Notícias do Agronegócio - boletim Nº 525 - 11/12/2015 Voltar

ABCZ Unida para seguir em frente

A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 10/12/2015))


A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito raças zebuínas que deram origem aos mais de 200 milhões de bovinos existentes no Brasil, responsáveis por colocar o país na liderança das exportações mundiais de carne bovina e ao mesmo tempo abastecer a gigantesca demanda interna, próxima dos 40kg de carne/habitante/ano, o consumo per capita brasileiro. Altamente representativa junto ao governo e às demais entidades defensoras dos interesses dos pecuaristas e dos produtores rurais em geral, a ABCZ é quem solicitou a inserção da “Pecuária”, na nomenclatura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e também comandou os acalorados debates que envolveram o setor na Conferência Rio+20 e na defesa da carne brasileira em Anuga, perante pecuaristas e parlamentares europeus. “A ABCZ participa ativamente das grandes lutas em defesa dos produtores. É um trabalho diário e que ainda precisa se consolidar, visto que os desafios atuais são muito maiores do que os de 20 ou 30 anos atrás”, define o criador Frederico Cunha Mendes, ou apenas Fred, como é conhecido. E para materializar uma ABCZ cada vez mais atuante, representativa, transparente e unida, em todas as frentes, é que Fred é candidato à presidência da associação nas próximas eleições, em agosto. E para essa missão tem o apoio de 15 dos 17 membros da diretoria atual, incluindo o presidente Luiz Cláudio Paranhos, que também dirige a Câmara Setorial da Carne Bovina no MAPA. Já estão confirmados na Chapa “ABCZ Unida: Fred Presidente” outros nomes de peso: Jonas Barcellos, empresário de sucesso e um dos mais respeitados neloristas do Brasil, e Pedro Gustavo de Britto Novis, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A indicação de Fred não ocorreu por acaso. Ele já participou de duas gestões e tem o zebu no DNA. É neto de Torres Homem Rodrigues da Cunha, fundador da centenária “Marca VR”, e filho de José Olavo Borges Mendes, que deixou legados como presidente da ABCZ em três gestões. Fred não é apenas uma jovem liderança, ele entende as necessidades da pecuária brasileira. É médico-veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Reprodução Animal pela Universidade de Saskatchewan (Canadá); é pioneiro no uso técnicas de ultrassonografia e transferência de embriões e, além de empreendedor, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Propostas Dentro do Parque Fernando Costa, onde fica a sede da ABCZ, em Uberaba (MG), assim como acontece na pecuária moderna, uma das grandes metas de Fred é fazer mais com menos, ou seja, desonerar o associado através de parcerias, patrocínios e quando não for possível, agregar mais serviços pelos preços já vigentes. Uma forma de conseguir tal objetivo é a desburocratização do Serviço de Registro Genealógico, algo que já vem sendo realizado por Fred como diretor de Tecnologia da Informação da ABCZ, após ouvir reclamações dos associados. Essas mudanças impactam diretamente o Sistema Produz, o software de gestão oficial da ABCZ, o qual possui interface com o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), que já roda avaliações genéticas próprias e intensificará o foco na avaliação de carcaça, uma necessidade da pecuária sustentável. O Produz será ampliado para atender áreas fora da genética bovina como adubação de pastagens, manejo, sanidade e nutrição. Iniciativa pioneira que transporá a barreira dos computares para os campos da Estância Orestes Prata Tibery, de 70 ha, onde serão oferecidos aos associados cursos gratuitos nestas linhas. Para tanto, também necessitará de um corpo capacitado, hoje formado por 105 técnicos espalhados pelo Brasil. A proposta é que os profissionais estejam aptos a entender os pontos críticos do sistema produtivo da propriedade do associado e propor soluções imediatas. Estar mais próximo do associado é uma preocupação que vai resvalar, inclusive, na comunicação e relacionamento com as oito associações promocionais de raça delegadas à ABCZ. A intenção de Fred é criar maior transparência quando das importantes tomadas de decisão inerentes a cada raça. “Não tem mágica. Não tem promessa. É trabalho, capacidade de gestão e foco naquilo importante ao associado”, avisa Fred. A evolução continua! Entre as iniciativas que deram certo e vão permanecer na pauta do candidato estão: • Promoção: Divulgar e defender a pecuária com planos de comunicação consistentes e voltados tanto para que a sociedade conheça mais sobre nossa pecuária quanto à defesa de interesses do agronegócio brasileiro no restante do mundo; • Representação: Diálogos e cobranças em todos os Poderes da República (em todas as esferas governamentais) sobre as necessidades do campo, articuladas em conjunto com as demais entidades da Sociedade Civil Organizada; • Captação: Angariar recursos e executar projetos com verbas governamentais destinadas via emendas parlamentares. Estes projetos beneficiam criadores e pecuaristas em geral, em todo o Brasil, sem onerar os associados; • Atenção: atender o associado plenamente, com cursos, eventos, programas, informação, serviços de qualidade, cursos de capacitação ao associado e colaboradores, além de prover excelente estrutura; • Transparência: Estar sempre próximo do associado e sistematicamente medir a qualidade dos serviços, permitindo melhorias contínuas nos processos da associação e na resolução de problemas; • Parceria: Apoio contínuo para as exposições e eventos das Associações Promocionais (Nelore, Gir, Gir Leiteiro, Guzerá, Tabapuã, Brahman, Sindi e Indubrasil). Atuação conjunta no colégio de jurados, logística e, repasses de participação nos resultados comerciais. “A ABCZ tem se norteado com uma visão estratégica de mercado, atuando ao longo de toda a cadeia produtiva, em conjunto com outras entidades do setor, de forma articulada, com força e representatividade para defender e valorizar a pecuária comercial. Precisamos continuar sendo uma entidade aberta, transparente e comunicativa com os associados e a sociedade”, conclui Fred. (Portal Cenário MT/MT – 10/12/2015) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 10/12/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 10/12/2015))

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Agronegócio é laranja boa no meio de caixa de laranja podre

O presidente da nova comissão criada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para acompanhar mais de perto o cenário político, o vice- presidente da instituição, José Mário, disse ...((Jornal DCI/SP – 11/12/2015))


O presidente da nova comissão criada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para acompanhar mais de perto o cenário político, o vice- presidente da instituição, José Mário, disse ontem que a principal tarefa do grupo será descobrir como blindar o setor da atual crise econômica e política. "É uma pouca vergonha o que está acontecendo no País. Não sabemos se a economia está afetando a política ou o contrário. Estamos em uma gangorra", declarou. Ao contrário do ditado popular que diz que uma laranja estragada pode contaminar outras que estejam ao redor, para o representante da instituição, o agronegócio é uma laranja boa que está no meio de uma caixa de laranjas podres. "2016 é ano de muita cautela, de fazermos contas", disse, citando a preocupação com a inflação e com o consumo menor. "Se o setor rural falir, o Brasil fali." Para o presidente da entidade, João Martins, é preciso reforçar que a agricultura não é importante apenas porque leva superávit para a balança comercial. (Jornal DCI/SP – 11/12/2015)((Jornal DCI/SP – 11/12/2015))

