Notícias do Agronegócio - boletim Nº 522 - 08/12/2015 Voltar

ABCZ deve ampliar área de atuação, diz Carlos Viacava

Pecuarista cita o exemplo do gado “cara limpa” A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) tem como uma de suas principais atribuições receber a delegação do Ministério da Agricultura, Pecuár...((Portal do Agronegócio/MG – 07/12/2015))


Pecuarista cita o exemplo do gado “cara limpa” A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) tem como uma de suas principais atribuições receber a delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a realização do controle genealógico das raças zebuínas. Entretanto, para o pecuarista Carlos Viacava, candidato a vice-presidente da ABCZ na chapa de Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, a entidade deve ir muito além disso. “O gado Puro de Origem (PO) ou Livro Aberto (LA), que inclui animais de genealogia desconhecida ou parcialmente desconhecida, é aquele controlado pela ABCZ, mas a maioria do gado zebuíno existente no Brasil não está nessa condição”, salienta. Viacava cita como exemplo o gado de origem indiana que, segundo ele, é desconhecido atualmente pela ABCZ, tanto que é chamado de “cara limpa”, por não ter a marca da entidade queimada na face. Parte desse gado também pode ser PO, com genealogia desconhecida, e outra parte é originada de diversos cruzamentos, como acontece com a maioria do gado PO, que vem de cruzamentos absorventes de raças zebuínas com o gado existente no Brasil, antes das importações do gado indiano. “Por isso, acredito que todos os criadores desses animais devem ser também objeto das atenções da ABCZ, sendo que muitos desses criadores são também associados e criam ao mesmo tempo gado PO e cara limpa”, explica o pecuarista. Para ele, é função da entidade dar atenção a todos esses rebanhos e oferecer assistência técnica, incluindo melhoramento genético, e com isso ampliar sua área de atuação, conquistando assim mais representatividade e peso específico no cenário político institucional brasileiro. “Nossa proposta é aproximar a ABCZ desse enorme contingente de criadores, buscando melhorar a qualidade do gado e da carne brasileira”, conclui. (Portal do Agronegócio/MG – 07/12/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 07/12/2015))

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MG: Frederico Cunha Mendes lidera chapa ABCZ Unida

A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito...((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))


A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito raças zebuínas que deram origem aos mais de 200 milhões de bovinos existentes no Brasil, responsáveis por colocar o país na liderança das exportações mundiais de carne bovina e ao mesmo tempo abastecer a gigantesca demanda interna, próxima dos 40kg de carne/habitante/ano, o consumo per capita brasileiro. Altamente representativa junto ao governo e às demais entidades defensoras dos interesses dos pecuaristas e dos produtores rurais em geral, a ABCZ é quem solicitou a inserção da “Pecuária”, na nomenclatura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e também comandou os acalorados debates que envolveram o setor na Conferência Rio+20 e na defesa da carne brasileira em Anuga, perante pecuaristas e parlamentares europeus. “A ABCZ participa ativamente das grandes lutas em defesa dos produtores. É um trabalho diário e que ainda precisa se consolidar, visto que os desafios atuais são muito maiores do que os de 20 ou 30 anos atrás”, define o criador Frederico Cunha Mendes, ou apenas Fred, como é conhecido. E para materializar uma ABCZ cada vez mais atuante, representativa, transparente e unida, em todas as frentes, é que Fred é candidato à presidência da associação nas próximas eleições, em agosto. E para essa missão tem o apoio de 15 dos 17 membros da diretoria atual, incluindo o presidente Luiz Cláudio Paranhos, que também dirige a Câmara Setorial da Carne Bovina no Mapa. Já estão confirmados na Chapa “ABCZ Unida: Fred Presidente” outros nomes de peso: Jonas Barcellos, empresário de sucesso e um dos mais respeitados neloristas do Brasil, e Pedro Gustavo de Britto Novis, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (Acnb). A indicação de Fred não ocorreu por acaso. Ele já participou de duas gestões e tem o zebu no DNA. É neto de Torres Homem Rodrigues da Cunha, fundador da centenária “Marca VR”, e filho de José Olavo Borges Mendes, que deixou legados como presidente da ABCZ em três gestões. Fred não é apenas uma jovem liderança, ele entende as necessidades da pecuária brasileira. É médico-veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Reprodução Animal pela Universidade de Saskatchewan (Canadá); é pioneiro no uso técnicas de ultrassonografia e transferência de embriões e, além de empreendedor, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Propostas Dentro do Parque Fernando Costa, onde fica a sede da ABCZ, em Uberaba (MG), assim como acontece na pecuária moderna, uma das grandes metas de Fred é fazer mais com menos, ou seja, desonerar o associado através de parcerias, patrocínios e quando não for possível, agregar mais serviços pelos preços já vigentes. Uma forma de conseguir tal objetivo é a desburocratização do Serviço de Registro Genealógico, algo que já vem sendo realizado por Fred como diretor de Tecnologia da Informação da ABCZ, após ouvir reclamações dos associados. Essas mudanças impactam diretamente o Sistema Produz, o software de gestão oficial da ABCZ, o qual possui interface com o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), que já roda avaliações genéticas próprias e intensificará o foco na avaliação de carcaça, uma necessidade da pecuária sustentável. O Produz será ampliado para atender áreas fora da genética bovina como adubação de pastagens, manejo, sanidade e nutrição. Iniciativa pioneira que transporá a barreira dos computares para os campos da Estância Orestes Prata Tibery, de 70 ha, onde serão oferecidos aos associados cursos gratuitos nestas linhas. Para tanto, também necessitará de um corpo capacitado, hoje formado por 105 técnicos espalhados pelo Brasil. A proposta é que os profissionais estejam aptos a entender os pontos críticos do sistema produtivo da propriedade do associado e propor soluções imediatas. Estar mais próximo do associado é uma preocupação que vai resvalar, inclusive, na comunicação e relacionamento com as oito associações promocionais de raça delegadas à ABCZ. A intenção de Fred é criar maior transparência quando das importantes tomadas de decisão inerentes a cada raça. “Não tem mágica. Não tem promessa. É trabalho, capacidade de gestão e foco naquilo importante ao associado”, avisa Fred. A evolução continua! Entre as iniciativas que deram certo e vão permanecer na pauta do candidato estão: - Promoção: Divulgar e defender a pecuária com planos de comunicação consistentes e voltados tanto para que a sociedade conheça mais sobre nossa pecuária quanto à defesa de interesses do agronegócio brasileiro no restante do mundo; - Representação: Diálogos e cobranças em todos os Poderes da República (em todas as esferas governamentais) sobre as necessidades do campo, articuladas em conjunto com as demais entidades da Sociedade Civil Organizada; - Captação: Angariar recursos e executar projetos com verbas governamentais destinadas via emendas parlamentares. Estes projetos beneficiam criadores e pecuaristas em geral, em todo o Brasil, sem onerar os associados; - Atenção: atender o associado plenamente, com cursos, eventos, programas, informação, serviços de qualidade, cursos de capacitação ao associado e colaboradores, além de prover excelente estrutura; - Transparência: Estar sempre próximo do associado e sistematicamente medir a qualidade dos serviços, permitindo melhorias contínuas nos processos da associação e na resolução de problemas; - Parceria: Apoio contínuo para as exposições e eventos das Associações Promocionais (Nelore, Gir, Gir Leiteiro, Guzerá, Tabapuã, Brahman, Sindi e Indubrasil). Atuação conjunta no colégio de jurados, logística e, repasses de participação nos resultados comerciais. “A ABCZ tem se norteado com uma visão estratégica de mercado, atuando ao longo de toda a cadeia produtiva, em conjunto com outras entidades do setor, de forma articulada, com força e representatividade para defender e valorizar a pecuária comercial. Precisamos continuar sendo uma entidade aberta, transparente e comunicativa com os associados e a sociedade”, conclui Fred. Essas são apenas algumas das propostas, que podem ser acessadas na íntegra no hotsite www.fredpresidenteabcz.com.br. (Portal Página Rural/RS – 07/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))

