Notícias do Agronegócio - boletim Nº 532 - 22/12/2015 Voltar

Carne bovina vai ultrapassar a soja e virar carro-chefe da balança comercial, diz presidente da ABCZ

Em alguns anos, o Brasil terá uma mudança do carro-chefe da balança comercial. A soja, que ocupa atualmente o posto número um, poderá ceder lugar para a carne bovina, de acordo com estimativa de Luiz ...((Portal Beef Point/SP – 21/12/2015))


Em alguns anos, o Brasil terá uma mudança do carro-chefe da balança comercial. A soja, que ocupa atualmente o posto número um, poderá ceder lugar para a carne bovina, de acordo com estimativa de Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). O cálculo de Paranhos é simples. Há uma demanda mundial crescente por carne bovina, e o Brasil será o grande responsável por esse fornecimento. Além disso, as condições de produção estão mudando no país, que cada vez mais ganha produtividade. Paranhos diz que, com as mudanças que estão sendo incrementadas na produção, o país deverá chegar facilmente a 15 milhões de toneladas de carne bovina. As receitas, previstas em US$ 7,5 bilhões em 2016, deverão atingir US$ 28 bilhões em uma década. As exportações de soja, que devem atingir US$ 27 bilhões neste ano, estão prevista em US$ 25 bilhões em 2016. (Portal Beef Point/SP – 21/12/2015) ((Portal Beef Point/SP – 21/12/2015))

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Integrantes da CPI do BNDES dizem que relatório final “pegará pesado” com o frigorífico JBS

Vem aí O relatório final da CPI do BNDES, em especial a parte que tratará da área de “contratos internos” do banco de fomento, pegará pesado com a JBS. Wally O sub-relator do parecer, deputado tucano ...((Jornal Folha de S Paulo, Painel/SP – 22/12/2015))


Vem aí O relatório final da CPI do BNDES, em especial a parte que tratará da área de “contratos internos” do banco de fomento, pegará pesado com a JBS. Wally O sub-relator do parecer, deputado tucano Alexandre Baldy (GO), atira: “tinha um diretor da empresa que vivia fazendo lobby no Congresso e, após o início da comissão, simplesmente desapareceu”. (Jornal Folha de S Paulo, Painel/SP – 22/12/2015) ((Jornal Folha de S Paulo, Painel/SP – 22/12/2015))

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Resultado deve ser maior em 2016

A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária em 2016 deve apresentar pequena elevação de 0,2% em comparação com este ano. O montante deve alcançar R$ 492,56 bilhões em relação aos R$ ...((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))


A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária em 2016 deve apresentar pequena elevação de 0,2% em comparação com este ano. O montante deve alcançar R$ 492,56 bilhões em relação aos R$ 491,59 bilhões de 2015, de acordo com levantamento da Coordenação-Geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura (MA). As lavouras podem registrar aumento de 0,2% em 2016, alcançando R$ 314,82 bilhões, enquanto a pecuária pode ter um acréscimo também de 0,2%, para R$ 177,74 bilhões. No setor agrícola, o principal produtor em termos de VBP é a soja, com R$ 115,68 bilhões, aumento de 12,4% em comparação com 2015 (R$ 102,96 bilhões). Em seguida, a cana-de-açúcar deve ter VBP de cerca de 44,16 bilhões, queda de 6,3% ante 2015 (R$ 47,11 bilhões. No segmento pecuário, o VBP de bovinos pode diminuir 3,2% em 2016, para R$ 72,59 bilhões. O VBP de frangos está estimado em R$ 53,46 bilhões (aumento de 9,9%), enquanto do leite a previsão é de queda de 3,6%, para R$ 26,99 bilhões. O VBP de suínos deve cair 3,2%, para R$ 13,59 bilhões. VBP 2015 - A estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) para 2015 (R$ 491,59 bilhões) é um pouco abaixo do que foi atingido em 2014 (R$ 492,2 bilhões). As lavouras tiveram redução de 1,4% este ano e somaram R$ 314,2 bilhões, enquanto a pecuária teve um acréscimo de 2,26% e totalizou R$ 177,44 bilhões. Os preços agrícolas em 2015 estão sendo determinantes nos resultados do ano, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do ministério, José Garcia Gasques. No grupo de 27 produtos agrícolas e da pecuária analisados no levantamento, apenas sete apresentam preços maiores em relação a 2014. Entre eles, estão o algodão, cacau, café (arábica e conilon), cebola, feijão, pimenta do reino e carne bovina. (Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))

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Agropecuária registra queda de 2,59%

Ministério aponta que o Valor Bruto da Produção em Minas atingiu R$ 49,95 bilhões em novembro VBP agrícola somou R$ 29,78 bilhões, queda de 3,45%/Divulgação/CASE/CNH O Valor Bruto da Produção (VBP) da...((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))


