Notícias do Agronegócio - boletim Nº 434 - 31/07/2015 Voltar

TO: Palmas sediará 9ª etapa do Circuito 100% Pmgz

Genética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento. Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importa...((Portal Página Rural/RS – 30/07/2015))


Genética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento. Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importante polo produtor de carne bovina. Esses resultados estão diretamente ligados ao uso de reprodutores melhoradores, que têm produzido animais de boa qualidade para abate. A valorização da pecuária de Tocantins leva a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) a promover em Palmas, no dia 6 de agosto, mais uma Etapa do Circuito 100% Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (Pmgz). O evento será realizado no Hotel Girassol Plaza – Quadra 101 Norte, Rua Ns A Macedo, Lote 4, conjunto 2, S/N – Centro, a partir das 18h. Importantes nomes da produção e da pesquisa científica para o melhoramento genético bovino estarão presentes no evento, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. Entre os presentes, destaque para o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, além de Vanessa Barbosa, responsável técnica do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Goiânia; Cristiano Botelho, gerente comercial do Pmgz; e Fabyano Fonseca e Silva, professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa. Para Eduardo Gomes, membro do Conselho Consultivo da ABCZ no estado, o Circuito 100% Pmgz traz à discussão um tema muito importante para o atual momento dos tocantinenses. “A cultura do criador no estado nos últimos 25 anos se fortaleceu com a utilização de touros melhoradores. Nos últimos 12 meses, a cotação do bezerro de qualidade saltou de R$ 800 / R$ 850 para R$ 1,1 mil a R$ 1,2 mil. Acompanhando esta movimentação, segue-se a valorização das fêmeas na mesma intensidade e dos reprodutores Nelore, que corrigiram os preços entre 30% e 35%, elevando as médias de preços nos leilões para R$ 8 mil a R$ 8,5 mil no mesmo período", informa Gomes. “O Pmgz é o maior programa de avaliação genética do Brasil e tem o respaldo da ABCZ. Com isso, proporciona um elevado nível de confiabilidade para o criador que o utiliza como ferramenta para acelerar e avançar no processo de seleção. Considero uma oportunidade extremamente valiosa este evento em nosso estado”, complementa Eduardo Gomes. O aumento de produtividade é o foco principal do Pmgz, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o Pmgz – O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 22 anos em 2015, o Pmgz conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje, o programa conta com 280 mil matrizes ativas e recebe mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. PROGRAMAÇÃO - 06 de agosto: - Abertura: Luiz Claudio Paranhos - 18:30 “O Pmgz como ferramenta no contexto da sustentabilidade”: Vanessa Barbosa / Cristiano Botelho (Pmgz) - 19:30 “Como a genética pode contribuir para a produção de carne e leite sustentável?”: Fabyano Fonseca e Silva (UFV) (Portal Página Rural/RS – 30/07/2015)((Portal Página Rural/RS – 30/07/2015))

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Exportação de carne pode bater os US$ 7,2 bi

Estima-se que ao menos 44 unidades industriais tenham fechado durante este ano, entre todas as empresas do setor; alta nos preços do boi magro pode travar intenções de confinamento. Um dia após declar...((Jornal DCI/SP – 31/07/2015))


Estima-se que ao menos 44 unidades industriais tenham fechado durante este ano, entre todas as empresas do setor; alta nos preços do boi magro pode travar intenções de confinamento. Um dia após declarações do CEO global da JBS, Wesley Batista, estimando queda expressiva para as exportações de carne bovina em 2015, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, afirma que a expectativa do setor é chegar aos US$ 7,2 bilhões faturados no ano passado. O resultado virá, mesmo após o fechamento de diversos frigoríficos e a retração de 18% na receita do primeiro semestre, na variação anual. "Seguramente vamos superar os resultados do primeiro semestre. A expectativa agora é alcançar os US$ 7,2 bilhões", disse Camardelli durante participação no Circuito ExpoCorte, em Campo Grande (MS), ontem (30). Na última terça-feira (29), Batista esteve em um evento de aves e suínos na capital paulista e não mostrou tanto otimismo. "O segundo semestre deve ser melhor, mas ainda não será um período que possa ser celebrado. Então claramente vamos decrescer as exportações, até por conta da queda no primeiro semestre do ano", declarou o presidente da maior companhia do segmento. Uma análise recente da consultoria Agrifatto estimou que 44 plantas de abate de bovinos foram desativadas no País este ano, incluindo todas as empresas do setor. Segundo a agência de notícias Reuters, a JBS foi responsável pelo fechamento de cinco e não há planos para o encerramento de outras unidades. O executivo da Abiec lembra que todos os frigoríficos associados à entidade que estão desativados encontram-se com status "em manutenção", podendo reabrir caso haja incremento na demanda. Discussão "Muito desse processo de fechamento de unidades industriais tem a ver com forte ação da procuradoria do trabalho. As exigências de algumas normas como a NR-12 dificultam até o acesso dos importadores. Está sendo preparada uma carta que será lançada nos próximos dias para discutir estas questões", revelou ao DCI um dos participantes do evento. Camardelli explica que a diminuição de embarques para o mercado externo fez com que 20 mil toneladas de carne ficassem no País. Com a manutenção dos preços em patamares altos, a situação ficou insustentável para a indústria. O analista da Scot Consultoria, Marco Tulio Silva, ressalta que o cenário de consumo interno está extremamente fraco, tanto que não deve haver espaço para reduzir ainda mais. US$ 2,7 bi Dados do último levantamento da Abiec mostram que o Brasil faturou US$ 2,7 bilhões com as exportações de bovino no primeiro semestre, pelo embarque de mais de 656 mil toneladas do produto. Comparado a 2014, houve queda de 14% no volume exportado e 18% em receita. O desempenho se deu, em grande parte, em função da retração nas importações de Hong Kong, Rússia e Venezuela, influenciada pelo cenário internacional, com crise do petróleo e variações cambiais. No radar estão China e Estados Unidos, vistos como os principais mercados estratégicos. "Tivemos uma grande surpresa, em 50 dias cerca de dez mil toneladas foram direto para a China com um preço médio bastante palatável", acrescenta Camardelli. "Exportação não define preço, quem manda é o mercado interno", enfatiza o analista da Scot Consultoria ao comentar que o consumo tem se mantido em nível bem baixo. Com o valor da arroba do boi gordo no mercado futuro pouco favorável e altos níveis no preço do boi magro, até mesmo o confinamento deve ficar menos aquecido. (Jornal DCI/SP – 31/07/2015)((Jornal DCI/SP – 31/07/2015))

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Criadores de MS submetem animais a parecer técnico e concorrem ao Oscar da Pecuária

Cerca de 30 produtores rurais de Mato Grosso do Sul seguem na competição estadual de melhores criadores da raça Nelore, o Ranking Oficial, realizado pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de...((Portal Rural Centro/MS – 31/07/2015))