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FAZU - MG: representantes da ABCZ e Fazu conhecem projeto ambiental Águas Perenes

Na última semana, representantes da ABCZ e da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), visitaram a Fazenda São Francisco, localizada a 23 km de Uberaba, para conhecerem o projeto “Águas Perenes”, dese...((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))


Na última semana, representantes da ABCZ e da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), visitaram a Fazenda São Francisco, localizada a 23 km de Uberaba, para conhecerem o projeto “Águas Perenes”, desenvolvido pelo produtor rural e engenheiro agrônomo Marco Túlio Paolinelli, através do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social-Iades. O objetivo do projeto é viabilizar a conservação ambiental e, através dele, destinar verbas para instituições sociais. A ideia é que as pessoas físicas e jurídicas possam adotar uma ou mais árvores e bolsões, pagando um valor por ano, calculado de acordo com o local do plantio. A parceria se concretiza através de um Termo de Parceria entre o Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social-Iades e o interessado. Esse Termo se renova anualmente por meio do pagamento do boleto enviado ao endereço informado pelo parceiro. “A ABCZ apoiará a divulgação do projeto, que é de fato, muito interessante. Estamos estudando uma parceria para que a Fazu, através de seus alunos e professores, também possam colaborar com o projeto”, afirma o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos. Sobre o Instituto Agronelli Este não é o primeiro projeto ambiental desenvolvido pelo engenheiro agrônomo Marco Túlio Paolinelli. Em 1980, Paolinelli comprou uma propriedade com solo degradado e passou então a promover atividades de conservação das nascentes. Para isso, construiu bolsões, plantou árvores e utilizou o Jambolão para proteger e recompor a qualidade do solo. Ao longo de 30 anos de trabalhos, a água aflorou em sua propriedade. Voçorocas foram contidas e estão sendo recuperadas, as nascentes foram perenizadas e a flora e fauna do local foram recuperadas. Esse projeto recebeu o nome de “Produtor de Água”. A partir do sucesso desse trabalho, o engenheiro resolveu reproduzir o projeto em uma área nobre da região, dentro da Fazenda São Francisco. A propriedade possui uma área total de 885.66 há, aproximadamente 7% da área total da microbacia do Ribeirão Saudade inserida em uma unidade de conservação de uso sustentável, denominada Área de Proteção Ambiental - APA Rio Uberaba. Dentro dessa área da APA estão os córregos Borá e Borazinho e 40% desses córregos estão dentro da Fazenda São Francisco. Os córregos Borá e Borazinho contribuem com 40% de água para o Rio Uberaba. Isso significa que 16% da captação do Rio Uberaba vem de dentro da Fazenda São Francisco, intensificando a responsabilidade do proprietário na execução de medidas de proteção ambiental local. Interessados em conhecer o projeto Águas Perenes podem agendar visita com antecedência pelo telefone (34) 3313-0770. (Portal Página Rural/RS – 07/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))

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JBS nega que haja formol em fábricas do Paraná

A marca Friboi, da companhia JBS, soltou comunicado negando que utilize formaldeído na linha de produção de suas fábricas. Segundo nota, "a empresa está apurando os fatos enquanto aguarda decisão admi...((Portal Safras & Mercado/RS – 07/12/2015))


A marca Friboi, da companhia JBS, soltou comunicado negando que utilize formaldeído na linha de produção de suas fábricas. Segundo nota, "a empresa está apurando os fatos enquanto aguarda decisão administrativa pelo Procon Umuarama". O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Paraná confirmou na semana passada que encontrou uma substância química conhecida popularmente como formol em amostras de carnes da empresa JBS. A carne foi processada em Naviraí. O Procon instaurou processo administrativo para investigar o caso e, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), propôs que a empresa reconheça o erro e pague uma multa que pode chegar a R$ 7 milhões. Em comunicado, a Friboi ressalta que possui rigorosos processos de qualidade e garantia de origem, e que a Fiscalização do Serviço de Inspeção Federal (SIF) é permanente e verifica todas as questões que envolvem a produção de carne dentro dos frigoríficos. A empresa ressalta que não há adição de conservante na carne in natura conforme preconiza a legislação brasileira pelo Ministério da Agricultura (MAPA). (Portal Safras & Mercado/RS – 07/12/2015)((Portal Safras & Mercado/RS – 07/12/2015))

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Sistema Famasul divulga balanço do agronegócio de MS

A coletiva analisará, ainda, os últimos números do plantio da safra de milho de Mato Grosso do Sul. O Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) realizará na próxima quarta-feira (9),...((Portal Capital News/MS – 07/12/2015))


A coletiva analisará, ainda, os últimos números do plantio da safra de milho de Mato Grosso do Sul. O Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) realizará na próxima quarta-feira (9), a partir das 8h, uma coletiva de imprensa e divulgará o balanço das ações e do desempenho do agronegócio em 2015 e a projeção para 2016. O evento será no anexo da sede da Casa Rural, localizado na rua Eduardo Machado Metello, 377, bairro Chácara Cachoeira II. De acordo com o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, será apresentada a análise dos seguintes produtos: soja, milho, cana-de-açúcar, florestas, bovinos, aves, suínos e leite. Durante a coletiva de imprensa, será apresentado ainda o resultado do VBP - Valor Bruto de Produção, que é a renda da agropecuária, resultado do volume produzido sobre o preço de mercado dos produtos. O desempenho dos preços destes setores, em 2014, 2015 e a estimativa para 2016 também serão pontuados no evento. A coletiva terá a apresentação de números e projetos do Serviço Nacional de Aprendizagem e da Aprosoja/MS (Senar/MS) e da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS). A coletiva analisará, ainda, os últimos números do plantio da safra de milho de Mato Grosso do Sul e o desenvolvimento do mercado de grãos no Estado. (Portal Capital News/MS – 07/12/2015)((Portal Capital News/MS – 07/12/2015))

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Agropecuária de MS deve ajudar no crescimento de 3% do PIB do Estado

A Secretaria de Meio Ambiental e Desenvolvimento Econômico (Semade) divulgou uma estimativa que aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul poderia alcançar R$ 76,492 bilhões no ano...((Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015))


A Secretaria de Meio Ambiental e Desenvolvimento Econômico (Semade) divulgou uma estimativa que aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul poderia alcançar R$ 76,492 bilhões no ano de 2015, o que pode representar um crescimento de 3% em relação ao PIB registrado no ano passado. Essa valorização pode ser explicada pelo comportamento do câmbio, pela demanda mundial de alimentos e pelo fato das commodities agropecuárias ajudarem a amenizar os impactos negativos da crise econômica que vem afetando o Brasil neste ano. Com isso, a agropecuária do Estado deve alcançar um faturamento de R$ 27,35 bilhões neste ano, com destaque para a soja, pecuária bovina e para o milho. A reportagem completa sobre o crescimento do PIB de Mato Grosso do Sul por conta da ajuda da agropecuária pode ser encontrada na edição desta terça-feira (1º de dezembro) do jornal Correio do Estado. (Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015))

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UDR foi criada para evitar desapropriação de terras

A União Democrática Ruralista, mais conhecida pela sigla UDR, foi criada porque havia riscos à propriedade rural, a começar pela elaboração da nova Constituição do Brasil, sob a presidência de José Sa...((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 07/12/2015))


