Notícias do Agronegócio - boletim Nº 462 - 10/09/2015 Voltar

Pró-Genética em prol da agricultura familiar

O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, recebeu na manhã de terça-feira (8), em Brasília, representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). No encontro, foi ap...((Blog Elena Santos/MT – 09/09/2015))


O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, recebeu na manhã de terça-feira (8), em Brasília, representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). No encontro, foi apresentado ao ministro o Programa Pró-Genética, instituído há dez anos, e que contribui para o aumento da produção sustentável de carne e leite de origem bovina no país. Para o ministro, a parceria nesse programa pode ser um apoio a mais para o setor que, segundo o Censo Agropecuário, é responsável por 58% da produção de leite no país, a agricultura familiar. “Estamos muito interessados e vamos estudar a parceria, porque vai beneficiar muito nossos agricultores familiares”, afirmou. De acordo com o presidente da associação, Luiz Cláudio Ferreira, o programa tem grande participação no desenvolvimento da agricultura familiar, gerando informações a respeito do manejo, tecnologia e gestão. “Nós fizemos um estudo durante um ano e chegamos à conclusão de que, atualmente, para cada real investido em boa genética, o retorno pode ser de quatro a cinco vezes esse valor. E tem retorno em mais leite e mais peso do animal. Então esse programa pode trazer mais renda para os agricultores familiares”, destacou. Os representantes da ABCZ também solicitaram apoio do ministério na realização da Feira da Agricultura Familiar (Agrifam). O objetivo do evento é integrar o produtor ao mundo da tecnologia e informação para que ele possa melhorar sua produtividade e produção. A ABCZ Sediada em Uberaba (MG), a ABCZ possui cerca de 20 mil associados. A entidade coordena e centraliza as atividades relacionadas ao zebu nas áreas técnica, política e econômica, trabalhando para ampliar a produção de carne e leite, por meio do melhoramento genético e registro genealógico das raças zebuínas em todo o Brasil. (Portal Cenário MT/MT – 09/09/2015) (Portal Rural Soft/MG – 10/09/2015) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 09/09/2015) (Blog Elena Santos/MT – 09/09/2015)((Blog Elena Santos/MT – 09/09/2015))

topo
GO: Goiânia sedia 10ª etapa do Circuito Pmgz

Genética, produtividade e sustentabilidade são debatidas no evento que valoriza a produtividade na pecuária. Com aproximadamente 19 milhões de cabeças de gado, o 3º maior rebanho bovino do país, Goiás...((Portal Página Rural/RS – 09/09/2015))


Genética, produtividade e sustentabilidade são debatidas no evento que valoriza a produtividade na pecuária. Com aproximadamente 19 milhões de cabeças de gado, o 3º maior rebanho bovino do país, Goiás tem como característica o intenso investimento na produtividade da pecuária. “Há um grande movimento, inclusive nos núcleos regionais de criadores, de reforçar os conceitos da eficiência dos resultados produtivos e reprodutivos, visando a contínua melhoria dos indicadores, acelerando a terminação e gerando mais receita aos pecuaristas”, ressalta Leo Machado Ferreira, criador de gir leiteiro e conselheiro da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), em Goiás. Para auxiliar os pecuaristas na seleção dos animais, contribuindo com esse processo de profissionalização da atividade, a ABCZ promoveu em Goiânia, nesta quarta-feira (09), a 10ª Etapa do Circuito 100% Pmgz ( Programa de Melhoramento Genético Zebuíno). O evento foi realizado no Parque de Exposições de Goiânia, durante a Goiás Genética, no Auditório Augusto Gontijo. O melhoramento genético foi debatido por importantes nomes da produção e da pesquisa, que abordaram o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. O presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, fez a abertura do evento. Na sequência, Luiz Antonio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ e Cristiano Botelho, gerente do Pmgz, falaram sobre “O Pmgz como ferramenta no contexto da sustentabilidade”. O evento foi finalizado com a palestra “Como a genética pode contribuir para a produção de carne e leite sustentável?”, apresentada por Fabyano Fonseca e Silva (UFV). Participaram do evento pela ABCZ, a superintendente Adjunta de Genealogia, Gleida Marques; o superintendente Adjunto de Melhoramento Genético, Henrique Ventura e a gerente do Escritório Técnico Regional em Goiânia, Vanessa Barbosa. O Circuito 100% Pmgz Etapa Goiânia contou com a participação de mais de 100 pessoas, entre criadores e técnicos da área. Para o conselheiro da ABCZ em Goiás, Leo Machado Ferreira, o evento é de suma importância para melhorar os índices e análises em relação a genética: “ O melhoramento genético (Pmgz) está em um momento muito positivo nas raças zebuínas. Em Goiás, a reprodução vem obtendo resultados muito positivos. A eficiência do programa em relação a genética é inquestionável. Para Goiás, e também para outros estados, o Pmgz traz ferramentas para aumentar a rentabilidade e os índices dos rebanhos aqui no estado”, explica Leo Ferreira. O aumento de produtividade é o foco principal do Pmgz, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o Pmgz O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 22 anos em 2015, o Pmgz conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje, o programa conta com 280 mil matrizes ativas e recebe mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. (Portal Página Rural/RS – 09/09/2015)((Portal Página Rural/RS – 09/09/2015))

topo
Júnior Friboi volta aos negócios com ambição de criar nova JBS

Filho mais velho do fundador da empresa de carne retorna ao mercado e estreia no setor imobiliário Batista Júnior diz que, se a JBS não pode mais comprar frigoríficos no país, ele pode, e cogita ofert...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 10/09/2015))


Filho mais velho do fundador da empresa de carne retorna ao mercado e estreia no setor imobiliário Batista Júnior diz que, se a JBS não pode mais comprar frigoríficos no país, ele pode, e cogita oferta por Marfrig O empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, desistiu da política e voltou ao mundo dos negócios com grandes ambições. "Por que não posso criar uma nova JBS?", diz o filho mais velho de José Batista Sobrinho, fundador da empresa de carnes. Júnior ganhou o sobrenome Friboi por comandar a empresa durante mais de 20 anos. Em 2013, no entanto, Júnior deixou de ser Friboi. Para se dedicar à política, trocou as suas ações na J&F, controladora da JBS, por ativos cujo valor não foi divulgado. Os planos para se tornar governador de Goiás não deram certo. Junior, então, decidiu retornar às raízes e se arriscar no mercado imobiliário (leia ao lado), mas separou negócios e família. No final do ano passado, ele comprou o frigorífico Mataboi, com capacidade de abate diária de 2.000 bovinos por dia em duas unidades. O negócio foi incorporado à JBJ Agropecuária, empresa com suas iniciais que tem fazendas de gado e três confinamentos. Com o Mataboi, entrou também no abate. Ele não deve parar por aí. "A JBS não pode fazer aquisições de frigoríficos por causa da lei do Cade [Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência]. Mas eu posso comprar o Mataboi e outras unidades", disse nesta quarta (9) em encontro com jornalistas em São Paulo. Em Estados onde tem posição de liderança, a JBS não pode comprar ou arrendar novas unidades por ordem do Cade. Questionado sobre a possibilidade de fazer uma oferta pelo frigorífico Marfrig, alvo de especulação sobre vendas, Júnior manteve o bom humor: "Ainda não comprei, mas posso comprar". Para ele, nos próximos três anos haverá muitas oportunidades de compras nesse mercado. Manter a família Batista na posição de compradora, mesmo com restrições impostas pelo Cade, não causa constrangimento ao empresário. Ele não vê conflito nas operações por não ser mais acionista da JBS. "Não estou fazendo nada que prejudique o mercado. Até os pecuaristas, que mais me preocupavam, não me questionaram." Júnior, no entanto, ainda se refere à JBS como "nós" em momentos de distração. "É minha família, minha história", justifica. Também não se considera concorrente dos irmãos Joesley e Wesley, que hoje comandam os negócios da família: "Nunca vou chegar ao tamanho da JBS." E nega que conflitos tenham resultado na sua saída do império construído pelos Batista. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 10/09/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 10/09/2015))

topo
Faturamento da agropecuária mineira registra queda este ano

Os embarques dos produtos oriundos da atividade agropecuária foram responsáveis por 33,38% das exportações totais do Estado, no acumulado de janeiro a agosto, com faturamento de US$ 4,9 bilhões. Em ig...((Jornal Diário do Comércio/MG – 10/09/2015))


