Notícias do Agronegócio - boletim Nº 515 - 27/11/2015
Voltar
Esclarecimentos sobre uma incorreta abordagem veiculada na imprensa A respeito do texto veiculado em alguns veículos de imprensa, intitulado “ABCZ: Carlos Viacava defende investimentos em genética”, a...((Portal Segs/SP – 26/11/2015))
Esclarecimentos sobre uma incorreta abordagem veiculada na imprensa A respeito do texto veiculado em alguns veículos de imprensa, intitulado “ABCZ: Carlos Viacava defende investimentos em genética”, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) entende por bem vir a público, por seu Presidente, exclusivamente para esclarecer a todos os criadores de zebu e, especialmente, aos seus associados, a realidade (contida nos seus arquivos e documentos) acerca do trecho daquele referido depoimento, onde o Sr. Viacava refere que a entidade, “nos últimos três anos”, “empenhou-se em ressuscitar seu programa”. Não é verdadeira a afirmação do Sr. Viacava. (A realidade pode ser confirmada – como dito – por dados documentos oficiais) É verdade que nos últimos anos o PMGZ teve enorme evolução. O que não coaduna com a realidade é a afirmação de que, neste período, a ABCZ tenha ressuscitado o PMGZ. O PMGZ, desde que criado, nunca morreu. E tem evolução contínua ao longo dos anos. A ABCZ, já nos longínquos idos de 2001 a 2004, centralizou o Banco de Dados do PMGZ, contratou mais técnicos para atender o Registro e o Melhoramento Genético, iniciou os programas de capacitação e ampliou o acesso ao programa. No período de 2004 a 2007 a ABCZ ampliou a participação do PMGZ em feiras e dias de campo, mantendo os programas de capacitação e investimentos em Tecnologia da Informação. Ainda em 2007 a ABCZ criou a Expogenética, um marco na valorização do PMGZ, e espaço democrático para divulgação de novas ferramentas de melhoramento. Nos últimos anos a ABCZ continuou investindo no PMGZ. A ABCZ ampliou o número de animais avaliados e criou o Programa Nacional de Avaliação de Touros (PNAT), que tem acelerado a identificação e testes de touros jovens, beneficiando uma enorme quantidade de rebanhos, com quase 50 mil doses distribuídas (além de viabilizar o acesso de novos criadores às centrais). Em 2012 as avaliações genéticas passaram a ser rodadas na própria ABCZ. A decisão, seguramente, foi a principal já tomada a respeito do PMGZ. E a maior conquista do programa. A ABCZ, de 2012 para cá, implantou um novo plano estratégico. Novos serviços e investimentos contínuos no desenvolvimento dos seus valorosos técnicos, no intuito de garantir que eles prestem um serviço cada vez melhor aos criadores, contribuindo para a melhoria da produtividade e competitividade da pecuária brasileira. A ABCZ tem consciência muito clara de estar fazendo um trabalho à altura da pecuária zebuína. Age ouvindo as entidades irmãs, que também representam os criadores e pecuaristas. Trabalha em conjunto com universidades e centros de pesquisas. A ABCZ, na gestão do PMGZ e demais assuntos, sempre age com muita transparência, realizando reuniões e eventos em todo o Brasil, todos abertos ao diálogo com criadores e técnicos interessados em contribuir com os rumos da nossa pecuária zebuína. O PMGZ sempre será encarado pela ABCZ como um trabalho em contínua evolução. A entidade sabe que os desafios de hoje são muito maiores do que os desafios do passado. Que precisa trabalhar em conjunto com as outras entidades. Ninguém faz nada sozinho. A postura aberta da ABCZ, sempre mantida ao longo dos últimos anos, é o grande trunfo que conduzirá a um PMGZ cada vez mais forte, eficiente e produtivo. A ABCZ aproveita o ensejo e agradece a todos os seus associados, criadores e parceiros, pela confiança que têm no nosso PMGZ e em toda a nossa equipe técnica. (Portal Segs/SP – 26/11/2015)((Portal Segs/SP – 26/11/2015))
topoO gado foi registrado como Puro de Origem (PO) pela Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ) Um grupo de 46 bovinos da raça Sindi, pertencente ao rebanho da Empresa Brasileira de Pesquisa...((Portal O Documento/MT – 26/11/2015))
O gado foi registrado como Puro de Origem (PO) pela Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ) Um grupo de 46 bovinos da raça Sindi, pertencente ao rebanho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi registrado como Puro de Origem (PO) pela Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos (ABCZ). A marcação dos animais a ferro e fogo aconteceu nesta segunda-feira, 23, no Campo Experimental da Caatinga, da Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE. Os animais são descendentes diretos da segunda importação de bovinos da raça oriundos do Paquistão, realizada em 1952. Desde 1996 passaram para o domínio da Embrapa Semiárido, onde vêm sendo mantidos como um rebanho fechado, sem cruzamento com outras linhagens. "Por isso pode ser considerado o gado Sindi mais puro do Brasil", afirma a pesquisadora da empresa Rosângela Barbosa. O registro dos animais foi recebido com muita expectativa pelos criadores da raça. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Sindi (ABCSindi), Ronaldo Bichuette, existia uma grande demanda de gado importado para refrescar o sangue dos rebanhos nacionais. Agora, no entanto, não é mais preciso buscar os animais na Índia ou no Paquistão: "O gado está aqui", comemora" Ele explica que o refrescamento dos rebanhos é importante para evitar os defeitos no acasalamento provocados pela endogamia (cruzamento entre parentes). Como a população de Sindi no Brasil ainda é pequena, restrita a poucas famílias, é necessário buscar animais da mesma raça, mas sem parentesco, como é o caso do rebanho da Embrapa. Além disso, o gado pode contribuir emprestando as qualidades que ele já tem para outros animais, pois, segundo Bichuette, "o Sindi é naturalmente um gado rústico, mas esse aqui é mais ainda". Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, ressalta que o Sindi também está encantando criadores de outros zebuínos, a exemplo do Nelore ou Guzerá. "Nós falamos muito que ele é capaz de produzir em condições adversas, mas ele também é capaz de contribuir para produzir em condições boas. Assim, todo esse potencial que o Sindi tem se traduz em um melhor híbrido como resultado do cruzamento com outras raças zebuínas", destaca. Para ele, o registro desses novos animais é uma grande alavanca para a raça pois, "se esse núcleo, que até então estava fechado só na Embrapa, começar a ser disponibilizado ao mercado, vai ajudar todos os selecionadores a ampliarem a sua variabilidade genética, para selecionar e conseguir identificar melhores linhagens de produção". Uma parceria entre a Embrapa e a ABCSindi está sendo discutida para disponibilizar aos criadores o material genético deste rebanho. Os primeiros passos foram o estudo da pureza genética do gado, realizado pela Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), e o recente Registro Genealógico feito pela ABCZ. As próximas etapas incluem a implantação do controle leiteiro e avaliações dos animais para identificar, dentro do grupo, aqueles de melhor desempenho ponderal. Também está sendo estudada pela Embrapa a melhor forma de repassar esse material, considerando as normas de negociações de contratos públicos com entidades particulares. Gado para o Semiárido – O Sindi é originário de regiões áridas e semiáridas do Paquistão. Por isso ele é também uma aposta para o Nordeste do Brasil, que apresenta áreas com características