Notícias do Agronegócio - boletim Nº 407 - 23/06/2015
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A ExpoGénetica, exposição da ABCZ, chega a 8ª edição com conhecimento técnico e cientifico para ser compartilhado com o público, juntamente com a 9ª edição do Congresso Brasileiro de Raças Zebuínas, e...((Jornal Correio do Estado/MS – 22/06/2015))
A ExpoGénetica, exposição da ABCZ, chega a 8ª edição com conhecimento técnico e cientifico para ser compartilhado com o público, juntamente com a 9ª edição do Congresso Brasileiro de Raças Zebuínas, entre 16 e23 de agosto, no parque Fernando Costa, em Uberaba. Terá mostra de animais e prova de melhoramento genético envolvendo todo o país. (Jornal Correio do Estado/MS – 22/06/2015)((Jornal Correio do Estado/MS – 22/06/2015))
topoAlém da mostra de animais participantes dos principais programas de melhoramento genético do país, a ExpoGenética 2015 contará em sua programação com 9 leilões oficializados e também com a escolha dos...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 22/06/2015))
Além da mostra de animais participantes dos principais programas de melhoramento genético do país, a ExpoGenética 2015 contará em sua programação com 9 leilões oficializados e também com a escolha dos touros participantes do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) e das matrizes do Concurso “Claudio Sabino Carvalho”. Uma novidade desta edição é a realização do lançamento dos Sumários de Corte em um único momento, no dia 18 de agosto, de forma a permitir maior interação entre criadores, pesquisadores e representantes dos programas de melhoramento genético. “Este ano teremos a realização de mais uma edição do Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, que terá uma programação que abordará os três principais desafios do melhoramento contemporâneo: contribuir para promover a sustentabilidade da produção de carne e leite, tornar a atividade cada vez mais produtiva e economicamente sustentável e atrativa e, por fim, encontrar soluções para incluir as tecnologias genômicas na seleção”, conta Luiz Antonio Josahkian, superintendente Técnico da ABCZ. Inscrições de animais As inscrições de animais para a ExpoGenética 2015 já estão abertas. Os criadores participantes do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) podem fazer a inscrição com o gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro. Mais informações pelo e-mail pmgz@abcz.org.br ou pelo telefone (34) 3319-3843. Os participantes dos demais programas podem fazer suas inscrições diretamente com os seus respectivos programas de melhoramento. Cada participante pode inscrever até 15 animais. Há ainda a possibilidade de locação de metade de um pavilhão (para até 36 animais). Poderão participar da ExpoGenética 2015 animais machos e fêmeas acima de 8 meses, devidamente registrados pela ABCZ e participantes de Programas de Melhoramento Genético homologados pelo MAPA, com índice até TOP 20% em seus respectivos programas. As inscrições feitas diretamente pelos programas serão encerradas no dia 10 de julho. A partir desta data, os espaços não ocupados ficarão sob administração direta da ABCZ. O último dia para substituição de animais é 10 de agosto. A recepção dos animais tem início no dia 13 de agosto e a abertura oficial da ExpoGenética acontece no dia 17 de agosto. Informações sobre valores de inscrição no site da ABCZ: www.abcz.org.br. (Portal Boi Pesado/SC – 22/06/2015) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 22/06/2015)((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 22/06/2015))
topoConsiderando-se um único acasalamento, reprodutor e matriz têm o mesmo valor, uma vez que cada um contribui com a metade do seu genoma para a formação de um novo indivíduo. No entanto, ao longo da vid...((Portal Agrosoft/MG – 23/06/2015))
Considerando-se um único acasalamento, reprodutor e matriz têm o mesmo valor, uma vez que cada um contribui com a metade do seu genoma para a formação de um novo indivíduo. No entanto, ao longo da vida reprodutiva, enquanto a vaca pode deixar na melhor das hipóteses até oito-dez filhos, o touro pode ser pai de dezenas, centenas ou até de milhares. Além disto, por demandar menor número de animais para reposição, a pressão de seleção de touros é muito maior do que a de fêmeas. Por estas razões, pode-se demonstrar que o touro proporciona de 84% a 88% do ganho genético de todo o rebanho, para relações touro:vaca de 1:20 e 1:40, respectivamente. Desta forma, atendidas as boas práticas de criação no que se refere à gestão do negócio, alimentação, saúde e manejo das pastagens e dos animais, a escolha dos reprodutores deve ser considerada uma decisão determinante do sucesso do sistema de produção devendo, por isto, ser tomada criteriosamente. Estimativa do valor econômico do touro: rebanhos de seleção e rebanhos comerciais O valor de um touro melhorador pode ser compreendido, de uma maneira simples e prática, pela análise da variável peso a desmama, que além de apresentar parâmetros genéticos acurados, pela ampla aplicação de programas de melhoramento, dispõe de um valor econômico bem estabelecido pelo mercado. A partir dos dados da avaliação genética da raça Nelore lançada pelo Programa Geneplus-Embrapa em novembro de 2014 – www.geneplus.com.br -, estimou-se em 3,9 kg a DEP (Diferença Esperada na Progênie) média para o efeito direto a desmama, considerando-se 157.493 machos superiores de cinco safras (2007 a 2011) possivelmente ativos, reprodutivamente, em 2014. Por outro lado, a partir de dados de cerca de 100 mil animais comercializados, de janeiro a dezembro deste ano, em Campo Grande (MS), pela Correa da Costa Leilões Rurais (Barbosa, N., comunicação pessoal), estimou-se em R$ 5,00 o valor do quilograma de bezerro desmamado, média de machos e fêmeas – www.correadacosta.com.br. Assim, com base na definição de DEP, o retorno econômico de cada filho de um touro superior pode ser estimado em R$19,50 (3,9 kg x R$ 5,00), quando comparado aos filhos dos demais touros no âmbito do Programa Geneplus-Embrapa. Observa-se, no entanto, que a média do peso a desmama nos plantéis de seleção é 198 kg, enquanto que nos rebanhos comerciais é estimada em 155 kg, quando se corrigem os dados para a idade padrão de 240 dias. O impacto total de um touro selecionado, quando usado em rebanhos comerciais, portanto, deve levar em conta esta “defasagem” entre os plantéis de seleção e os rebanhos comerciais. Numa abordagem mais conservadora que aquela apresentada em artigos anteriores sobre este tema (Veja Fontes, ao final do artigo), considera-se que dessa diferença total de 43 kg (198-155) parte é ambiental, ou de manejo, e parte é devida à “defasagem genética” dos rebanhos comerciais em relação aos plantéis participantes do programa de melhoramento. Na falta de uma avaliação precisa do quanto é devido a estes fatores, pode-se supor que cada um deles seja responsável por metade dessa diferença, ou seja, 21,5 kg. Assim sendo, a “DEP realizada” de um touro superior quando utilizado em um rebanho comercial seria: DEP ½(defasagem genética), ou seja: 3,9 ½ (21,5) = 14,65 kg. Desta forma, o valor de um único produto de um touro superior valeria, nestas condições, R$73,25 acima da média da fazenda (14,65 kg * R$5,00). Pode-se verificar, portanto, que apenas a renda extra proporcionada pelo uso de touros melhoradores, advinda da comercialização de bezerros em fazendas comerciais de 125, 250, 500 e 1.000 vacas (quadro a seguir), com relação touro vaca de 1:25 e taxa de desmama de 75%, é capaz de cobrir totalmente os custos da reposição anual de touros nestas fazendas, com a aquisição de touros melhoradores no valor médio de 50 @ de boi gordo, ou seja: cerca de R$ 6.500,00 (valores médios de 2014). Há que ser registrado ainda o valor residual destes animais, ao serem descartados no final de sua vida reprodutiva (R$ 2.450,00 em média, ao longo do ano de 2014; www.correadacosta.com.br). INSERIR No âmbito do Programa Geneplus-Embrapa, com 157.493 machos positivos de cinco safras, com taxa de reposição de 20%, relação touro:vaca de 1:25 e taxa de desmama de 75%, e assumindo-se que, reprodutivamente ativos, tenham tido seus produtos desmamados no ano de 2014, estima-se um retorno extra de 216 milhões de reais ao ano apenas pelo incremento no peso a desmama. No entanto, o Programa Geneplus-Embrapa não é o único no Brasil. Considerando-se um total de aproximadamente 450 mil matrizes Nelore em reprodução nos principais programas de melhoramento desta raça (PMGZ, ANCP e Geneplus/Embrapa) e confrontando-se estes dados com os registros genealógicos realizados pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) em 2013 (Josahkian, L. A., comunicação pessoal), estima-se uma produção total anual de cerca de 180 mil machos a desmama, candidatos a reprodutores. Admitindo-se uma vida útil de cinco anos e que a metade destes animais sejam superiores, com DEP semelhante à do Programa Geneplus-Embrapa, o retorno extra pelo uso destes touros em rebanhos comerciais semelhantes aos da amostra analisada da Correa da Costa Leilões Rurais pode ser estimado em cerca de 618 milhões de reais ao ano. Considerações finais Obviamente, o retorno econômico baseado apenas no peso a desmama está muito longe de representar o real impacto de um touro melhorador no rebanho. Uma