Os embarques dos produtos oriundos da atividade agropecuária foram responsáveis por 33,38% das exportações totais do Estado, no acumulado de janeiro a agosto, com faturamento de US$ 4,9 bilhões. Em igual período anterior, a participação era de 26,16%. O faturamento do setor ficou 5,71% inferior ao alcançado no mesmo período do ano passado, que foi de US$ 5,2 bilhões. Os dados foram computados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base em relatório divulgado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Ao longo dos oito primeiros meses foram destinados ao mercado internacional 5,26 milhões de toneladas de produtos agropecuários, avanço de 9,67% frente as 4,8 milhões de toneladas destinadas em igual intervalo do ano passado. O café manteve a posição de liderança do ranking do Estado entre os principais produtos vendidos para o exterior. As exportações do segmento atingiram entre janeiro e agosto US$ 2,39 bilhões, queda de 3,5%. Em relação ao volume, foram exportados 750 mil toneladas, retração de 8,84%. O grão foi responsável por 48,57% das exportações do agronegócio de Minas. Queda também foi observada nos embarques do complexo carnes. O setor movimentou US$ 533,8 milhões entre janeiro e agosto, queda de 16,21% ante igual período anterior, quando as exportações somavam US$ 637,1 milhões. Em relação ao volume, a retração foi de 1,52%, com o envio de 226,3 mil toneladas ao mercado internacional. Suíno - A retração nos resultados do complexo carnes teve como principal fator a queda substancial observada no desempenho dos suínos, com queda de 67,28% no valor exportado, que atingiu 9,1 mil toneladas, frente às 28 mil toneladas embarcadas em igual período de 2014. A menor demanda fez com que o faturamento encerrasse o período 80,71% inferior, somando US$ 19,3 milhões, frente aos US$ 100 milhões gerados anteriormente. As exportações de carne bovina também ficaram menores no período. O faturamento US$ 256,9 milhões foi 11,51% menor. Já em relação ao volume, a queda foi de 1,63% com o embarque de 63,1 mil toneladas. No complexo carnes, o destaque foi para o embarque de frango. O faturamento ficou 3,8% superior, encerrando o intervalo em US$ 216 milhões. Ao todo foram exportadas 137 mil toneladas, crescimento de 10,30% frente ao ano anterior. Já as exportações do complexo soja somaram US$ 797 milhões, alta de 3,77% quando comparada com os resultados de igual período do ano passado, quando o faturamento chegou a US$ 768 milhões. Ao todo, foram destinados ao mercado externo 1,9 milhão de toneladas, aumento de 35,05%. Os embarques de soja em grão ficaram 4,22% maiores, com receita de US$ 715 milhões. Minas Gerais exportou 35,67% a mais em volume, com 1,8 milhão de toneladas. Avanço também nos resultados do farelo de soja, cuja receita ficou em US$ 74,4 milhões, 22,04% maior. Em volume, a variação positiva alcançou 48,48%, com o embarque de 139,3 mil toneladas de farelo. Os embarques de óleo de soja recuaram 64,52% em faturamento, somando US$ 7,4 milhões, e queda de 54,79% em volume, 10,6 mil toneladas. Os embarques de produtos lácteos encerraram os oito primeiros meses com alta de 28,07% em faturamento, US$ 103 milhões, e de 25,32% em volume, que somou 20,5 mil toneladas. (Jornal Diário do Comércio/MG – 10/09/2015)((Jornal Diário do Comércio/MG – 10/09/2015))

topo
Preço da carne bovina no varejo é mais que o dobro dos valores pagos ao produtor e ao atacado

Os preços reais da carne bovina no varejo são, em média, duas vezes maiores que os preços pagos ao produtor e no atacado de Mato Grosso. Enquanto a diferença entre o preço pago ao produtor (R$ 6,71 o ...((Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015))


Os preços reais da carne bovina no varejo são, em média, duas vezes maiores que os preços pagos ao produtor e no atacado de Mato Grosso. Enquanto a diferença entre o preço pago ao produtor (R$ 6,71 o quilo) e o atacado (R$ 6,97 o quilo) chegou a quase 4% entre janeiro e maio deste ano, a diferença entre os valores cobrados no atacado e varejo (R$ 14,91 o quilo) passou de 113%. Dados encomendados pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que as diferenças entre os três elos da cadeia produtiva da carne é bem perceptível, principalmente dos valores relacionados ao varejo. Essa diferença cresceu ao longo dos anos. Para se ter uma ideia, entre os anos de 2005 a 2010 a diferença entre o preço praticado no varejo e no atacado era de 95%. A partir de 2010 esse percentual aumentou para 130,8%. O superintendente da Acrimat, Olmir Cividini, alerta para o movimento de concentração no varejo, que tem exercido forte poder de mercado. Conforme ele, o cenário é preocupante e ameaça a rentabilidade dos produtores. “Analisando a cadeia da carne percebemos que o pecuarista tem sido pressionado, ficando com a menor renda entre os elos”. Ele destaca a importância de Mato Grosso diante da produção nacional de carne bovina. O Estado é o maior produtor brasileiro, tendo produzido e 2014 um total de 1,32 milhão de toneladas, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cerca de 80% dessa produção fica no mercado interno, o restante é destinado ao consumo no exterior. (Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015)((Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015))

topo
Cadastro Ambiental Rural de SP garante avanço superior à média nacional

Pelos dados do Serviço Florestal Brasileiro, com base no censo agropecuário de 2006 do IBGE, até julho São Paulo tinha 88,10% de área passível de cadastro inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A...((Portal Agronoticias/MT – 09/09/2015))


