Notícias do Agronegócio - boletim Nº 412 - 30/06/2015 Voltar

Produtividade e sustentabilidade são temas da etapa de Uberaba do Circuito 100% PMGZ

Evento ocorre simultaneamente à Megaleite, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG) O município de Uberaba, reconhecida como a “Capital do zebu”, receberá, no próximo dia 30/06, a parti...((Revista Feed & Food Online/SP – 29/06/2015))


Evento ocorre simultaneamente à Megaleite, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG) O município de Uberaba, reconhecida como a “Capital do zebu”, receberá, no próximo dia 30/06, a partir das 18h, a Etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG), na churrascaria Cupim Grill – Praça Vicentino Rodrigues da Cunha, 110, no Parque de Exposições Fernando Costa. O evento reunirá importantes nomes da produção e da pesquisa científica para o melhoramento genético bovino, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. Entre os presentes, destaque para o professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa (UFV, Viçosa/MG), Fabyano Fonseca e Silva; o Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian e o gerente Comercial Programa de Melhoramento Genético Zebuínos, Cristiano Botelho. O aumento de produtividade é o foco principal do PMGZ, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o PMGZ. O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Durante o Circuito, que acontece simultaneamente à Megaleite, no Parque Fernando Costa em Uberaba, a ABCZ também fará uma breve apresentação das ferramentas e serviços disponíveis para os criadores participantes do PMGZ Leite, como relatórios de desempenho das fêmeas, avaliações genéticas, acasalamentos etc. Confira a programação da etapa de Uberaba do Circuito 100% PMGZ: 18h30 – Palestra: “O PMGZ como ferramenta no contexto da sustentabilidade” – Luiz Antônio Josahkian – superintendente Técnico ABCZ / Cristiano Botelho – gerente Comercial PMGZ / Bruna Hortolani – gerente PMGZ Leite 19h30 – Palestra: Como a genética pode contribuir para a produção de carne e leite sustentável? – Fabyano Fonseca e Silva, Universidade Federal de Viçosa (UFV) 20h00 – Jantar Mais informações: www.abcz.org.br (Revista Feed & Food Online/SP – 29/06/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 29/06/2015))

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ABCZ: vendas de carne aos EUA ajudarão na conquista de novos mercados

Pecuaristas agora pretendem estudar estratégia de venda de genética para o mercado norte-americano O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, afirmou qu...((Portal Castrolanda/PR – 29/06/2015))


Pecuaristas agora pretendem estudar estratégia de venda de genética para o mercado norte-americano O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, afirmou que a abertura do mercado dos Estados Unidos à carne bovina in natura é selo de qualidade para o produto brasileiro. "A notícia vai nos ajudar na conquista de novos mercados, como Coreia, Japão e México. Há também toda a Ásia e até a Europa, que já estava olhando diferente o Brasil quando aguardávamos ainda a decisão do mercado", afirmou. Paranhos diz que o volume previsto de 100 mil toneladas por ano é relevante, mas o mais importante é a chancela que o País terá nas negociações com outros mercados. Para o executivo, o segundo passo é conseguir o aval dos Estados Unidos ao material genético nacional. Nesta terça-feira, 30, o presidente da ABCZ se reunirá em Brasília (DF) com representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária para iniciar a construção de uma estratégia para vender genética ao mercado norte-americano. "Precisamos saber direitinho quais são os pontos que precisam ser ajustados entre os dois países, tanto em aspectos sanitários quanto comerciais", ressaltou. Ele lembrou que, durante a ExpoZebu 2015, realizada no início do mês passado, o senador norte-americano pela Flórida Javier D. Souto mostrou o interesse do país em adquirir o material genético nacional, como sêmen e embriões zebuínos. Paranhos não prevê prazo para que as negociações comecem, mas disse contar com o apoio do Ministério da Agricultura nas conversas bilaterais. (Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015) (Portal Castrolanda/PR – 29/06/2015)((Portal Castrolanda/PR – 29/06/2015))

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SP: dia de campo em Lins destacará animais avaliados pelo Pmgz

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (Pmgz), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o rebanho avaliado da raça Nelore, da Fazenda Valônia, serão as atrações do Dia de Campo...((Portal Página Rural/RS – 29/06/2015))


O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (Pmgz), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o rebanho avaliado da raça Nelore, da Fazenda Valônia, serão as atrações do Dia de Campo da Faz. Valônia que será realizado no dia 25 de julho. O evento será sediado na propriedade que fica no município de Lins, interior do estado de São Paulo. A programação reserva uma interessante manhã de palestras e apresentações práticas sobre o que há de mais inovador na pecuária zebuína. O gerente do ETR (Escritório Técnico Regional) da ABCZ em Bauru, Eric Luis Marques da Costa vai trabalhar os assuntos relacionados ao projeto de seleção com melhoramento genético pelo Pmgz e o técnico Fábio Miziara vai falar sobre as características dos animais que estão reservados para o Leilão Genética Valônia e apresentar os machos e fêmeas avaliados pelo Pmgz que já estão confirmados na ordem de entrada do remate que será realizado no dia 05 de setembro próximo. As atividades terão início às 9h e ao término da programação os convidados poderão participar de um almoço na fazenda. (Portal Página Rural/RS – 29/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 29/06/2015))

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"Dia do Produtor" é criado para levar conteúdo técnico a exposições agropecuárias brasil a fora

Iniciativa está sendo promovida pela Sociedade Rural Brasileira e Verum Eventos em parceria com Sindicatos Rurais. Para atender a uma demanda de diversos sindicatos rurais do Brasil, que solicitavam c...((Jornal Agroin/MS – 29/06/2015))


Iniciativa está sendo promovida pela Sociedade Rural Brasileira e Verum Eventos em parceria com Sindicatos Rurais. Para atender a uma demanda de diversos sindicatos rurais do Brasil, que solicitavam conteúdo técnico e de gestão para suas exposições agropecuárias, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Verum Eventos, empresa organizadora de eventos voltados para o setor agropecuário, com destaque para o Circuito ExpoCorte, idealizaram o “Dia do Produtor”. Durante um dia inteiro, realizado dentro da programação da exposição, são oferecidas palestras com especialistas de renome nacional para ajudar o pecuarista a desenhar o mapa da pecuária do futuro, com informações e dicas ao produtor. O programa do “Dia do Produtor” abrange temas importantes com palestras como “Co-Gestão – Uma exigência da agropecuária competitiva”, “Pessoas – O fator chave para a agropecuária de resultados”, “Genética – Onde tudo começa”, “Castrar ou não castrar? Eis a questão!”, “O custo da não tecnificação na alimentação do seu rebanho” e “Tornar a fazenda tradicional economicamente sustentável”. A coordenação do fórum é de Francisco Vila, diretor da Sociedade Rural Brasileira com a participação de secretários, autoridades Locais, presidente do Sindicato Rural e produtores locais. “O Dia do Produtor oferece uma visão sistêmica de assuntos estratégicos como sucessão familiar, gestão de pessoas, integração lavoura-pecuária, genética e nutrição. Essas temáticas, em seu conjunto, representarão a fórmula para construir o novo modelo de negócio da agropecuária vencedora. O debate final com personalidades da vida pública e associativa enquadrará os pilares estratégicos da produção rural no contexto do atual cenário político e econômico”, afirma Carla Tuccilio, diretora da Verum Eventos. O Dia do Produtor tem o patrocínio da Zoetis, DSM-Tortuga e da Terra Desenvolvimento Agropecuário. Primeira edição em Três Lagoas (MS)- A primeira edição do “Dia do Produtor” foi realizada no dia 17 de junho durante a 38ª Expotrês – Exposição Agropecuária de Três Lagoas, no Parque de Exposições Joaquim Marques de Souza. Além das palestras que abordaram temas importantes para aprimorar a atividade pecuária, tais como melhoramento genético, sucessão familiar, integração lavoura-pecuária, nutrição e gestão de pessoas, teve grande destaque o debate final que discutiu a conjuntura e o cenário tecnológico da lavoura e da pecuária na região. O fórum teve a participação do presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Marco Garcia; do novo presidente da Famasul, Maurício Koji Saito; do diretor executivo da Fundação MS, Alex Melotto; diretor da Sociedade Rural Brasileira, Francisco Vila; do chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira Soares e do superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta. “Foi um evento que surpreendeu todos os presentes pelo conteúdo apresentado e o conhecimento dos palestrantes. Esperamos ter um evento maior no próximo ano, com o mesmo nível e qualidade. Foi surpreendente, pois além da participação dos produtores tivemos a presença de lideranças tanto no debate quanto na plateia”, avalia o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Marco Garcia. Ele destaca que o tema de co-gestão e sucessão familiar “mexeu muito com a cabeça dos produtores e certamente contribuirá para melhorar a atividade”. “A sofisticação do mercado exige a modernização contínua dos agricultores e pecuaristas. Para facilitar esse processo, a Sociedade Rural Brasileira desenvolveu o conceito do Dia do Produtor que apóia os Sindicatos Rurais no atendimento a seus associados e amigos. O primeiro evento foi realizado em Três Lagoas, reforçando o papel inovador dessa entidade. Profissionais de destaque orientam os produtores através de palestras e em conversas individuais. Trata-se de um passo inicial que o Sindicato aprofundará com outras ofertas de conhecimento ao longo do ano. O diferencial do evento é a visão integrada das diversas ferramentas tecnológicas e gerenciais que habilitam o produtor a ser mais competitivo”, explica o diretor da Sociedade Rural Brasileira, Francisco Vila. Em Três Lagoas, além da Zoetis, Tortuga e Terra Desenvolvimento Agropecuário, apoiaram o Dia do Produtor a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), CRI Genética e Passarela Leilões. Próximas edições em Cuiabá, Araçatuba, Pontes e Lacerda e Juara Além de Três Lagoas, o “Dia do Produtor” já está confirmado na programação da Expoagro, no dia 03 de julho, em Cuiabá (MT); Expô Araçatuba, dia 09 de julho, em Araçatuba (SP); Expoeste, dia 08 de agosto em Pontes e Lacerda (MT) e Expovale, dia 12 de agosto, em Juara (MT). As inscrições são gratuitas e mais informações podem ser obtidas pelo site www.diadoprodutor.com.br. (Jornal Agroin/MS – 29/06/2015)((Jornal Agroin/MS – 29/06/2015))

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Mercado dos Estados Unidos é aberto para a carne brasileira in natura

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou há pouco que os Estados Unidos liberaram a importação de carne in natura de 12 estados e o Distrito Federal do Brasil, encerr...((Portal Canal Rural/SP – 29/06/2015))


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou há pouco que os Estados Unidos liberaram a importação de carne in natura de 12 estados e o Distrito Federal do Brasil, encerrando uma restrição praticada há 15 anos. A medida favorece 95% da agroindústria exportadora brasileira. Agora, caberá aos estados brasileiros se habilitarem para a venda de carne in natura ao mercado norte americano. A autorização é válida para Tocantins, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, a regra final para importação já está publicada no site do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e deve sair no diário oficial americano em breve. – Ainda tem outro processo, que é a demonstração de equivalência dos sistemas de inspeção brasileiro e americano. O Mapa também está conduzindo essa discussão, que deve durar mais dois meses. Estamos esperando os primeiros embarques para o final de agosto e começo de setembro. Sampaio diz que a abertura deste mercado é vantajosa para a produção brasileira, que tem um produto que interessa aos americanos: o dianteiro magro de bovino, usado na fabricação de hamburger. – Isso resolve um problema do mercado brasileiro, que consome mais o traseiro que o dianteiro – diz Sampaio. A expectativa da ministra é que em cinco anos o Brasil esteja exportando 100 mil toneladas de carne bovina in natura para os Estados Unidos. – Temos que persistir obstinadamente em praticar uma defesa agropecuária de forma permanente. Vamos trabalhar para que o Brasil se situe entre os cinco países do mundo como referência agropecuária. A presidente Dilma Rousseff tem dado todo o apoio à defesa agropecuária e colocou seu peso político nas negociações com os Estados Unidos para alcançarmos essa posição – afirmou a ministra. Há 15 anos, os Estados Unidos não importam carne in natura do Brasil e o desfecho da negociação nesta segunda, dia 29, é uma sinalização importante para a abertura de novos mercados. Os EUA são reconhecidos pela severa restrição ao ingresso de produtos no seu mercado doméstico. O presidente da Abiec também vê os embarques para os Estados Unidos como uma porta aberta para o Brasil começar a vender também para México e Canadá, além dos países da América Central. Como não possuem um serviço sanitário especializado, países como a Jamaica utilizam a lista americana para dar acesso aos seus mercados. De acordo com Camardelli, há uma reunião marcada para o dia 2 de julho que deve acrescentar mais nove plantas frigoríficas às oito já autorizadas a exportar para a China. Repercussão O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), José João Stival, confirmou que a abertura de mercado beneficia muito o Brasil: – A pecuária brasileira e toda a cadeia produtiva da pecuária de corte. Além dos ganhos financeiros, sem dúvida o processo de abertura de outros novos mercados será mais rápido. Sem dúvida, ganharemos o mercado asiático que ainda não temos. E também, isso nos deixará muito mais competitivos. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, também afirmou que a abertura do mercado dos Estados Unidos à carne bovina in natura é selo de qualidade para o produto brasileiro. – A notícia vai nos ajudar na conquista de novos mercados, como Coreia, Japão e México. Há também toda a Ásia e até a Europa, que já estava olhando diferente o Brasil quando aguardávamos ainda a decisão do mercado – afirmou. Paranhos diz que o volume previsto de 100 mil toneladas por ano é relevante, mas o mais importante é a chancela que o país terá nas negociações com outros mercados. Para o executivo, o segundo passo é conseguir o aval dos Estados Unidos ao material genético nacional. Nesta terça, dia 30, o presidente da ABCZ se reunirá em Brasília (DF) com representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para iniciar a construção de uma estratégia para vender genética ao mercado norte-americano. – Precisamos saber direitinho quais são os pontos que precisam ser ajustados entre os dois países, tanto em aspectos sanitários, quanto comerciais – ressaltou. De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes, a qualidade da carne mato-grossense deve ser compatível as exigências do mercado americano. Conforme ele, a disponibilidade de um novo comprador oferece maior tranquilidade para que as indústrias de Mato Grosso na negociação do rebanho. (Portal Canal Rural/SP – 29/06/2015)((Portal Canal Rural/SP – 29/06/2015))

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Abertura à carne dá ânimo ao comércio entre Brasil e EUA

A abertura do mercado norte-americano à carne "in natura" brasileira poderá dar um novo ânimo à balança comercial dos dois países. Embora sejam dois dos principais exportadores mundiais de alimentos, ...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/06/2015))


A abertura do mercado norte-americano à carne "in natura" brasileira poderá dar um novo ânimo à balança comercial dos dois países. Embora sejam dois dos principais exportadores mundiais de alimentos, eles têm um fluxo comercial do agronegócio ainda pequeno. Os EUA já gastaram US$ 3,6 bilhões com a importação de carne bovina no ano fiscal de 2015 (outubro/14 a março/15), ante US$ 2 bilhões em igual período anterior. Com custos elevados de produção e queda intensa do rebanho nos últimos anos, os EUA ainda vão depender das importações de carne bovina nos próximos anos. As exportações brasileiras para os EUA não deverão crescer a um ritmo forte inicialmente. Isso porque o Brasil já tem outros fortes concorrentes naquele mercado. O importante dessa abertura é que os principais países que seguem as determinações norte-americanas nas importações de carnes, como Coreia do Sul, Japão e Taiwan, também deverão importar do Brasil. E eles são os que melhor remuneram o produto. Ainda sem carne "in natura" no fluxo de comércio com o Brasil, os EUA importaram o correspondente a US$ 4,8 bilhões no setor de agronegócio no ano passado. Já o Brasil importou o correspondente a US$ 1,7 bilhão dos americanos nesse período. O fluxo bilateral é baixo, mesmo com o ritmo melhorando nos últimos anos, quando três produtos elevaram as negociações entre os dois países: milho, trigo e café. Com perda de um terço da safra de milho há três anos, os norte-americanos se abasteceram, em parte, de produto brasileiro. A produção deles voltou ao normal, e as importações cessaram. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/06/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/06/2015))

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Justiça bloqueia bens de donos da Fazendas Reunidas Boi Gordo

Sentença confirma liminar do ano passado e responsabiliza 10 empresas e 7 pessoas por danos a investidores. A Justiça de São Paulo determinou ontem que 10 empresas e 7 pessoas ligadas ao grupo Golin s...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 30/06/2015))


Sentença confirma liminar do ano passado e responsabiliza 10 empresas e 7 pessoas por danos a investidores. A Justiça de São Paulo determinou ontem que 10 empresas e 7 pessoas ligadas ao grupo Golin sejam responsabilizadas pelos danos causados a 32 mil investidores das Fazendas Reunidas Boi Gordo. Com isso, a sentença confirmou uma liminar que no ano passado bloqueou cerca de R$3bilhõesdebens,que deverão ser usados para pagar os credores da Boi Gordo. O périplo na Justiça paulista já dura mais de dez anos e mesmo com a decisão de ontem os credores ainda terão de aguardar para que possam recuperar parte do que perderam. Isso porque o grupo que foi responsabilizado ontem ainda pode Recorrer da decisão. De qualquer forma,o presidente da Associação dos Credores Boi Gordo, Rodrigo Garcia, diz ter sido uma vitória importante para que sejam pagos os mais de R$ 4 bilhões que são devidos aos credores. De acordo com a decisão, a que o Estado teve acesso, o juiz Marcelo Barbosa Sacramone entendeu que ficou comprovada uma série de desvios feitos pelo grupo controlador (e por terceiros) de ativos da Boi Gordo, prejudicando os credores. Segundo o juiz, uma das formas de esvaziar o patrimônio era por meio de empréstimos concedidos a empresas e pessoas sem qualquer remuneração ou garantia e tampouco qualquer demonstração de que os pagamentos eram depois realizados. Além disso, também havia simulação no arrendamento das fazendas pelo Grupo Golin. Os acusados tentaram se defender alegando uma série de problemas processuais,contestaram a regularidade da busca de ativos feita pela empresa OAR, contratada pela massa falida para rastrear ativos dos controladores, e ainda alegaram que não havia provas de que foram cometidos atos ilícitos pelo grupo Golin ou as empresas e pessoas ligadas a ele. O juiz, no entanto, desconsiderou esses pedidos. Também negou a produção de novas provas, pois entendeu que a prova documental que está sendo requerida deveria ter sido apresentada quando houve contestação ao pedido de bloqueio de bens. O Estado tentou contato com advogados e pessoas ligadas ao grupo, sem sucesso. Fazendas. O caso das fazendas Reunidas Boi Gordo vai se aproximando de um desfecho ao mesmo tempoem que a rede Globo reprisa a novela Rei do Gado, que indiretamente impulsionou os negócios na década de 90. Durante o intervalo da novela, um comercial chamava a atenção: “Quem tem cabeça investe em gado”. Nessa toada,as fazendas atraíram até mesmo artistas famosos, atletas e políticos para seu leque de investidores. Eles aplicavam o dinheiro e após 18 meses receberiam o lucro da vendado boi já engordado. A promessa era de mais de 40% de rendimento. A empresa pediu concordata em 2001, em meio a acusações de que havia um esquema de pirâmide. O criador da empresa foi Paulo Roberto Andrade, que em 2003 vendeu o controle para o grupo Golin, que está sendo agora responsabilizado pelos prejuízos aos credores. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 30/06/2015)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 30/06/2015))

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Fechamento de frigoríficos agrava dificuldades no setor

A Assocarnes (Associação dos Frigoríficos, Matadouros e Distribuidores de Carne de Mato Grosso do Sul) aponta que 14 plantas frigoríficas foram fechadas no Estado nos últimos dois anos. Para tentar ba...((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2015))


A Assocarnes (Associação dos Frigoríficos, Matadouros e Distribuidores de Carne de Mato Grosso do Sul) aponta que 14 plantas frigoríficas foram fechadas no Estado nos últimos dois anos. Para tentar barrar o alto número de demissões pelo menos 1,5 mil trabalhadores já foram mandados embora no Estado-, a associação solicitou ao governador Reinaldo Azambuja um estudo para subsidiar investimentos na cadeia produtiva. “Nossa intenção é melhorar o setor da carne como um todo, principalmente para o pequeno e médio empresário, desde o produtor, passando pelo frigorífico, pelo distribuidor até chegar ao consumidor”, aponta a entidade. Enquanto este plano não sai do papel, os comerciantes sentem mudanças no movimento e no hábito dos consumidores na hora de ir às compras. “Como a demanda pela carne de segunda cresceu, os frigoríficos aumentaram o preço desta carne. A demanda por carne de segunda aumentou porque o consumidor está economizando mais. Daí os frigoríficos se aproveitam para subir os preços. Esse aumento expressivo da carne de segunda começou há cinco meses”, explica Carlos Silveira, proprietário do mercado e açougue Triunfo. Os empresários evitam falar em valor e garantem que têm feito o que podem para segurar a alta e não repassá-la para os clientes. Clientes diminuíram as idas ao açougue para reduzir os gastos Por causa desse aumento da carne, o movimento de clientes caiu nos últimos meses. “Tinha clientes que era sagrado todo dia vir comprar um ou um quilo e meio de carne de primeira. Mas, agora, eles mudaram de hábito, passaram a comprar mais carne moída e em quantidades menores”. Como no estabelecimento de Silveira também funciona um mercado de conveniências, o comerciante afirmou que tem aumentado a busca por outros produtos, como ovos, para substituir a carne mais cara. Outra mudança de hábito dos clientes que está dificultando as vendas é a queda no movimento na segunda-feira. “Nos últimos quatro meses, este está sendo o pior dia para mim. A venda de carne quase parou na segunda-feira, provavelmente, porque as pessoas estão reaproveitando a carne do churrasco no fim de semana”. (Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2015))

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Prazo para famílias assentadas da reforma agrária saldarem dívidas termina hoje

Termina hoje dia 30 de junho o prazo para as famílias assentadas da reforma agrária liquidarem dívidas adquiridas pelas linhas de crédito A e A/C do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura ...((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))


Termina hoje dia 30 de junho o prazo para as famílias assentadas da reforma agrária liquidarem dívidas adquiridas pelas linhas de crédito A e A/C do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os assentados devem procurar uma agência do Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa) ou do Banco do Nordeste (BNB) para pagar os débitos. A liquidação garante desconto de 80% no valor da dívida da família beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) que se enquadre nas linhas A ou A/C. Isso quer dizer que é possível o pagamento de apenas 20% do débito. A medida foi autorizada pela resolução nº 4.298 do Banco Central, de 30 de dezembro de 2013, e teve prazo estendido até 30 de junho deste ano pela Resolução nº 4.347. A medida é válida para todos os agricultores assentados ou em áreas reconhecidas pelo Incra. De acordo com o coordenador-geral de Desenvolvimento de Assentamentos do Incra, Acácio Leite, é importante que haja um esforço dos produtores rurais para a quitação dos débitos. "Liquidando a dívida, o agricultor limpa o nome dele e fica habilitado a acessar novos créditos. É um esforço que abre possibilidade para melhorar a produção", diz. Atualmente, 203 mil produtores que acessaram o Pronaf A estão nessa situação. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo BB, 30% já solicitaram a liquidação das dívidas. Pelo Basa, dos quase 30 mil devedores, seis mil já renegociaram ou quitaram os débitos. Pelo BNB, são 40 mil que podem solicitar o serviço. Cerca de 50% das famílias nessa situação se encontram nos estados do Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. A liquidação de débito das famílias que obtiveram crédito pelo Banco do Brasil pode ser feita pela internet, na Sala da Cidadania. Para os demais, o agricultor familiar deve procurar uma agência do respectivo banco e fazer a liquidação diretamente com a instituição. Caso o assentado possa liquidar a dívida pelo portal, ele deve entrar no campo "Assentamento" com data de nascimento e CPF. Em seguida, deve selecionar o nome da mãe e preencher um cadastro, com dados pessoais e da unidade familiar – os que tiverem um asterisco são obrigatórios, como e-mail e celular. Após o preenchimento, abrirá uma nova tela com a opção de liquidar a dívida, com até 80% de desconto. Confirmada a opção, o sistema gerará um boleto para pagamento em até 15 dias. As linhas do Pronaf A e A/C são destinadas exclusivamente às famílias assentadas. Os beneficiários que se encaixam no grupo A podem pleitear o crédito para financiar atividades agropecuárias ou não-agropecuárias, para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, de acordo com projetos específicos. O limite de crédito é de R$ 25 mil por beneficiário. O crédito para os assentados do grupo A/C é destinado ao custeio de atividades agropecuárias, não-agropecuárias, diretamente ou não, vinculadas ao investimento. O limite é até R$ 7,5 mil, podendo ser concedidos até três créditos de custeio. (Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))

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INCRA rebaixa nota de crédito do Brasil em nova avaliação

O crescimento lento do PIB, aumento no déficit em conta corrente e falta das reformas necessárias fizeram com que a INCRA (International Non-profit Credit Rating Agency - Agência Internacional sem Fin...((Portal América Economia/SP – 29/06/2015))


O crescimento lento do PIB, aumento no déficit em conta corrente e falta das reformas necessárias fizeram com que a INCRA (International Non-profit Credit Rating Agency - Agência Internacional sem Fins Lucrativos de Classificação de Crédito) rebaixasse a avaliação do Brasil de A- para BBB+, com uma perspectiva negativa. Apesar desses problemas, o relatório continua otimista: nas duas últimas décadas, o Brasil passou por muitas crises econômicas e políticas, mostrando uma grande capacidade de aprender e se adaptar. A avalição do Brasil feito pela INCRA ainda está acima das avaliações feitas pelas três grandes agências de avaliação (CRAs). Em sua análise de dívidas soberanas, a INCRA usa indicadores futuros além dos tradicionais dados macroeconômicos. Esses indicadores são bastante qualitativos e incluem, por exemplo, gerenciamento de crise pelo governo e capacidade de reforma assim como investimentos em educação e infraestrutura. O crescimento econômico do Brasil tem sido anêmico desde 2013; no ano passado, a economia só cresceu 0,1%. A desaceleração foi causada por obstáculos na infraestrutura, uma grande seca e menor demanda para os produtos brasileiros, principalmente da China. É esperada uma contração da economia brasileira em 2015. No entanto, as reservas internacionais do país subiram de US$ 37 bilhões para US$ 361,8 bilhões em 2015. Apesar do Brasil já ter provado anteriormente sua experiência no gerenciamento de crises, os repetidos escândalos aumentaram as preocupações sobre a capacidade do país para prevenir crises. O alto custo para realizar negócios e os altos impostos impedem a inovação. O desemprego está alto, o PIB e a renda per capita diminuíram desde 2012, e há um aumento da inflação. Esses fatores levaram a um rebaixamento na avaliação do Brasil. A Fundação Bertelsmann desenvolveu sua proposta da INCRA (International Non-profit Credit Rating Agency) depois da crise financeira de 2008 e das subsequentes críticas às práticas das principais agências de análise de crédito. O primeiro relatório esboçando o conceito da INCRA e as primeiras avaliações de países foram publicadas pela Fundação em 2012. A Fundação acredita que as avaliações da INCRA oferecem melhor qualidade pois incluem uma ampla variedade de indicadores macroeconômicos específicos e dos chamados futuros, que espelham o desenvolvimento socioeconômico de um país. Além disso, o conceito da INCRA oferece maior transparência no processo de avaliação. O formato legal do modelo da INCRA também procura eliminar conflitos de interesse que são inerentes às agências de análise de crédito atual. (Portal América Economia/SP – 29/06/2015)((Portal América Economia/SP – 29/06/2015))

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Agricultores familiares são incluídos no Minha Casa Minha Vida Rural

Podem se inscrever no programa agricultores beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário Os agricultores familiares beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF) terão aces...((Portal Capital News/MS – 29/06/2015))


Podem se inscrever no programa agricultores beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário Os agricultores familiares beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF) terão acesso ao Programa Minha Casa Minha Vida Rural, de acordo com portaria publicada na sexta-feira (26) no Diário Oficial da União. A expectativa é alcançar, inicialmente, 23 mil agricultores familiares do PNCF. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para ter acesso ao programa é indispensável que a família beneficiária do Crédito Fundiário esteja devidamente inscrita no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e tenha, atualizada, a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP). Os beneficiários do PNCF interessados devem procurar os Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e da Agricultura Familiar do município para sanar as dúvidas e iniciar os procedimentos necessários para acessar o programa. O programa Minha Casa Minha Vida Rural atingiu no fim de 2014 a marca de 166,6 mil unidades habitacionais contratadas no meio rural. Dessas unidades, 85,3 mil já foram entregues, com R$ 3,8 bilhões em recursos. Por determinação da presidente Dilma Russef, a revisão dos tetos de renda, patrimônio, bem como o aumento do limite de financiamento do PNCF, serão discutidos por um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), coordenado pela Casa Civil, do qual participam representantes dos MDA, do Ministério da Fazenda e do Planejamento, devendo apresentar uma proposta em 30 dias. (Portal Capital News/MS – 29/06/2015)((Portal Capital News/MS – 29/06/2015))

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Zoetis, Agro Maripá e a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) lançam projeto de pesquisa inédito no uso de tecnologias genômicas para raça Nelore

Esta colaboração única terá mais de 900 novilhas comerciais de Nelore através de um plano de melhoramento genético de cinco anos destinados para avaliar os benefícios genéticos e econômicos, de testes...((Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015))


Esta colaboração única terá mais de 900 novilhas comerciais de Nelore através de um plano de melhoramento genético de cinco anos destinados para avaliar os benefícios genéticos e econômicos, de testes de DNA em condições reais. Tecnologias genômicas estão rapidamente mudando a forma em que o potencial genético de gado é estimado, e como criadores tomam decisões na seleção de seus rebanhos. Zoetis oferece soluções genômicas para a pecuária incluindo CLARIFIDE® Nelore, desenvolvido para estimar o potencial genético da raça Nelore em uma variedade de características de performance, reprodução e de conformação. Através de uma parceria com a ANCP, o único programa de EPD (Expected Progeny Difference – Diferança da Progênie Esperada) para Nelore que integra plenamente os dados genômicos em sua avaliação genética, Zoetis é capaz de fornecer aos produtores estas valiosas informações dentro dos seus planos genéticos existentes. A Agro Maripá foi uma das primeiras a aplicar conhecimentos adquiridos através de CLARIFIDE Nelore em seu programa de reprodução. O benefício do conhecimento adicional fornecido pelo teste de DNA provou ser extremamente valioso em refinar as decisões de seleção e de acasalamento. “A AGROMARIPÁ é uma empresa que, no segmento de bovinocultura de corte, objetiva o melhoramento genético da raça NELORE. Apresenta uma particularidade singular na obtenção de seus resultados com elevada confiança, possui uma fazenda no estado do MT com 10.000 matrizes da raça Nelore comercial e verticaliza sua produção fazendo cria, recria e engorda. Assim, todas características de relevante importância econômica, que são passíveis de melhoramento genético, são mensuradas em seu próprio rebanho para posteriormente serem multiplicadas. Sempre utilizando modernas ferramentas na coleta de informações, softwares adaptados á realidade da empresa e participante de dois programas de melhoramento genético: ACNP e PMGZ, a AGROMARIPÁ vem aprimorando constantemente seu processo produtivo. Neste contexto surgiu a parceria com a Zoetis em seu produto CLARIFIDE.”, de acordo com Luís Otávio Pereira Lima, diretor da Agro Maripá. O projeto, concebido originalmente pela Agro Maripá, busca estender o uso da mesma informação utilizada no plantel para fêmeas comerciais. Grupos de novilhas gerenciadas usando dados tradicionais e novilhas gerenciadas usando dados CLARIFIDE serão administrados lado a lado por um período de 5 anos na fazenda Gairova em Mato Grosso. O desempenho destas fêmeas e seus descendentes será utilizado para examinar o impacto das tecnologias genômicas e a taxa sobre ganho genético durante o curso do estudo. "As tecnologias genômicas estão bem estabelecidas no mundo inteiro nos programas EPD (Expected Progeny Difference – Diferança da Progênie Esperada) ," disse o Dr. Jason Osterstock, diretor de serviços técnicos de genética global na Zoetis. "Para ajudar aos produtores comerciais a darem esse mesmo passo à frente, é muito importante fornecer uma clara demonstração de valores. Este estudo vai estar entre as melhores avaliações de testes genéticos já realizados sob condições reais”. Os resultados deste trabalho, serão apresentados ao longo do estudo, durante cada passo do processo. Os colaboradores se reuniram em Mato Grosso, na fazenda Gairova da Agro Maripá, no dia 9 de maio de 2015 para lançar esse estudo. Os primeiros resultados de testes genéticos foram avaliados e novilhas foram incluídas a grupos de acasalamento. O plantel de touros Maripá usando inseminação artificial em tempo fixo (IATF) irá iniciar em junho. (Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015))

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Leilão Brumado, o mais antigo do Brasil, será realizado neste sábado

Os animais da raça nelore são da criação de um ícone da pecuária nacional, Rubico Carvalho Paulo Horto, da Programa Leilões, acaba de me ligar. Ele comanda no próximo sábado, dia (4/7) em Barretos, Sã...((Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015))


Os animais da raça nelore são da criação de um ícone da pecuária nacional, Rubico Carvalho Paulo Horto, da Programa Leilões, acaba de me ligar. Ele comanda no próximo sábado, dia (4/7) em Barretos, São Paulo, a partir das 14 horas, o leilão mais antigo e tradicional do Brasil, o da Fazenda Brumado, cuja seleção de nelore foi formada por Rubico Carvalho, uma lenda da pecuária. “Nenhum outro pregão tem 4 décadas de vida. Há outros, também antigos, mas não atingem 3 décadas de vida”, diz Paulo Horto. Ele lembra que Rubico Carvalho foi um dos importadores de zebu que trouxeram gado da Índia em 1962, numa viagem que ficou celébre devido às gigantescas dificuldades para a travessia dos mares. Eu e o fotógrafo Ernesto de Souza fizemos uma grande reportagem com o Chico Carvalho, filho do Rubico. Ele estava no navio que trouxe os animais e nos contou os sofrimentos no trajeto. “O leilão vai ofertar animais da linhagem genética daqueles importados”, adianta Paulo Horto. Segundo ele, no total serão 100 exemplares entre reprodutores e fêmeas. Há alguns anos eu estive no leilão Brumado, lá em Barretos (SP). Foi o último do Rubico Carvalho em vida – ele morreu em 2009. Conversei um pouco com ele e também com outro importante selecionador de nelore, o dr. Adib Jatene, que estava presente. Com certeza, eu irei a Barretos. Paulo Horto me disse que o leilão vai rememorar o modelo de muitos anos atrás, quando os fazendeiros ficavam sentados nas arquibancadas ao redor do gado que estava sendo ofertado. (Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015))

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Nelore Jandaia forra a pista com 227 reprodutores

Com mais de cinco décadas de seleção, tradicional criatório de Mato Grosso fatura R$ 1,9 milhão com a segunda maior oferta de touros da temporada Na tarde de 27 de junho, William Koury colocou à venda...((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))


Com mais de cinco décadas de seleção, tradicional criatório de Mato Grosso fatura R$ 1,9 milhão com a segunda maior oferta de touros da temporada Na tarde de 27 de junho, William Koury colocou à venda 227 reprodutores procedentes de mais de cinco décadas de seleção no Leilão Nelore Jandaia, realizado no Parque de Exposições de Barras do Garças, no Leste de Mato Grosso. De acordo com o Banco de Dados da DBO, foi a segunda maior oferta de touros do ano, ficando atrás apenas do Produção Revemar, que negociou 600 machos. As vendas somaram R$ 1,9 milhão, registrando a média geral de R$ 8.500. Na conversão por boi gordo, o valor é equivalente a 63,9 arrobas para pagamento à vista no Sudeste de Mato Grosso (R$ 133/@). Os animais tinham média de 30 meses e eram filhos de touros de destaque da grife e de grandes raçadores como Bitelo DS, Backup, Mandarin da Matinha, REM USP, 7308 Perdizes, Berloque da Bonsucesso, Jamanta, Cachimbo e Bacana da MN. Todos saíram com avaliação genética do Nelore Brasil, da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), e morfológica do Boi com Bula, da BrasilcomZ. A Nelore Jandaia surgiu há 50 anos, quando William Koury adquiriu a Fazenda Kuluene, em Gaúcha do Norte, MT. Desde 1998 o criatório se dedica à seleção por precocidade, buscando melhor produtividade a pasto. A condução dos trabalhos foi feita pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Central Leilões e a transmissão do Canal do Boi. (Revista DBO Online/SP – 29/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))

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Sensação do Leite estreia em Ipatinga

Empresa de Laticínios oferta 123 fêmeas leiteiras por R$ 737.840 Em 27 de junho, a Laticínios Sensação promoveu o 1º Leilão Sensação do Leite em Ipatinga, MG. Foram vendidas 123 fêmeas leiteiras por R...((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))


Empresa de Laticínios oferta 123 fêmeas leiteiras por R$ 737.840 Em 27 de junho, a Laticínios Sensação promoveu o 1º Leilão Sensação do Leite em Ipatinga, MG. Foram vendidas 123 fêmeas leiteiras por R$ 737.840, média geral de R$ 5.998. O Girolando puxou as vendas, com 110 exemplares à média de R$ 5.797, respondendo pela movimentação de R$ 637.760. Também foram negociadas 13 fêmeas Guzolando a R$ 7.698. As vendas foram seladas na batida de martelo do leiloeiro Luciano Viana, com captações para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Minas Leilões. (Revista DBO Online/SP – 29/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))

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Associação do Sudeste de Minas promove seu 2º remate

Sindicato Rural de Passos, MG, foi palco para a venda de 207 animais Girolando A Associação de Produtores de Leite do Sudeste de Minas (Aproleite) promoveu seu 2º leilão, em 21 de junho, nas dependênc...((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))


Sindicato Rural de Passos, MG, foi palco para a venda de 207 animais Girolando A Associação de Produtores de Leite do Sudeste de Minas (Aproleite) promoveu seu 2º leilão, em 21 de junho, nas dependências do Sindicato Rural de Passos, MG. Foram vendidos 207 animais Girolando por R$ 580.530, média geral de R$ 2.804. As fêmeas lideraram a vitrine, com 201 exemplares a R$ 2.750, respondendo por R$ 552.930. Também foram vendidos seis machos à média de R$ 4.600. O remate contou com organização do próprio Sindicato Rural, com captação de lances coordenada por Cássio Paiva para pagamentos em seis parcelas. (Revista DBO Online/SP – 29/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 29/06/2015))

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MG: começa concurso leiteiro de zebuínos na Megaleite 2015

O concurso leiteiro das raças zebuínas na Megaleite 2015 começou nesta segunda-feira (29) no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). A primeira ordenha do Gir Leiteiro e do Guzerá começou às 14h. A co...((Portal Página Rural/RS – 29/06/2015))


O concurso leiteiro das raças zebuínas na Megaleite 2015 começou nesta segunda-feira (29) no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). A primeira ordenha do Gir Leiteiro e do Guzerá começou às 14h. A competição vai até o dia 2 de julho. Do torneio leiteiro da 7ª Exposição Internacional do Gir Leiteiro, que integra a programação da Megaleite 2015, participam 29 animais. A Exposição Ranqueada de Guzerá terá 10 fêmeas em Concurso Leiteiro. Na pista de julgamento, as competições do Gir Leiteiro serão 2, 3 e 4 de julho e do Guzerá nos dias 3 e 4 de julho. (Portal Página Rural/RS – 29/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 29/06/2015))

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Curso de Melhoramento de Gado de Corte está com inscrições abertas

Para garantir vaga no curso que acontece de 14 a 17 de julho em Campo Grande, MS, os interessados devem seinscrever e pagar uma taxa que varia entre 400 e 200 reais. Os detalhes estão no site: www.emb...((Jornal Agroin/MS – 29/06/2015))


Para garantir vaga no curso que acontece de 14 a 17 de julho em Campo Grande, MS, os interessados devem seinscrever e pagar uma taxa que varia entre 400 e 200 reais. Os detalhes estão no site: www.embrapa.br/gadode-corte. O Curso é uma realização da Embrapa Gado de Corte e da Unidade Pantanal, além do Programa Geneplus de Melhoramento de Gado de Corte. A carga horária total é de 32 horas, das 8 horas às 17h30 nos três primeiros dias, e no último dia do curso, quando está prevista atividade de campo, até às 16h30. O número de vagas está limitado em 50 e antes de efetuar o depósito da inscrição, que só pode ser feita pela internet, pede-se para verificar a disponibilidade de vagas pelo telefone (67) 3027-6383. O valor para profissionais é de 400 reais e para estudantes 200 reais. A taxa inclui material didático e as refeições de almoço e lanches nos intervalos. O curso é voltado para técnicos em agropecuária, criadores, estudantes em ciências agrárias e profissionais autônomos ou que atuam na rede de assistência técnica, gerentes de empreendimentos pecuários, associações de criadores ou em centrais de inseminação. O curso que já está na 27ª edição vai oferecer aos participantes uma atualização técnica em diversos temas, como por exemplo, de alimentação e nutrição do rebanho, de manejo sanitário, reprodução e genética, técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização, avaliação zootécnica e funcional, bem como de programas de melhoramento como o Embrapa-Geneplus. Os participantes terão várias oportunidades de discutir os temas apresentados, principalmente na Sessão Aberta prevista na programação para quinta-feira (16/7), quando perguntas sobre o conteúdo do curso poderão ser feitas e dúvidas sanadas pelos pesquisadores. Saindo um pouco das palestras/aulas em sala, o último dia foi reservado para atividades de campo com apresentações de resultados de programas e trabalhos de melhoramento animal nos rebanhos envolvendo as raças Nelore, Caracu, Senepol e de cruzamentos. Para o coordenador do curso Antonio do Nascimento Rosa, um dos planos é formar multiplicadores e que estes transfiram as informações à classe produtora visando à melhoria dos sistemas de produção e sustentabilidade do negócio. Técnicos e produtores que já participaram de eventos anteriores recomendam o curso como o criador Humberto Tavares de Goiás que aplica o aprendizado no seu sistema de criação. (Jornal Agroin/MS – 29/06/2015)((Jornal Agroin/MS – 29/06/2015))

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Maior feira da pecuária leiteira, Megaleite começa hoje em Uberaba

Considerada a maior feira da pecuária leiteira do Brasil, a Megaleite 2015 será aberta oficialmente hoje em Uberaba. A solenidade está marcada para as 9h no Parque Fernando Costa. O evento é promovido...((Jornal da Manhã Online/MG – 30/06/2015))


Considerada a maior feira da pecuária leiteira do Brasil, a Megaleite 2015 será aberta oficialmente hoje em Uberaba. A solenidade está marcada para as 9h no Parque Fernando Costa. O evento é promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e irá até 4 de julho. A solenidade de abertura contará com as presenças do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho; do presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Amarildo Kalil, e de diversas outras autoridades e representantes do setor. Durante o evento serão promovidas diversas atividades, como exposição e leilões de animais, premiações, palestras e plantões técnicos. Os produtores rurais poderão, por exemplo, tirar as dúvidas sobre pecuária leiteira em um plantão técnico montado do estande do governo de Minas Gerais e participar de palestras sobre agroindústria, que serão promovidas por técnicos da Emater-MG. O estande também terá a presença de representantes de outros órgãos vinculados à Seapa, como o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). (Jornal da Manhã Online/MG – 30/06/2015)((Jornal da Manhã Online/MG – 30/06/2015))

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Do corned beef a in natura

Dever de casa, que foi focado na erradicação da febre aftosa, trouxe para pauta de exportações de MT os EUA Ter os EUA como destino da carne é como senha para outros mercados Mato Grosso e outros 13 e...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 30/06/2015))


Dever de casa, que foi focado na erradicação da febre aftosa, trouxe para pauta de exportações de MT os EUA Ter os EUA como destino da carne é como senha para outros mercados Mato Grosso e outros 13 estados brasileiros poderão exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. Há mais de 15 anos, a relação comercial se dava apenas por cortes industrializados e processados, conhecidos também como corned beef. Mais do que um grande e novo mercado consumidor à carne brasileira – e mato-grossense -, os Estados Unidos acabam sendo uma importante vitrine que deverá voltar o apetite de outros mercados para a pauta local e assim, contribuindo para a diversificação de mercados. O anúncio foi feito ontem durante visita da presidente da República, Dilma Rousseff, aos Estados Unidos, juntamente com a ministra Kátia abreu que integra a missão brasileira. Com a decisão dos Estados Unidos, abre-se um mercado potencial de pelo menos 100 mil toneladas por ano para os frigoríficos nacionais, volume que o governo federal espera estar exportando em cinco anos. Em Mato Grosso, estado que detém o maior rebanho nacional e reúne cerca de 28,5 milhões de cabeças, a abertura do consumo norte-americano aos cortes in natura, pode estabilizar a gestão dos frigoríficos, e manter os preços pagos ao produtor em níveis que geram a remuneração da atividade, as chamadas cotações firmes. De acordo com o Bernardes, a qualidade da carne mato-grossense deve ser compatível com as exigências do mercado norte-americano. Conforme ele, a disponibilidade de um novo comprador oferece maior tranquilidade para as indústrias de Mato Grosso, especialmente na escala de abates, bem como nas negociações de animais. “Com isso, o produtor pode se beneficiar com os preços praticados”, pontua. “A liberação da exportação de carne bovina in natura para os Estados Unidos abre o leque para que Mato Grosso diversifique seu mercado consumidor e tem condição de atender à demanda pelo produto”, frisa o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes. Como destacou a ministra, a ampliação das relações comerciais para a carne bovina favorece a 95% da agroindústria exportadora brasileira. “Há 15 anos os Estados Unidos tinham restrição à carne bovina in natura do Brasil e o desfecho positivo da negociação, abrindo o consumo, é uma sinalização importante para a abertura de novos mercados. Os Estados Unidos são reconhecidos pela severa restrição ao ingresso de produtos no seu mercado doméstico”. Na interpretação de Kátia Abreu, essa decisão do governo Barack Obama é como “ter uma senha” de acesso a outros mercados. Entre o início dos anos 2.000, vários focos de febre aftosa surgidos em diversas regiões do planeta, notadamente em países exportadores de carne, como a Argentina, Uruguai, Brasil e União Européia, levaram países importadores, como os Estados Unidos, a suspenderam as compras de carne “in natura” e passando a demandar por carnes processadas. “A abertura do mercado ao produto brasileiro é uma sinalização importante para o setor agropecuário brasileiro. Depois de 15 anos, o anúncio da decisão dos Estados Unidos de abrir seu mercado doméstico à carne bovina in natura tem efeito disseminador da qualidade da carne brasileira. É o céu que se ilumina”, afirmou a ministra Kátia Abreu, que ao longo do próximo semestre quer abrir novos mercados para a carne brasileira. REFERENDANDO - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) deve publicar, hoje, comunicado oficial em que reconhece o status sanitário do rebanho bovino brasileiro, o Final Rule, necessário para a importação de carne in natura do Brasil. Atualmente, o Brasil exporta apenas carne processada (ou industrializada) para o mercado norte-americano. No total, 14 estados brasileiros serão beneficiados com a decisão, além de Mato Grosso, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 30/06/2015)((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 30/06/2015))

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Aumentou a oferta de bezerros em Mato Grosso do Sul

Para os animais mais jovens, a melhor oferta de bezerros devido à safra pressiona as cotações. Do lado dos animais erados, a recente perda de firmeza no mercado do boi gordo desfavoreceu a procura por...((Portal AgroLink/RS – 30/06/2015))


Para os animais mais jovens, a melhor oferta de bezerros devido à safra pressiona as cotações. Do lado dos animais erados, a recente perda de firmeza no mercado do boi gordo desfavoreceu a procura por garrotes e bois magros. Este cenário, somado às incertezas quanto ao comportamento dos preços da arroba do boi gordo no momento da venda, tirou a firmeza do mercado de reposição. Considerando todas as categorias de machos para reposição, a desvalorização média em relação aos preços de maio está em 1,2%. Ainda assim, a queda é pouco expressiva se comparada às valorizações dos últimos meses. Em relação ao mesmo período do ano passado, os animais estão 32,2% mais caros, em média, sendo que neste mesmo intervalo o boi gordo subiu 18,8%. Isto explica a atual resistência na compra de bois magros no estado. Mais do que nunca, agora é um momento de cautela para compras devido à alta participação dos preços da reposição no custo do confinamento. O quadro ocasionou queda no poder de compra do pecuarista em relação a todas as categorias de animais de reposição. Atualmente o pecuarista consegue comprar 1,20 boi magro com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado. Em junho de 2014 era possível adquirir 1,34 boi magro com a venda do mesmo boi gordo. (Portal AgroLink/RS – 30/06/2015)((Portal AgroLink/RS – 30/06/2015))

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Desvalorizações no mercado de derivados bovinos

As tentativas de recuos para os preços do couro verde, que vinham ocorrendo há algumas semanas, alteraram a referência. O produto de primeira linha no Brasil Central tem sido negociado por R$3,20/kg. ...((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))


As tentativas de recuos para os preços do couro verde, que vinham ocorrendo há algumas semanas, alteraram a referência. O produto de primeira linha no Brasil Central tem sido negociado por R$3,20/kg. Existem negócios em valores maiores, mas menos frequentes. A pressão dos importadores de peles nas negociações tem sido repassada pelos curtumes aos frigoríficos. O mercado do sebo está pressionado, apesar da oferta curta. Houve recuos no Brasil Central e no Rio Grande do Sul. Os preços de referência estão em R$1,70/kg e R$1,75/kg, sem imposto, respectivamente. As temperaturas menores colaboram com a menor utilização pelo setor de biodiesel e também atrapalha as vendas do setor de higiene e limpeza, que trabalha com estoques. Em relação à cotação de um ano atrás, o preço no Brasil Central está 6,3% maior, apesar do recuo de 10,5% em trinta dias. (Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))

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X Jornada NESPRO & II Simpósio Internacional sobre Sistemas de Produção de Bovinos de Corte

A décima edição da Jornada realizada pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPRO), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acontecerá de...((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))


A décima edição da Jornada realizada pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPRO), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acontecerá de 28 a 30 de setembro e contará com a participação de palestrantes de relevância internacional na área da bovinocultura. Desde sua primeira edição, em 2006, as Jornadas NESPRO vêm reunindo um número maior de participantes a cada ano. Devido ao grande crescimento do público, decidiu-se realizar um evento com dimensões maiores, ampliando tanto o nível dos palestrantes quanto do público a ser atingido. Desta forma, a realização da X Jornada contribuirá para a difusão e homogeneização do conhecimento no âmbito da produção de carne bovina no Rio Grande do Sul, no Brasil e internacionalmente, impactando no desenvolvimento sócio econômico local e global. Consolidando-se cada vez mais com um dos principais atores no cenário da bovinocultura nacional, o NESPRO e a sua Jornada anual assumem um importante papel na difusão da informação, na promoção da pecuária e na integração dos diferentes agentes dos elos da cadeia da carne bovina, com abrangência internacional. O NESPRO é constituído por professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e graduação, vinculados a UFRGS e que atuam no setor de Bovinocultura de Corte e na Cadeia Produtiva da Carne Bovina. Institucionalmente está vinculado ao Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da UFRGS. O principal objetivo do NESPRO no desenvolvimento da X Jornada é apresentar e discutir as perspectivas da pecuária Brasileira, com ênfase especial às inovações necessárias para retomar a competitividade do negócio. Além disso, abordar temas relevantes para a melhoria da eficiência dos processos produtivos, como o manejo alimentar e reprodutivo, a gestão integrada, o bem-estar animal, e as tendências de mercado, abrangendo assim vários setores desta cadeia produtiva. Com isso, espera-se analisar os impactos produtivos, econômicos e comerciais da introdução de novas tecnologias dentro dos sistemas de produção de bovinos de corte a partir de perspectivas nacionais e internacionais. (Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015)((Portal Rural Soft/MG – 30/06/2015))

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Carne bovina: Exportações cresceram mais 700%

Em quase uma década e meia, de 2000 a 2014, as vendas externas brasileiras de carne bovina cresceram 727%, saindo de US$ 779 milhões para US$ 6,4 bilhões, de acordo com números da Confederação da Agri...((Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015))


Em quase uma década e meia, de 2000 a 2014, as vendas externas brasileiras de carne bovina cresceram 727%, saindo de US$ 779 milhões para US$ 6,4 bilhões, de acordo com números da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o Brasil vendeu carne bovina in natura para 151 países. E, ainda, carne bovina industrializada exportada para outros 103 países. Ao mesmo tempo, segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, o mais recente, a região Norte do país foi a que apresentou maior crescimento do rebanho bovino, entre 1996/2006, com taxas anuais de 6,14%. Esse crescimento foi marcado, principalmente, pelo excepcional desempenho apresentado pelos estados do Pará, Rondônia e Tocantins. Levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que, em 2015, a produção mundial de carne bovina chegará a 59,7 milhões de toneladas equivalentes em carcaça. O Brasil, com 17% da produção mundial, está na segunda colocação entre os maiores produtores mundiais, superado apenas pelos EUA, com 19%. No caso das exportações, o Brasil liderou, no ano passado, com 21% das vendas mundiais de carne bovina, vindo em segundo lugar a Índia, detentora de 19% do mercado internacional do produto. A CNA destaca que a carne bovina está entre os principais produtos do agronegócio brasileiro, presente em praticamente todos os estados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 2 milhões e 673 mil estabelecimentos agropecuários com bovinos no país, além de uma área de pastagem superior a 158 milhões de hectares. A cadeia produtiva da carne, segundo a CNA, movimenta recursos de R$ 167,5 bilhões ao ano, gerando perto de sete milhões de empregos. O Valor Bruto da Produção do segmento (VBP), ao final de 2015, deverá ser de R$ 93 bilhões, número expressivo se comparado com o desempenho do ano passado: R$ 78 bilhões. O fato é que o consumo de carne bovina está crescendo no mundo devido a três fatores básicos: aumento da renda, mudança nos hábitos de consumo e crescimento populacional, indica estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Em 2050, prevê a FAO, a população mundial deverá superar 9 bilhões de pessoas e a demanda por mais alimentos e proteínas irá crescer. (Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015))

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Propriedade de MS adapta granja de suínos para terminação de bovinos

Em moldes similares ao de uma granja de suínos, uma propriedade rural de Mato Grosso do Sul inova e associa a alternativa a nutrição de precisão com a proposta de terminar os bovinos em confinamento a...((Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015))


Em moldes similares ao de uma granja de suínos, uma propriedade rural de Mato Grosso do Sul inova e associa a alternativa a nutrição de precisão com a proposta de terminar os bovinos em confinamento a pasto. Os resultados serão apresentados dia 4 de julho, durante dia de campo na Fazenda São João, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Segundo o proprietário, Rogério Goulart, a essência do negócio vem do trabalho da suinocultura – baseado na eficiência alimentar e automação do sistema. O processo foi adaptado à pecuária de corte, sistema que ele conheceu durante visita a uma propriedade no Mato Grosso. “É uma modalidade onde os animais são adaptados no pasto por um período de três a quatro semanas com acesso natural ao cocho e, posteriormente, permanecem confinados com uma dieta sem alimentos volumosos. Porém, ao contrário do confinamento tradicional, é o boi que define quando e a quantidade que vai comer”, explica Goulart. O módulo inicial tem capacidade para 80 animais (machos inteiros) e conta com apenas um colaborador. Segundo o proprietário da São João, com as novas instalações as demandas por mão de obra foram amplamente reduzidas, a exemplo da reposição de ração, que passou a ser feita uma vez a cada semana chegando até dez dias. Ele não antecipa os detalhes que os participantes vão conferir in loco durante o dia de campo, mas explica o desempenho e as adaptações feitas a partir da tecnologia da suinocultura. “No projeto piloto, os animais entram com 400 kg de peso vivo e saem com 560 kg. O ganho médio de carcaça é de 7,5 arrobas ao final de 115 dias – esta etapa abrange a fase de cocho. A conversão alimentar é de 140 kg de ração por arroba produzida a um custo médio de R$ 4,50 ao dia. O êxito está na autonomia do sistema. Imagine um muro de alvenaria de 5 metros de largura por 3 de altura, e que ao longo desta estrutura estejam embutidas de 8 a 10 colunas ocas (guias) para a condução da ração que fica armazenada sobre o muro, onde está instalado todo o sistema de distribuição, até a base onde fica o cocho para a alimentação dos animais”, detalha o pecuarista. Parceiro de Goulart, o consultor Rogério Coan é o responsável pela nutrição adotada no projeto. A receita desenvolvida por ele implica no fornecimento de proteico energético durante todo o ano. Os lotes são avaliados e o suplemento é ofertado diariamente. A cada três meses os lotes e a composição nutricional dos capins são avaliados, permitindo os ajustes necessários na nutrição conhecida como de precisão. Coan ressalta que a ferramenta está associada ao ganho de peso e carcaça, onde o objetivo é produzir mais e com menor custo. “Essa tecnologia é realmente muito impactante do ponto de vista de ganho de carcaça e quanto aos resultados técnicos e econômicos. É o que tecnicamente chamamos de nutrição para melhor resposta bioeconômica. No entanto, a surpresa do Dia de Campo é mostrar os reais benefícios dessa modalidade. Quem participar vai conferir”, reforça ele que irá palestrar sobre o tema na programação. (Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 29/06/2015))

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Produtividade na pecuária depende da boa suplementação mineral na seca

Durante o inverno, em função da seca, ocorre uma queda significativa na qualidade das pastagens em extensas áreas do território brasileiro. Além da menor oferta de alimento no pasto, dispõe-se de uma ...((Portal Boi Pesado/SC – 29/06/2015))


Durante o inverno, em função da seca, ocorre uma queda significativa na qualidade das pastagens em extensas áreas do território brasileiro. Além da menor oferta de alimento no pasto, dispõe-se de uma forragem pobre em proteína bruta e com teor elevado de fibra, o que limita o aproveitamento e, consequentemente, o rendimento dos animais, devido a uma menor ingestão de matéria seca e, aquilo que é ingerido, ser de qualidade insatisfatória. Assim, durante estes períodos de escassez de alimento é comum de se observar o efeito “sanfona”, ou seja, ocorre perda de peso considerável dos animais, aumentando o tempo até atingir o abate. A pastagem perde vigor durante esse período e não consegue mais suprir o mínimo necessário de 7% de proteína bruta que o metabolismo dos animais exige, para o correto funcionamento do rúmen. É nesse contexto que se insere o conceito de suplementação mineral, que visa, por definição, adicionar à dieta de pasto dos animais os minerais deficientes nas forrageiras. Quem busca produtividade e rentabilidade na pecuária não pode deixar de fornecer minerais nesta época de seca. Ou seja, não pode faltar no cocho o mineral que o pasto não tem. Para atender a essas necessidades do produtor, o Grupo Matsuda desenvolveu mais de 120 formulações específicas de suplementos minerais, proteicos e energéticos para bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos, caprinos e bubalinos, desenvolvidos e formulados para atender a cada realidade e nível de produção, seja qual for a categoria animal, o nível genético e tecnológico do rebanho em qualquer região do Brasil. Acelerar o ganho de peso, de uma forma racional e economicamente viável, é a premissa maior da pecuária moderna. Na época da seca, o destaque da empresa são os suplementos minerais proteicos para pronto uso Winter Fós, nas versões Boi Seca e Master, para cria e recria. Mantém também formulações para creep-feeding e núcleos para confinamento, além de linhas específicas para gado leiteiro. São suplementos com fontes energéticas, pronto para uso, para rebanhos de engorda a pasto no período seco do ano. Diferentemente da mineralização, a suplementação proteica consiste no fornecimento de nitrogênio não proteico (NNP), basicamente ureia. Alguns requisitos são necessários para uma boa utilização do proteinado: fundamental ter disponibilidade de massa, mesmo que seca; teor de proteína baixo, menor que 10%; suplemento com balanceamento adequado de minerais; o fósforo é fundamental para a reprodução, mesmo que na seca; manejo adequado, com reposição constante do suplemento. (Portal Boi Pesado/SC – 29/06/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 29/06/2015))

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BRDE repassa R$ 89 milhões à cadeia do leite

Recursos serão alocados na construção de uma planta e de um armazém e na aquisição de um centro de distribuição O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai financiar R$ 89,3 milhões ...((Jornal do Comércio/RS – 30/06/2015))


Recursos serão alocados na construção de uma planta e de um armazém e na aquisição de um centro de distribuição O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai financiar R$ 89,3 milhões para a cadeia produtiva de leite. Serão beneficiadas as cooperativas Santa Clara, Central Gaúcha (CCGL), e Languiru. Os recursos devem ser aplicados nas construções de uma nova indústria e de um armazém de produtos lácteos e na aquisição de um centro de distribuição. Os contratos foram assinados ontem, em cerimônia realizada no Palácio Piratini, pelo governador José Ivo Sartori, pelo vice-presidente do BRDE, Odacir Klein, e diretores das cooperativas. Na ocasião, Klein projetou um incremento de R$ 22,5 milhões no retorno de ICMS a partir dos investimentos na cadeia leiteira, destacando o fato de que R$ 35 milhões foram garantidos por meio do Plano Safra 2014/2015, que se encerra amanhã e apresenta juros mais baixos. "Corremos contra o tempo na tentativa de enquadrar pelo menos parte do financiamento antes da finalização do último plano, pois há uma diferença de mais que o dobro entre o percentual de juros para o Plano Safra 2015/16", lembrou. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, as linhas de crédito permitirão a ampliação do setor e a melhoria da qualidade da matéria-prima. Atualmente, o Estado produz pouco mais de 12 milhões de litros por dia, atrás apenas de Minas Gerais. "Mesmo em um ano de margens ajustadas, tanto para a indústria como para o produtor, precisamos investir para modernizar a logística e criar novos empreendimentos que deem vazão ao aumento da produção gaúcha", afirmou Guerra. As três cooperativas representam mais de 10 mil produtores e recebem 2,2 milhões de litros de leite por dia, quase 20% da produção gaúcha. A Santa Clara, que possui quase 5 mil associados e atua em 100 municípios, receberá o maior aporte: R$ 70 milhões para a construção de uma nova planta de leite UHT, em Casca, localizada no Noroeste do Estado. Segundo o presidente da cooperativa, Rogerio Sauthier, a expectativa é de que a cooperativa possa dobrar sua capacidade de produção, chegando aos 400 mil litros por dia de produtos lácteos e derivados de leite. No local, devem ser gerados 166 empregos diretos. A CCGL, por sua vez, teve aprovado um crédito de R$ 8,6 milhões para a construção de um armazém de lácteos, com 7,5 mil metros quadrados e capacidade para 9,6 mil toneladas, em Cruz Alta. A obra tem o objetivo de substituir espaços alugados em cidades vizinhas, possibilitando a centralização da armazenagem e despacho de leite em pó da Indústria de Laticínios. A cooperativa pretende reduzir seus custos de frete e garantir a manutenção da qualidade devido à menor necessidade de trânsito e manuseio. Cerca de 20 empregos diretos serão criados no local, onde, hoje, são produzidos 1 milhão de litros por dia. Para a Languiru, serão disponibilizados R$ 10,6 milhões para aquisição de um centro de distribuição da Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia Certel e capital de giro associado. Além disso, os recursos bancarão reformas nas instalações e a compra de equipamentos e móveis, gerando 60 oportunidades de trabalho. Com o negócio, a cooperativa, que possui quase 6 mil associados, quer agilizar as entregas, melhorar a armazenagem e reduzir os custos com fretes. (Jornal do Comércio/RS – 30/06/2015)((Jornal do Comércio/RS – 30/06/2015))

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Alimentação para vacas leiteiras de alta produção

Para desempenhar suas funções vitais, produtivas e reprodutivas, animais precisam de nutrientes em quantidade e qualidade compatíveis com seu peso corporal, estado fisiológico, nível de produção e fat...((Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015))


Para desempenhar suas funções vitais, produtivas e reprodutivas, animais precisam de nutrientes em quantidade e qualidade compatíveis com seu peso corporal, estado fisiológico, nível de produção e fatores ambientais aos quais estão expostos. Dentre os ruminantes, vaca de leite em lactação é a categoria de maior exigência nutricional. Na fase inicial de lactação ocorre balanço energético negativo, pois a energia obtida com a ingestão de nutrientes é inferior a requerida para manutenção, recuperação da condição corporal e atividade reprodutiva e, principalmente, para produção de leite. Vacas primíparas têm exigência energética ainda maior, pois necessitam de energia para o crescimento. A energia requerida para lactação é reflexo da energia contida no leite produzido. Por sua vez, a concentração de energia do leite é resultado da soma do calor gerado pela combustão da gordura, proteina e lactose contidas no mesmo. Portanto, quanto maior a produção de leite, maior a demanda energética e proteica. O aumento da produção deve ser acompanhado pelo aumento da oferta de energia fermentecível no rúmen, visando multiplicação de microrganismos e incremento de proteína degradável no rúmen. Na prática, vacas de alta produção exigem maiores cuidados com a alimentação, visto serem muito mais exigentes em quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos. Para que uma vaca finalize a lactação com produção superior a 9.000 kg de leite, com pico superior a 45 kg/dia, é essencial o monitoramento de todo alimento consumido (volumososo e concentrado). A participação ideal dos alimentos volumosos na composição da ração (quantidade de alimento inferida em 24 horas), varia de 45 a 50% da MS total. Nesta proporção, o custo e a qualidade do leite produzido são mais vantajoso ao produtor. Para maior participação dos alimentos volumosos, os mesmos terão que apresentar alto valor nutritivo. Os principais representantes desta categoria, destinados as vacas de alta produção, são as silagens de milho ou sorgo e feno de gramíneas. A maior preocupação com os alimentos volumosos é baseada na limitação de ingestão de MS, definida pelos mecanismos de distensão e quimiostático. Silagem de milho com teor de MS inferior a 30% é sinônimo de fermentação acética, cujo odor de vinagre irá limitar a ingestão pela ação do mecanismo quimiostático. Se o tamanho médio de partículas (TMP) desta silagem for superior a 2 cm, sua ingestão será limitada pelo mecanismo de distensão. Alimentos com maior TMP permanecem mais tempo no rúmen (menor taxa de passagem), resultando em menor ingestão e maior custo energético para manutenção de bactérias ruminais. Uma boa silagem de milho deve apresentar teor de MS próximo de 33%, FDN e FDA abaixo de 50 e 32%, respectivamente, e NDT superior a 65%. A energia líquida para lactação gerada por esta silagem será próxima de 1,5 Mcal/kg MS. Em silagens com baixo valor nutritivo (NDT de 58,5%), a energia líquida de lactação será de 1,3 Mcal/kg MS. Para animais que ingerem mais de 12 kg MS de silagem, esta diferença é significativa. Menor teor de NDT é indicativo de menor proporção de grãos e maior participação de fibra (FDN), a qual é inversamente proporcional a ingestão. Por sua vez, baixos teores de FDN e FDA são indicativos de maior ingestão e digestibidade do alimento. Para maior ingestão, o TMP da silagem de milho deve variar de 1 a 2 cm. Cuidado com a repicagem antes do fornecimento, pois esta prática reduz sensivelmente o TMP, resultando em perda de efetividade da fibra. A efetividade de fibra é calculada multiplicando o teor de FDN pelo percentual de MS retida em peneira de 1,2 mm. A avaliação desta variável é fundamental quando o assunto é ambiente ruminal saudável. Por exemplo, feno de gramínea e casca de soja apresentam teores de FDN próximos de 65%. No entanto, 0,98% do feno permanece retido na peneira, contra apenas 0,03% da casca de soja. Conclui-se que apesar do mesmo teor de FDN, a efetividade do feno (63%) é muito superior a da casca de soja (2%). Para manter o pH ruminal acima de 6,2 e com isso maximizar a digestão de fibra e/ou síntese de proteína microbiana é necessário que o teor de fibra efetiva seja superior a 20% MS. Em dietas desafio, para obtenção deste valor, em muitos casos a presença do feno de gramíneas se faz necessária, pois apresenta alta efetividade, seguido pelo feno de leguminosa e silagem de milho. Para maior aproveitamento do feno, este deve ser picado com TMP de 4 cm. Não é recomendado maior TMP, pois resultaria em dificuldade de ingestão e/ou bocado nutricionalmente desuniforme. Se for muito picado, reduzirá sensivelmente a atividade total de mastigação. Ao reduzir o TMP do feno de alfafa de 2,5 para 0,5 cm, a atividade de mastigação passou de 52 min/kg MS para 30 min, redução de 31% na mastigação. A quantidade de feno fornecido para vacas de alta produção irá varia de 2,0 e 3,0 kg/dia. Com exceção do caroço de algodão, os demais concentrados apresentam baixa efetividade, mas são fundamentais para o fornecimento de energia, proteína, fósforo, dentre outros nutrientes. O principal representante dos concentrados proteicos é o farelo de soja, alimento com alto teor de PB, alta aceitabilidade, digestibilidade e degradabilidade ruminal. Para vacas de alta produção, nos primeiros 100 dias de lactação, o requerimento de proteína não degradável no rúmen (PNDR) é maior (40 a 45% da PB ingerida). Por isso, para reduzir a degradabilidade ruminal deste farelo, o uso de tratamento térmico, como a peletização, aumenta a quantidade de PNDR, conhecida como “by pass”. Outra forma de incrementar a quantidade de aminoácidos absorvidos no Intestino Delgado (ID), seria o uso simultâneo de mais fontes proteicas, tais como a protenose e farelo de algodão. Os grãos de cereais se destacam por fornecer grande quantidade de energia aos ruminantes, devido aos elevado teor de amido (72% no caso do milho). Para maior aproveitamento desta energia, o tratamento com umidade e temperatura expande o amido e rompe as membranas proteicas. Ração peletizada traz benefícios, pois o amido apresentará maior capacidade de absorver água, o que potencializa a ação enzimática e otimiza o processo de digestão. Apesar da digestão do amido ser 25% mais eficiente no ID, se comparada a digestão no rúmen, a mesma não deve ser priorizada neste local, pois o pâncreas não é capaz de produzir enzima em quantidade e tempo necessários. Em adição, o fígado não é capaz de metabolizar toda glicose digerida pelas amilases e absorvida no ID. Vacas de alta produção ingerem grande quantidade de concentrado energético e têm boa capacidade de digerir amido no ID. Dados de literatura apontam valores próximos a 5 kg de amido, embora a partir de 3 kg a eficiência da digestão seja diminuida. Por isso, é essencial que nem toda energia seja proveniente de carboidratos não estruturais, mas também de ácidos graxos presentes em sementes de oleagenosas. O caroço de algodão é interessante para juntamente com alimentos peletizados, compor parte da ração. Com teores de PB, fibra e extrato etéreo acima de 20% na MS, este alimento deve ser preconizado na fase inicial de lactação. A limitação do uso se deve ao elevado teor de óleo. Para evitar decréscimo da digestão da fibra e/ou intoxicação das bactérias ruminais, o teor de extrato etéreo ingerido não deve exceder 6 a 7% da MS total. Em média, se fornece de 2 a 3 kg/vaca/dia de caroço. Para atender os requerimentos de macro e microelementos minerais é fundamental a adição de aproximadamente 3% de núcleo mineral vitâminico, por meio de ingestão forçada (produto com 6,0% P), quando a ração é confeccionada na propriedade. No caso de ração pronta, esta adição na maioria dos casos não se faz necessária. Nos dois casos os animais devem ter livre acesso a suplemento mineral com 8% P. Os aditivos e vitaminas também contribuem para o desempenho produtivo das vacas. Atualmente, há vários aditivos que contribuem para o incremento da produção de leite. Dentre eles, merecem destaque a monensina sódica (Mon), virginiamicina, o bicarbonato de sódio (Bic), a biotina (Bio) e as leveduras Saccharomyces cerevisiae (Lev). Sem exceção, favorecem o bom funcionamento do rúmen. Alguns, quando usados simultâneamente tem efeito simbiótico (Lev e Mon). O sucesso dependerá da quantidade fornecida. Para demonstrar valores quantitativos dos aditivos, será padronizado uma vaca holandesa com 650 kg de peso, produzindo 50 kg de leite e ingerindo 26 kg de MS/dia. A relação V:C representará 45:55 do total ingerido, portanto 16 kg de concentrado. Para maior efeito da Mon em selecionar bactérias gram negativas, reduzir a produção de metano e a proteólise, cada quilograma de concentrado deverá conter 25 mg de Mon (400 mg de Mon/vaca/dia). O Bic tem grande capacidade tamponante e solubilidade no rúmen. Quando fornecido as estes animais (150 a 200 g/dia), será rapidamente diluído no líquido ruminal. Ao fornecer 0,75% da dieta total em Bic (26 kg MS x 0,75% = 195 g), o pH ruminal se mantém numa faixa que permite sobrevivência de bactérias celulolíticas, além de estimular o consumo de MS por elevar a taxa de passagem. A fermentação ruminal destas vacas será beneficiada quando estas ingerirem Saccharomyces cereviseae. Cepas específicas destas Lev são ativas no rúmen e, por isso, promovem anaerobiose. Como resultado haverá aumento da digestão de fibra, maior regulação do pH ruminal, o que previne a laminite. O aparelho locomotor precisa estar sadio, pois vacas de alta produção passam grande parte do tempo em pé. Por isso, a ingestão de Bio contribuirá para o fortalecimento da queratina dos cascos, reduzindo os riscos de ranhuras na parede e hemorragia da sola. Para que este benefício seja observado, o fornecimento da Bio deverá ser diário, em quantidades que variam de 15 a 20 mg/vaca/dia. Nesta quantidade, trabalhos mostram incremento da produção de leite. A Bio atua no metabolismo de propionato, na gliconeogênese e na síntese de ácidos graxos. É preciso conhecer as particularidades de cada alimento. O sucesso na alimentação dependerá da correta homogeneidade da mistura (volumoso + concentrado), bem como da frequência de arraçoamento e qualidade e quantidade de água fornecida (3,5 a 5,5 kg/kg MS ingerida). Em rebanhos comerciais, por questão de manejo, estes animais deverão receber pelo menos 3 tratos diários. Animais que participam de torneios leiteiro, o número de tratos diários deverá saltar para 5 ou 6. Quanto maior a frequência de trato, maior será o interesse do animal pelo alimento e melhor será a sua qualidade. Isto se traduzirá em maior ingestão, componente fundamental que explica o desempenho animal. José Leonardo Ribeiro – Zootecnista e Gerente de Produtos de Ruminantes – Guabi (Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 30/06/2015))

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Três cooperativas de leite no RS obtêm R$ 89 milhões em crédito

Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado, beneficiadas são responsáveis por cerca de 20% da produção gaúcha A cadeia leiteira do Rio Grande do Sul garantiu nesta s...((Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015))


Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado, beneficiadas são responsáveis por cerca de 20% da produção gaúcha A cadeia leiteira do Rio Grande do Sul garantiu nesta segunda-feira (29/6) R$ 89,3 milhões em financiamentos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que serão direcionados a três cooperativas - Santa Clara, CCGL e Languiru - para investimento em produção, estrutura e logística. Conforme o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra - que também preside a Santa Clara -, as cooperativas beneficiadas são responsáveis por cerca de 20% da produção gaúcha. "O valor ofertado para o nosso segmento permite a ampliação e expansão de projetos, apesar de vivermos um momento de crise. As três empresas cooperativadas representam mais de 10 mil produtores gaúchos", disse. A Santa Clara construirá uma nova indústria que produzirá 400 mil litros de lácteos e derivados de leite, com financiamento de R$ 70 milhões do BRDE. O projeto deve gerar 166 empregos diretos. "A cooperativa já tem cerca de 250 mil litros por dia de leite que não consegue industrializar por falta de capacidade instalada. Há grande espaço para crescimento do consumo interno per capita, de 170 litros, em 2013, para 227 litros, projetados em 2024", afirmou o presidente do BRDE, Odacir Klein. A Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) teve aprovada pelo BRDE uma linha de crédito de R$ 8,6 milhões para a construção de um armazém de produtos lácteos de 7.500 metros quadrados e capacidade para 9.600 toneladas. A construção do armazém substituirá espaços alugados em municípios vizinhos e vai possibilitar a centralização da armazenagem e do despacho do leite em pó na cidade de Cruz Alta. Assim, a CCGL reduzirá custos com frete e a "quebra na armazenagem". Já a Cooperativa Languiru recebeu R$ 10,6 milhões para aquisição de um centro de distribuição da Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia - Certel e para capital de giro. Também fará reformas e melhorias nas instalações, o que trará ganhos logísticos para a indústria de leite, aves e suínos. "Queremos dar ânimo aos projetos das cooperativas e criar um ambiente propício para o desenvolvimento. Sabemos que mais de 125 mil famílias gaúchas tiram seu sustento da bacia leiteira", disse o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, ao comentar a aprovação dos financiamentos por parte do banco de fomento. (Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 29/06/2015))

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