Notícias do Agronegócio - boletim Nº 460 - 08/09/2015 Voltar

ABCZ promove o lançamento do Global Agribusiness Forum GAF 2016

O Presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, participou do anúncio do fórum que une os principais líderes do agronegócio mundial e promove a criação e debate de uma agenda de temas em prol de novos pa...((Portal Boi Pesado/ SC – 04/09/2015))


O Presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, participou do anúncio do fórum que une os principais líderes do agronegócio mundial e promove a criação e debate de uma agenda de temas em prol de novos paradigmas da produção agrícola e pecuária frente aos desafios futuros de abastecimento e sustentabilidade. A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), única entidade representante da pecuária entre as realizadoras do GAF 2016, reforçou seu compromisso com o moderno agronegócio brasileiro e seu papel de protagonista no cenário mundial, contribuindo com a agenda de temas da edição 2016 do Global Agribusiness Forum (GAF), que acontecerá de 4 a 5 de Julho de 2016. “Somos protagonistas na produção global de proteína bovina, hoje um e cada quatro bifes consumidos ao redor do mundo é proveniente de carne brasileira de qualidade. Essa é uma constatação que atesta os expressivos números de produção e exportação de carne bovina. Mais do que produzir quantidade produzimos qualidade e temos na genética um dos pilares de nosso negócio, a ABCZ é referência nacional e também internacional em produção pecuária eficiente e sustentável, e tem orgulho de contribuir com uma discussão ampla e relevante quanto o GAF”, avalia Luiz Cláudio Paranhos. Entenda o GAF - O Brasil um dos principais produtores de commodities do mundo, e deve liderar as discussões sobre como superar desafios e implementar ações necessárias para garantir um futuro seguro para a humanidade. Um novo salto tecnológico e organizacional é necessário para assegurar o adequado suprimento de alimentos e energia no mundo. Equilibrando a preservação de recursos naturais e mantendo padrões elevados de sustentabilidade. Para que as discussões do fórum deixem um legado e resultem em comprometimento, após as discussões de todas as edições do Global Agribusiness Forum é elaborado o documento Consenso do Agronegócio. O texto é encaminhado a todos os chefes de Estado e CEOs de empresas globais envolvidas na produção de alimentos e commodities agrícolas. A ação é uma realização da a SRB (Sociedade Rural Brasileira), representante do setor agrícola no Brasil, defendendo produtores de todas as culturas e pecuaristas, em conjunto com a ABRAMILHO (Associação Brasileira de Produtores de Milho), como representante oficial do Brasil na International Maize Alliance (MAIZALL), cujo objetivo principal é de colaborar em uma base global e abordar as principais questões relacionadas com a segurança alimentar, biotecnologia, gestão, comércio e imagem do produtor, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), com a missão de promover o aumento sustentável da produção mundial de carne e leite, através do registro genealógico, melhoramento genético e promoção das raças zebuínas e a DATAGRO, uma das maiores empresas de consultoria agrícola do mundo, têm o prazer de dar as boas-vindas a 3ª edição Global Agribusiness Forum, encontro internacional que reúne os maiores expoentes da agricultura mundial, para debater o agronegócio e buscar soluções para desafios enfrentados pela humanidade para se desenvolver socioeconomicamente e preservar o meio ambiente. (Portal Boi Pesado/ SC – 04/09/2015)((Portal Boi Pesado/ SC – 04/09/2015))

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MBA Agropecuário

http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2015.SETRevistaSafra-GoianiaGO-pg11.jpg((Revista Safra/GO – Setembro.15))


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Foco na produtividade

http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2015.SETRevistaSafra-GoianiaGO-pg42.jpg((Revista Safra/GO – Setembro.15))


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Curtas

Rio Grande do Sul passa a ter carne com selo de origem com o lançamento pela Marfrig da certificação que atesta práticas sustentáveis para a conservação do bioma do Pampa. Segunda maior produtora de c...((Jornal DCI/SP – 08/09/2015))


Rio Grande do Sul passa a ter carne com selo de origem com o lançamento pela Marfrig da certificação que atesta práticas sustentáveis para a conservação do bioma do Pampa. Segunda maior produtora de carne bovina do País, a Marfrig propõe emitir o selo após processo de avaliação e certificação dos processos produtivos nas propriedades rurais membros da Alianza del Pastizal e conforme as diretrizes do Conselho de Cerificação de Carnes del astizal(CCCP). (Jornal DCI/SP – 08/09/2015)((Jornal DCI/SP – 08/09/2015))

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Presidente da Marfrig descarta abater em Alegrete

O frigorífico da Marfrig em Alegrete, único habilitado a exportar para a China, está “em situação muito difícil”. A declaração foi dada pelo presidente da companhia, Martin Secco, que também descartou...((Jornal do Comercio/RS – 08/09/2015))


O frigorífico da Marfrig em Alegrete, único habilitado a exportar para a China, está “em situação muito difícil”. A declaração foi dada pelo presidente da companhia, Martin Secco, que também descartou a retomada de abate de bovinos na unidade, uma das quatro do grupo que estão operando no Estado. Um acordo entre a empresa e trabalhadores, celebrado no Tribunal Regional do Trabalho, em fevereiro, garantiu que a planta ficasse aberta apenas com desossa até fevereiro de 2016. Cerca de 350 empregados ainda atuam no frigorífico. Sobre como ficará a operação após o término do prazo do acordo, o presidente da Marfrig disse que ainda não houve definição. “Sem possibilidade de retomar os abates lá, pois não tem oferta de animais”, afirmou o executivo, que esteve na Expointer, em Esteio. O grupo, que é um dos maiores em processamento de proteína animal no mundo, chegou a interromper os abates na unidade de Alegrete, no começo de janeiro deste ano. Foram dadas férias de 30 dias e anunciado que, no começo de fevereiro, os mais de 600 empregados seriam demitidos devido à suspensão da atividade. A decisão já havia sido tomada internamente, pelo comando da companhia em São Paulo, em outubro de 2014. “O cenário de quando tomamos a decisão e hoje, não mudou nada”, afirmou Secco. “Depois de fevereiro (de 2016), vamos ver.” As plantas de São Gabriel e Bagé são as únicas que abatem bovinos, com volume total de 1,3 mil cabeças. O Pampeano, de Hulha Negra, processa carne para produzir o corned-beef. Segundo Secco, a oferta restrita de animais impede a ativação da linha de abate em Alegrete e mesmo de duas unidades, de Mato Leitão e Capão do Leão, fechadas desde 2009. O executivo descartou ainda se desfazer dos ativos. “Não vendemos porque não tem comprador”, justificou o presidente. Mesmo sendo Alegrete a única planta habilitada a exportar para a China (fluxo reativado em acordo em 2014), que passou a concentrar a atenção da exportação de carne bovina brasileira, Secco alega que não há animais para manter a operação em Bagé e na unidade que só faz a desossa. A Marfrig aguarda apenas a autorização do ministério chinês para validar a venda externa a partir de Bagé. “O pedido já tramita há 60 dias. Os chineses já visitaram a unidade. Esperamos ter agora em setembro, mas não depende de nós”, explicou Secco, indicando que a palavra final é do país asiático. A turbulência a economia do país e período de férias estariam adiando a liberação. O plano é dedicar toda a produção da planta bajeense à China. O volume significará 20% a 30% da quantidade total que o grupo exporta de carne bovina hoje ao mundo. “A China vai substituir mercados com preço mais baixo, pois não há volume para atender mais demanda”, contrastou o presidente. Os embarques ao Exterior representam 50% das vendas da companhia. Se o abate se elevar a 3 milhões no Rio Grande do Sul, abre-se outra perspectiva, provocou o presidente da companhia. Outro problema no Estado é a saída de animais para terminação em outras regiões. Secco tem dito que o fluxo exigiria medidas do governo estadual, como eventual taxação para desmotivar a venda. (Jornal do Comercio/RS – 08/09/2015)((Jornal do Comercio/RS – 08/09/2015))

