Notícias do Agronegócio - boletim Nº 517 - 01/12/2015 Voltar

A Consolidação do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas) ao longo dos anos

Esclarecimentos sobre uma incorreta abordagem veiculada na imprensa A respeito do texto veiculado em alguns veículos de imprensa, intitulado “ABCZ: Carlos Viacava defende investimentos em genética”, a...((Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015))


Esclarecimentos sobre uma incorreta abordagem veiculada na imprensa A respeito do texto veiculado em alguns veículos de imprensa, intitulado “ABCZ: Carlos Viacava defende investimentos em genética”, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) entende por bem vir a público, por seu Presidente, exclusivamente para esclarecer a todos os criadores de zebu e, especialmente, aos seus associados, a realidade (contida nos seus arquivos e documentos) acerca do trecho daquele referido depoimento, onde o Sr. Viacava refere que a entidade, “nos últimos três anos”, “empenhou-se em ressuscitar seu programa”. Não é verdadeira a afirmação do Sr. Viacava. (A realidade pode ser confirmada – como dito – por dados documentos oficiais) É verdade que nos últimos anos o PMGZ teve enorme evolução. O que não coaduna com a realidade é a afirmação de que, neste período, a ABCZ tenha ressuscitado o PMGZ. O PMGZ, desde que criado, nunca morreu. E tem evolução contínua ao longo dos anos. A ABCZ, já nos longínquos idos de 2001 a 2004, centralizou o Banco de Dados do PMGZ, contratou mais técnicos para atender o Registro e o Melhoramento Genético, iniciou os programas de capacitação e ampliou o acesso ao programa. No período de 2004 a 2007 a ABCZ ampliou a participação do PMGZ em feiras e dias de campo, mantendo os programas de capacitação e investimentos em Tecnologia da Informação. Ainda em 2007 a ABCZ criou a Expogenética, um marco na valorização do PMGZ, e espaço democrático para divulgação de novas ferramentas de melhoramento. Nos últimos anos a ABCZ continuou investindo no PMGZ. A ABCZ ampliou o número de animais avaliados e criou o Programa Nacional de Avaliação de Touros (PNAT), que tem acelerado a identificação e testes de touros jovens, beneficiando uma enorme quantidade de rebanhos, com quase 50 mil doses distribuídas (além de viabilizar o acesso de novos criadores às centrais). Em 2012 as avaliações genéticas passaram a ser rodadas na própria ABCZ. A decisão, seguramente, foi a principal já tomada a respeito do PMGZ. E a maior conquista do programa. A ABCZ, de 2012 para cá, implantou um novo plano estratégico. Novos serviços e investimentos contínuos no desenvolvimento dos seus valorosos técnicos, no intuito de garantir que eles prestem um serviço cada vez melhor aos criadores, contribuindo para a melhoria da produtividade e competitividade da pecuária brasileira. A ABCZ tem consciência muito clara de estar fazendo um trabalho à altura da pecuária zebuína. Age ouvindo as entidades irmãs, que também representam os criadores e pecuaristas. Trabalha em conjunto com universidades e centros de pesquisas. A ABCZ, na gestão do PMGZ e demais assuntos, sempre age com muita transparência, realizando reuniões e eventos em todo o Brasil, todos abertos ao diálogo com criadores e técnicos interessados em contribuir com os rumos da nossa pecuária zebuína. O PMGZ sempre será encarado pela ABCZ como um trabalho em contínua evolução. A entidade sabe que os desafios de hoje são muito maiores do que os desafios do passado. Que precisa trabalhar em conjunto com as outras entidades. Ninguém faz nada sozinho. A postura aberta da ABCZ, sempre mantida ao longo dos últimos anos, é o grande trunfo que conduzirá a um PMGZ cada vez mais forte, eficiente e produtivo. A ABCZ aproveita o ensejo e agradece a todos os seus associados, criadores e parceiros, pela confiança que têm no nosso PMGZ e em toda a nossa equipe técnica. Associação Brasileira dos Criadores de Zebu Luiz Claudio Paranhos Presidente(Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015)((Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015))

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ABCZ registra rebanho fechado Sindi

Embrapa Semiárido preservou a genética da linhagem importada por Felisberto de Camargo em 1952 Com aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Associação Brasileira dos ...((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))


Embrapa Semiárido preservou a genética da linhagem importada por Felisberto de Camargo em 1952 Com aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registrou ontem 46 animais da raça Sindi que pertencem ao rebanho da Embrapa Semiárido. As 45 matrizes, mais um touro pertencem ao plantel original, importado pelo Felisberto de Camargo em 1952, e mantido sob preservação e controle interno de unidades de pesquisa da entidade. Os técnicos Marcelo Ricardo Toledo, Rodrigo Coutinho Madruga e José Eduardo dos Anjos, da ABCZ e a pesquisadora Rosângela Silveira Barbosa vistoriaram o gado, avaliaram o potencial deles e forneceram um estudo detalhado da escrituração zootécnica do rebanho juntamente com os testes de DNA de todo o grupo para o Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ em 23 de julho desse ano. O presidente da ABC Sindi, Ronaldo Bichuette, e a diretoria da entidade trabalharam em conjunto com a chefia do CPATSA, na catalogação, pesquisa e formalização da proposta que foi apresentada ao Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, que foi o seu relator perante o conselheiros na reunião. A proposta de reconhecimento do plantel da Embrapa Semiárido na categoria PO que foi aprovada no CDT e homologada pelo MAPA têm sido motivo de grande euforia entre os criadores da raça Sindi por ser uma opção de sangue de linhagem fechada. “A incorporação desse gado ao rebanho registrado garante que vamos ter maior variabilidade genética entre os indivíduos e um acréscimo nas famílias a serem trabalhadas pelo melhoramento genético”, explica o criador e diretor-secretário da ABCSindi, Arthur Targino. O retorno desse rebanho para o livro fechado da ABCZ era um pleito aguardado há mais de uma década pelos criadores, selecionadores, universidades e centros de pesquisa que trabalham com a raça Sindi. (Revista DBO Online/SP – 30/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))

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“Encontro de Analistas”

A pecuária Goiana e Brasileira descrita por quem a vive e “carrega o pó da viagem” Continuamos no formato da semana passada, porém agora resumindo o evento da Scot Consultoria da última sexta-feira, q...((Revista Agron Online/MS – 30/11/2015))