Cerca de 30 produtores rurais de Mato Grosso do Sul seguem na competição estadual de melhores criadores da raça Nelore, o Ranking Oficial, realizado pela Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore (Nelore MS). Com o final do primeiro turno da competição, que ocorreu durante o primeiro semestre, os melhores colocados se aproximam da possibilidade de representar o Estado na Nelore Fest Nacional, conhecido como o Oscar da Pecuária, que acontecerá no dia 11 de dezembro, em São Paulo, capital. Segundo a Nelore MS, o objetivo de premiar os melhores criadores e expositores de animais da raça Nelore é a busca pela pecuária de excelência, com a finalidade de obter melhoramento genético, precocidade e, posteriormente, gerar e multiplicar informações genéticas que vão impactar na produção de carne de qualidade. Além disso, com bons resultados na etapa regional, os líderes do ranking têm a chance de participar da Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), que reúne os melhores do País em Uberaba/MG. “A partir da participação no Ranking Oficial, o pecuarista ganha destaque no cenário nacional da raça e, consequentemente, valorização dos animais”, detalha o responsável pelos julgamentos da Nelore MS, Miguel Rudes, afirmando que os torneios buscam novos criadores. “Queremos atrair novos criadores para as exposições. É a oportunidade de mostrarem o trabalho que desenvolvem em prol da qualidade e serem reconhecidos com isso”, relata. Entre os melhores colocados do ranking, o criador e expositor de Nelore Sebastião Osmyr Fonseca de Assis, de Bonito (MS), conta que é pecuarista há mais de 30 anos e que cada vez mais procura aprimorar e selecionar seus animais, investindo em profissionalismo. “Neste ano tivemos a felicidade de apresentar nosso rebanho em alguns julgamentos e ficamos contentes com a colocação atingida”, conta Fonseca, ao afirmar que os julgamentos valorizam o trabalho do pecuarista. “É um estímulo que temos para nos esforçar e levar gado de qualidade às exposições”, ressalta. O pecuarista de Dourados, Issao Iguma Filho, também está na lista dos melhores colocados do ranking e enfatiza que o julgamento dos animais e os resultados obtidos estimulam o criador. “A paixão pela raça Nelore é base. E então se abre a possibilidade de investir em genética, como em novos reprodutores, melhorando a multiplicação de animais com mais qualidade e garantindo a precocidade no restante do rebanho. A motivação vem conforme os pareceres técnicos são positivos, o que nos aproxima da excelência e da valorização da criação”, conclui. Os animais inscritos são divididos em 12 categorias: bezerra, novilha menor, novilha maior, fêmea jovem, fêmea adulta, progênie de mãe, bezerro, júnior maior, júnior menor, touro jovem, touro sênior e progênie de pai. Todos avaliados por juízes técnicos que viajam o Brasil em busca dos melhores animais da raça Nelore, que em 2015, já julgaram individualmente mais de mil animais. O Ranking Oficial é dividido entre a Liga dos Campeões, que premia os cinco melhores criadores do Estado, e a Super Copa, em que podem participar o sexto colocado em diante no ranking geral. Ou seja, todos os produtores que inscrevem seus animais nas exposições têm a chance de serem premiados pela Nelore MS ao final do ano, e pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), por meio da Nelore Fest Nacional, por meio dos resultados obtidos. (Portal Rural Centro/MS – 31/07/2015)((Portal Rural Centro/MS – 31/07/2015))

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Produção agropecuária demandaria R$ 260 bilhões em financiamento

Estimativa é do Ministério da Agricultura. Período é sensível devido a dificuldade econômica pela qual país passa. O Ministério da Agricultura estima que para financiar integralmente a produção agrope...((Portal G1/SP – 30/07/2015))


Estimativa é do Ministério da Agricultura. Período é sensível devido a dificuldade econômica pela qual país passa. O Ministério da Agricultura estima que para financiar integralmente a produção agropecuária brasileira seriam necessários R$ 260 bilhões a R$ 270 bilhões, bem mais do que os R$ 190 bilhões de crédito oficial anunciado para a safra 2015/16. Exposição Agropecuária renuiu 450 animais em Oliveira (Foto: Breno Bicalho/Divulgação) Produção agropecuária demandaria R$ 260 bilhões em financiamento (Foto: Breno Bicalho/Divulgação) "Existe uma estimativa de que, para produzir a safra brasileira, seria necessário algo ao redor desses valores. No entanto, apesar das diferenças que existem entre oferta e demanda, conseguimos um valor substancial para essa safra e que tem atendido ao setor", disse Wilson Vaz de Araújo, diretor do Departamento de Economia Agrícola do ministério, durante o seminário Financiamento ao Agronegócio, realizado nesta quinta (30) em Brasília pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). De acordo com Araújo, há sinais de que a demanda por investimentos não será tão grande nesta safra quanto em ciclos anteriores. Ele disse que os produtores não querem se comprometer com operações de investimento com as taxas atuais, maiores que de outros períodos, entendendo que no futuro o custo desses recursos pode ser reduzido e, em função disso, o melhor é esperar para fazer investimentos. Para o técnico do ministério, o crédito diferenciado, com taxas subsidiadas, ainda cumpre papel importante de financiamento da agricultura. "A gente pode chegar a ter condições de operar a taxas de mercado quando tivermos alcançado período razoavelmente longo de taxas de juros de um dígito", observou. Araújo argumentou, porém, que o período é sensível em função de dificuldades econômicas pelas quais o país passa e que isso pode exigir mais mudanças. "Nós temos de estar sempre nessa linha e agora os desafios que temos são mais fortes e sensíveis", observou. (Portal G1/SP – 30/07/2015)((Portal G1/SP – 30/07/2015))

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Agronegócio segue ganhando relevância nas exportações do Brasil

Mesmo com o preço de todos os produtos agropecuários mais vendidos pelo Brasil em queda na comparação com o mesmo período do ano passado, o agronegócio continua aumentando a sua participação nas expor...((Portal Agro Olhar/MT – 30/07/2015))


Mesmo com o preço de todos os produtos agropecuários mais vendidos pelo Brasil em queda na comparação com o mesmo período do ano passado, o agronegócio continua aumentando a sua participação nas exportações. No primeiro semestre deste ano, o setor foi responsável por 46% das receitas com as vendas externas. Em 2014, o percentual foi de 43%. Os dados consideram o agrupamento de produtos utilizado pelo Ministério da Agricultura para definir agronegócio, incluindo a celulose. Os números não refletem apenas méritos do setor, mas também um desempenho sofrível das exportações de produtos industrializados, cujos embarques caíram 8% no primeiro semestre. O resultado reflete também a crise no mercado de minério de ferro, que perdeu o posto de principal item da pauta exportadora para a soja. O complexo soja (grãos, farelo e óleo) respondeu por 16% das exportações brasileiras no primeiro semestre, mesmo com a queda de aproximadamente 30% nos preços em relação a 2014. Neste ano, 6 dos 10 principais itens da pauta de exportação brasileira são agropecuários: soja, derivados de soja, carne de frango, café, açúcar e carne bovina. Eles responderam por 27% das receitas externas. Considerando a celulose, também no grupo dos 10 mais exportados, essa participação vai a 30%. Uma análise de longo prazo mostra como esse setor vem ganhando relevância: há cinco anos, os seis itens agropecuários mais exportados respondiam por 24% do total. No primeiro semestre de 2005, eles foram apenas 8%. Não por acaso, o setor deu um salto em produtividade nos últimos 15 anos, o que lhe garantiu posição de destaque no comércio global de matérias-primas. No caso da soja, carro-chefe das exportações brasileiras, a produção subiu de 2,25 sacas por hectare, na safra 2004/05, para 3,02 estimados pela Conab (Companha Nacional de Abastecimento) para a safra atual, em média. Peso na economia Apesar da relevância cada vez maior para a balança comercial e, como consequência, para o balanço de pagamentos do país, a agropecuária tem uma participação pouco relevante no PIB (Produto Interno Bruto) calculado pelo IBGE. No ano ano passado, foi de 4,8%, com a geração de R$ 262 bilhões. Esse valor corresponde apenas às atividades primárias do setor, ou seja, tudo o que foi produzido "da porteira para dentro". Exclui, por exemplo, os setores de insumos, como adubos, fertilizantes e agroquímicos, a agroindústria e a distribuição. Considerando toda a cadeia, desde a produção primária até a distribuição, a participação do agronegócio na economia ultrapassa 20%. O cálculo do PIB agropecuário é feito pelo Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Esalq/USP) e considera a evolução do volume produzido e dos preços, já descontada a inflação. Para 2015, o Cepea estima um recuo de 0,2% no PIB do agronegócio, que deve somar R$ 1,207 trilhão, segundo relatório divulgado na semana passada. Em um ano de retração econômica perto de 2%, como estima o mercado, a escorregadela do agronegócio passa quase desapercebida. (Portal Agro Olhar/MT – 30/07/2015)((Portal Agro Olhar/MT – 30/07/2015))

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Governo quer adesão maciça de produtores de MS ao Cadastro Ambiental Rural

O governo do Estado vai intensificar as ações junto aos produtores e proprietários rurais de Mato Grosso do Sul para obter uma adesão maciça ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). No segundo semestre de 2...((Portal AgroLink/RS – 31/07/2015))


