Notícias do Agronegócio - boletim Nº 481 - 07/10/2015
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A ExPoGenética 2015 foi um sucesso, Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) faturaram R$ 17,4 milhões, "Houve um crescimento excelente em relação a 2014, de 56%", afirma Luiz Claudio Paranho...((Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15))
A ExPoGenética 2015 foi um sucesso, Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) faturaram R$ 17,4 milhões, "Houve um crescimento excelente em relação a 2014, de 56%", afirma Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), de Uberaba (MG), que organizou a ExpoGenética, no mês passado, Foram vendidas 1.393 cabeças, aumento de 41% em relação a 2014, ele informa, "Outro indicador que confirma o sucesso da ExpoGenética é o preço médio por animal vendido nos leilões: R$ 12.500, Na exposição de 2014, o valor já tinha sido bom (R$ 11.300), O aumento foi de 10%", afirma Paranhos, No mês passado, ele foi nomeado para a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina pela ministra Kátia Abreu. (Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15)((Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15))
topohttp://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia.aspx?n=762979((Portal Terra Viva/SP – 06/10/2015))
http://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia.aspx?n=762981((Portal Terra Viva/SP – 06/10/2015))
A missão ocorrerá entre os dias 8 e 19 de novembro A convite da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o presidente da ABCZ e da Câmara Setorial da Carne Bovina, Luiz Claudio Paranhos, integrará a miss...((Portal Segs/SP – 05/10/2015))
A missão ocorrerá entre os dias 8 e 19 de novembro A convite da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o presidente da ABCZ e da Câmara Setorial da Carne Bovina, Luiz Claudio Paranhos, integrará a missão especial que visitará Arábia Saudita, Índia e China, entre os dias 08 e 19 de novembro. Além de promover o encontro entre autoridades políticas destes países, durante a missão serão realizadas reuniões com potenciais parceiros para estreitar a relação comercial do Brasil com estes países. (Revista Beef World Online/SP – 05/10/2015) (Portal Segs/SP – 05/10/2015)((Portal Segs/SP – 05/10/2015))
topoCompanhia inicia processo de compra de marcas emblemáticas e reafirma compromisso com o desenvolvimento de suas operações na América Latina A BRF, por meio de suas subsidiárias na Argentina (Quickfood...((Portal do Agronegócio/MG – 07/10/2015))
Companhia inicia processo de compra de marcas emblemáticas e reafirma compromisso com o desenvolvimento de suas operações na América Latina A BRF, por meio de suas subsidiárias na Argentina (Quickfood e Avex), anuncia hoje o início do processo de aquisição de marcas emblemáticas na Argentina, entre elas, Vieníssima (salchichas), GoodMark (hambúrguer), Manty e Delícia (margarinas). “Com esta operação, reafirmamos o compromisso com o desenvolvimento da Argentina e de nossas operações”, ressalta Alexandre Borges, General Manager Latam da BRF. As marcas negociadas, que integram atualmente o portfólio do Grupo Molinos, um dos mais tradicionais da Argentina, exercem forte influência no cotidiano local e são altamente reconhecidas pelos argentinos. “Queremos crescer no mercado local e consolidar a posição de liderança das marcas, além de ampliar as exportações”, afirma o executivo. A estratégia da BRF para a América Latina, em especial, para a Argentina, contempla: acelerar o processo de integração das operações locais à plataforma de produção global; manter investimentos para aumentar a capacidade de produção e geração de emprego; e posicionar o país como um polo competitivo para a produção de alimentos no cenário internacional. BRF na Argentina A BRF mantém atualmente seis unidades produtivas na Argentina e emprega cerca de 2,5 mil colaboradores. Além da Sadia, que foi eleita a marca global da companhia, são comercializadas no país vizinho ao Brasil marcas tradicionais como Paty e Dánica, líderes locais em hambúrguer bovino e margarina, respectivamente. Recentemente, a companhia anunciou um investimento de US$ 16 milhões para ampliar a capacidade produtiva de sua unidade de abate de aves em Rio Cuarto, na província de Córdoba. Outra unidade da companhia, localizada em Baradero, província de Buenos Aires, também recebeu um aporte de US$ 5,4 milhões para ampliar a produção de salsichas e frios. As operações da BRF Latam representam cerca de 5% do faturamento total dos negócios da companhia, com receita equivalente a US$ 580 milhões em 2014. SOBRE A BRF A BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A empresa possui cerca de 100 mil funcionários, 34 unidades industriais no Brasil, nove fábricas no exterior (seis na Argentina, uma no Reino Unido, uma na Holanda e uma no Emirados Árabes) e mais de 20 centros de distribuição. Atualmente, a companhia exporta para mais de 120 países. (Portal do Agronegócio/MG – 07/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 07/10/2015))
topoO pacto foi firmado entre o Governo do Estado e o JBS, em agosto deste ano O frigorífico JBS reúne na próxima semana produtores interessados no Pacto Sinal Verde, programa que valoriza a arroba do boi...((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
O pacto foi firmado entre o Governo do Estado e o JBS, em agosto deste ano O frigorífico JBS reúne na próxima semana produtores interessados no Pacto Sinal Verde, programa que valoriza a arroba do boi em até 3%, conforme a qualidade da carcaça. Produtores da região norte de Mato Grosso do Sul devem participar da reunião para orientações, no dia 17 de outubro, em Figueirão, a 226 quilômetros de Campo Grande. O pacto foi firmado entre o Governo do Estado e o JBS, em agosto deste ano. O encontro será a partir das 9h, no tatersal de leilões da Fazenda 3R. A tipificação das carcaças deve gerar aumento da bonificação do produtor rural em R$ 2 por arroba, segundo o proprietário da fazenda, Rubens Catenacci. Esse valor representa valorização de 2,7%, com base na cotação da arroba do boi para a região centro de MS, que é de R$ 135,09, segundo levantamento da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Para os produtores, o pacto é resposta a um anseio antigo da valorização da raça Nelore. “Assim como a maioria dos criadores brasileiros, dedico-me à raça Nelore, com resultados que surpreendem. O Sinal Verde contribuirá para que os animais sejam pagos por seu rendimento frigorífico e qualidade, seja originado por um cruzamento industrial ou não, a valorização será reflexo do empenho do produtor”, comenta Rubens. Entre as ferramentas de valorização, estão o aumento de produtividade, redução da idade de abate, formação de carcaças mais pesadas e de maior rendimento, de acordo com Eduardo Krisztán Pedroso, do setor de originação do JBS. “Fazendo uma analogia, a carcaça é a embalagem da pecuária e preenchê-la adequadamente significa aumento de produtividade e, por consequência, do faturamento por hectare da propriedade rural. Isso é aumentar a renda do produtor economicamente antenado”, afirma Eduardo. As metas serão facilmente atingidas pelo norte de Mato Grosso do Sul devido a tradição voltada à qualidade, na opinião do prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin. “Não há dúvida de que a região que produz o melhor bezerro do País se mobilizará em prol de resultados ainda melhores, que vão impactar na rentabilidade das propriedades, municípios e do Estado, além de elevar nossa carne à categoria gourmet”. Pacto Sinal Verde – O objetivo do pacto é atingir 100% do abate tipificado no Estado até dezembro deste ano, ou seja, classificar a carcaça bovina em padrões indesejável, tolerável e desejável. Até agosto de 2016, o frigorífico quer elevar o percentual de cabeças de alta qualidade dos atuais 27% para 50% e reduzir de 10% para 3% o volume de carne que não atende os requisitos de perfeita qualidade. Durante a assinatura do pacto, no dia 25 de agosto, o presidente do JBS, Renato Costa disse que na hora de fechar o negócio o pecuarista que se enquadrar no programa terá acréscimo no valor da arroba, que varia entre 2% e 3%, de acordo com a tipificação. (Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
topoAs exportações do agronegócio mineiro, no mês de setembro, registraram U$ 575,9 milhões. Esse valor representou 30,1% de todas as vendas externas do estado, que totalizaram US$ 1,9 bilhão. As importaç...((Portal AgroNoticias/MT – 06/10/2015))
