Notícias do Agronegócio - boletim Nº 420 - 13/07/2015 Voltar

ABCZ e Apex-Brasil renovam convênio

A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) oficializaram a renovação do convênio do Brazilian Cattle Genetics ...((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))


A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) oficializaram a renovação do convênio do Brazilian Cattle Genetics (BCG), iniciativa responsável pela exportação de mais de US$ 420 milhões em 2014 em genética de gado zebu do Brasil para dezenas de países. O BCG tem foco na promoção da genética zebuína brasileira nos países tropicais que são mercados-alvo do projeto, bem como os criatórios associados à entidade e os produtos e tecnologia relacionados à zebuinocultura brasileira. “Este é um projeto que tem forte foco na exportação de tecnologia que levou o Brasil a ser o maior exportador de carne do mundo e apresenta excelente retorno: para cada dólar investido pela Apex-Brasil, o projeto produziu US$ 795,05. Além disso, o projeto registrou 85% de crescimento nos últimos quatro anos”, explica Juan Lebron, superintendente do Brazilian Cattle Genetics, que participou da assinatura de renovação do convênio no início de julho, em São Paulo. (Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))

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Encontro reúne pesquisadores e produtores de carne bovina, no ES

http://g1.globo.com/espirito-santo/jornal-do-campo/videos/t/edicoes/v/encontro-reune-pesquisadores-e-produtores-de-carne-bovina-no-es/4315410/((Portal G1/ES – 11/07/2015))


http://g1.globo.com/espirito-santo/jornal-do-campo/videos/t/edicoes/v/encontro-reune-pesquisadores-e-produtores-de-carne-bovina-no-es/4315410/((Portal G1/ES – 11/07/2015))

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Genética, produtividade e sustentabilidade do Circuito 100% PMGZ em Vitória (ES)

Para levar ainda mais informações sobre melhoramento genético aos criadores do estado, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promove em Vitória/ES, no dia 09 de julho, a Etapa do Circui...((Blog Elena Santos/MT – 10/07/2015))


Para levar ainda mais informações sobre melhoramento genético aos criadores do estado, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promove em Vitória/ES, no dia 09 de julho, a Etapa do Circuito 100% Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ), no Auditório Ilha Bela – Hotel Senac Ilha do Boi, Rua Bráulio Macedo, 417 – a partir das 18h. A relevância do tema para a pecuária do Espírito Santo reunirá importantes nomes da produção e da pesquisa científica para o melhoramento genético bovino, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária leiteira e de corte. Entre os presentes, destaque para o professor e pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso; Roberto Winkler, Gerente do Escritório Técnico Regional da ABCZ no Espírito Santo e Cristiano Botelho, Gerente Comercial PMGZ/ABCZ. Roberto Winkler explica que os criadores capixabas estão utilizando cada vez mais ferramentas que buscam a evolução da atividade, auxiliando os pecuaristas a produzir melhor para atender um mercado mais exigente. O aumento de produtividade é o foco principal do PMGZ, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o PMGZ – O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 22 anos em 2015, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje, o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. (Portal do Agronegócio/MG – 10/07/2015) (Revista Feed & Food Online/SP – 10/07/2015) (Blog Elena Santos/MT – 10/07/2015)((Blog Elena Santos/MT – 10/07/2015))

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Dia de Campo apresentará animais e ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos

Localizada no município de Vila Velha (ES), a Fazenda Paraíso, do grupo Heringer, promoverá amanhã, dia 11 de julho, Dia de Campo para mostrar o projeto pecuário da propriedade, com ênfase ao uso da g...((Revista Dinheiro Rural online/SP - 10/07/2015))


Localizada no município de Vila Velha (ES), a Fazenda Paraíso, do grupo Heringer, promoverá amanhã, dia 11 de julho, Dia de Campo para mostrar o projeto pecuário da propriedade, com ênfase ao uso da genética zebuína, produção de leite, manejo de pastagens e bem estar animal. O evento também apresentará aos pecuaristas do Espírito Santo detalhes do Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ) e suas ferramentas, destacando os benefícios para o rebanho da Fazenda Paraíso em termos de aumento da produtividade. Haverá apresentações teóricas e práticas, abordando as características genéticas dos animais. Humberto Luiz Wernesback, zootecnista e supervisor de pesquisas de fertilizantes Heringer, falará sobre o manejo de pastagens da Fazenda Paraíso. "Vamos mostrar que o PMGZ proporciona ganhos econômicos importantes aos pecuaristas do Espírito Santo, como o aumento da rentabilidade da propriedade e, consequentemente, agregação de valor ao rebanho. Nossa expectativa é a melhor possível e será muito marcante aqui no estado", comenta Humberto. Bruna Hortolani, Gerente do PMGZ, palestrará sobre melhoramento genético. "O PMGZ atribui melhores resultados produtivos e reprodutivos aos pecuaristas. Demonstraremos, tanto na parte teórica quanto na prática, as ferramentas disponíveis do Programa. Também destacaremos o desempenho dos animais", explica Bruna. A programação completa do Dia de Campo na Fazenda Paraíso, em Vila Velha (ES), é a seguinte: 8h – Recepção e Café da Manhã 8:30h – Apresentação da Fazenda 08:45h – Melhoramento Genético – ABCZ / Bruna Hortolani – Gerente do PMGZ 09:45h – Palestra Heringer / Adubação e Renovação de Pastagem - Humberto Luiz Wernesbach 10:15h – Palestra DSM Tortuga / Intensificação Tecnológica e Produtividade Pecuária - Wyllyan Gaede 10:45h – Visita às Estações e Apresentação técnica dos animais do programa PMGZ 12h – Almoço. (Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015) (Portal Agrolink/RS – 10/07/2015) (Portal Página Rural/RS – 10/07/2015) (Jornal Agroin Online/MS – 10/07/2015) (Portal Segs/SP – 10/07/2015) (Revista Dinheiro Rural online/SP - 10/07/2015)((Revista Dinheiro Rural online/SP - 10/07/2015))

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BOI: ABCZ e APEX renovam convênio para exportação de genética Zebu

http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2015.07.06PortalAgenciaEstado-SP.jpg((Portal Agência Estado/SP – 06/07/2015))


http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2015.07.06PortalAgenciaEstado-SP.jpg((Portal Agência Estado/SP – 06/07/2015))

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Mato Grosso terá auxílio do judiciário para conseguir expandir produção

Justiça deve ajudar a mediar negociações das dívidas do setor e melhorar acesso ao crédito. Maior estado produtor de soja projeta alta de 1,8% na área de plantio após recorde da safra 2014/15. O aumen...((Jornal DCI/SP – 13/07/2015))


Justiça deve ajudar a mediar negociações das dívidas do setor e melhorar acesso ao crédito. Maior estado produtor de soja projeta alta de 1,8% na área de plantio após recorde da safra 2014/15. O aumento no nível de chuvas nos Estados Unidos, que deve desencadear prejuízos à safra norte-americana, traz sinais de recuperação aos preços internacionais das commodities agrícolas. No Brasil, o maior estado produtor de soja, Mato Grosso, terá a ação do judiciário estadual para mediar as dívidas do setor e melhorar o acesso ao crédito, a fim de fomentar o avanço na produção do grão no ciclo de 2015/2016. Durante o lançamento do 10º Circuito Aprosoja, realizado em Cuiabá (MT) na noite da última quinta-feira (9), o coordenador do Núcleo de Conciliação do Poder Judiciário Mato-grossense, juiz Hildebrando da Costa Marques, anunciou a parceria entre o Tribunal de Justiça do estado e a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT) durante a expedição que percorrerá municípios produtores. Autoridades políticas regionais e federais, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, compareceram ao evento. "Fizemos uma parceria com a Febraban [Federação Brasileira de Bancos] e o tribunal conseguiu a autorização para mediar as dívidas dos agricultores direto com as instituições financeiras. Acompanharemos o circuito e os produtores poderão nos levar seus débitos durante os eventos", explicou o juiz. A medida vem para facilitar o planejamento financeiro do setor, visto que os bancos estão mais restritos na concessão de financiamentos e captar recursos para custeio da safra é uma das principais preocupações do agricultor neste momento. "Nosso principal temor continua sendo a disponibilidade de crédito", enfatiza o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk. Crédito e custos Em entrevista ao DCI, Tomczyk conta que o montante anunciado pelo Ministério da Agricultura durante a divulgação do Plano Safra 2015/2016 começou a chegar aos bancos, porém, a quantidade de garantias exigidas pelas instituições aumentou - além dos juros. Se na última temporada o penhor de bens era aceito no processo de concessão, agora é necessária também uma hipoteca, por exemplo. O aporte de R$ 30 bilhões a juros de livre mercado, para que se alcançasse o volume total de R$ 187,7 bilhões, é outro fator que tem onerado as operações. "As tarifas fixadas são de 8,75% ao ano, mas não é possível financiar 100% da safra com elas. Dependendo do produtor, a relação entre juros fixos e livres fica em 60% e 40%, respectivamente. Em contrapartida, já vimos taxas de mercado que chegam até 18%", destaca o presidente da associação. Vale ressaltar que na época da divulgação do Plano Safra, o secretário de política agrícola do Ministério, André Nassar, disse que a média das tarifas de livres ficaria em torno de 14%. O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea), Otavio Celidonio, diz que a projeção de aumento para a área de soja nesta temporada é de 1,8%, paralelo a um incremento no desembolso do agricultor. "A despesa só com insumos, que na última safra era de R$ 1.480 por hectare subiu para R$ 1.843, por exemplo. Para pagar esta conta, serão necessárias cerca de 36 sacas de 60 quilos de soja", estima o especialista. Se considerados os custos totais - insumos, máquinas, terra, administrativo, etc. - o gasto salta para R$ 2.869 e precisa de 55 sacas para fechar a conta. Mesmo com ligeiros sinais de recuperação no mercado, a formação de custos teve o incremento da alta do dólar. No setor, a preocupação é que a comercialização aconteça durante um eventual recuo na moeda norte-americana, o que acarretaria uma receita menor em reais. (Jornal DCI/SP – 13/07/2015)((Jornal DCI/SP – 13/07/2015))

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BRF investe R$ 1,1 bi em abatedouros

Durante evento em Cuiabá, o diretor de operações da BRF, André Luiz Baldissera, assinou um protocolo de intenções com o governo de Mato Grosso que destina R$ 1,1 bilhão para expansão de plantas de ave...((Jornal DCI/SP – 13/07/2015))


Durante evento em Cuiabá, o diretor de operações da BRF, André Luiz Baldissera, assinou um protocolo de intenções com o governo de Mato Grosso que destina R$ 1,1 bilhão para expansão de plantas de aves e suínos localizadas nos municípios de Lucas do Rio Verde, Várzea Grande, Nova Marilândia, Nova Mutum e Campo Verde. A companhia de alimentos fará mais um aporte de R$ 700 milhões em outros estados, totalizando R$ 1,8 bilhão no Brasil. De acordo com o executivo, a disponibilidade de soja e milho a preços competitivos e a flexibilidade do governo da região são as razões que levaram a BRF a apostar no Mato Grosso. "O Ministério [da Agricultura] vem nos ajudando muito. Há 30 dias a unidade de Lucas do Rio Verde começou a exportar para a Rússia. Nova Mutum foi habilitada para enviar ao Japão e países do Oriente Médio. Desde ontem [quarta-feira, 8] a unidade de Várzea Grande está embarcando para a Europa", acrescenta Baldissera. O diretor ainda destacou que o "crescimento da indústria precisa de gente" e para esta nova demanda de empregos serão feitas parcerias com entidades como o Senai. (Jornal DCI/SP – 13/07/2015)((Jornal DCI/SP – 13/07/2015))

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Redução dos abates sustenta mercado da carne

Impulsionados pela melhora da demanda neste início de mês, os preços da carne sem osso subiram no atacado. Na média de todos os cortes pesquisados, a valorização foi de 0,7% na última semana. Além da ...((Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015))


Impulsionados pela melhora da demanda neste início de mês, os preços da carne sem osso subiram no atacado. Na média de todos os cortes pesquisados, a valorização foi de 0,7% na última semana. Além da melhora do consumo, a produção está menor. Os fechamentos e a paralizações dos frigoríficos, somados à redução geral dos abates, vêm colaborando com a regulagem dos estoques. Embora a movimentação das vendas tenha aumentado esta semana, isso não quer dizer que a situação de pleno consumo. A redução da oferta foi o principal fator de firmeza do mercado. Com os abates menores, diminuiu a necessidade de compra da indústria, que agora pressiona a cotação da arroba do boi gordo na tentativa de adquirir os animais por valores menores. Em boa parte das regiões houve recuos de preços nas últimas semanas, ocasionando um maior conforto aos frigoríficos, que agora conseguem adquirir os animais por valores menores, ao mesmo tempo em que comercializam a produção por preços mais firmes, gerando um retorno maior. A margem de comercialização da indústria que realiza desossa está em 21,2%, frente a 17,7% há um mês. A possibilidade de manutenção do cenário está limitada, já que a situação econômica do país indica de que o consumo tende a continuar patinando. (Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015)((Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015))

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Mato Grosso estuda incentivo de 3% para frigorífico; setor já desempregou 4 mil e rebanho precisa ser revisto

Em Mato Grosso, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), existem cerca de 28 milhões de cabeças de gado. O governo de Mato Grosso estuda para os frigoríficos um ...((POrtal O Nortão/RO – 13/07/2015))


Em Mato Grosso, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), existem cerca de 28 milhões de cabeças de gado. O governo de Mato Grosso estuda para os frigoríficos um incentivo de 3%. O percentual será único para todas as plantas existentes no estado. Somente com Serviço de Inspeção Federal (SIF) são aproximadamente 43 unidades, destas 19 fecharam nos últimos dois anos por falta de animais para o abate. De acordo com entidades do setor produtivo o rebanho bovino mato-grossense precisa ser revisto diante a atual situação. Em Mato Grosso, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), existem cerca de 28 milhões de cabeças de gado. Entre 2010 e 2013 Mato Grosso levou mais fêmeas ao abate. Entre os motivos estava a pastagem e arroba em baixa. A falta de animais a partir de 2014 para serem levados aos frigoríficos já era esperada, visto que os bezerros que deveriam ter nascido naquela época estariam hoje sendo terminados. No primeiro semestre de 2015 seis plantas frigoríficas fecharam as portas em Mato Grosso, como o Agro Olhar já comentou, levando em torno de 4 mil pessoas ao desemprego. Somente entre meados de junho e o dia 6 de julho três plantas encerraram as atividades. “Paralelo a isso, você teve um processo de incentivo muito forte tanto do governo federal quanto do governo estadual para a abertura e ampliação de novas unidades frigoríficas dentro do estado e do Brasil. Esse efeito não teve na mesma proporção (incentivo) para o aumento da produção”, comentou ao Agro Olhar o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Seneri Paludo. Questionado sobre a questão dos incentivos fiscais Seneri Paludo declarou que o governo do Estado já estuda três pontos para a cadeia. Um deles é a implantação de um incentivo único de 3%. O secretário revela que gestões passadas baixaram de 7% para 3,5% a carga mínima, além de através de conceder mais incentivos individuais por meio do Prodeic. “Hoje, temos frigoríficos pagando 3,5%, frigoríficos pagando 1,8% e frigoríficos que não pagam nada. Então, dá esse desnivelamento da cadeia. Já estamos em conversa com os frigoríficos e vamos criar uma carga única. A nossa proposta nem é os 3,5% e sim 3% para todos”, frisa. Segundo ele, o Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo-MT) solicita 2%. “Eles (industriais) alegam que nos outros estados da região é menor. O que é uma inverdade. Com exceção do Pará e Rondônia, que são estados de economias diferentes da nossa. Temos que comparar com Goiás e Mato Grosso do Sul”. Paludo destaca, ainda, que em Goiás a carga tributária para o setor é de 3%, enquanto para o Mato Grosso do Sul entre 4% e 5%. Outro ponto estudado pelo governo do Estado para a cadeia pecuária e frigoríficos é a questão da carga tributária do boi em pé para que este não saia de Mato Grosso para ser abatido em outro estado. “O terceiro ponto estudado é um programa de médio e longo prazo para o incentivo ser para o produtor. Para o pecuarista voltar a produzir”. Onde estão os bois? Se Mato Grosso possui cerca de 28 milhões de cabeças de bovinos espalhados pelos pastos, à pergunta feita hoje, até mesmo pelas entidades de classe, é onde estão estes animais. “Nós estamos analisando os dados de Mato Grosso sob uma ótica dos números que temos. Esses números que o Indea diz termos cremos que não seja a realidade atual. Esse é o nosso sentimos. O fechamento dos frigoríficos mostra uma realidade de que não temos animais. Eles alegando que o problema é falta de matéria-prima e essa matéria-prima realmente acreditamos que não tem. Esses números (rebanho) precisam ser revistos”, comenta o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Rui Prado. Segundo o presidente da Famato, o ideal seriam haver em Mato Grosso frigoríficos menores para haver uma maior concorrência no mercado. “Havendo maior competição no mercado essa competição se traduz em um alimento melhor, porque a concorrência faz essa exigência, bem como o consumidor. O que Mato Grosso precisa é de mais empresas trabalhando nesse ramo, mas não com mais capacidade. A capacidade está se mostrando que temos ociosidade”. A pergunta de “Onde estão os bois?” também é feita pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), de acordo com o superintendente Olmir Cividini. “Estamos preocupados com esse tamanho do rebanho e com essa falta, digamos, para a terminação. Talvez seja a hora de rever estes números. A causa da redução se confirma”. Em entrevista ao Agro Olhar, o superintendente da Acrimat comenta que o elevado abate de fêmeas entre 2010 e 2013 fez também com que o estoque de animais machos fosse o maior dos últimos 9 anos. “Os bezerros que deveriam ter sido gerados naquela época estariam prontos hoje para o abate. Outro ponto para a falta de animais, hoje, é a sazonalidade dentro da cadeia no corrente, ou seja, estamos entrando na seca e o animal que está indo para o confinamento será enviado ao frigorífico a partir de setembro. Além disso, como o bezerro está mais valorizado hoje os pecuaristas estão retendo fêmeas para cria”. De acordo com dados do Instituo Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), hoje o bezerro em Mato Grosso custa em média R$ 1.346/cabeça, enquanto o ano passado estava avaliado em R$ 975. Olmir Cividini destaca ainda que ao contrário do que os frigoríficos falam sobre a saída de animais em pé, um estudo encomendado pela Acrimat ao Imea mostrou que a saída é de apenas 2% dos animais destinados ao abate. “Dentro de um mês significaria entre 11 e 12 mil cabeças. É muito pouco para justificar também o fechamento de frigoríficos”. O Agro Olhar entrou em contato com o Indea quanto à questão do rebanho bovino em Mato Grosso. O número, explica a entidade, é com base no número de animais existentes nas propriedades com base nas comunicações da vacinação da febre aftosa na etapa de novembro e atualizado conforme os pecuaristas emitem as Guias de Trânsito Animal (GTA). (POrtal O Nortão/RO – 13/07/2015)((POrtal O Nortão/RO – 13/07/2015))

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Adesão ao CAR chega a 57% da área nacional em junho

O Brasil amplia gradualmente o número de imóveis registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que corresponde a primeira etapa de adequação para o Novo Código Florestal. Balanço divulgado pelo Servi...((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))


O Brasil amplia gradualmente o número de imóveis registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que corresponde a primeira etapa de adequação para o Novo Código Florestal. Balanço divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), aponta que 197 mil imóveis rurais foram registrados em junho, em um índice que equivale a 14,7 milhões de hectares cadastrados. O índice equivale a 57% da área total passível de cadastro, que soma 227 milhões de hectares. A região Norte do país segue como a mais adiantada, com 76,5% da área já registrada no CAR. Na sequência aparece o Centro-Oeste, com 53,8% dos campos regulamentados. Porcentualmente a região Sudeste registrou o maior salto em relação a maio, e agora chega a 48,7% da área cadastrada. Nordeste e Sul seguem com os maiores atrasos, tendo cadastrado apenas 23% e 19% do total de áreas, respectivamente. O Rio Grande do Sul aparece como o estado mais lento no processo de regularização dos imóveis rurais. Apenas 2%, ou 414 mil dos 20,3 milhões de hectares registráveis já constam no CAR. Mesmo na lanterna o SFB destaca que houve um “incremento considerável” no número de registros do estado no último mês. 561 mil hectares De área rural do Paraná foram registrados no CAR em junho, ampliando a área cadastrada para 4,9 milhões de hectares. Estado ainda precisa cadastrar até o dia 05 de maio de 2016 cerca de dois terços da área total, estimada em 15,3 milhões de hectares. (Portal AgroLink/RS – 13/07/2015)((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))

