Notícias do Agronegócio - boletim Nº 529 - 17/12/2015 Voltar

CHAPA ABCZ UNIDA: A voz do Brasil ressoante no exterior

Fundada em 1934, a entidade acompanhou as transformações por quais passou a agropecuária, atributo que a tornou uma referência mundial e a credencia a participar das mais importantes decisões que envo...((Portal Ariquemes/RO – 17/12/2015))


Fundada em 1934, a entidade acompanhou as transformações por quais passou a agropecuária, atributo que a tornou uma referência mundial e a credencia a participar das mais importantes decisões que envolvem a pecuária brasileira “Quem cala consente”, diz o velho ditado popular. E é nos momentos de crise que a inércia da conduta mostra as fragilidades do Brasil ao se comunicar com o restante do mundo, quando o assunto é o agronegócio. É para reverter esta realidade que uma voz ecoa incansável na defesa dos produtores rurais: a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Fundada em 1934, a entidade acompanhou as transformações por quais passou a agropecuária, atributo que a tornou uma referência mundial e a credencia a participar das mais importantes decisões que envolvem a pecuária brasileira. Ainda é fresco na memória o episódio dos covardes e infundados ataques da Irlanda que abalaram a credibilidade da carne brasileira junto à União Europeia, à época o pilar de sustentação das exportações brasileiras. Com medo da concorrência estrangeira, os pecuaristas irlandeses alegavam que o produto brasileiro poderia ser oriundo de bovinos com febre aftosa e ainda seria vetor da Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da Vaca Louca), doença a qual o País sequer recebia classificação de risco da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) naquele ano. Enquanto ainda se discutia se caberia ou não à Diplomacia reverter a situação, José Olavo Borges Mendes, presidente da ABCZ no triênio, enviara uma carta a outras autarquias das associações dos países onde existia rebanho zebu, como Austrália e Estados Unidos; deputados federais da Bancada Ruralista, entidades de classe e criadores pressionando para a tomada de medidas cabíveis. Como resultado, o Brasil recebeu apoio de Douglas G. Brydges, presidente da Associação Internacional do Comércio de Carne, sediada em Londres, que contestou e desmentiu as acusações diretamente no Parlamento Europeu. “Participamos ativamente de todas as grandes lutas em defesa dos produtores rurais, não só criadores de gado. E somos reconhecidos como uma entidade ativa e capaz. Dirigimos a associação de forma dedicada e apaixonada, mas o fazemos de forma aberta e profissional”, ressalta Frederico Cunha Mendes - ou apenas Fred -, diretor da ABCZ e candidato à presidência da entidade nas próximas eleições. Fred tem o apoio de 15 dos 17 membros do Concelho Deliberativo, sendo responsável também por continuar a defender os interesses de nossa pecuária internacionalmente. Quando ele diz de forma aberta, se refere ao estreitamento contínuo das relações com outras entidades de classe exponenciais ou entidades irmãs, como prefere chamá-las. Ao lado da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) e a convite do próprio Ministério da Agricultura, em 2012, por exemplo, integrou o Grupo de Trabalho que intermediou os debates na Rio +20, mostrando como o Brasil já havia aderido a sistemas de criação mais sustentáveis. “Foi quando o mundo conheceu mais de perto as pesquisas e os exemplos nacionais de sucesso nos sistemas de integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta”, lembra Fred. Mais recentemente, em outubro de 2015, a ABCZ ajudou a divulgar a evolução da pecuária brasileira e a qualidade da carne bovina exportada para mais de 120 países na Anuga, uma das mais importantes feiras de alimentação do mundo, realizada em Colônia, na Alemanha. Desta vez, o convite partiu da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), em encontro organizado pela Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com a qual a ABCZ mantém o convênio Brazilian Cattle Genetics há 12 anos, que busca fomentar os embarques de animais, genética bovina e insumos. “As últimas gestões da ABCZ fizeram um trabalho extraordinário de representar com competência a nossa pecuária. Ganharam espaço no relacionamento com governo, lideranças empresariais e políticas, entidades de classe igualmente representativas dos produtores rurais, além de empresas parceiras e apoiadoras. Este trabalho é importantíssimo e não pode cessar”, conclui Fred. A entidade A ABCZ atua ao longo de toda a cadeia produtiva (pastagens, crédito, fomento, extensão rural, pecuária comercial, mercado consumidor e exportações), em conjunto com outras associações promocionais, instituições de ensino e entidades ligadas à pecuária, como a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), em apoio à campanha “Orgulho de ser Pecuarista”. (Revista Beef World Online/SP – 17/12/2015) (Portal Ariquemes/RO – 17/12/2015)((Portal Ariquemes/RO – 17/12/2015))

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Valor da produção deve subir 0,2%

Já a participação do agronegócio na balança comercial voltou a crescer, ficando em 45,9% entre dezembro de 2014 e novembro deste ano. A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2016...((Jornal DCI/SP – 17/12/2015))


Já a participação do agronegócio na balança comercial voltou a crescer, ficando em 45,9% entre dezembro de 2014 e novembro deste ano. A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em 2016 deve apresentar pequena elevação de 0,2% em comparação com este ano. O montante deve alcançar R$ 492,56 bilhões em relação aos R$ 491,59 bilhões de 2015. O levantamento foi divulgado pela Coordenação Geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura. As lavouras podem registrar aumento de 0,2% em 2016, alcançando R$ 314,82 bilhões, enquanto a pecuária pode ter um acréscimo também de 0,2%, para R$ 177,74 bilhões. No setor agrícola, o principal produtor em termos de VBP é a soja, com R$ 115,68 bilhões, aumento de 12,4% em comparação com 2015 (R$ 102,96 bilhões). Em seguida, a cana-de-açúcar deve ter VBP de cerca de 44,16 bilhões, queda de 6,3% ante 2015 (R$ 47,11 bilhões). Na pecuária, o VBP de bovinos pode diminuir 3,2% em 2016, para R$ 72,59 bilhões. O VBP de frangos está estimado em R$ 53,46 bilhões (aumento de 9,9%), enquanto do leite a previsão é de queda de 3,6%, para R$ 26,99 bilhões. O VBP de suínos deve cair 3,2%, para R$ 13,59 bilhões. VBP 2015 A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) para 2015 (R$ 491,59 bilhões) é um pouco abaixo do que foi atingido em 2014 (R$ 492,2 bilhões). As lavouras tiveram redução de 1,4% este ano e somaram R$ 314,2 bilhões, enquanto a pecuária teve acréscimo de 2,26% e totalizou R$ 177,44 bilhões. Os preços agrícolas para este 2015 estão sendo determinantes nos resultados do ano, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques. No grupo de 27 produtos agrícolas e da pecuária analisados no levantamento, apenas sete apresentam preços maiores em relação a 2014. Entre eles, estão o algodão, cacau, café (arábica e conilon), cebola, feijão, pimenta do reino e carne bovina. 45,9% do total embarcado O agronegócio brasileiro representou 45,9% da balança comercial brasileira no acumulado entre dezembro de 2014 e novembro de 2015. O percentual é maior que o registrado no ano passado, quando a participação do setor foi de 43%. A grande presença do setor nas exportações, a maior dos últimos cinco anos, revela que, apesar de os preços das principais commodities terem caído, o volume exportado cresceu. A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, prevê participação ainda maior no balanço final do ano. Até novembro, o valor exportado em produtos agropecuários acumulava US$ 88,13 bilhões. "A agropecuária é um dos setores mais competitivos da nossa economia. Vamos completar dezembro com uma participação ainda maior, acima de 47% da balança comercial. Isso significa que quase metade de todas as exportações brasileiras é do agronegócio", destacou a secretária. O maior parceiro comercial do Brasil é a China, responsável pela compra de 25% de tudo o que é exportado. (Jornal DCI/SP – 17/12/2015)((Jornal DCI/SP – 17/12/2015))