A pecuária Goiana e Brasileira descrita por quem a vive e “carrega o pó da viagem” Continuamos no formato da semana passada, porém agora resumindo o evento da Scot Consultoria da última sexta-feira, que tinha como tema: “Até quando a pecuária será uma ilha de calmaria em meio a um mar revolto?” Porém, antes de aprofundarmos no evento, vamos discorrer, resumidamente, o mercado pecuário da última semana, pois houve alterações pontuais. Na praça paulista, o indicador Esalq/BMF partiu de R$ 148,17/@ (variando de R$ 147 a R$ 152) e fechou a semana em R$ 148,75/@ (variando de R$ 147,50 a R$ 149,50). Perdemos a máxima de preços pois se iniciou uma “pressãozinha” no mercado, a qual pode ou não emplacar (veremos nesta próxima semana). No mercado físico paulista, os negócios concentram-se entre o R$ 146 ao R$ 149/@ a vista, com maior ocorrência em R$ 148/@. Quanto às escalas, os frigoríficos paulistas estão, em média, com bois agendados até o dia 07/dez, só que há indústrias com bois de termo até meados do mês de dezembro, fato não muito raro, inclusive. Desta feita, o “DIA D” segue estabilizado entre segunda ou terça, no dia 07/dez, mantendo o placar médio em torno de 5 a 6 dias (entre o acordo da venda e o dia do abate). O STATUS DO BEEFRADAR continua na base da “tintura mãe da estabilidade plena”: 25% queda (leve) : 50% estabilidade : 25% para alta (leve) “Lá para as bandas” do Mato Grosso do Sul, a “terra-berço” do meu DNA (juntamente com a terra do meu amigo Antonio Gomes, de Portugal), infelizmente vimos esta semana uma tentativa de redução considerável de preços por parte da indústria. O preço balcão mais comum recuou R$ 3/@ e agora aponta para R$ 135/@ a prazo. Ao meu ver, esta tentativa ocorre em função do fato das escalas de lá estarem mais longas que as de SP (em geral, para o dia 10/dez). Algo inédito aqui, na “terra do Pequi”. Em GO, há três preços balcão no mercado físico, com diferença jamais vista entre as ofertas dos frigoríficos. Existe o preço de R$ 135/@, R$ 137/@ até o R$ 140/@, nas mesmas condições de pagamento (boi comum, a prazo, com prêmio EU de + R$2/@). Também há diferenças importantes no agendamento de bois, pois há indústrias que precisam de boi para “dentro da próxima semana” e algumas com espaço somente à partir do dia 07/dez. Por outro lado, há quem não consiga mais abater boi EU nas próximas semanas… O boi comum, por sua vez, está demandado e difícil. Mantem-se o ambiente mais firme da praça goiana, que agora, está até acima que Campo Grande-MS em termos de preços (historicamente um fato difícil de ver). Quanto aos diferenciais, seguimos perto de R$10/@ de deságio entre o boi goiano e o da praça paulista. Também, segue inalterado os 4.5 a 5% de deságio das vacas em relação aos bois de GO. Já que “matamos a nossa lombriga” a respeito dos preços do curto prazo, vamos agora ao “Encontro dos Analistas”. Houve dois painéis: macroeconomia e mercado do boi gordo. Começamos com o primeiro, na mesma ordem do evento… Painel Macroeconomia, com os debatedores Gustavo Junqueira (SRB), Alysson Paolinelli (Abramilho), Bernhard Kiep (Agco Brasil), Decio Zulbersztajn (Pensa), Victo Nehmi (Sparta Fundos de Investimento) e Eduardo Riedel (Governo MS): “Cenário econômico para 2015 (projeção para o final do ano): Pib -3,15%, Inflação +10,33%, US$ +48,7% (bancos projetando US$ para 4.5 a 5 em 2016) e selic 14.25%; Desemprego 2015: -169 mil postos em out/2015 (divulgados pelo governo no feridado, estrategicamente, sendo o pior resultado de 1992); Défcit primário: rombo para 2016 pode ser entre 50 e 120 bi, graças às pedaladas; Componente complicante e decisivo: a incerteza política; PARA 2016, A MACROECONOMIA EM UMA PALAVRA: DESAFIO!” (Dados apresentados pela Scot Consultoria no início do bloco, para levantar o foco para o tema). Em seguida, o Scot lançou a questão: “A respeito da questão câmbio, nos níveis atuais, comemoraremos a exportação ou choraremos o mercado interno. O que pesa mais?” E as considerações foram: “volatilidade do câmbio deve continuar, muito provavelmente; nossos custos vão continuar subindo; falta estratégia para o governo; Estou sem dormir. A política teria que definir quem vai pagar. Vamos gastar 400 bi só para rolar a dívida de 2016. Isto é chocante. Estou assustadíssimo. O câmbio é uma consequência desta desorganização política. Assim, o dolar vai subir, o que ajuda em parte” (Paolonelli) Comentário meu: integrante da mesa redonda cita que duvida que se a melhora das exportações vai chegar a melhorar o preço recebido pelas fazendas em 2016; Consenso no debate que as chances do dólar continuar subindo (US$ 4.5 a 5.50) são maiores do que o seu derretimento. Foi citado pela mesa: ocorrência de grandes dificuldades de financiamento para a produção de alimentos no Brasil. Ao invés do dinheiro ser usado para a produção, está tendo indo embora no rombo e no pagamento de juros das estratosféricas e inimagináveis dívidas governamentais. “Juros e câmbio são preços e eles se formam no mercado. Sobre câmbio, minha opinião é que quanto mais se deteriorar a governabilidade, mais se melhora a chance de se fazer ajuste fiscal. Isto é um paradoxo, pois o partido do governo não quer na verdade fazer o ajuste. Não há razão para ficarmos felizes por um dolar mais alto, pois melhora-se só mais um preço da economia (câmbio), e ao mesmo tempo isto afeta a inflação de todos os preços da economia” (Décio) “No nosso modo de ver, estamos no 3º ano de ciclo de alta, pelo abate de matrizes que houve, e que pode se extender a um 4º ano (2016). Dentro de uns 2 anos, com a retenção de matrizes, o bezerro vai voltar a subir e depois a produção de bois/carne também. Em 2015, a alta do dolar não está sendo repassada para o pecuarista, por ora, está melhorando a margem dos exportadores, pois houve problemas no mercado interno, em relação a consumo. O fim do ciclo de alta tem sempre um canto de cisne, um componente emocional: começa a entrar na pecuária até jogador de futebol/cantor sertanejo, pois a turma acredita que o boi nunca mais baixa. Estes entrantes compram vacas e aí o ciclo vira. Podemos ter um novo pico de preços no ano que vem. Acho que 2016, vai ser mais um ano bom de preços para o boi. Acho que o dólar pode ir a 5 antes de voltar para 3.5 e a partir de 2017, deveremos ter um ciclo de baixa na pecuária. Acho que o governo não chega até 2018” (Victor Nehmi) Durante o bloco foram ditas as frases: “Se parar de usar tecnologia agora, é perigoso, cuidado” “Deixar de usar tecnologia não é o caso. Agora, o caso é pensar se você dá outro passo (aumento de tecnologia) ou não” “Não tem como não continuar investindo em tecnologia, deve-se escolher a tecnologia melhor. Inclusive tecnologia está até mais barata recentemente. Está difícil de dormir mesmo, Ministro. No fundo, somos nós, quem trabalha, que produz, como a pecuária, é que paga a conta. É preciso mudar, mas é preciso liderança que tenha mobilização política para quebrar esta estrutura ineficiente no governo” (Riedel) “Estava em hamburgo na Alemanha, pedi uma carne do Brasil. O sujeito, falou: tem aqui uma Argentina. E depois me disse: na verdade é do Brasil, mas a gente fala que é da Argentina… A Argentina ficou 10 anos dormindo… Perdemos a chance de passar eles. Agora eles vão acordar. E só para lembrar: o Paraguai fez impeachment em 3 dias e a gente está enrolando com isto a um ano” (Bernhard Kiep) “A relação de proximidade da China com a Argentina é muito maior que a do Brasil com a China. O Brasil, historicamente é mais ligado ao Japão, o que o afastou da China por rivalidade. Temos que observar isto” “Numa economia séria, quem é competitivo tem crédito. Mas nós não temos gerenciamento governamental na economia. Enquanto a economia for maltratada, degradada, judiada, não vai haver crédito rural” (Paolinelli) “O mineiro não entrega a banana antes de amadurecer. Ou nos mobilizamos, ou vamos ser engolidos. Em democracia, quem tiver organizado faz, que não está, recebe feito e mal feito” (Paolinelli) Comentário meu: neste momento, a questão “crise política” toma corpo e domina o painel do cenário macroeconômico x boi. Fica claro o problema raiz da nossa economia… “Serão 10 anos para podermos voltar à riqueza que tínhamos em 2014. Este é o ambiente que teremos que administrar os nossos negócios nos próximos ano” (Gustavo da SRB) “Somos 5 milhões de produtores e apenas cerca de 500 contribuem na Sociedade Rural Brasileira. De qual Associação/Sindicato você participa? Não adianta ficar na Fazenda, mandando whatsapp para motivar as pessoas a lutar. Você e seus filhos tem que estar dispostos a lutar, a “tomar os tiros” desta nossa guerra civil e precisamosnos engajar” (Gustavo da SRB) “50 milhões de pessoas no Brasil, dependem de um contra-cheque do governo” (Gustavo da SRB) “Tecnologia é um caminho sem volta. A questão agora é se acelera ou não o seu uso agora na pecuária. Mas parar de usar tecnologia, esquece! Perspectiva para 2016: desemprego pega forte e força um consenso político que terminará no impeachment. A pressão da sociedade é que vai desencadear o processo político. Até lá, o câmbio vai subir mais, devemos ir para o US$ 5 no ano que vem antes de cair. Quando a commodities, o cambio deixa o Agro brasileiro melhor um pouco, com o nariz um pouco acima d´água. Se não houvesse esta desvalorização, o agro iria quebrar. Cada cadeia tem o seu momento; A cana agora é para cima, até 2017. Nos grãos, eu não estaria mais vendido em soja e milho, pode dar uma reação daqui a pouco. No boi, ainda teremos mais um ano de correção de preço acima da inflação, na minha opinião. Agora, para mim, é hora de comprar ações na bolsa. As empresas BR estão baratas. Em 2018, a BMF estará com 70 a 80 mil pontos. Quem trabalha vai pagar a conta, inclusive a pecuária, mas vai pagar ganhando dinheiro. E no final, tudo vai passar” (Victor Nehmi) “2016 será difícil para a economia. Pecuária volta a ser reserva de valor, com preços calmos. O US$ aumenta a margem do frigorífico e com isto ele paga bem. A engorda estará com problemas, em função do custo alto da reposição. Cuidado aí. Os grãos irão bem. Não haverá dinheiro para financiar a agricultura, o anúncio do