Notícias do Agronegócio - boletim Nº 395 - 03/06/2015
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A opinião é do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, que considera bastante satisfatórios os R$ 187,7 bilhões do Plano Safra "A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, demonstrou o que esperávamos ...((Portal Vida no Campo/BA – 02/06/2015))
A opinião é do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, que considera bastante satisfatórios os R$ 187,7 bilhões do Plano Safra "A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, demonstrou o que esperávamos dela: muita força política.” Quem afirma é Luiz Claudio Paranhos, presidente da poderosa Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), de Uberaba, entidade que representa os maiores fazendeiros do país. Kátia Abreu anunciou nesta terça-feira, durante cerimônia no Palácio do Planalto, a liberação de R$ 187,7 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário do período 2015-2016. O valor é cerca de 20% superior ao da safra passada, quando foram liberados R$ 156,1 bilhões. E mais: Paranhos afirma que Kátia Abreu tem sensibilizado o ministro Levy e a presidente Dilma sobre a importância do agronegócio brasileiro. “Não foi fácil chegar a um valor de R$ 187,7 bilhões na conjuntura atual, que é de economia cambaleante.” Paranhos está na Bahia, onde participou da inauguração da Bahia Farm Show 2015, hoje em Luiz Eduardo Magalhães. “A ação da ministra foi bastante elogiada pelos agropecuaristas presentes”, afirma o presidente da ABCZ. Enquanto eu entrevistava o Paranhos, minha colega, Viviane Taguchi conversava com Ibiapaba Neto, diretor-executivo da Citrus-BR, que representa os exportadores de suco de laranja. Ele concorda com Paranhos sobre a força política demonstrada pela ministra Kátia Abreu. “Em um período de ajuste fiscal, onde esperávamos o anúncio de um Plano Safra mais magrinho, fomos surpreendidos com o anúncio de 30 bilhões a mais.” Segundo Ibiapaba, é importante ressaltar que foram R$ 33 bilhões para investimentos, que é o que gera riquezas ao país. “Uma ministra com força política é tudo que e o agronegócio precisa.” (Revista Globo Rural Online/SP – 02/06/2015) (Jornal Agroin Online/MS – 02/06/2015) (Portal Vida no Campo/BA – 02/06/2015)((Portal Vida no Campo/BA – 02/06/2015))
topoA ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promoverá entre os dias 11 a 13 de junho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), o curso: “Pecuária de Corte do ABC ao Z”. O evento será divido...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/06/2015))
A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promoverá entre os dias 11 a 13 de junho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), o curso: “Pecuária de Corte do ABC ao Z”. O evento será divido em dois módulos: 1-Gestão geral (Procedimentos básicos para uma fábrica/empresa funcionar) e 2-Gestão pessoal e bem estar animal (Importância no investimento de capacitação dos funcionários, pastagens, genética, cria, recria e engorda). O objetivo é aprimorar e qualificar, ainda mais, os funcionários, gerentes, administradores das empresas no ramo do agronegócio brasileiro. O curso promoverá a discussão sobre a importância de uma gestão eficiente em diversos setores e evidenciará os benefícios trazidos à empresa, funcionários e, consequentemente, aos criadores e pecuaristas. Para o Prof. Fernando Almeida Andrade, que falará sobre gestão eficiente na pecuária de corte, o curso é de extrema importância e agrega positivamente para uma maior produtividade. “Queremos oferecer a oportunidade para que os funcionários das empresas de diversos setores adquiram outras habilidades setoriais e não fiquem apenas em uma determinada função. A gestão pessoal é uma das mais importantes engrenagens do sistema, e tornar a mão de obra mais preparada para executar diversas funções é uma excelente iniciativa da ABCZ”, afirma Almeida Andrade. O valor das inscrições é de R$ 400 para associados da ABCZ e R$ 600 para não associados. Mais informações e inscrições, acesse: http://www.abcz.org.br/Eventos/Evento/2314 (Portal Segs/SP – 02/06/2015) (Portal Safras & Mercado/RS – 02/06/2015) (Revista Beef World Online/SP – 02/06/2015) (Portal Página Rural/RS – 02/06/2015) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 02/06/2015) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/06/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/06/2015))
topoDias de confinamento, quantidade de arrobas produzidas por animal, peso médio de saída do bovino e rendimento médio de carcaça serão alguns critérios de seleção do Prêmio Top 50 Confinadores. A premia...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2015))
Dias de confinamento, quantidade de arrobas produzidas por animal, peso médio de saída do bovino e rendimento médio de carcaça serão alguns critérios de seleção do Prêmio Top 50 Confinadores. A premiação, que faz parte da programação da BeefExpo 2015, acontece no dia 20 de outubro, em jantar que antecede a abertura oficial do evento, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR). “A cerimônia paralela ao maior evento latino-americano da Pecuária de Corte tem o objetivo de homenagear, premiar e divulgar os maiores confinadores do Brasil, responsáveis pelo desenvolvimento do setor, a partir do uso de tecnologias otimizadoras de genética, nutrição, manejo e abate”, destaca a diretora de Comunicação e Marketing da Safeway, Flavia Roppa. Para participar da premiação, os interessados devem se inscrever no site www.beefexpo.com.br/premio-top-50-confinadores. O formulário de cadastro contém perguntas sobre arroba engordada, rendimento, peso de entrada e saída, além de solicitar outros dados. A iniciativa tem a parceria da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), que avaliará e selecionará os melhores candidatos da safra 2014. BeefExpo na mídia As mais importantes mídias da América Latina, com foco na Pecuária de Corte, divulgam o evento: Norte Ganadero, México Ganadero, Radio Casado con El Campo, Agro Revenda, Revista BeefWorld, Agrolink, Elitte Rural, Folha Agrícola, Publique, Safras&Mercado, Sistema Brasileiro do Agronegócio, Canal do Boi, Agron, Mundo do Agronegócio, Grupo Agro, Boi Pesado, Rural Centro, Boi a Pasto e SindiRural. Apoios São parceiras do evento as principais entidades latino-americanas do setor, como Iguassu Convention Bureau, Sociedade Rural Brasileira, Itamaraty, Seab/PR, Asbia, Núcleo Feminino do Agronegócio, Sistema Ocepar, Sistema Famasul, Itaipu, Sindirações, Agrifatto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne e Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais. A Embrapa é coorganizadora da BeefExpo. As maiores associações do Agronegócio da América Latina também apoiam o evento: Asociación Rural del Paraguay, Sociedad Rural Argentina, Asociación Rural del Uruguay, Charolais Uruguay, Associação Brasileira de Limousin, Associação Nacional dos Confinadores, Associação Brasileira de Angus, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Associação Brasileira de Hereford e Braford, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. Sobre a BeefExpo 2015 A BeefExpo 2015 – uma visão 360o da Pecuária de Corte – é um evento único e inovador, pois, irá reunir palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento, relacionamento e festa no mesmo ambiente, além dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a Pecuária do futuro. A feira exclusiva de negócios contará com a presença das principais empresas do segmento, abordando as inovações de Equipamentos, Genética, Nutrição, Processamento, Reprodução, Instalações e de Saúde Animal. Paralelamente à grande feira, acontecem os painéis simultâneos, o Beef Management e o Beef 360º. O evento contará com tradução simultânea para espanhol, inglês e português, já que são aguardados participantes de mais de 35 países. Além de homenagens aos melhores pecuaristas e profissionais do setor no Prêmio Melhores do Ano BeefWorld edição 2015, o Prêmio 50 Maiores Confinadores do Brasil e aos Melhores Trabalhos Científicos. Ainda será promovido o Festival da Carne Bovina, que irá proporcionar uma grande confraternização na sede do evento, o Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, com total estrutura, conforto e facilidades para os participantes. O hotel oferece amplas áreas de lazer, praça de entretenimento e diversão para todas as idades, com serviços de alta qualidade. A cidade de Foz do Iguaçu (PR) foi eleita devido à sua localização estratégica, próximo a produtores e às fronteiras com outros países, como Argentina e Paraguai, além da grande infraestrutura turística oferecida, abrindo as portas para que pessoas de toda a América Latina estejam presentes no melhor evento da Pecuária de Corte latino-americano. Sobre a SafewayAgro Há mais de 15 anos no mercado, a Safeway se consolidou como uma das mais importantes promotoras de eventos do Agronegócio do Brasil. Desde 2001, realizando a cada dois anos a PorkExpo, maior e melhor evento da Suinocultura mundial, a empresa lança este ano a BeefExpo, maior evento latino-americano da Pecuária de Corte. Forte como o mercado da proteína animal e com a marca associada à inovação, experiência, confiança e credibilidade, a Safeway ainda se destaca no setor de Agronegócio com publicações de grande relevância nas áreas de Pecuária de Corte, Suinocultura e Avicultura, com as revistas BeefWorld, PorkWorld e AveWorld, além de portais de notícias que oferecem conteúdo diferenciado e atual. Serviço Evento: BeefExpo 2015 – Uma visão 360º da Pecuária de Corte Data: 21 e 22 de outubro Local: Recanto Cataratas – Thermas Resort & Convention Realização: SafewayAgro – Comunicação para o Agronegócio Telefone: 19. 