Notícias do Agronegócio - boletim Nº 541 - 08/01/2016 Voltar

Agroplace

O mercado mundial do agronegócios ganhou um aliado em termos de marketing, comercialização e logística com o lançamento da nova e inédita plataforma de comércio eletrônico empresarial (B2B) Agroplace....((Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016))


O mercado mundial do agronegócios ganhou um aliado em termos de marketing, comercialização e logística com o lançamento da nova e inédita plataforma de comércio eletrônico empresarial (B2B) Agroplace. Criada por brasileiros na Espanha, é um canal exclusivo para contato direto entre compradores e vendedores de toda a cadeia de abastecimento mundial. Dividida em 16 categorias principais para facilitar a oferta e a busca de produtos: apicultura, bebidas, cereais e grãos, charcutaria, condimentos, lácteos, ovos, fibras, peixes e mariscos, frutas, legumes, carnes, frutos secos, azeites, estimulantes e verduras. O CEO da empresa, Luis Anderson, pode ser um contato interessante para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que vai lançar um programa para aumentar exportações de pequenas e médias empresas gaúchas. (Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016))

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Os efeitos da crise chinesa para o agronegócio

A mudança no perfil de crescimento econômico da China -- que passa a assumir foco maior no mercado interno em detrimento a exportação -- ainda não conseguiu ser suave o bastante para garantir calmaria...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 08/01/2016))


A mudança no perfil de crescimento econômico da China -- que passa a assumir foco maior no mercado interno em detrimento a exportação -- ainda não conseguiu ser suave o bastante para garantir calmaria ao mercado financeiro. Acostumado a ver o país ampliar o Produto Interno Bruto (PIB) a taxas de dois dígitos, o resto do mundo tenta se acostumar a um novo cenário, que promete ritmo mais fraco de expansão. Enquanto a transição não é totalmente assimilada, a economia global encara tropeços como o desta semana, que gerou fortes quedas nas principais Bolsas de Valores mundiais. O quadro gera reflexos diretos no agronegócio, comprovados por meio de flutuações nas cotações principais commodities negociadas internacionalmente. Para detalhar melhor quais os efeitos dessa mudança, o Agronegócio Gazeta do Povo ouviu especialistas de dentro e fora do Brasil para ouvir opiniões sobre como a nova realidade da China afeta o agronegócio. Confira como os principais elementos do mercado serão afetados. Preços As cotações das principais commodities agrícolas reagiram as quedas das bolsas chinesas operando no campo negativo nesta semana. Na última segunda-feira (04), quando ocorreram as primeiras quedas na Ásia, a cotação da soja em Chicago caiu 0,8% no vencimento janeiro/2016, para US$ 8,64 por bushel. Na avaliação dos especialistas, isso é uma reação natural dos investidores em um momento de incerteza. “Esses soluços do mercado refletem a ideia de que a China está desacelerando mais forte do que se esperava”, pontua o diretor-técnico da Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz. Para o analista de mercado Flávio França Júnior, trata-se de um comportamento de aversão aos riscos. “Em meio a incerteza os investidores buscaram ativos mais seguros, como o dólar”, exemplifica. Assim, o fator cambial assume peso decisivo para garantir sustentação as cotações da oleaginosa. O yuan acumula desvalorização de 4% frente ao dólar, mas registra alta de 42% frente ao real. Isso amplia o poder de compra chinês no Brasil, favorecendo um redirecionamento da demanda. Demanda O analista da Bolsa de Comércio de Rosário, Guillermo Rossi lembra o papel decisivo que o apetite chinês assumiu no mercado de grãos. “O caso da soja é pragmático. O comércio mundial cresceu 278% nas últimas duas décadas, mas, desconsiderando a China, esse número cai para 38%”, compara. “Isso significa que mais de 80% do crescimento desse mercado se deve ao aumento da demanda de um único país”, salienta. No caso do Brasil as exportações para a China (+24%) crescem acima da média total (+18%), comprovando o poder de incentivo gerado pelo país. Nos Estados Unidos o peso asiático sobre o crescimento total é menor, reforçando a dependência das economias emergentes. Mesmo com as mudanças os especialistas descartam uma queda na demanda. “Ninguém está falando em recessão. A importação chinesa vai crescer menos, mas não quer dizer que vai retrair”, argumenta Ferraz, da Informa Economics. França Júnior faz análise semelhante. “Essa turbulência do mercado não é desprezível, mas até agora ela não impactou a demanda chinesa por soja. Esse crescimento deve continuar em 2016”, projeta. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), estima salto de 3% nas compras chinesas em relação à temporada 2014/15, chegando a 80,5 milhões de toneladas neste ciclo. Longo prazo “O processo vivido pela China entre 1980 e 2010, de crescimento tão acelerado, não se repetirá nunca mais”, decreta Rossi, da Bolsa de Rosário. Assim, ele avalia que o mercado deve buscar a viabilidade otimizando os custos de produção. “É preciso atacar problemas estruturais, como baixar os custos de transporte e financiamento”, pontua. Em paralelo, há necessidade de buscar outros mercados, com os países do Sudeste Asiático. “Nesse caso há uma possibilidade de exportar não apenas matéria-prima, mas também produtos com maior valor agregado”, destaca. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 08/01/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 08/01/2016))