plano safra foi uma pedalada política. Teremos inflação, desemprego e menor poder de compra, com MI sofrendo. Medir investimentos. Não é momento de fazer luxo” (Gustavo SRB) “Em 2016: a inflação será maior. Todo mundo terá que recuperar preços. Tudo vai subir. Compra logo o seu trator. O que perdemos no Brasil é confiança. E sem confiança, não existe investidor” (Bernard Kiep) “Queria deixar uma notícia boa… a demanda continuará crescendo, os países pobre demandarão e teremos que dobrar a oferta de alimentos. Os países temperados ou não tem espaço, ou não tem água, ou não tem clima. O Brasil detém a maior tecnologia dos trópicos. Teremos três safras: a primeira safra irrigada, a segunda (não irrigada) e a terceira (irrigada). Teremos a China comprando e a África para comer. Teremos variações pontuais, mas a tendência é continuar a subir. Acredito no País. Os erros são passageiros, podemos sofrer por 10 anos, mas a agropecuária durará mais” (Paolinelli) “2016 é no mês que vem. Será mais do mesmo. Na pecuária, temos várias no Brasil. Sistemas tecnificados com maior investimento fixo padecem mais neste momento. Os menos são mais resilientes, sofrem menos agora. Mas, o agro brasileiro vai continuar a ser bom, só que precisamos consertar o ambiente constitucional” (Décio) “A tormenta vai passar um dia, mas temos que contribuir com o coletivo, senão a ilha de calmaria vai ficar cada vez mais estreita” (Riedel) Painel precificação em pecuária (microeconomia), com os debatedores Alex Lopes e Hyberville Neto (Scot), Camardelli (ABIEC), Fábio Dias (GLG Group), Leandro Bovo (Haitong), Luiz Cláudio de Souza Paranhos Ferreira (ABCZ), Sergio De Zen (CEPEA/Esalq/USP): “Quem vai ceder e trazer a relação boi:bezerro para média? Estamos com 3 anos de fase de alta, acima da inflação: 13, 14 e 15. As pontas do atacado e varejo estão subindo acima do boi em 2015. Isto vai continuar? Ou a demanda vai sentir mais ainda?” (Dados apresentados pela Scot Consultoria no início do bloco, para levantar o foco para o tema). Em seguida, o Scot lançou a questão: “Qual será o melhor momento para entrada na atividade pecuária? Qual o foco? O que esperar do ciclo pecuário?” E as considerações foram: “Esperamos em 2016, os preços correndo próximos da inflação ainda e em 2017, virada de ciclo, com preços menores mesmo em 2018. Cuidado: você pode entrar com estoque alto e vender já na virada” (Alex Lopes) “Investimento em cria, deve ser sempre considerado a partir de agora. Faz tempo que não se faz investimento em cria” (Fabio Dias) “Qualquer momento é bom para entrar, mas tem que entender a Fazenda e tem que saber de gestão. Vamos entrar na pecuária!!! Gado PO é bom também” (Paranhos) “Expectativa que a Russia ainda esteja com consumo interno complicado. China foi uma grande dádiva, estamos no 5º mês, com 22.000t, o que já é a metade do que a Russia foi. Para o ano que vem a china é um mercado de 1 milhão de ton para o mundo. E pela primeira vez os cortes nobres podem ter alternativa a Eu e Dubai. E HongKong vem subindo também (numa relação de 70% de carne e apenas 30% de miúdos, o que é bom). Os EUA tem que abrir, eles estão pagando a matéria prima cara. Hoje a gente vende a carne e depois vai atrás do boi. Os EUA vai ser um mercado grande, mas para matéria prima. Ele abriu estados e não plantas. O problema é político, a parte técnica foi superada. Estiveram na semana passada e deu tudo certo. Estamos na reta final. Agregaremos este mercado e os da América Central. Vem no 1º tri um volume de 59milt, mas seremos competitivos no extra-cota” (Camardelli) Comentário meu: Otimismo para o cenário externo! “A carne commodity melhora na média hoje no BR e o sobre preço das carnes/raças especiais diminui. Estamos vendo isto. Investir em pecuária é pelo menos para 10 anos” (De Zen) “Confinamento em 2016 será mais desafiador. Em 2015 a relação de troca boi:milho, teve a sua max hist, de 5.99 sc/@, em junho. Hoje estamos com 4.45sc/@ e a média do ano foi de 5.15sc/@. Portanto, caiu, mas ainda acima da média hist. Entramos em 2016 com componente custo alto. E temos que avaliar melhor. Do mercado interno ninguém espera nada. Temos que ver o dolar” (Bovo) “O problema agora da pecuária é a falta de previsibilidade. Está impossível prever o cenário para frente, pela alta volatilidade. Em 2016, o ano será de muita volatilidade”. E o Bovo completa: “e enfrentaremos este cenário com estoque mais caro da história” (De Zen) Comentário meu: painel tem consenso de que a oferta será maior em 2017 e provavelmente teremos preços menos atrativos naquele ano. “Quanto mais profissional, mais adaptados às fases de baixa do ciclo, os produtores ficam. A tendência é que a variação dos ciclos (alta e baixa) sejam menores” (De Zen) “Este ano vamos abater 10% a menos de boi, mas o rebanho não caiu consistentemente. O primeiro semestre foi muito ruim para a indústria. Mas ficamos mais profissionais (lápis atrás da orelha). A recomposição das vendas ext em set e out foi consistente. Arábia voltando, recompõe outros países. O Brasil importa o total de 40.000 bois de carne gourmet” (Camardelli) “É inegável que o ciclo ainda há. Deixar o boi apra 2017, piora mais ainda a previsão. Para mim, o confinamento 2016 é interessante” (Alex Lopes) “O confinamento 2016 não está negativo, será menos rentável. Mas estou pessimista para 2016? (Fabio Dias) “Estou otimista” (Camardelli) Comentário meu: Divergência de opiniões… Muito bom! Paranhos, para 2016: “A pecuária vai separar quem é homem e quem é menino. A ilha vai ter umas turbulências, pois teremos custo de produção em alta, mercado interno baleado, mas quem tiver eficiência, vai passar melhor” Hyberville, para 2016: “o melhor investimento da pecuária é uma calculadora” Paranhos: “bezerro de R$ 1600 a 1700 são caros, mas são bons. Tem tecnologia aí” Hyberville: “a reposição deu uma esfriada, depois do pico, mas não pelo aumento de oferta. Foi pelo receio do invernista” Camardeli: “O Brasil é o único País do mundo que pode exportar grandes quantidades de carne hoje, para a China, p.ex.” Alex, da Scot, para 2016: “Consumo de mercado interno entrará em 2016 piorando, pois não vai mais haver a renda do seguro desemprego. Devemos ter mais um ano de alta inflação, mais um ano de recessão. Perspectivas ruins para 2016 no mercado interno” Hyberville, adaptado por mim: “em 2016 haverá oferta curta, gerando mercado firme, mas com a crise política e econômica colocando a demanda interna para baixo (o preço do boi será alinhado com a inflação, ou levemente acima). Exportação é positivo, mas não é único mandatório em preço no Brasil” Fabio Dias: “cenário para 2016 não vai ser confortável. A entressafra de 2015 já foi mansa. Bastante Cuidado. Isto não é normal” De Zen: “estou vendo vocês fazendo previsão… Eu não faço! A volatilidade está muito grande. Do lado da oferta, tudo bem, vocês estão certos. Mas o cenário de demanda está muito complexo. Eu não estou confortável em fazer previsões”. E assim se encerrou o Evento… Eu e o Ricardo compartilhamos com vocês a nossa previsão sobre o ano que se aproxima, no melhor estilo “pé na peia”. Em nossa visão, o único porto seguro para você em 2016 é saber seus custos e a margem que você quer para o seu negócio. Esta receita vale sempre, mas será ainda mais importante nestes próximos meses. Em 2016, provavelmente me preocuparei menos com preço e muito mais com a margem da engorda, pois começamos a safra com o maior preço da arroba de reposição da história e temos a perspectiva de termos custos em alta durante o ano. O ano que vem será o ano da gestão e da eficiência. Ano de usar tecnologia da forma correta, e sempre com a base pronta (infraestrutura produtiva), com ciência e análise de custo-benefício de tudo o que você vai usar. É o ano em que o driver gerador de riqueza da pecuária será de sua responsabilidade. Será o ano em que o decisor sobre qual tecnologia deve ser usada não deve ser apenas o marketing. A palavra da boa ciência deve prevalecer, como sempre, aliás. Será um ano em que você tem que olhar diferente para o seu negócio… Cada bola de arame jogada, cada animal doente… Tudo deve ser duramente desafiado em prol da eficiência. A crise de margem operacional reduzida que estava no colo da indústria até meados do primeiro semestre, migrou para o colo do invernista. E de 2017 em diante, caminhará mais para perto da base da cadeia (a cria). Em 2016, é mais provável termos os preços do boi gordo variando de maneira semelhante à inflação, ou levemente abaixo. Cremos em reposição estável, mas variando mais provavelmente abaixo da inflação e com tendência de aumento de oferta. Cremos que o rebanho continuará a se recompor, visto que estamos numa fase intensa de retenção de fêmeas, a qual deverá seguir no ano que vem. Teremos um ano de comida mais cara, principalmente para suplementação à pasto e em confinamento. O modo de uso de suplementação mais intensiva dos dois últimos anos será colocado em xeque, assim como toda a “tecnologia embarcada” na nutrição. Será o ano em que o dólar terá uma importância maior na precificação do preço do boi e sobretudo no escoamento da produção, visto que do mercado interno pouco podemos esperar, em função de estarmos num verdadeiro “mar de lama” em nossa economia. A previsibilidade operacional (financeira) será menor que nos últimos dois anos… Dependeremos mais do dólar, que por sua vez depende de nossa economia, a qual deriva da política. Impossível saber o que teremos pela frente no campo da política e da crise institucional que vivemos no nosso País, a qual nos afunda numa crise de confiança jamais vista. Esta é a nossa principal crise: a crise de confiança. É certo que teremos um ano com El Niño forte, portanto, mais molhado no centro-sul e mais seco no centro-norte. Em resumo, será muito desafiador o ano de 2016. Mas uma coisa é certa: esta crise vai passar e a pecuária irá sobreviver. Independente destes desafios momentâneos, estamos na melhor cadeia agroindustrial das próximas décadas e não é 2016 que irá nos tirar desta rota de sucesso! Que venha o ano, portanto! Abraços…(Revista Agron Online/MS – 30/11/2015)((Revista Agron Online/MS – 30/11/2015))

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FAZU - MG: Minas recebe mais uma edição da Caravana Embrapa

A segunda edição da Caravana Embrapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, realizou mais duas etapas em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e em Passos, para capacitar técnicos, extensioni...((Portal Página Rural/RS – 30/11/2015))


A segunda edição da Caravana Embrapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, realizou mais duas etapas em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e em Passos, para capacitar técnicos, extensionistas, produtores rurais, professores e estudantes. Nesta fase, a Caravana Embrapa percorre nove polos de produção de grãos e fibras do País, para incentivar boas práticas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). O coordenador da Caravana Embrapa em Minas Gerais, Derli Prudente Santana, ressaltou que o foco principal foi capacitar técnicos multiplicadores que atuam no campo e têm que tomar decisões sobre o manejo de insetos-praga em culturas de milho, soja, feijão, algodão e pastagens. De acordo com Derli, para Uberaba, os técnicos extensionistas solicitaram incluir o tema manejo integrado de pragas em pastagens. Ele ressaltou, também, que a Caravana Embrapa tem um programa nacional e que o conhecimento tem que chegar ao usuário final. "Para isso os parceiros são essenciais para a difusão das tecnologias. E, em especial, dedicamos um dia da Caravana, em cada cidade de Minas Gerais, para atender estudantes das instituições de ensino que atuam na região", disse. Nesta segunda fase, a Caravana Embrapa retornou a todos os locais de Minas Gerais que havia visitado na primeira fase, em 2014, com o acréscimo da cidade de Patos de Minas. "Isto permitiu dar uma sequência à transmissão de informações sobre o MIP de forma continuada aos produtores e extensionistas, confirmando o compromisso institucional da Caravana e valorizando as parcerias constituídas desde o início dos trabalhos", pontuou Derli. A estratégia inclui o treinamento para tomada de decisão no MIP com uma visão integrada da paisagem agrícola da região. "Essa capacitação é voltada aos profissionais que trabalham com assistência técnica em áreas de produção e estes parceiros levam muito a sério o compromisso com o desenvolvimento do agronegócio", disse Sérgio Abud da Silva, coordenador da Caravana Embrapa. De acordo com Sérgio Abud, é preciso pensar no complexo de pragas do sistema de produção e monitorar constantemente e eficientemente suas formas (ovos, lagartas, adultos), em todas as culturas do sistema, para que a tomada de decisão do controle de pragas seja eficiente. "O MIP é um sistema de manejo que associa o ambiente e a dinâmica populacional da praga. Utiliza todas as técnicas apropriadas, de forma tão compatível quanto possível, que mantenha a população da praga em níveis abaixo daqueles capazes de causar danos econômicos", explicou. A primeira fase da Caravana Embrapa mostrou, basicamente, a real situação da presença da lagarta Helicoverpa armigera no Brasil, para mitigar os danos causados por esta praga. Já na segunda fase, a Caravana propõe aulas práticas sobre o Manejo Integrado de Pragas em áreas de produção, com visão na paisagem agrícola; reconhecimento das principais pragas e seus agentes de controle biológico e tomada de decisões, conforme princípios do MIP. Transferência de tecnologias favorece o produtor Em Uberaba, a Caravana realizou duas capacitações no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Uberaba (Ifmt), onde houve aulas teóricas e práticas em laboratório e em campo. No dia 16, segunda-feira, foram recebidos estudantes indicados pelas instituições de ensino Ifmt, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e Universidade de Uberaba (Uniube). Já no dia 17, terça-feira, a Caravana recebeu técnicos multiplicadores. "Os temas aqui discutidos são muito relevantes. E precisamos dar continuidade às ações de transferência de tecnologia desenvolvidas pelas instituições de pesquisa para os extensionistas e os produtores", pontuou o Gustavo Laterza de Deus, gerente da Empresa de Extensão Rural e Assistência Técnica do Estado de Minas Gerais (Emater), em Uberaba. Gustavo ressaltou que "a atividade pecuária é muito relevante na região de Uberaba, e, agora, a principal demanda é o cultivo de pastagem". O fitopatologista Daniel Amaral, professor do curso de Agronomia do Ifmt, considera que um aspecto positivo da visita da Caravana Embrapa, para os alunos, são as orientações dos pesquisadores em campo. "Essa possibilidade de participar e fazer a aula em campo, com a presença dos pesquisadores, amplia a visão do aluno e permite maior fixação do conteúdo. Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as pragas e os inimigos naturais em diferentes estágios das culturas e dos insetos. E isso é de grande valia", frisou. O estudante do 7º período do curso de Agronomia da Fazu, Leonardo de Carvalho Rezende, disse que sempre consulta as pesquisas e os artigos publicados pela Embrapa, para dar mais credibilidade aos seus trabalhos. "Eu e meus colegas sempre fazemos uma avaliação dos experimentos da Embrapa, pela internet. Mas, participar de um treinamento, com a presença dos pesquisadores, é uma oportunidade para adquirir mais conhecimento, conversar com eles e tirar dúvidas. E esta capacitação nos mostra que saber usar o controle biológico de pragas no momento correto é um diferencial no MIP", pontuou. Em Passos, as aulas teóricas e práticas em campo foram realizadas no campus da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG): dia 19, quinta-feira, para técnicos multiplicadores, e dia 20, sexta-feira, para os estudantes. O coordenador do curso de Agronomia da UEMG - Campus Passos, Evandro Freire Lemos, considera que o retorno da Caravana Embrapa à cidade gerou uma grande expectativa, tanto para os extensionistas quanto para os estudantes. "No ano passado, a Caravana veio em função do combate à Helicoverpa armigera. Agora teremos uma visão mais ampla sobre as principais práticas de manejo e controle de pragas. É uma boa oportunidade de reunião dos pesquisadores com os extensionistas e com os estudantes", enfatizou Lemos. Participaram do evento extensionistas de 30 municípios, representantes de revendas de insumos e estudantes do curso de Agronomia. O gerente regional da Emater - Passos, Frederico Ozanam de Souza, ressaltou que a integração da pesquisa e da extensão rural é essencial para que o produtor tenha acesso às melhores técnicas de manejo. "Da mesma forma, o produtor precisa ser bem orientado para conduzir o manejo integrado de pragas de forma harmônica e racional, para minimizar os custos de produção e manter uma boa produtividade da lavoura", disse. Na região de Passos, as culturas que mais se destacam são a soja, o milho e o sorgo. O sorgo é utilizado em grão úmido para alimentar o rebanho bovino. De acordo com o coordenador regional da Emater, Kleso Silva Franco Júnior, "o que mais preocupa os produtores são os custos de produção, a comercialização e o clima. E quanto ao controle de pragas, em 2014, na região, houve a incidência da Helicoverpa armigera e de outras lagartas, mas em 2015 está bem mais tranquilo", comentou. As capacitações da Caravana Embrapa em Uberaba e Passos tiveram a colaboração dos professores das instituições de ensino, das cooperativas e associações de produtores rurais, da Emater, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), do Sindicato Rural de Uberaba (SRU) e do Sindicato dos Produtores Rurais de Passos (Sinrural). Participaram destas edições da Caravana Embrapa em Minas Gerais: Derli Santana, Ivênio Rubens de Oliveira, Paulo Afonso Viana, Carlos César Gomes e Sandra Maria Brito, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG); Sérgio Abud da Silva, da Embrapa Cerrados (Brasília-DF); Ana Paula Schneid Afonso da Rosa, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas-RS), e Marcos Rafael Gusmão, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP). Em Minas Gerais, a Caravana Embrapa já visitou, também, os municípios de Unaí e Patos de Minas, de 26 a 30 de outubro deste ano. (Portal Página Rural/RS – 30/11/2015)((Portal Página Rural/RS – 30/11/2015))

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Proximidade com início do mês desfavorece negócios de carne

Mercado estável no acumulado da última semana, que deveria ter sido marcada pelo abastecimento dos varejistas aguardando o começo de mês; portanto, era esperada maior movimentação. Além disso, o pagam...((Jornal DCI/SP – 01/12/2015))


Mercado estável no acumulado da última semana, que deveria ter sido marcada pelo abastecimento dos varejistas aguardando o começo de mês; portanto, era esperada maior movimentação. Além disso, o pagamento de salários próximo deve vir com uma parcela do décimo terceiro salário. Mais um fator que deveria gerar estímulo. A situação da economia justifica o comportamento atual de vendas fracas. O IPCA-15 de novembro veio com alta de 0,8%, o maior para o mês desde 2010. A diferença é que naquele ano o PIB do País crescia 7,5% e a produção industrial 10,8%. A alta dos preços no atacado sem osso em 12 meses, 17,5%, é quase o dobro da inflação do período. Com isso, as indústrias têm conseguido manter suas margens em níveis significativamente superiores aos do mesmo período de 2014. Vender carne desossada, couro, sebo, miúdos e subprodutos, gera receita 22,0% superior ao custo com o boi gordo, sete pontos percentuais acima do resultado de novembro do ano passado. (Jornal DCI/SP – 01/12/2015)((Jornal DCI/SP – 01/12/2015))

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Fitch vê cenário estável para indústria de carnes da América Latina

Agência avalia que exportadoras vão capturar o benefício do real fraco mas, no Brasil, custo de financiamento eleva dificuldades A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse ver um cenário ...((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))


Agência avalia que exportadoras vão capturar o benefício do real fraco mas, no Brasil, custo de financiamento eleva dificuldades A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse ver um cenário estável para a indústria de carnes na América Latina em 2016, tanto para o setor quanto para os ratings de emissores. "Exportadoras vão capturar o benefício do real fraco e maior demanda pela retomada das importações de carnes de países como China e Arábia Saudita e empresas domésticas dos Estados Unidos. Competidores domésticos continuarão com dificuldades devido ao consumo local deprimido e maiores custos de financiamento no Brasil", disse em comunicado. (Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))

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Fitch vê cenário estável para indústria de carnes da América Latina

Agência avalia que exportadoras vão capturar o benefício do real fraco mas, no Brasil, custo de financiamento eleva dificuldades A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse ver um cenário ...((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))


Agência avalia que exportadoras vão capturar o benefício do real fraco mas, no Brasil, custo de financiamento eleva dificuldades A agência de classificação de risco Fitch Ratings disse ver um cenário estável para a indústria de carnes na América Latina em 2016, tanto para o setor quanto para os ratings de emissores. "Exportadoras vão capturar o benefício do real fraco e maior demanda pela retomada das importações de carnes de países como China e Arábia Saudita e empresas domésticas dos Estados Unidos. Competidores domésticos continuarão com dificuldades devido ao consumo local deprimido e maiores custos de financiamento no Brasil", disse em comunicado. (Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))

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Agronegócio é único setor com boas perspectivas

As cooperativas voltadas para o mercado interno e varejo serão mais afetadas pela retração econômica O agronegócio é o único segmento que deve ter uma perspectiva um pouco melhor para 2016. Segundo o ...((Revista Ave World Online/SP – 01/12/2015))


As cooperativas voltadas para o mercado interno e varejo serão mais afetadas pela retração econômica O agronegócio é o único segmento que deve ter uma perspectiva um pouco melhor para 2016. Segundo o economista e coordenador de planejamento da OCEPAR, Anderson Helpa, as cooperativas voltadas à exportação, apesar de enfrentarem custos maiores, devem ser parcialmente compensadas pelo câmbio favorável. As cooperativas voltadas para o mercado interno e varejo serão mais afetadas pela retração econômica. Ele destacou que a soja teve uma queda de 40,0% no mercado internacional entre maio e setembro de 2015, mas o produtor deve ter compensação com o câmbio. A suinocultura e a avicultura devem seguir a mesma dinâmica deste ano. De acordo com ele, o ano de El Niño, normalmente, é de safra cheia nos Estados Unidos e na América do Sul, o que pode trazer bons resultados para a agricultura paranaense. Não deve ocorrer diminuição dos investimentos das cooperativas que devem ser de R$2,80 bilhões em 2016 contra R$2,30 bilhões em 2015. No Brasil, 45,0% da safra já foi comercializada e, no Paraná, 35%. Para a indústria, o horizonte está nebuloso em 2016, segundo o coordenador do Departamento Econômico da FIEP, Maurílio Schmitt. Ele preferiu não arriscar um número para a produção industrial em 2016. Segundo ele, o setor foi muito prejudicado com o aumento do ICMS no Estado que tirou o dinamismo da atividade econômica. Isso vem provocando um deslocamento de investimentos das indústrias para outros estados. "O governo optou por deprimir a atividade econômica para recompor a receita", disse. (Revista Ave World Online/SP – 01/12/2015)((Revista Ave World Online/SP – 01/12/2015))

