Notícias do Agronegócio - boletim Nº 408 - 24/06/2015
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Até quando o Brasil vai depender do sucesso de nossa agropecuária para seguir sendo um país forte? Até quando vamos suportar manter nossas riquezas à base da venda de commodities? Até quando vamos pre...((Jornal DCI/SP – 24/06/2015))
Até quando o Brasil vai depender do sucesso de nossa agropecuária para seguir sendo um país forte? Até quando vamos suportar manter nossas riquezas à base da venda de commodities? Até quando vamos precisar contar apenas com a competência de nossos trabalhadores e gestores do campo, que se desdobram para concorrer com países desenvolvidos que dispõem de técnicas e equipamentos praticamente impensáveis para nossa realidade? Pois é, mais uma vez a agropecuária foi o setor que segurou nossa economia, evitando que desabasse. No primeiro trimestre de 2015, a soma das riquezas do País, também conhecida como PIB (Produto Interno Bruto), recuou 0,2% em relação aos três meses imediatamente anteriores. Houve queda em todos os segmentos pesquisados (indústria, serviços, investimentos, consumo...), exceto na agropecuária, que cresceu 4,7% naquele período. Todos já falamos muito sobre o poder dos agronegócios. O problema é que persistimos, ano a ano, dependendo mais da competência e da criatividade dos profissionais do campo, das boas condições ambientais, da disponibilidade de terra para plantar e da persistência do brasileiro em enfrentar todas as mazelas infraestruturais do País para escoarmos nossa produção do que de um crescimento baseado em planejamento equilibrado, equipamentos e apoio decente e condições adequadas para marcar o sucesso do setor. Além disso, assistimos nossa rica produção ser simplesmente embarcada em sua maior parte in natura, sem beneficiamentos ou processamentos que poderiam agregar valor aos produtos e render mais divisas ao Brasil. Mantemos a mentalidade tacanha de que o dinheiro obtido no comércio externo de nossos produtos agropecuários é suficiente para as necessidades do País. Com certeza, não! E as dificuldades pelas quais o Brasil passa acabam como desculpas para o amontoado de problemas que afeta o campo. Com um atraso enorme, o governo anunciou há pouco os recursos a serem destinados para financiar o Plano de Safra 2015/2016. Se por um lado aumentaram em 20% a quantidade de recursos, para R$ 187 bilhões destinados ao crédito do agricultor, por outro entregaram mais um "presente de grego", na forma de juros muito mais altos do que os cobrados na safra anterior. Assim vão vivendo nossos homens do campo e gestores dos agronegócios, dependendo muito mais de seus esforços pessoais para garantir essa riqueza tão pouco valorizada pelos governantes, mas que segue sendo o esteio a que todos recorrem ao encarar momentos de dificuldades. Ao final, retomo os questionamentos: até quando o país vai seguir dependente de uma agropecuária que demanda - mas não consegue obter - melhores condições para se desenvolver e que tem de lamentar a perda de oportunidades de negócios para o País por embarcar para o exterior produtos praticamente in natura? (Jornal DCI/SP – 24/06/2015)((Jornal DCI/SP – 24/06/2015))
topoLevantamento da CNA mostra avanço de 0,04% entre janeiro e março. Recuo no PIB continua puxado principalmente pela agricultura. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio recuou 0,12% em março, mas ...((Portal G1/SP – 23/06/2015))
Levantamento da CNA mostra avanço de 0,04% entre janeiro e março. Recuo no PIB continua puxado principalmente pela agricultura. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio recuou 0,12% em março, mas encerrou o primeiro trimestre de 2015 com leve alta de 0,04%, mostra levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), divulgado nesta terça-feira, 23. Todos os segmentos recuaram em março, com quedas de 0,19% nos insumos agropecuários, de 0,26% na produção agropecuária, de 0,05% na agroindústria e ainda de 0,01% no setor de serviços ao agronegócio. O recuo no PIB do agronegócio continua puxado principalmente pela agricultura, com retrações de 0,21% em março e de 0,30% no primeiro trimestre. A pecuária ainda se manteve no campo positivo, com aumentos do PIB setorial de 0,07% no mês e de 0,74% de janeiro a março de 2015. Com os resultados, a renda do agronegócio brasileiro é estimada em R$ 1,212 trilhão, dos quais R$ 819,16 bilhões (67,6%) do setor agrícola e R$ 393,1 bilhões (32,4%), do pecuário. Insumos e agroindústria caíram Todos os segmentos agrícolas apresentaram recuo em março, o maior deles, de 0,64%, para o setor primário. O setor de insumos recuou 0,39%, a agroindústria 0,03% e serviços caíram 0,02%. No acumulado do trimestre, apesar da queda em março, apenas os insumos agrícolas mantiveram alta, de 0,39%, enquanto os demais apresentaram decréscimos acumulados de 0,79%, 0,22% e 0,24%, para primário, indústria e serviços, respectivamente. Na pecuária, o desempenho positivo em março e no trimestre foi fruto das elevações para todos os segmentos, exceto o industrial. A indústria processadora de produtos animais recuou 0,23% no mês e 0,48% no trimestre. Para os demais segmentos, houve elevação em março de 0,09% para insumos, de 0,18% para o setor primário e de 0,02% para serviços. No trimestre, as altas fora, respectivamente, de 0,9%, 1,18% e 0,53%. Segundo avaliação do Cepea e da CNA, a agroindústria se mantém com o pior desempenho entre os segmentos do agronegócio após as retrações tanto no processamento vegetal e animal. A queda ocorreu principalmente pelo fraco desempenho dos preços no segmento, que caíram 5,8%, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Ainda segundo o Cepea e a CNA, os resultados do agronegócio nos primeiros três meses de 2015, em suas diversas cadeias e segmentos, sofrem os impactos do ajuste fiscal e das incertezas da economia brasileira. "A inflação elevada, devendo chegar a 8,39% ao fim deste ano, e a retração no PIB, além de taxas de juros crescentes, estão inibindo as atividades da agropecuária brasileira", informaram a CNA e o Cepea. (Portal G1/SP – 23/06/2015)((Portal G1/SP – 23/06/2015))