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Balanço geral do agronegócio até agora

Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan. Vamos a um balanço g...((Portal Segs/SP – 07/01/2016))


Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan. Vamos a um balanço geral do agro: o PIB (Produto Interno Bruno) do Setor em 2015 será de 1 trilhão 230 bilhões de reais. Provavelmente repetindo 2014 num país que deverá cair quase 4%. Deveremos produzir na colheita da safra 2015/2016 cerca de 213 milhões de toneladas de grãos, com uma nova super safra. O cooperativismo brasileiro tem dado demonstrações excelentes de competência, alias quem não tem competência, não se estabelece. INCOMPETCHMENT: o norte da nossa campanha neste ano. A COAMO, cooperativa de Campo Mourão foi eleita a melhor empresa do agro de 2015. Obteve um faturamento de quase nove bilhões de reais crescendo 6% nas suas receitas e deverão faturar ao final da safra 2015/2016 cerca de 10 bilhões de reais. Eles devem ser estudados e olhados por que são inspiradores. E não apenas para outras cooperativas, mas para qualquer empreendedor que queira ter uma empresa séria. Empresas pequenas no setor como a Champion Saúde Animal cresceu 30% no ano passado. A área de papel e celulose apresenta empresas com ótima valorização como a Klabin e a Cenibra. Em 2015 com a crise interna orientaram seus negócios para o exterior compensando a fragilidade do mercado interno. A cooperativa Aurora foi exemplar na gestão de toda a cadeia produtiva, reunindo mais de 100 mil famílias. E no universo do chocolate a nossa Cacau Show do brilhante Alexandre Costa cresceu em 2015 em meio a toda queda geral nacional, 11% positivos, se transformando na maior franquia de chocolates do mundo. Ou seja, com competência, temos exemplos positivos dentro de um país em crise. E vem aí um crescimento esperado em todo setor da aquacultura. Peixes, leite, suco de laranja, frutas e agroenergia. Ensinar a pescar e não dar o peixe. A moral da história: INCOMPETCHEMENT em gestores sem competência. Essa lei é a regra dentro do agronegócio e fora dele. Que 2016 seja um ano da competência. Obs.: Temos foto do autor, caso precise. Sobre o CCAS O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no Facebook: http://www.facebook.com/agriculturasustentavel (Portal Segs/SP – 07/01/2016) ((Portal Segs/SP – 07/01/2016))

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Conab compra quase R$ 2,5 milhões de alimentos da agricultura familiar no RN

Como resultado de uma agenda de palestras, reuniões e visitas orientadas promovidas pela Companhia Nacional de Abastecimento em diversas regiões do estado, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) g...((Portal AgroLink/RS – 08/01/2016))


Como resultado de uma agenda de palestras, reuniões e visitas orientadas promovidas pela Companhia Nacional de Abastecimento em diversas regiões do estado, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ganhou impulso no Rio Grande do Norte em 2015. Balanço da Superintendência Regional da Companhia indica que 353 agricultores familiares vinculados a associações e cooperativas produziram alimentos com apoio de R$ 2,3 milhões do governo federal. A produção, comercializada na modalidade Compra com Doação Simultânea, beneficiou 54 mil pessoas atendidas pelas redes socioassistenciais, de ensino, saúde e também por equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional como bancos de alimentos e restaurantes populares. O Programa operacionalizado pela Conab tem recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Programa de Vendas em Balcão (Provb) - Entre janeiro e dezembro de 2015, 13,77 mil toneladas de milho em grãos foram vendidos a criadores e agroindústrias de pequeno porte do Rio Grande do Norte, consolidando a região como o quarto estado que mais vendeu milho no país, atrás apenas do Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí. No período, foram feitos 11.027 atendimentos em todo o estado. Atualmente, a saca de 60 kg está custando R$ 44,04 no estado. Doação de alimentos - Comunidades tradicionais do Rio Grande do Norte receberam 22,3 mil cestas de alimentos da Conab em 2015. Distribuídas em seis etapas ao longo do ano, as cestas beneficiaram 4 mil famílias de acampados da reforma agrária, quilombolas, comunidades de terreiros, indígenas e pescadores artesanais. No total, foram distribuídas cerca de 223 toneladas de arroz, 67 t de feijão, 44 t de farinha de mandioca, 44 t de açúcar refinado, 22 t de macarrão, 23 t de flocos de milho, 34 t de leite em pó e 44 mil litros de óleo de soja. (Portal AgroLink/RS – 08/01/2016) ((Portal AgroLink/RS – 08/01/2016))

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RS: extensionistas da Emater recebem capacitação sobre o Cadastro Ambiental Rural

Extensionistas da Emater/RS-Ascar, dos municípios que abrangem a região administrativa de Frederico Westphalen, estão sendo capacitados para a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A formação ...((Portal Página Rural/RS – 07/01/2016))


Extensionistas da Emater/RS-Ascar, dos municípios que abrangem a região administrativa de Frederico Westphalen, estão sendo capacitados para a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A formação foi dividida por microrregião e capacitará os profissionais dos 42 municípios das regiões Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea. Ontem (06), o encontro aconteceu em Frederico Westphalen. Hoje e amanhã, a capacitação acontece em Jaboticaba e Nonoai, respectivamente. A Emater/RS-Ascar é responsável por realizar o cadastro dos beneficiários da Chamada Pública da Sustentabilidade, do Programa Nacional de Crédito Fundiário (Pncf) e da Chamada do Tabaco. Nessa região, são cerca de dois mil beneficiários, contemplados entre as três Chamadas Públicas, que terão o cadastro realizado. O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais. A iniciativa do cadastro visa formar uma base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, além de facilitar o planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. O assistente técnico regional de recursos naturais da Emater/RS-Ascar, Carlos Roberto Olczevski, falou sobre a legislação que envolve as áreas de preservação permanente. A operacionalização do sistema de cadastro foi explicada pelo engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Rondinha, Luciano Schievenin. O trabalho de registro do CAR acontecerá imediatamente após o encerramento das capacitações. (Portal Página Rural/RS – 07/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 07/01/2016))

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Incra vai bloquear 2 mil cadastros de assentados em 10 municípios de MS

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) anunciou esta semana que vai concluir até março o bloqueio na base de dados do Sipra (Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrári...((Jornal Agora MS Online/MS – 07/01/2016))


O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) anunciou esta semana que vai concluir até março o bloqueio na base de dados do Sipra (Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária), de 76.436 cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) com possíveis irregularidades apontadas por auditoria realizada pela CGU (Controladoria-Geral da União) em relatório publicado em junho do ano passado e que revelaram irregularidades na seleção e destinação de lotes a beneficiários do PNRA (Programa Nacional de Reforma Agrária). Segundo o Incra, a ação de bloqueio dos CPFs indicados inviabiliza o acesso a benefícios concedidos pela autarquia, como o Crédito Instalação, além da retirada da DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), necessária para obter linhas de crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). De acordo com o Incra, a medida adotada obedece a cronograma de trabalho estabelecido com a CGU e integra o Plano de Providências, elaborado pela Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento do Incra em conjunto com a Controladoria-Geral da União. O documento contém ações formuladas para sanar, a curto, médio e longo prazos, cada uma das 12 inconsistências, ou irregularidades apontadas no relatório. Esse plano a curto prazo adotará medida corretivo, que é o bloqueio dos beneficiários, que serão notificados e poderão apresentar defesa. Se confirmada a irregularidade, o Incra poderá excluir o assentado do programa, retomando o lote em seguida e, a médio prazo, até 2018, o Incra vai modernizar o Siupra, para aprimorar os critérios de seleção e fiscalizar a posse irregular de lotes de assentamentos da reforma agrária e áreas reconhecidas. O Incra informou que o total de inconsistências representa 4,24% de todos as cerca de 1,8 milhão de beneficiários constantes na base de dados do Sipra, entre titulares da unidade familiar e cônjuges, além de moradores em comunidades tradicionais (ribeirinhos, extrativistas, entre outros) atendidos pelos Incra. Em MS Em Mato Grosso do Sul, a CGU (Controladoria Geral da União), aponta irregularidades em quase 2 mil lotes distribuídos no programa de reforma agrária da União em assentamentos nos municípios de Anaurilândia, Dois Irmãos do Buriti, Itaquiraí, Japorã, Paraíso das Águas, Ponta Porã, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Sonora. Segundo o relatório, um dos beneficiários de um lote dos 1994 constatados com irregularidades é uma pessoa falecida em 1º janeiro de 1951 e, ampliando as irregularidades, existem nomes de políticos que receberam o benefício, servidores públicos e empresários, que não podem ser incluídos em programas de assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), responsável pela seleção dos beneficiados. De acordo com o levantamento, 12 falecidos foram identificados como beneficiários de lotes nesses 10 municípios do Estado e as irregularidades apontam, ainda, nove políticos, 1.391 servidores públicos; 361 beneficiados com renda mensal acima de três salários mínimos; 389 empresários; 25 deficientes físicos e 188 pessoas aposentadas por invalidez. Em Mato Grosso do Sul, conforme a CGU, são 28.669 assentados e entre os beneficiários irregulares estão vereadores com mandatos em Santa Rita do Pardo, Ladário e Nioaque e ex-vereadores em Deodápolis, Eldorado, Juti, Paranhos, Sonora e Tacuru. Em alguns casos, os beneficiados justificaram que não exerciam mandatos, mas eram assentados quando receberam seus lotes e depois se elegeram para o legislativo. Regras O Estatuto da Terra – Lei 4.504, de 30 de novembro de 1964, proíbe que servidores públicos, de qualquer espécie, sejam beneficiados com lotes da reforma agrária e regra própria do Incra impede beneficiários em que a família tenha renda superior a três salários mínimos mensais e a participação de proprietário de estabelecimento comercial ou industrial no benefício. Também são proibidas de receberem lotes da reforma agrária pessoas portadoras de deficiência física ou mental, cuja incapacidade as impossibilitem totalmente para o trabalho agrícola. Ainda de acordo com o Incra, enquanto aguarda autorização para acesso às bases de outros órgãos, os candidatos à condição de assentado da reforma agrária inscritos em 2015 ficarão bloqueados no Sipra até que a CGU faça o cruzamento de dados e comprove a regularidades do beneficiário. (Jornal Agora MS Online/MS – 07/01/2016) ((Jornal Agora MS Online/MS – 07/01/2016))

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Carne brasileira

Depois de muitos anos de um trabalho árduo, a carne bovina brasileira começa a ter sua qualidade reconhecida na Europa. Até então, sinônimo de carne boa era carne argentina. Além de ser, hoje, o númer...((Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016))


Depois de muitos anos de um trabalho árduo, a carne bovina brasileira começa a ter sua qualidade reconhecida na Europa. Até então, sinônimo de carne boa era carne argentina. Além de ser, hoje, o número um no ranking dos maiores exportadores de carne bovina, o Brasil passou a ser "campeão no quesito de qualidade", segundo o importador e atacadista de carnes Jacobsen, de Hamburgo (Alemanha). A rastreabilidade (o que inclui país de origem e o próprio produto), o frescor, a qualidade e os cortes especiais são fatores de excelência destacados na Alemanha. "Raças bovinas brasileiras selecionadas, um clima perfeito, criação e manejo adequado nos espaços infinitos do pampa brasileiro são a base para o excelente sabor da carne bovina brasileira", é a propaganda do importador para o consumidor alemão, segundo Valmor Kerber, diretor executivo da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul. (Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 08/01/2016))

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IDEIAS | Carne bovina brasileira ganha mercado externo

Um dos principais itens das exportações brasileiras, a carne bovina produzida em solo nacional é, sem dúvida, uma das melhores do mundo, tanto que se tornou símbolo cultural do nosso País, junto com a...((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))


Um dos principais itens das exportações brasileiras, a carne bovina produzida em solo nacional é, sem dúvida, uma das melhores do mundo, tanto que se tornou símbolo cultural do nosso País, junto com a cachaça e a feijoada, por exemplo. Com uma inserção cada vez maior no mercado internacional, a carne “made in Brazil” tem alcançado marcas notáveis nas vendas externas, atingindo, só em 2014, o recorde histórico de US$ 7,2 bilhões em faturamento, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), que também revela que as expectativas para o fechamento de 2015 são ainda melhores. Somente em outubro do ano passado, o Brasil registrou o maior crescimento de exportações do ano, com a comercialização de US$ 557 milhões e o embarque de 138,7 mil toneladas. Além da qualidade da carne bovina com selo tupiniquim, outro fator que tem impulsionado esse cenário positivo é a reabertura de importantes mercados consumidores, como a China, o Irã, o Egito, o Japão, a Arábia Saudita e os Estados Unidos, que apontam para um caminho ainda mais promissor para o nosso produto neste ano. O Brasil vem conseguindo, gradualmente, retirar os embargos impostos por esses países ao produto desde 2012, após um caso isolado de Encefalopatia espongiforme, vulgarmente conhecida como vaca louca, registrado no Paraná. Hoje, com os riscos de epidemia descartados e demonstrando para o mercado a excelente qualidade da carne brasileira, o País busca novamente estreitar as relações comerciais com importantes players do setor. A China é um grande exemplo. O gigante asiático, antes do fim do bloqueio, só tinha como porta de entrada para a carne brasileira a ilha de Hong Kong – região administrativa especial que possui elevado grau de autonomia –, que já figurava em primeiro lugar na lista dos compradores externos da nossa carne, seguida pela Rússia e União Europeia. Agora, com a retomada das vendas para todo o território, a expectativa é de incrementos significativos nas exportações para os chineses, que ocupam a segunda posição entre as maiores economias do mundo. Soma-se às boas estimativas de negociação o perfil de consumo da China. Os chineses, preferem importar carnes consideradas menos nobres, os chamados “miúdos”, como vísceras, língua, testículos, intestino, entre outros. Essa grande demanda faz com que essas partes, que não são aproveitadas por grande parcela do mercado interno brasileiro, encontrem um comércio consumidor cada vez mais promissor para além do Atlântico. Além da retomada do comércio com importantes compradores, outro fator que tem influenciado a alta das exportações da carne brasileira é o cenário cambial. Com o dólar atingindo patamares elevados, frente à queda do real, a carne in natura tupiniquim ficou mais competitiva, disputando mercado com nações como a Austrália, um dos nossos principais concorrentes. Nesse sentido, o Brasil encontra cada vez mais espaço no contexto internacional, e, em paralelo, as empresas nacionais procuram investir maciçamente em mão de obra qualificada, na produção e na modernização dos seus processos para atender à crescente demanda externa. Com esse grande potencial de mercado e índices positivos, acreditamos em boas projeções para 2016. Reforçando esse panorama, a Abiec prevê, ainda, que o Brasil, em cinco anos, se torne o maior produtor mundial de carne bovina, superando os Estados Unidos, que, atualmente, ocupam o primeiro lugar a lista. Essa marca poderá ser alcançada, em parte, graças aos investimentos em tecnologia que estão sendo feitos pela bovinocultura para aumentar a produção no País e pelas nossas reconhecidas condições sanitárias, bem como pela qualidade do nosso produto, principal fator que faz com que a nossa carne seja umas das preferidas em todo o mundo. (Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))

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Oferta restrita no mercado do boi gordo e preços firmes

Em São Paulo, em média, as indústrias estão com escalas de cinco dias Os pecuaristas começam a retomar as atividades, contudo, ainda não entraram totalmente nas negociações, observando o comportamento...((Revista Beef World Online/SP – 08/01/2016))


Em São Paulo, em média, as indústrias estão com escalas de cinco dias Os pecuaristas começam a retomar as atividades, contudo, ainda não entraram totalmente nas negociações, observando o comportamento do mercado. Em São Paulo, em média, as indústrias estão com escalas de cinco dias. A oferta de boiadas de confinamento está no final e os animais terminados em pasto ainda não chegaram ao mercado de forma expressiva, resultando em pressão altista no mercado. Das 31 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve aumento dos preços em seis praças na última quinta-feira (7/1). Também foi verificado aumento nos preços da carne no atacado. A carcaça de bovinos inteiros e castrados está cotada em R$10,06/kg e R$9,98/kg, respectivamente. (Revista Beef World Online/SP – 08/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 08/01/2016))

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Exportações de gado em pé do Uruguai em 2015 foram as maiores em quatro anos

O ano passado fechou com as maiores exportadores de gado em pé do Uruguai desde 2011, tanto em volume, como em valor. Foram exportados 201.207 bovinos, 43% a mais que em 2014, de acordo com dados do M...((Portal Beef Point/SP – 08/01/2016))


O ano passado fechou com as maiores exportadores de gado em pé do Uruguai desde 2011, tanto em volume, como em valor. Foram exportados 201.207 bovinos, 43% a mais que em 2014, de acordo com dados do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP). Foram gerados valores de US$ 150,5 milhões, 7,4% a mais que no ano anterior. A Turquia foi o principal destino, comprando 147.253 bovinos no ano, praticamente o dobro do volume obtido agregando suas compras de 2012 e 2013. Em seguida veio Egito, com 48.237 bovinos, metade do que importou um ano antes. A China reduziu consideravelmente as compras e em 2015 recebeu basicamente 10% do que importou em 2014, passando de 33.757 para 3.797 no ano passado. Com relação à região, o Brasil foi o destino mais importante para o gado uruguaio, com 377 animais enviados, embora tenha havido uma redução de 95% nas compras. A Bolívia ficou em segundo lugar, com 150 animais (em 2014, não importou nada) e o Paraguai em terceiro, com 49, 31% a menos. No ano passado, o que mais se exportou foi gado para engorda, ao contrário de 2014, quando foram exportados mais animais reprodutores. (Portal Beef Point/SP – 08/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 08/01/2016))

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CARNES: Condição geral de bovinos do RS é boa

As pastagens nativas apresentam bom desenvolvimento vegetativo em função das precipitações e de temperaturas elevadas que favorecem a oferta de pasto ao rebanho do Rio Grande do Sul. A condição geral ...((Portal Safras & Mercado/RS – 08/01/2016))


As pastagens nativas apresentam bom desenvolvimento vegetativo em função das precipitações e de temperaturas elevadas que favorecem a oferta de pasto ao rebanho do Rio Grande do Sul. A condição geral dos bovinos é boa. Também temos uma boa condição dos rebanhos com acesso às pastagens perenes e às anuais de verão. Ainda há produtores realizando a implantação das pastagens anuais de verão, como capim sudão e milheto. A boa oferta de forragem do campo nativo tem favorecido a condição nutricional dos bovinos; há um bom desenvolvimento dos terneiros devido à oferta de forragem e às condições de parição das vacas. O gado de recria e engorda também apresenta boas condições de alimentação, mostrando bom desempenho. Com a manutenção do clima quente e úmido, a oferta de animais deverá ser mantida ou até antecipada. O calor e a umidade têm possibilitado o aumento da infestação de parasitas (moscas, bernes e carrapatos). O produtor tem aplicado sistematicamente produtos para controle das infestações. O efeito residual dos banhos carrapaticidas fica reduzido devido às chuvas constantes, proporcionando maiores gastos. Na região de Santa Rosa, a situação geral do rebanho é considerada boa, com exceção de algumas áreas que foram encobertas pelos rios. As demais áreas foram favorecidas pelo calor e pela intensa umidade. Escritórios de compra e venda de gado estão com bastante movimento nestes primeiros dias do ano. Os produtores se organizam para adquirir gado de invernar ou para a ainda possível venda de gado gordo. Na região de Porto Alegre, bovinos para abate estão com boa procura e deverá haver redução na oferta. O mercado para bovinos de reposição também apresenta boa procura, havendo expectativa para comercialização em função de aumentos ocorridos no preço do salário mínimo e aumento dos preços dos combustíveis. No final deste mês, teremos uma posição quanto aos preços praticados. Tendência: manutenção de preços altos e de mercado aquecido dos animais para abate. Com o verão, o campo nativo está com boa oferta de alimentos. O uso das áreas para arroz e soja diminui o espaço que vinha sendo utilizado para pastoreio. Potencialidades: com a manutenção dos preços altos, permanece boa a lucratividade da atividade. Na região de Soledade as chuvas no período e as temperaturas elevadas beneficiam o crescimento dos campos nativos e de pastagens perenes e anuais de verão. Com relação às pastagens anuais, os produtores precisam controlar o tempo de pastejo para não haver perdas por pisoteio do rebanho devido ao excesso de umidade do solo. Com informações do boletim semanal divulgado pela Emater (RS). Com isso, a oferta de volumoso é mantida, e tanto o rebanho bovino como ovino seguem ganhando peso. Comercialização: continua boa a oferta de animais para o abate. (Portal Safras & Mercado/RS – 08/01/2016) ((Portal Safras & Mercado/RS – 08/01/2016))

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Pecuária intensificada é o foco das fazendas Girassol e Girassol do Prata

Por acreditar que tinha algo diferenciado para mostrar, o agropecuarista Gilberto Goellner inscreveu suas propriedades rurais no prêmio Sistema Famato em Campo. As fazendas Girassol, em Pedra Preta, e...((Portal Olhar Direto/MT – 07/01/2016))


Por acreditar que tinha algo diferenciado para mostrar, o agropecuarista Gilberto Goellner inscreveu suas propriedades rurais no prêmio Sistema Famato em Campo. As fazendas Girassol, em Pedra Preta, e Girassol do Prata, em Jaciara, estão entre as que mais se destacaram no prêmio e foram escolhidas, junto às outras sete participantes, como referências em pecuária de corte pelo Sistema Famato. Esta é a primeira matéria da série que vamos divulgar daqui até as próximas semanas para apresentar um pouco mais sobre cada uma das propriedades que participaram da premiação. "Depois de assistir diversas palestras, eu aprendi que devíamos deixar a pecuária tradicional e adotar a pecuária intensificada. Como isso trouxe um grande ganho para a nossa produtividade, penso que seria interessante compartilhar os resultados com os demais pecuaristas", afirma Goellner. Com o rebanho predominante de machos da raça Nelore, a pecuária retornou às propriedades de Goellner em 2004. "Na década de 80, quando assumimos as propriedades deixamos a pecuária que era praticada anteriormente na fazenda e começamos a produzir soja, algodão e milho em 2° safra. Após mais de 30 anos voltamos a trabalhar com a pecuária de cria nas áreas marginais que não apresentavam boa produtividade na soja. Foi assim até 2010, quando a cria deu lugar a recria intensiva e engorda em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP)", explica o agropecuarista. Grande parte da suplementação animal é produzida dentro das propriedades. "Nós temos quase tudo, o milho, a silagem, o caroço de algodão, até o capulho de algodão que antes jogávamos fora e hoje é usado como fibra na suplementação. Com isso, conseguimos fornecer ao nosso rebanho uma alimentação melhor e mais barata". A intensificação da pecuária nas propriedades Girassol e Girassol do Prata também conta com pastos diferenciados para as épocas de seca e das águas. "Como resultado, conseguimos manter uma alta lotação em uma pequena área, com um desfrute muito grande de animais. Hoje, conseguimos colocar seis unidades animais por hectare ao ano enquanto na pecuária tradicional esse número é de meia cabeça", informa Goellner. Com mais de 600 funcionários registrados no grupo, o agropecuarista acredita que a valorização da mão de obra e a modernização da empresa também são diferencias das suas propriedades. "Nós investimos no capital humano e remuneramos bem para fixar e conservar nossos colaboradores. Hoje eles recebem treinamentos, bonificações, 14 salários e planos de saúde". Sobre o prêmio – O Prêmio Sistema Famato em Campo é uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Imea. Surgiu para identificar no Estado práticas diferenciadas da pecuária. As sete propriedades de maior destaque apresentaram seus cases de sucesso durante o evento Rentabilidade no Meio Rural, no auditório do Senar-MT, realizado em dezembro de 2015, e foram premiadas com o troféu Sistema Famato em Campo. As duas que mais pontuaram também foram premiadas com uma viagem para os Estados Unidos, onde irão participar de uma missão técnica com visitas ao Ministério da Agricultura americano e propriedades de corte e leite. Além disso, apresentarão seus cases na Universidade Estadual do Kansas durante o evento Cattlemens Day, em março de 2016. (Portal Olhar Direto/MT – 07/01/2016) ((Portal Olhar Direto/MT – 07/01/2016))

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Novas regras vão favorecer a pecuária de leite

Produtor terá assistência técnica Para Celso Moreira, novas tecnologias são positivas para agregar valor à pecuária leiteira/Alisson J. Silva As novas regras para recebimento do crédito presumido do P...((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))


Produtor terá assistência técnica Para Celso Moreira, novas tecnologias são positivas para agregar valor à pecuária leiteira/Alisson J. Silva As novas regras para recebimento do crédito presumido do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na aquisição de leite in natura deverão revolucionar a pecuária de leite em Minas Gerais. Dentre as novas exigências para receber o benefício, as indústrias e cooperativas devem conquistar habilitação, concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para projetos de investimento destinados à assistência técnica aos produtores. As propostas devem promover o desenvolvimento da qualidade do leite e da produtividade do rebanho junto aos pecuaristas. Os projetos aprovados terão acompanhamento contínuo pelos fiscais do Mapa, o que garantirá maior eficiência no desenvolvimento dos mesmos. As avaliações dos primeiros projetos apresentados começaram no final de 2015. A medida está prevista na Lei 13.137/2015 e garante que as agroindústrias recuperem 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Cofins incidente sobre a venda do leite in natura. Para serem beneficiadas pelo programa as agroindústrias devem destinar 5% desses recursos a projetos que auxiliem os produtores de leite na melhoria da qualidade do produto. A exigência é vista como importante oportunidade para difundir novas tecnologias no campo e ampliar a qualidade do leite, trazendo melhores resultados para toda a cadeia e para o consumidor final. Positivas - De acordo com o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, as expectativas em relação ao projeto são muito positivas. “Se avaliarmos a aplicação de tecnologia nas propriedades mineiras veremos que em algumas as técnicas são do século 19 e outras tecnologias já estão no século 22”. De acordo com Moreira, a disparidade é muito grande. Por isso, ele acredita que as novas regras para recebimento do crédito PIS/Cofins levarão à intensificação e modernização da tecnologia aplicada no campo e da melhoria da qualidade e produtividade. O acesso ao crédito será permitido apenas às indústrias que protocolarem junto ao Mapa os programas de melhoria para o produtor e, caso aprovados, sejam aplicados. A aplicação de novas tecnologias no campo é fundamental para a evolução do setor pelo ganho em qualidade e competitividade. Segundo o representante do Silemg, o produtor que entrega para as indústrias leite de qualidade diferenciada recebe um valor superior. A maior capitalização contribui para que os investimentos em genética, na melhoria das estruturas da unidade e na alimentação do rebanho sejam mantidos, gerando um produto final de melhor qualidade. Já a indústria que recebe o leite com qualidade diferenciada consegue ampliar o rendimento na fabricação de diversos lácteos, agregando competitividade. Também é possível disponibilizar para o mercado final produtos de melhor qualidade, o que é fundamental para estimular o consumo. (Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))

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Novo modelo tributário é oportuno

O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, diz que um dos gargalos enfrentados no setor primário é a dificuldade que os pecu...((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))


O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, diz que um dos gargalos enfrentados no setor primário é a dificuldade que os pecuaristas ainda enfrentam para acessar ou entender novas tecnologias já disponíveis para o setor e o novo modelo tributário será uma solução. “Com as novas regras de acesso ao crédito do PIS/Cofins, acreditamos que acontecerá uma revolução na pecuária leiteira de Minas Gerais, abrangendo a melhoria genética, o uso racional dos recursos, a gestão eficiente e os cuidados corretos com as pastagens, por exemplo. A situação nos traz muito otimismo e nossa visão é muito favorável. Dos resultados esperados também destacamos o aumento da produtividade do rebanho, o que é fundamental para termos competitividade e um produto final com preços acessíveis”. Ainda segundo Moreira, a adoção de projetos que levam assistência aos pecuaristas é um dos passos necessários para o desenvolvimento do setor leiteiro. Porém, ainda existem desafios antigos para ser superados, como as condições precárias das vias de escoamento da produção e a constante queda de energia nas propriedades rurais. “As nossas principais rodovias estão muito depreciadas e trazem prejuízos enormes para o setor, se convivemos com as vias urbanas em situação de caos, imagine o que está acontecendo no campo. As vias de acesso às propriedades rurais, em sua grande maioria, não são asfaltadas, o que acelera o desgaste dos veículos transportadores e, em períodos de chuvas, impede que a produção seja retirada do campo. Os produtores também convivem com a queda de energia elétrica, que em muitos casos provoca o descarte do leite refrigerado. São situações recorrentes e que não enxergamos perspectivas de melhora”, ressalta Moreira. (Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 08/01/2016))

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Americanos estão cada vez mais interessados no bem-estar das vacas leiteiras, mostra pesquisa

Mais cidadãos estão ficando interessados no bem-estar das vacas de fazendas leiteiras, de acordo com um estudo recente. Os pesquisadores pediram para pouco menos de 500 americanos em dois grupos difer...((Portal Milk Point/SP – 08/01/2016))


Mais cidadãos estão ficando interessados no bem-estar das vacas de fazendas leiteiras, de acordo com um estudo recente. Os pesquisadores pediram para pouco menos de 500 americanos em dois grupos diferentes, uma vez em junho de 2014 e uma em janeiro de 2015, responderem à pergunta: “O que você considera como uma fazenda leiteira ideal e por que essas características são importantes para você?”. Os resultados do estudo foram publicados no Journal of Dairy Science. “A maioria das razões fornecidas pelos participantes se referia a argumentos éticos sobre o tratamento dos animais”, disse o relatório. “Nesse contexto, os participantes da pesquisa argumentaram que a produção de leite é eticamente aceitável somente se os animais forem bem tratados”. A maioria dos respondentes da pesquisa tinham pelo menos parte de educação superior, com a maioria representada pelo grupo etário entre 25 e 34 anos. A professora de bem-estar animal, Nina von Keyserlingk, da Universidade de British Columbia, no Canadá, e a professora Maria Jose´ Ho¨tzel, da Universidade Federal de Santa Catarina, disseram que perder a confiança pública é uma área de “grande risco” para a indústria de lácteos. As duas pesquisadoras, que participaram da pesquisa, responderam que a imagem mais comum divulgada da indústria leiteira é de vacas no pasto, mas isso não reflete a realidade. Elas disseram que menos de 5% das vacas leiteiras em lactação estão em pastos nos Estados Unidos. Com isso, há um risco de a indústria perder a confiança do público à medida que esse se informa mais. “As descobertas de nossa pesquisa indicam que os respondentes desejam um boa vida para as vacas leiteiras, mas eles também desejam uma fazenda leiteira moderna e eficiente, já que isso garante que o leite que bebem é seguro e abundante e que a fazenda lucrativa certamente terá formas de observar seus animais. Nós realmente vemos essa última parte como uma área potencial de oportunidade para a indústria de lácteos”. Além disso, os respondentes da pesquisa disseram que querem que as vacas recebam menos antibióticos e medicamentos, e eles querem uma fazenda leiteira eficiente que seja capaz de produzir leite de alta qualidade. Com relação ao uso de antibióticos, elas disseram que houve uma “completa rejeição” dessas práticas para propostas de aumentar a produção de leite, mas as pessoas acreditam que as vacas leiteiras precisam ser tratadas de forma responsável quando necessário. Uma distinção que von Keyserlingk fez é de que esses respondentes da pesquisa não são consumidores em si, mas cidadãos. Todos são consumidores quando vão à loja, mas as pessoas também podem oferecer opiniões quando são questionadas fora das lojas. “Em nossa pesquisa, claramente perguntamos às pessoas suas visões como cidadãos, não como consumidores. Se pensarmos sobre essas duas posições diferentes e seus papéis, acho que isso explica porque as pessoas frequentemente dizem uma coisa quando questionadas cara a cara (ou por telefone), mas agem de forma diferente quando estão nas lojas comprando seu alimento”. Embora von Keyserlingk tenha argumentado que as companhias agrícolas frequentemente argumentam que as práticas mudarão quando os consumidores estiverem dispostos a pagar mais, ela considera que essa é uma proposição arriscada, à medida que “está colocando a sustentabilidade de sua indústria nos ombros de pessoas não informadas”. (Portal Milk Point/SP – 08/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 08/01/2016))

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