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Pronaf 2014/2015 fecha com R$ 23,9 bilhões contratados para custeio e investimento na agricultura familiar

Os agricultores familiares brasileiros contrataram um total de R$ 23,9 bilhões em crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de julho de 2014 a ju...((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))


Os agricultores familiares brasileiros contrataram um total de R$ 23,9 bilhões em crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de julho de 2014 a junho de 2015. Isso significa um aumento de 9,4% comparado ao valor contratado na safra 2013/2014. No período 2014-2015, foram efetivados quase 1,9 milhão de contratos para acesso às linhas de custeio e investimento do Pronaf, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O número de contratos é 4,5% maior que o da safra anterior. As mulheres contrataram R$ 3,7 bilhões (16,2% do total), em mais de 562 mil contratos (29,6% do total). Com mais de 1,2 milhão de contratos firmados, os agricultores familiares investiram R$ 13,2 bilhões em bens e serviços, como na implantação, ampliação e modernização de infraestrutura das unidades, na melhoria das condições de armazenagem, e na aquisição de meios de transporte e de serviços agropecuários ou não agropecuários. As operações de custeio somaram R$ 10,7 bilhões em mais de 616 mil contratos. Além de dar conta das despesas do agricultor, os recursos foram usados em atividades agrícolas e pecuárias como a aquisição de insumos, a realização de tratos culturais e da colheita, o beneficiamento ou industrialização do produto financiado e a produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas. O diretor de Financiamento e Proteção à Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin, destaca que a quantidade recorde de contratos pode ser relacionada, por exemplo, à adimplência dos agricultores familiares. “Além disso, a participação dos movimentos sociais, o comportamento dos preços dos produtos, os serviços de assistência técnica e extensão rural, as boas práticas de manejo dos recursos naturais são fatores que fazem a diferença na ampliação dos investimentos da agricultura familiar”, analisa Guadagnin. Acompanhamento Dados úteis à gestão da política de crédito rural no País estão disponíveis ao cidadão pela Matriz de Dados do Crédito Rural do Banco Central. Mas também é possível se informar sobre a execução do programa por meio dos movimentos sociais ligados à agricultura familiar e à reforma agrária, as instituições bancárias que operam o programa ou mesmo o MDA e suas delegacias estaduais. Novo Plano Safra Os agricultores familiares terão R$ 28,9 bilhões para financiar a safra 2015/2016. Além do volume recorde de crédito, o Plano prevê medidas que permitem a ampliação da cobertura do seguro agrícola, a expansão dos mercados, a regularização da agroindústria familiar, e a criação de um programa de apoio às cooperativas. O valor recorde de recursos para financiar a agricultura familiar terá taxas de juros abaixo da inflação, variando entre 0,5% e 5,5%, dependendo da região e do valor financiado. Os agricultores familiares do Semiárido encontram créditos com juros ainda mais baixos, entre 0,5% e 4,5%. Reuniões técnicas estão sendo realizadas em todo o País para preparar o Plano Safra de cada estado. Saiba como acessar o Pronaf 2015/2016. http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/produtores-j%C3%A1-podem-iniciar-contrata%C3%A7%C3%B5es-do-ano-safra-20152016 (Portal AgroLink/RS – 13/07/2015)((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))

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Incra pretende assentar 120 mil famílias em quatro anos

Plano Nacional de Reforma Agrária deve ser apresentado à presidente Dilma Rousseff até o fim de julho O Plano Nacional de Reforma Agrária deve ficar pronto até o fim deste mês e priorizará a infraestr...((Portal Canal Rural/SP – 11/07/2015))


Plano Nacional de Reforma Agrária deve ser apresentado à presidente Dilma Rousseff até o fim de julho O Plano Nacional de Reforma Agrária deve ficar pronto até o fim deste mês e priorizará a infraestrutura dos assentamentos, uma das mais antigas reivindicações do Movimento Sem Terra. Veja o que o presidente substituto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonado Góes, garante em entrevista ao Canal Rural. Canal Rural: O Incra completa 45 anos em meio à insatisfação de servidores que prometem fazer uma paralisação até o final de julho. Como você vê essa mobilização dos servidores neste momento? Leonardo Góes: Não fomos oficializados de nada, mas há no governo uma discussão que passa pela reestruturação das carreiras. O Incra ratifica a sua importância nesses 45 anos, para o desenvolvimento do meio rural, governança fundiária e no controle de terras por estrangeiros. Esperamos que essa questão com os servidores e a revisão das carreiras seja concluída om as negociações que já estão abertas. CR: Como servidor de carreira do Incra, você concorda com essa reivindicação e com a necessidade da discussão? Góes: Nós estamos olhando num cenário mais amplo. Estamos elaborando, inclusive, um novo Plano de Reforma Agrária, que passa pela modernização do Incra, recomposição e reestruturação das carreiras. Então é um processo coletivo que resignifica a própria reforma agrária e a atuação da autarquia. Então, em um processo maior, de um novo plano, a gente acredita que sim, que a reestruturação é possível. CR: Quanto ao Plano Nacional de Reforma Agrária, havia uma expectativa de o plano ser lançado ainda no mês de julho. Como está esse andamento e quais os principais pontos e prioridades que estarão incluidos neste plano? Góes: Estamos em discussão com o MDA nas diretrizes que compõem o plano. A intenção é que, sim, até o fim do mês ele esteja pronto para ser apresentado. Ele tem um foco muito claro na agroindustrialização, na agregação de valor nos empreendimentos da agricultura familiar, no incentivo aoassociativismo e ao cooperativismo. CR: A questão da assistencia técnica é muito solicitada pelos assentados. Qual a importância que ela terá no plano, a partir até da criação da Anater recentemente? Góes:Não só assistência técnica, mas aquela assistência técnica voltada à estratégia de atuação, ao incentivo ao associativismo, ao cooperativismo, à agroindustrialização; então é uma assistência técnica direcionada, colocando os fatores formação e educação na estratégia de atuação do Incra. CR: Aí entramos nos recursos para poder executar essas ações. A gente vive um ano de corte no orçamento, o próprio MDA, que é de onde vem o dinheiro do Incra, teve um corte em metade no orçamento previsto, com R$ 1,8 bilhão para trabalhar neste ano. Já está definido qual valor vem para o Incra e quanto será investido? Góes: Não, ainda estamos em discussão com o MDA e focando nessas metas estratégicas, como o caso da agroindustrialização, que talvez ocorra, inclusive, um incremento de recursos, mas ainda não está definido. CR: Alguma ação sofrerá com perda de recurso? Góes: Estamos fazendo um esforço conjunto entre Incra e MDA para que o esforço fiscal a ser necessário não atinja de forma prejudicial nenhuma das ações importantes. CR: Assentamentos: tivemos em 2006 um número bastante expressivo de assentamentos, com 132 mil famílias assentadas. Hoje, a FETAG estima que 300 mil famílias estejam acampadas à espera de assentamento. O Incra concorda com este número de 300 mil? É possível repetir este número de 2006 ou chegar próximo dele? Góes: Temos um número que está sendo trabalhando que é a base de dados de famílias acampadas, que orbita em torno de 120 mil famílias. Nossa meta, e o que temos discutido com o MDA, é assentar 120 mil famílias nesse intervalo de quatro anos. (Portal Canal Rural/SP – 11/07/2015)((Portal Canal Rural/SP – 11/07/2015))

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Criada pelo MST, PT e PCdoB, nova esquerda não deslancha

Criado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), com apoio do PT e do PCdoB, para articular movimentos sociais e partidos de esquerda no país, o Grupo Brasil encontra dificuldades para ...((Portal O Tempo/MG – 13/07/2015))


Criado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), com apoio do PT e do PCdoB, para articular movimentos sociais e partidos de esquerda no país, o Grupo Brasil encontra dificuldades para crescer. As organizações chamadas para participar veem na iniciativa, na verdade, um instrumento para a defesa do governo federal e das siglas que o compõem. No fim de junho, os apoiadores do movimento fizeram reunião em São Paulo, que determinou uma agenda de encontros regionais em julho e uma atividade em agosto. Para setembro está prevista uma reunião em Belo Horizonte, que pode contar com a presença do ex-presidente Lula. “A frente de esquerda que precisa ser construída hoje não pode ter como foco a defesa do governo”, afirma Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Ele defende que essa articulação política deveria passar por uma crítica ao ajuste fiscal e à superação do modelo econômico implantado na gestão petista. “Ao mesmo tempo, temos que enfrentar a direita mais conservadora e atrasada, que não pode ser combatida se também não forem enfrentadas as ofensivas que têm vindo do governo”. Secretário nacional de Comunicação do PT e deputado estadual por São Paulo, José Américo Dias participou do encontro realizado no dia 27 de junho. Ele defende que ainda há espaço para debater quais serão os rumos do Grupo Brasil. “Não é uma questão resolvida. Está havendo uma discussão com vários setores da esquerda para que eles venham integrar o movimento de algum jeito”, pontuou, reforçando que não haverá nada que impeça os integrantes da frente de fazer críticas ao governo. Sebastião Pereira, o Cacau, da secretaria executiva nacional da Conlutas, central sindical criada em 2010 e que também abriga entidades sociais, endossa as críticas à nova frente. “Na verdade, o MST e outros movimentos deste grupo fazem parte da base do governo e estão em uma posição complicada. A agenda implementada pela Dilma tem ataques profundos à classe trabalhadora, o que dificulta que eles tenham apoio das bases”. O sindicalista defende que o Grupo Brasil é uma rearticulação da Frente pelas Reformas Populares, formada em 2014 e que se esvaziou pela resistência de parte da coordenação em contrapor o governo. O ex-presidente do PSB Roberto Amaral relata que a formação do Grupo Brasil se deu em um longo processo coordenado por João Pedro Stédile, do MST, há anos. “Nossa única preocupação era fazer reflexões sobre o Brasil. Com o agravamento da crise política, passamos a nos reunir com mais frequência. Até que decidimos fazer força para a criação de uma frente mais ampla”. Único membro de seu partido a participar do encontro, Amaral diz que a frente fará críticas à política econômica do governo. O TEMPO entrou em contato com o MST, mas até o fechamento da matéria não houve retorno. Cabeças de peso Economia. Alvo de críticas internas do PT e de declarações contrárias do ex-presidente Lula, a política econômica do governo de Dilma Rousseff será discutida pelos economistas Marcio Pochmann e Luiz Gonzaga Belluzzo no encontro do Grupo Brasil, marcado para agosto. Aliados. Luiz Gonzaga Belluzzo foi conselheiro do ex-presidente Lula em seus dois mandatos e Marcio Pochmann é membro do PT e presidente da Fundação Perseu Abramo. Ambos têm, em artigos recentes, feito críticas pontuais ao ajuste fiscal do governo. Escudo Para o sociólogo Ricardo Antunes, da Unicamp, o Grupo Brasil pode ser utilizado para testar a reação da sociedade a propostas mais à esquerda e que foram deixadas de lado pelo PT após chegar ao Palácio do Planalto. “O Grupo Brasil pode ser um balão de ensaio para que o PT se afaste do governo Dilma Rousseff, de forma que o ex-presidente Lula possa voltar em 2018 sem ser herdeiro do fracasso cabal que ele criou. Mas não vejo isso de imediato”, avalia o sociólogo. (Portal O Tempo/MG – 13/07/2015)((Portal O Tempo/MG – 13/07/2015))

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Contratos da agricultura familiar crescem 9,4%

Os agricultores familiares brasileiros contrataram um total de R$ 23,9 bilhões em crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de julho de 2014 a ju...((Portal Vermelho/SP – 12/07/2015))


Os agricultores familiares brasileiros contrataram um total de R$ 23,9 bilhões em crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de julho de 2014 a junho de 2015. O programa registrou um aumento de 9,4% em relação à safra 2013/2014. As mulheres contrataram R$ 3,7 bilhões (16,2% do total), em mais de 562 mil contratos (29,6% do total). O número de contratos é 4,5% maior que o da safra anterior. Foram efetivados quase 1,9 milhão de contratos para acesso às linhas de custeio e investimento do Pronaf, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Com mais de 1,2 milhão de contratos firmados, os agricultores familiares investiram R$ 13,2 bilhões em bens e serviços, como na implantação, ampliação e modernização de infraestrutura das unidades, na melhoria das condições de armazenagem, e na aquisição de meios de transporte e de serviços agropecuários ou não agropecuários. As operações de custeio somaram R$ 10,7 bilhões em mais de 616 mil contratos. Além de dar conta das despesas do agricultor, os recursos foram usados na aquisição de insumos, na realização de tratos culturais e da colheita, no beneficiamento ou industrialização do produto financiado e na produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas. O diretor de Financiamento e Proteção à Produção da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnin, destaca que a quantidade recorde de contratos pode ser relacionada, por exemplo, à adimplência dos agricultores familiares. “Além disso, a participação dos movimentos sociais, o comportamento dos preços dos produtos, os serviços de assistência técnica e extensão rural, as boas práticas de manejo dos recursos naturais são fatores que fazem a diferença na ampliação dos investimentos da agricultura familiar”, observa. Novo Plano Safra Os agricultores familiares terão R$ 28,9 bilhões para financiar a safra 2015/2016. Além do volume recorde de crédito, o Plano prevê medidas que permitem a ampliação da cobertura do seguro agrícola, a expansão dos mercados, a regularização da agroindústria familiar, e a criação de um programa de apoio às cooperativas. (Portal Vermelho/SP – 12/07/2015)((Portal Vermelho/SP – 12/07/2015))

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Nelore 42 oferece lote especial e repete o sucesso em vendas

O Leilão Nelore 42, promovido pelo criador Cícero de Souza, foi um grande sucesso de público e de vendas. Cerca de 400 produtores disputaram lance a lance os 100 reprodutores da raça Nelore PO, dois r...((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))


O Leilão Nelore 42, promovido pelo criador Cícero de Souza, foi um grande sucesso de público e de vendas. Cerca de 400 produtores disputaram lance a lance os 100 reprodutores da raça Nelore PO, dois reprodutores da raça Jersey, três exemplares de Gir Leiteiro colocados à venda, no Espaço Terra Nova Eventos, em Campo Grande, no dia 11 de julho. Uma das atrações do leilão foi o touro Drink de excelente matriz, que tem 935 kg e 19 meses. O remate mais aguardado do evento foi o lote 42. Segundo Cícero de Souza, o lote 42 é muito especial. “Esse lote tem oito animais da mais alta qualidade que possuem uma genética hiper comprovada. Tudo isso é para prestigiar a marca 42 e, sobretudo, nossos clientes”, comentou. Excelência em genética garantiu boa média de preços para o certame O leiloeiro Carlos Guaritá, fundador da conceituada Leiloboi, afirmou que a média de preço de cada reprodutor ficou entre R$ 12 mil e R$ 14 mil. De acordo com Guaritá, este bom desempenho se deve à excelente qualidade dos animais e pela tradição da marca 42. “O gado de Cícero de Souza, que hoje é um dos grandes vendedores de boi reprodutor no Estado, é de boa qualidade porque ele investe muito em inseminação artificial”. Ainda segundo Guaritá, devido ao sucesso das últimas edições do leilão Nelore 42, a marca Cícero de Souza vai realizar um megaleilão de 500 reprodutores no próximo ano. Um dos grandes compradores desta edição do leilão nelore 42 foi o produtor Alfredo Zanutti, proprietário das fazendas Valtinha e Boa Vista, localizadas em Ribas do Rio Pardo (MS). Como atua na área de gado de corte comercial, Zanutti afirmou que investe em gado de elite para poder produzir animais mais pesados. “Com esse lote que adquirimos, esperamos melhorar a genética do nosso plantel. A seleção do Cícero de Souza é a melhor e mais estruturada que conheço. Tenho muita confiança, por isso faço esse investimento”, explicou. (Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))

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AgroSB venderá 200 touros Nelore PO no dia 11 de julho

A Agro SB realizará amanhã, dia 11 de julho de 2015, o seu 6º Grande Leilão de Touros, no Parque de Exposições de Marabá, durante a Expoama, em Marabá (PA). Serão colocados à venda 200 touros Nelore P...((Revista Agron ONline/MS – 10/07/2015))


A Agro SB realizará amanhã, dia 11 de julho de 2015, o seu 6º Grande Leilão de Touros, no Parque de Exposições de Marabá, durante a Expoama, em Marabá (PA). Serão colocados à venda 200 touros Nelore PO, todos com altos índices e avaliados para as mais importantes características econômicas, como ganho de peso, fertilidade e conformação de carcaça, pelo Programa de Melhoramento Genético Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. “O plantel da AgroSB une o melhor dos melhores rebanhos puros do Pará, como a Fazenda Cedro, aos modernos touros provados nos principais sumários de Nelore PO do país”, explica Fabio Dias, diretor comercial da AgroSB. A oferta é super especial e as condições também. Os touros serão vendidos em 14 parcelas. Pagamento à vista terá desconto de 10% e pagamento em seis vezes, desconto de 5%. A AgroSB dará bonificação de 1.000 no frete de cargas fechadas (15 touros). O 6º Grande Leilão de Touros Nelore PO da AgroSB será transmitido para todo o Brasil pelo Agrocanal (lances pelo telefone 43 4009-7095). Informações adicionais pelos telefones (94) 99132-7651 e (63) 3233-4111. (Revista Agron ONline/MS – 10/07/2015)((Revista Agron ONline/MS – 10/07/2015))

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Leilão dos 50 anos da Terra Boa movimenta mais de R$ 1,6 milhão

O remate ofertou 114 animais da raça Nelore PO e 32 Brangus JT; resultado deste ano superou o leilão de 2014 Cerca de 400 pessoas participaram do “Leilão Touros Terra Boa”, do nelorista José Luiz Niem...((Revista Beef World Online/SP – 10/07/2015))


O remate ofertou 114 animais da raça Nelore PO e 32 Brangus JT; resultado deste ano superou o leilão de 2014 Cerca de 400 pessoas participaram do “Leilão Touros Terra Boa”, do nelorista José Luiz Niemeyer, realizado no último domingo, dia 5 de julho, em Guararapes/SP. Esta oitava edição comemorou os 50 anos da Fazenda. O remate faturou R$ 1.687.680,00, com a oferta de 114 animais da raça Nelore PO e 32 Brangus JT. O resultado deste ano superou o leilão de 2014, que rendeu, na época, pouco mais de R$ 1 milhão. A Central Leilões de Araçatuba/SP comandou o martelo do pregão. Os touros Nelore foram vendidos à média de R$ 12.250,00; enquanto as matrizes Nelore saíram por R$ 8.500,00. Já os animais da raça Brangus registraram a média de R$ 16.200,00. O lote mais valorizado foi a Arte Terra Boa (BOA 7877). A Fazenda Arara, de Bodoquena/MS, arrematou a fêmea Nelore por R$ 43.200,00. O “Leilão Touros Terra Boa” contou com 36 compradores, vindos de vários estados do País, como Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Roraima e Mato Grosso. Seleção de resultados Celso Barros Correia Filho, Nelore IBC de Alagoas e diretor técnico da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) Nacional, destaca as vantagens da seleção Terra Boa. “Temos parceria com a Fazenda. É um grande negócio que evolui a cada ano. O senhor José Luiz Niemeyer é um exemplo de conduta e ética, além de ser uma referência no Nelore nacional. Ele é uma baliza para nós, um selecionador muito criterioso. Seguimos sua filosofia de trabalho. Todo ano prestigiamos o leilão”. Para Carlos Eduardo Novaes (Cadu), titular do Nelore Cen, Valparaíso/SP, que ofertou animais do seu plantel no leilão, a ocasião sempre traz conquistas positivas. “A Terra Boa possui um trabalho sério e muito bem feito. Fui parceiro das duas últimas edições do pregão e consegui bons resultados”. Terra Boa Situada em Guararapes/SP, a Terra Boa, propriedade de José Juiz Niemeyer, celebra 50 anos de seleção. Trata-se de um projeto consolidado, uma referência para o setor. O criatório é respeitado por seu cuidado na seleção e aplicação de métodos de vanguarda para o melhoramento e gestão do plantel. Foi a primeira empresa pecuária do Brasil a receber a certificação ISO 14001, declaração ambiental de abrangência mundial. Com o objetivo de aprimorar a genética aplicada em seu rebanho, a Fazenda Terra Boa ingressou, em 1992, no Programa Nelore Brasil, da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores). Pioneira nas certificações Global G, fornecidas pela ANCP, conta com a certificação Global G1 - Qualidade da Informação; Global G2 - Melhoramento Genético; e Global G3 - Sustentabilidade Genética. (Revista Beef World Online/SP – 10/07/2015)((Revista Beef World Online/SP – 10/07/2015))

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Divas do Girolando tem a maior receita da Megaleite

Em sua quarta edição, pregão fatura R$ 442.500 com a venda de 38 lotes à média de R$ 11.644 Em 2 de julho, Daniella Martins, Ilza Kefalas, Maria Helena Tavaes Domingues, Magnólia Martins Silva e Mila ...((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))


Em sua quarta edição, pregão fatura R$ 442.500 com a venda de 38 lotes à média de R$ 11.644 Em 2 de julho, Daniella Martins, Ilza Kefalas, Maria Helena Tavaes Domingues, Magnólia Martins Silva e Mila de Carvalho e Campos, promoveram a 4ª edição do Leilão Divas do Girolando, durante a 12ª Megaleite, em Uberaba, MG. Foram vendidos 38 lotes por R$ 442.500, sendo o remate de maior receita da feira. A média geral foi de R$ 11.644. Na divisão por categorias, as bezerras lideraram a vitrine, com 20 exemplares a R$ 9.900. Também foram vendidas nove novilhas a R$ 11.766; oito vacas a R$ 15.075 e uma prenhez por R$ 18.000. A organização foi da Embral Leilões, com captação para pagamentos em 30 parcelas. A transmissão foi do MF Rural. (Revista DBO Online/SP – 10/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))

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Neloeste também tem espaço para touros Guzerá

Remate em Barreiras, BA, contou com oferta de machos e fêmeas Nelore padrão e mocho e Como parte da Expo Barreiras, BA, o Antônio Balbino de Carvalho promoveu o Leilão Neloeste, em 6 de julho, no Parq...((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))


Remate em Barreiras, BA, contou com oferta de machos e fêmeas Nelore padrão e mocho e Como parte da Expo Barreiras, BA, o Antônio Balbino de Carvalho promoveu o Leilão Neloeste, em 6 de julho, no Parque de Exposições do município. Passaram pela pista 148 animais de seleção e corte, resultando na movimentação financeira de R$ 484.500. A maior oferta foi de Nelore, com 39 exemplares. Do grupo saíram 19 machos a R$ 7.863 e 18 fêmeas a R$ 4.635. A variedade mocha da raça também esteve presente com 20 fêmeas a R$ 4.170. Além do Nelore, ainda foram vendidos nove reprodutores Guzerá a R$ 6.333. No gado de corte, 80 machos Guzonel foram comercializados a R$ 1.275, respondendo pela movimentação de R$ 102.000. A organização foi da Terço Leilões, com captações coordenadas pelo leiloeiro Rodrigo Costa para pagamentos em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))

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Origem 3 Marias emplaca R$ 237.400

Trio local negociou 36 reprodutores Nelore em Paranaíba, MS. Em 4 de julho, os criadores Marcos Faustino Dias, Evandro Eurico Faustino Dias e Luiz Carlos Brandão promoveram o 8º Leilão Origem 3 Marias...((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))


Trio local negociou 36 reprodutores Nelore em Paranaíba, MS. Em 4 de julho, os criadores Marcos Faustino Dias, Evandro Eurico Faustino Dias e Luiz Carlos Brandão promoveram o 8º Leilão Origem 3 Marias, como parte da programação da 53ª Expopar, em Paranaíba, MS. Foram vendidos 36 reprodutores Nelore por R$ 237.400, média geral de R$ 6.790. A organização foi da Leilosin, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))

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Fazenda Galiléia se apresenta "em casa"

11º Bolsão do Nelore Mocho fatura R$ 325.560 Em 3 de julho, José Roberto Giosa, da Fazenda Galiléia, de Paranaíba, MS, promoveu o 11ª Leilão Bolsão do Nelore Mocho, como parte da programação da 53ª Ex...((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))


11º Bolsão do Nelore Mocho fatura R$ 325.560 Em 3 de julho, José Roberto Giosa, da Fazenda Galiléia, de Paranaíba, MS, promoveu o 11ª Leilão Bolsão do Nelore Mocho, como parte da programação da 53ª Exposição Agropecuária do município, a Expopar. Foram vendidos 67 animais por R$ 325.560. Os touros da variedade sem chifres do Nelore puxaram as vendas com 30 reprodutores à média de R$ 7.969, valor equivalente a 57,7 arrobas na troca por boi gordo para pagamento à vista em Campo Grande, MS, no dia do pregão (R$ 138/@). Nas fêmeas, a média foi de R$ 5.180 por oito animais. Na venda por atacado, também passaram pelo martelo 27 animais de corte à média de R$ 1.531, respondendo pela movimentação de R$ 41.340 e duas éguas por R$ 3.700. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas e a organização foi da Leilosin (Revista DBO Online/SP – 10/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/07/2015))

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Resultados comprovam melhoramento genético do rebanho

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Mato Grosso continua com o maior rebanho bovino comercial do país, com cerca de 28 milhos de cabeças. Sendo que 90% deste ...((Jornal A gazeta/MT – 13/07/2015))


De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Mato Grosso continua com o maior rebanho bovino comercial do país, com cerca de 28 milhos de cabeças. Sendo que 90% deste plantel é composto por gado nelore, o que faz os pecuaristas investirem cada vez mais em melhoramento da raça. Nas dezenas de exposições agropecuárias realizadas no Estado anualmente, um dos destaques é o Ranking Estadual da Raça Nelore, que tem uma de suas etapas realizada durante a 51ª Exposição Internacional, Agropecuária, Industrial e Comercial de Mato Grosso (Expoagro). De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (ACNMT), Luiz Antônio Felipe, é indiscutível o trabalho que o Ranking Nelore promove no desenvolvimento do setor pecuário no Estado, objetivando a promoção do melhoramento genético. Este ano, a etapa do Ranking Estadual da Raça Nelore na 51ª Expoagro contou com a participação de 17 expositores que levaram 174 animais para a pista de julgamento, concorrendo nas diferentes modalidades. O juiz responsável foi Gilmar Siqueira de Miranda, a juíza auxiliar Rayanne Lage Cordeiro e o médico veterinário Francisco de Sales Manzi. Conforme Gilmar de Miranda, que é de Mato Grosso do Sul, uma de grandes surpresas foi o alto nível dos animais apresentados em todas as categorias. “Já fazia alguns anos que eu não participava de julgamentos aqui em Mato Grosso, o que eu vi foi uma grande evolução da raça Nelore, com destaque para os novos criadores, pessoas que estão há 5 ou 8 anos na atividade, disputando de igual para igual com criadores veteranos, atuando neste meio há 40 anos. O que vimos aqui são belos animais, portanto o criador de Nelore mato-grossense está de parabéns pelo seu trabalho”. O grande vencedor do Ranking Estadual da Raça Nelore Mato Grosso realizado na 51ª Expoagro foi Darcy Getúlio Ferrarin, do município de Sorriso, fazenda Santa Maria da Amazônia (DGF), que inclusive lidera o Ranking 2015 como Melhor Expositor e também de Melhor Criador, modalidades já vencidas por ele em 2014. O destaque foi o primeiro prêmio com o touro Dumax FIV Indicus, como Grande Campeão Sênior; e com o animal Brasil Fiv do Bon, como Campeão Júnior Maior. Ele ainda ficou com o prêmio de Reservado Grande Campeã, para a fêmea Slika Fiv do Bon, que ainda saiu vencedora na modalidade Campeã Fêmea Jovem. “Estou a apenas sete anos nesta atividade de melhoramento genético e é um orgulho muito grande para todos os integrantes da nossa equipe de uma forma geral, que realizam o trabalho desde a fazenda até as pistas de julgamento”. O presidente da associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (ACNMT), Luiz Antônio Felipe, superintendente do grupo Camargo, foi campeão na modalidade Grande Campeã fêmea, como o animal Majoara Fiv J. Garcia, sendo que na classificação geral está em segundo lugar como Melhor Criador e Melhor Expositor. Ele diz que os bons resultados do julgamento, bem como os animais apresentados por todos os criadores de Nelore, mostram a força da pecuária no Estado e indicam o desenvolvimento do setor e os resultados dos investimentos em genética. Segundo ele, o Ranking é a base de desenvolvimento do rebanho. O melhoramento da raça depende de um longo processo e o produtor consegue mensurar isso nas pistas de julgamento dos animais multiplicadores de alta genética. “Há muitos anos fazemos este trabalho de melhoramento genético nas propriedades do grupo, tendo a certeza que estamos colaborando também com o desenvolvimento da pecuária em Mato Grosso”, constata. (Jornal A gazeta/MT – 13/07/2015)((Jornal A gazeta/MT – 13/07/2015))

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Bem-estar animal e a agregação de valor

Várias, hoje, são as definições para o termo “bemestar animal”, aplicáveis a todos os tipos de animais, dos silvestres aos de cativeiro, passando pelos de companhia, os de produção e de experimentação...((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))


Várias, hoje, são as definições para o termo “bemestar animal”, aplicáveis a todos os tipos de animais, dos silvestres aos de cativeiro, passando pelos de companhia, os de produção e de experimentação. Embasado nas preocupações sobre o modo como os animais vivem e são criados, o conceito ganhou força devido a dois fatores: de um lado, as questões morais, éticas e religiosas, ligadas ao respeito aos animais, que se sobressaíram em alguns âmbitos; do outro, questões técnico-comerciais, ligadas ao sistema produtivo e à qualidade final do produto. Para a Organização Mundial de Saúde Animal, bem-estar animal é a forma como o animal lida com o seu entorno, e aqui estão incluídos sentimentos e comportamento. Para animais de produção, assume-se que há boas condições de bem-estar quando são atendidas as “cinco liberdades”, que procuram incorporar e relacionar padrões mínimos de qualidade de vida para os animais como: i) livres de fome, sede e má nutrição; ii) livres de dor, lesão e doença; iii) livres de medo e angústia; iv) livres de desconforto; e v) livres para manifestar o padrão comportamental da espécie. No âmbito dos sistemas agroalimentares, a necessidade de remodelação dos modelos produtivos vigentes, com particular foco nos impactos gerados ao ambiente, fez com que o tema “bem-estar” emergisse, nos últimos anos, com grande força nos vários elos da cadeia. A aplicação dos princípios das “cinco liberdades” possibilitou saltos qualitativos em relação: aos sistemas de criação, com adequações do espaço mínimo disponível por animal, fornecimento de dietas balanceadas e disponibilidade de sombra em sistemas extensivos; ao transporte com embarque sem estresse e em veículos apropriados, determinação de tempo e distância máximos, sem interrupção, até o abatedouro e ao abate, sem sofrimento, com atordoamento eficaz. Exemplo prático da importância do bemestar animal para a cadeia produtiva de carnes é a possibilidade de exploração e atendimento de mercados consumidores mais exigentes, interessados na chamada “grass-fed beef” (carne produzida sobre pastagens), em que é condição sine qua non tornar tangível (qualidade final do produto) o intangível (bem-estar). Este tipo de produto com qualidades particulares é oriundo, em sua maioria, de regiões tropicais. Sua produção, portanto, deve imprescindivelmente prever práticas de manejo que visem a proteção contra a intensa radiação solar, com vistas ao bem-estar animal. Isto porque, conforme o nível de interação “intensidade de radiação solar x nível de adaptação ao calor do animal”, verifica-se maior ou menor estresse nos animais, com empobrecimento de seu bem-estar e prejuízos ao desempenho. De fato, animais submetidos ao estresse por calor diminuem o consumo de forragem e aumentam o de água, elevam a frequência respiratória, batimentos cardíacos e taxa de sudação, tornam-se irrequietos ou ficam deitados por longos períodos, entre outros sintomas. Destaque tem sido dado aos sistemas de produção multifuncionais (integração-lavoura-pecuária-floresta, ou ILPF), que além de possibilitarem a recuperação de áreas e pastagens degradadas, com baixa produtividade, proporcionam benefícios diretos e indiretos aos animais, como o fornecimento de sombra e melhoria das condições microclimáticas e ambientais. Tais aspectos incidem positivamente no bem-estar dos animais e o jargão “colocar o boi na sombra” - usado na bolsa de valores quando o investidor ganha muito dinheiro em uma operação, ao ponto de não precisar mais trabalhar - passa a ser também sinônimo de produto final diferenciado. Pesquisas conduzidas pela Embrapa demonstram que segundo o tipo de árvore (nativa e exótica) e o arranjo utilizado (linha simples, dupla ou tripla) tem-se diminuição de 2°C a 8°C na temperatura ambiente dos sistemas ILPF, em relação a pastagens sem árvores. Como resultados diretos do conforto térmico oferecido melhoram-se os índices produtivos (ganho de peso, produção de leite) e reprodutivos (menor incidência de abortos, aumento nos índices de fertilidade, maior peso ao nascer). Somadas, as melhorias aportadas pelos sistemas ILPF à ambiência e ao bem-estar animal cooperam para o seu fortalecimento como ferramenta na otimização do diferencial da bovinocultura brasileira –rebanhos a pasto– e auxiliam na sua consolidação como sustentável no cenário mundial. É verdade, porém, que o conceito “bem-estar” apresenta escalas de valores que variam em função das diferentes óticas éticas, temporais, culturais, socioeconômicas. Mas, não se pode negar que é um caminho sem volta. Nesse contexto, o bem-estar animal, junto a temas como responsabilidade ambiental, sustentabilidade, segurança alimentar e biodiversidade, ganha destaque, e deixa de ocupar um espaço “filosófico”, embasado na ética pessoal, para se tornar aspecto prático, quantificável e aplicável, passível de ser valorado. (Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))

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Rally da Safra estima 5,19 mi de cabeças confinadas em 2015

A melhoria nos preços pagos aos produtores e o menor custo de produção com dieta são os principais fatores de crescimento do rebanho confinado em 2015, que deverá totalizar 5,19 milhões de cabeças, re...((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))


A melhoria nos preços pagos aos produtores e o menor custo de produção com dieta são os principais fatores de crescimento do rebanho confinado em 2015, que deverá totalizar 5,19 milhões de cabeças, representando 520 mil cabeças a mais em relação ao ano passado (4,67 milhões), um aumento de 10%. Os dados foram levantados pelo Rally da Pecuária, expedição realizada pela Agroconsult, que percorreu dez Estados brasileiros, inclusive Mato Grosso do Sul, entre abril e junho, para apurar informações sobre confinamento, oferta de animais de reposição, gado para abate e condições de pastagem. Segundo o coordenador da expedição, Maurício Nogueira, “o número só não será ainda maior porque os grandes confinamentos estão com dificuldades de originar bois magros para terminar no chocho”. Outro dado levantado durante a expedição e que pode influenciar na pressão dos preços pagos ao produtor se refere ao abate, que deve aumentar 245 mil cabeças em relação ao ano passado. A produção de carne, estimada em 10,1 milhões de toneladas, deve crescer 58 mil toneladas, o que representa uma evolução de 0,6% na mesma comparação. Levantamento aponta também o crescimento da produção de carne “Em razão da atratividade da nutrição, espera-se, além da ampliação no abate de machos, que a retenção de fêmeas será uma contínua”, analisa Nogueira. Para André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult e um dos organizadores do Rally, um fato que vem chamando a atenção é a entrada dos agricultores na atividade pecuária. “Por serem mais tecnificados e estruturados, alguns agricultores têm investido na compra e venda de animais, participando como traders nesse mercado. É uma forma de fazer fluxo de caixa nos momentos de baixa na agricultura”, observa. Com relação aos preços da arroba, a expectativa, na opinião do coordenador do rally, é de recuo, no curto prazo, com alta entre agosto e setembro, “porém nada comparado ao que foi projetado para 2014, R$ 160,00”. (Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 13/07/2015))

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RN ultrapassa meta e vacina 92,9% do rebanho contra febre aftosa

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), fechou a primeira etapa da campanha...((Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015))


O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape) e do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), fechou a primeira etapa da campanha de vacinação do rebanho contra febre aftosa com 92,96% dos animais imunizados. Esta é a primeira vez, nos últimos cinco anos, que o Rio Grande do Norte ultrapassa os 90% do rebanho vacinado. O resultado irá permitir que o estado continue com status livre de febre aftosa com vacinação. A campanha foi executada pelo Idiarn em parceria com o Ministério da Agricultura durante todo o mês de maio. Segundo o diretor geral do Idiarn, Camillo Collier, imunizar mais de 90% do rebanho é uma das exigências do Ministério para que o RN continue figurando em zona livre de febre aftosa com vacinação. O Rio Grande do Norte tem hoje um rebanho bovino de 949.954 animais, dos quais 92,96% foram vacinados nesta primeira etapa da campanha, depois de um esforço conjunto dos fiscais do Idiarn em todo o território do RN. No mesmo período do ano passado, apenas 79,03% do rebanho foi imunizado. O titular da Sape, Haroldo Abuana, comemorou os números. "Nos últimos cinco anos o Rio Grande do Norte não conseguiu chegar aos 90% de vacinação em nenhuma das etapas da campanha. Este resultado da primeira fase nos deixa confiantes de que o estado continuará exportando seu gado e comercializando com todos os estados do país", destacou o secretário. O RN foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio do ano passado. Desde que conseguiu a classificação, sonhada há décadas pelos criadores potiguares, o estado passou a exportar seu gado e comercializar animais com todos os estados do Brasil. A próxima etapa da vacinação contra a doença acontece em outubro. (Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015)((Portal Rural Soft/MG – 13/07/2015))

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Abate concentrado em MT

A falta pontual de bovinos nada tem a ver com o pífio volume de cabeças que deixam o Estado: 2% De todos os bovinos negociados em Mato Grosso, apenas 2% desse volume foi enviado para abates fora do Es...((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))


A falta pontual de bovinos nada tem a ver com o pífio volume de cabeças que deixam o Estado: 2% De todos os bovinos negociados em Mato Grosso, apenas 2% desse volume foi enviado para abates fora do Estado, durante o primeiro trimestre desse ano. A maior parte, 98%, teve como destino final as plantas frigoríficas locais. Levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), mostra que os pecuaristas mato-grossenses movimentaram 3,16 milhões de animais para cria, recria e engorda nos primeiros três meses deste ano dentro do Estado. Outras 79,07 mil cabeças foram levadas a outros estados para as mesmas finalidades. Dessa movimentação toda, os animais encaminhados ao abate dentro do Estado somaram 1,15 milhão neste período, em Mato Grosso, frente aos 36,77 mil enviados para as indústrias de Goiás, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Em 2014, os abates dentro de Mato Grosso totalizaram 5,30 milhões de animais, enquanto o envio de animais para abate fora do Estado foi de 217,52 mil. O presidente da Acrimat, José João Bernardes, explica que o pequeno volume de animais enviados para outras regiões do país, em comparação ao rebanho negociado dentro do Estado, não justifica o fechamento das unidades frigoríficas registrado em Mato Grosso, que é o estado detentor do maior rebanho bovino do país. Somente neste ano, conforme o Imea, cinco unidades fecharam. Nessa semana, a Minerva Foods encerrou as atividades na unidade Mirassol D´Oeste (329 quilômetros ao oeste de Cuiabá). A companhia é a segunda a anunciar a paralisação dos abates e do processamento de carnes bovinas em menos de uma semana no Estado. Na semana passada, foi a JBS Friboi que fechou a unidade de Cuiabá, eliminando 500 empregos diretos. A falta de matéria-prima, que são em geral machos a partir de 24 meses, é a alegação da indústria. “Vale ressaltar que ainda temos 22 empresas com Serviço de Inspeção Federal (SIF) funcionando em Mato Grosso. É claro que o fechamento de qualquer planta causa um desconforto no mercado, principalmente para os pecuaristas que perdem a oportunidade de comercializar o rebanho com preços melhores, devido à falta concorrência, e às vezes ficam sem frigoríficos próximos as suas propriedades”, pontua. Ele ainda pontua que a pecuária passa por um período de escassez de oferta. “Seguindo o curso normal do ciclo pecuário, a oferta estará maior a partir de 2017, quando teremos mais de 4 milhões de machos disponíveis para abate. Além disso, é provável que a entrada do boi de confinamento melhore a oferta ainda neste ano”, finaliza Bernardes, a partir do segundo deste segundo semestre. Ainda conforme dados apurados pela Acrimat, Mato Grosso oferta em 2015 o menor estoque de bovinos machos, com mais de 24 meses, dos últimos nove anos. Esses bovinos nessa faixa etária é que movimentam as escalas de abate dos frigoríficos e que preenchem a capacidade instalada das plantas. Os números da segunda etapa da vacinação contra febre aftosa, realizada em novembro do ano passado em animais de todas as idades, revelam que o estoque de animais machos prontos para abate é 3,9 milhões de cabeças. Esse resultado é reflexo do grande volume de matrizes encaminhadas para o abate entre os anos de 2011 e 2013, estratégia que comprometeu a oferta de animais para reposição nos anos seguintes. Também a pedido da Acrimat, o Imea trabalhou em uma perspectiva para o curto prazo, para os próximos dois anos. Os resultados revelam que a oferta de boiadas deve melhorar no ano que vem, mas que o grosso dos animais disponíveis para abate chegará somente em 2017. (Portal AgroLink/RS – 13/07/2015)((Portal AgroLink/RS – 13/07/2015))

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Pecuaristas do noroeste paranaense investem em carnes nobres

O Paraná tem atualmente sete cooperativas investem na produção de carnes nobres. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), elas respondem por 5% de toda a carne produzida no es...((Portal TN Online/PR – 12/07/2015))


O Paraná tem atualmente sete cooperativas investem na produção de carnes nobres. De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), elas respondem por 5% de toda a carne produzida no estado. Um segmento que cresce e exige investimento na qualidade do produto. "A gente tá focando a produção em raças especializadas. Trabalhamos com tecnologia, adubação de pastagens, alimentação mais correta e cuidados com a parte sanitária", explica o presidente de uma cooperativa, Agusto Caldeirão. A grande vantagem de fazer parte de uma cooperativa é que o produtor deixa de ser vendedor de animais e passa a ser vendedor de carne. A produção, nesse caso, sai do campo direto para os supermercados. O produtor ganha mais porque tira um intermediário. E ter uma carne de qualidade superior também faz diferença no aumento dos rendimentos. "Surgiu a ideia de juntar alguns criadores que faziam esse trabalho e formar a cooperativa. Estamos recebendo mais por esse trabalho que temos feito", comenta o criador Élton Zafanello Silveira. A cooperativa em que Élton Zafanello Silveira é associado foi criada em 2007. No momento, estão com 54 cooperados, que vendem carne nobre para 14 cidades. Eles negociam diretamente com o mercado e terceirizam um frigorífico para os abates. Assim, ganham entre 8 a 10% a mais. Segundo o administrador da cooperativa as vendas estão crescendo 30% a cada ano. (Portal TN Online/PR – 12/07/2015)((Portal TN Online/PR – 12/07/2015))

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Alimentação para vacas leiteiras de alta produção

Dieta adequada aumenta a produtividade Para desempenhar suas funções vitais, produtivas e reprodutivas, animais precisam de nutrientes em quantidade e qualidade compatíveis com seu peso corporal, esta...((Portal Rural Centro/MS – 13/07/2015))


Dieta adequada aumenta a produtividade Para desempenhar suas funções vitais, produtivas e reprodutivas, animais precisam de nutrientes em quantidade e qualidade compatíveis com seu peso corporal, estado fisiológico, nível de produção e fatores ambientais aos quais estão expostos. Dentre os ruminantes, vaca de leite em lactação é a categoria de maior exigência nutricional. Na fase inicial de lactação ocorre balanço energético negativo, pois a energia obtida com a ingestão de nutrientes é inferior a requerida para manutenção, recuperação da condição corporal e atividade reprodutiva e, principalmente, para produção de leite. Vacas primíparas têm exigência energética ainda maior, pois necessitam de energia para o crescimento. A energia requerida para lactação é reflexo da energia contida no leite produzido. Por sua vez, a concentração de energia do leite é resultado da soma do calor gerado pela combustão da gordura, proteina e lactose contidas no mesmo. Portanto, quanto maior a produção de leite, maior a demanda energética e proteica. O aumento da produção deve ser acompanhado pelo aumento da oferta de energia fermentecível no rúmen, visando multiplicação de microrganismos e incremento de proteína degradável no rúmen. Na prática, vacas de alta produção exigem maiores cuidados com a alimentação, visto serem muito mais exigentes em quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos. Para que uma vaca finalize a lactação com produção superior a 9.000 kg de leite, com pico superior a 45 kg/dia, é essencial o monitoramento de todo alimento consumido (volumososo e concentrado). A participação ideal dos alimentos volumosos na composição da ração (quantidade de alimento inferida em 24 horas), varia de 45 a 50% da MS total. Nesta proporção, o custo e a qualidade do leite produzido são mais vantajoso ao produtor. Para maior participação dos alimentos volumosos, os mesmos terão que apresentar alto valor nutritivo. Os principais representantes desta categoria, destinados as vacas de alta produção, são as silagens de milho ou sorgo e feno de gramíneas. A maior preocupação com os alimentos volumosos é baseada na limitação de ingestão de MS, definida pelos mecanismos de distensão e quimiostático. Silagem de milho com teor de MS inferior a 30% é sinônimo de fermentação acética, cujo odor de vinagre irá limitar a ingestão pela ação do mecanismo quimiostático. Se o tamanho médio de partículas (TMP) desta silagem for superior a 2 cm, sua ingestão será limitada pelo mecanismo de distensão. Alimentos com maior TMP permanecem mais tempo no rúmen (menor taxa de passagem), resultando em menor ingestão e maior custo energético para manutenção de bactérias ruminais. Uma boa silagem de milho deve apresentar teor de MS próximo de 33%, FDN e FDA abaixo de 50 e 32%, respectivamente, e NDT superior a 65%. A energia líquida para lactação gerada por esta silagem será próxima de 1,5 Mcal/kg MS. Em silagens com baixo valor nutritivo (NDT de 58,5%), a energia líquida de lactação será de 1,3 Mcal/kg MS. Para animais que ingerem mais de 12 kg MS de silagem, esta diferença é significativa. Menor teor de NDT é indicativo de menor proporção de grãos e maior participação de fibra (FDN), a qual é inversamente proporcional a ingestão. Por sua vez, baixos teores de FDN e FDA são indicativos de maior ingestão e digestibidade do alimento. Para maior ingestão, o TMP da silagem de milho deve variar de 1 a 2 cm. Cuidado com a repicagem antes do fornecimento, pois esta prática reduz sensivelmente o TMP, resultando em perda de efetividade da fibra. A efetividade de fibra é calculada multiplicando o teor de FDN pelo percentual de MS retida em peneira de 1,2 mm. A avaliação desta variável é fundamental quando o assunto é ambiente ruminal saudável. Por exemplo, feno de gramínea e casca de soja apresentam teores de FDN próximos de 65%. No entanto, 0,98% do feno permanece retido na peneira, contra apenas 0,03% da casca de soja. Conclui-se que apesar do mesmo teor de FDN, a efetividade do feno (63%) é muito superior a da casca de soja (2%). Para manter o pH ruminal acima de 6,2 e com isso maximizar a digestão de fibra e/ou síntese de proteína microbiana é necessário que o teor de fibra efetiva seja superior a 20% MS. Em dietas desafio, para obtenção deste valor, em muitos casos a presença do feno de gramíneas se faz necessária, pois apresenta alta efetividade, seguido pelo feno de leguminosa e silagem de milho. Para maior aproveitamento do feno, este deve ser picado com TMP de 4 cm. Não é recomendado maior TMP, pois resultaria em dificuldade de ingestão e/ou bocado nutricionalmente desuniforme. Se for muito picado, reduzirá sensivelmente a atividade total de mastigação. Ao reduzir o TMP do feno de alfafa de 2,5 para 0,5 cm, a atividade de mastigação passou de 52 min/kg MS para 30 min, redução de 31% na mastigação. A quantidade de feno fornecido para vacas de alta produção irá varia de 2,0 e 3,0 kg/dia. Com exceção do caroço de algodão, os demais concentrados apresentam baixa efetividade, mas são fundamentais para o fornecimento de energia, proteína, fósforo, dentre outros nutrientes. O principal representante dos concentrados proteicos é o farelo de soja, alimento com alto teor de PB, alta aceitabilidade, digestibilidade e degradabilidade ruminal. Para vacas de alta produção, nos primeiros 100 dias de lactação, o requerimento de proteína não degradável no rúmen (PNDR) é maior (40 a 45% da PB ingerida). Por isso, para reduzir a degradabilidade ruminal deste farelo, o uso de tratamento térmico, como a peletização, aumenta a quantidade de PNDR, conhecida como “by pass”. Outra forma de incrementar a quantidade de aminoácidos absorvidos no Intestino Delgado (ID), seria o uso simultâneo de mais fontes proteicas, tais como a protenose e farelo de algodão. Os grãos de cereais se destacam por fornecer grande quantidade de energia aos ruminantes, devido aos elevado teor de amido (72% no caso do milho). Para maior aproveitamento desta energia, o tratamento com umidade e temperatura expande o amido e rompe as membranas proteicas. Ração peletizada traz benefícios, pois o amido apresentará maior capacidade de absorver água, o que potencializa a ação enzimática e otimiza o processo de digestão. Apesar da digestão do amido ser 25% mais eficiente no ID, se comparada a digestão no rúmen, a mesma não deve ser priorizada neste local, pois o pâncreas não é capaz de produzir enzima em quantidade e tempo necessários. Em adição, o fígado não é capaz de metabolizar toda glicose digerida pelas amilases e absorvida no ID. Vacas de alta produção ingerem grande quantidade de concentrado energético e têm boa capacidade de digerir amido no ID. Dados de literatura apontam valores próximos a 5 kg de amido, embora a partir de 3 kg a eficiência da digestão seja diminuida. Por isso, é essencial que nem toda energia seja proveniente de carboidratos não estruturais, mas também de ácidos graxos presentes em sementes de oleagenosas. O caroço de algodão é interessante para juntamente com alimentos peletizados, compor parte da ração. Com teores de PB, fibra e extrato etéreo acima de 20% na MS, este alimento deve ser preconizado na fase inicial de lactação. A limitação do uso se deve ao elevado teor de óleo. Para evitar decréscimo da digestão da fibra e/ou intoxicação das bactérias ruminais, o teor de extrato etéreo ingerido não deve exceder 6 a 7% da MS total. Em média, se fornece de 2 a 3 kg/vaca/dia de caroço. Para atender os requerimentos de macro e microelementos minerais é fundamental a adição de aproximadamente 3% de núcleo mineral vitâminico, por meio de ingestão forçada (produto com 6,0% P), quando a ração é confeccionada na propriedade. No caso de ração pronta, esta adição na maioria dos casos não se faz necessária. Nos dois casos os animais devem ter livre acesso a suplemento mineral com 8% P. Os aditivos e vitaminas também contribuem para o desempenho produtivo das vacas. Atualmente, há vários aditivos que contribuem para o incremento da produção de leite. Dentre eles, merecem destaque a monensina sódica (Mon), virginiamicina, o bicarbonato de sódio (Bic), a biotina (Bio) e as leveduras Saccharomyces cerevisiae (Lev). Sem exceção, favorecem o bom funcionamento do rúmen. Alguns, quando usados simultâneamente tem efeito simbiótico (Lev e Mon). O sucesso dependerá da quantidade fornecida. Para demonstrar valores quantitativos dos aditivos, será padronizado uma vaca holandesa com 650 kg de peso, produzindo 50 kg de leite e ingerindo 26 kg de MS/dia. A relação V:C representará 45:55 do total ingerido, portanto 16 kg de concentrado. Para maior efeito da Mon em selecionar bactérias gram negativas, reduzir a produção de metano e a proteólise, cada quilograma de concentrado deverá conter 25 mg de Mon (400 mg de Mon/vaca/dia). O Bic tem grande capacidade tamponante e solubilidade no rúmen. Quando fornecido as estes animais (150 a 200 g/dia), será rapidamente diluído no líquido ruminal. Ao fornecer 0,75% da dieta total em Bic (26 kg MS x 0,75% = 195 g), o pH ruminal se mantém numa faixa que permite sobrevivência de bactérias celulolíticas, além de estimular o consumo de MS por elevar a taxa de passagem. A fermentação ruminal destas vacas será beneficiada quando estas ingerirem Saccharomyces cereviseae. Cepas específicas destas Lev são ativas no rúmen e, por isso, promovem anaerobiose. Como resultado haverá aumento da digestão de fibra, maior regulação do pH ruminal, o que previne a laminite. O aparelho locomotor precisa estar sadio, pois vacas de alta produção passam grande parte do tempo em pé. Por isso, a ingestão de Bio contribuirá para o fortalecimento da queratina dos cascos, reduzindo os riscos de ranhuras na parede e hemorragia da sola. Para que este benefício seja observado, o fornecimento da Bio deverá ser diário, em quantidades que variam de 15 a 20 mg/vaca/dia. Nesta quantidade, trabalhos mostram incremento da produção de leite. A Bio atua no metabolismo de propionato, na gliconeogênese e na síntese de ácidos graxos. É preciso conhecer as particularidades de cada alimento. O sucesso na alimentação dependerá da correta homogeneidade da mistura (volumoso + concentrado), bem como da frequência de arraçoamento e qualidade e quantidade de água fornecida (3,5 a 5,5 kg/kg MS ingerida). Em rebanhos comerciais, por questão de manejo, estes animais deverão receber pelo menos 3 tratos diários. Animais que participam de torneios leiteiro, o número de tratos diários deverá saltar para 5 ou 6. Quanto maior a frequência de trato, maior será o interesse do animal pelo alimento e melhor será a sua qualidade. Isto se traduzirá em maior ingestão, componente fundamental que explica o desempenho animal. (Portal Rural Centro/MS – 13/07/2015)((Portal Rural Centro/MS – 13/07/2015))

