte, sendo que os produtores buscam aproximadamente 130 mil animais de outros Estado para finalizar o processo de engorda aqui. “Muitos produtores iniciam a criação dos bezerros em outros Estados, como no Mato Grosso do Sul, onde as terras são mais baratas e posteriormente trazem os animais para o Paraná, com o intuito de finalizar o processo de engorda, devido às melhores condições de pastagem”, disse. O diretor ressalta que a indústria frigorífica de bovinos está vendo a área livre de aftosa, mas sem vacinação, como prejudicial ao setor. Pois desta forma, o produtor não poderia trazer animais de outros Estados para serem engordados no Paraná e também não teria condições de realizar todo o processo de cria e engorda, promovendo falta de produto para abate. “Para o Paraná se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação, seria necessário o governo ter realizado um trabalho há quatro anos para incentivar a cria e engorda, pois somos dependentes do gado de outros Estados”, ressaltou. Ainda conforme o diretor, caso confirme o cenário sem vacinação o setor que mais irá sentir retração será a exportação. “Hoje o Astra produz 80% para o mercado interno e 20% para exportação com perspectiva de crescer 10% no mercado exterior, principalmente agora com a abertura de mercados para Rússia e Chile. Se fosse aprovado área livre de aftosa, porém sem vacinação, a exportação diminuiria em 20%, pois não teríamos animais e competitividade com outros Estados com vacinação”, avaliou o diretor. Com diminuição no abate, o entrevistado também visualiza a necessidade de enxugar o quadro de funcionários. A estimativa é a dispensa de 30% dos funcionários dos frigoríficos em exportação. Sugestão ao governo Para o diretor Jeremias Junior a melhor saída nesta situação seria permanecer como área livre de aftosa, mas com vacinação, ou junto com os outros Estados finalizar a vacinação geral. “Rio Grade do Sul é reconhecido internacionalmente como área livre de aftosa, mas com vacina e também foi reconhecido pela Organização Mundial de Epizootias (OIE) de área livre de Peste Suína Clássica”, alertou. Os dois lados da moeda Produtor e representante da comissão de bovinocultura de corte, o presidente do Sindicato Rural de Umuarama, Mario Zafanelli, ressalta que a intenção de transformar o Paraná em área livre de febre aftosa sem vacinação tem dois lados. No ponto positivo o mercado paranaense vai conseguir exportar melhor para mercados como Estados Unidos e Japão elevando valores do produto. Por outro lado, muitos invernistas, o criador que compra o boi magro para fazer engorda e venda, ficariam carentes do produto que vem de outros Estados. “O único lugar poderiam comprar é Santa Catarina, que também é livre de vacinação. O Paraná precisa de carne de fora para se manter e vai acabar vindo carne já processada, ao invés de transformar o produto aqui. Em função disso pode haver prejuízo para os frigoríficos”, noticiou. Zafanelli ressaltou que o assunto vem se comentando há muito tempo e existe um cronograma junto a OIE que até 2022 grande parte das Américas estão livre da aftosa, por isso ele credita que o governo estadual vai manter sua meta. “Estamos fazendo a lição de casa antecipada. Enquanto produtores precisamos fazer a coisa certa e se o cronograma prosseguir não trazer gado de outras regiões”, alertou. Governo e deputados se reúnem amanhã de discutir fim da vacinação da aftosa Umuarama - No mês de maio o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, defendeu durante audiência pública na Assembleia Legislativa, que entidades de classe da agropecuária paranaense apoiem o processo de suspensão da vacinação contra febre aftosa nos rebanhos bovino e de búfalos do Paraná, já a partir de novembro deste ano. Sob o comando do deputado Antonio Anibelli Neto, os deputados estaduais promoveram esse debate técnico para saber, com mais detalhes, dos riscos dessa ação aos produtores. Diante da grande participação de dirigentes de entidades e público em geral, nova audiência pública foi marcada para hoje. Ortigara citou que o mesmo processo é necessário para obtenção do reconhecimento internacional de área livre de Peste Suína Clássica, que deverá ocorrer em maio de 2016. No mesmo mês, o governador Beto Richa enviou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento pedido para analisar as condições técnicas do Estado em iniciar o processo de obter o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Munidal de Saúde Animal (OIE). Para embasar o pedido, o governador autorizou a contratação, por meio de concurso público já realizado, de 169 profissionais entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas. Eles passarão por treinamento e vão atuar nas frentes avançadas de fiscalização até o final de junho, disse o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, que fez uma apresentação das condições técnicas do Estado em levar adiante esse processo. Segundo Kroetz, o registro de entrada e saída de animais no Estado por meio das Guias de Trânsito Animal (GTAs) reflete a saída de animais que estão sendo abatidos em outros Estados. No ano passado, entraram 78.489 animais e saíram 220.897, um déficit de 142 mil animais que poderiam ser abatidos aqui, disse. “Queremos fortalecer a indústria do abate no Paraná”, afirmou. Outra medida adotada pelo Estado é a reforma e adequação de 23 postos de fiscalização localizados na fronteira entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que também vão contribuir para ampliar a vigilância e fiscalização do trânsito interestadual de animais e subprodutos de origem animal, expostos a maiores riscos. INVESTIMENTOS O secretário Norberto Ortigara disse que se nada for feito agora daqui a 10 anos o Paraná estará no mesmo lugar discutindo se inicia esse processo ou não. Segundo ele, ao longo dos últimos anos já viu as barreiras tarifárias, antes impostas pelo mercado internacional, serem transformadas em barreiras sanitárias. “E o Estado vem se preparando para derrubar essas barreiras para abrir portas de mercados mais valiosos aos produtores paranaenses”, argumentou. (Portal Ilustrado/PR – 31/05/2015)((Portal Ilustrado/PR – 31/05/2015))