A União Democrática Ruralista, mais conhecida pela sigla UDR, foi criada porque havia riscos à propriedade rural, a começar pela elaboração da nova Constituição do Brasil, sob a presidência de José Sarney, no período de 1985 a 1990. Embora de origem udenista e posteriormente da Arena, partido criado no regime militar, Sarney aliou-se ao processo de mudança conduzido pelo MDB, tornando-se o vice na chapa de Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse. Ora, o País estava em plena transição da ditadura para a democracia. Os anseios e sonhos estavam fervilhando na cabeça de muitos. Era natural, assim, que os reformistas de plantão atiçassem a lenha na fogueira. O tema da reforma agrária voltava com toda ênfase. No governo Sarney, o ministro da Reforma Agrária, Nelson Ribeiro, apresentou um plano de reforma ao Congresso Nacional, que assombrou os criadores e agricultores. Pela proposta de então, as terras desapropriadas seriam pagas com Títulos da Dívida Agrária. As TDAs eram consideradas verdadeiras moedas podres, que não iriam corresponder e poderiam levar à falência a seus donos. Ora, quem tinha suas terras ficou de orelha em pé. Uma verdadeira caixa de marimbondos. Nestas alturas dos acontecimentos, um grupo de ruralistas começa a se movimentar. Em Goiânia, a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) se dividia. Se entidade entrasse direto na briga, pensavam uns de tendência mais moderada, como Paulo Seronni, presidente da Faeg, a coisa ficava mais preta. A alegação era a de que a entidade para sobreviver necessitava do Imposto Territorial Rural (ITR) e da Contribuição Sindical, que era arrecadada pela Delegacia Regional do Trabalho e quem promovia os repasses. Outra corrente, envolvendo nomes como Salvador Farina, Olímpio Jaime, Constantino Guimarães, Geraldo Macedo (o Ladoca), entendia que os produtores detinham força política para impedir essa possível sangria em suas rendas através do governo federal. Entre o sim e o não, as lideranças concluíram pela criação da UDR, que estaria livre das injunções administrativas do governo. A sua primeira reunião ocorreu na sede da Faeg, que este ano completa 65 anos. Como a adesão ultrapassou todas as expectativas, a segunda reunião se deu na SGPA (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura). Nascia na verdade o embrião da União Democrática Ruralista (UDR). Isto porque a entidade não tinha ainda um nome definido, sendo chamada por alguns de Movimento Democrático Ruralista. Como havia o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) como partido político, a opção foi mesmo UDR. Criada a UDR, surgiu a pergunta. Quais os recursos para operacionalizá-la? Alguns improvisaram a idéia da promoção de rifas. Salvador Farina, pecuarista e produtor de televisão, propôs a realização de leilões, sob o argumento de que produtor não está acostumado à compra de rifa. Mas, quando necessário doa bezerros, porcos e outros animais como contribuição às festas religiosas, entre outras. Resultado, no primeiro leilão foram destinados 1.680 animais à UDR, doados por fazendeiros. Os revendedores de adubos, máquinas e implementos agrícolas cederam seus comerciais nas emissoras de rádio e televisão como chamamento aos leilões e às reuniões da UDR na Capital e Interior. Com os recursos arrecadados, a UDR pôde custear as despesas de transporte, traslados, hotéis, refeições, entre outras, nas diferentes cidades brasileiras. O objetivo era alertar os fazendeiros para os riscos à sua propriedade em andamento no executivo e no Congresso Nacional e cada um promover ações isoladas ou em grupos contra as medidas. A grande imprensa foi atraída por três mosqueteiros e cabeças do movimento: Salvador Farina, Ronaldo Caiado e Altair Veloso. Eles procuravam mostrar as causas das manifestações dos produtores, através da UDR. Pelo jeito, foram bem sucedidos. (Jornal Diário da Manhã Online/GO – 07/12/2015)((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 07/12/2015))

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Incra: compromissos para demarcação de assentamentos

Incra e governo do Estado selam compromissos O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o governo do Estado selaram na última quarta-feira,2, uma nova parceria que irá assegurar a...((Portal Info Net/SE – 07/12/2015))


Incra e governo do Estado selam compromissos O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o governo do Estado selaram na última quarta-feira,2, uma nova parceria que irá assegurar a recuperação de estradas rurais e a demarcação de lotes e perímetros em assentamentos sergipanos. Em evento realizado no Projeto de Assentamento Marcelo Déda, no município de Malhador (distante cerca de 45 Km de Aracaju), o superintendente regional da autarquia federal, André Luiz Bomfim Ferreira, e o secretário de Estado da Agricultura, do Abastecimento e da Irrigação de Sergipe, Esmeraldo Leal, assinaram termos de compromisso que garantem um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões nas ações. “As parcerias com o governo do Estado vêm nos ajudando a alcançar conquistas históricas para a reforma agrária nos últimos anos. Esses novos acordos consolidam avanços, ressaltam a importância dessa união de esforços e asseguram serviços e obras que irão contribuir bastante para a melhoria da qualidade de vida nas áreas contempladas”, analisou o superintendente regional do Incra/SE. Ao todo, o primeiro termo de compromisso prevê a recuperação de 45 quilômetros de estradas rurais, em cinco assentamentos implantados pelo Incra no Alto Sertão, no Sertão Ocidental e no Sul Sergipano. Já o segundo documento irá assegurar a demarcação de perímetros e lotes de 38 áreas de reforma agrária criadas pela autarquia. A assinatura dos convênios que irão oficializar ambas as ações está prevista para os próximos dias. Apoio Inicial O evento, realizado em alusão ao segundo aniversário de falecimento do ex-governador Marcelo Déda, também foi marcado pela assinatura de contratos para a liberação de recursos do crédito Apoio Inicial, gerido pelo Incra. Os contratos contemplaram 158 famílias assentadas no projeto que leva o nome do ex-governador. Ao todo, cada família receberá um crédito de R$ 2,4 mil, a ser utilizado para a sua instalação no assentamento e a aquisição de ítens de primeira necessidade. Além do superintendente regional do Incra e do secretário de Estado da Agricultura de Sergipe, também participaram do evento a prefeita municipal de Malhador Elayne Araújo e o presidente substituto e diretor de programas da autarquia federal Leonardo Góes. (Portal Info Net/SE – 07/12/2015)((Portal Info Net/SE – 07/12/2015))

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IX Leilão Virtual CRV Lagoa faz R$ 41,4 mil de média para touros Angus

O Centro de Performance (CP) da Central CRV Lagoa fez seu nono leilão neste sábado (5) Foram ofertados 60 touros de diversas raças (Angus, Braford, Devon, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã), mas o...((Revista Beef World Online/SP – 07/12/2015))


O Centro de Performance (CP) da Central CRV Lagoa fez seu nono leilão neste sábado (5) Foram ofertados 60 touros de diversas raças (Angus, Braford, Devon, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã), mas o grande destaque foi a comercialização de 8 touros Angus por média geral de R$ 41,4 mil. Os animais mais valorizados foram os 3 touros Angus vendidos 50% e com garantia de contratação pela central. Lote 1 - Angus RaNa - RaNa 078 Pionner 7301 502, por R$ 49,2 mil (50%) Lote 2 - Cabanha S2 - S2 Prime Cut 1450 Priority 7383, por R$ 55,2 mil (50%) Lote 5 - Agrop. Fumaça -Orfeu da Fumaça 817, por R$ 33,6 mil (50%) Os resultados comprovam o bom momento do mercado de inseminação para a raça Angus e a forte demanda de touros com informações técnicas para coleta de sêmen. A Assessoria Agropecuária parabeniza a vitória da prova 2015 pela Angus RaNa, selecionador assessorado por nossa empresa em Tibagi (PR) e participando pela primeira vez do Centro de Performance. O leilão foi transmitido pelo Canal do Boi e conduzido pela Central Leilões com o leiloeiro Lourenço Campos. (Revista Beef World Online/SP – 07/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 07/12/2015))

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Leilão de gado da Expoferr arrecada R$ 560 mil

No encerramento do leilão já no início da noite deste domingo foram contabilizados em torno de R$ 560 mil em vendas Cerca de 700 animais entre bovinos e equinos foram colocados à venda divididos em 27...((Portal BV News/RR – 07/12/2015))


No encerramento do leilão já no início da noite deste domingo foram contabilizados em torno de R$ 560 mil em vendas Cerca de 700 animais entre bovinos e equinos foram colocados à venda divididos em 27 lotes Entre os cursos, palestras, exposições de animais, produtos e máquinas agrícolas, um leilão de animais de várias regiões do estado movimentou a tarde deste domingo (6), último dia da Expoferr (Exposição Feira Agropecuária de Roraima), no Parque Dandãezinho, zona rural de Boa Vista. No encerramento, já no início da noite, foram contabilizados em torno de R$ 560 mil em vendas. Os compradores estavam dispostos a arrematar animais das raças nelore, GIR, girolando, mestiea, quarto de milha e dorper. Cerca de 700 animais entre bovinos e equinos foram colocados à venda divididos em 27 lotes. O proprietário de empresa Cria Roraima, organizadora do leilão, Rogério Poliselli, avaliou como positiva as vendas. “Superou as nossas expectativas. Vendemos praticamente tudo, foi muito gratificante. Trouxemos animais de São Paulo e outras regiões do Brasil, são bovinos e equinos de qualidade. Fechamos um bom negócio e a Expoferr é um sucesso”, festejou. Bons negócios também para os compradores que disputaram pelo investimento em animais. Pecuarista há mais de 40 anos, José Lopes fez a aquisição de dois lotes de animais totalizando 70 cabeças de gado. “Os preços estavam atrativos, fiz um ótimo negócio em rebanho de qualidade, a nossa genética tem melhorado muito e o melhor de tudo é ver o resgate da Expoferr. Que o evento de agronegócio entre para o calendário do estado, comemorou. (Portal BV News/RR – 07/12/2015)((Portal BV News/RR – 07/12/2015))

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Nutrição fetal e a qualidade do bezerro produzido

Ninguém come a picanha de um bezerro que não nasceu! A vaca deve produzir um bezerro por ano. Esses são apenas alguns jargões da pecuária de corte que denotam a importância de se obter eficiência repr...((Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015))


Ninguém come a picanha de um bezerro que não nasceu! A vaca deve produzir um bezerro por ano. Esses são apenas alguns jargões da pecuária de corte que denotam a importância de se obter eficiência reprodutiva na atividade. Assim, manter as matrizes em boa condição corporal é essencial para atingir bons índices de natalidade. Mas, a picanha de um bezerro que nasceu de uma vaca mal nutrida pode significar também falta de eficiência do sistema. O manejo nutricional do rebanho de cria é imprescindível para que se obtenha níveis reprodutivos condizentes com uma pecuária eficiente e lucrativa. Entretanto, por incrível que pareça, não é tão simples assim, mesmo porque a atividade de cria, dentro da pecuária de corte, é a menos privilegiada. Para piorar a situação, durante anos foi dada muita ênfase e importância para um conceito, hoje já ultrapassado, de que as exigências nutricionais de vacas de corte gestantes só aumentam de forma mais intensa durante o terceiro e último trimestre da gestação, ou seja, na fase final, e que até esse ponto a vaca prenha pode ser deixada em qualquer pasto sem maiores cuidados. Isso se deve ao fato de que 75% do crescimento fetal é observado nesse período, ou seja, o bezerro aumenta em peso de forma bastante considerável na fase final da gestação. Contudo, quão importante é a nutrição da vaca durante os outros meses da gestação, ou seja, aqueles que antecedem esse crescimento mais intenso do feto? É necessário atender as exigências de energia e proteína durante toda a gestação ou isso seria economicamente inviável? Essa é uma pergunta que muitos pecuaristas se deparam no momento do planejamento nutricional do rebanho de matrizes. A nutrição materna durante a gestação tem sido reportada como sendo um dos principais fatores que afetam o crescimento e desenvolvimento muscular fetal, com efeitos que persistem por toda vida do animal, mesmo quando não é verificada alteração no peso ao nascimento. A capacidade de crescimento e de ganho de peso de um bezerro é determinada pelo número de fibras musculares presentes no seu corpo, ou seja, da quantidade de células musculares, que após o nascimento irão aumentar de tamanho (hipertrofia). A formação dessas fibras, que irão originar os músculos, processo denominado mio gênese, ocorre durante a fase embrionária, ou seja, dentro do útero da vaca. A formação das fibras musculares ocorre a partir de dois eventos distintos temporalmente. Inicialmente, ocorre a formação das fibras musculares (miofibras) primárias durante o desenvolvimento embrionário. Essas miofibras são utilizadas como suporte para posterior formação das miofibras secundárias, que ocorre durante o segundo trimestre da gestação e que contribuem de forma majoritária para o aumento da massa muscular na fase pré-natal. A restrição de nutrientes no terço médio de gestação resulta, portanto, em redução do número total de fibras musculares. Portanto, o período crítico para a correta formação do músculo é justamente o período compreendido entre o segundo e o sétimo mês de prenhes da vaca. Dessa forma, a nutrição materna deve ser bem delineada não somente no terço final, mas principalmente no médio. Na região Centro-Oeste do Brasil, onde está concentrado o rebanho de corte nacional, a estação de monta, geralmente, ocorre de meados de dezembro a fevereiro, podendo variar de ano a ano em função das circunstâncias climáticas. Assim, as vacas que emprenham no meio da estação de monta para frente, ou seja, por volta do mês de janeiro/fevereiro, irão atravessar o terço médio de gestação em uma condição nutricional não das melhores,pois os meses de abril–agosto representam o auge do período seco, em que há deficiência quantitativa e qualitativa de pasto.Assim, torna-se necessário fornecer suplementação aos animais de forma a garantir formação muscular do bezerro sem comprometimento. Essa suplementação pode ser na forma de um sal proteína do contendo de 30 a 40% de PB,fornecido na quantidade d e0,5kg por animal/dia. Em resumo, estudos recentes demonstram que a obtenção de melhores resultados em termos de desempenho e qualidade de carne bovina está não apenas relacionada com o plano nutricional ao qual o animal é submetido durante a sua fase de crescimento e terminação. A nutrição materna durante os diferentes estágios da gestação afeta não somente o desenvolvimento fetal, mas também o desempenho do animal ao longo de sua vida bem como a qualidade da carne pro ele produzida. (Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015)((Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015))

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Brasil conclui reabertura para Japão

O Japão oficializou o fim do embargo aos produtos cárneos termoprocessados brasileiros. O pais asiático conclui a lista dos mercados recuperados pelo Brasil após o embargo decretado em 2012, resultant...((Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015))


O Japão oficializou o fim do embargo aos produtos cárneos termoprocessados brasileiros. O pais asiático conclui a lista dos mercados recuperados pelo Brasil após o embargo decretado em 2012, resultante da notificação de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como "doença da vaca louca". "Agora são 100% dos embargos suspensos à carne bovina brasileira no mundo. Confiança e credibilidade são a nossa marca", destacou a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ao comentar a decisão do governo japonês. Com a conclusão de negociações, o Brasil poderá exportar vários produtos cárneos termoprocessados de origem bovina, suína, ovina e caprina: carne cozida congelada, conservas, extrato de carne, vísceras cozidas e embutidos. O Japão importou, em 2014, 250 mil toneladas de produtos termoprocessados de carne bovina, suína, ovina e caprina, no valor de US$ 1,159 bilhão.O Brasil exportou, no mesmo período, 110,4 mil toneladas de carnes bovina e suína industrializadas para todo mundo, no valor de US$ 651,2 milhões. (Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015)((Jornal O Hoje/GO – 08/12/2015))

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Queda no preço da arroba do boi gordo em São Paulo

Poucas negociações no mercado do boi gordo. As indústrias maiores estão com as programações de abate praticamente completas este ano, o que diminui a necessidade de compra de animais, de maneira geral...((Portal Scot Consultoria/SP – 08/12/2015))


Poucas negociações no mercado do boi gordo. As indústrias maiores estão com as programações de abate praticamente completas este ano, o que diminui a necessidade de compra de animais, de maneira geral. O aumento da demanda esperado para dezembro ainda não ocorreu, o que confirma o cenário de baixa movimentação. Segundo levantamento da Scot Consultoria, ontem (7/12) houve redução dos preços da arroba do macho terminado em quatro regiões, inclusive em São Paulo. Nas praças de Barretos e Araçatuba, a arroba do boi gordo tem sido negociada por R$146,00 e R$147,50, respectivamente, à vista. As negociações em valores maiores estão perdendo força, embora as compras em preços menores do que a referência não ocorram em volume devido à oferta reduzida de animais. Em curto prazo, caso as vendas de carne não reajam, o mercado deverá andar de lado, com pouco espaço para alterações significativas de preços. (Portal Scot Consultoria/SP – 08/12/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 08/12/2015))

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Controle Estratégico do Carrapato Bovino

O carrapato (Rhipicephalus (Boophilus) microplus) é considerado o mais importante ectoparasito dos bovinos no Brasil, pelos danos diretos e indiretos que pode ocasionar à sanidade animal, limitando co...((Portal Milk Point/SP – 08/12/2015))


O carrapato (Rhipicephalus (Boophilus) microplus) é considerado o mais importante ectoparasito dos bovinos no Brasil, pelos danos diretos e indiretos que pode ocasionar à sanidade animal, limitando consideravelmente a produtividade bovina. Além disso, estima-se que no Brasil este artrópode cause prejuízos em torno de 3,24 bilhões de dólares anuais. É notório que os danos causados por este carrapato aos bovinos, são diretamente proporcionais ao grau de infestação dos animais. O controle deste carrapato é realizado essencialmente na utilização de produtos químicos com os mais distintos critérios e sem o conhecimento prévio por parte do produtor, dos aspectos bioecológicos relacionados a esta espécie de carrapato. Dessa forma, o aparecimento de resistência dos carrapatos aos diversos princípios ativos utilizados comercialmente tem sido acelerada. Diante deste aumento nos relatos de cepas de carrapatos resistentes aos diferentes princípios ativos por todo o mundo, a indústria farmacêutica e os pecuaristas tem tido cada vez menos alternativas no controle de ectoparasitos. O controle alternativo do R. (B.) microplus vem sendo estudado e estimulado, por meio da seleção de animais resistentes aos carrapatos, utilização de adubos nas pastagens que são letais às teleóginas, cultivo de pastagens que dificultam a proliferação das larvas, uso do controle biológico, fitoterápicos, homeopatia, entre outros. Para auxiliar aqueles que buscam mais conhecimentos sobre estes aspectos supracitados e outros, e, desejam entender como aplicar um controle estratégico contra o carrapato bovino em seu rebanho, a AgriPoint está trazendo em sua programação o Curso Online: "Controle estratégico do carrapato bovino - Rhipicephalus (Boophilus) microplus". O instrutor do curso é o prof. da Universidade Federal de Goiás, Welber Daniel Zanetti Lopes, que tirará a dúvida dos alunos através do fórum do perguntas, durante todo o período do curso. (Portal Milk Point/SP – 08/12/2015)((Portal Milk Point/SP – 08/12/2015))

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Caravana da produtividade leva informação a 10 mil pecuaristas

Projeto da Merial percorreu 78 cidades com objetivo de transmitir conhecimentos sobre sanidade animal Com o intuito de conscientizar os pecuaristas sobre a importância de cuidados com sanidade animal ...((Revista DBO Online/SP – 07/12/2015))


Projeto da Merial percorreu 78 cidades com objetivo de transmitir conhecimentos sobre sanidade animal Com o intuito de conscientizar os pecuaristas sobre a importância de cuidados com sanidade animal para aumento da produtividade, a Caravana da Produtividade da Merial percorreu mais de 30 mil quilômetros em dois meses. O grupo passou por 12 estados brasileiros e, ao todo, visitou 114 revendas agropecuárias, em 78 cidades. Estima-se que a iniciativa tenha impactado 10 mil pecuaristas. Os produtores tiveram acesso a palestras de especialistas do setor, com destaque para Antonio Chaker, zootecnista, consultor de gestão de pecuária da Inttegra (Instituto Terra de Métricas Agropecuárias) e embaixador da Caravana da Produtividade. As palestras destacaram os caminhos para se maximizar a produtividade na pecuária e as principais soluções da Merial para o melhor desempenho do rebanho, explica Pedro Bacco, coordenador da Caravana e diretor de operações de grandes animais da Merial. “Nosso objetivo foi, além de ficar ainda mais próximo dos pecuaristas de todo o Brasil. Levamos informação, conscientização e capacitação sobre sanidade animal para que os criadores tenham ganhos consideráveis em sua produção”, afirma Bacco. Em dois meses de ação (outubro e novembro de 2015), os pecuaristas receberam informações técnicas sobre a linha de antiparasitários da Merial, como Eprinex, único produto com carência zero do mercado para gado de corte e leite. Essa vantagem facilita o manejo e evita o estresse dos animais diminuindo a possibilidade de lesões de carcaça por uso de agulhas. Além disso, os pecuaristas conheceram um pouco mais sobre o antibiótico Zactran, lançamento da empresa em 2015, que combate a DRB (Doença Respiratória Bovina), causadora de grandes prejuízos para a pecuária brasileira. “A experiência de estar próximos dos pecuaristas foi muito gratificante. A aceitação da Caravana da Produtividade Merial foi excelente em todos os lugares visitados. Em 2016, esperamos potencializar ainda mais essa ação, visitando mais cidades e estados brasileiros, levando cada vez mais conteúdos técnicos de qualidade para auxiliar os pecuaristas no combate às enfermidades”, conclui Bacco. (Revista DBO Online/SP – 07/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 07/12/2015))

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Brasil poderá exportar gado vivo para a Bolívia

Documento viabilizará comércio com o país vizinho, que tenta recompor o rebanho desde enchente que matou 400 mil cabeças em 2014 O Brasil vai exportar, pela primeira vez, gado vivo para fins de reprod...((Revista DBO Online/SP – 07/12/2015))


Documento viabilizará comércio com o país vizinho, que tenta recompor o rebanho desde enchente que matou 400 mil cabeças em 2014 O Brasil vai exportar, pela primeira vez, gado vivo para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A autorização foi possível graças à revisão do modelo de Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar (Senasag), da Bolívia. O documento garante o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional de animais até o país de destino. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) contribuíram para a elaboração do certificado, considerando uma proposta de ampliação das exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, recém entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para diversos países, inclusive para a Bolívia. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a Bolívia é um país prioritário para exportação brasileira de gado vivo. Em 2014, 400 mil bovinos bolivianos morreram na enchente dos rios Beni e Mamoré, por isso o país está interessado em importar para recompor o rebanho. De Salvo também comentou sobre as negociações em curso no Brasil para a exportação de gado vivo para fins de reprodução com a Turquia e Ilhas Maurício, além de exportação de embriões para Moçambique. Outra demanda do setor produtivo é aproveitar a pauta de exportação de carne bovina in natura para os Estados Unidos e falar mais sobre a exportação de material genético. “Os produtores pedem mais atenção nesta questão para os Estados Unidos. Segundo eles, negociar esses certificados ampliaria o mercado brasileiro”, disse o presidente. Para ampliar o mercado, a CNA e as entidades da cadeia trabalham junto ao Mapa para obterem também uma autorização da exportação de embrião in vitro (produzido em ambiente artificial, ou seja, em laboratório). “No momento só existe autorização para a exportação in vivo, que é pouco utilizada atualmente”. (Revista DBO Online/SP – 07/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 07/12/2015))

