Notícias do Agronegócio - boletim Nº 493 - 26/10/2015 Voltar

Congresso

O 42º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet) acontece entre os dias 31 de outubro a 02 de novembro, em Curitiba/PR, contará em sua programação com uma palestra proferida pelo preside...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


O 42º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet) acontece entre os dias 31 de outubro a 02 de novembro, em Curitiba/PR, contará em sua programação com uma palestra proferida pelo presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. A palestra do presidente da ABCZ será realizada no dia 01 de novembro, das 18h30 às 19h20, na sala 06 e enfatizará a Importância das raças zebuínas registradas e selecionadas para a pecuária brasileira. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Veterinária

O 42º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, que acontece entre os 31 de outubro e 2 de novembro, em Curitiba, contará com uma palestra do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, no dia 1 de...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 24/10/2015))


O 42º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária, que acontece entre os 31 de outubro e 2 de novembro, em Curitiba, contará com uma palestra do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, no dia 1 de novembro, das 18h30 às 19h20. A apresentação terá como tema a "Importância das raças zebuínas registradas e selecionadas para a pecuária brasileira". (Jornal Folha de Londrina/PR – 24/10/2015) (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 24/10/2015)((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 24/10/2015))

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Feira Pró-Genética começa hoje

Evento é realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Sindicato Rural de Rio Verde A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Sindicato Rural de Rio Verde realiz...((Portal Rio Verde Agora/GO – 23/10/2015))


Evento é realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Sindicato Rural de Rio Verde A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Sindicato Rural de Rio Verde realizam hoje (23) e amanhã (24), a primeira Feira Pró-Genética da cidade. O evento tem o objetivo de mostrar aos pecuaristas através da exposição de animais a importância de ter no plantel animais puros de origem, com a finalidade do melhoramento da qualidade da carne e leite e consequentemente, melhores rendimentos. O evento irá expor aproximadamente 33 animais, todos zebuínos, das raças Nelore, Guzerá e Tabapuã. Os animais terão idade entre 20 e 42 meses, de forma a possibilitar ao pequeno e médio produtor rural o uso imediato no rebanho, aproveitando-o durante toda a vida útil. Além disso, todos apresentarão exame andrológico positivo, atestando a qualidade como reprodutor, e também exame negativo para as doenças brucelose e tuberculose. Segundo a ABCZ, 80% das propriedades utiliza boi de boiada como reprodutor e estes animais não têm procedência sanitária, nem qualidade genética para aumentar a produtividade do produtor, o que pode acarretar um rebanho menos competitivo no mercado. A feira será realizada em dois momentos, hoje (23) às 19:00 horas no Sindicato Rural, acontece o Seminário Pró-Genética que apresentará aos pecuaristas a importância de possuir animais puros e quais os benefícios do melhoramento genético. Já no sábado (24), acontece a feira com venda de animais no Tatersal de Leilões. O Sindicato Rural e a ABCZ estarão dando todo o suporte para os visitantes e alguns bancos estarão de prontidão para negociações de financiamentos. (Portal Rio Verde Agora/GO – 23/10/2015)((Portal Rio Verde Agora/GO – 23/10/2015))

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ABCZ avança em projeto de simplificação e desburocratização

Ao longo dos últiAo longo dos últimos meses, uma comissão composta pelo superintendente de Tecnologia da Informação, Eduardo Milani; a superintendente de Genealogia, Gleida Marques; e o gerente do ETR...((Portal Boi Pesado/SC – 23/10/2015))


Ao longo dos últiAo longo dos últimos meses, uma comissão composta pelo superintendente de Tecnologia da Informação, Eduardo Milani; a superintendente de Genealogia, Gleida Marques; e o gerente do ETR de Bauru, Eric Luís Marques da Costa, sob o comando pessoal do presidente Luiz Claudio Paranhos trabalha permanentemente empenhada em tornar o Serviço de Registro Genealógico um processo menos burocrático, simplificando a rotina de Escrituração Zootécnica para o selecionador de zebu. A mais recente resolução do projeto de Desburocratização do Serviço de Registro Genealógicomos meses, uma comissão composta pelo superintendente de Tecnologia da Informação, Eduardo Milani; a superintendente de Genealogia, Gleida Marques; e o gerente do ETR de Bauru, Eric Luís Marques da Costa, sob o comando pessoal do presidente Luiz Claudio Paranhos trabalha permanentemente empenhada em tornar o Serviço de Registro Genealógico um processo menos burocrático, simplificando a rotina de Escrituração Zootécnica para o selecionador de zebu. A mais recente resolução do projeto de Desburocratização do Serviço de Registro Genealógico das Raças zebuínas, que começou a ser aplicado em julho deste ano, é o fim da cobrança de multas de Comunicações de Cobrição (CDC) que não gerarem nascimento. A medida começa a valer a partir de 1º de novembro de 2015, quando só serão cobradas multas de CDC de animais nascidos (relativas a nascimentos comunicados a partir desta data). “Acreditamos que este é um grande avanço em nosso Serviço de Registro. A extinção da cobrança de multas por atraso de CDC vem sendo avaliada há algum tempo pela entidade e reflete o interesse da ABCZ em estimular o criador na seleção das raças zebuínas, bem como incentivá-lo a selecionar os melhores animais e assim cumprirmos nossa missão de aumentar a produtividade e a competitividade da pecuária brasileira”, afirma o presidente Luiz Claudio Paranhos. Além de gerar economia, o fim da cobrança de multas de CDC para animais não nascidos é também uma ação que simplifica a rotina administrativa do criador. Retrospectiva Há alguns meses, a ABCZ vem trabalhando no processo de desburocratização do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas. Entre as principais mudanças, estão ações que garantem agilidade nas comunicações, diminuição das inconsistências e economia financeira. Confira algumas delas: - A partir de julho, o sistema da ABCZ passou a disponibilizar consulta de CDC pelo “Registro da Matriz” na tela de consulta de CDC, facilitando para o criador a consulta do histórico de cobertura da matriz; - O sistema agora apresenta automaticamente as possíveis CDCs (Comunicações de Cobertura) dentro do prazo regulamentar de gestação. Caso o criador queira, poderá informar o número da CDC “manualmente”. Dessa forma, caso tenha adquirido matrizes prenhes e o transmitente não tenha informado o número de cobertura ao comprador, o sistema o informará automaticamente; - A ABCZ passou a disponibilizar carta de “coleta de sêmen online” para o veterinário preencher através do site de biotecnologias; - A ABCZ passou a permitir a inclusão automática no atendimento dos animais que já possuem “resenha e coleta técnica”; - Quando o criador informa a CDC manual, o sistema calcula o “prazo de gestação” e caso verifique que a data está além ou aquém do prazo regulamentar, o criador receberá uma mensagem questionando se confirma aqueles dados. Veja todas as mudanças para simplificação do Serviço de Registro na Revista ABCZ nº 87 (edição Julho/Agosto 2015). (Portal Boi Pesado/SC – 23/10/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 23/10/2015))

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Britânicos buscam parceria no setor da agropecuária

Para alimentar uma população que poderá chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050 no mundo, o Brasil se habilita a ser um dos maiores fornecedores de proteína animal. Para os britânicos, que hoje estão en...((Jornal do Comércio/RS – 26/10/2015))


Para alimentar uma população que poderá chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050 no mundo, o Brasil se habilita a ser um dos maiores fornecedores de proteína animal. Para os britânicos, que hoje estão entre os grandes importadores de carne bovina brasileira, o País tem de investir em maior produtividade, sanidade e elevar a eficiência das lavouras. O consultor do Reino Unido e especialista em comércio da Agri-Tech Organisation (ATO), Luis Mulet, atua na aproximação de empresas e universidades gaúchas com segmentos que podem transferir tecnologia e até firmar parcerias para produção. Há mais de dois anos, o Reino Unido estruturou um programa para atuar na promoção de intercâmbio entre as duas regiões. Mulet começou o trabalho pelo Rio Grande do Sul, onde o foco é produção de pecuária de corte e cultura do arroz. "O governo britânico quer assessorar na promoção de negócios, parcerias e transferência de tecnologias e conhecimentos em sanidade animal, agricultura, piscicultura e agricultura de precisão", destacou o consultor, que veio ao Estado em missão organizada pelo Consulado Britânico. Mulet quer que cooperativas e empreendedores gaúchos visitem o Reino Unido para conhecer e, quem sabe, firmar parcerias em breve. Jornal do Comércio - Qual é o foco da ação do Reino Unido? Luis Mulet - O Rio Grande do Sul é muito importante na área agrícola, contribui com 10% do PIB da agropecuária no País. Se destaca em culturas como arroz e pecuária de corte. Nossa meta é conhecer as oportunidades de negócios. Não só importar e exportar, mas todo tipo de intercâmbio. Levantamos informações locais e apresentamos um conjunto de 12 empresas britânicas que visam parcerias e sócios com empreendedores no Brasil. A estratégia para fazer negócios aqui é ter sócio para transferir tecnologia e instalar linhas de montagem, tanto em equipamentos como em genética. As raças mais famosas na base da pecuária gaúcha são britânicas, como Hereford, Devon e Angus. Podemos ampliar a exportação de genética inglesa para cá. Para isso, podemos fazer parcerias com empresas e entender melhor as necessidades locais. Muitos trazem genética dos Estados Unidos. Podemos oferecer alternativas. JC - Quais são as outras áreas do setor primário que o Reino Unido pode colaborar? Mulet - Em sanidade animal, há muita inovação nesta área em nosso país que ajuda na prevenção de doenças e em agricultura de precisão, como uso de drones (aeronaves não tripuladas), sensores e programas em tecnologia da informação. Antes, havia problema de como coletar os dados; hoje, o desafio é definir como essas informações podem ajudar na atividade. O que fazer com esses dados? O Reino Unido criou programas para analisar e ajudar nas decisões de produtores. A ideia é buscar parceiros locais para adaptar essas tecnologias ao perfil das atividades e necessidades do mercado brasileiro. JC - Quanto essas ferramentas podem elevar a produtividade? Mulet - Esse processo está ocorrendo no setor primário no Reino Unido. Temos os produtores que seguem a agricultura de precisão e outros não. Nos últimos três anos, comprovamos que quem usa essas tecnologias consegue duplicar a produção, não só para aumentar a colheita, mas também para racionalização na aplicação de insumos, como água, fertilizantes, ração a animais. Até porque a ideia é produzir mais alimentos sendo amigável com o meio ambiente, que é uma preocupação mundial. As Nações Unidas já projetaram que a população vai aumentar em mais 2 bilhões de pessoas no mundo, chegando a 9 bilhões de habitantes. E o Brasil será um dos maiores celeiros de produção de comida para atender a esse contingente. Por isso, estamos buscando transferir conhecimento e inovação que temos para cá. JC - Em negócios, quais segmentos abastecem mais o seu país? Mulet - Hoje, somos um dos maiores clientes de importação de carne bovina e compramos muita carne de frango. E um dos desafios é como gerar mais proteína. Um dos ramos que podemos repassar tecnologia para cá é em produção de salmão, que está bem desenvolvida na Escócia. Muitas empresas escocesas investem no Chile e nada no Brasil. Aqui se expande o segmento de restaurantes que consomem esses produtos. JC - A ideia é aumentar o mercado para produtos britânicos? Mulet - O Brasil e o Rio Grande do Sul são mercados para crescer muito. Independentemente da indefinição da negociação entre União Europeia (UE) e Mercosul. Visitamos a Expointer este ano e a ideia é voltar com maior presença no ano que vem. Tivemos conversas com a empresa Stara, que tem interesse em entrar na Europa. Sugeri que a estratégia é montar uma plataforma no Reino Unidos para ingressar na região. Isso facilitaria para fazer negócios. Nossos custos estão entre os mais baixos na UE e leva um dia para abrir uma empresa lá. Temos ainda oito universidades que formam mão de obra em áreas da agropecuária. (Jornal do Comércio/RS – 26/10/2015)((Jornal do Comércio/RS – 26/10/2015))

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Volatilidade do dólar impacta no campo

Conforme dados do último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), depois de um mês de início dos trabalhos a campo, a semeadura da safra 15/16 de soja atingiu 14,3% em...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


Conforme dados do último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), depois de um mês de início dos trabalhos a campo, a semeadura da safra 15/16 de soja atingiu 14,3% em Mato Grosso, ultrapassando a média de 9,3% em 2014. Isso porque apenas na última semana, 755 mil hectares foram semeados, representando o maior avanço semanal da safra 15/16 e destoando bastante dos 86 mil hectares semeados na mesma semana de 2014. O que fez com que os produtores ainda não registrassem expectativas elevadas de ressemeadura neste momento, diferentemente do ano passado, quando a expectativa estava elevada nesta mesma semana. Contudo, apesar disso, previsões até o final do mês feitas pela Somar Meteorologia indicam chuvas acumuladas bem abaixo da média dos últimos anos em alguns municípios como Sorriso, Diamantino e Canarana. Os dados apontam ainda que a comercialização dos insumos da safra 15/16 da soja foi finalizada em setembro, com o custo médio dos insumos de R$ 1.756/ha em Mato Grosso, firmando-se com 18% de aumento anual. O que chama atenção, no entanto, é que, mesmo com o custo recorde, a relação de troca dos insumos em relação aos preços de paridade de exportação para março de cada safra apresenta na média de outubro, valor menor na safra 15/16 ante as duas últimas safras graças as boas cotações deste mês. Enquanto na safra 14/15 a relação de troca estava em 37,6 sc/ha, considerando o preço médio da paridade de outubro, para a próxima safra a média deste mês na mesma relação está em 26,5 sc/ha atualmente. Apesar de o impacto dos altos custos estar sendo sentido no bolso do produtor, com expectativa, inclusive, de recuo na lucratividade da soja na próxima temporada, o que se observa neste momento são as boas oportunidades que os atuais patamares de cotações para 2016 vem proporcionando. Segundo o economista Victor Galesso, o produtor já está acostumado a trabalhar com essa variação do dólar, tanto no momento da compra dos insumos como para comercializar sua produção, principalmente no mercado futuro. “O que tem que ser feito em momentos de crise é estar atento e acompanhar as cotações diariamente, para no momento de fazer a venda do seu produto não ter surpresas”. O economista diz ainda que essa crise, ao contrário pode favorecer os produtores rurais, que se trabalhar com cuidado certamente pode obter o lucro esperado. A produção de soja em Mato Grosso deve bater um novo recorde na safra 2015/16. As perspectivas são de crescimento tanto da área plantada como da produtividade, o que deve resultar em uma colheita de 29,07 milhões de toneladas da oleaginosa, conforme cálculo feito pelo Imea. Se confirmada a projeção, o volume de soja deve superar a colheita da safra 2014/15 em 982 mil toneladas. O Imea avalia que 9,2 milhões de hectares serão semeados, um avanço de 2,06% ou 185 mil hectares, em relação à safra 2014/15. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Gramíneas forrageiras tropicais para Integração Lavoura-Pecuária

Diversas características das forrageiras tropicais favorecem sua utilização em ILP (Integração LavouraPecuária) como: crescimento mais lento na fase inicial com menor competição com a cultura associad...((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))


Diversas características das forrageiras tropicais favorecem sua utilização em ILP (Integração LavouraPecuária) como: crescimento mais lento na fase inicial com menor competição com a cultura associada; maior tolerância à acidez e ao alumínio tóxico; sistema radicular mais profundo, que confere maior tolerância à seca e maior reciclagem de nutrientes; boa tolerância ao sombreamento apresentado por diversas cultivares. Cada forrageira apresenta vários atributos agronômicos que possibilitam a escolha de locais mais apropriados para o cultivo. Os diferentes fatores ambientais afetam de forma diferenciada cada forrageira, sendo que alguns podem ser modificados ou corrigidos, de acordo com o objetivo do sistema de produção, como a correção e adubação, irrigação, semeadura e os ajustes no manejo. Nos sistemas em áreas de Cerrado e outras regiões mais quentes, as forrageiras do gênero Brachiaria apresentam bons resultados na ILP e as mais comuns são: Brachiaria ruziziensis cv. Kennedy, B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cvs. Marandu, Xaraés, BRS Piatã e, mais recentemente, a BRS Paiaguás. Já as cultivares B. humidicola, por apresentarem estabelecimento lento e qualidade de forragem inferior, raramente são utilizadas, sendo que em algumas condições são semeadas em cultivos com arroz. As forrageiras são cultivadas em consórcio com culturas como milho, sorgo e arroz ou em sucessão a culturas de verão, como a soja. O objetivo pode ser o de somente a produção de palha da forrageira, ou palhada, mais a cultura associada. Para essas situações, a mais adotada é a braquiária ruziziensis, também utilizada em pastejo. Quando se objetiva uma integração com produção animal, normalmente são usadas as demais cultivares de braquiária ou panicum. Dessa forma, a pastagem é inserida por um, dois ou mais anos visando a produção animal. As braquiárias se caracterizam pela rusticidade e adaptação a solos de baixa fertilidade e ácidos, entretanto, respondem bem a melhorias na fertilidade e, portanto, apresentam altas produções em áreas com cultivos anuais. Além de serem facilmente estabelecidas, apresentam boa competição com plantas daninhas e efeito no controle de algumas pragas e doenças em cultivos com milho, soja e feijão. Pelo porte mais baixo, são de manejo fácil, tanto para pastejo quanto dessecação e plantio direto das culturas em sucessão. Elas estão aptas a todas as fases da criação, mas em ILP, com o cultivo em solos férteis, apresentam melhor qualidade e proporcionam resultados satisfatórios na recria e engorda de bovinos de corte e produção de leite. Resultados recentes de pesquisa demonstram ainda que as braquiárias nos sistemas de ILP favorecem a produção de soja. Em anos normais, nos quais as condições climáticas não são restritivas, a produtividade da planta estabelecida sobre áreas de milho safrinha consorciado com braquiária é de 3 a 5 sacas/ha, maior que sem a presença do capim. Já em anos com restrição de chuvas, as diferenças tendem a acentuar. Nesses casos, a produção de soja semeada sobre palhada de milho safrinha consorciado com forrageiras pode ser superior em 8 a 12 sacas/ha em relação às palhadas de milho solteiro. Isso se atribui a melhor cobertura do solo com maior ciclagem de nutrientes. Também tem sido observado por produtores e pesquisadores que as áreas submetidas ao pastejo animal moderado incrementam de 4 a 5 sacas/ha na produtividade da soja cultivada em sequência. O pastejo estimula o perfilhamento e o crescimento das raízes das forrageiras, bem como, a deposição de dejetos animais. As cultivares de P. maximum são altamente produtivas e exigentes em solo e proporcionam bons ganhos de peso. As de maior destaque são Tanzânia, Mombaça, Massai e, mais recentemente, foram liberadas BRS Zuri e BRS Tamani. São adaptadas a solos bem drenados e exigentes em altas temperaturas, mais de 30°C, repercutindo em altas produções de forragem de boa qualidade. Todas as fases da criação são indicadas, especialmente na recria e engorda de bovinos e produção de leite. São facilmente estabelecidas em consórcio ou sucessão de culturas anuais, entretanto, apresentam maior competição com culturas, como milho e sorgo, sendo necessária a aplicação de herbicidas que reduzam o seu crescimento na fase inicial da cultura. De manejo mais difícil e, na ILP, devem ser utilizadas preferencialmente em pastejo por dois ou mais anos antes do retorno da cultura de grãos. É necessário ajustar o manejo de forma a ter um relvado apropriado para dessecação e plantio da cultura anual subsequente. Do gênero Andropogon são utilizadas as cultivares Planaltina e Baeti. As duas são tolerantes à seca e altamente resistentes às cigarrinhas, mas são atacadas por formigas. São usadas nas fases de cria, recria e engorda e o cultivo é mais comum nos estados de Goiás e Tocantins. A espécie, dentre as forrageiras mais comuns, é a que mais se presta para consorciações com leguminosas. Por ter crescimento inicial lento, não compete com culturas anuais e pode ser estabelecida com milho e arroz, mas raramente é utilizada em ILP. As diversas cultivares do gênero Cynodon são exigentes em solos de boa fertilidade e se caracterizam por serem mais adaptadas às condições mais frias. Produzem forragem de boa qualidade e são mais utilizadas para desmama de bezerros e engorda. Também são muito usadas para produção de leite e para equinos. As plantas são estabelecidas por mudas nas entrelinhas da cultura do milho ou em sucessão a essa ou outras culturas. É importante ficar atento à escolha da forrageira para incluir na ILP, com o intuito de atender os objetivos da produção, pois essas devem ser manejadas visando atender à produção animal e proporcionar boa palhada para os cultivos em sucessão. D2 oEstado Mato Grosso do Sul Campo Grande - MS | Segunda-feira, 26 de outubro de 2015 AgroNegócios Artigo Gramíneas forrageiras tropicais para Integração Lavoura-Pecuária. (Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))

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ONU vai aumentar apoio à agricultura familiar brasileira

O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentou nesta quinta-feira (22/10), em Brasília, a avaliação de seis prog...((Portal AgroLink/RS – 26/10/2015))


O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), apresentou nesta quinta-feira (22/10), em Brasília, a avaliação de seis programas agrícolas brasileiros, apoiados pelo Fida desde 2008. Os representantes do Fundo, que participaram da abertura da oficina de avaliação, anunciaram que vão aumentar o apoio à agricultura familiar brasileira. Está previsto o investimento de mais R$ 200 milhões, nos próximos 3 anos. Ao todo, 11 programas brasileiros recebem investimentos desde 1980. As ações se concentram no Nordeste e R$ 3 bilhões já foram investidos. Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que participou da abertura da oficina de avaliação, é preciso que os programas tenham acompanhamento, para que se atinja os objetivos. “Considero que as políticas públicas sejam permanentemente monitoradas, avaliadas, para que tenhamos os resultados. Assim, sabermos o que está acontecendo lá na ponta, se os programas estão cumprindo os seus objetivos e suas metas”, disse. O diretor do Fida no Brasil, Oscar Garcia, adiantou que o próximo estado a ser implementado mais um programa, provavelmente, será o Maranhão. Atualmente, existem projetos no Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Segundo ele, as ações têm sido importantes para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares. “Os programas têm mostrado uma significativa redução da pobreza e inclusão de famílias na agricultura familiar”, disse. Na avaliação da secretaria de mulheres da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do estado do Ceará (Fetraece), Rosângela Moura, os programas desenvolvidos pelo governo brasileiro para a agricultura familiar, em parceria com o Fida, estão incentivando mais as mulheres e os jovens. “É necessário expandir o projeto por todo o nordeste. As mulheres e os jovens estão se sentindo muito mais valorizados”, afirmou. Destaques De acordo com os resultados apresentados pelo Fida, os projetos Dom Hélder Câmara e Gente de Valor se destacam pelos bons resultados na gestão de água e na alta produtividade. (Portal AgroLink/RS – 26/10/2015)((Portal AgroLink/RS – 26/10/2015))

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CNA defende política específica para reduzir desequilíbrio regional

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, considera que somente a adoção de uma nova política de desenvolvimento econômico específica para o Nordeste poderá...((Portal Rural Soft/MG – 26/10/2015))


O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, considera que somente a adoção de uma nova política de desenvolvimento econômico específica para o Nordeste poderá resolver problemas crônicos da região e permitir um crescimento contínuo e sustentável, com distribuição de renda. Um dos problemas, que se arrasta há décadas, é a incapacidade financeira dos pequenos produtores rurais de quitarem os financiamentos contratados junto aos bancos para o plantio, além de investimento e também o crédito emergencial. "É preciso um modelo econômico específico para a região, tendo em vista que medidas pontuais como a renegociação da dívida dos produtores, medida necessária e urgente para atender os agricultores, não resolvem mais o problema", assinalou Martins. A questão do endividamento dos produtores nordestinos junto aos bancos, especialmente no caso do Banco do Brasil e do Nordeste, foi discutida nesta semana durante encontro do presidente da CNA com o deputado estadual pelo PSDB da Paraíba, Tovar Correia Lima. João Martins informou ao parlamentar paraibano que a CNA está elaborando documento contendo proposta, a ser encaminhada ao Governo Federal, com subsídios para solucionar, em definitivo, questões essenciais que se arrastam há décadas e impedem o crescimento sustentado da economia regional. Na opinião do presidente da CNA é preciso um esforço conjunto de toda a classe política nordestina, com seus representantes no Congresso Nacional atuando de maneira firme e consensual. Essa atitude, segundo ele, seria o caminho capaz de garantir a aprovação de leis com tratamento "diferenciado ao produtor nordestino, sempre colocado em segundo plano em relação às regiões desenvolvidas do país". Números preocupantes - Durante a audiência, o assessor parlamentar da CNA, Nelson Vieira Fraga Filho, apresentou um resumo dos estudos que estão sendo feitos e o nível de comprometimento dos pequenos produtores rurais junto aos bancos cujos valores já foram incluídos na dívida ativa da União. Os números indicam, segundo dados da CNA, que, em 2008, existiam 35 mil produtores inscritos na dívida ativa, correspondendo a R$ 8 bilhões. Sete anos depois o número de agricultores subiu para 150 mil e o volume da dívida atingiu R$ 15 bilhões, levando-se em conta dados consolidados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), sendo a maioria de pequenos produtores rurais com dívidas de até R$ 50 mil. (Portal Rural Soft/MG – 26/10/2015)((Portal Rural Soft/MG – 26/10/2015))

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Para garantir mais transparência ao consumidor, CNA inicia gestão de Sistema de Rastreabilidade de raças bovinas

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) iniciou na prática a gestão dos protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária de raças bovinas no país A iniciativa se apoia em parcerias ...((Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015))


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) iniciou na prática a gestão dos protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária de raças bovinas no país A iniciativa se apoia em parcerias entre a entidade, como gestora, e as associações de criadores, que devem comprovar a origem da raça, repassando aos frigoríficos as garantias de origem necessárias para os serviços de inspeção federal. Assim, a CNA lançou um endereço eletrônico que constarão todas as informações necessárias para consulta sobre os protocolos, disponível clicando aqui. Desta forma, a CNA vai disponibilizar informações atualizadas sobre todos os protocolos de rastreabilidade aprovados, de maneira a dar aos produtores e frigoríficos dados detalhados sobre os protocolos aprovados. Quem acessar o endereço eletrônico encontrará as associações de raças responsáveis pelos protocolos, telefones, meios de contato, requisitos necessários para a classificação, indicação racial para cada raça e inteiro teor do protocolo e, ainda, a lista de frigoríficos participantes. Com essas informações, destaca a CNA, “qualquer cidadão terá acesso aos requisitos utilizados para a classificação dos animais das diferentes raças”. Os protocolos, viabilizados após a implementação da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), desenvolvida pela CNA com o objetivo de formar uma base unificada de dados sobre o rebanho bovino no país, são resultados de anos de negociação e implicam em uma revolução na gestão e identificação das raças bovinas no Brasil. Dois protocolos já foram formalizados sob a gestão da CNA, com as raças Angus e Hereford. Estes acordos dão início a uma nova era de transparência, informação e segurança aos consumidores de cortes de alta qualidade no país. (Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015))

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Campeonato

A sexta e última etapa de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças, promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), acontece na próxima semana, entre os dias 26 e 28 de...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


A sexta e última etapa de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças, promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), acontece na próxima semana, entre os dias 26 e 28 de outubro, no Frigorífico JBS, na cidade de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. A competição terá três etapas e as inscrições para os lotes de animais ainda estão abertas. Pecuaristas de Nova Andradina e região podem participar do circuito, que conta com premiação regional na data do evento e premiação nacional, durante a Nelore Fest - o Oscar da pecuária nacional - caso o lote seja um dos melhores entre todas as etapas já realizadas. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Produção de Nelore Natural cresce 340%

A ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil), em parceria com a Marfrig Global Foods, anunciou, neste mês, a produção de 201 toneladas da carne Nelore Natural, desde agosto de 2015. A produçã...((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))


A ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil), em parceria com a Marfrig Global Foods, anunciou, neste mês, a produção de 201 toneladas da carne Nelore Natural, desde agosto de 2015. A produção atualmente está concentrada na unidade Marfrig, em Bataguassu (MS), onde os técnicos da associação acompanham toda a produção, dentro do Programa de Qualidade Nelore Natural. No mês de agosto, a produção de Nelore Natural aumentou 340% em relação aos números alcançados nos meses anteriores. Em agosto foram produzidas 104 toneladas de carne Nelore Natural, já em setembro foram produzidas 97 toneladas. Nos meses anteriores, de janeiro a julho de 2015, o volume total da produção tinha sido de 75 toneladas. O aumento no volume de produção se deve à readequação da estratégia comercial adotada pela Marfrig para a linha de cortes Nelore Natural, anteriormente focada somente em cortes para churrasco, e agora com a produção ampliada para os demais cortes de traseiro, dianteiro e costela. (Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))

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Produção da Carne Nelore Natural cresce 340% neste ano

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em parceria com a Marfrig Global Foods, anunciou, neste mês, a produção de 201 toneladas da carne Nelore Natural, desde agosto de 2015. A produçã...((Portal Rural Centro/MS – 26/10/2015))


