Notícias do Agronegócio - boletim Nº 530 - 18/12/2015
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Entidades ligadas à pecuária bovina em Mato Grosso entregaram algumas demandas de ordens técnicas do setor produtivo no estado para a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A entidade nac...((Portal Agro Olhar/MT – 17/12/2015))
Entidades ligadas à pecuária bovina em Mato Grosso entregaram algumas demandas de ordens técnicas do setor produtivo no estado para a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A entidade nacional passará no próximo ano por período eleitoral para o triênio 2016/2019. As reivindicações foram entregues por representantes da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Nelore Mato Grosso e Sindicato Rural de Cuiabá na quarta-feira, 16 de dezembro. Entre as demandas, incluindo de ordens técnicas, segundo o presidente da Acrimat, José Bernardes, estão reivindicações para que a ABCZ “encampe” a defesa da pecuária nacional, questões quanto a mercado interno e externo, a relação entre produtores e frigoríficos, entre outras. “A carne bovina está entre os produtos mais exportados do Brasil. Hoje, mais de 70% da carne de Mato Grosso segue para fora do estado, seja para o mercado interno brasileiro ou exterior. Precisamos de apoio da ABCZ”, destaca o presidente da Acrimat, José Bernardes. As demandas foram entregues ao vice-presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, que também é um dos candidatos à presidência da entidade para o próximo triênio. Segundo Arnaldo Borges, a ABCZ possui diversos desafios pela frente. Um dos principais, em sua visão, é o melhoramento genético e as análises genealógicas dos animais. "Hoje, o Brasil é um mercado importante. Vários países estão buscando aqui sêmen e embriões. Mato Grosso é o estado com maior rebanho. Além disso, no estado está localizado um dos nossos maiores escritórios técnicos”, pontuou Arnaldo Borges ao frisar a importância de Mato Grosso e salientar que a ABCZ está buscando ouvir os pecuaristas. O vice-presidente da ABZC comenta, ainda, eu a intenção da Associação é estar cada vez mais perto do interior do Brasil. “Mato Grosso é um dos estados com maior qualidade genética, pois os produtores buscaram investir e há o clima que favorece. Temos observado que o Brasil tem evoluído muito e a aplicação da Integração Lavoura Pecuária (iLP), que temos visto em Mato Grosso, tem auxiliado na recuperação de pastagem e ganhos de peso na pecuária”. (Portal Agro Olhar/MT – 17/12/2015)((Portal Agro Olhar/MT – 17/12/2015))
topoIdentificar matrizes com alto potencial genético para a produção de leite a pasto e de forma natural, sem o uso de hormônios, promovendo assim o melhoramento genético da raça Gir Leiteiro no Brasil Ce...((Portal Página Rural/RS – 17/12/2015))
Identificar matrizes com alto potencial genético para a produção de leite a pasto e de forma natural, sem o uso de hormônios, promovendo assim o melhoramento genético da raça Gir Leiteiro no Brasil Central. Esse é o principal objetivo da 1ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto de Zebu Leiteiro, aberta pela Embrapa Cerrados (Planaltina, DF) no dia 9 de dezembro no Centro de Tecnologias em Raças Zebuínas Leiteiras (Ctzl), no Gama (DF). Durante o evento, que teve a presença de produtores, pesquisadores e técnicos, também foi lançada a segunda edição da prova. Realizada pela Unidade em parceria com a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (Aczp), a prova tem o apoio técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro(Abcgil), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu). O secretário-adjunto de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, Sebastião Márcio de Andrade, representando o secretário José Guilherme Leal, disse que o sonho de um sistema de produção de leite que dependa o mínimo possível de insumos no inverno e apresente a maior eficiência pode ser alcançado com trabalhos como a prova. "Até hoje, esbarramos na questão da qualidade dos animais. Ao ver uma iniciativa que permite identificar indivíduos que de fato apresentam desempenho acima da média na produção de leite a pasto e que isso começa a ser disponibilizado aos criadores para uso direto ou em cruzamentos, podemos pensar em avanço para alcançar esse sonho", apostou, acrescentando que outras ações também são fundamentais, como gestão e manejo adequado das pastagens. "A genética é o primeiro passo dessa longa caminhada", completou. Andrade parabenizou a Aczp por ter escolhido a Embrapa como parceira da prova: "Desde a sua criação, a Embrapa foi e vai continuar sendo o parceiro preferencial de quem quer trabalhar com o desenvolvimento da agropecuária brasileira". O chefe-geral da Embrapa Cerrados, José Roberto Peres, destacou a importância da parceria público-privada e agradeceu ao apoio de todos os parceiros para a realização da prova. Ele falou sobre a pretensão da Unidade de tornar o Ctzl o maior centro de referência em reprodução animal do Brasil, realizando transferência de tecnologias, treinamentos e cursos de capacitação. "Nosso grande enfoque é melhoria dos padrões genéticos dos rebanhos, e o principal mecanismo é o teste de desempenho. Mas para a genética ser responsiva, estamos introduzindo as melhores práticas de produção forrageira". Outro objetivo do Ctzl é a obtenção de um sistema de produção de zebu leiteiro a pasto em ambiente agroambiental sustentável. "Para produzir leite limpo num ambiente limpo, temos que quantificar os indicadores de prestação de serviços ambientais. Nossa equipe multidisciplinar está medindo a qualidade e a produção de água, por exemplo. A intenção é que os produtores rurais também sejam produtores de água dentro de sistemas sustentáveis", explicou, citando ainda os trabalhos de recuperação de matas ciliares e de galeria, de avaliação da qualidade do solo com indicadores biológicos e de mensuração do balanço de carbono no sistema. Já o presidente da Aczp, José Renato Lopes, afirmou que a entidade participa da prova com muita honra. "Tenho certeza de que vamos colher excelentes frutos. Vamos seguir em frente, tocar novos projetos e fazer com que a parceria seja muito profícua para todos". Experiência Convidado a falar sobre a experiência de mais de 30 anos como criador de Gir Leiteiro e a importância das provas funcionais para a seleção do zebu leiteiro, o produtor rural Paulo Horta apresentou um histórico sobre a criação das raças zebuínas leiteiras no Brasil e as características das principais provas realizadas no País: controle leiteiro, torneio leiteiro, torneio leiteiro natural, teste de progênie, Moet (sigla para multiple ovulation embryo transfer) e prova de produção de leite a pasto. "Temos que buscar uma seleção funcional, com produtividade rentável e boa relação custo/benefício. O zebu leiteiro deve ser manejado como zebuíno, e não como Holandês. Precisamos interpretar as raças a partir de suas características", apontou. Horta também salientou que os aspectos zootécnicos dos animais devem ser mais valorizados que os puramente morfológicos. O controle leiteiro, que viabiliza a seleção genética, pode ser particular (iniciado na década de 1930) ou oficial (a partir dos anos 1940). Por contemplar diferentes manejos, desde a seleção a pasto até o confinamento, os dados de produção obtidos nessa modalidade são restritos. Já o torneio leiteiro é considerado um evento de grande repercussão publicitária, com produção de leite em grande ascensão devido ao uso de fármacos. No torneio leiteiro natural, por sua vez, os animais permanecem em ambiente padronizado e são submetidos a regime alimentar próximo da realidade brasileira (pasto, silagem ou feno e concentrado 3/1), sem o uso de fármacos. São premiadas a maior quantidade de leite e a maior qualidade (% de gordura e proteína e menor número de células somáticas). Realizado na raça Gir há 30 anos, o teste de progênie, segundo o produtor, é a melhor forma de identificar e selecionar touros geneticamente superiores para produção, conformação e manejo. Cada bateria tem duração de sete anos, atualmente contando com 615 rebanhos colaboradores. O teste contempla o pedigree de diferentes gerações e mede a capacidade prevista de transmissão (PTA) para leite, indicador que pode apresentar valores distintos entre touros irmãos, filhos dos mesmos pais. "Aí está a importância do teste de progênie. Se não testar, medir e comprovar (a PTA), o produtor estará jogando dinheiro fora", alertou. Com o aumento do número de animais inscritos nos testes de progênie, houve a necessidade de se fazer a pré-seleção de touros para eliminar os indivíduos inadequados. Tem sido dada preferência a animais de pedigree aberto para evitar a endogamia. A pré-seleção testa temperamento, ganho de peso médio diário, escore corporal no início e no final da prova, além de contemplar exames andrológicos e coletas de sêmen com testes de congelamento, entre outros. Muito utilizado na raça Guzerá, o Moet é uma ferramenta que permite produzir famílias de irmãos completos e meios-irmãos de ambos os lados por meio da múltipla ovulação e transferência de embriões. Os touros jovens são avaliados pela produção de leite das irmãs. O Moet é menos acurado que o teste de progênie, mas tem maior intensidade e rapidez de seleção, avaliando mais precocemente os tourinhos. Com duração de três anos, serve como filtro para o teste de progênie. Por fim, a prova de produção de leite a pasto, como a realizada pela Embrapa Cerrados e parceiros, visa identificar genética para produção de leite em vacas sob manejo adequado à realidade brasileira, com unificação de local, temporalidade (animais de mesma faixa etária) e manejo. A produção de leite é avaliada em toda a lactação de novilhas, bem como a qualidade do leite produzido, sendo que outras avaliações técnicas são desejáveis. "Juntamente com o teste de progênie, a prova de produção de leite a pasto é uma ferramenta confiável na identificação de genética favorável à sustentabilidade leiteira nos trópicos brasileiros. Multiplicada, vai permitir melhor confiabilidade de seleção", concluiu Horta, acrescentando que a prova permite a adição de diversos procedimentos de pesquisa tecnológicas ainda inexistentes na seleção zebuína, além de poder ser associada ao Moet para servir de filtro visando ao teste de progênie. Outras vantagens da prova de produção de leite a pasto apontadas pelo produtor são a difusão científica por meio de visitas tecnológicas e dias de campo e a inclusão social. "A Embrapa pode repassar os tourinhos que forem produzidos aos pequenos produtores. Há um vastíssimo campo de inclusão social", finalizou. Primeira prova Nesta primeira edição da Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto de Zebu Leiteiro, foram inscritas 20 novilhas Gir Leiteiro de primeira cria, oriundas de 12 criatórios do Distrito Federal e Entorno. Elas foram inseminadas ou cobertas entre janeiro e fevereiro de 2015 nas fazendas de origem e chegaram ao Ctzl em setembro, quando passaram por um período de 60 dias em adaptação e tiveram a gestação acompanhada pelos técnicos. Os partos começaram em outubro e devem ocorrer até o final deste ano. Até o momento, 12 novilhas já pariram. Durante 305 dias de lactação em pasto rotacionado com suplementação concentrada, os animais serão classificados nos atributos: produção de leite, reprodução, gordura, contagem de células somáticas, proteína e persistência de lactação. A prova também servirá para avaliar o custo e a rentabilidade da produção de leite no bioma Cerrado. Os resultados serão divulgados em dezembro de 2016, segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, Carlos Frederico Martins, coordenador da prova. De acordo com o regulamento, será formado um Banco Genético da Raça Zebuína com Aptidão Leiteira com as cinco melhores fêmeas classificadas na prova. As novilhas serão submetidas à aspiração folicular e coleta de embriões, e os produtos podem ser compartilhados igualmente entre o proprietário e a Embrapa, com a assinatura de contrato de parceria pecuária para pesquisa e multiplicação de matrizes bovinas da raça Gir Leiteiro a ser celebrado após a prova, caso seja interesse do criador. Os participantes da abertura da prova puderam observar os animais integrantes da prova nos campos experimentais do Ctzl. A pesquisadora Isabel Ferreira e o analista Álvaro da Fonseca Neto explicaram o manejo das novilhas durante o período de adaptação e dos bezerros nascidos. Os animais estão pastejando uma área de 12 hectares com capim Brachiaria brizantha BRS Piatã dividida em 16 piquetes, mudando de piquete a cada dois dias. "Trabalhamos para que as novilhas possam expressar todo o potencial genético. Esperamos entregá-las ao final da prova com o desenvolvimento adequado e em condições de participar de outras provas", disse Neto. Próxima edição Antes da abertura da 1ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto de Zebu Leiteiro, produtores, pesquisadores e representantes de entidades de criadores se reuniram no Ctzl para discutir os detalhes do regulamento da segunda edição da prova. "A ideia é incorporar as ideias de modo a atender o criador da melhor forma", explicou Martins. A principal novidade é a inclusão das raças Guzerá Leiteiro e Sindi Leiteiro. O regulamento deve ser divulgado nas próximas semanas. "É importante mostrar o potencial das raças zebuínas leiteiras e fazer a mensuração em ambiente natural de Cerrado, divulgando esses números. Queremos fazer algo sustentável e mostrar que a rentabilidade é possível dessa maneira", disse Marcelo Toledo, superintendente técnico da Aczp. Presente à reunião, o pesquisador da Gestão Unificada - Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa), Daniel Benítez, informou que a instituição deseja realizar a mesma prova nas condições ambientais da Paraíba, do Rio Grande do Norte, de Pernambuco e de Alagoas. "A prova talvez seja a forma mais prática e democrática que a Emepa acredita para impactar o setor", afirmou. (Portal Página Rural/RS – 17/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 17/12/2015))
topoA companhia adequou 15,5% do seu sistema de gaiolas para gestação coletiva A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, adequou 15,5% das gaiolas de gestação para suínos de sua cadeia de p...((Portal Segs/SP – 17/12/2015))
A companhia adequou 15,5% do seu sistema de gaiolas para gestação coletiva A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, adequou 15,5% das gaiolas de gestação para suínos de sua cadeia de produção. O resultado contabiliza o progresso da parceria entre a companhia e a World Animal Protection que, juntas, estabeleceram uma iniciativa pioneira entre as empresas do setor no Brasil, com o objetivo de aprimorar os cuidados com o bem-estar animal. “Faz parte da cultura da BRF realizar ações que busquem o bem-estar animal. Desde 2012, o sistema de gestação coletiva é obrigatório em todos os projetos de expansão da produção da companhia. E, para os existentes, a implantação está sendo gradual. A parceria é pioneira no setor de alimento, e reforça o compromisso da BRF e de toda a cadeia de fornecedores com o assunto”, diz o diretor de agropecuária da BRF, Fabrício Delgado. Em novembro de 2014, a BRF se comprometeu a adotar o sistema de gestação coletiva na produção de matrizes suínas, realizando uma implantação progressiva até atingir 100% da produção em 2026. Como não há uma norma brasileira para essa matéria, a companhia seguiu o padrão da legislação da União Europeia. Sendo assim, as fêmeas permanecerão o período mínimo necessário em alojamento individual e depois serão soltas em baias coletivas, seguindo os preceitos de bem-estar animal. Ao longo do ano, a parceria entre a BRF e a World Animal Protection foi fundamental para o desenvolvimento dos projetos que contemplam o bem-estar dos animais em todas as etapas de produção, desde a criação até o abate humanitário, bem como na sensibilização de colaboradores da companhia por meio de treinamentos específicos. Foram estabelecidos cronogramas de atividades para desenvolver e implementar procedimentos que irão aprimorar a eficácia das atividades da cadeia de fornecimento e produção da BRF no Brasil. “Estamos conduzindo ações para monitorar e avaliar os indicadores de bem-estar animal, os quais estão sendo desenvolvidos de forma colaborativa e baseados na experiência teórica e prática de ambas as organizações”, explica Delgado. As ações tomadas são fundamentais para garantir o bem-estar de milhões de aves e suínos em toda a cadeia e nas diferentes etapas de produção da BRF. “Este primeiro ano de trabalho em conjunto ajudou ambas as organizações a identificarem oportunidades de melhorias e a definirem prioridades de trabalho para os próximos anos. Acreditamos que o monitoramento constante do bem-estar dos animais em toda a produção será a ferramenta chave para o sucesso da implantação e de melhorias de boas práticas na produção animal”, explica José Rodolfo Ciocca, Gerente de Campanhas de Agropecuária Sustentável da World Animal Protection no Brasil. “O trabalho conjunto com a BRF é fundamental para garantir o bem-estar de milhões de animais de produção, já que além do trabalho com suínos, durante este ano identificamos a oportunidade de trabalhar na área de aves”, explica Ciocca. “Nossa parceria é uma oportunidade única de liderar mudanças e boas práticas no setor de produção animal no Brasil”. Sobre a BRF A BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. A empresa possui mais de 96 mil funcionários, 35 unidades industriais no Brasil, nove fábricas no exterior (seis na Argentina, uma no Reino Unido, uma na Holanda e uma no Emirados Árabes) e mais de 35 centros de distribuição. Atualmente, a companhia exporta para mais de 120 países. Sobre a World Animal Protection A World Animal Protection é uma organização não governamental global, com sede em Londres, que há 50 anos trabalha pela proteção e bem-estar dos animais. Com 14 escritórios em todo o mundo, incluindo no Brasil, atua em mais de 50 países em quatro frentes principais de trabalho: bem-estar de animais de produção, animais em situação de emergência, animais em comunidades e animais silvestres. É a única ONG dedicada ao bem-estar animal com status consultivo pelas Nações Unidas, parceria com a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e representação junto a instituições europeias. (Portal Segs/SP – 17/12/2015)((Portal Segs/SP – 17/12/2015))
topoEntre os cinco estados com maior crescimento estão Tocantins e Piauí, ambos do Matopiba A atividade rural brasileira colheu bons resultados nos últimos 10 anos. De 2006 a 2015, o valor bruto da produç...((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
Entre os cinco estados com maior crescimento estão Tocantins e Piauí, ambos do Matopiba A atividade rural brasileira colheu bons resultados nos últimos 10 anos. De 2006 a 2015, o valor bruto da produção (VBP) da agropecuária cresceu 73%, saltando de R$ 284 bilhões para R$ 492 bilhões, segundo a Coordenação-Geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nesse período, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor teve aumento anual de 3,7%, acima do PIB da economia, que cresceu 3,3% ao ano. Entre os cinco estados que tiveram maior variação positiva do VBP, dois são do território do Matopiba: Tocantins e Piauí. Dos R$ 208 bilhões de crescimento do VBP, nesses 10 anos, R$ 128 bilhões se referem às lavouras, ou 64% do total. Em 2006, elas somavam R$ 186 bilhões e passaram para R$ 314 bilhões em 2015. Já a pecuária contribuiu com R$ 79 bilhões, o equivalente a 36%. Em 2006, o VBP do setor era de R$ 98 bilhões e chegou R$ 177 bilhões em 2015, conforme os dados apurados pela Coordenação-Geral de Estudos e Análises da SPA. Numa lista de 24 atividades, 17 apresentaram variação elevada do VBP entre 2006 e 2015. Nesse grupo, o menor aumento do VBP foi o da banana, de 34%, e o maior, o do tomate, de 147%. Tomate, algodão herbáceo, soja, uva e ovos foram os produtos que mais se destacaram. “Isso se deve ao desempenho da produção e à elevação de preços reais desses produtos”, assinala o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques. Nesse mesmo grupo de 24 itens, arroz, fumo e café tiveram pequena elevação do VBP nos últimos 10 anos. Outros três – mandioca, feijão, cacau, mamona e laranja – apresentaram queda no valor bruto da produção. “As comparações foram feitas entre os três anos iniciais da década (2006-2008) e os três últimos (2013-2015), o que evita pontos isolados que alterem a interpretação dos resultados”, esclarece Gasques. Estados e regiões Ainda de acordo com a Coordenação-Geral de Estudos e Análises da SPA, também houve mudanças expressivas na participação das regiões na formação do VBP da agropecuária nesses 10 anos. O Centro-Oeste teve incremento de 21,5% para 27%, o Sul passou de 29,3% para 29,4% e o Norte de 5,3% para 5,4%. Enquanto isso, a contribuição do Sudeste caiu de 31% para 26%, e a do Nordeste, de 11,9% para 9%. Na classificação do VBP por unidades da Federação, entre 2006 e 2015, destacam-se estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, além do Distrito Federal. Os cinco primeiros colocados são Amapá, DF, Mato Grosso, Tocantins e Piauí. “No caso do Amapá e do Distrito Federal, a base pequena é um dos motivos do elevado aumento do valor bruto da produção”, observa Gasques. Ressalta-se, também, o fato de Tocantins e do Piauí estarem entre os primeiros colocados do ranking do VBP. “Esses dois estados integram, com o Maranhão e a Bahia, o território do Matopiba, que é uma região de grande potencial da expansão agropecuário”, enfatiza Gasques. Para ele, também é importante observar que nenhuma unidade da Federação apresentou redução do VBP nesses 10 anos. (Revista DBO Online/SP – 17/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
topoAs pontes em áreas rurais são estruturas fundamentais para a realização do escoamento da produção agrícola no Brasil. A logística de armazenamento e transporte passa a ser uma das maiores barreiras pa...((Portal Max Press/SP – 17/12/2015))
As pontes em áreas rurais são estruturas fundamentais para a realização do escoamento da produção agrícola no Brasil. A logística de armazenamento e transporte passa a ser uma das maiores barreiras para o agronegócio brasileiro prejudicando o constante crescimento da produção agrícola no Brasil e a necessidade de ser competitivo no mercado internacional. O sistema rodoviário brasileiro se encontra em situação precária devido ao baixo investimento no setor de transportes, a malha ferroviária é insuficiente e pouco utilizada, e por fim, a qualidade do serviço prestado pelos portos está muito aquém dos principais países exportadores. A construção de pontes é necessária para atravessar áreas de desnível ou obstáculos naturais como cursos de água, reservatórios ou regiões de serra, permitindo que o sistema viário seja mais ágil e eficaz. A escolha da estrutura da ponte é de extrema importância e deve-se levar em consideração a segurança, durabilidade e viabilidade financeira. Para Phablo Gustavo de Santana, engenheiro da Ecopontes Sistemas Estruturais Sustentáveis “antigamente o produtor rural analisava apenas o custo de produção e instalação, escolhendo assim pontes de estruturas de madeira que a apresentam grande risco de acidentes e manutenção constante, mas felizmente essa visão distorcida está ficando no passado”. As pontes metálicas são as mais recomendadas devido a sua segurança e durabilidade, mas nem sempre o produtor rural tem condições de realizar o investimento em pontes inteiramente metálicas “Criamos um modelo de ponte ideal para o produtor rural, combina a segurança e resistência das estruturas metálicas, com a praticidade dos tabuleiros de madeira, sendo assim, ela é economicamente mais viável quando comparadas às pontes de madeira convencionais desenvolvidas totalmente em madeira”. A EcoRanch, nome do modelo de ponte mista de estrutura de aço e tabuleiro de madeira provenientes de reflorestamento com certificados, foi planejada para o consumo de pequenos e médios produtores rurais “elas suportam uma elevada capacidade de carga e possuem enorme flexibilidade de tamanho, podendo ter comprimento mínimo de 04 metros e sem limite de tamanho máximo quando usando apoio central a cada 25 metros, já a largura vai de 3,5 a 07 metros com opção de inclusão de passarela de pedestres” complementa Phablo. Para ampliar a durabilidade dos tabuleiros de madeira é realizada a aplicação de uma camada epoxídica na sua superfície, é um plástico termofixo, ou seja, um plástico rígido que não se altera com a temperatura e protege contra a ação da água. Todo o processo logístico envolvido no agronegócio é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do setor, este deve ser tratado com devida importância pelos órgãos governamentais responsáveis, neste caso Ministério dos transportes e o Ministério da Agricultura, mas também pela iniciativa privada. A substituição das antigas pontes de madeira por estruturas mais resistentes e duráveis permite maior segurança do escoamento da produção agrícola, oferecendo maior segurança no caminho entre a propriedade rural e a rodovia, possibilitando o fortalecimento nacional e internacional, distribuindo mercadorias, e principalmente, alimentos com menor custo e qualidade superior. SOBRE A ECOPONTES A Ecopontes é uma empresa que reside em Presidente Prudente/SP, com atuação em todo território Brasileiro, focada em engenharia de sistemas de transposição de obstáculos, desenvolvendo soluções como pontes, viadutos, mata-burros, rampas, passarelas e estruturas metálicas. A empresa desenvolve projetos para solucionar necessidades do dia-a-dia buscando sempre tecnologias sustentáveis, ou seja, que unem baixo custo, alta durabilidade e segurança. (Portal Max Press/SP – 17/12/2015)((Portal Max Press/SP – 17/12/2015))
topoA Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou R$ 841 milhões para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural de 2016, aumentando em 110% a previsão inicial da proposta orçamentária do Executivo. Serão milh...((Jornal DCI/SP – 18/12/2015))
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou R$ 841 milhões para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural de 2016, aumentando em 110% a previsão inicial da proposta orçamentária do Executivo. Serão milhares de produtores rurais beneficiados com esse crescimento do orçamento do programa. A garantia dos recursos é uma vitória dos agricultores e da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). Nos últimos dias, os produtores e a FPA intensificaram as negociações e receberam o apoio dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda, que autorizaram o remanejamento verbas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o próximo ano. Do total de R$ 841 milhões, R$ 400 milhões são da proposta orçamentária do Executivo e outros R$ 350 milhões virão do remaneja- mento da ação orçamentária Subvenção Econômica para a Garantia e Sustentação de Preços na Comercialização de Produtos Agropecuários, um dos componentes da Política de Garantia de Preços Mínimos. (Jornal DCI/SP – 18/12/2015)((Jornal DCI/SP – 18/12/2015))
topoO ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, deu posse ontem (17/12/15), em Brasília (DF), ao presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme...((Portal Agrosoft/MG – 18/12/2015))
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, deu posse ontem (17/12/15), em Brasília (DF), ao presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme Cabral, e ao Conselho Administrativo da agência. “Estou muito feliz em participar deste momento histórico para Ater brasileira. A Anater vem para consolidar a integração da Ater com a pesquisa, com o ensino, e potencializar a ação de um universo de mais de 30 mil agentes de assistência técnica e extensão rural. Ela abre novas possibilidades para que o Brasil eleve e aprofunde na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável”, afirmou o ministro. O recém-empossado presidente da agência, Paulo Guilherme Cabral, lembrou a trajetória da Ater, na última década no Brasil, e sua contribuição para que o país saísse do Mapa da Fome da ONU. “Nos últimos dez anos, ocorreu um processo de reconstrução dos serviços de Ater no país, com a participação dos governos estaduais e da sociedade civil, apoiado pelo crescimento das políticas voltadas à agricultura familiar. Se o Brasil saiu do Mapa da Fome, é porque tem agricultores familiares produzindo. E se tem produção, é porque tem Ater”, disse Cabral. Para Alessandra Lunas, secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e suplente no Conselho Administrativo da Anater, a agência tem a responsabilidade de gerar paridade na assistência. “Sabemos o que significa entrar na propriedade rural com o olhar para o papel das mulheres no campo. Acreditamos que essa nova Ater saiba dos desafios e a importância para um olhar atento”. Mais alimentos Em seu discurso, Patrus realçou a importância de se produzir alimentos saudáveis e em quantidade e qualidade necessárias para se atender a todo o país. “Está entre as prioridades do MDA a agroecologia, a produção de comida de verdade. Ao contrário do que muita gente pensa, agroecologia não se limita àquela produção de quintal. O país tem que produzir esses alimentos saudáveis para seu povo, em quantidade e qualidade suficientes”, salientou ao afirmar que isso será possível com a ajudar de uma Ater capacitada, com apoio de pesquisas e tecnologias. A Anater está sediada no Palácio da Agricultura, em Brasília. Anater Criada pela Lei 12.897 de dezembro de 2013 e oficializada por meio do Decreto nº 8.252, a Anater, por ser uma paraestatal, vem para dar celeridade administrativa e agilidade nas contratações. Entre as atribuições da Anater estão credenciar entidades públicas e privadas; qualificar profissionais de assistência técnica e extensão rural; contratar e disponibilizar serviços; transferir tecnologia, pesquisas; monitorar e avaliar resultados; acreditar as entidades quanto a qualidade do serviço prestado. O MDA, enquanto gestor da Política Nacional de Ater, preside a Agência juntamente com a Embrapa. Seu conselho administrativo é formado por representantes do Poder Executivo e de quatro entidades representantes da agricultura familiar. São eles: ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Planejamento, Orçamento e Gestão; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); e representantes de governos estaduais. (Portal Agrosoft/MG – 18/12/2015)((Portal Agrosoft/MG – 18/12/2015))
topoRemate irá ofertar 120 novilhas da raça Nelore divididas em 25 lotes. Acontece logo mais às 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (17), o Leilão Virtual Liquidação JS da Bom Jesus – Etapa Novil...((Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/12/2015))
Remate irá ofertar 120 novilhas da raça Nelore divididas em 25 lotes. Acontece logo mais às 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (17), o Leilão Virtual Liquidação JS da Bom Jesus – Etapa Novilhas. O remate que irá ofertar 120 novilhas da raça Nelore divididas em 25 lotes é realizado pela leiloeira Programa Leilões e contará com transmissão ao vivo do Canal Rural. Os animais ofertados no leilão estão localizados em uma propriedade rural de Canarana (MT). Além das 120 novilhas, o remate irá ofertar apenas dois lotes individuais, confira: Lote 26 – Deleira JS BJ Filha de Funcionário Naviraí X Taverna JS da BJ Lote 27 – Vitorioso JS da BJ Filho de Big do BJ X Reman JS da BJ Para fazer o download do catálogo completo do Leilão Virtual Liquidação JS da Bom Jesus – Etapa Novilhas basta acessar o link abaixo: http://programaleiloes.com/agenda/leilao/80-catleilao-virtual-liquidacao-js-da-bom-jesus-novilhas (Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/12/2015)((Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/12/2015))
topoÉlio Micheloni Junior representou a Agropecuária Três Barras, na noite em que foi premiada com o Troféu Nelore de Ouro (Foto: Arquivo Pessoal). Élio Micheloni Junior representou a Agropecuária Três Ba...((Portal Siga Mais/SP – 17/12/2015))
Élio Micheloni Junior representou a Agropecuária Três Barras, na noite em que foi premiada com o Troféu Nelore de Ouro (Foto: Arquivo Pessoal). Élio Micheloni Junior representou a Agropecuária Três Barras, na noite em que foi premiada com o Troféu Nelore de Ouro (Foto: Arquivo Pessoal). A Agropecuária Três Barras [ acesse aqui a página oficial ], da família Micheloni, recebeu na noite da última segunda-feira (14) em São Paulo, o Troféu Nelore de Ouro – Programa de Qualidade Nelore Natural - Categoria Produtor, oferecido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). O evento é considerado o “Oscar” da pecuária brasileira e homenageia os principais representantes do setor. Foram entregues 93 prêmios para 80 pessoas, em solenidade realizada na casa de eventos Villa Vérico, na Vila Olímpia, em São Paulo, transmitida ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural. No evento de ontem participaram cerca de 400 convidados, entre criadores, pecuaristas, selecionadores de genética, confinadores, frigoríficos, personalidades, grandes empresários e investidores do mercado agropecuário. O evento premiou os vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, destaques do Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. A premiação da Agropecuária Três Barras, no Programa de Qualidade Nelore Natural, é fruto do trabalho de seleção do nelore da Delta Gen realizado à campo, na propriedade em Santa Rida do Pardo/MS, empregando tecnologias de ponta para a melhora da qualidade genética dos bovinos de corte, o que, por sua vez, reflete no padrão das carcaças enviadas para indústria. “Agradecemos a todos envolvidos e colaboradores, em especial à Delta Gen, Marfrig Global Foods e ACNB”, dizem os representantes da Três Barras. A solenidade de premiação também teve espaço destinado a homenagens, que este ano foram feitas aos principais envolvidos nos 60 anos da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. A festa marcou o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação para iniciar o próximo ano. Élio Micheloni Jr fala ao Terra Viva Na noite em que a Agropecuária Três Barras recebeu o Troféu Nelore de Ouro, em São Paulo, o pecuarista e analista de mercado Élio Micheloni Júnior foi entrevistado pelo apresentador Silmar Cesar Müller, do programa Consultor Terra Viva, do Canal Terraviva [ assista aqui ]. No evento, Élio Micheloni Júnior recebeu o Troféu Nelore de Ouro, como representantes da Agropecuária Três Barras. (Portal Siga Mais/SP – 17/12/2015)((Portal Siga Mais/SP – 17/12/2015))
topoRemate virtual arrecadou R$ 2 milhões com a venda de fêmeas de elite selecionadas em MT. Filha da Grande Campeã Nacional Elegance II Unimar foi o animal mais disputado do pregão Após ser adquirida por...((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
Remate virtual arrecadou R$ 2 milhões com a venda de fêmeas de elite selecionadas em MT. Filha da Grande Campeã Nacional Elegance II Unimar foi o animal mais disputado do pregão Após ser adquirida por Vanessa Batista, a Arrossensal deu continuação a sua liquidação de plantel com um leilão virtual de fêmeas, na noite de 16 de dezembro. A grife conduzida pelo Grupo Camargo, de Luiz Antônio Felipe, é uma das mais tradicionais do Mato Grosso e colocou à venda 20 lotes de bezerras, novilhas e matrizes e um único macho selecionados em Nortelândia. A movimentação financeira foi de mais de R$ 2 milhões. As 19 fêmeas saíram a média de R$ 105.657 e um reprodutor foi comercializado por R$ 15.600. A maior negociação da noite foi fechada com Aguinaldo Ramos, da Nelore Paranã, que deu lance de R$ 639.000 para arrematar Elegance FIV Guará. A matriz de 49 meses é filha de Bitelo da SS em Elegance II Unimar e se aposentou das pistas no ano passado após uma vitoriosa trajetória nos Estados de Mato Grosso e Minas Gerais. A Arrossensal era uma das grifes do Grupo Camargo, que também possui a Fazenda Morro Vermelho, em Jaú, SP. Na primeira quinzena de novembro o Grupo Camargo alcançou a maior movimentação da história de leilões virtuais no Brasil, segundo o Banco de Dados da DBO, ao movimentar R$ 4,2 milhões com a venda de 117 touros e matrizes de elite e a campo. Os trabalhos foram conduzidos pelo leiloeiro João Gabriel, com captação para pagamentos fixados em 30 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 17/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
topoA pecuária é tão sensível que o fechamento de uma única unidade abatedoura pode destruir um mercado. A saída do grupo JBS/Friboi do município de Rolim de Moura, em Rondônia, derrubou o preço do boi na...((Jornal do Comércio/RS – 18/12/2015))
A pecuária é tão sensível que o fechamento de uma única unidade abatedoura pode destruir um mercado. A saída do grupo JBS/Friboi do município de Rolim de Moura, em Rondônia, derrubou o preço do boi naquele estado. Há um mês, estava em R$ 150,00 a arroba; nesta semana, abriu em R$ 120,00 a arroba. A indústria alegou falta de matéria-prima, mas os produtores dizem que não é verdade, pois o estado tem um rebanho de 12 milhões de bovinos. O mais certo é que a empresa quer centralizar os abates em Pimenta Bueno, para onde o transporte do gado é mais barato. Já o Marfrig fechou sua unidade em Chupinguaia, também em Rondônia, desempregando mil trabalhadores e deixando em alerta os pecuaristas. (Jornal do Comércio/RS – 18/12/2015)((Jornal do Comércio/RS – 18/12/2015))
topoNeste momento, há dificuldade de preencher as programações da última semana do ano em função da resistência dos pecuaristas em embarcar e abater a boiada nesta época A proximidade dos feriados de fina...((Revista Beef World Online/SP – 18/12/2015))
Neste momento, há dificuldade de preencher as programações da última semana do ano em função da resistência dos pecuaristas em embarcar e abater a boiada nesta época A proximidade dos feriados de final de ano tem colaborado com a lentidão do mercado. Praticamente todas as indústrias estão com as programações de abate prontas para a próxima semana, restando apenas a última semana do ano para ser preenchida. Neste momento, há dificuldade de preencher as programações da última semana do ano em função da resistência dos pecuaristas em embarcar e abater a boiada nesta época. Mas, de maneira geral, isso não foi suficiente para gerar pressão de alta, já que o consumo não sinalizou melhora significativa este mês, tornando os estoques atuais suficientes para atender a demanda. Nos próximos dias a expectativa é de que as negociações ocorram de maneira lenta, com pouca possibilidade de alterações significativa nas cotações. Em curto prazo é esperada melhora das vendas de carne. (Revista Beef World Online/SP – 18/12/2015)((Revista Beef World Online/SP – 18/12/2015))
topoNa média das categorias de machos anelorados, os preços ficaram estáveis nos últimos sete dias. A queda nas cotações do boi gordo em algumas praças vem colaborando para a resistência a novas altas na ...((Portal Scot Consultoria/SP – 18/12/2015))
Na média das categorias de machos anelorados, os preços ficaram estáveis nos últimos sete dias. A queda nas cotações do boi gordo em algumas praças vem colaborando para a resistência a novas altas na reposição. Além disso, a proximidade com o final do ano vem acarretando diminuição das negociações. Entretanto, a oferta curta mantém o mercado pressionado e não há espaço para recuos significativos nas cotações. Dentre os estados pesquisados pela Scot Consultoria, destaque para o Rio Grande do Sul, com valorizações semanais de 0,6% para o boi magro (12@) e de 0,7% para o garrote (9,5@). A baixa oferta dessas categorias e a melhora da demanda (em resposta ao preço firme do boi) vêm influenciando o mercado de reposição no estado. Além disso, as chuvas têm colaborado para a boa situação das pastagens. No cenário geral, a expectativa para o curto prazo é de que não ocorram grandes movimentos de preços, com um mercado mais lento na reta final de 2015. (Portal Scot Consultoria/SP – 18/12/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 18/12/2015))
topoRedução do número de animais abatidos no País de julho a setembro chega a 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior O número de animais abatidos no terceiro trimestre de 2015 caiu 10,6% em rel...((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
Redução do número de animais abatidos no País de julho a setembro chega a 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior O número de animais abatidos no terceiro trimestre de 2015 caiu 10,6% em relação aos 8,4 milhões de cabeças do mesmo período do ano passado, de acordo com relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De julho a setembro deste ano foram abatidos 7,5 milhões de bois, vacas, novilhos e novilhas em todo o País, queda de 0,8% em relação aos 7,6 milhões do segundo semestre de 2015. A redução já era esperada, em função da baixa oferta de animais no mercado e das quedas dos dois semestres anteriores. Dos 27 Estados acompanhados, 22 tiveram queda. As reduções mais significativas foram de São Paulo, com 191,21 mil cabeças a menos; seguido por Mato Grosso, com 160,58 mil; e Minas Gerais, com menos 131.11 mil cabeças. Os três Estados da região Centro-Oeste seguem liderando o ranking de abates, com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, respectivamente, nas três primeiras posições. A queda nos abates de bovinos foi acentuada pelo crescimento no número de suínos e frangos abatidos no trimestre. De acordo com relatório do IBGE, de julho a setembro desde ano, foram abatidos 10,18 milhões de cabeça de suínos, alta de 5,1% em relação a igual período do ano passado. No setor de frango, o número de abates alcançou um novo recorde desde 1997, com 1,50 bilhão de cabeças, crescimento de 6,9% sobre o terceiro trimestre de 2014. (Revista DBO Online/SP – 17/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
topoInstalação de lasca de eucalipto protege os peões e facilita a identificação dos animais Quando foi contratado em 2008 para gerenciar a Fazenda São Joaquim, propriedade que pertence à Agropecuária e M...((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
Instalação de lasca de eucalipto protege os peões e facilita a identificação dos animais Quando foi contratado em 2008 para gerenciar a Fazenda São Joaquim, propriedade que pertence à Agropecuária e Mercantil Grepal e que fica entre os municípios de Terra Rica e Paranavaí, na região noroeste do Paraná, Osvaldo Martins Vasconcelos não gostou da forma como os vaqueiros manejavam os bezerros recém-nascidos. Para fazer o curativo do umbigo, aplicar antiparasitário, injetar ferro e vitaminas ADE e realizar o procedimento de identificação dos animais (picotagem da orelha com o número do mês de nascimento e a colocação do button e do brinco do Sisbov), eles laçavam os bezerros e os amarravam num tronco ou no mourão da cerca do pasto-maternidade ou faziam o serviço no próprio pasto. Embora essas fossem as formas mais comuns no manejo dos recém-nascidos na maioria das fazendas que fazem cria ou ciclo completo, Vasconcelos via problemas graves. O primeiro era o risco de acidentes de trabalho, com eventual ataque da vaca aos peões. “No desespero, algumas vacas, por instinto, podem ter reação violenta e atacar quem está cuidando da sua cria. O risco de acidente era muito grande, apesar do cordão de isolamento com até três vaqueiros para proteger os que tratavam do bezerro”, recorda. Outro problema estava na coleta de dados para a identificação dos animais para o cadastramento no Sisbov. “Havia muitos pontos vulneráveis. Na leitura do número (o peão podia ler o número errado), na transmissão (ler certo mas transmitir errado), na anotação do número no caderno (ouvir errado ou anotar errado) e na transcrição do número do caderno para o computador (leitura errada ou erro na digitação do número)”, explica o gerente da Fazenda São Joaquim. “O problema é que, se houvesse qualquer erro e o risco era grande de ele ocorrer, tínhamos que voltar a campo e descobrir o número certo da mãe do bezerro. Era muito retrabalho. E não tinha saída: qualquer inconformidade no Sisbov resultava em dor de cabeça e até o risco da perda da certificação”, acrescenta. Outro problema era que o serviço exigia a mobilização de um grande número de vaqueiros: o peão para laçar o animal e conduzi-lo até o local do manejo, os três vaqueiros que faziam o cordão de isolamento para proteger os responsáveis pelo cuidado do bezerro recém-nascido, os dois que faziam a cura do umbigo, aplicavam os medicamentos e colocavam o button e o brinco e o que anotava o número de identificação do animal no caderno e que, posteriormente, tinha de inseri-lo no computador. Liliana Paes de Almeida, presidenta da Agropecuária e Mercantil Grepal e responsável pelo gerenciamento da Fazenda São Joaquim, concordou com o gerente e o autorizou a buscar solução para que o manejo dos bezerros recém-nascidos fosse feito de forma mais segura para os vaqueiros e o procedimento de identificação dos animais fosse mas eficiente. A primeira tentativa para mudar o manejo não deu certo: Vasconcelos cortou dois fios de arame entre dois moirões da cerca para passar o bezerro e fazer todos os procedimentos do lado de fora do pasto-maternidade. É que apenas a cerca não segurava as vacas mais enfurecidas e os peões que cuidavam dos bezerros não se sentiam seguros para trabalhar sem a proteção de outros vaqueiros do lado de dentro do pasto-maternidade. O gerente da Fazenda São Joaquim aperfeiçoou o projeto inicial e instalou uma barreira construída com lascas de eucalipto sobrepostas uma sobre outra, e fixada entre dois moirões da cerca do pasto-maternidade. A barreira física tem a mesma altura da cerca. Além de proteger os vaqueiros, ela impede que a mãe veja o manejo de sua cria. No canto da barreira, uma portinhola permite a passagem do bezerro para o lado externo da cerca. O gasto com madeira, pregos e tinta não chegou a R$ 200, segundo Wagner de Assis Ribeiro, controller (controlador de dados) da Fazenda São Joaquim. Para acelerar o serviço de manejo, a empresa construiu uma remanga, anexa ao pasto-maternidade. Com ela, o peão não precisa mais percorrer o pasto-maternidade para buscar os bezerros e levá-los para o local de manejo. Com a remanga, os vaqueiros trabalham numa área que tem menos de mil metros quadrados (30 por 30 metros). No dia do manejo, todas as vacas que pariram na semana e com cria ao pé são fechadas na remanga. "O manejo do bezerro recém-nascido ocupa hoje menos de meio dia de uma semana", diz o gerente da Fazenda São Joaquim. Além de maior segurança para os vaqueiros, a mudança no manejo se harmoniza com as regras propostas pelo bem-estar animal. "Muitas vezes, o peão, para se defender, atacava as vacas mais agressivas." Controle No mesmo ano em que mudou o manejo dos bezerros recém-nascidos, a Fazenda São Joaquim informatizou o procedimento de identificação dos animais. O projeto é da Ruralsys. Sediada em São Paulo e com 30 anos de mercado, a empresa se dedica a projetos de informatização de fazendas e prestação de serviços em TI na área de agronegócio. O projeto de informatização da Ruralsys não leva o computador (lap top ou tablet) para o campo. Segundo Mauro Scala Pandolfi, diretor da empresa, esses equipamentos são frágeis e não resistem à queda, à pancada, à poeira ou à chuva, eventos corriqueiros no manejo do gado no campo. Em vez de computador, o projeto usa bastão de leitura de chip e o visor (indicador de dados, uma espécie de minicomputador) da Tru-Test (empresa de balanças e cercas elétricas) para a coletar e armazenar os dados, que depois são descarregados no computador da fazenda. Todos os eventos - 14, no caso da fazenda de corte -, como a confirmação de prenhez, nascimento, morte ou venda de animais, são enviados para a sede da Ruralsys. No fim de cada mês, a empresa publica no seu site um relatório completo sobre o rebanho, com análise apontando os procedimentos que a fazenda deve adotar no mês subsequente no rebanho - por exemplo, descarte de animais, colocação de touros sobre determinados lotes de fêmeas ou a suplementação do gado. Ela pode ser acessada, via computação em nuvem, por funcionários responsáveis pelo gerenciamento e pelos proprietários. "De qualquer lugar em que estiver, eu tenho, em mãos, informações completas da fazenda e do rebanho, como tamanho do plantel, distribuição do gado por categoria animal, sexo, idade, raça e estágio de desenvolvimento dos bovinos (lote em aleitamento, em recria e engorda, em serviço de reprodução ou prestes a parir)", diz Liliana. "O relatório detalha até o pasto em que determinado animal está", acrescenta. Informatização A barreira protetora foi fundamental para a informatização, segundo o médico veterinário Marcelo Boskovitz, que presta consultoria na área de reprodução, manejo e nutrição à Fazenda São Joaquim há dez anos. Sem a barreira, haveria dificuldade em aproximar o bastão para fazer a leitura do chip colocado na orelha da vaca, segundo ele. "Hoje, aproveitamos quando a vaca acompanha o bezerro até a entrada da barreira para encostar o bastão e fazer a leitura do chip. Quando a mãe não encosta na cerca ou na barreira, o que é raro de acontecer, o peão tem que ler o brinco do Sisbov ou do manejo. Se ler ou comunicar o número errado ou inserir o número incorreto, o visor (indicador de dados que tem o arquivo com os dados de todas as vacas) rejeita o registro, apontando que ele pertence a outro animal. Quando acontece, o peão volta para reler o número correto, escolhendo o mais visível, que pode ser do Sisbov ou do manejo (mais fácil de ler, por ter apenas quatro algarismos). Com a informatização, não há risco de errar na identificação dos animais", diz o médico veterinário. Para a proprietária Liliana Almeida, a informatização ajudou no rastreamento. "Ter o gado rastreado no Sisbov não me dá nem um centavo a mais na venda do gado, mas, indiretamente, me ajuda no controle. Se um animal perde o chip, eu tenho o brinco do Sisbov e o do manejo. Se perco o brinco do Sisbov, tenho o de manejo e o chip. Se perder o chip e os brincos do Sisbov e do manejo, tenho o button do Sisbov. Por essa razão mantenho o gado no Sisbov. A informatização ajuda muito no controle do rebanho, fundamental para quem, como eu, tem que administrar a fazenda à distância", diz Liliana, que mora em São Paulo e vai à Fazenda São Joaquim não mais do que uma vez por mês. A combinação de barreira protetora e a informatização trouxe outro benefício, segundo Liliana - a redução da mão de obra no manejo dos bezerros recém-nascidos. Nos últimos oito anos, ele tem sido feito por quatro pessoas, que não gastam nem meio dia por semana nesse trabalho: o peão que laça e leva o bezerro até a barreira protetora, os dois vaqueiros que fazem o manejo e o funcionário que maneja o bastão e o visor e descarrega os dados no computador (Wagner de Assis Ribeiro). "Um dos maiores problemas que enfrentamos na região é encontrar mão de obra. Por essa razão, temos que administrar bem o quadro de funcionários. No manejo de bezerros, são três funcionários a menos e o serviço é rápido, sem retrabalho", diz. Na última safra, a São Joaquim, com um plantel de 1.500 matrizes e um rebanho de 4.200 cabeças, produziu 1.250 bezerros. * Matéria publicada originalmente na Revista DBO de maio de 2015 (páginas 62 a 64). (Revista DBO Online/SP – 17/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
topoMaterial de bovinos e bubalinos vai contribuir para a melhoria genética do rebanho local, de 1,2 milhão de cabeças O Brasil assinou mais um acordo para exportação de material genético. Desta vez, sême...((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
Material de bovinos e bubalinos vai contribuir para a melhoria genética do rebanho local, de 1,2 milhão de cabeças O Brasil assinou mais um acordo para exportação de material genético. Desta vez, sêmen bubalino poderá seguir para a Costa Rica, graças ao acordo firmado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço Nacional de Saúde Animal (Senasa), do Ministerio de Agricultura y Ganaderia da Costa Rica. O documento garante o cumprimento das condições sanitárias exigidas para o trânsito internacional do material genético de búfalos até o país de destino. Outro Certificado semelhante foi firmado no início do mês de dezembro com a Bolívia relacionado a exportação de bovinos vivos, pois em 2014 cerca de 400 mil bovinos daquele país morreram na enchente dos rios Beni e Mamoré. A certificação de produtos de origem animal é uma exigência do Mapa e, no caso de exportações de material genético, são estabelecidos Certificados Zoosanitários Internacionais entre país importador e exportador. O acordo selado entre o Brasil e a Costa Rica, país interessado na genética bovídea brasileira, vai contribuir com a melhoria do rebanho costa-riquenho, considerando que seu rebanho bovino é de 1,2 milhão de cabeças, sendo 42% para produção de carne, 33% para produção de leite e os demais 25% do rebanho com dupla aptidão, além de 4.380 cabeças de bubalinos, segundo Censo Agropecuário da Costa Rica publicado em 2014. O acordo também é uma derivação da Proposta de Ampliação das Exportações de Material Genético e Bovinos Vivos, elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entregue ao Mapa em 29 de setembro de 2015. Essa proposta serve como instrumento de auxílio ao departamento técnico responsável do Ministério nas negociações destes produtos com os países interessados na genética bovina e bubalina do Brasil. Para o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pitangui de Salvo, o documento vai ajudar no aumento das exportações brasileiras. “O setor produtivo comemora a homologação destes acordos, pois havendo o interesse do país importador, é primordial que se tenha um certificado exequível atendendo as exigências sanitárias para a devida exportação”. (Revista DBO Online/SP – 17/12/2015)((Revista DBO Online/SP – 17/12/2015))
topoA condição corporal dos rebanhos de bovinos é boa no Rio Grande do Sul. Estão em fase final de nascimento de terneiros; em São Gabriel há mais de 90% dos terneiros nascidos; o período é de cuidado com...((Portal Safras & Mercado/RS – 17/12/2015))
A condição corporal dos rebanhos de bovinos é boa no Rio Grande do Sul. Estão em fase final de nascimento de terneiros; em São Gabriel há mais de 90% dos terneiros nascidos; o período é de cuidado com as matrizes e terneiros nascidos nesta temporada. Nas propriedades que utilizam estação de monta, já houve o nascimento dos terneiros. O aumento da temperatura intensificou a infestação de carrapatos, o que vem preocupando os produtores de algumas regiões. Alguns produtos para controle estão apresentando grande resistência. Por isso são recomendadas a alternância de princípios ativos e a utilização de produtos carrapaticidas e mosquicidas, para combater os carrapatos e a mosca-do-chifre, também muito comum nos períodos de calor. Há igualmente preocupação com o aumento da incidência de verminose devido ao tempo quente e úmido que favorece o desenvolvimento dos parasitas. Continua a vacinação da brucelose nas terneiras entre três a oito meses. Produtores também relatam alguns casos de Tristeza Parasitária. Para a temporada reprodutiva que está sendo realizada, o período é de cuidados com os touros, e se estende de maneira geral até fevereiro-março. Algumas propriedades estão realizando o trabalho de inseminação de novilhas e IATF em vacas com cria. Os produtores vêm priorizando cuidados com o rebanho de cria para aumentar a taxa de repetição. A condição corporal do rebanho é satisfatória para a reprodução. Os preços estão com ligeira alta, característica da época; em algumas regiões, os preços pagos pelo quilo vivo dos animais continuam atrativos. Há procura por animais de recria e para terminação, com engorda de animais destinados para comercialização. Já em Canguçu e Piratini, pecuaristas estão se queixando das dificuldades de comercialização. Em Amaral Ferrador a comercialização da carne é condicionada ao abate em frigoríficos fora do município, sendo que a IVZ está em constante atenção ao comércio irregular de produtos animais. Em São Vicente do Sul, com a diminuição dos lotes de bois para venda, o preço médio do boi foi comercializado excepcionalmente a R$ 5,50/kg. Mas o preço médio do boi gordo praticado na região de Santa Maria ficou em R$ 5,06/kg. Em Santa Rosa os negócios continuam ocorrendo de forma lenta. Os produtores estão comercializando apenas de acordo com as necessidades financeiras. Com informações do boletim semanal divulgado pela Emater (RS). (Portal Safras & Mercado/RS – 17/12/2015)((Portal Safras & Mercado/RS – 17/12/2015))
topoO projeto “Metodologia de Coleta de Automática de Amostras de Leite”, desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em parceria com a Embrapa Clima Temperado e Cosulati, come...((Portal Agrolink/RS – 18/12/2015))
O projeto “Metodologia de Coleta de Automática de Amostras de Leite”, desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em parceria com a Embrapa Clima Temperado e Cosulati, começará a fase de testes em janeiro de 2016 e deve contribuir para um avanço significativo na qualidade da produção estadual. Segundo o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, o RS tem totais condições para expandir sua produção, conquistar mercados e ser líder nacional em qualidade. “Estamos dando a largada nesse projeto que é uma conquista do Estado. Vai colocar o RS na posição de referência que ele merece. Com ele, temos condições de dar garantias de forma absoluta à sociedade. O Rio Grande do Sul tem todas as condições de alavancar a produção de leite e ser o maior exportador do Brasil. Temos base genética, produção, qualidade , tecnologia e conhecimento para isso”, pontuou, durante abertura de workshop realizado nessa quinta-feira (17.12), em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. Pioneiro, o programa deve iniciar os testes em janeiro com equipamentos de cinco empresas (Bartec, Fabbo Bombas, Arsopi, Gea Equipamentos e Gimeneze traçar um comparativo com os resultados obtidos pelo sistema convencional de amostras (manual), a coleta por um técnico da Embrapa e a coleta automática de leite. A expectativa é que mais de 20 mil amostras de leite sejam coletadas nos próximos 15 meses. Em seguida, os dados serão tabulados de forma a avaliar o impacto do sistema de coleta automático – alguns desenvolvidos por multinacionais - frente às condições de estradas, diferentes volumes, variações sazonais e verificar possíveis ajustes a serem promovidos nos equipamentos para que, então, ele seja promovido junto ao setor industrial. “É importante verificar como esses equipamentos podem ser utilizados na realidade das propriedades gaúchas que têm entrega em volumes bem menores do que as da Europa, Argentina e Uruguai. Depois vamos tentar uma articulação por isenção que viabilize sua instalação em larga escala pelas empresas”, pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que, ao lado de uma comitiva de autoridades e jornalistas, acompanhou roteiro de coleta por propriedades em Capão do Leão. Segundo a pesquisadora em Qualidade do Leite da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanela, o projeto significa uma mudança no formato da pesquisa, uma vez que adota um modelo de parceria com o setor produtivo. A especialista explicou que o sistema prevê a coleta automática sem interferência humana. Os equipamentos fornecem, em tempo real, dados como volume de leite, temperatura, hora de coleta, dados do produtor, do transportador e da indústria. Alguns deles ainda dispõem de GPS acoplado que permitem georreferenciar o processo, o que indica o local exato das propriedades e trava qualquer tipo de captação fora de rota. “É uma forma de qualificar o processo de rastreabilidade para conquistar novos mercados”, ressaltou Guerra. Maira acrescenta que, com os resultados dos testes, será possível verificar quais as indicações do sistema para a realidade brasileira, como captação mínima, número de produtores por linha e diâmetro de mangueira de caminhão. Desses apontamentos, resultarão recomendações que poderão ser utilizadas pelas empresas na hora de aderir ao sistema de amostras e controle de vasão automatizada. “Temos que ver como esses equipamentos funcionam na nossa realidade e possíveis adequações necessárias“, pontuou o secretário Ernani Polo, lembrando dos avanços esperados com a implementação da Lei do Leite, que intensificará a fiscalização de toda a cadeia produtiva. “São vários processos que precisam ser monitorados para que o leite que sai bom dos tetos da vaca chegue perfeito ao consumidor. Reconhecemos a importância econômica e social do setor. A economia de diversos municípios está ligada à renda do leite”, completou. O vice-presidente do Sindilat e diretor da Cosulati, Raul Amaral, pontuou o pioneirismo dos testes e a ação do sindicato, mas lembrou que ainda há muito trabalho pela frente. “É um grande programa que o Sindilat e a Embrapa oferecem à cadeia do leite”, frisou. Presente na solenidade, o deputado Gabriel Souza destacou a força do setor e se disse curioso em ver o sistema funcionando. Veterinário, o parlamentar fez questão de participar do workshop e de manifestar apoio ao setor na votação da Lei do Leite. (Portal Agrolink/RS – 18/12/2015)((Portal Agrolink/RS – 18/12/2015))
topoUma parceria entre o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtores Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai ampliar a tecnologia...((Portal Agrolink/RS – 17/12/2015))
Uma parceria entre o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtores Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai ampliar a tecnologia na coleta e no transporte do leite para tentar coibir fraudes no produto. As entidades vão testar, durante dois anos, um sistema que extingue o serviço manual de coleta para que a amostra do leite em uma propriedade rural, a ser encaminhada ao laboratório, só ocorra quando o produto estiver dentro do caminhão, sem possibilidade de ser alterado. Todo o sistema vai envolver equipamentos automatizados, como explica a pesquisadora da Embrapa, Maira Zanela. “É um projeto inovador que vai começar a fazer uma avaliação científica desses equipamentos. Na verdade, ele ainda não vai fazer a coleta, nos produtores, de forma rotineira. Eles serão avaliados, pelo próximo período de dois anos, para se verificar se são compatíveis com as metodologias convencionais de coleta. Atualmente, a coleta das amostras de leite, e da medição de volume, é feita pelo transportador de leite, que chega todos os dias na propriedade. Esse equipamento novo fica acoplado ao caminhão de leite e vai fazer essa coleta e essa medida de volume, automaticamente, sem a necessidade da interferência da manipulação do transportador”, apontou a especialista. Além disso, segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a expectativa é de que seja possível garantir maior segurança na rastreabilidade da matéria-prima, propiciando maior garantia de qualidade do produto, principalmente ao consumidor. “Com esse projeto, queremos proporcionar condição de ampliar ainda mais a segurança no processo de logística principalmente. Somando-se, assim, aos planos de qualidade de todas as nossas indústrias para termos melhorias contínuas. Até porque vai nos proporcionar a rastreabilidade e a segurança na coleta da amostra para que os nossos laboratórios possam produzir testes confiáveis”, complementou Guerra. Atualmente, em média, cada equipamento instalado nos caminhões custa R$ 200 mil, dependendo da quantidade de amostragem. O presidente do Sindilat fala que uma das intenções também é conseguir, junto ao governo do Estado, isenções de impostos para esses equipamentos, a fim de que eles possam ser barateados para a indústria. (Portal Agrolink/RS – 17/12/2015)((Portal Agrolink/RS – 17/12/2015))
topoLaticícios gaúchos já podem se habilitar para exportar leite em pó para a China. E, na avaliação do diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck, talvez esse mercado colossal represente negócios concreto...((Portal Página Rural/RS – 17/12/2015))
Laticícios gaúchos já podem se habilitar para exportar leite em pó para a China. E, na avaliação do diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck, talvez esse mercado colossal represente negócios concretos para os lácteos do Brasil antes do que a Rússia, que já habilitou algumas plantas no país. Segundo Heineck, a China já tem um certificado de negócio recíproco com o Brasil datado de 2007 para carnes e produtos lácteos, o que corta um tremendo atalho burocrático. "Com isso, não é preciso que venha uma missão chinesa para avaliar plantas no Brasil", explica. O executivo do IGL esteve em Brasília nesta quinta-feira (17), na Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para obter informações a respeito do processo de habilitação de plantas para exportar produtos lácteos para a China. O interesse é repassar as informações para as entidades e empresas gaúchas interessadas no mercado chinês. Em linhas gerais, o primeiro passo é requerer questionário junto ao Mapa. Todo o material precisa ser redigido em inglês e mandarim. Depois de pronto, o processo entra no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa, que repassa para a SRI, que o envia para o Ministério de Relações Exteriores. O material então é confiado ao adido agrícola brasileiro em Pequim, que faz a entrega para as autoridades chinesas. Todo o passo a passo burocrático da China será apresentado para os membros da diretoria do IGL nesta sexta-feira (17), em reunião de diretoria. "A China chega como o grande mercado comprador dos lácteos brasileiros possivelmente ainda em 2016. Isso deverá gerar renda aos laticínios brasileiros e aos produtores", avalia Heineck. (Portal Página Rural/RS – 17/12/2015)((Portal Página Rural/RS – 17/12/2015))
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