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Inflação de produtos agropecuários é de 14,6% em 12 meses

A taxa média de elevação dos produtos agropecuários no atacado recuam neste mês, mas o acumulado em 12 meses continua elevado. Conforme dados do IGP-10 –índice que acompanha os preços médios de 11 de ...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015))


A taxa média de elevação dos produtos agropecuários no atacado recuam neste mês, mas o acumulado em 12 meses continua elevado. Conforme dados do IGP-10 –índice que acompanha os preços médios de 11 de um mês a 10 do seguinte–, a inflação acumulada do setor é de 14,6% no atacado. Açúcar, cuja previsão é de um deficit na oferta mundial em relação à demanda, é um dos motivos da pressão da taxa. Além dessa demanda externa, a valorização do dólar também puxa os preços internos do produto. Já a soja, após um período de alta, começa a registrar queda nos preços. Nos últimos 30 dias, até o dia último dia 10, a queda foi de 3,4%, em relação a igual período anterior. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015))

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Lavoura, pecuária e floresta na mira de produtores da região sul de MS

Muitas áreas de pastagens da região de Naviraí estão degradadas e precisam ser recuperadas. O cultivo da soja integrado ao sistema, no mínimo, cobre os custos da recuperação dos pastos. Porém, só é vi...((Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015))


Muitas áreas de pastagens da região de Naviraí estão degradadas e precisam ser recuperadas. O cultivo da soja integrado ao sistema, no mínimo, cobre os custos da recuperação dos pastos. Porém, só é viável cultivar a soja em Sistema Plantio Direto (palha e correção). Mas para o sistema plantio direto ser eficiente, é preciso ter uma boa pastagem, por isso o mais indicado é realizar a integração lavoura-pecuária. No caso da região de Naviraí, a indicação é o Sistema São Mateus: correção química e física do solo com formação de palhada para o plantio direto da sequência soja/pasto/pasto/soja... Com a integração lavoura-pecuária (ILP), a temperatura é mais amena devido a palhada que está no solo. Na integração lavoura-pecuária-floresta (ILP), além desse benefício, a árvore contribui para amenizar a temperatura. Esse fator é importante, principalmente nos chamados veranicos, que são os períodos de chuvas irregulares. Quanto menos a temperatura do solo e da planta, menor a evapotranspiração.Outro benefício da ILP/ILPF é a redução na emissão de gases de efeito estufa. Nesses sistemas, existe o acúmulo de carbono no solo e árvores, reduzindo sua emissão para atmosfera; não há perdas de solo por erosão; diminui-se o tempo de abate dos animais (ou seja, menor emissão de metano para atmosfera); potencializa-e o uso de insumos, como fertilizantes, combustível, sal mineral, pesticidas, entre outros; aumenta-se a produtividade com menor emissão de gases de efeito estufa por quilo de produto. (Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015)((Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015))

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Ministério da Agricultura prevê que safra 2015/2016 crescerá 1,5%

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou nesta terça-feira (15/12) que o País deve ter acréscimo de 1,1% na área plantada na safra 2015/2016, para 58,6 milhões de hectares, e produzir 1,5% mai...((Portal AgroNoticias/MT – 16/12/2015))


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou nesta terça-feira (15/12) que o País deve ter acréscimo de 1,1% na área plantada na safra 2015/2016, para 58,6 milhões de hectares, e produzir 1,5% mais em relação ao ciclo anterior, alcançando 211 milhões de toneladas. A ministra tomou como base as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresentadas em dezembro, no Terceiro Levantamento de Safra. Kátia Abreu concedeu entrevista coletiva para fazer um balanço de 2015 e apresentar as projeções para 2016. Espera-se, ainda, informou a ministra, uma safra recorde de milho de 30 milhões de toneladas. Já a projeção do ministério é que o PIB agropecuário feche 2015 em torno de 2% e, em 2016, fique entre 1,5% e 2%. O seguro rural foi outro tema abordado. Kátia Abreu revelou que está negociando vender parte dos estoques governamentais de café e milho e usar o dinheiro arrecadado no seguro agrícola. De acordo com a ministra, a ideia conta com o aval dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Segundo ela, os estoques valem cerca de R$ 800 milhões e a ideia é destinar R$ 150 milhões para complementar o programa de subvenção ao prêmio do seguro agrícola em 2016, o que elevaria o orçamento da área para R$ 1 bilhão. "Nós não temos riscos de insegurança alimentar. Para que, então, manter grandes estoques de alimentos no Brasil? Por que não vender na ocasião em que o mercado estiver bom?", questiona. Também em relação aos imóveis da Agricultura, a ministra disse que pretende vender alguns bens e reverter os recursos para a Embrapa, o que ainda será negociado com o restante do governo. Até agosto, Kátia Abreu quer enviar ao Congresso Nacional uma lei plurianual do setor agrícola, para dar mais segurança a questões como financiamento de safras. A ministra destacou ainda a recuperação, neste ano, de 100% dos mercados que haviam embargado as exportações brasileiras de carne bovina, como China e Japão. Ela ressaltou que o governo brasileiro está trabalhando em todas as frentes para firmar novos acordos comerciais na área agrícola, como com a União Europeia e os Estados Unidos. Em relação aos embarques de carne bovina brasileira para os EUA - que, apesar de terem sido liberados pelo país em junho, ainda não ocorreram por questões burocráticas e pressão de pecuaristas norte-americanos -, a ministra disse que as visitas de delegações norte-americanas aos frigoríficos exportadores já foram encerradas e que a parte sanitária também foi resolvida. "Isso depende agora de questões comerciais", comentou. (Portal AgroNoticias/MT – 16/12/2015)((Portal AgroNoticias/MT – 16/12/2015))

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Kátia Abreu fala sobre agronegócio e desmatamento

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que o desmatamento no país foi para criar "uma das melhores e mais produtivas agropecuárias do mundo". "Que bom seria se pudéssemos produzir tudo o que ...((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 16/12/2015))


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que o desmatamento no país foi para criar "uma das melhores e mais produtivas agropecuárias do mundo". "Que bom seria se pudéssemos produzir tudo o que produzimos sem ter desmatado uma árvore. "Era um sonho, uma utopia que não é verdadeira. Temos que assumir isso com muita tranquilidade porque desmatamos não foi para deixar as áreas ao vento e ao léu. Foi para fazer uma das melhores e mais produtivas agriculturas do mundo", disse a ministra em balanço de fim de ano da pasta nesta quarta-feira (15). Ela defendeu que o ministério trabalhe para reduzir o desmatamento ilegal no país mas que é preciso "tirar o preconceito e as acusações vãs" sobre práticas agrícolas no Brasil. A ministra afirmou que a crise política atrapalha a produção agrícola, mesmo com o setor se mantendo em crescimento, e defendeu que a polícia precisa continuar seu trabalho de investigação para punir responsáveis por erros, mas que é preciso ter paz para a produção. Sem citar nomes, ela afirmou que "duas a três pessoas" estão paralisando o país no Congresso. Kátia Abreu disse que não acredita no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo ela, o impedimento da presidente deve ser por um fato. "Aqui, decidiram pelo impeachment e estão procurando um fato. A posição está invertida. A presidente não praticou nenhum ato que justifique o impeachment", afirmou a ministra. CUSTOS Segundo a ministra, o ministério fez um corte de R$ 370 milhões em despesas consideradas desnecessárias, como a redução pela metade dos custos de passagens e diárias, para fazer investimentos nas áreas fins da pasta, como defesa agropecuária e pesquisa. A tentativa é aumentar o número de países que retiram restrições à importação brasileira com liberação prévia de licenças. Um dos cortes do orçamento veio da fusão com a pasta da Pesca, que foi incorporada ao ministério com redução dos ministérios feita pela presidente Dilma este ano. O aluguel de um prédio da Pesca que custava R$ 800 mil por mês foi cancelado. O contrato de terceirização da antiga pasta foi reduzido em 70%. Segundo a ministra, a prioridade para 2016 será o investimento em pesquisa na Embrapa, a estatal de pesquisa no setor. Kátia Abreu afirmou que fará tudo para cumprir o orçamento da empresa que pede entre R$ 50 milhões e R$ 70 milhões para manter o trabalho de desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas. O ministério também promete implementar processo eletrônico em todas as áreas para acabar com os procedimentos em papel. "Estamos procurando trazer ares de modernidade [para o ministério]. Por que o serviço público tem que ser pior que o privado?", disse a ministra lembrando que vai continuar enfrentando corporações para fazer reformas na instituição. A ministra também revelou que está animada com a mudança na presidência da Argentina para avançar com negociações de livre comércio dentro do Mercosul. Mas ela afirmou que vai seguir a agenda do ministério para realizar com os EUA e a União Europeia acordos para reduzir barreiras sanitárias e fito sanitárias dessas regiões. Além disso, serão ampliados acordos agrícolas com o México e a Índia. SEGURO RURAL A ministra disse ainda que vai trabalhar para que o Seguro Rural tenha R$ 1 bilhão em verbas para 2016, como pede o setor. Esse seguro garante o produtor em caso de quebra de safra por eventos climáticos. A intenção do governo é atingir 2/3 das áreas do país onde há risco maior de quebra de safra. O governo colocou apenas R$ 400 milhões no orçamento. De acordo com Abreu, além do dinheiro já garantido no orçamento, foram deslocados R$ 350 milhões de outra área da pasta e mais R$ 100 milhões de emenda parlamentar. Os outros R$ 150 milhões, segundo a ministra, virão da venda de estoques de café e milho da Conab. Segundo a ministra, a expectativa é obter R$ 800 milhões com essa venda de estoques para segurança alimentar, que segundo ela não são necessários no país. Mas a venda só será feita em momentos em que não esteja sendo feita a colheita, por exemplo, para não reduzir os preços dos produtores. Segundo as estimativas do ministério, o PIB do setor agropecuário do país vai crescer em 2016 entre 1,5% e 2%, ao contrário das previsões de crescimento do PIB que deverá cair em 2016, segundo as projeções oficiais. CONGRESSO Kátia Abreu informou que para 2016 pretende enviar ao Congresso uma nova lei agrícola nacional, com a intenção de criar uma política permanente para a agricultura no país, com metas plurianuais. Segundo ela, é preciso dar previsibilidade para a produção nacional para transformá-la numa agricultura desenvolvida. Perguntada se ter jogado vinho no senador José Serra (PSDB-SP) num evento de senadores na semana passada poderia atrapalhar as negociações com o Congresso, Kátia respondeu: "Não sei. Vamos ver". (Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 16/12/2015)((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 16/12/2015))

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Imea apresenta rentabilidade das atividades econômicas rurais de MT

Projeto Rentabilidade no Meio Rural garante ao produtor dados precisos para uma possível efetivação de tecnologias avançadas e profissionalização das propriedades rurais. Com o objetivo de criar parâm...((Portal MT Agora/MT – 16/12/2015))