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Inseminação artificial é a aposta dos produtores de leite em Birigui

Iniciativa melhora a produção e movimenta a economia do agronegócio. Projeto foi criado pelo Departamento Agropecuário do município. A inseminação artificial é a nova aposta de pequenos produtores de ...((Portal G1/SP – 12/07/2015))


Iniciativa melhora a produção e movimenta a economia do agronegócio. Projeto foi criado pelo Departamento Agropecuário do município. A inseminação artificial é a nova aposta de pequenos produtores de leite em Birigui (SP) por causa de um projeto criado pela prefeitura, que usa novas tecnologias para orientar os pecuaristas. A iniciativa melhora a produção de leite e movimenta a economia do agronegócio na cidade. Para tirar oito mil litros de leite por mês a sala de ordenha do produtor rural João Antônio Cortinóvis funciona de segunda a segunda. O rebanho produz por dia 280 litros, quantidade que segundo o produtor, poderia ser maior. Por isso, ele decidiu apostar em melhoramento genético, um investimento que logo trará resultados. “Hoje a gente não tem muito ganho, a gente vai ter um ganho futuro. Futuramente a gente vai tendo produtoras de leite bem mais sofisticadas geneticamente do que a gente já tem”, afirma João. João inseminou boa parte do rebanho, quatro bezerros já nasceram. A capacitação foi feita pelo Departamento Agropecuário da prefeitura de Birigui. Além de João, outros produtores também resolveram melhorar a qualidade do gado leiteiro. Arnaldo Ferreira de Souza é um deles e já sente os resultados dessa técnica. As vacas dele são filhas de um touro melhorado geneticamente. A produção de leite já aumentou 60%. “A gente vê a diferença, quase o dobro dos outros animais antigos, então a gente está acabando com os animais antigos e apostando na inseminação agora”, diz Arnaldo. Em breve o produtor terá um retorno ainda maior. Arnaldo já inseminou oito vacas e o primeiro bezerro já nasceu. Ele foi aprovado pelo veterinário que fez toda a orientação. “Com o uso da inseminação a gente escolhe características desejáveis do rebanho”, diz o veterinário do departamento Matheus Moreira Beli. O diretor do Departamento de Agropecuária da cidade explica que o incentivo contribuiu para economia da cidade. “Aumentando essa produção leiteira aumenta toda a produção da cadeia e isso gera divisas para o município, então a gente enxerga isso como um setor muito importante na economia do nosso município”, diz Fábio Moreno Martins, diretor do Departamento Agropecuário. O produtor rural Gilson Mário Sgorbi também busca qualidade. Ele já inseminou todos os animais da propriedade: são 17 vacas que nos próximos meses vão parir bezerros melhorados e as fêmeas, depois de dois anos, já estarão produzindo mais leite. “Espero que a minha produção aumente até 50%”, afirma. (Portal G1/SP – 12/07/2015)((Portal G1/SP – 12/07/2015))

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Aumento da qualidade média do leite é prioridade

"A solução de problemas como fraudes passa pela necessidade de melhoria da qualidade média do leite brasileiro", anunciou Marcelo Bonnet, responsável técnico pelo Laboratório de Qualidade do Leite (LQ...((Portal Cenário MT/MT – 10/07/2015))


"A solução de problemas como fraudes passa pela necessidade de melhoria da qualidade média do leite brasileiro", anunciou Marcelo Bonnet, responsável técnico pelo Laboratório de Qualidade do Leite (LQL) da Embrapa Gado de Leite. A afirmação foi feita durante a reunião da Comissão Nacional de Pecuária do Leite (CNPL) da CNA, realizada na Megaleite, em Uberaba - MG. Os mais de 60 membros do CNPL acenaram em concordância ao cenário apresentado. Na temática de qualidade, segurança e integridade do leite, Bonnet aponta quatro linhas de ação para promover avanços da qualidade média. A primeira perpassa por toda a cadeia produtiva, que deve adotar programas de autocontrole com mais rigor, tais como as boas práticas agropecuárias, as boas práticas de fabricação e os procedimentos operacionais padrão de higiene. O fortalecimento dos laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL) e o uso inteligente da estrutura devem acontecer paralelamente. “Como exemplo, estamos na expectativa de começar os estudos pelo Sistema Nacional de Monitoramento Espacial e Temporal para Melhoria da Qualidade e Competitividade do Leite, o SIMQL, que será um dos sete pilares do programa aprovado pelo Ministério da Agricultura”, cita Bonnet. Outro exemplo são capacitações relacionadas aos programas de autocontrole que devem ser oferecidos pelos laboratórios da RBQL, num processo liderado pelo LQL da Embrapa Gado de Leite. A terceira ação em prol da melhoria da qualidade média do leite brasileiro são os trabalhos, já em andamento na Embrapa, de validação e avaliação de desempenho dos métodos analíticos de leite. O objetivo é paramentar os laboratórios da RBQL com ferramentas validadas para as análises do leite de acordo com as condições nacionais, ou seja, de uma produto com alta variabilidade. Marcelo Bonnet indica, ainda, uma última ação: “Se o Brasil quer ser competitivo no mercado interno e ampliar exportações, deve estar presente na Federação Internacional de Laticínios (FIL/IDF), que é o fórum mais importante do setor lácteo global e tem as portas abertas para nosso país”. Ele explica que apenas a Embrapa representa o país, quando a participação deveria incluir outros atores da cadeia produtiva, dos setores público e privado. Os membros da CNPL concordaram com os termos apresentados na reunião. Fazem parte desta Comissão as federações estaduais e confederações ligadas a agropecuária, cooperativismo e indústria laticinista, além das associações de criadores das raças leiteiras. Rodrigo Alvim, presidente da Comissão, reiterou as proposições, afirmando não ter dúvidas sobre a prioridade das ações e sobre a disposição da CNA em ampliar a aproximação com a Embrapa, visando melhorias em qualidade e competitividade do leite. (Portal Cenário MT/MT – 10/07/2015)((Portal Cenário MT/MT – 10/07/2015))

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