Notícias do Agronegócio - boletim Nº 43 - 21/11/2013 Voltar

Cai restrição da ABCZ para receptara meio sangue

O mercado de reposição de fêmeas cruzadas experimenta aquecimento da demanda, com a notícia do fim da exigência de sangue 100% zebuíno, numa tentativa de restrição imposta pela Associação Brasileira d...((Revista Frigorífico/SP – Outubro. 13 – pg 32))


O mercado de reposição de fêmeas cruzadas experimenta aquecimento da demanda, com a notícia do fim da exigência de sangue 100% zebuíno, numa tentativa de restrição imposta pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) para uso de receptoras meio sangue. Receptoras meio sangue Simental, por exemplo, já estão 15% a 20% mais valorizadas em relação aos preços praticados no primeiro trimestre deste ano, quando a reserva de mercado foi amplamente divulgada pela mídia. O fim da restrição acaba de ser homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, referendando decisão tomada pelo Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ em reunião realizada nos dias 12 e 13 de junho. Uma nova redação foi aplicada ao artigo 105 do regulamento da ABCZ, liberando o uso de animais cruzados (taurinos x zebuínos ou taurinos x taurinos) nos processos de TE e FIV para as raças Brahman, Cangaiam, Indubrasil e Nelore, a partir de 1° de janeiro de 2014. "A ABCZ entendeu que apenas recomendar ou dar preferência ao uso de receptoras zebuínas, com medidas que reduzem custos e estimulam a prática, sem a obrigatoriedade da opção pelo criador, seria o melhor caminho para criadores de zebu que fazem uso de TE e FIV", salienta o diretor da Taurus Genética e Tecnologia Ltda. (BotucatujSP), Mario Aguiar. Apoio de entidades O fim da restrição foi considerado coerente por presidentes de associações de raças europeias como Simental, Pardo-Suíço e Senepol. "A esmagadora maioria dos criadores brasileiros sabe das qualidades da fêmea meio sangue Simental e de sua inestimável contribuição para a formação de rebanhos produtivos", declara o presidente da Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil, Alan Fraga. "A normativa anterior estava provocando a falta de receptoras meio sangue Si mental x Zebu. Estas fêmeas são consideradas entre os criadores, de zebu inclusive, como as melhores receptoras devido a sua alta habilidade materna, fertilidade e tamanho e largura de garupa (diretamente relacionada com um parto mais fácil)", continua. "A febre da receptora mexeu com muitos criadores que deixaram de usar raças de comprovada habilidade materna, como o Pardo-Suíço, e passaram a usar cruzas entre zebuínos para atender o mercado de receptoras em 2014", aponta o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Gado Pardo-Suíço, Luiz Sávio de Souza Cruz. "Muitos criadores estavam dispostos a descumprir a normativa, preferindo manter a rentabilidade e produtividade de seus rebanhos. Não há mais espaço para decreto-lei em um país que adota a livre iniciativa", diz. Marcelo Gaeta, da Central Gaeta (Avaré/SP), enxerga um mercado ainda mais aquecido para o meio sangue zebu x taurino, especialmente o Simental x Zebu, por conta das qualidades deste híbrido. "A raça Simental se aplica em todo o país, em qualquer sistema de seleção ou acasalamento, sendo eficiente tanto no corte quanto no leite por sua dupla aptidão comprovada na prática". Em sua opinião o mercado de meio sangue não se restringe a receptoras, embora seja valioso. (Revista Frigorífico/SP – Outubro. 13 – pg 32)((Revista Frigorífico/SP – Outubro. 13 – pg 32))

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Plantio na América do Sul e demanda firme mantêm preço da soja

Os fundamentos para a soja ainda muito positivos, principalmente sobre a demanda bastante aquecida, e o avanço do plantio da oleaginosa na América do Sul têm trazido volatilidade ao mercado internacio...((Jornal DCI/SP – 21/11/2013))


Os fundamentos para a soja ainda muito positivos, principalmente sobre a demanda bastante aquecida, e o avanço do plantio da oleaginosa na América do Sul têm trazido volatilidade ao mercado internacional e tirando o direcionamento dos preços na Bolsa de Chicago. De um lado, os investidores observam a agressiva procura pela soja norte-americana, enquanto as exportações e embarques no País acontecem em um ritmo bastante acelerado, atingindo níveis recordes. Além disso, esperando por preços melhores, os produtores locais se mantêm mais contidos em suas vendas, reduzindo a pressão da oferta e apostando em momentos mais oportunos para a comercialização mais adiante. Nesse momento, com a colheita finalizada, os EUA são o único fornecedor com soja disponível e mais competitiva, cenário que permite esse movimento por parte dos sojicultores, que aguardam também prêmios melhores para o seu produto. Segundo explicou o analista de mercado João Schaffer, da Agrinvest Commodities, os fundos e até mesmo os produtores realizam vendas com maior volume ao passo em que vêem os preços se posicionando na casa dos US$ 13/bushel. "O produtor começa a vender, a entregar esse produto fisicamente, e nós vemos, portanto, uma leve queda nos basis [prêmios] internos americanos, mas nada que cause alterações muito grandes". Ao mesmo tempo, o plantio na América do Sul evolui de forma positiva e satisfatória na maior parte das regiões produtoras. As primeiras avaliações apontam que as lavouras recém-plantadas no Mato Grosso, principal estado produtor brasileiro, estão em boas e excelentes condições e o impacto de pragas e doenças ainda é pouco expressivo nas perspectivas para o resultado final da safra. Somente em algumas regiões como o oeste da Bahia é que falta chuva para que os trabalhos de campo sejam concluídos. Na Argentina, depois de uma preocupante seca, as expectativas agora são de uma safra recorde de 55 milhões de toneladas, com uma área também recorde de 20,65 milhões de hectares. Essas previsões otimistas são resultado de chuvas significativas que chegaram a importantes regiões de produção de grãos no país no último final de semana. As precipitações fizeram com que o solo atingisse níveis adequados de umidade para que se desse andamento ao plantio da nova safra. Frente a esse quadro entre EUA e América do Sul, principais exportadores de soja, o mercado de Chicago opera de lado, esperando por informações mais concretas para que os traders possam se posicionar. Com isso, o contrato janeiro/14, o mais negociado nesse momento, trabalha em um intervalo entre US$ 12,60 e US$ 13 por bushel, segundo analistas. (Jornal DCI/SP – 21/11/2013)((Jornal DCI/SP – 21/11/2013))