O governo do Estado vai intensificar as ações junto aos produtores e proprietários rurais de Mato Grosso do Sul para obter uma adesão maciça ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). No segundo semestre de 2015 será levado atendimento técnico especializado aos municípios do interior, a fim de desmistificar e esclarecer a importância do registro. O CAR é um procedimento obrigatório e indispensável para a concreta aplicação do Código Florestal Brasileiro. O primeiro prazo de cadastramento expirou no dia 5 de maio deste ano e foi prorrogado pelo Ministério da Agricultura para 5 de maio de 2016. Conforme assessoria, no Estado, os dois órgãos responsáveis pelo CAR-MS são a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade) e a Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) – por meio do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), respectivamente. Cerca de 80 mil imóveis rurais têm de preencher o cadastro no Estado. Segundo levantamento do Imasul, até o mês de julho pouco mais de 6 mil proprietários rurais já haviam concluído todas as etapas do procedimento. Motivo de questionamentos por parte dos proprietários de imóveis rurais em todo País, o CAR consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental. O Governo Federal associou a adesão ao CAR ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Ministério do Meio Ambiente. Com isso, as multas que o proprietário rural teria de pagar por desmatar áreas nativas (desmatamentos feitos até 2008) serão canceladas, e ele poderá adequar-se à legislação (recompor as áreas de vegetação em déficit). Já em Mato Grosso do Sul, diferente de outros Estados, a administração estadual usará o cadastro também como um banco de informações sobre os imóveis rurais, reunindo dados como a delimitação das áreas de proteção, reserva legal, área rural consolidada e áreas de interesse social e de utilidade pública. A ideia é que esse levantamento sirva como instrumento de múltiplo uso pelas políticas públicas ambientais e contribua para o fortalecimento da gestão ambiental e o planejamento das ações, além de garantir segurança jurídica ao produtor. Para tirar dúvidas e auxiliar no preenchimento dos formulários do CAR-MS, nas edições da Rota do Desenvolvimento - ação realizada pelo governo do Estado nos municípios do interior por meio da Semade e entidades do Sistema S – já está sendo oferecido atendimento e orientação técnica especializada, feita por servidores do Imasul. Na primeira edição da Rota do Desenvolvimento, realizada de 21 a 23 de julho em Nova Andradina, dezenas de produtores e consultores puderam tirar dúvidas e concluir seus cadastros, graças ao auxílio do governo. A próxima edição da Rota acontecerá em Coxim, no mês de setembro. Além desse trabalho, a Semade, em parceria com a Sepaf, deverá promover campanhas de divulgação e orientação para que 100% das propriedades sul-mato-grossenses sejam cadastradas até maio do próximo ano. Em Campo Grande, proprietários de imóveis rurais e consultores podem procurar os técnicos do Imasul e da Agraer, no Parque dos Poderes, para tirar dúvidas e obter mais esclarecimentos sobre o preenchimento do CAR. O atendimento, no Imasul, é feito das 7h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira. O não preenchimento do CAR pode restringir o acesso do proprietário a linhas de crédito federal ou programas de fomento oferecidos pelos governos Federal e Estadual. Além disso, caso o proprietário possua em sua área Reserva Legal e/ou Áreas de Proteção Permanente (APP) a recuperar, ele estará sujeito às penalidades impostas pela legislação vigente e não gozará de qualquer benefício previsto com o novo Código Florestal, como a diminuição da área de APP a recuperar - em determinados casos - e a possibilidade de computar áreas de APP como Reserva Legal. Registro público, eletrônico, de abrangência nacional, o CAR é uma ferramenta importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas. Através dele é possível fomentar a formação de corredores ecológicos e a conservação dos demais recursos naturais, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental. No governo federal, a política de apoio à regularização ambiental é executada de acordo com a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que criou o CAR em âmbito nacional, e de sua regulamentação por meio do Decreto nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, que criou o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, que integrará o CAR de todas as Unidades da Federação. (Portal AgroLink/RS – 31/07/2015)((Portal AgroLink/RS – 31/07/2015))

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Senado poderá ter prêmio para atuação no desenvolvimento da agricultura e da pecuária

Com a finalidade de estimular ações voltadas ao progresso do agronegócio brasileiro, principalmente nos setores da agricultura e da pecuária, o Senado poderá instituir o Prêmio Senador Jonas Pinheiro ...((Portal CBN/PR – 30/07/2015))


Com a finalidade de estimular ações voltadas ao progresso do agronegócio brasileiro, principalmente nos setores da agricultura e da pecuária, o Senado poderá instituir o Prêmio Senador Jonas Pinheiro do Mérito Agropecuário. A proposta (PRS 19/2015), de autoria do senador José Medeiros (PPS-MT) e de outros parlamentares, tramita em caráter terminativo na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde já recebeu relatório favorável da senadora Simone Tebet (PMDB-MS). O prêmio deverá ser concedido anualmente a pessoas físicas ou jurídicas brasileiras que tenham se destacado pela prestação de relevantes serviços em prol do desenvolvimento da agricultura e da pecuária. O projeto define serviços relevantes como iniciativas de cunho industrial, comercial ou tecnológico que comprovadamente promovam o crescimento da atividade agropecuária, em âmbito nacional ou internacional. Pelo texto a ser votado, haverá uma comissão para cuidar do prêmio, constituída por representantes da Presidência da República, do Senado, da Câmara dos Deputados e de entidades da sociedade civil. Jonas Pinheiro Na justificativa do projeto, José Medeiros disse que a escolha do patrono para a premiação é um modo de “prestar justa homenagem a um dos pioneiros da extensão rural em nosso país”. O senador afirma que Jonas Pinheiro (1941-2008) foi um “ardente defensor das causas do campo” e “um símbolo do desenvolvimento de Mato Grosso e da luta pela valorização do setor agrário nacional”. Para Medeiros, Jonas Pinheiro era “um homem que, nascido nos recônditos da solidão pantaneira, compreendeu, como poucos, a vocação rural de nossa nação”. Nascido em Santo Antônio do Leverger (MT), Jonas Pinheiro era formado em Medicina Veterinária. Foi deputado federal e senador por vários mandatos e pautou sua trajetória pública pela "defesa da qualidade de vida do homem do campo". Pinheiro morreu em 2008, de falência múltipla de órgãos. “O senador Jonas Pinheiro foi uma das figuras mais atuantes em prol do desenvolvimento do agronegócio. Um homem do campo, que conhecia como ninguém as questões relacionadas ao setor e que se tornou no Parlamento uma das vozes mais representativas dos anseios do segmento agropecuário", afirma Simone Tebet no relatório. Para a senadora, a premiação é importante como forma de estimular as ações em favor de um dos segmentos mais relevantes da economia brasileira. "Graças à força, à qualidade e à competitividade de nosso agronegócio, o Brasil é hoje um dos maiores exportadores de commodities do mundo. É sem dúvida pertinente, oportuna, justa e meritória proposição que pretenda instituir o Prêmio Senador Jonas Pinheiro do Mérito Agropecuário. Com tal iniciativa, o Senado, além do reconhecimento da extrema relevância do setor agropecuário para o nosso país, presta reverência a uma de suas figuras históricas que mais atuou em prol desse setor”, disse ainda a senadora. (Portal CBN/PR – 30/07/2015)((Portal CBN/PR – 30/07/2015))

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Nelore Pintado faz a maior média do mês em Bela Vista

Grife de Hélio Correa vende 121 animais à média de R$ 17.545 Em 19 de julho, Hélio Correa de Assunção exibiu sua seleção da pigmentação colorida do Nelore no 6º Leilão Nelore Pintado, realizado como p...((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))


Grife de Hélio Correa vende 121 animais à média de R$ 17.545 Em 19 de julho, Hélio Correa de Assunção exibiu sua seleção da pigmentação colorida do Nelore no 6º Leilão Nelore Pintado, realizado como parte da programação da Expobel, em Bela Vista, MS. O criador é pioneiro na criação e vendas dessa variedade do Nelore. O remate faturou R$ 1,8 milhão. Com o gado em pista, os reprodutores puxaram as vendas registrando a média de R$ 17.545 por 121 animais, sendo maior preço médio para touros Nelore no Brasil no mês de julho e o terceiro maior do ano, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Um animal se desprendeu do grupo, saindo por R$ 52.800 para Ademir Carlo Belinato. Nas fêmeas, o preço médio para 73 animais foi de R$ 7.094, com lance máximo de R$ 30.000 dado por Geralda Pereira dos Santos Dutra. Também foram vendidos 172 animais de corte à média de R$ 2.749. O total movimentado pela categoria foi de R$ 472.830. A organização do pregão foi da Leiloboi, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Luciano Pires. A transmissão foi do Agro Canal e os pagamos foram estipulados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 30/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))

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DF: Embrapa Cerrados realiza leilões de bovinos Nelore neste sábado

No dia 1º de agosto (sábado), a partir das 9h, a Embrapa Cerrados e a Mult Leilões promovem o 5º Leilão Nelore Brgn e o 1º Leilão do Teste de Desempenho de Touros Jovens (Tdtj). Os eventos serão reali...((Portal Página Rural/RS – 30/07/2015))


No dia 1º de agosto (sábado), a partir das 9h, a Embrapa Cerrados e a Mult Leilões promovem o 5º Leilão Nelore Brgn e o 1º Leilão do Teste de Desempenho de Touros Jovens (Tdtj). Os eventos serão realizados no tatersal que será montado no curral do centro de pesquisa, em Planaltina (DF). Serão ofertados 70 touros e 30 animais comerciais da raça Nelore e cruzados. O evento é público aos produtores interessados. Para o 5º Leilão Nelore Brgn, estão relacionados 44 touros Nelore puros de origem (PO) registrados, com idade entre 30 e 36 meses. Os animais têm a marca Brasil Genética Nelore (Brgn), da Embrapa. Testados a pasto, eles são selecionados e avaliados geneticamente pelo Programa Nelore Brasil, em parceria com a Associação Nacional de Pesquisadores e Criadores (Ancp), classificados como top para mérito genético total (MGT), índice composto por características de crescimento e de reprodução. O Nelore Brgn faz parte do rebanho formado em 2000 pela Embrapa Cerrados a partir das matrizes das melhores famílias da raça Nelore. Os animais são selecionados nas condições de Cerrado e têm excelente potencial genético. "O leilão representa uma oportunidade ímpar para investir em animais produtivos, criados a pasto", afirma o pesquisador Cláudio Magnabosco, coordenador do programa de melhoramento do Nelore Brgn na Embrapa Cerrados. Também serão ofertados 30 animais machos e fêmeas comerciais Nelore e cruzados. Já o 1º Leilão do Tdtj contará com 26 touros jovens melhoradores com idade média de 20 meses, classificados como elite e superior pelo teste. O Tdtj foi realizado entre julho de 2014 e maio de 2015 nos campos experimentais da Embrapa Cerrados, em parceria com a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (Aczp) e da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O Tdtj avaliou 61 animais da raça Nelore, vindos de 14 criatórios de Goiás, São Paulo e Mato Grosso, além do Distrito Federal. O teste engloba a prova de ganho em peso a pasto, com duração de 294 dias, sendo 70 de adaptação e 224 de prova efetiva. Durante todo o teste, os animais foram mantidos em pastagens renovadas por sistema de Integração Lavoura-Pecuária, sendo suplementados apenas com mineralização adequada para a categoria animal e época do ano. Para mais informações sobre o 1º Tdtj na Embrapa Cerrados, acesse: http://www.cpac.embrapa.br/desempenho_tourosjovens2014/ Os animais poderão ser visitados na sexta-feira (31) no estábulo da Unidade, das 8h às 17h. As condições de pagamento são as mesmas em ambos os leilões: 24 parcelas para animais PO e três pagamentos para animais comerciais. (Portal Página Rural/RS – 30/07/2015)((Portal Página Rural/RS – 30/07/2015))

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56º Leilão CV Nelore Mocho teve 100% de liquidez e R$ 2,8 milhões de faturamento

Mais de 500 convidados foram recepcionados por Carlos Viacava e Ricardo Viacava para o 56º Leilão CV Nelore Mocho, realizado no dia 26 de julho, na Fazenda São José, em Paulínia (SP). O remate obteve ...((Jornal Agroin Online/MS – 30/07/2015))


Mais de 500 convidados foram recepcionados por Carlos Viacava e Ricardo Viacava para o 56º Leilão CV Nelore Mocho, realizado no dia 26 de julho, na Fazenda São José, em Paulínia (SP). O remate obteve liquidez total, comercializando 283 animais, com média de R$ 9.976,00 e faturamento R$ 2,8 milhões. Foram 245 machos, comercializados, em média, por R$ 9.911,51. Já as 38 fêmeas foram vendidas pela média de R$ 10.395,59. Comparando com o leilão realizado no ano passado, houve um crescimento de 24,58% na média e 57,04% no faturamento. O lote de maior valorização foi da fêmea Vaya CV, arrematada por R$ 43.200,00 pelo criador João Manoel Ruz Perez, de Indaiatuba (SP). Filha de Respeitado de CV em vaca Rambo da MN, a jovem matriz, de 32 meses, segue com prenhez de Terrantes de CV. No total, foram 49 compradores dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Sergipe. O leiloeiro rural foi Adriano Barbosa e a organização foi da Programa Leilões, de Paulo Horto. O calendário da marca CV terá, ainda, mais leilões em 2015: o 57º Leilão CV Nelore Mocho, dia 30 de agosto, em Presidente Venceslau (SP), durante a FAIVE e o 58º Leilão CV Nelore Mocho Virtual, no dia 21 de agosto. Mais informações podem ser obtidas no site www.carlosviacava.com.br. (Jornal Agroin Online/MS – 30/07/2015)((Jornal Agroin Online/MS – 30/07/2015))

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Boi: Relação de troca entre o boi gordo e o bezerro é a menor dos últimos sete anos no MT

Este cenário vem se consolidando desde o ano passado na bovinocultura de corte matogrossense. Em jun/15, com a venda de um boi gordo de 17 arrobas foi possível comprar 1,69 bezerro de ano. Essa relaçã...((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))


Este cenário vem se consolidando desde o ano passado na bovinocultura de corte matogrossense. Em jun/15, com a venda de um boi gordo de 17 arrobas foi possível comprar 1,69 bezerro de ano. Essa relação está 14% abaixo da média dos últimos sete anos, e foi a menor desde 2008. Mesmo com a desvalorização da arroba no Estado no último mês, o atual momento do ciclo pecuário, caracterizado pela oferta escassa e alto preço dos bezerros, diminui essa relação. Esta realidade denota um cenário positivo para os investidores de cria, que acabam sendo bem remunerados por esse elo tão importante da cadeia. Por outro lado, o setor de engorda, tanto em pasto como no confinamento, pode contornar essa situação fazendo uma boa gestão em sua propriedade, com o intuito de minimizar o impacto dessa reposição mais onerosa. (Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))

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Técnicas que melhoram e diversificam a produção do gado de corte até pelo celular

Arlei Brasileiro tem a agropecuária no sangue. Filho de produtores rurais, aprendeu desde cedo como cuidar bem do pasto, para manter o rebanho sempre gordo e bonito. Se formou em Agronomia e hoje é di...((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))


Arlei Brasileiro tem a agropecuária no sangue. Filho de produtores rurais, aprendeu desde cedo como cuidar bem do pasto, para manter o rebanho sempre gordo e bonito. Se formou em Agronomia e hoje é diretor de uma empresa que atua na área de pastagens. Com toda a sua bagagem, percebia que estava na hora de renovar os pastos da fazenda no interior de Goiás, onde a família cria gado de corte e acreditava que só teria bons resultados implantando um sistema rotacionado, o que implicaria em um investimento maior. Antes, porém, de dar andamento ao projeto, Arlei decidiu se atualizar, por meio dos cursos oferecidos no portal de educação a distância do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) dentro do programa de Capacitações Tecnológicas em Bovinocultura de Corte. “Na minha visão, o sistema rotativo de pastagens era melhor, mas descobri no curso que a pastagem de carga fixa também pode ser bem produtiva, desde que se faça o manejo adequado. E como não preciso fazer grandes investimentos na infraestrutura, com cercas e corredores, acaba que é mais vantajosa. Vou conseguir aumentar minha produtividade e a renda a um custo mais baixo”. Aulas pelo celular O programa Bovino de Corte do portal http://ead.senar.org.br/ oferece gratuitamente cinco cursos: Pastagens, Sanidade Animal e Tecnologias Gerenciais, Nutrição Animal, Melhoramento Genético Animal e Reprodução Animal. Arlei Brasileiro já fez o curso sobre pastagens e está iniciando agora o de sanidade animal. “O curso sobre pastagens é excelente. Tenho 12 anos de formado e a classificação de solos mudou muito no período, então, essa atualização é muito importante. E com a praticidade do curso do SENAR ser todo a distância, deu para aproveitar bem. Eu visito rotineiramente mais de 17 municípios no meu estado. Quer dizer, não teria agenda pra frequentar aulas. Mas com o conteúdo disponível no portal, eu posso acessar aonde eu estiver. Já assisti aula até pelo celular. Depois desse, vou fazer outros cursos.” O programa de Capacitações Tecnológicas em Bovinocultura de Corte é destinado às pessoas do meio rural que possuam experiência ou formação em áreas relacionadas ao setor agropecuário e ter no mínimo 18 anos de idade. As matrículas para os cursos estão abertas e devem ser feitas no próprio portal. As aulas são movimentadas com vídeos e atividades interativas que facilitam a aprendizagem. Os alunos também participam de fóruns e chats para discussão dos temas e esclarecer eventuais dúvidas. (Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))

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O que a Argentina faz melhor que nós

Técnicas avançadas de produção e sanidade animal chamaram a atenção de produtores de MT Os produtores rurais de Mato Grosso que participaram na última semana de uma Missão Técnica da Famato e do Senar...((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))


Técnicas avançadas de produção e sanidade animal chamaram a atenção de produtores de MT Os produtores rurais de Mato Grosso que participaram na última semana de uma Missão Técnica da Famato e do Senar-MT para a Argentina constataram que apesar de os pecuaristas argentinos estarem passando por uma situação econômica bastante complicada, eles continuam aplicando técnicas avançadas de nutrição animal e sanidade do rebanho, atingindo bons níveis de produção de carne e de leite. O grupo, formado por 31 pessoas entre produtores, lideranças sindicais e técnicos, visitou propriedades de gado de leite, confinamento de gado de corte, estações experimentais do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), a exposição agropecuária de Palermo, o mercado de gado Liniers e a Universidade de Buenos Aires. Além disso, os produtores se reuniram com representantes do Instituto de Promoção de Carne de Gado da Argentina e da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados (CICRA). "Os argentinos estão muito avançados na alimentação de bovinos em confinamento e semi-confinamento. O próprio clima faz com que eles desenvolvam um processo que nós não estamos aplicando em nossa região para o semi-confinamento", compara o presidente do Sindicato Rural de Aripuanã, Aparecido Walsovir Piola. Segundo o vice-presidente do Sistema Famato/Senar, Normando Corral, a Missão Técnica cumpriu com os objetivos da entidade de fazer com que as lideranças sindicais conhecessem a produção agropecuária de outro país e buscassem novos conhecimentos e experiências. "Foi muito boa essa viagem, principalmente, por que acaba acontecendo uma união e uma troca de experiências entre aqueles que participam. Há uma proximidade maior e um intercâmbio muito grande entre nós do Sistema Famato e Senar". Os produtores argentinos possuem alguns problemas semelhantes aos do Brasil, entre eles estão os altos custos de produção e de impostos, dificuldades na sucessão familiar e de mão de obra qualificada. Se não fosse a atual política do governo, que restringe as exportações do excedente de produção, "los hermanos" estariam em condições econômicas muito melhores. De acordo com o diretor geral da Safras e Mercado, Raúl Fernando Burgos, que acompanhou o grupo de Mato Grosso, os produtores argentinos estão descapitalizado e sem acesso a financiamentos públicos e privados. "Inflação alta, câmbio desfavorável e mercados fechados por conta das relações exteriores do país têm criado uma conjuntura adversa para o mercado agrícola e pecuário argentino", afirma o especialista. O imposto "retenciones" faz com que boa parte de todo o excedente da produção agropecuária fique no país, o que impacta na redução dos preços dos produtos e, consequentemente, na baixa lucratividade dos produtores. O desestímulo às exportações, por parte do governo, levou a Argentina a reduzir em aproximadamente 20% o volume de exportações. No caso da carne bovina, apenas 7% do que é produzido vai para o mercado externo. No passado, esse volume correspondia a aproximadamente 15%. O rebanho bovino da Argentina reduziu nos últimos 10 anos de 61 milhões para 51 milhões de cabeças. Somente o estado de Mato Grosso possui 28 milhões de cabeças. O consumo de carne dos argentinos também vem diminuindo, dando espaço para as carnes de frango e suína. O preço médio de um quilo de carne bovina equivale a três quilos de frango. "Tanto o consumo de carne de frango quanto de carne suína tem dobrado nos últimos nove anos e isso é reflexo da crise financeira do país", acrescenta Burgos. Na pecuária de leite, os produtores não escapam da atual conjuntura econômica. O setor atravessa uma das piores crises, com fechamento de aproximadamente 8 mil tambos (propriedades leiteiras) nos últimos anos, especialmente os de pequeno e médio porte. Pelas tecnologias aplicadas na produção de leite, o volume produzido por propriedade é bem maior do que no Brasil. As propriedades pequenas da Argentina produzem até 2.900 litros de leite por dia, diferentemente de Mato Grosso em que 95% das fazendas de leite produzem menos de 100 litros por dia. (Revista DBO Online/SP – 30/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))

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TO: Encontro vai apresentar as alternativas de nutrição para bovinos em confinamento

A nutrição animal para a engorda de bovinos de corte ganha cada vez mais alternativas tecnológicas na pecuária. Para estimular essa atividade em ascensão no Tocantins, a Secretaria da Agricultura do D...((Portal AgroLink/RS – 31/07/2015))


A nutrição animal para a engorda de bovinos de corte ganha cada vez mais alternativas tecnológicas na pecuária. Para estimular essa atividade em ascensão no Tocantins, a Secretaria da Agricultura do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) e parceiros preparam o “3º Encontro Sobre Confinamento em Bovinos”. O evento tem como público alvo os pecuaristas, técnicos agrícolas e acadêmicos do setor agropecuário, e acontece no próximo dia 14 de agosto, no auditório da Seagro, em Palmas. O primeiro foi realizado no mês de maio, na cidade de Paraíso do Tocantins, o segundo no mês de julho, no município de Angico, região do Bico do Papagaio quando contou com a participação de 200 pessoas. Segundo um dos palestrantes do evento, o zootecnista Fábio Arantes, atualmente existe alternativas diversificadas para o sistema de confinamento de animais. Em sua palestra será destacado o sistema de nutrição animal em confinamento a pasto. “Na ocasião irei apresentar uma tecnologia para nutrição em confinamento (capim volumoso e ração) para ganho de peso rápido, custo baixo, e consequentemente, mais lucro”, adiantou. Para o gerente de Pecuária da Seagro, Marcos Cione o sistema de confinamento desperta o interesse dos pecuaristas por diversos fatores. “É uma soma de aspectos econômicos, o mercado da carne valorizado, a expansão da produção de grãos no Estado, principalmente do milho e soja favorece a produção de ração animal, o que baixa o custo do produto”, enfatizou. Inscrições As inscrições gratuitas e limitadas podem ser realizadas por telefone: 3218-2121. Programação 8h às 8h30 – Inscrições e aberturas 8h30 às 9h10 – Palestra: Manejo Nutricional e Instalações para Confinamento. 9h20 às 10h – Palestra: Estratégias Nutricionais para Engorda Intensiva: com ênfase a pasto em confinamento. 10h10 às 10h50 – Palestra: Alto Grão 10h50 às 11h30 – Palestra: Condicionamento do Potencial de Ganho de Peso em Confinamento. 11h30 às 12 – Discussões e encerramento. (Portal AgroLink/RS – 31/07/2015)((Portal AgroLink/RS – 31/07/2015))

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Identificação animal como estratégia de defesa sanitária

Porém, as doenças infecciosas são uma das principais barreiras para a expansão deste comércio. Todavia, para o Brasil se manter como o primeiro exportador mundial de carne bovina é necessário reforçar...((Portal do Agronegócio/MG – 31/07/2015))


Porém, as doenças infecciosas são uma das principais barreiras para a expansão deste comércio. Todavia, para o Brasil se manter como o primeiro exportador mundial de carne bovina é necessário reforçar as medidas de controle sanitário, sendo o principal desafio manter e expandir a área livre de febre aftosa, especialmente porque outros países da América do Sul ainda são endêmicos ou apresentam surtos esporádicos da doença. Em países como o Brasil, cuja produção é caracterizada por deslocamentos entre propriedades e com distintos sistemas de criação, a identificação individual é importante para assegurar a rastreabilidade do processo produtivo. Para o produtor, antes mesmo da rastreabilidade em si, a identificação permite otimizar o controle interno da atividade pecuária, facilitando a gestão da propriedade rural. Concomitante ao crescimento da pecuária brasileira, o mercado global está cada vez mais atento tanto à qualidade da carne, como à inocuidade do produto final, à eficiência do sistema de produção, bem como à atenção ao bem-estar animal. Essas demandas foram desencadeadas pela exigência da sustentabilidade da cadeia produtiva, e foram intensificadas com a descoberta da doença da vaca louca em 1996, na Europa, além do constante risco da ocorrência de febre aftosa. Em adição, o mercado consumidor passou a exigir o rastreamento do alimento na cadeia produtiva, além da transparência no processo. Assim, é estratégico para o País adotar ações padronizadas que resultem em alimentos seguros, com garantia de origem, e associados à sustentabilidade produtiva. Para garantir a rastreabilidade de toda a vida do animal até a comercialização do produto final, qualquer sistema deve passar pelo controle individual. A identificação é a chave para o registro de todas as ocorrências e práticas de manejo. É um procedimento essencial que possibilita a avaliação do desempenho do rebanho e sua higidez sanitária, o que contribui para a tomada de decisões administrativas. Além disso, atende às normas e aos procedimentos em boas práticas agropecuárias, para garantir ao mercado alimentos de qualidade e livres de resíduos e contaminantes de qualquer natureza. Destaca-se, ainda, seu papel no sucesso das ações de defesa sanitária animal que, dependendo do sistema de identificação utilizado, pode fornecer informações relevantes em tempo real. Outra vantagem é que a adoção de um sistema de rastreio eficiente atende às exigências de comércio internacional e condições sanitárias regulamentadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Como exemplo desses benefícios, a identificação individual dos animais localizados na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul resultou no reconhecimento do local como zona livre de febre aftosa com vacinação pela OIE, quatro anos após a implementação da Zona de Alta Vigilância (ZAV) nesta fronteira. Destaca-se que o Estado possui doze municípios na linha de fronteira com o Paraguai, o que corresponde a 30% do território e 17% de seus bovinos. Entre os sistemas de identificação animal, a tatuagem na face interna do pavilhão auricular, marcas a ferro quente e brincos numerados são os mais utilizados. No entanto, a diversidade de raças e manejos, a tatuagem e marcação a ferro em animais de pelagem escura ou excesso de pelos, e os erros na transcrição manual de dados (associados ao labor e pouca eficiência) motivou a procura por métodos mais eficientes. Em relação à marcação a ferro quente, além do desconforto causado ao animal, pode danificar o couro se não atendidas as recomendações da Lei nº 4.714, de 29 de junho de 1965, com consequente redução do valor desse. No caso dos brincos, a perda anual varia entre 3% e 15%, de acordo com a raça e o tipo de ambiente, o que favorece erros no processo de rastreabilidade e perdas para o produtor. O brinco pode causar ainda um processo traumático e lesões da pele, o que propicia a instalação de infecções e bicheiras. Por outro lado, a utilização de dispositivos eletrônicos como transponders (RFID), balanças eletrônicas, GPS, leitores de códigos de barras, sensores de biometria, entre outros, é sem dúvida a forma mais segura e eficiente para identificação de animais, pois elimina erros na transcrição manual de dados, bem como a necessidade de contenção do animal. Com informações sobre as ocorrências relevantes ao longo da vida do animal como vacinas, regime alimentar, variação de peso, indícios de febre, ocorrência de cio e parto, entre outras, é possível rastrear a origem de problemas ao longo da cadeia de produção, além de permitir o monitoramento da saúde do animal, ajustar o manejo, além de embasar com segurança a tomada de decisão quanto a compra e venda de animais, e estimar a previsão de lucros, por exemplo. Assim, é possível atingir o efetivo controle da produção desde o nascimento dos animais até o fornecimento do produto final na gôndola, melhorando a produtividade e a eficiência do processo produtivo. Independente do método, a identificação individual de animais contribui de forma inconteste com informações para estratégias de combate a doenças, monitoramento da eficiência de vacinas, consolidação de sistemas de informação e vigilância nos âmbitos nacional e internacional, redução de inconsistências de identificação tanto durante a inspeção quanto em diagnóstico clínico e laboratorial, e otimização do efetivo controle de movimentação animal, seus produtos e subprodutos. É, portanto, elemento essencial em qualquer estratégia de segurança e defesa sanitária animal. (Portal do Agronegócio/MG – 31/07/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 31/07/2015))

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Suplemento alimentar é alternativa para nutrição do rebanho no período de seca

No período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de bovinos, resultando em perda de peso, declínio acentuado da produção de leite, di...((Portal Surgiu/TO – 30/07/2015))


No período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de bovinos, resultando em perda de peso, declínio acentuado da produção de leite, diminuição da fertilidade e enfraquecimento geral do rebanho. Para manter a nutrição adequada dos animais, a suplementação alimentar é fundamental. As soluções para a alimentação dos rebanhos para este período são reforçadas pelos técnicos da área de produção animal da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro). São as alternativas disponíveis para reforçar a alimentação e assegurar o desenvolvimento dos rebanhos. De acordo com o zootecnista da Seagro, Marcos Fernandes, entre as alternativas para assegurar um melhor padrão alimentar, as que apresentam maior praticidade e economicidade estão, a utilização de capineiras, dos bancos de proteínas, da cana-de-açúcar + ureia e do diferimento de pastagens. O zootecnista explica que para ajudar na alimentação, nesse período, existem várias alternativas de alimentação que podem suprir as necessidades dos rebanhos, mas alerta que o pecuarista deve se antecipar à estiagem formando capineiras. “Geralmente um hectare de capineira, bem manejado, pode fornecer forragem para alimentar de dez a 12 vacas durante o ano”, afirma. Reforço alimentar Segundo ele, no Tocantins o capim-elefante e a cana-de-açúcar são as forrageiras mais utilizadas na formação de capineira, por sua elevada produção de matéria seca, bom valor nutritivo, resistência a pragas e doenças, além de ser bem aceito no paladar dos animais. Ainda de acordo com Marcos Fernandes outra tecnologia bastante utilizada são os bancos de proteínas, onde o produtor disponibiliza piquetes com cultivo exclusivo de uma leguminosa que servirá de pasto, durante um período restrito, cerca de três a quatro horas por dia, para vacas em lactação ou outros animais que necessitem. “E ainda, a mistura de cana-de-açúcar acrescida da ureia são fontes de energia e proteína e servem como suplemento alimentar para o gado bovino. Para obter melhor resultado o produtor deve disponibilizar bastante pasto seco”, enumera o zootecnista. Na prática O produtor rural Itamar Rodrigues Toledo, do município de Palmas, conta que todos os anos planeja para enfrentar o período mais seco, fazendo a suplementação alimentar e que com isso tem obtido bons resultados com a criação de gado de leite. “Mantenho uma pastagem irrigada e de sequeiro e planto milho para produzir silagem”, explica. “Tenho apoio do governo do Estado, por meio da Seagro e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), que disponibilizam técnicos para nos orientar, acompanhando o desenvolvimento da produção”. Itamar Rodrigues complementa que junto com a produtividade, também melhorou também o padrão genético do rebanho e a produção de leite que aumentou de cerca de 80 litros para 400 litros por dia. (Portal Surgiu/TO – 30/07/2015)((Portal Surgiu/TO – 30/07/2015))

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Eficiência na produção de leite

Trata-se de um barracão aberto nas laterais, com pé direito alto e uma grande área de cama comum, separada do corredor de alimentação ou cocho por um beiral de concreto. Além de abrigar confortavelmen...((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))


Trata-se de um barracão aberto nas laterais, com pé direito alto e uma grande área de cama comum, separada do corredor de alimentação ou cocho por um beiral de concreto. Além de abrigar confortavelmente os animais, a instalação serve também para produzir composto orgânico, ou seja, adubo para as áreas de lavoura ou pastagem. O investimento varia de acordo com a região em que a propriedade está localizada, custando, em média, de US$ 1.200 a US$ 1.500 por animal alojado. Depois de passar pelos sistemas de produção a pasto e semiconfinado, a Fazenda Juá, localizada em Cruzeiro da Fortaleza, município do Alto Paranaíba, também optou pela implantação do compost. O primeiro barracão, com capacidade para 200 animais, entrou em operação no dia 4 de abril e neste momento está sendo construída próximo à instalação a nova sala de ordenha da propriedade, que terá capacidade para ordenhar 24 vacas por vez. Segundo o zootecnista e produtor Flávio Lúcio de Almeida, que divide a sociedade da fazenda com o irmão Alcimar, a ideia de implantar o sistema surgiu como forma de colocar fim à queda de produção observada na transição do período seco para o chuvoso. "Com o semiconfinado a propriedade vivia dois momentos. Na seca, conseguíamos bons resultados e eficiência animal. Já nas águas, sem ambiente para as vacas, tínhamos aumento das doenças, queda da produção, em média de 30% a 35%, reprodução e dos resultados financeiros", compara. Com a decisão praticamente tomada, Almeida e o veterinário Cassimiro César de Castro, consultor da propriedade desde 2000, foram ao oeste do Paraná no primeiro semestre de 2013 visitar uma propriedade que já possuía resultados consolidados. "Voltamos de lá com muitas ideias e com a certeza de que o compost era o sistema mais indicado para o tipo e realidade de produção da Fazenda Juá", conta Castro. Apesar de muito recente, produtor e consultor afirmam que as expectativas em relação às metas iniciais traçadas para o rebanho Holandês e Girolando 3/4 já foram superadas. "Obtivemos ganhos significativos em saúde animal, especialmente em redução de mastite e lesões de casco, além de um melhor aproveitamento da alimentação que, por sua vez, contribuiu para a diminuição dos custos de produção", aponta Almeida. Características Sendo o compost barn um espaço onde não existe qualquer tipo de contenção para a vaca, o sistema proporciona um ambiente confortável para alojar animais de diferentes tamanhos, raças ou produções de leite. Qualquer terreno é propício para a sua construção, mas desde que posicionado no sentido leste-oeste para evitar a entrada de sol dentro do barracão, o que nos períodos mais quentes inibe o animal de se deitar. É importante, ainda, que haja uma leve inclinação no terreno, em torno de 1,5%, em todo o comprimento da construção. Os barracões devem ter pelo menos 5 m de pé direito. Segundo o veterinário e especialista em Gestão de Propriedades Leiteiras Sandro Luis Viechnieski, esta altura precisa ser respeitada pelo fato de melhorar a ventilação natural e para que haja espaço suficiente para a instalação dos ventiladores, que são encontrados no mercado com diâmetros variados. "A ventilação é um dos pontos mais importantes do projeto. Precisamos de ventiladores para retirar a umidade gerada na cama de compostagem", salienta. Sobre a distância entre os galpões, para que um não bloqueie a ventilação natural do outro é necessário haver 20 m de separação entre eles. Especificações A área de alimentação, que deve ser feita com piso de concreto, fica separada da cama e há entre esses dois espaços uma mureta divisória. Os bebedouros são posicionados próximos e também protegidos da cama, "que nunca deve ser molhada", alerta o especialista. "Quando construímos uma mureta de separação entre a pista de alimentação e a cama dos animais, devemos ter a cada 15 m um acesso de, no máximo, 2 m de largura." O espaço destinado a cada animal vai variar de acordo com a raça e com a categoria (vacas prenhas, secas, novilhas). Viechnieski explica que, por exemplo, a área recomendada por vaca holandesa em lactação é de 10 m² e para a Jersey também em lactação a medida reduz para 8,5 m². Além disso, completa Winston Giardini, zootecnista e especialista em Bovinoculturade Leite, para definir a dimensão é preciso atentar para a quantidade e distribuição de chuvas durante o ano, e ainda para a variação da umidade de ar nesse período. "Quanto maior a média de umidade anual, maior deverá ser a dimensão da cama por animal", recomenda. O material utilizado nas camas, explica Giardini, deve seguir duas regras básicas: ser um composto orgânico e possuir capacidade de absorção da umidade. "Temos que lembrar que é a este material que será agregado todo o esterco e urina dos animais que, por sua vez, irão formar a compostagem." Entre os tipos mais utilizados estão as palhas, cascas de algodão ou café e madeira picada. Ele avalia que a última opção é a mais recomendada, uma vez que possui maior capacidade de absorção favorecendo a compostagem e, ao mesmo tempo, mantém a parte superior da acomodação mais seca. A cama deve começar com pelo menos 30 cm de altura já que "no mínimo 25 cm precisam ser remexidos de duas a três vezes por dia". Sua reposição deve ser feita levando em consideração a sujidade das vacas e a umidade da acomodação ou, ainda, ocorrer de forma programada para evitar que comece a "grudar" nos equipamentos e nos animais. A troca, por sua vez, se dará pela altura da mureta de contenção que foi construída. "O importante é retirar os 10 cm superiores da cama velha para iniciar a nova cama. Normalmente, essa remoção ocorre de uma a duas vezes por ano", indica Viechnieski. Entre as vantagens do compost barn destaque para o conforto e melhoria dos índices de produtividade do rebanho, maior facilidade no manejo de dejetos e redução do descarte involuntário das vacas. Por outro lado, alertam os especialistas, o sistema não é tão simples como parece ser. Giardini avalia que o compost, assim como o free stall há algum tempo, tornou-se a "solução para todos os problemas" entre os produtores e que dá a noção de que "basta" construir e colocar as vacas dentro que tudo estará resolvido. "Obviamente que isso não é verdade. Conhecer como funciona a fermentação é fundamental para não cometer erros neste sistema. Um erro de manejo da cama vai levar as vacas, entre outros problemas, a severas mastites e lesões de casco que somente serão solucionados com a adição de grandes quantidades de material seco ou com a troca de toda a acomodação, que além do alto custo pressupõe o reinício de todo o processo", detalha. Na mesma linha, Viechnieski atribui os melhores resultados aos produtores que estudam e acompanham o projeto de perto. "O que estamos vendo é que os produtores que estão tendo os melhores resultados econômicos com este sistema são aqueles mais criteriosos e detalhistas, que não acham se tratar de uma técnica fácil de trabalhar." Na Fazenda Juá, o projeto será concluído em 2018 e prevê a construção de mais um barracão para 200 vacas nos próximos anos, totalizando 400 animais alojados. "Considerando apenas a produtividade, sem contabilizar o aumento da longevidade e a redução dos problemas de saúde das vacas, nosso projeto foi desenhado para se pagar em até três anos. Além disso, projetamos aumentar em 20% por ano a produtividade animal de nosso rebanho", compartilha Flávio Almeida. "Em uma linguagem simples, podemos dizer que a implantação do compost na propriedade nada mais é do que uma demonstração de respeito à vaca. Respeito convertido em eficiência produtiva", afirma o consultor Cassimiro Castro. Para os interessados em implantar o sistema é importante lembrar que não há uma regra geral, já que cada propriedade possui suas particularidades. Portanto, uma última orientação: recorra à assistência técnica antes de tomar qualquer decisão. É fundamental estudar, aprender e ter muita atenção aos detalhes para evitar problemas e garantir o sucesso neste investimento. (Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 30/07/2015))

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Governo de Alagoas implantará programa para melhorar qualidade dos rebanhos leiteiros

Região é composta por mais de 600 mil cabeças e contabiliza uma produção de 160 mil litros por ano Para ampliar a produção de leite do Estado de Alagoas, o governo estadual implantará um programa de m...((Revista Feed & Food Online/SP – 30/07/2015))


Região é composta por mais de 600 mil cabeças e contabiliza uma produção de 160 mil litros por ano Para ampliar a produção de leite do Estado de Alagoas, o governo estadual implantará um programa de melhoria da qualidade genética do rebanho leiteiro. O secretário de Agricultura de Alagoas, Álvaro José do Monte Vasconcelos, reuniu-se em Belo Horizonte (MG) com o gerente de projetos da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Uberaba/MG), Bruno de Barros, para definir como será feita a implantação do programa Pró-Fêmeas. O encontro aconteceu na última quinta-feira (23/07) e teve ainda a participação de criadores alagoanos e do representante estadual da Girolando em Alagoas Domício José Gregório A. Silva. Em Alagoas, o rebanho leiteiro é composto por mais de 600 mil cabeças e a produção gira em torno de 160 mil litros por ano, segundo informações do Anualpec 2015. Boa parte desses animais está concentrada em pequenos e médios rebanhos. O Pró-Fêmeas é um programa direcionado justamente para esse público e tem como objetivo aumentar a produtividade dos rebanhos, garantindo mais renda aos produtores rurais. Isso ocorre por meio da aquisição de fêmeas geneticamente superiores, que, além produzirem mais leite, geram bezerros de melhor qualidade para a pecuária comercial. Para facilitar a aquisição de fêmeas, o programa permite a utilização de linhas de crédito, com taxas de juros menores e maior tempo de carência para pagamento. O Pró-Fêmeas está em funcionamento em Minas Gerais desde o início do ano e também será implantado em Rondônia. Outros temas abordados durante a reunião foi a participação da Associação de Girolando no Programa de Melhoramento Genético do Estado de Alagoas. São produzidos anualmente mais de 3 mil prenhezes, por meio da biotecnologia de Transferência de Embrião (TE), e distribuídas aos pequenos e médios produtores rurais. O secretário solicitou que os animais nascidos desse programa sejam registrados por um técnico da Girolando, que é a entidade responsável no Brasil para a execução do registro genealógico. A proposta da Associação é que esses produtores beneficiados passem a atuar como Rebanho Colaborador do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando. Os rebanhos colaboradores recebem gratuitamente sêmen de touros do Teste de Progênie da raça. Este ano, serão distribuídas em todo o país mais de 13 mil doses. (Revista Feed & Food Online/SP – 30/07/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 30/07/2015))