Ministério aponta que o Valor Bruto da Produção em Minas atingiu R$ 49,95 bilhões em novembro VBP agrícola somou R$ 29,78 bilhões, queda de 3,45%/Divulgação/CASE/CNH O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária de Minas Gerais encerrou novembro avaliado em R$ 49,95 bilhões, 2,59% menor que o registrado em igual período do ano anterior, quando a produção mineira foi avaliada em R$ 51,2 bilhões, segundo dados da Coordenação-Geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O VBP da produção agrícola foi estimado em R$ 29,78 bilhões e da pecuária em R$ 20,16 bilhões, retração de 3,45% e 2,59%, respectivamente. O resultado mineiro ficou abaixo do nacional. Enquanto o VBP de Minas Gerais recuou 2,59%, a preços de novembro, o nacional ficou praticamente estável em relação a 2014, com pequena variação positiva de 0,2%, somando R$ 492,1 bilhões. No Estado, a queda foi influenciada pelo resultado negativo em importantes culturas, como café, batata, cana-de-açúcar, leite e milho, por exemplo. O VBP do café total, principal produto do agronegócio estadual, após enfrentar mais um período de seca em 2015 e registrar perdas na produção, encerrou os 11 primeiros meses avaliado em R$ 10,47 bilhões, queda de 1,16%. O valor da produção do grão arábica recuou 1,44% somando R$ 10,36 bilhões. Já o conilon valorizou 33,6%, com a produção avaliada em R$ 112,6 milhões. O valor da produção de cana-de-açúcar foi estimado em R$ 4,6 bilhões, retração de 8,29%. Queda também na cultura do milho, 4,9%, cujo VBP foi estimado em R$ 2,93 bilhões. A produção do cereal na safra 2014/15 somou 6,8 milhões de toneladas, recuo de 1,1%. No caso do algodão herbáceo houve retração de 2,17% no VBP, alcançando R$ 212 milhões em 2015, frente 2014. O resultado foi prejudicado pela queda na produção na safra 2014/15. Ao todo, Minas Gerais colheu 67,7 mil toneladas, queda de 6,6%. Com uma produção 10,1% menor na safra 2014/15 de feijão total e a colheita de 517,1 mil toneladas, o VBP do feijão ficou 9,32% inferior nos primeiros 11 meses de 2015, com a produção avaliada em R$ 1,35 bilhão. O VBP da soja ficou praticamente estável, com variação negativa de apenas 0,88% e a cultura avaliada em R$ 3,74 bilhões. Dentre os resultados positivos, destaque para a cebola, cujo valor bruto somou R$ 458 milhões, crescimento de 217,2%. O trigo foi avaliado em R$ 157,9 milhões, alta de 11,8%. A produção de banana somou R$ 1 bilhão, aumento de 7,8%. Pecuária - O VBP da pecuária foi estimado em R$ 20,16 bilhões, queda de 1,3%. A retração se deve, principalmente, ao resultado negativo observado na produção de leite. De acordo com os dados do Mapa, o VBP do leite retraiu 8,69%, com a produção avaliada em R$ 7,4 bilhões, ante R$ 8,1 bilhões. Os preços mais baixos pagos pelo produto ao longo do ano prejudicaram os resultados. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em 2015, os preços do leite ficaram em torno de 10% menores. O VBP do frango ficou 0,98% maior e atingiu R$ 3,26 bilhões. Em igual período de 2014, a produção da avicultura de corte estava avaliada em R$ 3,23 bilhões. O VBP dos ovos, R$ 1,18 bilhão, aumentou 1,09%. Na produção de bovino, o VBP cresceu 6,43% e alcançou R$ 6,51 bilhões, ante os R$ 6,1 bilhões registrados anteriormente. Já a produção de suínos ficou com VBP estável, com a cultura avaliada a R$ 1,78 bilhão. (Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))

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Ministra comemora fim dos subsídios

O fim dos subsídios agrícolas às exportações, declarado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no último sábado foi festejado pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Em nota publicada no site d...((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))


O fim dos subsídios agrícolas às exportações, declarado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no último sábado foi festejado pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Em nota publicada no site da Pasta, ela declarou que a decisão representa uma ?ótima conquista para o agronegócio brasileiro?. Segundo Kátia Abreu, a partir de agora haverá condições de competição internacional menos distorcidas para os produtos do País. Além da Agricultura, o Itamaraty e o embaixador do Brasil na OMC, Marcos Galvão, estiveram à frente das negociações na OMC, durante a Conferência Mundial do bloco, em Nairóbi, no Quênia. A OMC fechou o acordo que estabelece o fim imediato dos subsídios agrícolas para as exportações - bandeira dos países emergentes desde os anos 1950. Apesar do pacote, o fim da Rodada Doha foi praticamente decretado. A rodada previa negociações, no âmbito da OMC, que visavam diminuir as barreiras comerciais no mundo, com foco no livre comércio para países em desenvolvimento. Assim, com o fim dos subsídios às exportações do agronegócio, abre-se uma nova fase na história da OMC, que completa 20 anos, e obriga a entidade a buscar uma nova forma de negociar. Para o Brasil, trata-se do fim de um processo que consumiu por anos grande parte da energia diplomática do Itamaraty. As negociações já vinham ocorrendo há pelo menos dois meses e contavam com apoio de Argentina, Uruguai, Paraguai e Nova Zelândia, que também eram prejudicados pelo protecionismo excessivo no comércio internacional. Os principais opositores eram os Estados Unidos e a União Europeia, que subsidiam largamente suas exportações agrícolas, o que provoca distorção de preços globais de commodities. No texto do acordo final, os governos ?reafirmam a proeminência da OMC como fórum global para estabelecer regras do comércio?. A meta, com esse parágrafo, era garantir que a entidade não seria marginalizada não só diante do fim dos subsídios, como ante acordos regionais entre algumas das potências. Mas, por insistência de americanos e europeus, o mesmo acordo alerta que a OMC reconhece que não existe um consenso sobre o que fazer com Doha a partir de agora. ?Membros têm diferentes visões sobre como lidar com as negociações?, diz o acordo. (Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/12/2015))

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Agricultura familiar recebe R$ 287 milhões do governo federal

O valor representa a totalidade do orçamento repassado pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) A Companhia Nacional de Abastecimento (Cona...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 22/12/2015))


O valor representa a totalidade do orçamento repassado pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA) A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) operacionalizou em 2015 cerca de R$ 287 milhões no apoio à comercialização da produção da agricultura familiar por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O valor representa a totalidade do orçamento repassado pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA). Do valor total aplicado, a maior parte foi destinada à Compra com Doação Simultânea (CDS). Para esta modalidade, os recursos foram na ordem de R$ 241 milhões, o que representa 84% do total. Com isso, mais de 870 projetos com cooperativas e associações de agricultores familiares foram formalizados e os alimentos destinados ao abastecimento das redes socioassistencial, de ensino, de saúde e também a equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional. A Região Nordeste teve grande destaque. Bahia, Alagoas e Paraíba foram responsáveis pela execução de cerca de 25% dos recursos da modalidade CDS, beneficiando mais de 8 mil agricultores familiares. Já no Norte, Amazonas, Amapá e Rondônia foram os estados que apresentaram maior número de projetos, o que beneficiou, em especial, as famílias indígenas da região. Cabe destaque, também, para a retomada da execução no estado do Paraná. De acordo com o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini, o resultado obtido neste ano é reflexo de um trabalho iniciado em 2014, a partir do estabelecimento do novo manual normativo e das capacitações realizadas com as equipes da Conab e com mais de 3 mil representantes de entidades participantes do PAA. “Essas ações permitiram que recebêssemos uma maior quantidade de projetos, o que resultou na execução total do orçamento repassado pelos ministérios parceiros, possibilitando a operação do Programa em todo os estados brasileiros”, destaca Intini. Aquisição se sementes As associações e cooperativas também acessaram R$ 14,3 em Aquisição de Sementes. No primeiro ano de execução, a nova modalidade foi operada em 10 superintendências regionais da Companhia. A partir da iniciativa, foram adquiridos vários tipos de sementes, de variedades e crioulas, como milho, arroz, feijão, cebola, entre outras. Compra Direta Os agricultores familiares puderam contar com R$ 11 milhões destinados para a Compra Direta. Nesta modalidade, o produto que teve maior destaque foi o leite em pó, com a compra de mil toneladas pelo governo federal. A medida ajudou a manter a remuneração dos pequenos produtores, gerando renda quando os preços praticados no mercado estavam em queda. Formação de estoques A partir do PAA os agricultores familiares ainda tiveram acesso a R$ 20,7 milhões para formar seus estoques. Desta forma, os produtos, após sofrerem processo de transformação, podem ser comercializados em momento mais favorável do mercado. Desde 2003, os recursos operados pela Companhia por meio do PAA superaram os R$ 3,3 bilhões, beneficiando pequenos produtores de pelo menos 2.700 municípios. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 22/12/2015) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 22/12/2015))

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Leilão Virtual Guzerá Villefort acontece nesta segunda-feira

Remate será realizado nesta segunda-feira (21) Acontece logo mais às 21h (horário de Brasília) desta segunda-feira (21), o Leilão Virtual Guzerá Villefort. O remate que irá ofertar 100 reprodutores mo...((Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015))


Remate será realizado nesta segunda-feira (21) Acontece logo mais às 21h (horário de Brasília) desta segunda-feira (21), o Leilão Virtual Guzerá Villefort. O remate que irá ofertar 100 reprodutores mochados da raça Guzerá divididos em 97 lotes é realizado pela leiloeira Programa Leilões e contará com transmissão ao vivo do Canal Rural. Confira alguns dos lotes que serão ofertados no leilão desta noite: Lote 05 – Gasper Villefort Filho de Dago Villefort X Camilla FIV PEAC Lote 06 – Gráfico Villefort Filho de Encanador Villefort X Angel da MF Lote 58 – Mache Villefort Filho de Delori Villefort X Cuiara do Villefort Lote 88 – Mondeo Villefort Filho de Delori Villefort X Decata Villefort A organização do evento promete frete grátis para condições específicas. Para fazer o download do catálogo completo do Leilão Virtual Guzerá Villefort basta acessar o site abaixo: http://programaleiloes.com/agenda/leilao/167-catleilao-virtual-guzera-villefort (Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015)((Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015))

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Alambari participa do Leilão Gir Leiteiro Angra

A Agropecuária Alambari, de Resende (RJ), participa com seis lotes especiais no dia 29 de janeiro do Leilão Angra Gir Leiteiro, que acontece no Hotel Vila Galé, em Angra dos Reis (RJ). O leilão terá t...((Portal Raízes Rurais/RJ – 21/12/2015))


A Agropecuária Alambari, de Resende (RJ), participa com seis lotes especiais no dia 29 de janeiro do Leilão Angra Gir Leiteiro, que acontece no Hotel Vila Galé, em Angra dos Reis (RJ). O leilão terá transmissão ao vivo do Canal Terraviva a partir das 20 horas. O evento tem participação das Fazendas Mutum, Basa, Alambari e convidados e conta com a assessoria do Boi e da Beef Milk Brasil. A realização é da WV Leilões. (Portal Raízes Rurais/RJ – 21/12/2015) ((Portal Raízes Rurais/RJ – 21/12/2015))

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Venda de carne no país não caiu, afirma Marfrig

O consumo de carne de boi cresceu cerca de um quilo por pessoa neste ano e não ficou muito distante do resultado do ano passado, segundo Andrew Murchie, diretor-executivo da Marfrig Beef. No exterior,...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015))


O consumo de carne de boi cresceu cerca de um quilo por pessoa neste ano e não ficou muito distante do resultado do ano passado, segundo Andrew Murchie, diretor-executivo da Marfrig Beef. No exterior, o desempenho foi pior. Em dólares, o Brasil exportou 18% a menos entre janeiro e novembro do que no mesmo período de 2014. As perdas foram motivadas pelas deteriorações das vendas para Rússia e Venezuela, que eram grandes consumidoras, mas que passam por desvalorização de câmbio e piora econômica, respectivamente. A Marfrig calcula que as vendas para fora devem crescer com a abertura dos Estados Unidos, ocorrida em julho, pode gerar um efeito dominó em países que passarão a comprar mais carne. Neste ano, os Estados Unidos reconheceram o Brasil como um país livre de febre aftosa, o que possibilita a venda de carne "in natura". A carne processada já não tinha restrições, e era esse o principal produto que o país adquiria dos frigoríficos brasileiros, diz o executivo. "A carne que os EUA importam é de recortes para fazer hambúrguer", afirma. Mas como eles têm um protocolo sanitário robusto, outros países, como Coreia, Japão e Taiwan usam os Estados Unidos como referência, afirma Murchie. "E esses, sim, compram carne de alto valor agregado, como filé e alcatra." A mudança na política fiscal para a exportação na Argentina não deve fazer com que o vizinho aumente sua fatia de mercado. "A Argentina tem um longo caminho para percorrer. A qualidade do animal foi negligenciada nos últimos anos, e o país precisa recompor a população bovina." (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015))