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em parceria com a Marfrig Global Foods, anunciou, neste mês, a produção de 201 toneladas da carne Nelore Natural, desde agosto de 2015. A produção atualmente está concentrada na unidade Marfrig em Bataguassu, Mato Grosso do Sul, onde os técnicos da associação acompanham toda a produção, dentro do Programa de Qualidade Nelore Natural. No mês de agosto a produção de Nelore Natural aumentou 340% em relação aos números alcançados nos meses anteriores. Em agosto foram produzidas 104 toneladas de carne Nelore Natural, já em setembro foram produzidas 97 toneladas. Nos meses anteriores, de janeiro a julho de 2015, o volume total da produção tinha sido de 75 toneladas. O aumento no volume de produção deve-se à readequação da estratégia comercial adotada pela Marfrig para a linha de cortes Nelore Natural, anteriormente focada somente em cortes para churrasco, e agora com a produção ampliada para os demais cortes de traseiro, dianteiro e costela. Este novo formato de operação foi iniciado através da parceria entre ACNB, Marfrig e Coopercica - rede de supermercados na cidade de Jundiaí (SP). A carne Nelore Natural é proveniente de animais criados a pasto, de forma sustentável, alimentados com capim durante a maior parte de sua vida. Os técnicos da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) monitoram todas as etapas do processo de produção, desde as fazendas até a seleção e embalagem dos cortes. De acordo com o Presidente da ACNB, Pedro Gustavo de Britto Novis "é de enorme satisfação ver o programa crescer e a carne Nelore Natural chegar à mesa do consumidor com tanta qualidade e um volume significativo para atender a todos". E completa "vamos trabalhar para aumentar a produção e cada vez mais atender às demandas do mercado". A Marfrig Global Foods está fornecendo para as seis lojas Coopercica a carne Nelore Natural. Nas lojas, os clientes encontram uma variedade de cortes Nelore Natural, como picanha, coração de alcatra, maminha, fraldinha, lagarto, patinho, acém, contrafilé, costela, coxão duro, cupim, filé mignon, músculo, paleta e ponta de peito. Segundo o diretor comercial da Marfrig Beef, Marcelo Proença Cury, a linha Nelore Natural é de alto valor nutricional e muito saudável por apresentar menos gordura e mais vitaminas. "Essa carne tem certificação do Programa de Qualidade Nelore Natural. É extremamente magra em sua porção vermelha e só possui gordura externa ao corte, o que permite a separação no momento do preparo ou do consumo, contribuindo para o seu sabor", informou Proença. Para o presidente da Coopercica, Orlando Marciano, com a realização desta parceria é possível oferecer aos cooperados uma carne saudável, com preço compatível ao do mercado. "Quem sai ganhando é o nosso cooperado, que tem ao seu alcance vários tipos de cortes bovinos, de excelente qualidade e saudabilidade", completou. Sobre o PQNN Por meio do PQNN, os pecuaristas associados da ACNB tem a oportunidade de receber premiações sobre o valor da arroba de seus animais da raça Nelore. As premiações variam de acordo com a qualidade dos animais abatidos e classificados. Atualmente cerca de 500 pecuaristas participam do Programa de Qualidade Nelore Natural, em cinco estados brasileiros. (Portal Rural Centro/MS – 26/10/2015)((Portal Rural Centro/MS – 26/10/2015))

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Campeonato do Nelore chega à Nova Andradina (MS)

Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças terá início no dia 26 de outubro, no frigorífico JBS A sexta e última etapa de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças, promovido pela Associa...((Revista Beef World Online/SP – 23/10/2015))


Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças terá início no dia 26 de outubro, no frigorífico JBS A sexta e última etapa de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças, promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), acontece na próxima semana, entre os dias 26 e 28 de outubro, no Frigorífico JBS, na cidade de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. A competição terá três etapas e as inscrições para os lotes de animais ainda estão abertas. Pecuaristas de Nova Andradina e região podem participar do circuito, que conta com premiação regional na data do evento e premiação nacional, durante a Nelore Fest - o Oscar da pecuária nacional - caso o lote seja um dos melhores entre todas as etapas já realizadas. O Circuito Boi Verde terá início no dia 26 com a avaliação in vivo de todos os lotes de animais inscritos, nos currais do JBS. Os lotes com 100% dos animais da raça Nelore irão para abate no dia 27 de outubro. Na data do abate, os técnicos da associação farão a avaliação dos animais de acordo com peso, acabamento de carcaça e idade. No último dia da etapa de Nova Andradina, serão entregues as premiações para os melhores produtores com 1º, 2º e 3º colocados. O primeiro colocado desta etapa receberá uma tonelada de produtos da DSM Tortuga e 100 doses de vacinas Bopriva/Zoetis para castração. Para participar do evento não precisa ser associado à ACNB, basta inscrever os lotes junto ao frigorífico. Serviço: ETAPA NOVA ANDRADINA (MS) Local: Frigorífico JBS Data: 26 27 e 28 de outubro Compra de Gado: Vanderlei Candido, Romenir Zocante e Rafael Prado Inscrições: (67) 3441-4292 Mais informações para imprensa: Comunicação ACNB/ Danyella Ferreira - (11) 98506-0063 ou imprensa@nelore.org.br (Revista Beef World Online/SP – 23/10/2015)((Revista Beef World Online/SP – 23/10/2015))

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Sindi das Estrelas faz média de R$ 13.000

Ricardo Lemos e Orlando Procópio apresentam seleção na Festa do Boi, em Parnamirim, RN. Com oferta de 35 lotes de fêmeas e touros, Ricardo Lemos, da Sindi RVLS, e Orlando Procópio, da Sindi OCP, promo...((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))


Ricardo Lemos e Orlando Procópio apresentam seleção na Festa do Boi, em Parnamirim, RN. Com oferta de 35 lotes de fêmeas e touros, Ricardo Lemos, da Sindi RVLS, e Orlando Procópio, da Sindi OCP, promoveram o 12º Leilão Sindi Estrelas. O remate reforçou a agenda da 13ª Nacional da Raça, realizada dentro da Festa do Boi, em Parnamirim, RN. As fêmeas lideraram a vitrine, com 31 exemplares à média de R$ 13.000, com destaque para Duna FIV TE, vendida de Pompeu Gouveia Borba para José Teixeira de Souza Júnior. Nos machos, a média para quatro animais também foi de R$ 13.000. “Foi um remate excelente. Tivemos aumento de 40% no faturamento em relação ao ano passado”, destaca Orlando Procópio. A organização do evento foi da Agreste Leilões. (Revista DBO Online/SP – 23/10/2015)((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))

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MT investe R$ 1,072 bi

Montante é referente aos últimos 5 anos e foi liberado via Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do governo federal. Produtores rurais e pecuaristas de Mato Grosso investiram R$ 1,072 bilhão na ...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


Montante é referente aos últimos 5 anos e foi liberado via Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do governo federal. Produtores rurais e pecuaristas de Mato Grosso investiram R$ 1,072 bilhão na produção sustentável, com a utilização de recursos repassados via Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). Com a maior produção de grãos e o maior rebanho bovino do Brasil, o montante contratado nos últimos 5 anos pelo segmento agropecuário de Mato Grosso equivale a apenas 9,34% do volume financeiro emprestado no país, que acumula R$ 11,475 bilhões. No atual ano-safra, iniciado em julho, foram demandados pelo setor produtivo agropecuário R$ 13,708 milhões até o fim de setembro. A demanda em todos os estados brasileiros atingiu R$ 114,019 milhões no mesmo intervalo, segundo levantamento do Observatório ABC. Desde 2011, os valores repassados por meio do Programa do governo federal foram crescentes, com recorde na captação do crédito no último ano agrícola. Na temporada 2014/2015, o setor produtivo de Mato Grosso contratou R$ 374,717 milhões. Em atendimento aos agropecuaristas brasileiros foram emprestados R$ 3,659 bilhões. Os valores assegurados na safra 2015/2016 sinalizam para uma das menores contratações desde o lançamento do Programa ABC, em 2011. “Se estivesse no mesmo ritmo de contratação do ano passado, em Mato Grosso já estariam emprestados R$ 93 milhões”, calcula o coordenador do Observatório ABC, Ângelo Costa Gurgel. Ele diz que além do atraso na liberação dos recursos, a elevação dos juros nas linhas de crédito do ABC e a documentação exigida pelos bancos dificultam a efetiva captação do dinheiro. “O financiamento via ABC continua com juros mais baixos em comparação com outras linhas de crédito, mas sofreu a maior elevação neste ano-safra”, relembra. No lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) em julho, o governo federal confirmou a alta de 4,5 % ao ano para 8% ao ano (a.a) nas linhas do Programa ABC. “Diagnosticamos que na Amazônia Legal um dos principais entraves no acesso ao crédito é a falta de regularização fundiária e o banco não empresta sem essa regularização, porque não tem como exigir a garantia sem a posse da terra”. Segundo ele, as regiões de fronteira registram o maior problema relativo à regularização. Gurgel afirma ainda que investir na produção sustentável requer uma mudança de pensamento do produtor e também mais apoio técnico. “E, num ano de ajuste fiscal fica mais difícil garantir recursos para o treinamento de técnicos que orientem esses projetos de integração lavourapecuária, por exemplo”. Pesquisa realizada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) identificou que a linha de financiamento do Programa ABC é a 3ª mais procurada, com participação de 9,7%. A maioria dos pecuaristas (66%) opta pelo crédito do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO). O PSI Rural é utilizado por 20,8% dos pecuaristas mato-grossenses. “O setor opta pelo crédito do FCO pelas condições de prazos mais elásticos para pagamento, além dos juros controlados”, comenta o consultor da Acrimat, Amado de Oliveira. Há duas semanas, representantes do setor estiveram em Brasília a convite do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para discutir mudanças nas linhas de crédito do ABC voltadas para a atividade pecuária. Ele lembra que uma das linhas do ABC permite utilizar até 40% do valor do projeto de recuperação de pastagens para aquisição de animais. Está em estudo a ampliação desse limite. “Em Mato Grosso diagnosticamos uma demanda de R$ 2 bilhões, mas em 2014 pouco mais de R$ 300 milhões foram liberados”. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Atenção redobrada durante estação de monta

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) alerta para os cuidados necessários para a implantação de uma estação de monta e aponta as principais estratégias para se obter bons índic...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) alerta para os cuidados necessários para a implantação de uma estação de monta e aponta as principais estratégias para se obter bons índices de fertilidade dos animais de cria. O analista de pecuária da Famato e médico veterinário Marcos de Carvalho explica que o termo estação de monta deve ser entendido como um período determinado em que as matrizes são expostas ao acasalamento, com o intuito de obter o máximo de gestações em curto período de tempo. Isso permite concentrar e definir estrategicamente muitas atividades da fazenda relacionadas ao manejo dos animais, como a concentração de nascimento; estratégias de vacinação, vermifugação e desmame. Ao definir uma época para estação de monta é possível ter maior controle reprodutivo e de nascimentos, sendo possível identificar e descartar as vacas que não emprenham, identificando as que não são muito produtivas, possibilitando aumento na safra de bezerros ao longo do tempo. Para decidir qual época da estação de monta, deve-se ter em mente que a vaca só vai ciclar, ou seja, apresentar cio para ser coberta na época de maior abundância de alimentos, pois a boa nutrição é o fator crucial para obtenção de bons índices de fertilidade. Dessa forma, é recomendado para as fazendas sem estação de monta definida, que estão iniciando esta prática de manejo, uma estação inicial de cinco a seis meses, por exemplo, início em outubro/novembro e encerramento em março/abril, reduzindo-se gradativamente de 15 a 20 dias por ano até chegar a um período de duração ideal, que pode ser de 90 a 120 dias de estação de monta, dependendo de cada propriedade. O médico veterinário ainda esclareceu que o ideal é que a vaca produza um bezerro por ano, sendo que para tal é necessário que ela esteja prenhe até o terceiro mês após o parto. Vacas com boa condição corporal tendem a se restabelecer até 40 dias pós-parto. “Considerando a duração da gestação de 290 dias e o período de involução uterina de 35 dias, restariam cerca de 55 dias, período suficiente para que ocorram dois ciclos estrais e a matriz tenha condições de produzir um bezerro a cada 12 meses, embora seja um desafio, manter o intervalo entre partos da propriedade próximo aos 12 meses”, explicou Marcos. A parição deve ocorrer na época mais propícia do ano para os nascimentos dos bezerros, ou seja, no período de transição da seca para as águas, pois ainda apresenta baixa umidade e quando também é baixa a incidência de doenças e de parasitos como carrapatos, bernes, moscas e vermes nas pastagens, próximo ao inicio das chuvas, quando o rebrote do capim vai fornecer melhores nutrientes para vacas e bezerros em desenvolvimento. Conforme Marcos, estabelecida a estação de monta, o produtor deve estar ciente da importância do descarte das fêmeas vazias, ou seja, com baixa fertilidade ou as que não estão bem adaptadas ao sistema produtivo consideradas ‘as tardias’. Ainda nesta etapa devem ser eliminadas as novilhas que foram desafiadas a ficarem prenhas e que por algum motivo não ficaram, as vacas de baixa habilidade materna que abandonaram o bezerro e as vacas velhas. Para mais detalhes o produtor pode se inscrever nos cursos e treinamentos oferecidos pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e buscar orientações de veterinários, zootecnistas e técnicos. O Senar oferece treinamento de “Implementação de Estação de Monta” com carga horária de 24h, as vagas variam de 8 a 12 alunos com idade mínima de 18 anos. O objetivo é conhecer técnicas de reprodução animal e do estabelecimento de estação de monta. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Qualidade do pasto preocupa

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mais da metade das pastagens localizadas no Cerrado brasileiro podem estar em algum está- gio de degradação. São 32 milhões de hec...((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))


De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mais da metade das pastagens localizadas no Cerrado brasileiro podem estar em algum está- gio de degradação. São 32 milhões de hectares onde a qualidade do pasto está abaixo do esperado, comprometendo a produtividade e gerando prejuízos econômicos e ambientais. Trata-se do cenário considerado mais realista evidenciado pelo estudo desenvolvido pela Embrapa Monitoramento por Satélite (SP). O bioma Cerrado ocupa 203,4 milhões de hectares, o que corresponde a aproximadamente 24% do território nacional, abrangendo o Distrito Federal e mais 11 estados. Sendo que com características únicas, o Cerrado tem importância estratégica no cultivo de grãos e na pecuária, sendo o bioma com a maior produção agropecuária do país, pois sozinho, responde por 55% da produção de carne. Os estudos apontam ainda que a pecuária tem participação significativa no produto interno bruto (PIB) e gera 6,8 milhões de empregos diretos e indiretos. A pastagem extensiva é a principal fonte alimentar do rebanho brasileiro e contribui para a competitividade da produção nacional, que tem um dos menores custos no mundo, estimado em 60% e 50% daquilo que é gasto da Austrália e Estados Unidos, respectivamente. Dessa forma, a degradação tem sido um entrave para o setor e as iniciativas de recuperação encontram dificuldades de implantação, entre outros motivos, devido à falta de informações atualizadas e detalhadas sobre a localização dessas áreas. Esses são dados fundamentais para políticas de recuperação e manejo racional das pastagens. O chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Monitoramento por Satélite, Édson Luis Bolfe, explica que a identificação, o mapeamento e o monitoramento do processo de degradação de pastagens no Brasil pode apoiar políticas públicas como o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do governo federal, que tem uma linha voltada exclusivamente para a recuperação de pastagens degradadas, que têm reflexos econômicos, técnicos, sociais e ambientais. Conforme Rafael Mazão, consultor Técnico de Corte da Alta, empresas de melhoramento genético, as consequências negativas da degradação das pastagens afetam toda a sociedade, por isso, todos os agentes que atuam direta ou indiretamente na produção animal em pastagens precisam conhecer a fundo o problema. Ele diz ainda que um dos principais motivos da degradação das pastagens é o plantio de forrageiras não adaptadas ao clima e ao solo da propriedade. Isso porque o manejo incorreto, tanto no plantio quanto na formação e na produção, é outro motivo relevante. Existem algumas instituições financeiras em parceria com projetos do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para liberação de crédito destinado à pecuária, com taxas de juros muito interessantes, facilitando o investimento nas áreas de pastagens degradadas, a fim de promover o produtor rural, seja ele pequeno, médio ou grande. Sendo que todas as vantagens sejam para benefício biológico do solo e ambiental da propriedade, ou seja, quanto à redução de custos e maior produtividade da atividade, torna evidente que a recuperação deveria ser adotada pela maioria dos pecuaristas. (Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 26/10/2015))

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Pacto busca produzir carne de qualidade

Criadores esperam atingir 100% do abate tipificado até o fim de 2016 para alavancar produção de MS. Atingir 100% do abate tipificado, medir a qualidade do manejo com decisões corretas e mapear digital...((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))


Criadores esperam atingir 100% do abate tipificado até o fim de 2016 para alavancar produção de MS. Atingir 100% do abate tipificado, medir a qualidade do manejo com decisões corretas e mapear digitalmente a cadeia da carne para auxiliar no escoamento da produção. Estes são os objetivos centrais do Pacto Sinal Verde, cuja intenção é atingir a produção integrada da pecuária de corte para atender novos mercados consumidores e alavancar a comercialização em Mato Grosso do Sul. O pacto foi apresentado aos criadores do norte do Estado este mês no município de Figueirão. A iniciativa surgiu da necessidade de ampliar a produção de carne com foco na homogeneização do rebanho, tipificação da carcaça e fidelização dos canais de comercialização. “Nós já produzimos a melhor carne do país, agora é hora de nós, criadores, nos unirmos para alavancar nossa produção”, destaca o pecuarista e proprietário da Fazenda 3R, Rubens Catenacci, embaixador do movimento e responsável pela criação do termo Nelore de Ciclo Curto. O farol de qualidade foi a ferramenta escolhida para avaliar os acertos e oportunidades de melhoria dos pecuaristas. “Demos ‘start’ a um programa dinâmico que vai também beneficiar os criadores que produzirem no patamar ‘farol verde’”, detalha o administrador da Fazenda 3R e prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin. Fidelizar novos mercados é uma das principais metas do programa Ao atingir o índice “farol verde”, o pecuarista alcança os parâmetros ideais em sexo, maturidade, peso e acabamento de gordura, avaliados como desejáveis para fidelizar novos mercados, produzir proteína de qualidade e atender os consumidores. “Mato Grosso do Sul é o único da federação que possui um programa de bonificação para o produtor, que é o Novilho Precoce. Mas o mesmo já está ficando ultrapassado, precisa de ajustes, e o Pacto Sinal Verde foi criado também para fazer os ajustes para um novo programa Novilho Precoce”, informa Rosalin. Em resumo, ele explica que quem abater seus animais dentro das regras do Sinal Verde, terá uma bonificação de até R$ 2 por arroba. Enquanto isso, quem abater no sinal amarelo, dentro das condições toleráveis, recebe o valor de mercado, e quem abater animais no sinal vermelho, que é o indesejável, será penalizado. “A região Norte, composta por 11 municípios, tem o menor índice de desenvolvimento e também de investimentos, sendo assim, somos especialistas na produção de proteína vermelha”, avalia. (Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))

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Cerca de 200 mil cabeças de gado foram tipificadas no Estado em 2014

Só no ano passado, em torno de 200 mil cabeças - entre machos e fêmeas - foram tipificadas em Mato Grosso do Sul, sendo que o Estado abate quatro milhões de cabeças por ano. “Hoje, o único programa qu...((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))


Só no ano passado, em torno de 200 mil cabeças - entre machos e fêmeas - foram tipificadas em Mato Grosso do Sul, sendo que o Estado abate quatro milhões de cabeças por ano. “Hoje, o único programa que investe em tipificação de carcaça é o da associação Novilho Precoce, mas ele abrange pouca quantidade perto do que é abatido. Esse é um dos motivos pelo qual o governo do Estado, junto com as instituições, tem esse projeto de aumentar a quantidade de animais a serem tipificados”, explica o analista pecuário da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Guilherme Monteiro. Segundo ele, os produtores que já estão inseridos no programa Novilho Precoce estão mais avançados em tecnologia, dessa forma, as carcaças são mais bem classificadas, diferente de outras propriedades onde os animais não passam por nenhum tipo de avaliação. “Queremos fazer com que isso mude, saber onde estão os gargalos da nossa produção para que a gente possa melhorar, padronizando melhor as carcaças e garantindo sempre o mesmo produto com a mesma qualidade em qualquer lugar, seja aqui ou fora do país”, pontua. Questionado sobre a avaliação dos animais na prática, Monteiro informa que o assunto está sendo discutido entre as instituições. “Precisamos formar essas parcerias. O Sistema Famasul vai colocar os seus técnicos do Senar à disposição para que sejam treinados pela Novilho Precoce ou pela Embrapa. A meta é que todos os técnicos tenham um único padrão de identificação, independente da instituição a qual pertençam”. (Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))

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Norte de MS quer produzir a melhor carne do Brasil

Tomando como base os altos índices de qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso do Sul - com média acima da nacional -, e o título de Capital do Bezerro de Corte de Qualidade, da cidade de Ca...((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))


Tomando como base os altos índices de qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso do Sul - com média acima da nacional -, e o título de Capital do Bezerro de Corte de Qualidade, da cidade de Camapuã, o prefeito de Figueirão (MS), Rogério Rosalin, desafiou os criadores do norte do Estado a produzirem a Cota Hilton (cortes especiais da proteína com valores especiais no mercado externo). O desafio foi lançado durante a apresentação do Pacto Sinal Verde em Figueirão. “Quanto à qualidade da carne produzida, o Estado está acima da média brasileira. Figueirão, por exemplo, está entre os lí-eres, com 10 pontos percentuais da sua produção acima da média nacional no Farol Verde, que é de 13%”, afirma Rosalin, referindo-se ao farol da qualidade utilizado pelo JBS, como ferramenta que classifica a qualidade da carne de acordo com as cores do semáforo. Segundo Rosalin, “a Argentina, com 28 mil toneladas, abocanha metade da Cota Hilton, e o Brasil não consegue atingir a sua meta de entrega na cota”. Com a oportunidade de obter melhor remuneração, o prefeito está à frente de uma força-tarefa para habilitar o gado de Figueirão dentro das regras da Cota Hilton. “A regra que falta dentro de um sistema de produção eficaz é rastrear os animais que irão para abate até os nove meses de idade”, frisa. Duas propriedades de Figueirão foram citadas no evento como precursoras quanto à qualidade na produção da carne bovina. Uma do Grupo Ventura SA, devido às elevadas taxas de farol verde nos últimos abates, e a Fazenda 3R. (Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 26/10/2015))

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Pecuaristas investem em tratamento homeopático para o rebanho

Mudança pode ajudar na produção Um rebanho saudável é a preocupação de todo o pecuarista. Em diversas propriedades da região, a opção tem sido tratar os animais com homeopatia. A homeopatia é uma medi...((Portal G1/SP – 25/10/2015))


Mudança pode ajudar na produção Um rebanho saudável é a preocupação de todo o pecuarista. Em diversas propriedades da região, a opção tem sido tratar os animais com homeopatia. A homeopatia é uma medicina considerada alternativa, por utilizar apenas elementos naturais em doses pequenas. Visitamos um sítio em Tietê (SP), com um rebanho de 100 cabeças de gado Nelore. Os animais são criados no pasto, recebem suplementação de minerais e no sal que eles consomem é misturada uma substância homeopática, para o controle de parasitas. O veterinário Fernando Zuchi Júnior é responsável pelo atendimento e está satisfeito com os resultados. Ele explicou que os resultados não são imediatos, mas é crescente a procura, de acordo com a melhora da produção, após ser adotada a homeopatia. Além disso, alguns medicamentos comuns, podem deixar resíduo nas carnes e no leite, já com o método, isso não acontece. A homeopatia também pode ser utilizada pelo gado leiteiro. Em Boituva (SP) conhecemos uma propriedade que cria vacas leiteiras. Enquanto são ordenhadas, as vacas se alimentam de ração acrescida de homeopatia. O complemento é para combater infecção no úbere. Não esqueça que antes de mudar o manejo de qualquer rebanho é preciso consultar um veterinário. (Portal G1/SP – 25/10/2015)((Portal G1/SP – 25/10/2015))

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Pecuária está "no meio do caminho" da sustentabilidade, diz pesquisador

Para consultor, os diversos agentes do setor se mostram divididos em relação ao assunto Qual o grau de sustentabilidade na pecuária brasileira? A pergunta foi feita a representantes da cadeia produtiv...((Revista Globo Rural Online/SP – 23/10/2015))


Para consultor, os diversos agentes do setor se mostram divididos em relação ao assunto Qual o grau de sustentabilidade na pecuária brasileira? A pergunta foi feita a representantes da cadeia produtiva - entre produtores, indústrias e outras instituições - em uma pesquisa sobre o assunto. Em uma nota de zero a 10, a média, com base nas respostas, foi 5,37. "Dá para dizer que a gente ainda está no meio do caminho. Ainda não temos todas as práticas implementadas, mas em alguns elos da cadeia, isso já está um pouco mais estruturado", afirma o consultor Pedro Melo, da consultoria DOM. Ele é o autor do estudo "Sustentabilidade na Cadeia de Valor da Pecuária", feito pela consultoria em parceria com a Fundação Espaço Eco, ligada à multinacional Basf. O trabalho foi encomendado pelo Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável - GTPS. O trabalho procurou saber quais os assuntos que mais preocupam o setor quando o assunto é práticas sustentáveis. Os temas mais mencionados pelos pesquisados foram classificados de acordo com uma pontuação. A rentabilidade se mostrou a principal, com pontuação 9,3. Depois aparecem regularização fundiária e ambiental (9,2 pontos), uso da terra (8,8) e saúde e segurança no trabalho (8,8 pontos). Melo explica que os resultados refletem uma divisão da cadeia da pecuária em relação à sustentabilidade. Na avaliação do consultor, essa diferença de opiniões é positiva e pode representar uma oportunidade de trabalho mais integrado por parte dos diversos agentes do setor, principalmente, melhorando a eficiência na gestão. Atuar de forma sustentável, lembra o pesquisador, é importante, por exemplo, para obter acesso a novos mercados. "É importante que se tenha a visão de negócio como algo viável para a rentabilidade e os reinvestimentos no setor. Para que cada elo da cadeia possa reinvestir na sua atividade e também na sustentabilidade", defende ele. No entanto, destaca a questão fundiária como fator que pode inibir os investimentos. Pedro Melo conclui que, na visão do setor de pecuária, não adianta apenas ser rentável quando não se sente seguro para investir. E o ambiente atual ainda traz insegurança jurídica para todos os elos da cadeia. "Tem todo um arcabouço legal de questão fundiária que deve ser regularizado." De um modo geral, ele considera que temas como saúde e segurança no trabalho estão entre os que mais avançaram no caminho para a sustentabilidade na pecuária. "Estamos mais próximos do que seria o ideal". Entre os assuntos que ainda têm uma carência maior, está o uso da terra, ligado às boas práticas de manejo. "Ainda é preciso avançar um pouco mais na questão de rotação de culturas, integração lavoura-pecuária. Nesses aspectos, eu diria que ainda há uma oportunidade", avalia Pedro Melo. Diante dos vários aspectos tratados na pesquisa, alguns mais avançados, outros menos, o consultor avalia que, mesmo ainda tendo muito trabalho pela frente, a cadeia produtiva da pecuária assimila, de um modo geral, a importância de ser cada vez mais sustentável. "Falar da palavra sustentabilidade ainda é grego, o conceito em si ainda não é muito claro. Mas quando a gente começa a falar, explicando o que ele acha relevante, dando mais detalhes, as pessoas não entendendo a importância. e cada vez mais a visão está deixando de ser de curto e passando a ser de longo prazo", acredita o consultor. (Revista Globo Rural Online/SP – 23/10/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 23/10/2015))

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Embarque de gado pode ser liberado no PA

Plano de contingência apresentado era a principal condição para liberação de cargas vivas A Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informou que a Companhia Docas do Pará (CDP) ...((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))


Plano de contingência apresentado era a principal condição para liberação de cargas vivas A Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informou que a Companhia Docas do Pará (CDP) entregou na quinta-feira, 22, um plano de contingência para incidentes com carga viva no Porto de Vila do Conde, em Barcarena. O documento era a principal reivindicação do secretário, Luiz Fernandes Rocha, para liberar novos embarques de gado em pé. Exportadores esperam que a suspensão seja revogada o quanto antes, pois a medida dificulta o envio de bois vivos ao exterior pelo Pará, que é responsável por 96% destes embarques no Brasil. O plano especifica ações emergenciais necessárias para limitar danos socioambientais em casos de acidentes com animais vivos. A equipe técnica da Semas analisou a proposta e vai agendar uma reunião com a CDP para dar "orientações necessárias às ações nas áreas afetadas" pelo naufrágio, mas ainda não estabeleceu prazo para a retomada da exportação. Desde 2000, quando a secretaria licenciou o transporte de animais vivos em Vila do Conde, a autoridade portuária operava sem estratégias para lidar com acidentes do tipo. O documento se tornou essencial após o naufrágio do Haidar, navio de bandeira libanesa, que afundou carregando 5 mil bois vivos no dia 6 de outubro. Em nota, a Semas afirma que interditar a exportação de bois era "a melhor forma de conduzir a situação" até que o plano fosse providenciado. Outra exigência da Semas para a liberação é a retirada do óleo do navio, processo que deve ser concluído no início de novembro. Mas, mesmo com a permissão em mãos, é possível que a exportação não retorne imediatamente. O diretor presidente da CDP, Parsifal de Jesus Pontes, nota que o naufrágio, o derramamento de óleo e o surgimento de carcaças em estado de putrefação em praias da região foram grandes transtornos à população, que pode não aceitar novos embarques no curto prazo. A autoridade portuária confirma, no entanto, que o resgate do Haidar, em andamento, não seria impeditivo à exportação. Impacto - A Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) continua a monitorar as águas da região, com duas coletas semanais, para verificar se o meio ambiente e poços artesianos foram afetados pelo óleo e pelas carcaças do navio. O material é enviado para o Laboratório Central do Pará (Lacen) para análise. No primeiro laudo divulgado sobre o incidente, especialistas apontam a presença de coliformes e de alterações no nível de oxigênio das águas, mas pouco risco de contaminação por bactérias - a maior preocupação dos órgãos públicos. Por decisão da Justiça Federal, a Minerva e a CDP começaram nesta sexta-feira a distribuir água e máscaras para os habitantes da região atingida. Por conta própria, as empresas também têm distribuído cestas básicas aos moradores. A partir da segunda-feira, a CDP deve ainda distribuir um salário mínimo por família afetada. Segundo o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), devem ser beneficiadas 450 famílias. Prevenção - Planos de emergência como o apresentado pela CDP podem se tornar obrigatórios para todos os portos que atuam com cargas vivas - pelo menos esta é a proposta do novo ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Helder Barbalho. Ao Broadcast Agro, ele afirmou que está em contato com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para analisar a viabilidade da exigência. Para a pecuária, porém, o Porto de Vila do Conde é o mais importante. (Revista DBO Online/SP – 23/10/2015)((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))

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Moscas vindas dos canaviais atacam o gado em SP

O inseto se multiplica em meio à palhada da cana, umedecida pela vinhaça, e ataca os rebanhos vizinhos, causando mortes e estresse Um problema que parecia estar restrito à zona central do Estado de Sã...((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))


O inseto se multiplica em meio à palhada da cana, umedecida pela vinhaça, e ataca os rebanhos vizinhos, causando mortes e estresse Um problema que parecia estar restrito à zona central do Estado de São Paulo, dá sinais de que é maior do que se constatou a princípio. Conhecida popularmente como “mosca do estábulo”, a espécie Stomoxys calcitrans tem dado dor de cabeça em pecuaristas do noroeste e nordeste do Estado. A mosca se multiplica em meio à palhada dos canaviais, onde é despejado um subproduto das usinas de cana, a vinhaça, usado como fertilizante das plantações. Em contato com o gado, o inseto causa estresse e soma prejuízos à saúde do animal, que vão do emagrecimento do rebanho ao aborto das crias. Não raro vizinhas no interior do Estado, fazendas e usinas precisam chegar a um acordo para resolver a questão. Fábio Aparecido dos Santos é um dos pecuaristas que sofreu perdas com o aparecimento dos insetos. Ele tem propriedades nos municípios de Pompeia e Queiroz, no interior paulista, e nos últimos 30 dias viu morrer dez de seus bezerros; três deles só na última quinta-feira, 23. Da delegacia onde registrava boletim de ocorrência contra a usina Clealco, próxima à sua fazenda, ele falou com a reportagem: “Todo mundo precisa da cana, mas também precisamos de carne. Com a mosca, o gado fica estressado, debilitado, perde peso e tem queda na imunidade”. Santos relata que as fêmeas do rebanho não têm entrado no cio e que as prenhes abortam ou acabam parindo os bezerros em pé por conta da irritação com as moscas. Segundo ele, primeiro os insetos atacaram os pastos de recria e engorda da fazenda e agora chegaram onde fica a vacada de cria. "Os animais se aglomeram, procurando defender-se, e deixam de comer", conta o fazendeiro. Os funcionários também reclamam, porque quando montam a cavalo o animal fica inquieto e empinando. A usina Clealco, localizada em Queiroz, tomou medidas paliativas na tentativa de controlar a infestação, diz Fábio dos Santos. “Além de passar veneno no foco de proliferação das moscas, sugeriu instalar na propriedade bandeiras tingidas de azul e preto regadas a inseticida”. Irrelevante - Clair Baleiro, gerente de fazendas em Novo Horizonte, afirma que o resultado disso é irrelevante para áreas extensas. “Quando usei o pano de cor nas propriedades não tive sucesso porque você tem sempre que estar pulverizando para atrair a mosca. Colocar bandeiras é inviável em propriedades de maior porte”, diz Baleiro. José Vanderlei Gonçalves, gerente de produção de cana da Clealco, afirma que iscas para controle das moscas devem ser colocadas em pontos com maior concentração do inseto e que o uso de cal em zonas com acúmulo de matéria orgânica é a principal forma de combater a praga. Gonçalves diz que os criadores têm razão quanto à quantidade de moscas presentes no pasto e que essas medidas estão sendo colocadas em prática pela usina para controlar a infestação. Na região de Novo Horizonte, a técnica de higienizar os canais de vinhaça com cal tem funcionado. Clair Baleiro afirma que limpar o canal por onde escoa a vinhaça diminui a quantidade de ovos da mosca. “O que se pode fazer é tirar aquele barro que fica acumulado e lavar o canal com água e cal”, explica. Reduzir a quantidade de vinhaça despejada por metro quadrado sobre a palha de cana é outra medida importante, de acordo com ele. Reincidência - Como mostrou reportagem publicada no Portal DBO em setembro, o problema se alastra ainda por Reginópolis. Lá, segundo o pecuarista Vangélio Mondelli, dono da fazenda São Pedro, a usina Iacanga suspendeu temporariamente a distribuição de vinhaça no canavial após a veiculação da reportagem. “Agora voltaram a jogar vinhaça. Estou desanimado. Já fizemos de tudo: boletim de ocorrência, denúncia no Ministério Público, mas parece que nada sensibiliza a usina”. Júlio César Fiorim, que tem propriedades em São José do Rio Preto e Tanabi, também tem sentido os efeitos da infestação de moscas entre o gado. As matrizes estão em pleno período de prenhez, o que tem tirado seu sono. “Meus bezerros vão nascer agora e eu me preocupo com essa quantidade toda de veneno que está sendo pulverizada aqui para matar as moscas. Fora isso ainda tem o estresse das picadas, que irritam o animal e sabe-se lá quais doenças podem transmitir”. Em busca de uma solução, o pecuarista procurou órgãos de defesa agropecuária e diz que não recebeu apoio ou informação para conseguir resolver o problema. A família ainda procurou a polícia ambiental e, segundo Fiorim, as autoridades recomendaram a seu pai que não abrisse queixa contra a usina Guarani, localizada em Olímpia, porque nada iria acontecer. “O pessoal da usina se mostra prestativo, e um funcionário deles me liga dia sim, dia não, mas isso não resolve o problema”. O pecuarista, que tem 1.500 cabeças de gado, continua sem saber o que fazer. A assessoria da usina Guarani informou que possui um Plano de Gestão Ambiental que contempla ações de sustentabilidade nas regiões onde atua. “As iniciativas estão relacionadas ao meio ambiente, saúde e segurança. A companhia está atenta para esta questão”, colocou a empresa. (Revista DBO Online/SP – 23/10/2015)((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))

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Gestão sustentável da propriedade leiteira

Boas práticas ambientais e de gestão auxiliam propriedade mineira a alavancar. A produção de leite é uma atividade desafiadora e que exige dos produtores, cada vez mais, a adoção de posturas sustentáv...((Jornal O Estado de Minas/MG – 26/10/2015))


Boas práticas ambientais e de gestão auxiliam propriedade mineira a alavancar. A produção de leite é uma atividade desafiadora e que exige dos produtores, cada vez mais, a adoção de posturas sustentáveis, com um sistema de produção que seja eficiente e lucrativo, que ofereça qualidade de vida e boas condições de trabalho aos funcionários e para quem produz e também, seja viável do ponto de vista ambiental. Para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Julio Palhares, muitas decisões que devem ser tomadas pelo produtor dependem de toda uma cadeia de produção que deve agir pensando no futuro do planeta. "As decisões envolvem os mercados internos e externos, os fornecedores de insumos, os consumidores, as aspirações e ambições de sua família, envolvendo inclusive o plano de sucessão familiar. Uma propriedade não é sustentável sozinha, ela depende de outros fatores para isso. Devemos começar a mudar algumas práticas, manejos e formas de pensar", analisa o pesquisador. Os produtores José Maria Peloso e Luiz Gustavo Portugal, associados da Sociedade Piumhiense de Laticínios (Cooperlat) – cooperativa parceira da CCPR/Itambé – administram a Fazenda Catete junto com suas esposas Maria Augusta e Ana Valéria Vilela, que herdaram a propriedade da família em 2012. Com a vocação para a produção de leite há mais de 60 anos, a fazenda localizada em Ilicínea (MG), já possuía uma boa estrutura para que os novos gestores pudessem conduzir o negócio. Como a base já estava estruturada, eles partiram para o caminho da sustentabilidade e desenvolveram um projeto que foi implantado há três anos. O rebanho leiteiro que era semi-confinado, passou a ser confinado em um free stall, com camas de areia e capacidade para 210 animais. Para a limpeza do piso do galpão, foi adotado o sistema de inundação com água reciclada (flushing), que leva os dejetos dos animais e a areia para uma pista na qual estes materiais são separados. Nesta pista, 90% da areia é retida, reaproveitada, seca e reutilizada nas camas de free stall em 90 dias. O chorume que sobra deste processo (água e esterco), é conduzido para um tanque de homogeneização e um separador de sólidos, que filtram e prensam o material. A parte sólida é separada e destinada como adubo para a lavoura de café, outra atividade da fazenda. Já o líquido é encaminhado para os dois biodigestores da propriedade. O material com grande quantidade de carga orgânica gera gás inflamável, que alimenta um gerador de 120 cv e fornece energia elétrica para abastecer todo o sistema da produção de leite. A economia de energia depois da implantação do sistema foi de 70%, correspondendo a um desconto de R$ 6 mil reais na conta de luz. De acordo com Humberto Dias, médico veterinário que assiste a fazenda, o gasto com a compra de areia também diminuiu, representando uma economia de 90% do valor gasto anteriormente, que era de R$40 reais por cama/mês. Por dia são gastos 200 mil litros de água de reuso para lavar o galpão. São gastos também, 45 mil litros de água limpa que são distribuídos entre os chuveiros e ventiladores de aspersão que promovem o bem-estar dos animais no período de altas temperaturas. A água utilizada para a lavagem do piso, é aquela que passou pela limpeza do free stall e foi reaproveitada. Represado em uma lagoa, o material líquido excedente do biodigestor é utilizado como biofertilizante e para a limpeza e renovação de todo o ciclo rotineiro da fazenda. Na avaliação do pesquisador da Embrapa Gado de Leite Marcelo Otenio, a Fazenda Catete deve servir de exemplo para outras propriedades. "Estes produtores e todos aqueles que hoje vislumbram uma oportunidade de ganho e melhoria na atividade com a aplicação dos conceitos e práticas de gestão sustentável são desbravadores e devem ser seguidos por outras pessoas", diz No Brasil, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibiliza aos produtores diversos programas que preconizam boas práticas agropecuárias e que ajudam aqueles que pretendem dar os primeiros passos a caminho da sustentabilidade. Entre eles estão, o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF). "Os produtores cada vez mais estão criando a consciência de que um estabelecimento rural bem manejado representa um patrimônio de maior valor. Estamos em uma etapa da agropecuária em que encontramos produtores mais zelosos com a sua atividade e como consequência, se tornam mais produtivos", pondera o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Geraldo Rodrigues. O pesquisador Marcelo Otenio explica que em grandes países especializados na produção de leite como a Nova Zelândia, por exemplo, a sustentabilidade é um tema debatido e que promove o desenvolvimento do setor cooperativista, com a parceria entre organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a FAO (braço das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que fizeram um acordo que está em vigor desde 2010, para avaliação ambiental da pecuária no país. Segundo o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Marcos Neves, há apoio dos governos ao redor do mundo para a adoção de sistemas ambientalmente corretos, mas faltam profissionais capacitados para a implantação destas iniciativas. "Em vários locais do mundo este tipo de investimento é subsidiado pelo governo ou pela iniciativa privada, visando inclusive, desenvolver alternativas de energia, já contando com o fim dos combustíveis fósseis ou para lidar com o aquecimento global e reduzir as emissões de carbono. Porém, temos uma deficiência de técnicos para orientar na escolha e implantação das opções disponíveis. Faltam profissionais com larga experiência no tema sustentabilidade ligados aos bovinos", analisa. DO ASPECTO AMBIENTAL PARA O SOCIAL Em setembro deste ano, 193 países membros da ONU definiram os 17 objetivos e 169 metas que guiarão o período de 2015 a 2030. Foram firmados os "Objetivos para o desenvolvimento sustentável", que começaram a ser definidos na Conferência Rio+20, em 2012. Entre os itens da lista estão: alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição, promover a agricultura sustentável, garantir a disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos. As ações visam também promover a prosperidade entre as pessoas e o crescimento econômico envolvendo, principalmente, a educação e o bem-estar. Seguindo esta linha, a Fazenda Catete promove constantemente a capacitação de seus funcionários. Todos os meses, cursos e palestras são oferecidos aos colaboradores da propriedade em parceria com diversas instituições, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Foi construída uma ampla sala de aula na propriedade para receber os palestrantes. "Com o aprendizado, os funcionários se sentem mais seguros para exercerem as suas funções e mais motivados. Muitas vezes, conseguimos otimizar o tempo de trabalho com o uso correto das ferramentas que aprendemos e oferecemos mais qualidade de vida para todos eles, que ganham tempo livre para fazer outras coisas", explica o produtor Luiz Gustavo Portugal. PLANEJAMENTO PARA O FUTURO A Fazenda Catete produz hoje aproximadamente 11.500 litros de leite por dia com 332 vacas em lactação. A meta é chegar a 14 mil litros em 2016 e 16 mil litros em 2017. Um novo free stall com capacidade para 420 animais está em construção e com a nova estrutura, haverá o aumento da produção de leite e de energia. Com as novas obras, os produtores também vão instalar calhas para o reaproveitamento da água das chuvas. Em análise realizada pelos médicos veterinários que assistem a propriedade, Humberto Dias e Marcelo Pinheiro, foi verificado que com a adoção do sistema de free stall e camas de areia foram reduzidos os índices de Contagem de Células Somáticas (CCS) do leite, de 500 mil para 173 mil cél/mL. "Antes tínhamos animais com problemas de casco, mortalidade no calor e casos de mastite em função do barro. Com a mudança, as vacas no free stall ficam mais limpinhas, o sistema funciona melhor e a produção de leite por funcionário ultrapassou os 1000 litros/dia", conta o veterinário Humberto Dias. "A produtividade por vaca aumentou muito com o confinamento, passando de 25 para 34 litros. Estamos no caminho certo e percebendo que a gestão, que implica na adoção de práticas sustentáveis em todo processo produtivo, só traz vantagens em todos os aspectos", diz o produtor José Maria Peloso. (Jornal O Estado de Minas/MG – 26/10/2015)((Jornal O Estado de Minas/MG – 26/10/2015))

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Estratégias de suplementação auxiliam na desmama precoce e no aumento da rentabilidade do rebanho

Ação de forma direcionada em animais com índices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor Com o objetivo de levar ao pecuarista novas tecnologias em nutrição para rebanho...((Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015))


Ação de forma direcionada em animais com índices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor Com o objetivo de levar ao pecuarista novas tecnologias em nutrição para rebanho de corte, a Trouw Nutrition, apresentará duas palestras durante a BeefExpo, em Foz do Iguaçu (PR), no Hotel Recanto Cataratas – Thermas Resort & Convention. No dia 21, às 11 horas, Supervisor de Treinamento Técnico, João Marcos Beltrame Benatti, abordará sobre “Estratégias de suplementação em fazendas de cria”. Já no dia 22, às 15h30, a Supervisora de Pesquisa e Desenvolvimento, Josiane Lage, falará sobre “Desmama Precoce: vacas mais férteis, bezerros melhores”. As duas palestras são gratuitas e serão na sala dois, no Painel Beef 360°. Os custos crescentes da pecuária de corte e a importância econômica do incremento nos índices reprodutivos incentivam os produtores a utilizar práticas de manejo que melhorem a eficiência dos sistemas de produção. De acordo com Benatti, uma das problemáticas nas fazendas de cria está na generalização dos produtos utilizados. “Vacas apresentam exigências diferentes, tanto pela sua categoria, por serem novilhas, primíparas e multíparas, quanto pelo período do ano em que pariu. Assim, cada interação categoria/época de parição, necessita de um tipo de suplementação”, explica. Para isso, o zootecnista salienta que explanará na apresentação sobre a importância da separação em lotes, direcionamento da suplementação e impactos na rentabilidade. “Irei explicar qual é o benefício econômico de se fazer isso. Também abordarei sobre reprodução, que está diretamente ligado à nutrição e não somente em apostar em tecnologias isoladas como a IATF”, ressalta. A cria é o segmento com rentabilidade mais baixa em bovinos de corte. Isso se dá principalmente em razão dos baixos índices reprodutivos das propriedades. Uma forma de melhorar a rentabilidade é com investimento em nutrição. O zootecnista alerta, porém que a cria nem sempre comporta a suplementação com maior inclusão de concentrado em todo o rebanho. “Assim, agir de forma direcionada em animais com índices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor”, esclarece João Marcos. Há também outros fatores de importância no sistema de cria. “Vacas que emprenham mais cedo desmamam bezerros mais pesados. Por isso, lançar mão do uso de tecnologia incrementa o peso dos bezerros”, orienta Benatti. Com o tema “Desmama Precoce: vacas mais férteis, bezerros melhores”, a Supervisora de Pesquisa e Desenvolvimento da Trouw Nutrition, Josiane Lage, abordará a técnica que auxilia no aumento na porcentagem de prenhez do rebanho e diminuição do intervalo entre o parto e a concepção. A desmama precoce se baseia na separação do bezerro e da vaca com até 90 dias, possibilitando que a energia que seria destinada a produção de leite seja redirecionada para reprodução. “Com isso, a fêmea supera o balanço energético negativo de forma mais rápida e reduz o impacto em sua perda de massa corporal pós-parto. Assim, as vacas com taxas de prenhez baixas elevam suas taxas, melhorando os índices do rebanho”, explica. O grande foco da desmama precoce são as vacas com baixas taxas de fertilidade, principalmente as primíparas. “Podemos considerar também as vacas com escore corporal muito baixo e vacas em pastos com condição de forragem ruim. Outro ponto que iremos abordar é que a desmama precoce possibilita o abate das vacas de descarte que estariam com bezerro ao pé antes da entrada da seca, pois, a aplicação da técnica ajuda na recuperação mais rápida da condição corporal do animal”, esclarece Josiane Lage. (Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 23/10/2015))

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Aliança Láctea chega à Câmara setorial

Iniciativa dos Estados do Sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite terá assento no Mapa A Aliança Láctea, iniciativa dos três Estados do Sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na reg...((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))


Iniciativa dos Estados do Sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite terá assento no Mapa A Aliança Láctea, iniciativa dos três Estados do Sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região, vai fazer parte da Câmara Setorial do Leite, do Ministério da Agricultura, um fórum que discute políticas para o setor. A vaga, permanente, será ocupada pelo coordenador geral da Aliança, o secretário adjunto da Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies. A informação é da assessoria imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina. Em reunião realizada na quinta-feira, 22, em Castro (PR), as lideranças estabeleceram, ainda, que o Programa Leite Saudável, do Ministério da Agricultura, terá o apoio da Aliança, para otimizar os resultados na região. A intenção do ministério é investir R$ 387 milhões, até 2019, em um conjunto de ações para aumentar a renda dos produtores e melhorar a produtividade e qualidade do leite em Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A assessoria informa, ainda, que o site da Aliança Láctea passará por reformulações e dará suporte para que as empresas possam fazer o pagamento por qualidade do leite. O Sul do País produz cerca de 12 bilhões de litros de leite por ano, respondendo por um terço de todo o leite produzido no Brasil. A atividade é desenvolvida por cerca de 300 mil produtores. (Revista DBO Online/SP – 23/10/2015)((Revista DBO Online/SP – 23/10/2015))

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