Notícias do Agronegócio - boletim Nº 403 - 17/06/2015
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“Com a intensificação da atividade pecuária bovina em outras regiões de Minas e do Brasil, como a prática da engorda de bovinos em confinamento, existe uma forte demanda pelo bezerro, e o Jequitinhonh...((Portal Rural Centro/MS – 17/06/2015))
“Com a intensificação da atividade pecuária bovina em outras regiões de Minas e do Brasil, como a prática da engorda de bovinos em confinamento, existe uma forte demanda pelo bezerro, e o Jequitinhonha possui importância significativa para atender a procura”, explica o coordenador de estadual de bovinocultura de Emater-MG, José Alberto de Ávila Pires. O Pró-Genética é um programa do Governo de Minas, com participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater–MG) e em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e outras entidades do setor. O programa promove leilões e feiras em todo o Estado, onde os pecuaristas podem adquirir touros de alto padrão genético com condições facilitadas de pagamento. Em 2015 já foram realizados duas feiras de touros do Pró-Genética no Vale do Jequitinhonha, nos municípios de Araçuaí e Santo Antônio do Jacinto. Os eventos registraram comercialização cerca de 60 touros - 95% dos animais ofertados, e grande presença de agricultores familiares e médios produtores de vários municípios da região. As feiras e leilões acontecem acompanhadas de seminários e mostras práticas que explicam para os pecuaristas todas as vantagens e cuidados necessários ao adquirir um touro de elite. Desde o lançamento do programa, em 2006, foram realizados 193 eventos em todo o Estado, com 6.500 touros vendidos. Pecuária no Vale No Vale do Jequitinhonha, o rebanho de vacas e novilhas é de 916 mil cabeças. São aproximadamente 35 mil pecuaristas, predominando pequenos e médios produtores. “O Jequitinhonha possui vocação natural para a atividade bovina, e em especial para a cria, ou seja, a produção de bezerros de corte. O número de fêmeas com capacidade de reprodução é bastante expressivo. Um touro de elite (alto padrão genético), criado em condições sanitárias e com alimentação ideal, pode acasalar com até 50 vacas por ano”, explica José Alberto de Ávila Pires. Segundo o coordenador, o mercado para bezerro de corte atravessa um bom momento. O bezerro de boa genética no momento da apartação, ou seja, na desmama, quando atinge entre seis e oito meses, com cerca de seis arrobas (180 kg), é vendido pelo preço aproximado de R$ 1.200,00. Média de R$ 200,00 por arroba. “Além de melhorar a qualidade de seu rebanho, o produtor também pode atender a este mercado de bezerro de corte. Em comparação com o preço do boi gordo em Minas Gerais, que possui preço médio de R$ 140,00 por arroba, o produtor consegue valorização de 30% ao vender o bezerro de corte melhorado. Isso significa mais renda para o pecuarista, especializado na atividade de cria”. Satisfação do produtor Os extensionistas da Emater-MG oferecem apoio para o produtor rural escolher o touro mais adequado ao seu rebanho, para alcançar melhores resultados. O produtor rural João Antônio Oliveira Rocha, do município de Virgem da Lapa, comprou um touro na Feira do Pró-Genética de Araçuaí. “Ao adquirir o touro tivemos todo acompanhamento da Emater-MG, na escolha do animal ideal e nos cuidados após a compra. Nós temos a garantia que estamos adquirindo um bom animal com atestado de qualidade e procedência”, afirma. Para o coordenador regional da Emater-MG, Diogo Franklin Caires, existe uma mudança no perfil dos produtores rurais da região. “Com toda dificuldade enfrentada com a seca na região houve diminuição na quantidade do rebanho. E o produtor está em busca de melhorar a qualidade do atual rebanho para repor as perdas e ter um retorno maior. Quando realizamos os eventos do Pró-Genética, os produtores sempre nos procuram para saber das próximas feiras e leilões. Há uma grande demanda pelos touros melhorados e o programa é uma ótima opção para o pequeno ou médio pecuarista conseguir atender o mercado”, destaca. O criador Altamirano Pereira da Rocha participou dos eventos do programa realizados no Vale do Jequitinhonha neste ano e comercializou todos os animais que ofertou. “O resultado é muito satisfatório. Os eventos são bem organizados e o produtor recebe todas as informações necessárias. Muitas vezes o pecuarista adquire o animal e volta a nos procurar, na fazenda, para novos negócios. Ele tem a certeza que está levando para sua propriedade um animal com muita qualidade”, diz. Qualidade dos animais vendidos Nos eventos do Pró-Genética para venda de animais das raças zebuínas (Nelore, Gir, Guzerá e outras), ABCZ tem o compromisso de realizar a seleção dos touros, através de uma série de exigências, e credenciar os criadores que fazem a oferta dos animais. “Nas feiras e leilões são ofertados touros PO (puros de origem), com Registro Genealógico Definitivo (RGD), e com exame andrológico que atesta a boa fertilidade do animal. O vendedor dos touros também apresenta os exames negativos de brucelose e tuberculose dos animais. O pecuarista adquire um animal com garantia de qualidade. Vale destacar, também, que as raças zebuínas têm um comportamento muito favorável em condições climáticas adversas, como na região do Vale do Jequitinhonha”, ressalta José Alberto. Agentes financeiros, que são parceiros do programa Pró-Genética, também participam das feiras e leilões para disponibilização de crédito e os próprios vendedores também apresentam outras formas de financiamento e frete facilitado para os compradores. A organização das feiras é uma ação conjunta entre Secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Emater–MG, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), ABCZ, prefeituras municipais, sindicatos rurais, associações e outras entidades. (Portal Rural Centro/MS – 17/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 17/06/2015))
topoA principal mostra do zebu no mundo contou com 1.824 animais inscritos, de nove raças zebuinas. Os grandes campeões do julgamento podem ser conferidos no site da feira (www.abcz.org.br/expozebu). Já o...((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
A principal mostra do zebu no mundo contou com 1.824 animais inscritos, de nove raças zebuinas. Os grandes campeões do julgamento podem ser conferidos no site da feira (www.abcz.org.br/expozebu). Já o concurso leiteiro reuniu 64 animais Sindi, Gir e Guzerá. Pelo segundo ano consecutivo foi realizada a ExpoZebu Dinâmica, com exposição de maquinário e implementos. (Revista AG do Criador/RS – Junho. 15)((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
topoA Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu confirmaram mais um ano de parceria com o Circuito ExpoCorte, evento itinerante que percorre alguns dos p...((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu confirmaram mais um ano de parceria com o Circuito ExpoCorte, evento itinerante que percorre alguns dos principais polos de produção pecuária no Brasil para levar informação e tecnologia aos produtores. A novidade é que pela primeira vez uma etapa do Circuito ExpoCorte fará parte da programação oficial da Expoinel, em setembro. (Revista AG do Criador/RS – Junho. 15)((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
topoA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou as principais negociações em andamento para abertura de mercados importadores de carne bovina; para setor, plano logístico está atrasado. De olho no mo...((Jornal DCI/SP – 17/06/2015))
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou as principais negociações em andamento para abertura de mercados importadores de carne bovina; para setor, plano logístico está atrasado. De olho no movimento de queda dos embarques de produtos agropecuários neste ano, a ministra Kátia Abreu declarou que o lançamento de um plano nacional das exportações está previsto para os próximos dias, visando aumento na escala e nos valores exportados. Kátia Abreu participou ontem do Seminário Perspectivas para o Agribusiness, realizado pela BM&FBovespa, em São Paulo. Dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na última semana mostram que, em maio, as exportações do setor atingiram US$ 8,64 bilhões, uma queda de 10,5% em relação ao mesmo período de 2014. Só o complexo soja deixou de enviar US$ 384,59 milhões ao mercado internacional no mês passado. Nas carnes, um dos setores de maior valor agregado, a diminuição foi de US$ 300,47 milhões. Saídas para a pecuária Sem revelar detalhes sobre o plano de embarques, Kátia adiantou o avanço nas negociações da pecuária de corte, um dia após a divulgação da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) que indica retrações de 24% e 14%, em faturamento e volume, respectivamente, para o segmento em maio, na variação anual. "Vamos liberar até agosto a [exportação de] carne bovina para os Estados Unidos. Também vamos liberar a carne in natura e processada para o Japão. Conseguimos liberar oito empresas com a China, vamos liberar mais nove, mas nosso objetivo não é ficar abrindo companhias do Brasil, queremos caminhar para acordos fitossanitários", afirmou a ministra. O anúncio do comércio inédito de cortes bovinos in natura aos norte-americanos deverá ser feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington no fim deste mês. Aos jornalistas, a ministra esclareceu o processo que deve ocorrer com os japoneses. "Eles pediram [como contrapartida] a abertura do nosso mercado para o gado kobe e vamos atendê-los", explicou, referindo-se a um boi de origem japonesa de alto valor de mercado. Outra ferramenta de comercialização em processo pelo Mapa é a liberação de frigoríficos brasileiros entre os compradores por meio de prelisting, ou seja, uma lista de unidades pré-autorizadas a embarcar. Após a missão para Tóquio, a ministra irá à Rússia em busca da formalização desta modalidade. A discussão acontecerá em paralelo à reunião de cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em julho. Kátia Abreu ressaltou ainda que há negociações iniciais para a criação de uma lista de frigoríficos pré-autorizados também com os chineses. "Ainda estamos em fase inicial de acordo sanitário e fitossanitário que já existe. Estamos muito confiantes de que até o final do ano possamos estar com o prelisting para China também assinado". Velhos gargalos Na visão do diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, a infraestrutura do País vem sendo apontada há bastante tempo como um dos principais gargalos no Brasil, principalmente para o agronegócio. "Somos mais competitivos da porteira para dentro e da porteira para fora perdemos competitividade." Para ele, o pacote de concessões anunciado pelo governo irá trazer enormes benefícios ao agronegócio se for bem realizado. Segundo a ministra Kátia Abreu, nos últimos dez anos, o custo de transporte de grãos na Argentina subiu 42%, nos Estados Unidos, 56%, e no Brasil mais de 228%. Para combater esta disparidade a ministra lembrou os principais investimentos previstos nos modais logísticos que podem beneficiar o escoamento da produção agrícola. Em destaque foi citada a ferrovia transoceânica, do Brasil ao Peru, para embarque de commodities à China. Neste empreendimento, ela afirma que os chineses são enfáticos no apoio às obras, que terão aportes brasileiros na ordem de R$ 40 bilhões. Em contrapartida, o sócio diretor da Agroconsult, André Pessôa, desmistifica a visão da ministra. "O plano é um conjunto de projetos requentados que já existiam. Eles vão na direção certa mas o problema é o tempo. A ferrovia Norte-Sul está sendo construída há 28 anos. A BR-163 já passou por três presidentes diferentes e a transoceânica não passa de uma jogada dos chineses". Ainda sobre gargalos, o secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, chama a atenção para o seguro rural, para garantia de renda e previsibilidade ao setor. "A ideia é caminharmos para um plano de safra plurianual e acreditamos que isso será viabilizado." (Jornal DCI/SP – 17/06/2015)((Jornal DCI/SP – 17/06/2015))
topo“O plantel bovino diminuiu nos últimos anos, enquanto o número de unidades industriais cresceu”, diz o dirigente. “Em algum momento esse desajuste cobra o seu preço, pois há unidades em regiões nas qu...((Portal do Agronegócio/MG – 16/06/2015))
“O plantel bovino diminuiu nos últimos anos, enquanto o número de unidades industriais cresceu”, diz o dirigente. “Em algum momento esse desajuste cobra o seu preço, pois há unidades em regiões nas quais a disponibilidade de bois é menor, e aí elas não aguentam”, acrescentou. A menor oferta de animais para o abate fez o preço da arroba em São Paulo disparar 25% entre janeiro e dezembro de 2014, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Como os preços da carne no atacado não subiram em igual proporção, a rentabilidade do negócio encolheu. Assim, as empresas enfrentam dificuldades. Segundo a Abrafrigo, pelo menos 26 indústrias frigoríficas fecharam as portas ou deram férias coletivas este ano. O número pode ser ainda maior, já que as empresas não repassam dados de suas operações à entidade. Das unidades afetadas, ao menos 14 estão em Mato Grosso do Sul, que detém o quinto maior rebanho bovino do país, estimado em 20,1 milhões de cabeças pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Assocarnes, associação de frigoríficos do estado, diz que só nos últimos três meses três plantas de médio porte, com capacidade para 500 bois por dia, fecharam, com a perda de 1,5 mil empregos diretos. São elas a Fricap, em Naviraí; a Fribrasil Alimentos, em Caarapó, e a Beef Nobre, em Campo Grande. “Os proprietários alegam que faltam animais para manter escalas e que não há condições de competir com os grandes grupos do setor”, relata o presidente da Assocarnes, João Alberto