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Churrasco de fim de ano

Na Friboi, a expectativa é que as vendas de carne bovina cresçam 35% em dezembro, em relação à média dos outros meses do ano, mesmo com a piora do cenário na economia do país. O calendário de 2015 dev...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015))


Na Friboi, a expectativa é que as vendas de carne bovina cresçam 35% em dezembro, em relação à média dos outros meses do ano, mesmo com a piora do cenário na economia do país. O calendário de 2015 deverá impulsionar esse crescimento na reta final, segundo a empresa. Como tanto o Natal quanto o Ano Novo vão cair em datas próximas do fim de semana, as comemorações deverão se estender por mais dias –incluindo mais churrascos na programação. Pelo menos são os votos na Friboi. R$ 150 bilhões foi a receita do grupo JBS (ao qual pertence a Friboi) no terceiro trimestre deste ano(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/12/2015))

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Com leilão de 100 touros, Senepol Nova Vida encerra calendário de vendas

Em 8 de dezembro, a Senepol Nova Vida promoveu o 2º Leilão Elite Senepol Nova Vida Mega SEN, o último remate do calendário da raça em 2015. Com transmissão pelo Canal Rural, a proposta foi abastecer o...((Portal Rural Centro/MS – 22/12/2015))


Em 8 de dezembro, a Senepol Nova Vida promoveu o 2º Leilão Elite Senepol Nova Vida Mega SEN, o último remate do calendário da raça em 2015. Com transmissão pelo Canal Rural, a proposta foi abastecer o mercado de cruzamento industrial com touros jovens prontos para o serviço a campo, uma característica marcante na raça Senepol. Em abates técnicos realizados, constatou-se que o taurino adaptado de origem caribenha oferece um incremento de 30% à produtividade do rebanho. Ganhos como este ajudam a entender por que o Mega SEN atraiu quase 30 pecuaristas dos quais muitos são novos clientes. Segundo a Programa Leilões, foram computados lances em vários estados, efetivando vendas para os estados do Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Além da genética funcional dos touros, outros atrativos, como o pagamento facilitado em 36 parcelas (30+2+2+2) e frete grátis para cargas fechadas de 15 animais, contribuíram ao ótimo desempenho das vendas. “Este, sem sobras de dúvida, foi um ano memorável para o Senepol, e talvez aquele do qual a raça mais cresceu. O Senepol merece a confiança depositada pelo mercado”, acreditam João Arantes Neto e Ricardo Arantes, diretores da Senepol Nova Vida. 15 anos de Senepol Os primeiros animais da raça Senepol desembarcaram no Brasil no ano 2.000 através dos esforços do saudoso João Arantes Júnior, fundador da então denominada Agropecuária Nova Vida. De lá para cá, os 72 animais adquiridos em fazendas americanas se transformaram em um rebanho de 55 mil cabeças distribuídas em quase 20 estados. O pioneiro criador sempre esteve na vanguarda do processo de democratização dessa genética, legado que fora repassado aos filhos Neto e Ricardo. Neste ano, a Senepol Nova Vida promoveu os maiores leilões da raça Senepol no Brasil. Tanto selecionadores quanto produtores de carne puderam desfrutar de uma genética diferenciada, inclusive linhagens pioneiras, como a CN, da Castle Nugent, e WC, da Annaly Farms. (Portal Rural Centro/MS – 22/12/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 22/12/2015))

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Pesquisa desenvolve bovino tropical com desempenho superior

O Brasil acaba de ganhar os primeiros bovinos de um cruzamento industrial entre touros da raça brasileira Curraleiro Pé-Duro (Bos taurus taurus) e vacas nelore (Bos indicus indicus), de origem indiana...((Portal AgroLink/RS – 22/12/2015))


O Brasil acaba de ganhar os primeiros bovinos de um cruzamento industrial entre touros da raça brasileira Curraleiro Pé-Duro (Bos taurus taurus) e vacas nelore (Bos indicus indicus), de origem indiana. Os animais tropicais, que serão apresentados aos produtores nos próximos meses, são o resultado de seis anos de intensas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), com recursos próprios das duas instituições. Esse cruzamento foi o primeiro entre essas duas raças feito com metodologia científica. O novo bovino, criado em pastagens nativas, impressiona pelo desempenho zootécnico superior. Ele é mais precoce que o nelore, vai mais cedo para o abate, com apenas dois anos de idade e pesando 45 quilos de carne a mais nas mesmas condições de pastagem. Já o nelore é mais tardio, estando em ponto de abate aos três anos de idade. Se for terminado em regime de confinamento, o período é reduzido em até seis meses, aumentando ainda mais o peso. As pesquisas indicaram que o novo mestiço produz 20 quilos de carne macia por 100 quilos de músculo na carcaça. Em comparação, o estudo revela que o nelore produz apenas 16 quilos. "O resultado aponta maior lucro para o produtor e indústria e o consumidor terá à disposição uma carne de melhor qualidade", diz o pesquisador Geraldo Magela Côrtes Carvalho, que coordena o trabalho. O novo animal tem mais ganho de peso em menos tempo por um aspecto que o cientista faz questão de destacar: "ele tem uma estatura menor que o nelore e, por isso, consegue se desenvolver bem em menores piquetes, garantindo uma taxa de lotação na mesma pastagem até 20% maior na área delimitada. Esse aspecto é muito importante para o conforto do animal". Os testes realizados nos laboratórios da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, no interior de São Paulo, comprovaram que a carne do animal é macia e saborosa. Foram feitos testes de maciez, acidez, perda de peso por cozimento, retenção de água e coloração, que revelaram a excelente qualidade da carne. O centro de pesquisa ainda executou testes com a pele. No Município de Timon (MA), o Frigorífico Frigotil, ,o maior do Nordeste, o mestiço passou por um exigente teste de carcaça, também com resultados positivos. Em praticamente todos os aspectos, segundo Carvalho, o novo bovino apresentou um perfil diferenciado. "Ele traz a rusticidade do curraleiro pé-duro, que é adaptado ao ambiente tropical de quase todas as regiões do Brasil (calor, escassez de água e pastagens nativas); sendo ainda resistente a parasitas como verminoses, carrapatos, bernes e mosca-do-chifre", garante. Na alimentação, ele aceita muito bem as gramíneas e leguminosas nativas, cactos, arbustos, raízes e cascas de madeira. Enquanto isso, o bovino nelore, raça trazida da Índia e já consagrada como grande produtora de carne, requer uma alimentação à base de pastagens artificiais, segundo Carvalho. "No comparativo com o nelore, o novo bovino praticamente ganha em tudo", assegura. Adaptado às mudanças climáticas O pesquisador explica que o sucesso do trabalho, iniciado em 2008, foi decorrente do fenômeno natural chamado heterose ou vigor híbrido obtido do cruzamento entre raças distantes. Ele explica que a heterose é o fenômeno pelo qual os animais resultantes de cruzamentos apresentam melhor desempenho do que a média dos pais. "A maioria dos cruzamentos entre os touros curraleiro pé-duro e as vacas nelore apresentou vigor híbrido, garantindo o sucesso da pesquisa", revela. Esse projeto tem três objetivos que, se alcançados em sua plenitude, podem mudar em pouco tempo o perfil da carne bovina no Brasil. O primeiro, praticamente atingido, busca melhorar a qualidade (maciez, sabor e coloração) e a oferta da carne nas regiões tropicais. O segundo quer atingir um alvo perseguido pelos cientistas há muito tempo: disponibilizar recursos genéticos adaptados às regiões quentes. O terceiro é integrar o curraleiro pé-duro ao agronegócio, afastando a raça da ameaça de extinção. Para enfrentar um possível cenário de aquecimento global, a busca pela sustentabilidade da pecuária bovina nas regiões quentes é outro pilar das pesquisas com o curraleiro pé-duro. Carvalho, que é doutor em melhoramento genético animal, aponta as duas vantagens estratégicas dessa raça para viabilizar a pecuária em ambientes desfavoráveis à atividade. "A primeira é porque ele ocupa pouco espaço, permitindo uma carga animal maior. A segunda é a rusticidade do novo mestiço que não necessita do uso de medicamentos e, por isso, eleva a qualidade da carne", detalha. O frigorífico Frigotil, com capacidade para abater cinco mil bois por dia, aposta no trabalho dos pesquisadores da Embrapa e da UFPI, segundo o gerente industrial do frigorífico, Franklin Freire. Ele vê o banco genético do curraleiro pé-duro como um avanço para o melhoramento de raças nativas que podem contribuir com oferta de carne de qualidade ao mercado. Na avaliação dele, as pesquisas devem avançar mais ainda na fase de terminação dos animais, para que eles tenham maior porte e mais ganho de peso. Na visão de Freire, para ter sucesso no mercado, o peso ideal de carcaça de um bovino resultado de cruzamento deve atingir no mínimo 17 arrobas (255 quilos), que é o peso-padrão de abate para frigoríficos industriais. Pesquisa com outras raças O trabalho dos cientistas utilizando o curraleiro pé-duro nos cruzamentos industriais está avançando também em outra direção. Há três anos, estão sendo feitos cruzamentos com as raças Angus Vermelho, de origem inglesa, e Senepol, desenvolvido nos Estados Unidos. Os primeiros exemplares dessas experiências têm apresentado animais com excelente performance de peso e tamanho. As avaliações de carcaça e maciez da carne começarão no primeiro semestre de 2016. Também no próximo ano, vão começar os cruzamentos entre touros do mestiço recém-desenvolvido e vacas de raças brasileiras, como a Caracu e a Crioula Lageana. Tecnologias consagradas Os pesquisadores usaram dois métodos de cruzamento já consagrados. Na primeira fase, foi usado o sistema de monta natural. A segunda etapa acelerou os estudos, e os cientistas passaram a utilizar a inseminação artificial com o uso da sincronia de ovulação. Nessa fase, a participação do professor Adalmir Souza, coordenador de reprodução animal da UFPI, e de estudantes de mestrado e doutorado em medicina veterinária da instituição foi decisiva para o avanço da pesquisa. Eles trabalharam também na avaliação reprodutiva de machos e fêmeas e no uso das biotecnologias de reprodução, como coleta e congelamento de sêmen, embriões e fecundação in vitro. Hoje, o resultado dos estudos já está gerando várias teses de mestrado e doutorado, além de qualificar equipes especializadas em biotecnologias da reprodução animal na região Meio-Norte do Brasil. A rusticidade como marca A raça Curraleiro Pé-Duro foi formada no Brasil de animais vindos da Europa e chegou ao País pelas mãos dos portugueses, no período colonial. Os animais ganharam espaço, primeiramente, em fazendas dos estados da Bahia e Pernambuco. Depois, a raça foi levada para o Piauí, Maranhão, Minas Gerais e aos estados do Centro-Oeste. O Rio São Francisco teve importante papel na disseminação da raça. Os exemplares que descenderam dos primeiros curraleiros pé-duro vindos de Portugal, segundo os historiadores, conseguiram se adaptar bem às condições ambientais adversas, principalmente do Nordeste. Eles suportaram longos períodos de seca, intenso calor e ataques de parasitas e insetos. Como resultado, a raça se consagrou como rústica e de fácil adaptação. Hoje, o rebanho de curraleiro pé-duro no Brasil chega a quase cinco mil exemplares espalhados pelos estados do Piauí, Maranhão, Goiás, Ceará e Paraíba. O maior rebanho está concentrado no Piauí, com 3.500 exemplares, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Curraleiro Pé-Duro, com sede em Teresina. A Embrapa mantém há 40 anos um núcleo de preservação da raça Curraleiro Pé-Duro numa fazenda experimental no Município de São João do Piauí, no sudeste do Estado. O plantel atual chega a 350 exemplares e é a base dos trabalhos de cruzamentos que são conduzidos desde 2008. Mas o trabalho de conservação dessa raça é mais amplo. O Banco de Germoplasma Animal da Embrapa possui 16.853 doses de sêmen de 51 reprodutores. Destas, 12.010 doses de 35 touros estão na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), e 4.843 doses de 16 touros estão na Embrapa Meio-Norte. O banco mantém também 148 embriões de 13 acasalamentos distintos. Na fazenda Faveiro, no Município de Elesbão Veloso, no centro-norte do Piauí, a 154 quilômetros de Teresina, o empresário José Ferreira Dantas Filho mantém há 20 anos núcleos de conservação de animais ameaçados de extinção. Lá, 300 exemplares de curraleiro pé-duro vêm se reproduzindo normalmente com o apoio da Embrapa. Entusiasmado com a atividade, Dantas Filho, que é um dos maiores conservadores de raças nativas da região, sempre tem uma resposta na ponta da língua aos questionamentos sobre a manutenção dos núcleos: "Quero contribuir com as futuras gerações, preservando as raças que ajudaram a colonizar o Piauí e o Nordeste brasileiro, como o curraleiro pé-duro". (Portal AgroLink/RS – 22/12/2015) ((Portal AgroLink/RS – 22/12/2015))

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Abate de bovinos no Brasil registra queda de 10,8% no 3º trimestre

Enquanto o abate de suínos no Brasil no 3º trimestre de 2015 foi de 10,18 milhões de cabeças, registrando recorde desde o início da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) –...((Jornal O Estado MS/MS – 21/12/2015))


Enquanto o abate de suínos no Brasil no 3º trimestre de 2015 foi de 10,18 milhões de cabeças, registrando recorde desde o início da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – em 1997 -, o abate de bovinos (7,56 milhões de cabeças) registrou quedas de 0,9% em relação ao 2º trimestre de 2015 e de 10,8% frente ao 3º trimestre de 2014. O abate de frangos, com 1,50 bilhão de cabeças, também foi o maior desde 1997. O peso acumulado de carcaças no 3º trimestre de 2015 (1,87 milhões de toneladas) foi 1,4% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior (1,85 milhões de toneladas) e 8,3% menor que o registrado no 3º trimestre de 2014 (2,04 milhões de toneladas). Em nível nacional, o abate de 913,87 mil cabeças de bovinos a menos no 3º trimestre de 2015, em relação a igual período do ano anterior, foi impulsionado por reduções no abate em 22 das 27 unidades da federação. As principais quedas ocorreram em São Paulo (-191,21 mil cabeças), Mato Grosso (-160,58 mil cabeças), Minas Gerais (-131,11 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,65 mil cabeças), Paraná (-76,84 mil cabeças), Bahia (-66,52 mil cabeças), Goiás (-60,49 mil cabeças) e Rondônia (-48,98 mil cabeças). Frigoríficos de MS abatem 396 mil bovinos a menos em 2015 O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a setembro de 2015 – frente ao mesmo período de 2014 – recuou 13,48%, caindo de 2,945 milhões de animais para 2,548 milhões, o que representa 396,983 mil cabeças a menos. As informações fazem parte das Pesquisas Trimestrais de Abates de Animais divulgadas na última semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo com a redução, o estado se mantém como o segundo do ranking nacional de abates em 2015, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que nestes nove meses abateu 3,433 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma redução de 13,66% na quantidade de animais abatidos na mesma comparação com 2014. Ao longo do ano, técnicos da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) apontaram que a redução do volume de abates estava ocorrendo no Estado e se repetindo em todo o país em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de matrizes para a produção de bezerros. Em 2015, dos 2,945 milhões de bovinos abatidos em Mato Grosso do Sul, 1,057 milhão (41,51%) foram de bois; 696,023 mil (27,31%) foram de vacas; 145,356 mil (13,72%) foram de novilhos e 444,682 mil (17,45%) foram de novilhas. (Jornal O Estado MS/MS – 21/12/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 21/12/2015))

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Produtividade da pecuária brasileira caminha rápido, mas ainda há muito a avançar

As atenções da cadeia da carne bovina mundial estão voltadas para dois fatores em especial em 2016: o mercado interno da China e a força do fenômeno El Niño. “Os chineses consumiram apenas 4,8 kg per ...((Portal Segs/SP – 21/12/2015))


As atenções da cadeia da carne bovina mundial estão voltadas para dois fatores em especial em 2016: o mercado interno da China e a força do fenômeno El Niño. “Os chineses consumiram apenas 4,8 kg per capita em 2015. Com o aumento da demanda do país, as exportações de carne crescem e isso impulsiona a produção. Quanto ao El Niño, há uma preocupante expectativa de ser forte no próximo ano, com redução das chuvas no Brasil Central e aumento na região Sul”, explica Miguel Cavalcanti, CEO do BeefPoint e organizador do BeefSummit Brasil, realizado em Ribeirão Preto. Em um ano desafiador como promete ser 2016, mais do que nunca é preciso ter foco no negócio e aumento da produtividade. Para isso, Cavalcanti recomenda a troca de experiências, olhar em quem faz bem feito e uso de tecnologias. “Ser mais eficiente não tem mágica. É preciso tecnologia e conhecimento”, resume o promotor do BeefSummit Brasil, que este ano reuniu os principais produtores, técnicos e consultores da cadeia da carne bovina. “Investir em conhecimento é fundamental. Mas tão importante quanto é colocar esse conhecimento em prática”, destacou o engenheiro agrônomo Arthur Flumian Braga em sua apresentação. Para Flumian, o objetivo é ser reconhecido pelo mercado como quem faz a diferença no segmento em que atua. “Não basta ser aprendedor, é preciso ser fazedor”, complementa Miguel Cavalcanti. “A pecuária brasileira precisa de produtores versáteis, que se ajustam, focam em resultados e em gestão. É preciso questionar sempre o que se pode fazer para melhorar ainda mais”, compartilhou o pecuarista André Bartocci. Outro ponto importante na constante busca pela máxima eficiência na pecuária é estar aberto para aprender com que faz bem na sua região. “Faço o que sei de melhor. O resto eu busco em parcerias”, disse o pecuarista Alaor Ávila. Os especialistas Fernando Velloso (RS), Ricardo Nicolau (MS) e Lourenço Miguel (SP) destacaram que é o caminho do sucesso passa pelo reconhecimento das qualidades do seu negócio. “O que você faz de diferente e quais os valores da sua marca? São conceitos que devem estar claros não só para você, mas para sua equipe e o mercado”. “Além disso, pergunte, questione, busque, consulte. Faça isso sempre”, explicou o consultor Rogério Goulart no BeefSummit Brasil 2015. (Portal Segs/SP – 21/12/2015) ((Portal Segs/SP – 21/12/2015))

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Artigo ressalta importância dos grãos na alimentação dos bovinos

Análise do Rabobank estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal. O analista Luiz Henriqu...((Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015))


Análise do Rabobank estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal. O analista Luiz Henrique Mendes publicou na edição da última terça-feira (15) do jornal Valor Econômico, um artigo que aponta que os grãos ganharão cada vez mais força na pecuária brasileira. O estudo aponta que a pecuária brasileira irá se transformar de maneira gradual nos próximos dez anos, deixando de ser amplamente baseada em pastagens e passando a ampliar o uso de grãos na alimentação do gado bovino. O banco holandês Rabobank, estima que em 2024, 40% da produção de carne bovina brasileira será baseada em algum tipo de sistema intensivo, ou seja, com grãos na alimentação do animal. Além disso, o artigo ainda explica que o principal diferencial do uso de grãos na alimentação de bovinos é antecipar a idade média de abate e com isso aumentar o peso médio do animal. No Brasil é comum ver bois sendo abatidos com quatro ou mais anos de idade, enquanto nos EUA (país em que já se utilizam os grãos na alimentação de bovinos), os animais vão para abate, com menos de dois anos de idade. O artigo na íntegra do analista Luiz Henrique Mendes pode ser encontrado na edição da última terça-feira (15) do jornal Valor Econômico. (Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015)((Portal Notícias da Pecuária/MS – 21/12/2015))

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Consumidores dos EUA estão dispostos a pagar mais por produtos de carne

Os consumidores estão dispostos a pagar mais por uma série de produtos de carnes vermelhas e brancas em dezembro, de acordo com a Pesquisa de Demanda de Alimentos da Universidade do Estado de Oklahoma...((Portal Site da Carne/SP - 21/12/2015))


Os consumidores estão dispostos a pagar mais por uma série de produtos de carnes vermelhas e brancas em dezembro, de acordo com a Pesquisa de Demanda de Alimentos da Universidade do Estado de Oklahoma. Comparado com o mês anterior, a disponibilidade de pagar aumentou para todos os produtos, sendo que dois produtos de carne bovina (bife e hambúrguer) tiveram as maiores porcentagens de aumentos, de mais de 8%. A pesquisa avalia as preferências dos consumidores e seus sentimentos sobre segurança, qualidade e preço dos alimentos em casa e fora de casa, com foco particular na demanda por carnes. A pesquisa mensal com uma amostra de pelo menos 1.000 indivíduos, é ponderada para se adequar à população dos Estados Unidos em termos de idade, sexo, educação e região de residência. Sabor, segurança e preço continuaram sendo os valores mais importantes quando os consumidores americanos compraram alimentos nesse mês. Os valores dos consumidores permaneceram similares àqueles dos meses passados, com leves quedas nos valores percebidos para bem-estar animal e justiça e um aumento nos valores de sabor, segurança e preço. Os consumidores reportaram que seu maior desafio foi achar preços acessíveis aos alimentos que se encaixem em seu orçamento. (Portal Site da Carne/SP - 21/12/2015) ((Portal Site da Carne/SP - 21/12/2015))

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Fetag busca unificar preço mínimo para o leite

O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, encaminhou ontem ao Conselho Estadual do Leite (Conseleite) pedido para que o preço de referência da entidade, calculado mensalmente, seja transformado em ...((Jornal do Comércio/RS – 22/12/2015))


O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, encaminhou ontem ao Conselho Estadual do Leite (Conseleite) pedido para que o preço de referência da entidade, calculado mensalmente, seja transformado em preço mínimo do leite no Rio Grande do Sul e que, com isso, ninguém possa pagar ao produtor um valor inferior. A proposta, explica o dirigente, foi levada ao Conseleite e será pauta na próxima reunião da entidade, agendada para o dia 19 de janeiro. "A Fetag entende que não pode existir três valores, mas sim um mínimo e a partir dele ocorra as bonificações das indústrias. Hoje, as empresas grandes buscam produtores fortes e pagam mais, em detrimento dos pequenos, que acabam sendo alijados do processo. Queremos evitar que milhares de produtores saiam do processo produtivo", justificou Silva. O preço de referência do litro de leite para o mês de dezembro ficou em R$ 0,8405 (padrão); R$ 0,7565 (abaixo do padrão) e R$ 0,9666 (acima do padrão). Balanço anual divulgado ontem pelo Conselho Paritário do Leite (Conseleite) indica que 2015 foi de retração de preços e dificuldade ao produtor e à indústria. Em valores corrigidos pelo IPCA, o preço do litro do leite referência caiu 8,5% no último ano, passando de R$ 0,9286, em 2014, para R$ 0,8492, em 2015. A redução é ainda mais expressiva se levar em conta o valor de 2013, quando o leite valia R$ 0,9837. O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, ponderou que a situação é ainda mais delicada em função do aumento expressivo de custos verificado ao longo deste ano, o que foi impulsionado pela valorização do dólar. Em relação, especificamente, a dezembro de 2015, o Conseleite projeta leve queda de 1,33% no preço do leite, refletindo a tradicional redução de final de ano. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, anualmente o preço tende a cair nessa época do ano. "É quando o comércio está mais focado em comprar produtos festivos", pontuou. A análise dos dados também permite constatar o aumento da produção de leite em pó nas indústrias do Rio Grande do Sul. Em 2015, o produto absorveu 35,23% do leite captado no Estado, valor que, em 2008, era de apenas 10%. Por outro lado, houve uma redução da fatia de leite UHT, que passou de 60% (em 2008) para 49,4% (em 2015). "O leite em pó se pode estocar. Dá uma vida maior ao mercado", ponderou Rodrigues. (Jornal do Comércio/RS – 22/12/2015) ((Jornal do Comércio/RS – 22/12/2015))

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Rebanho leiteiro da Nova Zelândia encolhe com fim do "boom" do leite

O rebanho leiteiro da Nova Zelândia caiu pela primeira vez em uma década à medida que o fim do boom do leite levou os produtores a abater os animais para reduzir os custos de produção. Os preços globa...((Portal O Leite/SC – 21/12/2015))


O rebanho leiteiro da Nova Zelândia caiu pela primeira vez em uma década à medida que o fim do boom do leite levou os produtores a abater os animais para reduzir os custos de produção. Os preços globais dos lácteos caíram em 65% em termos de dólar dos Estados Unidos entre fevereiro de 2014 e agosto de 2015, devido à maior oferta, às sanções às importações impostas pela Rússia e à menor demanda chinesa. Os preços aumentaram desde os baixos valores alcançados em agosto, mas continuam bem abaixo das médias de longo prazo. O número de gados leiteiros da Nova Zelândia caiu para 6,4 milhões em junho, de acordo com dados oficiais, uma queda de cerca de 300.000 com relação ao ano anterior e a primeira redução anual desde 2005. Os dados foram divulgados à medida que o Reserve Bank of New Zealand alertou na terça-feira que metade dos produtores de leite do país teve perdas em 2014-15, levando o banco a emprestar ao setor 10% mais, para NZ$ 40 bilhões (US$ 27 bilhões). Quatro em cinco produtores deverão ter fluxos de caixa negativos em 2015-16. O Banco Central está preocupado com a exposição dos bancos ao setor leiteiro, que passou por uma expansão rápida na última década à medida que os produtores buscaram suprir a crescente demanda por leite da China. No mês passado, o RBNZ pediu aos cinco maiores credores ao setor que testassem a estabilidade de seus empréstimos ao setor de lácteos. Uma desvalorização do dólar neozelandês ajudou a amortecer as quedas afiadas nos preços dos lácteos, mas o RBNZ está falando para os principais bancos garantirem que estão fazendo provisões realistas para refletir um aumento esperado nos empréstimos causados pelos persistentes preços baixos dos lácteos. O economista rural do ANZ Bank, Con Williams, disse que os produtores estavam reconfigurando seus negócios para reduzir os custos de produção, que envolveram abate de vacas de baixo desempenho e foco nas pastagens ao invés de nas rações. “Isso, combinado com uma forte redução em novas conversões para a produção leiteira [onde os produtores mudam seu foco de produção primário para produzir leite] levaram à queda nos números dos rebanhos”. O Ministério de Indústrias Primárias da Nova Zelândia disse na terça-feira que espera que a produção de leite caia em 7% em 2015-16. Porém, o Ministério previu que os preços se recuperarão no final de 2016 e no começo de 2017 à medida que a demanda aumenta. A crise do setor leiteiro segue o forte desempenho da economia da Nova Zelândia nos últimos anos, que permitiu que o governo do primeiro ministro, John Key, equilibrasse seu orçamento em 2015. Na terça-feira, o governo previu um déficit de orçamento de 0,2% do produto interno bruto. Porém, a expectativa é que haja períodos melhores, projetando uma recuperação no crescimento econômico para 2,4% em 2017, depois de cair em 2,1% em 2016 e 3,2% nesse ano. O Ministério de Indústrias Primárias disse que o crescimento nas exportações de carnes, lã, horticulturas e silvicultura compensarão pelos fracos preços dos lácteos, permitindo que as exportações agrícolas alcancem NZ$ 37,6 bilhões (US$ 25,41 bilhões) no final do ano que termina em junho de 2016, NZ$ 1,9 bilhão (US$ 1,28 bilhão) a mais do que no ano anterior. (Portal O Leite/SC – 21/12/2015) ((Portal O Leite/SC – 21/12/2015))

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Nutrição de precisão, visando ao aumento da eficiência produtiva

O item de maior custo em qualquer sistema de produção de leite é a alimentação do rebanho. Utilizar alimentos de alta qualidade e adotar práticas de manejo nutricional adequadas são pontos fundamentai...((Portal Milk Point/SP – 21/12/2015))


O item de maior custo em qualquer sistema de produção de leite é a alimentação do rebanho. Utilizar alimentos de alta qualidade e adotar práticas de manejo nutricional adequadas são pontos fundamentais para assegurar altas produtividades. Essa também é a base da Nutrição de Precisão, que tem como objetivo o uso eficiente de todos os recursos, contribuindo para tornar os sistemas de produção mais eficientes e sustentáveis. Esse será o foco da palestra da Dra. Marina Danés, no 6º Simpósio Internacional Leite Integral. Marina Danés é doutora em Dairy Science pela Universidade de Wisconsin, Madison, EUA, onde trabalhou com nutrição proteica de vacas leiteiras confinadas, explorando como o metabolismo da glândula mamária afeta a eficiência de utilização da proteína da dieta durante a lactação. Com o tema "Manejo e precisão em sistemas de produção de leite", o 6º Simpósio Internacional Leite Integral será realizado em Curitiba/PR nos dias 06 e 07 de abril. O evento tem como objetivo apresentar o conceito de "fazenda inteligente", que vem sendo amplamente utilizado em vários países, e reúne ferramentas de manejo, gestão e automação, visando maximizar a eficiência de todos os processos na propriedade, reduzindo custos e aumentando a produtividade. (Portal Milk Point/SP – 21/12/2015) ((Portal Milk Point/SP – 21/12/2015))

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