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Governo estabelece meta pelo clima

Recuperação de pastagens degradadas faz parte da colaboração do Brasil na redução de emissões de carbono, diz presidente Dilma na abertura da COP21. Em vista de uma possível elevação na temperatura mé...((Jornal DCI/SP – 01/12/2015))


Recuperação de pastagens degradadas faz parte da colaboração do Brasil na redução de emissões de carbono, diz presidente Dilma na abertura da COP21. Em vista de uma possível elevação na temperatura média global em 2 ºC até o final do século, as principais nações estão reunidas em Paris, na França, para debaterem ações de mitigação nas emissões de carbono. O Brasil se comprometeu em reduzir 43% dos gases do efeito estufa entre 2005 e 2030 e a melhoria na agropecuária é uma das medidas. Durante a abertura da 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), ontem (30), a presidente Dilma Rousseff defendeu a criação de um acordo entre os países. Sobre o Brasil, ela destacou em seu discurso que "ao longo da última década, as taxas de desmatamento na Amazônia caíram cerca de 80%", visto que a questão da derrubada das florestas é uma das principais causas do efeito estufa, ao lado da queima de combustíveis fósseis. Até 2030 o objetivo é atingir o desmatamento ilegal zero no País. Entretanto, a área desmatada chegou a cerca de 5,8 mil quilômetros quadrados em 2014, equivalente ao tamanho de Brasília (DF). Para a engenheira agrônoma e coordenadora da Iniciativa de Clima e Agricultura do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Marina Piatto, fica claro o avanço da fronteira agrícola, que estava no cerrado, em direção aos estados do Norte, invadindo a Amazônia. "Estados como Rondônia, Pará, Amazonas, que não apareciam como emissores deste setor na última década, ganham importância. Existem várias fazendas que já estão usando as práticas de baixas emissões recomendadas, mas o problema é que ainda são poucas, ainda não ganhou a escala que seria desejável, mas já existe um movimento, já está acontecendo", explica a especialista. Medidas "Nosso desafio é restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e outros 15 milhões de hectares de pastagens degradadas", declarou a presidente, após citar o programa Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC) entre as medidas já implementadas, além da ampliação no uso das energias renováveis. Segundo Marina, outro ponto importante é a utilização de práticas agrícolas como integrar a floresta, a lavoura e a pecuária, diminuir o uso dos fertilizantes com nitrogênio, a ampliação do sistema de plantio direto na palha e a intensificação moderada da pecuária de corte - pois parte dos cases são emitidos pelos bois. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) apoiou a criação da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, oficializada na última terça-feira (24), cujo objetivo é propor políticas públicas, ações e mecanismos financeiro/ econômicos para estimular a agricultura competitiva e de baixo carbono, incluindo pecuária e florestas plantadas. (Jornal DCI/SP – 01/12/2015)((Jornal DCI/SP – 01/12/2015))

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Inserção da agricultura familiar no Pnae inspira outros países

Desde junho de 2009, quando da obrigatoriedade de estados e municípios comprarem, no mínimo, 30% do montante repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação (FNDE) para a alimentação ...((Portal AgroLink/RS – 30/11/2015))


Desde junho de 2009, quando da obrigatoriedade de estados e municípios comprarem, no mínimo, 30% do montante repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação (FNDE) para a alimentação escolar, em produtos da agricultura familiar, o Brasil vem colhendo bons resultados e estes despertando o interesse de governos como os da África, Ásia e América Latina. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) atende a 42,6 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos, por meio de mais de 50 milhões de refeições por dia, com um volume de recurso de R$ 3,8 bilhões ao ano. “A aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar para a alimentação escolar, dentre outros méritos, contribui decisivamente para assegurar a alimentação saudável e de qualidade para todos os estudantes da educação básica pública, cumprindo assim com um dos principais objetivos do Programa Nacional de Alimentação Escolar”, explica a coordenadora-geral do programa, Manuelita Falcão Brito. Citado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em diversos documentos e, mais recentemente, no relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015 como uma das políticas responsáveis pela saída do Brasil do mapa da fome, o Pnae tem motivado países que lutam para erradicar a fome, por meio do desenvolvimento sustentável. Recentemente a União Africana (UA) comunicou que, após diversas visitas ao Brasil, recomendará ratificação em seu modelo de fornecimento de alimentação escolar (Home Grown School Feeding - HGSF), com inspiração no modelo brasileiro de inserção de produtos da agricultura familiar, como meio para promover a educação, a nutrição e o desenvolvimento social e econômico no continente africano, buscando alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2015 – 2030. Em Nota Informativa, a organização afirma conhecer os benefícios da alimentação escolar e que o novo modelo proposto, além de acabar com a fome de imediato nas escolas, proporcionará possibilidades de apoio às famílias rurais, estimulando a produção local. “A ligação entre a produção agrícola local e o mercado da alimentação escolar tem efeito sobre a sustentabilidade dos programas, uma vez que incentiva a economia local diretamente, por meio da compra de produtores locais ou indiretamente por meio do aumento da renda que é reinvestido na economia local”. Nos dois últimos anos, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realizou 139 atividades de cooperação para compartilhar experiências brasileiras de desenvolvimento rural sustentável, sendo que, em sua grande maioria, o interesse se deu pelos programas de compras públicas como o de Aquisição de Alimentos e o da Alimentação Escolar. Para a chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial do MDA, Cristina Timponi, o êxito na implementação de nossas políticas de superação da fome e da pobreza é o que motiva outros países a conhecerem a experiência brasileira. “Os países nos procuram para saber como fizemos para atingir o resultado surpreendente de, em 12 anos, sair do mapa da fome da FAO e reduzir a extrema pobreza de forma significativa. Quando são apresentados às nossas políticas, não só do MDA, mas de todos os órgãos envolvidos nessa missão, descobrem que a agricultura familiar é um dos pilares dessa estratégia e passam a se interessar, especificamente, pelas políticas de fortalecimento da agricultura familiar. Compras públicas é uma delas”, explica. Ainda em nota, a União Africana reitera a intenção de utilizar a parceria com o Centro de Excelência contra Fome do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e com o governo brasileiro, como recursos técnicos para promoção dos programas entre os membros da União Africana, dentro da ótica de cooperação sul-sul e triangular. Fortalecimento da agricultura familiar brasileira Para que a agricultura familiar produza alimentos em quantidade e qualidade suficientes para atender aos mercados públicos como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o da Alimentação Escolar (Pnae), é necessário que o agricultor familiar esteja organizado para tanto. Assim, além de políticas como as de crédito e de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para a produção, o Ministério do Desenvolvimento Agrário busca o fortalecimento da agricultura familiar, também, por meio do incentivo e apoio às organizações econômicas. O Mais Gestão foi criado pensando exatamente nisso. O Programa promove atendimento de Ater diferenciado a cooperativas e associações da agricultura familiar, buscando qualificar seus sistemas de gestão: organização, produção e comercialização. Em pouco mais de dois anos, atendeu a 471 cooperativas beneficiando cem mil famílias de agricultores familiares. A perspectiva, para até 2018, é atender a duas mil organizações econômicas da agricultura familiar. Centro de Excelência contra a Fome Entre 2011 e 2015, 24 países africanos estiveram no Brasil para estudo no âmbito da cooperação sul-sul e triangular. Desde o início das visitas, 21 países africanos tomaram medidas para o desenvolvimento de programas nacionais com o apoio do Centro de Excelência, como é o caso de Zimbabue, Gâmbia, Zâmbia, Moçambique, Quênia e Togo. Entre eles, 12 países, incluindo Benin, Costa do Marfim, Malaui e Senegal, estabeleceram um quadro legal para a alimentação escolar e outros programas de proteção social. Destes, dez estabeleceram a institucionalização formal da participação da comunidade no programa de alimentação escolar como fundamental. União Africana A União Africana é uma organização criada em 2002, em substituição à antiga Organização da Unidade Africana, e busca a promoção da democracia, dos direitos humanos e do desenvolvimento econômico na África. (Portal AgroLink/RS – 30/11/2015)((Portal AgroLink/RS – 30/11/2015))

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Sete países assinam acordo técnico durante Congresso Internacional da Raça Girolando

Acordos para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico da raça bovina brasileira Girolando acabam de ser assinados com vários países da América Latina Dura...((Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015))