Projeto Rentabilidade no Meio Rural garante ao produtor dados precisos para uma possível efetivação de tecnologias avançadas e profissionalização das propriedades rurais. Com o objetivo de criar parâmetros de rentabilidade das atividades econômicas rurais e fomentar a introdução de tecnologias e sistemas de produção eficientes em Mato Grosso, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveram o Projeto Rentabilidade no Meio Rural. O vice-presidente da Famato Normando Corral falou do orgulho do trabalho desenvolvido pelo Sistema Famato. “O Projeto Rentabilidade no Meio Rural garante ao produtor dados precisos para uma possível efetivação de tecnologias avançadas e profissionalização das propriedades rurais. Esse trabalho é resultado do esforço de uma equipe dedicada ao Sistema e ao produtor, assim como a Embrapa que sempre foi parceira em projetos e ações junto ao Sistema Famato”, disse Corral. De acordo com o superintendente do Imea Otávio Celidonio, com um mercado competitivo, o profissionalismo da gestão do agronegócio passou a ser fundamental e o Projeto Rentabilidade no Meio Rural aponta dados e aspectos de desenvolvimento rural em todas as culturas e abre caminhos para as tecnologias mais avançadas. “Com tecnologias mais avançadas, as pequenas, médias e grandes propriedades poderão planejar estrategicamente sua produção para gerar lucro e produtos de qualidade”, disse Celidonio. Durante o evento, o gestor técnico do Imea Angelo Ozelame fez uma retrospectiva do ano de 2015 no mercado agrícola e apontou as perspectivas para 2016. “Para Mato Grosso percebemos preços mais remuneradores em 2015 em comparação a 2014. O produtor está conseguindo vender a preços melhores e isso fez com que ele acelerasse suas vendas. Antes da safra toda semeada, mais de 50% da produção já foi comercializada, porém, por outro lado, é possível observar os produtores tendo um custo histórico nesta safra em virtude do dólar que acaba impactando na sua lucratividade”, explicou Ozelame. Ainda de acordo com o gestor, a rentabilidade para o produtor vai ser um pouco melhor do que no ano anterior, porém é uma situação delicada porque o preço da soja está baseado muito mais no dólar do que na própria bolsa de Chicago, que nos últimos meses se apresenta instável. “O produtor está conseguindo vender com bons preços, mas ele está baseado no dólar, e se ele cair com certeza vai impactar nos preços, porque os preços internacionais estão extremamente baixos. Isso pode ser visualizado nos outros países que produzem soja em situações mais delicadas com as que estamos vivendo aqui no Brasil em especial em Mato Grosso”, esclareceu. Participou da apresentação do Projeto a diretora sênior de Produtos e Serviços Agrícolas da CME Group Bolsa de Chicago, Susan Sutherland, que na oportunidade anunciou o lançamento de opções de curto prazo da safra nova sul-americana de Chicago que pode ser a solução para o gerenciamento em um mercado de incertezas. “As opções de curto prazo de safra nova de nossos grãos e oleaginosas têm sido bem-sucedidas porque oferecem aos produtores rurais uma ferramenta flexível e de satisfatória relação custo benefício para o gerenciamento do risco de preço de safra nova”, salientou a diretora. Susan afirmou também que estas opções de curto prazo vão beneficiar os produtores rurais do Brasil que buscam proteção com custo menor para os preços de grãos conforme o ciclo da safra, além de proporcionarem oportunidades adicionais de arbitragem e negociação para operadores de grãos e clientes. “Estamos oferecendo estas novas opções para atender melhor as necessidades de um número crescente de produtores”, ressaltou Susan. O gestor de projetos do Imea Daniel Latorraca demonstrou aos participantes os custos de produção que mais impactaram no mercado, e como foi a rentabilidade das principais culturas do Estado. “Os fatores que mais impactaram foram três. O principal deles foi o dólar que sem dúvida impactou especialmente na soja, algodão e no milho. O segundo foi o preço ou gasto com defensivos agrícolas em reais e o terceiro foi o atraso da liberação do crédito oficial, não houvendo o recurso do pré-custeio governamental”, esclareceu Latorraca. Segundo Latorraca, neste ano foram feitas a rentabilidade de várias culturas, em especial, soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, pecuária de leite e corte, piscicultura e a floresta plantada de teca e de eucalipto. “Dentre elas a do leite em mais um ano teve a rentabilidade negativa, do milho é praticamente instável apesar de os preços terem melhorado em alguns momentos, por outro lado, na pecuária o sistema de cria teve margens melhores esse ano, e a soja com destaque na margem líquida e operacional também”, destacou o gestor de projetos. (Portal MT Agora/MT – 16/12/2015)((Portal MT Agora/MT – 16/12/2015))

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ABS lança programa de embriões congelados

ABS Neo fornece a genética de matrizes de rebanhos parceiros com touros de destaque da bateria da central A central ABS Pecplan lançou nesta quarta-feira, 16 de dezembro, o Programa ABS NEO, primeiro ...((Revista DBO Online/SP – 16/12/2015))


ABS Neo fornece a genética de matrizes de rebanhos parceiros com touros de destaque da bateria da central A central ABS Pecplan lançou nesta quarta-feira, 16 de dezembro, o Programa ABS NEO, primeiro fruto depois que a empresa adquiriu a In Vitro Brasil (IVB). Trata-se de um programa de venda de genética, onde a empresa entrega o embrião congelado ao cliente. Os acasalamentos são feitos com touros tope da bateria da ABS e matrizes de rebanhos parceiros. Até o momento o programa tem adesão de sete criatórios fornecedores de genética. Nas raças de corte os parceiros são Rancho da Matinha e Agropecuária Tulipa, no Nelore; Nelore RG, no Nelore Mocho; e Gap Genética, no Brangus e Braford. Já na atividade leiteira, os parceiros são a Agrindus, Holandês; Grupo Cabo Verde, Girolando; e Estância Silvânia, Gir Leiteiro. De acordo com o Frederico Glaser, gerente de mercado da ABS, o sistema torna o melhoramento genético mais acessível. “O cliente terá acesso a uma genética superior com o custo bem menor do que teria se tivesse que adquirir uma doadora ou prenhez”. “O embrião pode ser transferido a partir do sétimo dia de cio da vaca receptora”, acrescenta. O ABS Neo está disponível em seis plataformas de acordo com o tipo de demanda do produtor. Nos sistemas leiteiros o produtor pode optar por Leite a Pasto, para mais maior produção de leite por hectare reduzindo custos; Produtividade Leiteira, para maior eficiência e trabalho com animais ¾; e Tecnologia Leiteira, para sistemas de ordenha mais tenrificados. Nos sistemas de produção de corte as opções são Reposição Eficiente, para reposição de fêmeas do rebanho; Nelore PRO, para a produção de touros com genética superior; e Performance Adaptada, para melhor desempenho de carcaça em sistemas de cruzamento industrial. “É uma genética pronta para quem quer mais resultados. Já será possível sentir os impactos produtivos logo na primeira geração”, completa Glaser. Os embriões são congelados e transportados em botijões de nitrogênio. A ABS e a IVB afirmam que o descongelamento é tão simples como o do sêmen. O produto já pode ser reservado, no entanto só chegará no mercado a partir de janeiro de 2016. (Revista DBO Online/SP – 16/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 16/12/2015))

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Com Venezuela em crise, exportação de gado vivo cai 64% em 2015

As vendas de animais bovinos vivos despencaram neste ano. Os dados de janeiro a novembro do Ministério do Desenvolvimento indicam exportações de apenas 192,5 mil animais, um recuo de 64% em relação à ...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015))


As vendas de animais bovinos vivos despencaram neste ano. Os dados de janeiro a novembro do Ministério do Desenvolvimento indicam exportações de apenas 192,5 mil animais, um recuo de 64% em relação à média de igual período dos três anos imediatamente anteriores. A Venezuela é a principal responsável pela queda nas vendas brasileiras. Mergulhado em dificuldades econômicas, o país –que tradicionalmente compra próximo de 80% dos bois exportados pelo Brasil– adquiriu apenas 102 mil neste ano, 78% menos do que em igual período de 2014. Além da redução de compras dos venezuelanos, Angola, Turquia e Egito abandonaram o mercado brasileiro neste ano. Já o Iraque voltou ao mercado brasileiro, comprando 7% dos bois exportados neste ano. A sangria do número de bois exportados refletiu também nas receitas obtidas com as exportações. Nos nove primeiros meses deste ano, as vendas externas de boi em pé renderam 182,6 milhões, 70% menos do que os US$ 608,2 milhões de igual período de 2014. A Venezuela, que tinha gasto US$ 496 milhões de janeiro a novembro do ano passado com as compras no Brasil, despendeu apenas US$ 109 milhões neste ano no mesmo período, segundo dados da Secex. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/12/2015))

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Fazenda Paraíso aposta no senepol

A essência da Fazenda Paraíso é comercializar a genética, ou seja, expandir o gado senepol no Brasil. A Fazenda Senepol Paraíso, de propriedade do cantor sertanejo Leo Chaves, da dupla Victor & Leo, é...((Jornal Diário do Comércio/MG – 17/12/2015))


A essência da Fazenda Paraíso é comercializar a genética, ou seja, expandir o gado senepol no Brasil. A Fazenda Senepol Paraíso, de propriedade do cantor sertanejo Leo Chaves, da dupla Victor & Leo, é especializada na reprodução e comercialização de gado senepol, uma raça que completa 15 anos no Brasil e vem ganhando destaque a cada ano. O estabelecimento tem como diretor Operacional Rodrigo Debossan, especialista e estudioso da raça e que desenvolveu uma técnica exclusiva que garante que a fazenda tenha 95% de assertividade na reprodução do gado senepol. A Senepol Paraíso possui duas unidades no Brasil, a primeira no Pará, adquirida pelo Leo Chaves em 2008, possui cerca de 1,8 mil cabeças de gado. Já a segunda unidade, localizada estrategicamente para atender a demanda do mercado da região Sudeste, fica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Comprada em 2013, tem um plantel de 340 cabeças. A essência da fazenda é vender a genética, ou seja, expandir o gado Senepol no Brasil. No local são comercializados as prenhez; os embriões, as matrizes (vacas doadoras para implantação do semên senepol) e os reprodutores. O diferencial da Senepol Paraíso é o pós-venda, quando é prestada toda a assessoria ao comprador, que engloba desde o período de gestação, passando pelos primeiros passos do nascimento, até os cuidados com o bezerro entre outros detalhes, durante os dois anos. A Fazenda Paraíso fechou oito contratos em seu primeiro ano de atuação e pretende chegar a 20 no próximo ano. Características - Como características da raça, as vacas senepol são dóceis, mansas, o parto é fácil de ser feito pela própria característica da raça. Com 14 a 15 meses a vaca já pode ser uma reprodutora, garantindo um lucro mais rápido para o seu fazendeiro. O gado é adaptável ao clima tropical e tem um período longo de vida, com media de 14 anos. A carne é de alta qualidade e as fêmeas são altamente produtivas. O gado tem boca larga, estrutura óssea com boa capacidade de locomoção e é de porte médio. Conforme dados da última pesquisa da Associação de Criadores de Gado Senepol, referente a 2014, o setor registrou receita de R$ 33,6 milhões e prevê alta, encerrando este ano com um faturamento de R$ 50 milhões. Esses números referem-se apenas ao mercado de leilões. Na mesma velocidade, cresce o mercado de comercialização de sêmen no Brasil. Segundo relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o negócio de sêmen no País contabilizou crescimento de 4,49% em 2014 ante o ano de 2013. O movimento total foi de 13.609.311 em 2014 diante de pouco mais de 13 milhões em 2013. Os dados ainda mostram que a produção de sêmen de touros nacionais de corte elevou-se em 51,5%, naquele período, sendo que o senepol é a terceira raça mais comercializada entre as grandes fazendas. Para finalizar, o documento revela que entre os anos de 2009 e 2014, houve um crescimento na evolução do uso de inseminação artificial no Brasil na ordem de 59% para gado de corte. Já em gado de leite a alta foi de 34%. (Jornal Diário do Comércio/MG – 17/12/2015)((Jornal Diário do Comércio/MG – 17/12/2015))

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ABS lança solução revolucionária para acelerar melhoramento genético

Foi lançado nesta quarta-feira (16) um conceito pioneiro no mercado de genético bovino: o ABS NEO, o primeiro fruto depois da aquisição da IVB (In Vitro Brasil) pela ABS. A partir de agora, pecuarista...((Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015))