avaliação mais precisa deveria incluir os reflexos até o abate e a fase de reprodução. Considera-se, portanto, que o investimento em touros geneticamente superiores apresenta elevado potencial de retorno econômico, podendo contribuir decisivamente para a melhoria da produtividade e da renda das fazendas de pecuária de corte, com seu efeito multiplicador no âmbito de toda a cadeia produtiva e dos demais setores da economia a ela interligados. Não basta, no entanto, que o touro seja geneticamente superior. Para ser melhorador, o touro precisa, antes de tudo, ser um bom reprodutor. Assim, além do valor genético, os touros precisam apresentar boa integridade genital, libido, funcionalidade, capacidade fecundante e que sejam isentos de defeitos desclassificantes, conforme o padrão da raça, de forma que possam, eficientemente, identificar, cobrir e fecundar as matrizes. Assim sendo, a superioridade genética dos pais será repassada aos descendentes que vão completar o ciclo produtivo quer na indústria frigorífica, para a produção de carne, quer na reposição de touros e matrizes dos rebanhos de cria, base do sistema de produção. Fontes ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Relatório de Atividades da ABCZ 2013; www.abcz.org.br, acesso em 23 de julho de 2014. CORREA DA COSTA LEILÕES RURAIS. Resultados dos Leilões de Gado de Corte realizados em 2014; www.correadacosta.com.br, acesso em março de 2015. ROSA, A.N.F. et. al. Revista ABCZ, Edição 74, maio de 2013. ROSA, A.N.F. et. al. Sumário de touros Nelore Geneplus-Embrapa, 2013. ROSA, A.N.F. et. al. Sumário de touros Nelore Geneplus-Embrapa, 2014. AUTORIA Antônio Rosa, Luiz Otávio Silva, Fernando Costa, Gilberto Menezes, Roberto Torres Jr. e Mariana Pereira Pesquisadores Embrapa Gado de Corte Paulo Nobre Zootecnista Programa Geneplus-Embrapa Elias Martins Engenheiro agrônomo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Carlos Fernandes Médico veterinário, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) (Portal Agrosoft/MG – 23/06/2015)((Portal Agrosoft/MG – 23/06/2015))
topoDecreto assinado ontem no Palácio Piratini busca acelerar a classificação de vegetações típicas do Bioma Pampa Kátia Abreu acredita que, com a medida, gaúchos sairão da lanterna do cadastramento Kátia...((Jornal do Comércio/RS – 23/06/2015))
Decreto assinado ontem no Palácio Piratini busca acelerar a classificação de vegetações típicas do Bioma Pampa Kátia Abreu acredita que, com a medida, gaúchos sairão da lanterna do cadastramento Kátia Abreu acredita que, com a medida, gaúchos sairão da lanterna do cadastramento Depois de conseguir a prorrogação por mais um ano do prazo de realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que venceria no dia 6 de maio de 2015, o Rio Grande do Sul deu mais um passo para tentar sanar alguns problemas que colocam o Estado entre os mais atrasados do País na entrega das declarações. Na tarde de ontem, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e o governador José Ivo Sartori assinaram o decreto que institui um código de referência para os cadastramentos no Estado. O texto também cria um código estadual que, entre outros aspectos, anula a necessidade de uma autorização do órgão ambiental responsável para a realização de atividades cotidianas como a roçada e o descapoeiramento. Além disso, o documento visa à deburocratização das atividades pastoris extensivas no Bioma Pampa - uma vez que o pastoreio passa a ser tratado como um aliado da preservação. Na avaliação da ministra, o decreto destravará o processo de declarações no Estado. "Com certeza absoluta, o Rio Grande do Sul vai sair da lanterna do CAR. Costumo dizer que o povo gaúcho sempre sai na frente em tudo, mas faltava a regulamentação do Bioma Pampa", resumiu Kátia. Segundo ela, o CAR deve se tornar um grande ativo para os produtores e para o Brasil no que diz respeito às mudanças climáticas e à proteção ambiental. O cadastramento possui um caráter autodeclaratório e consiste no levantamento das informações georreferenciadas do imóvel rural, com delimitações das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, entre outras. O objetivo é gerar a um verdadeiro mapa digital, que servirá de base para calcular, por exemplo, os valores das propriedades em futuros diagnósticos ambientais. A nova regulação estadual foi necessária, porque o Rio Grande do Sul contempla dois biomas - Mata Atlântica e Pampa. O segundo possui características ecológicas e de fisionomia vegetal bastante específicas, que acabam gerando dúvidas sobre a forma de cadastro para as formações deste tipo de vegetação. No governo federal, a política é executada de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que criou o CAR em âmbito nacional. No entanto, o Código Florestal, ao definir seus conceitos de tratamento não vislumbrou as situações características do Bioma Pampa. O fato contribuía para que, dos mais de 20 milhões de hectares que deveriam ter sido cadastrados no Rio Grande do Sul, somente 0,41% tivessem sido informados até o vencimento do prazo no mês passado. Atualmente, apenas 3% dos produtores gaúchos estão em dia com a obrigação. De acordo com a secretária estadual do Meio Ambiente, Ana Pellini, agora, o decreto permitirá que os produtores saibam, de fato, como classificar, por exemplo, uma área de banhado, que é tipificada apenas no Bioma Pampa. "Nunca houve um detalhamento sobre como classificar e preservar um banhado. Agora, está definido claramente por especialistas, por conta da flora e fauna típicas", sintetiza. (Jornal do Comércio/RS – 23/06/2015)((Jornal do Comércio/RS – 23/06/2015))
topoApesar das dificuldades que marcam o cenário econômico de 2015, o setor primário da economia terá um ano relativamente bom para as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. O segmento de carnes vive...((Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015))
Apesar das dificuldades que marcam o cenário econômico de 2015, o setor primário da economia terá um ano relativamente bom para as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. O segmento de carnes viverá um bom ano com crescentes exportações de carnes bovina, suína e de aves. A eclosão de epizootias e em alguns países continuará favorecendo o Brasil, que aproveitará os resultados da conjugação de vários fatores: qualidade reconhecida, preço competitivo potencializado pelo câmbio favorável, capacidade de produção e relativa escassez de carne no mercado mundial. Para analisarmos a situação mercadológica da proteína animal na próxima década é necessário estudarmos a posição do segmento brasileiro de produção de carne suína. Em 2014, o conjunto do agronegócio verde-amerelo – incluindo carnes, grãos, leite etc – exportou para 75 países e obteve divisas da ordem de US$ 96,75 bilhões de dólares. A suinocultura contribuiu com 1,7%, o que correspondeu a US$ 1,6 bilhão de dólares e meio milhão de toneladas. Esses números são a expressão mais altissonante de nossa cadeia produtiva e comprova que temos uma das mais avançadas indústrias suinícolas do mundo. Esse status resulta da associação de seis fatores essenciais: recursos naturais, disponibilidade de grãos, sistema de produção integrada indústria/criador, privilegiado e reconhecido status sanitário, flexibilidade e variedade de marcados e permanente investimento em tecnologia. Os produtores e as indústrias atingiram um saudável ponto de equilíbrio, resultado da aprendizagem – depois de décadas de erros – sobre os efeitos perversos da gangorra (picos de alta e de baixa produção na proporção inversa de altos e baixos ganhos). O regime de oferta e demanda no Brasil reflete muito bem o cenário de equilíbrio. A produção em 2015 crescerá 1,5%, atingindo 3,524 milhões de toneladas. Consumo per capita permanecerá em pouco mais de 14 kg por habitante/ano. As exportações devem crescer 5%, passando de 495 mil toneladas para 520 mil toneladas. Os Estados com maior participação no esforço exportacionista são Santa Catarina com 37%, Rio Grande do Sul 30,3%, Goiás 9,6%, Paraná 9,3%, Minas Gerais 8,5%, depois, Mato Grosso do Sul 3,4%, São Paulo 1% e Mato Grosso com 0,9%. Os principais destinos são Rússia (186 mil toneladas), Hong Kong (110 mil toneladas), Angola (52 mil tonelada), Singapura (32 mil toneladas) e Uruguai (20 mil toneladas). Os outros mercados compram 81 mil toneladas. A produção total das quatro principais proteínas animais do Brasil aproxima-se das 30 milhões de toneladas ao ano. De acordo com as projeções da ABPA e da ABIEC, em 2015 serão produzidas 13,3 milhões de toneladas de carne de frango (crescimento de 4,31% em relação ao ano anterior), 10,26 milhões de toneladas de carne bovina (+0,29%), 3,52 milhões de carne suína (+1,44%) e 2,28 milhões de toneladas de carne de peixe (+2.70%). As perspectivas e tendências para o consumo mundial de proteínas são alvissareiras. Não há mais dúvidas de que os países em desenvolvimento irão catapultar a demanda futura por carne. África e Ásia concentrarão cerca de 90% do crescimento demográfico até 2020 Em face desse quadro, a FAO e a OCDE projetam vigoroso crescimento no consumo mundial de alimentos para o horizonte de 2022: a demanda por carne suína crescerá 13%, de carne de aves 19% e de carne bovina 14%, de cereais 15%, de oleaginosas 20% e de lácteos 20%. (Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015))
