Notícias do Agronegócio - boletim Nº 526 - 14/12/2015
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O Brasil vai exportar pela primeira vez gado vivo para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A autorização foi possível graças à revisão do modelo de CZI (Certificado Zoossanitário Intern...((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
O Brasil vai exportar pela primeira vez gado vivo para fins de reprodução em larga escala para a Bolívia. A autorização foi possível graças à revisão do modelo de CZI (Certificado Zoossanitário Internacional), elaborado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o Senasag (Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar), da Bolívia. O documento garante o cumprimento das condições sanitárias para o trânsito internacional de animais até o país. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) contribuíram para a elaboração do certificado, considerando uma proposta de ampliação das exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, recém entregue ao Mapa, para diversos países, inclusive para a Bolívia. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, a Bolívia é um país prioritário para a exportação de gado vivo. Em 2014, 400 mil bovinos morreram na enchente dos rios Beni e Mamoré, por isso o país está interessado em importar para repovoar o rebanho. (Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
topoA Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito...((Jornal de Uberaba Online/MG – 12/12/2015))
A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), sediada em Uberaba (MG), é uma das maiores entidades representativas de gado no mundo, com mais de 20 mil associados. Sob sua tutela, estão as oito raças zebuínas que deram origem aos mais de 200 milhões de bovinos existentes no Brasil, responsáveis por colocar o país na liderança das exportações mundiais de carne bovina e ao mesmo tempo abastecer a gigantesca demanda interna, próxima dos 40kg de carne/habitante/ano, o consumo per capita brasileiro. Altamente representativa junto ao governo e às demais entidades defensoras dos interesses dos pecuaristas e dos produtores rurais em geral, a ABCZ é quem solicitou a inserção da “Pecuária”, na nomenclatura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e também comandou os acalorados debates que envolveram o setor na Conferência Rio+20 e na defesa da carne brasileira em Anuga, perante pecuaristas e parlamentares europeus. “A ABCZ participa ativamente das grandes lutas em defesa dos produtores. É um trabalho diário e que ainda precisa se consolidar, visto que os desafios atuais são muito maiores do que os de 20 ou 30 anos atrás”, define o criador Frederico Cunha Mendes, ou apenas Fred, como é conhecido. E para materializar uma ABCZ cada vez mais atuante, representativa, transparente e unida, em todas as frentes, é que Fred é candidato à presidência da associação nas próximas eleições, em agosto. E para essa missão tem o apoio de 15 dos 17 membros da diretoria atual, incluindo o presidente Luiz Cláudio Paranhos, que também dirige a Câmara Setorial da Carne Bovina no MAPA. Já estão confirmados na Chapa “ABCZ Unida: Fred Presidente” outros nomes de peso: Jonas Barcellos, empresário de sucesso e um dos mais respeitados neloristas do Brasil, e Pedro Gustavo de Britto Novis, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A indicação de Fred não ocorreu por acaso. Ele já participou de duas gestões e tem o zebu no DNA. É neto de Torres Homem Rodrigues da Cunha, fundador da centenária “Marca VR”, e filho de José Olavo Borges Mendes, que deixou legados como presidente da ABCZ em três gestões. Fred não é apenas uma jovem liderança, ele entende as necessidades da pecuária brasileira. É médico-veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Reprodução Animal pela Universidade de Saskatchewan (Canadá); é pioneiro no uso técnicas de ultrassonografia e transferência de embriões e, além de empreendedor, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Propostas Dentro do Parque Fernando Costa, onde fica a sede da ABCZ, em Uberaba (MG), assim como acontece na pecuária moderna, uma das grandes metas de Fred é fazer mais com menos, ou seja, desonerar o associado através de parcerias, patrocínios e quando não for possível, agregar mais serviços pelos preços já vigentes. Uma forma de conseguir tal objetivo é a desburocratização do Serviço de Registro Genealógico, algo que já vem sendo realizado por Fred como diretor de Tecnologia da Informação da ABCZ, após ouvir reclamações dos associados. Essas mudanças impactam diretamente o Sistema Produz, o software de gestão oficial da ABCZ, o qual possui interface com o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), que já roda avaliações genéticas próprias e intensificará o foco na avaliação de carcaça, uma necessidade da pecuária sustentável. O Produz será ampliado para atender áreas fora da genética bovina como adubação de pastagens, manejo, sanidade e nutrição. Iniciativa pioneira que transporá a barreira dos computares para os campos da Estância Orestes Prata Tibery, de 70 ha, onde serão oferecidos aos associados cursos gratuitos nestas linhas. Para tanto, também necessitará de um corpo capacitado, hoje formado por 105 técnicos espalhados pelo Brasil. A proposta é que os profissionais estejam aptos a entender os pontos críticos do sistema produtivo da propriedade do associado e propor soluções imediatas. Estar mais próximo do associado é uma preocupação que vai resvalar, inclusive, na comunicação e relacionamento com as oito associações promocionais de raça delegadas à ABCZ. A intenção de Fred é criar maior transparência quando das importantes tomadas de decisão inerentes a cada raça. “Não tem mágica. Não tem promessa. É trabalho, capacidade de gestão e foco naquilo importante ao associado”, avisa Fred. A evolução continua! Entre as iniciativas que deram certo e vão permanecer na pauta do candidato estão: • Promoção: Divulgar e defender a pecuária com planos de comunicação consistentes e voltados tanto para que a sociedade conheça mais sobre nossa pecuária quanto à defesa de interesses do agronegócio brasileiro no restante do mundo; • Representação: Diálogos e cobranças em todos os Poderes da República (em todas as esferas governamentais) sobre as necessidades do campo, articuladas em conjunto com as demais entidades da Sociedade Civil Organizada; • Captação: Angariar recursos e executar projetos com verbas governamentais destinadas via emendas parlamentares. Estes projetos beneficiam criadores e pecuaristas em geral, em todo o Brasil, sem onerar os associados; • Atenção: atender o associado plenamente, com cursos, eventos, programas, informação, serviços de qualidade, cursos de capacitação ao associado e colaboradores, além de prover excelente estrutura; • Transparência: Estar sempre próximo do associado e sistematicamente medir a qualidade dos serviços, permitindo melhorias contínuas nos processos da associação e na resolução de problemas; • Parceria: Apoio contínuo para as exposições e eventos das Associações Promocionais (Nelore, Gir, Gir Leiteiro, Guzerá, Tabapuã, Brahman, Sindi e Indubrasil). Atuação conjunta no colégio de jurados, logística e, repasses de participação nos resultados comerciais. “A ABCZ tem se norteado com uma visão estratégica de mercado, atuando ao longo de toda a cadeia produtiva, em conjunto com outras entidades do setor, de forma articulada, com força e representatividade para defender e valorizar a pecuária comercial. Precisamos continuar sendo uma entidade aberta, transparente e comunicativa com os associados e a sociedade”, conclui Fred. Essas são apenas algumas das propostas, que podem ser acessadas na íntegra no hotsite www.fredpresidenteabcz.com.br. (Jornal União Online/PR – 11/12/2015) (Portal Ariquemes/RO – 11/12/2015) (Jornal de Uberaba Online/MG – 12/12/2015)((Jornal de Uberaba Online/MG – 12/12/2015))
topoO SQF (sigla em inglês para Safe Quality Foods = certificação de qualidade e segurança dos alimentos) é um programa de inocuidade alimentar reconhecido pela GFSI O SQF (sigla em inglês para Safe Quali...((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
O SQF (sigla em inglês para Safe Quality Foods = certificação de qualidade e segurança dos alimentos) é um programa de inocuidade alimentar reconhecido pela GFSI O SQF (sigla em inglês para Safe Quality Foods = certificação de qualidade e segurança dos alimentos) é um programa de inocuidade alimentar reconhecido pela GFSI (Global Food Safety Initiative = Iniciativa Global para a Segurança de Alimentos, organização sem fins lucrativos fundada em maio de 2000), como resultado da enorme quantidade de alertas alimentares criados em âmbito mundial no começo deste ano. Por conta disso, uma equipe de diretores executivos do mercado varejista internacional concebeu uma iniciativa para consolidar e harmonizar as normas mundiais de inocuidade alimentar, para que cumpram os seguintes objetivos: • diminuir os ricos à segurança alimentar mediante a promoção de uma convergência de todas as normas de segurança alimentar, por meio da implementação de análise comparativa dos inúmeros programas de gestão de inocuidade alimentar; • aprimorar a eficiência dos gastos em toda a cadeia de fornecimento de alimentos perante o reconhecimento dos padrões estabelecidos pela GFSI e sua aceitação em âmbito global; e • instituir uma plataforma internacional para a troca de conhecimentos e compartilhar informações referentes às melhores práticas na indústria alimentícia. Para isso, a GFSI desenvolveu uma estrutura de avaliação uniforme dos padrões de inocuidade, estipulando critérios específicos e procedimentos comuns para os órgãos de acreditação e certificação, com o intuito de tornar possível a verificação da aplicação destes padrões, partindo da premissa de que “uma vez obtida a certificação, todas as partes a aceitarão”. Há uma grande quantidade de programas sendo avaliada, comparada e aprovada pela GFSI. Cada um apresenta características diferentes quanto a seu alcance, critérios analisados, estrutura, processo de certificação, validade e formato de como a informação é apresentada. Todos os padrões propõem estruturas diversas e procedimentos cujos objetivos são verificar a adoção de boas práticas de fabricação, de distribuição e relativas à agricultura; e implementar e realizar a manutenção de um sistema gestor de segurança alimentar baseado na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP, na sigla em inglês). O programa, gerido pelo Instituto SQF, proporciona uma plataforma de certificação de qualidade e segurança alimentar integrada em 30 módulos distintos, que contêm requerimentos específicos, sendo alguns deles obrigatórios. A escolha dos módulos a serem implementados é feita de acordo com as categorias do setor alimentício da planta processadora estipuladas pelo SQF. No caso do processamento de carne vermelha e de aves, os módulos requeridos são: Módulo 2 (“Componentes do Processo”) e Módulo 11 (“Boas Práticas de Produção para o Processamento de Produtos Alimentícios”). A lista completa dos módulos e requerimentos em todas as categorias de produtos alimentícios, bem como a normatização e informações adicionais podem ser encontradas no site do Instituto SQF (www.sqfi.com – disponível em inglês, francês, espanhol, japonês e mandarim). O programa de certificação SQF foi desenvolvido para ser utilizado em todos os setores da indústria alimentícia, desde a pré-produção, passando pela fabricação, processamento, transporte e armazenamento, até a distribuição e venda no varejo, mediante a verificação de seu sistema de normas: Norma SQF, Edição 7.2 – esta edição começou a valer a partir de julho de 2012 para todos os setores da indústria cárnea e atualizou as versões anteriores. A norma SQF é baseada na Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle para a fiscalização e segurança de alimentos. O alcance da certificação SQF é voltado especificamente a um dado estabelecimento e produto, e, para obtê-la, exige-se o cumprimento mandatório dos seguintes elementos do programa: • comprometimento por parte dos gestores; • especificações e desenvolvimento do produto; • fundamentos e programas de inocuidade alimentar; • verificação do programa SQF; • classificação do produto; • monitoramento, recall e recuperação do produto; • defesa alimentar; • preservação da identidade dos alimentos; e • capacitação. (Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
topoPesquisas para produzir a mandioca rica em vitamina A ou o café que já sai do pé sem cafeína pararam. Laboratórios fecharam ou operam parcialmente; equipamentos estão sem manutenção. Nos sete institut...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015))
Pesquisas para produzir a mandioca rica em vitamina A ou o café que já sai do pé sem cafeína pararam. Laboratórios fecharam ou operam parcialmente; equipamentos estão sem manutenção. Nos sete institutos de pesquisa em agronegócio do Estado de São Paulo, o número de pesquisadores e técnicos caiu 49% desde o ano 2000: de 3.387 para os atuais 1.728. O último concurso público foi há dez anos e, segundo a APQC (associação dos pesquisadores), pesquisadores têm pedido demissão para trabalhar no setor privado ou em institutos como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). No órgão federal, os salários chegam a R$ 19 mil. No Estado, um pesquisador em início de carreira ganha R$ 4.173, e o teto é R$ 9.893. A APQC fala em "apagão científico". Segundo Joaquim Azevedo Filho, presidente da associação, o deficit de pessoal se arrasta desde 1995. Ele diz que há cerca de 3.800 cargos vagos na Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), ligada à Secretaria Estadual da Agricultura e responsável pela manutenção dos institutos. SÓ EM 2017 Segundo o coordenador da Apta, Orlando Melo de Castro, a atual crise só permitirá um concurso público a partir de 2017. "Em 2016 não dá." "Nossa intenção era fazer pequenos concursos em prazos menores, para não haver descontinuidade das pesquisas. Mas a situação se agravou por causa da crise. Estamos no limite dos gastos." Castro disse que o último concurso, em 2004, contratou 360 profissionais, mas nos últimos cinco anos cresceram as aposentadorias. O orçamento da Apta neste ano, de R$ 245 milhões, está 6% menor na comparação com 2014. Já os investimentos em pesquisa devem cair 61%, para R$ 2,6 milhões. "Graças à tecnologia, nós estamos mais produtivos do que há dez anos. Mas é lógico que daria para fazer mais", afirma Catro. Sem dar detalhes, ele diz que o governo estuda uma remodelação dos institutos para o próximo ano, o que pode incluir a participação privada. RISCO PARA A LAVOURA No IAC (Instituto Agronômico de Campinas), por exemplo, as pesquisas de melhoramento genético em trigo, aveia, girassol, mamona, gergelim e arroz estão todas paradas por falta de pessoal, segundo a associação. Já os estudos sobre algodão devem parar. A unidade, que já teve oito pesquisadores, agora só tem quatro, sendo que dois são aposentados voluntários e deixarão o trabalho até o final do ano. O IAC já desenvolveu plantas resistentes a 8 das 10 doenças de algodão. No mês passado, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas iniciou o processo de tombamento de todo o acervo de coleções, prédios e móveis do IAC, a pedido dos pesquisadores. A medida deve interromper, por até um ano, a transferência de um outro acervo, no caso de plantas, que tem 56 mil amostras. O pedido foi feito após a Apta transferir para São Paulo, em setembro, um acervo de 8.500 amostras de insetos e pragas coletados ao longo de 80 anos, o que, segundo pesquisadores, prejudica o instituto. O coordenador da Apta afirmou que a medida teve como objetivo ampliar o uso em pesquisas, e que os estudos em andamento em Campinas não serão prejudicados. A crise atinge também o Instituto Biológico, em que dois laboratórios fecharam e quatro estão subutilizados, e o de Zootecnia, em que a fábrica de ração foi fechada e a área de suínos, abandonada. Os institutos de Economia Agrícola, de Pesca, de Tecnologia de Alimentos e de Descentralização do Desenvolvimento também têm déficit de pessoal. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015))
topoO pé no freio que o BNDES colocou no processo de internacionalização da grandes empresas faz parte do ajuste geral, que não vem só do banco de fomento, mas também de investidores estrangeiros e bancos...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015))
O pé no freio que o BNDES colocou no processo de internacionalização da grandes empresas faz parte do ajuste geral, que não vem só do banco de fomento, mas também de investidores estrangeiros e bancos privados, diz Marcos Molina, fundador e presidente do conselho de administração do Grupo Marfrig. Segundo maior frigorífico de carne bovina do país, o Marfrig é uma das gigantes do setor de alimentos que receberam impulso do governo Lula para ganharem competitividade internacionalmente e se tornarem os chamados "campeões nacionais". Em entrevista à Folha, Molina diz que o apelido é indevido e, se não tivesse havido essa internacionalização das multinacionais brasileiras, o país perderia a chance de se beneficiar do câmbio favorável às exportações. Folha - Esta crise é mais política ou econômica? Marcos Molina - Um misto dos dois. Mesmo sem a questão política, seria preciso haver o ajuste. O ajuste afetou a política, e a crise política gerou a falta de confiança. É um pouco de cada e a soma de tudo. O desaquecimento veio até antes da crise política. O ajuste foi anunciado e todos o esperavam. O pior é que ele não foi feito. Aí, todas empresas seguraram o investimento e piorou a situação ainda mais. E o que precisa ser feito? Primeiro recuperar a parte política e, assim, a confiança. Precisa do ajuste para arrumar as contas do governo. É um trabalho de curto para longo prazo. Não tem como resolver hoje sem ajuste. A presidente Dilma e o ministro Levy têm condição de tocar? Está é a função do Levy. Ele tem competência e entende disso. Por que a inflação não cai? Os juros já não dão resultado? A taxa de juros está segurando a inflação. Com a economia do jeito que está, é questão de meses para a inflação voltar ao normal. Vamos ver como serão as vendas de final de ano. Não há o que segure mais a inflação do que o baixo consumo. Qual é o impacto do câmbio nos negócios? No Brasil, o setor em geral faz 80% para venda de mercado interno e 20% exportação. Nos últimos cinco anos, com o dólar fraco como estava e o mercado interno forte, era melhor vender no mercado interno do que exportar. Tirava um pouco da nossa competitividade internacional. Agora, com o dólar alto, isso se reverte. Nós, na Marfrig, chegamos a 35% de exportação contra 65% no mercado interno. Hoje invertemos. E o preço dos ativos? O Brasil está em liquidação? Em um período curto, o dólar saiu de R$ 2,40 para R$ 4. Toda vez que acontece uma alta dessas, o valor dos ativos em reais demora para se equalizar. Hoje tudo, ação, ativos, tudo o que está em reais fica atrativo para comprar em dólar. O ponto é o seguinte: pode ficar mais atrativo se a desvalorização do real aumentar? É o timing. Está barato e ainda não tem um fluxo grande de compra de ativos por estrangeiros no Brasil, principalmente por causa da crise política. Mas, assim que passar a crise política, vai ter recuperação. Não sei se o dólar cai um pouco ou se os ativos sobem um pouco, mas acho que essa distância que existe hoje não vai ser duradoura. Qual é o maior gargalo do Brasil? Além da crise política e de confiança, a infraestrutura logística é muito ruim, de portos a estradas. Tem toda a parte burocrática também. E o problema da guerra fiscal entre Estados. Às vezes, parece que cada Estado é um país diferente, no caso do ICMS. Para fazer gestão, fica muito complexo. Nós temos um custo de seguro e acompanhamento de carga que é uma conta muito grande. A Marfrig hoje opera em dez países, fora o Brasil, e neles esse custo é zero. Entre seguro e monitoramento, temos uma conta de quase R$ 10 milhões por ano. É custo Brasil. Com tudo isso, a gente ainda sobrevive. Na hora que o Brasil conseguir resolver esses pontos, a gente fica muito mais competitivo, eficiente e atrativo para investimento externo. Mudanças deveriam ser feitas muito forte na questão de simplificar os impostos e a burocracia. Como o empresário pode contribuir? Tem que cobrar o governo e os órgãos. Mostrar, através das associações, e cobrar um compromisso para termos um custo Brasil menor. Teremos mais um ano difícil? Tudo vai depender de se vai vir o ajuste, se vai resolver a política. Se resolvesse tudo isso essa semana, poderia reequilibrar o consumo. A gente não sabe ainda qual vai ser o tamanho do ajuste. Se fizer todo o ajuste, será que vai ser tão duro que vai retrair ainda mais a economia? Não dá para medir nesse momento. No cenário da empresa, por outro lado, temos um mercado interno mais fraco, mas nossas exportações estão mais competitivas e crescendo. Estamos crescendo na China, um mercado que abriu há pouco tempo. Temos uma base importante lá há 25 anos através da Keystone. E para o primeiro semestre de 2016 tem a abertura do mercado americano, onde nós temos toda uma estrutura para exportar para os EUA e onde temos oito fábricas processadoras. Estamos crescendo muito na Ásia e principalmente na China. Sobre BNDES, o financiamento para processo de internacionalização secou neste ano. Acho que faz parte do ajuste geral. E não é só o BNDES. A grande abertura e internacionalização não foi só através do BNDES. Basta ver o que veio de investidor e de bancos para o Brasil apoiando as empresas para entrar na Bolsa. Muitas empresas que abriram capital, tiveram o apoio BNDES, que entrava com uma parte para incentivar o mercado. Nesse último ano, que IPO teve? O mercado está muito devagar. A grande verdade é que as empresas brasileiras precisam sair para ser competitivas globalmente. As grandes empresas americanas e europeias cresceram para outros países e beneficiaram seus países de origem. Pega a parte de grãos, que o Brasil produz muito: a parte comercial está toda na mão de empresas americanas, europeias ou chinesas. Na carne, o Brasil já tem a comercialização na mão. Temos unidades na China e nos EUA, onde a gente coloca valor agregado no produto. Não depende mais de uma trading estrangeira. As que faziam negócio de carne praticamente sumiram. Imagine se não tivesse essa internacionalização do nosso setor, agora que a exportação vai ficar interessante. Imagine se tivessem vindo para cá essas empresas estrangeiras, que não vieram porque teve uma crise lá na mesma época Se tivessem vindo para cá e comprado ativos brasileiros, o Brasil não teria nada disso. Seria um simples produtor. Tem muita crítica por causa da política, mas tem o lado positivo também que ninguém está falando. Não pode medir só o negativo. Qual é o balanço que o sr. faz hoje da política de campeões nacionais no seu setor? Foi positiva? No final, não tem essa história de campeão nacional. No nosso setor, a abertura de capital só três empresas tiveram a competência de fazer. Conseguiram captar dinheiro do exterior e fazer mais, saindo na frente dos outros e no timing correto. Depois, essa janela se fechou. Hoje a Marfrig está em 11 países, tem 29 mil funcionários e possui 44 unidades de produção, exportando para mais de cem países. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 13/12/2015))
