Notícias do Agronegócio - boletim Nº 533 - 23/12/2015 Voltar

Pecuária pagou mais por animais de qualidade em 2015,avalia presidente da ABCZ

http://www.sba1.com/noticias/64884/pecuaria-pagou-mais-por-animais-de-qualidade-em-2015avalia-presidente-da-abcz#.VoEi2utgn4Z((Portal SBA/SP – 22/12/2015))


http://www.sba1.com/noticias/64884/pecuaria-pagou-mais-por-animais-de-qualidade-em-2015avalia-presidente-da-abcz#.VoEi2utgn4Z((Portal SBA/SP – 22/12/2015))

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Fundo árabe Salic compra 20% do frigorífico Minerva por R$ 746 milhões

Gestora, que pertence ao rei da Arábia Saudita, é especializada em investimentos em agronegócios e tem por objetivo garantir a segurança alimentar de uma região marcada pela escassez de água; fundo te...((Jornal O Estado de S Paulo/SP – 23/12/2015))


Gestora, que pertence ao rei da Arábia Saudita, é especializada em investimentos em agronegócios e tem por objetivo garantir a segurança alimentar de uma região marcada pela escassez de água; fundo terá três dos 10 assentos no conselho da empresa A gestora Saudi Agricultural and Liverstock Investiment (Salic), fundada pelo rei da Arábia Saudita, tornou-se acionista minoritária do Grupo Minerva, o segundo maior exportador de carne bovina do Brasil. A operação, antecipada no dia 7 de dezembro pelo Estado, envolveu a compra de 19,95% de participação da companhia (cerca de 48 milhões de ações) por R$ 746 milhões, de acordo com fontes próximas à operação. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o frigorífico confirmou nesta terça-feira, 22, que está em “processo de finalização dos documentos” para a entrada da Salic no negócio. As negociações entre a gestora árabe e o frigorífico ocorrem há pelo menos um ano, mas se intensificaram nos últimos seis meses, de acordo com fontes ouvidas pelo Estado. Um grupo chinês também disputava a fatia minoritária do frigorífico, mas as conversas não foram levadas adiante, de acordo com outra fonte a par do assunto. A operação envolvendo a compra da fatia minoritária do Minerva foi feita pelo veículo de investimento da Salic em Londres. Pelo acordo de acionistas, a Salic entrou na sociedade da holding VDQ (Vilela de Queiroz), que pertence à família fundadora do grupo, e terá três dos 10 assentos no conselho da companhia. O acordo de acionistas é válido por dez anos. O grupo Minerva, da família Vilela, foi assessorado pelo Itaú BBA e a Salic pelo UBS. A entrada de um sócio no Grupo Minerva foi considerada estratégica, uma vez que o grupo pretende expandir seus negócios, sobretudo, na América Latina, de acordo com fontes. Atualmente, o grupo de alimentos tem 17 fábricas de abate e desossa, 11 delas no Brasil, outras 3 no Paraguai, 2 no Uruguai e uma na Colômbia. Nos últimos anos, a companhia brasileira também tem crescido por meio de aquisições e poderá fazer investimentos na Argentina, ainda de acordo com fontes. Em 2014, a companhia encerrou com faturamento de R$ 7,997 bilhões. No terceiro trimestre, a companhia apresentou receita bruta de R$ 2,5 bilhões, alta de 30,4% sobre igual período do ano passado e prejuízo líquido de 446,1 milhões. A dívida líquida, no mesmo período, foi de R$ 4,2 bilhões. O valor de mercado da companhia é de cerca de R$ 2,3 bilhões, de acordo com dados da Economática. Segurança alimentar. Segundo fontes, a Salic está há alguns meses prospectando negócios no Brasil, sobretudo, em agricultura e alimentos processados. Em abril passado, a gestora Salic firmou uma joint venture com a gigante agrícola de grãos Bunge para investir em agricultura no Canadá. “Os fundos árabes têm especial interesse em segurança alimentar. Investir em companhias de alimentos é a estratégia desses investidores, que buscam a garantia de suprimento em seus países, que têm escassez de água e terras pouco agricultáveis”, disse uma fonte. Em novembro passado, com o fim do embargo à carne bovina aos países árabes, durante visita da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, à Arábia Saudita, a expectativa dos exportadores brasileiros de carne bovina é de que o comércio exterior se intensifique. O fim do embargo representa abertura não apenas do mercado saudita, mas de todos os países do Golfo. Somente a Arábia Saudita comprou, em 2014, US$ 355 milhões do produto, o que equivale a quase 100 mil toneladas. O valor representa 10% de tudo o que o Brasil exporta em carne bovina, que soma 1,1 milhão de toneladas anualmente. Visita. Fundos de investimentos árabes devem participar no início do próximo ano de uma visita em fronteiras agrícolas brasileiras a convite do Ministério da Agricultura. A região Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) é apontada como a nova fronteira agrícola do País. (Jornal O Estado de S Paulo/SP – 23/12/2015) ((Jornal O Estado de S Paulo/SP – 23/12/2015))

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JBS espera alta de 35% em volume de vendas da Friboi em dezembro sobre meses anteriores

A maior processadora de carne bovina do mundo, JBS, informou nesta terça-feira que a sua marca Friboi estima crescimento de 35 por cento volume de vendas de dezembro em comparação com o desempenho méd...((Portal AgroLink/RS – 23/12/2015))


A maior processadora de carne bovina do mundo, JBS, informou nesta terça-feira que a sua marca Friboi estima crescimento de 35 por cento volume de vendas de dezembro em comparação com o desempenho médio da divisão nos meses anteriores. A empresa não deu mais detalhes em comunicado enviado à imprensa. "Outro fator importante para a boa expectativa é que tanto o Natal quanto o Ano Novo caem próximos do fim de semana, fazendo com que as festas se estendam por mais dias", informou a empresa. (Portal AgroLink/RS – 23/12/2015) ((Portal AgroLink/RS – 23/12/2015))

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Brasil registra abates recorde de frango e suínos

Um dos motivos é a alta do preço da carne bovina O preço elevado da carne bovina no varejo foi uma das principais causas para a redução de 10,8% nos abates de bovinos no país no terceiro trimestre em ...((Portal Mídia News/MT – 22/12/2015))


Um dos motivos é a alta do preço da carne bovina O preço elevado da carne bovina no varejo foi uma das principais causas para a redução de 10,8% nos abates de bovinos no país no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2014, conforme dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse contexto, os consumidores ampliaram a demanda por proteínas concorrentes - frango e suíno. Além do consumo retraído por causa dos preços, o ciclo de baixa oferta de gado também afetou os abates de bovinos, que caíram entre julho e setembro ao menor patamar desde o primeiro trimestre de 2012. E a queda das exportações de carne bovina também contribuiu para limitar os abates, conforme Octávio Costa de Oliveira, gerente de pecuária do IBGE. Com o preço da carne bovina em alta - o produto subiu 10,7% entre janeiro e novembro, segundo o IPCA - o consumidor passou a procurar mais as proteínas de aves e suínos. "Os custos do quilo da carne de suíno e de frango, apesar da inflação, estão em um patamar bem mais próximo do consumidor", avaliou Oliveira. Com alta de 5,5% no terceiro trimestre na comparação com igual período do ano passado, o abate de suínos bateu recorde e somou 10,2 milhões de cabeças no período, 5,1% mais que no trimestre imediatamente anterior. A região Sul respondeu por 66,6% dos abates nacionais de suínos no intervalo. O mercado externo também ajudou os criadores de suínos. No terceiro trimestre, a Rússia foi o principal destino das exportações brasileiras de carne suína. Na comparação com igual período de 2014, a exportação de carne suína in natura cresceu 34,2% entre julho e setembro. Ante o segundo trimestre deste ano, a alta foi de 21,3%. O abate de frangos também foi recorde no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o IBGE registrou um aumento de 6,9%, na comparação com igual período do ano passado, para 1,5 bilhão de unidades. Em relação ao segundo trimestre, o crescimento foi de 7,1%. A região Sul respondeu por 60,2% dos abates nacionais de frangos no terceiro trimestre de 2015, seguida por Sudeste (19,2%), Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,8%). O faturamento em dólar das exportações caiu 5,1% em relação a igual período de 2014 - de R$ 1,88 bilhão para R$ 1,77 bilhão -, já que os preços internacionais em 2015 estão em patamares inferiores. Segundo o levantamento, a produção de ovos de galinha registrou novo recorde no terceiro trimestre, com 749,96 milhões de dúzias - 4,1% mais que em igual período de 2014. De acordo com Oliveira, "a produção de ovos acompanha a de aves para abate. É uma proteína alternativa para a carne". (Portal Mídia News/MT – 22/12/2015) ((Portal Mídia News/MT – 22/12/2015))

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Secretaria de Desenvolvimento Agrário vai investir R$ 1,7 milhão

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda) vai investir cerca de R$ 1,7 milhão para ampliar a produção e gerar mais emprego e renda no campo. Na última segunda-feira, o secretário Glenio...((Jornal Diário do Comércio/MG – 23/12/2015))


A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda) vai investir cerca de R$ 1,7 milhão para ampliar a produção e gerar mais emprego e renda no campo. Na última segunda-feira, o secretário Glenio Martins recebeu representantes de cooperativas e associações, vencedores de três editais lançados pela Seda, para assinatura dos convênios. Os contratos têm como objetivo financiar projetos para recuperação de áreas degradadas, adequação de agroindústrias familiares e produção e comercialização de frutos do cerrado. Com projetos que variam de R$ 50 mil a R$ 200 mil, 20 organizações de várias regiões do Estado foram classificadas para receber os recursos. Antes da assinatura dos convênios, Glenio Martins, acompanhado da secretária-adjunta, Fabíola Paulino, se reuniu com os agricultores familiares para falar das ações da secretaria. Ele lembrou que um dos primeiros atos do governador Fernando Pimentel foi regulamentar a lei que determina a compra, por parte da administração estadual, de, no mínimo, 30% dos alimentos e produtos da agricultura familiar. ?Além de induzir a produção, o Governo de Minas Gerais também irá comprar os produtos da Agricultura Familiar, promovendo um ciclo de desenvolvimento?, disse Glenio Martins. Geração de emprego - Uma das 20 instituições beneficiadas é a Associação dos Apicultores de Bocaiúva (Apiboc), que recebeu cerca de R$ 130 mil para a compra de máquinas e equipamentos. Com mais de 60 associações, a entidade quer ampliar a produção de mel de 175 toneladas para 300 toneladas/ano. ?Com esses recursos vamos agregar mais valor aos nossos produtos e gerar 60 empregos diretos, porque na entressafra do mel vamos produzir também polpa de frutas do cerrado?, conta o presidente da Associação, Ivan de Almeida. Segundo ele, parte da produção de mel é destinada à alimentação escolar e outra parte para exportação nos mercados dos Estados Unidos e Europa. Também assinaram o convênio as seguintes entidades: Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, Centro de Tecnologia Alternativa de Zona da Mata, Associação Intermunicipal dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais, Associação Sol Pequenos Produtores de Limeira (Aspel), Centro de Agricultura Alternativa Norte de Minas, Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Santa Maria, Associação dos Produtores Rurais e Artesãos Santanense, Associação Amanu, Núcleo Gestor da Cadeia Produtiva de Pequi e Outros Frutos do Cerrado, Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (Fundep), Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia. (Jornal Diário do Comércio/MG – 23/12/2015) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 23/12/2015))

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O novo Código Florestal Brasileiro e as implicações em propriedades pecuárias

Já se passaram quase quatro anos desde a implantação da carta régia que pretende conservar o patrimônio ambiental brasileiro, o chamado “Novo Código Florestal”, publicado em 25 de maio de 2012 (Lei nº...((Jornal Agora MS Online/MS – 22/12/2015))