Dias. Ele alertou, ainda, que há outras empresas em dificuldades, sem citá-las. “Calculamos pelo nível de suas escalas. Se antes costumavam abater diariamente 500 bois, hoje esse número está em 150 a 200.” Situação parecida ocorre em Mato Grosso, que tem o maior rebanho bovino do país, com 28,4 milhões de cabeças. Ali, pelo menos sete fábricas foram afetadas pelo atual cenário de oferta escassa. Em maio, a JBS encerrou temporariamente as operações em São José dos Quatro Marcos. No mês anterior, a Minerva Foods demitiu pelo menos 320 funcionários de sua fábrica em Mirassol dOeste. A empresa afirmou que os desligamentos fazem parte do processo de integração da unidade, recém-adquirida da BRF, para garantir maior eficiência operacional. São também resultantes do “atual momento de mercado”. No início de junho, a JBS suspendeu abates em Ariquemes (RO), alegando “aumento da ociosidade na indústria nacional”. Já a Marfrig decidiu transformar em um centro de armazenagem e distribuição uma de suas fábricas em Promissão (SP). Além disso, paralisou, em janeiro, sua unidade em Rio Verde (GO). Para a Abrafrigo, a queda na atividade industrial, somada à melhora na oferta de animais, deve promover ajuste no mercado do boi, mas a reversão do ciclo pecuário não deve ocorrer em breve. “O processo de retenção de vacas para aumentar o rebanho e ganhos de produtividade com o melhoramento genético são processos lentos”, explica Salazar. “A oferta de bois pode melhorar no ano que vem, mas ainda não acreditamos em queda de preços”, afirma o analista da Scot Consultoria, Hyberville Neto. O consultor acrescenta que a desvalorização do boi, por si só, não garante que a situação da indústria vá melhorar, já que as empresas são muito suscetíveis a variações de juros e de preços de insumos. “A possibilidade de mais plantas fecharem ou pelo menos suspenderem abates este ano não é tão remota”, avalia. (Portal do Agronegócio/MG – 16/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 16/06/2015))
topoMinistra Kátia Abreu fez anúncio durante abertura do encontro “Perspectivas para o Agribusiness em 2015 e 2016, hoje, na capital paulista. E também adiantou que o MAPA vai lançar o Plano Nacional de E...((Revista Beef World Online/SP – 16/06/2015))
Ministra Kátia Abreu fez anúncio durante abertura do encontro “Perspectivas para o Agribusiness em 2015 e 2016, hoje, na capital paulista. E também adiantou que o MAPA vai lançar o Plano Nacional de Exportações, no início do segundo semestre. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Kátia Abreu viaja ao Japão no mês que vem para tratar da liberação das exportações de carne bovina in natura para aquele país. O anúncio foi feito nesta terça-feira de manhã, em São Paulo, no espaço de eventos WTC, na abertura do encontro “Perspectivas para o Agribusiness em 2015 e 2016”, promovido pela BM&FBOVESPA em parceria com o MAPA. Kátia Abreu reforçou que o mercado japonês é o novo foco do Mapa, depois dos Estados Unidos, que devem fazer o anúncio formal agora em agosto. “É hora da Arábia Saudita e do Japão. E ainda temos outros nove mercados para fazer a liberação”, afirmou. Durante sua fala, a ministra destacou o trabalho de automação que vem fazendo no MAPA para desburocratizar todos os processos, detalhou os projetos que integram as concessões de ferrovias, estradas, hidrovias e portos neste ano e em 2016 e anunciou o lançamento do Plano Nacional de Exportações, que vai ser lançado n início do segundo semestre. “Estamos trabalhando. Em 2016, o Brasil será considerado livre de aftosa com vacinação, estamos melhorando o trabalho da Defesa Agropecuária, ajudando os produtores na questão do Cadastro Ambiental Rural (CAR), vamos dar um up grade no trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e estamos costurando uma Lei Agrícola, nos moldes do Bill Farm americano. Vamos ser otimistas e trabalhar sem parar. Mesmo diante de fatos ruins”, concluiu. O “Perspectivas” é um dos mais importante encontro de especialistas do agronegócio no Brasil e está na 14ª edição, debatendo o panorama macroeconômico mundial e brasileiro, além dos principais fatos do mercado mundial de commodities e seus impactos sobre o agronegócio brasileiro. A abertura coube a Ivan Wedekin e a uma mesa composta pela ministra, Edemir Pinto, diretor presidente da BM&FBOVESPA, Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e David Lemman, diretor do CME Group. O evento prosseguiu com as palestras de Fabio Dutra, diretor Comercial e de Desenvolvimento de Mercados da BM&FBOVESPA e Clive Furness, diretor da Contango Markets. À tarde, serão realizados painéis e debates sobre as cadeias produtivas do café, pecuária de corte, algodão, milho, aves, suínos, açúcar, etanol e soja. A palestra final vai ser de Alexandre Schwartsman, sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica. Desde seu lançamento, em 2002, reuniu mais de 9.200 participantes. (Revista Beef World Online/SP – 16/06/2015)((Revista Beef World Online/SP – 16/06/2015))
topoUma fazenda-modelo foi desapropriada e virou uma "favela rural", mas ainda há negócios ligados à família de Olacyr de Moraes em Mato Grosso, Estado em que ele obteve resultados expressivos no agronegó...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/06/2015))
Uma fazenda-modelo foi desapropriada e virou uma "favela rural", mas ainda há negócios ligados à família de Olacyr de Moraes em Mato Grosso, Estado em que ele obteve resultados expressivos no agronegócio e é visto como um "visionário". Os negócios atribuídos ainda hoje à família do empresário vão de uma usina de açúcar, etanol e energia a uma outra fazenda, arrendada. Em Tangará da Serra (MT), a família tem uma propriedade rural, arrendada, que ocupa também parte do município de Campo Novo. "É uma propriedade de 70 mil hectares, arrendada para o Blairo Maggi [ex-governador, atual senador do PR], com soja e algodão. O agronegócio deve muito ao Olacyr, que acreditou ser possível plantar soja no Cerrado", disse o presidente do Sindicato Rural de Tangará da Serra, Vanderlei Reck Junior. Mas, se alguns negócios estão de pé, outros já deixaram de pertencer a Moraes, como a fazenda Itamarati, em Ponta Porã (MS). Hoje praticamente nada lembra que ali um dia foi uma das mais importantes propriedades do agronegócio brasileiro. Com a derrocada econômica do empresário, a fazenda foi desapropriada pelo Incra e transformada em assentamento. O local abriga cerca de 3.000 famílias, muitas do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Antigos armazéns utilizados para guardar grãos apodreceram e a produtividade de outrora não faz mais parte do cotidiano. "Para falar o português claro, a Itamarati é uma favela rural. Não produz o que poderia e só 30% dos assentados sobrevivem da atividade", disse o presidente do Sindicato Rural de Ponta Porã, Jean Pierre Paes Martins. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/06/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/06/2015))
topoA Superintendência Regional do Incra/MA, realizou na última sexta-feira (12), no auditório da FAEMA, uma capacitação para instalação da Sala da Cidadania e as inovações no novo Sistema Nacional de Cad...((Portal Canal do Produtor/DF – 16/06/2015))
A Superintendência Regional do Incra/MA, realizou na última sexta-feira (12), no auditório da FAEMA, uma capacitação para instalação da Sala da Cidadania e as inovações no novo Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR). O treinamento contou com a presença, na abertura e no encerramento, do presidente do sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (FAEMA/SENAR), José Hilton Coelho de Sousa. De acordo com informações da coordenadora do evento do Incra/MA, Maria do Socorro Prazeres, o treinamento foi destinado a todos os responsáveis por Salas da Cidadania instaladas e em funcionamento nos municípios, conforme acordos de cooperação celebrados entre o Instituto e as instituições parceiras como a FAEMA. As Salas da Cidadania do Incra são espaços virtuais, que contém avisos, informações sobre programas e ações da autarquia e como acessá-los. Viabiliza ao proprietário rural acesso aos serviços oferecidos pelo Incra, entre os quais a emissão de CCIR. Para o presidente da FAEMA, José Hilton, essa capacitação fortalece a parceria com o Incra e os produtores rurais que precisam do registro das terras para incluí-las no processo produtivo. Ele destacou o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), documento emitido pelo Incra que constitui prova do cadastro do imóvel rural e é indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial.“Neste semestre realizamos também muitos treinamentos e palestras sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR)”, destacou. Participaram do treinamento representantes de prefeituras municipais, do SENAR e sindicatos rurais. (Portal Canal do Produtor/DF – 16/06/2015)((Portal Canal do Produtor/DF – 16/06/2015))
topoA Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou nesta terça-feira (16/6) uma nova plataforma digital para proporcionar informação aos agricultores familiares, que produzem 80% dos...((Revista Globo Rural Online/SP – 16/06/2015))
A Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou nesta terça-feira (16/6) uma nova plataforma digital para proporcionar informação aos agricultores familiares, que produzem 80% dos alimentos no mundo. A ferramenta põe à disposição dos interessados estatísticas, leis, programas públicos, estudos de casos e pesquisas acadêmicas do setor nos diferentes países, disse a FAO em comunicado. O objetivo é promover as políticas dos governos a favor da agricultura familiar e melhorar o diálogo com as organizações dedicadas a essa atividade. "Há muita informação disponível na internet, mas está dispersa, por isso que queríamos um único acesso à informação para qualquer pessoa que trabalhe nesse campo", explicou o responsável da FAO Francesco Pierri. Governos, redes de agricultores familiares, agências da ONU, ONGs e pesquisadores colaborarão na plataforma, que está previsto que se transforme posteriormente em um fórum de diálogo para as diversas políticas. Atualmente, cerca de 72% das parcelas agrícolas ocupam menos de um hectare e só 6% superam os cinco hectares, segundo dados da FAO, que considera que a agricultura familiar é "essencial" para garantir a segurança alimentar local, a biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. Após celebrar em 2014 o ano internacional da agricultura familiar, a ONU adverte que estes agricultores seguem fazendo frente às consequências da mudança climática, ao acesso limitado à terra, ao crédito e à tecnologia, e aos deficientes serviços básicos. (Revista Globo Rural Online/SP – 16/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 16/06/2015))
topoGirolando, Jersolando, Holandês e Guzolando foram à venda em Unai, MG. A cidade de Unai, MG, foi palco em 6 de junho, do Leilão de Leite Fazenda Fala Verdade. Passaram pelo martelo 203 animais das raç...((Revista DBO Online/SP – 16/06/2015))
Girolando, Jersolando, Holandês e Guzolando foram à venda em Unai, MG. A cidade de Unai, MG, foi palco em 6 de junho, do Leilão de Leite Fazenda Fala Verdade. Passaram pelo martelo 203 animais das raças Girolando, Jersolando, Holandês e Guzolando por R$ 542.930, média de R$ 2.674. O foco das vendas foi o Girolando, com 163 exemplares por R$ 457.610. Do grupo saíram 161 fêmeas a R$ 2.825 e dois machos a R$ 1.380. A segunda maior oferta foi de Jersolando, com 26 fêmeas a R$ 2.450. No Holandês, 10 fêmeas saíram à média de R$ 1.356 e três machos a R$ 2.360. Também foi vendido uma fêmea Guzolando por R$ 960. A organização do evento foi da MCN Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Moacir Naves para pagamentos em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 16/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 16/06/2015))
topoA Embrapa Gado de Leite irá realizar seu 26º Leilão no dia 27 de junho, às 13h, em Coronel Pacheco-MG, Rodovia 133, Km 42. Este tradicional evento coloca à disposição dos produtores 60 lotes de tourin...((Portal Página Rural/RS – 16/06/2015))
A Embrapa Gado de Leite irá realizar seu 26º Leilão no dia 27 de junho, às 13h, em Coronel Pacheco-MG, Rodovia 133, Km 42. Este tradicional evento coloca à disposição dos produtores 60 lotes de tourinhos, bezerras, novilhas e vacas das raças Holandesa e Girolando, todos registrados. É uma forma de a instituição disponibilizar animais resultantes de inseminação com sêmen de touros provados ou em teste de progênie, com reconhecido mérito genético para produção leiteira. O pesquisador da área de melhoramento genético Frank Angelo Tomita afirma que "o produtor pode adquirir animais com alto potencial produtivo, o que permite otimizar os indicadores zootécnicos de seu rebanho, desde que observadas as condições de manejo, nutrição e sanidade". Os arremates poderão ser feitos de forma presencial ou remota, já que haverá transmissão pelo Novo Canal, sintonizado na antena parabólica, TV a cabo ou internet (em www.sba1.com). Para lance remoto, os interessados devem se cadastrar antecipadamente na Nova Sat Leilões. Telefone (34) 3317-7000. Dia de Campo - No Campo Experimental da Embrapa, são adotadas tecnologias e técnicas de manejo, nutrição, sanidade e reprodução que também podem ser praticadas pelo produtor rural para melhorar a eficiência produtiva e econômica do sistema de produção. Assim como nas edições anteriores, esse conhecimento será transmitido aos participantes presenciais do 26º Leilão em um Dia de Campo marcado no mesmo local, às 9h. Haverá dois temas: alimentação nas fases de cria e recria e manejo alimentar e reprodutivo de vacas leiteiras. As palestras serão conduzidas por pesquisadores e técnicos da Embrapa Gado de Leite. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3249-4900 ou pelo e-mail armando.carvalho@embrapa.br (Portal Página Rural/RS – 16/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 16/06/2015))
topoPela 6ª vez, a cidade de Pompéu na região centro-oeste de Minas Gerais vai sediar a Superleite. O evento da cadeia produtiva leiteira vem se consolidando como o maior da região. De 15 a 19 de julho, a...((Revista Mundo do Agronegócio/MG - Junho. 15))
Pela 6ª vez, a cidade de Pompéu na região centro-oeste de Minas Gerais vai sediar a Superleite. O evento da cadeia produtiva leiteira vem se consolidando como o maior da região. De 15 a 19 de julho, a feira pretende superar os números da edição anterior, segundo o presidente Sindicato dos Produtores Rurais de Pompéu, Antônio Carlos Barbosa Alvares. "Nesta edição, de 2015, já foram concretizadas diversas parcerias, inclusive com a EMATER, que mais uma vez se compromete a trazer cerca de 1000 produtores rurais por dia no evento, além das Cooperativas, Sindicatos, Prefeituras e outras organizações que tenho visitado", destaca. A Superleite terá a realização, pelo terceiro ano consecutivo, do Leilão Gir Leiteiro Terras de Dona Joaquina e o 2º Leilão Girolando DIVULGAÇÃO Elite do Centro -Oeste, além da presença da raça Guzerá Leiteiro. De acordo com o presidente, além de aumentar os resultados para todos os participantes, promovendo a parceria entre empresas expositoras e a comunidade produtora da região e de Minas Gerais, a feira leva conteúdo relevante com palestras e seminários, atrai os olhares para as exposições e disputas de diversas raças e categorias dentro do evento. "Nossa expectativa é um público visitante estimado de 18 mil pessoas, e o volume de negócios a serem realizados acima de R$ 30 milhões", completa Alvares.(Revista Mundo do Agronegócio/MG - Junho. 15)((Revista Mundo do Agronegócio/MG - Junho. 15))
topoOs dois remates anuais realizados pela fazenda venderam doadoras consagradas, prenhezes de recordistas mundiais e animais de pista. Assim, o 5° Leilão Noite de Gala colocou 32 lotes em oferta, registr...((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
Os dois remates anuais realizados pela fazenda venderam doadoras consagradas, prenhezes de recordistas mundiais e animais de pista. Assim, o 5° Leilão Noite de Gala colocou 32 lotes em oferta, registrando a maior valorização do ano na raça, com média de R$ 19.105,00. Já o 14° Grande Leilão Anual Girolandoteve média de R$ 9.050,00. (Revista AG do Criador/RS – Junho. 15)((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
topoFilho de Quatar e da recordista Belga, Campeã do Concurso Leiteiro com 36,980 kg de leite, a ABS Pecplan aposta na consistência genética do animal. "Dasquevi AJCF será um reforço especial, já que repr...((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
Filho de Quatar e da recordista Belga, Campeã do Concurso Leiteiro com 36,980 kg de leite, a ABS Pecplan aposta na consistência genética do animal. "Dasquevi AJCF será um reforço especial, já que representa uma excelente opção para aqueles criadores que utilizam a linhagem de Veludo, evitando a consanguinidade e promovendo produtividade", comenta Fernando Rosa, gerente de Produto Leite Tropical. (Revista AG do Criador/RS – Junho. 15)((Revista AG do Criador/RS – Junho. 15))
topoA competitividade do mercado e a demanda por produtos diferenciados torna a pecuária cada dia mais exigente na produção do gado de corte para atender o mercado consumidor. Segundo o consultor técnico ...((Portal Fator Brasil/RJ – 17/06/2015))
A competitividade do mercado e a demanda por produtos diferenciados torna a pecuária cada dia mais exigente na produção do gado de corte para atender o mercado consumidor. Segundo o consultor técnico de corte da Alta, Rafael Mazão, “os criadores que não se adequarem a esta condição com eficiência, automaticamente perderão espaço no mercado. Devido ao valor da terra e custos de produção, a pecuária moderna exige alta produtividade, qualidade e viabilidade econômica. A pecuária deve ser de precisão, e o sinônimo de precisão é melhoramento genético aliado à uma boa gestão de atividade”. Como dizem os mais experientes: “A boa compra faz um bom negócio”. Ou seja, ao comprar o bezerro ou novilho para recria ou engorda, o bom negócio é feito no ato da compra e irá sustentar a viabilidade com boa gestão e planejamento dos recursos para manter a atividade até a venda. “É fundamental elaborar no projeto “o time” ideal para a realização dos produtos, lucrando em todas as etapas”, afirma Mazão. Com os valores da arroba do bezerro valorizados atualmente, quem não realiza cria no rebanho o ideal é fazer uma boa compra e recriar até o abate, devido ao maior retorno sobre o capital investido. Pecuaristas que realizam somente recria estão escassos e a atividade está muito próxima da “extinção”. Com a evolução da genética e seleção de rebanhos profissionais na atividade de cria, os desmames se aproximam de oito arrobas aos oito meses de idade. Mas, o abate é antecipado desde que o manejo da curta recria e engorda sejam ideais. A genética só responde quando são oferecidas condições nutricionais, sanitárias e conforto aos animais. Portanto, a meta atual é o animal 20/20, ou seja, levar ao frigorífico o animal com 20 arrobas aos 20 meses de idade. Os maiores indicadores do valor da arroba do gado de corte são: o dólar e as exportações. “Infelizmente a valorização não é proporcional, mas reflete na pecuária sempre que existe um cenário favorável ao aumento do dólar e aquecimento das exportações de carne. De fato, a lei da oferta e a demanda interna determinam a regra do preço”, diz Rafael. O Brasil lidera o ranking de maior exportador de carne bovina do mundo desde 2008. Em 2014 exportou 1,24 milhões de toneladas de carne in natura (conservada em seu estado natural), com crescimento de 5% em relação ao ano de 2013, segundo dados da ABIEC – Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne – 2014. “No cenário atual do agronegócio quem comanda é o pecuarista, por mais que a cadeia frigorífica tente intervir, quem dá as cartas é o produtor rural”, acrescenta. A oferta do boi gordo está escassa e a demanda por alimento é cada vez mais notória, seja no Brasil ou em países estrangeiros em estado de emergência, como a Índia e a China. O rebanho bovino brasileiro possui 193 milhões de cabeças com genética 80% zebuína. De acordo com dados da ANUALPEC (2013) – Anuário da Pecuária Brasileira, a produção anual é de 53 milhões de bezerros. “Produzir não é a nossa maior dificuldade, mas, sim, fazê-la de forma eficiência e viável”, diz Rafael. Embora os custos de produção tenham aumentado, a comercialização do boi gordo e do bezerro está mais oportuna em comparação aos anos anteriores. No entanto, a boa gestão é inevitável para os melhores rendimentos da atividade. Além disso, a ociosidade da terra (baixa capacidade de suporte e/ou pastagens degradadas) é o fator que agrega o custo ao produto final. A terra representa o maior valor investido na pecuária (R$/ha/ano - real por hectares ao ano) e quando não explorada corretamente torna-se uma vilã para a viabilidade, devido ao grande capital ativo imobilizado com baixo retorno dentro da atividade. A “fórmula” ideal para o sucesso na pecuária de corte é a junção da boa compra de um produto de qualidade, com manejo eficiente, gestão do controle dos custos e planejamento de venda. Considerando a média dos valores estabelecidos para bezerro e boi gordo na região central do Brasil anunciados em junho de 2015, a aquisição de um bezerro pesando 7,5 arrobas aos oito meses de idade, com custo da arroba de R$200,00 ou US$64,5 em relação ao câmbio de R$3,10, este bezerro custaria R$1.500,00. A venda do boi gordo com 20 arrobas, ideal aos vinte meses (ciclo curto), o preço estipulado é de R$2.800,00 ou US$903,20 por cabeça, considerando o valor de R$140,00 por arroba, referência do mesmo período e câmbio da compra do bezerro. A previsão é uma relação de troca de 1,86 bezerros para cada boi gordo vendido. “Atualmente esta relação de troca está em baixa, principalmente, em comparação ao mercado dos últimos cinco anos. O bezerro não era tão valorizado como hoje. Portanto, a eficiência da compra e a gestão da recria e engorda serão responsáveis pela diferença no rendimento líquido ao final da atividade, quando o boi estiver no gancho para venda”, conclui Mazão. Rafael Mazão, zootecnista – especialista em julgamento das raças zebuínas, diretor técnico da dstak assessoria pecuária e consultor técnico departamento corte da alta. (Portal Fator Brasil/RJ – 17/06/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 17/06/2015))
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Segundo a consultora Lygia Pimentel, frigoríficos estão mais pressionados em cenário de menor oferta e demanda enfraquecida O preço doi boi gordo deve ter um ajuste para baixo no segundo semestre deste ano, mas ainda assim, encerrar 2015 com preço maior que em 2014, tendo São Paulo como referência. A avaliação foi feita pela consultora de mercado e sócia-diretora da Agrifatto, Lygia Pimentel, durante o seminário Perspectivas para o Agribusiness 2015/2016, promovido pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura, em São Paulo. A expectativa para o período de julho a dezembro é de arroba a R$ 146 por arroba. No mesmo período em 2014, o valor médio foi de R$ 129,36 a arroba. “Quando a gente fala em um preço menor, pode parecer que a gente ainda está sendo pessimista, mas o ano ainda será positivo para o preço do boi, ainda é satisfatório e nos nossos cálculos, traz algum tipo de lucro”, afirmou a consultor, durante o painel que tratou das expectativas para a pecuária de corte. Lygia avaliou que, mesmo “involuntariamente”, o mercado de boi gordo está mais favorável ao pecuarista neste momento. Na avaliação dela, o criador ainda consegue ter rentabilidade, mesmo com os custos mais altos de reposição do rebanho. O risco está no longo prazo, quando ele terá que vender o bezerro comprado agora em um cenário de oferta maior, em função da atual retenção de fêmeas. “Esse bezerro caro que ele comprou não se remunera lá na frente. O risco é altíssimo. Hoje ele está com a bola na mão, mas vai ter que transferir pra alguém”, ponderou Lygia. Para a consultora, o principal problema da cadeia produtiva está na demanda, que tem se mostrado cada vez mais fraca. O atual cenário econômico do país – com expectativa de retração e econômica e alta da inflação – e concorrência com outras proteínas, como carne de frango e suíno, que tem sido mais baratas, impactam na decisão de consumo. De acordo com ela, quando a renda sobe 10%, o consumo de carne bovina sobe 5%, a mesma relação ocorrendo em caso de queda. De acordo com a consultora, a expectativa de queda na renda é de 3%, o que significaria uma redução de 1,5% no consumo de produto bovino. “Isso só de transferência para frango, suíno e ovos. É bastante preocupante porque quem comia três bifes de carne bovina agora vai comer dois e um de carne de frango. E não dá para esperar muito do consumo interno neste ano”, disse a consultora. Nas suas contas, o consumo de carne bovina no Brasil deve cair 12,31% em relação ao ano passado. Já a produção deve ter uma redução de 10% na mesma comparação. Frigoríficos Com o aperto na oferta e arroba mais cara, além de demanda enfraquecida, o segmento mais pressionado da cadeia produtiva neste momento é a indústria, avalia Lygia Pimentel. De acordo com a diretora da Agrifatto, em todo o ano de 2009, 50 plantas fecharam ou interromperam atividades. Neste ano, antes do fim do primeiro semestre, já são 40 unidades de abate com atividade suspensa. “Não está tão ruim, mas está. O que está havendo é um ajuste produtivo ao atual nível de oferta em 2015”, disse. Na avaliação da consultoria, um alívio na situação só deve ocorrer com um aquecimento nas exportações que, segundo ela, estão em um ritmo 14% menor que no ano passado. Ela acredita em um aquecimento das vendas externas no segundo semestre, levando a um resultado 8% menor que em 2014. No entanto, o desempenho depende da habilitações de plantas frigoríficas por parte de mercados já abertos para a carne bovina brasileira, como Malásia, Indonésia, China e Arábia Saudita. “Se houver aumento das exportações, há duas alternativas: ou reativa as plantas e recontrata os funcionários, o que é mais lento; ou sai correndo para comprar bois se não fizer em tempo hábil. O que está salvando os frigoríficos é o mercado externo,” afirmou. (Revista Globo Rural Online/SP – 16/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 16/06/2015))
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Em seu primeiro remate no ano, André Curado vendeu 190 reprodutores avaliados pelo Geneplus em Xinguara, na região Sudeste do Pará. Preço médio fechou em R$ 7.978 Em 14 de junho, André Curado promoveu o 17º Leilão de Touros Grupo Terra Grande no Recinto HD Leilões, em Xinguara, na região Sudeste do Pará. O pregão iniciou abriu o calendário das grifes em 2015 e colocou a disposição do mercado 190 reprodutores Nelore avaliados pelo Geneplus, da Embrapa. As vendas somaram R$ 1,5 milhão, registrando a média geral de R$ 7.978. Na conversão por boi gordo, no dia do remate, o preço foi equivalente a 62,8 arrobas para pagamento à vista na praça mais próxima, Redenção (R$ 127/@). O grupo era formado por R$ 184 exemplares Puros de Origem (PO),negociados a R$ 8.016, e seis Livro Aberto (LA), que saíram a R$ 6.800. A maior negociação do dia foi fechada com Carlos Batista Marinho, que desembolsou R$ 47.040 para levar para casa um lote com sete animais de 30 a 33 meses. Foi a segunda maior oferta de touros do ano, de acordo com o Banco de Dados da DBO, ficando atrás apenas do 5º Produção Revemar, que vendeu 600 reprodutores a R$ 7.109, no dia 31 de maio em Marabá, também no Pará. Conduzido por André Curado, o Grupo Terra Grande iniciou suas atividades em 1971 com foco na cria, recria e engorda. Com o passar dos anos, a marca passou a investir na produção de animais melhoradores, como reprodutores e matrizes. Atualmente, o trabalho é realizado em quatro propriedades espalhadas pelo Estado do Tocantins. As vendas foram seladas na batida de martelo do leiloeiro Eduardo Gomes, com captações em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 16/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 16/06/2015))
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Ainda este ano, todas as unidades federadas serão reconhecidas como livres de febre aftosa com vacinação, status que deverá ser estendido ao Brasil, em 2016, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A declaração foi feita pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta terça-feira (16), ao participar do Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2015 e 2016, promovido pela BM&F Bovespa, em São Paulo. Segundo ela, até 2025, o OIE deverá reconhecer o país como livre da doença sem vacinação. A ministra disse que “falta apenas o reconhecimento pleno aos estados do Amazonas, Roraima e Amapá como livres da doença”. Hoje, apenas Santa Catarina é considerada como livre de aftosa sem vacinação pela OIE. Ela também comentou o acordo de cooperação internacional com a Venezuela para diminuir o risco de entrada do vírus no Brasil pela fronteira. "Vamos entrar na Venezuela com a permissão do seu governo para ajudá-la a montar um sistema de defesa agropecuária." Kátia Abreu garantiu que não faltarão recursos para as ações de defesa agropecuária, uma vez que o orçamento do setor não foi afetado pelo ajuste fiscal promovido pelo governo federal. Lei agrícola- Sobre os objetivos da sua gestão à frente da pasta, a ministra destacou a elaboração de uma lei agrícola plurianual e a ampliação da classe média rural brasileira. "Há uma classe que precisa ingressar no agronegócio. Isso vai melhorar ainda mais nossa performance", disse. Destacou a criação, no início deste mês, de um Grupo de Trabalho de Alto Nível para delinear a Lei Plurianual da Produção Agrícola Brasileira. A lei visa conferir maior previsibilidade ao mercado. com enfoque em instrumentos como financiamento, sustentação de preço e seguro de produção e de custo operacional efetivo. “Não vamos mais viver do improviso. O que vai dar segurança e estabilidade é uma lei imexível, aconteça o que acontecer", afirmou. Kátia Abreu disse ainda que o ministério está empenhado em fortalecer a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que classificou como “um outro salto, uma evolução como já fizemos no passado”. Para tanto, será criado um fundo que permitirá à empresa captar recursos internacionais. União Europeia- Ela citou ainda os esforços do governo para que o Mercosul conclua o acordo comercial com a União Europeia. "O principal motivo que nos levou a Bruxelas [na semana passada] foi garantir ao comissariado europeu que um acordo com o Mercosul é prioritário para o Brasil." As reuniões técnicas para viabilização do acordo devem começar em julho e as trocas de ofertas deverão ocorrer no último trimestre do ano, previu Kátia Abreu. "O Mercosul está pronto, e o comissariado europeu inicia as consultas para finalizar o grupo de ofertas. Estou otimista." Outros assuntos abordados por Kátia Abreu foram a supersafra de inverno de milho, a garantia de que a Letra de Crédito Agrícola (LCA) não será tributada e o esforço de sua gestão para reduzir a burocracia no Mapa. "Tínhamos processos que antes levavam até quatro anos, e já limitamos o tempo de resposta a um período que vai entre quatro e oito meses. Mas temos um número grande de processos que são respondidos em até 48 horas." (Portal Agro Notícias/MT – 16/06/2015)((Portal Agro Notícias/MT – 16/06/2015))
topoQuando avaliamos os principais fatores de risco associados à ocorrência ou não de doenças em bezerros, podemos dividir estes fatores em dois grupos. De um lado, temos fatores relacionados à resistênci...((Portal Boi Pesado/SC – 16/06/2015))
Quando avaliamos os principais fatores de risco associados à ocorrência ou não de doenças em bezerros, podemos dividir estes fatores em dois grupos. De um lado, temos fatores relacionados à resistência dos bezerros, como a falha na transmissão de imunidade passiva (colostragem), o baixo status nutricional dos animais ou situações que possam causar estresse nos bezerros. A ocorrência destes fatores de risco, de forma isolada ou em conjunto, reduzem a resistência dos animais favorecendo o desenvolvimento e aparecimento de doenças. Quando falamos em desafio, falamos da intensidade com que a doença está presente no ambiente. Sabemos que quanto maior o desafio, maior o risco dos animais adoecerem. Uma boa notícia, é que podemos atuar nos dois grupos de fatores de risco, ou seja, podemos intervir na resistência dos animais e no grau de desafio a que os animais serão ou estarão submetidos. Os cuidados com os bezerros devem se iniciar antes mesmo do nascimento. Alguns pontos a serem observados são: o local onde os bezerros irão nascer, ou chamados por alguns de piquetes maternidade, a vermifugação e a vacinação da vaca no pré-parto. Após o nascimento dos bezerros, a cura do umbigo com iodo e a colostragem são importantes pontos a serem observados. É através do colostro que a vaca transfere toda resistência que adquiriu durante sua vida para o bezerro. O colostro é a primeira secreção eliminada pela glândula mamária da vaca logo após o parto, sendo rico em proteínas, devido a grande quantidade de anticorpos presentes. São considerados pontos chave da boa colostragem: § a quantidade de colostro ingerida pelo bezerro, o ideal deve ser em torno de 4 litros ou 10% do peso vivo; § o tempo, sendo que o colostro deve ser fornecido até 6 horas após o nascimento; § e a qualidade do colostro, que está relacionada à quantidade de anticorpos presente no colostro e a higiene no momento do fornecimento. Dentre as doenças mais importantes, as diarreias infecciosas em bezerros são consideradas sérias e podem ser causadas por vírus, bactérias, protozoários e vermes. De uma maneira geral, as diarreias que acometem os bezerros, nos seus primeiros 15 dias de vida, podem ser devido a infecções virais, principalmente a coronavirose e a rotavirose, ou bacteriana, sendo a colibacilose, a mais importante. A salmonelose também se destaca como uma importante causa bacteriana das diarreias em bezerros, acometendo os animais, normalmente, entre 2 semanas e 2 meses de vida. As diarreias causadas pela Eimeriose ou a Coccidiose, também tem grande importância devido aos prejuízos causados aos bezerros, afetando de forma significativa o desenvolvimento dos animais, sendo que em muitos casos, os bezerros não apresentam os sinais caraterísticos da diarreia. A Coccidiose é uma doença que tem ampla ocorrência e causa maior impacto em animais