topoAs vendas de carne bovina estão em ritmo lento, quadro que diminuiu a necessidade de compra das indústrias. Os abates estão menores, de maneira geral. Esta estratégia de regulagem dos estoques fez com...((Portal Scot Consultoria/SP – 23/06/2015))
As vendas de carne bovina estão em ritmo lento, quadro que diminuiu a necessidade de compra das indústrias. Os abates estão menores, de maneira geral. Esta estratégia de regulagem dos estoques fez com que a oferta se ajustasse à demanda, sustentando as cotações no atacado. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,30/kg e não há expectativa de alterações significativas em curto prazo. Em São Paulo, a referência para o boi gordo segue em R$146,50/@, à vista, com ofertas de compra maiores e menores, sendo que nos valores mais baixos os negócios praticamente não ocorrem. Está comum a compra de boiadas em estados vizinhos. Com a queda das ofertas de compra desde a semana passada, há resistência dos pecuaristas devido à disponibilidade reduzida de animais terminados. (Portal Scot Consultoria/SP – 23/06/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 23/06/2015))
topoMinistra esteve na capital catarinense na segunda-feira (22) para divulgar o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016 (Foto: Pablo Valadares – Agência-Senado) O Brasil construiu uma “poupança verde” à cust...((Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015))
Ministra esteve na capital catarinense na segunda-feira (22) para divulgar o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016 (Foto: Pablo Valadares – Agência-Senado) O Brasil construiu uma “poupança verde” à custa de investimento em tecnologia e em defesa agropecuária, disse a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ao destacar os benefícios do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono). A ministra esteve na capital catarinense na segunda-feira (22) para divulgar o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, lançado no último dia 2. Durante abertura do 7º Congresso Brasileiro de Soja, Kátia Abreu lembrou que, para aderir ao Plano ABC, o produtor deve investir em recuperação de pastagens. “Se hoje produzíssemos mais de 200 milhões de toneladas com a tecnologia que tínhamos 20 anos atrás, precisaríamos do dobro de área desmatada”, assinalou. “Construímos uma bela poupança verde à custa de tecnologia e defesa agropecuária”, completou. Linha atrativa. Na próxima safra, o programa disponibilizará R$ 3 bilhões a taxas que variam de 7,5% a 8%. De acordo com a ministra, a linha de crédito é atrativa para a compra de máquinas. “O Plano ABC também é muito atrativo para a compra de máquinas. O programa requer reforma de pastagens, mas não exclui a possibilidade de compra de bovinos, por exemplo, desde que o produtor reforme suas pastagens. Muitas vezes as pessoas não se atentam para a grandeza e para o quanto esse programa é importante”, afirmou Kátia Abreu. Além do ABC, o produtor que precisa de crédito para comprar máquinas e equipamentos pode lançar mão do Moderfrota e do PSI Rural, que nesta safra oferecerão R$ 10 bilhões sem limite por beneficiário. Kátia Abreu afirmou aos agricultores catarinenses que o governo deu “atenção especial” a esses programas porque o investimento em máquinas e implementos afeta diretamente a produtividade no campo. Lei agrícola. A ministra destacou ainda a criação, no início do mês, de um grupo de trabalho formado por seis economistas renomados para elaboração uma lei agrícola plurianual, com o objetivo de dar “previsibilidade ao mercado e segurança jurídica aos produtores”. Entre os integrantes do grupo, está o economista e ex-ministro Delfim Neto. Kátia Abreu ressaltou também que o Orçamento 2015 do MAPA prevê R$ 688 milhões para o seguro agrícola: “Não podemos ter dúvidas a respeito do seguro agrícola. Se não dermos credibilidade, não teremos respeitabilidade do mercado. Meu compromisso é não deixar repetir com o seguro agrícola o que aconteceu este ano. A desarticulação entre empenho e pagamento trouxe dificuldades.” (Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015))
topoAs medidas que compõem o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) 2015/2016 serão anunciadas nesta segunda-feira (22.06) pelo governo. Entre elas estão os novos critérios do Seguro da Agricultura ...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
As medidas que compõem o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) 2015/2016 serão anunciadas nesta segunda-feira (22.06) pelo governo. Entre elas estão os novos critérios do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), do Programa Garantia-Safra, da ampliação da assistência técnica para as famílias de agricultores e o volume de crédito. Em maio, a presidenta Dilma Rousseff havia anunciado que pelo menos R$ 25 bilhões seriam concedidos ao Pronaf. No ano passado, o Plano Safra da Agricultura Familiar recebeu recursos da ordem de R$ 24,1 bilhões. A agricultura familiar, de acordo com o último Censo Agropecuário, é responsável por 74% da mão de obra no campo, além de contribuir com 33% do valor bruto da produção agropecuária. O Ministério da Defesa informou na sexta-feira (19) que vai adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar, no âmbito do Plano Safra 2015/2016. Os produtos abastecerão os restaurantes da administração central e de organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica localizadas em Brasília. (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (17.06) o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais ...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (17.06) o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais pelo Poder Público a produtores rurais que trocarem a pecuária extensiva pela intensiva com uso de sistema orgânico de produção. Como tramita em caráter conclusivo, o texto, que já havia sido aprovado pela Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, segue para direto para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A pecuária extensiva é feita em grandes propriedades pois o rebanho fica solto, o que traz mais prejuízos ambientais, já o sistema intensivo usa pastagens plantadas e adubadas. O terreno é subdividido em partes que permite até dez animais por hectare e permite espaço intermediários entre rebanhos para cultivo de culturas agrícolas. O objetivo do Projeto de Lei é aumentar produção de alimentos e obter mais qualidade nos produtos, incluindo carne. O relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) defendeu a aprovação da matéria e disse que o texto atende os requisitos constitucionais formais e está em inteira conformidade com o ordenamento jurídico vigente. A proposta altera a Lei da Política Agrícola (8.171/91). (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoEm Florianópolis, ministra destaca que Plano ABC é atrativo para a compra de máquinas e equipamentos. O Brasil construiu uma “poupança verde” à custa de investimento em tecnologia e em defesa agropecu...((Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015))
Em Florianópolis, ministra destaca que Plano ABC é atrativo para a compra de máquinas e equipamentos. O Brasil construiu uma “poupança verde” à custa de investimento em tecnologia e em defesa agropecuária, disse a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ao destacar os benefícios do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono). A ministra esteve na capital catarinense nessa segunda-feira (22) para divulgar o Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, lançado no último dia 2. Durante abertura do 7º Congresso Brasileiro de Soja, Kátia Abreu lembrou que, para aderir ao Plano ABC, o produtor deve investir em recuperação de pastagens. “Se hoje produzíssemos mais de 200 milhões de toneladas com a tecnologia que tínhamos 20 anos atrás, precisaríamos do dobro de área desmatada”, assinalou. “Construímos uma bela poupança verde à custa de tecnologia e defesa agropecuária”, completou. Linha atrativa Na próxima safra, o programa disponibilizará R$ 3 bilhões a taxas que variam de 7,5% a 8%. De acordo com a ministra, a linha de crédito é atrativa para a compra de máquinas. “O Plano ABC também é muito atrativo para a compra de máquinas. O programa requer reforma de pastagens, mas não exclui a possibilidade de compra de bovinos, por exemplo, desde que o produtor reforme suas pastagens. Muitas vezes as pessoas não se atentam para a grandeza e para o quanto esse programa é importante”, afirmou Kátia Abreu. Além do ABC, o produtor que precisa de crédito para comprar máquinas e equipamentos pode lançar mão do Moderfrota e do PSI Rural, que nesta safra oferecerão R$ 10 bilhões sem limite por beneficiário. Kátia Abreu afirmou aos agricultores catarinenses que o governo deu “atenção especial” a esses programas porque o investimento em máquinas e implementos afeta diretamente a produtividade no campo. Lei agrícola —A ministra destacou ainda a criação, no início do mês, de um grupo de trabalho formado por seis economistas renomados para elaboração uma lei agrícola plurianual, com o objetivo de dar “previsibilidade ao mercado e segurança jurídica aos produtores”. Entre os integrantes do grupo, está o economista e ex-ministro Delfim Neto. Kátia Abreu ressaltou também que o Orçamento 2015 do Mapa prevê R$ 688 milhões para o seguro agrícola: “Não podemos ter dúvidas a respeito do seguro agrícola. Se não dermos credibilidade, não teremos respeitabilidade do mercado. Meu compromisso é não deixar repetir com o seguro agrícola o que aconteceu este ano. A desarticulação entre empenho e pagamento trouxe dificuldades. (Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 23/06/2015))
topoA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgaram, nesta sexta-feira (19), o resultado final do segundo edital de chamada públic...((Portal Rural Centro/MS – 24/06/2015))
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgaram, nesta sexta-feira (19), o resultado final do segundo edital de chamada pública de 2013, referente ao acordo de atuação conjunta celebrado entre as entidades. Foram selecionados 291 projetos de organizações da agricultura familiar, o que representa 36% do total de inscritos. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 13 milhões. Cada projeto receberá entre R$ 50 a R$ 70 mil. Esses são recursos financeiros não reembolsáveis. A região que teve maior número de propostas contempladas foi a Sudeste, com 118, seguida do Nordeste, Sul, Centro Oeste e Norte cada um com 85, 34, 32 e 22 respectivamente. Entre os selecionados, 16 são projetos de associações ou cooperativas formadas exclusivamente por mulheres e 17 são de organizações orgânicas e agroecológicas. Os recursos devem ser aplicados em ações como compra de equipamentos e veículos, construções, entre outros. Há projetos que visam a agregação de valor à produção, como a construção de uma padaria em Minas Gerais. Outras organizações pretendem obter maior eficiência na produção. Exemplo disso é a compra de equipamentos para melhorar a eficiência na aplicação de insumos nos pomares orgânicos, trazendo reflexos positivos na qualidade e quantidade dos produtos, e a ampliação de área irrigada da propriedade. As associações ou cooperativas de agricultores familiares contempladas já operacionalizaram o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) ou a Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) e foram habilitadas dentro do limite dos recursos. (Portal Rural Centro/MS – 24/06/2015)((Portal Rural Centro/MS – 24/06/2015))
topoEncontrei hoje o meu velho conhecido José Luiz Niemeyer dos Santos. Ele estava particularmente satisfeito por conta dos bons negócios que tem feito com o brangus na cidade de Vilhena, em Rondônia. “Co...((Revista Globo Rural Online/SP – 23/06/2015))