Foi lançado nesta quarta-feira (16) um conceito pioneiro no mercado de genético bovino: o ABS NEO, o primeiro fruto depois da aquisição da IVB (In Vitro Brasil) pela ABS. A partir de agora, pecuaristas podem adquirir genética via embriões congelados por uma tecnologia inédita no setor. O melhoramento já vem pronto através de um rigoroso processo de seleção para características produtivas. Foram projetadas e elaboradas linhas genéticas para atender as principais necessidades do campo. “Estamos escrevendo um novo capítulo da história, apresentando um produto revolucionário que vai mudar a concepção de como se fazer melhoramento genético”, explica Márcio Nery, Diretor Geral da ABS Pecplan. Frederico Glaser, Gerente de Mercado e Contas-chave da ABS Pecplan conta que, pelo ABS NEO, será possível conseguir uma rápida evolução genética no rebanho. “Mais uma vez, inovamos para garantir resultado real para nosso cliente. A escolha da genética foi totalmente projetada para solucionar os principais problemas dos pecuaristas, usando as melhores fêmeas do mercado e touros TOP da nossa bateria”, ressalta. Para isso foi feita parceria com vários rebanhos referência, como GAP Genética, Estância Silvânia, Fazenda Agrindus, Fazenda Santa Luzia, Rancho da Matinha, Nelore RG e Tulipa Agropecuária. “Uma genética de ponta, completa. Anos de melhoramento reunidos em um único produto”, destaca Glaser, acrescentando que, assim, será possível mudar o status produtivo do rebanho em uma única geração. De acordo com o gerente, a combinação genética foi projetada por especialistas da ABS, visando atender as principais características de interesse econômico. Os clientes poderão escolher entre seis linhas de ABS NEO: Leite à Pasto, Produtividade Leiteira, Tecnologia Leiteira, Reposição Eficiente, Nelore PRO e Performance Adaptada. “É uma genética pronta para quem quer mais resultados ”, completa Glaser. Uma inovação como o ABS NEO já era esperada pelo mercado desde fevereiro. Foi quando a ABS® Global, líder mundial em genética bovina, serviços de reprodução e tecnologia de inseminação artificial, adquiriu 51% da In Vitro Brasil S.A. (IVB®) que trabalha com biotecnologia focada em produção de embriões bovinos por fertilização in vitro (FIV). O investimento foi de R$20 milhões. Mesmo reunindo o que há de mais moderno em termos de tecnologia e genética, o ABS NEO será comercializado de forma acessível. “Estamos democratizando o acesso a uma genética superior de ponta, com simplicidade e facilidade e de forma inédita, pois os modelos vistos até então ofereciam somente a opção de aquisição de prenhezes ou via embriões vitrificados”, comenta Frederico Glaser. Perla Fleury, Diretora da IVB, explica que o ABS NEO é de manejo fácil e flexível, não exigindo sincronização das vacas. “São embriões congelados e transportados em botijões de nitrogênio. O descongelamento e o uso são tão simples como o do sêmen”, detalha, ressaltando que não há necessidade de coleta ou compra de doadoras. A comercialização do ABS NEO já começou, com reserva de material. Mas o produto só será disponibilizado no mercado a partir de janeiro de 2016. Esta nova forma de aquisição de genética está disponível através de toda a rede de vendas da ABS Pecplan. (Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015)((Portal Rural Centro/MS – 17/12/2015))

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IBGE: Abate de bovinos despenca no 3° trimestre

Os resultados apresentados pelo IBGE refletem o cenário atual do mercado interno de carnes, no qual a redução do poder de compra tem resultado na preferência pelo consumo de proteínas mais baratas O a...((Revista Beef World Online/SP – 17/12/2015))


Os resultados apresentados pelo IBGE refletem o cenário atual do mercado interno de carnes, no qual a redução do poder de compra tem resultado na preferência pelo consumo de proteínas mais baratas O abate de bovinos no Brasil caiu 10,8% no terceiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto os abates de suínos e de frangos bateram recordes. Os resultados apresentados pelo IBGE refletem o cenário atual do mercado interno de carnes, no qual a redução do poder de compra tem resultado na preferência pelo consumo de proteínas mais baratas. Os números também refletem a alta das exportações de frango e de suínos. De agosto a outubro, o abate de bovinos somou 7,56 milhões de cabeças. O peso acumulado das carcaças foi de 1,87 milhão de toneladas, 8,3% menor que o contabilizado há um ano. A queda no terceiro trimestre ficou em linha com as desacelerações que já vinham sendo observadas neste ano no abate de bovinos. No setor de suínos, o abate somou 10,2 milhões de cabeças no terceiro trimestre – um recorde desde que o IBGE iniciou a pesquisa em 1997. O resultado representa aumento de 5,5% ante o terceiro trimestre de 2014. O peso acumulado das carcaças de suínos abatidos de agosto a outubro foi de 896,4 mil toneladas, aumento de 7,5% ante 2014. O abate de frangos no terceiro trimestre deste ano também foi o maior desde 1997, somando 1,5 bilhão de cabeças, alta de 6,9% ante o terceiro trimestre de 2014. As carcaças abatidas acumulam peso de 3,38 milhões de toneladas no período, aumento de 5,1%, na comparação anual. (Revista Beef World Online/SP – 17/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 17/12/2015))

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Etapas para formar bem uma pastagem

É época de formar pasto e o produtor tem até meados do mês de janeiro para plantar, passando desse período corre-se o risco de não se obter um bom estabelecimento da pastagem. Quem está pensando em fo...((Portal Maxpres/SP – 16/12/2015))


É época de formar pasto e o produtor tem até meados do mês de janeiro para plantar, passando desse período corre-se o risco de não se obter um bom estabelecimento da pastagem. Quem está pensando em formar pasto tem que, primeiro, escolher a espécie forrageira. E que tal escolher um capim que o boi gosta de comer? Existem várias opções e sugestões. Em segundo lugar, o produtor deve preparar bem o solo, cuidar a semeadura e do primeiro pastejo – para garantir uma boa formação do pasto. Segundo Haroldo Queiroz, zootecnista da Embrapa Gado de Corte, algumas situações levam ao estabelecimento do pasto, como: abertura de áreas novas, áreas de integração lavoura-pecuária, substituição de espécies e recuperação de áreas degradadas. Escolher a espécie é uma etapa importante e depende do objetivo do sistema de produção, do quanto o produtor pode investir e da mão de obra disponível. O clima da região é outro ponto importante que se deve levar em conta, bem como a qualidade do solo e como será utilizada a forrageira; se é para pastejo, silagem, fenação ou vedação escalonada e, ainda, que categoria animal utilizará o alimento. Escolher o capim que o boi gosta de comer Os bovinos preferem forrageiras com muitas folhas e poucos colmos. São as folhas que alimentam e engordam o boi. As forrageiras mais apreciadas por estes animais são a paiaguás, a piatã e a marandu. Em seguida a decumbens, a humidícola e a xaraés. Esta última, apesar de possuir muitas qualidades, os bovinos não gostam muito porque seus colmos são mais duros que as outras braquiárias, informa a pesquisadora Valéria Pacheco Euclides, da Embrapa Gado de Corte. Da família dos panicuns, que inclui os capins Mombaça, Massai, Zuri e o Tanzânia, este último é mais aceito pelos animais, apesar de seus colmos serem mais grossos que do capim-massai, ela é menos fibrosa, por isso a preferência pelo Tanzânia. A planta apresenta boa proporção de folhas, com altos conteúdos de proteína e digestibilidade proporcionando ótimos ganhos de peso por animal. É uma cultivar para solos muito férteis e apresenta alta capacidade de suporte. Outra vantagem do Tanzânia é a facilidade de maneja-la, além de apresentar boa produção de sementes e resistência a cigarrinha-das-pastagens. Os animais são muito seletivos e avaliam os alimentos. “Quanto mais grosso o colmo mais difícil de arrancar e mastigar”, explica a pesquisadora Valéria que acrescenta: “o instinto do animal é pegar o que é mais fácil e o que enche mais a boca, a chamada bocada”. Já as plantas leguminosas tropicais, como o calopogônio, centrosema, arachis, guandu e outras, não são as preferidas dos bovinos e a explicação é porque elas apresentam uma substância chamada tanino que dão a percepção de secura e adstringência na língua e no palato. É a sensação de boca amarrada quando se come banana verde. As leguminosas apresentam taninos em maior ou menor grau o que interfere na palatabilidade dos animais fazendo com que eles comam menos a planta. Algumas delas os animais aceitam bem, como o estilosantes Campo Grande, e outras, os animais aceitam somente no período seco. Em pastagens consorciadas os animais preferem a gramínea ao invés da leguminosa, apontam as pesquisas. Preparo do Solo Depois de escolher a forrageira vem a etapa do solo que deve ser bem preparado para receber a semente de pastagem. O solo tem que ser protegido contra erosão, a vegetação indesejada deve ser retirada e se fazer uma análise de solo para determinar o uso de corretivos. Deve-se também controlar os insetos e pragas, promover a distribuição do calcário e do fósforo, arar, gradear, distribuir potássio e nitrogênio, fazer uma gradagem niveladora e cuidar a umidade do solo. Semeadura A semente a ser utilizada deve ser de qualidade – saudável, vigorosa e livre de contaminação por impurezas, nematoides e sementes indesejadas, recomenda Haroldo Queiroz. Segundo ele, as sementes devem ser plantadas de três a cinco centímetros de profundidade. Dependendo do caso as sementes podem ser plantadas a lanço, em sulcos ou plantio direto. Primeiro pastejo depois de 40 dias Haroldo explica que a finalidade do primeiro pastejo é diminuir a competição eliminando o excesso de plantas da área. É também de proporcionar uma cobertura de solo mais rápida, e que antecipando a utilização da forragem, os animais aproveitam melhor o alto valor nutritivo do pasto resultando uma boa produção animal por área, além de evitar o acamamento da forrageira. Quanto aos cuidados no primeiro pastejo o zootecnista ensina: “a área deve receber animais depois de 40 a 75 dias após a germinação da forrageira – assim que a planta atingir 75% da altura superior indicada para o manejo do capim. Só entrar com animais leves para diminuir o arranquio de plantas e evitar a compactação do solo”. O sucesso de uma boa formação de pastagens depende da escolha certa da espécie forrageira, de uma adequada utilização, de usar sementes de boa qualidade, ser bem semeada e na quantidade certa, o que varia de uma espécie para outra. Tudo isso e um manejo adequado assegura ao produtor retorno econômico e longevidade da pastagem. (Portal Maxpres/SP – 16/12/2015)((Portal Maxpres/SP – 16/12/2015))

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Vigilância Sanitária e status livre da aftosa devem elevar vendas de carne bovina ao Japão

A elevação da compra de carne bovina de Mato Grosso e do Brasil por parte do Japão depende de “simples” critérios, como vigilância sanitária e até mesmo o status livre da febre aftosa sem vacinação Se...((Portal do Agronegócio/MG – 16/12/2015))


A elevação da compra de carne bovina de Mato Grosso e do Brasil por parte do Japão depende de “simples” critérios, como vigilância sanitária e até mesmo o status livre da febre aftosa sem vacinação Segundo representantes Japão, durante visita a Mato Grosso nesta semana, o grande diferencial da sua produção pecuária para a brasileira é quanto ao método de pastagem natural utilizado no Brasil. Nesta semana um grupo de representantes país asiático formado por Masayoshi Kinoshita, Coordenador Senior de Higiene e Inspeção e Kenta Yonemoto, pesquisador do departamento de informações e pesquisa, membros da ALIC, que é uma entidade subordinada ao Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, e Milton Nonaka, contato da ALIC (Agriculture & Livestock Industries Corporation ) no Brasil, esteve em Cuiabá visitando propriedades rurais, frigoríficos e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A missão técnica, segundo Masayoshi Kinoshita, Coordenador Senior de Higiene e Inspeção da ALIC (Agriculture & Livestock Industries Corporation), não possuiu relações com o fim do embargo aos embarques de carne para o país asiático estava em vigor desde 2012. “Viemos para Mato Grosso por ser o maior produtor de pecuária de corte do Brasil. Posteriormente visitaremos São Paulo, Brasília, Goiás e o Mato Grosso do Sul. O ano passado viemos para o estado com foco na criação e produção bovina e desta vez resolvemos abranger, também, a infraestrutura logística e frigoríficos”, comentou Masayoshi Kinoshita ao Agro Olhar. Conforme Masayoshi Kinoshita, o que difere a produção de bovinos no Brasil do Japão é o fato da pecuária brasileira utilizar o método de pastagem natural. O especialista japonês destaca, ainda, que o fato de Mato Grosso possui uma associação dos criadores como a Acrimat é importante, pois enquanto nos Estados Unidos e na Austrália, por exemplo, as associações focam o mercado de exportação, enquanto a entidade mato-grossense visa defender os interesses do pecuarista, além de buscar tecnologia para a elevação da produtividade e qualidade da carne e a prevenção de doenças, por exemplo. “A elevação da aquisição de carne bovina brasileira por parte do Japão dependerá exclusivamente dos critérios de vigilância sanitária dos animais. A produção bovina sem a necessidade de vacinação contra a febre aftosa, ou seja, status livre da doença sem precisar imunizar é um ponto”, pontua Masayoshi Kinoshita. (Portal do Agronegócio/MG – 16/12/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 16/12/2015))

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Prestação de contas da 4ª edição do Leilão Pecuária Solidária será realizada sábado, em Araguaína

Em cerimônia pública e transparente, a tradicional prestação de contas do Leilão Pecuária Solidária será realizada nesse sábado, 19, em Araguaína. Na oportunidade, a organização da 4ª edição do leilão...((Portal Surgiu/TO – 16/12/2015))


Em cerimônia pública e transparente, a tradicional prestação de contas do Leilão Pecuária Solidária será realizada nesse sábado, 19, em Araguaína. Na oportunidade, a organização da 4ª edição do leilão ocorrida em 1º de novembro na cidade, fará a apresentação do balanço final, detalhando as doações recebidas e apresentado o custo total e anunciar o resultado líquido do evento. "Neste sábado as entidades conhecerão o valor que receberão para realizarem os investimentos na melhoria de suas estruturas ou compra de equipamentos", disse o leiloeiro Eduardo Gomes, idealizador e realizador do projeto, que nas três edições anteriores distribuiu R$ 1,1 milhão a entidades assistenciais que cuidam de pessoas carentes, a maioria do Tocantins. A edição deste ano arrecadou R$ 654 mil. "Essa foi a arrecadação bruta. Na prestação de contas, apresentamos a relação de despesas para realização do leilão e os valores destinados às entidades. O resultado líquido será distribuído para as entidades previamente definidas. É isso que vamos demonstrar aos nossos parceiros, doadores, imprensa e entidades", declarou Gomes. No total, 13 entidades serão beneficiadas com as doações. Cinco delas são de Araguaína (Banco de Leite do Hospital Dom Orione; Casa das Meninas Ágape; Casa de Acolhimento Ana Carolina Tenório; Lar do Idoso Cantinho do Vovô; e Casa de Passagem "Tra Noi"). As demais são: Casa de Apoio São Luiz (Aparecida de Goiânia), APAEs de Guaraí e Dois Irmãos; creches Maria Madalena e Irmã Dulce, de Gurupi; Casa do Caminho, de Paraíso; Fazenda da Esperança, de Porto; e Centro de Convivência dos Idosos, de Xinguara (PA). O leilão Promovido com apoio do Rotary Club, Lojas Maçônicas, Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara) e Sindicato Rural da cidade, o leilão foi prestigiado por cerca de 800 pessoas e bateu recorde de arrecadação. Os R$ 654 mil representaram um crescimento de 60% em relação a primeira edição, promovida em 2009, em Gurupi. Na época, o valor arrecadado foi de R$ 400 mil. Já a segunda edição, em Palmas, no ano de 2011, captou R$ 500 mil. E a terceira, em Paraíso do Tocantins, em 2013, arrecadou R$ 595 mil. (Portal Surgiu/TO – 16/12/2015)((Portal Surgiu/TO – 16/12/2015))

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Genética bovina gaúcha segue em alta no mercado nacional

Mesmo com o final da Temporada de Primavera da Pecuária Gaúcha, o mercado da pecuária de corte no Rio Grande do Sul continua aquecido. O bom momento de preços e de mercado está fazendo com que haja ne...((Portal Cenário MT/MT – 16/12/2015))


Mesmo com o final da Temporada de Primavera da Pecuária Gaúcha, o mercado da pecuária de corte no Rio Grande do Sul continua aquecido. O bom momento de preços e de mercado está fazendo com que haja negociações de compra e venda ocorrendo apesar da proximidade com o final do ano. E boa parte desta comercialização envolve novos criadores de outros Estados que buscam a genética das raças criadas em território gaúcho. Só na última semana foi concretizada uma venda de 220 vacas com cria da raça Hereford para um novo investidor de Minas Gerais. A negociação foi intermediada pelo departamento comercial da Trajano Silva Remates. "Estamos vendo o preço do boi rompendo fronteiras e batendo recordes. Já podemos falar em R$ 11,00 o quilo da carcaça. As vendas para fora do Rio Grande do Sul aumentaram bastante e isso se deve ao trabalho das associações de raça mostrando a nossa carne e como é diferente a nossa genética em relação a outros rebanhos", explica o diretor do escritório, Gonçalo Silva. De acordo com o especialista, muitos criadores estão procurando matrizes e touros para fazer este primeiro choque entre as raças britânicas e sintéticas com os zebuínos, especialmente por causa da maior precocidade e ganho de peso. "Depois de algumas adaptações nestes últimos anos foi possível identificar qual é o animal específico para cada região. Para Minas Gerais andam bem as raças britânicas como o Angus e o Hereford, pois Minas é mais úmido. Já o Mato Grosso é mais seco. E lá as raças mais sintéticas como o Brangus e o Braford são mais adaptadas. E os criadores destas regiões vêm ganhando com resultados satisfatórios e isto vem se propagando", observa. Silva acredita que este movimento de mercado deve ter continuidade no ano de 2016. Além dos valores do preço da carne, a suspensão de embargos e abertura de novas fronteiras para a carne brasileira vão manter o ritmo de valorização da pecuária gaúcha. "Recentemente o Japão suspendeu o embargo da carne processada do Brasil e o Oriente Médio vem enviando mais navios para o Sul para levar gado em pé. São fatores que fazem com que a carne siga nesta estabilidade", sinaliza. (Portal Cenário MT/MT – 16/12/2015)((Portal Cenário MT/MT – 16/12/2015))

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Exportação de lácteos aumentou em novembro

Brasil fechou o mês com faturamento de US$37,1 milhões em exportação de produtos derivados do leite Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em novembro o ...((Revista Globo Rural Online/SP – 16/12/2015))


Brasil fechou o mês com faturamento de US$37,1 milhões em exportação de produtos derivados do leite Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em novembro o Brasil exportou US$37,1 milhões em produtos lácteos. Na comparação com outubro, o faturamento aumentou 12,7%. O volume embarcado também cresceu. Passou de 7,5 mil toneladas em setembro para 8,7 mil toneladas em novembro de 2015. O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 7,6 mil toneladas e US$34,5 milhões em faturamento. Os principais compradores, em valor, foram a Venezuela, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita, nesta sequência de importância. Na comparação com igual período de 2014, tanto o volume como o faturamento tiveram incremento de 31,5% e 23,9%, respectivamente. O início da safra no país, junto ao dólar valorizado na comparação com igual período do ano passado, são fatores que colaboram para o cenário. (Revista Globo Rural Online/SP – 16/12/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 16/12/2015))

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