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Informe-se antes de aplicar o medicamento veterinário

Em anos recentes, autoridades da agência de controle norte-americana colocaram surpreendente e exagerada exigência referente aos resíduos de ivermectina em carne processada exportada pelo Brasil. O ní...((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 20 a 22))


Em anos recentes, autoridades da agência de controle norte-americana colocaram surpreendente e exagerada exigência referente aos resíduos de ivermectina em carne processada exportada pelo Brasil. O nível de 10 partes por bilhão (ppb) no músculo só é acompanhado pelo Canadá. A medida mais parece ser uma barreira não tarifária contra um produto altamente competitivo do que uma restrição procedente dentro do enfoque técnico ou científico, que sempre norteou o "Codex Alimentarius" e sua comissão - JECFA, órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Esta é responsável pela definição de importantes cifras, parâmetros e intervalos de tempo relacionados ao metabolismo e à eliminação de resíduos de medicamentos e de contaminantes nos animais e nos produtos alimentícios a partir deles processados. O Codex ainda não definiu o nível de resíduos para músculo, embora tenha fixado 40 ppb para gordura e 100 ppb para o fígado. O "Codex Alimentarius" sempre foi muito prestigiado pelas delegações americanas e por países da União Europeia, da Escandinávia, o Japão e outros integrantes do chamado mundo desenvolvido. Para melhor compreensão da questão, alguns conceitos devem ser recordados. Resíduos de medicamentos veterinários ou contaminantes que podem ocorrer nos alimentos podem causar problemas tóxicos e até mesmo diminuir a sensibilidade aos antibióticos em germes presentes em pessoas que os consumam. Este risco de efeitos indesejáveis, entretanto, é facilmente eliminado se forem respeitados alguns cuidados por ocasião do uso dos produtos veterinários. Além disso, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE, em francês) elabora e atualiza com outras entidades a lista de antibióticos que podem ser usados em animais. Outra questão importante é período de carência, que é o intervalo de tempo compreendido entre a última aplicação do produto e a data mínima do abate deste bovino para que a carne do mesmo possa ser destinada ao consumo humano. No caso do leite, é o intervalo entre a data do tratamento e a data mínima para destinação do leite para a indústria. O período de carência pode variar desde algumas horas até dias ou meses, de acordo com o produto, a formulação e a forma de aplicação. A presença de resíduos na carne e nos alimentos de origem animal pode, em certos casos, interferir na saúde do consumidor. Este risco vem sendo monitorado e avaliado com bons resultados em larga amostragem no mercado nacional, através do Programa Nacional do Controle de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além de entidades ligadas ao Ministério da Saúde ou a universidades. Carnes e outros subprodutos exportados são também rotineiramente analisados pelos países importadores, inclusive pela exigente União Europeia, sem que apareçam os problemas alegados pelos Estados Unidos, que reduziram o nível de resíduos de ivermectina no músculo para 10 ppb (partes por bilhão). Os produtos de maior concentração facilitam muito o combate a parasitas no Brasil, onde os rebanhos vivem em pastagens extensas e são reunidos apenas duas vezes por ano. Portanto, existe sensível diferença em relação aos países temperados ou com grande número de confinamentos, nos quais o manejo de insumos veterinários pode ser feito diuturnamente, se desejável. Regras para países de manejo intensivo não são aplicáveis à realidade atual da pecuária de corte brasileira. Evitar ou eliminar a presença de resíduos nos alimentos é hoje importante exigência para assegurar a qualidade da alimentação e proteger a saúde dos consumidores, quer estejam no país ou nas nações importadoras. Esta atribuição é tarefa de toda a cadeia produtiva, desde o produtor rural, frigoríficos, indústria de insumos, transportadores, etc. Em um mundo onde a tecnologia de avaliações e aferições químicas evoluiu muito, vamos ter cada vez maiores exigências nos limites permitidos. O problema exige que cada setor tenha normas de controle e rastreamento dos fornecedores e dos produtos. A imagem da carne bovina brasileira, detentora da liderança nas exportações mundiais, não deve ser prejudicada pela presença de resíduos em níveis indesejáveis ou não tolerados. Os produtos veterinários, principalmente antiparasitários (bernicidas, carrapaticidas, endectocidas, inseticidas, larvicidas, mosquicidas, vermífugos), os antibióticos, as sulfonamidas e os quimioterápicos, todos possuem período de carência, descrito nas bulas, rótulos e embalagens. O Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP), órgão do MAPA para registro de produtos veterinários, está exigindo que o prazo de carência venha com maior destaque nos impressos dos produtos. Além disso, revisou os prazos de diferentes produtos e formulações. Também advertiu que endectocidas de longa ação não devem ser aplicados em animais na fase de confinamento. No mundo atual, existem países que defendem a eliminação do ponto muscular onde foi feita a aplicação injetável de antiparasitários, daí ser importante obedecer também o local da aplicação, que no Brasil, tradicionalmente, é na tábua do pescoço ou atrás da paleta. O Conse­ lho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), com o patrocínio do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (SINDAN), desenvolveu um "compact disc" (CD) e um livreto sobre resíduos e seu controle. o material é rico em ilustrações para facilitar o aprendizado por parte da mão de obra rural. Está sendo largamente usado em extensão rural por frigoríficos, associações profissionais, escolas, universidades e organismos oficiais. Já foram distribuídas mais de 16.000 unidades de cada item. Se o leitor tiver interesse em receber, basta contatar o CNPC ou o SINDAN, que enviará imediatamente, e sem custos, a publicação ou o material digital. Entre em contato pelo e-mail sindan@sindan.org.br e telefone (Ll ) 3044-4749, ou ainda pelo e-mail cnpc@cnpc.org.br ou (11) 3045-0427. o site destas entidades, o material também poderá ser baixado via Internet. o caso do CNPC, basta acessar o site www. cnpc.org.br e clicar no banner que contém a capa do manual. Para não ter dor de cabeça com o problema dos resíduos, devem ser seguidas as seguintes recomendações: Consulte sempre o médico-veterinário sobre o produto, a dosagem adequada, a via de aplicação e as instruções de uso no rebanho; Adquira sempre produtos registrados no MAPA, em revendedores ou cooperativas de confiança; Use apenas produtos dentro do prazo de validade e com clara identificação de partida; Obedeça o prazo de carência recomendado pelo fabricante. Se tiver dúvida, ligue para o fabricante (normalmente nas embalagens consta o número do DDD para ligações grátis) ou consulte o médico-veterinário. Caso não seja possível, ligue para o CPV: (61) 3218-2704 ou (61) 3218-2469. Também podem ser feitas consultas pelo e-mail produtosveterinários@ agricultura.gov.br e ão use o produto em espécies animais diferentes daquelas para as quais o produto foi registrado; Obedeça as restrições de uso para as diferentes categorias ou finalidades dos animais; Não faça formulações "caseiras", ou seja, não dilua ou misture o produto a outras substâncias ou veículos na expectativa de economizar custos ou aumentar a eficiência; Fuja de produtos "formulados" em estabelecimentos que não possuam licença no CPV - DFIP; Evite formulações para casos especiais sem que tenha prescrição por escrito de profissional devidamente habilitado, com as respectivas instruções de uso; Não aplique produtos combinados sem conhecimento ou a orientação de seu veterinário; Nunca utilize produtos que possam causar resíduos quando os animais já estiverem próximos do abate e o prazo de carência exceder esse período; Treine o pessoal sobre estas instruções e também sobre as boas práticas de uso de produtos veterinários; Se você tiver interesse em fornecer gado para frigoríficos exportadores de carne, procure se informar junto aos órgãos oficiais, ao seu sindicato rural ou ainda com o frigorífico sobre o registro de sua propriedade no programa de rastreabilidade, hoje denominado PGA; Programas de frigoríficos para premiação da melhoria da produtividade para pecuaristas, como os de tipificação de carcaças ou programas de parceria podem levar os pecuaristas a se comprometerem com normas de uso adequado de insumos pecuários, eliminando eventuais problemas. (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 20 a 22)((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 20 a 22))