Encontrei hoje o meu velho conhecido José Luiz Niemeyer dos Santos. Ele estava particularmente satisfeito por conta dos bons negócios que tem feito com o brangus na cidade de Vilhena, em Rondônia. “Confirma uma reportagem que você fez para Globo Rural há alguns anos e nela indicava que o mercado para a raça brangus iria crescer no país”, me lembrou Niemeyer. “Dá gosto ver o desempenho do brangus lá no calor de Vilhena” enfatiza o pecuarista. E mais: Niemeyer informa que no dia 5 de julho, a partir das 14 horas, vai realizar o leilão Touros Nelore Terra Boa, na sede da sua fazenda que fica em Guararapes (SP). “Selecionei 100 touros POs, 20 novilhas nelore e mais 45 reprodutores brangus. Todos registrados.” Sabe quantos anos a Terra Boa, de Niemeyer, seleciona nelore: 50 anos. Aliás, em 2014, a Fazenda Terra Boa foi a campeã das campeãs do Prêmio Fazenda Sustentável, promovido pela revista Globo Rural. (Revista Globo Rural Online/SP – 23/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 23/06/2015))
topoCom o objetivo de elevar o empenho nestes quesitos, em 2015 a Fazenda Ressaca, localzada em Cáceres (MT), aposta na parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar/MT) e Si...((Portal Mída News/MT – 23/06/2015))
Com o objetivo de elevar o empenho nestes quesitos, em 2015 a Fazenda Ressaca, localzada em Cáceres (MT), aposta na parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar/MT) e Sindicato Rural de Cáceres, que qualifica cerca de 80 colaboradores do Grupo Nelore Grendene ainda neste ano, direcionando o conhecimento adquirido para as atividades da propriedade, estimulando a receita e a qualidade do serviço prestado. Ao todo, serão 256 horas aulas práticas e teóricas dentro da Fazenda, neste ano, sendo 40 horas voltadas para a atualização das técnicas de Inseminação Artificial (IA) em Bovinos. A capacitação comprova que o método, além de rentável, contribui para o melhoramento genético, ao multiplicar animais com maiores aptidões ao ganho de peso. “Com essa técnica aplicada na propriedade, por profissionais qualificados, a valorização de um animal chega, em seis anos de ciclo produtivo, a R$ 33 mil a mais, se comparado a um animal gerado por monta natural, segundo estudo da Terra Assessoria”, destaca o instrutor do Senar/MT, Marcos Coelho de Carvalho, ao justificar o uso da técnica em prol da seleção e lucratividade. Segundo o diretor geral da Nelore Grendene, Ilson Corrêa, a finalidade da parceria entre as entidades é a manutenção da excelência na atuação profissional, satisfação pessoal e produção de qualidade. “Só conseguimos atingir os níveis de produção, valorizando o colaborador com recursos que vão além dos monetários. Consideramos o capital intelectual peça fundamental para o sucesso pessoal e coletivo, com reflexo direto no andamento positivo do mercado da pecuária”, salienta o diretor, que, seguindo a grade de prioridades da Fazenda, selecionou, para os colaboradores no ano de 2015, cursos relacionados ao manejo dos animais, inseminação, defensivos agrícolas e outras cinco capacitações. A inseminação artificial tem sido aliada no melhoramento genético do rebanho Fazenda Ressaca. O número de inseminações, que em 2014 somou 3,2 mil, aumentou 58,7% e, em 2015, já contabiliza 5,5 mil. Para o médico veterinário da propriedade, Vinícius Garcia, além da antecipação da prenhez, o processo contribui para diminuir a idade entre partos e proporcionar a formação de lotes mais homogêneos. “Os resultados aplicados na Fazenda remetem ao melhoramento da eficiência reprodutiva, pois, a partir dele temos animais com maior potencial de produção e reprodução”, destaca Garcia, que confirma ainda 1,8 prenhezes por meio da IATF na Fazenda. Ao ressaltar o papel do profissional responsável pela inseminação, Carvalho afirma que a técnica, aliada a outros fatores, estimula inclusive a precocidade sexual, diminuindo o ciclo do rebanho e os custos de produção. “Hoje se paga muito mais por qualidade e a diferença de um bezerro comum para um com melhoramento genético é imensa. Um animal gerado por IA que recebe suplementação e tem como base pasto rotacionado e água de boa qualidade acarreta em imediato ganho de peso, aumento de lotação por hectare e diminuição do tempo de abate”, enfatiza, sem desconsiderar que a utilização de touros provados, tanto para inseminação quanto para monta, podem gerar resultados surpreendentes. Para completar o cenário de produtividade dentro da Fazenda e contrapor as estatísticas que indicam que cerca de 20 milhões de hectares de pastagens em uso deveriam passar por reforma até 2017, como aponta a Agência Agroconsult, a equipe do Senar/MT desenvolve também dentro da Nelore Grendene a capacitação referente ao Manejo e Recuperação de Pastagens, aumentando a qualidade nutricional das pastos a partir da rotação de piquetes. “A qualidade do capim é resultado da composição nutritiva do solo e influencia diretamente na qualidade da carne produzida. Nesse sentido, o manejo é peça chave para que um animal tenha rendimento frigorífico e atributos na proteína desenvolvida”, constata Marco Antônio Malburg, instrutor do curso de manejo. Malburg ressalta ainda que com o aumento da produtividade, não é preciso explorar outras áreas para aumentar a produção. “O produtor, com a reforma de pastagens, consegue aliar produtividade e sustentabilidade, passando a contar com bom pasto, bons animais e, consequentemente, maior volume de carne com qualidade, acompanhado à preservação ambiental”, afirma. Segurança no trabalho – NR 31.8 (Aplicação de Agrotóxicos), Segurança no trabalho - NR 12 (Máquinas e Implementos Agrícolas), Aplicação de Agrotóxicos Utilizando Pulverizador Tratorizado, Inseminação Artificial em Bovinos, Manejo e Recuperação de Pastagens, Instalação de Cerca Elétrica, Operação e Regulagem de Implementos Agrícolas Para Plantio e Controle Fitossanitário e Casqueamento em Bovinos serão os cursos oferecidos neste ano na Fazenda Ressaca. “É essencial que voltemos a atenção para a importância da aplicação dos métodos corretos no dia a dia, atingindo resultados cada vez mais efetivos”, finaliza o responsável pelas qualificações na Fazenda Ressaca, Joabe Aires. (Portal Mída News/MT – 23/06/2015)((Portal Mída News/MT – 23/06/2015))
topoQuando o produtor rural Valdo Vieira corria pelos campos do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) durante sua infância, não imaginava que um dia pudesse se beneficiar diretamen...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
Quando o produtor rural Valdo Vieira corria pelos campos do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) durante sua infância, não imaginava que um dia pudesse se beneficiar diretamente das pesquisas ali desenvolvidas. Filho de servidor, Vieira nasceu e morou no Instituto até os 18 anos. Hoje, é dono de terras em Guaíba e Lavras do Sul, onde cria gado da raça Braford. E, há 15 anos, aplica a pesquisa desenvolvida na Fepagro Saúde Animal – IPVDF – "Epidemiologia e controle do carrapato em bovinos". E no que consiste o projeto? Quem explica é o pesquisador responsável pelo Laboratório de Parasitologia da Fepagro Saúde Animal, João Ricardo Martins. Segundo ele, o comportamento do carrapato bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus foi estudado durante as diferentes épocas do ano, em suas fases parasitárias e não-parasitárias, identificando-se os períodos críticos que possam recomendar táticas que minimizem o parasitismo e auxiliem em seu controle. A pesquisa foi desenvolvida no IPVDF, em parceria que envolveu um projeto de cooperação técnica com o governo britânico, apoio do CNPq e do governo do Estado. "A difusão dessas informações, associada ao conhecimento da sensibilidade das diversas populações aos carrapaticidas disponíveis, tem sido uma tarefa desafiadora e permanente, a qual tem sido discutida com produtores e técnicos que atuam no campo", esclarece Martins. O pesquisador da Fepagro conta que o produtor Vieira vem aplicando essa informação em seu manejo sanitário, usufruindo da aplicação prática de um resultado de pesquisa direcionada a uma demanda da cadeia produtiva da bovinocultura, uma das atividades econômicas mais importantes do agronegócio gaúcho. De acordo com Vieira, antes de se beneficiar da orientação técnica da Fepagro, seu gado perdia em crescimento e peso, devido ao estresse do manejo sanitário mais seguido. "Antes, os animais iam mais vezes à mangueira para serem tratados, o que reduzia sua produção. A gente primeiro tinha que ver o carrapato, para depois combatê-lo. Agora, com o manejo estratégico, aplicamos o carrapaticida indicado antes da manifestação. E o manejo caiu pela metade", comenta. Vieira acredita que o trabalho desenvolvido pela Fepagro é fundamental para reduzir os custos do produtor. "E aumentando a produtividade, aumenta a economia do Rio Grande do Sul", acredita. Seminário Regional de Ciência e Tecnologia da Região da Serra O pesquisador Martins abordou esse tema recentemente no Seminário Regional de Ciência e Tecnologia da Região da Serra, em Bento Gonçalves. Ele palestrou sobre "O controle estratégico do carrapato dos bovinos: um desafio aos produtores". Ele afirmou que o carrapato comum dos bovinos, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, representa o maior interesse econômico entre as parasitoses. "Estimam-se perdas anuais superiores a 3,9 bilhões com esse parasito no Brasil. O controle deste ectoparasito é motivo de grandes preocupações para os bovinocultores, direcionando a atenção por parte de órgãos governamentais, indústria química e instituições de ensino e pesquisa", explanou. Disse também que os carrapaticidas químicos ainda representam as principais ferramentas utilizadas para o controle efetivo dos carrapatos. "Entretanto, ao longo dos anos, os carrapatos foram capazes de sobreviver à maioria dos produtos químicos utilizados para controlá-los, fenômeno denominado de resistência". Embora haja consenso de que os carrapaticidas não ofereçam uma solução permanente para o problema, eles ainda são essenciais a curto e a médio prazos. Relatos de resistência aos carrapaticidas foram registrados em todas as regiões do mundo onde a espécie R. (B.) microplus representa um problema econômico. Em termos gerais, a escolha e o uso dos acaricidas baseia-se na pressão do mercado comercial, não havendo suficientes informações técnicas. Para o pesquisador, a implementação de estratégias de controle que visem diminuir a probabilidade da emergência da resistência contra os carrapaticidas existentes deve ser considerada em qualquer programa de controle que venha a ser adotado. Em sua opinião, os fatores que influenciam significativamente esta decisão estão relacionados com a frequência, época de tratamentos, escolha e uso corretos dos carrapaticidas. Por outro lado, a rotação dos produtos com diferentes princípios ativos, em contraponto ao uso sucessivo de um único princípio ativo até o seu esgotamento, ainda não tem sido suficientemente testado como medida para se recomendar uniformemente este procedimento. "Entretanto, na prática, tem sido uma ferramenta útil e recomendada no enfrentamento em situações onde a resistência tem sido detectada. Da mesma forma, os tratamentos parciais com a intenção de manutenção de refúgios (populações sem tratamentos em esquemas táticos) para diluir os genes resistentes também necessitam reavaliações, no que se refere ao controle do carrapato". Em consequência, não se dispõe de uma sugestão única para retardar o aparecimento da resistência. As recomendações, segundo Martins, para contornar este problema e adiá-lo são baseadas em algumas prerrogativas: - Faz-se necessário diminuir ao máximo o uso de químicos para controlar os carrapatos e, quando possível, evitar o uso desnecessário; - No caso de não haver alternativa, o uso de carrapaticida adequado deve ser baseado em informações epidemiológicas, expondo os produtos disponíveis a um número mínimo de indivíduos dentro de um esquema de controle estratégico, por exemplo; - Considerar o uso de diferentes ingredientes ativos em esquemas de rotação de tratamentos e, quando possível, a introdução de algumas medidas que possam melhorar o controle (raças mais resistentes, limpeza e descanso de pastagens, por