3305.2295 E-mail: contato@sspe.com.br Hotsite: www.beefexpo.com.br Facebook: www.facebook.com.br/beefexpo (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2015))
topoMato Grosso é o 2º maior exportador de carne bovina do país, superado apenas por São Paulo. Entre os principais clientes do produto matogrossense estão a União Europeia, Oriente Médio, China, Rússia e...((Jornal A Gazeta/MT – 03/06/2015))
Mato Grosso é o 2º maior exportador de carne bovina do país, superado apenas por São Paulo. Entre os principais clientes do produto matogrossense estão a União Europeia, Oriente Médio, China, Rússia e Venezuela. Esta semana, a lista de países importadores pode ampliar, com a visita de autoridades sanitárias da Arábia Saudita a algumas plantas frigoríficas no Estado. Mato Grosso é a 2ª unidade da federação a receber a inspeção árabe, que vem analisar a atual condição dos estabelecimentos e reavaliar a abertura daquele mercado à carne brasileira. Nesta terça-feira, a missão oficial esteve no Pará. Na próxima sexta-feira (5), visitará um frigorífico em Várzea Grande (MT Bovinos, antiga unidade da BRF). Na segunda-feira (8), o grupo segue para Rondonópolis, onde inspeciona a unidade Agra Agroindustrial, passando no dia seguinte por Tangará da Serra, onde faz vistoria no frigorífico Marfrig. A visita oficial em solo mato-grossense termina na quarta-feira (10), em Sinop, na unidade do Frialto, segundo a Superintendência do Ministério da Agricultura (Mapa) em Mato Grosso. Desde 2013 a Arábia Saudita mantém as importações de carne bovina brasileira suspensas, por causa do registro de vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina) no Paraná. A possibilidade de retomada das vendas à Arábia Saudita anima o setor frigorífico mato-grossense. “É um mercado importante, não tanto pelo volume que compra, mas pelo tipo de produto que consome, porque permite agregar preços”, avalia o diretor do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Paulo Bellincanta. OUTROS - A Missão Veterinária da Saudi Food and Drug Authority (SFDA) também visitará 6 unidades de produção de aves, um laboratório e uma granja para coletar informações e avaliar o controle oficial brasileiro. (Jornal A Gazeta/MT – 03/06/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 03/06/2015))
topoParticipação das taxas subsidiadas pelo Tesouro vai cair de 80% para 64% na próxima safra Oferta de recursos com juros de mercado sobe 130%; produtor pagava em média 10%, e agora custo será de 14% a 1...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 03/06/2015))
Participação das taxas subsidiadas pelo Tesouro vai cair de 80% para 64% na próxima safra Oferta de recursos com juros de mercado sobe 130%; produtor pagava em média 10%, e agora custo será de 14% a 16% Em um período de crise e de ajustes econômicos, até que a agropecuária conseguiu um bom volume de recursos para a safra 2015/16. Serão R$ 187,7 bilhões para operações de custeio, investimentos e comercialização, 20% mais do que no período anterior. Os valores foram anunciados, nesta terça (2), pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e constam no Plano Agrícola e Pecuário da safra 2015/16. No ano passado, um período sem uma crise tão anunciada como a atual e às vésperas da eleição presidencial, o aumento do crédito foi de 15% em relação a 2013/14. Com a inflação ascendente, no entanto, a variação dos recursos da safra 2015/16 vai ser de 11% em relação à anterior, descontado o IPCA. Os recursos da agricultura familiar serão anunciados depois. Em um momento em que se fala de uma Selic de 14%, as taxas de juros do setor agrícola tiveram alta moderada. As de custeio para os produtores médios serão de 7,75%, enquanto as de investimentos foram fixadas em 7,5%. Na safra anterior, eram de 5,5%. O crédito ao produtor médio sobe para R$ 18,9 bilhões --alta de 17%. Já o grande produtor terá taxa de juros de 8,75%, enquanto o investimento terá taxas de 7% a 9,5% ao ano. O aumento dos recursos destinados à agropecuária não significa, no entanto, muito alívio ao produtor. O volume para custeio, com juros controlados e participação do Tesouro, vai evoluir só 7,5% na safra 2015/16, para R$ 94,5 bilhões, ante R$ 87,9 bilhões na safra que se encerra. Já a oferta de recursos com taxas de mercado sobe 130%, para R$ 53 bilhões. Esses recursos vêm de títulos privados e de operações casadas de bancos que atuam no sistema --parte dos juros é subsidiada, e parte, com taxas livres. Na safra 2015/16, a taxa com juros subsidiados representará 64% do volume de crédito destinado ao custeio. Na anterior, foi de 80%. Ou seja, num período de inflação elevada e aumento de custos dos insumos, principalmente devido à alta do dólar, o mix de juros --taxa média entre subsidiada e de mercado-- pagos pelos produtores deve ser de 14% a 16%. Em 2014, ficou próximo de 10%. Na avaliação de quem já esteve no governo, como Seneri Paludo, ex-secretário de política agrícola de Dilma, o plano tem o mérito de manter uma evolução dos recursos disponíveis aos produtores e sem sobressalto dos juros. Paludo destaca, ainda, as medidas de apoio à agropecuária, que vão dos incentivos ao confinamento à política de retenção de fêmeas. O volume de seguro agrícola não teve grandes alterações no plano. Mas o problema não é de volume, mas tempo. "Tem de chegar na hora certa." No ano passado, esse dinheiro foi repassado com atraso para as seguradoras. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 03/06/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 03/06/2015))
topoApós ficar praticamente estagnada em 2014, a economia brasileira apresentou queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, na comparação com os últimos 3 meses do ano de 2...((Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015))
Após ficar praticamente estagnada em 2014, a economia brasileira apresentou queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015, na comparação com os últimos 3 meses do ano de 2014 e queda de 1,6% se comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou que, mais uma vez, o setor agropecuário é o que minimiza a crise no país. O setor agropecuário no Brasil cresceu 4,7%, enquanto a indústria encolheu 0,3% e os serviços tiveram queda de 0,7%. No total, a agropecuária somou R$ 79,6 bilhões ao PIB neste início de 2015. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, os resultados reforçam ainda mais a força da agricultura e da pecuária no Brasil e a necessidade de, cada vez mais, investimentos. Entre os problemas que impediram um crescimento ainda maior, ele cita o alto custo da logística, aumento dos custos de produção e falta de apoio técnico aos produtores, que, em sua maioria, ainda carece de assistência técnica. “Apesar do recuo da economia, a agropecuária brasileira teve uma alta de 4,7% em relação ao trimestre passado e de 4% em relação ao mesmo período no ano anterior. Em termos práticos isso significa que os produtores rurais estão fazendo sua parte, mesmo com a pouca colaboração do poder público. Esperamos que os números do PIB demonstrem ao governo federal que o investimento no setor agropecuário é bom para todos os brasileiros”, completou. Representando aproximadamente 60% do PIB brasileiro, o setor de serviços puxou o resultado negativo do PIB aliado à indústria. Também apresentado entre os dados do IBGE, o consumo das famílias brasileiras teve a maior queda desde o último trimestre de 2008, quando a baixa foi de 2,1%. Neste ano, a redução foi de 1,5%. Estimativa era ainda pior A previsão do IBC-Br, indicador do Banco Central que antecipa o PIB, era de que a economia teria recuado 0,81% nos três primeiros meses. O levantamento, divulgado na última semana apontava, inclusive, para chances de o país entrar em recessão. Isso significa, em termos práticos, queda no nível de produção, queda da renda familiar, redução na taxa de lucro, aumento de desemprego e aumento de falências e concordatas, aumento da capacidade ociosa e queda do nível de investimento. Levando em consideração todo o ano de 2015, a expectativa de economistas e analistas de mercado de todo o país é de uma queda de 1,24% no PIB. A confirmação do resultado seria o pior em 25 anos, desde, 1990, quando a queda foi de 4,35%. (Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015))
topoRecurso para financiamentos chega ao recorde de R$ 187,7 bi, mas fatia para investimentos caiu. Em meioa um forte ajuste fiscal, o governo foi hábil ao lançar ontem o Plano Safra 2015/2016 no Palácio ...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 03/06/2015))
Recurso para financiamentos chega ao recorde de R$ 187,7 bi, mas fatia para investimentos caiu. Em meioa um forte ajuste fiscal, o governo foi hábil ao lançar ontem o Plano Safra 2015/2016 no Palácio do Planalto. O volume de financiamento de R$ 187,7 bilhões para a agricultura é recorde, mas mascara o encolhimento da fatia para investimentos. O custo também está abaixo da taxa básica Selic,mas os juros subiram para o produtor e, em alguns casos, voltaram para os dois dígitos. A cerimônia reuniu boa parte dos ministros da Esplanada, mas foi o titular da Fazenda, Joaquim Levy, que está em viagem à Europa, quem recebeu mais agradecimentos da ministra da Agricultura, Kátia Abreu. “O Plano Safra mostra que um ajuste econômico não se dá apenas com cortes. Se dá também com investimentos”, disse. Nos últimos dias, Kátia duelou com o colega responsável Pela diminuição de gastos do governo para fechar os números do programa. De Paris, Levy exaltou o plano e disse que se tratou de uma construção a “quatro mãos”, da Fazenda com a Agricultura. “É um volume muito substancial”, disse. O programa teve um incremento de 20% em relação ao ciclo anterior, sem descontar a inflação. Sofreu, no entanto, um corte de R$ 11 bilhões na área de investimentos (como compra demáquinas e terras). Os juros, que estavam em 6,5% ao ano no ciclo 2014/2015, subiram agora para 8,75% ao ano. A alta já era esperada pelo setor produtivo e as taxas ainda estão bem mais baixas do que a Selic, que deve subir hoje para 13,75% ao ano. “Os juros desse Plano Safra estão reequilibrados para os níveis de inflação”, avaliou a ministra.“Os juros serão realinhados sem comprometer a capacidade de pagamento de produtores”, disse a presidente Dilma. Pecuaristas e agricultores temiam um pacote bem mais tímido e a custo mais elevado. Até por isso, no geral, a primeira avaliação foi positiva. O agronegócio foi o único setor a apresentar crescimento no primeiro trimestre deste ano, de 4,7%, ante os últimos três meses de 2014. “Investir na agropecuária brasileira é ótimo negócio para o Brasil”, garantiu Dilma, para quem o ajuste fiscal deve ser visto como algo “estratégico” e “necessário”. A presidente disse também que o agronegócio continuará na vanguarda do crescimento e que o Brasil se tornou o celeiro de alimentos do mundo, o que deve ser visto com orgulho. “Tem gente que desdenha do fato de sermos potência agropecuária. Isso é ignorância sobre o setor agropecuário brasileiro: produzimos a verdadeira riqueza, que é a que alimenta a população mundial.” (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 03/06/2015)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 03/06/2015))
topoTemas como a adequação da oferta de crédito ao número de pequenos produtores da região e melhoria da infraestrutura hídrica para a recomposição dos ativos produtivos dizimados pela estiagem estão send...((Portal Prefeitura de Piauí/PI – 02/06/2015))
Temas como a adequação da oferta de crédito ao número de pequenos produtores da região e melhoria da infraestrutura hídrica para a recomposição dos ativos produtivos dizimados pela estiagem estão sendo abordados na segunda reunião ordinária do Fórum Regional, que reúne os secretários de Agricultura Familiar do Nordeste. O evento teve início na segunda (01) e segue até esta terça-feira (02), em João Pessoa, na Paraíba. O evento tem o objetivo de debater o papel estratégico da agricultura familiar no Brasil, trocar ideias para a construção de uma agenda regional e tornar o Fórum como espaço permanente de articulação técnica e política. O evento contou com a presença do Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, que enfatizou a importância da iniciativa, tendo em vista que a presidente Dilma Rousseff anunciará em 15 de junho o Plano Safra da Agricultura Familiar 2015-2016. Um dos objetivos do Fórum é estabelecer um processo de articulação institucional entre os gestores públicos estaduais responsáveis pelas políticas de apoio à agricultura familiar no Nordeste; avançar na construção de uma estratégia regional para o fortalecimento da agricultura familiar na região com ênfase na transição agroecológica e sensibilizar o Governo Federal sobre a necessidade de adequação dos instrumentos de política pública às realidades regionais. De acordo com o diretor-geral do EMATER, Marcos Vinicius, o Fórum discute também uma estratégia diferenciada para a região, de forma a assegurar a universalização dos serviços de assistência técnica e extensão rural. “O Fórum busca também a revitalização da assistência técnica e extensão rural para os estados do Nordeste”, ressalta o diretor. (Portal Prefeitura de Piauí/PI – 02/06/2015)((Portal Prefeitura de Piauí/PI – 02/06/2015))
topoRondônia é o sétimo Estado a aderir ao calendário das oficinas para discussão e aprovação de propostas regionais para inclusão no Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (Peaaf) do Minis...((Portal Rondônia Ao Vivo/RO – 02/06/2015))
Rondônia é o sétimo Estado a aderir ao calendário das oficinas para discussão e aprovação de propostas regionais para inclusão no Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (Peaaf) do Ministério do Meio Ambiente. Os outros seis Estados, onde o público alvo é o produtor do setor da agricultura familiar, são Amazonas, Pará, Bahia, Tocantins, Acre, Minas Gerais e parte do interior de São Paulo. O Departamento de Educação Ambiental do MMA também já iniciou contato com outros Estados dentre os quais Rio de Janeiro, Mato Grosso, Santa Catarina e Pernambuco para ampliar as ações do programa. As oficinas, iniciadas nesta terça-feira (2), no Hotel Rondon, em Porto Velho, fazem parte da Semana do Meio Ambiente, de 1 a 5 de junho. Na abertura do evento, o secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental, Vilson Salles ressaltou a importância da iniciativa para o fortalecimento da agricultura familiar e destacou a iniciativa e a parceria do Ministério do Meio Ambiente com o Governo do Estado e entidades não governamentais. Em seguida, a analista do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nadja Janke, explicou que a meta é a realização de três oficinas – duas agora e uma terceira, provavelmente, em julho – para que os integrantes discutam formas de incorporar práticas de educação ambiental na agricultura familiar, elejam os integrantes do comitê gestor estadual e elaborem um plano de ação coletiva para o programa. Rondônia, segundo Nadja Janke, tem um dos cenários mais ricos da região, por causa do processo migratório e vocação agrícola. Ela informou que o plano de ação deve ser elaborado com base na análise das realidades locais e deve priorizar a aproximação da educação ambiental com a agricultura familiar. O plano é uma espécie de Projeto Político Pedagógico (PPP) construído com base em linhas de ações como articulação com os Estados, formação e produção de conteúdo – o MMA disponibilizará informações por meio de EAD – e apoio aos projetos que insiram a agricultura familiar em linhas de financiamento. AUTONOMIA A parceria com entidades governamentais e não governamentais que atuam na execução dessas políticas públicas, segundo Nadja, é importante que o plano auxilie os gestores a ter autonomia de atuação. O chamado PPP começou a ser elaborado a partir de discussões intergrupais baseadas em três princípios. Um é o marco interativo em que os dois temas estão inseridos no dia a dia das comunidades. O marco conceitual que avalia as referências e define onde e como alcançar o objetivo. E o marco operacional, etapa na qual são traçadas as metas e os objetivos do plano. O evento contou com a presença de representantes do MMA, técnicos das Secretarias do Desenvolvimento Ambiental, Educação, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e de entidades não governamentais como Centro de Pesquisa de Populações Tradicionais/Cuniã (CPPT), Instituto Chico Mendes, Ecoporé. Nos debates sobre o tema “De que forma a questão ambiental se insere na educação ambiental”, os grupos identificaram que a repressão, a pressão dos grandes latifundiários e o desequilíbrio dos ecossistemas são os maiores entraves para educar e conscientizar o agricultor familiar sobre seu papel num modelo de desenvolvimento sustentável. (Portal Rondônia Ao Vivo/RO – 02/06/2015)((Portal Rondônia Ao Vivo/RO – 02/06/2015))
topoPrimeiro leilão da marca CV em 2015, o 55º Leilão Nelore Mocho CV será promovido no próximo dia 13 de junho, a partir das 14h, em Sinop (MT), durante a Exponop. Neste ano, serão comercializados 90 tou...((Revista Beef World Online/SP – 02/06/2015))
Primeiro leilão da marca CV em 2015, o 55º Leilão Nelore Mocho CV será promovido no próximo dia 13 de junho, a partir das 14h, em Sinop (MT), durante a Exponop. Neste ano, serão comercializados 90 touros, além de uma oferta especial de lotes de 1.000 animais para recria e engorda de criadores da região. O remate terá transmissão ao vivo pelo Canal do Boi para todo o Brasil e organização da Programa MT Leilões. A maioria, 80 touros, tem idade entre 30 e 32 meses, com 700 kg a 800 kg de peso. Também foram escolhidos por Ricardo Viacava 10 touros da geração 2013, muito bem avaliados, com 20 a 24 meses de idade e pesando em torno de 600 kg. São animais rústicos, criados e recriados a pasto, filhos de grandes reprodutores como Backup, Jaguarari, C 8288 da MN (Jamanta), Erug de Naviraí, Ilópolis, Quibelo, Oficial, Tecelão e Abel, entre outros. Em média, contam com avaliação genética que os classifica como Top 7%, ou seja, estão incluídos no grupo dos 7% melhores touros do programa da ANCP. “Será a terceira versão do Leilão Nelore Mocho CV em Sinop, onde a família Viacava conquistou novos amigos e pode expandir seu universo de clientes”, explica Carlos Viacava. O professor Raysildo Lôbo, presidente da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), prestigiou o leilão no ano passado e retornará à Sinop em 2015 para mais uma edição da exposição genética desenvolvida há três anos no Parque de Exposições da Acrinorte, onde também ministrará mais uma palestra aos criadores interessados. Na edição do ano passado, foram vendidos 144 touros. Com faturamento total de R$ 827 mil, o remate teve média de R$ 5.743,33 por cabeça. O criador Marcio Braga, da Fazenda Beira Rio, de Pontes e Lacerda (MT), conta que tem se surpreendido com o que está ao pé das vacas após aquisição de exemplares no leilão de 2013. “Fiz um investimento em 16 animais e a prole do CV, como foi criada a campo, não sentiu nada, chegou trabalhando e só tem melhorado”, explica. Mais informações, vídeos e o catálogo oficial do leilão podem ser obtidas no site www.carlosviacava.com.br. (Revista Beef World Online/SP – 02/06/2015)((Revista Beef World Online/SP – 02/06/2015))
topoRicardo e Bruno Vicintin promovem a quinta edição do evento em Entre Rios de Minas, MG. Quinteto de leilões tem genética campeã do Nelore e ainda equinos Pampa. Melhor criador de Nelore nas duas últim...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2015))
Ricardo e Bruno Vicintin promovem a quinta edição do evento em Entre Rios de Minas, MG. Quinteto de leilões tem genética campeã do Nelore e ainda equinos Pampa. Melhor criador de Nelore nas duas últimas edições do Ranking Nacional (2012/13 e 2013/14) promovido pela Associação Nacional dos Criadores de Nelore (ACNB) , Ricardo e Bruno Vicintin receberam neloristas de todo o País na Fazenda Santa Maria, em Entre Rios de Minas, MG, entre os dias 29 de maio e 1º de junho, para a quinta edição do Rima Weekend. Em quatro dias foram realizados cinco leilões que comercializaram mais 246 lotes de machos, fêmeas e prenhezes Nelore e além de equinos Pampa por R$ 24,1 milhões. Um leilão de prenhezes abriu a bateria de vendas na noite de sexta-feira, 29 de maio. O Super Embryo movimentou R$ 3,5 milhões com a venda de 32 acasalamentos à média de R$ 62.355 e seis fêmeas a R$ 252.400. O grande destaque foi Magia da Di Gênio, filha de Big Ben da Santa Nice em Parla FIV AJJ. A bezerra de 11 meses foi arrematada por R$ 494.400 pelo condomínio formado por Roberto e Simone Bavaresco, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges e Dorival Gibertoni. Super Nelore - No dia seguinte, 30, aconteceu o grande carro-chefe do evento, o Leilão Super Nelore. O pregão trouxe a pista 24 lotes com alguns dos animais mais premiados da história recente do Nelore e ainda três prenhezes de doadoras consagradas com touros líderes de ranking. O total movimentado no dia foi de R$ 13,1 milhões, média geral de R$ 485.423. As fêmeas puxaram a receita, com 23 exemplares à média de R$ 525.809. Entre elas estava a Grande Campeã da ExpoZebu 2012 e Medalha de Ouro na categoria Melhor Fêmea Adulta no Ranking Nacional no mesmo ano, Hariana III FIV EXA, filha de Basco de Naviraí em Jutava TE SL da SJ, de 66 meses. Com lance de R$ 1,1 milhão, Agnaldo Ramos, da Nelore Paranã, arrematou o animal junto aos anfitriões e a AgroZurita. A maior cotação da noite para Big Fly FIV Jacuricy, levada pelo convidado Miguel Pinto de Santana. A matriz de 38 meses é filha de Big Ben da Santa Nice em Fly TE da Santa Nilza e venceu a categoria a categoria Melhor Fêmea Adulta do último Ranking Regional da Bahia. A compra foi fechada em R$ 2 milhões pela Nelore AF, Fazenda Guadalupe e HRO Empreendimentos. O único macho do catálogo, Master VI TE da JAL, Grande Campeão da ExpoZebu 2011, foi vendido por R$ 268.800. O touro de sete anos é filho do Bitelo da SS em Girla TE do JAL e faz parte da bateria da central de inseminação Alta Genetics. Também passaram pelo martelo três prenhezes por R$ 248.000. Equinos - Ainda no dia 30, Ricardo Vicintin colocou à venda sua produção de equinos com o Pampa Superior Auction. O pregão arrecadou R$ 414.300 com a venda de 21 fêmeas à média de R$ 13.042 e 12 machos a R$ 11.700, com lance máximo de R$ 30.000 para Hogun da Barra do Guaicui. O maior comprador do pregão foi Cícero Antônio de Souza, com investimento de R$ 84.600. Evolution - No domingo, 31, o Super Evolution vendeu 42 lotes R$ 5,2 milhões, média geral de R$ 127.086. O pregão foi focado no comércio de fêmeas, com 34 matrizes à média de R$ 129.106. A maior negociação do dia foi fechada por Gustavo Morales, Irmãos De Marchi e Joaquim Gonçalves, que desembolsaram R$ 1,1 milhão para arrematar um lote com três matrizes de 83 meses junto a Amon Viana e Rodrigo David, da Nelore da Serra. Também foi vendido um macho por R$ 124.800 e sete prenhezes à média de R$ 117.600 Super Baby – A programação do Rima Weekend foi oficialmente encerrada na noite de segunda-feira, 1º de junho com o Leilão Super Baby, que negociou 106 lotes por R$ 1,7 milhão. O foco do pregão foram as bezerras, com 102 exemplares à média de R$ 14.687. Do grupo saiu Rima FIV Linha, de 3 meses, vendida por R$ 120.000 para a Agropecuária Zamlutti, de Alfredo Zamlutti Júnior. Também foi comercializado um macho por R$ 62.400 e três prenhezes à média de R$ 76.000 Todos os remates foram organizados pela Programa Leilões e contaram com a transmissão do Canal Rural. O Super Embryo e Super Nelore contaram com trabalhos dos leiloeiros João Antônio Gabriel e Paulo Marcus Brasil. A dupla Nilson Francisco Genovesi e Aníbal Ferreira conduziu as vendas no Super Evolution e Super Baby e Braúlio Neto foi o responsável em selar as vendas no leilão de equinos. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 02/06/2015))
topoCriatório vende todo seu rebanho Girolando na Expo Gurupi, TO. Em 27 de maio, o criador José Luiz Gonçalves Andrade promoveu a Leilão Virtual Liquidação de Plantel Girolando Rancho Joera, como parte d...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2015))
Criatório vende todo seu rebanho Girolando na Expo Gurupi, TO. Em 27 de maio, o criador José Luiz Gonçalves Andrade promoveu a Leilão Virtual Liquidação de Plantel Girolando Rancho Joera, como parte da programação da 43ª Expo Gurupi, TO, município da qual realizada seu trabalho de seleção. A venda de 113 fêmeas leiteiras movimentou R$ 500.700, registrando a média geral de R$ 4.430. A maior negociação foi fechada com o criador Ivan Coelho, que desembolsou R$ 18.000 para arrematar um lote com quatro animais de 29 e 36 meses. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Guillermo Sanchez para pagamentos em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 02/06/2015))
topoA cada ano, a pecuária busca se reinventar para acelerar a produtividade do rebanho nacional. Em 2014, uma das tecnologias de destaque no setor foi a DEP Genômica (DEPG). Criada pela parceria entre Zo...((Portal do Agronegócio/MG – 03/06/2015))
A cada ano, a pecuária busca se reinventar para acelerar a produtividade do rebanho nacional. Em 2014, uma das tecnologias de destaque no setor foi a DEP Genômica (DEPG). Criada pela parceria entre Zoetis (líder global em saúde animal) e ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), a ferramenta inovou o método de seleção em fazendas do País e tem contribuído para o desenvolvimento do melhoramento genético bovino. Destinada aos associados da ANCP, a DEP Genômica é calculada com informações de pedigree, progênies e desempenho próprio, além do Valor Molecular Predito (MVP) do CLARIFIDE Nelore 2.0 da Zoetis. O CLARIFIDE Nelore 2.0 avalia 12 mil (12K) marcadores genéticos (pontos de DNA) por meio de uma tecnologia que permite o mesmo nível de confiança de uma análise composta de 50 mil marcadores e possibilita avaliar 22 características. “A Zoetis lançou o CLARIFIDE no Brasil com o intuito de se diferenciar. Com a ferramenta, a companhia, além de disponibilizar produtos de qualidade e suporte aos criadores, leva uma tecnologia inovadora para dentro das fazendas”, destaca Adauto Franco Filho, assistente técnico de genética de corte da Zoetis. Com a ferramenta, o criador pode utilizar um único valor para a seleção de seus animais ao invés de dois - a DEP tradicional e o MVP -, representando assim, maior facilidade de análise e assertividade no processo de seleção dos animais. Para ter acesso à tecnologia da DEP Genômica, as etapas obrigatórias são: solicitar o kit de coleta CLARIFIDE à Zoetis e coletar o pelo com bulbo. Após isso, o associado da ANCP selecionará os animais que serão genotipados através do ANCPNet/Módulos/Processamento Online/Pedido de CLARIFIDE e o sistema enviará o relatório automaticamente para a Zoetis. Em seguida, o associado enviará as amostras por meio dos Correios para o laboratório Zoetis. Os resultados dos marcadores moleculares, enviados à ANCP pela Zoetis, juntamente com as informações de desempenho e pedigree, resultarão na DEP Genômica. Os associados podem consultá-la no ANCPNet/Módulos/Consulta de Avaliação Genética e interpretada da mesma forma que a DEP tradicional. “ Franco explica que a DEP Genômica surgiu para auxiliar na minimização de erros de seleção de animais jovens de uma safra. Para ele, a pecuária de corte brasileira cresceu efetivamente em produtividade com a tecnologia, pois encurta caminhos. “Hoje, o criador pode tomar decisões mais assertivas no modelo de trabalho em longo prazo. Antes, para termos a certeza do potencial genético de um touro jovem, tínhamos que testá-lo durante anos. Nesse processo, havia muitas apostas em animais jovens que poderiam não entregar tudo o que prometiam em suas avaliações, pois alguns não agregavam nenhum valor após terem suas progênies avaliadas. Hoje, com a DEPG, sabemos essas informações precocemente”, esclarece. Início das pesquisas: Para colocar a DEP Genômica em prática, os parceiros iniciaram os estudos em 2009. Os primeiros resultados surgiram no ano de 2011, com o lançamento do CLARIFIDE 1.0 e da DEP Auxiliada pela Genômica, que possuía pouca influência dos marcadores moleculares. Em agosto de 2013, após a Zoetis lançar a versão 2.0 do CLARIFIDE, a ANCP e a empresa de saúde animal firmaram uma parceria. Já no ano seguinte, apresentaram os primeiros animais genotipados com a DEP Genômica. (Portal do Agronegócio/MG – 03/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 03/06/2015))
topoCom mais 3 casos de mormo confirmados no último dia 26 em cavalos de uma propriedade rural de Bela Vista, a cerca de 320 km de Campo Grande, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso ...((Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015))
Com mais 3 casos de mormo confirmados no último dia 26 em cavalos de uma propriedade rural de Bela Vista, a cerca de 320 km de Campo Grande, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS) alerta sobre os perigos da doença, que se transmitida ao ser humano, pode ser fatal. "A transmissão se dá pelo contato direto com o animal doente, manifestando-se no homem de forma aguda ou crônica. Em ambos os casos, se não tratado, o processo evolui até a morte do paciente”, explica o Presidente do CRMV/MS, João Vieira de Almeida Neto. Na forma aguda, após os sintomas de febre, forma-se um nódulo ou uma ulceração com linfangite regional no lugar da inoculação. Posteriormente, aparecem pequenos nódulos e pústulas vermelho-azuladas em outras zonas do corpo, que evoluem até a formação de úlceras profundas. Junto a isso, há o aparecimento de úlceras na cavidade bucal, na laringe e na conjuntiva, rinorréia, hemoptise e broncopneumonia, que conduz à morte em 2 a 4 semanas. Na forma crônica, localizada, quase sempre na pele, aparecem isolados nódulos e pequenas úlceras. O processo pode evoluir para o estado agudo ou evoluir de forma crônica até a morte. Segundo o Presidente, “assim que detectada a doença nos animais, deve ser realizada a interdição das propriedades com focos comprovados para saneamento e sacrifício imediato dos animais positivos aos testes oficiais por profissional do serviço de Defesa Sanitária Oficial”. A Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO) informou que em decorrência do resultado laboratorial positivo do dia 26, indicou e deslocou equipe de profissionais para realizar o sacrifício dos 03 animais que apresentaram resultado POSITIVO aos testes laboratoriais. Mormo O mormo é uma enfermidade bacteriana infectocontagiosa grave que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer os carnívoros, os pequenos ruminantes e até o homem. A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer também pelas vias respiratória, genital e cutânea. Os estábulos coletivos são potenciais focos de disseminação da infecção e também pode ocorrer à contaminação pela ingestão de alimentos ou águas contaminados. Os sinais clínicos mais frequentes incluem tosse, corrimento nasal e febre. Na forma aguda da doença a morte por septicemia ocorre em poucos dias, o animal começa com febre alta e calafrios, rinorréia, frequentemente unilateral, amarelo-esverdeada e inflamação dos gânglios laríngeos após um período de incubação de 2 a 3 dias. Na mucosa das vias aéreas superiores aparecem alterações difteróides, nódulos e úlceras que se disseminam rapidamente. Os animais emagrecem rapidamente e morrem, quase sempre, na 2º ou 3º semana da doença. Diagnóstico Oficialmente, para fins de diagnóstico e de controle de enfermidade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) recomenda a realização dos testes de fixação de complemento para triagem (realizado nos laboratórios particulares credenciados pelo MAPA) e o Westing Blooting para confirmação no Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário, do MAPA). O CRMV/MS lembra que as coletas de sangue só podem ser feitas por médicos veterinários credenciados pelo MAPA. (Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 03/06/2015))
topoEstima-se que a brucelose – doença crônica causada por bactérias do gênero Brucella – cause prejuízo anual de R$ 892 milhões ao setor pecuário brasileiro. A zoonose, que representa séria ameaça à saúd...((Portal Agrosoft/MG – 03/06/2015))
Estima-se que a brucelose – doença crônica causada por bactérias do gênero Brucella – cause prejuízo anual de R$ 892 milhões ao setor pecuário brasileiro. A zoonose, que representa séria ameaça à saúde pública, motivou pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a desenvolver estudos e testes nos últimos quatro anos, o que resultou em descoberta que pode dar origem a uma vacina mais eficaz contra a doença, destinada a animais. A pesquisa, coordenada pelo professor Sérgio Costa Oliveira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia, foi destaque de capa, na edição de abril de 2015, da Infection and Immunity (IAI), revista da área biomédica publicada pela Sociedade Americana de Microbiologia. O trabalho resultou na tese de doutorado defendida por Job Alves de Souza Filho, no dia 21 de maio, no Programa de Pós-graduação em Bioquímica e Imunologia do ICB. “Ao longo dos últimos quatro anos, desenvolvemos uma linhagem mutante da bactéria Brucella em colaboração com o pesquisador Silvio Cravero, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) Castelar-Buenos Aires, da Argentina. Essa linhagem é menos virulenta, ou seja, tem menor potencial de causar doença e, em ensaios pré-clínicos, protegeu 100% dos animais de laboratório”, explica Sérgio Costa. Dados utilizados na tese de doutorado revelam que a brucelose atinge cerca de 5% do rebanho bovino em todo o território do Brasil, que possui cerca de 212 milhões de cabeças. Desde 2004, o país lidera as exportações no setor, vendendo carne para mais de 180 países. Segundo o professor Sérgio Costa Oliveira, a pesquisa realizada no Laboratório de Imunologia de Doenças Infecciosas do ICB descreveu a atuação da proteína Mfp da bactéria Brucella envolvida na patogênese microbiana, processo que pode resultar no desenvolvimento da doença. “Em um primeiro momento, inativamos o gene da bactéria que codifica essa proteína. Em seguida, passamos aos testes de virulência e patogenicidade desse micro-organismo mutante. Após ensaios de vacinação e proteção em camundongos, observamos que a nova linhagem tem capacidade de induzir, com virulência reduzida, níveis de proteção contra a brucelose similares aos das vacinas hoje disponíveis no mercado”, detalha o pesquisador. Marcador de luminosidade O motivo de desenvolver nova alternativa de vacina, segundo Sérgio Oliveira, reside nas limitações das linhagens vacinais utilizadas atualmente para imunizar os rebanhos brasileiros. “As vacinas que existem hoje no mercado ainda são virulentas e podem provocar a doença no animal e até abortos em gestantes”, avalia. Outra falha da vacina comercial – e que pode ser corrigida com a versão que contém a bactéria mutante proposta pelos pesquisadores do ICB – é a incapacidade de distinguir animais doentes dos que foram vacinados. “Isso é um problema sério para o controle da doença. Na bactéria mutante gerada em laboratório, incluímos um marcador de luminosidade, para diferenciar os animais vacinados dos infectados”, explica Sérgio Costa. Ele acrescenta que outra vantagem é a ausência da proteína Mfp na linhagem vacinal mutante. Os testes do potencial vacinal da bactéria foram realizados em camundongos ao longo dos dois últimos anos da pesquisa, alcançando 100% de sucesso, de acordo com o professor. Entre os animais que receberam a linhagem mutante como vacina, não foi registrada nenhuma morte após inoculação posterior com a linhagem selvagem, o que demonstra o potencial da bactéria mutante de impedir o desenvolvimento da brucelose nos animais previamente imunizados. “Todos os animais que receberam a bactéria selvagem com a presença da proteína Mfp, sem a prévia imunização, morreram em até 15 dias. Os ensaios de proteção mostraram que, quando se imuniza o camundongo com a linhagem mutante e, em seguida, com a virulenta, responsável pela doença, todos os animais continuam saudáveis”, afirma Sérgio Costa Oliveira. O sucesso da pesquisa e dos testes realizados ao longo do trabalho de pesquisa, segundo o professor, abre perspectivas para idealizar o desenvolvimento de uma vacina que possa ser utilizada em animais e no homem. Patente e parcerias Segundo o professor Sérgio Costa Oliveira, os próximos passos são o registro da patente e a busca por parceiros da iniciativa privada – em especial, empresas que produzem vacinas – para ampliar os testes de imunização para animais de grande porte. “É importante contar com o apoio das agências reguladoras nacionais vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas instituições devem ter abertura suficiente para aprovar a utilização de novas tecnologias como essa, geradas no próprio país”, defende o pesquisador. De acordo com ele, a Universidade também precisa compartilhar as tecnologias que desenvolve com a sociedade. “Estamos investindo dinheiro público no desenvolvimento de tecnologias que poderão ficar paradas, uma vez que as agências reguladoras não facilitam em alguns momentos a aplicação dessas novas tecnologias”, avalia. Também colaboraram com o trabalho, as pós-doutorandas Priscila Carneiro Campos e Juliana Alves-Silva e os professores Vicente de Paulo Martins, Gustavo Menezes e Vasco Azevedo. (Portal Agrosoft/MG – 03/06/2015)((Portal Agrosoft/MG – 03/06/2015))
topoEstão agendadas visitas a duas fazendas, um laboratório e seis frigoríficos Autoridades sanitárias da Arábia Saudita estão no Brasil para avaliar a retomada das importações de carne bovina in natura, ...((Revista Globo Rural Online/SP – 02/06/2015))
Estão agendadas visitas a duas fazendas, um laboratório e seis frigoríficos Autoridades sanitárias da Arábia Saudita estão no Brasil para avaliar a retomada das importações de carne bovina in natura, enlatados e derivados produzidos no país, de acordo com o Ministério da Agricultura. Eles também consideram a possibilidade de ampliar suas compras de carnes de aves. A missão passará pelos Estados de Pará, Mato Grosso e Pernambuco para analisar as condições das etapas produtivas da carne bovina. Estão agendadas visitas a duas fazendas, um laboratório e seis frigoríficos. O grupo também conhecerá as operações de seis unidades de processamento de aves, outro laboratório e uma granja. Após as visitas, as autoridades sanitárias da Arábia Saudita se reúnem com técnicos do Ministério da Agricultura no fim da próxima semana para discutir a reabertura do mercado à carne bovina brasileira. Na segunda-feira (1/6), já houve reunião entre os sauditas e os representantes do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipoa) em Brasília. No encontro, os técnicos acertaram detalhes das visitas técnicas que irão ocorrer ao longo da semana. (Revista Globo Rural Online/SP – 02/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 02/06/2015))
topoDurante as estações de seca, os bois sofrem um déficit nutricional causado pela menor oferta e qualidade das forragens, o que gera a necessidade de suplementação mineral, proteica e energética. Os paí...((Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015))
Durante as estações de seca, os bois sofrem um déficit nutricional causado pela menor oferta e qualidade das forragens, o que gera a necessidade de suplementação mineral, proteica e energética. Os países localizados no trópico sul têm sua produção de forragens afetada pela estacionalidade, o que torna praticamente impossível conciliar a produção de forragem de alta qualidade, durante o ano todo, com a demanda de nutrientes que os animais precisam. Este fato gera a necessidade de suplementação mineral, proteica e energética dos bovinos, no período seco, momento em que o objetivo dos pecuaristas é o incremento do ganho de peso dos animais. Na tentativa de elevar a produção de forragem, muitos produtores vedam piquetes precocemente, o que resulta em aumento do intervalo entre cortes do capim. Este ato ocasiona alterações significativas na estrutura e composição do capim, que será pastejado pelo animal. A maior altura do dossel forrageiro será representada por incremento de haste com valor nutritivo bem inferior às folhas. No momento do pastejo, se o dossel forrageiro estiver muito alto, o animal gastará mais tempo para realizar um bocado, o que pode acarretar em menor ingestão ao longo do dia. A forragem consumida apresentará menores teores de minerais e proteína bruta, porém maior teor de fibra. É comum ter um resultado de desempenho insatisfatório no período seco do ano, quando bovinos não são suplementados com fontes protéicas adequadas. Ao suplementar os animais com nutrientes limitantes na forragem (proteína, energia e minerais), no período seco do ano, haverá incremento no consumo de forragem e maior digestibilidade do alimento ingerido. A adoção desta prática elimina o chamado “boi sanfona”, animal que perde peso no período seco do ano, fato que compromete a eficiência econômica e produtiva de qualquer propriedade. Ao se alimentar com o suplemento adequado a deficiência nutricional será corrigida, proporcionando ganho de peso ao animal. O criador deve se conscientizar que com o planejamento nutricional adequado e uma suplementação eficiente é possível garantir um bom desempenho do gado e gerar um retorno financeiro positivo. “Estabelecer uma meta para atividade, executar um plano nutricional condizente com a meta padronizada e a avaliação econômica do projeto, certamente, permitirão ao pecuarista uma tomada de decisão mais precisa”, afirma José Leonardo Ribeiro, zootecnista e gerente de Produtos Ruminantes da Guabi. Para suprir essa deficiência nutricional, a Guabi – uma das maiores produtoras de rações e suplementos do país - desenvolveu uma linha completa para bovinos: Guabiphos. Destaque para os suplementos: Guabiphos Engorda VM (suplemento linha branca, com 18% de proteína bruta e virginiamicina), Guabiphos 30 RM Secas (proteinado com 30% de proteína bruta e monensina sódica) e Guabiphos 40 VM Secas (proteinado com 40% de proteína bruta e virginiamicina). Estes suplementos, sem exceção, apresentam aditivos melhoradores de desempenho, que resultaram em maior ganho de peso e eficiência alimentar. O ganho de peso adicional irá variar de 120 a 250 g/cabeça/dia, se comparado a animais consumindo suplemento ureado, no período seco. Para ganho de peso adicional, superior a 300 g/cabeça/dia, o suplemento recomendado é o Guabiphos Supripasto 30 RM. Trata-se de um suplemento proteico/energético, com 30% de proteína bruta, alto teor de NDT (energia) e monensina sódica. Além de apresentar a linha Guabiphos, a Guabi estará promovendo as linhas de rações para peixes (Pirá) e equinos ( Equitage, Proequi e Pirá). (Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015))
topoCom o bezerro altamente valorizado no Brasil é preciso reforçar os cuidados para evitar perdas com esses animais. Cerca de 8% do total de bezerros que nasce no Brasil morre até a desmama, o que repres...((Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015))
Com o bezerro altamente valorizado no Brasil é preciso reforçar os cuidados para evitar perdas com esses animais. Cerca de 8% do total de bezerros que nasce no Brasil morre até a desmama, o que representa um universo de aproximadamente 4,2 milhões de animais, segundo o Anualpec 2013. Com o animal cotado em média a R$ 1.423,44 (Cepea-USP em 18/5), estima-se que as perdas possam chegar a um prejuízo de R$ 54 bilhões. As principais causas de morte de bezerros são as Clostridioses (doenças causadas por bactérias do gênero Clostridium) e as diarreias neonatais, que acontecem nas primeiras semanas de vida do animal e têm normalmente caráter infeccioso. Mesmo que não morram em decorrência da diarreia, os bezerros acometidos têm sua vida produtiva totalmente comprometida. “A diarreia neonatal é um dos maiores obstáculos na produção de bezerros, pois, mesmo sendo subavaliada, pode ser causador de uma alta morbidade e uma significativa mortalidade. As infecções iniciais podem causar lesões nos epitélios intestinais e comprometer a absorção de nutrientes ao longo da vida produtiva desses animais. Além disso, a diarreia neonatal gera um aumento significativo no custo de produção devido ao gasto com medicamentos, aumento da mão de obra, perda de desempenho dos animais e mortalidade”, explica o médico veterinário Guilherme Pizzo, coordenador de serviços técnicos da Biogénesis Bagó. “O avanço da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) nos últimos 10 anos propiciou uma intensificação e concentração de nascimentos de bezerros, o que faz aumentar a chance de ocorrências de diarreia neonatal. As estações de nascimento – que são na maior parte do Brasil de junho a outubro – estão cada vez mais desafiadoras pelo grande volume de animais que nascem em um menor período de tempo, bem como com a intensificação da atividade que busca maior produtividade por hectare, consequentemente, concentrando mais animais. Tudo isso exige estratégias para que o produtor não perca os investimentos realizados em tecnologia e consiga evoluir os índices zootécnicos”, ressalta o médico veterinário Lucas Souto, gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó. Uma das saídas para evitar as diarreias em recém nascidos, além do manejo que inclui concentrar os nascimentos na hora certa, cura correta de umbigo e medicação, garantir que bezerros tenham pelo menos de dois a quatro litros de colostro nas primeiras seis horas de vida e manutenção do piquete maternidade limpo e seco, é a vacinação das matrizes antes do parto. “As vacas devem ser vacinadas durante a gestação 30 e 60 dias antes do parto. Trata-se de uma estratégia prática e eficaz que imuniza a mãe, a qual, por sua vez, passa através do colostro anticorpos para o bezerro, suficientes para protegê-lo durante os primeiros três meses de vida. Este é o tempo necessário para que o sistema imunológico do mesmo esteja preparado para defender o organismo dos patógenos presentes no meio ambiente”, afirma Guilherme Pizzo. “De forma geral, nota-se uma redução de quase 65% na ocorrência de diarreias neonatais com o uso dessa estratégia. Mesmo que não elimine completamente a diarreia, a vacinação reduz o grau e a frequência dos episódios”, completa Lucas Souto. Constatação dos resultados na prática “Antes de vacinarmos as vacas tínhamos um problema preocupante no rebanho, que era a diarreia, bastante grave por sinal, com perdas significativas”, conta Marco Aurélio Santana, gerente geral da Fazenda Bandeirantes, Cáceres (MT). Há três anos a fazenda começou a vacinar cerca de 500 animais. “No primeiro ano, a redução de diarreia neonatal foi de 80%. Hoje, já são 1.800 cabeças do rebanho vacinadas. Temos todo o controle do uso de medicamentos e pudemos perceber que tivemos redução na uso de antibióticos, perdas de bezerros, o que reflete na diminuição dos prejuízos. Com a vacina está sendo bem visível o resultado, foi praticamente imediata desde a primeira imunização. Estamos extremamente satisfeitos e está sendo muito positivo”, atesta o gerente da fazenda. Estratégia semelhante vem sendo adotada na Fazenda Porto Seguro, de Nova Granada (SP), propriedade referência na comercialização de embriões e touros de elite. “Como nossos produtos são muito valorizados, não podemos correr o risco de perder bezerros. Por isso, vacinamos as receptoras de embriões 30 e 60 dias antes do parto como profilaxia. Houve uma diminuição significativa da ocorrência de diarreia neonatal”, relata o médico veterinário Fabiano Fructuoso, gerente da Fazenda Porto Seguro. “Muitos ainda não se atentaram que se vacinar, economiza e evita de perder os animais. O prejuízo é muito menor fazendo a profilaxia como prevenção. Além disso, é muito importante ter uma equipe bem treinada e preparada para fazer cura do umbigo e cuidar do manejo como um todo”, reforça. É mais barato prevenir do que tratar a diarreia neonatal Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Uberlândia (MG) avaliou os custos com a prevenção e tratamento da diarreia neonatal no sistema de produção de bezerros de corte. Foi analisado um grupo de 200 matrizes da raça Nelore, dentre as quais 100 foram vacinadas 60 e 30 dias antes do parto, e outras 100 não. O grupo de matrizes vacinadas no peri-parto apresentou aproximadamente 65% de redução na ocorrência de diarreia neonatal e ausência de mortalidade. A queda na prevalência de diarreia neonatal nos bezerros pertencentes ao lote de vacas vacinadas gerou uma redução de 39.4% nos gastos com medicamentos, mão de obra para tratamento dos animais doentes e manutenção de vacas que perderam bezerros após o nascimento devido à diarreia neonatal, tornando economicamente viável a implantação da vacina contra essa enfermidade no sistema de produção de bezerros de corte. (Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 02/06/2015))
topoNa data em que se comemora o Dia Mundial do Leite - 1º de junho - parlamentares, produtores e representantes do setor lácteo celebraram mais uma conquista: o lançamento da Frente Parlamentar pela Valo...((Portal Canal do Produtor/DE – 02/06/2015))
Na data em que se comemora o Dia Mundial do Leite - 1º de junho - parlamentares, produtores e representantes do setor lácteo celebraram mais uma conquista: o lançamento da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor de Bovinocultura do Leite na Câmara dos Deputados. Criada com o objetivo de discutir, elaborar e propor a tramitação de propostas que incentivem a indústria láctea e a democratização do acesso regular e permanente de todos os brasileiros ao consumo de leite de qualidade, a Frente foi lançada durante o “Brasília FestLeite”, no Museu da República, em Brasília. Para Carlos Magno (foto acima), assessor técnico da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a criação da Frente veio em momento oportuno, uma vez que o setor tem sofrido achatamento nas margens tanto na produção primária quanto industrial. “Os estudos deste grupo de trabalho vai apontar os gargalos e indicar os melhores caminhos para melhorar a produtividade e a competitividade, auxiliar a área técnica e aumentar o consumo do produto”, justificou. O presidente da Frente, deputado Celso Maldaner (PMDB/SC), acrescentou que uma das grandes preocupações do setor se refere à busca de diretrizes para equilibrar o mercado interno, considerando que o consumo de leite no País não acompanhou o aumento da produção, que na última década foi de 4,5% ao ano. “O setor trabalha para estimular esse consumo e aumentar as exportações e rever o atual desiquilíbrio no mercado. O preço pago ao produtor caiu 15%, do ano passado para cá. Precisamos reverter esse quadro. A maneira mais eficaz de beneficiar o produtor é melhorar a competitividade da indústria”, disse. Outra ação que a Frente Parlamentar quer implementar é trabalhar no esclarecimento à sociedade sobre os benefícios nutricionais do leite, bem como a qualidade, enfatizando os rigorosos controles sanitários pelos quais passa o produto em todas as suas etapas de produção. Brasília FestLeite – Ocorrido no domingo (31/05) e na segunda-feira, (1º/06), com a finalidade de fortalecer a imagem do produto, aproximar e ampliar a importância do leite, o Brasília FestLeite teve dois momentos distintos: o primeiro foi a Maratona do Leite, no dia 31 de maio, no Eixo da Asa Norte. Como todos os domingos, a área é fechada ao tráfego de carros e fica voltada apenas para o lazer. Os organizadores do evento aproveitaram a grande afluência do público para levar informações obre o setor pecuário e produtos lácteos relacionados à saúde e ao esporte. O segundo momento foi marcado pela comemoração do Dia Internacional do Leite, na segunda-feira, no Museu da República, quando os representantes de laticínios debateram os principais pontos do atual estágio da pecuária leiteira. Representantes dos órgãos públicos e privados puderam, então, buscar pontos de convergência para a solução dos atuais problemas. O Dia Internacional do Leite foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em 2001, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do leite em uma alimentação equilibrada, e, promover o seu consumo. (Portal Canal do Produtor/DE – 02/06/2015)((Portal Canal do Produtor/DE – 02/06/2015))
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Pressionada pela redução nos preços e pelo aumento nos custos, a pecuária leiteira se reinventa para garantir viabilidade no longo prazo. Uma nova aposta dá origem a condomínios de fazendas nos Campos Gerais, que oferecem redução de gastos e ganho de escala. A cadeia produtiva se vale da integração entre unidades vizinhas para se manter competitiva. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Universidade de São Paulo (USP), apontam que desde março de 2014 os custos de produção do leite subiram 9,78% no Paraná e 7,13% no Brasil. O índice leva em conta gastos como alimentação do rebanho, despesas de mão de obra e depreciação da infraestrutura. Como agravante, o preço médio pago ao produtor despencou 12,3% nos últimos 12 meses no estado. Na visão de produtores e especialistas, o quadro só pode ser contornado com ganho de escala. “É preciso investir na propriedade. Trazer equipamentos e genética de ponta e melhorar a infraestrutura. Até porque as fazendas têm limitação de espaço, já que o preço da terra subiu muito”, contextualiza Mauro Sérgio Souza, gerente de pecuária da cooperativa Batavo, em Carambeí, nos Campos Gerais. Justamente para garantir investimentos de peso e diluição de riscos é que associados da cooperativa decidiram formar condomínios leiteiros. É o caso da fazenda MelkStad – cidade do leite, em holandês –, que concentra em 18 hectares uma estrutura de ponta para o manejo e a ordenha de 600 vacas. O grande diferencial da propriedade é o carrossel de ordenha, que reduz em 30% os custos com mão de obra O modelo foi inspirado em fazendas dos Estados Unidos e foi financiado por seis sócios, dentre os quais o presidente da Batavo, Renato Greidanus. Conforme o zootecnista Diogo Vriesman, que ajudou a idealizar o projeto, a operação em conjunto dilui custos fixos e amplia a produtividade dos trabalhadores. “Como o volume de leite entregue para a cooperativa também é maior, conseguimos um bônus ”, detalha. Só com a escala de entrega, a remuneração sobe 2 centavos por litro, atingindo receita média de R$ 1,10/litro. O sistema gera curiosidade, mas teve sua eficiência posta em xeque. “No começo ouvíamos piadas, o pessoal dizia que era muito sócio para pouco leite. Agora, muitos estão nos procurando para entender mais detalhes do sistema”, conta. Há na região uma estrutura semelhante, vinculada à Cooperativa Witmarsum. No resto do país só existe o uso do sistema com tecnologias mais antigas. Vriesman revela que os planos são de continuar crescendo. “O investimento vai levar entre 10 e 12 anos para se pagar. Quanto mais rápido expandir [o condomínio] melhor”, diz. A meta é triplicar o número de vacas até 2019, chegando a 1.800 animais. Para isso será necessário contratar apenas oito novos funcionários – hoje a estrutura exige 17 trabalhadores. “Queremos ser os mais eficientes, e não os maiores.” Entenda como funciona o carrossel de ordenha A grande vantagem do sistema é a redução nos custos com mão de obra. Entenda como funciona esse tipo de estrutura: Criação das vacas O rebanho é criado em regime de confinamento, em estruturas cobertas que possuem interligação com a entrada do sistema de ordenha. As vacas gostam de seguir rotinas, o que as faz seguir naturalmente para a ordenha. Além disso, o úbere cheio de leite causa desconforto ao animal, criando um motivo extra para seguir rumo às ordenhadeiras. Início da ordenha No caminho para a sala de ordenha os animais passam sob nebulizadores, que ajudam a garantir conforto térmico e fazem a higienização das vacas. Ao chegar na entrada do carrossel um operador fixa as ordenhadeiras no úbere dos animais. O processo é feito três vezes por dia: as 11h, 15h e 19h. Vacas em rotação O carrossel comporta até 50 vacas simultaneamente, e o sistema de rotação facilita a operação ao mesmo tempo em que gera conforto para os animais. Em cerca de 10 minutos o sistema atinge a capacidade máxima de vacas, que são completamente ordenhadas em apenas 5 minutos. Encerramento Ao encerrar a ordenha e completar a rotação, as vacas esbarram em um pequeno tambor, que faz os animais deixarem a estrutura. Todas as vacas possuem um chip e, caso haja alguma anomalia na produção diária, um sistema de cancelas faz a segregação dos animais, para que seja feito o manejo adequado. Eficiência O sistema garante produção média de 33 litros de leite por vaca diariamente. A meta dos sócios do condomínio é chegar a 37 litros/dia. As 600 vacas rendem 11,4 mil litros/dia e exigem 17 funcionários para dar conta de toda a operação. R$ 1,10/Litro é o preço médio pago pelo leite dos condomínios. Valor é 10% superior à média de região de Ponta Grossa (R$ 1/ l.). Além do ganho na venda, a expectativa é obter economia média de 30% nos gastos com mão de obra em relação as demais propriedades. Na fase inicial do projeto, com um terço da capacidade operacional, renda ainda caminha próxima aos custos. 10% de alta no custo do leite e 12% de queda no preço ao produtor em um ano forçam a pecuária leiteira a buscar alternativas mais sustentáveis. A redução nos gastos vem de investimento em tecnologia que diminui a necessidade de mão de obra e eleva a escala – e que não dispensa evolução em genética e bem-estar animal. (Portal AgroLink/RS – 03/06/2015)((Portal AgroLink/RS – 03/06/2015)
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Leite longa vida teve a maior valorização quinzenal do ano No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria (Bebedouro/SP), os preços dos lácteos subiram 1,1% na segunda quinzena de maio, em relação à primeira metade do mês. Praticamente todos os produtos pesquisados tiveram alta no atacado nesta quinzena. O leite longa vida é um exemplo, por apresentar a maior valorização quinzenal no ano. A cotação do litro do produto subiu 6,6%, em relação à primeira metade do mês. Ao longo de maio houve gradativa redução dos estoques em virtude da queda na produção no País. Mesmo em momento de demanda fragilizada, a redução dos estoques no último mês abriu a possibilidade de os laticínios valorizarem os lácteos, principalmente o leite longa vida, afetado diretamente pela alta de preço do leite ao produtor. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia, assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. (Revista Feed & Food Online/MG – 02/06/2015)((Revista Feed & Food Online/MG – 02/06/2015))
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