topoO presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou, que o setor agrícola brasileiro não está preocupado apenas em garantir o equilíbrio da economia brasileir...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 13/12/2015))
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou, que o setor agrícola brasileiro não está preocupado apenas em garantir o equilíbrio da economia brasileira, mas, principalmente, oferecer segurança alimentar a preços acessíveis para todos os segmentos da população brasileira. “Não faltará alimentos e nem haverá desabastecimento dos gêneros de primeira necessidade”, declarou ele, durante entrevista coletiva sobre o balanço de 2015 e as perspectivas para 2016 do setor agropecuário. A CNA, segundo João Martins, está atenta aos problemas conjunturais da economia brasileira e seus possíveis reflexos no desempenho do setor agrícola e decidiu reativar a Comissão Nacional de Política Agrícola que ficará encarregada de analisar e buscar alternativas capazes de “blindar o setor dos impactos negativos”. No entender do presidente da CNA, eventuais reduções na área plantada de determinados produtos agrícolas não significam manipulação para aumentar os preços. O país “tem uma agricultura moderna, com tecnologia de ponta, competitiva e o mercado interno continuará abastecido e com preços acessíveis a todos os brasileiros”. O presidente da comissão, o vice-presidente diretor da CNA, José Mário Schreiner, defendeu que uma das medidas emergenciais para atender o setor seria elevar a R$ 1,2 bilhão os recursos públicos destinados ao prêmio de subvenção ao seguro rural da próxima safra. A verba prevista até agora para as operações do seguro rural é de R$ 400 milhões. Para Schreiner, o objetivo principal da Comissão de Política Agrícola é buscar alternativas para “blindar o setor da crise. Como diz o ditado popular quando você tem, no cesto, uma laranja podre, esta pode contaminar as demais. Mas, no nosso caso, precisamos saber como proteger a única laranja sã - a agricultura e a pecuária -, dos demais segmentos contaminados”, disse. Já o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, avaliou que mesmo diante das dificuldades da economia, a produção de grãos em 2016 deve crescer acima de 2%, com destaque para a soja, cuja área plantada terá incremento de 3,8% e a produção outros 6,8%. Lucchi considerou satisfatório o desempenho do PIB do agrícola em 2015: previsão de pequena queda (-0,7%), aceitável levando-se em conta a retração geral da economia brasileira prevista para este ano (-3,5%). O economista da LCA Consultoria, Fernando Sampaio, entende que o ano de 2015 “foi uma surpresa altamente negativa, com o PIB devendo apresentar queda expressiva de 3,5%, devido às incertezas políticas que acabaram provocando forte desconfiança do setor empresarial, levando ao adiamento ou a suspensão de investimentos”. Sendo assim, assinalou ele, 2016 está sendo considerado “como um ano menos complicado, em relação à situação atual, devendo a atividade econômica retrair 2,5%”. Sampaio citou como exemplo as investigações da Polícia Federal e a atuação do Judiciário no que se convencionou chamar de Operação Lava Jato: efeito direto no desempenho do setor da construção civil, cuja retração em 2015 será recorde, 8%. A Superintendente de Relações Internacionais (SRI) da CNA, Alinne Betania Oliveira, apresentou um resumo dos resultados do agronegócio brasileiro no mercado externo, destacando que as vendas do segmento alcançarão US$ 89 bilhões, representando 48% de todo o comércio externo do país. Segundo ela, os produtos brasileiros continuam competitivos no mercado internacional, mas algumas questões precisam ser observadas com prioridade, casos dos acordos comerciais. O Brasil terá de apressar acordos de comércio com a União Europeia (UE), Rússia e China, especialmente “para não perder terreno na dura competição do comércio internacional”. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 13/12/2015)((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 13/12/2015))
topoO Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) entrega amanhã (14), a partir das 9h, 716 certificados por conclusão dos cursos aos produtores familiares de Mato Grosso do Sul. O evento ocorre na ...((Portal Campo Grande News/MS – 13/12/2015))
O Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) entrega amanhã (14), a partir das 9h, 716 certificados por conclusão dos cursos aos produtores familiares de Mato Grosso do Sul. O evento ocorre na Escola Municipal Salustiano da Motta, no assentamento Patagônia, em Terenos, cidade que fica a 25 quilômetros de Campo Grande. Esta entrega demonstra um crescimento de 70% em relação a 2014, em relação a qualificação profissional, que estimula e fortalece a assistência técnica nos assentamentos da região. De acordo com o superintendente do Senar-MS, Rogério Beretta, este trabalho, com a criação de uma cooperativa foi fundamental para o desenvolvimento destas famílias. Ele destaca que o trabalho conjunto traz mais resultados, do que o crescimento sozinho dos produtores familiares e esta capacitação, traz evolução ao cultivo. A Cooplaf (Cooperativa Agrícola Mista da Pecuária de Corte e Leiteira e da Agricultura Familiar) de Terenos foi criada em maio de 2014 e com pouco mais de um ano conta com 452 cooperados, provenientes de oito assentamentos formalizados. (Portal Campo Grande News/MS – 13/12/2015)((Portal Campo Grande News/MS – 13/12/2015))
topohttp://www.sba1.com/noticias/64659/divulgada-a-lista-dos-touros-para-4a-pre-selecao-girolando#.Vm7o_PYrL4Z((Portal SBA/SP – 14/12/2015))
http://www.sba1.com/noticias/64659/divulgada-a-lista-dos-touros-para-4a-pre-selecao-girolando#.Vm7o_PYrL4Z((Portal SBA/SP – 14/12/2015))
topoE participação de 34 compradores. Foram comercializados 47 animais, com média de R$ 16.274,04. Sucesso total na realização do IX Leilão Virtual CP CRV Lagoa, promovido no dia 5 de dezembro, em Sertãoz...((Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2015))
E participação de 34 compradores. Foram comercializados 47 animais, com média de R$ 16.274,04. Sucesso total na realização do IX Leilão Virtual CP CRV Lagoa, promovido no dia 5 de dezembro, em Sertãozinho (SP), com os melhores animais avaliados pelo Centro de Performance CRV Lagoa. Foram comercializados 47 animais das raças Angus, Braford, Brahman, Devon, Nelore, Sindi e Tabapuã, com faturamento de R$ 764.880,00 e média de R$ 16.274,04 e participação de 32 compradores. A raça Angus teve oito animais comercializados, com média de R$ 41.400,00; o Devon, com oito animais, obteve R$ 15.000,00 de média; o Tabapuã, com 12 animais, e média de R$ 9.420,00; o Braford, com oito animais, apresentou R$ 20.200,00 de média; o Nelore, com nove animais, ficou com R$ 15.000,00 de média; o Sindi, com cinco animais, teve R$ 5.568,00 de média; e o Brahman, com um animal, teve R$ 20.640,00 de faturamento, mostrando o excelente resultado em todas as raças participantes. Os destaques foram os touros contratados pela Central, atualmente entre 13 e 16 meses de idade, com comercialização de 50% da cota de propriedade e valorização total dos animais em R$ 508.800,00, consagrando o CP CRV Lagoa como uma das mais completas provas de avaliação de performance com várias raças