Acordos para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico da raça bovina brasileira Girolando acabam de ser assinados com vários países da América Latina Durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando, ocorrido em Belo Horizonte (MG), a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando assinou Termo de Cooperação Técnico-Científica com as associações de criadores da República Dominicana, Equador, Honduras, Colômbia, Venezuela, El Salvador e Costa Rica. A oficialização da parceria ocorreu no dia 20 de novembro. A expectativa é de que o convênio possibilite a melhoria da qualidade genética do rebanho desses países, refletindo no crescimento da produção de leite. Além disso, é esperada uma expansão dos planteis de Girolando nesses países. Para o Brasil, a medida representa a ampliação do mercado externo para a raça, que foi desenvolvida por criadores brasileiros por meio de cruzamento entre as raças Gir e Holandesa, a partir da década de 1940. Reconhecido oficialmente como raça pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desde 1996, o Girolando é responsável por 80% da produção nacional de leite no Brasil. Outro acordo assinado durante o Congresso Internacional foi com o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado, Epamig e Emater. As propriedades assistidas pelo programa Minas Pecuária e as fazendas experimentais da Epamig passarão a receber gratuitamente doses de sêmen de touros participantes do Teste de Progênie da raça. Com a presença de mais de 500 pessoas de 12 países, o Congresso Internacional de Girolando contou com palestras de especialistas do Brasil, Bélgica, Venezuela, Guatemala e Bolívia que apresentaram as novidades tecnológicas da pecuária leiteira. Também foram apresentados 25 trabalhos científicos sobre a raça na Sessão de Pôsteres. A vencedora foi a pós-doutoranda do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP) Lívia Carolina Magalhães Silva com o trabalho “Boas práticas de manejo e suas influências no bem-estar de bezerros leiteiros”. Além das palestras, o evento teve visitas às fazendas que selecionam Girolando, a Fazenda SS Riacho e a Fazenda Shangrilá. Entre as autoridades presentes ao evento estavam: o vice-governador de Minas Gerais Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, os secretários de Estado de Minas Gerais João Cruz (Agricultura), José Afonso Bicalho (Fazenda), Altamir Rôso (Desenvolvimento Econômico), o deputado estadual Fabiano Tolentino, o presidente da FAEMG Roberto Simões, dentre diversas outras autoridades. O Congresso contou com o patrocínio da Phibro, Embaré, Itambé, Senar, Fazendas do Basa, ABS Pecplan, Linkgen, Alta Genetics, Matsuda e Tortuga DSM. (Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015)((Portal do Agronegócio/G – 30/11/2015))

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Genética Fazenda Eldorado tem pista limpa

Remate teve oferta de fêmeas, prenhezes e aspirações de matrizes Em 29 de novembro, o criador Ronaldo Alves recebeu amigos, em Pontalinda, SP, para o 4º Leilão Genética Fazenda Eldorado, colocando a v...((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))


Remate teve oferta de fêmeas, prenhezes e aspirações de matrizes Em 29 de novembro, o criador Ronaldo Alves recebeu amigos, em Pontalinda, SP, para o 4º Leilão Genética Fazenda Eldorado, colocando a venda 80 lotes de fêmeas, prenhezes e aspiração de matrizes com a base genética da marca J.Galera. As vendas somaram R$ 1,7 milhão, registrando a média geral de R$ 22.279. O comércio teve as fêmeas como foco, com 72 animais vendidos ao preço médio de R$ 17.715. Nas prenhezes, a média para dois lotes foi de R$ 22.800. Também foram vendidas cinco lotes de aspirações à média de R$ 90.480 e uma mula patrão por R$ 6.840. O destaque ficou por conta de uma aspiração de Korpete FIV de cinco anos, vendida por R$ 96.000 para a Nelore Cosmo. A matriz é filha de Bitelo da SS em Maréa I TE J.Galera, sendo irmã própria da Melopéia TE Guadalupe, recorde de preço do Leilão Vila dos Pinheiros. A organização do evento foi da Programa Leilões, com transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 30/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))

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MG: vendas de touros seguem firmes nas feiras do Pró-Genética

Duas feiras de touros do programa Pró-Genética foram realizadas na última semana apontaram que a demanda por animais melhoradores continua firme entre os pequenos e médios produtores rurais. No dia 27...((Portal Página Rural/RS – 30/11/2015))


Duas feiras de touros do programa Pró-Genética foram realizadas na última semana apontaram que a demanda por animais melhoradores continua firme entre os pequenos e médios produtores rurais. No dia 27 de novembro, a cidade mineira de Itapagipe sediou uma feira do Pró-Genética. Foram comercializados 11 touros das raças Guzerá, Gir Leiteiro e Nelore. Já em São Gonçalo do Abaeté criadores da região adquiriram 25 reprodutores, sendo 3 Guzerá, 18 Nelore e 4 Tabapuã. Ficou estabelecido para o 1° semestre de 2016 a realização de uma feira do Pró-Genética no município de Varjão de Minas (MG). A feira (marcada para 29 de abril) será antecedida pelo seminário no 31 de março de 2016. (Portal Página Rural/RS – 30/11/2015)((Portal Página Rural/RS – 30/11/2015))

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No RJ, melhora dos pastos aumenta ritmo no mercado de reposição

Isso porque a melhora dos pastos devido às chuvas vem aumentando a capacidade de suporte e dando condições para que os pecuaristas reponham os animais A procura pelas categorias de reposição mais erad...((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))


Isso porque a melhora dos pastos devido às chuvas vem aumentando a capacidade de suporte e dando condições para que os pecuaristas reponham os animais A procura pelas categorias de reposição mais eradas teve melhora no Rio de Janeiro, fazendo com que os preços do garrote (9,5@) e do boi magro (12,0@) subissem 1,4% e 0,6% nos últimos sete dias, respectivamente. Isso porque a melhora dos pastos devido às chuvas vem aumentando a capacidade de suporte e dando condições para que os pecuaristas reponham os animais. No entanto, a expressiva alta no último ano faz com que a procura seja moderada, o que limita as valorizações. Para os animais jovens a movimentação do mercado está menor, o que fez com que houvesse recuo dos preços dos bezerros desmamado (6,0@) e de ano (7,5@) na última semana, de 0,5% e 0,4%, nesta ordem. Mesmo assim os preços de todas as categorias de machos anelorados seguem elevados na comparação com novembro de 2014, 18,0%, em média. No mesmo período a cotação média da arroba do boi gordo subiu 11,7%, menos que a dos animais de reposição, gerando prejuízo na relação de troca. Hoje o pecuarista é capaz de adquirir 2,01 bezerros de ano com o valor da venda de um boi gordo, de 16,5@. Na mesma época de 2014 a relação de troca estava em 2,22. A tendência é de que as cotações permaneçam firmes em curto prazo, favorecidas pela melhora dos pastos. (Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 01/12/2015))

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Leilão do Tatersal é referência em preços e vitrine do mercado da carne para pecuaristas

O Leilão de Aniversário do Tatersal Waldir Doerner, da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), é um dos mais aguardados durante o ano pelos produtores. Os leilões realizados em S...((Portal Expresso MT/MT – 01/12/2015))


O Leilão de Aniversário do Tatersal Waldir Doerner, da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), é um dos mais aguardados durante o ano pelos produtores. Os leilões realizados em Sinop (MT) são referenciais para preços praticados em toda região Norte mato-grossense. O Leilão de Aniversário do Tatersal Waldir Doerner, da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), é um dos mais aguardados durante o ano pelos produtores, por oferecer diversidade, qualidade e oportunidade de bons negócios, como afirma o pecuarista Pedro Pinto Moreira. “É um evento muito viável. Temos acesso a animais de primeira qualidade, diferenciados e a um custo mais especial. Os preços são os melhores. Existe ainda todo um cuidado com o gado que será ofertado. O resultado das vendas é sempre muito bom”, declara Moreira. O gerente comercial de um grupo agropecuário, Dalmir Dionei Barela Iori (Neno), destaca a segurança na comercialização. “Atualmente o nome Estância Bahia e Ricardo Nicolau conferem segurança, tanto para quem compra como para quem vende em leilões. Sabemos da responsabilidade do evento, da certeza que os animais serão bem selecionados. Antigamente víamos mais quantidade nos leilões, hoje além de termos uma diversidade maior, temos a qualidade. São lotes com animais 100% bonitos, bem apartados e com excelência de produção”, observa Neno. Tradicional na região, o leilão se tornou uma vitrine para os pecuaristas demonstrarem o que tem de melhor em suas propriedades. “Estar nestes eventos é uma oportunidade não somente de uma comercialização melhor, é uma forma também de divulgar a qualidade, o diferencial do seu produto a nível nacional e até mesmo internacional. Nós passamos pela experiência de ter esse reconhecimento em outros locais do país, devido a presença em leilões como esse e o prestígio da nossa marca é com certeza mais um incentivo para buscarmos a expansão dos nossos negócios”, complementa o gerente comercial. O presidente da Acrinorte, Invaldo Weis, acrescenta que o momento comercial é vantajoso para quem compra e também para quem vende e que o leilão atende a toda a cadeia produtiva do gado de corte para o mercado da carne. “Tradicionalmente em dezembro as chuvas já se estabeleceram, os campos estão verdes e para quem se prepara para no ano que vem trabalhar com confinamento este é o momento de comprar. O leilão atende todo segmento. O pecuarista que trabalha com cria já vem comprar as bezerras que serão suas futuras matrizes e o confinador vem buscar a sua matéria prima, que deverá explorar a partir de abril do ano que vem”, ressalta Weis. O 13º Leilão de Aniversário do Tatersal Waldir Doerner será realizado no próximo domingo (06), às 14h, na Acrinorte, em Sinop. Serão ofertados mais de 10 mil animais para cria, recria e engorda. A transmissão será do Canal Terra Viva. A programação do evento ainda inclui circuito de palestras e Rodada de Negócios. A realização é da Estância Bahia em parceria com Ricardo Nicolau. (Portal Expresso MT/MT – 01/12/2015)((Portal Expresso MT/MT – 01/12/2015))

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A carne de boi que é uma jóia rara

A história de dois bascos que procuram bois velhos em Trás-os-Montes como se fossem diamantes pode acabar na mesa do restaurante das Caves Grahams. E com uma carta à Organização Mundial da Saúde pelo ...((Revista Beef World Online/SP – 30/11/2015))


A história de dois bascos que procuram bois velhos em Trás-os-Montes como se fossem diamantes pode acabar na mesa do restaurante das Caves Grahams. E com uma carta à Organização Mundial da Saúde pelo meio Travessas com nacos de costole­tão de boi fatiados chegam à mesa do Vinum, o restaurante das ca­ves Graham"s, e ninguém conse­gue levar a comida ao prato sem reverên­cia. Essa carne de crosta delicadamente se­lada na grelha e polpa aveludada e tenra, cheia de aromas, é uma raridade, e tende a sê-lo cada vez mais. Todos os comensais daquele almoço que assinalava as III Jor­nadas Gastronómicas do Boi de Trás-os--Montes tinham ouvido a história daque­la carne e isso fez toda a diferença na altu­ra de lhe enterrar o garfo. Contara a história o único homem na sala que tinha estado dentro dela desde o início: Iñaki de Viñaspre, presidente do Sa­gardi, o grupo do País Basco que criou uma rede de restaurantes de cozinha basca em todo o mundo e que, em Portugal, se asso­ciou à Symington para abrir o Vinum. Tudo começara menos de um mês antes, quan­do Imanol Jaca, o responsável pela sele­ção da carne para todos os 29 estabeleci­mentos Sagardi, recebeu um telefonema do seu «olheiro» português, um negocian­te de gado de Bragança, dizendo que tinha encontrado dois bois velhos em Brito, uma aldeia de Vinhais. Há um vídeo a documentar a jornada de Iñaki e Imanol até ao Norte de Portu­gal, a casa de Armindo Oliveira, 82 anos, amoroso criador dos dois animais possan­tes, enormes, de um lindo tom de carame­lo. Bem tratados e de uma envergadura para lá de respeitável (dois metros de altu­ra, duas toneladas de peso), a visão dos bo­vinos deixou os bascos mudos de admira­ção. Dizer que Armindo Oliveira, um ho­mem franzino, de cajado, é amoroso não é fazer poesia. «Este homem é um român­tico, estes animais já não trabalham e ele continuou a tratar deles como tratou toda a vida», conta Iñaki, que falou do lavrador transmontano na carta que escreveu à Or­ganização Mundial de Saúde (OMS), após aquela entidade ter afirmado ser a carne vermelha «potencialmente cancerígena». [citacao:Quando ainda há produtos como este, isto é uma garantia de qualidade e isto é cultura e saúde humana] «Escrevi à OMS a dizer que quando ain­da há produtos como este, os bois que es­te senhor tratou todos estes anos como se fossem filhos, e depois quando os trazemos à mesa como trazemos hoje, isto é uma ga­rantia de qualidade e isto é cultura e saúde humana», declarou o basco. O negócio fez-se, claro está, numa mesa transmontana, e fechou-se num brinde de tinto do Douro. Vinte dias depois, os lombos dos bois ter­minavam a maturação nas câmaras frigo­ríficas da Sagardi, em San Sebastián - uma maturação tradicional basca, não mais do que quarenta dias, o tempo bastante «pa­ra que morra a fibra e a carne fique a saber a carne», explica Iñaki. Dali, os lombos foram distribuídos por oito restaurantes Sagardi, sete em Espa­nha e o Vinum, em Portugal, que durante três semanas celebram a carne com Jor­nadas Gastronómicas - isto é, incluem-na na sua carta, assada à moda basca, sem saber quando haverá oportunidade de a servir novamente. «Agora há tratores pa­ra trabalhar e um animal destes, criado no campo, mesmo no frio, a comer o que co­me, cereais, legumes, grão... quase não há. É algo muito difícil de encontrar e que ain­da se encontra aqui, nos cantos do país», salienta o presidente da Sagardi. Até ao próximo dia 6 de dezembro, é possível fazer parte desta história, levan­do à boca o seu final feliz, com a ementa de degustação criada com os costoletões dos bois de Brito e outros ingredientes da épo­ca, como o feijão branco, servido num cal­do cremoso com bacalhau e amêijoas, uma tábua de queijos artesanais com marme­lada, e, claro, um desfile de vinhos de eli­te da casa Graham"s. Resta, depois, ansiar pela próxima oportunidade. (Revista Beef World Online/SP – 30/11/2015)((Revista Beef World Online/SP – 30/11/2015))

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Olho digital (também) engorda o boi

É o olho do dono que engorda o boi. Esse dito, tão popular, já foi usado para descrever inúmeras situações empresariais nas quais, quando o dono está presente, os funcionários superam suas metas, alca...((Portal Segs/SP – 30/11/2015))


É o olho do dono que engorda o boi. Esse dito, tão popular, já foi usado para descrever inúmeras situações empresariais nas quais, quando o dono está presente, os funcionários superam suas metas, alcançam seus objetivos. O contrário, também já vimos acontecer. E por dono aqui, falaremos de líderes. Apesar de um dito tão antigo fazer muito sentido nos dias de hoje, é de se espantar o distanciamento que ainda existe entre clientes e suas campanhas digitais, coisa que não acontece com suas campanhas off-line. Na segunda, clientes participam de cada detalhe dos seus roteiros, discutem grades de programação, localização de seus eventos, cada palavra de um título com as equipes de criativos, de mídia, de atendimento e planejamento. Mas em digital, a coisa ainda é bastante diferente. É como se digital fosse um enorme bicho de sete cabeças – e como tal, não deve ser confrontado Mas o que leva a essa comportamento? Alguns o fazem por desconhecimento das plataformas que são utilizadas – e das possibilidades que elas trazem. Outros, pela aura de alta técnica e complexidade que foi colocada em torno do digital. Dá a sensação de que só uma agência digital é capaz de fazer uma campanha digital, comprar a mídia de forma correta, planejar uma campanha de search pago que se aproveite dos melhores termos. Também existe um certo medo desse mundo digital. E este fracasso em compreender e lidar com o digital é exatamente o que tem emagrecido os bois digitais. Clientes e líderes que sabem programar uma campanha, que entendem as métricas, que se interessam por tudo que acontece com suas propriedades digitais, tendem a colher melhores resultados, pois são munidos das armas corretas para desafiar suas agências. Porque trabalham junto com as equipes das agências pensando em como gostariam de ter sua marca exposta nesse universo. Mas estes clientes ainda são raros. O que novamente é um fator espantoso, já que os departamentos de marketing lidam com números bastante complexos e planilhas elaboradas. Em um momento onde cada centavo faz diferença para todas as empresas, seria mais do que necessário que os clientes se munissem deste conhecimento, não de forma generalista, mas de forma profunda. Que as agências treinassem seus clientes, exatamente como fazem com seus funcionários, nas artes (não fáceis, mas bastante lógicas) da mídia digital. Esta atitude faria com que os clientes compreendessem melhor o trabalho executado, melhorando seus pedidos. Faria com que valor fosse atribuído para o trabalho do dia a dia na agência, e que as otimizações e questionamentos passassem a ser mais frequentes e elaborados. Vale dizer que melhores perguntas geram melhores respostas, e que tanto agências quanto clientes estão interessados em gerar campanhas vencedoras. É difícil visualizar um modelo mais vencedor do que aquele onde todos sabem o que está sendo feito e porque, e se tornam grandes parceiros nessa jornada digital. O caminho é simples. Basta compartilhar conhecimento. Carol Lara é CSO da Mavens of London na América Latina. (Portal Segs/SP – 30/11/2015)((Portal Segs/SP – 30/11/2015))

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Pecuária já colhe benefícios da integração lavoura-pecuária-floresta

Primeiros resultados da integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta mostram saldo positivo no ganho de peso do gado em comparação ao pasto tradicional O programa de recuperação de pastagen...((Revista Feed & Food Online/SP – 30/11/2015))


Primeiros resultados da integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta mostram saldo positivo no ganho de peso do gado em comparação ao pasto tradicional O programa de recuperação de pastagens se fortalece na conclusão 2015. Agregando, na mesma propriedade, diferentes sistemas produtivos, como grãos, fibras, carne, leite e Agroenergia, o programa busca melhorar a fertilidade do solo com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimização e a intensificação de seu uso. Um exemplo do emprego deste programa é a Unidade de Referência Tecnológica (URT), área de 31 hectares da Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) em Naviraí (MS). Em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS) e a Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), a Unidade faz parte do Projeto Integração Lavoura-pecuária e o objetivo é utilizar áreas com pastagens degradadas da região de Naviraí e diversificar a produção, com a lavoura integrada com a pecuária. Até o momento as três avaliações realizadas a cada 60 dias mostraram saldo positivo nas áreas recuperadas. O ganho de peso do gado Nelore em pasto recuperado foi maior do que a do pasto não recuperado: 0,208 kg/dia/cabeça/hectare e de 0,199 kg/dia/cabeça/hectare, respectivamente. Esses e outros resultados mais detalhados para a região de Naviraí (MS) serão apresentados no Dia de Campo, no dia 09/12, a produtores rurais, profissionais da assistência técnica e extensão rural e interessados no assunto. (Revista Feed & Food Online/SP – 30/11/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 30/11/2015))

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Confinamento terá cenário desafiador no próximo ano

Diminuição da relação de troca de sacas de milho por arrobas de boi gordo e aumento dos custos de produção têm deixado atividade em alerta “O aumento nos custos de produção traz um cenário desafiador ...((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))


Diminuição da relação de troca de sacas de milho por arrobas de boi gordo e aumento dos custos de produção têm deixado atividade em alerta “O aumento nos custos de produção traz um cenário desafiador para o confinamento em 2016”, disse Leandro Bovo, consultor de Mercado Futuro do Boi Gordo do Haitong Bank, durante o Encontro de Analistas da Scot Consultoria, realizado na última semana em São Paulo, SP. De acordo com Bovo, a relação de troca de sacas de milho por arrobas de boi gordo tem diminuído, forçando o pecuarista a gastar mais para fornecer alimentação adequada na engorda dos animais. “Este ano a relação de troca alcançou o seu pico em junho, batendo a média histórica. No próximo ano os gastos serão maiores, principalmente se analisarmos o custo dos bois e da reposição e o câmbio volátil. Não estou dizendo que será menos lucrativo, mas sim mais desafiador”, reforçou. Um dos fatores que poderiam ajudar nessa relação seria o aumento no preço da arroba, mas durante o encontro os analistas avaliaram que a arroba deve iniciar o ano instável, sujeita a possíveis baixas. “Não dá para dizer se será viável confinar ou não; quem tem que avaliar isso é o próprio produtor, de acordo com as condições em sua região", afirma Alex Lopes, da Scot Consultoria. (Revista DBO Online/SP – 30/11/2015)((Revista DBO Online/SP – 30/11/2015))

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Governo reajusta valor de referência para tributação da pecuária em MS

Valor Real Pesquisado é referência para a cobrança do ICMS no estado. VRP que vinha sendo utilizado era o mesmo desde o fim de julho. Portaria da secretaria estadual de Fazenda de Mato Grosso do Sul (...((Jornal Agroin Online/MS – 30/11/2015))


Valor Real Pesquisado é referência para a cobrança do ICMS no estado. VRP que vinha sendo utilizado era o mesmo desde o fim de julho. Portaria da secretaria estadual de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) reajusta o Valor Real Pesquisado (VRP), referência para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre a atividade pecuária no estado. A portaria, datada do dia 26 de novembro, mas publicada somente nesta segunda-feira (30), entra em vigor no dia 1º de dezembro e altera os valores de referência para tributação nas operações com bovinos, asininos, muares, bubalinos, caprinos, equinos e ovinos. O VRP que vinha sendo aplicado nestas operações era o mesmo desde 30 de julho. Para os bovinos, por exemplo, a nova portaria estabelece um aumento no valor de referência de 3,33% para machos prontos para o abate (de 24 a 36), nas operações internas, com o valor passando de R$ 2.278 para R$ 2.354. No caso da arroba do boi gordo, o ajuste para mais foi de 3,35%, com o valor passando de R$ 134 para R$ 138,50. Em contrapartida, para o bezerro de 4 a 12, para cria e recria, nas operações dentro do estado, o VRP teve uma ligeira queda, 1,10%, de R$ 1.092 para R$ 1.080. Para as fêmeas, acompanhando o mercado, o aumento nos valores de referência foram ainda maiores. O VRP da arroba da vaca gorda subiu 4,64%, de R$ 127 para R$ 132,90; o da vaca pronta para o abate (de 24 a 36 meses), 6,30%, de R$ 1.561,50 para R$ 1.660 e da bezerra para cria e recria (de 4 a 12 meses), 2,08%, de R$ 670 para R$ 684. (Jornal Agroin Online/MS – 30/11/2015)((Jornal Agroin Online/MS – 30/11/2015))

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Produtores de leite da União Européia querem que comissário da Agricultura deixe o cargo por crise no setor leiteiro

O chefe do European Milk Board (EMB) pediu a remoção do comissário da Agricultura da União Europeia (UE), Phil Hogan, pela maneira como ele lidou com a crise no setor leiteiro. Em uma carta enviada a ...((Portal Milk Point/SP – 30/11/2015))


O chefe do European Milk Board (EMB) pediu a remoção do comissário da Agricultura da União Europeia (UE), Phil Hogan, pela maneira como ele lidou com a crise no setor leiteiro. Em uma carta enviada a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, Romuald Schauber pediu a remoção de Hogan de seu cargo. Hogan manteve por vários meses desse ano a posição de que a indústria de lácteos não está em crise, antes de finalmente admitir em julho que a indústria estava enfrentando “sérias dificuldades”. Em sua carta, o presidente do EMB, Schauber, disse que a situação nas fazendas europeias de lácteos “piora a cada dia”. Por meses, os preços do leite ao produtor tem sido de apenas 25-30 centavos de euro (26,5-31,84 centavos de dólar) por litro, enquanto os custos de produção estão em mais de 40 centavos de euro (42,45 centavos de dólar) por litro. Enquanto algumas fazendas já faliram, outras ainda continuam somente produzindo leite escoradas pelos empréstimos do governo, disse Schauber. Ele disse que a crise é pelo desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado de lácteos. Porém, Schauber disse que Hogan falhou em fornecer soluções para a crise, dizendo que suas ações tinham mostrado um desrespeito em ajudar os produtores de leite. “Na última reunião do Conselho de Agricultura, Hogan falou novamente sobre a estabilização do mercado de lácteos. Essa foi outra afirmação em uma série de comentários que nos deixou em dúvida se Phil Hogan realmente quer encontrar uma solução ou se ele é capaz de fazer isso”. Em janeiro, o Comissário negou completamente a existência de crise no setor leiteiro. No final de setembro, em uma entrevista na televisão com a ViEUws, ele declarou que não era verdade que os preços não cobrem os custos de produção: "eu não acho que muitos produtores estão produzindo abaixo dos custos de produção. Eles disseram que estão, mas no final do dia, continuam produzindo". Apesar dessas afirmações, Hogan teve acesso a vários estudos científicos que provam que os produtores não recebem um preço pelo leite que cubra seus custos de produção, disse Schauber. A EMB pediu que a Comissão Europeia responda à carta até 4 de dezembro. Em setembro, Hogan anunciou um pacote de 500 milhões de euros (US$ 530,74 milhões) de pacote de ajuda aos produtores após milhares de produtores europeus terem ido às ruas de Bruxelas para protestar. Apesar de os líderes do setor rural terem elogiado o pacote, alguns produtores descreveram isso como “uma gota no oceano” e muitos estão usando o dinheiro para pagar contas e empréstimos. (Portal Milk Point/SP – 30/11/2015)((Portal Milk Point/SP – 30/11/2015))

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Emendas para a proposta do leite no Rio Grande do Sul são apresentadas

Vencida a polêmica em torno da apresentação de projeto único com regras para produção, venda e transporte do leite, o texto que deverá ser apreciado pelos deputados em dezembro – tranca a pauta a part...((Portal Milk Point/SP – 30/11/2015))


Vencida a polêmica em torno da apresentação de projeto único com regras para produção, venda e transporte do leite, o texto que deverá ser apreciado pelos deputados em dezembro – tranca a pauta a partir do dia 15 – terá novidades. Quatro emendas foram apresentadas pelo deputado Vilmar Zanchin (PMDB). A modificação mais importante contemplada pela proposta, na avaliação do parlamentar, é a que altera o artigo 14 e propõe um sistema eletrônico de rastreamento, obrigatório, a ser adotado em "todo o processo de coleta, transporte e armazenagem, bem como indústrias de processamento". Todo o veículo para movimentação de leite precisaria ter sensores para controle de entrada, armazenagem e retirada do produto. Na proposta original, a previsão era a necessidade de um documento de trânsito para o transporte do leite cru. A introdução do sistema eletrônico seria gradual, em três anos, a partir da data da publicação da lei. E quanto ao custo? "Essa é a questão que carece ainda de regulamentação. As empresas devem ter muito interesse em um produto de qualidade. O objetivo é discutir e levantar a importância do controle efetivo", pondera Zanchin, que diz que construiu as emendas a partir de sugestões recebidas de produtores e técnicos ligados à área. Também foi solicitada a exclusão do artigo 17, que fala sobre a regulamentação do transporte de leite cru em latões ou tarros em temperatura ambiente. Conforme avaliação de um técnico, autorizar o transporte nesses recipientes nos dias de hoje é algo ultrapassado. "Se a lei bota uma brecha dessas, não tem como ter um leite bom", entende Mário Bertani, ex-prefeito de Espumoso, produtor rural e uma das pessoas que fez sugestões para o projeto. Secretário da Agricultura, Ernani Polo diz que, como várias entidades "participaram de forma aberta da construção do projeto", se imaginava que ele estivesse "bem arredondado". "Se as mudanças vierem para melhorar, não vejo problemas", garante, sobre as emendas. (Portal Milk Point/SP – 30/11/2015)((Portal Milk Point/SP – 30/11/2015))

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Queda de preço do leite no mês foi limitada por menor captação

Segundo o Cepea, valor recuou 0,57% ante outubro, para uma média a R$ 0,9675/litro O preço recebido pelo produtor de leite em novembro recuou 0,57% ante outubro, para uma média a R$ 0,9675/litro, most...((Portal Canal Rural/SP – 30/11/2015))


Segundo o Cepea, valor recuou 0,57% ante outubro, para uma média a R$ 0,9675/litro O preço recebido pelo produtor de leite em novembro recuou 0,57% ante outubro, para uma média a R$ 0,9675/litro, mostra levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O valor não considera frete nem impostos. Já o valor bruto (incluindo frete e impostos) pago pelos laticínios/cooperativas foi de R$ 1,0541/litro, redução de 0,46% em relação ao mês anterior. "Na comparação com novembro/14, o preço ao produtor está 5,9% menor em termos reais (deflacionados pelo IPCA de outubro/15)", diz o Cepea. Conforme relatório do centro de pesquisas, o movimento sazonal de enfraquecimento dos preços do leite foi limitado pelas chuvas excessivas no Sul, que dificultaram a captação do produto nas fazendas, e a estiagem no Nordeste, que prejudicou a produção. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) de outubro mostra queda de 0,86% em relação a setembro. Os dados consideram a média ponderada de sete estados. Na Bahia, a redução mensal chegou a 13,99%, no Rio Grande do Sul, a 5,78%, em Santa Catarina, a 4,55% e, no Paraná, a 1,47%. Por outro lado, a produção aumentou em São Paulo (2,74%), Minas Gerais (1,72%) e Goiás (1,62%). Conforme o Cepea, o longo período de chuvas pode influenciar o resultado em dezembro. "Uma parte dos entrevistados (45,7%), que representa 51,6% do leite amostrado, acredita que o recuo deve se manter em dezembro. Por outro lado, 42,9% dos entrevistados, que representam 47,7% do volume amostrado, indicam estabilidade. E apenas 11,4% acreditam em alta. No mercado de derivados, após quatro meses de quedas para o leite UHT e de três meses para o queijo muçarela, ambos se valorizaram no fechamento parcial de novembro. O leite UHT e o queijo muçarela negociados no atacado do estado de São Paulo tiveram médias de R$ 2,2628/litro e de R$ 13,54/kg, respectivamente, em novembro, 3,39% e 1,17% superiores aos valores de outubro. (Portal Canal Rural/SP – 30/11/2015)((Portal Canal Rural/SP – 30/11/2015))

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