semelhantes, como a escassez de água e de alimentos. "O gado é bastante rústico, e se adapta bem a condições como estas", afirma a pesquisadora Rosângela Barbosa, contratada em 2014 especialmente para trabalhar com a raça. Segundo ela, entre as principais características do Sindi está a capacidade de transformar alimentos de baixa quantidade e qualidade nutricional em carne e leite. Também apresenta outros aspectos de rusticidade, como resistência a doenças infecto-contagiosas, alta capacidade reprodutiva – sendo capaz de se reproduzir e produzir leite mesmo com condição corporal baixa -, além de ser um animal bastante dócil. Até o momento poucas pesquisas foram realizadas com o Sindi no Semiárido, mas as boas condições do rebanho da Embrapa, criado com pouco alimento além da vegetação nativa da Caatinga, são prova do potencial para a criação bovina na região. A experiência de criadores do Nordeste também aponta para a viabilidade da raça. Paulo Roberto Leite, pecuarista do município de Queimadas, na Paraíba, conta que já teve outros zebuínos, como o Gir, Nelore e Guzerá, mas somente o Sindi apresentou bons resultados. Entre outras vantagens da raça, ele destaca a capacidade de andar à procura de água e de alimentos, pois seu casco pequeno e forte faz com que se locomova com facilidade, e a pelagem vermelha, bem mais apropriada para o clima da região. Para ele, é também uma aposta para o futuro: "Eu tenho a impressão de que o Sindi vai ser uma referência para a pecuária tropical em países do mundo inteiro, pois cada vez mais o clima está sofrendo modificações, e esse gado é a esperança de ter uma raça que possa ser produtiva nestas condições". Pesquisas futuras – Tendo em vista as características e o potencial do gado Sindi para o Nordeste, além da criação em outras regiões do Brasil, a Embrapa Semiárido está elaborando novos projetos de pesquisa visando estudar aspectos como o melhoramento genético, reprodução e qualidade do leite, carcaça e carne desses animais. Para isso, aproveitou a oportunidade do registro do gado para ouvir a demanda dos criadores presentes na ocasião, em reunião com a chefia do centro de pesquisa e os pesquisadores da área. O registro do gado também marcou o início das atividades do Centro de Manejo de Bovinos da Caatinga, recém construído pela Embrapa Semiárido. O curral foi projetado para atender às exigências de bem estar dos animais. Nele serão realizadas atividades de manejo reprodutivo e zootécnico, vacinação, marcação, entre outras. (Portal O Documento/MT – 26/11/2015)((Portal O Documento/MT – 26/11/2015))
topoO pecuarista Carlos Viacava enviou nota a respeito da nota oficial do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, veiculada ontem, 24. Abaixo, a íntegra do texto: “Com relação à minha nota sobre a impo...((Revista Beef World Online/SP – 26/11/2015))
O pecuarista Carlos Viacava enviou nota a respeito da nota oficial do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, veiculada ontem, 24. Abaixo, a íntegra do texto: “Com relação à minha nota sobre a importância de melhoramento genético para a pecuária brasileira e a nota do Presidente da ABCZ apontando “inverdades” naquela declaração gostaria de dizer que a contestação publicada confirma tudo aquilo que mencionei. Talvez tenha exagerado no termo “ressuscitar” como aconteceu com Lázaro, erguido das tumbas e devesse ter usado o termo “despertar de um sono profundo” como Cinderela quando acariciada por seu príncipe encantado. Na realidade as palavras do meu amigo Luiz Claudio Paranhos confirmam o teor do meu depoimento que relembrou o início do melhoramento genético pela ABCZ na gestão do presidente Newton Camargo, no início dos anos 80, quando Arnaldo Manuel Machado Borges ocupava o departamento técnico daquela instituição. De lá em diante Cinderela adormeceu, ficando aos cuidados da competente Embrapa de Campo Grande, até que teve seu contrato denunciado pela ABCZ seis anos atrás. Prova do despertar tardio está registrada na introdução do Sumário de Touros 2014 da ABCZ (há pouco mais de 15 meses) onde se lê (sic) “Neste ano de 2014, pela primeira vez desde a concepção do PMGZ (grifo nosso), as avaliações genéticas das raças zebuínas de corte, integrantes do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos, foram realizadas por uma equipe interna especializada, com o auxílio de consultores da área de Melhoramento Genético Animal. Essa nova perspectiva foi viabilizada pelo direcionamento e apoio da atual gestão da ABCZ (2013-2016)”. Por isso parabenizei a ABCZ em meu depoimento. Antes tarde do que nunca! Defendemos para o futuro o diálogo com todos os Programas de Melhoramento Genético aprovados e registrados no Mapa, com o intuito de aperfeiçoar e acelerar os avanços genéticos em nossa pecuária, buscando valorizar a carne brasileira”. (Revista Beef World Online/SP – 26/11/2015)((Revista Beef World Online/SP – 26/11/2015))
topoA reunião extraordinária de agronegócios com o tema “Perspectivas e Melhores Práticas de Gestão” será promovida no dia 02/12 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O evento terá o presidente da ABCZ, Lu...((Portal Página Rural/RS – 26/11/2015))
A reunião extraordinária de agronegócios com o tema “Perspectivas e Melhores Práticas de Gestão” será promovida no dia 02/12 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O evento terá o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos como expositor principal de painéis com questões relacionadas inerentes ao setor. Como palestrantes estão elencados Angelo Gurgel, coordenador de Mestrado da GV-Agro (FGV), que abordará o tema “Impactos, desafios e análise macroeconômicas para o agronegócio” para trabalhar assuntos sobre produtividade do agronegócio, impactos ambientais e as perspectivas econômicas do setor, e Donário Lopes Almeida, presidente do Canal Rural, que dissertará sobre o título “Informações que influenciam as decisões no campo”. O evento é uma realização da Amcham Brasil/Uberlândia e o local é UBT Center Shopping, 10º andar, na Avenida Rondon Pacheco, 4600, Bairro Tibery. O início das palestras está marcado para 8h30. Mais informações e inscrições com: ana.pereira@amchambrasil.com.br ou (34) 2101-4100(Portal Página Rural/RS – 26/11/2015)((Portal Página Rural/RS – 26/11/2015))
topoO Brasil tem capacidade para atender à crescente demanda mundial por alimentos mas só conseguirá liderar a exportação de produtos agropecuários se houver investimento. A avaliação é de participantes d...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/11/2015))