jovens, podendo predispor a ocorrência de outras diarreias e afetando o ganho de peso, a capacidade reprodutiva e produtiva inclusive dos animais na fase adulta. Trata-se de uma doença multifatorial, ou seja, a sua manifestação clínica e a sua severidade varia de propriedade para propriedade dependendo da relação entre vários fatores, como: a idade dos animais, a nutrição, o estado imunitário, o manejo, a higiene, presença de fatores estressantes e a quantidade de oocistos, que podemos entender como sendo os ovos do agente presente no ambiente. Em resumo, quanto mais oocistos (ovos) no ambiente, maior o risco dos animais se contaminarem e maior a probabilidade dos sinais clínicos serem mais severos. Os bezerros que apresentam diarreia causada pela Coccidiose, normalmente, apresentam diarreia a partir de três semanas de vida, em função do período do ciclo do agente. Os sinais clínicos mais comuns são: diarreia com muco e sangue (curso negro), perda de apetite, atraso no crescimento, desidratação e casos severos podem levar a morte. A diarreia, ou a doença clínica, mais severa, normalmente afeta a minoria dos animais. Na grande maioria dos casos, os animais não apresentam sinais clínicos evidentes, ou seja, possuem a doença na forma subclínica. Mas estes animais, normalmente, apresentam desempenho ou desenvolvimento insatisfatório. As lesões causadas pelo agente nas células intestinais dos bezerros provocam as diarreias e atrapalham a absorção dos nutrientes pelo intestino, atrapalhando assim, o ganho de peso destes animais. Visando auxiliar aos produtores no controle desta doença que muitas vezes passa despercebida, mas que é uma causa importante de ineficiência na criação de bezerros, a Bayer trouxe para o mercado veterinário brasileiro o produto Baycox. O Baycox é um produto a base de Toltrazurila, potente coccidicida, indicado para o tratamento e para prevenção das diarreias causadas pela coccidiose e suas consequências. (Portal Boi Pesado/SC – 16/06/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 16/06/2015))
topoSegundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em maio o Brasil exportou US$12,4 milhões em produtos lácteos. Na comparação com abril deste ano, o faturamento diminuiu ...((Portal AgroLink/RS – 17/06/2015))
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em maio o Brasil exportou US$12,4 milhões em produtos lácteos. Na comparação com abril deste ano, o faturamento diminuiu 27,7%. O volume também caiu. Passou de 4,3 mil toneladas exportadas em abril para 3,6 mil toneladas em maio. O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 3,0 mil toneladas e US$10,4 milhões em maio. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram o Venezuela, Arábia Saudita e Angola, na sequência de importância. Na comparação com igual período do ano passado, o Brasil reduziu as exportações em 49,3%, considerando os gastos e 35,1% em volume. (Portal AgroLink/RS – 17/06/2015)((Portal AgroLink/RS – 17/06/2015))
topoEntre 2004 e 2014, houve perda de 3,3 milhões de hectares de pasto no Estado O rebanho leiteiro e a produção de leite no Estado de São Paulo vêm diminuindo nos últimos dez anos, aponta estudo do Insti...((Revista DBO Online/SP – 16/06/2015))
Entre 2004 e 2014, houve perda de 3,3 milhões de hectares de pasto no Estado O rebanho leiteiro e a produção de leite no Estado de São Paulo vêm diminuindo nos últimos dez anos, aponta estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Atualmente, o Estado é responsável pelo fornecimento de 10,2% do total de leite cru entregue aos laticínios sob inspeção federal no País e 4,9% do rebanho, segundo o IBGE. Ambas as reduções têm se dado em razão do recuo da área de pastagem – entre 2004 e 2014, houve perda de 3,3 milhões de hectares de pasto no Estado, numa taxa de 4,3% ao ano –; redução do rebanho bovino e concorrência das áreas por outras atividades, principalmente cana-de-açúcar e eucalipto. O número total de bovinos no Estado de São Paulo, conforme dados do IEA/Cati, foi estimado em 10,3 milhões de cabeças. O rebanho paulista bovino encolheu 3,4% ao ano. De acordo com o número de bovinos desagregados e classificados por aptidão do rebanho (corte, leite e misto), verificou-se que a categoria misto (produtora de leite e de carne) teve a maior queda na taxa de crescimento anual (4%), seguida pelo rebanho de corte e leiteiro, que tiveram o mesmo decréscimo (3,4%). Como consequência da redução de pasto e do rebanho, a produção leiteira decresceu, embora numa taxa menor anual, de 2% ao ano. Uma das hipóteses para explicar a queda menor na produção é o melhor rendimento do rebanho que ainda resiste. “Aparentemente, os produtores que permaneceram na atividade têm um rendimento maior por animal e os que estão deixando de produzir o fazem principalmente pela demanda por área de outras atividades e pelos altos custos de produção do leite, em especial o da mão de obra”, indica o IEA. Longa vida - Além da concorrência com outras atividades, um grande motivador do decréscimo do rebanho paulista foi a introdução do leite longa vida ou UHT. Como São Paulo se caracterizava principalmente pela produção de leite pasteurizado (resfriado), que pode atender a mercados locais, perdeu espaço para outros Estados produtores de longa vida. “Essa tecnologia permitiu à indústria de beneficiamento do leite o aumento na vida útil do seu produto e a eliminação da necessidade de refrigeração nos pontos de distribuição da rede varejista para o leite fluido. O resultado da mudança foi o aumento da concorrência entre os Estados produtores que passaram a distribuir leite UHT ou longa vida em âmbito nacional”, diz o IEA. “O arranjo da cadeia do leite se modificou e o varejo ganhou certa independência do atacado por comercializar o leite longa vida. Principalmente em São Paulo, que há dez anos comercializava em maior quantidade o leite fluido refrigerado, o atacado perdeu força em relação ao varejo e começou a sofrer concorrência com a produção de outros Estados. A reação no segmento de beneficiamento foi o início de grandes fusões entre laticínios na busca por economia de escala, em que plantas industriais com capacidade de processamento de 200 a 300 mil litros/dia passaram a 1 milhão de litros/dia.” Assim, na produção leiteira, a limitação pelos custos crescentes e do rendimento decrescente parece estar influindo na migração dos produtores para outras atividades, mais competitivas economicamente, por exemplo para cana-de-açúcar. Para permanecerem na atividade, o estudo recomenda que os produtores devem manter em seus rebanhos vacas leiteiras que apresentem resultados em produção de leite que cubram seus custos totais, principalmente o de alimentação, e isso parece que só é possível em rebanhos tecnificados e de grande produção. (Revista DBO Online/SP – 16/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 16/06/2015))
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