Notícias do Agronegócio - boletim Nº 488 - 19/10/2015 Voltar

ABCZ afirma que as reações das vacinas nos bovinos podem comprometer os lucros

A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) alerta os pecuaristas de todo o país para vacinarem 100% dos seus rebanhos na campanha oficial de vacinação contra a febre aftosa, programada para ...((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))


A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) alerta os pecuaristas de todo o país para vacinarem 100% dos seus rebanhos na campanha oficial de vacinação contra a febre aftosa, programada para o mês de novembro. “A imagem da pecuária brasileira nunca esteve tão positiva no cenário internacional. Reabrimos o mercado chinês e abrimos o mercado norte- -americano, o maior do mundo. Não podemos correr o risco de ter um caso de aftosa por descuido, desinformação ou procedimentos indevidos no momento da vacinação”, ressalta Luiz Cláudio Paranhos, presidente da ABCZ. “Acima de tudo, o custo de uma dose de vacina é muito baixo em relação ao benefício que ela proporciona”, complementa Paranhos. O alerta do presidente da ABCZ também envolve a qualidade da vacina e o preparo dos funcionários das fazendas na hora da aplicação. “A reação vacinal é uma questão séria e merece profunda reflexão de toda a cadeia da carne bovina. Também considero clara a responsabilidade da indústria de saúde animal em relação à qualidade das vacinas comercializadas. E os pecuaristas precisam ficar atentos a isso na hora de se preparar para a imunização contra a febre aftosa, orientando corretamente os funcionários da fazenda. Além disso, os laboratórios também precisam estar comprometidos com o treinamento de boas práticas nas fazendas”. A afirmação de Paranhos está respaldada por estudos recentes que constataram um imenso prejuízo para a cadeia da carne bovina com as reações vacinais ou medicamentosas em bovinos. Em momentos distintos, profissionais de instituições de ensino de Botucatu, como a Unesp (Universidade Estadual Paulista), e FIO (Faculdades Integradas de Ourinhos), em parceria com a Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) concluíram praticamente o mesmo: os abscessos causados por problemas ligados à qualidade das vacinas e ao método de aplicação – especialmente contra a febre aftosa – pesam, e muito, no bolso dos produtores e da indústria frigorífica. Reação às vacinas impede que 500 mil toneladas sejam comercializadas O trabalho dos pesquisadores da Unesp e da FIO concluiu que 500 mil toneladas de carne podem deixar de ser comercializadas por ano devido à “depreciação de cortes na desossa decorrentes da retirada de lesões vacinais ou medicamentosas”. O trabalho foi realizado com 376 carcaças do centro-oeste paulista, das quais 308 (81,91%) apresentaram lesões, com perda média de 0,38kg por carcaça. Outro trabalho recente, realizado pela Acrimat e a Unesp de Botucatu, foi ainda mais contundente nas conclusões sobre as perdas de reações vacinais nos bovinos. “O resultado da reação vacinal alcançou o valor máximo de 6,5 kg por animal, considerando 1,65% de lesões em relação ao peso vivo e pré-jejum”, concluiu o estudo. Em valores em que o período foi realizado (2013), foram identificadas perdas de até R$ 50 por animal devido às reações vacinais a arroba do boi gordo estava em R$ 115,00 naquele momento. Extrapolando para o atual patamar da cotação da arroba, os prejuízos com o uso de vacinas de má qualidade ou procedimentos inadequados no momento da aplicação podem superar R$ 60 por animal. (Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))

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Campanha de vacinação vai começar

A campanha oficial de vacinação contra a febre aftosa está programada para o mês de novembro e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) alerta os pecuaristas de todo o país para vacinarem ...((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))


A campanha oficial de vacinação contra a febre aftosa está programada para o mês de novembro e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) alerta os pecuaristas de todo o país para vacinarem 100% dos seus rebanhos. De acordo com Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, a imagem da pecuária brasileira nunca esteve tão positiva no cenário internacional, já que foi reaberto o mercado chinês e aberto norte-americano, o maior do mundo. Por outro lado, Paranhos diz que o pecuarista brasileiro não pode correr o risco de ter um caso de aftosa por descuido, desinformação ou procedimentos indevidos no momento da vacinação. O alerta do presidente da ABCZ também envolve a qualidade da vacina e o preparo dos funcionários das fazendas na hora da aplicação. Segundo ele, a reação vacinal é uma questão séria e merece profunda reflexão de toda a cadeia da carne bovina. “ Considero clara a responsabilidade da indústria de saúde animal em relação à qualidade das vacinas comercializadas. E os pecuaristas precisam ficar atentos a isso na hora de se preparar para a imunização contra a febre aftosa, orientando corretamente os funcionários da fazenda. Além disso, os laboratórios também precisam estar comprometidos com o treinamento de boas práticas nas fazendas”. A afirmação de Paranhos está respaldada por estudos recentes que constataram um imenso prejuízo para a cadeia da carne bovina com as reações vacinais ou medicamentosas em bovinos. Em momentos distintos, profissionais de instituições de ensino de Botucatu (Unesp) e Ourinhos (FIO) e da Unesp em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) concluíram praticamente o mesmo: os abcessos causados por problemas ligados à qualidade das vacinas e ao método de aplicação especialmente contra a febre aftosa pesam, e muito, no bolso dos produtores e da indústria frigorífica. De acordo com Jorge Espanha, presidente da Merial Saúde Animal, a empresa fabrica vacina contra a febre aftosa há 35 anos, sendo reconhecida pela tecnologia, qualidade e biossegurança dos seus produtos. Mesmo assim, continua trabalhando na melhoria e aprimoramento das formulação e manipulações dos seus produtos com objetivo de diminuir o impacto junto aos animais. “Trabalhamos a idéia de práticas de manejo que garantam o bem-estar ao plantel para garantir rentabilidade à produção pecuária de nossos clientes. Tanto que temos o Programa Soma”. Este, envolve um plano de negócios anual sob medida para pecuaristas, onde estão previstos todos os compromissos e atividades a serem realizadas, como: visitas de assistência técnica do veterinário Merial; um programa sanitário personalizado e estratégico (Personal Vet), desenvolvido para prevenir e controlar com segurança os problemas sanitários dos animais das fazendas; além de auxiliar o produtor a atender às exigências do Global GAP (certificação exigida pelos importadores de produtos agropecuários da União Européia). Além disso,de acordo com este programa, a Merial assume o compromisso pelo aprimoramento da mão de obra das fazendas, com treinamentos teóricos e práticos para peões e capatazes versando sobre os diferentes temas, como bem estar animal e aplicação de medicamentos. (Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))

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Diretoria da ABCZ indica candidato para a eleição 2016

O pecuarista Frederico Cunha Mendes foi indicado pela maioria absoluta dos diretores da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para concorrer à presidência da entidade. A eleição será real...((Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015))


O pecuarista Frederico Cunha Mendes foi indicado pela maioria absoluta dos diretores da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para concorrer à presidência da entidade. A eleição será realizada em agosto de 2016. Frederico Mendes recebeu o apoio de 15 dos atuais 17 diretores. Diretor responsável pela reformulação e ampliação do Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ) durante a atual gestão, Frederico Mendes participou ativamente da formação do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da ABCZ e das ações de fomento ao aumento da produtividade da pecuária comercial. Técnico de renomada atuação no mercado de reprodução animal, Frederico Mendes presidiu o Conselho Gestor do Curso de Medicina Veterinária da Uniube/Fazu/ABCZ e o Hospital Veterinário de Uberaba. Ele também atuou como diretor da ABCZ na gestão Rômulo Kardec de Camargos. Casado, pai de dois filhos, Frederico faz parte da quinta geração de uma das famílias pioneiras na criação de zebu. É neto de Torres Homem Rodrigues da Cunha e filho do ex-presidente José Olavo Borges Mendes. Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais, com Pós-Graduação em Reprodução Animal pela Universidade de Saskatchewan, no Canadá, Frederico atualmente dirige as empresas Multigen, Ventrevivo e Biovitro e faz MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. “Frederico Mendes é um diretor atuante, com uma visão moderna do melhoramento genético e da pecuária comercial. É uma pessoa de muito boa formação e terá todo o nosso apoio e também o apoio das entidades que, juntamente com a ABCZ, têm atuado na construção de uma pecuária cada vez mais moderna e competitiva”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, atual presidente da entidade. (Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015)((Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015))

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O Sindicato Rural de Rio Verde e a ABCZ realizam no dia 24 de outubro a primeira feira Pró-Genética da instituição. Confira

O evento será no Tatersal de leilões, localizado na rodovia GO 174, quilômetro quatro, saída para Montividiu. “O evento é a oportunidade dos pequenos e médios produtores adquirirem animais de boa proc...((Portal Imagem Goiás/GO – 19/10/2015))


O evento será no Tatersal de leilões, localizado na rodovia GO 174, quilômetro quatro, saída para Montividiu. “O evento é a oportunidade dos pequenos e médios produtores adquirirem animais de boa procedência. Estaremos dando todo o suporte necessário", explica o presidente do Sindicato Rural Walter Baylão Júnior. A atividade será dividida em dois dias: no dia 23/10, às 19:30 no Mini auditório do Sindicato Rural, localizado dentro do Parque de Exposições Garibaldi da Silveira Leão, acontecerá o Seminário que irá explicar aos produtores o que é a feira e os benefícios da compra de touros PO e no dia 24, das 08:00 às 17:00, no Tatersal de Leilões será realizada à feira, com a exposição e venda de animais. O Pró-Genética tem como objetivo oferece ao pequeno pecuarista o contato com animais de melhoramento genético, proporcionando aumento de produção de carne e leite nas pequenas e médicas propriedades rurais, aumentando assim, a renda, através da melhoria da produtividade e consequentemente da qualidade do padrão social. A feira oferecerá aos pecuaristas touros PO, puros de origem, provenientes de plantéis de seleção e genética melhorada. FIQUE LIGADO 23/10 - 19:30 – Seminário (Mini Auditório do Sindicato Rural) 24/10 - 08:00 – Feira Pró-Genética (Portal Imagem Goiás/GO – 19/10/2015)((Portal Imagem Goiás/GO – 19/10/2015))

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SENAR e ABCZ promovem curso gratuito sobre manejo racional e bem-estar animal

Capacitação é voltada especificamente para profissionais que atuam diretamente no manejo dos animais Como forma de promover a atualização de conhecimento dos trabalhadores rurais, a Associação Brasile...((Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015))


Capacitação é voltada especificamente para profissionais que atuam diretamente no manejo dos animais Como forma de promover a atualização de conhecimento dos trabalhadores rurais, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) promovem, gratuitamente, no período de 30 de novembro a 04 de dezembro, na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, em Uberaba/MG, o Curso Manejo Racional e Bem Estar Animal (Bovinos/Corte). O curso, que terá apenas uma edição, é voltado especificamente para profissionais que atuam diretamente no manejo dos animais, como tratadores, apresentadores, vaqueiros etc. Entre os temas que serão abordados no curso estão: importância socioeconômica da pecuária de corte, bem estar animal, de vaqueiro a manejador, comportamento animal, técnicas de manejo gentil, manejo gentil em diferentes categorias animais, adequação das instalações e planejamento e organização do trabalho. A carga horária do curso é de 40h aula. As vagas são limitadas. Mais informações sobre o curso pelo telefone: (34) 3319-3930, com Luiza. (Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015))

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MG: ExpoZebu 2016 terá Seminário Internacional da Raça Indubrasil

A programação da 82ª ExpoZebu, que em 2016 será realizada entre os dias 30 de abril (sábado) e 07 de maio (sábado), em Uberaba/MG, será valorizada com a realização do 1º Seminário Internacional da Raç...((Portal Página Rural/RS – 16/10/2015))


A programação da 82ª ExpoZebu, que em 2016 será realizada entre os dias 30 de abril (sábado) e 07 de maio (sábado), em Uberaba/MG, será valorizada com a realização do 1º Seminário Internacional da Raça Indubrasil: Zebu Mundial. O Seminário será realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Indubrasil (Abci), no dia 05 de maio, no Salão Nobre da ABCZ e contará com o apoio da ABCZ, Pmgz, Brazilian Cattle e Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba). “Em 2015, na ExpoZebu, realizamos o primeiro seminário da raça e foi um grande sucesso. Agora, devido ao elevado interesse dos criadores de outros países, iremos ampliar o evento durante a ExpoZebu 2016”, afirma o presidente da Abci, Roberto Fontes de Goes. De acordo com o diretor da Abci, Djenal Queiroz Neto, o objetivo do seminário é reunir criadores e técnicos do Brasil e exterior para debater sobre a raça, seu melhoramento genético no mundo e sobre seu desempenho e a função do Indubrasil na pecuária mundial. A realização do Seminário Internacional integra os trabalhos de promoção da raça do Programa de Incentivo à Raça Indubrasil, que tem como plano de ação a divulgação da raça, criação de um banco de sêmen, produção de um livro sobre a raça, renovação do site da ABCI, a publicação da Revista Indubrasil, bem como a realização de pesquisas com a raça e seus cruzamentos. (Portal Página Rural/RS – 16/10/2015)((Portal Página Rural/RS – 16/10/2015))

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Bovino ganha atenção redobrada em evento equestre

http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-pecuaria/bovino-ganha-atencao-redobrada-evento-equestre-63568((Portal Canal Rural/SP – 13/10/2015))


http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-pecuaria/bovino-ganha-atencao-redobrada-evento-equestre-63568((Portal Canal Rural/SP – 13/10/2015))

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Agronegócios emitem o dobro de volume de títulos em 2015

Neste ano, a soma de títulos emitidos por empresas de produção agrícola chega a R$ 2,67 bilhões, quase o dobro do observado em 2014, quando a Comissão de Valores Mobiliários registrou R$ 1,4 bilhão pa...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/10/2015))


Neste ano, a soma de títulos emitidos por empresas de produção agrícola chega a R$ 2,67 bilhões, quase o dobro do observado em 2014, quando a Comissão de Valores Mobiliários registrou R$ 1,4 bilhão para captação. Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são papéis de crédito que se originam de empresas da cadeia de produção de alimentos. Três fatores explicam o aumento, segundo Eduardo Prado, executivo de renda fixa do Itaú BBA. Esse título permite prazos flexíveis, ou seja, não há tempo mínimo que precisa ser observado. As empresas também são livres para escolher um indexador, o que as incentiva a emitir CRAs. Pelo lado das pessoas físicas que investem, não se paga Imposto de Renda e nem de ganhos de capital. Os investidores ainda são atraídos por haver títulos de empresas de grande nome, como a BRF. "O reconhecimento é importante para esse tipo de papel", diz Prado. Como o produto é novo (o primeiro CRA foi lançado há três anos), o mercado secundário não é muito estruturado, afirma Caio Mercadante, conselheiro financeiro do BNP Paribas. "Por isso, é importante olhar para a empresa e ver se ela tem condições de pagar até o fim da emissão", acrescenta Mercadante. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/10/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/10/2015))

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Pequeno produtor se planeja e amplia renda

Com oscilação do clima, ataques de pragas e a necessidade de dar competitividade aos produtos, agricultores buscam alternativas para manter a produção de 70% dos alimentos no País. O pequeno produtor ...((Jornal DCI/SP – 19/10/2015))


Com oscilação do clima, ataques de pragas e a necessidade de dar competitividade aos produtos, agricultores buscam alternativas para manter a produção de 70% dos alimentos no País. O pequeno produtor de hoje tenta se planejar melhor para competir com os grandes, se precaver de prejuízos com a oscilação do clima e conta principalmente com a diversificação da cultura para combater as pragas. Outro avanço é a visão com a comercialização dos alimentos. A conclusão é do 1º Congresso Nacional dos Pequenos Agricultores, realizado na semana passada em São Bernardo do Campo (SP). Um dos compromissos cobrados da presidente Dilma durante o evento foi mais assistência técnica e a extensão rural para atender o segmento. O coordenador do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Anderson Amato, avalia que é preciso am- pliar a adoção de políticas públicas para os pequenos produtores. "Temos que ter apoio para mudar a produção de alimentos no País. É preciso maior auxílio na parte de tecnológica e de assistência rural", diz ele. Com a propriedade de aproximadamente 2,5 hectares na Bahia, Amaro acredita que é preciso desenvolver novas máquinas próprias para este tipo de produção. "Como vou colocar uma máquina grande na minha propriedade? Ela não consegue trabalhar numa área pequena. É preciso pensar em uma tecnologia para isso", afirma. Dono de uma área de meio hectare em Anchieta, município de Santa Catarina, Luiz Gritti reclama das chuvas em curto espaço de tempo e seca em grande período. "Na minha região, já vivemos as mudanças climáticas. Em um período de dois a três dias chove 200 milímetros e em 60 dias não chove nada", destaca. Ele planta arroz, feijão e mandioca e cria galinha caipira. Para resolver o problema, ele aposta em mais de uma lavoura. "A diversificação da plantação contribui para os períodos que não têm chuva", conta Gritti. Outra alternativa é o armazenamento da água para utilização em períodos longos de seca. "Uma das coisas boas que aconteceu foi a gente ter a opção de vender essa diversidade para as merendas nas escolas. Isso é importante, mas achamos que dá para aumentar mais", disse. A diversificação das plantações é também uma das formas utilizadas pelos pequenos agricultores para controlar insetos e pragas sem a necessidade do uso de agrotóxicos. Para Amaro, a ampliação das pesquisas nas pequenas propriedades é um dos potenciais para ampliar as plantações sem o uso de defensivos. Dono de uma propriedade com pouco mais de dois hectares em Águas de Chapecó, também em Santa Catarina, o produtor José Mallmann relata que uma das maneiras naturais de combater as lagartas, mais comum nas plantações, é usar a mistura de pimenta, álcool e semente de cinamomo. Mallmann também reclama das chuvas e diz que isso prejudica a durabilidade dos alimentos. "Com a chuva, dificulta a colheita das verduras, que acabam estragando." Ele produz frutas, feijão, milho e mandioca - não fosse o excesso de chuvas, esta última poderia ser preservadas em até cinco anos. Agora, revela, duram no máximo três anos. Planejamento Responsáveis por 70% da produção de alimentos no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pequenos produtores se planejam para não só conseguir uma boa colheita, como quais alimentos plantar tendo em vista a comercialização dos produtos. Para José Mallmann, os pequenos produtores que cultivam grãos como milho e soja precisam de outras variedades para garantir renda. "O milho e soja em pequena escala não tem futuro. Em pequena escala, não se pode viver com aquilo. Tem que ter algo para vender em um prazo de 60 dias", pontua ele. "O carro-chefe na nossa região é o leite, que é vendido todo o todo mês", diz Mallmann. Para Gritti, a pequena propriedade não comporta a geração em alta escala. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o setor é responsável por 58% da produção nacional. (Jornal DCI/SP – 19/10/2015)((Jornal DCI/SP – 19/10/2015))

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Frigoríficos avaliam qualidade da carne

Representantes do Minerva Foods, Marfrig Group e JBS vão a Foz do Iguaçu (PR) debater as perspectivas a comercialização da proteína animal e a qualidade da carne bovina entregue nos mercados interno e...((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))


Representantes do Minerva Foods, Marfrig Group e JBS vão a Foz do Iguaçu (PR) debater as perspectivas a comercialização da proteína animal e a qualidade da carne bovina entregue nos mercados interno e externo, no dia 22, às 16h, durante a BeefExpo. Antes do painel, às 15h, os representantes da agroindústria participarão de uma coletiva de imprensa para apresentar dados do setor e para o lançamento do 1º Congresso Internacional de Agrojornalismo, ambas ocasiões no Hotel Recanto Cataratas. A coletiva de imprensa com os frigoríficos é no dia 22, às 15h. Na ocasião serão apresentadas as datas oficiais e outros detalhes do evento, que tem como finalidade reunir profissionais da comunicação para debater as oportunidades e desafios de se noticiar os diversos setores relacionados ao agronegócio. O congresso será sediado em Campo Grande em 2016. (Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))

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Plenário da Câmara pode votar MP que trata da gestão de fundo do seguro rural

Deputados também podem discutir a proposta que permite que militares dos estados acumulem cargos remunerados nas áreas de saúde e educação; e a que possibilita a cobrança por pós-graduações em univers...((Portal Cenário MT/MT – 18/10/2015))


Deputados também podem discutir a proposta que permite que militares dos estados acumulem cargos remunerados nas áreas de saúde e educação; e a que possibilita a cobrança por pós-graduações em universidades públicas. Proposta de mudança na gestão do fundo do seguro rural deve ser o primeiro item a analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados na sessão de terça-feira (20), a partir das 16 horas. A Medida Provisória (MP) 682/15, que tranca a pauta de votações, atribui à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, a função de administrar o fundo de Estabilidade do Seguro Rural até a liquidação das obrigações do fundo. Atualmente, a Lei Complementar 137/10 estabelece que o fundo de estabilidade é gerido pelo IRB-Brasil Re, privatizado em outubro de 2013. O relator na comissão mista, deputado Assis Carvalho (PT-PI), incluiu em seu parecer autorização para que o Ministério da Fazenda estabeleça em regulamento a remuneração a ser paga pelo fundo à agência pela administração de seus recursos. O parlamentar também ampliou até 2022 o prazo para início da obrigatoriedade de que metade das funções gerenciais da ABGF seja exercida por pessoal permanente (concursado). Ou seja, essa exigência passará a valer após dez anos a partir da constituição da agência (em 2012) ou cinco anos depois da convocação do primeiro concurso, previsto para 2017. PECs O Plenário também voltar discutir duas propostas de emendas à Constituição, que não chegaram a ser votadas na última quinta-feira (15). A primeira é a PEC 215/03, do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que permite que os militares dos estados e do Distrito Federal acumulem outros remunerados nas áreas de saúde ou de educação. Já a outra proposta, a PEC 395/14, do deputado Alex Canziani (PTB-PR), possibilita que as universidades públicas cobrem pela pós-graduação lato sensu, pela extensão e pelo mestrado profissional. Uma nova PEC (10/11) foi incluída na pauta. É a que obriga os chefes do Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos) a apresentar um plano de metas com base em suas promessas de campanha registradas na Justiça Eleitoral. Seguro-desemprego Também poderá ser discutido pelos deputados o Projeto de Lei 2750/15, que garante a retroatividade do pagamento do seguro-desemprego segundo as regras da Lei 13.134/15 aos trabalhadores que recorreram ao benefício no período de vigência da MP 665/14, cujas condições eram menos benéficas do que as da lei. A intenção é aplicar as regras definitivas da lei para aqueles que pediram o benefício antes da sua publicação, seja para fins de obtenção, majoração ou ampliação do número de parcelas. As mudanças realizadas pela MP 665/14 vigoraram de 28 de fevereiro a 16 de junho de 2015. Após essa data, o texto alterado pelos parlamentares foi transformado em lei e impôs regras menos rígidas para a concessão do seguro-desemprego. Turismo Outros dois projetos de lei sobre a área do turismo continuam em pauta. O PL 5559/09, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), estende o mecanismo de programas de fomento à cultura (Lei Rouanet) a atividades e projetos de turismo receptivo brasileiro. Já o PL 2892/15, do deputado Alex Manente (PPS-SP), prevê a dedução no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), por parte das empresas, de despesas realizadas em programas de capacitação dos trabalhadores do setor de turismo. Urgência Os deputados também vão analisar pedidos de regime de urgência para sete propostas, como a que atualiza as regras para a penhora on-line e desconsidera personalidade jurídica em processos trabalhistas (PL 5140/05). Outros projetos Confira outros projetos que estão na pauta: - PL 2384/15, dos deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Mendonça Filho (DEM-PE), que disciplina o processo e julgamento do recurso extraordinário e do recurso especial; - PL 4852/12, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que trata de medidas de repressão ao tráfico de drogas sintéticas; e - PL 595/03, da ex-deputada Perpétua Almeida, que permite às emissoras de rádio retransmitirem “A Voz do Brasil” em horários diferentes dos atuais (das 19 horas às 20 horas). (Portal Cenário MT/MT – 18/10/2015)((Portal Cenário MT/MT – 18/10/2015))

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Famílias do MST ocupam fazenda em Santana do Livramento

Agricultores pretendem pressionar Incra pela desapropriação da área, que fica no meio de dois assentamentos. Uma fazenda em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Estado, foi ocupada por cerca d...((Jornal Zero Hora Online/RS – 18/10/2015))


Agricultores pretendem pressionar Incra pela desapropriação da área, que fica no meio de dois assentamentos. Uma fazenda em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Estado, foi ocupada por cerca de 400 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) às 17h deste domingo. A tomada da área foi pacífica e não houve conflito. Os agricultores alegam que as terras, de aproximadamente 500 hectares, são improdutivas. Elas ficam no meio de dois assentamentos já existentes na região, o São João do Ibicuí e o Dom Camilo. Assentamento Nossa Senhora Aparecida, em Tupanciretã, completa 30 anos O MST reclama que o proprietário da fazenda não permite a circulação de pessoas no local, dificultando o trânsito entre os assentamentos, o que prejudicaria o escoamento da produção leiteira e o acesso das crianças e jovens ao transporte escolar. Um trajeto de um quilômetro entre os assentamentos se transforma em 30 quilômetros por conta de um desvio que precisamos fazer diz Vicente Willes, membro da coordenação estadual do MST. Com a ocupação, o movimento pretende pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a desapropriar a fazenda e entregá-la ao processo de reforma agrária. Exemplos do Interior mostram casos de reforma agrária bem-sucedida no país A Brigada Militar de Santana do Livramento tomou conhecimento da ocupação e confirmou que a iniciativa ocorreu sem confrontos. O batalhão da cidade ainda informou, pela assessoria de imprensa da BM, que não irá se manifestar porque "a área tem proprietário". Desta forma, caberia a ele demonstrar sua inconformidade com a apresentação de recurso à Justiça. A BM disse que deverá agir caso seja determinada judicialmente a desocupação das terras onde estão acampadas as famílias ligadas ao MST. (Jornal Zero Hora Online/RS – 18/10/2015)((Jornal Zero Hora Online/RS – 18/10/2015))

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Assentados do Incra têm novo prazo para pagar dívidas vencidas de 2013

Os quase seis mil assentados da reforma agrária em Mato Grosso do Sul têm novo prazo - até 30 de dezembro deste ano - para quitar débitos referentes aos contratos realizados junto Pronaf até 2010 e ve...((Portal O Progresso/MS – 16/10/2015))


Os quase seis mil assentados da reforma agrária em Mato Grosso do Sul têm novo prazo - até 30 de dezembro deste ano - para quitar débitos referentes aos contratos realizados junto Pronaf até 2010 e vencidos em 2013. O prazo anterior, de 30 de junho deste ano, foi alterado. Atualmente a dívida pode ser quitada com 70% de desconto. As informações foram divulgadas, dia 8, durante reunião em Campo Grande, com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Banco do Brasil, Incra e líderes de movimentos sociais. Segundo Haroldo Cortez, da superintendência do Banco do Brasil em Campo Grande, o assentado que não saldar sua dívida, além de perder o abate de 70%, está sujeito a algumas consequências judiciais. Banco do Brasil, MDA e Incra, estão ajustando recursos técnicos para dar início ao atendimento via Sala da Cidadania. (Portal O Progresso/MS – 16/10/2015)((Portal O Progresso/MS – 16/10/2015))

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Julgamento Nelore na BeefExpo 2015 já conta com cem animais

Começa o processamento dos dados dos bovinos que vão ser julgados e ranqueados nacionalmente. A empresa Vitória Eventos já está no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention cadastrando as informaç...((Revista Beef World Online/SP – 18/10/2015))


Começa o processamento dos dados dos bovinos que vão ser julgados e ranqueados nacionalmente. A empresa Vitória Eventos já está no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention cadastrando as informações dos animais que vão participar do julgamento da Associação dos Neloristas do Paraná (ANEL), nos dias 21 e 22 de outubro, em Foz do Iguaçu, dentro da programação da BeefExpo 2015 & I Congresso Latino-Americano de Pecuária de Corte. O julgamento vale pontos e posição dentro do ranking da ANEL e da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). O trabalho de processamento de todos os dados sobre os bovinos é feito pelo zootecnista Jucival de Sá e a engenheira agrônoma Neusa Soni. O apoio vem do próprio presidente da ANEL, Raphael Zoller, que já está em Foz do Iguaçu desde a sexta-feira, dia 16. Ele também trouxe animais da sua fazenda, a São Geraldo, para participar das disputas. A chegada das cabeças ao hotel em Foz do Iguaçu começou na sexta-feira e foi inteiramente acompanhada pelos médicos veterinários André Rocha, responsável técnico pela presença dos bovinos num evento em solo paranaense, e Marcelo Scielzo, contratado pela Safeway Agro, que promove a BeefExpo 2015, para cuidar de toda a estrutura montada no estacionamento do Recanto Hotel e do suporte necessário para movimentação e cuidados com vacas, touros, bois, bezerros e novilhas dentro do recinto do evento. Todo este trabalho ainda conta com o auxílio de quarenta estudantes do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC), que cuidam da desinfecção dos caminhões que chegam ao hotel, ajudam nas tarefas da parte zootécnica do evento e ainda trocam experiências e recebem orientações dos criadores e profissionais de Pecuária de Corte que já se encontram no Recanto Resort. Os animais também recebem cuidados especiais dos quase vinte tratadores que vieram conduzindo as cabeças das fazendas de origem e montaram um acampamento no hotel para ficar de olho na nutrição, tranquilidade, limpeza e no manejo de boias e vacas. A BeefExpo 2015 & I Congresso Latino-Americano de Pecuária de Corte vai discutir o futuro da carne bovina e reunir pecuaristas, pesquisadores, especialistas e representantes de empresas de toda a América Latina, nos dias 21 e 22 de outubro, em Foz do Iguaçu, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention Center. (Revista Beef World Online/SP – 18/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 18/10/2015))

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Brasil exporta tecnologia de criação da raça girolando

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando acaba de firmar parceria técnica com três países da América Latina, República Dominicana, Guatemala e Costa Rica, para que pecuaristas desses lugares...((Portal O Leite/SC – 16/10/2015))


A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando acaba de firmar parceria técnica com três países da América Latina, República Dominicana, Guatemala e Costa Rica, para que pecuaristas desses lugares aprendam mais sobre a raça e suas tecnologias a fim de aumentarem a produção de leite. Na programação, estão previstas diversas palestras, visitas a fazendas e exportação de genética, a fim de aumentar a produção de leite para suprir a demanda interna. Países como a República Dominicana, que produz 670 milhões de litros de leite por ano, não são autossuficientes em leite, precisando importar até 50% da demanda interna. “Os produtores estão muito carentes de orientação sobre melhoramento genético e a raça girolando é a melhor opção para a República Dominicana, que produz 670 milhões de litros de leite por ano e precisa importar 50% de sua demanda interna”, diz Jônadan Ma, presidente da associação. Outros países que serão visitados este mês serão a Guatemala e a Costa Rica, que também firmarão a mesma parceria com a associação brasileira. Todos os termos serão firmados durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando, que acontecerá em Belo Horizonte (MG) entre os dias 19 e 21 de novembro. Características A raça girolando surgiu no Brasil na década de 1940, após cruzamento das raças gir leiteiro e holandês. Apresenta alta produtividade leiteira em característica a capacidade de manter altas produções de leite em diversos tipos de clima e região e a baixo custo. (Portal O Leite/SC – 16/10/2015)((Portal O Leite/SC – 16/10/2015))

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Fundesa aprova indenização a bovinos machos positivos para brucelose e tuberculose

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal homologou proposta do Conselho Técnico Operacional de Pecuária Leiteira que pedia a inclusão de animais machos no programa de indenizações. A parti...((Jornal do Comércio/RS - 19/10/2015))


O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal homologou proposta do Conselho Técnico Operacional de Pecuária Leiteira que pedia a inclusão de animais machos no programa de indenizações. A partir da agora, proprietários de bovinos machos acima de 24 meses com diagnóstico positivo para tuberculose e brucelose também serão indenizados - desde que sejam contribuintes do fundo. Até agora, apenas as fêmeas eram indenizadas em caso de diagnóstico positivo. A medida contribui para ampliar o saneamento de propriedades com as doenças. Durante assembleia, o Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul também aprovou a prestação de contas para o terceiro trimestre de 2015. O saldo do Fundesa ultrapassa os R$ 53,4 milhões e aplicou, ao longo deste ano, mais de R$ 2,5 milhões em diversas atividades. Em 2015, as receitas do fundo, que compreendem arrecadação e aplicações financeiras, de janeiro a setembro, são de mais de R$ 9,4 milhões, em torno de R$ 1,8 milhão acima do registrado no mesmo período do ano passado. A maior destinação dos recursos foi para a indenização de produtores da pecuária leiteira. O total neste segmento supera R$ 1,6 milhão, e o valor no trimestre de julho a setembro foi maior do que o dobro do registrado nos três meses anteriores (R$ 646 mil ante R$ 310 mil do segundo trimestre). Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a cadeia do leite tem sido estimulada a sanear os rebanhos que registram tuberculose e brucelose e, por isso, o número de indenizações está aumentando. "Os produtores se sentem mais seguros, pois sabem que existe uma fonte de recursos para indenizar mais rapidamente os eventuais animais sacrificados", afirma. Além disso, segundo Kerber, a conscientização dos produtores sobre a importância de manter a sanidade do rebanho contribui para a maior adesão aos programas de saneamento. (Jornal do Comércio/RS - 19/10/2015)((Jornal do Comércio/RS - 19/10/2015))

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Famato sugere estratégias para propriedade de cria

Com vista a auxiliar o produtor de pecuária de corte a otimizar o manejo na sua propriedade, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) apresenta algumas estratégias de planejamento...((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))


Com vista a auxiliar o produtor de pecuária de corte a otimizar o manejo na sua propriedade, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) apresenta algumas estratégias de planejamento da propriedade. O primeiro passo para o produtor rural ter bons resultados, é o planejamento, enxergar a propriedade como se fosse uma pirâmide hierárquica de necessidades que facilitam a obtenção de bons resultados. “Lembrando que cada caso é um caso, depende da condição de investimento e da mão de obra disponível na propriedade”, elucidou o analista de pecuária da Famato e médico veterinário Marcos de Carvalho. De acordo com o analista essa pirâmide seria um “esquema” que apresenta uma divisão em que as necessidades consideradas de nível mais baixo servem de suporte para facilitar as ações nas necessidades de nível mais alto, com o objetivo de alcançar as metas desejadas. “Seria como construir uma casa, começamos pelo alicerce, pela base até chegar ao telhado”, exemplificou. A base citada pelo analista consiste de pastagem, estratégia nutricional, principalmente em período de seca, água de boa qualidade e cercas. “Orienta-se que na época das águas deve-se aproveitar ao máximo a área, utilizando tecnologias capazes de proporcionar maior lotação por hectare. Além disso é no período da cheia que se deve adotar uma estratégia nutricional para conseguir manter-se durante a seca sem perder a produtividade e desempenho”, alertou. Em uma propriedade as cercas servem para obter um melhor aproveitamento da pastagem. Pastos muito grandes diminuem a eficiência de colheita feita pelos animais, comendo mais em algumas áreas rebaixando o capim, e comendo menos em outras deixando sobras. Quando o gado come o pasto de forma homogênea, por exemplo, em sistema rotacionado é possível aproveitar o melhor momento da planta otimizando o seu crescimento e garantindo melhor qualidade de folha para os animais. “Quando se tem uma propriedade bem estruturada se tratando de alimentação tudo fica mais fácil”, destacou Marcos. A água que os animais bebem ao contrário do que alguns pensam deve ser limpa, fresca, de boa qualidade e não podem ser muito distante. O segundo item da pirâmide é o controle sanitário. O proprietário deve fazer o vermífugo na época certa, controlar a mosca do chifre e carrapatos, além de realizar as aplicações das vacinas necessárias para evitar que os animais adoeçam. “Animais sadios tem melhor desempenho produtivo, além de que a prevenção reduz os gastos com tratamentos e reduz a mortalidade na propriedade”. Na terceira fase, o médico veterinário elencou o manejo reprodutivo. Segundo Marcos, é mais fácil a vaca ficar prenha quando está se alimentando bem, está sadia e com baixa infestação de parasitas. Outro fator importante em que o produtor deve ficar atento é o controle zootécnico da propriedade quarto item da pirâmide. O produtor deve ter eficiência na parte de anotações, identificar com números os animais, tudo deve ser referenciado, igualmente a um diário. “O controle zootécnico deve servir de referência para o produtor enxergar os pontos fracos e fortes da produção animal, deixando-o ciente dos problemas com o intuito de chegar ao objetivo”. O veterinário sugeriu ainda que os produtores e trabalhadores rurais se inscrevam nos cursos de capacitação oferecidos pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT), como por exemplo, os cursos de capacitação de Manejo de Gado de Corte, Manejo de Recuperação de Pastagem, Alternativas de Alimentação para bovinos no período da seca, e Administração de Pequenas Propriedades Rurais. (Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))

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Suplementação garante eficiência da reprodução

De acordo com especialistas a suplementação bovina hoje é essencial para assegurar a eficiência da reprodução do rebanho. Tanto, que durante o primeiro Simpósio Repronutri de Reprodução, Nutrição e Pr...((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))


De acordo com especialistas a suplementação bovina hoje é essencial para assegurar a eficiência da reprodução do rebanho. Tanto, que durante o primeiro Simpósio Repronutri de Reprodução, Nutrição e Produção Animal, o veterinário Ed Hoffmann, professor do curso de medicina veterinária na Universidade de São Paulo (USP), discutiu uma questão fundamental para quem decide atender às exigências nutricionais dos bovinos por meio da suplementação alimentar, o momento certo de fazer essa suplementação. Segundo o pesquisador, alguns fatores devem ser considerados ao tomar essa decisão. Ele lembra que a pecuária brasileira é realizada, em grande parte, por meio do sistema extensivo de cria e que os animais apresentam diferentes exigências nutricionais durante as fases do ciclo reprodutivo. Hoffmann explica que em uma suplementação, ao se observar as exigências nutricionais das vacas e analisar o pasto, oferecer a diferença como suplementação não é economicamente viável. O professor sugere um momento específico para suplementar os animais, que é logo após o desmame. Isso porque conforme ele se trata de um período em que a exigência nutricional da vaca cai bastante, pois ela tem todo o metabolismo voltado para si própria. De forma que ao se alimentar uma vaca ela acumula reservas em forma de gordura. Sendo que é essa reserva, ela vai poder utilizar no pós parto com a lactação para compensar seu balanço energético negativo. O especialista diz que fazendo a suplementação entre 75 a 90 dias é o suficiente para ela recompor a sua reserva energética. Em números, ela deve recompor de 45 a 50 kg de reserva para poder ter uma lactação e um último trimestre de gestação adequados. O tipo de suplementação, segundo o professor, também varia de acordo com a condição dos animais. Isso porque às vezes o balanço energético negativo é muito pequeno e se pode, por exemplo, suplementar os animais com um pouquinho de proteína porque isso faz com que eles aumentem a ingestão de alimentos. Para o veterinário, vacas com uma boa condição corporal após o desmame, como a condição corporal 5, podem ser suplementadas com sal mineralizado com ureia, por exemplo, apenas para a manutenção do peso. Já a condição corporal 4 exige uma suplementação um pouco maior, para que os animais recuperem de 40 a 50 quilos. Com a pastagem em boas condições, é possível suplementá-los com mineral proteico. Somado a esses fatores, a variação entre épocas do ano favoráveis à pecuária e os períodos que demandam mais esforços para atender as necessidades nutricionais dos bovinos faz com que seja preciso planejar a suplementação como forma de não perder dinheiro. Assim, por quatro meses, tem que ser feita a suplementações em algumas categorias animais, isso é inevitável. O planejamento possibilita que se faça isso com alimentos adquiridos na época certa, com custos melhores, administrados nas quantidades corretas. afirma. O professor ressalta, ainda, a importância de se apostar em tecnologia e profissionalização para o sucesso da atividade. (Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT - 19/10/2015))

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Carrapatos causam prejuízos de até US$ 3,2 bilhões ao ano

No Brasil, temos apenas uma espécie de carrapato que causa prejuízos econômicos à cadeia produtiva de bovinos, o carrapato-do-boi Rhipicephalus microplus. No entanto, a Embrapa (Empresa Brasileira de ...((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))


No Brasil, temos apenas uma espécie de carrapato que causa prejuízos econômicos à cadeia produtiva de bovinos, o carrapato-do-boi Rhipicephalus microplus. No entanto, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) explica, que isso, não significa que outras espécies não possam infestar bovinos, mas até o momento ainda não representam importância econômica. “Essa preocupação aqui no Estado é ainda mais forte, já que a cadeia produtiva de bovinos possui uma importância estratégica para o Mato Grosso do Sul. Em uma reunião com pesquisadores da área, na Embrapa Gado de Corte, foram estimadas perdas econômicas na ordem de valor de 3,2 bilhões de dólares ao ano”, diz Renato Andreotti, cientista da Embrapa. De acordo com o especialista, os produtores têm enfrentado um grande desafio no controle do carrapato, levando em consideração que a ferramenta principal é o uso de produtos químicos. Ao longo da história, eles vêm desenvolvendo resistência a essas bases químicas utilizadas no manejo. Sendo assim ,o primeiro passo é fazer o controle do carrapato deixando-o em um nível economicamente viável. “O primeiro passo é saber qual o carrapaticida funciona 100% naquela população e monitorar anualmente o desenvolvimento da resistência, ou seja, escolher o produto adequado”, explica Andreotti, que ainda acrescenta que o exame por meio de bioensaios podem ser realizados na Embrapa Gado de Corte gratuitamente que, além disso, fornece informações técnicas para que o produtor saiba qual é a melhor época do ano para iniciar o tratamento estratégico e os cuidados que deve tomar para ter segurança no uso dos produtos. Febre maculosa transmitida por parasita do boi exige prevenção Outro cuidado que os pecuaristas devem ter é com a febre maculosa. O agente desta doença pode ser transmitido por meio de uma outra espécie de carrapato encontrado no Brasil, o carrapato- -estrela. Seu meio de contágio ocorre, principalmente na fase de larva e de ninfa, podendo infestar bovinos, apesar de possuir preferência por cavalos, capivaras antas e outros mamíferos silvestres, além de poder picar acidentalmente o ser humano. Em trabalhos desenvolvidos entre a Embrapa Gado de Corte e o Programa de Pós Graduação em Doenças infecciosas e parasitárias da Faculdade de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) foi possível mostrar que o agente Rickettsia circula em carrapatos no nosso Estado. “Os dados mostram que situações como essa ainda ocorrem de forma esporádica, mas é preciso ter cuidado a fim de evitar o contato e a possibilidade de contaminação com o agente, considerando que esta doença pode levar o indivíduo a morte em pouco tempo. O problema existe no Estado e precisava ser melhor estudado para alertar as autoridades da gestão em saúde pública para o problema”, alerta. Palestra técnica da Embrapa apresenta projeto que fez mapeamento genético A Embrapa Gado de Corte trabalha com uma pesquisa a fim de desenvolver as ações no controle do carrapato-do-boi. Um dos pontos dessa pesquisa é o desenvolvimento de vacina para ajudar na gestão do problema do desenvolvimento da resistência aos produtos químicos. Outra vantagem é a redução do uso de produtos, reduzindo a contaminação do ambiente, do consumidor e dos trabalhadores rurais que necessitam manipular esses produtos. “A Embrapa Gado de Corte já possui tecnologia com efeito parcial, mas precisa avançar nesses conhecimentos. Desta forma, o estudo do genoma funcional do carrapato leva a um conhecimento estratégico importante para o país e, no momento, estamos terminando de montar um banco de dados com este genoma funcional do carrapato do boi para apoiar os estudos de novos antígenos por meio de ferramentas de bioinformática”, conta o pesquisador Renato Andreotti. A palestra “Genoma Funcional nova realidade no controle do carrapato-do-boi” vai abordar todos estes assuntos e será no dia 21 de outubro, às 15h, na Embrapa Gado de Corte, na avenida Rádio Maia, 830 - Vila Popular, em Campo Grande. O responsável pela palestra será o pesquisador da Embrapa, Renato Andreotti. Informações podem ser obtidas pelo e-mail gado-de- -corte.eventos@embrapa.br. (Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS - 19/10/2015))

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Inseminação sem barreiras

O mercado de inseminação artificial vem apresentando forte crescimento ano após ano, e em 2014 não foi diferente. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o mercado ger...((Jornal O Estado de Minas/MG - 19/10/2015))


O mercado de inseminação artificial vem apresentando forte crescimento ano após ano, e em 2014 não foi diferente. De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o mercado geral de sêmen no Brasil cresceu 4,49% no ano passado, frente a 2013, com um movimento total de 13.609.311 de doses. Ainda segundo dados divulgados pela Asbia, de 2009 a 2014, a evolução do uso de inseminação artificial no Brasil teve um crescimento de 59% para o gado de corte e de 34% para o gado de leite. Neste ano, apesar da crise instalada no país, os dados do primeiro semestre mostram certa estabilidade do mercado com um pequeno aquecimento de 0,3% na produção de sêmen. Mas algumas empresas do segmento contestam esse resultado e apontam que o setor continua em expansão, independentemente da situação econômica do país. A comercialização de sêmen para a bovinocultura de corte foi bastante expressiva no primeiro semestre, com um total de 2.672.830 doses, contra 2.473.086 no mesmo período de 2014. O incremento foi de 8%. Já o produto destinado à produção leiteira registrou queda de 7%, com 2.317.712 doses contra 2.483.205 do ano passado. O presidente da Asbia, Carlos Vivaqua, avalia que a solidez do mercado brasileiro de carne reflete no aumento da inseminação artificial na pecuária de corte.“O preço elevado da arroba da proteína vermelha é um aliado ao aumento da inseminação artificial por parte dos produtores”, afirma. “Ao colocar um produto de qualidade elevada no mercado externo, é possível equilibrar a oferta e demanda em um cenário interno de crise econômica, que pode vir a afetar, em um futuro próximo, a procura interna de carne pelo consumidor, que já convive com a queda na renda”, explica. Quanto ao resultado do sêmen de animais voltados para a produção de leite, o presidente da Asbia diz que, devido ao pequeno volume do produto no Brasil para exportação, a pecuária leiteira está mais pressionada no momento, diante do cenário nacional negativo. “Acreditamos que o leite seja um dos produtos mais afetados pela demanda interna, impactada pela redução de renda e emprego”, observa Vivaqua. Para ele, o produto pode ser ainda mais afetado pela queda das vendas no país. “Além disso, no primeiro semestre, o setor passou por problemas de qualidade, com fraudes principalmente no Sul do país, o que impacta na demanda pelo produto e, consequentemente, no investimento dos produtores em inseminação.” O presidente da associação acredita em expansão contínua do mercado de inseminação artificial este ano. O crescimento deve chegar a 5% do volume total de doses comercializadas. Para 2016, as previsões ainda são incertas,devido ao cenário econômico brasileiro instável. (Jornal O Estado de Minas/MG - 19/10/2015)((Jornal O Estado de Minas/MG - 19/10/2015))

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Beckhauser lança campanha nacional "Com Beckhauser seu Manejo gera Resultados"

Até o dia 20 de novembro, toda linha de troncos e balanças estará com descontos especiais Para reduzir as perdas e estimular o pecuarista a ter um tronco de contenção de qualidade, a Beckhauser lança ...((Portal do Agronegócio/MG – 19/10/2015))


Até o dia 20 de novembro, toda linha de troncos e balanças estará com descontos especiais Para reduzir as perdas e estimular o pecuarista a ter um tronco de contenção de qualidade, a Beckhauser lança nesse mês de outubro a campanha “Com Beckhauser seu Manejo gera Resultados”. A promoção ocorre até o dia 20 de novembro e os clientes poderão aproveitar as condições especiais em toda linha de troncos e balanças. Com a chamada: “Você sabe o que ganha com o manejo racional?”, a campanha chama atenção do pecuarista para os benefícios reais de práticas de manejo e instalações adequadas. Uma boa infraestrutura tem influência direta na produtividade dentro do curral, seja na otimização do tempo da equipe envolvida no manejo como na segurança das pessoas e dos animais. O tronco de contenção é onde se afunila o manejo com o gado e por onde passa cada arroba do capital do pecuarista. Por isso, um equipamento não adequado, sem manutenção ou utilizado de forma incorreta pode impactar e muito no resultado da produção, tanto no que se refere à eficiência quanto à produtividade no reflexo do produto final que chega ao consumidor. Uma pesquisa do Grupo de Estudos em Etologia e Ecologia Animal (ETCO), da UNESP-Jaboticabal (SP) revelou que o Brasil perde por ano 12 milhões de quilos de carne em função de contusões nas carcaças que chegam aos frigoríficos, sendo que quase 40% das lesões são produzidas no manejo da fazenda. Na contramão da economia do País, a expectativa da empresa é superar em 35% as vendas em relação ao ano passado. “Chegamos ao final do primeiro semestre superando a meta global com folga de 10% em relação ao que tínhamos que entregar: isso indica que estamos no caminho certo para alcançarmos nossos objetivos. A Beckhauser conta hoje com cerca de 90 representantes comerciais aproximadamente e seis supervisores comerciais, em todo o País. Estamos a todo vapor, ofertando e criando condições para surpreender nossos clientes e tentando contribuir para melhorar a cadeia produtiva da carne como um todo”, comemora Bruno Espinosa, gerente comercial da empresa. Campanha de vacinação A promoção da Beckhauser coincide com a preparação para a campanha de vacinação contra a febre aftosa na maioria dos estados brasileiros. A contenção é um aspecto que influencia diretamente no resultado da vacinação, principalmente porque quando contidos um a um no tronco, é notável a qualidade superior do trabalho, o rendimento do manejo, a tranquilidade da equipe e dos animais e a segurança. Uma pesquisa do ETCO mostrou que o tempo da vacinação com o manejo racional, ou seja, com os animais contidos é o mesmo do que quando a prática é feita em tronco coletivo, ao contrário do que muitos imaginam, porém a qualidade é muito superior. Vale lembrar ainda que em muitas fazendas onde a criação é mais extensiva, a vacina é um dos poucos manejos que traz o gado ao curral e muitos querem “aproveitar a viagem” e fazer uma série de manejos de uma vez. “Para um gado não habituado ao curral, isso pode ser causa de grande estresse, o que, inclusive, pode interferir negativamente na eficiência da vacina aplicada”, alerta o médico veterinário Renato dos Santos, responsável pela área de Manejo Racional da Beckhauser. Além disso, reforça o veterinário, muitos se esquecem de que a manutenção da infraestrutura do curral antes do trabalho e se deparam com problemas e acidentes durante o manejo, que, muitas vezes, podem custar caro, inclusive com a perda de animais. “Isso poderia ser evitado com um pouco mais de planejamento”, orienta Renato. A linha completa de produtos da Beckhauser pode ser conferida no site http://www.beckhauser.com.br/linhas.aspx. Mais informações podem ser obtidas junto à rede de vendas Beckhauser em todo o país, cujos contatos estão disponíveis no site: http://www.beckhauser.com.br/vendas.aspx. Mais informações: beckhauser.com.br (Portal do Agronegócio/MG – 19/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 19/10/2015))

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PR: Pecuária moderna promove estabilidade ao produtor e carne de primeira para o mercado

Preocupado com o cenário de queda na pecuária do Paraná, o Governo Estadual lançou o Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte. Com o objetivo de alavancar, principalmente a qualida...((Portal AgroLink/RS – 19/10/2015))


Preocupado com o cenário de queda na pecuária do Paraná, o Governo Estadual lançou o Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte. Com o objetivo de alavancar, principalmente a qualidade da carne bovina, o plano começa a ser articulado na região de Umuarama. Entretanto alguns produtores regionais, mais atentos ao mercado, já aplicam as diretrizes da pecuária moderna e estão satisfeitos com os resultados. Um exemplo é pecuarista Mario Aluizio Zafanelli, que está conseguindo abater novilhos com até 22 meses. Zafanelli realiza o ciclo completo da pecuária em sua propriedade, com a cria, engorda e abate. Hoje com 800 matrizes e 600 crias por ano, o umuaramense realiza a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) com o cruzamento de gado britânico e Nelore, e parte da produção é encaminhada para Cooperativa de Carnes Nobres Caiuá. Mário Aluizio explica que na cria especial o bezerro desmama com 8 meses e entre 11 meses a um ano as fêmeas vão para o semiconfinamento para serem abatidas com 14 a 18 meses. Já os machos permanecem em confinamento e são abatidos um pouco mais velhos, com 20 a 22 meses. “Desta forma ganhamos no tempo, preço e qualidade da carne. Um exemplo, o preço do boi está girando entre R$ 145 à R$ 147, porém na fêmea recebi R$ 151 e no macho entre R$ 155 a R$ 158”, ressaltou. Além da tecnologia, sanidade e alimentação, outra aposta do pecuarista foi investir no cooperativismo. Pela união, os 50 cooperados da cooperativa regional estão conseguindo melhores preços, melhorias no sistema de manejo e compra. “Queria achar alternativas para levar qualidade tanto para mim quanto para o consumidor e o cooperativismo abriu a oportunidade. Hoje se eu for no açougue que trabalha com a cooperativa tenho a possibilidade de saber de onde veio o gado e quem produziu, é só pedir para o açougueiro. É uma estabilidade que leva a garantia para o consumidor e valoriza o produto. O cooperativismo é o caminho”, explicou. Antônio Carlos Fávaro, secretário municipal de Agricultura, explica que a pecuária de corte é de suma importância para a economia do município. Fávaro explica que criação de bovinos ocupa 55 mil hectares, mais da metade da área rural do município, e é responsável por cerca de 40% da produção bruta local. Entretanto, o secretário ressalta que o potencial de produção de Umuarama poderia ser 60% maior. “Temos média de cinco cabeças de gado por alqueire, mas dá para colocar oito. Porém, para isso, mudanças na forma de manejo do solo devem acontecer, uma vez que temos uma base de genética muito boa”, esclareceu. Ainda conforme ele, a cidade oferece dois potenciais para este aumento. O primeiro seria a genética pronta e segundo a qualidade do clima na região, com chuvas distribuídas e temperatura alta, condição que proporciona qualidade em comida. Neste cenário a peça que falta seria a manutenção da pastagem, com investimento no manejo e fertilidade do solo. “Um destes pontos é a integração da pecuária com a agricultura. Temos tecnologia, informações, linha de créditos, então esperamos que o produtor veja na pecuária de corte um bom negócio, mas com mudanças de atitudes”, alertou. Preocupação do Estado Segundo o presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, um quinto da carne produzida no Brasil sai do Paraná, sendo que no primeiro semestre deste ano foram produzidos 1.950.000 toneladas de carne de frango e 330 mil toneladas de carnes de suínos, as duas culturas tiveram incremento de produção de 11%. Já a carne de boi, nas palavras do presidente “produzimos pobremente 140 mil toneladas de carnes de bovinos, com 9,5 milhões de cabeças no Estado e com 1 milhão em abates por ano, apresentando queda de 12,4%”, expôs. Kroetz ressaltou o encontro regional em Umuarama, que não é só a genética que vai mudar este panorama, mas também comida no pasto, fertilidade, entre outros. “São vários fatores para transformar o Paraná em referência de qualidade em carne bovina. Em dez anos queremos consolidar no Paraná uma pecuária de corte com alto padrão, produzindo com qualidade diferenciada, gerando emprego e renda”, observou. O plano Rodolfo Botelho, presidente da Comissão e coordenador do Comitê gestor do Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte, acredita que a iniciativa deve modernizar e fortalecer a pecuária paranaense. Para tanto, o Plano prevê a autossuficiência na produção de bezerros, melhoria da sanidade animal, das pastagens e da remuneração da atividade. As ações foram estabelecidas até 2025. Para difundir as novas tecnologias serão implantadas 250 propriedades referência no estado. De acordo com Botelho, o que se deseja é ter uma carne de qualidade, sendo ofertada regularmente ao consumidor. “Temos que produzir com eficiência para poder atender os nichos de mercado”, ressaltou. (Portal AgroLink/RS – 19/10/2015)((Portal AgroLink/RS – 19/10/2015))

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Estudo seleciona técnicas para melhorar índices de prenhez bovina

Entre as palestras que debateram a reprodução, nutrição e produção bovina no primeiro simpósio Repronutri, realizado em Campo Grande (MS) ao final de setembro, uma delas discutiu a aplicação de prátic...((Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015))


Entre as palestras que debateram a reprodução, nutrição e produção bovina no primeiro simpósio Repronutri, realizado em Campo Grande (MS) ao final de setembro, uma delas discutiu a aplicação de práticas voltadas a melhorar a fertilidade das vacas em sistemas extensivos de produção. Para o pesquisador Ériklis Nogueira, da Embrapa Pantanal, ações como inseminação artificial e sincronização dos cios dos animais precisam de uma atenção especial em propriedades de grandes proporções, como as pantaneiras. "Isso é bastante fácil de se fazer em uma fazenda pequena, com um rebanho menor, ou em uma fazenda bastante estruturada que tenha mão de obra, currais, cercas, mangueiros, que mantenha boas condições nutricionais para os animais – o que, muitas vezes, não acontece em boa parte das propriedades. Veja, por exemplo, o Pantanal. A gente tem áreas marginais de fertilidade, pouca estrutura, poucos currais, cercas e mão de obra deficientes. Nessas fazendas, nós temos que ser bastante seletivos em relação a como trabalhar com essas biotécnicas reprodutivas. Existe uma variabilidade muito grande de ambientes e de capacidade das propriedades rurais nesses casos", diz o pesquisador. Por isso, Ériklis e a equipe coordenada por Urbano Gomes, formada também por Juliana Borges e Luiz Orcírio Fialho – os três, pesquisadores da Embrapa Pantanal – trabalham no projeto Criapanta, que busca melhorar o índice de produtividade da pecuária de cria. Para isso, a iniciativa aplicou uma série de ações conjuntas, como a desmama precoce, suplementação de matrizes (com suplementação antes e depois do parto), utilização de suplementos em forma de bloco ou suplementação de hormônios. O resultado pode ser percebido nos altos índices de prenhez das vacas da região. "Nas fazendas do Pantanal, a gente tem propriedades que saíram de 60% de prenhez para 75%, ou até mesmo para 90% com a utilização de desmama precoce – mesmo usando tecnologias com o valor de custo de produção do bezerro mais baixo". Segundo o pesquisador, a aplicação da desmama precoce teve grande influência nos índices de prenhez atingidos pela pesquisa. "A desmama precoce é uma técnica em que a gente suplementa o bezerro a partir dos 90, 100 dias de idade. Na desmama tradicional, esse bezerro é tirado da mãe com sete, oito meses. Tirando o bezerro com 90, 100 dias de idade, a gente consegue liberar essa vaca para ela entrar em cio e emprenhar mais cedo. É necessário ter uma capacidade técnica para a suplementação, com alguma estrutura para fazer isso, mas é uma técnica que teve um resultado muito interessante em fazendas do Pantanal". Para quem quer aplicar técnicas como essas na propriedade, o pesquisador recomenda, antes de tudo, conhecer a situação da fazenda. "Cada caso é um caso e uma avaliação sempre tem que ser feita. Mas a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma alternativa interessante, assim como a suplementação em categorias específicas, a utilização de estação de monta adequada, o cruzamento industrial e a desmama precoce, em alguns casos", afirma. "Esses índices são excelentes para o Pantanal ou para fazendas extensivas fora da região, também. São números muito interessantes para a prenhez dos animais nessas fazendas de pecuária de corte". (Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015)((Portal Rural Centro/MS – 19/10/2015))

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Chuva encarece produção e derruba captação do leite no RS

Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul e a chuva constante comprometem a produção leiteira. Um levantamento do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) mostra que a...((Jornal Correio do Estado/MS – 18/10/2015))


Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul e a chuva constante comprometem a produção leiteira. Um levantamento do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) mostra que a captação caiu, em média, 6,5%, o que representa um queda de 850 mil litros de leite/dia em relação à média estadual diária de 13 milhões. “A situação está difícil. Se as chuvas persistirem, podemos chegar a ter uma redução de produção mensal da ordem de 25 milhões de litros”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. A preocupação é compartilhada pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), Carlos Joel da Silva. Ele salienta que a chuva não está deixando as pastagens se desenvolverem no Interior. Uma das propriedades atingidas é a de Gelsi Belmiro Thums, na localidade de Santa Clara Baixa, interior de Carlos Barbosa (RS). Com as chuvas dos últimos três meses, ele viu a produtividade média das 24 vacas cair de 35 litros/dia para 30 litros/dia e os custos aumentarem. Cooperado da Santa Clara há 39 anos, ele relata que o solo ficou encharcado, prejudicando o desenvolvimento do azevém cultivado para alimentar o gado no inverno. Sem pasto, a alternativa foi ampliar a oferta de ração, silagem e feno aos animais, o que elevou os custos com alimentação. Além do aumento do gasto com ração, o produtor calcula que, computando despesas adicionais com combustível e energia, o custo de produção teve um incremento de 35% em 2015. Para os próximos meses, a tendência nos tambos é de cautela. Apesar do preço do leite ao produtor vir se mantendo estável, Thums teme queda da rentabilidade, o que pode fazer muitos criadores cortarem até mesmo a ração do gado leiteiro. “Aí fica pior ainda. Vai ter muita gente parando. Produzir vai ficar muito caro”, alertou. As dificuldades climáticas ainda devem atingir a produção no verão. Isso porque, mesmo que as chuvas deem uma trégua, muitos produtores estão com o plantio das lavouras de milho destinadas à confecção de silagem atrasado – processo que também está mais caro. Produtores preveem aumento de 45% no custo da produção da silagem, sem contar as perdas de quem já semeou. (Jornal Correio do Estado/MS – 18/10/2015)((Jornal Correio do Estado/MS – 18/10/2015))

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Excelência no leite facilitará as exportações

Aliança Láctea Sulbrasileira define ações dos grupos de trabalho para qualificar cadeia produtiva Qualificar a cadeia láctea para ser competitiva para o mercado global é o objetivo das ações da Alianç...((Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015))


Aliança Láctea Sulbrasileira define ações dos grupos de trabalho para qualificar cadeia produtiva Qualificar a cadeia láctea para ser competitiva para o mercado global é o objetivo das ações da Aliança Láctea Sulbrasileira. Para estabelecer um plano de desenvolvimento integrado do leite da região sul do País lideranças catarinenses reuniram-se, na última semana, em Chapecó, com representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Faesc, Epagri, Cidasc, Sindicatos dos Produtores Rurais, cooperativas, Conseleite e Sindileite. No encontro foram debatidas as ações dos cinco grupos de trabalho: qualidade do leite e pagamento por qualidade; geração e transferência de tecnologia e assistência técnica e qualificação profissional; saúde animal e inspeção e conformidade legal; organização setorial, relações institucionais entre os elos da cadeia e política tributária e desenvolvimento industrial e de mercado. As definições dos três Estados do sul serão apresentadas durante reunião da Aliança Láctea Sulbrasileira, no dia 22 de outubro, no município de Castro (PR). “Se realizarmos essas ações estaremos aptos para a exportação. Atualmente, produzimos um bom leite, mas não temos uniformidade normativa entre sanidade animal, leis estaduais e impostos”, observou o vice-presidente do Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite) e vice-presidente regional da Faesc, Adelar Maximiliano Zimmer. A intenção é de que o MAPA consiga uniformar as exigências dos Estados para qualificar o produto lácteo e com isso ingressar no mercado internacional. O coordenador da Aliança Láctea Sulbrasileira e secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, explicou que a expectativa para 2023 é de que a produção brasileira de leite atinja 53 bilhões/litros/ano. “Atualmente, a produção é de 36 bilhões de litros/ano, e a estimativa para 2023 é de um consumo de 43 bilhões, ou seja, teremos um superávit de 10 bilhões/litros que se não for exportado a produção não poderá crescer os níveis estimados”, argumentou. Entre os possíveis mercados brasileiros para exportação estão Rússia, China e os países emergentes. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) o recomendado para o consumo humano é de no mínimo 200 litros por pessoa/ano. Atualmente, no mundo são 7,2 bilhões de pessoas, com uma produção de 725 bilhões de litros de leite, o que permite um consumo de 100 litros/leite/ano por pessoa, exatamente a metade do recomendado. Neste contexto, há uma grande oportunidade de mercado a ser conquistado pelo setor. O sul do Brasil tem excelentes condições naturais (alto índice de chuva, sol o ano todo e produtor qualificado na produção animal) para produzir leite de alta qualidade com custo competitivo. Por isso, há necessidade de organizar a cadeia produtiva para se tornar mais eficiente e chegar a todos os mercados mundiais. O objetivo da Aliança Láctea Sulbrasileira é tornar a cadeia produtiva competitiva e exportadora, com qualidade do leite, reduzindo custo ao produtor, ampliando a sanidade animal; profissionalização dos agricultores a partir de assistência técnica e treinamentos. A meta é organizar as indústrias de lácteos para melhorar a logística e eficiência do setor e eliminar as diferenças tributárias dos Estados para impedir que o leite seja transportado desnecessariamente de um Estado para o outro correndo atrás de vantagens tributárias, o que gera custos ociosos. PRODUÇÃO Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul produzem aproximadamente 10,8 milhões de toneladas de leite por ano e as previsões indicam que esse número deve chegar a 19 milhões até 2020. A atividade leiteira vem ganhando espaço em Santa Catarine e se mostra uma importante fonte de renda para mais de 50 mil famílias do meio rural. Santa Catarina é o quinto maior produtor nacional de leite. Entre 2000 e 2013, o aumento na produção foi de 190%, muito a cima da média nacional. O Estado, que antes respondia por 5% do leite produzido no País, passou a ser responsável por 8,5% de todo o leite brasileiro. Os números são ainda maiores nas regiões oeste e sul catarinense, que cresceram 256% e 223% em produção no mesmo período. O oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e Sudoeste do Paraná são hoje as regiões que mais crescem em produtividade de leite no Brasil. Com aproximadamente 300 mil produtores distribuídos por quase todos os municípios, o sul é responsável por 33% da produção brasileira de leite. A expectativa é de que em 10 anos, a produção aumente 77% chegando a 19,5 milhões de toneladas de leite/ano. (Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 16/10/2015))

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