topoEntre os dias 11 e 13 de agosto, empresas do setor de processamento animal estarão reunidas no São Paulo Expo para a 12ª edição da Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne e do Leit...((Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015))
Entre os dias 11 e 13 de agosto, empresas do setor de processamento animal estarão reunidas no São Paulo Expo para a 12ª edição da Feira Internacional de Tecnologia para a Indústria da Carne e do Leite, maior evento da América Latina no segmento. Durante os três dias, marcas nacionais e internacionais apresentarão as mais recentes inovações tecnológicas e soluções para os setores de carne bovina, suína, aves, peixe, além do leite. “Participamos da Tecnocarne por ser uma feira completa e tradicional da indústria de processamento de proteína animal e agora com a inclusão da indústria do leite, o evento fica ainda mais interessante”, afirma o Gerente de Tecnologia Industrial da FOSS, Cristiano Moresco.A empresa, que desenvolve soluções analíticas,lança este ano na Tecnocarne o MilkoScan Mars, detector de adulterantes no leite. Para as carnes e produtos cárneos, o destaque é o FoodScan, utilizado em laboratórios e áreas de produção. “Os visitantes poderão participar de demonstrações dentro do estande, palestras, apresentações, vídeos e falar com especialistas”, explica Moresco. A RGO Máquinas Industriais apresentará na Tecnocarne soluções, como automação e mecanização no Abate e Desossa, equipamentos para abate, sistemas para processamento de vísceras e miúdos, estocagem, pesagem e paletização, além de soluções tecnológicas em tratamento de efluente e reuso das águas na indústria do alimento. “O mercado está exigindo produtos inovadores que visam maximizar a produção e atender as normativas nacionais e internacionais. Eco preservação e compromisso com o meio ambiente são ações que reduzem custos e aumentam a competitividade. A RGO mostrará na Tecnocarne equipamentos e projetos que visam o máximo reuso do efluente na indústria”, afirma Rael Larini, responsável pela área comercial da RGO. Há 12 anos atuando no mercado nacional, a AKSO Produtos Eletrônicos participa da TecnoCarne desde 2009 e apresentará o Termômetro Dobrável Gourmet, lançado para o setor alimentício e o Combo 5 – Medidor Multiparâmetro de Bolso, um inovador instrumento de bolso de ampla escala que realiza cinco análises simultaneamente: pH, condutividade, TDS, salinidade e temperatura. “A Akso é presença certa na TecnoCarne e a feira sempre supera as nossas expectativas. Para a edição desse ano, esperamos ampliar e solidificar ainda mais nossas relações comerciais, dividindo nossas experiências e crescimento com nossos clientes e apresentando produtos e lançamentos para futuros parceiros”, explica Mirella Koch, Coordenadora de Marketing. O fato de a feira oferecer aos empresários a chance de se manter atualizado quanto às novidades e tendências de mercado é um dos motivos para a Tecmaes, empresa especializada em soluções para fechamento e codificação de embalagens, participar há anos do evento. “Para a empresa faz toda a diferença se manter atualizada sobre o desenvolvimento da indústria e do mercado, além do evento ser uma excelente oportunidade para consolidar os relacionamentos com os nossos clientes, desenvolver contatos para novos negócios, abrir mercados e conhecer as novidades dos concorrentes”, ressalta Juliano Farina, Analista de Marketing da Tecmaes. “A Tecnocarne é a oportunidade para que a indústria apresente suas inovações para oferecer mais produtividade e competividade a esse setor tão fundamental da economia que é a indústria de alimentos. Estamos trabalhando para oferecer ferramentas diferenciadas para facilitar os negócios, consolidando ainda mais o papel da Tecnocarne como catalisador desse setor”, afirma José Danghesi, diretor da Tecnocarne. (Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 23/06/2015))
topoO Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 terá R$ 28,9 bilhões em recursos, 20% a mais que na última safra, quando o governo repassou R$ 24 bilhões ao setor. O valor foi anunciado nesta segunda-...((Jornal O Estado MS/MS – 23/06/2015))
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016 terá R$ 28,9 bilhões em recursos, 20% a mais que na última safra, quando o governo repassou R$ 24 bilhões ao setor. O valor foi anunciado nesta segunda- -feira (22) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, em cerimônia com a participação da presidente Dilma Rousseff. “O Plano Safra da Agricultura Familiar é a prova do comprometimento deste governo com a agricultura familiar e de seu esforço para fortalecê-la. Mesmo no contexto dos necessários ajustes fiscais em que vivemos, conseguimos ampliar os recursos para esse Plano Safra”, disse o ministro. Entre as medidas do novo Plano Safra da Agricultura Familiar, estão as mudanças no seguro-safra e o anúncio de que os órgãos federais (administração direta e indireta) deverão destinar pelo menos 30% dos recursos aplicados na aquisição de alimentos para a compra de produtos da agricultura familiar. As compras poderão ser feitas por órgãos que fornecem alimentação como hospitais, quartéis, presídios e restaurantes universitários. (Jornal O Estado MS/MS – 23/06/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 23/06/2015))
topoA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgaram nesta sexta-feira (19) o resultado final do segundo edital de chamada pública ...((Portal do Agronegócio/MG – 22/06/2015))
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgaram nesta sexta-feira (19) o resultado final do segundo edital de chamada pública de 2013, referente ao acordo de atuação conjunta celebrado entre as entidades. Foram selecionados 291 projetos de organizações da agricultura familiar, o que representa 36% do total de inscritos. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 13 milhões. Cada projeto receberá entre R$ 50 a R$ 70 mil. Esses são recursos financeiros não reembolsáveis. A região que teve maior número de propostas contempladas foi a Sudeste, com 118 projetos, seguida da Nordeste, Sul, Centro Oeste e Norte cada uma com 85, 34, 32 e 22 respectivamente. Entre os selecionados, 16 são projetos de associações ou cooperativas formadas exclusivamente por mulheres e 17 são de organizações orgânicas e agroecológicas. A Conab explica que os recursos devem ser aplicados em ações como compra de equipamentos e veículos, construções, entre outros. Há projetos que visam a agregação de valor à produção, como a construção de uma padaria em Minas Gerais. Outras iniciativas são de organizações que pretendem obter maior eficiência na produção, como a compra de equipamentos para aprimorar a aplicação de insumos nos pomares orgânicos e a ampliação de área irrigada da propriedade. Segundo a Conab, as associações ou cooperativas de agricultores familiares contempladas já operacionalizaram o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) ou a Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) e foram habilitadas dentro do limite dos recursos. (Portal do Agronegócio/MG – 22/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 22/06/2015))
topoPresidente também afirmou que quer projeto de crédito fundiário em 30 dias. Segundo ministro do MDA, objetivo é assentar todas pessoas acampadas. A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-fei...((Portal G1/DF – 22/06/2015))
Presidente também afirmou que quer projeto de crédito fundiário em 30 dias. Segundo ministro do MDA, objetivo é assentar todas pessoas acampadas. A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (22), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, que encomendou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a elaboração de um novo plano de reforma agrária. A retomada da reforma agrária é mais um dos pontos da chamada “agenda positiva” do governo, iniciada neste mês para tentar recuperar a aprovação da gestão petista. Na manhã desta sexta, Dilma lançou o Plano Safra da Agricultura Familiar, que liberou crédito de R$ 28,9 bilhões aos pequenos produtores rurais. Nas últimas semanas, além do Plano Safra da Agricultura Familiar, a presidente já lançou o Plano Agrícola e Pecuário 2015-2016 e o Plano de Investimentos em Logística. A expectativa é que também sejam anunciados até o próximo mês o Plano Nacional de Exportações e a terceira etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Neste fim de semana, pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" indicou que apenas 10% da população avaliam o governo Dilma como "ótimo" ou "bom". A atual taxa de reprovação da presidente só não é pior que os 68% de "ruim" e "péssimo" registrados pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em setembro de 1992, poucos dias antes de ele sofrer um processo de impeachment. No primeiro mandato de Dilma, o número de famílias assentadas foi menor do que o registrado pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, em seu primeiro e em seu segundo mandatos, e por Fernando Henrique Cardoso, em cada um de seus dois governos. De 2011 a 2014, 107.354 famílias sem-terra foram beneficiadas pelo governo federal, segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Nos governos Lula e FHC, o número de assentados jamais foi inferior a 200 mil. No ano passado, por exemplo, 32 mil famílias foram assentadas, superando a meta estipulada pelo governo de 30 mil. Mesmo assim, o número é inferior ao de todos os anos dos antecessores de Dilma. “Determinei ao ministro Patrus [Ananias, Desenvolvimento Agrário] a elaboração de um novo plano nacional de reforma agrária e, como se não bastasse, o Patrus tem a responsabilidade de, em 30 dias, apresentar para o governo um projeto sobre crédito fundiário”, afirmou a presidente da República na cerimônia do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. Sem entrar em detalhes, Patrus destacou que o objetivo do novo plano de reforma agrária será assentar “em condições dignas todas as pessoas e famílias que hoje estão acampadas”. "Vamos manter um certo mistério agora, para termos o que anunciar depois", brincou o titular do Desenvolvimento Agrário. Patrus adiantou, porém, que, além da distribuição de lotes de terras, o programa deverá envolver também o pagamento de crédito fundiário para que o agricultor possa comprar a terra. “O crédito fundiário é um instrumento de democratização da terra e, portanto, um instrumento da reforma agrária. Normalmente, colocamos o acesso à terra através de medidas governamentais, como desapropriação ou terras públicas. No caso de crédito fundiário, é repassado o crédito para que o próprio trabalhador possa comprar a terra através de um recurso repassado diretamente a ele”, explicou. O ministro ressaltou que a pasta tem ouvido governos estaduais e municipais, além de entidades ligadas ao setor, para construir uma “proposta em sintonia”. Segundo ele, o ministério prevê apresentar o projeto no início de julho à presidente e a previsão é que o lançamento oficial seja no dia 9 de julho, data em que o Incra completa 45 anos. “No começo de julho, vamos apresentar para a presidente. O aniversário [do Incra] é 9 de julho. Vamos trabalhar para que até lá estejamos lançando o programa. Vamos trabalhar com essa referência, mas a decisão final será da presidente com relação aos conteúdos”, disse. Boato Ao final da cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, a presidente da República se dirigiu que a aguardavam no salão nobre do Palácio do Planalto e, antes mesmo de ser questionada pelos repórteres, falou, em tom irônico, sobre um boato que circulou em redes sociais neste fim de semana de que ela teria tentado se suicidar com o consumo de remédios. "Eu vim falar com vocês [jornalistas] hoje [segunda], apesar de não ter tempo. Disseram há pouco que havia um boato de que eu estava internada. Vocês acham que eu estava?", indagou a presidente. Em seguida, Dilma sorriu e mandou um beijo para os jornalistas. Na sequência, deixou o recinto e se dirigiu para o seu gabinete, no terceiro andar do palácio. (Portal G1/DF – 22/06/2015)((Portal G1/DF – 22/06/2015))
topoTrabalhadores sem-terra voltaram a ocupar, na madrugada deste domingo (21), uma fazenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Localizada entre as cidades de Corumbá de Goiás e Alexânia (GO), cidades ...((Portal CBN/PR – 22/06/2015))
Trabalhadores sem-terra voltaram a ocupar, na madrugada deste domingo (21), uma fazenda do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). Localizada entre as cidades de Corumbá de Goiás e Alexânia (GO), cidades próximas de Brasília, a propriedade de cerca de 20 mil hectares pertence ao grupo Agropecuária Santa Mônica, do senador, e já tinha sido ocupada em agosto de 2014. O 2º Pelotão da Polícia Militar (PM) de Goiás confirmou que foi acionada e que equipes foram enviadas ao local. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a ação é uma resposta ao descumprimento, por parte do governo federal, de acordos firmados durante o cumprimento da ordem judicial de reintegração de posse, em março deste ano. Um dos compromissos acertados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário foi, segundo o MST, o assentamento de cerca de 1,1 mil famílias em até 60 dias após os sem-terra deixarem a fazenda. Outro é a produção de um estudo sobre a legalidade da propriedade pelo senador Eunício Oliveira. O movimento sustenta que a fazenda foi declarada improdutiva e que há “grande volume de informações na região sobre a grilagem da área”. Em nota, o MST promete manter a ocupação até que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) destine a fazenda para fins de reforma agrária. “São necessários pelo menos 60 mil hectares para beneficiar mais de 2,5 mil famílias de sem terra. Há, desta vez, mais gente que da primeira ocupação, porque conseguimos mobilizar novas famílias e porque, com a crise, esses trabalhadores estão buscando alternativas”, disse à Agência Brasil um dos líderes da ocupação Paulo Santana. Segundo Santana, não houve resistência à entrada dos sem-terra na fazenda e o clima é tranquilo. O grupo está erguendo barracas no local e organizando o acampamento. “Estamos apreensivos, mas esperançosos de que o governo cumpra o que já havia prometido. Nosso desejo é estabelecer uma mesa de diálogo para encontrarmos uma solução definitiva para o problema dessas milhares de famílias, tendo o diálogo como princípio básico do processo.” Ainda durante a primeira ocupação, a assessoria do senador garantiu que a propriedade era produtiva e opera há mais de 25 anos “em uma região livre de conflitos agrários”. Assegurou também que a Fazenda Santa Mônica cumpre todas as normas da legislação tributária, trabalhista e ambiental. (Portal CBN/PR – 22/06/2015)((Portal CBN/PR – 22/06/2015))
topoTouros e gado geral movimentam R$ 484.000 no Sul de Tocantins Em 20 de junho, a Fazenda Araras levou sua produção de touros e gado de corte à pista do Sindicato Rural de Gurupi, no Sul de Tocantins, p...((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
Touros e gado geral movimentam R$ 484.000 no Sul de Tocantins Em 20 de junho, a Fazenda Araras levou sua produção de touros e gado de corte à pista do Sindicato Rural de Gurupi, no Sul de Tocantins, para o 2º Leilão Excelências do Tabapuã. O pregão movimentou R$ 484.000 com a venda de 160 animais, entre touros e gado geral. Os reprodutores puxaram as vendas, com 40 exemplares à média de R$ 8.200, totalizando R$ 328.000. Na conversão por boi gordo, os animais saíram a 61,6 arrobas para pagamento à vista no Sul do Estado (R$ 133/@). Também foram vendidos 120 animais para cria, recria e engorda por R$ 156.000. A média para os 60 machos foi de R$ 1.500, subindo para R$ 1.100 nas 60 fêmeas. A organização do pregão foi do Sindicato Rural do município, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Márcio Resende. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas (2+2+20). (Revista DBO Online/SP – 22/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
topoA terceira Prova de Ganho em Peso (PGP) coletiva à pasto, organizada pela Nelore-MT (Associação de Criadores de Nelore do Mato Grosso), conseguiu reunir 255 animais de 49 criadores do estado. No dia 0...((Portal Página Rural/RS – 22/06/2015))
A terceira Prova de Ganho em Peso (PGP) coletiva à pasto, organizada pela Nelore-MT (Associação de Criadores de Nelore do Mato Grosso), conseguiu reunir 255 animais de 49 criadores do estado. No dia 01 de junho o gado entrou nos piquetes da Fazenda Arroz Sem Sal, de propriedade do presidente da Acnmt, Luiz Antônio Felippe, que também é conselherio da ABCZ no Mato Grosso. Os animais foram divididos em 04 grupos contemporâneos e a pesagem inicial será no dia 10 de agosto. Os animais serão submetidos ao regime alimentar de pasto com uma suplementação para seca contemplando proteinado e ração de manutenção e a PGP será encerrada em 21 de março. "As provas à pasto são muito interessantes pois demonstram um desempenho muito próximo da criação do gado PO de campo, modelo que representa a maioria dos rebanhos de Mato Grosso. Já a avaliação genética dos animais será de grande valia para medirmos a evolução do rebanho de seleção do estado", explica Felippe. Os diferenciais da prova coletiva do Mato Grosso consistem na avaliação genômica por marcadores moleculares, na verificação de AOL (Área de Olho de Lombo) e na pontuação pelo Epmuras por três técnicos da ABCZ. "A coleta desses números é de fundamental importância para o trabalho dos selecionadores do Mato Grosso. Teremos dados reais para avaliar as tendências de evolução do gado da região e após os cruzamentos das informações obtidas, quem sabe, poderemos identificar alguns reprodutores para coleta de semen e distribuição deste material aos participantes da prova", conclui Felippe. Além da PGP a pasto, a Acnmt está empenhada no prosseguimento do ranking do Mato Grosso e na realização da exposição de Rondonópolis que sediará uma etapa da Copa Centro Oeste, envolvendo criadores de Goiás, Mato Grosso do Sul e Matogrosso, onde a expectativa é colocar mais de 400 animais em pista de julgamento. (Portal Página Rural/RS – 22/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 22/06/2015))
topoA Fazenda Araras, com 25 anos de seleção do gado da raça Tabapuã, realizou sábado, dia 20, o 2º Leilão Excelências do Tabapuã no Tatersal de Leilões do Sindicato Rural de Gurupi. O evento ofereceu 57 ...((Portal Surgiu/TO – 22/06/2015))
A Fazenda Araras, com 25 anos de seleção do gado da raça Tabapuã, realizou sábado, dia 20, o 2º Leilão Excelências do Tabapuã no Tatersal de Leilões do Sindicato Rural de Gurupi. O evento ofereceu 57 lotes de touros Tabapuã P.O e alguns lotes de fêmeas, Tabapuã e Tabanel, que é o resultado do cruzamento das raças tabapuã e nelore. O leilão foi um sucesso de público, vendas e resultados, agradando aos criadores da raça e surpreendendo aos pecuaristas que ainda não conheciam muito bem a beleza e a força do tabapuã. A organização do leilão ficou a cargo de uma parceria entre as empresas MB Parceiro, do empresário Mauricio Bassani e a PróCampo Assessoria e Comunicação em Agronegócio do empresário Mauricio Fenelon. O remate contou com a presença de compradores de várias cidades da região e ainda do estado de Goiás, que vieram a Gurupi em busca de reprodutores de qualidade genética superior com a marca da fazenda Araras. Com 85% de liquidez o leilão foi considerado muito bom pelos convidados, o lote de bezerras desmamadas alcançou o valor de R$ 1.200,00. As novilhas foram comercializadas pelo valor de R$ 1.800,00, sendo que os touros alcançaram uma média de R$ 7 mil reais. A família Villas Boas ficou muito contente com a participação dos produtores e agradeceu aos parceiros do evento, prometendo a realização da terceira edição do leilão para o ano que vem. (Portal Surgiu/TO – 22/06/2015)((Portal Surgiu/TO – 22/06/2015))
topoOs julgamentos das raças Nelore e Guzerá ocorreu nos dias 19 e 20 de junho, durante a 38ª Feira Agropecuária e Industrial de Três Lagoas, a Expotrês. Expositores de vários lugares do país estiveram re...((Jornal Dia Dia Online/GO – 22/06/2015))
Os julgamentos das raças Nelore e Guzerá ocorreu nos dias 19 e 20 de junho, durante a 38ª Feira Agropecuária e Industrial de Três Lagoas, a Expotrês. Expositores de vários lugares do país estiveram reunidos para participar da competição que já é tradição em toda a região. Organizando pelo Sindicato Rural de Três Lagoas e a MR Julgamentos, o evento contou com a inscrição de 211 animais, sendo 154 Nelores e 57 Guzerás. E 25 expositores, sendo 18 Nelore e 7 Guzerá. De acordo com Marco Garcia de Souza, presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, esse evento é “uma tradição que acontece na feira agropecuária, e mostra a seleção das raças, possibilitando analisar na prática os resultados do melhoramento genético, o que era o animal no passado e o que é hoje”, explica. Para o expositor Lincoln Antunes, da fazenda Três Irmãos, o evento atendeu as expectativas. “Já é o oitavo ano que participamos dos julgamentos na Expotrês. Eu crio Guzerá aqui em Três Lagoas e Brasilândia, então é um evento bastante importante. Apesar de morar um Jundiaí, eu me considero da terra e pretendo voltar nos próximos anos”, conta. “Participar de julgamentos de raças como expositor é importante para divulgar seus animais e mostrar o que você produz, isso é uma grande propaganda e resulta em maior procura, além de valorizar ainda mais os animais premiados. Os resultados influenciam também no ranking da raça, que ganha pontos de acordo com a premiação. Para o público, é essencial para se inteirar com as novidades nas raças, na evolução, e o que influencia no seu resultado”, informa o pecuarista Cláudio Totó, que acompanhou todo o evento. Grandes campeões A raça Nelore, que foi julgada pelo jurado Otávio Batista Vilas Boas, competiu com 85 fêmeas e 66 machos, senda a Genova Gibertoni, do expositor Rima Agrofloresta Ltda, a grande campeã; e a Namibia Fiv do Mura, do expositor Jatobá Agricultura e Pecuária, como reservada grande campeã. O título de grande campeão ficou com o Objuan Fiv do Mura, da Jatobá Agricultura e pecuária, e o reservado grande campeão foi o Rima Fiv do Mura, do expositor Rima Agrofloresta Ltda. O prêmio de melhor expositor da raça Nelore – com 736 pontos – foi para a Rima Agrofloresta Ltda, da cidade de Várzea do Palma – MG, e o de melhor criador- com 940 pontos – ficou com a Jatobá Agricultura e Pecuária, de Itaquiraí – MS. O julgamento da raça Guzerá foi feito pelo jurado Ricardo Quartim Barbosa, e concorreu com 39 fêmeas e 18 machos. A grande campeã foi a Imbuia Fiv 3 irmãos da expositora Silvely Maria Janota Antunes, e a reservada grande campeã foi a Nema S, da Seleção Guzerá Agropecuária. O grande campeão foi a Isaac Fiv 3 irmãos, da Silvely Maria Janota Antunes, e o reservado grande campeão foi o Globo Fiv da CM, do expositor Cia Mate Laranjeira. O ganhador do título de melhor expositor da raça Guzerá – com 784 pontos – foi para Silvely Maria Janota Antunes, da cidade de Brasilândia, que ganhou também como melhor criador, com 1.172 pontos. De acordo com Barbosa, todo o julgamento das raças é feito de maneira bem criteriosa. “Nós analisamos a caracterização racial, a precocidade, conformação, musculosidade, os aprumos, e se o animal é funcional. Eles entram em categorias e são julgados em sub-categorias, e o melhor de cada vai para o campeonato, daí tiramos os melhores que vão para o grande campeonato”, explicou o juiz. (Jornal Dia Dia Online/GO – 22/06/2015)((Jornal Dia Dia Online/GO – 22/06/2015))
topoA presença de agentes infecciosos no rebanho bovino causa elevadas perdas nos índices de produtividade e por consequência relevantes prejuízos econômicos. A Tristeza Parasitária Bovina é desses males,...((Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015))
A presença de agentes infecciosos no rebanho bovino causa elevadas perdas nos índices de produtividade e por consequência relevantes prejuízos econômicos. A Tristeza Parasitária Bovina é desses males, que ocasionam altos índices de mortalidade e morbidade, impactando diretamente no aumento der casos de aborto, menor fertilidade e custo alto com tratamentos emergenciais, entre outros aspectos. A TPB, também conhecida popularmente como “Tristezinha”, “Amarelão”, “Piroplasmose” e “Mal da boca branca”, é na verdade, um complexo de doenças que inclui a babesiose, causada por protozoários do gênero Babesia (espécies Babesia bovis e Babesia bigemina) e a anaplasmose, causada por uma rickéttsia do gênero Anaplasma (espécie Anaplasma marginale). Ambas podem apresentar infecções simultâneas, com sintomas e reações semelhantes, como, por exemplo, a intensa hemólise no organismo, fazendo com que as hemoglobinas sejam liberadas no plasma do animal. Porém, não deixam de ser doenças distintas, que não dependem uma da outra, e exigem tratamento próprio. A infecção é causada pelo desenvolvimento e multiplicação de babesias e anaplasmas nas células, os sinais clínicos mais comuns são; febre, anemia, coloração amarelada de pele e mucosas, urina avermelhada, redução ou paralização da ruminação, anorexia e prostração. O principal transmissor dessas enfermidades aos bovinos é o carrapato Boophilus, porém, a transmissão também pode ocorrer através da picada de insetos como moscas e mosquitos. Em nosso país há três epidemiologias distintas em relação ao carrapato e à TPB. A primeira é denominada situação livre, o vetor não sobrevive por mais de uma geração, todos os animais são sensíveis, pois não desenvolvem imunidade contra os agentes etiológicos A segunda é classificada como situação de instabilidade enzoótica, onde o clima impede a presença do carrapato ao longo do ano. O vetor está presente apenas em algumas épocas do ano, e isto não permite que todos os animais tenham contato com o agente etiológico. Ou seja, é possível que um bezerro tenha nascido e só tenha contato com o agente quando adulto, desta maneira não terá desenvolvido de imunidade ativa. Ocorrem surtos de TPB, principalmente nos animais que ainda não tinham entrado em contato com o agente, sendo a mortalidade é elevada. A terceira situação é classificada como de estabilidade enzoótica, o carrapato esta presente ao longo do ano, podendo ficar ausente por períodos curtos (máximo de 3 meses). Os bezerros entram em contato com o agente enquanto ainda são jovens e desenvolvem imunidade ativa. Desta forma, quando entrarem em contato novamente com o agente etiológico já estarão protegidos. Para evitar que a doença se alastre e tratar é necessário o tratamento do animal, através da utilização de fármacos eficientes, além de oferecer o tratamento de suporte aos animais que inclui, quando necessário, fluidoterapia, transfusão de sangue e utilização de anti-inflamatórios. No campo, na maioria das vezes, não se faz o diagnóstico laboratorial, portanto o tratamento instituído abrange a babesiose e a anaplasmose. Os medicamentos utilizados para o tratamento das babesioses são os derivados das diamidinas (diminazeno - na dose de 3,5 mg/Kg) e os derivados das carbanilidas (dipropionato de imidocarb – na dose de 1,2 mg/Kg). Para o tratamento da anaplasmose o dipropionato de imidocarb também é indicado (na dose de 3 mg/Kg), além das tetraciclinas (oxitetraciclina – na dose de 20 mg/Kg). Os derivados das carbanilidas também são capazes de agir sobre todas as espécies de Babesia spp. A Merial, líder mundial em saúde animal, disponibiliza no mercado importantes fármacos como, Vivatet LA, Vivaseg LA + Terraflan e Tetradur® LA-300 Injetável. que auxiliam no controle da enfermidade, ação fundamental para minimizar os prejuízos. Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada à inovação, fornecendo extensa gama de produtos para melhorar a saúde e o bem estar de uma grande variedade de espécies animais. A Merial emprega 6500 funcionários com atividades em mais de 150 países em todo o mundo e mais de 2 bilhões de euros em vendas em 2014. . Por: Roulber Silva, gerente técnico de ruminantes da Merial Saúde Animal. (Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015))
topoNúmeros são da segunda etapa da vacinação contra febre aftosa do Mato Grosso. Para 2016, a expectativa é de aumento dos animais Mato Grosso tem para este ano o menor estoque de bovinos machos, com mai...((Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015))
Números são da segunda etapa da vacinação contra febre aftosa do Mato Grosso. Para 2016, a expectativa é de aumento dos animais Mato Grosso tem para este ano o menor estoque de bovinos machos, com mais de 24 meses, dos últimos nove anos, de acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat, Cuiabá/MT). Os números da segunda etapa da vacinação contra febre aftosa de novembro de 2014 revelam que o estoque de animais machos prontos para abate é 3,9 milhões de cabeças, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT, Cuiabá/MT). Esse resultado é reflexo do grande volume de matrizes encaminhadas para o abate entre os anos de 2011 e 2013, que comprometeu a oferta de animais para reposição nos anos seguintes, segundo a Acrimat. Um estudo do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea, Cuiabá/MT) constatou que, para os próximos dois anos, os resultados revelam que a oferta de boiadas deve melhorar no ano que vem, mas que a maior parte dos animais disponíveis para abate chegará somente em 2017. O superintendente da Acrimat, Olmir Cividini, afirma que o estoque para 2016 tende a aumentar, porém ainda de forma contida, alcançando 3,96 milhões de cabeças, representando um acréscimo de 1,6% em relação a 2015. Já para 2017, a expectativa é que haja um maior estoque de animais aptos ao abate, ultrapassando as 4 milhões de cabeças. O estudo lembra que, a partir de 2013, o clima favoreceu a produção de forragem e deu condições para que fatores como reprodução e produtividade fossem determinantes para o bom desempenho dos animais. Dessa forma, aliados às boas condições para a produção no campo, os ótimos preços da arroba do boi gordo e da reposição desencadearam em mais um ciclo de retenção de fêmeas. Entre 2013 e 2014, o volume de matrizes com idade acima de 24 meses encaminhadas ao abate diminuiu 13,5%, passando de 2,56 milhões de cabeças para 2,21 milhões de cabeças, conforme dados da Acrimat. (Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015))
topoPesquisa desenvolvida pela CNA está testando quatro espécies da região Amazônica O trabalho de avaliação de espécies arbóreas forrageiras, que servem de alimentação ao gado, começou em 2013. Estão sen...((Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015))
Pesquisa desenvolvida pela CNA está testando quatro espécies da região Amazônica O trabalho de avaliação de espécies arbóreas forrageiras, que servem de alimentação ao gado, começou em 2013. Estão sendo testadas quatro espécies da região Amazônica, popularmente conhecidas como burdão de velho, jurema, mungulu e mutamba preta, e uma espécie exótica de origem mexicana, a gliricídia. A pesquisa é desenvolvida no âmbito do Projeto Biomas, uma parceria da Embrapa, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA, Brasília/DF) e instituições de ensino, pesquisa e extensão, e será apresentada nesta sexta (19), em dia de campo do projeto no município de São Domingos do Araguaia (PA). Além de proporcionar conforto ao gado, a árvore introduzida no pasto também pode servir de alimento ao animal para suplementar a dieta. A afirmação é fruto do resultado do trabalho de pesquisa realizado em propriedade rural no Sudeste do Pará por especialistas da Universidade Federal do Pará e Embrapa. A pesquisa avalia o desenvolvimento das plantas em função dos cortes e a qualidade nutricional delas sob as condições do produtor. “A ideia é fornecer uma alternativa para a alimentação animal de valor nutricional superior às gramíneas utilizadas na região, além de indicar a melhor forma de plantio e manejo das plantas”, explica a engenheira agrônoma do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará e coordenadora da pesquisa, Rosana Maneschy. Ela explica que a escolha das espécies é fruto de um trabalho anterior da universidade, que identificou árvores presentes em pastagens do Sudeste do Pará com potencial para compor sistemas silvipastoris, que integram a produção pecuária e florestal. O levantamento indicou 59 espécies, sendo nove com características adequadas para alimentação do gado. “Para este experimento do projeto Biomas foram selecionadas quatro espécies nativas e uma exótica em função da disponibilidade de sementes na região”, conta a pesquisadora. Economia. As informações sobre o potencial da gliricídia para alimentação animal e como estaca viva para a construção de cercas em unidades de produção familiar na região Sudeste paraense já estão validadas pela pesquisa. A pesquisadora explica que a espécie apresentou teor médio de 26% de proteína bruta (PB) sem o uso de fertilizantes. “Esse teor é superior ao encontrado nas gramíneas comumente utilizadas em pastagens na região, que fica entre 5,8 e 6,8%. E a taxa de pegamento com estacas de 2 m para uso como cerca foi de 87%”, detalha a agrônoma. A análise econômica do uso de cerca viva com gliricídia em sistema de bovinos para corte demonstrou a possiblidade de economia em até 16% por hectare comparado ao uso de cercas tradicionais. Fungos. Outro aspecto do trabalho é a forma de tratamento das plantas no campo. Elas são inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), organismos que fazem associação com a raiz da planta aumentando a capacidade de absorção de água e nutrientes do solo, “principalmente o fósforo que na maioria das vezes não está disponível na solução do solo”, completa Rosana Maneschy. Esses fungos conferem maior resistência ao estresse hídrico ou a chuvas prolongadas, ao ataque de pragas e às temperaturas elevadas, permitindo o desenvolvimento e perenização da planta no campo mesmo em condições adversas, como em áreas degradadas. É uma alternativa ao uso de insumos químicos. Dia de campo. O trabalho será apresentado a produtores rurais da região Sudeste do Pará nesta sexta (19), em um dia de campo na Fazenda Cristalina, localizada no KM 75 da rodovia BR 230, a Transamazônica. Na área, o Projeto Biomas desenvolve 22 ações coordenadas por pesquisadores de seis unidades da Embrapa e por cinco instituições de ensino e universidades de diversas regiões do Brasil. O pesquisador Alexandre Lunz, da Embrapa Amazônia Oriental e coordenador regional do projeto, conta que os trabalhos são desenvolvidos em áreas de produtor e os resultados estão abertos ao segmento produtivo da região. O objetivo é identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural, considerando a árvore em seus sistemas propostos, nas diferentes regiões brasileiras. O projeto Biomas é fruto de uma parceria entre a CNA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa, Brasília/DF) e está sendo desenvolvido nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do Sebrae, SENAR, Monsanto e John Deere. (Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 22/06/2015))
topoEquipamentos apropriados para semiconfinamento, com caçambas de até 14 toneladas, chegam ao mercado, simplificando a distribuição de ração nos cochos no meio do pasto, sem desperdício, em menos tempo ...((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
Equipamentos apropriados para semiconfinamento, com caçambas de até 14 toneladas, chegam ao mercado, simplificando a distribuição de ração nos cochos no meio do pasto, sem desperdício, em menos tempo e com apenas um operador. Na Fazenda São João, no município de Anastácio, a 130 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o criador Ildefonso Lucas Gessi, conhecido como seu Afonsinho, decidiu suplementar as 2.000 cabeças de bovinos meio-sangue mantidas no pasto seguindo uma tendência do setor: redução dos custos com o abate de animais mais jovens e a otimização do pasto, uma das premissas da pecuária ambientalmente sustentável. Um projeto de semiconfinamento apresenta muitas vantagens, como o baixo investimento em infraestrutura, mas seus adeptos sofriam com a falta de equipamentos adequados. Quando seu Afonsinho começou, no início em 2014, a suplementação do rebanho era feita manualmente por três funcionários. Todas as tardes do dia anterior à distribuição, 3.000 quilos de ração,composta por milho e farelo de soja, eram batidos, pesados e depois ensacados, costurados e depositados em uma carreta. Na manhã seguinte, a carreta percorria sete quilômetros para atender os 11 módulos com oito pastos rotacionados, cada um medindo em média 20 hectares. Em todo piquete, um funcionário jogava as sacas, o outro abria e espalhava a ração pelo cocho, enquanto o terceiro dirigia a carreta. O trabalho começava às 6h30 e só terminava depois das 9h. “A distribuição manual era muito demorada e trabalhosa”, lembra o médico veterinário Pedro Camargo Júnior, responsável pelo manejo do rebanho. Em março de 2015, o criador investiu na aquisição de um equipamento para a distribuição da ração a pasto recém-lançado no mercado. “A suplementação de todo o rebanho passou a ser feita em uma hora, com um só funcionário”, afirma Camargo Jr., que não chegou a mensurar os ganhos com a redução da mão de obra e de horas-máquina, mas estima que só a possibilidade de contar com dois funcionários para outras funções na fazenda resulta em uma economia mensal de R$ 2.600. Com a melhoria no manejo do arraçoamento, a fazenda deve ampliar o número de bovinos terminados em semiconfinamento no próximo ciclo. “A mecanização na pecuária extensiva se torna cada vez mais necessária”, afirma a zootecnista Jaqueline Casale, coordenadora de Logística da Casale Equipamentos, indústria sediada em São Carlos, a 250 km da capital paulista, que apresentou em 2014 o primeiro modelo da empresa direcionado para semiconfinamento, o Feeder SC 45, caçamba galvanizada com capacidade para 3,2 toneladas. Este ano, durante a 23ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto, a 350 km de São Paulo, dois outros modelos foram apresentados: O Feeder SC 75, que comporta 5,25 toneladas e o Feeder SC 200, caminhão com capacidade para carregar até 14 t de uma vez. Sob medida – Segundo Jaqueline, toda a linha foi fruto de um estudo de mercado e pesquisa entre criadores e fabricantes de ração no Brasil. “Percebemos que a adoção da suplementação a pasto está crescendo e muitos confinadores estavam adaptando nossos misturadores para este fim”, explica. Muitas máquinas adaptadas para a suplementação a pasto foram desenvolvidas para abastecer o confinamento, mas não têm a robustez necessária para enfrentar as oscilações, pedras e declives, comuns em uma fazenda de pecuária bovina. As adaptações, geralmente, não apresentam o resultado desejado e acabam quebrando ou desperdiçando ração pelo caminho, já que, diferentemente do confinamento, onde os cochos são projetados de forma a facilitar a distribuição da ração, no campo os comedouros são instalados onde o boi está, e nem sempre é um lugar onde um caminhão ou vagão distribuidor consegue chegar. “O principal problema estava nos transbordos de ração das máquinas, muitas vezes mal posicionadas, que obrigavam o operador a dar ré no caminhão para completar o abastecimento do cocho”, acrescenta o zootecnista Arlindo Vilela, sócio-diretor da Novanis, indústria de nutrição animal localizada em Rondonópolis, a 200 km de Cuiabá, MT. (Revista DBO Online/SP – 22/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
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O Paraná quer mudar seu status de livre de aftosa com vacinação para livre sem vacinação, mas o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério adiantou à DBO que a prioridade é tornar o Brasil todo livre da doença com vacinação. O Paraná está decidido a mudar o seu status de área livre de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação. A decisão ainda depende de aval do Ministério da Agricultura, mas já causa agitação e preocupa principalmente os criadores de gado de corte, que ficarão isolados e não poderão mais adquirir, nos Estados vizinhos, os cerca de 75.000 bezerros de que necessitam por ano para terminação nas pastagens paranaenes. As preocupações dos pecuaristas, entretanto, são minimizadas por Inácio Afonso Kroetz, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). “A suspensão da vacinação mostrará que temos um serviço de defesa sanitária eficiente e abrirá mercados mais exigentes, que pagam mais pela carne vinda de áreas livres da doença, como Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul, o que será positivo para a cadeia produtiva de carnes do Paraná”, afirma. Para Alexandre Turquino, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC), o segmento corre grandes riscos com a medida. “O Estado não é autossuficiente em fêmeas para o consumo dos invernistas. A médio prazo, não haverá bezerros para recriar”, diz, e enfatiza, ainda, que os problemas econômicos enfrentados pelo governo estadual dificultam os investimentos necessários para reforçar as barreiras sanitárias nas fronteiras. “Há uma profunda crise nos setores de educação e saúde e o governo não tem caixa para fazer frente nem à essas demandas”, alerta. A ANPBC reúne criadores paranaenses responsáveis por 700.000 cabeças de bovinos, o equivalente a 14% do rebanho de corte estadual (5 milhões de cabeças) e engrossa a lista das entidades ligadas ao setor agropecuário que, junto com a Sociedade Rural Paranaense (SRP), assinaram o pedido pelo adiamento da suspensão da vacinação por pelo menos um ano para maiores debates. De acordo com Moacir Sgarioni, presidente da SRP, o ideal é que novas fronteiras se abram e não que o Paraná se isole. “Defendemos que a vacinação contra aftosa seja suspensa em conjunto com Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo”, aponta. Defesa _ Para Kroetz, entretanto, a suspensão da vacinação em blocos não é interessante economicamente, porque, em caso de aparecimento de focos, um número maior de animais deverá ser isolado. Ele cita como exemplo o caso de aftosa no sul do Mato Grosso do Sul em 2005, que prejudicou outros dez Estados. Quanto aos recursos financeiros, o presidente da Adapar assegura que há dinheiro suficiente para os ajustes técnicos exigidos pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), como o reforço da fiscalização de entrada e saída de animais nas divisas do Estado e a ampliação do corpo de agentes sanitários. “Temos um orçamento de mais de R$ 100 milhões para a sanidade animal e outros R$ 56 milhões destinados ao fundo de indenização dos criadores”, diz. (Revista DBO Online/SP – 22/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
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Fundos de investimento voltam a se interessar pelos confinamentos. Oferta de crédito para compra de boi magro se apóia na Cédula de Produto Rural. Os fundos de investimentos estão novamente de olho nos confinamentos brasileiros. Tal qual aconteceu no fim da década passada, entre os anos de 2006 e 2009, a intensificação da produção de bois, com valorização da arroba e boas perspectivas de exportação da carne bovina brasileira, impulsiona o interesse de investidores a financiar esse segmento da pecuária. DBO entrou em contato com duas empresas gestoras desses fundos, ambas sediadas em São Paulo: a Finvest Agro, braço agropecuário do grupo Finvest Specialty Finance, que atua também nos setores imobiliário e de saúde, e a Hedge Alternative Investments, formada por ex-integrantes do mercado financeiro. A primeira começou a operar em janeiro, com foco exclusivo nos confinamentos, enquanto a segunda aguardava, para dia 1º de junho (quando era fechada esta edição) autorização da Comissão de Valores Mobiliários para operar nos segmentos de boi gordo, café e soja. O modelo de financiamento é o mesmo praticado em anos anteriores: a ferramenta utilizada é a Cédula de Produto Rural, espécie de nota promissória emitida pelo tomador do empréstimo em troca de adiantamento de recursos, com taxa de juro prefixada e cobrada já na liberação do dinheiro; no vencimento, o produtor paga o valor de face do documento. No caso dos confinamentos, a ferramenta propicia agilidade para a compra de animais, com um giro rápido que lhe é característico, normalmente entre 90 e 120 dias de permanência nos cochos, antes de seguir para o abate. Capital de giro – Segundo o economista Ricardo Cotrim, responsável pela carteira agro da Finvest, a proposta é ser “diligente na análise de crédito e reduzir burocracias”, de forma a que o pecuarista possa utilizar essa ferramenta como um “capital de giro de animais”. Ele explica que esse tipo de operação permite ao confinamento ganhar escala, o que às vezes é impossibilitado quando a empresa – ou pessoa física – já não pode utilizar o limite de crédito oferecido pelos bancos comerciais com os quais opera ou prefere usar esse crédito para outras atividades da fazenda. “Oferecemos uma flexibilidade maior”, diz ele, dando como exemplo a eventual utilização de uma mesma CPR para a substituição de animais que já foram abatidos por outros que estão entrando no confinamento, dispensando todo o processo de repactuação do crédito com base em novas garantias, o que normalmente é exigido pelos bancos. Para o engenheiro agrônomo Marcelo Petto, da Hedge Investments, esses recursos servem como linha secundária para produtores que já utilizaram recursos subsidiados do crédito oficial, que cobram taxas de juros mais baixas (6,5% ao ano, até a safra passada) mas são limitados. “Os juros cobrados por essa segunda linha são mais altos, mas o produtor tem a vantagem de não pagar IOF e IR”, diz ele, que atuou por cinco anos (até agosto de 2014) como operador do setor de originação (compra de gado) do Banco Original, ligado ao grupo JBS, auxiliando pecuaristas na obtenção de recursos, via CPRs. Segundo Petto, no caso da pecuária, a ideia é financiar quem já está operando um primeiro giro de confinamento e pretende comprar animais magros para o segundo, condição que normalmente o pecuarista só conseguiria após a venda do primeiro giro. “Vamos possibilitar a compra antecipada da reposição”, resume. (Revista DBO Online/SP – 22/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 22/06/2015))
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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (17) o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais pelo Poder Público aos produtores rurais que trocarem a pecuária extensiva pela intensiva e que estimularem o sistema orgânico de produção. Como tramita em caráter conclusivo, o texto, que já havia sido aprovado pela Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, segue para sanção presidencial, a menos que seja apresentado requerimento para que o Plenário da Câmara também analise o projeto. A pecuária extensiva utiliza grandes áreas de terra, com rebanho solto. Já o sistema intensivo usa pastagens plantadas e adubadas. O terreno é subdividido em piquetes, o que permite até dez animais por hectare, além de abrir espaço para outras culturas. O objetivo é promover ganhos de eficiência, com aumento da produção de alimentos, da produção por unidade de área, da precocidade e da qualidade dos produtos. O relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) defendeu a aprovação da matéria e disse que o texto atende os requisitos constitucionais formais e está em inteira conformidade com o ordenamento jurídico vigente. A proposta altera a Lei da Política Agrícola (8.171/91). Com informações da Agência Câmara de Notícias. (Portal Safras & Mercado/RS – 22/06/2015)((Portal Safras & Mercado/RS – 22/06/2015))
topoCom foco na pecuária leiteira, o programa Balde Cheio, a produção de leite passou para 100 mil litros de leite por dia. O programa Balde Cheio, no Amazonas, aumenta produtividade leiteira e cria nova ...((Portal Amazônia/AM – 22/06/2015))
Com foco na pecuária leiteira, o programa Balde Cheio, a produção de leite passou para 100 mil litros de leite por dia. O programa Balde Cheio, no Amazonas, aumenta produtividade leiteira e cria nova cultura da atividade pecuária, baseada na mecanização, aproveitamento do solo e ausência de desmatamento. Com foco na pecuária leiteira, o programa atende diversas áreas, como controle reprodutivo e análise econômica da produção estimulando a instalação de empresas de laticínios no interior do Estado, que vem dobrando a produção, passando para 100 mil litros de leite por dia, uma alta produtividade, segundo dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea). A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deu consultoria há alguns anos para implantação do projeto Balde Cheio no Estado, trazendo a experiência desse projeto implantado inicialmente no Sudeste e Sul do país com foco em técnicas de manejo de pastagem, sanidade animal, controle e gestão da propriedade, visando a produção leiteira. O presidente da Faea, Muni Lourenço, disse que o Amazonas foi o 26º Estado em aderir ao programa Balde Cheio, já consolidado nos demais Estados da federação. “Somos o antepenúltimo do Estado em implementar, então essa não é nenhuma novidade, não houve nenhuma surpresa negativa. Esse é mais um grande presente da santa Embrapa com os pecuaristas brasileiros”, reconheceu. Lourenço também reconhece que a atividade tem dado bons resultados em Presidente Figueiredo, município da Região Metropolitana de Manaus, considerado a segunda bacia leiteira do Amazonas. Apuí é o maior fabricante e em Santo Antônio do Matupi, conhecido como 180, por estar localizado no quilometro 180 da Rodovia Transamazônica, inaugurou em abril deste ano o maior laticínio do Estado com capacidade de processar 100 mil litros de leite por dia. Seus produtos já estão nas gôndolas no DB, por exemplo, o queijo mussarela. Com um investimento de R$ 8 milhões na região, a fábrica Laticínio Matupi, em Santo Antônio de Matupi, distrito de Manicoré distante 434 quilômetros de Manaus, gera 45 empregos diretos. Já a fábrica Coploa de Altaz Mirim produz cerca de 50 mil litros de leite por dia, o que representa 50% da produção diária em Santo Antônio do Matupi. Lourenço também falou sobre a fábrica de laticínio flutuante na comunidade Novo Céu, em Autazes, às margens do rio Mutuca que passará a funcionar em 30 dias. “Mais uma conquista dos pecuaristas leiteiros com o apoio da Adaf, que teve a sensibilidade de aprovar o projeto que vai beneficiar todos da região, seja no período da cheia, seja no período da vazante”, reconheceu. Feira leiteira A Megaleite, maior feira da pecuária leiteira do Brasil, reunirá no período de 30 de junho a 4 de julho de 2015 as principais raças leiteiras, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, a Megaleite tem como objetivo reunir toda a cadeia produtiva do leite em torno de um único evento, mostrando a potencialidade do setor. Em 2015, a feira terá como tema o mercado internacional. Mostras das raças leiteiras Girolando, Gir Leiteiro, Holandesa, Pardo-Suíço, Simental, Guzerá Leiteiro, Sindi, Indubrasil, estão na programação do evento. A expectativa é de que participem mais de dois mil animais leiteiros. A Megaleite também contará com julgamentos, torneios leiteiros, leilões, feira de negócios, shoppings de animais, debates e atividades socioeducativas. Representantes dos municípios de Apuí, Autazes, Careiro da Várzea, Manicoré e Presidente Figueiredo, capitaneados pelo titular da Faea participarão da Megaleite em busca de novas tecnologias para o setor. “Na semana que vem, vamos em caravana para marcar presença e trazer para o Amazonas, as mais modernas tecnologias para melhorar cada vez mais a vida dos pecuaristas de leite do nosso Estado”, informou Muni Lourenço. Alta produtividade Dados da Embrapa apontam os 30 municípios com maior produção de leite bovino em 2013, no Amazonas, começa pelo Careiro da Várzea, seguido por Autazes, Apuí, Parintins e Itacoatiara, na 30ª posição está Santo Antônio do Içá fechando o ranking amazonense. As informações foram fornecidas pelo economista José Olenilson, pesquisador da Embrapa. Segundo Olenilson, esta produção não se concentra em apenas um município ou região do Estado, mas é possível identificar que apenas os 5 primeiros colocados do ranking apresentam individualmente produção maior do que 10% da produção estadual. O 1º colocado Careiro da Várzea contribui com quase 1/5 da produção do Estado, e o 2º colocado Autazes fica menos de 2 pontos percentuais abaixo. Ainda segundo Olenilson, tradicionalmente os 5 primeiros colocados têm sido reconhecidos como polos de produção leiteira no Amazonas, com Apuí recentemente despontando mais do que os demais. Cabe ressaltar que o ranking se refere apenas ao leite bovino, não devendo ser confundido com a produção considerável de leite bubalino existente no Amazonas, cuja produção concentra-se no município de Autazes. Pecuária sustentável No Amazonas, assim como em outros Estados do Brasil, a Embrapa vem trabalhando com o sistema ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta). Nas várias regiões do Brasil são feitas pesquisas e adaptações às condições locais e aos objetivos de cada propriedade. De forma geral, o que se busca é agregar à produção agropecuária mais sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Aqui no Amazonas, uma das estratégias é recuperar as pastagens e nesse contexto se trabalha com o sistema de integração. Dentro dessa abordagem, se trabalha também visando a produção leiteira. Outra iniciativa que dissemina a tecnologia ILPF no Amazonas é o Projeto Pecuária Sustentável, coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental dentro do Pró-Rural (Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural). O projeto Pró-Rural Pecuária conta com 20 bolsistas distribuídos em 11 municípios amazonenses: Presidente Figueiredo, Manacapuru, Itacoatiara, Parintins, Barreirinha, Autazes, Borba, Apuí, Boca do Acre, Sul de Lábrea, Careiro da Várzea e Distrito de Matupi. Já o sistema ILPF foi implantado em 7 municípios: Manaus, Autazes, Presidente Figueiredo, Sul de Lábrea, Humaitá, Parintins e Careiro (Castanho). Os demais municípios do projeto têm outras ações com recuperação de pastagens. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Rogério Perin, explica que em áreas de pastagens degradadas, normalmente, é necessário o espaço de um hectare de pasto para alimentar 1 animal, enquanto a mesma área de um hectare com pastagem recuperada pode dar suporte para alimentar cinco animais, dependendo da forrageira escolhida. Perin informa que no Amazonas, 60% das áreas de pastagem em terra firme se encontra degradada ou em estado de degradação, segundo estimativa feita pela Embrapa com base em dados do Idam. O pesquisador explica que a recuperação da pastagem tem um custo alto para o produtor e o retorno vem após seis meses quando a área se tornar apta ao pastejo de animais. O Pró-Rural é financiado pela Fapeam, em parceria com Sepror-AM. Esse projeto está atuando em 11 municípios do Amazonas. Em cada município tem pelo menos um bolsista do projeto. Esses bolsistas são profissionais técnicos agrícolas, agrônomo, veterinário ou zootecnista contratados para desenvolver ações de transferência de tecnologia junto aos produtores, dentro do escopo do projeto. O foco tem sido recuperação de pastagens para ajudar a viabilizar o crescimento dos rebanhos e o aumento na produção de carne e leite nas mesmas áreas existentes, sem precisar ampliar as pastagens. Em alguns desses municípios estão implantadas URTs (Unidades de Referência Tecnológica), que demonstram de forma prática o ILPF na propriedade do produtor. (Portal Amazônia/AM – 22/06/2015)((Portal Amazônia/AM – 22/06/2015))
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