O Brasil tem capacidade para atender à crescente demanda mundial por alimentos mas só conseguirá liderar a exportação de produtos agropecuários se houver investimento. A avaliação é de participantes do Summit Agronegócio Brasil 2015, realizado ontem pelo Estadão, com patrocínio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). O País tem clima favorável, água e terras, mas precisa melhorar estradas, portos, ferrovias, além de ampliar a armazenagem nas propriedades. Um dos caminhos apontados para superar os obstáculos é a parceria entre governos e iniciativa privada, além do uso cada vez mais intensivo da tecnologia agrícola. “É preciso muito mais investimentos do que estamos Fazendo hoje. E as condições do País podem atrair muitos interessados de fora”, afirmou o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic. Para o professor José Vicente Caixeta Filho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), além da forte dependência do transporte rodoviário, a estrutura de armazenagem é limitada. “Produtor não tem onde armazenar e usa o caminhão como estoque; isso se reflete no valor do frete”, disse. O presidente da Cosan, Marcos Lutz, reforçou a necessidade de diversificar os modais brasileiros e defendeu o aumento da participação das ferrovias. Lutzestimou que o desperdício Pelos gargalos logísticos no Brasil equivale a 5% do Produto Interno Bruto nacional. O presidente da Faesp, Fábio Meirelles,também defendeu investimentos em infraestrutura de transportes, além de recursos para a defesa agropecuária, pesquisa e difusão de tecnologias. “O agronegócio é o verdadeiro trunfo do desenvolvimento do País e não podemos desperdiçar seu potencial”, afirmou Meirelles. Desafios A valorização do dólar neste ano trouxe desafios para o setor, com custos de produção mais altos, rigor na concessão do crédito e preços menores das commodities. “A taxa de câmbio que temos hoje reflete uma situação de crise e não seria bom que o real continuasse a cair. É importante que as exportações continuem competitivas, sem pressionar os insumos”, alertou Bojanic, da FAO. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/11/2015)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/11/2015))
topoEm 2015 o faturamento em dólar dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro deve ficar abaixo do obtido em 2014. Será o segundo ano que o setor apresenta queda na receita em dólar. O volume exp...((Jornal DCI/SP – 27/11/2015))
Em 2015 o faturamento em dólar dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro deve ficar abaixo do obtido em 2014. Será o segundo ano que o setor apresenta queda na receita em dólar. O volume exportado pelo agronegócio brasileiro aumentou 8,12% nos primeiros nove meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2014 e deve bater o recorde de 2013, conforme cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Esse desempenho é obtido mesmo com os preços em dólar recuando 18,7% e em real, 6%. O câmbio tem ajudado os exportadores, mas apenas parcialmente - a desvalorização do real no comparativo anual é de 15%. Em moeda nacional, a receita está 2,47% superior à de igual período de 2014, ao passo que, em dólar, o resultado fica em menos 12%, com US$ 67 bilhões. No comparativo de setembro deste ano com o mesmo mês de 2014, o volume aumentou 13,23% e a receita em real, 26,55%, apesar da retração de 13% em dólar. Pelo estudo realizado por GeraldoSantAna de Camargo Barros, coordenador científico do Cepea, Andréia Cristina de Oliveira Adami, pesquisadora do Cepea, e a economista Luana Fricks, estagiária do Cepea, graduanda em Ciências Econômicas, entre janeiro de 2014 e setembro de 2015, o volume das vendas externas do agronegócio brasileiro manteve o padrão sazonal característico do setor, com crescimento dos embarques de março a agosto e redução de setembro a fevereiro. "É possível observar que, de setembro de 2014 a fevereiro de 2015, os volumes exportados caíram fortemente, havendo recuperação das quantidades embarcadas a partir de março de 2015." De abril a setembro deste ano, a exportação do agronegócio brasileiro se mantém acima dos volumes do mesmo período de 2014. Em setembro, o aumento foi de 13,3% sobre setembro do ano passado. Enquanto as quantidades embarcadas crescem em 2015 frente a 2014, os preços em dólar dos produtos exportados pelo agronegócio iniciaram 2015 em níveis muito inferiores aos de 2014 e não têm conseguido se recuperar, diz o estudo. Na comparação de setembro deste ano com setembro de 2014, a queda foi dramática, de 21,4%; já no comparativo dos três trimestres (jan-set/15 frente a jan-set/14), a queda foi um pouco menor, de 18,7%, mas bastante significativa. Efeito dólar Levando-se em conta o efeito combinado da desvalorização cambial em 2015 com a forte queda dos preços em dólares, os preços em reais (IAT-Agro/Cepea), na média dos nove meses, estiveram 6% menores que os do mesmo período de 2014. Já em setembro, especificamente, a atratividade das exportações esteve 12% maior que a de um ano atrás. Nos últimos 12 meses (de outubro de 2014 a setembro de 2015), o volume exportado pelo agronegócio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) cresceu 4,43%, comparativamente aos 12 meses anteriores. Os preços em dólares recebidos pelos exportadores do agronegócio retraíram-se mais de 15% (IPE-Agro/Cepea), e mesmo com a desvalorização de 11,44 % da taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/Cepea), a atratividade das exportações do agronegócio brasileiro apresentou queda de 5,91% nesse período. Com a forte queda de preços externos e pequeno crescimento no volume exportado, o faturamento em dólar do setor recuou mais de 10% na comparação anual; em moeda nacional, o resultado também foi negativo, mas em apenas 0,81%. Nos primeiros nove meses de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014, o óleo de soja foi o produto que apresentou o maior crescimento de volume vendido ao exterior, na marca de 20,37%. Os principais destinos das exportações nesse período foram Índia, responsável por 41,89% do total, e China, com 15,75%. Outros produtos que também tiveram aumento do volume embarcado foram: frutas (16,51%), suco de laranja (15,18%), milho (11,32%), soja em grão (11,02%), madeira (9,57%), celulose (7,90%), carne suína (6,78%), carne de aves (6,23%), farelo de soja (5,39%) e etanol (3,52%). Os embarques de café tiveram ligeira diminuição (0,36%), enquanto as vendas externas das carnes bovinas (16,25%) e de açúcar (4,98%) tiveram quedas expressivas. Houve crescimento no embarque da maioria dos produtos. Alguns aumentaram vendas para mercados tradicionais como a China, que mesmo em processo de desaceleração continua com uma das maiores taxas de crescimento mundial. Nesses primeiros nove meses de 2015, o Brasil exportou, independentemente do destino, cerca de 8% mais soja em grão do que em todo o ano de 2014. (Jornal DCI/SP – 27/11/2015)((Jornal DCI/SP – 27/11/2015))
topoÉ consenso entre os participantes do painel «Brasil: Celeiro do Mundo», realizado ontem durante o Summit Agronegócio Brasil 2015, que é preciso novos investimentos para que a produção agropecuária do ...((Jornal Diário do Comércio/MG – 27/11/2015))