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Preparado para o casamento

A Pecuária do Brasil passa por um momento unico, estamos caminhando a passos largos para uma padronização jamais vista. A medição dos resultados, a busca por melhores índices, a competição com a agric...((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 29/30))


A Pecuária do Brasil passa por um momento unico, estamos caminhando a passos largos para uma padronização jamais vista. A medição dos resultados, a busca por melhores índices, a competição com a agricultura e a globalização no negócio pecuário têm tirado os nossos pecuaristas das zonas de conforto, fazendo com que paradigmas se quebrem e que um novo modelo de negócio se forme. Seria isso mesmo? Se deixarmos o positivismo um pouco de lado e avaliarmos as médias de produtividade do rebanho brasileiro, percebe-se que ainda estamos muito aquém dos objetivos. A taxa de desfrute ainda beira os 20%, as pastagens ainda têm altos índices de degradação, o sistema de abate ainda não possui uma tipificação unificada e, de quebra, ainda temos de conviver com sérios problemas logísticos, que elevam em muito os custos de produção. Ocorre que a mudança ou estagnação de qualquer negócio depende única e exclusivamente da percepção e posterior ação daqueles que o conduzem. Se isto for verdade, existe uma forte tendência de mudanças no médio prazo, pois nunca se falou tanto em eficiência, estruturação dentro das porteiras ou se teve tanto orgulho de ser pecuarista. Na escolha de um novo modelo de negócio que seja capaz de transformar os números dentro de uma porteira, surgem inúmeras tecnologias capazes de auxiliar na empreitada, algumas condizentes com a realidade brasileira e outras nem tanto. Uma delas e que vem sendo usada cada vez mais de forma correta é o cruzamento industrial, principalmente devido à percepção da cadeia como um todo de que apenas vigor híbrido (heterose) não é suficiente para garantir sucesso no médio prazo. É necessário lembrar do valor da complementariedade entre raças, das fêmeas que resultarão do cruzamento pretendido e que, eventualmente, poderão ficar na fazenda, e, principalmente, da visão de um novo modelo baseado na eficiência do sistema. Alinhando com a pecuária do Brasil, o Hereford é uma raça de origem britânica, criada no Sul do Brasil desde 1906 e que há 55 é orientada pela Associação Brasileira de Hereford e Braford, uma das mais tradicionais associações do País, formada, na sua grande maioria, por pessoas que efetivamente vivem do campo e que buscam constantemente melhorar os índices da pecuária através de um programa de melhoramento genético próprio, o PampaPlus (em parceria com a Embrapa), e sucessivas provas de avaliação a campo que buscam avaliar animais sob as reais condições da pecuária brasileira. Nos últimos anos, o cruzamento de Hereford em vacas zebuínas vem aumentando consideravelmente, impulsionado por diversos motivos, dos quais se pode citar a possibilidade de combinar carne de qualidade, peso de carcaça, temperamento dócil, rusticidade e eficiência alimentar. Os "caras-brancas" já são vistos em diversos rincões do Brasil, um trabalho ancorado na racionalização. A meta não é ser a raça da moda, tampouco ter a pretensão de ser a solução da pecuária do Brasil. O objetivo é se mostrar como opção rentável e capaz de colaborar para melhoria dos índices da pecuária brasileira. E o que norteia o cruzamento industrial são os machos chegarem mais rápido ao abate e as fêmeas serem boas mães e emprenharem precocemente enquanto mantidas no planteI. "Quando usamos animais britânicos, temos ainda outro fator positivo, a qualidade da carne, que possui valor agregado maior, e, em boa parte do Brasil, já se bonifica carne destes animais", acredita Luís Gustavo Luvisa, médico-veterinário da Reproduzir Assessoria Veterinária (Espigão do OesteIRO). Ele começou a usar Hereford em Rondônia ao procurar bovinos que produzissem carne de qualidade e um peso maior de abate, aliado à docilidade. "Estamos otimistas com os primeiros nascimentos de bezerros FI de Hereford", declara o veterinário. PAMPAPLUS Iniciado em 2009 por meio da parceria firmada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e seu programa de melhoramento, o Geneplus, o PampaPlus é referência na qualificação dos rebanhos, sendo norteado pelos anseios dos produtores e inspetores técnicos credenciados na Associação Brasileira dos Criadores de Hereford e Braford (ABHB). Os dados utilizados pelo programa são coletados no campo e inseridos em um sistema para o gerenciamento de informações para simular os diversos índices de desempenho do rebanho. Através dos resultados mostrados pelo PampaPlus, o produtor tem em mãos uma forma de otimizar a seleção e o acasalamento dos animais e utilizar reprodutores com índices desejados para a melhoria de características de valor econômico, entre várias outras vantagens. O presidente da ABHB, Fernando Lopa, comenta que a entidade busca, com o programa, promover coletivamente os conhecimentos adquiridos com as raças Hereford e Braford, aprimorando a genética através do registro sistemático das experiências dos criadores. Esse método auxilia a atingir maiores níveis de eficiência produtiva e, consequentemente, incrementar a rentabilidade da atividade pecuária. "Apenas ocorrerá melhoramento genético de um rebanho quando aquele que decide os acasalamentos tem objetivos claros e bem determinados, buscando saber o que realmente influencia na lucratividade da produção", esclarece Fernando Lopa, presidente da ABHB. PROGRAMA DUPLA MARCA Há mais de 30 anos a ABHB concede uma marca distintiva aos animais destacados em programas de melhoramento homologados. O programa tem como objetivo destacar os animais que apresentem um diferencial genético associado à excelente padrão racial com características que os classifiquem como animais melhoradores. Para um ex-emplar receber a dupla marca, o primeiro passo é estar entre os 30% melhores no relatório inter­ rebanhos do programa realizado aos 18 meses (sobreano). Também são candidatos aqueles submetidos a Provas de Avaliação, como o PAC HB, e estarem entre os 30% melhores classificados na mesma. Logo após, é realizada uma avaliação fenotípica por inspetor técnico credenciado, o qual concederá mérito genético ao animal, que receberá a dupla marca: HH ou BB na paleta esquerda. "O Dupla Marca é considerado um dos mais rigorosos programas de seleção do mundo, pois o candidato, além de ter mérito genético, ainda é submetido ao crivo dos inspetores técnicos, o que faz com que somente 18% da população anual de touros de cada safra recebam a distinção", explica Fernando Lopa. (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 29/30)((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 29/30))

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Embrapa mapeia enfermidades

Em 2009, a Embrapa Caprinos e Ovinos iniciou um amplo levantamento das principais doenças no território brasileiro. O trabalho pioneiro tinha como objetivo identificar e diagnosticar as principais enf...((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 57/58))


Em 2009, a Embrapa Caprinos e Ovinos iniciou um amplo levantamento das principais doenças no território brasileiro. O trabalho pioneiro tinha como objetivo identificar e diagnosticar as principais enfermidades nos rebanhos de estados de maior representatividade e desenvolvimento. Começavam, então, os trabalhos do projeto "Estudo Zoossanitário da Caprinocultura e da Ovinocultura Tropical", desenvolvido por Embrapa, universidades e instituições parceiras. As enfermidades sempre se constituíram em fatores limitantes para essas cadeias produtivas, por suas implicações na produção de carne e pele, leite e derivados; na comercialização dos animais e seus produtos, além da questão de doenças que afetam a saúde pública. Além disso, os estudos relativos à avaliação de riscos e impacto dessas doenças costumeiramente esbarravam na carência de dados registrados e no desconhecimento da real situação zoosanitária dos rebanhos. A meta era, portanto, contribuir para a obtenção de informações dos sistemas de produção de pequenos ruminantes, de forma a orientar as políticas públicas na área de defesa sanitária. O levantamento foi realizado em sete estados brasileiros: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Bahia e Mato Grosso. Contemplamos, por meio de estudo soro lógico seis doenças de notificação obrigatória descritas pela Organização Internacional de Epizootias (OlE): Clamidofilose, Epididimite Ovina, Leptospirose, Artrite-Encefalite Caprina, Maedi- Visna e Língua Azul. Outras enfermidades, apesar de não serem listadas pela OlE, são responsáveis por grande impacto econômico na produção de pequenos ruminantes no Brasil e, por isso, tam­ bém foram alvos, como Toxoplasmose, Neosporose e Linfadenite Caseosa. Como resultado desta primeira etapa de trabalho, chegou-se a conclusões interessantes de ser analisadas pelos diversos atores das cadeias produtivas. Uma delas é a significativa ocorrência de Artrite Encefalite Caprina (CAE) na Região Metropolitana de Fortaleza e no Norte Cearense. As duas mesorregiões atuam como importantes bacias leiteiras do estado do Ceará. Assim, elevada prevalência de CAE pode ser explicada pela grande concentração de animais especializados para a produção leiteira. Tais animais são, em sua grande maioria, descendentes de produtos importados de países onde a prevalência da doença é bastante elevada. Por esse motivo, a ocorrência da doença em rebanhos de raças puras e especializadas na produção de leite é geralmente maior do que de raças nativas. Outro fator que explica a alta prevalência de CAE nessas mesorregiões é a predominância do sistema intensivo de criação, onde o contato íntimo entre o gado favorece a transmissão horizontal da enfermidade. Além disso, nesses sistemas, é comum a adoção da prática de aleitamento artificial das crias. A Língua Azul foi outro mal identificado em ovinos nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe, com altos índices de soroprevalência nos dois primeiros. As características climáticas (temperatura, umidade, pluviosidade e velocidade do vento) na região que abrange os dois estados podem ser fatores responsáveis pela alta prevalência, ao contribuir para o aumento da densidade populacional e atividade dos Culicoides (mosquitos transmissores da doença). A alta prevalência de Língua Azul identificada nos levantamentos soro lógicos com ausência de sintomatologia clínica da doença é um indicativo de que ela pode estar se disseminando no Brasil de forma silenciosa. A presença de animais com a forma não aparente da patologia, diferentes manifestações clínicas e períodos de incubação extremamente variáveis dificultam o controle da enfermidade e fazem com que ela consiga se estabelecer antes mesmo de ser notificada. Vale ainda ressaltar que a alteração da patogenicidade dos subtipos virais da Língua Azul atualmente presentes no Brasil, através de mutação, pode trazer perdas econômicas para a produção de ruminantes. O projeto também procurou observar a relação entre as características dos sistemas de produção e a determinação dos fatores de risco. Nas quatro mesorregiões cearenses estudadas, a verminose é descrita como a principal enfermidade que acomete os caprinos e ovinos. Observou-se que nenhuma prática de manejo atualmente recomendada para o controle da verminose, com exceção da utilização de anti-helmínticos, vem sendo realizada pelos produtores. Mais relevante ainda, percebe-se que, de modo geral, a vermifugação de caprinos e ovinos é realizada de forma totalmente indiscriminada, favorecendo a ocorrência de resistência. Diversos motivos podem estar envolvidos nesta problemática, por exemplo, o desconhecimento da importância das práticas de manejo sanitário por parte dos produtores, a baixa disponibilidade de mão de obra (mesmo que familiar) ou, até mesmo, o desinteresse dos produtores rurais, seja por questões culturais ou pelo "baixo" retomo econômico da atividade observado em determinados sistemas de criação. Ao longo do desenvolvimento do projeto "Estudo Zoossanitário da Caprinocultura e Ovinocultura Tropical", foi constatada uma baixa capacidade laboratorial existente no Brasil para o diagnóstico de enfermidades de pequenos ruminantes. As instituições de ensino e/ou pesquisa, geralmente envolvidas na execução desse tipo de exame, na maioria das vezes, não têm condições de executar análises em grande escala. Por outro lado, as poucas empresas privadas ou outras instituições prestadoras desse tipo de serviço cobram um valor demasiadamente elevado por análise realizada. Assim, a partir deste cenário, entende-se que, durante a estruturação do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO), este é um importante aspecto a ser considerado, além de um plano operacional a curto, médio e longo prazo. Em dezembro de 2011, uma nota técnica direcionada à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos do MAPA foi elaborada com o intuito de informar o Departamento de Saúde Animal (DSA) sobre os resultados recentemente obtidos por este projeto e por outros estudos epidemiológicos envolvendo as Lentiviroses de Pequenos Ruminantes e Brucelose Ovina no Brasil. O objetivo principal desta nota técnica foi informar ao MAPA sobre a situação sanitária do País quanto à ocorrência das doenças em questão para que medidas de ação junto ao PNSCO possam ser implementadas. Outra nota técnica foi elaborada com o objetivo de alertar o DSA sobre o possível risco de existência da Língua Azul em território nacional. A determinação da soroprevalência das principáis doenças que acometem caprinos e ovinos no Brasil é o primeiro passo para a prevenção e o controle. Com o projeto, a Embrapa detém hoje um banco de soros de caprinos e ovinos de 12 mil amostras e a parceria com as universidades tem possibilitado a elaboração de trabalhos científicos (incluindo teses e dissertações) sobre o assunto. A avaliação dos fatores de risco e do impacto econômico das enfermidades ainda está em andamento, mas servirá de suporte para a estruturação dos programas de controle e definição de estratégias que visem à mitigação das enfermidades. E o mapeamento continuará nos próximos anos, com um novo projeto, iniciado em 2013, que abrangerá os estados do Pará e Rondônia (Norte), Pemambuco, Maranhão e Alagoas (Nordeste), Mato Grosso e Goiás (Centro-Oeste), São Paulo (Sudeste) e Paraná e Rio Grande do Sul (Sul). Dez enfermidades serão diagnosticadas, a partir do banco de soros formado em cada estado. Além do levantamento epidemiológico, esta nova proposta visa também o apoio tecnológico e educativo em sanidade de caprinos e ovinos, com ações diretas de transferência de tecnologia e avaliação da capacidade laboratorial brasileira. Assim, espera-se um cenário ainda mais completo e que oriente os gestores públicos sobre as corretas medidas de prevenção, controle e redução das enfermidades. (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 57/58)((Revista AG do Criador/RS – Novembro. 13 – pg 57/58))

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MT: Oferta de carne bovina aumenta 9,6% no Estado

A oferta de carne bovina mato-grossense aumentou 9,6% no período de janeiro a outubro de 2013, enquanto isso, a demanda externa subiu 26,0% no mesmo período. Com o patamar atual da moeda norte-america...((Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013))


A oferta de carne bovina mato-grossense aumentou 9,6% no período de janeiro a outubro de 2013, enquanto isso, a demanda externa subiu 26,0% no mesmo período. Com o patamar atual da moeda norte-americana é normal que as indústrias se voltem para o mercado internacional de carne bovina, ajustando a demanda interna e, como o consumidor já sentiu no bolso, ocasionou elevações nos preços no mercado nacional. Em números, o que reforça essa tese são os dados de participação das exportações sobre a produção de carne bovina que na comparação mensal de setembro com outubro de 2013 subiu de 23,0% para 26,7%. Em um período maior, ou seja, trimestralmente, percebe-se um movimento de maior participação das exportações, saindo de 19,8% no terceiro trimestre de 2013 para 26,7% no quarto trimestre de 2013. Vale lembrar que nos últimos trimestres dos anos Mato Grosso exporta mais carne bovina, podendo gerar um cenário mais altas nos preços.(Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013)((Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013))

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Aumento no confinamento de bovinos alavanca consumo de grãos em São Gabriel do Oeste (MS)

Na cidade de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul, há uma expectativa maior de confinamento de bovinos. Produtores e empreendedores da região vêm investindo na prática, o que deve alavancar o c...((Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013))


Na cidade de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul, há uma expectativa maior de confinamento de bovinos. Produtores e empreendedores da região vêm investindo na prática, o que deve alavancar o consumo local de grãos. São Gabriel do Oeste se destaca pela agricultura em Mato Grosso do Sul. Segundo o Secretário de Agricultura do município, Léo Luis Grison, o desempenho se deve ao clima favorável e aos produtores, que investem em tecnologia e garantem os altos índices de produtividade. Agora, a comunidade produtora está focada em aumentar o confinamento de gado, com o objetivo de verticalizar a produção, reduzindo custos de frete e entregando a carne pronta para consumo no seu destino final. - Este é o caminho de São Gabriel do Oeste (MS). Agregar valor cada vez mais para que a gente a cada safra mande menos produtos in natura, podendo transformar esse produto e melhorando a dinâmica da economia do município, gerando emprego e agregando outras empresas no processo do agronegócio - planeja Grison. A expectativa do secretário é que este trabalho leve o município a absorver 100% da produção local. - Agregando a isso, outras atividades como a suinocultura, que já é consolidada no município (e que consome 30% do milho aqui produzido), este ano tem aumentado para atender à demanda do frigorífico local. Por consequência, isto aumenta o consumo de grãos - completa. (Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013)((Portal Boi Pesado/SC – 20/11/2013))

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Recuperação da economia mundial perde fôlego

2013 foi o ano da recuperação frustrada. Os indicadores da saúde das economias no terceiro trimestre apontam para um crescimento modesto ou menor nos países desenvolvidos e queda nos emergentes. Vista...((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 21/11/2013))


2013 foi o ano da recuperação frustrada. Os indicadores da saúde das economias no terceiro trimestre apontam para um crescimento modesto ou menor nos países desenvolvidos e queda nos emergentes. Vista do fim do ano, a retomada global parece ser mais tímida que a prometida no início. Não só as economias emergentes estão crescendo menos, como a reação dos países da zona do euro é lenta e insegura. Os Estados Unidos estão em melhor situação, mas têm diante de si o fantasma fiscal que não vai embora o teto da dívida parece ter se tornado provisório para sempre - e uma complexa normalização de sua política monetária. E, antes motor dinâmico a impulsionar a economia global diante da crise dos países desenvolvidos, os Brics, com exceção da China, agora decepcionam. O anúncio em maio da possível mudança na política monetária americana parece ter sido um fator determinante para a reversão das expectativas otimistas globais e para um nível mais modesto de recuperação, com o aprofundamento, por outro lado, da desaceleração das economias emergentes. O discurso do presidente do Federal Reserve americano, Ben Bernanke, que apontou que o relaxamento monetário poderia estar com os dias contados, precipitou um ajuste rápido dos preços dos ativos e das taxas de juros que só viria mais à frente. A elevação do custo do dinheiro pegou todas as economias ainda em má forma. Mesmo nos EUA, os indicadores continuaram dando sinais divergentes, mesmo depois de o "adiamento" do fim do relaxamento monetário ter amenizado um pouco a alta dos juros. A elevação do custo do dinheiro e o princípio tumultuado de reversão de fluxo de capital na maior parte dos países emergentes, com exceção da China, piorou as expectativas e contribuiu para reduzir um crescimento que já vinha se desacelerando. A perda adicional de dinamismo dos países emergentes foi o principal motivo para que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) rebaixasse ontem as projeções para a performance da economia mundial de 3,1% para 2,7% este ano e de 4% para 3,6% em 2014. O crescimento nos maiores países emergentes (exceto China), para a OCDE, "deve se manter refreado em relação aos padrões do passado por constrangimentos do lado da oferta, pelo recente aperto das condições financeiras" e pela a perspectiva de mudanças da política monetária americana. Nos EUA, a alta repentina e forte dos juros foi um dos motivos para que o Fed relutasse, logo em seguida, em reduzir os estímulos monetários. Na zona do euro, ela produziu um ensaio de alta dos títulos soberanos dos países em dificuldades, como a Espanha e Itália, ao mesmo tempo em que a oferta de crédito, já retraída, deu sinais de piora. A valorização do euro daí decorrente contribuiu para a perda de parte do dinamismo exportador, necessário para aliviar a recessão na união monetária. Os dados do terceiro trimestre, porém, revelaram que se a recessão na zona do euro já terminou, uma recaída não está descartada. O crescimento foi de 0,1%, com encolhimento da economia francesa (-0,1% ante 0,5% no trimestre anterior) e desaceleração na potência econômica europeia, a Alemanha (0,3% ante 0,7%). A OCDE vê mais dois anos de política monetária acomodatícia, que seja compatível com uma recuperação bastante lenta e sujeita a reviravoltas, devido também aos problemas não resolvidos com o sistema bancário. Sem a China, os demais Brics estão com taxas de expansão anêmicas e, aos problemas internos, se somaram os trazidos pelas turbulências diante da possibilidade de fim da enorme liquidez global. A derrocada mais evidente é a da Índia, cuja projeção de avanço do PIB caiu de 5,3% para 3% este ano e 4,7% em 2014. A África do Sul crescerá 2,1% e 3% agora e em 2014, respectivamente, e a Rússia, 2,25% e 3%. Pelas projeções da OCDE, o Brasil continuará no mesmo ritmo atual ou um pouco pior - deve crescer 2,5% este ano, 2,2% em 2014 e novamente 2,5% em 2015. Ele foi um dos mais afetados pela instabilidade. De maio até 12 de setembro, o real foi a terceira moeda que mais se desvalorizou, depois das rúpias da Índia e da Indonésia. O rendimento dos títulos soberanos brasileiros de dez anos subiram quase 3%, atrás apenas de Turquia e Indonésia. As condições atuais, com riscos novos no horizonte, deixam claro, como aponta a OCDE, que a "recuperação pode descarrilhar". É uma nota mais sombria do que aquela com que o ano começou. (Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 21/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 21/11/2013))

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Rússia já alivia embargo à carne bovina do Brasil

Pouco mais de 45 dias após o embargo russo a nove frigoríficos brasileiros de carne bovina - no dia 2 de outubro -, a Rússia autorizou mais empresas a exportar carne do que bloqueou. De um total de 56...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/11/2013))


Pouco mais de 45 dias após o embargo russo a nove frigoríficos brasileiros de carne bovina - no dia 2 de outubro -, a Rússia autorizou mais empresas a exportar carne do que bloqueou. De um total de 56 estabelecimentos exportadores brasileiros de carne bovina registrados no serviço sanitário russo (Rosselkhoznadzor), 12 foram aprovados para exportar após o dia 2 de outubro. Com isso, hoje, 21 das 56 plantas têm autorização para exportar, uma está em controle reforçado e 34 estão proibidas de vender para a Rússia. "A capacidade de abate hoje é maior que a de outubro, até porque os russos abriram unidades estratégicas em Mato Grosso", assegurou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Antônio Camardelli. Ele não detalhou qual é a capacidade de abate dos frigoríficos autorizados a exportar para a Rússia. De certa forma, as autorizações dadas pelos russos desde o embargo iniciado em 2 de outubro contemplam uma estratégia do Ministério da Agricultura. No mês passado, o ministro Antônio Andrade afirmou que ofereceu, durante as negociações com os russos, "trocar" os frigoríficos suspensos pela habilitação de outras unidades do país. Assim, a Rússia vetaria as unidades que avalia não cumprir as exigências sanitárias, mas liberaria a exportação de outras plantas. Foi o que ocorreu. "Saudamos essa troca de garantia entre governos", disse Camardelli. No acumulado do ano até outubro, o Brasil exportou 266 mil toneladas de carne bovina para a Rússia, crescimento de 15,6% na comparação com as 230 mil toneladas embarcadas no ano anterior. A receita com esses embarques chegou a US$ 1,046 bilhão. Em outubro, os frigoríficos brasileiros mantiveram o nível médio de exportação mensal para a Rússia em 25 mil toneladas. Em receita, as vendas externas para a Rússia chegaram a US$ 102,4 milhões. Apesar de "saudar" a liberação feita pelos russos, Camardelli reafirmou sua preocupação com o já polêmico caso dos betagonistas, promotores de crescimento de bovinos cujo uso está suspenso no Brasil desde o fim do ano passado. O uso de betagonistas na alimentação do gado bovino chegou a ser liberado no Brasil em meados de 2012, mas enfrentou forte resistência da União Europeia e foi posteriormente suspenso. Ocorre que ainda há uma disputa entre as empresa veterinárias que produzem os betagonistas ractopamina e cloridrato de zilpaterol - e os frigoríficos exportadores. De um lado, as veterinárias tentar aprovar um plano de segregação junto ao Ministério da Agricultura que assegure que o gado bovino abatido destinado à Europa e também à Rússia não foi tratado com os betagonistas. De outro, está a Abiec, que só concorda com protocolo de segregação caso ele seja validado pelos europeus. Segundo Camardelli, os mercados que vetam os betagonistas representam 45% da exportação nacional de carne bovina. "Não temos indicativo de que o governo vai liberar os betagonistas, mas ficamos preocupados, porque o produto não teve o registro cancelado", disse Camardelli. Apesar disso, ele afirmou confiar no documento que o então secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Enio Marques, enviou aos europeus, garantindo que o Brasil só autorizaria a venda de betagonista após os europeus aprovarem o protocolo de segregação. "O que existe de fato é esse documento". Com essa garantia, Camardelli espera manter o bom momento da historicamente conturbada relação com os russos. Ao contrário do que acontece no comércio de carne bovina, a relação entre Rússia e Brasil continua tensa no setor de carne suína. Hoje, apenas três estabelecimentos de um total de 21 estão autorizados a exportar sem restrições. Na segunda-feira, uma planta da BRF em Rio Verde (GO) foi posta em "controle reforçado", conforme o serviço sanitário russo. Apesar disso, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, considera que esses movimentos são normais. "O controle reforçado não é um embargo em si, mas a situação não nos surpreende". Segundo ele, a Rússia responde hoje por 22% do total exportado pelo Brasil. Esse valor já foi de 62% em 2005. A Rússia é a maior compradora do produto brasileiro. "No mês que vem, uma missão russa vem ao Brasil visitar alguns frigoríficos e pode ser que tenhamos boas notícias. Por enquanto, a tendência é se manter nesse percentual, que consideramos normal", disse. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/11/2013))

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Leilão Pilares da Raça faz média de R$ 5.700

No dia 7 de novembro, o Novo Canal transmitiu a venda de 60 reprodutores Nelore no Leilão Pilares da Raça, remate de estreia promovido pelo criador Carlos Muradas, titular da Jatobá Agropecuária. No t...((Portal DBO – 20/11/2013))


No dia 7 de novembro, o Novo Canal transmitiu a venda de 60 reprodutores Nelore no Leilão Pilares da Raça, remate de estreia promovido pelo criador Carlos Muradas, titular da Jatobá Agropecuária. No tatersal do parque de exposições de Naviraí, MS, o criador vendeu exemplares safra 2010, que renderam média de R$ 5.700, totalizando ao final das vendas R$ 342 mil. O leilão teve a participação de João Carlos Di Gênio e das fazendas Aimore, Cedro e Perin. A organização foi da Leilosat, com trabalhos de Luciano Pires. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 20/11/2013)((Portal DBO – 20/11/2013))

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Nelore 42 encosta nos R$ 6 milhões em MS

Cícero de Souza, da Nelore 42, emplacou R$ 5,9 milhões em seu nono leilão da Expoinel MS, na capital Campo Grande. No dia 13 de novembro, ele comercializou 19 animais do topo de sua produção tirada na...((Portal DBO – 20/11/2013))


Cícero de Souza, da Nelore 42, emplacou R$ 5,9 milhões em seu nono leilão da Expoinel MS, na capital Campo Grande. No dia 13 de novembro, ele comercializou 19 animais do topo de sua produção tirada na Fazenda Serra Dourada pela média de R$ 326 mil. Estiveram à venda 18 fêmeas, cotadas a R$ 320.483, mais a metade de um reprodutor em teste de progênie por R$ 528 mil. A grande disputa da edição ocorreu na apresentação de Jordânia, ofertada pela Nelore Jacuricy. Ela foi arrematada por R$ 1,2 milhão pela Vila Pinheiros em parceira com a Fazenda Guadalupe e Fazenda Mata. A fêmea reúne em sua linhagem pilares da raça como Gandhi, Legat e Fajardo, além de produzir animais com destaques da raça como Bitelo SS, Jeru da Brumado e Big Gen SN. Segue prenhe de um macho, com previsão de parto para maio do ano que vem. O remate contou com a presença de convidados como Grupo Camargo, Nelore Golin, Ourofino e Rima Agopecuária. A organização foi da Programa, com trabalhos de João Gabriel e pahamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 20/11/2013)((Portal DBO – 20/11/2013))

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CFM oferta 180 touros com Ceip pelo Canal do Boi

A Agro-Pecuária CFM registrou, no dia 11 de novembro, vendas bem sucedidas em seu Leilão Virtual de Touros Nelore, transmitido pelo Canal do Boi. O evento comercializou 180 exemplares avaliados com CE...((Portal DBO – 20/11/2013))


A Agro-Pecuária CFM registrou, no dia 11 de novembro, vendas bem sucedidas em seu Leilão Virtual de Touros Nelore, transmitido pelo Canal do Boi. O evento comercializou 180 exemplares avaliados com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), pesando em torno de 550 Kg e média de 35 cm de circunferência escrotal (C.E). No total, 21 pecuaristas de seis estados (Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão) adquiriram animais. “Com satisfação, o leilão atraiu clientes antigos e novos de vários estados, comprovando a qualidade e a aceitação dos touros Nelore CFM”, diz Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da empresa. O faturamento ultrapassou R$ 900 mil, rendendo média geral de R$ 5 mil. A Agro-CFM, empresa de origem inglesa, está no Brasil desde 1908 e tem nove propriedades espalhadas por São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia. Em 1995, teve sua primeira safra de touros reconhecida e aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa) para a emissão do Ceip, o Certificado Especial de Identificação e Produção, e já produziu mais de 30 mil touros em 35 anos de seleção. Vendas na fazenda Nelore CFM pelo sistema de venda direta nas fazendas da CFM, em Magda (SP) – Fazenda São Francisco; ou em Aquidauana (MS) – Fazenda Lageado. As aquisições nas propriedades contam com importantes vantagens comerciais: frete grátis para cargas fechadas e venda parcelada isenta de comissão. A organização foi da Central Leilões, para pagamentos em 14 ou em 10 parcelas, além de desconto de 10% em compras à vista. (Portal DBO – 20/11/2013)((Portal DBO – 20/11/2013))

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Nelore Cachoeira da Serra vende lote por R$ 180 mil

No bloco de encerramento dos leilões da Expoinel MS estava o 1º Nelore Cachoeira da Serra, remate de estreia promovido por Paulo Serra da Cruz e Guilherme Sachetim no dia 14 de novembro. No tatersal d...((Portal DBO – 19/11/2013))


No bloco de encerramento dos leilões da Expoinel MS estava o 1º Nelore Cachoeira da Serra, remate de estreia promovido por Paulo Serra da Cruz e Guilherme Sachetim no dia 14 de novembro. No tatersal da Acrissul, em Campo Grande, a dupla vendeu 19 lotes por R$ 1,6 milhão, fazendo média de R$ 84.884. As fêmeas alavancaram os negócios. Cada uma saiu por R$ 93 mil, com exceção de Prada DC TE, novilha que teve metade sua propriedade comprada por R$ 180 mil pela Espanha Agropecuária, nova sócia da Fazenda Cachoeria 2C que levou a fêmea à venda. O saldo da oferta ficou para três prenhezes cotadas a R$ 41.600. A organização ficou a cargo da Remates, com trabalhos de Nilson Genovesi e Aníbal Ferreira. Transmissão: AgroBrasilTV. (Portal DBO – 19/11/2013)((Portal DBO – 19/11/2013))

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Uberbrahman traz genética de ponta

Tem tudo para ser um grande leilão. Qualidade não falta. É o do Projeto Uberbrahman, dos selecionadores de gado brahman Aldo Valente e Carlos Balbino, da região do Triângulo Mineiro. O remate é virtua...((Portal Globo Rural – Blog do Tião/SP – 20/11/2013))


Tem tudo para ser um grande leilão. Qualidade não falta. É o do Projeto Uberbrahman, dos selecionadores de gado brahman Aldo Valente e Carlos Balbino, da região do Triângulo Mineiro. O remate é virtual e acontece no dia 1º de dezembro, com oferta de 100 touros comerciais selecionados para a produção a pasto, mais 50 fêmeas diferenciadas (matrizes doadoras provadas, vacas e novilhas POs prenhes). Segundo os selecionadores, o Uberbrahman colocará touros ganhadores de Provas de Ganho de Peso e de Eficiência Alimentar da respeitada ABCZ de Uberaba. Ele foram avaliados positivamente em dezenas de características produtivas e reprodutivas, com destaque à adaptabilidade às condições tropicais, à fertilidade e ao desempenho. “É a melhor oferta de genética Uberbrahman em um único leilão”, garante Aldo Valente. “Os produtos ofertados representam o nosso atual estágio evolutivo, com avanços consideráveis em termos de adaptabilidade, baixo peso e vigor ao nascimento, fertilidade precoce e outros importantes indicadores, além do desempenho. Haverá negócios também com lotes de embriões e pacotes de sêmen. O leilão tem como convidados os seguintes criatórios: Braúnas, Querença, Pouso da Garça, Brahman Arrojo e Nova Pousada, também muito renomados. A leiloeira é a Estância Bahia. (Portal Globo Rural – Blog do Tião/SP – 20/11/2013)((Portal Globo Rural – Blog do Tião/SP – 20/11/2013))

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A melhor Primavera da década

Batizada pelo presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do RS (Sindiler), Jarbas Knorr, como “a melhor temporada da última década”, a Primavera 2013 apresentou alta em todos os quesitos na compara...((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))


Batizada pelo presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do RS (Sindiler), Jarbas Knorr, como “a melhor temporada da última década”, a Primavera 2013 apresentou alta em todos os quesitos na comparação com 2012. Foram arrecadados R$ 59,10 milhões com a venda de 12.325 animais, um acréscimo de 30% com relação a 2012, quando as vendas atingiram os R$ 45,30 milhões com 11.209 animais. Divulgados ontem, os dados revelam, segundo ele, três coisas: produtores capitalizados, ampla oferta de financiamentos e genética cada vez melhor. “Eu achei que iria vender menos touros e fêmeas, porque o ano não foi bom para criar e tratar os animais, mas o pessoal se superou.” A média geral dos 5.219 touros fechou em R$ 7.713,98 e das 7.106 fêmeas, em R$ 2.652,02. O destaque da primavera foram mais uma vez os touros Braford, que ficaram com média de R$ 8.451,93. Entre os ventres, a raça mais valorizada foi a Angus (R$ 2.977,50), seguida pela Brangus (R$ 2.841,51). (Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))

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Pesquisa avaliará frigoríficos com Cispoa

O Grupo de Trabalho para Diagnóstico do Setor de Abates de Bovinos no RS realizará pesquisa em 90 frigoríficos com inspeção estadual (Cispoa) para identificar os entraves que levam as empresas a fecha...((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))


O Grupo de Trabalho para Diagnóstico do Setor de Abates de Bovinos no RS realizará pesquisa em 90 frigoríficos com inspeção estadual (Cispoa) para identificar os entraves que levam as empresas a fecharem as portas. O trabalho será feito por meio de questionários técnicos. Metade das 250 plantas cadastradas estão inativas. “Queremos apurar qual é a dificuldade de empreender”, explica o presidente do Conselho Técnico do Fundesa, Carlos Simm. Os frigoríficos com Cispoa representam 50% do abate no RS. (Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))

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Sanidade do leite em debate

O Comitê Técnico Operacional da Pecuária de Leite do Fundesa realiza hoje, a partir das 10h, no auditório da Farsul, em Porto Alegre, o workshop “Células somáticas a busca dos limites e seus benefício...((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))


O Comitê Técnico Operacional da Pecuária de Leite do Fundesa realiza hoje, a partir das 10h, no auditório da Farsul, em Porto Alegre, o workshop “Células somáticas a busca dos limites e seus benefícios”. A palestra do professor da USP Marcos Santos debaterá o impacto da instrução normativa 62 entre técnicos, produtores, indústria e governo. As inscrições são gratuitas. (Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 21/11/2013))

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