exemplo); - Adotar uma política educacional que possa estimular apoio oficial é indispensável; - Além disso, deve-se estimular que, periodicamente, seja feito um monitoramento, através de testes carrapaticidas in vitro, do comportamento das populações de carrapatos frente aos carrapaticidas em uso. "O controle do carrapato não deve ser baseado em uma única alternativa, ainda que o uso do tratamento químico seja a opção viável e comprovadamente eficaz", alerta. Para o pesquisador, a dependência dos químicos e a questão do impacto ambiental, aliadas aos custos e ao surgimento dos problemas de resistência, encaminham à necessidade de pesquisas e outras formas de controle. Neste aspecto, a ecologia oferece informações básicas para o uso de outros instrumentos na tentativa de melhorar o controle dos carrapatos, como, por exemplo, indicando as épocas mais apropriadas para tratamento em determinada região. O uso de raças mais resistentes, descanso e rotação de pastagens, e os recentes avanços nos métodos imunológicos, são medidas que, no contexto com a aplicação dos químicos acaricidas, formam o que se denomina controle integrado de parasitas. "O caminho para tratar carrapatos, em termos práticos, deve ter por objetivo reduzir a população ao longo das sucessivas gerações e, como consequência, reduzir a necessidade de uso dos químicos", sugere. (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoFrigoríficos iniciam a semana testando preços menores. A segunda-feira, dia típico de menor volume nas negociações, não fez com que as indústrias ofertassem preços maiores, frente ao fechamento da sem...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
Frigoríficos iniciam a semana testando preços menores. A segunda-feira, dia típico de menor volume nas negociações, não fez com que as indústrias ofertassem preços maiores, frente ao fechamento da semana passada. Em geral, as escalas permanecem estáveis. Algumas unidades estão fora das compras, à espera de um melhor posicionamento do mercado. Em São Paulo, a referência permanece estável para o boi gordo e vaca gorda, cotados em R$146,50/@ e R$136,50/@, à vista, respectivamente. As programações de abate no estado atendem, em média, três dias. Ainda há retenção de boiadas por partes dos pecuaristas, com o objetivo de preços maiores. No mercado atacadista de carne com osso, os preços estão estáveis. As carcaças de animais inteiros e castrados estão cotadas em R$9,00/kg e R$9,30/kg, respectivamente. (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (17.06) o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais ...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (17.06) o Projeto de Lei 4362/08, do Senado, que permite a concessão de incentivos especiais pelo Poder Público a produtores rurais que trocarem a pecuária extensiva pela intensiva com uso de sistema orgânico de produção. Como tramita em caráter conclusivo, o texto, que já havia sido aprovado pela Comissão de Agricultura Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, segue para direto para sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A pecuária extensiva é feita em grandes propriedades pois o rebanho fica solto, o que traz mais prejuízos ambientais, já o sistema intensivo usa pastagens plantadas e adubadas. O terreno é subdividido em partes que permite até dez animais por hectare e permite espaço intermediários entre rebanhos para cultivo de culturas agrícolas. O objetivo do Projeto de Lei é aumentar produção de alimentos e obter mais qualidade nos produtos, incluindo carne. O relator, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) defendeu a aprovação da matéria e disse que o texto atende os requisitos constitucionais formais e está em inteira conformidade com o ordenamento jurídico vigente. A proposta altera a Lei da Política Agrícola (8.171/91). (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoA Marcher, empresa que fabrica equipamentos para a operação de silo-bolsa, pretende reforçar sua atuação na pecuária. Até o segundo semestre de 2016, a fabricante, com sede em Gravataí (RS), espera co...((Revista DBO Online/SP – 23/06/2015))
A Marcher, empresa que fabrica equipamentos para a operação de silo-bolsa, pretende reforçar sua atuação na pecuária. Até o segundo semestre de 2016, a fabricante, com sede em Gravataí (RS), espera colocar no mercado uma nova linha de maquinário para armazenagem móvel de silagem. O valor a ser investido não foi revelado. No geral, pesquisa e desenvolvimento respondem por 7% dos investimentos da fabricante. A linha atual de produtos contém apenas uma embolsadora, considerada de baixa capacidade. A diretora geral da companhia, Letícia Rechden, explica que está sendo desenvolvida uma nova geração do equipamento, que vai ter a capacidade ampliada de silos-bolsa de seis pés (80 toneladas) para nove pés (até 150 toneladas) para atender médios e grandes produtores. Deve ser lançada também uma extratora para retirar a silagem da bolsa, que ainda não está no portfólio da companhia. Letícia explica que o foco no setor está ligado à tendência de maior tecnificação e intensificação. Com as criações perdendo espaço para a produção e grãos e a necessidade de concentrar os rebanhos em áreas menores, haverá uma necessidade cada vez maior de armazenar alimento para o gado. A ideia é explorar essa oportunidade com sistemas de armazenagem móvel. “Na Agrishow (feira de tecnologia realizada em Ribeirão Preto, São Paulo), de cada 10 clientes, 8 entravam para perguntar sobre pecuária. O produtor está buscando tecnologia e temos que mostrar o caminho”, argumenta. Atualmente, o setor representa apenas 5% do total dos negócios da empresa. Letícia considera a possibilidade de, no médio prazo, chegar a uma participação de 50%, equilibrando com o setor de grãos. Desta forma, ela acredita que, reduzindo a dependência da agricultura, será possível também balancear a demanda de produção da fábrica, hoje 65% concentrada no primeiro semestre do ano. “A gente depende muito de um mercado só. Então primeiro é dividir a importância dos segmentos. É difícil os dois estarem mal ao mesmo tempo. E nossa demanda de pecuária é maior no segundo semestre”, diz ela. Ainda bastante dependente da demanda do primeiro semestre, em função da safra de grãos, a empresa sentiu os efeitos do aperto no crédito e da indefinição em relação aos recursos para o planejamento da safra. De acordo com Letícia Rechden, houve pedidos, mas concretizar negócios foi mais difícil em função da falta de financiamentos. Só nesta primeira metade do ano, o ritmo de vendas está 25% menor que o do mesmo período no ano passado. E a expectativa é de mais um ano ruim, depois de um 2014 com queda de 10% no volume de vendas em relação ao ano anterior. Mesmo com o cenário adverso, a diretora geral da Marcher garante que a empresa conseguiu manter sua estrutura de produção. “A gente trabalha com 2016 melhor que 2015, mas ainda ruim, para um 2017 melhor. Passa muito pela situação do país. Por mais que o setor esteja um pouco descolado, o produtor está nesse contexto. Não está tranquilo pra ninguém”, analisa a executiva. Conhecimento Em relação ao setor de grãos, onde a atuação da empresa se concentra, a aposta para superar o cenário adverso é, como diz a diretora geral da Marcher, “ampliar a cultura do silo-bolsa”. Segundo Letícia, houve uma evolução nos últimos anos, com uma taxa média de crescimento em torno de 20% ao ano no uso desse tipo de armazenagem. No entanto, ela considera que a falta de conhecimento ainda é o principal entrave para o seu uso entre os agricultores de algumas regiões do Brasil. “O problema maior é cultural. Alguns não usam ou por uma cultura cooperativista ou porque já estão acostumados a entregar o produto logo depois da colheita. Não estão acostumados a ficar com o grão e esperar um preço melhor”, diz ela. Espaço para avançar existe, acredita a executiva. Com base em dados de consultorias do setor privado, Letícia explica que, neste ano, apenas 13 milhões de toneladas de grãos deve estar em silos-bolsa, para uma produção acima de 200 milhões de toneladas. Na Argentina, por exemplo, metade da safra chega a ser colocada nesse tipo de estrutura. “Hoje o silo-bolsa é encarado como uma solução emergencial, mas na nossa visão de empresa, ele não é. Acho que esse é o melhor cenário, em que o produtor tem uma estrutura fixa e o silo-bolsa”, avalia. “Há muito para se desenvolver ainda em matéria de implemento para esse tipo de sistema.” (Revista DBO Online/SP – 23/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 23/06/2015))
topoApós resultado de estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que mostra o Tocantins entre os estados que ocupam o primeiro lugar no ranking de eficiência vacinal contra febre...((Jornal Agroin/MS – 23/06/2015))
Após resultado de estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que mostra o Tocantins entre os estados que ocupam o primeiro lugar no ranking de eficiência vacinal contra febre aftosa, o Governo do Estado, por meio Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) divulgou o resultado da primeira etapa campanha de maio, onde foi imunizado 99,26%, do rebanho, um índice bem acima da meta estipulada pelo Mapa, que é de 90%. A campanha foi realizada de 1º a 31 de maio e vacinou 8.125.402 bovídeos (bovinos e bubalinos). O rebanho tocantinense de bovídeos também foi atualizado passando de 8.115.719 animais para 8.185.721. Um crescimento de 0,86% em relação aos dados de novembro de 2014. Entre os municípioscom o maior número de animais estão: Araguaçu com 322.147, seguido por Araguaína com 233.448, Formoso do Araguaia com 214.143 e Peixe com 207.187. Araguaçu é o município onde o rebanho continua crescendo significativamente, em novembro eram 295.171 animais e até maio o cresceu 9,13%, bem superior à média do restante do Estado.No índice de vacinação, 27 municípios atingiram o índice de 100% do rebanho vacinado. De acordo com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, os números da primeira etapa da campanha comprova o compromisso do Governo do Estado na defesa da sanidade animal. “O governador Marcelo Miranda tem uma grande responsabilidade com o setor produtivo de nosso Estado, por isso, nós, juntos com os produtores rurais somos combativos na defesa do nosso status sanitário de livre de febre aftosa com vacinação,” disse o presidente. O Mapa e as Unidades Federativas trabalham para tornar o Brasil livre da aftosa sem vacinação a partir de 2020. O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, José Pereira Veloso Júnior, explicou que os animais que não foram vacinados receberão a dose da vacina de maneira assistida pelos técnicos da Adapec. “Os proprietários que não vacinaram o rebanho serão notificados e autuados, a partir daí, faremos o agendamento das propriedades e a vacinação destes animais será acompanhada pelos técnicos da Agência,” disse Veloso. Ele garantiu que com esta ação o Tocantins chegará a 100% do rebanho de bovídeos vacinados. (Jornal Agroin/MS – 23/06/2015)((Jornal Agroin/MS – 23/06/2015))
topoDois dos grandes produtores de leite da União Europeia, Alemanha e França, que detém quase 40% da produção láctea de toda a região, tiveram suas produções reduzidas em 1,3% e 3% respectivamente. Por o...((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
Dois dos grandes produtores de leite da União Europeia, Alemanha e França, que detém quase 40% da produção láctea de toda a região, tiveram suas produções reduzidas em 1,3% e 3% respectivamente. Por outro lado, a tendência das últimas semanas mostra que a produção na Alemanha pode gradualmente alcançar os níveis de produção do ano passado. No total do bloco, houve uma redução de 1,3% no primeiro trimeste do ano, segundo dados do Observatório do Mercado de Leite do Conselho Econômico da UE. Neste panorama de redução da produção também se verifica uma queda nos preços. O preço médio pago ao produtor em março foi de 0,316 euros por quilo - 6% a menos que a média dos últimos cinco anos. Em abril, houve uma redução de 0,7% para 0,3135 euros por quilo. Na comparação com ano anterior, a queda foi de 17%. O órgão prevê que a produção de leite dos Estados Unidos cresça entre 1% e 1,9% neste ano, 2,8% na Austrália e 0,6% na Nova Zelândia. (Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 23/06/2015))
topoAdoção de adubação e manejo geral correto são alguns dos fatores que levam a esses resultados. Estudos da Embrapa sugerem que é possível alçar efeitos dentro das propriedades sem gastar muito (Foto: r...((Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015))
Adoção de adubação e manejo geral correto são alguns dos fatores que levam a esses resultados. Estudos da Embrapa sugerem que é possível alçar efeitos dentro das propriedades sem gastar muito (Foto: reprodução/Google) A produção intensiva de leite a pasto engloba uma série de processos e manejos, com adoção de alta tecnologia em todas as etapas. O pasto pode produzir 20 vezes ou mais de matéria seca do que uma pastagem extensiva tradicional, graças à adoção de adubação, de manejo geral correto, de animais de bom padrão genético e com ótimas condições de sanidade, de alimentação suplementar para seca, eliminando ou reduzindo significativamente a queda de produção e a entressafra. Tudo isso leva a altos índices de produtividade, com produção de 30 mil litros de leite por hectare, comparados com cerca de 1.500 litros por hectare no manejo extensivo tradicional. Para o médico veterinário da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP), Marco Aurélio Bergamasch, é possível sim ter uma produção intensiva de leite a pasto com aumento da produtividade e sempre preservando o meio ambiente. Segundo ele, outro benefício dos sistemas intensivos é a abordagem ambiental, pois a produção intensiva a pasto permite o aumento de produção por meio da produtividade, sem necessidade de mais terra e de derrubada de vegetação nativa. O manejo intensivo inclui ainda a adoção de boas práticas agropecuárias e do bem-estar animal. Este último, além da questão ética, é também fator de aumento da produção e da produtividade. Segundo pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, a adoção de tecnologias, processos e manejos que levam a altíssimas produtividades, não significa necessariamente que o produtor tenha de investir altos valores. O pequeno produtor familiar de leite pode ter acesso a todo esse pacote tecnológico, com orientação técnica e de maneira gradual, conforme comprovam diversas experiências bem sucedidas, em vários Estados do Brasil, que utilizam, entre outros, os sistemas de produção intensiva de leite. (Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 23/06/2015))
topoO Simpósio do Leite de Erechim começou na manhã desta terça-feira e seguirá até esta quarta, dia 24, junto ao Polo de Cultura, que fica no parque da Accie, em Erechim, norte do RS. Uma série de evento...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 23/06/2015))
O Simpósio do Leite de Erechim começou na manhã desta terça-feira e seguirá até esta quarta, dia 24, junto ao Polo de Cultura, que fica no parque da Accie, em Erechim, norte do RS. Uma série de eventos e palestras acontecem durante os dois dias. O primeiro dia reservou importante espaço para a Mostra de Trabalhos Científicos e também para o Fórum Nacional de Lácteos, que debate este ano a competitividade do leite brasileiro. Mas o evento também é um importante espaço para bons negócios. A Faculdade Ideau de Getúlio Vargas é uma das empresas que está expondo no salão de exposições do Simpósio. Andriele Vieira da Silva e Cassia Umcine, que são do Departamento de Relações institucionais da Ideau, destacam que esta é a oportunidade de a Faculdade mostrar seus novos cursos de pós graduação. “Estamos trabalhando bastante forte neste evento os cursos de pós na área de Gestão em Pecuária Leiteira e o MBA em Agronegócios”, destaca Andriele. Diversos empresas, representando vários segmentos ligados a área leiteira estão expondo durante o Simpósio do Leite. Oportunidade também para os produtores da região conhecer as novidades que podem gerar maiores ganhos e qualidade na produção de leite. O Simpósio do Leite encerra nesta quarta-feira, apresentando seis importantes palestras à produtores, estudantes, técnicos e pesquisadores da área. Simpósio terá seis palestras O Simpósio do Leite, evento que acontecerá na quarta-feira, dia 24, terá a presença de seis renomados palestrantes. A pauta do segundo dia de evento será aberta com o tema “estratégias de tratamento de mastite na lactação e secagem”, tendo como palestrante, Marcos da Veiga, doutor e professor. A importância do volumoso na dieta das vacas leiteiras será tema ministrado pelo professor e doutor, João Ricardo Pereira. O doutor e professor Janio Santurio, vai abordar as micotoxinas e micotoxicoses em bovinos leiteiros. A raça Girolando estará presente no evento e uma palestra sobre as vantagens zootécnicas e econômicas da raça será ministrada pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma. O produtor Nivaldo Michetti, vai mostrar as mudanças que acontecem na vida dos produtores de leite. Fechando o ciclo de palestras, o assunto será o planejamento na atividade leiteira, tema que será abordado pelo doutor e professor, Regis Ferreira. Inscrições ainda podem ser feitas no local Para que ainda não se inscreveu, poderá participar de qualquer uma das atividades dentro do Simpósio do Leite, fazendo sua inscrição no próprio local do evento. O valor é de R$ 70,00, incluso um coquetel, dois milk break, um almoço (dia 24), seis palestras, dois certificados on-line, Fórum, sacola e visitação as estandes. O Simpósio acontece junto ao Polo de Cultura, no Parque da Accie, em Erechim. Mais informações podem ser obtidas no site oficial, ou também pelos telefones (54) 9691-8408 e 9680-1635. O Simpósio do Leite é organizado pela Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (Amevau). (Jornal O Presente Rural Online/PR – 23/06/2015)((Jornal O Presente Rural Online/PR – 23/06/2015))
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