Pelos dados do Serviço Florestal Brasileiro, com base no censo agropecuário de 2006 do IBGE, até julho São Paulo tinha 88,10% de área passível de cadastro inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A média nacional, no período, era de 58,64%. Mas, de acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (Lupa), censo específico do estado, pelo menos um terço das unidades produtivas paulistas não são computadas pelo IBGE, o que significa que, pelo sistema paulista, 60% da área passível de cadastro já têm o CAR. O censo do IBGE menciona 231 mil imóveis rurais em São Paulo, já o Lupa mostra 325 mil propriedades. Em 23 de agosto, São Paulo tinha 191 mil propriedades cadastradas, informa o secretário adjunto de Agricultura e Abastecimento, Rubens Rizek Junior. “Aproximadamente 200 mil propriedades fizeram o CAR. É um notável caso de sucesso, atrás apenas da Amazônia Legal. São Paulo está disparado com uma performance melhor na federação”, avalia. De acordo com Rizek, o grande desafio até 5 de maio de 2016, quando termina o prazo para a realização do CAR, é intensificar a mobilização para atingir a totalidade das unidades de produção do estado. “Cadastrar fica mais difícil de agora em diante”, diz. O governo paulista está esperando ajuda das autoridades federais. “São Paulo não recebeu nenhum recurso federal até agora. Temos um pleito para receber dinheiro e aplicá-lo no trabalho em campo. Precisamos ir até o proprietário, aumentar a estrutura de apoio. Até hoje o proprietário veio até nós, agora precisamos ir até ele. Precisamos identificar quem não fez o CAR”, acrescenta Rizek. O governo de São Paulo utiliza o Lupa como referência para o CAR. As diferenças em relação às demais unidades da federação não param aí. Como mais de 80% das propriedades do estado têm menos de quatro módulos fiscais, ou seja, a maioria dos imóveis é de tamanho pequeno, foi preciso desenvolver um sistema que enxergasse com maior precisão a estrutura da fazenda. Dessa forma, em vez de imagens de satélite, são utilizadas fotos. O cadastro é feito sobre as fotos aéreas do local em que está situado o imóvel. As fotos de todo o Estado já estão dentro do sistema do CAR, e o proprietário ou posseiro não precisa se preocupar ou gastar com isso. Sobre as fotos devem ser desenhados os limites do imóvel, as áreas de interesse ambiental e também as áreas em que há o uso consolidado com atividades agrossilvipastoris, benfeitorias ou edificações. “Temos coisas diferentes do restante do País em relação ao CAR”, reforça Rizek: “nossos dados de cadastramento das propriedades são mais detalhados e fiéis; nosso SiCAR SP não usa imagens de satélite, mas fotos (processo de ortorretificação – correção geométrica de imagem), que são mais precisas. Além disso, o CAR só pode ser feito pela internet, pelo governo paulista, não por particulares. O site para o CAR é www.ambiente.sp.gov.br/sicar Se o proprietário fizer o CAR de sua propriedade on line, não vai conseguir acessar o sistema federal, pois só o governo paulista alimenta o CAR federal. Nenhum particular pode fazê-lo, esclarece o secretário adjunto da Agricultura. Daí a importância do apoio em campo. “Já no início deste ano, montamos uma estrutura nos municípios para atender aos proprietários e posseiros. Cedemos equipamento de informática para as prefeituras e nelas montamos salas do CAR. Também colocamos as casas da agricultura ou casas da lavoura (existem 600 unidades no Estado) e 40 escritórios regionais à disposição dos proprietários. Firmamos protocolos de cooperação com as principais entidades representativas do setor rural: Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Coopercitrus, entre outras”, diz Rizek. Em 2014, a secretaria do Meio Ambiente do Estado assinou mais de 200 convênios com prefeituras municipais para dar apoio à inscrição no CAR. Em São Paulo, há uma boa integração entre as secretarias de Meio Ambiente e Agricultura e isso é fundamental. Antes de ser adjunto na pasta da Agricultura, Rizek foi adjunto e titular da secretaria de Meio Ambiente. “O grande diferencial de São Paulo é a integração em prol do CAR”, resume um assessor. Folheto explicativo – A Secretaria da Agricultura elaborou um folheto sobre o CAR mostrando as vantagens do cadastramento em linguagem acessível. “Com o CAR, acaba a necessidade de averbações no cartório de imóveis, de georreferenciamento do imóvel e a exigência de apresentação de laudos técnicos caros”, informa. Também menciona que só com o CAR é possível regularizar a propriedade ou posse rural com os benefícios criados pelo novo Código Florestal: “recuperar apenas parte da área de APP e em até 20 anos; regularizar construções, benfeitorias ou atividades agrosilvipastoris em áreas de APP já utilizadas antes de 22 de julho de 2008; ter multas ambientais antigas imediatamente suspensas (e canceladas depois da regularização); pequenas propriedades têm a recomposição de APP limitada em relação ao tamanho do imóvel e podem constituir sua Reserva Legal apenas com o que sobrou da mata nativa. Além disso, o cadastro no CAR vai passar a ser exigido para que o produtor possa: acessar crédito e seguro rural; obter licenças e autorizações; usufruir de isenções de impostos e deduzir as áreas de preservação do ITR”. ABIOVE e o CAR - A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) considera o CAR um avanço na governança ambiental brasileira que deve ser apoiado. A associação, que representa a indústria processadora de soja, está contribuindo para incentivar o produtor rural a preencher o CAR por meio de cursos, palestras, banners, manuais e dias de campo no âmbito do Programa Soja Plus, do qual é coordenadora nacional. O CAR dá visibilidade à propriedade rural perante os órgãos governamentais, por meio de declaração de dados sobre os seus ativos e passivos ambientais. Com a regularização ambiental da propriedade, o produtor rural brasileiro ganha segurança jurídica e tem a certeza de produzir alimentos para o Brasil e o mundo, conciliando essa atividade nobre com a conservação dos recursos naturais. (Portal Agronoticias/MT – 09/09/2015)((Portal Agronoticias/MT – 09/09/2015))

topo
Conflito entre MST e Araupel ameaça maior área de araucárias no Paraná

Sem-terra reivindicam reserva particular que protege a espécie, considerada criticamente ameaçada de extinção. Em agosto, uma das maiores reservas privadas de conservação do Brasil ardeu em chamas. O ...((Revista Época Online/SP – 10/09/2015))


Sem-terra reivindicam reserva particular que protege a espécie, considerada criticamente ameaçada de extinção. Em agosto, uma das maiores reservas privadas de conservação do Brasil ardeu em chamas. O fogo atingiu a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Corredor do Iguaçu, no oeste do Paraná, e queimou a área nativa de araucárias, uma espécie de pinheiro ameaçada de extinção. Ninguém sabe ao certo como o fogo começou, mas ele surgiu em meio a um conflito envolvendo a empresa dona das terras, a Araupel, e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O conflito já se arrasta por mais de um ano e deixa a área, crucial para a preservação, ameaçada. A reserva foi criada em 2001 pela Araupel. Ela tem mais de 5 mil hectares e é importante porque protege uma das espécies de árvores mais ameaçadas do Brasil, a araucária. Esse pinheiro icônico, com seus galhos abertos em direção ao céu, se espalhava por todo o Sul do país no passado. Não por acaso, também é conhecido como pinheiro-do-paraná. A partir do início do século passado, ele começou a ser derrubado para abertura de áreas para agricultura ou para abastecer o mercado de madeira. O resultado é que, hoje, a União Internacional para a Conservação da Natureza classifica a araucária como "criticamente ameaçada" – apenas um grau de classificação antes da extinção. Em três gerações, sobraram apenas 3% do total de araucárias. Para piorar, há pouquíssimas unidades de conservação para proteger essa árvore. Também há uma importância simbólica. Áreas de preservação particulares, apesar de geralmente menores do que as públicas, fazem parte da estratégia brasileira para a conservação. Mas nem sempre é fácil convencer proprietários a destinar uma parte de suas terras apenas para a preservação. A existência de conflitos em RPPNs e a tentativa de desapropriar essas áreas pode passar uma mensagem muito clara para produtores de que não é uma boa ideia tranformar uma área privada em uma reserva florestal. Os problemas na RPPN Corredor do Iguaçu começaram em 2004, quando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) questionou a posse de terras que um dia pertenceram à Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande. Essas terras foram cedidas por decreto imperial, no século XIX, como pagamento pela construção da ferrovia. Décadas depois, essa empresa faliu, e o então presidente Getúlio Vargas incorporou as terras ao patrimônio da União. Uma parte dessas terras, entretanto, tinha sido vendida antes da falência ao empresário José Ermirio de Morais, que anos depois revendeu para a empresa de produção de madeiras Araupel. Para o Incra, a área não poderia ter sido vendida e por isso todos os títulos são irregulares. "A origem desse título é indevido. Entendemos que é um vício insanável e que essa área por certo é da União", diz o superintendente do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes. Com os títulos questionados, o MST passou a pressionar para que a área fosse entregue à Reforma Agrária. O movimento invadiu uma parte das terras da Araupel em maio de 2014, e outra parte em julho deste ano, somando quase 8 mil hectares, incluindo a reserva natural. Atualmente, cerca de 1.500 famílias vivem nas terras questionadas. A Araupel questiona a tese do governo. A empresa levantou toda a cadeia de domínio dos títulos das terras, e apresentou mais de vinte documentos, de cartórios e até do próprio Incra, referendando o título da terra. "A Araupel tem título datado de 1913, em nome dela, sem qualquer mácula. A versão do Incra é política, só isso explica eles questionarem o título cem anos depois", diz o advogado da Araupel, Leandro Salomão. Ele acredita que a versão do Incra é uma tese inventada pelo instituto para permitir atender aos sem-terra sem a necessidade de comprar terras ou indenizar proprietários. O embate entre a empresa e o Incra foi parar na Justiça. A Araupel entrou com pedido de reintegração de posse assim que o MST ocupou as terras. A Justiça concedeu o pedido, que até hoje não foi cumprido. Ao mesmo tempo, o Incra conquistou uma vitória em primeira instância, com uma sentença favorável concedida pela juíza federal Lilia Côrtes de Carvalho de Martino. A Araupel recorreu. Enquanto isso, parte das terras ocupadas, que formam a área de preservação particular, ficam sem o devido cuidado. Foi nesse contexto que surgiu o incêndio no mês passado. Segundo o gerente florestal José Marafiga, da Araupel, o incêndio é resultado das atividades do MST no acampamento, já que eles derrubaram árvores de produção madeireira. Ele acredita que eles tenham tentado limpar o terreno, e o fogo tenha saído do controle, atingindo a área das araucárias. "Desde a invasão, eles já destruíram quase 1.500 hectares de florestas plantadas. Também tem muita caça e muita morte de animais. Fizemos até um boletim de ocorrência por causa dos animais caçados", diz. Ele afirma que a fauna do local é exuberante, incluindo o registro de cinco dos oito grandes felinos que existem no Brasil, como a suçuarana e a jaguatirica, e que esses animais são alvo de caça. A versão do MST é diferente. Em nota, a coordenação do movimento diz que não teve participação no fogo e que os sem-terra até mesmo ajudaram o Corpo de Bombeiros de Laranjeiras do Sul a controlar as chamas. E culpa a empresa. "Os trabalhadores rurais acreditam que se trata de um incêndio criminoso nas reservas florestais nativas. Os Sem Terra já registraram boletim de ocorrência e estão colaborando para descobrir a causa do incêndio. Uma das suspeitas seria a própria empresa Araupel, que se reivindica proprietária das terras onde as famílias estão acampadas." O MST e o Incra dizem que as matas nativas serão mantidas como unidade de conservação, só que dentro do assentamento. Enquanto o embate não é resolvido, o destino das araucárias, que deveriam estar protegidas, é incerto. Pela lei, uma RPPN é perpétua. Ou seja, se uma empresa decidir transformar oficialmente suas áreas numa unidade de conservação particular, isso é para sempre, ela nunca pode voltar a ser área produtiva. Mas nunca houve caso em que o título onde a RPPN foi criada fosse contestado por decretos tão antigos quanto da era do Império ou do governo Vargas. Tecnicamente, isso pode se transformar numa brecha para desfazer a área protegida e deixar o único tipo de pinheiro nativo do Brasil ainda mais próximo da extinção. (Revista Época Online/SP – 10/09/2015)((Revista Época Online/SP – 10/09/2015))

topo
Nelore JAL reforça presença em Tocantins

José Luiz Boteon negociou reprodutores à média de R$ 10.203 em Araguaçu Em 6 de setembro, José Luiz Boteon recebeu amigos na sede da Fazenda Santa Cecília III, em Araguaçu, TO, para o 2º Leilão Nelore...((Revista DBO Online/SP – 09/09/2015))


José Luiz Boteon negociou reprodutores à média de R$ 10.203 em Araguaçu Em 6 de setembro, José Luiz Boteon recebeu amigos na sede da Fazenda Santa Cecília III, em Araguaçu, TO, para o 2º Leilão Nelore Touros JAL. Boteon é um dos tradicionais criadores da região de Araçatuba, no Noroeste de São Paulo, e tem buscado levar o melhoramento genético e avanços tecnológicos ao Estado do Tocantins por meio de leilões e dias de campo. “A região é carente de informações de tecnologia moderna, manejo, pastagem, melhoramento genético. Queremos mostrar aos produtores que o investimento em tecnologia realmente gera bons resultados”, destaca Boteon. Foram vendidos 86 reprodutores Nelore à média de R$ 10.203, quarta maior média da categoria registrada no Estado, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Na cotação do dia, o valor é equivalente a 74,4 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Sul do Tocantins (R$ 137/@). A maior disputa foi para Paxa II do JAL, arrematado por R$ 22.800 por Eliane Lucema Silva Rodrigues. O garrote de 23 meses, filho de Donato de Naviraí em vaca Bitelo da SS chegou ao pregão com 870 kg e 34 centímetros de CE. A Nelore JAL surgiu em 1998 buscando produzir animais funcionais e com muita carcaça, sem deixar de lado a beleza racial. Atualmente, a marca possui fazendas em Birigui, SP, e Araguaçu, TO. Todo o rebanho é avaliado pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Também foram vendidos 256 animais para cria, recria e engorda por R$ 379.540, média geral de R$ 1.482. A fatura total do pregão foi de R$ 1,2 milhão. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro Eduardo Gomes, com pagamentos fixados em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do AgroCanal. (Revista DBO Online/SP – 09/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 09/09/2015))

topo
Confira os próximos leilões de touros nelore do país

Eventos acontecem em Rancharia (SP) e na internet Sant`Anna apresenta touros nelore POI inteiramente indianos Jovelino Mineiro me liga para falar do seu leilão de nelore que está marcado para o dia 20...((Revista Globo Rural Online/SP – 09/09/2015))


Eventos acontecem em Rancharia (SP) e na internet Sant`Anna apresenta touros nelore POI inteiramente indianos Jovelino Mineiro me liga para falar do seu leilão de nelore que está marcado para o dia 20 deste mês, a partir das 14 horas, em Rancharia (SP). “Já estamos na 26ª edição do leilão Fazendas Sant`Anna. A oferta é formada de 180 touros nelore criados e recriados”, diz Jovelino. Segundo ele, os reprodutores são bastante rústicos e preparados para servir a campo e sob as mais adversas condições de clima e manejo. “Destaco na oferta uma bateria inédita de touros POI, ou seja, o sangue deles é inteiramente indiano”, adianta Jovelino. Quem organiza o leilão é a Central Leilões, do Lourenço Campos, meu velho conhecido. Informações: (18) 3608-0999 Mocho marca CV Outro leilão renomado já vai para a sua 58ª edição. É o de outro velho conhecido meu, Carlos Viacava, que promove o Virtual Nelore Mocho CV no dia 27 também deste mês. “Estaremos ofertando 120 touros férteis e precoces” me adianta Viacava, que conduz a sua fazenda junto com o filho, Ricardo. Atenção ao mote de Vicava: “Nós vemos nelore em todo lugar. E se for mocho, melhor ainda.” Informações: carlosviacava.com.br (Revista Globo Rural Online/SP – 09/09/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 09/09/2015))

topo
Mega Carpa fatura alto no Médio Araguaia

Remate arrecadou R$ 6,9 milhões com 3.119 animais em Barra do Garças, MT. Touros saíram a R$ 9.926, com lance máximo de R$ 20.400 para um filho de Lufo TE Carpa No ano em que completa 44 anos de seleç...((Revista DBO Online/SP – 09/09/2015))


Remate arrecadou R$ 6,9 milhões com 3.119 animais em Barra do Garças, MT. Touros saíram a R$ 9.926, com lance máximo de R$ 20.400 para um filho de Lufo TE Carpa No ano em que completa 44 anos de seleção, Eduardo Biagi abriu as porteiras da Fazenda Cibrapa, em Barra do Garças, MT, na tarde de 6 de setembro, para o seu leilão anual de touros. Este ano, além dos machos para reprodução, o Mega Carpa contou também com ofertas mais robustas de bezerros de corte. A movimentação foi de R$ 6,9 milhões com a venda de 3.119 animais. Os reprodutores puxaram as vendas, com 146 exemplares por R$ 1,4 milhão, média de R$ 9.926. Na cotação do dia, o valor é equivalente a 76,7 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Sudeste do Estado (R$ 128/@). Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ); e Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). Os lances dispararam quando Exótico Carpa entrou na pista. O animal de 33 meses é filho do Grande Campeão Nacional, Lufo TE Carpa, em matriz Backup, estava com peso de 863 kg e 49 centímetros de CE e é tope 0,1% no PMGZ. Com lance de R$ 20.400, o pecuarista Carlito Guimarães arrematou 50% do reprodutor, tornando-se sócio do anfitrião. Um olho na pista, outro na balança - Biagi também colocou à venda 2.973 machos para cria e recria e engorda com genética 100% Carpa. O criador é um incentivador do uso do Nelore puro para a produção de animais de corte, tendo realizado diversos abates técnicos para atestar que seus produtos conseguem o mesmo resultado , e até melhor, do que de animais de cruzamento industrial. A média da categoria foi de R$ 1.841, perfazendo o total de R$ 5,4 milhões. O maior investidor do pregão foi a Kikos Ranch Company, que desembolsou R$ 198.000 para arrematar um lote com 100 animais. A Carpa Serrana foi criada em 1971, com a seleção de bovinos Nelore na Fazenda Fazendinha, em Serrana, SP, onde é realizada a seleção dos animais de elite. Em 1985, a produção foi estendida para Barra do Garças, MT, destinada à produção de touros e matrizes melhoradoras e a cria, recria e engorda. A condução dos trabalhos foi dos leiloeiros Lourenço Miguel Campo e Paulo Marcus Brasil. A organização foi da Programa Leilões em parceria com a Central Leilões e a transmissão do Canal Rural. Os pagamentos foram fixados em 24 e três parcelas, para touros e gado de corte, respectivamente. (Revista DBO Online/SP – 09/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 09/09/2015))

topo
Ração com erva-mate para boi melhora qualidade da carne

Misturar uma pequena quantidade de extrato de erva-mate à ração do gado de corte pode ser suficiente para produzir uma carne com mais benefícios à saúde, mais agradável ao paladar e com maior prazo de...((Portal Agência Fapesp/SP – 10/09/2015))


Misturar uma pequena quantidade de extrato de erva-mate à ração do gado de corte pode ser suficiente para produzir uma carne com mais benefícios à saúde, mais agradável ao paladar e com maior prazo de validade. O resultado vem de uma colaboração entre pesquisadores brasileiros e dinamarqueses, projeto que durou três anos e desenvolveu estratégias inovadoras para a produção de proteína animal e de pão. Apoiado pela FAPESP e pelo Innovation Fundation Denmark (antigo Danish Council for Strategic Research), o projeto “Pão e Carne para o Futuro” foi concluído com um workshop realizado no dia 28 de agosto de 2015 no Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP). Além do efeito positivo do mate sobre o rebanho bovino, a equipe verificou benefícios semelhantes na alimentação do frango de corte, descobriu maneiras mais eficientes e saudáveis de produzir carne curada (como o presunto tipo parma ou a carne-seca) e estratégias para incorporar até 30% de farinha de mandioca à fabricação de pão em escala industrial. “Conseguimos reunir de forma muito interessante uma equipe multidisciplinar que nunca tinha trabalhado junta, incluindo químicos, microbiologistas, agrônomos, engenheiros de alimentos e farmacêuticos, fazendo experiências que ainda não tinham sido tentadas no Brasil”, disse Daniel Rodrigues Cardoso, professor do IQSC-USP e coordenador da iniciativa do lado brasileiro. “Hoje, se alguém quiser saber como determinada ração afeta o perfil metabólico da carne, conseguimos responder sem dificuldade a essa pergunta graças ao projeto”, disse. Além da USP e da Universidade de Copenhague, participaram do projeto a Embrapa e duas empresas, a Centroflora (fornecedora dos extratos de erva-mate) e a Novozymes (que colaborou com as enzimas usadas em diversos experimentos), além de pesquisadores de outras instituições. O investimento nacional na pesquisa ficou em cerca R$ 1,4 milhão, com contrapartida idêntica dos financiadores dinamarqueses. Macia e sem estresse De acordo com os pesquisadores, há uma série de indícios sobre os benefícios à saúde humana que podem estar ligados ao consumo do mate. É possível que a erva facilite o controle do peso e modere processos oxidativos e inflamatórios, por exemplo. Os efeitos do consumo do mate foram estudados em um plantel de cerca de 50 cabeças de gado, que recebiam um extrato da erva em proporções de 0,25% a 1,5% do total de sua ração. Não houve mudanças no crescimento e na quantidade de carne obtida a partir de cada animal. Por outro lado, os pesquisadores verificaram, em primeiro lugar, que a carne se tornou mais macia e mais elogiada por consumidores, em teste sensorial cego feito com cem pessoas. “O desempenho foi melhor inclusive nos testes de força de cisalhamento [feitos por um aparelho que verifica a textura da carne]”, disse Renata Tieko Nassu, da Embrapa Pecuária Sudeste. A análise das diferentes moléculas presentes na carne mostrou ainda um aumento significativo do ácido linoleico conjugado (CLA) nos bovinos que receberam o suplemento de mate. Essa substância, explica Cardoso, tem papel anti-inflamatório e pode também auxiliar na diminuição do nível de colesterol de quem a consome. De quebra, atua como antioxidante – ou seja, reduz a formação de moléculas altamente reativas no organismo, que podem causar danos às células. Isso não só é bom para a saúde como também contribui significativamente para aumentar o tempo de prateleira da carne. Tudo indica que esse efeito benéfico é mediado pela atuação do consumo de mate sobre as bactérias do sistema digestivo dos bois, favorecendo a multiplicação de certos microrganismos. Isso, por sua vez, altera a maneira como o gado absorve nutrientes e, consequentemente, afeta a qualidade da carne. Além disso, os pesquisadores também observaram uma aparente redução do estresse e melhora no bem estar animal, o que também ajuda a melhorar a qualidade da carne. Para que a suplementação seja aplicada em larga escala nos rebanhos do país, o próximo passo é achar uma maneira mais econômica de oferecê-la aos animais, segundo explicou Rymer Ramiz Tullio, da Embrapa Pecuária Sudeste. A questão é que, nos experimentos, foi usado um extrato feito seguindo padrões da indústria farmacêutica, o que encarece o produto. “É preciso verificar se a administração direta das folhas de erva-mate tem o mesmo efeito ou então usar o resíduo que é descartado na produção do extrato, o que também seria bem mais barato”, disse Cardoso. Mais mandioca Ampliar o potencial de uso da mandioca na indústria panificadora mundo afora foi outro objetivo-chave do projeto. Como não há expectativa de expansão das áreas de lavoura de trigo no planeta, incluir farinha de mandioca em pães e outros produtos aumentaria a segurança alimentar de muitos países, em especial os de clima tropical. O grande desafio, conta a pesquisadora dinamarquesa Ulla Kidmose, da Universidade de Aarhus, é compensar a ausência da rede proteica de glúten que está presente na massa de pão feita exclusivamente com trigo. “Já a mandioca é praticamente só amido, com pouquíssima proteína. E é justamente o glúten do trigo que aumenta o volume do pão e dá a ele uma textura mais suave, duas coisas que, para a indústria, fazem muita diferença”, explicou. Essa dificuldade, no entanto, foi contornada graças à escolha da variedade de mandioca mais apropriada para a fabricação da farinha e ao uso de um coquetel de enzimas que modificam ligeiramente o processo de fermentação da massa. Com tais ajustes, foi possível fazer com que até um terço da farinha usada na produção do pão fosse de mandioca. Ulla afirma que a tecnologia poderia ser transferida imediatamente para a indústria, sem muita dificuldade ou custo. “O problema que eu vejo por enquanto é de aceitação, ao menos no mercado europeu ou do hemisfério Norte de maneira geral, porque pouca gente por lá conhece a mandioca hoje”, disse. Apesar das diferenças de clima, cultivares e animais de criação, Dinamarca e Brasil têm muitos interesses em comum na área da ciência de alimentos, como destacou o coordenador dinamarquês do projeto, Leif Skibsted, da Universidade de Copenhague. “Os problemas básicos que temos de enfrentar são mais ou menos os mesmos, independentemente do país”, disse Skibsted, que visita a USP de São Carlos ao menos uma vez por ano desde 1998 e foi co-orientador de Daniel Cardoso durante o período em que o pesquisador brasileiro esteve na Dinamarca em seu doutorado-sanduíche. (Portal Agência Fapesp/SP – 10/09/2015)((Portal Agência Fapesp/SP – 10/09/2015))

topo
Mercado em gradativa recuperação

Tanto no mercado físico, como nos contratos de curto prazo do mercado futuro. Em São Paulo, as ofertas de compra entre R$143,00/@ e R$144,00/@, à vista, vêm ganhando força. A oferta restrita é o princ...((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))


Tanto no mercado físico, como nos contratos de curto prazo do mercado futuro. Em São Paulo, as ofertas de compra entre R$143,00/@ e R$144,00/@, à vista, vêm ganhando força. A oferta restrita é o principal fator altista neste momento, já que boiadas terminadas em pasto não são volumosas e a oferta de gado confinado não vem sendo capaz de cobrir esta lacuna. Com as revisões para baixo das estimativas para o confinamento este ano, a oferta concentrada de boiadas de cocho deve ser amenizada, caso as expectativas se confirmem. No mercado atacadista de carne bovina com osso, preços estáveis no fechamento de ontem, quarta-feira (9/9), com o boi casado de bovinos castrados cotado em R$9,28/kg. Quer saber mais sobre o mercado do boi, custos de produção, mercado de grãos e insumos, entre outros? Leve essas e outras informações para seu evento. (Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015)((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))

topo
Com oferta restrita de animais

Com oferta restrita de animais, qualquer aumento na demanda por carne pode estimular correção nos preços da arroba. Mas ainda é cedo para falar em cenário de alta A oferta de animais é restrita e as i...((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))


Com oferta restrita de animais, qualquer aumento na demanda por carne pode estimular correção nos preços da arroba. Mas ainda é cedo para falar em cenário de alta A oferta de animais é restrita e as indústrias encontram dificuldades de comprar boiadas por menores preços. Em São Paulo a média de referência para o boi gordo nesta terça-feira (01) é de R$ 144,00/@. Essa estabilidade que ocorre há alguma semanas é influenciada principalmente pelo menor número de animais disponíveis no mercado. Embora a população tenha seu poder de compra reduzido neste ano, o período de entressafra tem dado sustentação aos preços. Segundo o analista da XP Investimentos, Caio Toledo Godoy a demanda por carne tradicional de inicio de mês pode estimular correção nos preços da arroba. Além disso, a demanda externa também deve favorecer esse movimento altista. "O dólar está projetado para outubro na casa dos R$ 3,70 então as exportações devem melhorar", explica Godoy afirmando que essa tendência é confirmada pelas ações das empresas frigorificas, que atualmente está subindo fortemente na bolsa. Os dados das exportações brasileira de carne bovina in natura do mês de agosto serão divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Sedex) a partir das 15h00 desta terça-feira. (Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015)((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))

topo
Maior movimentação na venda de insumos para reprodução animal

O mercado de insumos para reprodução animal está mais aquecido... A proximidade da estação de monta traz maior movimentação nas vendas. Analisando o mesmo período do ano passado, o volume de negócios ...((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))


O mercado de insumos para reprodução animal está mais aquecido... A proximidade da estação de monta traz maior movimentação nas vendas. Analisando o mesmo período do ano passado, o volume de negócios realizados aumentou. Embora o mercado do boi gordo esteja trabalhando em patamares valorizados, o aumento dos investimentos não é maior devido à instabilidade econômica atual. Na comparação com mês passado, houve uma melhora nas vendas, puxadas pelo período reprodutivo. Alguns dos materiais utilizados na reprodução animal são importados e tiveram altas com o câmbio, fator negativo para as vendas. As expectativas em curto prazo são de aumento na movimentação. (Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015)((Revista Beef World Online/SP – 10/09/2015))

topo
Expointer: A pecuária fora de bancos

Há uma diferença importante entre o que acontece hoje na agricultura e na pecuária, do ponto de vista do financiamento. O que, de alguma forma, se reproduziu na Expointer 2015. Enquanto a agricultura ...((Portal AgroLink/RS – 10/09/2015))


Há uma diferença importante entre o que acontece hoje na agricultura e na pecuária, do ponto de vista do financiamento. O que, de alguma forma, se reproduziu na Expointer 2015. Enquanto a agricultura vive do financiamento e refinanciamento bancário, a pecuária está fora de bancos e se autofinancia, lembra o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira: cavalos crioulos em 50 prestações e reprodutores bovinos em 12 prestações. “Por isso, o setor de animais não está sendo tão afetado pela crise e nem o foi durante a Expointer”, disse. Enquanto as máquinas agrícolas venderam 37,4% menos do que na edição anterior, os animais 23,79% mais. (Portal AgroLink/RS – 10/09/2015)((Portal AgroLink/RS – 10/09/2015))

topo
Série de palestras sobre tendências da pecuária marca a chegada do herbicida arreio pasto ao mercado

Encontros promovidos pela Adama em parceria com a Scot Consultoria devem reunir 200 pecuaristas para debater interesses do setor Tendências do mercado da arroba do boi, influência do cenário econômico...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 09/09/2015))


Encontros promovidos pela Adama em parceria com a Scot Consultoria devem reunir 200 pecuaristas para debater interesses do setor Tendências do mercado da arroba do boi, influência do cenário econômico no setor pecuário e aumento de unidade animal por hectare serão os temas debatidos pela Scot Consultoria em série de palestras que passará por Rondonópolis (MT), Marabá (PA) e Goiânia (GO) em 10, 16 e 23 de setembro, respectivamente. Os encontros realizados pela Adama (leia-se Adamá), empresa global do setor de agroquímicos, também marcam a chegada do herbicida Arreio Pasto ao mercado, solução que auxilia produtores a manterem o pasto livre de plantas daninhas, sobretudo de espécies de difícil controle como leiteiro, amarelinho, joá-bravo e malva-branca. “As opções disponíveis atualmente no mercado não correspondem mais às expectativas dos pecuaristas em relação ao controle de plantas daninhas no pasto. Diante desta dificuldade, desenvolvemos um conjunto de produtos que agem de forma determinante para o aumento da produtividade final e qualidade do campo, em especial o Arreio Pasto, que já se encontra à venda em vários distribuidores pelo Brasil”, explica Yvan Lopes, gerente de Portfólio de Pastagem. Além de receber consultoria de especialistas e conhecer os benefícios do produto, os 200 pecuaristas esperados para os três eventos terão a oportunidade de saber mais sobre as vantagens do Sistema Integrado de Manejo para Pastagem da Adama (SIM Pastagem), formado pelos herbicidas seletivos de ação sistêmica Arreio Pasto, Galop M, Silverado e Dorado, este último recém-integrado ao portfólio da companhia para gado. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 09/09/2015)((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 09/09/2015))

topo
GTPS apoia evento sobre adubação de pastagens e pecuária

Encontro dos Encontros será realizado pela Scot Consultoria entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro, no interior de São Paulo. O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) apoia o evento Enc...((Portal Segs/SP - 09/09/2015))


Encontro dos Encontros será realizado pela Scot Consultoria entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro, no interior de São Paulo. O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) apoia o evento Encontro dos Encontros, promovido pela Scot Consultoria entre 29 de setembro e 2 de outubro. Realizado em Ribeirão Preto e Serra Negra (interior de São Paulo), o evento abordará temas como adubação de pastagens, pecuária de cria, gestão, manejo, mercado de fertilizantes, mercado de leite e recursos financeiros. Além disso, serão apresentados diversos casos de sucesso. Nos três primeiros dias, de 29 de setembro a 1º de outubro, o evento será em Ribeirão Preto, no Centro de Eventos do Ribeirão Shopping. O último dia, 2 de setembro, será uma demonstração prática na fazenda Nata da Serra, em Serra Negra (SP). Segundo Fernando Sampaio, presidente do GTPS, a realização de eventos como este é muito benéfica para o segmento. “É extremamente importante que os diferentes agentes da pecuária estejam constantemente em contato para a troca de informações e conhecimento. Disseminar bons exemplos brasileiros mostra o quanto já evoluímos nas boas práticas agropecuárias, além de servir como incentivo para os demais produtores aderirem à sustentabilidade nos mais diversos sistemas de produção do País”, afirma Sampaio. Para mais informações sobre o Encontro dos Encontros, acesse www.encontros.scotconsultoria.com.br. Sobre o GTPS Criado no final de 2007 e formalmente constituído em junho de 2009, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) é formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil, entre eles indústrias, organizações do setor, produtores e associações, varejistas, fornecedores de insumos, bancos, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades. O objetivo do GT é debater e formular, de maneira transparente, princípios, práticas e padrões comuns a serem adotados pelo setor, que contribuam para o desenvolvimento de uma pecuária sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Em 2014, o grupo recebeu o Certificado de Excelência em Sustentabilidade na categoria Governança Corporativa, entregue pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) em reconhecimento ao processo claro e transparente de tomada de decisões e demonstração de resultados do GTPS. Mais informações sobre o GTPS estão disponíveis no site www.pecuariasustentavel.org.br. Acompanhe também pelo twitter, em @gtps_brasil, e pelo Facebook, em www.facebook.com/gtpsbrasil. (Portal Segs/SP - 09/09/2015)((Portal Segs/SP - 09/09/2015))

topo
Preço do leite é o maior do ano

Em alta há seis meses, o preço do leite recebido pelo produtor atingiu em agosto o maior patamar deste ano, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/...((Jornal DCI/SP – 10/09/2015))


Em alta há seis meses, o preço do leite recebido pelo produtor atingiu em agosto o maior patamar deste ano, segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O preço líquido foi de R$ 0,9964/litro na "média Brasil", que é ponderada pelo volume captado em julho nos estados de MG, PR, RS, SC, SP, GO e BA. Em comparação com o mês anterior, houve elevação de 2,09%. Contudo, a média atual ainda é 10% menor que a de agosto de 2014 em termos reais (deflacionados pelo IPCA de julho/15). O preço bruto (inclui frete e impostos) foi de R$ 1,0843/litro, mais 1,9% em relação a julho e queda de 9,6% frente a agosto/14. Segundo o Cepea, a demanda pouco aquecida limitou a valorização do leite na entressafra deste ano (predominantemente entre março e julho), o que diferiu dos anos anteriores, quando foram registrados picos expressivos de alta nesse período. Desse modo, a elevação dos preços ocorreu de forma mais gradual, se estendendo até agosto, quando, tipicamente, a entressafra no Sudeste e Centro-Oeste se encerra e a produção leiteira no Sul se consolida. (Jornal DCI/SP – 10/09/2015)((Jornal DCI/SP – 10/09/2015))

topo
China abre mercado para lácteos brasileiros

Perspectiva de exportação para o país asiático alavanca expectativas do setor, especialmente da indústria gaúcha. O anúncio de que a China está abrindo mercado para os produtos lácteos brasileiros fei...((Jornal do Comercio/RS – 10/09/2015))


Perspectiva de exportação para o país asiático alavanca expectativas do setor, especialmente da indústria gaúcha. O anúncio de que a China está abrindo mercado para os produtos lácteos brasileiros feito na tarde de ontem pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu foi recebido com entusiasmo pelo segmento no Rio Grande do Sul. A abertura chinesa veio pouco tempo depois de a Rússia adotar a mesma medida, em julho. Com acesso aos dois maiores países compradores de leite, a excedente produção gaúcha pode ser beneficiada. “O mercado chinês é estratégico pelo potencial do consumo, e até porque estamos crescendo na produção”, afirmou o presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra. Segundo maior produtor de leite no País, o Rio Grande do Sul produziu 4,80 bilhões de litros no ano passado. O consumo interno, no entanto, representa 40% desse total, estimulando a comercialização para outros estados e países. Guerra salienta, ainda, que a produção gaúcha cresce acima da demanda. “Esse mercado passa a ser um grande diferencial e, para nós, é fundamental para poder dar destino aos nossos produtos.” A China é o maior comprador de lácteos, com importações de US$ 6,4 bilhões no ano passado, equivalentes a 14% dos US$ 47 bilhões comercializados no mundo em 2014. Em 2014, o país asiático importou, no total, 1,8 milhão de toneladas de produtos lácteos, das quais 1,5 milhão de toneladas de queijo, 598 mil de manteiga e 514 mil de leite em pó. Ainda é difícil prever o quanto da produção gaúcha poderá ser absorvida por esses dois mercados, porque, para exportar tanto para a China quanto para a Rússia, as indústrias brasileiras precisam de habilitação individual. Quatro indústrias gaúchas já estão habilitadas para vender para a Rússia. Em julho, quando foi a anunciada a abertura da Rússia, o Ministério da Agricultura divulgou que o País teria condições de suprir 50% do mercado russo em três anos (o País importa 630 mil toneladas de leite em pó por ano). Durante o anúncio da abertura chinesa feito nesta quarta-feira, Kátia Abreu destacou que 13 novas plantas foram habilitadas para a Rússia no País, totalizando 26 empresas brasileiras. “Todas as plantas que pediram estão habilitadas, não temos nenhuma na fila. São empresas que esperavam há muito tempo essa oportunidade e não tinham”, disse a ministra. Quanto à China, o ministério projeta incrementar em pelo menos US$ 45 milhões as exportações brasileiras ao ano. “Isso vai representar, em termos de leite em pó, que hoje está a US$ 2.078 a tonelada, em torno de 20 mil toneladas. Acaba sendo uma quantidade expressiva para regular a questão do mercado industrial”, afirma o secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini. Embora seja um primeiro passo, que depende ainda das habilitações das fábricas para concretizar as exportações, a abertura de mercado já abre possibilidades de contato entre os dois mercados, acrescenta Palharini. “Deve ocorrer uma feira na china nos próximos meses e vai ser fundamental a questão de abrir esse mercado, porque já se começa a trabalhar em uma situação mais produtiva.” Palharini pondera sobre a necessidade de verificar as exigências chinesas, mas não vislumbra maiores entraves. “A China já importa muitos produtos do agronegócio brasileiro, o lácteo não deve ter dificuldade para acessar o mercado chinês.” Já o presidente do Sindilat-RS projeta que ainda pode levar alguns meses para que as empresas gaúchas aptas a exportar consigam habilitar suas plantas para os embarques à China. (Jornal do Comercio/RS – 10/09/2015)((Jornal do Comercio/RS – 10/09/2015))

topo
Senar e Ministério da Agricultura assinam convênio para assistência técnica aos produtores de leite em SC

Três mil seiscentos e oitenta produtores de leite de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Goiás terão acesso à metodologia de assistência técnica do Serviço Nacional de Aprendizag...((Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015))


Três mil seiscentos e oitenta produtores de leite de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Goiás terão acesso à metodologia de assistência técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para melhorar a gestão de suas propriedades. Este benefício foi possível por meio do convênio assinado, nessa semana, entre o presidente do Conselho Deliberativo da entidade João Martins, e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. Na primeira etapa do convênio, serão disponibilizados R$ 11 milhões e na segunda etapa estão previstos mais R$ 8 milhões. Tudo isso possibilitará que os técnicos de campo do Senar trabalhem com pequenos e médios produtores rurais, desde a avaliação econômica das propriedades até a implantação de tecnologias de produção, de acordo com o modelo e o tamanho do negócio. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e do Conselho de Administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, o Brasil é líder na utilização de tecnologia agrícola, contudo não totaliza todas às classes produtoras, principalmente, as de menor renda. Por isso, há uma enorme carência de profissionais especializados para disseminar o conhecimento de pesquisas e tecnologias. “A metodologia de assistência técnica gerencial com meritocracia auxiliará aos produtores que não têm acesso à extensão rural e às novas tecnologias, por isso será realizada em grupos e desenvolvida por metas, que devem abranger o aumento da produtividade e renda nas propriedades”, explicou. A metodologia está fundamentada em cinco etapas que envolvem todo o processo a ser aplicado no desenvolvimento da propriedade rural atendida: diagnóstico produtivo individualizado, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados. Com a difusão de tecnologias de produção com foco em gerenciamento, será possível alavancar a produtividade de produtores da classe D e E para que alcancem o patamar da classe C. “O Ministério da Agricultura está trabalhando fortemente para que o Brasil seja um grande exportador de produtos lácteos. Com esse convênio, vamos trabalhar não só para aumentar a quantidade, como também a qualidade do leite. Entendemos que isso é possível por meio de assistência técnica, tendo em vista que, na maioria dos casos, a pecuária de leite é desenvolvida por pequenos produtores”, complementou Martins. Esta é a primeira iniciativa do Senar tendo o Ministério da Agricultura como agente de execução da assistência técnica e gerencial. “Vínhamos construindo os instrumentos da metodologia que agora se concretizar. Por enquanto, a meta inicial ainda é pequena, por trás disso há todo um processo de desenvolvimento de aprendizado até a forma de interação como o nosso técnico de campo. É o primeiro passo para uma grande parceria que, certamente, dará bons frutos”, avaliou o secretário executivo do Senar, Daniel Kluppel Carrara. Para o coordenador nacional de assistência técnica e gerencial do Senar, Matheus Ferreira Pinto da Silva, o convênio firmado permitirá que a rede seja ampliada, atendendo a expectativa da instituição de alcançar todo o País. “Hoje, foram mais cinco Estados contemplados com a metodologia. A parceria com o Ministério da Agricultura permitirá atender produtores de leite nas suas principais carências técnicas, que muitas vezes limitam o seu crescimento, principalmente, sob o ponto de vista gerencial, pensando, sobretudo, na qualidade do leite produzido”, finalizou. (Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015)((Portal Rural Centro/MS – 10/09/2015))

topo
A vez do mercado de leite

Pouco falada pelos que detêm o mercado, a expansão da produção de leite, no Rio Grande do Norte, surge, agora, com todo o vapor na alçada da “Agricultura Familiar”. Para se ter uma idéia do que está p...((Portal AgroLink/RS – 10/09/2015))


Pouco falada pelos que detêm o mercado, a expansão da produção de leite, no Rio Grande do Norte, surge, agora, com todo o vapor na alçada da “Agricultura Familiar”. Para se ter uma idéia do que está para acontecer, o Programa, segundo foi anunciado, prevê um mercado de R$ 15 milhões para o segmento. Isso foi assegurado para a Agricultura Familiar. O programa que está divulgado foi lançado pelo Governo do Estado em meio a críticas de produtores que, pelo que está na imprensa, cobram mais transparência e põe em dúvida a capacidade dos pequenos produtores. Para o Estado, isso é uma mensagem altamente significativa deixada de lado pelos que compõem agora esse mercado tão badalado. Isso se constitui uma falta de transparência e põe em risco a capacidade dos pequenos produtores de suprirem a demanda. Para se falar alguma coisa sobre o excepcional trabalho daqueles que usam a “Agricultura Familiar”, eles eram responsáveis por 45% do leite no Rio Grande do Norte, com 85.681.000 litros produzidos, ou seja, 238 mil litros diários. Por aí se vê, a importância do que produz a entidade nesse poderoso grupo. Dizem os que estão frente desse audacioso projeto leiteiro, que mesmo com a suposta possibilidade de queda avaliada em 50% sobre a produção de leite, orçada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (FAERN), no total global do Estado, há o esforço de se manter os outros 50%, nos primeiros anos de seca e os agricultores familiares teriam, condições de atender à cota do programa de leite. Isso tem sido elogiado em função da capacidade de trabalho oriunda do Governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com uma verba de R$ 5 milhões, de forma assistencial. Essa área de produção agrícola, com merecidos resultados, teve o total e indeterminado apoio do Banco do Nordeste desde a gestão administrativa do ex- superintendente Francisco Cavalcante. Algumas obrigações foram atendidas pelo Banco com o respaldo da presidente Dilma Roussef. Era um atendimento que tornaria continuada essa vitoriosa atividade rural. Finalmente, de acordo com o diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) Casar de Oliveira, o programa atendia 197 produtores. Agora, vale lembrar, que o próprio decreto garante que, na falta de leite entre os agricultores familiares, o governo pode comprar de outros. O Nordeste, assim, avança com, esse vitorioso trabalho tão falado. É a hora e a vez do mercado de leite no Rio Grande do Norte. (Portal AgroLink/RS – 10/09/2015)((Portal AgroLink/RS – 10/09/2015))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados