Notícias do Agronegócio - boletim Nº 538 - 05/01/2016
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Épocas de crise criam oportunidades. Esse verdadeiro mantra do otimismo iluminava a mente de milhares de agricultores, maridos, esposas e jovens, reunidos recentemente em Curitiba.Participavam eles do...((Jornal O Estado de S Paulo/SP – 05/01/2016))
Épocas de crise criam oportunidades. Esse verdadeiro mantra do otimismo iluminava a mente de milhares de agricultores, maridos, esposas e jovens, reunidos recentemente em Curitiba.Participavam eles do encerramento dos programas Empreendedor Rural, Jovem Agricultor Aprendiz e Mulher Atual. Formavam uma multidão que acredita no Brasil. Liderados pela prestigiada Federação da Agricultura do Paraná, os cursos de empreendedorismo já capacitaram, em 12 anos de existência, 28 mil produtores rurais. Notável. Somenteem2015 seformaram48 turmas, com 960 participantes, que cursam estratégias de comercialização,gestão da propriedade, políticas econômicas e legislação agrária. São 136 horas-aula. Já na turma dos aprendizes, entre 14 e 17 anos de idade, o curso é mais puxado, são 240 horas-aula. Por suas classes já passaram 52 mil jovens agricultores. “O Brasil frente aos desafios do mundo contemporâneo” foi o tema da palestra que proferi no evento. Jamais falei para tanta gente interessada, atenta, quieta, procurando por meio de minhas palavras entender os prováveis caminhos da Nação. Nunca, notoriamente, o Brasil enfrentou tantos dilemas como os que se apresentam agora. Imbricam-se as crises da economia, da política e da moral, produzindo essa tragédia da depressão nacional. Como cultivar a esperança nessa situação? Ofereço aqui meu testemunho: embora, obviamente, preocupados estejam, os matutos agricultores do Paraná, que se colocam entre os melhores do mundo, não perderam a crença no valor de seu trabalho. Ao contrário. Continuam investindo na produtividade, vislumbram o potencial do mercado. Mais que tudo, acreditam na virtude da cooperação, do companheirismo. Surpreendente. Estão acostumados às adversidades os homens do campo. Não apenas as relacionadas aos desígnios da natureza, como a seca ou a chuvarada, a ventania ou a geada. Quem trabalha sob sol a pino e temas mãos calejadas pela dureza da lida não afina facilmente de qualquer incômodo. Enfrenta o touro. Peita o perigo. Sofre, mas sabe que a tempestade passa. Governos, idem. Logística da safra: esse é o maior inimigo da agricultura nacional. Décadas se passam e os portos brasileiros continuam lerdos e custosos; as ferrovias, inauguradas com belos discursos, não saem do papel; hidrovias continuam uma quimera; e as rodovias se desgraçam com buracos que teimam em quebrar molas de caminhões, roubando a eficiência do transporte. No ranking de logística elaborado pelo Banco Mundial, o Brasil caiu para o 65.º lugar, entre 160 países. Quer dizer: da porteira para dentro, onde quem manda é o produtor rural, tornamo-nos imbatíveis na tecnologia; da porteira para fora,onde aos governos cabe a tarefa de prover infraestrutura, perdemos nacos de competitividade, deprimindo a renda do agro. Nada, porém, mais chateia os agricultores brasileiros do que a falta de consideração. Os homens do campo sentem-se depreciados pelos compatriotas urbanos, que não os valorizam, como, por exemplo, o fazem os norte-americanos ou os europeus. Pioneiros,desbravadores, garantia da segurança alimentar: assim são positivamente vistos lá fora os produtores rurais; aqui dentro, negativamente, a opinião pública consideras “ruralistas”, desmatadores, atrasados.Triste sociedade a nossa, que despreza a sua origem. Na crise, oportunidades. Os estudiosos da economia agrária comprovam com facilidade: neste momento assustador de recessão, se não fosse a pujança acumulada do agronegócio, incluindo o familiar,o Brasil estaria na lona. A crise da economia brasileira só não é maior graças à força e rígida na roça.O campo gera as divisas nas exportações, garante o emprego e a renda no interior, produz a comida para as metrópoles.Essa é a sorte grande do Brasil: existe uma âncora verde amarrada aos seus braços caipiras. O Paraná, ao estimular como ninguém o empreendedorismo no campo, dá uma lição: quem constrói uma nação é sua gente trabalhadora, não o governo nem os políticos. Estes, capatazes do poder público, se não atrapalharem já fazem um grande favor. Neste momento de desgraça, é a crise política, chafurdada na corrupção, que impede os agentes ativos da economia de vingarem. Mas eles, os falsários e malandros que ocuparam o Estado, serão derrotados na batalha que se avizinha. Pode demorar mais ou menos,mas a sociedade ética se reconstruirá no País. Talleitura auspiciosa recolhi naquele evento dos empreendedores rurais em Curitiba. O otimismo que demonstram indica que está ruindo, definitivamente, o Estado paternalista, controlador,interventor,inspirado pelo ideário “desenvolvimentista” que vigora desde a época getulista. Chega dessa utopia à moda socialista que engendrou a podridão na política. Precisamos acreditar na liberda de empreendedora, na meritocracia, na capacidade individual, no discernimento dos cidadãos. Temos de apostar em nós mesmos. Ao Estado cabe zelar pela democracia, proteger os despossuídos e incapazes, dar segurança ao cidadão. Aline Bonk, bióloga de 24 anos,conquistou o primeiro lugar entre os projetos finalistas do Programa Empreendedor Rural 2015. Seu projeto “Ampliação de viveiros para a piscicultura” pretende expandir a produção de carpas na Chácara dAreia, propriedade onde vivem seus pais, pequenos agricultores em União da Vitória (PR). Eles toparam o desafio, olharam para a frente. Não vão esperara crise passar. Nada disso. Vão enfrentá-la com mais trabalho. Isso é maravilhoso. As carpas de Aline configuram a renovação e nessa atitude pro ativa mora o futuro do Brasil.Nada de esperar acontecer. No campo como na cidade, fazer acontecer. (Jornal O Estado de S Paulo/SP – 05/01/2016) ((Jornal O Estado de S Paulo/SP – 05/01/2016))
topoPecuária está em franca expansão em Minas Após uma sequência de três resultados mensais negativos, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais encerrou setembro com pequena elevação d...((Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016))
Pecuária está em franca expansão em Minas Após uma sequência de três resultados mensais negativos, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais encerrou setembro com pequena elevação de 0,05%. Com o resultado, a renda do agronegócio mineiro estimada para 2015 foi de R$ 164,887 bilhões. No acumulado dos primeiros nove meses de 2015, a projeção do PIB ficou 0,7% maior, quando comparado com 2014. A participação de Minas Gerais na composição do PIB brasileiro do agronegócio está em 13,31%, leve alta em relação a 2014, quando o índice era de 13,15%. De acordo com o superintendente de Política e Economia da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, o crescimento do PIB do agronegócio, ainda que pequeno, é bem significativo quando levado em conta o atual cenário econômico. “Em um cenário em que a economia do País está recuando cerca de 3,5%, o crescimento acumulado até setembro, 0,7%, é muito positivo já que o setor envolve desde o segmento básico até a indústria. Neste período, destacamos a pecuária que vem se consolidando a cada ano e superando os resultados da agricultura. A tendência para os últimos três meses de 2015 é de manutenção do índice de crescimento atual”, explicou Albanez. Segundo os dados do Cepea, do valor total do PIB do agronegócio estadual, R$ 164,887 milhões, a pecuária responde por R$ 88,322 bilhões ou 53,56%. Para o ramo pecuário, o estudo apontou crescimento de 0,77% no ano e queda de 0,39% em setembro. Nos nove primeiros meses de 2015, foram verificadas altas em três segmentos da pecuária: insumos (0,22%), serviços (1,41%) e indústria (4,95%). Somente o segmento básico apresentou queda 0,12%. Básico - O segmento básico da pecuária, apresentou retração de 0,51% em setembro, com o preço médio ponderado 4,07% maior que o de mesmo período de 2014 e retração de 3,17% na expectativa de produção para o ano. Dentre os produtos, vacas e frangos apresentaram evolução positiva em faturamento, de 11,34% e 7,79%, respectivamente. Bois, leite, ovos e suínos retraíram 2,36%, 5,39%, 1,81% e 6,20%. Com relação a bovinos, em Minas Gerais os preços reais para o boi acumulam alta de 14,26% no ano e, para vacas, de 13,81% no ano. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate é menor, o que vem sustentando as cotações da arroba. Na atividade leiteira, a produção cresceu 6,9% no ano e os valores acumulam queda de 11,5% em setembro. No mercado de suínos, os preços retraíram 7,49% no ano, em função de uma produção 1,39% maior. A produção mineira de frango aumentou 6,5% e o preço médio 1,21%. O preço mais competitivo frente as demais carnes contribuiu para uma demanda maior, o que impediu a retração dos valores devido a um maior volume produtivo. Agricultura - A produção agrícola em Minas Gerais é responsável pela geração de 46,44% do PIB do agronegócio estadual, com faturamento para 2015 estimado em R$ 76,566 bilhões. O setor acumula alta de 0,62% no ano e encerrou setembro com elevação de 0,56%. O resultado anual é reflexo das elevações observadas nos segmentos de básico (2,38%) e serviços (0,50%) e também as retrações acumuladas na agroindústria (0,01%) e em insumos (0,04%). No segmento básico, a cotação média e a produção agrícola, em setembro, apresentaram crescimento de 2,02% e 0,26%, respectivamente, com relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os agrícolas pesquisados, tiveram aumento de faturamento o café (2,34%), a soja (0,28%), a batata (26,84%), a laranja (7,05%) e o feijão (30,25%). No caso do café, produto de maior representatividade na agricultura mineira, a expectativa é de que a colheita de 2015 seja 1,48% menor que a de 2014. Já com relação aos preços, a elevação foi de 3,88% na comparação com setembro de 2014. Para soja, os preços reais acumularam baixa de 4,76% em setembro de 2015 no Estado. Já na produção o aumento foi de 5,29% no ano. Na batata-inglesa, o aumento de 26,84% no faturamento, reflete a expressiva elevação de 25,4% nos preços e de 1,15% na produção. Segundo os pesquisadores do Cepea, os preços pagos pela batata permanecem em patamares atrativos ao produtor, garantindo a cobertura dos custos de produção. A valorização se deve baixa oferta, provocada por perdas e quebras de produtividade verificadas na última safra. Dentre os produtos que apresentaram retração no faturamento, destaque para o milho cujo faturamento recuou 4,16%, seguido carvão vegetal, 25,25%, mandioca, 42,36%, algodão, 9,63%, e cana-de-açúcar, 0,47%. Com relação ao milho, os preços reais caíram 2,72% e a produção, 1,49%. Na cultura do algodão foi verificada queda de 6,74% em volume e de 3,10% nos preços. Para o carvão, a queda em volume foi estimada em 11,9% e de 15,16% nos preços. O relatório do PIB do agronegócio de Minas Gerais é calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com o apoio financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016))
topoEm dezembro último, os embarques de carne suína recuaram perto de 32% em relação ao mês anterior, mas aumentaram quase 20% em relação a dezembro de 2014. Com a carne bovina ocorreu o oposto: aumento d...((Revista AviSite Online/SP – 05/01/2015))
Em dezembro último, os embarques de carne suína recuaram perto de 32% em relação ao mês anterior, mas aumentaram quase 20% em relação a dezembro de 2014. Com a carne bovina ocorreu o oposto: aumento de 4,14% sobre o mês anterior e redução (quase nos mesmos níveis) sobre o último mês de 2014. Já a carne de frango apresentou resultado positivo nos dois quesitos, aumentando 5,39% no mês e 16,13% em comparação a dezembro do ano retrasado. No tocante ao preço médio permanece o retrocesso para as três carnes, sem exceção, as menores perdas recaindo sobre a carne bovina. A carne de frango permanece num posição intermediária, com recuos de preço menores que os enfrentados pela carne suína. Esta última, aliás, foi a que registrou os maiores índices de queda na receita. Em bem menor proporção, a receita da carne de frango também recuou em comparação ao registrado um ano antes, mas foi a única a apresentar evolução positiva em relação ao mês anterior. (Revista AviSite Online/SP – 05/01/2015) ((Revista AviSite Online/SP – 05/01/2015))
topoHá dois anos, a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Uberlândia e Região (Cooperaf), no Triângulo Mineiro, decidiu organizar pequenos produtores com a intenção de conquistar espaço no comércio l...((Portal AgroLink/RS – 05/01/2016))
Há dois anos, a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Uberlândia e Região (Cooperaf), no Triângulo Mineiro, decidiu organizar pequenos produtores com a intenção de conquistar espaço no comércio local. Para isso, contou com a assistência técnica e gerencial da Emater-MG. A iniciativa deu resultado. Ao conquistar o Selo da Agricultura Familiar, concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o grupo oferece a garantia de alimentos de qualidade e aumenta vantagem competitiva no mercado. Com a vantagem competitiva do selo e 255 famílias filiadas, a cooperativa apostou na produção de alimentos para compor a merenda escolar. Atualmente, abastece 195 escolas, entre instituições estaduais e do município. Para o presidente da Cooperaf, Fernando Boaventura, o selo veio para alçar novos rumos à cooperativa. Ele espera fechar mais contratos de venda, expandindo os produtos para outras regiões. “O selo veio na hora certa. Atualmente estamos negociando para abastecer o quartel do Exército em Uberlândia, que ajudará suprir a renda durante o período de férias escolares. Além disso, futuramente pretendemos vender nossos produtos para redes de supermercado e sacolões” comenta. Boaventura explica que para fornecer os alimentos a cooperativa participa do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Por lei, o programai garante que 30% dos recursos para a merenda escolar sejam destinados à compra de gêneros alimentícios produzidos pela agricultura familiar. “O fato de estarmos cadastrados no PNAE aumentou o interesse dos produtores a se filiarem à nossa cooperativa, pois, eles viram uma boa oportunidade e garantia de venda o ano todo”, ressalta Boaventura. José Hamilton, de 57 anos, é produtor de hortaliças há quatro anos em Uberlândia e há dois participa da cooperativa. Ele afirma que se filiar a Cooperaf foi a certeza de renda o ano todo. Atualmente, o agricultor repassa 30% de sua produção para a venda. “A cooperativa é para mim um canal de escoamento da minha plantação. Ela veio para facilitar, pois baseio minha produção de acordo com a demanda solicitada e, assim, evito desperdício e garanto venda. Além disso, consigo passar meus produtos com preço muito bom e agora, com o selo, posso garantir a qualidade” comemora. Para quem adquire mercadoria com o selo, o resultado é a garantia de saber a origem do produto que consome. A marca contribui para a promoção da sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental, além da valorização da produção regional e da cultura local. E para o produtor, a iniciativa contribui para que a agricultura familiar se organize cada vez mais e qualifique suas ações comerciais. Os interessados em se filiar à cooperativa devem apresentar a carteira de produtor da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), que pode ser feita na própria sede da cidade. Além disso, o produtor precisa da declaração de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), conhecido também como DAP, e estar de acordo com as exigências legais de comercialização e produção. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) intermedia todo o processo para adquirir a documentação. Para mais informações, os produtores podem procurar os escritórios regionais da Emater. Valorização Criado em 2009 pelo MDA, o Selo da Agricultura Familiar surgiu como uma importante ferramenta para identificar os produtos vindos da agricultura familiar, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com qualidade. Além disso, a marca dá mais visibilidade aos produtos beneficiando agricultores de todo o país. Como adquirir o selo Os interessados em obter o selo devem estar com a documentação regular: CNPJ, em caso de empreendimento, e CPF, em caso de pessoas físicas. Os que possuem o DAP devem estar com a declaração dentro do prazo de validade. Os que não têm o registro, precisam comprovar uso de, pelo menos, 50% de matéria-prima oriunda da agricultura familiar nos produtos. Para obter a permissão de uso do selo nos produtos, é preciso encaminhar à Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) uma carta de solicitação e proposta de obtenção do Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). Pessoas jurídicas também devem enviar cópia do documento de inscrição no CNPJ do Ministério da Fazenda. A concessão do Sipaf também pode ser feita por instituições públicas ou privadas parceiras do MDA. (Portal AgroLink/RS – 05/01/2016) ((Portal AgroLink/RS – 05/01/2016))
topoCriada em novembro do ano passado, a CPI da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deve iniciar 2016 com foco na análise das ações de vário...((Portal Notícias Agrícolas/SP – 05/01/2015))
Criada em novembro do ano passado, a CPI da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deve iniciar 2016 com foco na análise das ações de vários órgãos públicos em relação à demarcação de terras indígenas e quilombolas. Entre os requerimentos já aprovados na comissão, estão os que pedem documentos sobre essas reservas aos governos estaduais, ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Secretaria Geral da Presidência da República, e aos ministérios dos Transportes; de Minas e Energia; e da Defesa. A intenção é confrontar tais dados com outros já enviados pela Funai e o Incra, que são os principais alvos da CPI na busca de supostas irregularidades na demarcação de terras indígenas e quilombolas. O presidente da CPI, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), argumentou que normalmente os donos de terras não recebem nenhuma explicação de por que razão suas propriedades serão demarcadas. “Todos esses processos, na minha visão, já apresentam erro de origem ao não permitir que a outra parte tenha acesso aos conteúdos desde o primeiro momento”, afirmou. “O outro problema é que os laudos antropológicos, pelo menos aqueles que já analisamos, são inconsistentes", completou. Laudos As primeiras reuniões da CPI ouviram os antropólogos responsáveis pelos laudos que levam a Funai ou o Incra a definir se determinada área é ou não tradicionalmente indígena ou quilombola. Os ruralistas, que dominam a comissão, acreditam que muitos laudos são fraudulentos, como o usado para demarcar a Terra Indígena Guarani de Mato Preto, no Rio Grande do Sul. A antropóloga responsável por essa demarcação, Flávia de Melo, porém, foi ao colegiado edefendeu a correção técnica e científica de seu estudo. "Minha atuação profissional está pautado nos mais sólidos preceitos éticos e técnicos. Os textos de minha autoria aqui citados passaram pela análise de vários profissionais de qualificação reconhecida, o que me dá a tranquilidade para afirmar que são de qualidade", declarou Flávia. Crítica à comissão Ao mesmo tempo, a própria CPI enfrenta críticas de vários deputados por suposta falta de denúncias concretas que justifiquem a investigação parlamentar. Para Edmilson Rodrigues (Psol-PA), a comissão não passa de instrumento dos ruralistas contra indígenas e ambientalistas. "A bancada do agronegócio quer destruir a Funai, o Ibama, o Incra, o Instituto Chico Mendes. Eles só veem o lucro e almejam acabar com tudo que ofereça resistência institucional à política de devastação e dizimação dos povos indígenas", criticou. A CPI da Funai e do Incra foi instalada com um prazo de 120 dias, descontado o período do recesso parlamentar, para concluir seus trabalhos. (Portal Notícias Agrícolas/SP – 05/01/2015) ((Portal Notícias Agrícolas/SP – 05/01/2015))
topoA menos de seis meses do prazo final para os proprietários rurais fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), em todo o País, Rondônia alcançou 43% da meta estadual, que é a inclusão de 120 mil cadastro...((Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016))
A menos de seis meses do prazo final para os proprietários rurais fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), em todo o País, Rondônia alcançou 43% da meta estadual, que é a inclusão de 120 mil cadastros na base federal. O novo prazo foi estabelecido pelo governo Federal, onde os responsáveis por terras agrícolas terão até o dia 6 de maio de 2016 para aderir à regularização de acordo com nova Lei Florestal. No fim de 2015, o Sistema de Informação de Cadastramento Ambiental Rural (Sicar) registrou 51.460 cadastros na base. O coordenador do CAR em Rondônia, engenheiro Arquimedes Ernesto Longo, explicou que pelo fato de os proprietários prestarem também informações sobre áreas de proteção ou de reserva legal nas propriedades, os dados são tabulados e preparados, antes do lançamento na plataforma nacional do Sicar. Os municípios com maiores percentuais de cadastramento rural são: Porto Velho, Machadinho do Oeste e Buritis. Esse último, em virtude do alto índice de cadastros dos assentados apresenta maior número de pequenas propriedades castradas. Somente no mês de agosto, através de mutirão, os técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) conseguiram alcançar 1.663 cadastros, percorrendo seis municípios rondonienses. “Os mutirões da Sedam foram realizados em Itapuã do Oeste, Cujubim, Machadinho do Oeste, Vale do Anari, Alvorada do Oeste e Novo Horizonte. Os resultados foram satisfatórios. No entanto, ainda há resistência do proprietário rural em realizar o cadastro”, disse Arquimedes Longo, frisando que se os proprietários não efetuarem seus cadastros perderão os benefícios da lei, e isso poderá inviabilizar o crescimento do setor rural no estado. O governo de Rondônia realiza gratuitamente o cadastramento de imóveis rurais até 240 hectares, que correspondem a quatro módulos fiscais. Para as propriedades rurais acima de 240 hectares é necessário que o proprietário contrate técnicos para fazer o cadastro ambiental. Alguns proprietários ainda enfrentam dificuldades para fazer o cadastro no site por causa de obstáculos, como o acesso limitado à internet em áreas afastadas e informações insuficientes sobre a finalidade do cadastro, que geram desconfiança. Arquimedes Longo enfatizou que os pequenos proprietários – donos de módulos com no máximo 240 ha – que não conseguirem preencher o cadastro online no portal da Sedam, devem procurar os técnicos da Emater ou da Sedam, nos Escritórios Regionais. O cadastro demora em média cinco minutos, e o proprietário deverá apresentar carteira de identidade, CPF, cadastro fundiário ou outro documento que confirme que seja proprietário do imóvel rural. Ao se cadastrar, o produtor rural declara quais são suas áreas de reserva legal, de preservação permanente (como margens de rios), de vegetação nativa remanescente e de campos abertos para agropecuária, uma espécie de fotografia da cobertura florestal de cada propriedade. Vantagens O secretário do Desenvolvimento Ambiental, Vilson Machado, explicou que é necessário que os produtores estejam cientes da importância do CAR para o País, que potencializará a regularização da propriedade, inclusive para fins de obtenção de licença ambiental, sendo uma ferramenta fundamental para muitos empreendimentos para a comercialização de seus produtos. Ele citou como exemplo os frigoríficos que atualmente exigem o cadastramento da propriedade na hora da compra do boi para abate. Vilson Machado disse também que os técnicos estão percorrendo os municípios para orientar e realizar os cadastros. “Tivemos queixas no interior de que algumas organizações estão orientando para não realizar o CAR. Dessa forma reiteramos que após o prazo final ficará inviável ao produtor rural a obtenção das vantagens em instituição de fomento, bancos e outros”, argumentou. Ainda segundo o secretário, o desenvolvimento sustentável do estado será o pilar principal do planejamento da Sedam para o quadriênio 2016-2019, assunto que é uma tendência mundial de mercado. “O CAR de Rondônia traz outras vantagens, por exemplo, permite incorporar as informações aos estudos sobre as vocações econômicas do estado desenvolvidos em instituições, como as Secretarias de Planejamento (Sepog) e da Agricultura (Seagri), além de auxiliar a própria Agência Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron) na realização do inventário de vacinação, principalmente do rebanho bovino”, reforçou o titular da Sedam. (Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016) ((Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016))
topoCom mais de 60% das propriedades de leite gaúchas criando o gado solto a campo, à base de pastagem, o Rio Grande do Sul vem aumentando a produção ao apostar em um sistema pouco comum no Estado. O conf...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/01/2015))
Com mais de 60% das propriedades de leite gaúchas criando o gado solto a campo, à base de pastagem, o Rio Grande do Sul vem aumentando a produção ao apostar em um sistema pouco comum no Estado. O confinamento de animais ainda é realidade na minoria das fazendas gaúchas, mas vem se mostrando eficaz no aumento da produtividade e na redução da necessidade de mão de obra — uma dificuldade enfrentada por 46% dos produtores formais. Entre as 85 mil famílias que entregam leite regularmente a indústrias, 36% têm alguma estrutura que permite alimentação individualizada dos animais, conforme dados do Censo Leite RS. Isso não quer dizer que todo esse percentual já tenha criação confinada ou semiconfinada, mas dá sinais de uma tendência que vem ganhando força especialmente nas propriedades mais tecnificadas. — O futuro é de mais animais e menos pessoas no campo. A mecanização facilitará trazer a pastagem para o cocho — explica Vitor Hugo Martinez Pereira, diretor-técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando). Conforme o Censo do Leite, elaborado pela Emater em parceria com o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), quase 30% das propriedades têm escala de produção pequena e 22% contam com um tamanho reduzido de área. — São fatores que levam o produtor a buscar os sistemas de semiconfinamento e de confinamento — aponta Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS). A maior desistência de pequenos da atividade, em contrapartida aos investimentos em tecnologia dos grandes produtores, também deve fortalecer a tendência de confinar a criação. Entre os 3,2 mil associados da Cooperativa Santa Clara, em 110 municípios gaúchos, 30% já adotam o confinamento total na produção leiteira e 70% o sistema de semiconfinamento. — Produtores que estão aumentado o rebanho buscam um sistema mais intensivo, para explorar ao máximo do potencial do animal — aponta Egon Hruby, gerente do Departamento de Política Leiteira da cooperativa, com sede em Carlos Barbosa. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/01/2015) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/01/2015))
topohttp://www.sba1.com/noticias/65087/abcgil-quer-fortalecer-programa-de-melhoramento-genetico#.Vp-p_esUX4Z((Portal SBA/SP – 04/01/2016))
http://www.sba1.com/noticias/65087/abcgil-quer-fortalecer-programa-de-melhoramento-genetico#.Vp-p_esUX4Z((Portal SBA/SP – 04/01/2016))
topohttp://www.sba1.com/noticias/65081/girolando-consolida-programa-de-melhoramento-genetico-da-raca-em-2015#.Vp-qIusUX4Z((Portal SBA/SP – 04/01/2016))
http://www.sba1.com/noticias/65081/girolando-consolida-programa-de-melhoramento-genetico-da-raca-em-2015#.Vp-qIusUX4Z((Portal SBA/SP – 04/01/2016))
topoMercado típico de segunda-feira nesta abertura de 2016. Poucas foram as movimentações no mercado do boi gordo. Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, ocorreram altas de preço em ci...((Portal MT Agora/MT – 05/01/2016))
Mercado típico de segunda-feira nesta abertura de 2016. Poucas foram as movimentações no mercado do boi gordo. Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, ocorreram altas de preço em cinco e queda em uma. A saída do pecuarista do mercado no final do ano resultou em uma oferta reduzida em algumas regiões, o que ocasionou o aumento dos preços. Além disso, já não são observadas, com frequência, longas programações de abates. Em Araçatuba-SP, o boi gordo está cotado em R$148,00/@, à vista. Alguns frigoríficos estão aguardando uma maior clareza do mercado para abertura das compras. No mercado atacadista de carne com osso, preços estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,90/kg. (Portal MT Agora/MT – 05/01/2016) ((Portal MT Agora/MT – 05/01/2016))
topoO levantamento da entidade inclui os 85 projetos pecuários associados nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão O volume de anim...((Portal Mídia News/MT – 05/01/2016))
O levantamento da entidade inclui os 85 projetos pecuários associados nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão O volume de animais confinados dos associados da Associação Brasileira dos Confinadores (ASSOCON) foi de quase 731 mil animais em 2015. Esse resultado mostra queda de 5% em relação ao ano passado, quando a produção foi de 769 mil bovinos. O levantamento da entidade inclui os 85 projetos pecuários associados nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão. Fatores internos e externos comprometeram a expectativa inicial da Assocon, de crescimento do confinamento em mais de 5% no ano. No âmbito interno, o boi magro permaneceu valorizado e o consumo de carne bovina foi impactado, em parte pelo ambiente econômico brasileiro e em parte pela menor oferta de animais para o abate (queda ao redor de 10%). Nesse cenário, o consumidor também acabou migrando parte de seu consumo para as proteínas animais mais baratas, como frango e suíno. Em termos globais, grandes importadores, como a Rússia, passam por dificuldades econômicas e reduziram suas compras, comprometendo as exportações de carne bovina – que estão 17% inferiores a 2014 (dados até outubro) Além disso, “o segundo giro de gado no confinamento apresentou problemas de rentabilidade devido ao preço do boi gordo, que não acompanhou a elevação do custo de produção, especialmente do milho”, afirma Bruno de Andrade, gerente-executivo da associação. Ele entende que os números finais de 2015 refletem de maneira fiel o humor do pecuarista. A previsão para 2016, embora preliminar, segue a mesma tendência. De acordo com dados apurados pela Assocon, o confinamento pode cair até 3,5% no próximo ano, uma vez que o pecuarista continua desconfiado em relação ao consumo doméstico, custos de produção e retomada das exportações de carne bovina. “Mas ainda se trata de uma estimativa inicial, que pode ser revertida se algum desses componentes mudar. A Abiec está otimista em relação às exportações em 2016. Pode ser o sinal esperado pelos confinadores para investir na compra de bois magros. Resta esperar”, ressalta Bruno de Andrade. (Portal Mídia News/MT – 05/01/2016) ((Portal Mídia News/MT – 05/01/2016))
topoOs mercados pecuários em 2015 passaram por uma transição do que foi 2014 e do que deverá ser 2016. A produção de carne bovina aumentará de 3% a 4% anualmente com relação aos níveis de 2015, que foram ...((Portal Beef Point/SP – 05/01/2016))
Os mercados pecuários em 2015 passaram por uma transição do que foi 2014 e do que deverá ser 2016. A produção de carne bovina aumentará de 3% a 4% anualmente com relação aos níveis de 2015, que foram os menores desde 1993. A maior produção e carne bovina em 2016 ainda está em baixo número historicamente. Esse aumento começou com 2% com relação ao ano anterior no quarto trimestre de 2015. A produção de carne bovina crescerá mais na segunda metade de 2016, à medida que as colocações limitadas em confinamento limitarão a produção de carne bovina nos primeiros meses do ano. A expansão do rebanho bovino foi agressiva em 2016. Os números anuais do estoque que serão divulgados em 29 de janeiro deverão confirmar o quanto isso foi agressivo e como será o cenário em 2016. A expansão do rebanho continuará em 2016, apesar de talvez um pouco mais lenta do que o esperado anteriormente como resultado da reviravolta do mercado no final de 2015. As ofertas de bovinos para engorda aumentarão em cerca de 1,2% com relação à safra de bezerros de 2015, mas serão moderadas pela contínua retenção de novilhas e menores importações de bovinos. As importações de bovinos do Canadá caíram em 27% com relação ao ano anterior em outubro e as importações de gado mexicano, apesar de ter ficado quase 5% maiores para o ano, caíram em cerca de 30% com relação ao ano anterior no quarto trimestre de 2015. A reconstrução do rebanho no Canadá e no México e os menores preços dos bovinos manterão baixas as importações de bovinos em 2016. As mudanças no comércio de carne e a situação das carnes concorrentes modificarão o consumo de carnes de forma significativa com relação a 2015. Para carne bovina, o consumo de 2015 foi levemente maior com relação ao ano anterior à medida que um aumento nas importações de carne bovina mais do que compensaram a queda na produção. Em 2016, as importações bem menores de carne bovina irão compensar grande parte da maior produção doméstica e levar a um aumento esperado de 1% no consumo doméstico de carne bovina. As importações de carne bovina começaram a cair no final de 2015 com as importações em outubro (últimos dados) caindo em 13%, lideradas por uma queda de 33% nas importações da Austrália. As importações de carne bovina em 2016 deverão ser 12 a 15% menores que no ano anterior. As exportações de carne bovina deverão ser mais ou menos iguais aos níveis de 2015 após cair em quase 14% em 2015. A recuperação nas exportações de carne bovina será lenta, mas poderá começar em 2016. Os menores preços de carne bovina apoiarão as exportações, mas as contínuas preocupações econômicas globais, especialmente referentes à China, manterão o valor do dólar alto e limitarão as exportações de carne bovina (e outras carnes). A produção total de carnes (incluindo carne bovina, suína e de aves) aumentarão em menos de 2% em 2016, comparado com 2,7% de aumento em 2015. Mais importante, a produção de carne bovina combinada com os impactos comerciais significa que o consumo total de carnes somente aumentará levemente em 2016 após um aumento de 4,5% em 2015. Embora a produção de carne bovina deverá ser a que mais aumentará, a situação geral do setor de carnes será mais favorável em 2016 comparado com 2015. (Portal Beef Point/SP – 05/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 05/01/2016))
topoA Argentina exportará carne bovina ao Canadá após 14 anos de proibição, imposta por causa da febre aftosa. De acordo com um comunicado da Chancelaria argentina, o mercado de carne bovina fresca e c...((Portal Beef Point/SP – 05/01/2016))
A Argentina exportará carne bovina ao Canadá após 14 anos de proibição, imposta por causa da febre aftosa. De acordo com um comunicado da Chancelaria argentina, o mercado de carne bovina fresca e congelada sem osso entre ambos os países está operacional desde 17 de dezembro desse ano, após o Canadá ter reconhecido as condições sanitárias dos produtos argentinos. Essa notícia foi dada depois da Organização Mundial de Comércio (OMC) ter obrigado os Estados Unidos a reabrir o mercado de carne às exportações argentinas, suspensas em 2001. Como os Estados Unidos e o Canadá assinaram um Tratado de Livre Comércio, a determinação da OMC vale para os dois países. Antes da proibição em 2000, foram registradas vendas ao Canadá de cerca de 26.000 toneladas de carne bovina fresca e congelada, de forma que o volume poderia aumentar substancialmente a partir dessas novas relações comerciais. As primeiras 11.809 toneladas de carne poderão entrar com uma tarifa de 0% e, acima disso, a tarifa passa a ser de 26,5%.(Portal Beef Point/SP – 05/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 05/01/2016))
topoPossuidora do maior rebanho bovino do Nordeste brasileiro, com cerca 10,5 milhões de cabeças, a Bahia começa o ano de 2016 dando largos passos para introduzir a carne bovina no mercado internacional, ...((Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016))
Possuidora do maior rebanho bovino do Nordeste brasileiro, com cerca 10,5 milhões de cabeças, a Bahia começa o ano de 2016 dando largos passos para introduzir a carne bovina no mercado internacional, através da exportação de boi em pé, pelo porto de Ilhéus. A primeira exportação seria de cinco mil animais para o Egito, através da empresa australiana Wellard Brasil do Agronegócio, que já manifestou essa intenção, mas há interesse também do Iraque e Jordânia, dentre outros países do Oriente Médio. Para que essa possibilidade se torne realidade, o governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura (Seagri), e a Federação da Agricultura do Estado da Bahia, (Faeb), se mobiliza para organizar a estrutura recomendada pelo Ministério da Agricultura (Mapa), através de instrução normativa. O volume de exportação poderá chegar a 200 mil bois/ano. Para o secretário da Agricultura da Bahia, Vitor Bonfim, a exportação do boi em pé será uma vitrine para demonstrar a qualidade do rebanho baiano, livre da aftosa há quase 15 anos, abrindo mercados para exportação da carne in natura. "Além disso, será mais um incentivo para o melhoramento genético e ampliação do nosso rebanho bovino", avalia. De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento da Agropecuária da Seagri (SDA), já foram realizadas reuniões com a Faeb, associação de criadores, com técnicos do Mapa/Superintendência Federal de Agricultura da Bahia, e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab/Seagri), para debater o assunto. Na primeira quinzena de janeiro a SDA/Seagri vai organizar um seminário, envolvendo todos os elos da cadeia da carne, para traçar a estratégia de exportação do boi em pé. (Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016) ((Portal Canal do Produtor/DF – 04/01/2016))
topoSão Paulo - Os preços do leite recebido pelos produtores em dezembro seguiram estáveis, com ligeiro recuo de 0,03% sobre novembro, a R$ 0,9673/ litro na média nacional. Com isso, o valor médio líquido...((Jornal DCI/SP – 05/01/2016))
São Paulo - Os preços do leite recebido pelos produtores em dezembro seguiram estáveis, com ligeiro recuo de 0,03% sobre novembro, a R$ 0,9673/ litro na média nacional. Com isso, o valor médio líquido de 2015 ficou em R$ 0,9529, o menor dos últimos cinco anos. A avaliação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo os pesquisadores, diferentemente do milho, da soja, do açúcar, do algodão e do boi gordo, entre outros, que foram favorecidos pela desvalorização do real frente ao dólar no cenário internacional, a pecuária de leite teve um ano difícil em todos os seus elos. "Dentro da porteira", produtores enfrentaram aumentos constantes de custos de produção e preços bem abaixo dos anos anteriores. Para as indústrias, o desafio foi fechar as contas num contexto de enfraquecimento da renda nacional e vendas de derivados bem inferiores ao esperado para o ano. A menor demanda por diversos derivados lácteos, a queda nas margens dos produtores, o excesso de chuvas no Sul do País nos últimos meses, o atraso das chuvas em parte do Sudeste e Centro-Oeste e o aumento da concorrência entre indústrias por produtores em algumas regiões foram algumas ocorrências que dificultaram a obtenção de resultados positivos em 2015. Oscilações Em dezembro, o preço médio bruto (inclui frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 1,0534/ litro, 2,04% menor, em termos reais, que o de um ano atrás. Com exceção dos estados do Sul, que registraram alta nos preços, todas as outras regiões analisadas tiveram quedas que refletem o período sazonal de safra. A maior alta ocorreu em Santa Catarina, de 1,3%, com o litro na média de R$ 1,028 e a maior queda recaiu sobre produtores da Bahia, de 1,7%, onde a média bruta foi de R$ 1,0143/litro. Pesquisadores do instituto explicam que, enquanto 2014 foi pautado pela "oferta", que impactou o mercado durante todo o ano passado - a captação de leite em 2014 foi quase 14% maior que em 2013, segundo índice ICAP-L/Cepea - em 2015, o fundamento central foi a "demanda". "Devido à crise econômica nacional, o poder de compra do consumidor foi prejudicado e a demanda por derivados lácteos, diretamente afetada. Com isso, as expectativas de melhora para o setor ficam atreladas à recuperação da economia do País, o que pode não ocorrer no curto prazo", comentam os especialistas. De outubro para novembro, o indicador do Cepea sinalizou aumento de 0,41%. Mesmo com atraso e com níveis de precipitação ainda abaixo do esperado para o período, as chuvas favoreceram a qualidade das pastagens e, consequentemente, a captação de leite nos estados do Sudeste e parte do Centro-Oeste. Já para a Região Sul o excesso de chuvas passou a prejudicar a produção e a logística de coleta. (Jornal DCI/SP – 05/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 05/01/2016))
topoA produção de leite brasileira cresceu 49,3% entre 2003 e 2013, passando de 22,943 bilhões de litros - a sexta maior do mundo - para 34,255 milhões, a quarta maior do planeta, segundo dados da Organiz...((Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016))
A produção de leite brasileira cresceu 49,3% entre 2003 e 2013, passando de 22,943 bilhões de litros - a sexta maior do mundo - para 34,255 milhões, a quarta maior do planeta, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O aumento ocorreu, principalmente, devido à expansão do rebanho bovino e, em menor proporção, pela ampliação da produtividade. Subir no ranking mundial, entretanto, tem sido um desafio diário para os criadores de gado, diante das diversas doenças infecciosas que atacam o rebanho. A diarreia viral bovina (BVD), a brucelose e a leptospirose são doenças responsáveis por pelo menos 30% dos abortos em gado leiteiro e da incidência de natimortos. Tal fato ocasiona perdas na lucratividade devido à redução dos índices de natalidade, ao descarte prematuro de animais, à infertilidade e à queda na produção de leite. Uma das doenças que mais apavora os criadores de gado é a diarreia viral bovina, provocada pelo vírus BVDV, que é transmitido através do contato direto com animais já infectados (saliva, leite, urina, fezes), materiais infectados (agulhas) e alimentos. Outra via de infecção é por meio da mãe, durante a gestação. Os principais responsáveis pela disseminação do vírus são os chamados “persistentes infectados” (PI). São animais que foram infectados com o BVDV ainda no útero materno, nos primeiros quatro meses de gestação. Esses animais são sorologicamente negativos, mas eliminam o vírus diretamente. Por isso, a melhor forma de identificar a doença é através de análises laboratoriais, com diagnóstico sorológico, virológico ou molecular. Entre os sintomas comuns da diarreia viral bovina estão depressão, anorexia, descarga ocular e nasal, diarreia e queda na produção de leite. As principais consequências da circulação do vírus BVDV são infertilidade, abortos e diminuição das defesas dos animais. Outros problemas são o comprometimento do crescimento do animal, a redução da eficiência reprodutiva tanto de machos quanto de fêmeas e a menor produção leiteira. São recomendadas como medidas preventivas e de controle do BVDV a aquisição de animais livres de infecções; a identificação e eliminação dos animais PI e a vacinação do rebanho. A aplicação da vacina nos animais reprodutores tem a função de evitar a infecção do vitelo durante os primeiros meses de gestação e proteger animais que não têm defesas contra o BVDV. A prevenção da doença e o controle da proliferação do vírus são extremamente relevantes para evitar os prejuízos econômicos advindos de um rebanho portador da doença. As perdas produtivas e de reprodução de um rebanho com diarreia viral são enormes. (Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 05/01/2016))
topoRefeições longas e de grande quantidade em uma velocidade rápida têm sido associado com uma incidência elevada de acidose subclínica Os fatores físicos, digestivos e metabólicos que contribuem para a ...((Revista Feed & Food Online/SP – 04/01/2015))
Refeições longas e de grande quantidade em uma velocidade rápida têm sido associado com uma incidência elevada de acidose subclínica Os fatores físicos, digestivos e metabólicos que contribuem para a regulação voluntária do consumo de alimentos em vacas leiteiras têm sido estudados por pesquisadores, com o objetivo de formular dietas que possam ajudar a aperfeiçoar o consumo. Isto é importante para aumentar a produção de leite e também para ajudar vacas no início da lactação, que geralmente estão em balanço energético negativo. As mudanças feitas no consumo de alimentos podem ser mediadas por mudanças no comportamento da alimentação. Para uma vaca comer mais, é necessário modificar o tamanho ou a frequência das refeições, ou uma combinação das duas – como consequência, essa precisará aumentar o tempo e ou a taxa de consumo. Refeições longas e de grande quantidade em uma velocidade rápida têm sido associado com uma incidência elevada de acidose subclínica em vacas leiteiras, e a razão para este risco é que o pH do rúmen cai após a refeição devido a produção de ácidos graxos. A taxa de queda do pH aumenta com o tamanho da refeição, e com o animal gastando menos tempo para comer, há um aumento na taxa de consumo de alimento, com consequente redução da produção diária de saliva, diminuindo a capacidade tamponante do rúmen e reduzindo ainda mais o pH. Segundo artigo divulgado pela Rehagro (Belo Horizonte/MG), uma alternativa para diminuir o risco de acidose subclínica é diminuir a taxa de consumo de matéria seca, aumentando a frequência de consumo de alimento. Com refeições menores durante o dia, o tamponamento do rúmen é maximizado e a variação de pH durante o dia diminui. Para maximizar a saúde e eficiência em produtividade é importante utilizar estratégias que promovam a consumo frequente de alimento em refeições pequenas durante o dia. O uso de dieta completa, com alta concentração de forragem promoverá um consumo de alimentos mais lento com mais refeições por dia. Infelizmente este tipo de manejo não é comum, pois a tendência é fornecer dietas com baixa concentração de forragem e muitas vezes com esta sendo picada fina, com o objetivo de maximizar consumo e digestibilidade para atingir os requerimentos do animal. Portanto, existem inúmeras evidências que a utilização de aditivos pode impactar o comportamento alimentar. Saiba mais sobre as fontes e os dados que basearam a pesquisa clicando aqui. (Revista Feed & Food Online/SP – 04/01/2015) ((Revista Feed & Food Online/SP – 04/01/2015))
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