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Defesa sanitária de MS confirma mais 3 casos de mormo em equinos

Animais estavam na propriedade onde foi descoberto primeiro caso. Equinos foram sacrificados e propriedade permanece interditada. A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) confir...((Portal G1/MT – 29/05/2015))


Animais estavam na propriedade onde foi descoberto primeiro caso. Equinos foram sacrificados e propriedade permanece interditada. A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) confirmou nesta quinta-feira (28) a ocorrência de mais três casos de mormo em equinos em Mato Grosso do Sul. Os animais estavam na mesma propriedade onde foi registrado o primeiro caso do doença no estado no mês de abril, em Bela Vista, na região sudoeste, e já foram sacrificados. Com os novos registros, sobe para quatro o número de casos de mormo em Mato Grosso do Sul. Os novos focos, de acordo com a Iagro, foram descobertos depois que 57 animais da propriedade onde foi identificado o primeiro caso, foram submetidos a exames laboratoriais para a detecção da doença. As amostras, enviados ao laboratório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa/Lanagro/PE) no dia 11 de maio e submetidas ao teste de triagem denominado “Fixação de Complemento”, apontaram 15 resultados positivos, 5 inconclusivos, 3 anticomplementares e 34 negativos. As 23 amostras que não apontaram negativo foram submetidas a uma contraprova, com o teste Western-Blotting, que apontaram três positivos, um inconclusivo e 19 negativos. Em razão do resultado, a Iagro aponta que nesta terça-feira (26) deslocou uma equipe de profissionais para sacrificar os três animais que apresentaram resultado positivo para o mormo nos exames. Novos testes serão realizados no rebanho de equídeos da propriedade, no intervalo de 45 a 90 dias. Durante este período, a fazenda permanecerá interditada para o trânsito de equídeos. O caso zero O primeiro caso de mormo em Mato Grosso do Sul foi registrado em uma égua de três anos de idade da raça crioula, em uma propriedade rural de Bela Vista. Segundo a Iagro, no dia 9 de abril, o produtor solicitou a um veterinário a realização do exame para que o animal pudesse participar de um evento agropecuário em Campo Grande. No dia 14 de abril, o laboratório responsável pela análise apontou que o resultado foi positivo e imediatamente a Superintendência Federal de Agricultura (SFA) solicitou a Iagro a interdição da propriedade e a realização de uma contraprova. No dia 20 de abril a Iagro coletou amostra para o exame que foi enviado para o laboratório oficial do Mapa. No dia 28, a sorologia reiterou o resultado do primeiro exame e no dia 29 a agência estadual foi comunicada oficialmente, passando a partir desta data a adotar as medidas sanitárias previstas em uma instrução normativa do próprio Mapa. O animal foi abatido e o corpo foi incinerado na própria propriedade. O mormo O mormo é uma doença infectocontagiosa grave que acomete os equídeos (equinos, asininos e muares), mas que pode acometer outras espécies de maneira acidental, como o homem (zoonose), carnívoros e pequenos ruminantes. A doença é causada pela bactéria Burkholderia mallei, que ocasiona alta taxa de mortalidade nos equídeos e no homem é fatal. Os sinais clínicos mais frequentes são: febre, tosse e corrimento nasal. A doença pode se manifestar na forma aguda ou crônica, sendo que a forma crônica, geralmente, ocorre em equinos e a forma aguda em muares e asininos. Em equídeos os sinais são classificados em três categorias: nasal, pulmonar e cutânea. (Portal G1/MT – 29/05/2015)((Portal G1/MT – 29/05/2015))

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Produção de leite de MS é caracterizada pela baixa produtividade

Ocupando a 13ª posição no ranking nacional, os produtores rurais sul-mato-grossenses perdem nos quesitos margem de lucro, falta de investimentos e baixa produtividade. A avaliação do diretor do Sindic...((Portal do Agronegócio/MG – 29/05/2015))


Ocupando a 13ª posição no ranking nacional, os produtores rurais sul-mato-grossenses perdem nos quesitos margem de lucro, falta de investimentos e baixa produtividade. A avaliação do diretor do Sindicato Rural de Campo Grande, Wilson Igi, dá uma dimensão da necessidade de estimular esta cadeia produtiva, objetivo da 18ª edição do Encontro Técnico do Leite, que será realizado na próxima terça-feira (02), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a partir das 8h. Nosso crescimento produtivo ainda deixa muito a desejar em comparação ao desempenho de outras praças produtoras. De acordo com os dados apurados pela Famasul, em dez anos (de 1990 a 2000) o volume produzido no Estado subiu apenas 28,1%, enquanto que em Goiás a elevação foi de 230,8% e em Mato Grosso o aumento atingiu 191% no mesmo período. A produção do leite em Mato Grosso do Sul não é satisfatória para a sustentabilidade econômica do segmento, considerando que dos 24 mil produtores rurais no segmento lácteo, 15,1 mil criadores não conseguem produzir mais de 100 litros de leite ao diariamente, sendo que a atividade para ser viável precisa atingir produção mínima de 300 litros ao dia. O evento é promovido pela Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, em parceria com o Sindicato Rural de Campo Grande e a Sepaf – Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, é mais uma ação para elevar os criadores do Estado de simples geradores de leite a eficientes a produtores da matéria-prima. "Nesta edição, apresentaremos alternativas com baixo custo ou custo zero", afirma o dirigente. Com palestras que vão desde a estruturação do rebanho a estratégias competitivas do leite, o Encontro Técnico do Leite promoverá o fluxo de informação e a aplicação de tecnologia na atividade. Segundo o diretor secretário da Famasul, Ruy Fachini, eventos como encontro fornecem suporte técnico para que o produtor rural possa gerenciar melhor sua produção e melhorar o preço. "Para se ter uma ideia de como é necessário melhorar este panorama, estamos muito abaixo do cenário nacional, onde o volume produzido é 1,381 mil quilos por vaca por ano", ressaltou. A edição anterior do Encontro foi um sucesso, com mais de 1,4 mil pessoas de 52 municípios de Mato Grosso do Sul e de outros 12 Estados, além do Distrito Federal. (Portal do Agronegócio/MG – 29/05/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 29/05/2015))

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SENAR-MT começa a ofertar assistência técnica para produtores de leite

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) dá início a uma nova frente de trabalho. A novidade foi divulgada na tarde desta quarta-feira (27) com a apresentação da Gerência de ...((Portal do Agronegócio/MG – 01/06/2015))


O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) dá início a uma nova frente de trabalho. A novidade foi divulgada na tarde desta quarta-feira (27) com a apresentação da Gerência de Educação Formal e Assistência Técnica (Gefat), criada recentemente pela instituição. "O papel do SENAR-MT sempre foi qualificar e capacitar os trabalhadores do campo e a partir de agora também passa a oferecer assistência técnica", ressalta o presidente do Sistema FAMATO/SENAR, Rui Prado. A Bovinocultura de Leite é a primeira cadeia produtiva a ter a assistência técnica do SENAR-MT. O SENARtec Leite, apresentado nesta quarta-feira tem como objetivo melhorar a qualidade e a produção do leite. Prado destaca ainda que um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores rurais em Mato Grosso é a falta de assistência técnica. "Essa demanda é grande e antiga, e quem sofre mais são os pequenos e médios". "Num primeiro momento o SENARtec Leite atenderá 120 propriedades na região de Pontes e Lacerda por um período de dois anos", explica o superintendente do SENAR-MT, Tiago Mattosinho. "O processo de credenciamento das propriedades rurais já está em andamento e nesta quinta-feira (28.05) começa o credenciamento de Técnicos de Campo", adianta. De acordo com o gerente da Gefat, Armando Urenha, o SENARtec Leite contará com a ação do supervisor técnico do SENAR-MT e outros quatro técnicos de campo. "Cada um deles atenderá 10 propriedades, por semana, com uma visita de quatro horas. Já o supervisor fará a visita a cada dois meses", cita. O programa irá capacitar os produtores rurais, transportadores e os técnicos dos laticínios, abrangendo uma grande gama da cadeia produtiva. Urenha acrescenta ainda que os produtores rurais irão participar de vários outros treinamentos de Formação Profissional Rural (FPR) do portfólio do SENAR-MT e também participarão da qualificação Negócio Certo Rural (NCR), que tem como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio. Mato Grosso é o oitavo produtor nacional de leite, registrando uma produção anual de 618 milhões litros, o que representa 3% da produção brasileira. Apesar disso, nos últimos 10 anos a produção de leite cresceu 154,29%. Mesmo com as dificuldades, a cadeia produtiva está em expansão no Estado. Em Mato Grosso, a região Oeste, onde está localizada Pontes e Lacerda é responsável por 43% da produção, ou seja, 264.914 milhões de litros/ano. Dados do Instituo Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (IMEA), apontam que 84% das propriedades produtoras de leite contam com mão de obra familiar. A média da produção é de 5,9 litros por dia e apenas 2,9% contam com assistência técnica. Deste total 2,6% recebem orientação dos laticínios e 0,3% assistência técnica do setor público. "Outro dado preocupante é que cerca de 50% dos filhos de produtores de leite informaram que não pretendem continuar na atividade", ressalta o analista do Imea, Daniel Latorraca. (Portal do Agronegócio/MG – 01/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 01/06/2015))

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Uso da tecnologia é saída para a pecuária leiteira

Programas de bonificação são a saída para pecuaristas que pretendem conseguir uma receita maior com a atividade leiteira. Outras técnicas que reduzem as despesas de propriedades são bem-vindas Acompan...((Jornal Estado de Minas Online/MG – 01/06/2015))


Programas de bonificação são a saída para pecuaristas que pretendem conseguir uma receita maior com a atividade leiteira. Outras técnicas que reduzem as despesas de propriedades são bem-vindas Acompanhado de Tork, seu cão pastor, o produtor Cláudio Notini circula entre o rebanho da Fazenda Jardim, em Santana de Pirapama, a cerca de 150 quilômetros da capital. Olhar atento aos custos e satisfeito com os resultados que tem alcançado, diariamente ele entrega para a indústria 2,8 mil litros de leite, seguindo um rigoroso processo de qualidade. Com um aplicativo nas mãos, Notini acompanha todas as informações sobre seus 320 animais da raça girolando. Em ordenha, são 160 fêmeas. A sanidade do rebanho, a higiene primorosa e um leite rico em proteínas e gorduras lhe garantem uma remuneração até 14% maior que o preço médio do litro de leite. Na política de bonificação pela qualidade, o valor pago pela indústria ao produtor que atinge padrões de excelência é, em média, 10% maior que a média do mercado, podendo alcançar até 20%, o que hoje elevaria o preço pago pelo litro do alimento a R$ 1,20, em média. Centavos que, no fim do mês, se transformam em milhares de reais. Pequena ou de grande porte, a atividade leiteira, que é uma das mais antigas de que se tem notícias em Minas, está caminhando rumo à modernização. Práticas tradicionais estão sendo substituídas por novos modelos de gestão, que reduzem custos, aumentam a produtividade e a qualidade, abrindo espaço no exigente mercado consumidor. Há 10 anos, depois de deixar o setor de desenvolvimento de softwares, Cláudio Notini decidiu investir na atividade. Na Fazenda Jardim, herança de família que já guardava a vocação para a pecuária, ele apostou em um modelo de gestão moderno, incluindo rígido controle de custos. Uma das medidas foi a mecanização da propriedade. O alimento dos animais passou a ser em grande parte produzido na fazenda, reduzindo a despesa, que é a mais pesada da produção, chegando a representar 50% do custo da atividade. Com a venda do alimento excedente, também é possível gerar receitas. CONTROLE RIGOROSO Na propriedade, a recria é terceirizada e a alimentação do gado segue dieta balanceada. Cevada, farelo de malte, núcleo mineral, poupa cítrica e silo de mombaça fazem parte do cardápio. Depois de reunidos, os ingredientes são misturados por uma máquina que mede a quantidade a ser servida, na exata necessidade do rebanho. “Mensalmente, amostras do leite são coletadas e avaliadas pela indústria. Os padrões de qualidade definem a bonificação”, explica o produtor. Célio Moreira, diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), diz que o processo de bonificação da indústria pela qualidade reflete diretamente na produção, que pode ter um resultado até 6% maior, a partir de um alimento rico em teor de gordura, proteínas, acidez balanceada e baixa contagem bacteriana. “O que é um resultado muito importante para a indústria”, aponta. Em um momento de queda nos preços do leite, Notini preserva o otimismo. Diz que os altos e baixos dos preços fazem parte da trajetória do mercado, desafios que ele pretende vencer atingindo padrões superiores de qualidade. “Em um ano e meio, devemos alcançar 5 mil litros de leite/dia”, conta o produtor. Equipada com resfriador que recebe o leite direto da ordenha mecânica, a fazenda já está estruturada para uma segunda fase de ampliação da produção, que tem o objetivo de chegar a 8 mil litros/dia. Os animais da raça girolando podem produzir até 40 litros/dia, mas a média da fazenda é de 18 litros por animal. No inverno, apesar da menor fartura do pasto, a produção deve crescer para 21 litros. (Jornal Estado de Minas Online/MG – 01/06/2015)((Jornal Estado de Minas Online/MG – 01/06/2015))

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