envolvidas. “Podemos destacar a comercialização de 14 reprodutores já contratados pela CRV Lagoa, caso de S2 Prime Cut 1450 Priority (Angus), Bacharel de Sta. Alice (Devon), Mãe Rainha P05 Metralha (Braford), Orto do Gregg (Tabapuã), Heringer Musgo (Nelore) e um touro Brahman já provado, Nazito da Canaã, que integra a nossa bateria de reprodutores”, indica André Silva, gerente do PAINT. “Esses ótimos resultados comprovam o CP CRV Lagoa como uma confiável fonte de touros jovens, tanto para os animais que vão compor a bateria da CRV Lagoa quanto também aqueles que vão trabalhar em monta natural. Ter acesso à última safra avaliada geneticamente está cada vez mais disputada pelo mercado e a ótima valorização da edição deste ano do leilão comprova isso. Aproveitamos para agradecer aos 60 criadores que disponibilizaram os 451 animais para avaliação e também aos 34 investidores que prestigiaram o leilão, fechando com chave de ouro essa nona edição do CP”, ressalta Ricardo Abreu, gerente de contas Corte da Central. Fica o convite para os pecuaristas que queiram participar do Centro de Performance CRV Lagoa 2016, com animais que nasceram entre 1º de agosto e 30 de novembro de 2015 – as inscrições já estão abertas. A CRV Lagoa —Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países. Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, Insemina Fácil, entre outros. [www.crvlagoa.com.br] | Thell de Castro. (Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2015))
topoRicardo Vicintin encerra o ano com a venda de 51 matrizes prenhes pela TV Encerrando as atividades em 2015, a Rima Agropecuária negociou 51 fêmeas Nelore na noite de 9 de dezembro com o Leilão Virtual...((Revista DBO Online/SP – 11/12/2015))
Ricardo Vicintin encerra o ano com a venda de 51 matrizes prenhes pela TV Encerrando as atividades em 2015, a Rima Agropecuária negociou 51 fêmeas Nelore na noite de 9 de dezembro com o Leilão Virtual Rima Ultimate. O criatório é conduzido por Ricardo Vicintin e seu filho Bruno e neste ano faturou o seu terceiro título consecutivo de Melhor Criador do Ranking Nacional, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A média foi de R$ 8.804, movimentando o total de R$ 449.040. A maior negociação foi fechada com Walterson Machado, que deu lance de R$ 28.800 para arrematar um lote com quatro animais de 24 a 37 meses. Boa parte das fêmeas estavam prenhes. Todas saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A organização do evento foi da Programa Leilões, com transmissão do Canal Rural. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas, com captações conduzidas sob o comando do leiloeiro Nilson Francisco Genovesi. (Revista DBO Online/SP – 11/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 11/12/2015))
topoA CRV Lagoa reforça sua bateria de Guzerá Leiteiro com dois lançamentos de touros jovens em teste de progênie pelo Programa de Melhoramento Genético do Guzerá para Leite: Acaju FIV Taboquinha e Esquad...((Portal SBA/SP – 11/12/2015))
A CRV Lagoa reforça sua bateria de Guzerá Leiteiro com dois lançamentos de touros jovens em teste de progênie pelo Programa de Melhoramento Genético do Guzerá para Leite: Acaju FIV Taboquinha e Esquadrão II JF. Mantido pelo CBMG em parceria com a Embrapa Gado de Leite, o programa disponibiliza dois reprodutores selecionados nos melhores criatórios, pertencentes às famílias consagradas da raça. Os touros jovens foram escolhidos e selecionados pela gerente de produto Leite Zebu da CRV Lagoa, Tatiane Tetzner. “Ambos possuem famílias consagradas, pais de destaque e mães com excelente genealogia. São oriundos de criatórios reconhecidos internacionalmente pelo trabalho de seleção no Guzerá Leiteiro, Fazenda Taboquinha e Fazenda Ygarapés. Os lançamentos já possuem doses de sêmen disponíveis”, destaca. Acaju reúne em sua genealogia grandes raçadores, como Sulfo, Abaeté e Pacífico. Sua mãe é matriz de destaque do criatório Ibituruna, com lactação de 4.549 kg na 1ª lactação. Touro jovem de excelente fenótipo e biotipo leiteiro evidenciado. Está em teste de progênie pelo Programa do Guzerá para Leite. Esquadrão é filho de Cabo, Grande Campeão ExpoZebu 2013, que está em teste de progênie. Sua mãe, Niágara, foi Reservada Grande Campeã do Concurso Leiteiro ExpoZebu 2008, e é irmã própria de Nepal TE JF, 7º colocado no sumário com DEP de 389 kg e 83% de confiabilidade. Sua avó materna, Regata, doadora consagrada, produziu Estrela JF, que teve lactação de 10.153 kg, detentora de vários campeonatos, e Calçada JF, com produção de 7.133 kg. Está em teste de progênie pelo Programa do Guzerá para Leite. Sobre a CRV Lagoa Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países. Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, Insemina Fácil, entre outros. Mais informações: www.crvlagoa.com.br. (Portal SBA/SP – 11/12/2015)((Portal SBA/SP – 11/12/2015))
topoO ano de 2015 foi muito intenso. Tive a oportunidade de viajar bastante (foram quase 80 dias na estrada), conhecer gente nova, conversar com muita gente conhecida e ver um pouco de gado, tanto no Bras...((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
O ano de 2015 foi muito intenso. Tive a oportunidade de viajar bastante (foram quase 80 dias na estrada), conhecer gente nova, conversar com muita gente conhecida e ver um pouco de gado, tanto no Brasil como no Paraguai e no Uruguai. Também fiz observações, algumas novas, outras antigas, e resolvi compartilhar. Resumi as minhas observações em cinco pontos: 1 – Pecuária não é paixão. Apesar de muita gente se dizer apaixonado por pecuária, a atividade é negócio, não paixão. Se recordarmos a quantidade de decisões erradas tomada quando estamos apaixonados, já dá para perceber que o nosso ganha-pão não pode ser considerado um caso de amor. Claro que temos que gostar do que fazemos e dedicar a isso o nosso melhor, mas sempre pensando com a cabeça de preferência com a ajuda de uma calculadora e uma planilha. 2 – Se especialize. Decida qual é o seu negócio e faça acontecer. Vejo inúmeros produtores com vocação para cria (produção de bezerros) ou para engordar boi tentando fazer seus próprios touros, por exemplo. Se formos produtores de carne ou de bezerros, vamos trabalhar para produzir a melhor carne ou o melhor bezerro do mundo e fazer dinheiro com isso. Toda vez que ouço um criador dizendo que seu gado está bom e vai começar a produzir seus próprios touros, penso: “esse já começou a perder”. Por melhor que sejam os seus touros, sem ferramentas genéticas, eles sempre serão bois de ponta de boiada. 3 – Compre touro de quem produz touro. Parece brincadeira, mas não é. Fazer seleção de touro exige experiência, conhecimento, dinheiro, tempo, paciência e ferramentas genéticas. Ou seja, dá um trabalho danado. Claro que tem muita gente que vende boi gordo e bonito chamando de touro, mas torço sinceramente para que esse mercado termine um dia. Touro tem de ser cabeceira de rebanho, tem de ter avaliação genética, tem de ser melhorador. Trabalho na produção de touros desde que me formei e sou gerente de operações do Programa Montana desde 2007. Acompanho de perto todos os processos para formação de um bom touro, desde o seu acasalamento até o dia da sua venda, garantindo que todos os touros Montana que chegam ao mercado são geneticamente avaliados e fazem parte de uma elite genética garantida pelo Ceip (Certificado Especial de Identificação e Produção), em que somente os 26,5% melhores machos de cada safra são vendidos como touro. Essa é uma pressão de seleção que somente animais com Ceip podem oferecer. 4 – Não entre em modas. Desde que entrei na faculdade de zootecnia, em 1995, vejo raças entrando e saindo da moda. Invariavelmente acontece a mesma coisa: aparece uma novidade, muita gente entra gastando fortunas, quem começou vendendo fica rico, quem mudou todo o gado termina bravo e a raça some do mercado. Se moda desse certo, todo mundo que investiu nas Fazendas Boi Gordo estaria rico e o prato principal da mesa brasileira seria carne de avestruz. Melhor deixar a moda para as roupas, celulares, sapatos e músicas. 5 – Se tecnifique. Se a pecuária é o seu negócio, tire dela o máximo, use todas as tecnologias disponíveis para ser o melhor na sua atividade. Vejo muita gente optando por carros modernos, celulares com tantas funções que não sabemos usar e tratando a fazenda como o bisavô tratava - de modo extrativista, usando os touros do vizinho e reclamando que pecuária não dá resultado. Realmente, não pode dar nesse modelo. Tecnologia existe e deve ser aplicada. Busque conhecimento. Você e o seu negócio só têm a ganhar. (Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
topoDepois de apresentarem pequenos aumentos nos últimos meses, as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada voltaram a cair em novembro, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de...((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
Depois de apresentarem pequenos aumentos nos últimos meses, as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada voltaram a cair em novembro, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). No total, o volume comercializado no exterior atingiu 122.038 toneladas, contra 133.295 em outubro, o que proporcionou uma receita de US$ 518,2 milhões. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2014, a queda é de 12% em volume, com 1,23 milhão de toneladas contra 1,40 milhão de toneladas, e de 19% na receita, com US$ 5,27 bilhões, contra US$ 6,51 bilhões em 2014. Em relação a novembro de 2014, no entanto, houve ganho. No ano passado, foram exportadas 115.609 toneladas em novembro e, neste ano, 122.038 toneladas. Entre os maiores importadores brasileiros, o destaque em 2015 foi o crescimento significativo das vendas para o Egito (27%) e para o Irã (49%), enquanto o lado negativo foi a queda das importações de Hong Kong (33%), explicada pelas compras que agora são diretas por parte da China, Rússia (45%) e Venezuela (40%). MS está entre os Estados que mais exportaram em 2015 Segundo a Abrafrigo, este panorama de queda nas exportações deve mudar em 2016 com a reabertura de importantes mercados como Arábia Saudita e a entrada no mercado dos Estados Unidos, além do crescimento esperado para o mercado chinês. Até aqui, 62 países tiveram crescimento positivo nas compras do produto brasileiro em 2015, enquanto 84 apresentam queda nas aquisições. Os Estados que mais exportam até aqui foram São Paulo (311.229 t); Mato Grosso (233.446 t); Goiás (185.899 t); Rondônia (120.809 t) e Mato Grosso do Sul (109.348 t). (Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015)((Jornal O Estado MS/MS – 14/12/2015))
topoMais uma geração de fêmeas Mocho Guaporé recebeu inseminação artificial com apenas 12 meses de idade, comprovando a superprecocidade da raça. Este trabalho já havia sido feito em animais dessa mesma i...((Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015))
Mais uma geração de fêmeas Mocho Guaporé recebeu inseminação artificial com apenas 12 meses de idade, comprovando a superprecocidade da raça. Este trabalho já havia sido feito em animais dessa mesma idade em 2013 e 2014 com resultados positivos e acompanhamento da nossa equipe de reportagem. Agora, estão sendo inseminadas as fêmeas filhas daquelas que passaram pelo processo anteriormente. “Em 30 de novembro 2013 e 4 de janeiro de 2014 fizemos a inseminação das mães dessas bezerras que temos agora. Na ocasião, tivemos 75% de prenhez, e os animais nasceram saudáveis, entre os meses de outubro, novembro e dezembro de 2014. Entre maio e abril de 2015, elas foram desmamadas e agora fizemos a inseminação, que será repetida daqui a 30 dias naquelas que não estiverem prenhes. O que esperamos é que pelo menos tenhamos os mesmos resultados de suas mães, pois o estado corporal delas é muito bom, de acordo com informações dos médicos veterinários que acompanham o nosso trabalho”, explica o pecuarista e pesquisador Luiz Gonzaga Vasconcelos, um dos diretores do projeto Mocho Guaporé, desenvolvido na fazenda Gargatano, localizada no Distrito da Guia, de propriedade dele e de Walter Tabachini. O que se tem, na verdade, são bezerras com desenvolvimento fisiológico e constituição corporal de vacas. O projeto completou 40 anos de testes, que resultaram na formação da bem sucedida raça Mocho Guaporé, uma combinação de Nelore, Tabapuã, Limousin, Chianina e Red Angus. Conforme o pesquisador, depois de mais essa inseminação não se trata de mais uma novidade em termos de melhoramento genético, sim de uma realidade. “A partir de muitos testes, mais uma vez estamos mostrando que é possível a inseminação artificial em fêmeas Mocho Guaporé de 12 meses de idade”. O pecuarista diz ainda que os trabalhos estão sendo feitos com acompanhamento de profissionais especializados e que a segurança do animal está totalmente garantida. A ideia do cruzamento surgiu depois que o pecuarista observou que algumas fêmeas estavam entrando no cio ao atingirem 12 e 13 meses de idade. Então ele e sua equipe resolveram fazer os primeiros testes e ficou constatado que era possível trabalhar a inseminação em fêmeas com apenas 1 ano de idade. Segundo um dos médicos veterinários responsáveis pelos trabalhos na propriedade, Eliezel Rondon, está constatado que fêmeas Mocho Guaporé ao atingirem a idade de um ano já estão com todo o sistema reprodutivo formado, portanto, aptas à prenhez. Rondon diz ainda que o que está sendo feito é inédito no país. O veterinário explica ainda que seguindo os padrões, depois da inseminação, será realizado um exame ultrassonográfico 30 dias após a inseminação e, ao identificar vacas que falharam em ovular e não estão prenhez, o protocolo será repetido e elas são resincronizadas e reinseminadas. O esperado é que pelo menos aconteça o que houve com as mães dessas bezerras, que atingiram 75% de prenhez no primeiro protocolo e de 85% a 90% no segundo. De acordo com Luiz Gonzaga, a história da raça Mocho Guaporé começou há 40 anos no município de Carlos Chagas (MG) com o médico veterinário Armando Leal do Norte e em pouco tempo foi ganhando o país. O nome surgiu porque a raça foi criada e consolidada por Luiz Gonzaga Vasconcelos, na fazenda Agropecuária Cinco Estrelas, no município de Pontes e Lacerda, na região do Vale do Guaporé. O produtor explica que o rebanho está em ascensão em todo o país, com a consolidação da Associação de Criadores de Mocho Guaporé, que conta com mais de 80 associados. O Mocho Guaporé é considerada uma nova raça, produto do cruzamento entre animais com mais de dois graus de sangue. Os primeiros bezerros foram desmamados em 1993 com peso médio de 240 kg aos dois anos já pesavam 19 arrobas. No projeto de formação da raça, Vasconcelos reuniu 2.500 cabeças com vários graus de cruza, das quais 600 matrizes já fixadas, isso significa que elas têm 97% de sangue Zebu (Tabapuã e Nelore) e 3% taurino (Limousin, Chianina e Red Angus). Uma composição genética considerada ideal por Vasconcelos, já que preserva as características produtivas e reprodutivas desejáveis que são transmitidas as futuras gerações com grande fidelidade. Ele explica que a seleção dos animais é feita com muito rigor, baseando-se no binômio precocidade e fertilidade. Dessa forma, desde os primeiros meses de vida as fêmeas são acompanhadas no que se refere a seu desenvolvimento corporal, resistência e temperamento. Assim como os machos, elas são pesadas nas idades padrões, ou seja, ao nascer com 205, 365, 550 e 730 dias. O pecuarista explica que entre as características desses animais estão a docilidade, resistência ao calor e a ectoparasitas, sendo a alta capacidade de conversão alimentar o fator considerado fundamental para que o rebanho seja sempre de boa qualidade. “Quando os machos chegam a puberdades são avaliados pelo peso, qualidade de carcaça e fertilidade. Dessa forma, se preenchem todas as exigências são selecionados para tourinhos. Mas é importante ressaltar que antes passam pelo exame de brucelose andrológico. Onde se aparecer qualquer problema de fertilidade ou esterilidade são descartados”. O pecuarista diz ainda que os tourinhos Mocho Guaporé já foram testados no Pantanal e também em outras regiões brasileiras e se adaptaram muito bem a todos os tipos de climas e condições de pastagens. De acordo com ele, o manejo desta raça é simples e a maioria do rebanho de Mato Grosso é criado a pasto formado por brachiaria e colonião. Em sua propriedade, tantos os machos como fêmeas são criados apenas a pasto, sem qualquer suplementação. (Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015))
topoO sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante em diferentes regiões do país. Dessa forma, segundo José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos ruminantes do Grupo Gua...((Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015))
O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante em diferentes regiões do país. Dessa forma, segundo José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos ruminantes do Grupo Guabi, os pecuaristas que não compreendem a relação e a interação entre solo, planta e animal, dificilmente utilizarão os recursos disponíveis de maneira eficiente. O especialista explica que bovinos manejados em regime de pasto têm como principal fonte de alimento a forragem, que possui oferta e valor nutricional variável ao longo do ano. Sendo que a estação da seca é marcada pela menor oferta de forragem, consequência da quantidade reduzida de água, baixa temperatura e menor fotoperíodo. Em adição, o valor nutricional desta forragem normalmente é inferior, pois quase sempre é oferecida aos animais com idade de crescimento mais avançada. Dessa forma, para evitar a perda de bovinos manejados em regime de pasto neste período, muitos pecuaristas investem em tecnologia de suplementação a pasto e substituem minerais linha branca pelos protéicos, proteico-energéticos ou rações de semiconfinamento. “Estes suplementos disponibilizam além dos macro e microminerais, carboidratos não estruturais, proteína e aditivos melhoradores de desempenho. Como resultado, o ambiente ruminal é enriquecido com nitrogênio e nutrientes digestíveis totais fermentescíveis. Assim, os microrganismos se tornam mais eficientes ao degradar fibra, os animais aumentam a ingestão de alimento e ganham mais peso”. O especialista diz ainda que a suplementação com fontes protéicas na estação da seca é mais disseminada e compreendida no campo, quando comparada ao mesmo procedimento adotado no período das águas. Isso porque na estação chuvosa a forragem se apresenta verde e abundante, o que reduz consideravelmente o uso de suplementos proteicos, proteico energéticos e rações. “Na estação das águas, o fornecimento de 80 gramas de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco,cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) propiciará aproximadamente 400 a 500 g de peso vivo (PV)/ animal / dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso. Este é o principal motivo pela menor suplementação protéica nas águas, porém a eficiência alimentar e desempenho dos animais poderiam ser bem superiores”, explica. Ribeiro diz ainda que é importante ressaltar que a adoção de suplementos que forneçam somente minerais no verão não é uma prática incorreta, pelo contrário, o não fornecimento destes minerais resultaria em perdas produtivas e reprodutivas. No entanto, a suplementação com fontes adicionais de proteína e carboidratos de rápida degradação ruminal resultam em maior desempenho em pastagens manejadas intensivamente e maior desempenho em pastagens manejadas de maneira mais leniente. Neste caso, é necessário o aporte de proteína verdadeira (aminoácidos), o que resultará em maior consumo e digestibilidade do alimento. (Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 14/12/2015))
topoA entrada é gratuita Uma parceria entre Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Gado de Corte e Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) montou uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) em 31 he...((Portal do Agronegócio/MG – 14/12/2015))
A entrada é gratuita Uma parceria entre Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Gado de Corte e Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) montou uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) em 31 hectares da cooperativa em Naviraí, que comprovou a engorda do gado, depois da recuperação da pastagem. E nesta quarta-feira (9) o Dia de campo "Sistemas integrados de produção agropecuária (Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta)".acontece na Fazenda Copasul II, rodovia BR-163, km 143 e mostrará o resultado a produtores rurais, profissionais da assistência técnica e extensão rural e demais interessados no assunto. A entrada é gratuita. Serão mostrados, em quatro estações, os sistemas Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), apresentando como opções viáveis e uma das alternativas para desenvolver a agropecuária na região sul do Estado - principalmente nas áreas de solos arenosos, que são pobres em nutrientes. A Unidade faz parte do Projeto Integração Lavoura-pecuária/Rede de Fomento em ILPF. O objetivo é utilizar áreas com pastagens degradadas da região de Naviraí e diversificar a produção, com a lavoura integrada com a pecuária. O primeiro passo para adotar a ILP e a ILPF foi recuperar os pastos na URT. A recuperação começou em 2014, com utilização de corretivos e incorporação ao solo e com o cultivo, em diferentes áreas de soja, milho, milho consorciado com Brachiaria ruziziensis, mandioca, eucalipto e com a pastagem BRS Piatã, que serão avaliadas ao longo das safras. Com relação ao gado Nelore, foram realizadas até 17 de setembro de 2015 três avaliações, que são realizadas a cada 60 dias. O saldo foi positivo nas áreas que foram recuperadas. Já no início, o ganho de peso do gado em pasto recuperado foi maior do que a do pasto não recuperado (chamado de "testemunha"): 0,208 kg/dia/cabeça/hectare e de 0,199 kg/dia/cabeça/hectare, respectivamente. Na última avaliação, em 17 de setembro, houve uma diferença significativa: ganho de 0,536 kg/ha/dia/cabeça/hectare no pasto recuperado e perda de -0,03 kg/ha/dia/cabeça/hectare. (Portal do Agronegócio/MG – 14/12/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 14/12/2015))
topoA oferta restrita de boiadas é outro fator que deveria ajustar o mercado de carne com a demanda existente Mesmo com os salários regulares, décimo terceiro e proximidade das festas de final de ano, o c...((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
A oferta restrita de boiadas é outro fator que deveria ajustar o mercado de carne com a demanda existente Mesmo com os salários regulares, décimo terceiro e proximidade das festas de final de ano, o comportamento do mercado indica que não houve o estímulo esperado para as vendas de carne bovina nesse período. Desde o começo de dezembro os preços subiram 0,6% no atacado. A oferta restrita de boiadas é outro fator que deveria ajustar o mercado de carne com a demanda existente. Em relação ao ano anterior, no mesmo período, os cortes de traseiro tiveram valorização de 13,8%, três pontos percentuais acima do IGP-DI acumulado no período. Os cortes de dianteiro, de menor valor agregado, ficaram 28,2% mais "caros". É o retrato do cenário macroeconômico atual. Consumidor em busca de redução de custo. As exportações, que davam sinais de melhora com a situação cambial, com aumentos em novembro, perderam força, pelo menos por enquanto. O resultado da primeira semana de dezembro, segundo o MDIC, indica um recuo de 0,3% no volume embarcado, em relação ao mesmo período de 2014. Ruim para o pecuarista, que vê reduzir a pressão de compra de matéria-prima. Já para a indústria, o preço médio da tonelada exportada diariamente subiu 19,0% em função da variação cambial, frente a dezembro de 2014. Em dólares, o preço caiu 17,0%. A expectativa segue de uma recuperação para o mercado interno nas próximas semanas. (Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
topoComo a necessidade de compra não está grande, os preços acabam cedendo em alguns casos Em boa parte dos casos, as programações dos frigoríficos estão confortáveis e essa situação gera uma pressão baix...((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
Como a necessidade de compra não está grande, os preços acabam cedendo em alguns casos Em boa parte dos casos, as programações dos frigoríficos estão confortáveis e essa situação gera uma pressão baixista sobre as cotações dos animais terminados. Embora melhor nesta primeira quinzena de dezembro, o consumo está aquém dos estoques vigentes. Como a necessidade de compra não está grande, os preços acabam cedendo em alguns casos. Situação contrária ocorre no Rio Grande do Sul, onde a oferta de bovinos está menor. Na última sexta-feira (11/12) a arroba do boi gordo teve queda no preço de referência em nove regiões pecuárias, das trinta e uma praças pesquisadas. Houve relatos de negociações a preços mais baixos, no entanto, são casos pontuais. A expectativa é de um mercado um pouco mais calmo em curto prazo e recuos de preços não estão descartados caso o consumo de carne não melhore. (Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 14/12/2015))
topoMercado de reposição teve poucas movimentações na semana, tendência normal na proximidade do fim do ano Mercado de reposição sem significativas alterações nos últimos sete dias. Os preços ficaram prat...((Revista Globo Rural Online/SP – 11/12/2015))
Mercado de reposição teve poucas movimentações na semana, tendência normal na proximidade do fim do ano Mercado de reposição sem significativas alterações nos últimos sete dias. Os preços ficaram praticamente estáveis, com ajuste positivo de 0,1% nas cotações, considerando a média das categorias de machos anelorados. A proximidade do final do ano vem causando redução das negociações e gera as especulações acerca do comportamento dos preços na entrada de 2016. Além disso, a queda das cotações em algumas praças no mercado do boi gordo e o alto nível de preços da reposição gera resistência por parte dos compradores. Em São Paulo, o boi magro (12,0@), garrote (9,5@) e o bezerro desmamado (6,0@) estão cotados em R$1.980,00, R$1.730 e R$1.360,00 por cabeça, respectivamente. Tais preços são 14,5%, 18,2% e 20,4% maiores, quando comparados aos do igual período do ano passo, na mesma ordem. Na média de dezembro, até o dia 10/12, foram necessárias 9,06 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro desmamado em São Paulo, alta de 16,0% em um ano. Essa é a pior relação de troca da série, que começa em 1996. Em curto prazo, a expectativa é de preços ao menos sustentados para a reposição. (Revista Globo Rural Online/SP – 11/12/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 11/12/2015))
topoA Vigilância Sanitária do Paraná interditou a distribuição e comercialização da marca de leite Lactomil, processada em um laticínio em Serranópolis do Iguaçu, no Paraná, e enviada inclusive à merenda ...((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 11/12/2015))
A Vigilância Sanitária do Paraná interditou a distribuição e comercialização da marca de leite Lactomil, processada em um laticínio em Serranópolis do Iguaçu, no Paraná, e enviada inclusive à merenda escolar de escolas de cidades da região. De acordo com o jornal “A Gazeta do Povo”, o órgão agiu após denúncia de alteração no sabor do produto. Testes detectaram a presença de formol no leite, que também apresentou sinais de adulteração. O empresário Gilvan Marcos Malacarne, dono da marca, disse que o produto pode ter sido adulterado e contaminado por funcionários que deixaram a Lactomil em novembro. Ele disse que diariamente colhe amostras de leite e encaminha para análises de laboratório em Cascavel desde o início de dezembro. O Lactomil é processado pelo laticínio G.M. Malacarne e distribui diariamente 10 mil litros para cidades da região, inclusive para a merenda escolar. A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná determinou a suspensão imediata após confirmar a existência de formol no lote de leite pasteurizado produzido no dia 24 de novembro e com validade até o dia 2 de dezembro. Segundo a Vigilância Sanitária, a quantidade de formol encontrada, no entanto, não é considerada tóxica e não há registro de intoxicação alimentar por causa do consumo do leite. (Portal Alagoas 24 Horas/AL – 11/12/2015)((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 11/12/2015))
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Sistemas de climatização podem ajudar a manter a produtividade em períodos e locais com altas temperaturas Vários os fatores podem influenciar o desempenho da pecuária e diminuir a produtividade. A temperatura é um dos fatores que afeta por exemplo a produção leiteira. Sobre esse assunto, o programa Brasil Rural conversou com o consultor do setor pecuário com foco em produtividade, José Carlos Ribeiro. Ele explica que atualmente a tendência na pecuária é diminuir as áreas e manter ou até aumentar a produtividade. Segundo o consultor, essa produtividade precisa ser alta para atender o mercado interno e externo atendendo a demandas ecológicas. José Carlos Ribeiro explica ainda que existe uma tendência do aumento das temperaturas, o que causa stress no gado, caindo o rendimento e a produtividade leiteira. Ele ressalta que os animais que produzem leite são os que mais sofrem os efeitos do calor e chegam a perder de 10% a 20% da produtividade leiteira. “A temperatura de conforto dos bovinos gira em torno de – 5o C a 22oC, quer dizer, é muito diferente da realidade da maioria das propriedades brasileiras. O produtor, com certeza, tem que estar atento. Hoje nós temos um leque de opções que ele pode fazer para amenizar o calor na propriedade, principalmente nos horários mais quentes do dia", esclarece. A sensação térmica em um dia com 32o C pode chegar a 37o C nos galpões. Ele explica que a climatização é um investimento a longo prazo, que tem retorno de 6 a 7 anos depois da instalação, mas garante o bem estar dos animais. Ele lembra que existem algumas alternativas de menor investimento e retorno a curto e médio prazo, como o corredor ecológico. Ele pode abaixar de 4o C a 5o C na área de pastagem, além do investimento na natureza, que pode até ser vinculada a área de preservação. Essa é uma opção que pode ser utilizada enquanto o produtor se prepara para um maior investimento, como a climatização cruzada ou a instalação de exaustores. O Brasil Rural é transmitido de segunda a sexta e aos domingos, às 6h, e sábado, às 7h, nas rádios Nacional de Brasília e Nacional da Amazônia. (Porta EBC/DF – 11/12/2015)((Porta EBC/DF – 11/12/2015))
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