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Exportação domina pauta de leite, suínos e aves para 2016

A busca pelo aumento das exportações e a mitigação de custos dominam os pensamentos das indústrias do leite, suínos e aves para o ano que vem. Dependem desses objetivos, em contraponto a um cenário ad...((Jornal do Comercio/RS – 11/12/2015))


A busca pelo aumento das exportações e a mitigação de custos dominam os pensamentos das indústrias do leite, suínos e aves para o ano que vem. Dependem desses objetivos, em contraponto a um cenário adverso no consumo interno, a confirmação da expectativa das três cadeias de continuar aumentando a produção em 2016 no Estado, ainda que esperando crescimentos tímidos, de no máximo 2%. "Apostamos em um crescimento vegetativo para 2016, de 1% ou 2%. Mas não é um prognóstico ruim, já que, em meio à situação econômica do País, qualquer crescimento já é uma conquista", argumentou o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Nestor Freiberger. A taxa de crescimento é praticamente a mesma com a qual a entidade estima fechar 2015, com um aumento de 2,5% nos abates de aves no Estado. Como um dos motores do crescimento, Freiberger ressalta a participação das vendas externas no setor gaúcho, de 48%, taxa que não passa de 31% na avicultura nacional como um todo. O aumento da exportação, na esteira da desvalorização do real, é citada também pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), José Roberto Goulart, como motivo de reequilíbrio da suinocultura em 2015. "Quando o mercado interno se retraiu, o externo ajudou a retirar o excesso de oferta", argumenta. Goulart ainda projeta para 2016 - "que deve ser um ano apenas razoável", segundo sua definição - um espaço muito grande para os suínos gaúchos por conta, em especial, da produção chinesa. No país asiático, espera-se que, por problemas ambientais, a produção local de suínos caia de cerca de 57 milhões de toneladas anuais (mais da metade do total mundial) para cerca de 53 milhões. Como comparativo, apenas a queda já é maior do que toda a produção brasileira, que deve fechar 2015 em 3,6 milhões de toneladas. "Abre-se espaço não só para lá, porque, mesmo que outros exportadores vendam para a China, terão de deixar em aberto outros mercados que hoje atendem", acredita. Um dos desafios para cumprir as expectativas é o aumento dos custos de produção, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), Alexandre Guerra. "Precisamos trabalhar para aumentar a produtividade, como forma de mitigar o efeito dos custos", afirma. É o que tem acontecido, aliás, nos últimos 10 anos, nos quais a produção gaúcha de leite cresceu 98%, enquanto a nacional ficou em 50%. "Em 2015, devemos fechar com aumento de 2%, enquanto o Brasil fechará em redução de 1%", projeta Guerra. Os três sindicatos estiveram reunidos na quinta-feira, em Porto Alegre, para o lançamento do V Avisulat, congresso e feira que reunirá os setores entre 22 e 24 de novembro de 2016, na Fiergs. O evento contará com feira de equipamentos, painéis de discussão dos temas relacionados às três cadeias produtivas e rodadas de negócios. "É um evento consolidado, uma vitrine que tem projetado o Estado em nível mundial", argumenta o diretor executivo da Asgav e coordenador-geral do Avisulat, José Eduardo dos Santos, lembrando que, na última edição, em 2014, foram gerados R$ 18 milhões em negócios com países como Chile, Egito e Malásia. (Jornal do Comercio/RS – 11/12/2015)((Jornal do Comercio/RS – 11/12/2015))

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Propostas visam crescimento

A criação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e Lei das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e do Micro-empreendedor Individual são 2 dos 11 projetos de lei entregues pelo governo do Estad...((Jornal A Gazeta/MT – 11/12/2015))


A criação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e Lei das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e do Micro-empreendedor Individual são 2 dos 11 projetos de lei entregues pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (10). As propostas visam melhorar o ambiente de negócios para fomentar a geração de emprego e renda e fazem parte do Plano Estado Parceiro e Empreendedor, tocado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). “O plano está dentro dos eixos de transformação estabelecidos para que o poder público seja menos atrapalhador e mais fomentador do desenvolvimento socioeconô- mico do Estado”, afirma o secretário Seneri Paludo. A criação do Imac, elaborado em conjunto com setores produtivos, é uma das medidas adotadas para contribuir para o desenvolvimento da cadeia bovina, pois Mato Grosso detém o maior rebanho do país, com 28,5 milhões de cabeças. O instituto vai promover a carne produzida no Estado e estimular pesquisas e tecnologias voltadas à padronização de carcaças e à melhoria da qualidade do produto. O Imac contará com o Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne (SEIIC), que permitirá melhor controle sobre a produção, tanto pelos frigoríficos quanto pelos produtores, e beneficiará o consumidor, que terá garantida a segurança alimentar do produto adquirido. O instituto foi formatado a exemplo do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (Inac), criado há 40 anos e marcando uma mudança importante no setor, fortalecendo a produção da carne uruguaia. A ideia de trazer o modelo para Mato Grosso partiu do governador Pedro Taques, que conheceu o Inac durante viagem a Montevidéu. (Jornal A Gazeta/MT – 11/12/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 11/12/2015))

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CNA cria comissão para acompanhar cenário político

Presidente da nova comissão criada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para acompanhar mais de perto o cenário político, o vice-presidente da instituição, José Mário, disse ont...((Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015))


Presidente da nova comissão criada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para acompanhar mais de perto o cenário político, o vice-presidente da instituição, José Mário, disse ontem que a principal tarefa do grupo será descobrir como blindar o setor da atual crise econômica e política. “É uma pouca vergonha o que está acontecendo no País. Não sabemos se a economia está afetando a política ou o contrário. Estamos em uma gangorra”, declarou. Ao contrário do ditado popular que diz que uma laranja estragada pode contaminar outras que estejam ao redor, para o representante da instituição, o agronegócio é uma laranja boa que está no meio de um a caixa de laranjas podres. “2016 é ano de muita cautela, de fazermos contas”, disse, citando a preocupação com a inflação e com a diminuição do consumo. “Se o setor rural falir, o Brasil fali”, previu. Para o presidente da entidade, João Martins, é preciso reforçar que a agricultura não é importante apenas porque leva superávit para a balança comercial. “Não falta comida no País. A comida no Brasil é farta e a preços acessíveis”, disse. De acordo com Martins, “não procede”, a afirmação feita pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ao jornal espanhol “El Pais”, de que os pobres terão de comer arroz sem carne, durante crise. “Isso não procede. Acho que isso é mais uma encenação política”, afirmou. Martins enfatizou que o processo de engorda do boi para abate é mais rápida do que há alguns anos, o que torna o produto mais barato. O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, ressaltou que o balanço de 2015 revelou aumento do consumo de cortes nobres. Para 2016, de acordo com ele, haverá maior oferta de carne e maior equilíbrio de mercado. Lucchi não acredita que deve ter alta do preço da arroba em valores reais. «Não deve haver preços elevados ao consumidor. Além disso, também tem as aves, que não vão deixar a população do País passar sem carne», indicou. Agrotóxico - Sobre críticas de uso de agrotóxico na produção de alimentos brasileiros, o superintendente preferiu usar como ilustração a preocupação nacional com a proliferação de doenças causadas pelo mosquito da dengue. “Agrotóxico para o agronegócio é igual a repelente para mosquito da dengue. Não se quer usar, mas é necessário”, comentou. A superintende de Relações Internacionais da CNA, Aline Oliveira, salientou que o produto brasileiro continua competitivo no exterior. Apesar disso, segundo ela, o preço tem afetado o rendimento do produtor. A técnica ressaltou que a entidade tem trabalhado com o governo para tentar alavancar as exportações. Ela defendeu que, além da qualidade dos produtos, a promoção da imagem do País no exterior deve estar ligada à sustentabilidade também. “Esperamos que a demanda internacional continue firme”, disse, ressaltando que a mudança do perfil consumidor da União Europeia pode abrir mercado para produtos de valor mais agregado. “Só precisamos investir cada vez mais em ter mais acesso a esses mercados.” (Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015)((Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015))

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Governo firma convênio para agilizar a reforma agrária

Inicialmente, Incra se concentrará nos 26 maiores devedores, que somam R$ 45 bilhões Em busca de alívio fiscal e maior agilidade na reforma agrária, o governo firmou nesta quinta-feira (10/12), convên...((Revista Globo Rural Online/SP – 10/12/2015))


Inicialmente, Incra se concentrará nos 26 maiores devedores, que somam R$ 45 bilhões Em busca de alívio fiscal e maior agilidade na reforma agrária, o governo firmou nesta quinta-feira (10/12), convênio para facilitar a execução fiscal de propriedades rurais de grandes devedores, para que os imóveis sejam destinados a assentamentos de famílias. O termo foi assinado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pela Procuradoria-Geral Federal. A partir de um levantamento dos maiores devedores do País, foi feito uma busca por quais deles possuem imóveis no cadastro rural. De acordo com o Incra, das 4 mil pessoas físicas e jurídicas com dívida maior que R$ 50 milhões, 729 são proprietárias de mais de 4 mil propriedades rurais. Essas pessoas possuem uma dívida com a União de aproximadamente R$ 200 bilhões e imóveis que alcançam uma área de 6,5 milhões de hectares. Há um potencial de que 200 mil famílias sejam abrigadas nessa área. O procurador-geral da Fazenda Nacional, Paulo Riscado, lembrou das constantes falas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no sentido de "melhorar a eficiência da execução fiscal para melhorar a arrecadação". O montante que ajudará o caixa da Fazenda não foi revelado pela equipe que compõe o grupo de trabalho, com a justificativa de que ainda é cedo para fazer previsões. A presidente do Incra, Maria Falcon, lembrou que o Instituto gasta, em média, R$ 1 bilhão por ano com a aquisição de terras para a reforma agrária e que esse gasto será fortemente reduzido. Na fase inicial dos trabalhos, os esforços se concentrarão nos 26 maiores devedores, que tem R$ 45 bilhões inscritos em dívida e 335 mil hectares de terra. Outra diferença é que as terras que poderão ser apropriadas para o Incra podem ser produtivas. "Imóveis produtivos também poderão ser desapropriados", explicou o procurador Renato Rodrigues Vieira. Ao fim dos processos, os imóveis deixarão de ser leiloados e, através da portaria, passarão a ser propriedades do Incra, que os distribuirão no processo de reforma agrária. (Revista Globo Rural Online/SP – 10/12/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 10/12/2015))

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Presidente da Anater

Paulo Guilherme Francisco Cabral irá exercer o cargo de presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) A presidente Dilma Rousseff nomeou Paulo Guilherme Francisco Cab...((Revista DBO Online/SP – 10/12/2015))


Paulo Guilherme Francisco Cabral irá exercer o cargo de presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) A presidente Dilma Rousseff nomeou Paulo Guilherme Francisco Cabral para exercer o cargo de presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). Segundo decreto publicado no Diário Oficial da União desta quinta, Cabral exercerá a função por um mandato de quatro anos. A indicação de Cabral para o cargo pela presidente Dilma foi feita em junho deste ano, durante lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, mas somente agora a nomeação de fato foi publicada. O novo presidente da Anater ocupava a diretoria do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente. A exoneração dele desse cargo também está publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, 10. (Revista DBO Online/SP – 10/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/12/2015))

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Legislativo cobra explicação da Girolando sobre a Megaleite

A prefeitura e a Câmara de Vereadores estão atentas à questão de transferência da Megaleite de Uberaba para Belo Horizonte. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônandan M...((Jornal de Uberaba Online/MG – 11/12/2015))


A prefeitura e a Câmara de Vereadores estão atentas à questão de transferência da Megaleite de Uberaba para Belo Horizonte. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônandan Ma, esteve, ontem (10), no Plenário, para esclarecer essa questão da feira de 2016 ser realizada, de 21 a 26 de junho, no Parque das Gameleiras, na capital mineira, com expectativa de mais de 1.500 animais de diversas raças leiteiras. “Embora a sede seja em Uberaba, a associação brasileira conta com mais de 50% dos associados em todo o Estado. O governo mineiro diz que viabilizará o financiamento do evento na capital e a diretoria da associação realizou estudos de viabilidade e aprovou a iniciativa em Belo Horizonte”, reafirmou Ma. O autor do convite, o presidente da Câmara, vereador Luiz Dutra (PMDB), explicou que, com a transferência da festa para a capital mineira, a economia de Uberaba será prejudicada e outros parlamentares concordaram com essa análise. “A notícia foi uma apunhalada no peito do uberabense e estamos juntos com outros segmentos que estão descontentes com o fato do governo não ter anunciado investimento para manter a feira em Uberaba”, disse Dutra, reforçando que a Megaleite, promovida pela Girolando, tem o objetivo de reunir toda a cadeia produtiva do leite em torno de um único evento, com o intuito de mostrar a potencialidade do setor. “Essa é a maior feira da pecuária de leite do Brasil e não podemos perdê-la”, desabafou. O vereador Kaká se Liga (PSL), em um ato de protesto, “tomou um copo de leite” na frente do presidente da Girolando, que explicou que a feira na cidade estava gerando um déficit de quase R$ 500 milhão e a proposta do governo estadual foi analisada como viável porque será R$ 1 milhão para a Megaleite acontecer em Belo Horizonte. “Não entendo também porque esse mesmo recurso não pode ser destinado para a feira em Uberaba. O berço do gado Zebu é aqui, inclusive a sede da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é no município. Não podemos admitir esta ingerência política do governo estadual em uma das mais tradicionais feiras leiteiras do país”, finalizou. (LR) Festa Homenagens. Além de convidados, a Câmara entregou três homenagens especiais: Fundação do Centro Espírita Fé, Amor e Caridade, pelos 40 anos de fundação, de autoria do vereador Ismar Vicente dos Santos Marão (PSB); Fundação da Administração Central da Igreja Adventista em Minas Gerais/Uberaba, pelos 60 anos de existência na cidade, a pedido dos vereadores Samuel Pereira (PR) e Luiz Dutra (PMDB); e pela realização da Festa de 60 anos de Louvor a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, concedida pelo vereador Afrânio Cardoso de Lara Resende (Pros). (Jornal de Uberaba Online/MG – 11/12/2015)((Jornal de Uberaba Online/MG – 11/12/2015))

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Pró-Fêmeas incentivará produtividade de rebanhos em São Paulo

Programa voltado a pequenas e médias produções deve ser implantado a partir de 2016 e pequenos produtores de leite do Estado de São Paulo passarão a contar em 2016 com um novo sistema de incentivo par...((Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015))


Programa voltado a pequenas e médias produções deve ser implantado a partir de 2016 e pequenos produtores de leite do Estado de São Paulo passarão a contar em 2016 com um novo sistema de incentivo para elevar a produtividade dos rebanhos da região. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Uberaba/MG), Jônadan Ma, apresentou na última terça-feira (08/12) ao secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim, o programa Pró-Fêmeas. A proposta visa estimular a adoção do uso, em larga escala, de fêmeas Girolando de alta qualidade genética nas pequenas e médias propriedades, incluindo agricultura familiar. São Paulo já foi o segundo maior produtor de leite do País na década de 1980 e, atualmente, ocupa a sexta posição. “A expectativa é que, com o Pró-Fêmeas, os produtores tenham oportunidade de melhorar a produtividade de seus rebanhos com a aquisição de animais de alto potencial de produção”, explica Jônadan Ma. Para facilitar a compra das fêmeas, o programa permite o uso de crédito rural, como, por exemplo, a linha Pronaf. O primeiro Estado a adotar o Pró-Fêmeas foi Minas Gerais, em dezembro de 2014. O programa também deve ser implantado em outras regiões, como Rondônia. (Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015))

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Leilão da JM movimenta R$ 600 mil com venda de animais

O leilão da Fazenda JM, realizado na noite desta quarta-feira (9), no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, movimentou R$ 600 mil em vendas de animais, segundo o deputado estadual e pecuarista, João M...((Portal Cidade Verde/PI – 10/12/2015))


O leilão da Fazenda JM, realizado na noite desta quarta-feira (9), no Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, movimentou R$ 600 mil em vendas de animais, segundo o deputado estadual e pecuarista, João Mádison, presidente da APCZ. O gado Gir Leiteiro foi o grande destaque do evento, que já está em sua quarta edição. O secretário da SDR, Francisco Limma, esteve presente no evento e reafirmou a intenção do governo de atrair empreendimentos e manter um calendário permanente de eventos e atividades no Parque de Exposições. Na noite desta quinta-feira (10), a partir das 18h, será realizado o leilão do haras da Noroeste, cujo destaque são os cavalos da raça quarto de milha. (Portal Cidade Verde/PI – 10/12/2015)((Portal Cidade Verde/PI – 10/12/2015))

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PLANO SANITÁRIO PARA O LEITE GAÚCHO É APRESENTADO EM REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DO IGL

Membros da Câmara Técnica do Instituto Gaúcho do Leite (IGL) avaliaram em reunião, nesta terça-feira (8), na sede da Famurs, em Porto Alegre, um plano de erradicação de brucelose e tuberculose para o ...((Portal Brasil Agro/SP – 10/12/2015))


Membros da Câmara Técnica do Instituto Gaúcho do Leite (IGL) avaliaram em reunião, nesta terça-feira (8), na sede da Famurs, em Porto Alegre, um plano de erradicação de brucelose e tuberculose para o rebanho bovino leiteiro gaúcho a partir de 2016. A proposta foi apresentada pelo conselheiro técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), o médico veterinário Vitor Hugo Martinez Pereira. Em essência, a Gadolando propõe o saneamento gradativo de propriedades com matriz leiteira no Estado, sendo que, ao final de sete anos, a manutenção será obrigatória, com a realização anual de um teste de brucelose e tuberculose no rebanho leiteiro. O projeto, que será apresentado e detalhado pelo IGL ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) e Fundesa, teve aceitação unânime na reunião. “É vital para o crescimento de todos os elos da cadeia leite gaúcha a que os produtores atendam esse requisito sanitário”, diz o diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck. O argumento do veterinário do conselho técnico da Gadolando é de que planos voluntários trazem resultados insatisfatórios. “Apenas uma pequena população bovina é atingida, poucas propriedades são certificadas e os resultados epidemiológicos não são bons”, pondera Pereira. É o caso do PNCEBT, que até hoje não trouxe resultados concretos na melhoria da sanidade da cadeia produtiva leiteira. Conforme dados apresentados pelo conselheiro da Gadolando, foram feitos um total de 112.243 testes de tuberculose no Estado, para um rebanho de 1,5 milhão de vacas em lactação e total de 3 milhões de cabeças (tendo em vista que 50% das vacas ficam vazias). Destes, 1.134 foram reagentes (1,01%) e 621 inconclusivos (0,56%). Atualmente, o quadro no campo é de realização de poucos testes, que trazem, com isso, baixo número de resultados positivos e indenizações de volume reduzido. “Ou seja, há dinheiro em caixa do Fundesa para o ressarcimento dos produtores que suportariam um plano mais arrojado”, assegura Pereira. Outro ponto positivo é que o PNCEBT prevê a capacitação de médicos veterinários para realizar testes de tuberculose e brucelose. De acordo com o Mapa, o Rio Grande do Sul possui algo como 600 profissionais certificados. Na avaliação do diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck, é uma vantagem para o Rio Grande do Sul ter um fundo indenizatório como o Fundesa e um serviço oficial com experiência no assunto. “Para 2016, o plano é estabelecer um grande projeto estadual envolvendo entidades representativas da cadeia produtiva do leite e governo”, avalia o executivo do IGL. Na próxima sexta-feira (10), Heineck deve se reunir com a equipe técnica da Seapi para dar início às conversações acerca do plano. O conselho técnico também aprovou quatro de cinco projetos apresentados pela Seapi, que serão apreciados pela diretoria do IGL em reunião que vai ocorrer em 18 de dezembro. O coordenador da Câmara Setorial do Leite da Seapi, Danilo Cavalcante Gomes, propôs a criação de um programa de estruturação e qualificação do Sisbi Lácteo, com orçamento anual de R$ 43 mil; o Leite na Escola (R$ 31,5 mil), que consiste na divulgação de lácteos nas escolas do Estado; o Resgate e regulamentação do queijo colonial (R$ 44,8 mil); e a produção de um livro reportagem ilustrado que vai mostrar a realidade da produção no interior. (Portal Brasil Agro/SP – 10/12/2015)((Portal Brasil Agro/SP – 10/12/2015))

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Setor de carne bovina prevê 2016 melhor

As exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas de janeiro a novembro deste ano, 10% menos do que em igual período do ano passado. As receitas recuaram para US$ 5,4 bilhões, 17% menos d...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/12/2015))


As exportações de carne bovina somaram 1,3 milhão de toneladas de janeiro a novembro deste ano, 10% menos do que em igual período do ano passado. As receitas recuaram para US$ 5,4 bilhões, 17% menos do que no mesmo período do ano passado. As informações são da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), que prevê, no entanto, um 2016 melhor. A entidade quer a busca de novos mercados no próximo ano, principalmente os de México, Taiwan, Indonésia e Tailândia. A Abiec busca, ainda, avanços nas negociações para as exportações de carne "in natura" para o Japão e miúdos e carne com osso para a China, que só compra carne sem osso do Brasil. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/12/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/12/2015))

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Suplementação de bovinos no período das águas

O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilme...((Portal Alterosa/MG – 11/12/2015))


O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilmente utilizarão os recursos disponíveis de maneira eficiente. Bovinos manejados em regime de pasto têm como principal fonte de alimento a forragem, que possui oferta e valor nutricional (qualidade) variável ao longo do ano. A estação da seca (outono e inverno) é marcada pela menor oferta de forragem - consequência da quantidade reduzida de água, baixa temperatura e menor fotoperíodo. Em adição, o valor nutricional desta forragem normalmente é inferior (menores teores de proteína, energia e minerais), pois quase sempre é oferecida aos animais com idade de crescimento mais avançada. Para evitar a perda de bovinos manejados em regime de pasto, neste período, pecuaristas investem em tecnologia de suplementação a pasto e substituem minerais linha branca pelos proteicos, proteico-energéticos ou rações de semiconfinamento. Estes suplementos disponibilizam além dos macro e microminerais, carboidratos não estruturais, proteína e aditivos melhoradores de desempenho. Como resultado, o ambiente ruminal é enriquecido com nitrogênio e nutrientes digestíveis totais fermentescíveis. Os microrganismos se tornam mais eficientes ao degradar fibra, os animais aumentam a ingestão de alimento e ganham mais peso. A suplementação com fontes protéicas na estação da seca é mais disseminada e compreendida no campo, quando comparada ao mesmo procedimento adotado no período das águas. Na estação chuvosa a forragem se apresenta verde e abundante, o que reduz consideravelmente o uso de suplementos proteicos, proteico-energéticos e rações. Na estação das águas, o fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco,cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) propiciará aproximadamente 400 a 500 g de peso vivo (PV)/ animal / dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso. Este é o principal motivo pela menor suplementação protéica nas águas, porém a eficiência alimentar e desempenho dos animais poderiam ser bem superiores. É importante ressaltar que a adoção de suplementos que forneçam somente minerais no verão não é uma prática incorreta, pelo contrário, o não fornecimento destes minerais resultaria em perdas produtivas e reprodutivas. No entanto, a suplementação com fontes adicionais de proteína e carboidratos de rápida degradação ruminal resultam em: • Maior desempenho em pastagens manejadas intensivamente - estas áreas são normalmente muito adubadas e apresentam elevados teores de nitrogênio. É necessário fornecer carboidratos visando à sincronização com a porção solúvel e de rápida degradação ruminal da proteína disponível na forragem. • Maior desempenho em pastagens manejadas de maneira mais leniente (baixa taxa de desfolha, onde há maior presença de material senescente). Neste caso, é necessário o aporte de proteína verdadeira (aminoácidos), o que resultará em maior consumo e digestibilidade do alimento. O incremento de desempenho é necessário, visto que a constante valorização da terra, maior preço da reposição e o incremento dos custos de produção obrigam a atividade pecuária a se tornar cada vez mais eficiente. Apenas o aumento do teor de proteína bruta e dos nutrientes digestíveis totais (NDT) do capim, no período das águas, não é suficiente para um ganho de peso adicional dos animais. A suplementação resultará em maior investimento, porém a compensação virá com o aumento de peso (mérito individual) e da produtividade (@/hectare/ano). O período de engorda de um animal suplementado com proteinado, em comparação ao ruminante que recebe apenas mineral linha branca, é inferior. Este sistema acarreta no ganho indireto de poder retirar o animal mais cedo do pasto, disponibilizando o espaço para outro bovino, que iniciará o processo de recria ou engorda. É fundamental que o produtor de proteína de origem animal avalie não somente o quanto investirá na alimentação complementar, mas o retorno do capital investido quando a suplementação é realizada de maneira correta. (Portal Alterosa/MG – 11/12/2015)((Portal Alterosa/MG – 11/12/2015))

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Queda no poder de compra do recriador em São Paulo

A proximidade do final do ano vem causando redução das negociações e gera as especulações acerca do comportamento dos preços na entrada de 2016 Mercado de reposição sem significativas alterações nos ú...((Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015))


A proximidade do final do ano vem causando redução das negociações e gera as especulações acerca do comportamento dos preços na entrada de 2016 Mercado de reposição sem significativas alterações nos últimos sete dias. Os preços ficaram praticamente estáveis, com ajuste positivo de 0,1% nas cotações, considerando a média das categorias de machos anelorados. A proximidade do final do ano vem causando redução das negociações e gera as especulações acerca do comportamento dos preços na entrada de 2016. Além disso, a queda das cotações em algumas praças no mercado do boi gordo e o alto nível de preços da reposição gera resistência por parte dos compradores. Em São Paulo, o boi magro (12,0@), garrote (9,5@) e o bezerro desmamado (6,0@) estão cotados em R$1.980,00, R$1.730 e R$1.360,00 por cabeça, respectivamente. Tais preços são 14,5%, 18,2% e 20,4% maiores, quando comparados aos do igual período do ano passo, na mesma ordem. Na média de dezembro, até o dia 10, foram necessárias 9,06 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro desmamado em São Paulo, alta de 16,0% em um ano. Essa é a pior relação de troca da série, que começa em 1996. Em curto prazo, a expectativa é de preços ao menos sustentados para a reposição. (Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015))

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Tendência de diminuição dos negócios com tourinhos

A causa principal desse atraso é a irregularidade das chuvas e consequente situação ruim das pastagens Atualmente, os negócios ocorrem por parte de pecuaristas que atrasaram a estação reprodutiva em s...((Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015))


A causa principal desse atraso é a irregularidade das chuvas e consequente situação ruim das pastagens Atualmente, os negócios ocorrem por parte de pecuaristas que atrasaram a estação reprodutiva em suas propriedades. A causa principal desse atraso é a irregularidade das chuvas e consequente situação ruim das pastagens. Com a estabilidade das chuvas, houve melhora no pasto, o que estimula o produtor a comprar. Em Mato Grosso, em novembro de 2014, um reprodutor estava avaliado, em média, por R$5.020,00. Já em 2015, a mesma categoria está avaliada em R$5.275,00, uma valorização anual de 5,12%. As expectativas para o mercado são positivas, mas o volume de negócios não deve aumentar drasticamente até o final do ano, devido ao avanço da estação de monta. Destaque: As expectativas para o mercado são positivas, mas o volume de negócios não deve aumentar drasticamente até o final do ano, devido ao avanço da estação de monta. (Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 11/12/2015))

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Nutrição adequada de terneiros é caminho para maximizar resultados

Especialista recomenda que os manejos alimentares se foquem no bezerro em detrimento das vacas em lactação A importância da suplementação alimentar na cria e recria foi tema da palestra do professor u...((Portal SBA/SP – 10/12/2015))


Especialista recomenda que os manejos alimentares se foquem no bezerro em detrimento das vacas em lactação A importância da suplementação alimentar na cria e recria foi tema da palestra do professor uruguaio Álvaro Simeone durante a 1ª Jornada Técnica Angus. O especialista pontuou as diferentes variáveis que envolvem o reforço à nutrição dos terneiros e como isso pode contribuir para o desenvolvimento de toda a cadeia. Entre as opções disponíveis ao criador, pontuou os bons resultados obtidos com o desmame precoce com confinamento e o uso do chamado Creed Feeding, sistema baseado na suplementação de ração para animais ao pé das vacas. Simeone destacou a importância de se valorizar devidamente os terneiros pesados, que permitem ao terminador atingir resultados de alto desempenho na engorda e, com isso, galgar participação em lotes para a cota 481. “O bezerro bem criado tem que valer mais porque vai permitir que se atinja mercados diferentes”, pontuou. Uma das recomendações do especialista é não focar apenas no aumento do número de crias por vaca ou na lotação, mas trabalhar para obter terneiros que pesem mais e buscar a valorização desses animais. Para isso, pontuou várias alternativas nutricionais. Recomendou que os manejos alimentares se foquem no bezerro em detrimento das vacas em lactação. Uma das principais dúvidas quando se fala em suplementação é se a ração deve ser oferecida livremente ou em quantidade definida (1% do peso vivo). Simeone apresentou estudo realizado no Uruguai que comprova que o modelo mais vantajoso é o livre consumo, uma vez que se obtém menor custo por quilo adicional. O ganho de peso dia obtido ao comparar um terneiro apenas em lactação com similares para os quais foi oferecido suplementação controlada e suplementação livre é de 0,6 kg/dia, 0,79 e 1,11 kg/dia, o que confirma a vantagem competitiva de deixar os cochos sempre cheios. Para fazer a conta, ele alerta que é preciso sempre levar em consideração o custo da ração e o preço adicional pago pelo quilo dos terneiros mais pesados. E complementa que o sistema Creed Feeding aumenta o peso dos bezerros sem afetar a performance produtiva das vacas. O especialista ainda pontuou as vantagens de efetuar o tradicional desmame precoce a pasto com suplemento e de levar o animal diretamente ao confinamento (DPC). “A lógica é gastar, mas gastar com eficiência. Olhando o ciclo completo, é importante salientar que o DPC aumenta o gasto com grão em um período de cria, reduzindo o gasto mais adiante no confinamento de engorda”. Um dos diferenciais para elevar o rendimento da atividade, salientou o professor, é a adoção de tecnologias que reduzam custos e garantam otimização da mão de obra empregada no processo, a exemplo de cochos especiais. “A cria é o setor mais afetado pelo baixo valor de mercado. A tecnologia ajuda a reduzir custos”, salientou. (Portal SBA/SP – 10/12/2015)((Portal SBA/SP – 10/12/2015))

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Compromisso da indústria mundial de carne envolve melhoramento genético e gestão de resíduos

Para minimizar mudanças climáticas, entidade busca diminuir emissão de gases do efeito estufa por meio de diversas ações A 21ª Conferência do Clima (COP-21), realizada em Paris, na França, foi palco d...((Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015))


Para minimizar mudanças climáticas, entidade busca diminuir emissão de gases do efeito estufa por meio de diversas ações A 21ª Conferência do Clima (COP-21), realizada em Paris, na França, foi palco de um feito inédito. Pela primeira vez, a indústria global de carnes (que reúne produtores, exportadores e entidades governamentais e empresariais, responsáveis por mais de 75% da produção global) assinou um acordo sobre o papel que pode desempenhar para minimizar os efeitos das mudanças climáticas. O documento, divulgado pelo Secretariado Internacional da Carne (IMS, na sigla em inglês), conta com uma série de iniciativas e práticas, já em andamento, que podem contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa e para elevar a eficiência da produção no que se refere à preservação ambiental. No documento, o IMS cita que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, Roma/Itália) estima que o setor é responsável por 14,5% das emissões de gases do efeito estufa. No entanto, a entidade ressalta esse índice está sendo reduzido por meio de práticas que apoiam a produção sustentável e ambientalmente responsável de proteína animal, utilizando menos recursos e resultando em menor impacto. Entre essas ações estão programas de melhoramento genético e sanidade; preservação dos solos e gestão de resíduos, a fim de reciclar nutrientes e energia, reduzindo significativamente o desmatamento e utilizando tecnologias no processamento das carnes que otimizem recursos e reduzam a demanda por água e energia, além de melhorar as condições de trabalho. No IMS, quem representa os produtores brasileiros é a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP). O diretor Executivo da entidade, Fernando Sampaio, afirma que o Brasil tem a oportunidade de atender parte da demanda crescente por proteínas animais no mundo. “Podemos atender a demanda contribuindo para mitigar mudanças climáticas, por meio da intensificação da produtividade e restauração de pastagens e da recuperação de florestas previstas no Código Florestal”, diz. Além de representar a cadeia nacional, Sampaio também é vice-presidente do Comitê de Sustentabilidade do IMS. (Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 10/12/2015))

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Melhoramento genético e eficiência alimentar

Medição direta do consumo de alimentos é essencial para novos avanços no setor Uma pecuária forte e expressiva como a do Brasil só é assim pela busca incessante do melhor, em todos os segmentos. No me...((Revista DBO Online/SP – 10/12/2015))


Medição direta do consumo de alimentos é essencial para novos avanços no setor Uma pecuária forte e expressiva como a do Brasil só é assim pela busca incessante do melhor, em todos os segmentos. No melhoramento de bovinos de corte isso não é diferente e inovações trazidas nos últimos anos colocam o país a par e passo com os mais importantes produtores do mundo. Entre as novidades, se destaca a maior atenção dada a características não comumente avaliadas, tal como a recente adoção da avaliação do consumo e da eficiência alimentar em alguns criatórios. Entretanto, como para tudo que é novo, desinformação e desconhecimento levam a uma adoção lenta e, ainda neste caso, a complexidade e os custos impedem uma escalada mais rápida de seus benefícios ao setor. Considerada relevante em outros países, a eficiência alimentar diz sobre a capacidade de um bovino transformar o alimento que consome em peso, carcaça, carne ou bezerro. Aquele que precisa de pouco e produz muito é eficiente, enquanto aquele que consome muito, mas produz pouco, é ineficiente. Estando relacionada ao que se consome e com o que se produz, naturalmente a eficiência alimentar afeta custos de produção e lucratividade e é aí que começa o interesse por esta característica. Se por um lado produzir mais é desejável, produzir mais gastando menos pode ser melhor ainda e, se isso pode ser melhorado em gado de corte, por que não fazê-lo? Acontece que o processo de seleção para esta característica não é algo tão simples quanto se pensava. Tudo começa pela necessidade de se medir o quanto o bovino consome de alimento e isso não é fácil e nem barato. Não tão fácil em regime de confinamento, tampouco em regime de pasto. Em confinamento, cochos eletrônicos facilitaram as medições, porém a pasto nada ainda substituiu um complexo trabalho feito só por cientistas, incompatível com um processo que tem que ser feito principalmente por produtores. A medição em confinamento resolve em parte, mas lança dúvidas sobre a eficácia do processo. Um boi eficiente ao comer silagem, milho e farelo de soja também o será quando estiver a pasto, comendo capim e sal mineral? Isso é o que se acredita apesar das condições alimentares serem tão diferentes. Acontece que independente do tipo de alimento ingerido e de como ele é digerido, há outras dezenas de fatores que afetam a eficiência de transformar o que foi digerido em carcaça ou bezerro. Por exemplo, se um boi gasta muita energia por ser agitado, isso vai acontecer sendo em confinamento ou a pasto, comendo silagem ou capim. Se ele tende a colocar muita gordura na carcaça, isso pode acontecer independente do sistema que estiver. Estes dois elementos levam a uma menor eficiência, independente do regime alimentar, então por que não acreditar na relação entre eficiência a pasto e eficiência em confinamento? Este argumento também serve para extrapolarmos a eficiência medida em uma idade jovem para a eficiência na fase adulta. É como dizer que uma novilha que comeu pouco para crescer também vai comer pouco para produzir um bezerro. Isso pode ser controverso, mas pesquisas mostraram que isso acontece, dando suporte ao atual processo de avaliação de eficiência alimentar. Isso sendo verdade, um reprodutor identificado como eficiente ao ser avaliado em sua puberdade poderia então levar esta maior eficiência a suas filhas, contribuindo para um rebanho de matrizes com menores exigências nutricionais, mas que ainda proporcionem precocidade reprodutiva e fertilidade. Assim como em administração, na seleção genética o que não se mede não se melhora e isso vale para a eficiência alimentar. O que já vem sendo feito em termos de melhoramento para peso e ganho de peso contribui majoritariamente para a eficiência produtiva, porém apenas com a medição direta do consumo de alimentos é que outros saltos serão dados. Para uma maior adoção das avaliações de consumo alimentar é imprescindível que sua complexidade seja equacionada e isso depende da definição de estratégias de seleção que levem a menores custos do processo. Portanto, há trabalho a ser feito neste sentido, o que exigirá esforços conjuntos de pesquisadores, programas de melhoramento, criatórios e associações. No mais, é estimular o setor em direção à seleção para eficiência alimentar. Isso é um pouco mais simples, pois em um mundo no qual tanto se pede eficiência, quem não quer contribuir? Neste caso, informação é importante. (Revista DBO Online/SP – 10/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/12/2015))

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SP: preço da arroba bovina se enfraquece, diz Cepea

Após fechar próximo do patamar nominal recorde de R$ 150 no correr de novembro, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (estado de São Paulo) vem perdendo força neste início de dezembro. Nessa quar...((Portal Página Rural/RS – 10/12/2015))


Após fechar próximo do patamar nominal recorde de R$ 150 no correr de novembro, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa (estado de São Paulo) vem perdendo força neste início de dezembro. Nessa quarta-feira, 9, o Indicador fechou a R$ 147,37, ligeira queda de 0,6% no acumulado parcial de dezembro. Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos frigoríficos continua com as escalas de abate preenchidas, recebendo volumes mais expressivos de animais adquiridos via contrato ou em negociações realizadas principalmente no final de novembro a valores maiores. Embora indústrias aleguem fraca movimentação das vendas no atacado, os preços da carne se mostram relativamente firmes neste início de dezembro. (Portal Página Rural/RS – 10/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 10/12/2015))

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Consumo de lácteos tem estagnação no Brasil

Depois de acumular um crescimento expressivo de 31,8% entre 2005 e 2013, a demanda por produtos lácteos está desaquecendo no Brasil, segundo levantamento feito pelo banco holandês Rabobank. O estudo e...((Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015))


Depois de acumular um crescimento expressivo de 31,8% entre 2005 e 2013, a demanda por produtos lácteos está desaquecendo no Brasil, segundo levantamento feito pelo banco holandês Rabobank. O estudo estima que o consumo per capita de lácteos ficará praticamente estagnado em 174 litros por habitante ao ano em 2015, queda de apenas 0,2%, mas em função da crise econômica do País, a tendência para 2016 é cair 2,29% somando 170 litros. A recuperação deve começar a partir de 2017, com um consumo estimado em 171 litros per capita ao ano. A concretização da retomada em 2017 dependerá da recuperação da econômica. No período de consumo menor, as indústrias deverão priorizar a gestão para reduzir os custos e se tornarem mais competitivas. De acordo com o analista sênior do Rabobank Brasil, Andrés Padilla, que atua no desenvolvimento de estudos e pesquisas nos setores de bebidas e laticínios, a desaceleração da demanda se deve ao atual cenário econômico, onde o aumento do desemprego e da inflação reduziu o poder de compra das famílias. “Em países de renda média como o Brasil, a correlação entre renda real e consumo de lácteos é forte. A atual crise econômica vivenciada no País reduziu a renda das famílias e prejudicou o crescimento do consumo dos produtos lácteos. Com isso, a tendência é que as vendas dos produtos, a princípio, se retraiam e somente com a retomada da economia volte a crescer de forma gradual, o que deve ocorrer entre 2017 e 2020, quando o consumo poderá atingir 178 litros per capita ao ano”, avalia Padilla. Ritmo - Nos últimos cinco anos, o crescimento do consumo de lácteos perdeu a força. De acordo com o levantamento do Rabobank, entre 2005 e 2010, o consumo cresceu 20,45%, o que significa uma expansão média anual de 3,4%. Porém, entre 2010 e 2015, o ritmo ficou mais lento, com a demanda crescendo apenas 1,9%. Em 2015, o volume ficará 0,2% menor e para 2016 é esperada queda. O consumo per capita anual de leite pasteurizado recuou 7,5% entre 2010 e 2015 e é esperada retração de 7,8% nos próximos cinco anos. Ainda segundo Padilla, a queda na demanda também é notada em produtos de maior valor agregado, como queijos, bebidas lácteas e sobremesas, por exemplo. “Produtos como os queijos, que vinham crescendo muito nos últimos anos e possuem maior valor agregado também foram afetados. De 2005 a 2010 o consumo do produto cresceu 5,3%, mas nos últimos cinco anos o ritmo foi menor, mas ainda acima do setor lácteo, com alta de 4,7%. A tendência é que o consumo de queijos fique estável em 2015 e nos próximos cinco anos cresça em torno de 1% ao ano”. O consumo de leite longa vida cresceu 1,5% entre 2005 e 2010 e 3,1% entre 2010 e 2015. Para os próximos cinco anos, a alta também será menor, como variação positiva de 1,3%. Com o consumo menor, o impacto negativo também é sentido nas indústrias lácteas, que ao longo do ano tiveram os custos de produção alavancados. Os principais fatores que influenciaram a alta dos custos foram o encarecimento dos preços da energia elétrica, mão de obra, insumos importados, embalagens, entre outros. “A tendência é que 2016 seja um ano pior para a indústria. Será necessário focar muito na eficiência, para reduzir os custos e manter o lucro. O repasse do aumento dos custos para consumidor será difícil. A tendência é que os preços do leite no campo se mantenham estável, uma vez que o produtor também está com a capacidade de investimento comprometida e a expectativa é de queda na captação”. A recuperação do setor lácteo industrial também dependerá da economia nacional, porém, é necessário que sejam feitos investimentos em produtos inovadores. “Os produtos atuais estão muito padronizados e não se destacam nos supermercados. É preciso inovar em embalagens e nas opções diferenciadas de produtos. Isto atrai a atenção do consumidor e incentiva as vendas. Os iogurtes, por exemplo, têm muito espaço para crescer”, orienta Padilla. (Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015)((Jornal Diário do Comércio/MG – 11/12/2015))

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Evolução na produção leiteira do oeste catarinense é destaque em seminário

Representantes de entidades, cooperativas e empresas parceiras do projeto e produtores Os resultados do projeto de melhoria do processo de produção de sólidos totais do leite aplicado em aproximadamen...((Portal Floripa News/SC – 10/12/2015))


Representantes de entidades, cooperativas e empresas parceiras do projeto e produtores Os resultados do projeto de melhoria do processo de produção de sólidos totais do leite aplicado em aproximadamente 200 propriedades do oeste catarinense nos últimos seis meses, por meio do Sebraetec, foram apresentados, nessa semana, durante seminário que reuniu os parceiros da iniciativa, técnicos e produtores, na sede da Unoesc Chapecó A iniciativa integra o Programa de Desenvolvimento Territorial (DET) e contou com a parceria da 3rlab, Auriverde, Tirol, Lac Lélo, Núcleo de Criadores de Bovinos Leiteiros de Xaxim e Unoesc Chapecó. Durante a abertura do evento, o presidente do Sindicato Rural de Chapecó e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (FAESC), Américo do Nascimento, destacou a importância do projeto ao relatar o panorama da produção brasileira de leite que está concentrada em sete Estados com produção equivalente a 80,4% do total. "Nosso Estado é o quinto produtor nacional com 2,8 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, gerando renda mensal às famílias rurais, o que contribui para o controle do êxodo rural e a sucessão familiar". O coordenador do projeto e diretor da 3rlab, Marcelo Hentz Ramos, explicou que a iniciativa contou com a participação de quatro cooperativas e o Núcleo de Produtores de Xaxim. Segundo ele, a implementação das ações incluiu análise mensal, feita pelos produtores, da forragem, do pasto, do feno, da silagem, da dieta, fezes, entre outros aspectos. "Com essas informações em mãos, viemos uma vez ao mês a Chapecó e, durante uma semana, visitamos os as propriedades, juntamente com os técnicos das cooperativas e o Núcleo de Xaxim. O objetivo foi mostrar aos técnicos como deve ser realizada a interpretação do laudo bromatológico, além de definir se o pasto e a silagem são adequados, analisar a ração utilizada e tomar atitudes que geraram resultados". Os efeitos obtidos, de acordo com Ramos, só foram possíveis porque houve treinamento dos técnicos das cooperativas, que foram capacitados para aplicar nas propriedades e pela resposta de alguns produtores que aderiram ao projeto. "Temos uma parcela de produtores que apresentaram dados excepcionais – a gordura do leite estava em média 2.8 e passou para aproximadamente 3.5. Isso, para a indústria leiteira em geral (captação de leite, insumos, o próprio produtor e os agentes financiadores) é extraordinário porque a indústria não quer buscar água na propriedade, ou seja, no que diz respeito ao leite, ela quer os sólidos. Dessa forma, fica muito mais eficiente. Tivemos várias propriedades que conseguiram trabalhar com uma questão de posicionamento de influência na qualidade, principalmente na silagem de milho e, metade dessa influência está relacionada ao ambiente favorável". Ramos também destacou que entre os grandes desafios desses seis meses esteve mostrar ao produtor que existem vários tipos de silagem de milho e de pastos e que ele determinará o tipo que terá em sua propriedade, o que possibilitará definir o tipo de ração que utilizará. Por fim, isso determinará como ele continuará sobrevivendo nessa situação. "Existem inúmeras rações excelentes no mercado, só é necessário entender que, muitas vezes, o produtor pode comprar uma ração melhor com mais aditivo, protegendo mais a vaca, aumentando os sólidos e assim por diante. Esse é o caminho que temos visto em termos de continuar na pecuária em momentos de crise". O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, complementou que as ferramentas do Sebraetec foram implementadas nas propriedades do oeste catarinense, visando aumentar a produção de leite e sólidos totais, o que contribuirá para o aumento da qualidade do produto e, consequentemente, a expansão dos resultados das empresas rurais. "Os resultados mostram a evolução média na produção de proteína, melhoria significativa na produção de gordura e também uma quantidade maior de kg de leite produzido na propriedade de quem pôde aplicar plenamente o processo proposto para melhoria com a consultoria do Sebraetec". Segundo Parmeggiani, a produção de proteína, de gordura, a quantidade maior de leite trazem benefícios diretos para o produtor e em consequência proporcionam mais rendimento e qualidade ao produto quando ele chega na plataforma da indústria. "Esse produto renderá mais queijos, mais iogurte, enfim os derivados que utilizam essa condição de massa seca do leite". EXPERIÊNCIA O formulador da Fábrica de Rações e chefe do Departamento Técnico da Cooperativa Auriverde, Felipe Wroblel, e o médico veterinário da cooperativa Ildoacir Variani, falaram sobre as amostragens e intervenções realizadas em aproximadamente 20 propriedades leiteiras na área de abrangência da cooperativa. Segundo eles, inicialmente foram realizados diagnóstico, levantamento de informações, criação de histórico da propriedade e formação de banco de dados. "Agora estamos numa fase de coleta de informações para iniciar o processo de tomada de decisões sobre a dieta, ajuste de manejo, entre outros procedimentos", salientou Wroblel. O objetivo principal, segundo Wroblel será o ajuste das dietas dos rebanhos, aumentando a inclusão de forrageiras, reduzindo o consumo de ração ou ajustando de forma racional a ração. "Os desafios incluem aumento nos custos de produção por litro de leite, conhecimento do real valor bromatológico/nutricional dos alimentos disponíveis na propriedade, comparação das forrageiras para implantar na propriedade, formulação de dieta balanceada para os animais, melhor distribuição da alimentação entre os animais, obter baixo teor de sólidos, gordura e proteína no leite, entre outros". SÓLIDOS De acordo com a agência de informações da Embrapa, o leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos sólidos representam aproximadamente 12 a 13% do leite e a água, aproximadamente 87%. Os principais elementos sólidos do leite são lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Esses elementos, suas distribuições e interações são determinantes para a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento. As micelas de caseína e os glóbulos de gordura são responsáveis pela maior parte das características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos. (Portal Floripa News/SC – 10/12/2015)((Portal Floripa News/SC – 10/12/2015))

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