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DF: em 2016, Brasil projeta completar 10 anos sem foco de febre aftosa

Enquanto Amazonas e Roraima possuem risco médio e Amapá alto risco para febre aftosa, os demais estados são livres da doença com vacina. Exceto o estado de Santa Catarina tido como zona livre sem vaci...((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))


Enquanto Amazonas e Roraima possuem risco médio e Amapá alto risco para febre aftosa, os demais estados são livres da doença com vacina. Exceto o estado de Santa Catarina tido como zona livre sem vacinação O Brasil está próximo de completar 10 anos sem foco de febre aftosa e o programa nacional de erradicação da doença será revisado. Medida que a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), órgãos estaduais de sanidade, serviços veterinários e diversas entidades do setor de pecuária de corte vêm trabalhando para realizar. As últimas ocorrências da doença foram registradas no ano de 2006, em Mato Grosso do Sul e Paraná. Hoje, o único estado livre da enfermidade sem a vacinação é Santa Catarina. Amapá, Amazonas e Roraima ainda não são reconhecidos livres da doença com vacinação. Os demais estados e o Distrito Federal estão livres da aftosa com a vacina. O assunto foi debatido na reunião da Câmara Setorial da Carne Bovina, que ocorreu no Mapa, em Brasília, na terça-feira (1º). Durante o encontro, o ministério apresentou a metodologia e resultados das avaliações junto aos Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (Oesa) sobre a evolução do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (Pnefa). A apresentação contemplou as auditorias do Mapa, que são realizadas nos estados brasileiros para a elaboração e execução de um plano de ações para melhorar o serviço veterinário oficial com objetivo de erradicar a doença. Na reunião também foi debatida a proposta de ampliação de exportação de material genético, que contribui com as ações do Mapa sobre Certificação Zoosanitária Internacional (CZI) das exportações de sêmen, embrião e bovinos vivos. Ação que auxiliou inclusive na revisão do CZI de bovinos vivos para Bolívia, recém-negociado e homologado entre Mapa e Senasag (entidade sanitária agropecuária Boliviana). Outro assunto abordado foi a importância da Cota HQB 481 beneficiando toda cadeia da carne bovina e o alinhamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) sobre a Portaria de Despojos. A referida Cota aceita cortes de carcaças bovinas de novilhos e novilhas com ate 30 meses de idade, sendo nutridos com matéria seca de pelo menos 1,4% de peso vivo. Também foi apresentado o standard da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre transporte terrestre de cargas vivas, neste caso para bovinos de corte. Foram abordadas as peculiaridades do animal, manejo e condições de criação, entre outros. Sobre o transporte, foi destacada a responsabilidade conjunta envolvendo o produtor, agentes de comércio, operadores do transporte e a indústria. Além do necessário planejamento de cada percurso. Por fim, o coordenador de sementes e mudas do ministério, André Peralta, comentou sobre a norma atual de sementes e mudas vigente, conforme Instrução Normativa 30/2008. Segundo Peralta, em relação ao trabalho de fiscalização do ministério às empresas fornecedoras de sementes forrageiras, é preciso revisar a atual regulamentação, em razão dos prejuízos aos usuários destas sementes. “A CNA solicitará um posicionamento a respeito da opinião do setor produtivo sobre a elevação do grau de pureza para as sementes de pastagens do gênero Brachiaria e Panicum. Atualmente a norma preconiza grau de pureza de semente forrageira de 60% para Brachiaria e 40% para Panicum”, finalizou o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo. (Portal Página Rural/RS – 07/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))

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Pecuária eficiente reduz emissões de gases de efeito estufa, atesta Embrapa

Diminuir em um ano a idade de abate do rebanho e ainda colaborar para reduzir a emissão na atmosfera de aproximadamente 1,5 de tonelada de gás carbônico equivalente por ano, quantia produzida por apen...((Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015))


Diminuir em um ano a idade de abate do rebanho e ainda colaborar para reduzir a emissão na atmosfera de aproximadamente 1,5 de tonelada de gás carbônico equivalente por ano, quantia produzida por apenas um animal adulto. A conta pode virar realidade e ser conquistada por produtores rurais, desde que levem em consideração algumas ações que visem, principalmente, à pecuária mais eficiente, com destaque para a recuperação de pastagens degradadas. A constatação vem de especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que indicam suas mais recentes pesquisas, aproveitando o período da realização da Conferência do Clima - COP21. O evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris (França), começou segunda-feira, 30 de novembro, e segue até 12 de dezembro, com representantes de 195 nações. Durante o encontro, a intenção é fazer com que todos os países cheguem a um acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. A principal meta é limitar em 2ºC o aquecimento da atmosfera, até 2100, em comparação aos níveis pré-industriais. Dados da Embrapa mostram que a pecuária brasileira pode colaborar na redução de CO2 no meio ambiente. No país, são abatidos cerca de 40 milhões de cabeças por ano. Se metade deste rebanho for criado em sistemas mais eficientes, estima-se a queda da emissão de 30 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente por ano. E esta meta pode ser alcançada somente com a diminuição da idade de abate, ou seja, sem considerar, por exemplo, a fixação de carbono no solo pelo mesmo sistema. Conforme a estatal, se 12,5 milhões a 18,4 milhões de áreas de pastagens forem recuperadas será possível elevar a produção de carne bovina entre 2,4 milhões a 3,6 milhões de toneladas por ano, o que pode significar um aumento de quase 33%. Hoje, a produtividade média brasileira gira em torno de 45 quilos de carne por hectare. Mas com sistemas recuperados e melhorados, defende a Embrapa, esta produtividade subiria tranquilamente para 120 quilos por hectare, em sistemas de cria-recria e engorda (ciclo completo), propiciando, inclusive, mais renda para o pecuarista. A Embrapa destaca que maior parte das terras usadas na agropecuária brasileira está ocupada com pastagens: de um montante de quase 180 milhões de hectares, mais da metade passa por algum estágio de degradação. Também deste total de hectares, apenas 10% das pastagens brasileiras adotam sistemas pastoris menos impactantes, como pousio, rotações e Integração-Lavoura- Pecuária (ILP). Só no Cerrado são 32 milhões de hectares, cuja qualidade do pasto está abaixo do esperado, informa a Empresa. Condições do solo Presentes em todo o país, estas pastagens degradadas possuem baixa capacidade de produção de carne e de leite; e geralmente ainda sofrem com a erosão laminar, em sulcos e até voçorocas, que podem causar perdas de mais de cem toneladas de solo por hectare por ano. Isto, de modo mais amplo, compromete a sustentabilidade do sistema de produção. Em várias situações, assegura a Embrapa, apenas mudando algumas técnicas de manejo é possível reduzir estas perdas para menos de dez toneladas por hectare por ano, podendo chegar a menos de uma tonelada/ha/ano em áreas bem manejadas. Isto se aproxima do que acontece, normalmente, em solos sob vegetação preservada. Apesar disto, não é apenas o mau uso o responsável pelo estado degradante de parte das terras brasileiras. "A maior parte dos solos brasileiros é ácida e com baixa disponibilidade de nutrientes. Caso estes poucos nutrientes retirados pelas culturas não sejam repostos no solo, as pastagens entram em processo de degradação. Desta forma, a falta de um correto manejo do solo para a implantação e a manutenção da pastagem é que pode definir a maior velocidade de degradação", ressalta Wadson da Rocha, pesquisador da Embrapa Gado de Leite (MG). Para amenizar a situação, a Embrapa Solos (RJ) propõe a reinserção destas terras com pastagens degradadas ao sistema produtivo agropecuário sustentável, o que seria uma grande oportunidade para aumentar a produção agropecuária, sem precisar da ampliação da fronteira agrícola. "Para isto, precisamos identificar e eliminar os fatores responsáveis pela degradação; e fazer uma avaliação do estado de degradação do sistema solo-planta. Neste sentido, a análise integrada de indicadores de qualidade do solo com indicadores de qualidade da forragem e com a quantidade de biomassa produzida podem possibilitar maior eficiência na seleção, no desenvolvimento e na adoção de tecnologias adequadas aos diferentes níveis de degradação", avalia o pesquisador Aluísio Granato de Andrade, da Embrapa Solos. Recuperação de pastagens A estatal aponta que, no Brasil, as principais causas da degradação das pastagens são o excesso de lotação e manejo inadequado; a falta de correção e adubação na formação, aliada à falta de reposição dos nutrientes pela adubação de manutenção; e a utilização de espécie ou cultivar inadequada, não adaptada ao clima, solo e objetivo da produção. Para recuperar áreas degradadas, é necessário incluir o diagnóstico da degradação das terras, que é possível fazer a parti da divisão destes espaços em glebas homogêneas, conforme algumas características (relevo, topografia, cobertura vegetal, solos, uso atual, produtividade das culturas e histórico de exploração, adoção de práticas conservacionistas e tipo e frequência dos processos erosivos). "Devemos também observar a diferença entre degradação e esgotamento do solo ou do pasto", indica o consultor independente e doutor em planejamento de uso das terras Antonio Ramalho Filho. Durante o diagnóstico, também é recomendado avaliar a taxa de infiltração de água no solo e a ocorrência de camadas compactadas; além da necessidade de coletar amostras da terra para avaliação da granulometria e da fertilidade; e ainda descrever a cobertura vegetal natural e/ou o uso atual e as práticas de manejo existentes. Pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Carlos Eugênio Martins cita outro importante passo na recuperação de pastagens: o processo de restabelecimento da capacidade produtiva de uma espécie forrageira previamente estabelecida. "A renovação seria a substituição da espécie forrageira, anteriormente instalada, por meio de práticas agronômicas de manejo de solo e planta", revela. Seleção de práticas Após a conclusão do diagnóstico, o avaliador deve selecionar as práticas para a recuperação da capacidade produtiva do solo. Elas podem ser mecânicas, que visam à ordenação e dissipação de energia das águas do escoamento superficial e a promoção da infiltração de água e retenção de sedimentos. Também podem ser práticas edáficas, que estão relacionadas ao manejo da fertilidade com aplicação adequada de adubos e corretivos, assim como de condicionadores do solo que favoreçam o aumento da disponibilidade de água para as plantas em períodos de estresse hídrico. Por fim, as práticas para recuperação de pastagens podem ser vegetativas, que equivalem à seleção e ao manejo de plantas, em rotação, consórcio ou sucessão para fins de produção, proteção do solo, fixação biológica de nitrogênio, fornecimento de matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, descompactação biológica e estruturação do solo. Este conjunto de atividades promove a preservação e melhoria da estrutura do solo. Os sistemas de plantio direto, agroecológicos, agroflorestais e ILP são bons exemplos de manejos que contribuem para conservação e recuperação do solo. "A degradação das terras pode ser evitada pelo uso de boas práticas agrícolas utilizando-as de forma a manter ou melhorar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, manejando suas limitações e potencialidades para a produção agrícola, possibilitando maior agregação, armazenamento de água e disponibilidade de nutrientes essenciais para o crescimento vegetal", destaca o pesquisador Aluísio Granato de Andrade, da Embrapa Solos. COP21 De acordo com a Embrapa, a recuperação de pastagens degradadas é um dos compromissos assumidos pelo Brasil na COP-15 (realizada em Copenhague, 2009), que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa, projetadas para 2020, entre 36,1% e 38,9%. Desta forma, foi estimada a redução na ordem de um bilhão de toneladas de CO2. Tais metas foram ratificadas na Política Nacional sobre Mudanças do Clima. No caso específico da agricultura, destaca a estatal, foi estabelecido o "Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura" (Plano ABC), por meio do qual o país assume o compromisso de recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas nos próximos cinco anos. Assim que alcançar este objetivo, o Brasil deve ampliar a produção de alimentos e bioenergia e reduzir a necessidade de desmatamento para a expansão agropecuária. "Desta forma, além de contribuir para a geração de emprego e renda, estas áreas degradadas, quando recuperadas, podem prestar serviços ecossistêmicos, como o controle da erosão, a regulação da recarga hídrica e o aumento do estoque de carbono no solo", afirma Andrade. (Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015)((Portal Boi Pesado/SC – 07/12/2015))

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SC: em Chapecó, seminário apresenta evolução da produção leiteira do oeste catarinense

O Sebrae/SC promove, por meio do Projeto de Desenvolvimento Econômico e Territorial, um seminário com relatos dos resultados obtidos por produtores da região oeste de SC, que através do Sebraetec, apl...((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))


O Sebrae/SC promove, por meio do Projeto de Desenvolvimento Econômico e Territorial, um seminário com relatos dos resultados obtidos por produtores da região oeste de SC, que através do Sebraetec, aplicaram ferramentas para o aumento da produção de leite e sólidos totais. O evento está programado para esta terça-feira (8), das 13h45 às 17 horas, no auditório da Unoesc Chapecó. A iniciativa conta com a parceria da 3RLab, Auriverde, Tirol, Lac Lélo, Núcleo de Criadores de Bovinos Leiteiros de Xaxim e Unoesc Chapecó. A produção brasileira de leite está concentrada em sete Estados que produzem o equivalente a 80,4% do total. Dos 32,3 bilhões de litros de leite, 27,6% são produzidos em Minas gerais, 12,5% no Rio Grande do Sul, 12,3% no Paraná, 11% em Goiás, 8,4% em Santa Catarina, 5,2% em São Paulo e 3,3% na Bahia. Santa Catarina é o quinto produtor nacional e gera 2,8 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia. O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, destaca que as ferramentas do Sebraetec foram implementadas nas propriedades do oeste catarinense, visando aumentar a produção de leite e sólidos totais, o que contribuirá para o aumento da qualidade do produto e, consequentemente, o aumento dos resultados das empresas rurais. De acordo com a agência de informações da Embrapa, o leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos sólidos representam aproximadamente 12 a 13% do leite e a água, aproximadamente 87%. Os principais elementos sólidos do leite são lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Esses elementos, suas distribuições e interações são determinantes para a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento. As micelas de caseína e os glóbulos de gordura são responsáveis pela maior parte das características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos. "Sua presença nos níveis adequados no produto permitem a maior produção na indústria, e por consequência, eleva o nível de competitividade geral da cadeia produtiva", completa Parmeggiani. Informações pelo telefone 49 3330 2800 com Cleicemara. (Portal Página Rural/RS – 07/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 07/12/2015))

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Projeto Campo Futuro vai fazer levantamento de custos de produção de leite em Sergipe

Produtores de leite de todo o Estado de Sergipe conheceram na noite de quinta-feira, 3, o projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que visa melhorar a rentabilid...((Portal Cenário MT/MT - 07/12/2015))


Produtores de leite de todo o Estado de Sergipe conheceram na noite de quinta-feira, 3, o projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que visa melhorar a rentabilidade da pecuária leiteira através de incrementos nos processos administrativos da produção. A apresentação ficou por conta do superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe - SENAR Sergipe. O evento aconteceu na noite de quinta-feira, 03, na Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease). O Superintendente Técnico da CNA explicou para mais de 120 produtores que Sergipe é o 20º Estado a compor o Projeto Campo Futuro para o levantamento de custos de produção de leite. Para que seja realizado, o projeto passa por duas etapas: 1 – SENAR realiza a capacitação dos produtores, onde aprenderão técnicas de melhorias de gestão de propriedade, como mensurar custos, como valorizar os ganhos e aplicá-los. 2 – CNA realiza um painel para levantamento dos custos de produção na região. O painel, em Sergipe, está previsto para o primeiro semestre de 2016. A capacitação já está disponível para os produtores sergipanos e será ministrada gratuitamente pelo SENAR/Sergipe. “O produtor aprende a calcular o custo da produção, a fazer o planejamento da atividade, a trabalhar com o seguro rural, com o mercado de opções e derivativos, ou seja, é um programa global, composto de módulos, básicos e avançados, voltados para cada atividade específica. No caso, para o produtor de leite, tanto o pequeno como o grande, é essencial o módulo do custo de cálculo de produção, porque o leite é vendido, muitas vezes, com um preço menor que um real e cada centavo de economia é um ganho que o produtor passa a ter na margem de lucro”, exemplificou o Superintendente do CNA. Já a segunda parte do Campo Futuro é denominada Painel de Custo de Produção. A proposta detalhada por Bruno Lucchi consiste em estabelecer a partir das principais regiões produtoras de leite os sistemas comuns de produção e a propriedade típica, abrangendo desde a genética do rebanho até o perfil de mão de obra empregada. “Com base nestes dados vamos estimar o custo de produção deste sistema, que será monitorado mensalmente, e os produtores, através da federação e dos sindicatos, terão acesso a esses dados atualizados. Essas informações serão úteis no dia a dia do produtor na parte gerencial. Sergipe será o 20º estado do Brasil a compor a nossa base de dados. O que pretendemos é permitir a troca de experiências entre as regiões do país”, disse Bruno Lucchi acrescentando que esses dados servirão também de base para políticas públicas da área. De acordo com o presidente do Sistema FAESE/SENAR, Ivan Sobral, o produtor rural já demonstrou competência em produzir e produzir bem. Porém, o grande gargalo da atividade é a gestão da sua propriedade. O leite, como tantos outros produtos agropecuários tem o valor fixado pelo mercado. Não adianta reclamar do valor da remuneração, o produtor tem de aprender a fazer conta e gerir os custos da produção. “Nem sempre quem produz a maior quantidade tem mais rentabilidade sobre o que produz menos. Gerir os custos fixos, operacionais, depreciação e ganho sobre o capital investido é o grande trunfo dos produtores mais eficientes. O Sistema FAESE/SENAR pensando do desenvolvimento da atividade e a profissionalização do produtor disponibiliza esta ferramenta, a partir de 2016, de maneira gratuita a todos os interessados”, anunciou. Para o zootecnista José Leonel Vicente Salustiano, que trabalha com pequenos produtores de leite no município de Poço Verde, a gestão da produção é fundamental para manter uma propriedade com melhorias efetivas. “A parte de gerenciamento é muito importante, porque se tivermos genética e alimentação de qualidade, porém uma má administração, tudo vai por água abaixo. Não se consegue manter uma propriedade, por mais que se tenha outros pontos em dia, sem uma boa gestão não se tem avanço, melhorias reais, não se sabe quanto realmente está se gastando e se ganha de verdade na atividade”, apontou. Segundo José Leonel, a produção leiteira em Poço Verde evoluiu bastante. A expectativa dele é contribuir ainda mais para este avanço, por isso ele demonstrou total interesse em engajar-se ao projeto Campo Futuro. “Pretendo utilizar os conhecimentos adquiridos nesta palestra no meu trabalho e compareci a esta aqui para saber mais sobre esse projeto”, concluiu. (Portal Cenário MT/MT - 07/12/2015)((Portal Cenário MT/MT - 07/12/2015))

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Impacto do Velactis na melhoria do bem-estar da vaca

Foram incluídas no estudo 228 vacas leiteiras sadias na fase final de lactação, provenientes de 5 fazendas na França, Alemanha e Hungria. Os animais foram selecionados 7 dias antes da secagem. A eficá...((Portal Milk Point/SP – 07/12/2015))


Foram incluídas no estudo 228 vacas leiteiras sadias na fase final de lactação, provenientes de 5 fazendas na França, Alemanha e Hungria. Os animais foram selecionados 7 dias antes da secagem. A eficácia de Velactis® foi avaliada em vacas leiteiras com produção superior ou igual a 16 kg/dia, (média dos 4 dias [do D-4 ao D-1] pré-secagem) e com acelerômetro HOBO fixado à pata traseira a partir do D-7. Não foram incluídas no estudo vacas leiteiras com condições gerais debilitadas ou com doença que interferisse na secagem ou na produção de leite (por ex. mastite), com claudicação moderada ou escore superior (escore de claudicação 3), tratadas com produtos que interferissem na produção de leite entre o D-7 e o D0 (por ex. diuréticos). As vacas podiam ser tratadas com antibiótico intramamário após a última ordenha de acordo com a prática comum na fazenda. Foram também permitidos a vacinação contra mastite e o uso de selante interno dos tetos. Neste estudo, o acompanhamento das vacas foi realizado durante a primeira semana do período seco. Após essa fase pode-se considerar terminada a fase de desconforto. Todas as vacas participantes de igual origem tinham de receber o mesmo manejo (dieta e distribuição iguais) durante o período seco. Não foi permitido manejo individual da alimentação, inclusive restrição de água e ração pré-secagem. Após a última ordenha as vacas receberam um único tratamento pela via IM de 5 mL de Velactis® (VEL) ou volume equivalente de placebo (PLA): mesmo excipiente utilizado no grupo tratado com Velactis®. Para registrar o comportamento na posição em pé e deitada, foi utilizado o acelerômetro HOBO Pendant G, que foi fi xado 7 dias pré-secagem na pata direita traseira de todas as vacas selecionadas. Para determinar a posição deitada do animal, foi utilizado o grau de inclinação vertical (eixo y). Sete dias pós-secagem o aparelho foi retirado das vacas. Foram registrados o tempo diário na posição em pé/deitada (min/d) e a frequência dos intervalos em pé/deitada (Nº./d) com base em 1.440 observações (1 por min) durante 24 horas. O tempo diário médio de descanso do D-4 ao D-1 foi considerado o valor de referência pré-secagem. A dor foi avaliada por meio da resposta à palpação no úbere na forma de pisoteio/coice, movimento corporal, palpação e aceitação. Os escores de dor no úbere (DU) variaram de 0 (ausente) a 3 (elevada). O escore de DU foi avaliado no D-7 (considerado o valor de referência pré-secagem), D1, D2, D3 e no D4. Resultados Tempo médio diário de descanso nos primeiros 4 dias pós-secagem e duração média dos períodos na posição deitada. - A diferença entre o tempo de descanso pós-secagem e o valor de referência (pré-secagem) foi maior no grupo tratado com VEL: 62,9 minutos do que no Placebo: 36,2 minutos em média (DP). - A duração média dos períodos de descanso por dia foi significativamente maior no grupo tratado com VEL no Dia 1 pós-secagem: 92,2 min do que no grupo tratado com PLA: 79,2 min valor p = 0,0020 no D1 e diferença estimada de 14,0 minutos (IC95%= [5,2;22,8]). Resultados Escore de dor no úbere - O escore de dor no úbere foi significativamente menor nas vacas tratadas com VEL do que nas tratadas com PLA no D1 (p = 0,0249), D2 (p = 0,0277) e D4 (p = 0,0153). - No D1, apenas 11,5% no grupo tratado com VEL apresentaram sinal de dor, enquanto que no grupo tratado com PLA esse percentual foi de 20,9% das vacas. Conclusões - Durante o D1 pós-secagem, foi estimada uma diferença (DP) de 143,4 min. no tempo médio de descanso nas vacas tratadas com Velactis® em comparação ao PLA (< 0,001). - Se comparado ao placebo, Velactis® reduziu significativamente o percentual de vacas com escore de piora de DU no dia seguinte à secagem em comparação à pré-secagem. O tratamento com Velactis® foi associado a uma redução do risco relativo de sinal de dor de 45,0%. (Portal Milk Point/SP – 07/12/2015)((Portal Milk Point/SP – 07/12/2015))

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