Já se passaram quase quatro anos desde a implantação da carta régia que pretende conservar o patrimônio ambiental brasileiro, o chamado “Novo Código Florestal”, publicado em 25 de maio de 2012 (Lei nº 12.651/2012). As discussões entre ambientalistas e ruralistas ficaram para trás. Os ambientalistas afirmavam que o novo código apresenta certos problemas, entre os quais a perda de áreas que deveriam ser recuperadas como, por exemplo, as áreas consolidadas ocupadas antes de 22 de julho de 2008. De acordo com o código, estas devem ser mantidas ou passar por algum processo de recuperação quando em áreas de preservação permanente – APP, e com a orientação do órgão fiscalizador ambiental. Outro pronto muito discutido foi a suspensão de multas recebidas antes dessa data, sendo que algumas foram retiradas quando o produtor se inscreveu no programa de recuperação ambiental e prometeu reparar os danos. Pelo lado dos ruralistas ainda perdura a discussão sobre Unidades de Conservação defendendo mudanças que favoreçam a transformação de algumas destas em áreas de produção. O fato é que para chegarmos ao Código atual foram realizadas muitas reuniões, audiências públicas, colhidas opiniões de alguns cientistas, atualizações do uso da terra no Brasil, entre outras informações. O novo código trouxe em seu bojo alguns pontos que já fazem parte do dia a dia de todos os produtores brasileiros. O primeiro, e que considero mais importante, é a descentralização da gestão ambiental no Brasil, em seguida a figura do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Programa de Recuperação Ambiental (PRA), o sistema progressivo sobre compensação ambiental apelidado de “regra da escadinha”, e a criação do primeiro instrumento econômico de incentivo a conservação florestal no Brasil que é a Cota de Reserva Ambiental (CRA). As gerências dos recursos ambientais passaram, em sua maior parte, para os estados brasileiros. A descentralização ainda está em processo, pois aguarda que todos os estado façam as capacitações necessárias para emitirem autorizações de empreendimentos rurais, outorgas de uso da água, etc. O Cadastro Ambiental Rural é o documento que deve ser realizado para todas as propriedades brasileiras visando à regularização ambiental. Para isso, os proprietários devem entrar no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) e proceder o registro que é obrigatório. O site está disponível no endereço www.car.gov.br, sendo que as declarações devem ser realizadas até cinco de maio de 2016. O Programa de Recuperação Ambiental é o próximo passo a ser realizado por todos os proprietários rurais. Este é um planejamento para recuperar possíveis áreas degradadas dentro das propriedades. A orientação técnica neste caso é fundamental, pois devem respeitar prazos, obrigações e tecnologias para a melhor realização com o menor custo. Regra da escadinha estabelece que as obrigações de recuperação de áreas devem estar de acordo com o tamanho das propriedades, de forma escalonada, por exemplo, margens de cursos de água de qualquer largura, até 1 módulo rural, devem recuperar 5 metros de matas ciliares; de 1 a 2 módulos, 8 metros; de 2 a 4 módulos, 15 metros. De acordo com essa regra, as propriedades rurais que possuem acima de quatro módulos deverão fazer a recuperação de acordo com o Programa de Recuperação Ambiental (PRA) estabelecido nos estados. A Cota de Reserva Ambiental é um instrumento de benefício financeiro ao produtor que possui área de vegetação nativa superior àquela obrigatória por lei. Todas as propriedades rurais devem ter um percentual de vegetação nativa de acordo com os biomas. Sendo assim, aqueles que não possuem esse percentual podem buscar, no mesmo bioma, áreas para compensação. Portanto, as cotas se tornaram uma fonte de renda extra para quem as cria e vende. Novas leis ainda estão sendo gestadas nos órgãos governamentais e que preveem criação de programa de incentivos financeiros, ou outro instrumento econômico, para recuperação de áreas desmatadas e/ou degradadas visando à conservação dos recursos naturais brasileiros. (Jornal Agora MS Online/MS – 22/12/2015) ((Jornal Agora MS Online/MS – 22/12/2015))

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Girolando decide transferir MegaLeite 2016 de Uberaba para Belo Horizonte

http://www.sba1.com/noticias/64887/girolando-decide-transferir-megaleite-2016-de-uberaba-para-belo-horizonte#.VoEjfetgn4Z((Portal SBA/SP – 22/12/2015))


http://www.sba1.com/noticias/64887/girolando-decide-transferir-megaleite-2016-de-uberaba-para-belo-horizonte#.VoEjfetgn4Z((Portal SBA/SP – 22/12/2015))

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Apesar da oferta menor, preço da arroba está estável em São Paulo

Mercado do boi gordo estável no estado de São Paulo. Apesar da diminuição da oferta neste fim de ano, as indústrias têm conseguido fazer as escalas para as últimas semanas de dezembro com certa facili...((Portal Scot Consultoria/SP – 23/12/2015))


Mercado do boi gordo estável no estado de São Paulo. Apesar da diminuição da oferta neste fim de ano, as indústrias têm conseguido fazer as escalas para as últimas semanas de dezembro com certa facilidade. Em geral, no estado, os frigoríficos de grande porte já estão com as programações de dezembro fechadas, contudo, ainda há indústrias menores com necessidade de compra para a última semana do ano. No Paraná os pecuaristas estão optando pela venda do boi gordo para comprar boi magro, aumentando a oferta de animais. As chuvas aparecem com mais frequência e em boas quantidades, ajudando na recuperação dos pastos. No Tocantins, parte dos pecuaristas está segurando a boiada até a virada do ano, esperando alterações positivas nos preços. A baixa oferta de animais faz com que alguns frigoríficos busquem animais do Pará para abastecer o mercado estadual. As vendas de carne melhoraram nos últimos dias, mas não houve reflexo nas cotações. De maneira geral espera-se que o mercado caminhe de lado em curto prazo, com expectativa de poucas alterações de preços. (Portal Scot Consultoria/SP – 23/12/2015) ((Portal Scot Consultoria/SP – 23/12/2015))

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Programa faz inseminação gratuitamente em Figueirão

Onze produtores rurais dedicados à agricultura familiar se inscreveram gratuitamente no Programa Produzir Mais, e passaram a inseminar suas vacas com sêmen de touros das raças Girolando e Holandês, co...((Jornal O Estado MS/MS – 22/12/2015))


Onze produtores rurais dedicados à agricultura familiar se inscreveram gratuitamente no Programa Produzir Mais, e passaram a inseminar suas vacas com sêmen de touros das raças Girolando e Holandês, com a finalidade de aumentar a qualidade e quantidade do leite produzido. Até o último mês de 2015 cerca 70 IATFs (Inseminações Artificiais por Tempo Fixo) foram realizadas e outras 130 estarão completas em janeiro, somando 200 protocolos em dois meses, nas propriedades inscritas, segundo a Prefeitura de Figueirão, idealizadora do programa. Entre os participantes do Produzir Mais estão integrantes da Amprust (Associação de Moradores e Produtores Rurais da Comunidade Quilombola de Santa Tereza), grupo que produz 120 mil litros de leite por mês, que objetivam, já em 2016, criar uma microindústria leiteira, que manterá toda a produção no mercado local. “Existe uma série de fatores que podem valorizar nossa produção, desde uma avaliação própria da qualidade do leite, até o investimento em genética, como é o objetivo do Produzir Mais. Mas queremos mesmo relacionar esse investimento, com a criação de uma indústria, assim poderemos empacotar o leite e beneficiar nossa própria população”, afirma o presidente da associação, Carlos Adriano Cardoso Carneiro. Para o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, não basta oferecer a genética. “Posteriormente à inseminação nossa equipe acompanhará o desenvolvimento do plantel e o impacto na produção leiteira, mensurando em planilhas os reais resultados da iniciativa. Levamos em consideração que os protocolos com touros das raças holandesa e girolando, o potencial de produção vai elevar, enquanto cuidamos das estratégias para viabilizar a indústria no município”, pontua Rosalin, que trabalhará junto com os criadores para tornar realidade a microindústria leiteira que beneficiará a região. (Jornal O Estado MS/MS – 22/12/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 22/12/2015))

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Cenário para a cadeia de carne bovina brasileira em 2016 ainda é incerto, diz Imea

O cenário de preços na cadeia de carne bovina brasileira em 2016 ainda é incerto, segundo analistas do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), sendo que o comportamento das demandas ...((Portal SBA/SP – 22/12/2015))


O cenário de preços na cadeia de carne bovina brasileira em 2016 ainda é incerto, segundo analistas do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), sendo que o comportamento das demandas interna e externa terá papel importante para a formação de preços. Se por um lado a desaceleração econômica no Brasil, com altas taxas de desemprego e inflação, tende a reduzir o consumo doméstico de carne bovina em 2016, por outro, espera-se aumento de exportações do produto após aberturas de mercados realizadas ao longo de 2015. “Desde 2014, o principal direcionador dos altos preços da arroba tem sido a baixa oferta de animais para abate, porém, em 2016, a demanda pode entrar no jogo, principalmente pelo cenário macroeconômico do Brasil”, afirmaram os analistas do Imea, em relatório. (Portal SBA/SP – 22/12/2015) ((Portal SBA/SP – 22/12/2015))

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Eficiência no uso de nitrogênio por bovinos pode ser melhorada

Segundo o Instituto de Estudos Pecuários, mudanças nas formulações das dietas para adequar as necessidades de proteína à exigência dos animais e minimizar as excreções são práticas que devem ser adota...((Revista Feed & Food Online/SP – 22/12/2015))


Segundo o Instituto de Estudos Pecuários, mudanças nas formulações das dietas para adequar as necessidades de proteína à exigência dos animais e minimizar as excreções são práticas que devem ser adotadas Grandes quantidades de nitrogênio são trazidas para os sistemas de produção de carne, principalmente para os confinamentos, como alimentos comprados. Para prevenir a poluição ambiental e melhorar a eficiência de uso, um plano de manejo de nutrientes deve ser desenvolvido para que se possa determinar o movimento e a quantidade de nutrientes entrando, saindo e permanecendo no sistema. A preocupação ambiental com o nitrogênio se deve às perdas por volatilização como amônia e também ao seu potencial de contaminação da água de superfície e do subsolo pelo nitrato. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2007) a concentração atmosférica de óxido nitroso tem se elevado desde o início da era industrial e em 2005 estava cerca de 19% maior do que em 1750. Além do papel no aquecimento global (gás com maior potencial de efeito estufa), o N2O também está envolvido na redução da camada de ozônio, a qual protege a biosfera de efeitos perigosos da radiação ultravioleta. A eficiência de assimilação do nitrogênio pelos animais domésticos é baixa (14% contra cerca de 50% para as culturas vegetais), com isso ocorre uma elevada produção de resíduos nitrogenados excretados. Algumas causas dessa baixa assimilação podem ser devidas a problemas de naturezas muito distintas como: em sistemas de pastejo pela baixa qualidade da alimentação em climas semi-áridos ou ainda em sistemas intensivos pelas dietas excessivamente ricas em nitrogênio. Cerca de 40% a 50% do total de nitrogênio presente no esterco corresponde ao nitrogênio amoniacal excretado na urina. Como a ureia é rapidamente convertida em amônia na presença de uréase, num ambiente ácido, a amônia (NH3) reage com o H+ para formar o íon não gasoso amônio (NH4+), cuja reação previne a perda de NH3 para a atmosfera. Entretanto, a maioria dos dejetos de bovinos fornece quantidade insuficiente de ácido para converter NH3 para NH4+ e isso libera grandes quantidades de NH3 para a atmosfera. A NH3 também tem uma grande contribuição para a chuva ácida. Mas nem todo nitrogênio excretado pode ser considerado como resíduo, ou seja, quando usado como fertilizante nas pastagens ou nas lavouras, certa quantidade de nitrogênio reativo entra novamente no ciclo de produção. O peso corporal e a taxa de deposição de proteína são os principais fatores que indicam as exigências de proteína, porém, essas exigências modificam-se ao longo do período de alimentação dos bovinos, com a aproximação da maturidade fisiológica. Práticas de alimentação, considerando-se os mesmos níveis nutricionais do início ao final do confinamento, são recomendações técnicas muito comuns, mas mudanças nas formulações das dietas para adequar as necessidades de proteína à exigência dos animais e minimizar as excreções são práticas que devem ser adotadas. O mais recomendado é que se faça um ajuste na porcentagem de proteína da ração, diminuindo os níveis de proteína da ração com a aproximação da maturidade. Por isso, a redução das emissões de N2O pelos sistemas de produção de bovinos pode ser conseguida principalmente pelo controle da excreção de nitrogênio por meio da adequação dieta e pela melhoria da produtividade por animal, possibilitando uma redução do número de animais na criação com melhores índices zootécnicos. (Revista Feed & Food Online/SP – 22/12/2015) ((Revista Feed & Food Online/SP – 22/12/2015))

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Recria confinada

Mais do que resolver o problema da reposição, confinamento de bezerros ajuda a encurtar o ciclo produtivo Embora o número de projetos ainda seja restrito, o “confinamento de bezerros” por períodos det...((Revista DBO Online/SP – 22/12/2015))


Mais do que resolver o problema da reposição, confinamento de bezerros ajuda a encurtar o ciclo produtivo Embora o número de projetos ainda seja restrito, o “confinamento de bezerros” por períodos determinados (apenas na seca, com retorno ao pasto no período das águas antes da terminação intensiva) começa a ganhar corpo no Brasil, especialmente em regiões onde a pecuária de corte precisa competir em pé de igualdade com a cana, as lavouras de grão e as plantações de eucalipto. A principal vantagem desse sistema é que permite eliminar o principal gargalo do ciclo de produção de um boi gordo, que é a fase de recria. Mesmo em fazendas com maior grau de tecnificação, se comete o erro de negligenciar essa fase do desenvolvimento dos animais, dando-se ênfase à engorda e mais recentemente à cria, com a disseminação do trato em creep feeding. O problema da recria começa no pós-desmama, que, na maior parte das regiões produtoras, ocorre entre maio e setembro, que é o pior período de oferta forrageira em termos quantitativos e qualitativos. Além de enfrentar o estresse da desmama, as crias normalmente saem do conforto das tetas da mãe para os pastos e ali encontram para comer apenas macegas, que, além de duras e pouco digeríveis, têm baixa qualidade em termos nutricionais. Se receber apenas sal mineral, esses bezerros dificilmente ganharão peso até a chegada do período chuvoso, como mostra um estudo feito pela equipe técnica da Vaccinar, empresa de nutrição animal com sede em Belo Horizonte, MG. Em uma pesquisa que levantou dados de vários projetos de recria e engorda orientados pela empresa no Brasil, os zootecnistas Leonardo Egawa, Ulisses Minozzo e Anderson Vargas, respectivamente assesores técnicos e gerente de ruminantes da Vaccinar, avaliaram o desempenho de bezerros bem criados, que pesaram 250 kg à desmama, quando submetidos a diferentes sistemas de recria. Ao final de 150 dias de seca, o lote que recebeu no pasto sal mineral não ganhou peso. Cresceu, mas emagreceu, mantendo os mesmos 250 kg. O grupo tratado com sal proteinado de baixo consumo ganhou 300 g/cab/dia e chegou no final da seca com 295 kg. Já os bezerros que foram confinados por 150 dias ganharam 1 kg cab/dia e chegaram ao período chuvoso com 400 kg. Segundo os técnicos da Vaccinar, o custo para confinar os bezerros em 150 dias do período seco foi 190% maior do que na recria com sal proteinado e 226% maior do que no lote tratado apenas com sal mineral, mas, ainda assim, o primeiro grupo deixou lucro operacional de R$ 50/cab (levando-se em conta o valor de mercado no final da estação seca), enquanto o segundo gerou prejuízo de R$ 15 e o terceiro de R$ 207 (veja tabela). Considerando-se que esses bezerros de 250 kg custam hoje R$ 1.660,00/cab (R$ 200/@), a fazenda que confinou as crias por 150 dias começou a safra com maior estoque de arrobas de garrotes de 13 meses para cada 1.000 cabeças (13.333@) e com menor valor unitário (R$ 175/@), enquanto a propriedade que forneceu sal proteinado ficou com estoque 9.833@, ao custo unitário de R$ 192/@. Já a fazenda que tratou os animais apenas com mineral manteve o mesmo estoque (8.333 arrobas) e chegou ao início das águas com a arroba mais cara (R$ 224). Impacto na terminação O maior impacto do confinamento dos bezerros está na terminação. Para chegar ao peso de 380 kg na entressafra seguinte, o lote que recebeu apenas sal mineral precisará ganhar, nos 210 dias do período chuvoso, 130 kg, média de 620 g/cab/dia; os tratados com sal proteinado, terão o desafio de engordar 85 kg (média de 400 g/cab/dia) e os confinados, que iniciam o período das águas com 400 kg, poderão ser terminados a pasto com 520 kg, se ganharem, entre outubro e maio, uma média de 570 g/cab/dia. O impacto do confinamento na recria é maior em projetos que desmamam ou compram bezerros muito leves, segundo o médico veterinário Pedro Reis, gerente de marketing da Prodap, empresa de consultoria também de Belo Horizonte. Para que um lote de bezerros desmamados com 160 kg possa entrar no confinamento com 380 kg na entressafra seguinte, terá que ganhar 220 kg em um ano (cinco meses de seca e sete de águas), apresentando a média excepcional de 602 g/cab/dia em 365 dias, uma performance praticamente impossível sem suplementação de alto consumo. O problema está no período seco, quando os animais dificilmente ganham peso se receber apenas sal mineral ou ganham pouco se for suplementado com sal proteinado, como mostra o estudo da Vaccinar. Outra vantagem de se confinar bezerros em fazendas que fazem recria/engorda, segundo Pedro Reis, é aproveitar as oportunidades para comprar os animais de reposição numa época em que os preços estão mais baixos. “Quando o produtor tem confinamento, não precisa esperar o pasto melhorar para iniciar a reposição de bezerros; ele conta com uma janela maior para fazer compras, o que aumenta suas chances de bons negócio”, observa. O confinamento de bezerros também permite que o invernista dê um descanso para os pastos numa fase crucial para o desenvolvimento do capim, que é o período de transição entre a seca e o início das águas. “Nesse período, o ideal é que o pasto fique vazio, para evitar que o gado coma a rebrota do capim, prejudicando seu desenvolvimento”, pondera Pedro Reis. Reposição mais barata Dono da Fazenda Paraíso, no município de Ouvidor, em Goiás, Ricardo Safatle Soares começou a confinar bezerros há cinco anos. Nesta entressafra, deve chegar ao final da seca com 2.500 machinhos nos currais. Ele adotou essa estratégia para mudar a época da reposição. Antes ele comprava os animais no início das águas (outubro, novembro), quando já tinha pasto disponível para alojá-los. O problema é que todos os invernistas também fazem isso. Resultado: a maior demanda em época de maior oferta, elevava os preços. Soares ainda levava para casa um animal sofrido, devido à restrição alimentar pós-desmama. Com o confinamento, agora pode adquiri-los quando são apartados das mães (a partir de maio), época de oferta alta e preços mais baixos. Além da economia na reposição, Soares também consegue encurtar o ciclo de produção, mesmo trabalhando com animais mais jovens e mais leves. “Eu normalmente compro bezerros de 8 a 10 meses de idade e peso médio de 160 kg. Se não os confinasse, dificilmente conseguiria terminar esses animais na entressafra seguinte”, explica. Soares trata os bezerros com uma ração composta por silagem de milho, fonte proteica e núcleo. O ganho varia de 800 g a 1 kg/cab/dia. Após o confinamento, os bezerros voltam para o pasto, mas continuam recebendo ração no cocho. Na média, os garrotes chegam à entressafra seguinte (maio/junho) com 360 kg (12@) aos 17-21 meses, quando são confinados. Chegam ao abate, após 80 dias de trato, com 486 a 500 kg (17,5 a 18@) aos 20-24 meses, apresentando rendimento médio de 54%. “O desempenho na terminação melhorou muito. Até a adaptação foi mais rápida”, explica Soares. Rodrigo Albuquerque, da Fazenda Buritis, no município de Itapirapuã, na região Noroeste de Goiás, também resolveu confinar os bezerros nesta entressafra como estratégia para atenuar o ágio na reposição. “Em 2014, a arroba de bezerro subiu 56% na comparação com 2013. Em 2015, deu outro salto e o bezerro subiu mais 69% sobre o valor pago no ano anterior”, lembra. Com o impacto da alta da arroba no resultado financeiro da fazenda, que Rodrigo Albuquerque tacha de monstruoso, o pecuarista foi aconselhado pelo consultor Lucas Marques, da Prodap, a buscar atalho do confinamento de bezerros para reduzir os custos da reposição. O confinamento está permitindo que ele estique a “temporada de compras”. Até a safra passada, Albuquerque não podia comprar todos os bezerros e garrotes de que precisava antes da chegada do período chuvoso para evitar sobrecarga dos pastos na seca e, principalmente, nas fases de transição entre a entressafra e a safra. “Com o confinamento dos bezerros, posso comprar no auge da desmama (maio, junho e julho) ou até o final do período seco (setembro) e início das águas (fim de outubro e meados de novembro). Não fico pressionado pelo tempo para fazer reposição”, pondera. No total, Rodrigo Albuquerque termina entre 2.500 a 2.700 animais por ano, mas, como não comprou toda a reposição, começou a recria confinada com 424 garrotes, que, aos 10 meses, pesaram 225 kg, em média. Nos primeiros dias de cocho, eles ganharam 750 g/cab/dia, mas, após a adaptação, deverão engordar 1 kg/cab/dia. Com custo diário de R$ 2,94/cab, a arroba de bezerro produzida no confinamento fica em R$ 117,60, considerandio-se um ganho de 750 g/cab/dia. O pecuarista diz, porém, que, se o custo ficar em R$ 120 a R$ 125, o resultado será excepcional. “Hoje, a arroba de bezerro, garrote e boi magro está entre R$ 180 a R$ 200”, pondera. Assim, mesmo comprando um bezerro de 225 kg (7,5@) por R$ 1.500 (R$ 200/@, ágio de 56,86% sobre a arroba de boi gordo, que estava custando R$ 127,50, em Goiás, no final de julho), Albuquerque terá, no início das águas, após um confinamento de 120 dias (julho a outubro), um garrote de 14 meses e 10,5@ custando R$ 1.852,80 (arroba a R$ 176, com ágio de 38%). Caso ele compre esse mesmo bezerro por R$ 1.350/cab (@ a R$ 180, com ágio de 41%), terá, no final de outubro, garrotes de R$ 1.702,80 (R$ 162/@ e ágio de 27,06%). Menos estresse Além de reduzir o custo de sua principal matéria prima, outro argumento usado pelo consultor da Prodap para convencer Rodrigo Albuquerque a confinar bezerros foi a manutenção no ganho de peso. O trato no cocho evita que se tire o animal da melhor alimentação possível (leite materno) para a pior possível (pasto seco). “Além do estresse da própria desmama, tem-se o choque provocado pela piora da comida, uma combinação perversa que atrasa o desenvolvimento do bezerro. Com o confinamento, o animal sai de um ótima situação para outra ótima, recebendo, após a desmama, um nível nutricional satisfatório, com uma dieta balanceada, composta por silagem de capim ou de capim com milheto, concentrado contendo bom nível de proteína e um núcleo mineral”, diz Lucas Marques, da Prodap. O consultor diz que recomendou o confinamento dos bezerros porque a Fazenda Buritis tem um alto grau de tecnificação e já possuía as instalações para trato no cocho, dispensando, assim, investimento em infraestrutura e maquinário. “Em cinco anos, a propriedade encurtou o ciclo em quatro meses. Com o confinamento de bezerros, esperamos ganhar mais três meses”, diz o técnico. Depois do confinamento, os garrotes continuarão recebendo ração no pasto, com dieta de alto consumo. Rodrigo Albuquerque justifica: “Após elevarmos o status nutricional do animal na recria confinada, devemos manter esse nível nutricional no pasto, para não perder o investimento anterior. Camparativamente, é como o salário de um funcionário que tem o salário aumentado. Se diminuimos seu ganho, ele não vai gostar. Ficará descontente e apresentará desempenho inferior. Com o gado acontece a mesma coisa”, observa. Outra vantagem do confinamento de bezerros na recria e dos garrotes na terminação é melhoria dos pastos, que ocupam 1.260 ha da fazenda. “Nesta seca e na transição da entressafra para a safra, eles ficarão praticamente vazios. Com esse manejo, damos condições para que, após as primeiras chuvas, o capim, com reserva nutricional preservada, dê uma arrancada e não se degrade. Com o confinamento de bezerros, vamos deixar o pasto em descanso após a seca até que a precipitação pluviométrica supere 100 mm”, diz. *Matéria originalmente publicada na Revista DBO de agosto de 2015 (páginas 78 a 84). (Revista DBO Online/SP – 22/12/2015) ((Revista DBO Online/SP – 22/12/2015))

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Virada do ciclo pecuário pode acontecer em 2016

Queda no consumo interno e retenção de matrizes podem antecipar virada, estimada inicialmente para 2017 Depois de três anos de alta nos preços do boi, a pecuária deve voltar a ter seu ciclo de baixa a...((Revista DBO Online/SP – 22/12/2015))


Queda no consumo interno e retenção de matrizes podem antecipar virada, estimada inicialmente para 2017 Depois de três anos de alta nos preços do boi, a pecuária deve voltar a ter seu ciclo de baixa a partir de 2017, segundo apontam analistas do setor. Com o alto preço do bezerro, os pecuaristas iniciaram a retenção de fêmeas, que deve influenciar na safra de animais nascidos no próximo ano, aumentando a oferta no mercado de reposição, mas é quem aposte que isso já pode acontecer no próximo ano. “Ainda podem acontecer inúmeras coisas, que influem a virada antes disso, mas é provável que o clico de alta acabe em 2017, quando teremos oferta mais robusta de bezerros e boi magro”, destaca José Vicente Ferraz, analista da Informa FNP. “Também devemos levar em conta outros fatores importantes, como a redução do consumo de carne no mercado interno e a instabilidade econômica do País, que podem fazer com que os preços caiam consideravelmente no próximo ano, mas não tanto quanto em ciclos anteriores”, acrescenta. Em 2015, o consumo de carne bovina recuou consideravelmente no varejo, perdendo espaço para proteínas de preços mais competitivos, principalmente a de frango. Por outro lado, o aumento das exportações deverão ter papel importante no setor, em função da reabertura e conquista de novos mercados para a carne brasileira. Na lista de principais compradores surgem a China, que deve importar 240 mil toneladas de carne bovina/ano; Arábia Saudita, com 60 mil toneladas; e os Estados Unidos, com 59 mil toneladas em cota, sem contar as compras adicionais. O aumento de vendas ao mercado externo, porém, não deve adiar a quebra de ciclo, na opinião de Lygia Pimentel, da Agrifatto. “Não acredito no adiamento, mas sim no adiantamento. Alguns pecuaristas já estão segurando suas matrizes desde 2014 e muitos animais que morreriam neste ano deverão ser abatidos no início do próximo ano. Ou seja, já podemos ter uma boa oferta de animais 2016”, analisa. “De fato as exportações terão papel importante, mas, sozinhas, não são capazes de segurar o fôlego. O único fator que conseguiria adiar a quebra do ciclo é o aumento considerável do consumo interno, o que não deve acontecer”, conclui, Ferraz. (Revista DBO Online/SP – 22/12/2015) ((Revista DBO Online/SP – 22/12/2015))

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Curso de primeiros socorros em bovinos será realizado em MG

Qualificação acontecerá entre os dias 24 e 26 de janeiro de 2016. A CPT Cursos Presenciais está com inscrições abertas para o curso de primeiros socorros em bovinos que acontecerá entre os dias 24 e 2...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 22/12/2015))


Qualificação acontecerá entre os dias 24 e 26 de janeiro de 2016. A CPT Cursos Presenciais está com inscrições abertas para o curso de primeiros socorros em bovinos que acontecerá entre os dias 24 e 26 de janeiro em Viçosa (MG), sendo que as aulas práticas serão ministradas na Fazenda Escola CPT. A qualificação é dividida em aulas teóricas e quatro etapas práticas e tem como público alvo administradores, trabalhadores, proprietários de fazendas, técnicos, estudantes e pessoas ligadas à criação de bovinos. O curso tem como objetivo capacitar alunos para avaliar os problemas que venham a ocorrer com os bovinos, tomar decisões em situações emergenciais e reconhecer os principais sinais e sintomas. Além disso, a qualificação mostrará ao participante como proceder no primeiro atendimento ao animal até a chegada de um profissional mais capacitado ou até que seja feito o transporte do bovino para o hospital. A qualificação será ministrada pelo médico veterinário Pedro Guimarães Lage, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Ciência Animal pela mesma universidade e consultor técnico da empresa Valor Orientações Agropecuárias. No curso de carga horária de 22 horas estão incluídos hospedagem, café da manhã, almoço, material didático, CD interativo, certificado e seguro contra acidentes pessoais. Para conferir a programação completa do curso de primeiros socorros em bovinos e fazer a sua inscrição basta acessar o link abaixo: http://www.cptcursospresenciais.com.br/curso/curso-de-primeiros-socorros-em-bovinos/#tab1 (Portal Noticias da Pecuária/MS – 22/12/2015) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 22/12/2015))

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IGL articula as estratégias de 2016 da cadeia leiteira

"Foi um ano bastante intenso", resumiu Ardêmio Heineck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), sobre o trabalho realizado pela entidade ao longo de 2015. Na terça-feira, durante almoço ...((Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015))


"Foi um ano bastante intenso", resumiu Ardêmio Heineck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), sobre o trabalho realizado pela entidade ao longo de 2015. Na terça-feira, durante almoço com a imprensa, Heineck apresentou um balanço das ações conduzidas pelo grupo e antecipou as estratégias já definidas para 2016. Neste ano, o IGL construiu o panorama da cadeia leiteira gaúcha, a partir de um levantamento socioeconômico junto aos produtores rurais. Outro grande acontecimento de 2015 destacado por ele foi a realização do Congresso Internacional do Leite, em julho. "Esse evento colocou o Rio Grande do Sul no cenário mundial do leite", sintetizou. Essas duas entre tantas demandas do segmento que devem continuar no foco do IGL. Na geração de dados e informações sobre a atividade leiteira, o instituto pode firmar uma parceria com a FEE no ano de 2016, o que deve resultar em levantamentos periódicos sobre a produção e o mercado gaúcho de leite. Já a maior visibilidade do setor leiteiro no mercado mundial tem relação direta com as constantes perspectivas de exportação da produção gaúcha. Cada vez mais, a presença do Rio Grande do Sul no comércio internacional é tida pelo setor como uma necessidade, sobretudo por conta do excedente de produção, já que 40% do leite produzido no Estado atende à demanda gaúcha. Os outros 60%, obrigatoriamente, precisam ser vendidos em outros estados brasileiros ou no mercado internacional. Heineck antecipou que o Ministério da Agricultura articula a exportação de leite brasileiro para o México e para o Panamá, dois mercados com grande potencial de absorção da produção nacional. A perspectiva mais clara vem do Panamá, que entre janeiro e março deve enviar uma comitiva para conhecer os processo produtivo do Brasil. "E nós já estamos trabalhando para trazer o grupo também para o Rio Grande do Sul", frisa o diretor. Citando o Panamá como um mercado líquido, ele destaca que os principais produtos adquiridos pelo país são leite em pó e leite condensado. Segundo o presidente do IGL, Gilberto Piccinini, o período médio para concretizar exportações a partir da visita da comitiva é de cerca de um ano. Um outro aspecto que foi foco das ações do IGL ao longo de 2015 e permanece no centro dos trabalhos do grupo é a questão da qualidade da produção. No decorrer deste ano o grupo atuou em conjunto com outras entidades na promoção do Programa Alimento Saudável (PAS) Leite, que realiza processos de qualificação no campo, nas indústrias e entre os transportadores. "A Ana Lúcia Stepan (fiscal federal agropecuária) iniciou esse trabalho de disseminação do PAS Leite", sublinhou. Acrescentando que no próximo ano, o IGL dará continuidade à parceria para promover a qualificação de produtores, transportadores e da indústria. Presente no encontro, o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug, analisou que neste ano a produção leiteira tanto no Brasil quanto no Estado sofrerá queda, contrariando a realidade dos anos anteriores. No Rio Grande do Sul a produção deve recuar 2% a 3%. Krug justificou a queda mencionando-a como efeito da saída de empresas do setor e do momento de baixa do mercado leiteiro. "Temos ciclo de baixa e de alta. Mas o leite é o produto que mais rapidamente recupera o preço", ponderou. Piccinini ressaltou que este é o momento dos produtores e das empresas se estruturarem para aproveitar o momento bom que está por vir. (Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015) ((Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015))

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O desafio do leite

O Instituto Gaúcho do Leite (IGL), que tem entre seus objetivos criar um novo tempo para a cadeia produtiva do leite, modernizando o setor, desde o campo até a indústria, aumentando a produção e melho...((Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015))


O Instituto Gaúcho do Leite (IGL), que tem entre seus objetivos criar um novo tempo para a cadeia produtiva do leite, modernizando o setor, desde o campo até a indústria, aumentando a produção e melhorando as condições de comercialização, de forma a remunerar melhor os produtores, tem um longo caminho pela frente. Basta saber que, dos 198 mil produtores, espalhados por 467 municípios gaúchos, apenas 7% estão num patamar rentável de produção. A grande maioria, 93%, precisa de apoio técnico e tecnológico, de genética e melhoria de pastagens para ascender a um processo rentável em suas propriedades. Esta foi uma das informações divulgadas, ontem, pelo presidente do IGL, Gilberto Antônio Piccinini; seus companheiros de diretoria, Clóvis Marcelo Roesler e Ernesto Enio Budke Krug; e pelo diretor executivo, Oreno Ardênio Heineck, na primeira coletiva de imprensa desde que o instituto foi criado. Eles falaram sobre as realizações de 2015 e as propostas para 2016, quando, inclusive, vão realizar uma grande campanha de divulgação sobre o leite e trabalhar pela melhoria da produção. (Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015) ((Jornal do Comércio/RS – 23/12/2015))

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MG: Barão de Monte Alto melhora produção de leite com alternância de plantio e pasto

Com auxílio da Emater-MG, município da Zona da Mata implanta sistema que aumenta qualidade do solo e da alimentação do gado. Produtores rurais da cidade de Barão de Monte Alto, na Zona da Mata, têm au...((Portal Página Rural/RS – 22/12/2015))


Com auxílio da Emater-MG, município da Zona da Mata implanta sistema que aumenta qualidade do solo e da alimentação do gado. Produtores rurais da cidade de Barão de Monte Alto, na Zona da Mata, têm aumentado sua produtividade com a implantação de um sistema que alterna plantio e pastagem. Para utilizar a técnica, denominada Integração Lavoura-Pecuária (ILP), eles recebem orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). O município de Barão de Monte Alto é produtor de leite e de bovinos para abate, e, portanto, tem grande demanda de pastagens e silagem de milho para alimentação do gado. “Neste sistema, plantamos o milho em outubro e colhemos entre janeiro e fevereiro. Após a colheita, a área passa a ser pasto para os animais”, explica o extensionista agropecuário da Emater de Barão de Monte Alto, Cristiano Alberto Silva. O aproveitamento do espaço proporciona ganho de produtividade, já que o milho, além de manter a umidade e cobertura do solo, é plantado sobre um terreno mais nutritivo e, quando transformado em silagem, alimenta melhor o gado. Os animais, mais nutridos, produzem melhor e geram um esterco na própria área de plantio, o que também beneficiará a safra do milho na época de plantio. “É um círculo virtuoso, pois todos se beneficiam”, conclui Silva. Ambientalmente correto, o sistema promove o aumento da matéria orgânica e, consequentemente, maior fixação de carbono no solo, sendo caracterizado como Agricultura de Baixo Carbono. Na safra passada, foram produzidas cerca de 50 toneladas/hectare de silagem de milho durante o ciclo de um ano. Produtor de leite em Barão de Monte Alto, Sebastião Vilela implantou o sistema há três anos. Hoje, sua propriedade de cinco hectares funciona como Unidade Demonstrativa de ILP com milho para silagem da Emater-MG, sendo referência para os agricultores e fonte para pesquisas conduzidas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). “Quando comprei o terreno, há dez anos, plantava milho e produzia muito pouco. Agora dobrei minha produção e colho mesmo com o tempo ruim. Se não tivesse implantado o sistema com a Emater, acho que não estaria colhendo nada com esta seca brava”, diz. Outra vantagem destacada pelo extensionista agropecuário da Emater de Barão de Monte Alto, Cristiano Alberto Silva, é que, como a principal atividade na cidade é a produção de leite, com a implantação do sistema os produtores conseguem produzir no período de seca, no qual o produto está mais valorizado, por ter qualidade superior e estar mais escasso em outras regiões. “Eles conseguem vender o leite por um preço até 20% maior neste período”, afirma. Culturas diferentes O vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barão de Monte Alto, Frederico Azevedo de Oliveira, avalia que a técnica trouxe muitos benefícios para o município. “A produção melhorou muito”, afirma. O sindicato também investe na disseminação da Agricultura de Baixo Carbono, e adquiriu uma plantadeira de plantio direto, para aumentar o uso da tecnologia na região e facilitar a implantação da técnica de integração. Sistema acessível Apesar de ter sido implantado com foco na produção de leite em Barão de Monte Alto, o sistema Integração Lavoura-Pecuária pode ser utilizado para diversas atividades e praticamente não exige muito investimento do produtor. “Para colher o milho e fazer a silagem, o produtor pode alugar o maquinário, e muitos municípios têm tudo à disposição para empréstimo ao produtor”, ressalta o extensionista agropecuário da Emater de Barão de Monte Alto, Cristiano Alberto Silva. A Emater-MG oferece assistência técnica completa gratuita. (Portal Página Rural/RS – 22/12/2015) ((Portal Página Rural/RS – 22/12/2015))

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