Notícias do Agronegócio - boletim Nº 44 - 22/11/2013
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Após quatro meses de especulações, ABCZ e Mapa divulgam genealogia verdadeira de touros Nelore.Dois importantes touros do Rancho da Matinha, sinônimo de qualidade do Nelore em Uberaba, MG, tiveram a v...((Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 86 a 88))
Após quatro meses de especulações, ABCZ e Mapa divulgam genealogia verdadeira de touros Nelore.Dois importantes touros do Rancho da Matinha, sinônimo de qualidade do Nelore em Uberaba, MG, tiveram a venda de sêmen suspensa em maio deste ano. Jayamu e Hamurabi estavam na lista dos 30 touros que tiveram sua genealogia contestada pela Conexão Delta G, a partir de uma extensa pesquisa de genômica realizada em parceria com a Universidade Estadual Paulista de Araçatuba e Jaboticabal (Unesp). "São animais com mais de 60.000 doses de sêmen comercializadas. Foi um desgaste e tanto", desabafa Luciano Borges, dono dos animais em questão. A notícia sobre a irregularidade das paternidades foi publicada com exclusividade por DBO em junho deste ano, em reportagem que aguardava futuras investigações sobre ocaso, tarefa designada à ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde então, técnicos do ministério debruçaram-se sobre a coleta de materiais genéticos e exames laboratoriais, para chegar à verdadeira paternidade dos 15 touros PO tidos como "inconsistentes" pela análise da Conexão Delta G. Os outros reprodutores apontados pela pesquisa eram produtos Ceip (Certificado Especial de Identificação e Produção), e fugiam, portanto, à responsabilidade da associação. Os resultados foram divulgados no início de outubro. Dos 15 laudos oficiais, oito apresentaram inconsistência e cinco confirmaram a genealogia declarada. Apenas dois aguardam por novos resultados. Emergido de Navirai e B8369 da Mundo Novo não tiveram comprovada a paternidade declarada, nem a apontada pela pesquisa, e serão submetidos novamente aos testes. "As decisões ficaram a cargo do ministério. Somos responsáveis por executá-Ias e comunicá-Ias aos criadores", esclarece Luiz Antônio Josahkian, superintendente técnico da ABCZ. Nos casos em que o touro teve a paternidade alterada para outro genitor da mesma categoria, ou seja, de PO para PO, os documentos foram recolhidos e uma nova linhagem paterna foi inclusa. "As regulamentações têm sido feitas tanto na sede quanto nas regionais. Temos recebido documentos todos os dias", diz Josahkian, que, apesar das medidas em andamento, reconhece que o volume de animais com parentesco a ser corrigido ainda é extenso. "São 330.000 descendentes em diversos graus de sangue. Um acerto que depende muito mais dos criadores, do que da própria ABCZ. Nos últimos meses, 9.304 associados foram intimados a enviar o certificado original de seus animais à entidade para a alteração de parentesco, direto ou não. "Tomamos medidas rápidas do ponto de vista processual, mas é claro que o caso levará um tempo até ser solucionado, além do desconforto gerado." DESVANTAGEM Luciano Borges, da Matinha, foi um dos mais prejudicados. Jayamu e Hamurabi foram os únicos cuja paternidade foi alterada para um reprodutor que não se enquadrou nas regras de registro genealógico da ABCZ. Tidos como sucessores de Dirigido da Matinha, eles são, na verdade, filhos de Kulal AJ, um reprodutor da Agropecuária Jacarezinho, um dos grandes projetos de Ceip do País, com fazendas no interior de São Paulo e oeste da Bahia. Após o laudo do ministério, os animais tiveram a linha paterna excluída e tomaram-se Livro Aberto (LA), com a concessão, porém, de que seus filhos poderão gerar produtos PO (veja tabela na página ao lado). Segundo as normas de registro da ABCZ, touros LA não podem ser utilizados na produção de animais puros. "O ministério buscou medidas que minimizassem o prejuízo de terceiros, ou seja, quem adquiriu material genético sem saber do problema", explica Josahkian. A declaração do superintendente da ABCZ serve de alívio para compradores que poderiam ser punidos pelo mercado devido às correções de parentesco. Animais LA podem custar até 50% menos do que exemplares registrados como PO. Somente no último mês, a diferença de preço entre touros das categorias variou de R$ 6.200 a R$ 3.800, segundo o Banco de Dados DBO. "Houve mudança na nomenclatura dos filhos desses touros, mas na prática não houve descontinuidade de nenhum rebanho de seleção. Os netos deles já serão produtos PO", esclarece Luciano Borges. OS filhos do Ceip – aos oito anos de idade, Jayme tem cerca de 1,600 filhos avaliados em 68 rebanhos e é destaque no sumário da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), estando entre os Top 2% para MGT. O touro ficou conhecido por transmitir características de desempenho, como ganho de peso ao ano e sobreano, perimetro escrotal e terminação de carcaça a seus descendentes. Nas características reprodutivas, além de Stayability (tempo de permanência no rebanho), suas filhas desafiadas a emprenhar precocemente obtiveram 82% de taxa de prenhez antes dos 17 meses de idade. "É um perfil extremamente produtivo", diz l3orges, que declara ser a favor do uso de touros Ceip nos processos de melhoramento genético. "Não digo que o Ceip é perfeito, assim como o PO também não. Acredito que no futuro haja junção das duas coisas, independentemente de rusgas." O criador admite que nos últimos 15 anos tem utilizado touros líderes nos sumários de Ceip para produzir animais no Paraná, onde faz agricultura consorciada com a pecuária de corte. "Os botijões sempre foram montados em Uberaba porque a maioria dos touros utilizados é nossa. Acreditamos que houve mistura de um ou dois pares de sêmen", diz Borges, sem se eximir da culpa. "Houve falha na mão de obra, mas houve falha nossa também", diz o criador, que acaba de adotar mais medidas de segurança para que novos problemas sejam evitados. Desde agosto, toda inseminação realizada na Matinha tem a palheta guardada em um envelope, que é arquivado com o número e o registro da matriz utilizada no processo. O material é encaminhado para um zootecnista, responsável pelo armazenamento e pela conferência de todo o trabalho. Até então, as palhetas eram descartadas após a inseminação, procedimento habitual na maioria das propriedades. "Só quando o ladrão entra a gente põe fechadura na porta", lamenta Borges. IMPACTOS - Apesar do paliativo encontrado pelo ministério para reduzir perdas, Márcio Nery, diretor da ABS Pecplan, de Uberaba, MG, acredita que haverá queda na venda de sêmen dos touros envolvidos. "Houve muita especulação em relação ao que ocorreria. O mercado recuou e continua assim", diz Nery, responsável pela comercialização da genética Matinha. Mesmo com essa percepção, o diretor da central defende a revisão de conceitos. "Quando se compra material de um touro provado, a paternidade representa pouco em relação à capacidade de produzir bom filhos." Ricardo Abreu, gerente de Produto Corte da CRV Lagoa, concorda com o concorrente. A empresa é dona de Backup, touro que teve a paternidade alterada, porém manteve-se como PO. Antes mesmo de a contraprova ser anunciada oficialmente pelo Mapa, a central de inseminação já havia divulgado que o reprodutor era um filho de Gabinete do 1Z e não de Fajardo da GB. "A princípio acreditávamos que seria uma responsabilidade da ABCZ responder a essa questão, e não das centrais. Mas optamos por fazer o teste e comunicá-Io à imprensa para tentar diminuir ruídos e acalmar ânimos." Backup é cria do rebanho CFM, de São José do Rio Preto, SP, e recordista mundial da raça Nelore, com 600.000 doses vendidas e 480.000 filhos nascidos, dos quais 21.500 avaliados com ótimos índices por programas de melhoramento. "São animais bem posicionados nos sumários PMGZ, Paint, CFM e Conexão. Isso representa uma acurácia de 98% no valor genético das caracteristicas avaliadas." A nova genealogia do reprodutor não apenas surpreende, como lança holofotes sobre o trabalho do Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (IZ), em São Paulo, dono de um rebanho fechado na raça há 40 anos, com foco na seleção por desempenho. Desde 1976, o instituto classifica os indivíduos de acordo com os resultados de provas de ganho de peso, que começam na desmama e duram 168 dias. Apenas os melhores vão para o mercado. Gabinete fez parte da safra de 1987 e foi vendido aos 14 meses de idade, quando o IZ ainda comercializava tourinhos logo após o término da PGP. 'Não sabemos para quem ele foi vendido. Mas sabemos que ele veio de uma safra fantástica, que também originou Ganhoso e Genético", destaca Renata Helena Branco, diretora do Centro de Pesquisa de Bovinos de Corte do IZ. Ela reconhece que desde a comprovação da paternidade de Backup cresceu o interesse dos produtores pela genética IZ. No leilão anual do centro de pesquisa, realizado em setembro, a média dos reprodutores Nelore cresceu 57% em relação a 2012, quando os preços ficaram em R$ 2.950. Neste ano, eles fecharam na casa dos R$ 4.700. "Foi uma fatalidade que acabou nos favorecendo", diz Renata. PREVENIR, NÃO REMEDIAR Josahkian pondera que, apesar do beneficio gerado em alguns casos, as novas patemidades devem ser analisadas individualmente e com certa parcimônia. "Erros de paternidade fazem parte do processo, em maior ou menor intensidade, e têm impactos variáveis", diz. "O importante é que sejam minimizados." Entre as medidas adotadas pela ABCZ e encaminhadas para aprovação no ministério, está a exigência de que as centrais façam o teste de paternidade ao contratarem touros. O superintendente explica os motivos que tomariam o procedimento inviável para a ABCZ: primeiro, o número de associados; segundo, o número de animais regulamentados a cada safra. Apenas no último ano foram inscritos no RGN 472.123 novos animais. 'Não existiria no Brasil capacidade instalada de laboratório para isso. Atualmente, o procedimento adotado pelas centrais na contratação de um touro inclui apenas exames sanitários e teste de DNA do indivíduo. Eles servem para eventuais consultas sobre o animal e são uma exigência do Mapa, há mais de cinco anos, para o comércio de sêmen. Na proposta encaminhada pela ABCZ fica definido que, além do perfil genético do indivíduo, haja também a verificação de parentesco com os pais declarados no registro genealógico. "Agimos nas centrais, que é onde o problema pode se multiplicar." Josahkian diz ainda que o questionamento da paternidade dos touros serviu para desmistificar a crença de que o registro de nascimento seja algo intocável ou sacramentado. "As centrais não faziam os testes porque confiavam na nossa certificação. Nós não pensávamos em medidas de prevenção porque não havia motivos para duvidar das informações declaradas", esclarece. "Demos mais um passo para o amadurecimento do mercado", finaliza. (Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 86 a 88)((Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 86 a 88))
topoDepois do resultado mais alentado das vendas externas em outubro, o setor exportador de frango espera cumprir a meta de alcançar um crescimento de 6% na receita com os embarques este ano - em 2012, qu...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/11/2013))
Depois do resultado mais alentado das vendas externas em outubro, o setor exportador de frango espera cumprir a meta de alcançar um crescimento de 6% na receita com os embarques este ano - em 2012, quando houve queda de 6,7%, o montante somou US$ 7,7 bilhões. O volume embarcado este ano, porém, deverá recuar 1%, afirmou ontem o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra. Em outubro, de acordo com a Ubabef, as exportações brasileiras de frango atingiram 355,4 mil toneladas, recorde histórico para o mês e 3,5% mais que no mesmo período de 2012. Mas houve queda de preços dos produtos vendidos, o que levou a um recuo de 5,1% na receita em relação a outubro de 2012, para US$ 681,22 milhões. "Houve um alinhamento [entre oferta e demanda]. A produção ficou estável e não perdemos share na exportação", disse Turra. Entre janeiro e outubro, os embarques de frango somaram 3,22 milhões de toneladas, redução de 1,4% sobre o mesmo intervalo de 2012. A receita no acumulado do ano cresceu 5,3%, para US$ 6,671 bilhões. O Oriente Médio continua sendo o principal destino das exportações de frango brasileiras, seguido pela Ásia, África e União Europeia. Para o próximo ano, a expectativa é de estabilidade na produção e crescimento de cerca de 3% nas exportações, segundo o presidente da Ubabef. Ele disse que esse crescimento deve vir com a ampliação no número de plantas habilitadas para vender à China, com o aumento das vendas para a Venezuela graças a mecanismos de garantia de pagamento e com abertura do Paquistão. A Ubabef divulgou ontem um balanço das exportações do setor avícola em geral, que incluem, além do frango, ovos, perus, patos, marrecos, material genético e ovos férteis. Elas tiveram recuo de 2,1% no período de janeiro a outubro deste ano na comparação com igual período de 2012, e totalizaram 3,374 milhões de toneladas. A receita com os embarques subiu 4,2% na mesma comparação, e somou US$ 7,160 bilhões. No caso dos ovos (in natura ou industrializado), os embarques somaram 9,829 mil toneladas entre janeiro e outubro deste ano, 54,8% de queda ante mesmo período de 2012. A receita também despencou, conforme os dados da Ubabef. O tombo foi de 48,7% sobre o mesmo intervalo de, para US$ 17,5 milhões. As exportações de peru continuaram a ser afetadas pela demanda mais fraca na Europa. Entre janeiro e outubro, os embarques somaram 136,1 mil toneladas, queda de 6% sobre o mesmo período de 2012. Em receita, a queda foi de 4,3%, para US$ 388,5 milhões. Os embarques de outras aves, como patos, gansos e marrecos, cujos volumes são bem mais modestos, também recuaram de forma significativa. Foram 1,168 mil toneladas entre janeiro e outubro deste ano, uma redução de 55,2% em relação ao mesmo período de 2012. Em receita, a queda foi ainda maior - de 59%, para US$ 4,250 milhões. No segmento de ovos férteis, os embarques caíram 31,8% entre janeiro e outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2012, para 6,011 mil toneladas, segundo a Ubabef. Já a receita diminuiu 33,6%, para US$ 35,5 milhões. As vendas externas de material genético no intervalo somaram 919,4 toneladas, alta de 4,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita somou US$ 43,5 milhões, uma alta de 20,5%. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/11/2013))
topoUm levantamento feito pelo Programa de Pesquisa em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP (AgroFEA) aponta a evolução da confiança dos produtores ...((Jornal DCI/SP – 22/11/2013))
Um levantamento feito pelo Programa de Pesquisa em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP (AgroFEA) aponta a evolução da confiança dos produtores rurais brasileiros de modo geral e também dos produtores de soja. Segundo o estudo, enquanto a confiança de todos os produtores rurais apresentou queda com relação a julho, os produtores de soja mostram confiança em crescimento. A medição é realizada por meio do Índice de Confiança do Produtor Rural (IPCRural) e Índice de Confiança do Produtor de Soja (ICPSoja), realizados desde 2010 e que foram encampados pelo AgroFEA. Os índices são compostos por subíndices que abordam quatro tópicos: intenção de compra de insumos, intenção de compra de equipamentos e implementos, avaliação sobre preço do produto cultivado e percepções sobre condições atuais do negócio. Produtores de soja O ICPSoja cresceu 5% em relação a julho e chegou a 114,4 pontos na rodada de outubro. Esse resultado expressa otimismo do sojicultor para a safra 2013/14. O subíndice condições atuais do negócio, com aumento de 17%, foi o que mais contribuiu a ascensão do índice de soja, refletindo a confiança dos agricultores em relação à produtividade e melhora no seu negócio de modo geral na safra atual. Entretanto, em comparação ao mesmo período de 2012, o ICPSoja registrou resultado 13% menor. Contribuíram para isso os subíndices preços e equipamentos que registraram quedas de 14% e 8%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2012. Confiança geral Já o índice que mede a confiança geral dos produtores rurais brasileiros caiu 3% em relação a abril e atingiu os 89,8 pontos, seguindo abaixo do nível de confiança. O subíndice equipamentos teve a maior queda entre os subíndices do indicador, marcando 17% menos que em abril. Já o subíndice insumos, marcou 112,7 e, apesar da queda, ainda é o único acima do nível de confiança. Segundo o prof. Roberto Fava Scare, coordenador do AgroFEA, os resultados sinalizam maior preocupação do produtor quanto aos investimentos na produção e no controle de pragas. Desde outubro Desde outubro de 2013, o AgroFEA - Programa de Pesquisa em Agronegócio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da USP - assumiu a apuração dos indicadores ICPRural e do ICPSoja, Índices de Confiança do Produtor Rural e do Produtor de Soja, respectivamente. Os índices são apurados em entrevistas telefônicas com base em uma amostra representativa de produtores de soja, milho, cana, café, arroz, citros e algodão em 16 estados brasileiros. A coleta é realizada entre o primeiro e o último dia útil de cada trimestre e a divulgação é trimestral. A metodologia foi criada pela empresa Uni.Business Estratégia que realizou o levantamento de 2010 até abril de 2013. A divulgação conta com a parceria do Canal Rural e tem apoio da Universidade de São Paulo por meio do programa Aprender com Cultura e Extensão. Criado em 2010, o AgroFEA visa consolidar as atividades de pesquisa em agronegócios de professores e alunos da FEA-RP. O programa de pesquisa tem como objetivo gerar conhecimentos voltados para a aplicação de modelos de economia, administração e contabilidade que desenvolvam os sistemas agroindustriais (SAGs) e às empresas pertencentes a estes sistemas. Além do ICPRural e ICPSoja o AgroFEA elabora o Índice de Confiança dos Fornecedores do Setor Sucroenergético. (Jornal DCI/SP – 22/11/2013)((Jornal DCI/SP – 22/11/2013))
topoDiferentemente do que ocorre na suinocultura, Rússia mantêm suas compras de carne de boi do Brasil.A abertura de novos mercados no exterior tem garantido ao Brasil o topo do pódio de exportações de ca...((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
Diferentemente do que ocorre na suinocultura, Rússia mantêm suas compras de carne de boi do Brasil.A abertura de novos mercados no exterior tem garantido ao Brasil o topo do pódio de exportações de carne bovina. Balanço divulgado no último dia 13 pela Associação Nacional das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) mostra que o país bateu o quarto recorde mensal consecutivo com os embarques do produto. Em outubro, foram vendidas 147,8 mil toneladas de carne de boi. O faturamento obtido com o comércio desse volume também foi histórico, de quase US$ 660 milhões. No acumulado do ano, as vendas brasileiras de carne somam US$ 5,44 bilhões, 12,5% mais do que em igual período do ano passado. O volume enviado ao mercado internacional, de 1,2 milhão de toneladas, é 18,8% maior do que o registrado em 2012. O desempenho deste ano está relacionado ao aumento do apetite de países como Hong Kong, Venezuela e Rússia. Somente os negócios fechados com os importadores do país vizinho ao Brasil foram 92,9% maiores do que os realizados no ano passado. Com isso, os venezuelanos assumiram o segundo lugar na tabela de principais compradores da carne nacional. A liderança nas importações está com o país asiático. A Rússia aparece no terceiro lugar. Apesar do ligeiro aumento nas comdos pras, os países da União Europeia ainda têm potencial para importar maior volume do produto brasileiro. Carne pura - US$ 4,3 bilhões é o valor arrecadado pela pecuária brasileira somente com as exportações de carne in natura de janeiro a outubro deste ano. Esse é o item preferido dos importadores. (Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013)((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
topoEvento marca lançamento oficial de movimento nacional da luta contra invasões de terras por indígenas.A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) confirmou hoje a doação de 500 cabeças...((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
Evento marca lançamento oficial de movimento nacional da luta contra invasões de terras por indígenas.A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) confirmou hoje a doação de 500 cabeças de bovinos, logo no primeiro dia de captações para o Leilão da Resistência, evento que marca o lançamento nacional do movimento dos produtores rurais contra a onda de invasões de terras por indígenas que afetam vários estados brasileiros. Em Mato Grosso do Sul a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), outra entidade que compõe o movimento da resistência, já são 79 propriedades rurais invadidas pelos índios. As invasões continuaram mesmo depois da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) no caso Raposo Serra do Sol (Roraima), que impede ampliação de reservas. O Leilão da Resistência está marcado para acontecer no dia 7 de dezembro, a partir das 14 horas, no tatersal de elite 1 da Acrissul, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, MS. O Objetivo do leilão é reunir o maior número possível de produtores rurais, entidades ruralistas e lideranças da sociedade civil organizada e políticos comprometidos com a causa dos proprietários rurais, a fim de lançar um manifesto nacional contra a onda de invasões indígenas a terras produtivas e legalizadas. O faturamento do leilão será destinado à campanhas de conscientização da população, custear as ações futuras do movimento, além de garantir fomento às iniciativas envolvendo assistência jurídica aos produtores diretamente afetados ou que estejam sob ameaça de invasão. Segundo o presidente da Acrissul, Francisco Maia, a FPA (Frente Parlamentar Agropecuária), composta por deputados federais de todo o Brasil, já manifestou-se no sentido de garantir uma grande presença de seus membros, entre eles Abelardo Lupion (Paraná), Ronaldo Caiado (Goiás), do próprio presidente da Frente Luiz Carlos Heinze (Rio Grande do Sul), Valdir Colatto (Santa Catarina) e os sul-mato-grossenses Luiz Henrique Mandetta e Reinaldo Azambuja. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul já manifestou seu apoio ao movimento e vem cobrando ações por parte do Governo do Estado para que cumpra um acordo de cooperação técnica assinado há dois anos com o Governo Federal, no qual o governador André Puccinelli comprometeu-se a montar postos de policiamento da PM e manter ações de segurança pública dentro das aldeias para evitar a violência e a criminalidade. Segundo ainda Maia é importante a presença dos produtores rurais. "Vamos mostrar que nossa força de fato está na união e que só queremos garantir a paz no campo e a segurança jurídica para produzirmos com tranquilidade", encerrou. (Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013)((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
topoA PIORA das contas externas nos últimos meses constitui um dos pontos centrais de preocupação da economia brasileira. De fato, o saldo das transações correntes em 2013 deverá ser deficitário, com uma ...((Revista AgroAnalysis/SP – Novembro. 13 – pg 3))
A PIORA das contas externas nos últimos meses constitui um dos pontos centrais de preocupação da economia brasileira. De fato, o saldo das transações correntes em 2013 deverá ser deficitário, com uma cifra negativa superior a US$ 70 bilhões. Trata-se de um resultado preocupante, pois a deterioração ocorre em ritmo acelerado e com poucas perspectivas de reversão no curto prazo. Em grande medida, são os efeitos da perda de dinamismo das economias desenvolvidas na década passada e a crise de 2008. Esse fenômeno apenas acentua a dependência brasileira do financiamento externo para fechar suas contas. Neste momento, dada a conjuntura de predominância da liquidez internacional ainda prevalecente no cenário global, esse não é um problema. As taxas de juros próximas a zero nas principais economias do mundo, ante um desempenho econômico com demonstrações de poucos sinais de recuperação consistente, indicam um quadro sem mudança no curto prazo. Com juros positivos no Brasil, fica fácil cobrir o déficit com capital especulativo. No mercado internacional, os dois mais importantes ativos transacionados são os títulos da dívida norte-americana e o petróleo, nesta ordem. Qualquer movimento neles gera mudanças nos mercados de outros beps, como as ações, os títulos privados ou públicos, as cotas de fundos de investimentos etc. Em outubro, um impasse entre os dois principais partidos norte-americanos, o Democrata e o Republicano, quanto à política fiscal do presidente Barack Obama gerou um importante efeito adverso sobre o mercado de títulos da dívida dos Estados Unidos. Este impasse poderá ser sentido em todos os demais mercados, inclusive no mercado de commodities agrícolas. A proximidade da 9" Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), a ser celebrada em Bali, Indonésia, de 3 a 6 de dezembro próximo, desperta natural atenção. Com a nova dinâmica de trabalho estabelecida pelo novo diretor-geral, o embaixador brasileiro Roberto Azêvedo, a intensidade e a objetividade das negociações ganharão novos ares. Além deste, outros assuntos relacionados a acordos comerciais são abordados por Vera Thorstensen, professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas e coordenadora do Centro de Comércio Global e Investimento da EESP-FGV, em entrevista à Agroanalysis. No açúcar, a reação à redução dos preços no mercado internacional provoca mudanças em alguns dos principais fundamentos do mercado mundial. A revisão das estimativas de produção aponta para uma queda significativa do excedente mundial. A safra mundial 2012/13 encerrou com uma sobreoferta de 9,66 milhões de toneladas de açúcar, valor cru equivalente. Para o ciclo de 2013/14, a estimativa indica excedente de apenas 2,36 milhões de toneladas. As principais revisões ocorrem na Rússia, União Europeia, Colômbia, Tailândia e Brasil. A safra de verão começa a todo vapor no Brasil, rumo a novo recorde de produção, caso não ocorram problemas climáticos ou outras surpresas desagradáveis. Cerca de 85% da colheita correspondem a milho e soja. O primeiro perde área na primeira safra e apresenta resultado negativo; o segundo ganha espaço, com resultados econômicos favoráveis, mas não tão bons como na temporada passada. Caderno especial da Agroanalysis trata da cadeia produtiva da agropecuária. Recentemente, a FAO lançou o estudo intitulado "Lidando com a pecuária através da mudança climática" em que analisa a sua importância sob o ponto de vista da emissão e da redução dos gases do efeito estufa (GEE). O documento faz uma avaliação detalhada da magnitude, fonte e via de emissões da bovinocultura, a partir de simulações de cenários, análises de ciclos de vida e coletas de séries estatísticas. Nessa direção, a iniciativa de se criar o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável demonstra uma antecipação de postura e alinhamento com as suas demandas futuras. Em um cenário em que a demanda mundial por alimentos, fibras e energia aumenta significativamente, o Brasil assume um papel ainda mais relevante em pesquisa, desenvolvimento, inovação, produção e exportações vinculados a atividades agropecuárias. Por outro lado, as dimensões continentais do País dificultam o acompanhamento da ocupação do solo, importante para definir a aptidão ou restrição para a expansão e a intensificação da atividade agropecuária. Nesse contexto, a Embrapa Monitoramento por Satélite desenvolveu o SOMABRASIL (Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura no Brasil), para integrar variáveis censitárias e dados gerados a partir do sensoriamento remoto, permitindo diferentes níveis de acesso e análise para o monitoramento das atividades agropecuárias e a realização de mapeamentos e zoneamentos. (Revista AgroAnalysis/SP – Novembro. 13 – pg 3)((Revista AgroAnalysis/SP – Novembro. 13 – pg 3))
topoOs funcionários de 80 varejistas que trabalham com carne vermelha de cinco cidades do Mato Grosso do Sul açougues, casas de carnes e supermercados serão qualificados pelo Programa Carne Vermelha do Se...((Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 40))
Os funcionários de 80 varejistas que trabalham com carne vermelha de cinco cidades do Mato Grosso do Sul açougues, casas de carnes e supermercados serão qualificados pelo Programa Carne Vermelha do Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial) em parceria com a Embrapa Pecuária de Corte, Sebrae/MS, Sindicatos de Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do MS (Sicaderms) e Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados. Os cursos serão de qualificação prática para açougueiro, magarefe, desossador de bovinos e de aperfeiçoamento em fabricação de alimentos, sistemas de análises de risco e pontos críticos de controle e vão atender às 80 empresas instaladas nos municípios de Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Naviraí e Corumbá. Além dos profissionais que lidam com carne vermelha, o Senai dará palestras para os consumidores, ensinando-os a distinguir, exigir e a consumir carne de qualidade. O objetivo final é obter ações inovadoras que valorizem o produto carne vermelha por meio de novos cortes, correta manipulação e armazenamento. (Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 40)((Revista DBO/SP – Novembro. 13 – pg 40))
topoO ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que o governo federal vai criar um programa, com recursos do Orçamento da União, para permitir a aquisição de novas terras para reservas indíge...((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 22/11/2013))
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que o governo federal vai criar um programa, com recursos do Orçamento da União, para permitir a aquisição de novas terras para reservas indígenas, ou indenizar proprietários rurais pela expropriação de áreas demarcadas. O objetivo é acabar com os atuais conflitos entre índios e fazendeiros. Em outra frente, para evitar confrontos ou disputa judicial de novas áreas, o governo finalizou a minuta da portaria que vai reformular a demarcação de terras indígenas. Embora afirme que a Fundação Nacional do Índio (Funai) continuará sendo a protagonista do processo, o Ministério da Justiça vai ouvir outros órgãos e realizar uma análise mais profunda, atendendo a uma antiga demanda dos ruralistas. "A presidente Dilma Rousseff, na semana passada, nos autorizou a dialogar com o Ministério do Planejamento com o objetivo de criar um programa de mediação de conflitos de terras indígenas com aporte de recursos orçamentários", afirmou Cardozo, durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado. O ministro explicou que os recursos poderão ser usados de duas formas. A primeira, que também é uma reivindicação dos ruralistas, é a possibilidade de o governo pagar pelas terras. Atualmente, quando a área é considerada indígena, os fazendeiros são expropriados e só recebem indenização pelas benfeitorias, não pelo terreno. A outra maneira é a União comprar terras para criar reservas indígenas. Ainda não há estimativa de quanto será aplicado no programa. O dinheiro será utilizado de acordo com o que apontarem as "mesas de diálogo" de cada Estado, formadas por representantes de índios, de produtores e dos governos estaduais e federal. Esses grupos já foram constituídos no Mato Grosso do Sul, para solucionar o caso da Fazenda Buriti, na Bahia e no Rio Grande do Sul. "Se a mediação indicar que o melhor caminho é uma indenização para os proprietários, poderemos, desde que exista concordância com o Ministério Público, com o juiz e lideranças dos dois lados, ensejar uma forma de o Estado receber os recursos para poder pagar a indenização. Em outros casos, poderemos utilizar esses recursos para aquisição de terras para criar reservas indígenas", disse Cardozo. Enquanto o programa tem o objetivo de solucionar os atuais conflitos, a portaria que regulamenta a demarcação de terras indígenas é uma estratégia do governo para minimizar os confrontos em relação a novos processos. A minuta será encaminhada na próxima semana a parlamentares e lideranças indígenas e dos produtores, para serem colhidas sugestões. Cardozo não deu detalhes do texto. Disse que será mantida a participação da Funai no processo, mas outros órgãos mandarão informações ao Ministério da Justiça, que concentrará a responsabilidade pela demarcação de novas terras. O ministro nega que a mudança tire poderes da Funai. "É ela que tem legalmente a missão de ser a condutora do processo. Vamos criar instâncias de conciliação, instâncias de revisão que possam evitar a litigiosidade que hoje existe no processo de demarcação", afirmou Cardozo. (Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 22/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 22/11/2013))
topoO Código Florestal estabeleceu novo marco legal no âmbito do direito ambiental. A relevância do que veio disciplinar e os avanços introduzidos, com aclaramento de regras, fixação de conceitos e defini...((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 22/11/2013))
O Código Florestal estabeleceu novo marco legal no âmbito do direito ambiental. A relevância do que veio disciplinar e os avanços introduzidos, com aclaramento de regras, fixação de conceitos e definição de procedimentos representam indiscutíveis ganhos à sociedade, que passou a contar com norma compatível com a realidade. Entretanto, a Procuradoria Geral da República e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) ajuizaram, no começo deste ano, quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) para questionar dispositivos do Código Florestal no Supremo Tribunal Federal. Alegam a suposta ofensa ao artigo 225 da Constituição, com a fragilização da proteção ao meio ambiente e mitigação dos princípios e instrumentos legais. Na ADI 4.937, o PSOL argumenta que a inclusão das obras para competições esportivas e de gestão de resíduos como hipóteses de utilidade pública afrontam o dever de proteção ao meio ambiente. Isso porque a utilidade pública proporciona a possibilidade de intervenção nas Áreas de Proteção Permanente, sendo inaceitável a degradação do meio ambiente em face do lazer, por exemplo. Aponta, ainda, outros temas abordados no Código, como a falta de previsão legal da necessidade da restauração ambiental gerada para que o infrator possa adquirir novas autorizações de supressão, situação que vale apenas aos que cometeram condutas lesivas antes de 22/7/08; a suspensão da fiscalização e das sanções administrativas e penais pela simples assinatura do termo de compromisso para regularização de imóvel que tenha sofrido ato lesivo antes de 22/7/08 bem como a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de turismo ecológico e rural desde que consolidadas antes de 22/7/08. Todos afrontando os princípios da igualdade, preservação e restauração do meio ambiente, já amplamente consolidados pela Constituição Federal, anistiando e discriminando de forma clara os infratores anteriores a 2008 em relação aos posteriores. A alegada inconstitucionalidade, além dos motivos já expostos, passa pela utilização equivocada da data da publicação do decreto que regularizou as apurações de sanções penais e administrativas em face de atos lesivos ao meio ambiente (22/7/08), sendo correta a utilização da data 12/2/98, que se refere à publicação da lei que estipulou a previsão de tais sanções, termo inicial da tipificação legal de tal conduta. Já na ADI 4.091, a Procuradoria Geral da República aponta a inconstitucionalidade da Cota de Reserva Ambiental (CRA) nos moldes do exposto na ADI 4.937 e inconstitucionalidade na possibilidade de diminuição da Reserva Legal em virtude da existência de unidade de conservação no imóvel. O código se olvidou do fato que ambos os instrumentos devem ser aplicados de forma complementar, gerando desta forma a proteção mínima desejada. De igual modo, apontam a dispensa da Reserva Legal em empreendimentos de abastecimento público de água, tratamento de esgoto, exploração de energia elétrica e obras de capacitação de ferrovias e rodovias, afrontando assim o dever de proteção ambiental, visto que a Reserva Legal deve ser estabelecida devido à localização do imóvel e seu ecossistema, e não pela utilidade fim deste bem. Por fim, a inconstitucionalidade do artigo que autoriza o cálculo da Área de Proteção Ambiental (APP) no percentual da Reserva Legal, demonstrando novamente a lesão ao dever de proteção, bem como o claro equívoco quanto aos conceitos dos dois institutos, visto que tem finalidades distintas, surtindo o efeito desejado apenas quando utilizado juntos. A ADI 4.902, além de algumas inconstitucionalidades já abordadas na ADI 4.937, insurge-se contra outros aspectos, como a autorização de nova supressão ambiental sem a respectiva recuperação do ambiente lesado desde que a lesão ao meio ambiente tenha ocorrido antes de 22/7/08; suspensão da fiscalização e sanção aos que tenham cometido ato lesivo ao meio ambiente antes de 2008; continuidade da atividade agrossilvipastoril, turismo ecológico e rural desde que consolidada antes de 2008. Além dessas, aborda outras inconstitucionalidades no Código, como a permissão para a continuidade da exploração econômica de atividade em imóvel que sofreu lesão ao meio ambiente, desde que a atividade tenha se iniciado antes de 22/7/08. Tal dispositivo afronta a igualdade entre os infratores e permite a não recuperação do meio ambiente. Outro dispositivo questionado é o que autoriza a concessão de crédito agrícola pela simples inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) sem necessidade de comprovação da restauração ambiental pretendida, prejudicando o dever estatal de assegurar a recuperação dos processos ecológicos. A ADI 4.903 aborda novamente a inconstitucionalidade da intervenção em APP por utilidade pública. Traz à lide as inconstitucionalidades dos artigos que versam sobre a diminuição da proteção ambiental no que tange a permissão da aquicultura na APP; intervenção em mangues e restingas para implementação de projetos habitacionais; permissão do uso agrícola das várzeas pela pequena propriedade rural; diminuição da APP no entorno de reservatórios naturais e extinção desta nos reservatórios artificiais, bem como da equalização do tratamento dado à agricultura familiar e pequena propriedade em face das propriedades de até quatro módulos fiscais, que não tem, necessariamente, a mesma finalidade econômica e social, causando assim um tratamento igual a situações diferenciadas. As ações estão sob a relatoria do ministro Luiz Fux, que deve designar a realização de audiência pública instrutória para debater com a sociedade civil as teses defendidas. Ao STF caberá declarar a procedência ou não dos pedidos. A nós, sujeitos das normas impostas pelo novo Código Florestal, cabe, até que se diga o contrário, delas nos valermos, respeitando as restrições e limitações e, por outro lado, exercitando os direitos e benefícios introduzidos. Douglas Nadalini é especialista em direito ambiental e sócio do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. (Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 22/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 22/11/2013))
topoA Agência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), que foi aprovada nesta semana no Senado e depende agora apenas da sanção da presidente Dilma Rousseff, enfrentará um déficit de 85% de propr...((Jornal DCI/SP – 22/11/2013))
A Agência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), que foi aprovada nesta semana no Senado e depende agora apenas da sanção da presidente Dilma Rousseff, enfrentará um déficit de 85% de propriedades que não recebem assistência técnica com regularidade, ou quase 4,4 milhões de propriedades, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). De acordo com o secretário nacional de Agricultura Familiar da pasta, Valter Bianchini, cerca de 800 mil propriedades de agricultura familiar e assentamentos recebem assistência técnica de forma permanente e monitorada, de acordo com os contratos firmados pelo MDA com agências estaduais de extensão rural. Outro 1,2 milhão de estabelecimentos rurais recebe também "algum tipo" de assistência técnica, seja por meio de parcerias entre o ministério e organizações não-governamentais, técnicos de cooperativas e pelas empresas estaduais. Considerando que das 5,2 milhões de propriedades rurais no Brasil, 1 milhão não seja produtiva, Bianchini calcula que mais de 2 milhões de propriedades rurais nunca receberam nenhum tipo de assistência do governo. A agência deve começar a operar com um orçamento inicial de R$ 25 milhões somente para o custeio da máquina. Para as ações de extensão rural, a Anater deve atuar em conjunto com os ministérios com R$ 1 bilhão em 2014, segundo Bianchini. "Se somar recursos das Emateres, dá outro bilhão de reais. Vamos ajudar a manter o custeio e os investimentos estratégicos. Mas os custos fixos da assistência são bancados pelas estruturas estaduais", explicou o secretário. Atualmente, o orçamento dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social destinado para projetos de assistência e extensão soma R$ 800 milhões. Somente do MDA e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aportam R$ 780,5 milhões. Com os recursos previstos, o secretário de agricultura familiar acredita que o déficit de 85% das propriedades com extensão rural regular será garantida a todos os produtores até 2022. Retomada A criação da Anater foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em junho, durante o lançamento do Plano Agrícola-Pecuário 2013/2014. A iniciativa retoma uma estrutura desmontada no governo Fernando Collor, em 1992, da Embrater. Criada em 1974, foi a partir dela que surgiram as empresas estaduais de extensão rurais, as Emateres, existentes até hoje. "O projeto é servir como base de formação e incentivo à extensão para as empresas estaduais, com especialistas que vão coordenador as políticas de assistência dos estados e, junto com a pesquisa, trabalhar melhor a socialização desse repositório de tecnologias, elevando a produtividade, reduzindo custos e dando mais sustentabilidade", diz Bianchini. A extensão também deve contribuir para o desenvolvimento da pesquisa, segundo o diretor de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf. "Os projetos de extensão serão examinados de acordo com políticas para identificar as necessidades e demandas dos agricultores, e que em função dessas demandas se possam estruturar projetos." Prioridade A cadeia produtiva do leite é citada como o elo mais carente de extensão rural em todo o País. Segundo Stumpf, a Anater terá que alcançar o 1,2 milhão de produtores de leite. Mas o maior déficit está entre em meio à agricultura familiar, que produz até 100 litros de leite ao dia. A exceção no caso da produção leiteira é o Pontal do Paranapanema. Com a atuação extensionista da Fundação Instituto de Terras (Itesp), os assentamentos produzem hoje R$ 300 milhões ao ano com a produção de leite e outras 140 culturas de hortaliças e frutas. (Jornal DCI/SP – 22/11/2013)((Jornal DCI/SP – 22/11/2013))
topoA proposta que retira a obrigação de licenciamento e emplacamento de tratores e outras máquinas agrícolas foi aprovada por unanimidade na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. “O agricultor já so...((Jornal do Comercio/RS – 22/11/2013))
A proposta que retira a obrigação de licenciamento e emplacamento de tratores e outras máquinas agrícolas foi aprovada por unanimidade na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. “O agricultor já sofre com o alto custo dos insumos, com a pesada carga tributária e com a infraestrutura deficiente. Não pode sofrer com mais essa medida”, afirmou Ana Amélia Lemos (PP), relatora do projeto (Jornal do Comercio/RS – 22/11/2013)((Jornal do Comercio/RS – 22/11/2013))
topoA edição 2013 da Exposição Internacional da Raça Nelore em Mato Grosso do Sul (Expoinel MS) terminou no domingo (17) contabilizando uma movimentação financeira nos leilões de R$ 17 milhões, R$ 2 milhõ...((Portal Boi Pesado/SP – 21/11/2013))
A edição 2013 da Exposição Internacional da Raça Nelore em Mato Grosso do Sul (Expoinel MS) terminou no domingo (17) contabilizando uma movimentação financeira nos leilões de R$ 17 milhões, R$ 2 milhões a mais do que o registrado em 2012. É o que aponta o balanço divulgado na terça-feira (19), pela Associação dos Criadores de Nelore do estado (Nelore MS), que promoveu o evento. Segundo a Nelore MS, foram realizados durante a Expoinel MS 11 leilões, que ofertaram cerca de 600 animais, entre gado de elite e equinos. "Com certeza os leilões superaram as expectativas, tivemos leilão com média de R$ 300 mil, o que demonstra a importância do evento dentro da pecuária brasileira. Fechamos o ano com chave de ouro", destaca o diretor financeiro da entidade, José Pedro Budib. Outro destaque da feira, conforme a organização, foi o julgamento da raça nelore, que neste ano reuniu cerca de 50 expositores de 6 estados brasileiros, com mais de 400 animais em pista. Paralelo a Expoinel MS foi promovida a Exposição Genética Provada (Expogen MS), que contou com a participação de 50 animais de 17 criadores. O presidente da entidade organizadora do evento, Thiago Morais Salomão, considerou a edição 2013 da Expoinel MS um grande sucesso. "Neste ano diversificamos ainda mais a exposição, agregando outras atrações, além da raça que é com certeza o foco principal. De forma geral o evento foi muito satisfatório, por isso é importante agradecermos todos, desde os criadores, jurados, empresas parceiras e tratadores que não mediram esforços para que tudo isso acontecesse", ressaltou. (Portal Boi Pesado/SP – 21/11/2013)((Portal Boi Pesado/SP – 21/11/2013))
topoNo dia 14 de novembro, a venda de 19 animais Girolando gerou fatura de R$ 258.300 durante a Interláctea, feira especializada do setor leiteiro promovida pelo Sindicato Rural e Prefeitura Avaré, SP. O ...((Portal DBO – 22/11/2013) (Portal DBO – 22/11/2013))
No dia 14 de novembro, a venda de 19 animais Girolando gerou fatura de R$ 258.300 durante a Interláctea, feira especializada do setor leiteiro promovida pelo Sindicato Rural e Prefeitura Avaré, SP. O leilão, que leva o nome do evento, fez média geral de R$ 13.594. As vacas saíram na dianteira com 16 lotes cotados a R$ 13.368. Uma novilha registrou R$ 9 mil e a única bezerra foi vendida por R$ 6.900. Uma prenhez encerrou as negociações e acabou arrematada por R$ 28.500, maior preço do remate. Os trabalhos foram conduzidos pela Embral, com transmissão do AgroCanal e pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 22/11/2013) (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013) (Portal DBO – 22/11/2013))
topoÉ o que aponta o balanço divulgado nesta terça-feira (19), pela Associação dos Criadores de Nelore do estado (Nelore MS), que promoveu o evento. Segundo a Nelore MS, foram realizados durante a Expoine...((Portal Expresso MT/MT – 22/11/2013))
É o que aponta o balanço divulgado nesta terça-feira (19), pela Associação dos Criadores de Nelore do estado (Nelore MS), que promoveu o evento. Segundo a Nelore MS, foram realizados durante a Expoinel MS 11 leilões, que ofertaram cerca de 600 animais, entre gado de elite e equinos. “Com certeza os leilões superaram as expectativas, tivemos leilão com média de R$ 300 mil, o que demonstra a importância do evento dentro da pecuária brasileira. Fechamos o ano com chave de ouro”, destaca o diretor financeiro da entidade, José Pedro Budib. Outro destaque da feira, conforme a organização, foi o julgamento da raça nelore, que neste ano reuniu cerca de 50 expositores de 6 estados brasileiros, com mais de 400 animais em pista. Paralelo a Expoinel MS foi promovida a Exposição Genética Provada (Expogen MS), que contou com a participação de 50 animais de 17 criadores. O presidente da entidade organizadora do evento, Thiago Morais Salomão, considerou a edição 2013 da Expoinel MS um grande sucesso. “Neste ano diversificamos ainda mais a exposição, agregando outras atrações, além da raça que é com certeza o foco principal. De forma geral o evento foi muito satisfatório, por isso é importante agradecermos todos, desde os criadores, jurados, empresas parceiras e tratadores que não mediram esforços para que tudo isso acontecesse”, ressaltou. (Portal Expresso MT/MT – 22/11/2013)((Portal Expresso MT/MT – 22/11/2013))
topoDemanda por carne bovina sobe mais que a oferta no estado. Os preços do boi gordo voltaram a subir em Mato Grosso na semana passada. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária...((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
Demanda por carne bovina sobe mais que a oferta no estado. Os preços do boi gordo voltaram a subir em Mato Grosso na semana passada. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A valorização foi de 0,18%, com a arroba atingindo R$ 94,43 na média do estado. De acordo com o Imea, os preços têm sido influenciados pela maior demanda, principalmente, no exterior. Enquanto a oferta de carne bovina no estado aumento 9,6% de janeiro a outubro deste ano, a demanda internacional cresceu 26% no período. Com o dólar na casa de R$ 2,30, o foco da indústria tem se voltado aos clientes de outros países. Só em outubro, as exportações de carne bovina de Mato Grosso chegaram a 32,87 mil toneladas equivalente carcaça (TEC). É o maior volume do ano e próximo do recorde do mês, registrado em outubro de 2006. A quantidade é 15% maior que em relação a setembro e ao mesmo mês de 2012. “O grande destaque nas compras de carne bovina de outubro/13 foi a volta dos embarques para a Rússia, mesmo que em volumes pequenos. Mais uma vez, em volume, a Venezuela é o parceiro comercial mais importante, com uma representatividade de 38,31% do total de carne bovina embarcado por Mato Grosso”, informa o Imea, em boletim semanal. A situação influenciou também os preços da carne bovina no mercado interno, avalia o instituto. As cotações no atacado e no varejo subiram 2% e 5%, respectivamente. (Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013)((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
topoO criador Ricardo Pereira promoveu o 5º Virtual Qualitas Soledade, evento realizado no feriado de 15 de novembro pelo Canal do Boi. Estiveram à venda exemplares da Fazenda Soledade e também de criatór...((Portal DBO – 22/11/2013))
O criador Ricardo Pereira promoveu o 5º Virtual Qualitas Soledade, evento realizado no feriado de 15 de novembro pelo Canal do Boi. Estiveram à venda exemplares da Fazenda Soledade e também de criatórios associados ao programa de melhoramento Qualitas. A receita total ficou em R$ 816 mil por 38 animais. Entre os touros, 24 lotes de super-precoces, avaliados pelo programa juntamente com a Universidade Federal de Goiás (UFG), computaram preço médio de R$ 9.812. Durante cinco meses os exemplares foram testados em 18 características funcionais, aos cuidados de professor Juliano Fernandes, da UFG, e de Emerson Guimarães e Leonardo Souza, do Qualitas. Os touros com avaliações positivas foram classificados em ouro (índice acima de 12 pontos), prata (índice entre 7 e 12 pontos) e bronze (índice até 7 pontos). Eles também passaram por testes em eficiência alimentar, o que permite identificar reprodutores funcionais na produção de carne dentro das reais condições do sistema de confinamento. Do grupo das fêmeas, vendidas em 14 lotes à média de R$ 41.464, saiu o destaque da edição. SLS Antifona, doadora campeã de propriedade da Soledade e Santa Luzia, foi comercializada por R$ 58.500 para José Pardo Filho, da Senepol JP, da capital São Paulo. A organização ficou a cargo da Programa, com apresentações de Agnaldo de Souza. Pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013))
topoO 6º Leilão Estrelas Nacionais foi um dos eventos destinados a compor a agenda da Interláctea, feira em Avaré, SP. As vendas ocorreram na sexta-feira, 15 de novembro, e contabilizaram R$ 159.600 por 1...((Portal DBO – 22/11/2013))
O 6º Leilão Estrelas Nacionais foi um dos eventos destinados a compor a agenda da Interláctea, feira em Avaré, SP. As vendas ocorreram na sexta-feira, 15 de novembro, e contabilizaram R$ 159.600 por 12 lotes. A venda de Holandês ficou em R$ 125.400, para a média geral de R$ 15.675 por três vacas, três bezerras, uma novilha e uma prenhez. De Jersey saíram apenas quatro novilhas a R$ 8.555 cada. A organização ficou a cargo da Embral, para pagamentos em 30 parcelas. Transmissão: AgroCanal. (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013))
topoNo dia 13 de novembro, o parque de exposições de São Francisaco de Assis, RS, foi placo para venda de gado geral, touros e ovinos. O rendimento deu em pouco mais de R$ 400 mil por 590 produtos comerci...((Portal DBO – 22/11/2013))
No dia 13 de novembro, o parque de exposições de São Francisaco de Assis, RS, foi placo para venda de gado geral, touros e ovinos. O rendimento deu em pouco mais de R$ 400 mil por 590 produtos comercializados. Os animais de corte somaram R$ 345.050 por 376 cabeças negociadas à média de R$ 917. Entre os reprodutores selecionados, sete Braford renderam R$ 3.892 cada e seis Hereford registraram preço médio de R$ 4.150. O saldo ficou para 101 ovinos vendidos pelo total de R$ 9.240 (R$ 92 cada). Os trabalhos ficaram a cargo da Guarany, para pagamentos em 12 parcelas. (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013))
topoA estreia do Virtual Trinca Real, realizada em 11 de novembro, faturou R$ 126.280 por 46 ovinos de quatro raças. A oferta partiu dos criatórios Olokun, Capril Paraguassu e Cabanha Araí. Os animais Ang...((Portal DBO – 22/11/2013))
A estreia do Virtual Trinca Real, realizada em 11 de novembro, faturou R$ 126.280 por 46 ovinos de quatro raças. A oferta partiu dos criatórios Olokun, Capril Paraguassu e Cabanha Araí. Os animais Anglonubiano e Dorper empataram em número de exemplares vendidos, com 17 lotes cada. Do primeiro grupo saíram 14 fêmeas à média de R$ 3.960, mais dois machos a exatos R$ 3 mil e um embrião por R$ 1 mil. No segundo, dez ovelhas foram cotadas a R$ 3.384 e sete borregos renderam R$ 2.160. Da raça Morada Nova, seis cotas de produção saíram a R$ 600 e de Santa Inês, a mais vendida no leilão, 28 fêmeas registraram R$ 3.454 e 11 borregos foram vendidos a R$ 2.269. A organização ficou a cargo da Leilonorte, com trabalhos de Roberto Leão e transmissão do site MF Rural. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013))
topoO 7º Leilão Dorper Christmas, realizado no dia 15 de novembro, durante a Exposição Nacional do Dorper, em Jaguariúna, SP, vendeu 32 animais da raça selecionados pela VPJ Pecuária, Campo Verde. A renda...((Portal DBO – 22/11/2013))
O 7º Leilão Dorper Christmas, realizado no dia 15 de novembro, durante a Exposição Nacional do Dorper, em Jaguariúna, SP, vendeu 32 animais da raça selecionados pela VPJ Pecuária, Campo Verde. A renda total ficou em R$ 340.800. As fêmeas, 31 ofertas, registraram média de R$ 10.025 e o único macho à venda também foi destaque da edição. VPJ Dorper 2112 teve 50% de seu passe arrematado por R$ 30 mil pelo criador Cadu Paes. A organização ficou a cargo da Leilonorte, com trabalhos por conta de Guillermo Sanchez . Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 22/11/2013)((Portal DBO – 22/11/2013))
topoUniversidade holandesa pode contribuir para o desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil.Pesquisadores da Universidade de Wageningen, uma das mais importantes da Europa, da Universidade Federal de...((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
Universidade holandesa pode contribuir para o desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil.Pesquisadores da Universidade de Wageningen, uma das mais importantes da Europa, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Embrapa Gado de Leite identificam áreas de interesse comuns para o desenvolvimento de projetos de pesquisa em parceria. Reconhecida pela excelência nas pesquisas em pecuária leiteira, a universidade holandesa pode contribuir para o desenvolvimento tecnológico do setor no Brasil. A cooperação internacional entre as instituições foi estabelecida durante um workshop realizado nos dias quatro e cinco de novembro no Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa. Os pesquisadores debateram questões ligadas à genética animal e reprodução, nutrição e sistemas de produção animal, qualidade e segurança alimentar e processamento dos alimentos. Após o levantamento das áreas de interesse para pesquisa, a Federação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) fará uma chamada para financiar parte dos projetos. O Brasil deve entrar com metade dos recursos e a outra seria custeada por instituições holandesas. A Universidade de Wageningen, a UFV e a Embrapa ficariam responsáveis por desenvolver os projetos, com o envolvimento de instituições privadas brasileiras. Oportunidades Para o reitor da Universidade de Wageningen, Alt Dijkhuizen, “o Brasil é o mais importante produtor agrícola do mundo e a Holanda exporta inovações para o setor; se combinarmos nossas forças podemos fazer muita coisa boa para produção de alimentos”, afirma. A reitora da UFV, Nilda de Fátima Ferreira Soares afirma que a aproximação entre as Universidades irá possibilitar a criação de novos produtos e processos tecnológicos voltados para a produção de alimentos. “Nós temos grande expectativa em relação a esta parceria”, conclui. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marco Antônio Machado, a pecuária de leite pode lucrar muito na parceria com os holandeses. “O Brasil já desenvolveu excelência na produção de grãos; laranja; carne bovina, suína e aves; algodão; cana de açúcar etc. A pecuária de leite precisa ainda ser muito desenvolvida no país, onde há grande demanda por tecnologias. A Universidade de Wageningen, a maior instituição de pesquisa agrícola na Europa, detém grande know-how nesta área e essa parceria internacional irá otimizar nossas ações de pesquisa” diz Machado. Universidade de Wageningen A Universidade de Wageningen está localizada no município de Wageningen, uma cidade histórica da Holanda. Trata-se de uma instituição pública, cuja excelência nas ciências agrárias é reconhecia mundialmente. A Embrapa Gado de Leite desenvolve ações conjuntas com a Universidade há vários anos, o que inclui visitas técnicas e treinamento em pós-graduação. Para o chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, Rui Verneque, “a cooperação entre as instituições é um indicador dos grandes desafios a serem vencidos pela pesquisa em bovinocultura de leite no âmbito internacional”. (Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013)((Jornal Agroin Agronegócios/MS – 22/11/2013))
topoA qualidade do leite para a fabricação de produtos lácteos será tema de seminário online que a pesquisadora do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT)/EPAMIG, Danielle Braga Chelini Pereira, vai...((Portal Rural Centro/MS – 21/11/2013))
A qualidade do leite para a fabricação de produtos lácteos será tema de seminário online que a pesquisadora do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT)/EPAMIG, Danielle Braga Chelini Pereira, vai apresentar nesta sexta-feira, 22. Segundo a pesquisadora, do ponto de vista tecnológico, a adequação da matéria prima é um dos principais entraves para a indústria de laticínios no Brasil e a crescente demanda por produtos lácteos diferenciados implica na necessidade de implantação de medidas para melhorar a qualidade do leite. "A qualidade do leite não é importante apenas para diferenciar leite fraudado do leite genuíno; a variabilidade da matéria prima também precisa ser levada em consideração para que a qualidade do derivado possa ser incrementada ao máximo", esclarece Danielle. O seminário vai abordar os atributos relevantes do leite, as metodologias analíticas para avaliá-los e os impactos desses atributos na industrialização e na qualidade dos derivados. O evento é organizado pela empresa Gemacom Tech e será apresentado no dia 22, às 15h, por meio de slides via internet através do link www3.gotomeeting.com/register/605821430. A empresa disponibilizou cem vagas e os interessados podem se inscrever pelo site www.gemacomtech.com. Ao final da apresentação, a pesquisadora do ILCT responderá perguntas dos participantes. (Portal Rural Centro/MS – 21/11/2013)((Portal Rural Centro/MS – 21/11/2013))
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