As exportações do agronegócio mineiro, no mês de setembro, registraram U$ 575,9 milhões. Esse valor representou 30,1% de todas as vendas externas do estado, que totalizaram US$ 1,9 bilhão. As importações do agronegócio atingiram US$ 26,6 milhões, uma retração de 6,14% em relação ao mês de agosto. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio no mês de setembro foi de U$ 549,3 milhões. As informações são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os cinco principais grupos da pauta exportadora do agronegócio foram constituídos pelo café (US$ 307,1 milhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 76,5 milhões), carnes (US$ 56,9 milhões), produtos florestais (US$ 48,2 milhões) e complexo soja (US$ 36,4 milhões). Esses produtos representam 91% de todas as vendas externas ocorridas em setembro. Segundo o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, o café continua sendo o principal produto exportado, alcançando 53,3% do agronegócio mineiro. Foram comercializados 1,9 milhão de sacas, o que representou o maior volume embarcado desde janeiro de 2005. As vendas externas dos produtos que compõem o complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar) atingiram US$ 76,5 milhões, representando 13,3% das exportações do agronegócio. O setor apresentou incremento de 12,1% em comparação com o mês de agosto, ocupando o segundo lugar na pauta mineira do agronegócio. As carnes (bovino, frango, peru e suína) apresentaram retração de 20,4% ante os US$ 71,5 milhões verificados em agosto. Esse decréscimo ocorreu em função da maior valorização do produto no mercado interno, principalmente para a carne bovina. Os produtos florestais obtiveram receita de US$ 48,2 milhões, registrando acréscimo de 59,5% em relação a agosto. Já o complexo soja apresentou queda de 58,9%, principalmente em função da retração das vendas para o mercado chinês. Os EUA lideram o ranking dos principais países compradores dos produtos do agronegócio mineiro (15,5%), seguidos pela Alemanha (10,7%), Itália (9,2%). O café é o principal item de importação desses países. (Portal AgroNoticias/MT – 06/10/2015)((Portal AgroNoticias/MT – 06/10/2015))
topoA ministra da Agricultura, Kátia Abreu (foto) viajou ontem para Moscou onde participa da 5ª Reunião dos Ministros de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário do Brics (bloco econômico formado por Bras...((Jornal DCI/SP – 07/10/2015))
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (foto) viajou ontem para Moscou onde participa da 5ª Reunião dos Ministros de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ela também visitará a feira de exposição agropecuária Outono Dourado, onde inaugurará o pavilhão do Brasil. Na reunião dos ministros de Agricultura do Brics - na sexta-feira (9), às 11h -, a ministra falará sobre o papel do bloco econômico no comércio agrícola mundial. (Jornal DCI/SP – 07/10/2015)((Jornal DCI/SP – 07/10/2015))
topoO Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) lançou no dia 05 de outubro um ofício comprovando a produtividade da Fazenda Figueira,de propriedade da Fundação de Estudos Agrários Luiz ...((Portal Beef Point/SP – 07/10/2015))
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) lançou no dia 05 de outubro um ofício comprovando a produtividade da Fazenda Figueira,de propriedade da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (FEALQ), entidade privada, sem fins lucrativos, com objetivo de apoio à pesquisas de desenvolvimento científico, econômico e social, que recentemente foi invadida por mais de 1.000 integrantes do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST). De acordo com o ofício, com base na vistoria feita pelo INCRA em setembro na Fazenda Figueira, localizada em Londrina/PR, visando levantar dados e informações relativas à ocupação e exploração, a fazenda foi classificada no Sistema Nacional de Cadastro Rural como “Grande Propriedade Produtiva”. (Portal Beef Point/SP – 07/10/2015)((Portal Beef Point/SP – 07/10/2015))
topoOs processos de Consulta Popular de 2014 e 2015, promovidos pelo Governo do Estado, resultaram em incentivo de quase R$ 140 mil para a agricultura familiar do município. Os dados foram fornecidos pelo...((Portal Folha do Mate/RS – 06/10/2015))
Os processos de Consulta Popular de 2014 e 2015, promovidos pelo Governo do Estado, resultaram em incentivo de quase R$ 140 mil para a agricultura familiar do município. Os dados foram fornecidos pelo escritório de Venâncio Aires da Emater-RS/Ascar. Os produtores beneficiados tiveram seus nomes aprovados pelo Conselho Municipal do Desenvolvimento Rural (Comder), que reúne Secretaria Municipal da Agricultura, Emater, sindicatos e demais entidades representativas dos produtores. Os recursos visam incentivar a diversificação no meio rural. Conforme o chefe da unidade da Emater-RS/Ascar na Capital do Chimarrão, Vicente Fin, os valores do processo oriundos do último ano serão divididos entre cinco agroindústrias familiares. Ao todo, serão R$ 100 mil, divididos entre as agroindústrias dos produtores Ademir da Silva, Clóvis Eggers, Elígio Agnes, Cláudio Posselt e Eli Maria Kessler. Os valores vão ser destinados à compra de equipamentos para cada empreendimento. Já da Consulta Popular de 2015, serão destinados R$ 30 mil para a agricultura, a serem divididos entre cinco produtores rurais venâncio-airenses. Os contemplados são os agricultores Izolde Dornelles, Ademir José Ribeiro, André Luiz dos Santos, Carline Andrea Linke e Erni da Silva. Todos receberão valores para fortalecimento de suas produções. Ainda serão repassados R$ 8,8 mil para a Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova), que conta hoje com cerca de 200 associados. O valor visa fortalecer a estrutura de logística e abastecimento da entidade. Os projetos que garantem o repasse dos valores aos agricultores foram elaborados pelo escritório da Emater-RS/Ascar. Segundo Vicente Fin, as verbas obtidas através da votação na Consulta Popular são oriundas do orçamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). Estes valores são empréstimos sem juros, com prazo de pagamento de até cinco anos e quem paga na data do vencimento recebe bonificação de 80% do valor, frisa Fin. Produtores beneficiados com recursos da Consulta Popular 2014/2015: 2014 *Ademir da Silva - agroindústria Embutidos Coloniais Tangerinas (Linha Tangerinas) - R$ 20 mil para compra de equipamentos *Cláudio Posselt - Melado Posselt (Linha Brasil) - R$ 15 mil para compra de equipamentos *Clóvis Eggers - agroindústria Melado Eggers (Vila Deodoro) - R$ 15 mil para compra de equipamentos *Eli Maria Kessler - Leite Vitasan (Linha Harmonia da Costa) - R$ 15 mil para compra de equipamentos *Elígio Agnes - agroindústria Agroleite (Linha 17 de Junho) - R$ 20 mil para compra de equipamentos 2015 *Ademir José Ribeiro (Linha Herval) - R$ 5 mil, para aquisição de gerador de energia elétrica *André Luiz dos Santos (Linha Herval) - R$ 2,5 mil, para compra de equipamentos de informática e acesso à internet *Carline Andrea Linke (Linha Arroio Grande) - R$ 2,5 mil, para compra de equipamentos de informática e acesso à internet *Erni da Silva (Linha Chafariz) - R$ 10 mil, para obras de infraestrutura, com melhorias na rede elétrica interna da propriedade *Izolde Dornelles (Linha 17 de Junho) - R$ 10 mil, para compra de equipamentos que visa legalização de agroindústria de aipim e hortaliças *Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova) - R$ 8,8 mil para compra de carrinhos, caixas e material de logística (Portal Folha do Mate/RS – 06/10/2015)((Portal Folha do Mate/RS – 06/10/2015))
topoO Brasil vai sediar o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando e o 2Q Congresso Brasileiro da Raça Girolando, no período de 19 a 21 de novembro de 2015, no Ouro Minas Palace Hotel, localizado na c...((Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15))
O Brasil vai sediar o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando e o 2Q Congresso Brasileiro da Raça Girolando, no período de 19 a 21 de novembro de 2015, no Ouro Minas Palace Hotel, localizado na cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Debates sobre criação e mercado da raça darão o tom do evento, Virão fazendeiros, técnicos e pesquisadores experimentados da Guatemala, Venezuela, Bolívia e Bélgica, Afora os do Brasil, país que produziu o girolando por meio do cruzamento entre a raça europeia holandês e o zebuíno gír. "Estarão nas discussões temas como sanidade, reprodução, melhoramento genético, manejo, nutrição, seleção genôrnica e comportamento animal. Enfim, todos os assuntos referentes à raça estarão em pauta", informa Jonadan Má, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, que promove os dois congressos, O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, fará a palestra magna na abertura do evento, enfocando o cenário da pecuária leiteira no Brasil e no mundo. Entre os mediadores está o presidente da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Mi- nas Gerais) e pesquisador Rui da Silva Verneque. Também haverá visitas a fazendas produtoras de leite com a raça girolando. A expectativa é que participem do evento mais de 500 visitantes da América Latina, África e Europa. (Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15)((Revista Globo Rural/SP – Outubro. 15))
topoO Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba, recebeu a 44ª Expoinel – Exposição Internacional da Raça Nelore, que contou com leilões, julgamentos de pista e campo e torneio leiteiro. Foram inscr...((Jornal Hoje Em Dia Online/MG – 07/10/2015))
O Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba, recebeu a 44ª Expoinel – Exposição Internacional da Raça Nelore, que contou com leilões, julgamentos de pista e campo e torneio leiteiro. Foram inscritos cerca de 1.000 animais de 111 expositores. Os 11 leilões oficiais tiveram faturamento de R$ 16 milhões, com a oferta de 548 lotes de animais entre machos, fêmeas e prenhezes da raça nelore, com média por lote de R$ 29 mil. Além das etapas do Circuito Expocorte e 5ª Convenção Nacional das Associações de Nelore, a novidade foi a 11ª ExpoBrahman e 17ª ExpoGil. (Jornal Hoje Em Dia Online/MG – 07/10/2015)((Jornal Hoje Em Dia Online/MG – 07/10/2015))
topoApresentação também mostrará o aumento da lucratividade através da utilização de reprodutores melhoradores e a importância de controles internos na fazenda; palestra será no dia 15 de outubro e inscri...((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
Apresentação também mostrará o aumento da lucratividade através da utilização de reprodutores melhoradores e a importância de controles internos na fazenda; palestra será no dia 15 de outubro e inscrição é gratuita A próxima palestra do Ensino Online da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) está marcada para o dia 15 de outubro. O tema será “Estudo de Caso da Bela Alvorada - Nelore Zan”, fazenda situada em Guararapes/SP. Flávio Aranha, proprietário do criatório, conduzirá o assunto, às 15h. As inscrições estão abertas e são gratuitas através do www.ancp.org.br/ensino A apresentação destacará os principais métodos ?utilizados no trabalho de melhoramento genético da fazenda; a sistematização e rigor na coleta de dados; o progresso genético e a consistência do plantel ao longo dos anos; a importância do Avesso da Bela no processo de seleção e de outros reprodutores da Bela Alvorada em coleta de sêmen nas centrais de inseminação. “O objetivo será mostrar? aos empresário?s? do setor? agropecuário ?e selecionadores de Nelore ?que seus rebanhos po?dem ter melhores resultados com a utilização persistente de dados de avaliação genética, resultando em maior retorno financeiro”, explica Aranha. Com duração de aproximadamente uma hora, a palestra será transmitida online, em tempo real, por meio da plataforma de conferências GoToWebinar. Perfil Flávio Aranha é formado em Engenharia Metalúrgica pela ?Escola de Engenharia Mauá e possui pós-graduação em Administração de Empresas pela FGV de São Paulo. Atuou como gerente de produção em indústrias metalúrgicas no início de sua carreira e em 1986, ao lado de sua esposa, Adriana, começou a trabalhar com seu sogro, Arnaldo Zancaner, na antiga Fazenda Bonsucesso?, localizada em Guararapes/SP. Bela Alvorada A seleção da Bela Alvorada - Nelore Zan obedece a critérios rígidos de seleção para desempenho e utiliza ferramentas atuais do melhoramento genético, especialmente, para buscar reprodutores de destaque nas suas características econômicas. Inscrição gratuita: www.ancp.org.br/ensino (Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
topoCícero Antônio de Souza negociou 108 bezerras, novilhas e matrizes de elite em um trio de remates Campo Grande, MS. Fatura ultrapassou a marca de R$ 8 milhões Atual Campeão do Ranking Regional de MS n...((Revista DBO Online/SP – 06/10/2015))
Cícero Antônio de Souza negociou 108 bezerras, novilhas e matrizes de elite em um trio de remates Campo Grande, MS. Fatura ultrapassou a marca de R$ 8 milhões Atual Campeão do Ranking Regional de MS na categoria Melhor Criador , Cícero Antônio de Souza recebeu amigos e convidados no Terra Nova Eventos, em Campo Grande, MS, para o Leilão Especial Nelore 42. O remate marcou os 33 anos de seleção do criador e foi divido em três etapas nos dias 2, 3 e 4 de outubro. Foram vendidos 108 lotes de fêmeas com a genética 42 por R$ 8 milhões, média geral de R$ 74.759. A maior movimentação aconteceu logo na noite do primeiro dia de vendas, 2, quando a venda de 28 bezerras, novilhas e matrizes alcançou R$ 4,2 milhões. A média geral foi de R$ 155.800, a segunda maior registrada em leilões no MS deste do início do ano, de acordo com o Banco de Dados da DBO. A disputa mais acirrada foi por Estrela da Zeus, levada pela parceria entre o anfitrião e Zezé Di Camargo, da Nelore é o Amor. A matriz de 98 meses é filha de Big Ben da Santa Nice em Paineira TE CTJ, e foi arrematada por R$ 510.000 por Ricardo Vicintin, da Rima Agropecuária. A matriz segue prenhe do Grande Campeão Nacional Nasik FIV da Perboni, com previsão de parto para novembro. Mais fêmeas - Os negócios continuaram no dia segunda, com o comércio de 37 fêmeas a R$ 60.616, resultando na movimentação financeira de R$ 2,2 milhões. A grande estrela do dia foi a matriz de 76 meses, Fenie FIV CASS, filha de Bitelo da SS em Flagra TE Sj Cocal. O lance vencedor de R$ 141.000 foi dado por Nilson e Eduardo Lundgren. A dupla ainda retornou as compras e terminou o evento como principal investidor do dia, sendo responsável pela movimentação de R$ 372.000. Última etapa - Por fim, no domingo, 4, passaram pela pista 43 animais, encerrando o fim de semana com chave de ouro. Os negócios no dia arrecadaram R$ 1,5 milhão, com preço médio de R$ 37.396. Novamente, um animal do anfitrião em parceria com Zezé Di Camargo foi o protagonista. Aprumada da 42, de 53 meses, é filha de Bitelo da SS em Noite FIV da MRA e foi negociada por R$ 135.000 para a Fazenda Vila Real, de Maurício Ianni. De quebra o comprador levou uma prenhes dela com Triunfo FIV do JHV, com previsão de parto para dezembro. Os animais vendidos nas três etapas do pregão saíram com avaliação genética do Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. Todos os remates tiveram organização da Programa Leilões, transmissão do Canal Rural e contaram com os leiloeiros João Gabriel e Nilson Genovesi no comando do martelo. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 06/10/2015)((Revista DBO Online/SP – 06/10/2015))
topoO Jipe da Quil, o Júpiter da Dica e o Bloqueio da AC Agro, são touros provados e ocupam posição de destaque nos programas de avaliação como o Geneplus Embrapa. Com diferenciais produtivos e excelentes...((Portal Berrante Comunicação/MG – 06/10/2015))
O Jipe da Quil, o Júpiter da Dica e o Bloqueio da AC Agro, são touros provados e ocupam posição de destaque nos programas de avaliação como o Geneplus Embrapa. Com diferenciais produtivos e excelentes avaliações genéticas e de progênie os animais serão trabalhados pela equipe de corte da Central na temporada atual. Veja abaixo mais detalhes de cada um deles: Jipe da QUIL Quil_Jipe Touro do Nelore Quilombo, criado na fazenda Perdizes em Campo Grande MS e fruto de um criatório muito tradicional dentro da raça. Filho do 1713 da Laçada e seu avô materno é o Trovão TE de NAV. De acordo com a Coordenadora Técnica de Corte na CRI Genética, essa combinação proporciona ao Jipe muita beleza racial, excelente estrutura óssea e bons aprumos, biotipo precoce e excelente avaliação genética. “Tanto no Geneplus Embrapa quanto na ANCP ele é destaque para as características de desempenho e fertilidade. É TOP 0,5% para IQG e para MGT. É um animal que já tem filhos nascidos e comprovam seu potencial genético.” O zootecnista do Nelore Quilombo, Frederico Martins Moreno, destacou que o touro já conta com produção avaliada e vem de uma linhagem que não conta com sangue do Quark e do Rambo. Sobre a parceria com a CRI, Moreno afirmou que é uma central em crescimento que conta com uma equipe grande de apoio. “Acreditamos no trabalho da CRI Genética e por isso demos preferência à CRI para ceder o Jipe da Quil”, destacou. Júpiter da Dica Jupiter Touro da Agropecuária da Dica, criatório de Cáceres/MT. O Júpiter foi selecionado pelo ATJPlus (teste de progênie do Geneplus) em 2014. Seus primeiros filhos já começaram a nascer esse ano. Ele é filho do Bitelo DS e seu avô materno é o Fajardo da GB. De acordo com Ferragute, na avaliação genética do Geneplus ele se destaca em diversas características como habilidade materna, desempenho, fertilidade, conformação frigorifica, área de olho de lombo e espessura de gordura, além de ser TOP 0,1% para IQG. “Trata-se de um touro bastante completo para características econômicas, além de ter beleza racial e o biotipo que buscamos na pecuária a pasto”, afirmou a coordenadora. Segundo, o gerente da fazenda São Luiz, Andrey Zollmann, o Jupiter congelou sêmen com 16 meses e teve 7 filhos nascidos quando ele completou 25 meses de idade. “Ele já possui um animal pré-selecionado para ser ATJ 2016 e obteve o melhor indice na I.A.T.F. dentro da fazenda São Luiz na estação de 2014/2015, criatório que preza muito pela seleção e permanência somente de animais diferenciados dentro do plantel”, afirmou. Bloqueio da AC AGRO Bloqueio_Nelore Touro da AC Proteína, criatório de Barra do Garças (MT) que além da seleção de reprodutores também tem um dos maiores confinamentos do Brasil. O Bloqueio foi vendido 50% no Leilão Reserva Genética durante a Expogenética 2015 e alcançou valorização de R$ 96 mil. Filho do Bitelo DS e na linha materna vai a Zefec. A coordenadora de corte da CRI Genética destacou que o touro já tem produção conhecida e transmite muita musculosidade para sua progênie. “Na avaliação genética do Geneplus é destaque para várias características como habilidade materna, desempenho, fertilidade, conformação frigorifica, área de olho de lombo e espessura de gordura, além de ser TOP 0,1% para IQG”, afirmou Ferragute. Para o diretor da AC Proteína, Rodrigo Delgado, o touro possui uma carcaça diferenciada. “Ele se destacou no rebanho, no qual o gado é todo criado a pasto, e foi para a Expogenética com 1.150 kg com uma carcaça praticamente feita a campo”, disse e acrescentou que, “o touro proveniente de uma linhagem consagrada no Nelore e muito usada, se destaca por apresentar as características de sua genealogia”. (Portal Berrante Comunicação/MG – 06/10/2015)((Portal Berrante Comunicação/MG – 06/10/2015))
topoUm dos maiores especialistas de gado zebu do país, Adir do Carmo Leonel faz seu tradicional Leilão do Adir no próximo dia 10, sábado, em Nova Crixás (GO). Junto ao filho, Paulo Leonel, ele apresenta p...((Revista Globo Rural Online/SP – 06/10/2015))
Um dos maiores especialistas de gado zebu do país, Adir do Carmo Leonel faz seu tradicional Leilão do Adir no próximo dia 10, sábado, em Nova Crixás (GO). Junto ao filho, Paulo Leonel, ele apresenta para negócio 60 reprodutores nelore da linhagem Adir, fêmeas da linhagem Adir e 1.000 machos e fêmeas da linhagem Adir. Faz 55 anos que Adir Leonel seleciona gado nelore. Recentemente, ele deu início a uma experiência pioneira no país: o abate técnico de filhos de reprodutores para estudo detalhado da carne. Já foram feitos três abates e eles são supervisionados por especialistas como Fausto Pereira Lima e Raysildo Lobo, da USP. Durante o leilão, que terá início às 10 horas, logo após um farto café da manhã, serão comercializados os filhos dos reprodutores provados nos abates técnicos. (Revista Globo Rural Online/SP – 06/10/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 06/10/2015))
topoFoi registrada receita de US$436,89 milhões, um aumento de 8,1% na base mensal, mas queda de 1,0% na comparação anual As exportações de carne bovina in natura reagiram em setembro. Segundo dados do Mi...((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
Foi registrada receita de US$436,89 milhões, um aumento de 8,1% na base mensal, mas queda de 1,0% na comparação anual As exportações de carne bovina in natura reagiram em setembro. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 96,04 mil toneladas métricas do produto, 7,5% mais frente ao mês anterior e incremento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2014. Foi registrada receita de US$436,89 milhões, um aumento de 8,1% na base mensal, mas queda de 1,0% na comparação anual. No acumulado de janeiro a setembro de 2015, foram exportadas 766,7 mil toneladas (-16,3% frente ao mesmo período de 2014), com receita de US$3,35 bilhões (-12,4% em relação ao mesmo período de 2014). É interessante notar como o câmbio vem exercendo influência no resultado dos exportadores. Quando transformamos o faturamento desse período, de Dólares em Reais, a queda de 12,4% transforma-se em aumento de 9,5%, o que colabora com bons resultados daqueles frigoríficos que tem conseguido acessar os mercados externos. (Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
topoMercado do boi gordo firme Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo os negócios por R$146,00/@ à vista tem crescido, mas ainda não é a referência do estado. Estão cada vez mais comuns of...((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
Mercado do boi gordo firme Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo os negócios por R$146,00/@ à vista tem crescido, mas ainda não é a referência do estado. Estão cada vez mais comuns ofertas acima da referência no país. Apesar de a semana ser de melhora nas vendas de carne, em função do pagamento de salários, parte das indústrias vem resistindo a pagamentos em valores mais altos, mesmo sendo necessários para alongar as escalas. A entressafra encurta ainda mais a oferta e, mesmo com a economia enfraquecida, os preços da arroba estão em alta. Desde o começo de agosto, quando as pastagens secaram, a arroba subiu 3,5%, na média do país, excluindo o Rio Grande do Sul, em função da oferta de pastagens de inverno. Mas atenção nos próximos meses. A limitação para novas altas deve seguir. Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 90% dos varejistas entrevistados não farão contratação temporária no final de ano. Normalmente, essa massa salarial ajuda a escoar a produção de carne na reta final do ano, o que ajuda a elevar o preço da arroba. (Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
topoConheça algumas das alternativas e momentos adequados para maximizar a eficiência do processo Em um país de clima tropical, com variações significativas na qualidade e quantidade de forragem produzida...((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
Conheça algumas das alternativas e momentos adequados para maximizar a eficiência do processo Em um país de clima tropical, com variações significativas na qualidade e quantidade de forragem produzida durante o ano, a suplementação bovina é, muitas vezes, essencial para assegurar a eficiência da reprodução do rebanho. Por isso, durante o primeiro Simpósio Repronutri de Reprodução, Nutrição e Produção Animal, o médico veterinário Ed Hoffmann – professor do curso de medicina veterinária na Universidade de São Paulo (USP– discutiu uma questão de grande importância para quem decide atender às exigências nutricionais dos bovinos por meio da suplementação alimentar: quando fazê-lo? Segundo o professor, alguns fatores devem ser considerados ao tomar essa decisão. Ele lembra que a pecuária brasileira é realizada, em grande parte, por meio do sistema extensivo de cria e que os animais apresentam diferentes exigências nutricionais durante as fases do ciclo reprodutivo. “Uma suplementação, por exemplo, em uma fase de lactação é diferente de uma fase logo após o desmame, que é diferente do terço final da gestação. Seria muito cômodo se nós pegássemos as exigências nutricionais das vacas, analisássemos o que o pasto está oferendo e déssemos a diferença como suplementação – mas isso não é economicamente viável. Então, nós temos que escolher momentos mais estratégicos”, diz Hoffmann. Então, quando? Com essas questões em mente, o professor sugere um momento específico para suplementar os animais: logo após o desmame. “É um período em que a exigência nutricional da vaca cai bastante. Ela tem todo o metabolismo voltado para si própria. Então, eu alimento a vaca e ela acumula reservas em forma de gordura. É essa reserva que ela vai poder utilizar no pós parto com a lactação para compensar o balanço energético negativo dela”, afirma. “Faço a suplementação por 75, 90 dias, que é o suficiente para ela recompor a sua reserva energética. Em números, ela deve recompor de 45 a 50 kg de reserva para ela poder ter uma lactação e um último trimestre de gestação adequados”. O tipo de suplementação, segundo o professor, também varia de acordo com a condição dos animais. “Às vezes, o balanço energético negativo é muito pequeno e a gente pode, por exemplo, suplementar os animais com um pouquinho de proteína – porque isso faz com que eles aumentem a ingestão de alimentos. Então, a gente consegue suplementá-los não dando uma ração, mas estimulando a ingestão maior. Com maior ingestão, eu consigo superar esses problemas. Isso, às vezes, pode ser feito com pequenas quantidades de proteína por dia. Em outras situações, eu já preciso entrar com rações balanceadas”. O que usar? Para o veterinário, as vacas com uma boa condição corporal após o desmame, como a condição corporal 5, podem ser suplementadas com sal mineralizado com ureia, por exemplo, apenas para a manutenção do peso. Já a condição corporal 4 exige uma suplementação um pouco maior, para que os animais recuperem de 40 a 50 kg. Com a pastagem em boas condições, é possível suplementá-los com mineral proteico. “Ele tem um pouco de proteína verdadeira, que vai fazer aquele efeito de estimular a aumentar a ingestão de alimentos”, diz. Para regiões que não têm mais pastagem nessa época, o professor recomenda uma suplementação maior, com soja, milho e outros resíduos industriais. “O que tiver na região”. Somado a esses fatores, a variação entre épocas do ano favoráveis à pecuária e os períodos que demandam mais esforços para atender as necessidades nutricionais dos bovinos faz com que seja preciso planejar a suplementação como forma de não perder dinheiro. “Por quatro meses, nós temos que fazer suplementações em algumas categorias animais e isso é inevitável. O planejamento possibilita que a gente faça isso com alimentos adquiridos na época certa, com custos melhores, administrados nas quantidades corretas”, afirma. “Quanto mais planejado, melhor é o custo-benefício”. O professor ressalta, ainda, a importância de se apostar em tecnologia e profissionalização para o sucesso da atividade. “Temos que aproveitar o momento para produzir mais, produzir melhor e produzir antes”. (Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 07/10/2015))
topoCom os consumidores se preparando para outro período de desaceleração da economia, ganha força a opção pelas carnes suína e de frango, mais baratas O caso de amor dos americanos com a carne bovina est...((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
Com os consumidores se preparando para outro período de desaceleração da economia, ganha força a opção pelas carnes suína e de frango, mais baratas O caso de amor dos americanos com a carne bovina está perdendo força. Nos Estados Unidos, conhecidos pelos hambúrgueres de drive-thru e bifes gigantes, a demanda per capita pelo produto está caindo a seu nível mais baixo em mais de quatro décadas. Com os consumidores se preparando para outro período de desaceleração da economia, ganha força a opção pelas carnes suína e de frango, mais baratas. "Houve, sem dúvida, um desaquecimento das compras de carne bovina", diz Derek Luszcz, de 42 anos, coproprietário, em Chicago, da Genes Sausage Shop and Delicatessen, um açougue que também vende cortes nobres e outros alimentos. "Muito disso tem a ver com o preço. As pessoas mudaram a dieta". A redução do consumo levou a uma queda de 12% nos contratos futuros do boi gordo na bolsa de Chicago no trimestre passado, maior recuo desde a recessão global de 2008. Os movimentos dos gestores de ativos ("managed money") que atuam em Chicago indicam que poderá haver novas baixas, ao mesmo tempo em que projetam o início da recuperação dos contratos futuros de suínos vivos. Tanto as cotações da carne bovina quanto as da carne suína dispararam em 2014, após anos de seca terem reduzido o rebanho bovino americano para seu menor contingente em seis décadas e depois de um vírus fatal para os leitões ter restringido a oferta de suínos. Embora os criadores tenham se mobilizado para recuperar a oferta nas duas frentes, a de suínos se multiplica muito mais rapidamente. Assim, a produção de carne suína alcançará um recorde em 2015 nos EUA, enquanto a de carne bovina deverá encolher em relação a 2014. Atualmente, a diferença de preços entre a carne bovina e a suína está mais de 20% maior que a média dos últimos dez anos, e com a desaceleração da oferta de postos de trabalho os americanos estão optando por comprar a carne mais barata. O consumo per capita de carne bovina deverá cair nos EUA para 53,9 libras-peso (24,4 quilos) em 2015, nível mais baixo já registrado nas estatísticas do governo, que remontam a 1970. Enquanto isso a libra-peso vendida nos supermercados atingiu a média de US$ 7,91 em agosto, segundo o Departamento de Estatística do Trabalho dos EUA, apenas 1% abaixo do recorde histórico (US$ 7,962), de julho passado. Em contrapartida, a costeleta de porco no varejo caiu mais de 7% em relação ao recorde de outubro de 2014. Embora o rebanho bovino americano tenha diminuído, a retração dos custos dos grãos permitiu aos pecuaristas elevar o peso de abate dos animais. Dessa forma, os bovinos passaram a pesar, em média, 1.385 libras-peso, 32 a mais do que no ano passado, conforme o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Mas há indícios de que os preços no varejo não seguirão elevados. No atacado, a carne bovina recuou 14% em setembro, o maior tombo em pelo menos onze anos. E a transferência dessa queda aos supermercados poderá contribuir para que a demanda recupere força, disse Don Close, vice-presidente de pesquisa de alimentos e agronegócios de proteína animal em St. Louis. Nesse contexto, a carne suína também poderá perder atratividade. Existe o risco de que México e Canadá passem a cobrar tarifas sobre o produto importado, o que inviabilizará as exportações americanas caso o Senado dos EUA não aprove um projeto de lei comercial que compense a mudança. Como os preços do frango também estão mais baixos este ano, poderão conquistar mais consumidores de carne suína, disse Willl Sawyer, vice-presidente do Rabobank sediado em Atlanta. Para Christopher Narayanan, chefe do departamento de pesquisas do Société Générale em New York, a queda da carne bovina no varejo americano não será rápida e poderá não acontecer antes das últimas semanas deste ano. Mas, como pondera Donald Selkin, cogestor de cerca de US$ 3 bilhões como estrategista-chefe para esse mercado da corretora National Securities, de Nova York, o produto está entre as proteínas mais caras e é mais sensível às mudanças econômicas. Um relatório sobre o nível de emprego do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgado na sexta-feira revelou uma alta "morna" nas folhas de pagamento no país em setembro e salários em estagnação, sinalizando que os efeitos da desaceleração global estão alcançando a maior economia do planeta. O que reforça os problemas na ponta da demanda é o fato de que o dólar valorizado em relação a outras moedas e a desaceleração global estão prejudicando as exportações americanas de carne bovina. Na semana encerrada em 24 de setembro, as vendas para exportação caíram 26% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do governo. "Quando há percepção de uma desaceleração econômica, e esse é o tema dominante em todas as esferas, o mercado de boi cai", conclui Selkin, da National Securities. (Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
topoDiminuição no poder de compra das famílias leva à substituição do boi por outras proteínas; Segmento de suplementação animal tem se beneficiado da necessidade de melhoria na produtividade. Apesar da p...((Revista Plantar Online/GO – 06/10/2015))
Diminuição no poder de compra das famílias leva à substituição do boi por outras proteínas; Segmento de suplementação animal tem se beneficiado da necessidade de melhoria na produtividade. Apesar da produção extensiva, gado precisa de suplementação A crise econômica e a redução no poder de compra das famílias têm feito com que o consumo migre para outras proteínas, como o frango, o que preocupa as empresas de nutrição. Mesmo assim, o segmento de suplementação animal tem se beneficiado do movimento de alta da arroba do boi gordo e da necessidade de melhoria na produtividade devido a baixa oferta de gado – visto que é na pecuária de corte que está a maior rentabilidade. “Mais do que nunca, é hora de arregaçar as mangas”, enfatiza o presidente da Phibro no Brasil, Stefan Mihailov. Em entrevista ao DCI, ele conta que o custo de produção deve reduzir as margens de renda do produtor, desencadeando um repasse destes gastos à carne. Isso pode fazer com que investimentos como o de nutrição a pasto sejam afetados. “Atuamos em todos os segmentos e teremos que equilibrar nossos resultados com outras espécies, mas o potencial de crescimento nas aves é bem menor do que no bovino. É um cenário preocupante”, completa. A Phibro encerrou recentemente seu ano fiscal 2014/ 2015 com faturamento total de US$ 749 milhões, um crescimento global de 9% nos negócios de saúde animal e 8% de avanço no total da companhia sobre o ano anterior. No Brasil as vendas alcançaram 17% de ganhos em dólares e 28% em reais, superando de forma significativa a evolução do mercado de saúde animal no País que, de acordo com a companhia, nos últimos 12 meses, acusou retração de 5,2% na moeda norte-americana. Com base no momento do mercado, Mihailov diz que a estratégia já praticada de ir à campo e estar mais próximo do pecuarista no intuito de fomentar a aplicação de suplemento animal como um agente fundamental para o ganho de produtividade, deve se intensificar. Até o ano que vem, a expectativa é manter a empresa no positivo, com avanço entre 6% e 8% a nível global. Na pecuária de corte, a Phibro trabalha na divulgação no boi 777. A proposta é produzir gado jovem e com mais peso, sinônimo de maior produtividade, maior rentabilidade e menor pressão sobre o meio ambiente, obtida pela redução no tempo de cria dos animais. A companhia tem apresentado este conceito, que preconiza a busca por animais atingindo 21 arrobas aos 24 meses. (Revista Plantar Online/GO – 06/10/2015)((Revista Plantar Online/GO – 06/10/2015))
topoTécnicos da Iagro (Agência Estadual Sanitária Animal e Vegetal) estão intensificando as visitas a propriedades rurais com o objetivo de buscar locais que possam servir de abrigo ao morcego hematófago,...(Portal Campo Grande News/MS – 06/10/2015))
Técnicos da Iagro (Agência Estadual Sanitária Animal e Vegetal) estão intensificando as visitas a propriedades rurais com o objetivo de buscar locais que possam servir de abrigo ao morcego hematófago, popularmente conhecido como morcego vampiro, principal transmissor da raiva aos animais herbívoros. Com isso, os morcegos são capturados e assim é feito o controle da população desses animais. Através da atuação preventiva, a Iagro também realiza orientações e educação sanitária nestes locais. Em 2014 foram capturados e controlados 1.123 morcegos hematófagos, já neste primeiro semestre de 2015 foram controlados 1336 morcegos. A média dos últimos três anos foi 95% superior à dos cinco anos anteriores. O resultado é a diminuição de focos da doença. Até junho de 2015 foram apenas sete casos com morte de um total de 55 animais. Os técnicos da Iagro alertam os produtores rurais que não manipulem os animais com sintomas da doença e que comunique o escritório da agência mais próximo de sua propriedade. A raiva é uma doença transmitida dos animais para o homem e pode levar a morte. A Iagro também deve ser avisada sobre a descoberta de animais com marcas de sugadura por morcegos hematófagos e de abrigos que tenham colônia desses animais. Quem entrar em contato com animal suspeito ou venha a ser agredido por morcegos, cães ou gatos, deve procurar um posto de saúde. (Portal Campo Grande News/MS – 06/10/2015)(Portal Campo Grande News/MS – 06/10/2015))
topoUm trabalho desenvolvido pela Emater-MG, em parceria com outras instituições, está estimulando agricultores do Norte de Minas a cultivarem palma forrageira. A ideia é utilizar a planta juntamente com ...((Portal Canal do Produtor/DF – 06/10/2015))
Um trabalho desenvolvido pela Emater-MG, em parceria com outras instituições, está estimulando agricultores do Norte de Minas a cultivarem palma forrageira. A ideia é utilizar a planta juntamente com outras culturas como o sorgo, milho e milheto, na alimentação complementar do rebanho bovino. A iniciativa faz parte de um convênio entre a Emater-MG e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O trabalho teve início na safra 2011/2012, quando foram implantados campos de multiplicação de palma forrageira, em áreas de agricultores familiares. Na safra 2013/2014 foram distribuídas 42 mil mudas da planta para 39 agricultores. Os beneficiados assumiram o compromisso de doar uma parte do material produzido no primeiro ano para outros agricultores. “Agora, estamos avançado em um trabalho integrado de ensino, pesquisa, extensão e gestão, em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros, Epamig, Embrapa e a Cooperativa Crescer. Estamos formalizando um Termo de Cooperação Interinstitucional”, diz André Mendes Caxito, coordenador Técnico da unidade regional da Emater-MG em Janaúba. Entre os objetivos desse termo está a implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica de Palma Forrageira (URT Palma), no município de Porteirinha. Uma das propostas é realizar um processo de transferência de tecnologia para os produtores da região, além de ser um campo de multiplicação de palma forrageira. De acordo com André Caxito, outro objetivo do termo de cooperação é desenvolver uma pesquisa relacionada com a palma forrageira na composição de dietas de vacas leiteiras. Ainda segundo o coordenador regional da Emater-MG, a palma forrageira é uma cultura típica do semiárido brasileiro, com área aproximada de 400 mil hectares. Ele explica que trata-se de uma cultura com ampla adaptação climática e que exige uma nutrição adequada devido a alta extração de nutrientes do solo. André Caxito ressalta que o pré-plantio é uma etapa fundamental no processo. É nesse momento que ocorre a seleção e o preparo das mudas, que devem ficar na sombra por 15 dias para a cicatrização do corte realizado. No preparo de solo, explica o técnico, deve ser avaliado o grau de compactação da área e, em muitos casos, é preciso fazer a subsolagem, aração e gradagem. O alinhamento de plantio obedece a declividade do terreno. Caso seja plano, o ideal é plantar no sentido leste-oeste. “A cultura da palma forrageira, quando bem manejada, é sinônimo de segurança produtiva para o agricultor familiar. Ela é altamente eficiente no uso da água e da radiação solar. Quando bem conduzida, ela consegue passar pelo período de estiagem e pelo período da seca”, diz Caxito. Para o técnico, o principal custo de implantação da lavoura é na aquisição das mudas. No entanto, segundo ele, “o agricultor não precisa fazer um investimento alto, adquirindo muitas mudas, pois ele mesmo poderá multiplicar o próprio material produzido em sua propriedade, ampliando o seu palmal nos anos seguintes” afirma. Após um ano de cultivo, a palma cultivada pode servir como mudas e na alimentação do rebanho. Emater-MG orienta os agricultores a acrescentarem a palma forrageira na alimentação complementar do rebanho juntamente com o milho, o sorgo e milheto. “A palma forrageira pode chegar a 40% na composição da silagem de sorgo, por exemplo. Se a estiagem for severa, pode haver um comprometimento das lavouras de sorgo, afetando a quantidade e a qualidade do material produzido. A palma entra como segurança produtiva, pois ela passa pela estiagem sem comprometer a quantidade. No período da seca, ela está adequada para fazer parte da ração, sendo inserida junto com a silagem”, explica o coordenador regional da Emater-MG. Para divulgar a cultura da palma forrageira no Norte de Minas, a Emater-MG e parceiros tem promovido alguns eventos, como mutirão de plantio e demonstração técnica. O próximo evento acontece no dia 25 de setembro, em Mato Verde. No município será realizado um dia de campo. Serão discutidos temas como preparo de solo e mudas, plantio e adubação, manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, e o uso da palma forrageira na alimentação de bovinos. O encontro acontece na comunidade Tanquinho, a partir das 8h30. A iniciativa é da Emater-MG e tem o apoio da prefeitura, Epamig, Embrapa, Unimontes e outros parceiros. (Portal Canal do Produtor/DF – 06/10/2015)((Portal Canal do Produtor/DF – 06/10/2015))
topoBaixa produção de leite, índices zootécnicos ruins e pastagens degradadas. Esse também era o cenário da fazenda Nata da Serra até 2006. Segundo o produtor Ricardo Schiavinato, sua propriedade patinava...((Portal AgroLink/RS – 07/10/2015))
Baixa produção de leite, índices zootécnicos ruins e pastagens degradadas. Esse também era o cenário da fazenda Nata da Serra até 2006. Segundo o produtor Ricardo Schiavinato, sua propriedade patinava. “Nossa produção de leite orgânico era extrativista. As vacas sofriam muito porque não se alimentavam direito. Eu trabalhava e não tinha resultados”, conta. Em 2006 a produção diária era de 250 litros de leite. Hoje, a fazenda agroecológica, localizada em Serra Negra, interior de São Paulo, produz diariamente cerca de 1.200 litros de leite orgânico. A mudança ocorreu com a introdução de tecnologias sustentáveis e de metodologias do Balde Cheio, projeto desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), com foco, principalmente, na qualidade do pasto para alimentação das vacas e na melhoria da genética dos animais. A Nata da Serra foi a primeira propriedade orgânica do Balde Cheio. Aplicar as soluções de pesquisas até então utilizadas apenas em propriedades convencionais foi um aprendizado tanto para a Embrapa como para o pecuarista. De acordo com o pesquisador Artur Chinelato de Camargo, o desafio foi substituir métodos tradicionais, como as adubações químicas, por compostos orgânicos e os medicamentos alopáticos por fitoterápicos ou homeopáticos, mantendo a alta produtividade alcançada por outras fazendas participantes do Balde Cheio. O primeiro passo de Schiavinato, com a entrada no Balde Cheio, em 2007, foi melhorar o pasto. “Dividimos a pastagem em piquetes, adubamos e irrigamos. A produção aumentou e, então, apareceram novos desafios, como o de ter animais mais aptos para a atividade leiteira”, explica o pecuarista. Assim, com a utilização dos conhecimentos de pesquisas, principalmente em manejo de pastagem e melhoramento genético do rebanho, Schiavinato saltou de uma produção anual de 2.200 litros de leite por hectare, em uma área de 45 hectares, para cerca de 20 mil litros em metade da área inicial. Atualmente, a atividade leiteira ocupa 25 hectares da fazenda. Com o passar do tempo, a propriedade passou a ser referência para as demais Unidades Demonstrativas do projeto pelo uso de técnicas sustentáveis. Além disso, os bons resultados servem de incentivo para outros produtores orgânicos, como Junior Saldanha, de São Carlos (SP). Certificado há um ano, o agricultor tem conseguido lucro com o leite orgânico. A produção diária atual é de 750 litros, mas a previsão para o próximo ano é de mil litros ao dia. Saldanha trabalhou durante dez anos na atividade leiteira convencional. Há mais de dois anos iniciou a conversão para o sistema orgânico e, em outubro de 2014, conseguiu a certificação. Este ano, passou a contar com o apoio dos técnicos do Balde Cheio. De acordo com ele, a principal marca do projeto em sua fazenda é o aumento da produção e qualidade da pastagem. O produtor também investiu em irrigação para ter pasto para os animais durante todo o ano. Nesse inverno, com apenas 30% do sistema de irrigação em funcionamento, ele economizou dinheiro, porque necessitou de uma quantidade menor de concentrado de soja para as vacas. Na área irrigada, cultivou espécies forrageiras de clima temperado, em consórcio com braquiária, que têm bom potencial de produzir forragem para alimentação de vacas leiteiras mesmo em época fria, mas necessitam de umidade para seu desenvolvimento. Dessa forma, ele diminuiu os gastos com o fornecimento de suplementação e melhorou a disponibilidade de pasto. Para o agrônomo da Embrapa André Novo, que acompanha as propriedades que integram o fazem parte do Balde Cheio, a proximidade entre a pesquisa, a extensão rural e a cadeia produtiva é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira brasileira. Ainda há muitos desafios, mas os resultados positivos nas fazendas orgânicas e nas mais de duas mil convencionais que estão no programa mostram que essa aliança é recompensadora. Princípios orgânicos Chinelato diz que os conhecimentos e as recomendações técnicas do programa são praticamente os mesmos para os dois sistemas: convencional e orgânico. “O processo de ordenha, irrigação para intensificação do uso da terra, altura de entrada e saída dos animais dos piquetes são os mesmos. O que muda são as restrições do modelo orgânico, como o uso de fertilizantes químicos e agrotóxico”, esclarece o pesquisador. A base do programa é igual: pasto de qualidade e melhoramento genético dos animais. O bem-estar das vacas também deve ser uma preocupação constante do produtor orgânico. A atividade animal deve estar integrada à produção vegetal. “O bem-estar é o principal. E esse conceito está inserido na filosofia do Balde Cheio, que é oferecer alimento de qualidade, água boa à vontade, sombra, não deixar os animais serem parasitados com ecto e endoparasitas, entre outras coisas”, explica Schiavinato. Um alerta do pesquisador da Embrapa é que o pecuarista só deve entrar nesse modelo de produção se tiver garantia de compra dos produtos. De acordo com ele, é um negócio rentável, mas a garantia de venda dos produtos é essencial, já que o custo de produção é maior que o convencional. “Os adubos de compostos orgânicos são mais caros do que os fertilizantes químicos, além da concentração de nutrientes ser menor. Assim, o produtor terá que usar uma quantidade maior de adubo para ter o mesmo resultado dos fertilizantes”, esclarece Chinelato. Outro desafio é a suplementação alimentar. O pecuarista não pode usar milho ou soja convencional. Recomenda-se apenas suplementos orgânicos. No entanto, são mais caros e difíceis de serem encontrados. Demanda em alta Na contramão do que acontece com alguns setores brasileiros, a produção orgânica está em expansão no País. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mercado de produtos orgânicos, desde 2009, cresce em média 25% ao ano. Nesse segmento, o leite orgânico e seus derivados também ganham espaço. Mas a demanda ainda é maior do que a disponibilidade. No interior de São Paulo, em Itirapina, a Fazenda da Toca está investindo em parcerias com outros produtores de leite para ampliar a oferta desse produto. Conforme o gerente dessa propriedade, Serrano Júnior, a produção diária é de aproximadamente quatro mil litros de leite, mas a meta é aumentar mais dois mil litros/dia em 2016, e cinco mil litros em 2017. Para isso, tem buscado produtores de leite convencional interessados em fazer a conversão para o orgânico. A Embrapa Pecuária Sudeste tem apoiado produtores interessados na produção orgânica por meio de eventos técnicos sobre a viabilidade desse sistema na região. Muitos dos interessados que participam dos eventos saem animados e determinados a fazer a conversão da propriedade. Um deles é o pecuarista Rogério Zeraik, de Ribeirão Bonito (SP). Ele trabalha desde 2010 com o sistema convencional, mas quer mudar para o orgânico, porque acredita que o retorno econômico será melhor, já que os produtos têm maior valor agregado. Segundo o gerente da Fazenda da Toca, os produtores interessados receberão incentivo por meio de assistência técnica, garantia de aquisição do leite, informações e apoio para a certificação da propriedade. A Embrapa contribui com treinamento e capacitação de produtores e técnicos, além do desenvolvimento de pesquisas na área de produção orgânica, como uso da homeopatia para controle de carrapatos e mastite, que estão ocorrendo na Embrapa Pecuária Sudeste. Balde cheio Levar aos produtores rurais as soluções de pesquisas desenvolvidas na Embrapa é o objetivo do Balde Cheio. Um projeto de transferência de tecnologia que promove o avanço da pecuária leiteira e contribui para tornar as pequenas propriedades sustentáveis e mais rentáveis. Os profissionais de extensão rural são capacitados pelo programa em produção intensiva de leite. Além disso, o Balde Cheio promove a troca de informações sobre aplicação de tecnologias e monitora os impactos ambientais, econômicos e sociais nos sistemas de produção que adotam as tecnologias propostas pela Embrapa. Para participar, produtores e técnicos devem entrar em contato com o coordenador ou instituição responsável pelo programa em sua região. Outras informações podem ser encontradas no endereço www.embrapa.br/pecuaria-sudeste. (Portal AgroLink/RS – 07/10/2015)((Portal AgroLink/RS – 07/10/2015))
topoPara melhorar a qualidade do leite brasileiro, a partir da assistência técnica nas propriedades, com gestão eficiente, melhoramento genético dos animais e ampliação da competitividade do setor lácteo,...((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
Para melhorar a qualidade do leite brasileiro, a partir da assistência técnica nas propriedades, com gestão eficiente, melhoramento genético dos animais e ampliação da competitividade do setor lácteo, estão previstos até 2019 investimentos de R$ 387 milhões pelo programa Leite Saudável A iniciativa foi lançada nessa semana, na sede da Embrapa em Brasília, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que será responsável pela assistência técnica. O programa beneficiará 80 mil pequenos produtores, em 466 municípios, de cinco Estados – Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que representam 72,6% da produção nacional. O objetivo é ampliar a produção de leite dos pequenos produtores, a maioria nas classes sociais D e E. A iniciativa focará a atuação em sete eixos: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. Outra ação do programa é o aumento da produtividade do leite, com ampliação das exportações e intensificação dos programas de defesa sanitária animal e atualização da legislação. Além disso, estimulará o consumo de leite no mercado interno, que atualmente é de 179 litros/habitante/ano, enquanto a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 200 litros/habitante/ano. De acordo com o vice-presidente do Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite) e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc), Adelar Maximiliano Zimmer, o programa é positivo, principalmente, para incentivar os pequenos produtores e melhorar a sua estrutura a partir da assistência técnica e apoio para aquisição dos equipamentos necessários para adequações, a exemplo do resfriador de expansão e sala de ordenha, que possibilitam o mínimo contato com o leite. “Contudo, para ampliar a produtividade é fundamental ter animais de excelente qualidade, por isso, é indispensável o apoio para investimento na estrutura, genética e ampliação do prazo de pagamento dos recursos”, observou Zimmer. SELEÇÃO DOS PRODUTORES O MAPA e o Sebrae selecionarão agricultores com potencial de adotar práticas de melhoramento genético, para ampliar de 30% a 40% o uso de inseminação artificial. Na parte da assistência técnica, os produtores de leite precisam atender a critérios para fazer parte do programa, que são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com o MAPA), comprovar o potencial para implementar as melhorias propostas pelo programa e estar inserida nas rotas de comercialização. A seleção dos produtores começa no dia 15 de outubro e o processo seletivo contará com o apoio do Senar, Sebrae, cooperativas e indústrias de laticínios. Em Santa Catarina, a estimativa é de que o programa atenda aproximadamente 70 municípios, com a liberação de R$ 66,8 milhões para assistência técnica e extensão rural até 2019. A assistência técnica gerencial do Senar trabalha de forma sistêmica em cinco passos para que a propriedade rural produza mais e melhor: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistemática de resultados. De acordo com o presidente do Conselho Administrativo do Senar/SC e presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, nesta primeira etapa o serviço atenderá 3.560 propriedades nos cinco Estados, com visitas mensais de 4 horas nas propriedades e capacitações para produtores, que totalizará 120 horas/propriedade/ano. “As ações estarão voltadas a promover a expansão de todos os elos da cadeia produtiva do leite, com a melhoria da qualidade do produto e a ampliação da competividade do setor. Ao contrário da suinocultura e da avicultura, que estão ligados à agroindústria, com a produção de leite, o produtor é o único dono do seu próprio negócio. A atividade gera uma renda mensal às famílias e a produção de leite é uma vocação do Estado”, realça. O atendimento oferecido pelo Senar também contemplará a qualificação, difusão de tecnologia e melhoria dos processos de gestão – por meio da assistência técnica e formação profissional rural aos produtores, trabalhadores, transportadores e técnicos multiplicadores da cadeia produtiva do leite, com adoção de boas práticas agropecuárias para melhoria da segurança e qualidade do leite produzido. PRODUÇÃO DE SC Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,8 bilhões de litros/ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia. (Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 06/10/2015))
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Diante da grande evolução na produção de leite no país, as propriedades leiteiras vêm utilizando várias alternativas em busca de vacas mais longevas, que sejam capazes de persistir melhor na lactação, sem prejuízos à saúde em geral ou da glândula mamária. A utilização de novas tecnologias, sistemas mais tecnificados, assim como a aplicação de novos conhecimentos contribuem para o aumento da produtividade por vaca. Por muitos anos, entretanto, pouco avanço científico ocorreu quanto à duração do período seco de vacas leiteiras, sendo recomendado um período entre 50 e 60 dias como padrão ótimo. É certo que a existência do período seco é uma necessidade fisiológica durante o ciclo de produção da vaca leiteira e sua ausência pode corresponder por até 25% de redução de produção de leite da próxima lactação. Do ponto de vista nutricional, o período seco de 60 dias é geralmente dividido em duas fases, sendo a primeira a pós-secagem (denominado em inglês de “far-off”), no qual as vacas recebem uma dieta de baixa energia e alta fibra, para facilitar o processo de secagem; e uma segunda fase de cerca de 21 dias pré-parto (denominado em inglês de “close-up”), no qual o teor energético e proteico da dieta aumentam, quando comparados aos fornecidos durante a primeira fase. Esses últimos 21 dias com dieta de maior densidade energética tem como objetivo compensar parcialmente a menor ingestão de matéria seca pela vaca, que ocorre durante esta fase e adaptar a maior ingestão de concentrado das dietas do início da lactação. Embora essa divisão das fases tenha sido bastante usada, ainda não existe um consenso quanto à ótima duração total do período seco e principalmente qual manejo nutricional será aplicado. Algumas pesquisas demonstraram que a diminuição do período de 60 dias para 28 dias não altera a produção de leite da próxima lactação, enquanto outros indicaram que essa redução pode ser prejudicial ao próximo ciclo de lactação. Porém, mais do que a duração do período seco, alguns estudos sugerem benefícios quando as vacas são alimentadas com uma dieta energeticamente mais densa contrastando com algumas pesquisas que sugerem que a restrição energética no período seco aumenta o consumo de alimentos após o parto e reduz algumas doenças metabólicas e infecciosas mais comuns no período de pós-parto imediato. O uso de dietas com maior densidade energética durante o período seco pode ter como consequência a maior a mobilização das reservas corporais da vaca no período pós-parto, o que aumenta o déficit energético e agrava o balanço energético negativo (BEN). Sendo assim, o encurtamento do período seco seria benéfico considerando que a vaca tenha uma única dieta, podendo reduzir as alterações provocadas pela mudança de energia da dieta e consequentemente pelo estresse causado. Adicionalmente, pesquisas anteriores indicaram que as papilas ruminais necessitam de 5 a 6 semanas para se adaptarem a uma dieta de alta energia, o que seria mais difícil em uma dieta pré-parto de apenas 21 dias. Devido às similaridades das dietas de pré-parto e lactação, o aumento do período de pré-parto facilitaria a adaptação da microbiota ruminal à dieta de alto amido após o parto. Assim, um estudo recente foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da diminuição da duração do período seco para 40 dias; sobre a produção de leite, o consumo de alimentos e o balanço energético durante o período de transição, início e meio de lactação. O estudo foi conduzido na Universidade de Manitoba, Canadá, com 26 vacas da raça Holandesa, nas quais 11 estavam na 2ª lactação e 15 na 3ª. As vacas foram aleatoriamente direcionadas em dois tratamentos: 1) período seco convencional de 60 dias, destes 39 dias de pós-secagem e 21 dias de pré-parto (chamado de grupo convencional - PSConv); 2) período seco encurtado para 40 dias, todo este com dieta pré-parto (período seco curto - PSC). Todas as vacas foram alojadas em sistema do tipo “Tie-Stall” e a dieta durante a lactação não diferiu entre os grupos. Adicionalmente, ambos os grupos tiveram procedimentos de secagem similares, pela redução da frequência de ordenhas, alimentação e aplicação de antibiótico intramamário para vacas secas. (Portal Milk Point/SP – 06/10/2015)((Portal Milk Point/SP – 06/10/2015))
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