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Leite deve continuar azedando até 2016

Analista do Rabobank afirma que os produtores ainda não se adaptaram à queda de demanda global Os preços internacionais dos lácteos, que estão em patamares historicamente baixos, devem apresentar uma ...((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))


Analista do Rabobank afirma que os produtores ainda não se adaptaram à queda de demanda global Os preços internacionais dos lácteos, que estão em patamares historicamente baixos, devem apresentar uma recuperação somente em meados de 2016, na avaliação de Andrés Padilla, analista sênior do Rabobank. Em relatórios recentes, o banco holandês projetava uma possível melhora nas cotações para o final deste ano ou início do ano que vem. Em sua apresentação no Congresso Internacional do Leite, nesta quarta-feira, 29, em Porto Alegre, Padilla lembrou que a China diminuiu em 50% as importações de lácteos entre janeiro e abril de 2015 na comparação com o mesmo período de 2014, enquanto a Rússia teve queda de 42% nas compras, em igual base de comparação. Segundo ele, a tendência é de estabilidade nas compras chinesas no segundo semestre, o que deve favorecer o mercado, mas não será suficiente para compensar o desempenho do início do ano, nem para reverter a pressão sobre os preços. De acordo com Padilla, os maiores produtores mundiais de lácteos ainda não fizeram o ajuste necessário para se adaptar à queda de demanda global. "Para um equilíbrio de preços teríamos que ter uma queda significativa na produção, mas não é o que se prevê. O aumento da produção, principalmente na Europa, vai continuar mantendo preços pressionados nos próximos meses. E o consumo de lácteos não está crescendo, nem na Alemanha, nem na França, nem no Reino Unido, então todo este aumento de produção europeu deverá ser direcionado para o mercado internacional", avaliou. "Só esperamos uma trajetória de recuperação de preços internacionais no segundo trimestre do ano que vem. Ainda temos pelo menos nove meses de preços pressionados pela frente." Ele ainda frisou que desde 2009 o mercado global de lácteos não experimentava um patamar de preços tão baixo, com o leite em pó integral, cotado abaixo de US$ 2 mil a tonelada. Segundo o analista do Rabobank, a queda verificada foi de cerca de 50% nos últimos 12 meses. (Revista DBO Online/SP – 30/07/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/07/2015))

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Vacas de leite precisam de cuidados especiais durante os 90 dias vitais

Ampliação do período mais crítico da saúde das vacas leiteiras para 60 dias antes e 30 após o parto, em vez dos tradicionais 42 dias, é essencial para a imunidade e o balanço energético do animal Já é...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 30/07/2015))


Ampliação do período mais crítico da saúde das vacas leiteiras para 60 dias antes e 30 após o parto, em vez dos tradicionais 42 dias, é essencial para a imunidade e o balanço energético do animal Já é sabido para o produtor que o período de transição da vaca leiteira, que compreende 21 dias antes e 21 após o parto, é um momento crítico e merece cuidados, já que nesse tempo o animal fica suscetível a infecções, entre outros problemas de saúde. Ampliar esse período para 60 dias antes e 30 após o parto - o chamado 90 dias vitais da vaca - traz benefícios importantes para a saúde do animal e a sua performance de lactação. O tema será abordado pela Elanco na 15º edição do Interleite Brasil, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto em Uberlândia, Minas Gerais. Aumentando o tempo de cuidados, passa-se a prestar atenção também ao período de secagem da vaca. O momento é importante para que o animal possa se preparar para um novo ciclo de lactação. Nas duas ou três semanas que antecedem o parto, a produção de neutrófilos e linfócitos da vaca - principais células do sistema imune inato do animal - pode sofrer uma redução de 25 a 40%1, o que pode ocasionar uma supressão do sistema imune, tornando a vaca mais suscetível a doenças pós-parto. Além da imunossupressão, a vaca apresenta uma queda energética depois de parir. As demandas essenciais de energia aumentam no início da lactação, período em o animal também perde o apetite, fazendo cair o consumo de ração. Resultado: a vaca acaba gastando sua reserva de gordura para compensar a energia necessária, além de ter seus níveis proteicos reduzidos. "Se não forem checadas, essas mudanças fisiológicas e metabólicas, combinadas a outras comuns nos 30 dias depois do parto, podem contribuir para impactos negativos na produtividade e ainda tornar a vida da vaca ameaçada. Os 90 dias vitais são importantes para que o produtor colha melhores frutos lá na frente, quando a vaca chega ao seu potencial máximo de lactação", alerta Wagner Abreu, Consultor Técnico de Gado de Leite da Elanco. "Os 90 dias vitais reduzem as chances de infecções, o que potencialmente diminui o uso de antibióticos. Isso auxilia a manutenção da saúde das vacas, contribuindo para manter o suprimento de laticínios saudáveis e para reduzir os custos de produção. Os cuidados nessa fase são determinantes para a vaca alcançar com sucesso as fases de pico do ciclo de lactação, período no qual a contribuição para a rentabilidade da fazenda é maior", complementa Jorge Ehrhardt, Gerente de Marketing de Gado de Leite da Elanco. Principais doenças As mudanças fisiológicas e metabólicas que as vacas leiteiras experimentam entre o período seco e 30 dias após o parto podem contribuir para um grupo altamente interligado de disfunções pós-parto. A imunossupressão no periparto pode acarretar diversas consequências negativas, diretas ou indiretas, deixando a vaca suscetível a doenças no pós-parto. Entre os problemas diretos estão mastite (inflamação da glândula mamária que afeta uma em cada seis vacas), retenção de placenta e metrite (inflamação da parede uterina). Essas doenças aumentam os gastos com tratamento, o descarte de leite e o risco de abate e mortalidade. Indiretamente, elas afetam a rentabilidade por meio da diminuição da produção futura, além de poderem impactar o sucesso das gestações seguintes. O balanço energético negativo comum nessa fase pode somar outros problemas, como deslocamento de abomaso (quarta câmara do estômago dos ruminantes, onde ocorre a digestão), cetose e disfunção ovariana. Dentre todos esses problemas, há ainda o aborrecimento e a frustração de se trabalhar com vacas doentes, o que gera estresse para produtores, veterinários e demais profissionais envolvidos em tomar decisões difíceis, como remoção do rebanho. Cuidados importantes Uma vez que haja um entendimento claro dos riscos e desafios enfrentados durante os 90 dias vitais, é possível gerenciar o balanço energético e equilibrar a função imune da vaca, ajudando-a a alcançar seu máximo potencial de lactação. Para isso, os produtores devem trabalhar junto com veterinários e nutricionistas, a fim de desenvolverem um programa abrangente que envolve cuidados como: Manejos de gerenciamento, para fornecer o máximo conforto à vaca, interações sociais negativas mínimas e gestão adequada da alimentação durante todo o período de reprodução. Ajuste da dieta e inclusão de suplementos alimentares, para melhorar a saúde da vaca antes e depois do parto, ao aprimorar a eficiência alimentar e apoiar o sistema imune. Controle e prevenção de mastite, gerenciando de forma eficaz o meio ambiente, equipamentos de ordenha e as pessoas que lidam com a produção de leite. Programas de monitoramento, para detectar e prevenir riscos de doenças virais e bacterianas, facilitar a identificação precoce de diagnósticos e melhorar as estratégias de prevenção de doenças. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 30/07/2015)((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 30/07/2015))

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