É consenso entre os participantes do painel «Brasil: Celeiro do Mundo», realizado ontem durante o Summit Agronegócio Brasil 2015, que é preciso novos investimentos para que a produção agropecuária do País atinja seu potencial para ser o maior exportador de alimentos na próxima década. “É preciso muito mais investimentos do que estamos fazendo hoje. E as condições do País podem atrair muitos investidores de fora”, afirmou o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic. Além de atrair novos investidores privados, Bojanic acredita que é necessário manter o apoio do governo. “Sabemos que os investimentos públicos não estão fáceis hoje, com a atual situação fiscal, mas o importante é tentar manter o nível atual”, disse ele. O presidente da Bunge no Brasil, Raul Padilla, afirmou que, em compensação, o auxílio dos órgãos públicos ao setor agropecuário pode ser feito também de outra forma, com a desburocratização das operações para as empresas. Ele citou que os investimentos em portos recentes vieram, em sua maioria, da iniciativa privada. Já o professor titular da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz (Esalq/USP), José Vicente Caixeta Filho, acredita que é preciso definir melhor o papel dos agentes públicos e sua atuação nos investimentos necessários. “O agente precisa ter seu papel de regulador ou formulador de projetos, só que esses papéis não estão claros e definidos, o que causa uma série de incertezas para qualquer tipo de investidor”, disse. Para ele, o setor privado poderia ser o instalador desses projetos. Competitividade - O presidente do conselho da Cosan, Rubens Ometto, destacou a perda de competitividade do agronegócio brasileiro com a logística deficitária. “O que ganhamos no campo, devolvemos nos portos e terminais, isso é um paradigma para o agronegócio brasileiro”, afirmou. Ometto e outros participantes do evento disseram que a logística é o principal entrave para o desenvolvimento do setor no País. “Temos um malha ferroviária muito aquém do potencial. A prioridade inicial precisa ser terminar os investimentos que já tiveram início para que funcionem com eficiência e no segundo tempo começar a fazer os greenfields”, disse. BB – Já o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Côrrea Abreu, afirmou ontem que a concessão de crédito rural para a safra 2015/2016, até setembro, está 30% superior à registrada em igual período de 2014. “Está saindo mais crédito para custeio do que para investimento, mas isso porque a demanda por recursos para investimento está menor”, pondera o executivo, que cogita que talvez a oferta dos recursos no início deste Plano Safra tenha se acelerado. O Banco do Brasil espera uma expansão total no crédito ao fim da safra em torno de 11%. (Jornal Diário do Comércio/MG – 27/11/2015)((Jornal Diário do Comércio/MG – 27/11/2015))
topoO presidente do Banco do Brasil, Alexandre Côrrea Abreu, afirma que a concessão de crédito rural para a safra 2015/2016, até setembro, está 30% superior à registrada em igual período de 2014. “Está sa...((Jornal O Estado MS/MS – 27/11/2015))
O presidente do Banco do Brasil, Alexandre Côrrea Abreu, afirma que a concessão de crédito rural para a safra 2015/2016, até setembro, está 30% superior à registrada em igual período de 2014. “Está saindo mais crédito para custeio do que para investimento, mas isso porque a demanda por recursos para investimento está menor”, pondera o executivo, que cogita que talvez a oferta dos recursos no início deste Plano Safra tenha se acelerado. O Banco do Brasil espera uma expansão total no crédito ao fim da safra em torno de 11%. (Jornal O Estado MS/MS – 27/11/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 27/11/2015))
topoA Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários entrega nesta sexta-feira (27.11), em Mirassol DOeste, veículos e equipamentos para 21 municípios do consórcio Vale do Guaporé e Na...((Portal Cenário MT/MT - 26/11/2015))
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários entrega nesta sexta-feira (27.11), em Mirassol DOeste, veículos e equipamentos para 21 municípios do consórcio Vale do Guaporé e Nascentes do Pantanal. A solenidade será na feira do produtor rural do município, a partir das 14h, com a presença do governador Pedro Taques. Os equipamentos agrícolas foram adquiridos por meio do convênio 770485/2012 com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e contrapartida do Estado. Eles serão destinados para promover o desenvolvimento de arranjos produtivos rurais dos agricultores familiares do interior do Estado. “É a terceira entrega de equipamentos e veículos só neste mês de novembro para estruturar as secretarias de agricultura do interior totalizando cerca de R$ 2.500.000 em entregas. O objetivo é que os técnicos tenham melhores condições de atender os pequenos produtores, pois a agricultura familiar é prioridade neste Governo. Chegou a hora e a vez da agricultura familiar!”, comentou o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Suelme Fernandes. Ao todo serão entregues no evento: 11 carros motor 1.0, 2 caminhonetes 4x4 cabine dupla, 10 carros utilitários pick-up 1.0 com 2 portas, 21 motocicletas 125cc, 23 aparelhos de GPS, 23 câmeras digitais e 23 notebooks para auxiliar asecretarias de agricultura na assistência técnica aos pequenos produtores. Com o investimento de R$ 1.152.864,22, as cidades da região Oeste contempladas são: Araputanga, Cáceres, Campos de Júlio, Comodoro, Conquista DOeste, Curvelândia, Figueirópolis DOeste, Glória DOeste, Indiavaí, Jauru, Lambari DOeste, Mirassol DOeste, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos, Vale de São Domingos e Vila Bela de Santíssima Trindade. Os equipamentos serão entregues pelo Estado para as Prefeituras por meio de termo de cessão. Os veículos possuem adesivos de orientação para que a população fiscalize o uso do bem público, que tem emprego exclusivo para a agricultura familiar". Para denunciar o mau uso dos equipamentos ou utilização em propriedades particulares, o cidad]ao pode discar gratuitamente para o número 162, na Ouvidoria do Estado. (Portal Cenário MT/MT - 26/11/2015)((Portal Cenário MT/MT - 26/11/2015))
topoReivindicação é pela liberação do crédito “Apoio Mulher”. MST também pede a saída do superintendente do Incra. Mais de 200 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam desde...((Portal G1/PE – 26/11/2015))
Reivindicação é pela liberação do crédito “Apoio Mulher”. MST também pede a saída do superintendente do Incra. Mais de 200 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam desde às 10h desta quinta-feira (26)a sede do O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina, no Sertão pernambucano. Eles reivindicam a liberação do crédito “Apoio Mulher” por parte do órgão, além da saída do superintendente, Vitor Hugo da Paixão Melo. De acordo com o integrante do MST que participa desta ocupação, Adailton Cardoso, o crédito existe para fortalecer as mulheres das famílias assentadas segundo ele, cada projeto corresponde a R$ 3 mil. Segundo o integrante do MST, o crédito era para te sido liberado desde o mês de outubro. “O projeto é para fortalecer o valor da mulher no seu dia a dia, para a criação de galinha e de bode. Só que nós temos uma demanda de 1200 projetos para serem liberados no Incra de Petrolina até agora não liberou nem 10% dos projetos”, disse Adailton Cardoso. As famílias de assentados deverão permanecer na sede do Incra até que recebam um retono da liberação dos projetos. “Estamos com um acampamento montado. Viemos para ouvir o superintendente, mas eles chamaram a Policia Militar e saiu sob escolta. Vamos permanecer no Incra e esperamos que seja dada uma resposta de quando os contratos serão liberados”, disse. Em relação à saída do superintendente, Adailton afirmou que, para os integrantes do MST, não há “capacidade operacional”. “Estamos pedindo de uma forma que ele se sensibilize e renuncie o cargo ou que Brasília reveja isso. Pedimos que o superintendente do Incra, Vitor Hugo da Paixão Melo, saia e que ele, pelo menos, tenha capacidade sair porque ele perdeu a capacidade operacional”, disse. Em nota, a assessoria de comunicação do Incra esclareceu que "enquanto a Sede estiver ocupada os serviços e atendimentos estarão suspensos." (Portal G1/PE – 26/11/2015)((Portal G1/PE – 26/11/2015))
topoRoberto e Simone Bavaresco movimentaram R$ 1,7 milhão em Campo Grande, MS. Em 21 de novembro, o casal Roberto e Simone Bavaresco recebeu amigos no Tatersal de Elite Acrissul, em Campo Grande, MS, para...((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
Roberto e Simone Bavaresco movimentaram R$ 1,7 milhão em Campo Grande, MS. Em 21 de novembro, o casal Roberto e Simone Bavaresco recebeu amigos no Tatersal de Elite Acrissul, em Campo Grande, MS, para o 4º Encontro Nelore RS. Entre touros, fêmeas e prenhezes foram negociados 161 lotes por R$ 1,7 milhão, média geral de R$ 10.883. As fêmeas tiveram a maior valorização do pregão, com 23 animais à média de R$ 26.471. O destaque foi para Lagoa Azul FIV Mura, vendido em 50% por R$ 96.000 da AgroZoller para Cal Sacchi, da Los Manos. A matriz de 65 meses é filha de Bitelo da SS em Prada TE da Sabiá e produz média de 30 oócitos por aspiração. Também foram vendidos 118 reprodutores à média de R$ 5.644 e 20 prenhezes a R$ 24.520. Todos os exemplares saíram com avaliação genética do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. A captação de lances foi coordenada pelos leiloeiros João Gabriel e Luciano Pires, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 26/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
topoRecorde nacional da raça foi registrado por Quanupur da 2L, de Adir do Campo Leonel O touro Nelore Quanupur da 2L, da seleção de Adir do Carmo Leonel, registrou o recorde nacional da raça ao alcançar ...((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
Recorde nacional da raça foi registrado por Quanupur da 2L, de Adir do Campo Leonel O touro Nelore Quanupur da 2L, da seleção de Adir do Carmo Leonel, registrou o recorde nacional da raça ao alcançar escore de marmoreio de 5,02 em teste de ultrassonografia de carcaça realizado na propriedade de Novas Crixás, GO. De acordo com Paulo Leonel, filho do criador, a seleção da marca Adir visa altos índices de produtividade e padrão racial, aliado à adaptabilidade tornando o Nelore capaz de sobreviver ao sistema de pasto sem fornecimento de auxílio alimentar. “Preconizo habilidade materna, fertilidade, animais que resistem bem durante a seca. Todos os animais que sentem mais no período de estiagem são descartados. Além disso, a parte racial tem que ser preservada, pois buscamos manter os padrões da raça pura”, aponta. No caso de Quanupur, Paulo afirma que o foco da seleção não foi o marmoreio, mas que o resultado de 5,02 alcançado representa uma consequência da exigência feita no rebanho. Adir do Carmo Leonel iniciou a sua seleção no fim da década de 60, com a Estância 2L, na cidade de Ribeirão Preto, SP. Desde o início trabalhando na produção de animais funcionais, com base nas linhagens puras do Nelore, como Kavardi e Golias. Duas décadas depois, o criador estendeu a sua produção a Fazenda Barreiro Grande, em Nova Crixás, GO(Revista DBO Online/SP – 26/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
topoBrasil assinou acordo de transferência de tecnologia com sete países da América Latina Acordos para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico da raça bovin...((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
Brasil assinou acordo de transferência de tecnologia com sete países da América Latina Acordos para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico da raça bovina brasileira Girolando acabam de ser assinados com vários países da América Latina. Durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando, realizado na última semana em Belo Horizonte (MG), a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando assinou Termo de Cooperação Técnico-Científica com as associações de criadores da República Dominicana, Equador, Honduras, Colômbia, Venezuela, El Salvador e Costa Rica. A expectativa é de que o convênio possibilite a melhoria da qualidade genética do rebanho desses países, refletindo no crescimento da produção de leite. Além disso, é esperada uma expansão dos plantéis de Girolando nesses países. Para o Brasil, a medida representa a ampliação do mercado externo para a raça, que foi desenvolvida por criadores brasileiros por meio de cruzamento entre as raças Gir e Holandesa, a partir da década de 1940. Reconhecido oficialmente como raça pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desde 1996, o Girolando é responsável por 80% da produção nacional de leite no Brasil. Outro acordo assinado durante o Congresso Internacional foi com o governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado, Epamig e Emater. As propriedades assistidas pelo programa Minas Pecuária e as fazendas experimentais da Epamig passarão a receber gratuitamente doses de sêmen de touros participantes do Teste de Progênie da raça. Com a presença de mais de 500 pessoas de 12 países, o evento contou com palestras de especialistas do Brasil, Bélgica, Venezuela, Guatemala e Bolívia que apresentaram as novidades tecnológicas da pecuária leiteira. Também foram apresentados 25 trabalhos científicos sobre a raça na Sessão de Pôsteres. A vencedora foi a pós-doutoranda do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP) Lívia Carolina Magalhães Silva com o trabalho “Boas práticas de manejo e suas influências no bem-estar de bezerros leiteiros”. (Revista DBO Online/SP – 26/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 26/11/2015))
topoMais grãos, mais bois e menos pastos. Mário Gonçalves agradece aos céus por ter perdido as eleições para prefeito de Porto Velho. Os 37.652 votos não o levaram nem para o segundo turno em 2012, mas o ...((Revista Globo Rural/SP – Novembro. 15 – pg 74))
Mais grãos, mais bois e menos pastos. Mário Gonçalves agradece aos céus por ter perdido as eleições para prefeito de Porto Velho. Os 37.652 votos não o levaram nem para o segundo turno em 2012, mas o mantiveram em sua dedicação integral à pecuária bovina. Ele é um senhor de fala firme e simpática com um sotaque que não lhe nega a origem nem o apelido. Na capital de Rondônia, ele é conhecido como Mário Português. O empresário chegou ao Brasil em 1962. Até 1973, morou no Paraná, quando resolveu mudar para Rondônia, "onde tem terra boa para comprar por bons preços". Desde 1977, é pecuarísta e empresta suas iniciais para constituir a MG Agropecuária, onde recria e engorda bovinos. Garante pagar bem aos funcionários, mas exige resultados. "Pode ficar à vontade", diz a quem o visita. MG 1 é uma fazenda que, mesmo percorrendo de carro, parece que não acaba. Quem chega é "recebido" por uma estrutura de silos para 200 mil sacas e secadores com capacidade para 80 toneladas. O caminho até a sede passa por lavouras, pastagens, vegetação e uma fábrica de ração com capacidade para produzir 8 toneladas por hora. A propriedade está em uma região com boa oferta de gado para engorda e próxima de locais de abate. É nesse lugar que o pecuarista mantém o rebanho em um bem estruturado sistema de integração lavoura-pecuária. Conciliar pasto e agricultura foi a solução para agregar valor na propriedade de quase 5.000 hectares, sendo 32,6 hectares para confinamentos. A integração começou em 2012. De lá para cá, as pastagens foram reduzidas de 6.300 para 2.300 hectares e a lavoura aumentou. Na safra 2014/2015, foram 1.050 hectares de soja, 1.435 de arroz e 1.050 de milho para grãos e silagem. À MG 1 foi agregada a MG 3, com 1.435 hectares usados na plantação. O plano para a safra 2015/2016 é de 1.700 hectares de soja, 2.150 de arroz e 1.700 de milho. As outras fazendas terão o reforço da MG 2, com 1.300 hectares só para atividade agrícola. O plantio de verão deve ser feito até 15 de dezembro, e a colheita até fevereiro de 2016, para a semeadura da segunda safra. O arroz é todo vendido. A soja também - parte comercializada antecipadamente. Da safra nova, Gonçalves já negociou 80 mil sacas de 60 quilos a R$ 70 cada uma. "Foi um preço bom. Vendendo bem a soja, se precisar comprar algo depois, estou tranquilo", conta o empresário. Autonomia Com sua própria estrutura de armazenagem, não esconde o domínio sobre a gestão dos negócios. "Vendo quando eu quero, não quando alguém quer." O milho vai para o rebanho, 70% nelore, que, neste mês, encerra a temporada de confinamento de 2015. Foram 12 mil bovinos. Não foram mais porque a lavoura rendeu "apenas" 15.000 toneladas de silagem. Na saída, os terminados são vendidos. Os demais voltam ao semiconfinamento e ficam prontos ainda em novembro. Então, será a vez de preparar a boiada de 2016. Esperando saltar para uma produção de 40.000 toneladas de silagem, o plano para 2016 é confinar 27 mil bovinos em duas etapas com 13.500 cabeças. A compra do plantel para o primeiro ciclo deve ser feita até janeiro. A meta inicial era adquirir só garrotes. Mais crescido que o bezerro, o garrote leva menos tempo para engordar e tem custo relativo menor que o animal mais novo e mais leve, além de ter um preço próximo do adulto. Em Porto Velho, o mercado paga R$ 130 por arroba de boi e R$ 126 pela mesma medida do garrote. "Estou numa região produtora de garrotes e os outros confinamentos são mais longe. Isso me facilita, mas, dependendo do mercado, posso comprar bezerrotambém Ao chegarem à fazenda, os animais são alimentados a pasto e suplementos proteinados. Assim, o gado é preparado para o cocho e reduz o risco de algum animal rejeitar a ração. A primeira boiada deve ir para o confinamento no final de maio. Nessa fase, o peso médio é de 13 arrobas e a meta é um ganho de 1,5 quilo a 2,2 quilos de peso bruto por dia. Os bovinos ficam entre 60 e 70 dias confinados, divididos em lotes de até 140. Depois, o espaço será ocupado pela boiada do segundo ciclo, comprada logo depois do início do primeiro e que deve ser terminada em outubro. O otimismo em relação ao mercado de bovinos é a justificativa para a decisão de confinar mais. O ano tem sido de preços elevados da arroba do boi, principalmente pela oferta restrita de animais para abate. Como a cotação chega a ser 15% menor que a referência para São Paulo, por exemplo, Gonçalves diz que, na região, o que tiver de boi pronto vende. E com um "mercado na mão do pecuarista", em meio a tanto pessimismo, diz não saber o que é crise. "Não tenho a menor dúvida de que estamos em ótima fase." Manejando agricultura e pecuária de forma integrada e complementar pelo terceiro ano, o "Português" não tira outra conclusão: é caminho sem retorno. "Quem não fizer não vai engordar boi e vai quebrar. (Revista Globo Rural/SP – Novembro. 15 – pg 74)((Revista Globo Rural/SP – Novembro. 15 – pg 74))
topoDe maneira geral, o cenário para o mercado de reposição é de estabilidade a alta, porém, em algumas praças tem sido notada resistência quanto ao aumento de preços. A chegada da chuva e o consequente i...((Portal Scot Consultoria/SP – 27/11/2015))
De maneira geral, o cenário para o mercado de reposição é de estabilidade a alta, porém, em algumas praças tem sido notada resistência quanto ao aumento de preços. A chegada da chuva e o consequente início da melhora das pastagens faz com que ocorra uma maior movimentação no mercado, estimulando as altas. Além disso, a baixa oferta de animais colabora com esse cenário. Entretanto, os compradores que têm condições de aguardar estão optando por adiar as compras, na expectativa de preços melhores, justificando a estabilidade das cotações em algumas regiões. Na média de todos os estados pesquisados, para os machos anelorados a alta semanal foi de 0,5%, puxada pela valorização das categorias mais próximas da terminação. Os ajustes semanais médios foram de 0,1% para o bezerro (7,5@), 0,8% para o garrote (9,5@) e 0,3% para o boi magro (12@). Em curto prazo, valorizações moderadas não estão descartadas. (Portal Scot Consultoria/SP – 27/11/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 27/11/2015))
topoO sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilme...((Jornal Dia Dia Online/MS – 26/11/2015))
O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilmente utilizarão os recursos disponíveis de maneira eficiente. Bovinos manejados em regime de pasto têm como principal fonte de alimento a forragem, que possui oferta e valor nutricional (qualidade) variável ao longo do ano. A estação da seca (outono e inverno) é marcada pela menor oferta de forragem – consequência da quantidade reduzida de água, baixa temperatura e menor fotoperíodo. Em adição, o valor nutricional desta forragem normalmente é inferior (menores teores de proteína, energia e minerais), pois quase sempre é oferecida aos animais com idade de crescimento mais avançada. Para evitar a perda de bovinos manejados em regime de pasto, neste período, pecuaristas investem em tecnologia de suplementação a pasto e substituem minerais linha branca pelos proteicos, proteico-energéticos ou rações de semiconfinamento. Estes suplementos disponibilizam além dos macro e microminerais, carboidratos não estruturais, proteína e aditivos melhoradores de desempenho. Como resultado, o ambiente ruminal é enriquecido com nitrogênio e nutrientes digestíveis totais fermentescíveis. Os microrganismos se tornam mais eficientes ao degradar fibra, os animais aumentam a ingestão de alimento e ganham mais peso. A suplementação com fontes protéicas na estação da seca é mais disseminada e compreendida no campo, quando comparada ao mesmo procedimento adotado no período das águas. Na estação chuvosa a forragem se apresenta verde e abundante, o que reduz consideravelmente o uso de suplementos proteicos, proteico-energéticos e rações. Na estação das águas, o fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco,cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) propiciará aproximadamente 400 a 500 g de peso vivo (PV)/ animal / dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso. Este é o principal motivo pela menor suplementação protéica nas águas, porém a eficiência alimentar e desempenho dos animais poderiam ser bem superiores. É importante ressaltar que a adoção de suplementos que forneçam somente minerais no verão não é uma prática incorreta, pelo contrário, o não fornecimento destes minerais resultaria em perdas produtivas e reprodutivas. No entanto, a suplementação com fontes adicionais de proteína e carboidratos de rápida degradação ruminal resultam em: Maior desempenho em pastagens manejadas intensivamente – estas áreas são normalmente muito adubadas e apresentam elevados teores de nitrogênio. É necessário fornecer carboidratos visando à sincronização com a porção solúvel e de rápida degradação ruminal da proteína disponível na forragem. Maior desempenho em pastagens manejadas de maneira mais leniente (baixa taxa de desfolha, onde há maior presença de material senescente). Neste caso, é necessário o aporte de proteína verdadeira (aminoácidos), o que resultará em maior consumo e digestibilidade do alimento. O incremento de desempenho é necessário, visto que a constante valorização da terra, maior preço da reposição e o incremento dos custos de produção obrigam a atividade pecuária a se tornar cada vez mais eficiente. Apenas o aumento do teor de proteína bruta e dos nutrientes digestíveis totais (NDT) do capim, no período das águas, não é suficiente para um ganho de peso adicional dos animais. A suplementação resultará em maior investimento, porém a compensação virá com o aumento de peso (mérito individual) e da produtividade (@/hectare/ano). O período de engorda de um animal suplementado com proteinado, em comparação ao ruminante que recebe apenas mineral linha branca, é inferior. Este sistema acarreta no ganho indireto de poder retirar o animal mais cedo do pasto, disponibilizando o espaço para outro bovino, que iniciará o processo de recria ou engorda. É fundamental que o produtor de proteína de origem animal avalie não somente o quanto investirá na alimentação complementar, mas o retorno do capital investido quando a suplementação é realizada de maneira correta. Fonte: José Leonardo Ribeiro – gerente de produtos ruminantes do Grupo Guabi (Jornal Dia Dia Online/MS – 26/11/2015)((Jornal Dia Dia Online/MS – 26/11/2015))
topoA Comissão de Bem Estar Animal (CTBEA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove treinamento em manejo pré-abate e abate com foco em aves, suínos e abate sem prévia insensi...((Portal AgroLink/RS – 26/11/2015))
A Comissão de Bem Estar Animal (CTBEA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove treinamento em manejo pré-abate e abate com foco em aves, suínos e abate sem prévia insensibilização de bovinos. O evento será em Dourados, no Mato Grosso do Sul, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro. O encontro propiciará a discussão das dificuldades encontradas pelos profissionais no setor e contará com a participação do especialista internacional, Dr Antonio Velarde, diretor de Bem Estar Animal do Instituto de Pesquisa e Tecnologia Agroalimentar da Catalunha (IRTA). O evento será gratuito e aberto para a iniciativa privada, servidores, estudantes, pesquisadores e profissionais. Inscrições e mais informações no e-mail: newton.netto@agricultura.gov.br(Portal AgroLink/RS – 26/11/2015)((Portal AgroLink/RS – 26/11/2015))
topoCasale apresenta estratégias tecnológicas para aumentar o lucro da pecuária de corte no Circuito Expocorte em Ji-Paraná (RO). São Paulo, 25 de novembro de 2015 - O “boi 7-7-7” - sistema criado pela Ag...((Portal O Nortão/RO – 26/11/2015))
Casale apresenta estratégias tecnológicas para aumentar o lucro da pecuária de corte no Circuito Expocorte em Ji-Paraná (RO). São Paulo, 25 de novembro de 2015 - O “boi 7-7-7” - sistema criado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) onde o boi ganha sete arrobas em cada etapa da criação, ou seja, sete até a desmama, sete na recria e sete na engorda - permite a produção de mais arrobas em menos tempo, podendo aumentar o lucro do pecuarista em até 30%. As pesquisas para o desenvolvimento do “boi 7-7-7” começaram a ser realizadas há cerca de dez anos pela equipe da APTA. Para ter resultado neste sistema de produção, o pecuarista precisa fazer o manejo correto, ter controles e investir no bem estar animal. Os resultados das pesquisas serão apresentados na última etapa do Circuito Expocorte, que será realizado em Ji-Paraná (RO), entre os dias 25 e 26 de novembro, no Parque de Exposições Ermínio Victorelli. A precocidade da arroba engordada através do sistema “boi 7-7-7” influencia no melhor acabamento de carcaça em menos tempo e em maior quantidade, resultando em um animal com 21 arrobas no abate em até 24 meses. Segundo a Secretaria da Agricultura de São Paulo (Maio/2015), no sistema tradicional de produção são necessários no mínimo 36 meses, para o animal atingir dezoito arrobas. Entretanto, para obter sucesso neste novo conceito é necessário que o pecuarista siga criteriosamente um planejamento estratégico envolvendo sanidade, nutrição animal e a utilização de tecnologias e biotecnologias, que devem ser trabalhadas em conjunto para obter o melhor resultado no rebanho. Pensando na necessidade da pecuária brasileira, a Casale - com mais de 50 anos de experiência - desenvolve equipamentos de alta tecnologia, para que o pecuarista possa realizar as atividades com maior precisão, em menor tempo e sem esforço físico, proporcionando a otimização do seu trabalho e a oportunidade de administrar outras áreas de sua propriedade, produzindo de forma sustentável e sem desperdício. Com o auxílio dos equipamentos adequados, o criador tem a possibilidade de aumentar a rentabilidade dos seus negócios, ter um gado com maior peso e em curto prazo, consequentemente gerando menor pressão no meio ambiente, devido ao animal permanecer por menos tempo no pasto. Além de reduzir os custos da fazenda e planejar o desenvolvimento do rebanho através da suplementação a pasto – uma das ferramentas mais importantes para a engorda do gado. A principal função destes equipamentos é auxiliar o pecuarista no gerenciamento e controle do manejo nutricional, pois garantem a precisão na distribuição da ração de uma forma uniforme e controlada conforme as recomendações nutricionais. O resultado é um rebanho saudável com recorde de produtividade. Também auxilia na gestão de estoque dos insumos. Um exemplo é o Feeder SC – único distribuidor de ração a pasto no mercado lançado pela empresa Casale. Equipado com GPS e balança eletrônica para programação da distribuição de ração através do exclusivo sistema GeoPec Control, que oferece ao pecuarista a oportunidade de acompanhar toda a operação de sua fazenda através de relatórios gerenciais. O Feeder SC leva o concentrado até o cocho ou piquete, distribuindo com uniformidade reduzindo assim o desperdício, mantendo o criador com o controle total do trato em cada lote. Disponível em modelos com capacidades de 4,5, 7,5 e 20m³ (3, 5 e 14 ton, respectivamente). FeederSC 75 – com capacidade para 7,5 m³/kg Para realizar o transporte no pasto, utiliza-se um chassi robusto com eixo tipo Tandem de quatro rodas, desenvolvido especialmente para enfrentar as irregularidades do terreno, por se adequar perfeitamente ao solo, sem solavancos ou trancos para proteção do conjunto e do sistema de pesagem. Além de lona de proteção para distribuição do trato em períodos chuvosos. A Casale irá expor no Circuito Expocorte em Ji-Paraná (RO) o Feeder SC com o melhor da tecnologia para o aumento da rentabilidade da suplementação a pasto e semi-confinamento. Sobre a Casale Localizada às margens da Rodovia Washington Luís, em São Carlos (SP), é considerada uma das empresas mais inovadoras do setor de máquinas para pecuária e se dedica a produção de equipamentos de alta tecnologia para atender as demandas do setor de pecuária intensiva de carne e de leite. Há mais de 50 anos, é reconhecida pela sua tecnologia, qualidade superior e compromisso com o produtor. Fatores que conquistaram a confiança de seu público. A cada ano, agregam-se novas tecnologias com o objetivo de contribuir para o aumento de produtividade na pecuária. A empresa investe permanentemente em desenvolvimento de novos produtos, no serviço de pós-vendas e na modernização de seu parque industrial. Visite o site www.casale.com.br e conheça as novidades e soluções para o seu negócio. (Portal O Nortão/RO – 26/11/2015)((Portal O Nortão/RO – 26/11/2015))
topoA Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (25) o Projeto de Lei 546/03, que autoriza o Poder Executivo a incluir o leite na pauta de produtos amparados pela Pol...((Jornal DCI/SP – 27/11/2015))
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na quarta-feira (25) o Projeto de Lei 546/03, que autoriza o Poder Executivo a incluir o leite na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O objetivo da proposta, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), é beneficiar os produtores e suas cooperativas, remunerando-os adequadamente. Os recursos necessários seriam alocados pelo governo quando da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da proposta orçamentária anual. A análise na CCJ se restringiu aos aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa da matéria. O relator, deputado Covatti Filho (PP-RS), recomendou a aprovação com emenda que altera a redação, mas não o conteúdo do projeto. Segundo o relator, a proposta vai dar segurança aos produtores. "Com a garantia do preço mínimo, os produtores vão poder fazer investimento. É uma espécie de salário mínimo. Se houver crise, o valor vai ser mantido com subsídio do governo", observou. (Jornal DCI/SP – 27/11/2015)((Jornal DCI/SP – 27/11/2015))
topoA Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura(FAO) mostrou em levantamento recente que a produção de leite brasileira cresceu 49,3% entre 2003 e 2013, passando de 22,943 bilhões d...((Portal Canal do Produtor/DF – 26/11/2015))
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura(FAO) mostrou em levantamento recente que a produção de leite brasileira cresceu 49,3% entre 2003 e 2013, passando de 22,943 bilhões de litros – a sexta maior do mundo – para 34,255 bilhões, a quarta maior do planeta. Esse aumento ocorreu, principalmente, devido à expansão do rebanho bovino e, em menor proporção, pela ampliação da produtividade. Subir no ranking mundial, entretanto, tem sido um desafio diário para os criadores de gado, diante das diversas doenças infecciosas que atacam o rebanho. A diarreia viral bovina (BVD), a brucelose e a leptospirose são doenças responsáveis por pelo menos 30% dos abortos em gado leiteiro e da incidência de natimortos. Tal fato ocasiona perdas na lucratividade devido à redução dos índices de natalidade, ao descarte prematuro de animais, à infertilidade e à queda na produção de leite. Uma das doenças que mais apavoram os criadores de gado é a diarreia viral bovina, provocada pelo vírus BVDV, que é transmitido pelo contato direto com animais já infectados (saliva, leite, urina, fezes), materiais infectados (agulhas) e alimentos. Outra via de infecção é por meio da mãe, durante a gestação. Os principais responsáveis pela disseminação do vírus são os chamados persistentes infectados (PI). São animais que foram infectados com o BVDV ainda no útero, nos primeiros quatro meses de gestação. Esses animais são sorologicamente negativos, mas eliminam o vírus diretamente. Os PIs são aparentemente normais, não se distinguindo dos outros animais da criação. Por isso, a melhor forma de identificar a doença é por meio de análises laboratoriais, com diagnóstico sorológico, virológico ou molecular. Entre os sintomas comuns da diarreia viral bovina estão depressão, anorexia, descarga ocular e nasal, diarreia e queda na produção de leite. As principais consequências da circulação do vírus BVDV são infertilidade, abortos e diminuição das defesas dos animais. Os abortos ocorrem porque os vírus presentes na corrente sanguínea materna atravessam a placenta e infectam o embrião ou o feto, que não está com o sistema imunológico desenvolvido. Outros problemas são o comprometimento do crescimento do animal, a redução da eficiência reprodutiva tanto de machos quanto de fêmeas e a menor produção leiteira. A prevenção da doença e o controle da proliferação do vírus são extremamente relevantes para evitar os prejuízos econômicos advindos de um rebanho portador do BVDV. As perdas produtivas e de reprodução de um rebanho com diarreia viral são enormes. Diminuição na produção e na qualidade de leite, atrasos de crescimento dos animais, mortalidade embrionária e abortos, infertilidade, baixas taxas de concepção, refugos e mortes de animais. São recomendadas, como medidas preventivas e de controle do BVDV, a aquisição de animais livres de infecções; a identificação e eliminação dos animais PI; e a vacinação do rebanho. A aplicação da vacina nos animais reprodutores tem a função de evitar a infecção do vitelo durante os primeiros meses de gestação e proteger animais que não têm defesas contra o BVDV. É importante, ainda, impedir a movimentação de animais infectados na propriedade e o contato com o gado de outras criações além de adotarem-se hábitos corretos de higiene e boas condições sanitárias. (Portal Canal do Produtor/DF – 26/11/2015)((Portal Canal do Produtor/DF – 26/11/2015))
topoPreço pago aos produtores do Oeste registrou quedas consecutivas de junho de 2014 a março de 2015, com variação acumulada negativa de 24,5% A queda de faturamento na produção de leite reduziu a margem...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 26/11/2015))
Preço pago aos produtores do Oeste registrou quedas consecutivas de junho de 2014 a março de 2015, com variação acumulada negativa de 24,5% A queda de faturamento na produção de leite reduziu a margem de lucro em algumas bacias leiteiras do país. Na região de Cascavel, no Oeste do Paraná, a retração foi de 9% no acumulado de janeiro a agosto deste ano quando comparado com o ano passado, enquanto os custos de produção subiram até 3%. Uma das razões para o cenário foi a menor receita obtida com a venda do produto, em razão de quedas consecutivas no preço do litro pago ao produtor. A análise está no Boletim Ativos do Leite, publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgado ontem (26). Segundo dados do Cepea, o preço do leite pago ao produtor do Oeste do Paraná registrou quedas consecutivas de junho de 2014 a março de 2015, apresentando variação acumulada negativa de 24,5% em termos reais, deflacionando-se pelo IPCA de julho de 2015. Segundo o estudo, com o a queda de faturamento e a alta nos custos, a margem bruta do pecuarista caiu, em média,19% em uma propriedade típica de Cascavel. Os preços pagos ao produtor neste ano estão 7,4% inferiores aos verificados em 2014. “Ainda que os preços tenham reagido,em decorrência do período de entressafra, os patamares continuam abaixo dos verificados há um ano, uma vez que a demanda não acompanhou o aumento da produção”, explica o documento. Do lado dos custos de produção, o item que mais pesou foi a mão de obra, com elevação de 8,2%, seguido pela silagem (6,3%) e energia e combustível (3,3%). Destaque na produção O município de Cascavel é um importante produtor de leite do Estado, com uma produção modal média de 1,2 mil litros/dia. Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, a bacia leiteira da região representou 23,9% da produção estadual, que,desde 2003, cresceu expressivos 81,6%. “Os dados negativos de margem do pecuarista chamam atenção para a necessidade de melhorias na gestão da propriedade, permitindo diagnósticos prévios de possíveis falhas estruturais e planejamentos futuros. Tais medidas são importantes para maximizar a rentabilidade e a eficiência com os menores custos possíveis, a fim de assegurar a lucratividade da atividade em médio e longo prazo”, conclui o documento. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 26/11/2015)((Jornal O Presente Rural Online/PR – 26/11/2015))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU