Notícias do Agronegócio - boletim Nº 507 - 16/11/2015 Voltar

Aprovada gestão de qualidade e sustentabilidade ambiental da ABCZ

Compromissada com a sustentabilidade ambiental e a melhoria contínua de seus processos, através de um Sistema de Gestão Integrada, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) teve sua Gestão ...((Portal Beef Point/SP – 15/11/2015))


Compromissada com a sustentabilidade ambiental e a melhoria contínua de seus processos, através de um Sistema de Gestão Integrada, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) teve sua Gestão da Qualidade e Sustentabilidade Ambiental aprovadas, após auditoria de monitoramento anual, realizada entre os dias 03 e 06 de novembro, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. Primeira entidade pecuária a ser certificada pelas normas internacionais ISO 9001 e ISO 14001 no País, em novembro de 2011, a ABCZ apresentou importantes ações nos segmentos analisados nos últimos anos. A ABCZ utiliza um SGI (Sistema de Gestão Integrada), visando a melhoria contínua dos serviços prestados pela entidade, como aumento da produtividade, aumento da satisfação dos associados, melhoria na relação com o meio ambiente, entre outros. A ABCZ também foi a primeira associação do setor a conquistar a ISO 14001, norma internacional que define os requisitos para estabelecer e operar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). A entidade já desenvolve há alguns anos projetos e ações sustentáveis, tanto nos eventos que realiza quanto na rotina diária dos trabalhos que executa. (Portal Beef Point/SP – 15/11/2015)((Portal Beef Point/SP – 15/11/2015))

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MG: melhoramento genético, ABCZ destaca realização de 13 etapas do Circuito Pmgz

O melhoramento genético do rebanho zebuíno é um exercício diário que requer dedicação e investimentos do criador, orientação técnica personalizada e planejamento da seleção. Estes foram justamente alg...((Portal Página Rural/RS – 13/11/2015))


O melhoramento genético do rebanho zebuíno é um exercício diário que requer dedicação e investimentos do criador, orientação técnica personalizada e planejamento da seleção. Estes foram justamente alguns dos pontos enfatizados pela equipe da ABCZ durante a realização de 13 etapas do Circuito 100% Pmgz em todo o Brasil, durante o ano de 2015. Através destes 13 eventos, onde o melhoramento genético e o Pmgz foram os grandes protagonistas, a ABCZ conseguiu levar conhecimento e orientação sobre estes temas a mais de 500 criadores de norte a sul do país. Na etapa final, realizada na noite desta quinta-feira (12), no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte/MG, com a participação de aproximadamente 30 selecionadores de raças zebuínas, o Pmgz foi novamente apresentado como uma importante ferramenta para auxiliar os pecuaristas no processo de produção de carne e leite, avançando por meio da genética e assim fazendo da pecuária uma atividade mais moderna, produtiva e sustentável. O superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, abriu o evento mostrando exemplos do impacto positivo da utilização da genética na produtividade da pecuária. "A genética, se bem administrada, tem como grande vantagem o fato de ser permanente e acumulativa. Por isso, antes de qualquer ação é importante que o criador faça o planejamento de sua seleção especificando o sistema de produção, definindo objetivos, escolhendo critérios, organizando registros da produção, estimando méritos genéticos e, finalmente, fazendo uso de animais selecionados", declarou Josahkian. Henrique Ventura, superintendente de Melhoramento Genético da ABCZ, falou sobre a Metodologia de modelos mistos e sobre os termos usuais do melhoramento, como TOP e índice genético. "As grandes vantagens dessa metodologia são as possibilidades de predizer os valores genéticos de animais sem dados zootécnicos, de incorporar informações de toda a família, de comparar indivíduos em diferentes níveis de efeitos fixos e de avaliar múltiplas características simultaneamente, entre outros", disse. Os criadores presentes no Circuito também acompanharam um exercício prático de utilização do sistema para visualizar a aplicação das ferramentas e filtros do Pmgz e se familiarizar com as facilidades que o programa apresenta. Logo após, o gerente Comercial do Pmgz, Cristiano Botelho, apresentou o trabalho desenvolvido para tornar o programa cada vez mais personalizado e comprometido com o melhoramento genético do rebanho bovino brasileiro, através da qualificação e capilaridade de seus 105 técnicos de campo e de uma conceituada equipe de pesquisadores. Finalizando o Circuito 100% Pmgz, o professor e pesquisador da Ufmg, José Aurélio Bergmann - um dos consultores do Pmgz - mostrou aos participantes como os investimentos em genética fazem da pecuária uma atividade mais viável e sustentável. "A pecuária pode, por exemplo, diminuir significativamente a emissão de gás metano de forma direta, tornando os animais mais eficientes e de forma indireta, reduzindo o ciclo e aumentando a eficácia de produção", concluiu. O Circuito 100% Pmgz deve ser retomado em 2016 com novo formato e uma programação dinâmica. Os locais e o sistema de realização dos novos eventos estão sendo elaborados e devem ser apresentados para aprovação da diretoria da ABCZ em breve. (Portal Página Rural/RS – 13/11/2015)((Portal Página Rural/RS – 13/11/2015))

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Tecnologia alavanca o crescimento do agronegócio no mercado de franquias

É com o uso da tecnologia que o agronegócio começa a encontrar seu espaço no mercado de franquias no Brasil. Das 2.700 redes que operam no país filiadas à ABF (Associação Brasileira de Franquias), ape...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/11/2015))


É com o uso da tecnologia que o agronegócio começa a encontrar seu espaço no mercado de franquias no Brasil. Das 2.700 redes que operam no país filiadas à ABF (Associação Brasileira de Franquias), apenas três são ligadas diretamente ao setor. Mas a tendência é que esse número cresça. "Este ainda é um setor que vê a produção, e não o varejo, como objetivo final. É uma questão histórica, mas que muda cada vez mais rápido", diz o consultor de negócios Marcus Rizzo. A MasterGeo, de Divinópolis, e a Geaap, de Uberlândia, ambas em Minas Gerais, passaram a operar como franqueadoras neste ano. A Geaap oferece serviços de agricultura de precisão. Por meio de análises científicas, ajuda o agricultor a otimizar o uso de seu terreno para o plantio de diferentes culturas, graças ao mapeamento do solo. Para realizar a tarefa, utiliza drones e vants (veículos aéreos não tripulados), para sobrevoo e aplicação de pesticidas, por exemplo. Possui também um laboratório para análise das amostras. Os drones servem também para ajudar pecuaristas a calcularem o tamanho de seus rebanhos. A taxa para tornar-se franqueado da Geaap é de R$ 281 mil. A expectativa da empresa é encerrar 2016 com 12 unidades. Hoje, já há duas em operação. "Com a crescente pressão por sustentabilidade e preservação dos recursos, a precisão científica é fundamental. As franquias são o meio mais fácil de se replicar esse conhecimento", diz Estevão Parreira, diretor da empresa. A MasterGeo, que presta serviços de engenharia, tem como um de seus focos a topografia, com medição e análise de relevo de terrenos para plantações e outros tipos de empreendimentos. Faz também inventário de flora e fauna e estudos de impacto ambiental, com o uso de drones no processo. A empresa se formou como rede de franquias em abril deste ano e, há um mês no mercado para captar franqueados, diz já ter interessados em investir R$ 80 mil para iniciar a operar. A H2Orta foi a pioneira no segmento. Especializada em agricultura hidropônica, a rede do empresário Ricardo Rotta produz hortaliças sem uso de solo, o que torna o processo mais barato. Por R$ 39 mil é possível tornar-se um agricultor de rúcula, alface e outras culturas folhosas. No mercado desde 2011, Rotta espera chegar a sete franqueados até o fim do ano que vem -hoje, são quatro. INCENTIVO Para acelerar o crescimento do setor de agronegócios no mundo das franquias, a ABF e o Sebrae estão buscando no interior do país as empresas com potencial para o modelo. "Nós ajudamos as empresas a entenderem se têm um tipo de negócio ou produto replicável e viável", diz Alessandra Simões, do Sebrae. "O processo de ratificação leva cerca de 18 meses", acrescenta Danyelle Van Stratten, diretora da ABF-MG. Diferentemente de alguns outros tipos de franquias, as empresas de agronegócio quase sempre demandam do franqueado um conhecimento técnico do assunto. "Em Paracatu [MG], um dono de loja de roupas se interessou, mas tivemos de declinar. Sem conhecer a área, não há como", explica Estevão Parreira, da Geaap. Andrea Orsi é um bom exemplo do perfil necessário para atuar no setor. Primeira franqueada da Incotec, multinacional holandesa especializada no melhoramento científico de sementes, ela já atuava no segmento comercializando esse item. A tradição brasileira no mercado de franquias fez com que a Incotec, que opera em mercados como EUA, Japão, entre outros, escolhesse o país como balão de ensaio para o modelo de negócios, segundo explicou Bruno Hoeltgebaum, gerente de novos negócios da empresa. O investimento para ser um franqueado da Incotec varia entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões. Existem hoje quatro franqueados da companhia no país. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/11/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/11/2015))

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Estadão discute futuro do agronegócio

Produtividade, crédito, tecnologia, sustentabilidade e logística são alguns dos temas que serão debatidos no Summit Agronegócio Brasil 2015. O Summit Agronegócio Brasil 2015 vai reunir referências bra...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 16/11/2015))


Produtividade, crédito, tecnologia, sustentabilidade e logística são alguns dos temas que serão debatidos no Summit Agronegócio Brasil 2015. O Summit Agronegócio Brasil 2015 vai reunir referências brasileiras e globais do setor no próximo dia 26, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. O evento, realizado pelo Estadão, debaterá temas como o papel do Brasil como “celeiro do mundo”, as tecnologias que podem auxiliar a produção agropecuária, as oportunidades do desenvolvimento da indústria nacional de alimentos processados e os gargalos logísticos do País. A realização da primeira edição do Summit Agronegócio reflete a importância do setor para a economia do País e para a segurança alimentar global. Entidades como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) preveem que o Brasil, até 2024, será o líder global em exportação de alimentos, graças à expansão da área plantada e ao aumento da produtividade. Ao reunir economistas, pesquisadores e empresários que se dedicam a profissionalizar o agronegócio e a garantir seu crescimento sustentável, o evento tem o objetivo de traçar um panorama das oportunidades e desafios que estão à frente o setor. Entre os participantes do painel “Brasil, celeiro do mundo” estarão o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, e o economista-chefe da Bolsa de Chicago (referência global para preços de commodities), Blu Putnam. Já o painel dedicado à logística considerado por muitos o principal gargalo do setor, já que parte da produção agrícola acaba sendo perdida no transporte reunirá empresários como Fernando Antônio Simões, diretor-presidente da JSL, e Rubens Ometto, presidente do conselho do Grupo Cosan, que controla a gigante ferroviária Rumo-ALL. Futuro. Tecnologias que ainda não são conhecidas pelos produtores rurais brasileiros também ganharão destaque do Summit Agronegócio Brasil 2015. O diretor de projetos especiais do Estadão, Ernesto Bernardes, lembra que, diante da escassez de água e das deficiências do solo, o agronegócio de Israel é hoje um dos mais tecnológicos do mundo. “Eles precisam otimizar recursos há muito tempo, uma noção que só agora chega ao Brasil.” O empresário israelense Robi Stark, presidente da empresa de tecnologia Sensilize, virá ao evento para mostrar, entre outras novidades, o uso de drones para monitoramento de lavouras. Os drones podem coletar informações que podem ajudar os proprietários rurais a racionalizar, por exemplo, o uso de fertilizantes. O brasileiro Ivair Gontijo, engenheiro da Nasa, também estará presente ao Summit Agronegócio para mostrar como a engenharia espacial andará de mãos dadas com o setor. Satélites poderão prever fenômenos climáticos com maior antecedência, auxiliando a programação de plantio e colheita. Indústria e crédito. Grandes indústrias de alimentos nacionais começam a tirar do País o “rótulo” de exportador de commodities, mas exigem que o produtor rural negocie com um novo tipo de cliente. No painel dedicado à relação do campo com a indústria estarão presentes, entre outros, Luiz Stábile (diretor de agropecuária da BRF) e Gustavo Grobocopatel (presidente do Grupo Los Grobo). O presidente do Banco do Brasil, Alexandre Corrêa Abreu, fará uma palestra no evento para falar sobre crédito agrícola em tempos de crise. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 16/11/2015)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 16/11/2015))

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SFA-MS pede a reabilitação das exportações de carne para a EU

O esforço conjunto desenvolvido pelos produtores, governo do Estado, entidades representativas de classes e SFA-MS (Superintendência Federal de Agricultura) na zona de fronteira com o Paraguai e Bolív...((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))


O esforço conjunto desenvolvido pelos produtores, governo do Estado, entidades representativas de classes e SFA-MS (Superintendência Federal de Agricultura) na zona de fronteira com o Paraguai e Bolívia, poderá resultar na reabilitação das exportações de carne bovina fresca para a União Européia. Para o superintendente federal, Celso Martins, a medida é bem vinda, porque a região é muito expressiva e compreende uma extensa faixa territorial do Mato Grosso do Sul, com produção estimada em mais de novecentos mil bovinos, distribu- ídos em aproximadamente cinco mil propriedades. O pedido de reabilitação das exportações de carne bovina procedente da zona de fronteira para a UE foi encaminhado pelo Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e protocolado pelo Adido Agrícola junto à embaixada brasileira em Bruxelas. A indicação de reabilitação foi feita em função da possível visita da Missão Européia ao país previsto para o mês de fevereiro. O mesmo pedido também foi encaminhado às autoridades sanitárias chilenas, com o propósito de exportar carne bovina dessa região fronteiriça para aquele pais. (Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))

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Mapa antecipa pagamento de subvenção ao seguro rural

O governo federal anunciou a antecipação do pagamento da primeira parcela de R$ 20 milhões referente às apólices de seguro rural com vencimento em janeiro de 2016 para este mês de novembro. O montante...((Portal AgroLink/RS – 16/11/2015))


O governo federal anunciou a antecipação do pagamento da primeira parcela de R$ 20 milhões referente às apólices de seguro rural com vencimento em janeiro de 2016 para este mês de novembro. O montante representa 15% das apólices contratadas para culturas de inverno, principalmente trigo e milho safrinha. Com a plena a execução orçamentária do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deu início ao pagamento dessas operações junto às seguradoras. Atualmente, 10 seguradoras estão habilitadas a operar com o programa. De acordo com o diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da Secretaria de Política Agrícola (SPA), Vitor Ozaki, o restante do valor da subvenção será pago até julho de 2016, conforme cronograma financeiro. Saiba mais A contratação da apólice é feita entre o produtor rural e uma das seguradoras habilitadas no programa. O agricultor paga uma parte do prêmio (valor da apólice) e o governo federal assume a outra parte. O repasse do valor de responsabilidade do governo ocorre no prazo de até 180 dias, conforme previsto em contrato. (Portal AgroLink/RS – 16/11/2015)((Portal AgroLink/RS – 16/11/2015))

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Katia Abreu na Índia e China

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, iniciou na última sexta-feira uma missão estratégica na Índia e na China, fundamental para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos falando dos dois países m...((Portal Rural Soft/MG – 16/11/2015))


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, iniciou na última sexta-feira uma missão estratégica na Índia e na China, fundamental para o futuro do agronegócio brasileiro. Estamos falando dos dois países mais populosos do planeta (36% da população mundial) e que em 2030 ocuparão, respectivamente, a terceira e a primeira posição no PIB mundial, com imenso potencial de crescimento no consumo de alimentos. No campo do agronegócio, o principal desafio é ampliar o acesso a esses dois megamercados, o que permitiria a diversificação do comércio. Hoje, nossas exportações encontram-se perigosamente concentradas no complexo soja, que responde por 80% das exportações do agronegócio para a China e 60% para a Índia. Por exemplo, na promissora e complexa cadeia produtiva das proteínas animais, temos livre acesso apenas para alguns componentes da ração que alimenta aves, suínos e bovinos, como o milho e a soja. O acesso das nossas carnes é literalmente proibido por tarifas altíssimas (no caso da Índia), barreiras não tarifárias e por um moroso sistema que habilita plantas industriais brasileiras para exportar caso a caso. Exportar carnes geraria de 4 a 10 vezes mais valor por tonelada do que soja. Abrir mercados na Ásia é uma tarefa hercúlea e sensível, prioritária para a ministra e para o futuro da nossa agricultura. O segundo desafio é fortalecer e sofisticar as cadeias globais de suprimento que ligam o Brasil e os dois gigantes asiáticos na área de alimentos e bebidas. O primeiro passo é ir além da dimensão comercial, centrada no relacionamento com tradings e importadores de commodities. Neste momento, grandes empresas do agronegócio brasileiro têm se internacionalizado e avançado nas cadeias da alimentação, montando estruturas de processamento nos países-destino e investindo em armazenagem, distribuição e marcas globais. Produtos e marcas brasileiras precisam chegar com força aos varejistas, aos serviços de alimentação, aos restaurantes e até à incrível revolução do comércio digital que está ocorrendo na China e na Índia. A exemplo de outros países, é fundamental ampliar os mecanismos de coordenação e coerência regulatória dos governos em áreas como sanidade e qualidade do alimento, combate a doenças, rastreabilidade de produtos, sustentabilidade, saúde e nutrição. Mas as oportunidades não se restringem à expansão de empresas e marcas brasileiras no exterior. A competitividade do agronegócio depende também do fortalecimento do seu elo mais fraco, que é infraestrutura brasileira. Esse é um dos temas mais relevantes para Kátia e será devidamente tratado com autoridades e investidores na China e na Índia. As diversas reuniões presidenciais, os acordos de cooperação bilateral, as ações plurilaterais como G20 e Brics e as perspectivas da "nova rota da seda" e do recém-criado Banco de Infraestrutura e Investimento tornam especial o atual momento das nossas relações com Índia e China. E não há área mais promissora para aprofundar essas relações que o agronegócio visto na sua amplitude. Kátia Abreu conhece bem a região e o imenso potencial dessas duas parcerias estratégicas. Em tempos de crise e pessimismo no Brasil, uma maior aproximação com nossos principais clientes do presente e do futuro pode trazer ótimas notícias. (Portal Rural Soft/MG – 16/11/2015)((Portal Rural Soft/MG – 16/11/2015))

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Assentamento em Minas aponta soluções e melhorias no campo

Luta das mulheres no campo inspirou a criação do Assentamento Pastorinhas. Hoje ele é uma referência na região de Brumadinho (MG). Para se chegar ao Assentamento Pastorinha, no município de Brumadinho...((Portal G1/MG – 15/11/2015))


Luta das mulheres no campo inspirou a criação do Assentamento Pastorinhas. Hoje ele é uma referência na região de Brumadinho (MG). Para se chegar ao Assentamento Pastorinha, no município de Brumadinho (MG), é preciso passar por uma estrada cercada por mata dos dois lados. Ao lado, um morro devastado pela exploração de minério. São 152 hectares de fazenda, dos quais 142 são áreas remanescentes de Mata Atlântica. Os 10 hectares que restam são os responsáveis para manter a renda de 20 famílias assentadas. A história das pessoas que moram no Pastorinha é parecida. Geralmente eram meeiras na terra de outros. Hoje cada família tem uma área determinada para cultivar, e a aposta deles foi na horticultura. Maria Maciel, enquanto brócolis, diz como sua vida melhorou ao chegar no assentamento. “Aqui a gente planta apenas para a gente. O que a gente colhe, é só nosso. Se nós vendemos para o atravessador, o que recebemos é nosso.” Boa parte dos trabalhos é feito de forma coletiva. O caminhão lotado de couve tem 150 quilos de vários produtores. A produção irá para o banco de alimentos da Prefeitura de Brumadinho, e os produtores recebem cerca de R$ 450. Apesar de alguns assentados trabalharem fora, o sustento das famílias vem, basicamente, da terra. Eli Cândido Lobato compara a horta que ele planta junto com a esposa, Lina, a um jogo de futebol. “Hoje você ganha muito, amanhã você perde. Tem semana que a gente vende até R$ 1 mil. Mas tem semana que não vendemos nada”. O sistema de cultivo no Pastotinha é o agroecológico, sem uso de venenos, e com um cultivo o mais natural possível. Valéria Carneiro, uma das líderes do assentamento, explica que a escolha não foi por opção. “Foi por necessidade, por falta de dinheiro para começar a produção. Tivemos que começar com técnicas que barateassem a produção. O acesso às sementes híbridas, fertilizantes e agroquímicos são muito caros. Depois a gente viu que era uma coisa boa para a saúde, e continuamos seguindo esse caminho.” SEGURANÇA ALIMENTAR Valéria, que é técnica em agropecuária, põe em prática tudo o que aprendeu no curso. Atualmente os agricultores estão criando um banco com diversas sementes, todas de cultivos orgânicos - duas variedades de milho, fava, abóbora-de-porco, agrião, coentro, chuchu-de-vento. “Todo agricultor familiar tinha suas sementes, ele reproduzia seu próprio milho, feijão. Aos poucos ele foi abandonando isso e trocou pela facilidade de achar as sementes no pacotinho, e com a ilusão de achar que essas sementes do pacote eram menos vulneráveis a pragas. Hoje estamos fazendo um trabalho de resgate porque acredito que só exista segurança alimentar quando você tem sua própria semente, diz Valéria. Para garantir a segurança alimentar, os agricultores apostam na diversificação. Em um tanque há criação de peixes como tilápia, piau e carpa, por enquanto apenas para consumo das próprias famílias. Muitas outras soluções criativas são experimentadas no assentamento. Para se limpar uma área onde será feito um novo plantio, os agricultores estão usando uma técnica conhecida como “galinheiro móvel”. Galinhas são colocadas na área e após 15 dias a área está limpa. Um aviário acaba de ser ampliado com recursos vindos do Programa Nacional de Agricultura Familiar. A produção de ovos já aumentou. E os próprios moradores aplicam na região o conhecimento adquirido de outras formas. Valdivino Rodrigues Bragança, que veio para o assentamento quando ainda era adolescente, hoje tem 30 anos e é formado em biomedicina. “Escolhi biomedicina porque era um curso que poderia meu anseio. Nasci no campo e em algumas das áreas como biomédico posso continuar atuando no campo”. O trabalho de conclusão de curso de Valdivino foi a construção de uma fossa séptica de alvenaria com três compartimentos pra filtrar os dejetos. “ É um sistema de baixo custo que pode atender grande parte da população rural”. Segundo Valdivino, o sistema que ele criou atende uma casa com até 12 pessoas. Se fosse ser comprado, o custo seria de R$ 3 mil. Na adaptação pensada por ele, o custo cai para R$ 350. PASTORINHAS: VIDA MELHOR PARA TODOS Muitas melhorias, claro, dependem do poder público. Com a Prefeitura de Brumadinho, o assentamento garantiu um recurso precioso: água. Lagoas antigas, antes tomadas por taboas, foram desassoreadas e viraram enormes reservatórios. Com tantas tecnologias inovadoras e eficientes, o assentamento se tornou uma atração na região, e hoje ele é visto como um projeto-modelo. Vários agricultores já conseguiram construir casas boas, de alvenaria. Ainda não é o caso da Valéria. Ela mora em um antigo chiqueiro, que foi adaptado. Como uma das líderes do assentamento, ela deixou a construção de sua casa por último. E relembra a época, há 13 anos, quando 120 famílias moravam em uma situação muito mais precária, todos em barracas de lona preta. “O nome do assentamento é Pastorinhas em homenagem à resistência das mulheres. Além do trabalho no campo, as mulheres ainda precisam fazer o trabalho doméstico. Pastorinhas é uma homenagem às mulheres que conduzem as famílias para uma vida melhor”. (Portal G1/MG – 15/11/2015)((Portal G1/MG – 15/11/2015))

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Pecuaristas de MT pedem apoio de senadores para defesa agropecuária

Os produtores de Mato Grosso que participaram de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nesta quinta-feira (12) reclamaram aos senadores da situação da defesa agropecuári...((Portal AgroLink/RS – 13/11/2015))


Os produtores de Mato Grosso que participaram de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nesta quinta-feira (12) reclamaram aos senadores da situação da defesa agropecuária. Eles pediram uma vigilância maior nas fronteiras e mais fiscalização nas divisas estaduais, para evitar o surgimento, por exemplo, de focos de febre aftosa. O Brasil tem mais de 212 milhões de cabeças de gado, é o maior exportador do mundo e o Mato Grosso possui o maior rebanho: 28 milhões. A carne abastece cerca de 50 segmentos industriais e movimenta sete milhões de empregos diretos no País. Mas, na opinião dos debatedores, o segmento poderia ser ainda mais significativo para a economia, se algumas medidas fossem tomadas. Para a senadora Ana Amélia, presidente da CRA, a audiência foi ilustrativa sobre as dificuldades enfrentadas em todo o país em relação à defesa agropecuária. A parlamentar ressaltou que a fiscalização eficiente garante a sanidade animal e a qualidade da carne bovina, que é oferecida tanto ao consumidor brasileiro quanto ao mercado estrangeiro. A precariedade no setor de transportes também foi citada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Mário Cândia, conselheiro fiscal da entidade, se queixou que ainda existem rodovias federais (BRs) sem pavimentação no estado. — Quando falo de uma estrada boa, lá em Mato Grosso, falo de uma BR. É que a gente tá acostumado com tanta estrada ruim que a estrada que não tem buraco pra gente já é uma estrada boa. Mas na verdade todos sabem que a velocidade de uma estrada não está ligada ao estado do pavimento. Teríamos que ter terceira faixa, algumas rodovias já duplicadas em nosso estado para viabilizar o escoamento e o manejo dos rebanhos. O senador Blairo Maggi (PR-MT) foi o autor do requerimento para realização da audiência pública. Ele avaliou que é importante dar voz a um segmento estratégico para o Brasil e para o seu estado. — Gera bilhões de reais na nossa balança comercial, em ocupação de área é maior atividade no estado, que supera em muito a agricultura e tem milhares de pequenos produtores. Quando a gente fala de agricultura e pecuária, só se pensa nos grandes. Mas não, é uma atividade onde temos, predominantemente, pequenos produtores. A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária também aprovou nesta quinta-feira as emendas do colegiado ao Plano Plurianual de 2016 a 2019 (PLN 6/2015). (Portal AgroLink/RS – 13/11/2015)((Portal AgroLink/RS – 13/11/2015))

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Produtores de 3 países mostram experiência positiva com raça brasileira

Pecuaristas de vários países vão apresentar na próxima semana como estão conquistando o mercado com a produção de leite e de animais de alta qualidade genética da raça Girolando. Os casos de sucesso s...((Portal Cenário MT/MT – 15/11/2015))


Pecuaristas de vários países vão apresentar na próxima semana como estão conquistando o mercado com a produção de leite e de animais de alta qualidade genética da raça Girolando. Os casos de sucesso serão um dos destaques do 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando, que acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Belo Horizonte (MG). A expectativa é de que cerca de 500 pessoas participem do Congresso. Entre os presentes estarão presidentes de associações de criadores de vários países, como República Dominicana, Guatemala, Costa Rica, Colômbia e Venezuela, além de comitivas de criadores de El Salvador, México, Bolívia, etc. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site www.congressogirolando.com.br. Do Ceará vem o exemplo da Cialne (Cia de Alimentos do Nordeste), uma das maiores produtoras de leite do país. Com um rebanho de mais de 1.800 animais em lactação, que produzem em torno de 31 mil litros diariamente, o objeto para os próximos cinco anos da Cialne é aumentar em mais de 100% a produção. A propriedade investe em melhoramento genético, utilizando Inseminação Artificial com sêmen sexado, bem como da biotecnia de embriões e FIV (Fecundação in vitro). A empresa também tem tomado os cuidados adequados na produção de leite, sem bezerros ao pé e sem fazer uso da ocitocina, e está passando o sistema de produção a pasto. O médico veterinário responsável pela parte de pecuária da empresa, Péricles Montezuma, apresentará o sistema de criação de Girolando da Cialne durante o Congresso. “Começamos com 12 ha de área irrigada e atualmente estamos com 198 ha. A margem líquida no sistema de pastejo é melhor do que a margem líquida no confinamento, por litro de leite produzido, uma vez que os custos de produção são menores também. O Girolando, além de ser um animal que tem uma boa demanda comercial por ser versátil, adapta-se bem aos diversos sistemas de produção e de condições de clima”, destaca Montezuma. Já em Morrinhos (GO) a Fazenda São Caetano utiliza os sistemas de confinado e a pasto para produção diária de 12 mil litros de leite. A meta é aumentar em quase 50% o número de vacas em lactação, passando de 500 para 700 animais. O produtor rural, consultor e médico veterinário, José Renato Chiari, mostrará durante o Congresso que houve um crescimento rápido na produção nos últimos cinco anos, principalmente com a produção a pasto irrigado. “A raça Girolando é de importância fundamental na pecuária leiteira porque a força e vigor desses animis ajudam a enfrentar, sem perda de produtividade, o desafio de produzir leite em uma região quente e úmida. É importante salientar que os diferentes graus de sangue que hoje temos na formação da raça Girolando contribuem para uma versatilidade incrível, com muita adaptação em nosso Brasil tropical”, afirma Chiari. A equipe da fazenda tem trabalhado intensamente na seleção de doadoras superiores, que estão sendo multiplicadas através da FIV. Outros casos de sucesso de propriedades da Bolívia, Guatemala e Brasil serão apresentados durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando. Apresentação de trabalhos científicos inéditos - Vinte e cinco pesquisas inéditas com a raça Girolando comporão a Sessão de Pôsteres do 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando. O evento apresentará trabalhos de diversas faculdades. A escolha da melhor pesquisa será feita pelos pesquisadores brasileiros Ivan Ledic e Marcos Vinicius Barbosa e pelo chefe da Divisão de Inovação Científico-Tecnológico do Instituto de Problemas Nacionais da Universidade de São Carlos da Guatemala, Luiz Alfonso Leal Monterroso. Também estarão em exposição cinco trabalhos de insituições de pesquisa brasileiras, dentre elas a Embrapa. (Portal Cenário MT/MT – 15/11/2015)((Portal Cenário MT/MT – 15/11/2015))

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Phibro aborda eficiência produtiva em congresso

A Phibro Saúde Animal reforçará durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando e o 2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando os importantes ganhos produtivos obtidos por um programa nutriciona...((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 14/11/2015))


A Phibro Saúde Animal reforçará durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando e o 2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando os importantes ganhos produtivos obtidos por um programa nutricional adequado. O evento que acontece entre 19 e 21 próximos, em Belo Horizonte, e terá a presença dos mais renomados técnicos e pesquisadores do Brasil e do exterior. Durante os três dias do evento, os especialistas abordarão temas como sanidade, reprodução, melhoramento genético, manejo, nutrição, seleção genômica e comportamento animal. Também haverá visitas a fazendas produtoras de leite com a raça girolando. O congresso terá a apresentação de painéis e sessões de pôsteres com trabalhos científicos nacionais e internacionais, sobre a pecuária de leite e a raça girolando. “A nutrição impacta diretamente na saúde, no bem-estar animal e na eficiência produtiva das vacas. Fazendas que mantêm rebanhos bem nutridos e saudáveis são mais rentáveis, pois alcançam melhores resultados na reprodução, tem menores índices de doenças metabólicas e infecciosas, menos descarte de animais e maior produção de leite”, aponta, em nota, o gerente de bovinos, da Phibro Saúde Animal, Newton Teodoro. Segundo o coordenador de Serviço Técnico da Phibro Saúde Animal, Lucas Barbosa, do ponto de vista genético, a raça girolando vem evoluindo bastante para produzir leite. “Essa evolução genética é muito positiva, porém muitos cuidados devem ser tomados com as vacas que atingem maior produtividade. Um desses cuidados tem relação direta com a nutrição e a saúde ruminal”, comenta. Barbosa explica que as vacas que produzem mais leite são alimentadas com mais grãos e tem menor estabilidade ruminal, o que pode levar a problemas de saúde e irregularidade na produção. “Portanto, trabalhar corretamente a nutrição para que se obtenha um rúmen saudável torna-se fundamental para a maior eficiência das vacas produtoras de leite”, conclui. (Jornal Diário do Comércio/MG – 14/11/2015) (Jornal Diário do Comércio Online/MG – 14/11/2015)((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 14/11/2015))

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Sandra Maria Massi vence concurso de carcaças

Disputa reuniu 615 animais da raça Nelore de 6 produtores sul-mato-grossenses na sexta etapa do Circuito Boi Verde A Fazenda Santa Bárbara e Rancho Seco, de propriedade de Sandra Maria Massi, da regiã...((Portal Mídia News/MT – 14/11/2015))


Disputa reuniu 615 animais da raça Nelore de 6 produtores sul-mato-grossenses na sexta etapa do Circuito Boi Verde A Fazenda Santa Bárbara e Rancho Seco, de propriedade de Sandra Maria Massi, da região de Ivinhema (MS), venceu a sexta etapa de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças. O maior concurso de carcaças Nelore do país, reuniu no final do mês de outubro (26 a 29/10), no JBS de Nova Andradina (MS), 615 animais de 6 pecuaristas sul-mato-grossenses. Promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o circuito encerrou as atividades de 2015 com a etapa de Nova Andradina. No total, foram 6 etapas realizadas neste ano. Divididos em 7 lotes, os animais foram abatidos em dois dias e atingiram excelentes resultados na média anual do Circuito Boi Verde. Do total de animais abatidos, 90,6% tinham até 24 meses, 86,3% dos animais pesaram de 17 a 22@ e 78,2% apresentaram acabamento de carcaça mediano ou uniforme. Os parâmetros são exigidos de acordo com o regulamento geral de 2015 do campeonato de carcaças. O lote campeão, de Sandra Maria Massi, levou a melhor entre os lotes participantes por apresentar 110 machos castrados da raça Nelore, onde 100% tinham até 24 meses, 99% pesaram de 17 a 21@ e 95,5% dos animais com acabamento de carcaça mediano ou uniforme. O gerente da Fazenda Santa Bárbara e Rancho Seco, Reinaldo Ledesma, falou um pouco sobre o preparo dos animais para esta edição do circuito e a importância dele “Este campeonato é muito importante para o pecuarista, temos a oportunidade de melhorar o Nelore, podemos evoluir muito mais em qualidade de carne. Com o campeonato, podemos ver e preparar melhor os animais dentro da fazenda, para o próximo ano”. O lote reservado campeão foi de Adilton Boff Cardoso, proprietário da Fazenda Segredo, de Bataguassu (MS). Adilton apresentou 108 animais da raça Nelore, com 100% até 24 meses, 82,5% pesaram de 17 a 21@ e 90,7% dos animais com acabamento de carcaça mediano ou uniforme. O terceiro lugar da etapa de Nova Andradina (MS) ficou com Samuel Navarro, da Fazenda Pouso Alegre. De acordo com Guilherme Alves, gerente de produto da ACNB “Nesta etapa tivemos animais bem jovens, o que mais impressiona é a precocidade que a raça nelore tem apresentado a cada etapa. Nova Andradina nos mostrou uma boiada jovem, bem acabada e pesada”. E completa “o Grande Campeão Nacional saiu desta etapa também, parabéns Sandra Maria Massi e equipe da Fazenda Santa Barbara e Rancho Seco”. Resultados de todos os lotes do 1º ao 7º colocado: A DSM Tortuga premiou o vencedor desta etapa com 1 tonelada de produtos de sua linha para bovinos. Além desta premiação, a Zoetis ofereceu ao lote campeão 100 doses de vacinas Bopriva e 50 doses para os demais participantes. A ACNB recomenda os produtos DSM | Tortuga e incentiva o uso da vacina Bopriva da Zoetis. O Circuito Boi Verde 2015 teve início no mês de maio e passou por 6 cidades, de 5 estados brasileiros: Colatina (ES), Bataguassu (MS), Redenção (PA), Tangará da Serra (MT), Mineiros (GO) e Nova Andradina (MS). A premiação anual dos Grandes Campeões de 2015 do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças será entregue na Nelore Fest, no dia 14 de dezembro, em São Paulo (SP). (Portal do Agronegócio/MG – 13/11/2015) (Portal Mídia News/MT – 14/11/2015)((Portal Mídia News/MT – 14/11/2015))

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Guadalupe e Unimar ofertam produção de touros

Reprodutores Nelore PO e LA registraram média de R$ 7.352 Na noite de 11 de novembro, Pedro Novis, da Fazenda Guadalupe, e Márcio Mesquita, da Unimar, promoveram o Leilão Virtual Produção. O remate co...((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))


Reprodutores Nelore PO e LA registraram média de R$ 7.352 Na noite de 11 de novembro, Pedro Novis, da Fazenda Guadalupe, e Márcio Mesquita, da Unimar, promoveram o Leilão Virtual Produção. O remate contou com oferta de 44 touros Nelore, entre exemplares Puros de Origem (PO) e Livro Aberto (LA). As vendas somaram R$ 323.520, registrando a média geral de R$ 7.352. Os touros PO lideraram a vitrine, com 30 animais comercializados a R$ 7.040. Nos LA, a média foi de R$ 8.022 por 14 animais, com destaque para um lote triplo da Fazenda Guadalupe, arrematado por R$ 23.760 para Celso Aguiar. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. O martelo foi conduzido pelo leiloeiro Paulo Pupo, com captação de lances para em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 13/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))

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Exposição Nordestina espera reunir 5.000 animais

Bovinos, equinos, ovinos e caprinos vão à pista entre 15 e 22 de novembro, em Recife, PE. Começa no próximo domingo, 15 de novembro, a 74ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD)....((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))


Bovinos, equinos, ovinos e caprinos vão à pista entre 15 e 22 de novembro, em Recife, PE. Começa no próximo domingo, 15 de novembro, a 74ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD). A mostra cumpre sua agenda até o dia 22 no Parque de Exposições do Cordeiro, em Recife, PE, e espera reunir em pista mais de 5.000 animais, entre bovinos, equinos, ovinos e caprinos. Este ano a feira traz em sua agenda 10 remates, com oferta das raças Nelore, Sindi, Girolando, Gir Leiteiro; equinos Quarto de Milha, além de caprinos e ovinos. Os destaques são os remates mais antigos da feira, o Recife Real, o Top Girolando e o Qualidade Recife. De acordo com o Banco de Dados da DBO, no ano passado, foram realizados 12 leilões venderam 400 animais por R$ 4,2 milhões, sendo a maior receita da história da feita. A maior movimentação foi do Seleção Nelore que arrecadou R$ 505.050 com touros e matrizes Nelore e doses de sêmen. (Revista DBO Online/SP – 13/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))

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Nelore Natural adere protocolo de rastreabilidade da CNA

Medida aumenta a transparência na produção e comercialização de produtos com o selo A assinatura do acordo de adesão do Nelore Natural, programa de Qualidade desenvolvido há 15 anos pela Associação do...((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))


Medida aumenta a transparência na produção e comercialização de produtos com o selo A assinatura do acordo de adesão do Nelore Natural, programa de Qualidade desenvolvido há 15 anos pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) ao Sistema de Gestão de Protocolos gerenciado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quinta feira, 12, visa o aumento da transparência na produção da carne bovina com o selo Nelore Natural e maior informação e segurança aos consumidores. Para João Martins, presidente da CNA, que esteve na sede da ACNB, em São Paulo, para a assinatura do acordo, a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), base onde todos os dados serão inseridos, é um instrumento que, além da transparência das informações, garante a segurança alimentar. “Queremos ir além do título de maior exportador de carne bovina, vamos buscar o reconhecimento como maiores exportadores de carne bovina de qualidade”, afirmou. A adesão estabelece regras e procedimentos para garantir rotulagem e identificação dos cortes de carne bovina originados de animais da raça Nelore, para comercialização no mercado interno e externo. O Programa de Qualidade Nelore Natural conta com 500 associados que respondem pela produção mensal média de 100 toneladas de cortes com o selo Nelore Natural no Brasil. O volume representa 10% da carne retirada das carcaças abatidas dentro do programa. Os demais cortes são direcionados a restaurantes e churrascarias . De acordo com André Locatelli, gerente executivo da ACNB, a assinatura do acordo obedece a uma força legal. “Mas acreditamos e apoiamos a iniciativa porque entendemos que é uma oportunidade para mostrar a qualidade do Nelore e enfatizar a raça como produtora de carne de qualidade”, afirmou. Pedro Novis, presidente da ACNB, por sua vez, considera a iniciativa uma garantia adicional para se alcançar a padronização na produção de bovinos de corte de qualidade, não apenas do Nelore, mas das demais raças. “Como principal raça bovina devemos estar na vanguarda e ficamos felizes ao constatar que órgãos ligados ao governo estejam preocupados e atuantes”, afirmou. (Revista DBO Online/SP – 13/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 13/11/2015))

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Tecnologia incrementa produção bovina

De acordo com a Embrapa, a transferência de embriões (TE) é uma biotecnologia que otimiza a obtenção de descendentes de animais de elevado mérito genético. Isso porque após eleger uma fêmea bovina sup...((Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015))


De acordo com a Embrapa, a transferência de embriões (TE) é uma biotecnologia que otimiza a obtenção de descendentes de animais de elevado mérito genético. Isso porque após eleger uma fêmea bovina superior, a qual é chamada de doadora, ela é submetida a tratamento hormonal específico para produzir vários oócitos (óvulos), ao invés de apenas um, como seria no processo natural. Então, depois dessa superovulação, a vaca é inseminada (recomendável usar touros provados) e após 6 a 7 dias é feita a lavagem uterina para tentar recuperar os embriões. Estes, por sua vez, são classificados e selecionados para poderem ser congelados (banco de embriões) ou transferidos para mães de aluguel (receptoras) com idade uterina sincronizada com os embriões. Dessa forma, uma vaca que geraria no máximo um bezerro por ano, no caso da monta natural ou inseminação artificial, tem a possibilidade de produzir anualmente, em média de 10 a 20 bezerros. A taxa de concepção dos embriões transferidos é em torno de 50 a 60%, trata-se de uma técnica relativamente cara e usada apenas em animais de elite. O Brasil fechará 2015 no topo do ranking da produção mundial de embriões bovinos pela técnica da Fertilização In Vitro (FIV). A estimativa da Seleon Bitecnologia é baseada nas divulgações da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), que apontam para uma produção mundial de 600 mil embriões até dezembro deste ano, sendo que 450 mil serão brasileiros. De acordo com o técnico do Programa Embrapa Geneplus, Cesar Eduardo Horbach, o Mato Grosso do Sul, por exemplo, onde está sediada a Emprapa Cerrados, é um estado com pecuaristas antenados nas tendências que investem em tecnologia a favor da maior produtividade. Dessa forma o uso de embriões em vacas receptoras comuns é uma realidade, mas a utilização em vacas Puras de Origem (PO) como portadoras destes embriões superiores geneticamente é um diferencial. Sendo que alguns criadores colocam os embriões em vacas comerciais com a finalidade de ampliar o plantel com genética de ponta. Atentos ao mercado, os administradores da Verdana Agropecuária em Camapuã (MS), viram a oportunidade de multiplicar o rebanho com o uso da Transferência de Embriões em Tempo Fixo (TETF) e assim ganhar tempo e qualidade direcionando com maior precisão a produção da fazenda. Conforme o criador Bruno Grubisich, da Verdana, antes os embriões eram aposta para replicar animais de elite, contudo é uma técnica eficiente também para multiplicar animais melhoradores a campo.Além de permitir que seja feito em escala, proporcionando ganho de produtividade e rentabilidade, com uma seleção mais apurada e precisa. A Verdana se apoia no Programa Embrapa Geneplus para auxiliar no direcionamento de seus acasalamentos e tem apresentado resultados satisfatório ao criatório e seus clientes, quanto a produção de indivíduos melhoradores. Dessa forma, uma ferramenta séria de seleção como o Geneplus amplificada pelo uso racional das biotecnologias de reprodução como FIV e sêmen sexado permitem que os parceiros produtores da empresa encurtem o caminho na hora de multiplicar seu rebanho e atendam a crescente demanda de touros e matrizes superiores. (Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015))

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Aditivos melhoram conversão

Vários suplementos alimentares podem contribuir para o melhor desempenho dos animais em crescimento e terminação. Estamos falando dos aditivos, que tem como objetivo melhorar a conversão alimentar e/o...((Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015))


Vários suplementos alimentares podem contribuir para o melhor desempenho dos animais em crescimento e terminação. Estamos falando dos aditivos, que tem como objetivo melhorar a conversão alimentar e/ou produção (ganho de peso/leite) e/ou sanidade. Sendo que eles ainda atuam por diferentes mecanismos, que incluem alteração da fermentação ruminal, pela maior formação de ácido propiônico, diminuição da formação de metano e redução da proteólise e desaminação da proteína dietética no rúmen. Além da estabilização do ambiente ruminal e proteção do trato gastrointestinal dos agentes patogênicos. E entre vários aditivos, destacam-se a monensina sódica, lasalocida sódica, virginiamicina, bicarbonato de sódio e leveduras Saccharomyces cerevisiae, todos favorecem o bom funcionamento do rúmen. Alguns, quando usados simultaneamente tem efeito simbiótico, como é o caso da levedura e lasalocisa e monensina e virginiamicina. Segundo José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos ruminantes do Grupo Guabi, empresa que produz rações e suplementos para alimentação animal, para os aditivos propiciarem benefícios, é imprescindível que se respeite a quantidade ideal requerida pelo animal. “É necessário conhecer a categoria do animal, seus estágios fisiológico e produtivo, sua alimentação e a quantidade de ração ou suplemento ingerido diariamente. Assim, a partir destas informações é possível definir a quantidade de cada aditivo por quilograma de Matéria Seca (MS) ingerida”. O especialista explica ainda que os aditivos ionóforos atuam selecionando bactérias ruminais, sendo que parte das bactérias Gram Positivas, sensíveis à ação da monensina e lasalocida, são eliminadas e, por consequência, permitem que mais substratos sejam utilizados pelas bactérias Gram Negativas. “Como resultado, haverá maior síntese de ácido propiônico, o qual gera mais energia para o animal. Em adição, a produção de metano e gás carbônico são reduzidos consideravelmente, o que gera mais energia para ganho de peso. Os ionóforos ainda contribuem para redução de incidência de acidose por proporcionarem maior estabilidade do pH ruminal.” Em se tratando de bezerros, Ribeiro explica que os inóforos também auxiliam na prevenção de coccidiose. E, para os bezerros de corte e leite, em fase de aleitamento, é recomendada a ingestão de pelo menos 60 mg de lasalocida/animal/dia. Quanto a bovinos de corte, quando manejados em regime de pasto, para incremento do ganho de peso é sugerido de 100 a 15o mg/dia de monensina. Já para animais manejados em regime de confinamento, quando o objetivo também é a maior eficiência alimentar, deve-se fornecer de 200 a 300 mg/ animal/dia do ionóforo. O gerente diz ainda que a virginiamicina, por exemplo, atua inibindo a síntese protéica de Bactérias Gram Positivas, assim, o efeito continua mesmo após a remo- ção do aditivo (bacteriopausa), contribuindo para os resultados de ganho de peso observados em animais manejados em regime de pasto. Já Em regime de pasto, o consumo de suplemento mineral linha branca, de pronto uso, normalmente não é uniforme. Sendo assim, nos suplementos que contêm virginiamicina, o aditivo continua atuando no dia que o animal não ingere o suplemento. Por ter menor influência sobre o consumo, é recomendada em dietas quando o objetivo é preservar maior ingestão de MS. Para bovinos de corte confinados, a recomendação é de 25 mg/kg MS ingerida, enquanto para aqueles manejados em regime de pasto, de 35 a 45 mg de virginiamicina/100 kg de Peso Vivo (PV). (Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 16/11/2015))

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O sucesso do cruzamento em gado de corte passa pela melhor seleção animal

Não é tarefa fácil atender às expectativas do criador quando alguém se propõe a abordar o uso do cruzamento em gado de corte. A razão principal é que normalmente são esperadas respostas simples e dire...((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))


Não é tarefa fácil atender às expectativas do criador quando alguém se propõe a abordar o uso do cruzamento em gado de corte. A razão principal é que normalmente são esperadas respostas simples e diretas para perguntas tais como: “Cruzamento é bom?”, “Qual o melhor sistema de cruzamento?”, “Quais as melhores raças?”. Naturalmente, estas perguntas que podem parecer simples, mas que na verdade são complexas, exigem respostas bem elaboradas que vão muito além de uma simples recomendação técnica semelhante a uma receita de bolo. Para se chegar a orientações que possam ser repassadas com segurança ao criador é necessário, no mínimo, que seja feita uma análise que contemple sistema de produção a ser adotado, disponibilidade/acesso a insumos (fertilizantes, suplementos alimentares, genética, etc), mercado, qualificação da mão-de-obra disponível, ou seja, uma análise holística de toda a cadeia de produção. Todavia, infelizmente, é comum que a decisão pelo uso do cruzamento seja tomada com base em análises superficiais e sem embasamento técnico o que, frequentemente, leva ao insucesso, à ineficiência e, principalmente, a uma visão negativa sobre cruzamento. Fato é que a adoção de cruzamento para produção de alimentos, seja na área vegetal ou animal, é antiga e tem sido usada intensamente em todo o mundo, destacando-se as cadeias da soja, do frango, do suíno e mesmo a do boi, com destaque para os Estados Unidos da América – maiores produtores mundiais de carne bovina. E em relação à cadeia da carne bovina brasileira? Seria interessante sua adoção? Seria viável? Há aspectos que criam um contexto favorável à adoção do cruzamento tais como: a grande diversidade de condições de produção do Brasil, a intensificação dos sistemas de produção com crescente demanda por eficiência, o crescimento da demanda por qualidade com a consolidação de programas de bonificação por qualidade de carcaça e carne, dentre outros. Por outro lado, outros fatores concorrem para dificultar sua adoção: gestão deficiente da maioria das propriedades rurais com falta de planejamento estratégico para elementos básicos do sistema de produção como alimentação e sanidade dos rebanhos, escassez de mão-de-obra qualificada, tímida remuneração por qualidade (boi vale o que pesa) com pouca agregação de valor no produto e cadeia produtiva desunida com baixa integração de seus elos salvo raras exceções. Enfim, a decisão em usar cruzamento para produção de carne bovina no Brasil não é fácil, porém, nos últimos anos seu uso tem experimentado significativo crescimento, o que reforça a importância da constante discussão e estudo do tema com envolvimento de todos os atores do processo: fornecedores de insumos, produtores, frigoríficos, varejistas, consumidores e, principalmente, de corpo técnico qualificado para auxiliar os demais em uma tomada de decisão acertada. Independentemente dos motivos que levarem à sua adoção, um ponto decisivo para o sucesso do cruzamento é o uso de indivíduos da melhor qualidade genética possível de cada uma das raças envolvidas no cruzamento. É inegável que a heterose proporciona ganhos importantes, no entanto, não faz milagre. A literatura especializada mostra ganhos na ordem de 5 a 30%, dependendo da característica e da distância genética entre as raças utilizadas. Características ligadas à adaptação e reprodução tendem a apresentar os maiores acréscimos, enquanto aquelas ligadas ao desempenho e carcaça os menores. Quanto à distância genética, maiores ganhos são obtidos quando se utiliza raças geneticamente mais diferentes, ou seja, por exemplo, espera-se maior efeito da heterose quando se cruza raças zebuínas com taurinas do que quando zebuínas ou taurinas são cruzadas entre si. Mas, a heterose não é tudo. Quando se fala em desempenho total do animal cruzado, temos que considerar além da heterose, o efeito aditivo tanto das raças utilizadas quanto dos indivíduos dentro de cada raça. A heterose mede a superioridade em relação à média dos pais e se uma das raças tiver desempenho muito baixo, a heterose pode não ser suficiente para que o animal cruzado seja superior ao animal da raça pura mais produtiva. O mesmo ocorre para o valor genético dos indivíduos utilizados. Se forem utilizados no cruzamento animais de baixo valor genético, isto irá impactar o resultado final dos cruzados, podendo até chegar a ser mais produtivo que o animal puro que era originalmente produzido, mas certamente comprometendo a eficiência do sistema de cruzamento e o resultado econômico da atividade. Assim sendo, a forma de obter o máximo benefício do cruzamento é conduzi-lo com animais de qualidade genética superior, o que depende de um processo de seleção conduzido com seriedade, seja pelo criador ou por seu fornecedor de touros. Por este motivo, o criador que falha em considerar a avaliação genética para os caracteres produtivos na seleção de reprodutores usados no seu rebanho ou naqueles fornecidos ao mercado, contribui para o menor desempenho dos animais cruzados dos seus clientes, para um menor interesse na sua raça e um menor retorno financeiro e produtivo de seus clientes. (Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))

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Portaria altera procedimentos de vacinação e trânsito de bovinos

Uma portaria da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) de quarta-feira (11), alterou procedimentos relativos ao trânsito e a vacinaçã...((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))


Uma portaria da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) publicada no DOE (Diário Oficial do Estado) de quarta-feira (11), alterou procedimentos relativos ao trânsito e a vacinação dos bovinos em Mato Grosso do Sul. Segundo o gerente da Defesa Sanitária Animal, Rubens Rondon, uma das novas medidas adotadas e já realizada este ano na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, é o calendário da região da Fronteira que passou a acompanhar o da data de vacinação do Planalto. “A segunda etapa que começou no dia 13 de outubro já começou com determinações da nova Portaria. “Na Fronteira, antes, tí- nhamos a vacinação para todo o rebanho, ou seja de mamando a caducando, agora seguindo a região do Planalto só foram e serão vacinados animais com até 24 meses. Os animais acima de 24 meses passam a ficar liberados para o trânsito em qualquer região do Estado ou fora dele, sem a necessidade de vacinação”, explicou Rondon. Outra modificação estabelecida pela Portaria e que já vem sendo aplicada desde 1º de junho deste ano, é a mudança do nome da GTA (Guia de Trânsito Animal) para e-GTA, que por tornar-se eletrônica pode ser emitida tanto por escritórios da Iagro como pelo produtor com cadastro na Saniagro. Idade dos animais e região têm de ser considerados na imunização O reforço obrigatório para animais da região do Pantanal que tinha prazo de validade de seis meses de mamando a caducando, também muda. Bovídeos com mais de 24 meses passam a ter prazo de validade aumentado para um ano e os demais permanecem com prazo de até seis meses de vacinação reforçada, para entrar no Planalto. Para finalizar uma observação importante passará a constar nas e-GTAs de animais que saírem da zona de Fronteira para o Estado ou fora dele. “Nestas guias constará que os animais são provenientes de área na habilitada para exportação à União Europeia e para o Chile”, finalizou o gerente de Defesa Sanitária Animal. (Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 16/11/2015))

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Atacado de carne bovina: preços sobem, mas mercado consumidor piora

O que tem ajudado o escoamento nos últimos dias é a exportação Alta nos preços da carne bovina na semana passada. Apoiado nos cortes de dianteiro, que subiram 1,1%, contra 0,5% para o traseiro, nos úl...((Revista Beef World Online/SP – 16/11/2015))


O que tem ajudado o escoamento nos últimos dias é a exportação Alta nos preços da carne bovina na semana passada. Apoiado nos cortes de dianteiro, que subiram 1,1%, contra 0,5% para o traseiro, nos últimos sete dias o mercado atacadista de carne bovina sem osso acumulou valorização média de 0,65%. O que tem ajudado o escoamento nos últimos dias é a exportação. A média diária de embarques na primeira semana de novembro de 2015 supera em 27,0% o volume registrado em 2014, no mesmo mês. É difícil acreditar no consumo interno para justificar as altas. Ou seja, deve haver pouco espaço parta repasse de novas altas nos preços da carne, justificadas pela conjuntura do mercado, mesmo com os abates em redução. (Revista Beef World Online/SP – 16/11/2015)((Revista Beef World Online/SP – 16/11/2015))

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Tecnologia aliada de suplementação possibilita ganho de peso na pecuária

A tecnologia aliada à suplementação animal na pecuária pode gerar ganhos de até uma arroba (15 quilos) em 90 dias. Mato Grosso, detentor de um rebanho de aproximadamente 29 milhões de cabeças de gado,...((Portal Agro Olhar/MT – 16/11/2015))


A tecnologia aliada à suplementação animal na pecuária pode gerar ganhos de até uma arroba (15 quilos) em 90 dias. Mato Grosso, detentor de um rebanho de aproximadamente 29 milhões de cabeças de gado, é visto por empresas de suplementação animal como estado em potencial. Algumas indústrias, como a DSM Tortuga, revelam que a formulação da suplementação animal é padrão para todos os estados, porém testes são realizados nas unidades federativas para observar os ganhos obtidos em cada uma. Segundo o vice-presidente da DMS Tortuga no Brasil, o médico veterinário argentino Ariel Maffi, a tecnologia aliada da suplementação pode trazer ganhos ao pecuarista de uma arroba em um período de 90 dias. "Temos produtos que unidos da tecnologia permitem isso ao pecuarista", comentou Maffi em recente visita a Cuiabá e Juara para apresentar as novas tecnologias de suplementação da empresa. Maffi destaca que a capacitação dos funcionários das propriedades pecuárias é essencial, também, para que se tenha bom resultado. Questionado quanto a diferenciais entre Mato Grosso e outros estados produtivos no modo de manejo o executivo da DMS Tortuga revela que não há, contudo destaca perceber que em Mato Grosso particularmente se vê um aumento de produtividade. “Hoje, há mais tecnologia para o fazendeiro aumentar essa produtividade. A cada dia vemos em Mato Grosso o crescimento da Integração Lavoura-Pecuária, que permite tais ganhos, além de possibilitar a ocupação de espaços que ficam ociosos nas propriedades”. (Portal Agro Olhar/MT – 16/11/2015)((Portal Agro Olhar/MT – 16/11/2015))

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Alta na exportação faz produtor usar método para abate do boi em 2 anos

Pecuarista de Barretos (SP) quer atingir mesma qualidade da carne dos EUA. Segundo Cepea, venda da carne brasileira aumentou 65% neste ano. O aumento na exportação da carne bovina fez com que os pecua...((Portal G1/SP – 15/11/2015))


Pecuarista de Barretos (SP) quer atingir mesma qualidade da carne dos EUA. Segundo Cepea, venda da carne brasileira aumentou 65% neste ano. O aumento na exportação da carne bovina fez com que os pecuaristas da região de Ribeirão Preto (SP) enfrentassem um novo desafio para produzir mais em menos tempo. A venda da carne brasileira para o exterior aumentou 65% neste ano, em comparação com 2014, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Para suprir a demanda, os produtores passaram a desenvolver um novo método de produção, que possibilita o abate do gado em dois anos – não mais em três – e com uma carne de maior qualidade, segundo os pecuaristas. “É preciso produzir mais, em menos espaço e também aumentar o giro, em tempo menor”, disse o zootecnista Wolney Junior. O programa foi batizado de “7.7.7” e significa que os fazendeiros devem fazer com que o gado ganhe sete arrobas, o equivalente a 105 quilos, a cada fase da produção pecuária: cria, recria e engorda. No período, o animal recebe dieta rica em proteína, energia, minerais e aditivos que melhoram o desenvolvimento. Lucro maior Segundo os produtores, solto no pasto o boi levaria três anos para chegar ao ponto de corte, com 255 quilos. Com o novo método, o gado fica parte do tempo confinado e atinge 315 quilos em dois anos. O ganho é lucrativo para os pecuaristas, que atualmente vendem 15 quilos da carne por R$ 140, segundo a cotação mais recente. Em uma fazenda de Barretos (SP), o produtor Marcelo de Carvalho Dias deve levar para o abate neste mês de novembro o primeiro rebanho engordado com a nova técnica. São 260 cabeças de gado da raça Montana. “Se estivesse em um pasto, principalmente em um ano adverso com este, estaria ganhando no máximo 600 gramas por dia nesse período do ano”, comentou. A ideia dos produtores paulista é atingir o mesmo nível da carne produzida nos Estados Unidos e pela União Europeia, considerados os mais eficientes na pecuária de corte. A técnica, entretanto, não deve tornar a carne mais barata para o consumidor. “A tecnologia tem um custo, esses animais pegam uma dieta enriquecida e tudo isso custa caro”, afirmou Dias. (Portal G1/SP – 15/11/2015)((Portal G1/SP – 15/11/2015))

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Estratégias de acasalamento em gado de corte

"Quanto mais elevado o nível tecnológico a ser adotado, melhor devem ser os animais". O manejo reprodutivo é um fator diretamente relacionado com a produtividade da pecuária. Pensando mais especificam...((Jornal Folha de Londrina/PR – 14/11/2015))


"Quanto mais elevado o nível tecnológico a ser adotado, melhor devem ser os animais". O manejo reprodutivo é um fator diretamente relacionado com a produtividade da pecuária. Pensando mais especificamente em bovinocultura de corte, a produção de bezerros pode ser o gargalo da atividade, pois tanto o baixo número bezerros nascidos por estação quanto o nascimento de bezerros fracos ou de baixo peso comprometem todo o processo de produção de carne que vem a seguir. Como primeira estratégia de manejo reprodutivo recomenda-se o uso de estação de monta. Dessa forma, o período de acasalamentos fica concentrado em determinado período do ano, assim como os manejos subsequentes como partos, vacinações, vermifugações, entrada de lotes em confinamento, venda e aquisição de animais, e assim por diante. Com a concentração de atividades em determinados períodos, o gerenciamento da propriedade também fica facilitado, assim como o controle zootécnico. A partir do momento que existe controle zootécnico estabelecido é possível saber quais animais são mais ou menos produtivos, quais os principais índices produtivos do rebanho, programar melhor descartes e reposição de animais. Uma vez compreendida a importância da adoção de estação de monta, passa a ser necessário programar as atividades. E entre as atividades a serem programadas tem vital importância a estratégia de acasalamentos que será adotada. Entre as estratégias, podemos citar a adoção de monta natural (MN), o uso de inseminação artificial com observação de cio (IA), o uso de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ou mesmo outras biotecnologias reprodutivas como transferência de embriões (TE) ou produção in vitro de embriões (PIV). Todas essas opções têm vantagens e desvantagens, necessidades de infraestrutura diferenciada, além de custos diferentes. Porém, não existe uma estratégia melhor, existe a estratégia mais adequada para cada propriedade. E não existe obrigação de utilização de apenas uma ou outra na mesma propriedade. O ideal, na verdade, é conhecer a propriedade e programar o uso de uma ou mais estratégias, conforme as condições disponíveis. O mais importante quando se define a estratégia de acasalamento a ser utilizada é ter consciência de que quanto mais elevado o nível tecnológico a ser adotado, melhor devem ser os animais tanto em desempenho quanto em potencial genético. Além disso, deve ser priorizado o início da estação para utilização da tecnologia mais avançada, sendo as estratégias de menor grau tecnológico utilizadas mais no final da estação, portanto, com animais que já tiveram mais chances de acasalamento e/ou de menor fertilidade. Resumindo, a IATF deve ser utilizada no início da estação de monta, com o repasse podendo ser feito com novo protocolo de IATF, IA ou mesmo com MN. Além disso, a estratégia não precisa ser a mesma para todos os animais, podem ser apartados lotes de animais que passarão por determinada estratégia e outros lotes com outra estratégia. Sempre priorizando a ferramenta mais tecnológica e de maior custo para os melhores animais. (Jornal Folha de Londrina/PR – 14/11/2015)((Jornal Folha de Londrina/PR – 14/11/2015))

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Fraude no leite se aprimora, mas não inibe ação do MP-RS

"Um crime rentável." É assim que o promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) Mauro Rockenbach define as recorrentes fraudes constatadas na cadeia leiteira do Estado desde ...((Jornal do Comércio/RS – 16/11/2015))


"Um crime rentável." É assim que o promotor de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) Mauro Rockenbach define as recorrentes fraudes constatadas na cadeia leiteira do Estado desde maio de 2013. Ele justifica a afirmação fazendo referência à Teoria Econômica do Crime, formulada pelo economista norte-americano Gary Becker, que define que a decisão de incorrer no crime é racional e realizada quando "o retorno da ação supera os custos diretos, psicológicos e da repressão". Essa é a lógica que tem sustentado as adulterações do leite e, mais recentemente, do queijo, como uma prática lucrativa. A 10ª Operação Leite Compensado e a 2ª Operação Queijo Compensado, realizadas simultaneamente em 21 de outubro, provam que as ações têm cercado, mesmo que em parte, a concretização das adulterações. "Hoje, a fraude diminuiu", sustenta Rockenbach, que atualmente coordena, juntamente com o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) - Núcleo Segurança Alimentar. "As empresas estão muito mais criteriosas e rigorosas com a recepção das cargas em suas plataformas de recebimento do que estavam antes", continua. Por outro lado, para contornar o controle maior da indústria, os criminosos buscam outras formas de comercializar o leite adulterado ou impróprio para consumo. "Esse leite ruim, que está sendo rejeitado pela indústria que se preocupa com a qualidade, está migrando para as pequenas indústrias, principalmente as queijarias, por isso já fizemos duas Operações Queijo Compensado", contextualiza Rockenbach. A ação conjunta do dia 21 de outubro retrata a situação referida pelo promotor. Segundo aponta a investigação, a empresa Lactibom aproveitava toda a carga de leite entregue à indústria, mesmo quando a matéria-prima não atendia aos padrões de qualidade exigidos. "A empresa, mesmo envazando leite ruim, ainda tinha um leite pior, que não podia ser levado para a linha de processamento e era remetido para a queijaria, que aceitava", explica. A queijaria envolvida nessa fase da operação era a Latte Bios, de Lajeado. Rockenbach acrescenta que a mudança no modus operandi da prática criminosa tem visado, sobretudo, estabelecimentos de inspeção municipal. "O fraudador achava que, pelo fato de a fiscalização ser municipal, fugiria da nossa ação." Para o consumidor, um indício de má qualidade do produto é, fatalmente, o preço, orientam. Cientes de que o trabalho está longe de acabar, os promotores se esforçam para fechar lacunas das operações realizadas até agora. Das 52 prisões decorrentes da ação, há apenas seis réus presos, vinculados às duas últimas operações. Sem a conclusão dos processos, que seguem o trâmite judicial, as prisões não podem ser mantidas indefinidamente, permitindo que os denunciados respondam em liberdade. Até agora, o MP-RS já denunciou 136 pessoas por crimes de adulteração de leite. (Jornal do Comércio/RS – 16/11/2015)((Jornal do Comércio/RS – 16/11/2015))

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