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Rússia amplia número de frigoríficos do Brasil aptos a exportar carne

O Ministério da Agricultura informou na última sexta-feira (4) que o serviço sanitário e fitossanitário da Rússia (Rosselhoznadzor) autorizou a importação de carnes bovina, suína, de frango e miúdos d...((Revista AviSite Online/SP – 08/09/2015))


O Ministério da Agricultura informou na última sexta-feira (4) que o serviço sanitário e fitossanitário da Rússia (Rosselhoznadzor) autorizou a importação de carnes bovina, suína, de frango e miúdos de seis estabelecimentos industriais brasileiros e ainda suspendeu restrições temporárias para mais cinco plantas. A estimativa do governo brasileiro é que cada um dos frigoríficos de carne bovina fature cerca de US$ 14 milhões por ano com as vendas para o mercado russo e os de carne suína tenham uma receita anual de US$ 6 milhões. A expectativa com o comércio de frango não foi informada. Somente em agosto, de acordo com o ministério, foram embarcadas 13,8 mil toneladas de carne in natura de vários tipos para a Rússia, num total de US$ 48,3 milhões. Ainda segundo a Pasta, essas liberações coincidem com acordo entre os dois países firmado em julho deste ano para que a Rússia possa aprovar plantas do Brasil pelo sistema de “prelisting” — listas pré-autorizadas de estabelecimentos exportadores sob garantias do país exportador —, que reduz o tempo médio dessas autorizações. Cinco desses onze frigoríficos brasileiros habilitados pela Rússia foram pelo modelo de “prelisting”. (Revista AviSite Online/SP – 08/09/2015)((Revista AviSite Online/SP – 08/09/2015))

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Estado tem novo superintendente federal do Ministério da Agricultura

O fiscal federal agropecuário Celso de Souza Martins foi nomeado como titular da SFA-MS (Superintendência Federal do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul). Martins é engenheiro agrônomo e m...((Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015))


O fiscal federal agropecuário Celso de Souza Martins foi nomeado como titular da SFA-MS (Superintendência Federal do Ministério da Agricultura em Mato Grosso do Sul). Martins é engenheiro agrônomo e mestre em produção vegetal pela UFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), e assume o posto em substituição ao fiscal de carreira do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) Orlando Baez, que ocupou o cargo por nove anos. O nome do fiscal federal foi divulgado no Diário Oficial da União no dia 25 de agosto. “Nossa superintendência vem sendo conduzida com bastante proximidade aos produtores. Temos que acompanhar os problemas e cumprir com a missão do ministério, auxiliando e coibindo ações que fogem às normas da entidade. Assim, favorecemos aqueles que praticam a boa agricultura”, frisa Martins. Segundo ele, uma das funções da superintendência é fazer a interlocução das causas regionais com o governo federal, fortalecendo projetos de desenvolvimento regional. Celso Martins é servidor concursado do quadro efetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento há oito anos. Martins respondia pela Divisão de Política e Desenvolvimento da SFA Até sua nomeação como superintendente, respondia pela chefia da DPDAG-SFA-MS (Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário), cargo que será ocupado pelo ex-superintendente Orlando Baez, que por sua vez, acumula as funções de superintendente substituto. Martins já ocupou o cargo de Secap-MS (Secretário de Estado da Agricultura) no período de 1995-1996, e de Semades (Secretário de Estado do Meio Ambiente) no período de 1996 a 1998. (Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015))

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AGU suspende desapropriação pelo Incra de terra com trabalho escravo

Instrução não tinha base legal, segundo o órgão jurídico do governo. Constituição prevê confisco, mas regra ainda não é aplicada por falta de lei. A Advocacia Geral da União (AGU), braço jurídico do g...((Portal G1/DF – 04/09/2015))


Instrução não tinha base legal, segundo o órgão jurídico do governo. Constituição prevê confisco, mas regra ainda não é aplicada por falta de lei. A Advocacia Geral da União (AGU), braço jurídico do governo, suspendeu uma norma adotada no mês passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que previa a desapropriação de terras onde fosse encontrado trabalho escravo. A Instrução Normativa 83 do Incra, publicada no dia 6 de agosto, estabelecia que, com base numa identificação pelo Ministério do Trabalho de trabalhadores submetidos a condições análogas à de escravo numa determinada propriedade, peritos poderiam visitar o local para fiscalizar sua "função social". A partir daí, após um processo administrativo, a terra poderia ser desapropriada, com pagamento de indenização ao dono e posterior entrega da propriedade para assentamentos rurais. A norma foi suspensa na última terça-feira (1º), segundo a AGU, porque não tinha "base legal", isto é, não estava prevista em nenhuma lei. No despacho, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, escreveu que a norma não tinha qualquer "amparo legal, nem muito menos constitucional". A instrução, assinalou, "fixa fórmula inovadora de desapropriação por instrumento normativo inadequado". O órgão esclareceu que a Constituição prevê a expropriação de terras onde for encontrado trabalho análogo ao de escravo. Diferente da desapropriação, adotada pelo Incra, a expropriação não prevê pagamento de indenização, mas o próprio confisco, em que um bem é tirado do dono sem qualquer recompensa. A expropriação foi inserida na Constituição no ano passado, após longa batalha entre ruralistas e movimentos sem-terra. A determinação, porém, ainda não é aplicada, porque falta uma lei para detalhar qual será o procedimento para tirar a terra de alguém e cedê-la à reforma agrária. O texto também inclui expropriação de propriedades urbanas para serem destinadas a programas de habitação popular. O principal imbróglio da regulamentação em lei do procedimento é a definição do que é trabalho análogo à escravidão. Atualmente o Código Penal considera trabalho escravo aquele em que o trabalhador é submetido a trabalho forçado ou com jornada exaustiva, é sujeito a condições degradantes de trabalho ou tem sua locomoção restringida por dívida contraída. Parlamentares discutem o que exatamente pode ser caracterizado como "trabalho forçado" e "jornada exaustiva". Outro ponto que a lei deverá determinar é como será o processo judicial – e não administrativo, como empregado no Incra – que irá identificar, comprovar e expropriar a terra com trabalho escravo. (Portal G1/DF – 04/09/2015)((Portal G1/DF – 04/09/2015))

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Um brinde à agricultura familiar

Água que passarinho não bebe”, “canha”, “marvada”. Essas são algumas das formas de chamar a cachaça. A água ardente de cana, tão popular entre os brasileiros, também tem espaço no Pavilhão da Agricult...((Portal Ariquemes/RO – 05/09/2015))


Água que passarinho não bebe”, “canha”, “marvada”. Essas são algumas das formas de chamar a cachaça. A água ardente de cana, tão popular entre os brasileiros, também tem espaço no Pavilhão da Agricultura Familiar, na 38ª Expointer, em Esteio (RS). "Água que passarinho não bebe”, “canha”, “marvada”. Essas são algumas das formas de chamar a cachaça. A água ardente de cana, tão popular entre os brasileiros, também tem espaço no Pavilhão da Agricultura Familiar, na 38ª Expointer, em Esteio (RS). E tem para todos os gostos. A branquinha que depois de pronta descansa em recipiente próprio para não alterar a cor e nem o sabor, e a amarronzada, que passa por um processo de envelhecimento em tonéis e, ali, espera por muito tempo. É assim com a cachaça envelhecida Princesa do Arroio, do produtor Gilberto Possamai, 48 anos. A bebida fica até nove anos nos barris. “É um produto que leva mais tempo para fazer, pois tem todo o processo de fabricação da cachaça e depois de espera. Ao longo desse tempo, ela passa por três tipos de madeira para apurar o sabor”, contou. A garrafa da bebida envelhecida custa R$ 100. Além da cachaça, Gilberto produz com a esposa, Anita Possamai, 52 anos, licores, vodka e a graspa – destilado produzido com o bagaço da uva. “Eu não produzo a fruta. Para fazer a bebida, pego a casca de alguns parceiros da região que produzem vinho. O que seria descartado por eles, vira matéria-prima para mim”, explicou. Outra bebida que chama a atenção é a cachaça Cenário da Remus e Bertinelli. O destilado envelhecido, lançado em março deste ano, ficou cinco anos em barris com blend de três madeiras: carvalho, grápia e angico. Foram mais de duas mil edições da garrafa que, na Expointer, chega a custar R$ 600. O que não falta mesmo no pavilhão são as bebidas derivadas do fruto da videira. A agroindústria De Bastiani tem uma linha com oito vinhos e espumantes, elaborados com as uvas de mesa Isabel, Bordô e Niágara e da uva fina Moscato Giallo. O agricultor familiar João Pedro De Bastiani, 52 anos, explica como surgiu o empreendimento no município gaúcho de Nova Roma do Sul. “Isso sempre foi um sonho. Em 2003, quando perdi meu pai, nós estávamos financeiramente bem, mas não tínhamos qualidade de vida. Então era necessário que a gente fizesse alguma coisa. Três anos mais tarde eu me formei em enologia e combinei com meus primos de colocarmos os parreirais”, contou. O tempo passou e, em 2007, a vinícola, na Serra Gaúcha, se firmou. “Decidimos valorizar a nossa marca no mercado. O espumante é para isso: se você faz espumante é porque o seu produto é bom. O nosso trabalho é como uma semente que a gente vai regando, vai cultivando. E isso nos dá muito orgulho”, disse. O Ministério do Desenvolvimento Agrário também apoiou essa história. De Bastiani financiou dois depósitos de vinho, conhecidos como pipas, e um veículo utilitário para o transporte dos produtos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Saiba mais Enologia é a ciência que estuda tudo sobre o que está relacionado com a produção e conservação de vinho, desde o plantio, escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento e venda. Serviço 38ª Expointer e 17º Pavilhão da Agricultura Familiar Data: até 6 de setembro de 2015 Horário: 8h às 20h30 Local: Parque de Exposições Assis Brasil, Em Esteio (RS) Ingressos: R$ 13 (pedestre) e R$ 6 (estudantes e idosos) – crianças até 6 anos têm acesso livre (Portal Ariquemes/RO – 05/09/2015)((Portal Ariquemes/RO – 05/09/2015))

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Manifestações do MST crescem em 2015

As manifestações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estão maiores em 2015. Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) mostram que, enquanto em 2014 foram registrados 62 bloqueios...((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))


As manifestações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estão maiores em 2015. Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) mostram que, enquanto em 2014 foram registrados 62 bloqueios de rodovias, neste ano, somente no primeiro semestre, o número chega a 81. No quesito ocupação de prédios públicos, foram 54 de janeiro a dezembro do ano passado contra 56 nos primeiros sete meses de 2015. A disputa de terras no campo provocou nove mortes neste ano, mesmo índice apresentando no ano passado. No campo, o movimento invadiu 58 imóveis rurais até o momento. Em 2014, foram 199. Os dois casos mais recentes acontecem no Paraná, um em Londrina e outro em Castro. Nas duas cidades, o MST ocupa fazendas que são destinadas para pesquisas agropecuárias. Na avaliação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), entidade que representa os trabalhadores rurais, as invasões em fazendas destinadas à pesquisa não é o melhor caminho para defender a reforma agrária. Acho que não é a forma mais procedente destruir a pesquisa, embora nós saibamos que algumas estão sendo feitas nem sempre vem para beneficiar a agricultura familiar e o país. Há interesses enormes de grandes grupos econômicos, mas nós precisamos tomar uma atitude mais firme em outros espaços de debate, para que não seja, inclusive, jogado contra a opinião pública e a sociedade – argumenta o presidente da Contag, Alberto Broch. Já para o diretor do Departamento de Financiamento da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, João Luiz Guadagnim, as manifestações são válidas. Toda manifestação é apoiada porque entendemos como legítima. Claro que os exageros eventuais são tratados na esfera própria. Nós entendemos que a sociedade brasileira deve muito aos agricultores, especialmente aos sem terra. Nós temos um contingente grande de terra que ainda não é utilizado para a produção – justifica Guadagnim. Por meio de nota, o MST informou que um dos motivos para o crescimento de manifestações neste ano é o descaso do governo com a reforma agrária e que a principal reivindicação do movimento é o assentamento das 120 mil famílias acampadas em todo o país. (Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015)((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))

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Avanços genéticos elevam em 45,9% produção de leite de vacas Girolando

O trabalho conjunto de pesquisadores e produtores rurais está possibilitando um aumento expressivo da capacidade produtiva de vacas da raça Girolando. A produção de leite das fêmeas quase dobrou em 13...((Portal Cenário MT/MT – 04/09/2015))


O trabalho conjunto de pesquisadores e produtores rurais está possibilitando um aumento expressivo da capacidade produtiva de vacas da raça Girolando. A produção de leite das fêmeas quase dobrou em 13 anos. Segundo dados da Embrapa Gado de leite, o aumento foi de 45,9%. Em 2000, a produção era de 3.700 kg em até 305 dias no ano. Em 2013 passou a ser de 5.398 kg no mesmo período, considerando as três primeiras lactações. Outros avanços de desempenho foram registrados no aumento de dias do período de lactação, saltando de 240 dias em 1989 para 283 em 2013. Como reflexo dessa evolução genética, as vendas de sêmen de touros da raça tiveram aumento de mais de 150% entre 2009 e 2013. Atualmente, a raça Girolando é a que mais cresce na produção de sêmen no Brasil, chegando à marca de mais de 774.000 doses produzidas no ano de 2014. Para o produtor de leite, esses números representam maior retorno econômico do negócio. Os criadores que investem em animais geneticamente superiores conseguem aumentar a produção e a qualidade do leite produzido, sem precisar elevar a área de pastagem e nem os gastos com sanidade. Esse ganho em produtividade é reflexo direto das pesquisas na área de melhoramento animal realizadas por entidades como a Embrapa Gado de leite em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Todas as avaliações genéticas dos touros e vacas que participam do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) são processadas pela Embrapa Gado de leite, que atualmente desenvolve o sequenciamento do genoma da raça para implantação da seleção genômica. “O conhecimento das informações sobre o genótipo de animais tem grande importância estratégica e elevado valor econômico, pois permite identificar os animais de maior potencial de produção de leite, gordura e de proteína, além de possibilitar a identificação de portadores de alelos para doenças hereditárias. De posse dessas informações, o produtor pode orientar os acasalamentos, a escolha de sêmen e, assim, aplicar a seleção assistida por marcadores moleculares para o melhoramento genético da raça”, garante Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da Silva, pesquisador da Embrapa Gado de leite e coordenador geral do PMGG. O pesquisador coordena as pesquisas sobre seleção genômica de diversas raças leiteiras do Brasil e sobre sequenciamento do genoma de raças zebuínas e de Girolando. Ele apresentará o atual estágio da seleção genômica no Brasil durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando, que ocorrerá em Belo Horizonte (MG), de 19 a 21 de novembro. Durante a palestra, Silva falará também sobre o desempenho produtivo e reprodutivo da raça, os ganhos genéticos do rebanho e sobre o uso da genômica para escolha dos tourinhos candidatos para a prova de Pré-Seleção do Teste de Progênie da raça Girolando. As inscrições para o Congresso estão abertas no site do evento (www.congressogirolando.com.br), onde pode ser acessada a programação completa de palestras e das visitas técnicas. (Portal Cenário MT/MT – 04/09/2015)((Portal Cenário MT/MT – 04/09/2015))

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Brahman é maioria no Virtual Rolim & Missões

Raça movimentou R$ 521.300 com a venda de 48 touros e 38 matrizes Em 31 de agosto, o Canal Terraviva transmitiu o 7º Leilão Virtual Touros Rolim & Missões Agropecuária. Foram vendidos 145 animais de r...((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))


Raça movimentou R$ 521.300 com a venda de 48 touros e 38 matrizes Em 31 de agosto, o Canal Terraviva transmitiu o 7º Leilão Virtual Touros Rolim & Missões Agropecuária. Foram vendidos 145 animais de raças zebuínas à média de R$ 7.193, movimentando o total de R$ 1 milhão. O Brahman foi o foco das vendas com 86 exemplares por R$ 521.820. Do grupo saíram 48 reprodutores à média de R$ 8.401 e 38 matrizes a R$ 3.120. Também foram negociados 59 touros Nelore à média de R$ 8.835. A organização do evento foi da Estância Bahia, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 04/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))

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Estância Bocaiúva, Fazenda Cachoeirão e Nelore Cabeceira venderam 55 animais

A Estância Orsi, em Campo Grande, MS, foi palco do 19º Leilão Melhoradores, na tarde de 29 de agosto. O remate reuniu a produção de reprodutores Nelore da Estância Bocaiuva, Fazenda Cachoeirão e da Ne...((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))


A Estância Orsi, em Campo Grande, MS, foi palco do 19º Leilão Melhoradores, na tarde de 29 de agosto. O remate reuniu a produção de reprodutores Nelore da Estância Bocaiuva, Fazenda Cachoeirão e da Nelore Cabeceira. Foram vendidos 55 animais por R$ 575.750, média geral de R$ 10.468. Na troca por boi gordo, o valor é equivalente 77,5 arrobas para pagamento à vista na praça (R$ 135/@). A maior disputa foi para um touro de 26 meses, filho de Bitelo DS em vaca Janajur do Arroio, vendido por R$ 19.200. Todos os animais saíram com avaliação genética do Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), e Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. A organização foi da Correa da Costa, com transmissão pelo site da própria leiloeira. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Guillermo Sanchez e os pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 04/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))

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Girolando tem nova recordista

Alterosa Bradley produziu média de 109,121 kg/dia em Uberlândia, MG. A raça Girolando tem um novo recorde de produção de leite em torneios. Durante a 52ª Camaru, em Uberlândia, MG, Alterosa Braddley p...((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))


Alterosa Bradley produziu média de 109,121 kg/dia em Uberlândia, MG. A raça Girolando tem um novo recorde de produção de leite em torneios. Durante a 52ª Camaru, em Uberlândia, MG, Alterosa Braddley produziu 109,123 kg de leite/dia, superando as outras 11 vacas da competição. Alterosa é de propriedade da Xapetuba Agropecuária e passou por dez pesagens durante o torneio. Ela é filha do touro Bradley, um dos destaques da bateria da ABS Pecplan. “Trata-se de um touro de genética muito consistente, que deixou muitas filhas grandes produtoras de leite para a pecuária brasileira”, destaca o supervisor da central de inseminação, Odilon Rezende. (Revista DBO Online/SP – 04/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 04/09/2015))

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Filha de touro ABS é nova recordista mundial da raça Girolando

A raça Girolando tem novo recorde de produção de leite em torneios: 109, 123kg/dia. O resultado foi conquistado pela fêmea Alterosa Braddley, durante o campeonato do Camaru 2015, em Uberlândia (MG), u...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 04/09/2015))


A raça Girolando tem novo recorde de produção de leite em torneios: 109, 123kg/dia. O resultado foi conquistado pela fêmea Alterosa Braddley, durante o campeonato do Camaru 2015, em Uberlândia (MG), uma das exposições mais importantes do país. O resultado foi divulgado na tarde desta quinta-feira (03/09). A vaca recordista é filha de Bradley, um dos touros de destaque da história da bateria Leite da ABS. “O resultado mostra a evolução da raça Girolando no país e a consistência da genética ABS Pecplan. Bradley deixou muitas filhas grandes produtoras de leite para a pecuária brasileira”, define Odilon Rezende, supervisor da ABS Pecplan na região sudeste. Alterosa é de propriedade da Xapetuba Agropecuária. O diretor da empresa, Thiago Silveira, também reforça que investimento em genética superior é um dos pilares do sucesso do rebanho. “Buscamos aliar genética, nutrição e gestão de recursos humanos, com uma equipe empenhada em garantir a evolução de todo o processo”, define, comemorando: “Sem dúvida, esse recorde é um feito muito importante para raça”. Ao todo, foram 10 pesagens no Torneio Leiteiro Camaru que consagraram a nova recordista. O campeonato contou com a participação de 12 vacas da raça Girolando. A premiação vai acontecer no próximo sábado, dia 5, às 12 horas, no Tatersal de Elite. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 04/09/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 04/09/2015))

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Leilão Virtual da Hora Matrizes Nelore acontece nesta 6ª feira

Acontece logo mais às 20h00 (horário de Brasília), na Casa Rural Antonio Vilela de Carvalho Neto em Cornélio Procópio (PR), o Leilão Virtual da Hora Matrizes Nelore. O remate que é promovido pela Cent...((Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/09/2015))


Acontece logo mais às 20h00 (horário de Brasília), na Casa Rural Antonio Vilela de Carvalho Neto em Cornélio Procópio (PR), o Leilão Virtual da Hora Matrizes Nelore. O remate que é promovido pela Central Leiloeira e contará com transmissão ao vivo do Canal do Boi irá ofertar 1.000 matrizes Nelore. Além de vacas reprodutoras, serão ofertados lotes de bezerras e novilhas que variam de 7 a 20 meses. Este remate faz parte de uma série de leilões que começou na última quinta-feira (3), ocasião em que foram vendidos 3.000 animais comerciais e que termina neste sábado (5), quando outro leilão irá ofertar 150 touros Nelore PO. Para ter acesso ao catálogo completo do Leilão Virtual da Hora Matrizes Nelore e os vídeos dos animais que serão leiloados basta acessar o link abaixo: http://www.centralleiloes.com.br/web/index.php?evento=0798 (Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/09/2015)((Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/09/2015))

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Simpósio Bovinos

Durante os dias 24 e 25 de setembro, quinta e sexta-feira, a capital de Mato Grosso do Sul irá receber o 1º Simpósio Repronutri de Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos - a pesquisa aplicada ao c...((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))


Durante os dias 24 e 25 de setembro, quinta e sexta-feira, a capital de Mato Grosso do Sul irá receber o 1º Simpósio Repronutri de Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos - a pesquisa aplicada ao campo. De acordo com o pesquisador da Embrapa Pantanal que coordena a iniciativa, Ériklis Nogueira, os objetivos do evento são promover discussões sobre a atividade, expor as tecnologias desenvolvidas na área por meio da pesquisa e, dessa forma, encontrar as demandas que irão nortear os próximos estudos sobre um dos estágios mais importantes da pecuária brasileira. Durante o Simpósio Repronutri, serão oferecidas mais de 10 palestras, mesas redondas e exposições de casos.Mais informações sobre a programação e inscrições: http://www.cpap.embrapa.br/repronutri/ (Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))

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Valorização de touros permanecerá até 2017

O Estado de Mato-grossense é reconhecido por sua dimensão e pela qualidade com que produz seu gado, tanto é que tem o maior rebanho bovino comercial do país, com cerca de 28 milhões de cabeças. Sendo ...((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))


O Estado de Mato-grossense é reconhecido por sua dimensão e pela qualidade com que produz seu gado, tanto é que tem o maior rebanho bovino comercial do país, com cerca de 28 milhões de cabeças. Sendo reconhecido por ter uma carne que é exportada para diversos países. Contudo, já faz alguns anos que a continuidade deste processo tem sido ameaçada, com os apagões de bezerros e de fêmeas. Sendo que mais recentemente dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam que o estoque de bovinos no Estado se estabilizará só em 2017. De acordo com entidades e criadores de Mato Grosso do Sul e Goiás, a previsão também se aplica ao rebanho de reprodutores, o que tem estimulado a valorização dos touros em até 30% na região Centro-Oeste. Além do estoque baixo, a previsão se baseia nos preços praticados em leilões e na grande procura, que aumenta com a proximidade da estação de monta. De acordo Amado de Oliveira, consultor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), é natural que uma mercadoria se valorize quando tem a demanda aquecida. Isso porque tanto a pecuária matogrossense como a brasileira estão demandando bezerros e bezerras para aumentar a oferta de animais acabados já faz algum tempo. Dessa forma, com a redução do abate de fêmeas e a valorização do preço do bezerro o segmento de cria busca aumentar a oferta e assim o que se observa é o touro mais valorizado. Sendo que este aumento de preços tende a se estabilizar em Mato Grosso, em função de que os criadores que produzem genética são altamente especializados e ofertam anualmente touros em quantidade e qualidade que o mercado exige. Com atenção especial a este mercado que amplia a comercialização de touros conforme se aproxima a estação de monta, no município de Cáceres, a Agropecuária Grendene se prepara anualmente e disponibilizará aos produtores rurais uma grande quantidade de touros e de uma só vez. De acordo como o diretor da Fazenda, Ilson Corrêa, nesta época do ano é estratégica a comercialização de animais que vão impactar positivamente no rebanho de outros criadores. Contudo, para manter a valorização, eles desenvolvem uma seleção genética apurada, oferecendo animais com diferencial no que diz respeito à produtividade e precocidade, itens desejados por todos pecuaristas. Dessa forma, a Nelore Grendene apresentará o progresso de uma seleção genética que há 13 anos integra o Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN) da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), obtendo Diferenças Esperadas nas Progênies (DEPs) a partir da análise de informações de pesos nas diferentes idades, perímetros escrotais, idade ao primeiro parto, escores visuais de estrutura corporal, precocidade e musculosidade. Fatores que contribuiram para uma criteriosa seleção genética, que evolui a produção a cada safra. O Leilão 1000 Touros Nelore Grendene acontecerá no dia 30 de agosto, às 10h, na Fazenda Ressaca, em Cáceres. (Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))

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Sal mineral com uréia ajuda manter o peso

A falta de chuva tem afetado a produção agropecuária em todo o Estado, dessa forma os produtores têm que buscar alternativas mais em conta. Um exemplo é uso da mistura sal mineral com uréia, trata-se ...((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))


A falta de chuva tem afetado a produção agropecuária em todo o Estado, dessa forma os produtores têm que buscar alternativas mais em conta. Um exemplo é uso da mistura sal mineral com uréia, trata-se de uma forma barata e segura de manter o peso dos animais na seca, desde que servido nas proporções recomendadas, um sal mineral é uma mistura de vários elementos, óxidos e sais à disposição no mercado. De acordo com pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, durante a seca o teor de proteína da pastagem diminui havendo necessidade de reposição para que os animais não percam peso. A recomendação de um suplemento mineral com uréia e enxofre é valida para fêmeas adultas em reprodução, bois gordos para abate e animais em recria. Como os pastos não suprem todas as necessidades minerais dos animais é importante fazer a suplementação de forma correta utilizando uma mistura com todos os macro e micro elementos no concentrado. Os macrominerais mais importantes são: Cálcio (Ca), Fósforo (P), Magnésio (Mg), Enxofre (S), sódio (Na), Cloro (Cl) e potássio (K) e os microminerais: Ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), iodo (I), manganês (Mn), flúor (F), molibdênio (Mb), cobalto (Co), selênio (Se), cromo (Cr), níquel (Ni), vanádio (Vn) e silício (Si). Normalmente esses elementos fazem parte da mistura mineral disponível no comércio, porém os pesquisadores alertam que é importante comprar o produto de empresas idôneas e, em caso de dúvida, coletar amostra do produto e enviar para análise. De acordo com pesquisador da Embrapa, Sérgio Raposo, o que diferencia um sal mineral de outro é a formulação. Isso porque um produto mal formulado, isto é, com níveis de garantia furados e consumo mal planejado, não será eficaz. Outra questão, ainda muito mais comprometedora, é que existem inúmeras armadilhas no mercado em termos de matéria-prima, explica o pesquisador. Dessa forma, ainda que algumas delas possam ser evitadas com uma análise de laboratório, outras podem ter um laudo perfeito, mas o nutriente não será assimilável. Outra conversa comum é de que o mineral que importa no sal é o fósforo. Segundo o pesquisador, o fósforo não é o único mineral que o produtor deve se preocupar. Levantamentos feitos pela Embrapa Gado de Corte apontam que as forrageiras têm valor baixo de sódio. (Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))

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Pesquisas ajudam no avanço da produtividade

O 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas teve a seleção genômica como um de seus principais temas. A genômica é uma tecnologia recente que promete acelerar a avaliação genética dos rebanhos bovino...((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))


O 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas teve a seleção genômica como um de seus principais temas. A genômica é uma tecnologia recente que promete acelerar a avaliação genética dos rebanhos bovinos. Tanto que alguns projetos já vêm obtendo importantes resultados na seleção de reprodutores, o que contribui para o contínuo avanço da produtividade na pecuária. A seleção genômica foi tema da pesquisadora e doutora em Genética e Melhoramento Animal, Luciana Correia de Almeida Regitano, durante a ExpoGenética, evento que ocorreu paralelamente ao Congresso, no mês de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). A pesquisadora proferiu a palestra “Estado da arte da seleção genômica nas raças zebuínas de corte e os desafios futuros”, com foco na importância e no impacto da seleção genômica nas raças zebuínas, além de perspectivas para o futuro da pecuária. A apresentação tratou da análise detalhada dos mecanismos e fatores a serem estudados para a seleção genômica. Segundo ela, trata-se de um estudo que possibilita analisar os resultados e indicar as características dos animais parcialmente determinadas geneticamente, possibilitando o melhoramento mais aprofundando, inclusive com reflexos na qualidade da carne. O pesquisador Artur Jordão de Magalhães Rosa, da Emprapa Cerrados, publicou em seu artigo: “Análise Genômica em Bovinos”, que“ informação genômica empregada como ferramenta suplementar no melhoramento gerou grandes oportunidades para se aumentar significativamente o ganho genético pelo aumento da acurácia de seleção, especialmente de animais jovens ou embriões, além disso, permite um melhor controle sobre os níveis de endogamia e consequentemente mantém o potencial de ganho genético, assim como a capacidade de adaptação. Por outro lado, informação genômica pode ser empregada para predizer o fenótipo que um determinado genótipo produzirá com implicações em práticas de manejo que visem desenvolver ou aumentar a eficiência produtiva e sustentabilidade dos sistemas produtivos existentes”. Na publicação, ele diz ainda que estudos avançados em Metagenômica e Biologia de Sistemas poderão auxiliar, por exemplo, no melhor entendimento da evolução do sistema digestivo de artiodáctilos, seu desenvolvimento embrionário e funcionamento, assim como das complexas interações entre a microbiota do sistema digestivo e hospedeiro; e evolução da glândula mamária em mamíferos, desenvolvimento embrionário, fisiologia da lactação e resistência a doenças como mastite. Segundo ele, o genoma bovino serve, portanto, como modelo animal para o entendimento da evolução de mamíferos fornecendo subsídios para o aumento da produtividade de leite e carne, assim como melhoria da saúde humana. Dessa forma, conforme o pesquisador, as investigações científicas devem ser integradas e sistemáticas para se acessar, refinar e estender o conhecimento dos mecanismos moleculares controlando a formação, desenvolvimento e funcionamento do organismo como um todo, integrado a um sistema produtivo ou ecossistema no caso de organismos silvestres. Assim, a visão holística da Biologia de Sistemas auxiliará no aprofundamento do entendimento de características complexas como desenvolvimento ponderal, qualidade de carcaça, produção de leite, reprodução, resistência a doenças e adaptação. (Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))

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Estratégias de acasalamento em gado de corte

O manejo reprodutivo é um fator diretamente relacionado com a produtividade da pecuária. Pensando mais especificamente em bovinocultura de corte, a produção de bezerros pode ser o gargalo da ativi...((Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015))


O manejo reprodutivo é um fator diretamente relacionado com a produtividade da pecuária. Pensando mais especificamente em bovinocultura de corte, a produção de bezerros pode ser o gargalo da atividade, pois tanto o baixo número de bezerros nascidos por estação quanto o nascimento de bezerros fracos ou de baixo peso comprometem todo o processo de produção de carne que vem a seguir. Como primeira estratégia de manejo reprodutivo recomenda-se o uso de estação de monta. Dessa forma, o período de acasalamentos fica concentrado em determinado período do ano, assim como os manejos subsequentes como partos, vacinações, vermifugações, entrada de lotes em confinamento, venda e aquisição de animais, e assim por diante. Com a concentração de atividades em determinados períodos, o gerenciamento da propriedade também fica facilitado, assim como o controle zootécnico. A partir do momento que existe um controle zootécnico estabelecido é possível saber quais animais são mais ou menos produtivos, quais os principais índices produtivos do rebanho (como, por exemplo, intervalo entre partos, índices de prenhez, natalidade, mortalidade, ganho de peso, entre outros), programar melhor os descartes e a reposição de animais. Uma vez compreendida a importância da adoção de estação de monta, passa a ser necessário programar as atividades. E entre as atividades a serem programadas têm vital importância as estratégias de acasalamento que serão adotadas. Entre as estratégias, podemos citar a adoção de MN (Monta Natural), o uso de IA (Inseminação Artificial) com observação de cio, o uso de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) ou mesmo outras biotecnologias reprodutivas como TE (Transferência de Embriões) ou PIV (Produção In Vitro) de embriões. Todas essas opções têm vantagens e desvantagens, necessidades de infraestrutura diferenciada, além de custos diferentes. Porém, não existe uma estratégia melhor, existe a estratégia mais adequada para cada propriedade. E não existe obrigação de utilização de apenas uma ou outra na mesma propriedade. O ideal, na verdade, é conhecer a propriedade e programar o uso de uma ou mais estratégias, conforme as condições disponíveis. Começando pela estratégia mais utilizada no Brasil, vamos discutir um pouco sobre a monta natural (MN). A grande maioria do rebanho de corte nacional faz uso da MN como principal estratégia, com índices em torno de 85 a 90% dos animais passando por esse procedimento. Sua extensa utilização está relacionada com o fato de ser a estratégia mais simples, de menor custo e de maior tradição. O produtor precisa apenas ter reprodutores em boas condições reprodutivas, matrizes para serem acasaladas e piquetes ou pastos formados - independente do tamanho e da localização - com disponibilidade de forrageira e água. As recomendações e cuidados dizem respeito à realização de exame andrológico antes do início do período de acasalamentos para ter certeza que o reprodutor que permaneceu em repouso por alguns meses não sofreu nenhum acidente ou comprometimento de sua função reprodutiva. É a estratégia que requer menor investimento e infraestrutura e isso justifica sua extensa utilização. A seguir temos a inseminação artificial, a qual pode ser realizada com observação de cio (IA) ou em tempo fixo (IATF). Estima-se que pouco mais de 10% do rebanho brasileiro passe por algum procedimento de IA. Ambas as estratégias requerem certa infraestrutura e investimento, de modo que sua utilização deve ser bem planejada. A IA requer investimentos com infraestrutura para curral de manejo, compra de material para realização dos procedimentos como aplicadores de sêmen, as doses de sêmen, botijão para armazenamento de sêmen, e a capacitação de pessoal para realizar os procedimentos. Deve-se considerar que a necessidade de observação de cio é o principal entrave, pois desta tarefa depende todo o resultado do trabalho seguinte. Lembrando que a observação de cio deve ser feita duas vezes ao dia, por período mínimo de 40 minutos para cada observação, todos os dias da semana, nos períodos mais frescos do dia, isto é, no início da manhã e no final da tarde. Para tanto, os animais devem ser reunidos em parte do pasto e os funcionários devem permanecer observando o comportamento dos animais, a fim de identificar quais fêmeas aceitaram a monta. Animais identificados em cio devem ser inseminados 12 horas depois. Já, a IATF requer, além de toda a estrutura e mão de obra já citadas, investimento com a compra dos protocolos de sincronização de cio e ovulação, o que permite a inseminação em dia e hora determinado, sem necessidade de observação de cio. Sua principal vantagem: eliminar a necessidade de observação de cio, diminuindo o risco com falhas de observação. Além disso, é possível concentrar as concepções no início da estação de monta, fator importante para melhorar a produtividade. Seu entrave passa a ser a necessidade no aumento de manejos para a aplicação de hormônios, dependendo do protocolo escolhido. Porém, quando bem conduzidos, esses manejos não são um grande problema. Outras biotecnologias ainda podem ser utilizadas, como a TE e a PIV, porém, são estratégias que devem ser acompanhadas de programa de seleção e melhoramento mais elaborado, com definições de objetivos e acasalamentos bem direcionados. São estratégias que envolvem grande adoção de tecnologia, com custos mais elevados, sendo recomendadas para animais de melhor desempenho e maior potencial genético. O mais importante quando se define a estratégia de acasalamento a ser utilizada é ter consciência de que quanto mais elevado o nível tecnológico a ser adotado, melhor devem ser os animais tanto em desempenho quanto em potencial genético. (Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 07/09/2015))

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Alta do dólar abre novos mercados para a carne de Mato Grosso

A valorização do dólar tem beneficiado as exportações de carne bovina oriundas de Mato Grosso. O câmbio tem ajudado a manter a arrecadação em altos patamares e aumentando os destinos da carne mato-gro...((Portal Rural Centro/MS – 08/09/2015))


A valorização do dólar tem beneficiado as exportações de carne bovina oriundas de Mato Grosso. O câmbio tem ajudado a manter a arrecadação em altos patamares e aumentando os destinos da carne mato-grossense. O Egito, por exemplo, comprou carne industrializada, além da carne in natura e miúdos – embarque que não era realizado desde 2013. Já a Venezuela, pelo segundo mês consecutivo, apareceu como o maior importador de carne do Estado, adquirindo no último mês quase 8 mil TEC. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) copilados e divulgados pelo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso exportou 166,2 mil TEC entre janeiro a julho deste ano, sendo 26, 24 mil TEC somente em julho. Apesar da diminuição, o volume foi o terceiro maior do ano. Em receita, no sétimo mês do ano, foram movimentados US$ 97,84 milhões – sendo US$ 580,24 milhões de janeiro a julho. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini, explica que a retomada de novos mercados implicará em uma demanda maior pela carne bovina, beneficiando os produtores do Estado. Ele lembra que além da Venezuela, Rússia, China, Hong Kong e Macau, no último ano Mato Grosso adquiriu novos e fortes compradores como Egito e Irã. “Estamos diversificando mais o destino da carne mato-grossense, o que é importante para a cadeia da bovinocultura de corte estadual, já que permite um leque maior de clientes”. Conforme ele, o momento é de cautela na cadeia da carne, visto que os custos de produção continuam elevados, o que pode diminuir a renda do pecuarista mesmo com a alta da arroba. (Portal Rural Centro/MS – 08/09/2015)((Portal Rural Centro/MS – 08/09/2015))

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Abates menores e restrição da oferta pressionam mercado do boi gordo

O consumo melhorou nos últimos dias, o que deu força aos preços da carne. Embora tímida, a alta no mercado atacadista na semana passada sinaliza melhor movimentação em relação aos estoques, que estão ...((Portal Scot Consultoria/SP – 08/09/2015))


O consumo melhorou nos últimos dias, o que deu força aos preços da carne. Embora tímida, a alta no mercado atacadista na semana passada sinaliza melhor movimentação em relação aos estoques, que estão menores na comparação com os últimos meses. Este fato também justifica a maior firmeza verificada nos últimos dias no preço da arroba. A movimentação ficou mais lenta e algumas indústrias estavam fora das compras na última sexta-feira (4/9), analisando o comportamento do mercado, fato comum no encerramento da semana. Apesar disso, o preço da arroba do macho terminado vem subindo em diversas praças. As margens da indústria estão numericamente superiores em relação ao mesmo período do ano passado. (Portal Scot Consultoria/SP – 08/09/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 08/09/2015))

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Cadeia produtiva realiza encontro

Com uma produção de 460 mil litros de leite por mês (neste período de seca), que abastecem dois laticínios - Vale do Juruena e Amazônia Verde, em Nova Monte Verde -, a pecuária leiteira está presente ...((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))


Com uma produção de 460 mil litros de leite por mês (neste período de seca), que abastecem dois laticínios - Vale do Juruena e Amazônia Verde, em Nova Monte Verde -, a pecuária leiteira está presente em 90% das propriedades rurais do município de Juruena, localizado a 880 km de Cuiabá, na região noroeste de Mato Grosso. São cerca de 350 produtores atuando na atividade. A expectativa com a implantação do projeto Balde Cheio, desenvolvido pela Embrapa e Sebrae, com parceria da prefeitura, é ampliar o número de produtores, melhorar a produtividade e aumentar a produção. O projeto, cujo foco é fomentar a pecuária leiteira como uma alternativa econômica para os pequenos produtores rurais, foi implantado na região há dois anos e meio e já apresenta resultados positivos. No sábado Juruena sediou o I Encontro da Cadeia Produtiva do Leite. Para o prefeito Raimundo Manske, o leite é o futuro do município. “É o carrochefe dos sitiantes locais e movimenta nossa economia. O dia em que o laticínio paga, o movimento do comércio triplica”. A prefeita de Cotriguaçu, Rosângela Nervis, participou e pediu que o próximo encontro, em 2016, seja em seu município, onde a cadeia produtiva do leite vem sendo alavancada, sobretudo após chegada do Balde Cheio. O sítio Balde Branco, na Gleba Vale do Amanhecer, propriedade de Delson e Adriana Fernandes Garssete se transformou num centro de debate sobre o setor produtivo do leite, com palestras e estações para as quatro oficinas técnicas disponíveis. (Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 08/09/2015))

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Encontro debate futuro da bacia leiteira das Missões (RS)

Segundo Emater/RS-Ascar, desde dezembro de 2014, mais de três mil famílias foram excluídas da atividade, gerando impacto social e econômico na região A Emater/RS-Ascar de Santa Rosa promove nesta quin...((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))


Segundo Emater/RS-Ascar, desde dezembro de 2014, mais de três mil famílias foram excluídas da atividade, gerando impacto social e econômico na região A Emater/RS-Ascar de Santa Rosa promove nesta quinta, dia 11, um encontro para discutir o futuro da bacia leiteira na região das Missões, também haverá discussões para encontrar alternativas para as famílias que foram excluídas da atividade. O evento será no município de Cerro Largo. São esperados representantes de 26 municípios das Missões A reunião de trabalho é motivada pelo cenário em que, segundo levantamento da Emater/RS-Ascar, apenas nos 26 municípios de abrangência da Associação dos Municípios das Missões (AMM) são produzidos mensalmente em torno de 18 milhões litros de leite, por mais de 10 mil produtores. Isso significa aproximados R$ 16,5 milhões que giram por mês nos municípios. Por outro lado, desde dezembro de 2014, mais de três mil famílias foram excluídas da atividade, gerando impacto social e econômico. De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luiz Nelmo de Menezes Vargas, são aguardados prefeitos, secretários municipais da Agricultura e da Fazenda, chefes de escritórios municipais da Emater/RS-Ascar, presidentes de Conselhos Agropecuários, bem como representantes de instituições de ensino, cooperativas, sindicato dos trabalhadores rurais e imprensa. O encontro é promovido pelo Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, Associação dos Municípios das Missões (AMM), Regional Sindical Missões I e II e Arranjo Produtivo Local (APL) - Agroindústria Familiar. (Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015)((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))

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Pecuaristas do Triângulo Mineiro reduzem rebanho devido aos altos custos

Alto custo de insumos, como a energia elétrica, que aumentou 62% em um ano, obrigou pecuaristas a reduzir produção leiteira Produtores de leite do Triângulo Mineiro estão reduzindo a produção por cont...((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))


Alto custo de insumos, como a energia elétrica, que aumentou 62% em um ano, obrigou pecuaristas a reduzir produção leiteira Produtores de leite do Triângulo Mineiro estão reduzindo a produção por conta do aumento nos custos com energia. A conta subiu mais de 60% nos primeiros oito meses deste ano. Dois mil reais foi o valor da última conta de energia na fazenda do produtor Paulo Alves Cardoso, quase três vezes a mais em comparação com agosto de 2014. O preço médio do quilowatt/hora é de R$ 0,52, 62% a mais do que no ano passado. – Para a gente conseguir diminuir os custos de energia, estamos trocando grande parte dos nosso equipamentos, como tanque de resfriamento, ordenhas; colocando alguns dispositivos como os capacitores, que são coisas técnicas que ajudam a gente a diminuir o custo da energia – explica o produtor. Com a troca de equipamentos, Cardoso acredita que conseguirá reduzir em 30% os gastos na conta de energia. – Nós vamos ter oito conjuntos de ordenha, atualmente nós temos quatro, e com isso vamos aumentar a quantidade de vaca ordenhada e diminuir o tempo da ordenha no total. Com isso, o gado tem mais tempo para descansar e alimentar melhor também – acrescenta. De acordo com o levantamento realizado pela Cooperativa de Produtores de Leite de Iraí de Minas, no Triângulo Mineiro, o custo de produção do litro do leite na região é de R$ 0,80, em média, 15% a mais em relação a 2014. Já o preço médio pago ao produtor é praticamente o mesmo do ano passado, cerca de R$ 0,99 o litro. – O aumento que houve no custo de produção é em torno de 10 a 12 centavos o litro do ano passado para esse ano. Para você ter uma ideia, hoje para você fazer uma lavoura, o produtor gasta quase 50% a mais com adubo – diz o superintendente da Associação de Produtores de Leite de Iraí de Minas, João Batista Pires. Com o aumento no custo de produção, muitos produtores estão reduzindo o rebanho na região. – Hoje, para o pequeno produtor não está fácil. Para poder sobreviver a gente tem que buscar serviço fora para ter uma renda melhor, com mais recursos – explica o produtor Edésio Rodriguez. Somente neste ano, a captação de leite da cooperativa de Iraí de Minas teve uma redução de 25% no volume diário. – Apesar de nos últimos meses, isso se estabilizou um pouco, mas do ano passado para este ano, perdemos mais ou menos de 20 a 25 mil litros de leite por dia na captação – lamenta Pires. (Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015)((Portal Canal Rural/SP – 07/09/2015))

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Embrapa quer fortalecer cadeia leiteira do Estado do Rio de Janeiro

Entre os dias 17 e 19 de agosto, uma equipe da Embrapa Agroindústria de Alimentos promoveu a Caravana Tecnológica para Agricultura Familiar e realizou visitas técnicas a laticínios dos municípios de P...((Portal do Agronegócio/MG – 04/09/2015))


Entre os dias 17 e 19 de agosto, uma equipe da Embrapa Agroindústria de Alimentos promoveu a Caravana Tecnológica para Agricultura Familiar e realizou visitas técnicas a laticínios dos municípios de Paty do Alferes e Miguel Pereira Mais de trinta produtores e técnicos participaram da atividade de orientação sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF). Essa ação reforça iniciativas da Embrapa voltadas para o avanço da cadeia leiteira no Estado do Rio de Janeiro. A Caravana Tecnológica em Paty do Alferes, que aconteceu no dia 18, teve início com a apresentação do pesquisador Eduardo Walter sobre os principais fatores de alteração de alimentos por micro-organismos, como temperatura, tempo de armazenamento e nível de pH/acidez. O especialista também destacou as classes de micro-organismos e sua importância na qualidade e segurança dos alimentos: deteriorantes, fermentadores, probióticos, patogênicos e indicadores de qualidade higiênico-sanitária. Em seguida, André Dutra falou sobre rotulagem de alimentos, destacando aspectos da legislação nacional, internacional e do Mercosul. "É preciso que o rótulo traga informações precisas sobre a qualidade e rastreabilidade do produto para um consumo seguro", afirmou. Logo após o evento, ele foi procurado por produtores para auxiliá-los na elaboração de rótulos e na adequação da infraestrutura dos laticínios. A pesquisadora Lilia Salgado, responsável pela ação, avaliou positivamente o evento. "Conseguimos reunir os principais laticínios da região, o público interagiu, expôs as suas dúvidas e participou bastante. O Prefeito de Paty do Alferes também estava lá prestigiando, e indicou interesse em realizar uma oficina completa de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Boas Práticas Agropecuárias (BPA) para os produtores da região. Além disso, já há interessados demandando novas ações da Caravana em Miguel Pereira, município vizinho à Paty", contou Lilia. A cadeia produtiva do leite no Brasil cresceu mais de 30% na última década, alcançando 34 bilhões de produção de litros de leite em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado do Rio de Janeiro produz aproximadamente 600 milhões de litros de leite anualmente, ocupando o 12º lugar no ranking nacional de produção. "O setor lácteo do Estado do Rio de Janeiro vem aumentando a produção e modernizando suas propriedades rurais e instalações. Entretanto, ainda persistem problemas básicos relativos à sanidade e à qualidade da matéria-prima, refletidos nos procedimentos inadequados e não conformidades, da produção primária ao processamento agroindustrial", observa Amauri Rosenthal, líder do projeto em andamento "Inovações tecnológicas e melhoria de processos para o desenvolvimento do setor lácteo no Estado do Rio de Janeiro", financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ. Esse projeto pretende levar às cooperativas lácteas de diferentes regiões do Estado as orientações relacionadas às Boas Práticas de Fabricação (BPF) e às Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), além de prover alternativas tecnológicas para o desenvolvimento de novos produtos com maior qualidade e valor agregado, como queijo com teor reduzido de sódio e bebida láctea probiótica. Visita a Laticínios de Paty do Alferes e Miguel Pereira Os analistas e pesquisadores da Embrapa visitaram quatro laticínios em sua passagem pela região. A mais antiga propriedade visitada foi a Queijaria Judith em operação desde 1922. Atualmente, a indústria familiar procura se estabelecer em um nicho de mercado: produtos orgânicos. Há poucos meses, os proprietários conseguiram certificação orgânica para o queijo minas frescal, e agora buscam o selo para as coalhadas seca e fresca. A produção de queijos é distribuída pelos municípios da região e nas feiras livres de alimentos orgânicos na cidade do Rio de Janeiro, a cento e vinte quilômetros de distância. "A nossa produção leiteira com animais da raça pardo suíço é pequena, por isso buscamos agregar valor aos produtos derivados de leite com o selo orgânico. As orientações da Embrapa quanto à rotulagem e a adequação à legislação são fundamentais", afirma André Amaral, da terceira geração da família a trabalhar no negócio. Seu pai, Vitor Amaral de 83 anos, que trabalha desde cedo com afinco na queijaria familiar lamenta: "Para os pequenos produtores, é difícil dar um salto tecnológico, já que falta assistência técnica e pessoal capacitado para atuar na fabricação dos produtos". A Agroindústria Comunitária "Queijaria Arcozelo", instalada em terreno cedido pela Prefeitura de Paty do Alferes, talvez enfrente a situação mais difícil entre os laticínios visitados. "Os produtores conseguem nos entregar apenas entre 80 e 100 litros de leite por dia. Trabalho sozinho produzindo queijos, coalhadas e iogurte. Não há interesse de membros da comunidade em se envolver no processo e ampliar a produção", conta Renato de Oliveira, que trabalha no pequeno laticínio. Já o Rei do Queijo, que produz e vende queijo minas frescal, iogurte, doce de leite e coalhada vê o mercado em plena expansão: "Processamos cerca de dez mil litros de leite por semana, mas a nossa capacidade é de 150 mil. A procura é muito maior que a oferta, mas não estamos conseguindo leite com os produtores. Há uma escassez no mercado", conta empresário André Luis. A mesma situação enfrenta os Laticínios Manoel Borges, que possui uma linha com mais de 17 produtos lácteos entre queijos, iogurtes, creme de leite, manteigas e doce de leite. "Estamos conseguindo atender apenas os clientes mais antigos, e já suspendemos a produção de vários produtos devido à falta de leite para processar. Atualmente, estamos focando na produção do nosso principal produto: o queijo minas frescal", conta Rogéria Borges, filha do proprietário, que se orgulha do slogan da empresa: "De nossa família para a sua!". Para o pesquisador Eduardo Walter, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, a Caravana Tecnológica de Paty do Alferes se fez essencialmente durante as visitas, quando houve troca de experiências, orientações personalizadas sobre questões técnicas e de legislação e discutidas abordagens tecnológicas para os problemas apresentados. "Observamos um cenário bastante diversificado nos laticínios visitados, desde produção artesanal até indústrias bem estruturadas, o que reflete a realidade brasileira. Essa aproximação da Embrapa com o setor produtivo sinaliza questões importantes para a pesquisa científica, mas também revela a necessidade do fortalecimento dos órgãos de assistência técnica municipais e estaduais", destaca o pesquisador. (Portal do Agronegócio/MG – 04/09/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 04/09/2015))

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