Notícias do Agronegócio - boletim Nº 542 - 11/01/2016
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O pontapé inicial para a Expodireto Cotrijal 2016 será dado no dia 15 de fevereiro em Porto Alegre. A direção da Cotrijal definiu a data de lançamento oficial da feira, que é um dos maiores eventos do...((Jornal do Comércio/RS – 11/01/2016))
O pontapé inicial para a Expodireto Cotrijal 2016 será dado no dia 15 de fevereiro em Porto Alegre. A direção da Cotrijal definiu a data de lançamento oficial da feira, que é um dos maiores eventos do agronegócio do Brasil. A solenidade, marcada para ter início às 12h, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, vai reunir autoridades, imprensa e patrocinadores e marcará o início da campanha de divulgação da feira. Aguardada por milhares de produtores e expositores, a Expodireto Cotrijal será realizada de 7 a 11 de março, e a expectativa é de que trará muitas novidades em tecnologia, inovação, informação e oportunidades de negócios. Em seus 84 hectares, o parque onde acontece a feira, em Não-Me-Toque, vai reunir mais de 500 expositores de máquinas e equipamentos para agropecuária, produção vegetal e animal, pesquisa, agricultura familiar, serviços, instituições financeiras e entidades e nas áreas internacional e ambiental. (Jornal do Comércio/RS – 11/01/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 11/01/2016))
topoOs preços das commodities tiveram alta de 1,28% em dezembro, na comparação com novembro. Em 2015, o IC-Br (Índice de Commodities Brasil), calculado mensalmente pelo Banco Central, apresentou alta de 2...((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
Os preços das commodities tiveram alta de 1,28% em dezembro, na comparação com novembro. Em 2015, o IC-Br (Índice de Commodities Brasil), calculado mensalmente pelo Banco Central, apresentou alta de 21,43%. No mês passado, o segmento agropecuário subiu 2,45% e, em 12 meses, 27,11%. A alta do segmento de metais ficou em 1,76%, no mês, e em 9,43%, no ano. Já o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) teve queda de 7,94%, em dezembro. No ano, no entanto, houve alta de 1,68%. O índice internacional de preços de commodities, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou aumento de 0,64%, em dezembro, e de 24,57%, no ano. O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil. (Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
topoO Brasil conseguiu, em 2015, derrubar 100% dos embargos à carne bovina brasileira no mundo, impostos por vários países em 2012 depois de um caso atípico da doença encefalopatia espongiforme bovina, co...((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
O Brasil conseguiu, em 2015, derrubar 100% dos embargos à carne bovina brasileira no mundo, impostos por vários países em 2012 depois de um caso atípico da doença encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. A informação foi divulgada no dia 15 de dezembro de 2015 pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, durante coletiva de apresentação do balanço das ações do ministério em 2015. Neste ano, o Brasil reabriu os mercados da China, Argentina, do Iraque, Irã, Japão e da Arábia Saudita e conquistou pela primeira vez a Coreia do Norte, os Estados Unidos e Mianmar. Além disso, ampliou o comércio de carne bovina com a Rússia. Segundo Kátia Abreu, com essas medidas, as exportações brasileiras do agronegócio têm potencial de aumentar US$ 1,9 bilhão ao ano, o que representa 11,3% do total das exportações do agronegócio. Além da abertura de mercados, a ministra destaca também, como avanços este ano, a modernização do Ministério da Agricultura em termos de processos, eficiência, economia e deslocamento de recursos para a área-fim e os avanços na defesa agropecuária. “Os recursos da defesa agropecuária não foram contingenciados e o orçamento ampliado em quase 30% para defesa no ano que vem. Isso não tem preço para um país de clima tropical, onde as pragas e doenças se proliferam por minuto”, disse. A meta do ministério é ampliar em 2,3% a participação do Brasil em todo o comércio exterior, saltando de 7,7% (equivalente a US$ 68,4 bilhões) para 10%. Para isso, continuará investindo em negociações com os 22 principais mercados internacionais que, juntos, representam 75% da atividade comercial mundial. (Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
topoNo ano, volume de abates recuou 13,48%, segundo o IBGE. Falta de animais prontos e retenção de matrizes explica o quadro. O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul no acumul...((Portal Mídia News/MT – 11/01/2016))
No ano, volume de abates recuou 13,48%, segundo o IBGE. Falta de animais prontos e retenção de matrizes explica o quadro. O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul no acumulado de janeiro a setembro de 2015 frente ao mesmo período de 2014 recuou 13,48%, caindo de 2,945 milhões de animais para 2,548 milhões, o que representou 396,983 mil cabeças a menos. Os dados são de tabulação do G1 com base nas informações das Pesquisas Trimestrais de Abates de Animais que foram divulgadas nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a redução, o estado se mantém neste ano como o segundo do ranking nacional de abates, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que nestes nove meses de 2015 abateu 3,433 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma redução de 13,66% na quantidade de animais abatidos na mesma comparação com 2014. No país, a redução na análise das mesmas parciais foi um pouco menor, 9,71%, caindo de 25,382 milhões de cabeças do acumulado de três trimestres do ano passado para 22,920 milhões no mesmo intervalo de tempo deste ano. Ao longo do ano, técnicos da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontaram que a redução do volume de abates estava ocorrendo no estado e se repetindo em todo o país em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de matrizes para a produção de bezerros. Em 2015, dos 2,945 milhões de bovinos abatidos no estado, 41,51%, 1,057 milhão foram de bois; 27,31%, 696,023 mil foram de vacas; 13,72%, 145,356 mil foram de novilhos e 17,45%, 444,682 mil foram de novilhas. (Portal Mídia News/MT – 11/01/2016) ((Portal Mídia News/MT – 11/01/2016))
topoEmissões de gases que causam efeito estufa podem ser amenizadas no campo com a adoção de boas práticas agrícolas. O comprometimento do Brasil na 21ª Conferência do Clima (COP21), que ocorreu no ano pa...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016))
Emissões de gases que causam efeito estufa podem ser amenizadas no campo com a adoção de boas práticas agrícolas. O comprometimento do Brasil na 21ª Conferência do Clima (COP21), que ocorreu no ano passado em Paris, de reduzir em 43% a emissão de gases que causam o efeito estufa no planeta até 2030, com base de comparação em 2005, pode ficar, daqui por diante, sob a responsabilidade do setor agropecuário, segunda analisa o professor do departamento de ciências do solo da Escola Superior Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Carlos Eduardo Pelegrino Cerri. Até 2005, explica o especialista, boa parte da emissão de CO2 era proveniente do desmatamento. Com a redução desde o período até hoje em 83% no índice de derrubada de matas, o Brasil deve chegar em 2025 com uma redução de 37% nas emissões. O problema, avalia ele, será conseguir chegar à meta de 43%. "Os últimos cinco anos serão mais difíceis, sobrando para o setor agropecuário ajudar a atingir o objetivo", destaca Cerri. De acordo com ele, o setor agropecuário é o terceiro maior emissor de gases que causam o efeito estufa. O último dado de emissão, ocorrido em 2012, apontou que o Brasil emitiu 2,5 bilhões de toneladas equivalentes de CO2. Desse total, 60% foram provenientes do desmatamento, de 15% a 20% de combustíveis fósseis e de 15% a 20% do segmento agropecuário. Na opinião de Cerri, reduzir a queima de combustível fóssil vai ser mais difícil porque ninguém abre mão do transporte individual, cabendo ao segmento agropecuário ajudar o Brasil a atingir a meta. Cerri afirma que além da possibilidade de reduzir as emissões por meio de técnicas de manejo adequadas, a produção agropecuária sequestra carbono a partir do crescimento das plantas. Com o foco no setor, o governo brasileiro já colocou em proposta na COP 21 recuperar 15 milhões de pastagens degradadas até 2030. Cerri afirma que cerca de 50% de um total de 200 milhões de hectares estão em algum estágio de degradação. "Pasto degradado retira pouco carbono da atmosfera", lembra o especialista da Esalq. Para o professor, investir em uma pastagem de qualidade traz duplo benefício ao meio ambiente. Primeiro pelo sequestro de carbono das gramíneas, depois pela diminuição da idade de abate dos animais. Quanto menos tempo um animal passa no pasto, menos gases ele eliminará por meio de fezes, arrotos e flatulências. A integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF) é, segundo Cerri, outra contribuição do setor para que o País cumpra a meta. Atualmente, o Brasil possui em torno de 5 milhões de hectares que trabalham nesse sistema. Fomentar a produção de etanol e biodiesel é outra estratégia do Brasil no que se refere à emissão de gases. O especialista observa que o agronegócio tem grande responsabilidade econômica e ambiental, mas reclama que o setor não tem recebido a devida atenção por parte do governo federal. (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016))
topoRecursos do Banco do Brasil darão suporte à próxima safra, de 2016/2017; Kátia Abreu negocia novas formas de financiamento agrícola sem esbarrar no ajuste fiscal. No intuito de não repetir o problema ...((Jornal DCI/SP – 11/01/2016))
Recursos do Banco do Brasil darão suporte à próxima safra, de 2016/2017; Kátia Abreu negocia novas formas de financiamento agrícola sem esbarrar no ajuste fiscal. No intuito de não repetir o problema vivenciado em 2015, quando os produtores ficaram sem recursos para o pré-custeio da safra, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, já garantiu R$ 10 bilhões para o ciclo de 2016/2017. A ideia é articular o crédito mesmo diante do ajuste fiscal. A medida foi anunciada na última sexta-feira (8), após uma reunião entre a líder da pasta e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Na mesma semana, Kátia havia levado este e outros pleitos à uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. "Estamos trabalhando desde o ano passado e o Banco do Brasil nos garantiu que tem R$ 10 bilhões da poupança rural e do depósito à vista para o pré-custeio. Isso está solucionado, não me preocupa mais", disse, segundo nota do ministério. "A presidente está muito atenta ao pré-custeio porque sabe que a falta dele pode trazer prejuízo para os agricultores", acrescentou Kátia. No ano passado, o governo disponibilizou R$ 187,7 bilhões pelo Plano Safra, valor 20% superior ao da temporada de 2014/ 2015, porém com aumento nas taxas de juros. Durante a reunião, os ministros negociaram outras formas de financiamento agrícola, para minimizar os efeitos do ajuste fiscal. "O Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] é parceiro do ajuste fiscal. Não queremos benesses, apenas o que for estritamente necessário. Esse é o setor que dá mais resultados para o País. Por isso, podemos antecipar a discussão e começar a pensar em novas formas de financiamento", disse Kátia. Promessas Semana passada, o secretário de Política Agrícola, André Nassar, esteve no município gaúcho de Uruguaiana para um encontro com representantes do setor, em vista das fortes chuvas e prejuízos às lavouras de arroz. Um levantamento preliminar do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) indica que pelo menos 15% da colheita devem ser perdidos. "Cerca de 30 mil hectares sofreram inundações, sem nenhum aproveitamento da produção. Outras áreas ficaram melhores, mas por falta de luminosidade terão queda na produtividade", explica o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dorneles, entidade participante do encontro com Nassar. Ao DCI, Dorneles conta que o secretário chegou a prometer que não faltariam recursos para apoio à comercialização da produção e que haveria o retorno do pré-custeio. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em dezembro do ano passado, era de uma colheita de arroz em 8,1 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul - principal estado produtor - prevista para ocorrer entre março e em abril deste ano. Como consequência do fenômeno climático El Niño, a Federarroz acredita que este volume não ultrapassará as 7,4 milhões de toneladas. Na última temporada, os rizicultores gaúchos colheram 8,6 milhões de toneladas. "Não teremos problema com o abastecimento interno, mas haverá um repasse de preço de pelo menos 15% ao consumidor final", diz Dorneles. (Jornal DCI/SP – 11/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 11/01/2016))
topoO Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) suspendeu 142 registros de terra no Rio Grande do Norte de 2008 a 2013 por alguma tipo de inconformidade. A maior parte das suspensões oco...((Portal Tribuna do Norte/RN – 10/01/2016))
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) suspendeu 142 registros de terra no Rio Grande do Norte de 2008 a 2013 por alguma tipo de inconformidade. A maior parte das suspensões ocorreu em 2008, quando houve uma outra auditoria da CGU sobre o mesmo assunto. Passados seis anos entre as duas auditorias, mais de 50% dos casos não tiveram uma definição. Mas a lentidão do órgão não ocorre somente no momento de analisar as ilegalidades. Segundo um dos líderes do MST no Rio Grande do Norte, Lucenilson Ângelo, a concessão de terras para quem realmente precisa também é devagar. “Há três anos tem um terreno ali na BR-226, na reta Tabajara, pra ser desapropriado só pra 15 famílias, mas até agora não saiu. O terreno já foi decretado e tudo, mas o Incra não tem força política para passar para as famílias”, exemplificou. Lucenilson condenou as irregularidades na concessão de terra. “Esse tipo de ação [da CGU] só vem a contribuir. Apoiamos a ação de todos esses órgãos para afastar todas essas pessoas”, acrescentou. Conforme Lucenilson, esse tipo de irregularidade é denunciada há muito pelo movimento, inclusive assentados já foram vítimas de beneficiários irregulares que até hoje moram em assentamentos. Morando à beira da BR – 406, Bergue Cavalcante, de 36 anos, espera por um pedaço de terra há cinco anos. Sua espera é pela desapropriação da fazendo Xingu, bem próximo do local onde ele e sua família estão acampados. “Já fizeram um cadastro aqui três vezes, mas nunca disseram quando sai”, comentou. Vindo de uma família de agricultores de Taipu, Bergue agora tenta se virar como mecânico na Grande Natal. Incra De Brasília, o Incra respondeu os questionamentos sobre da nossa equipe de reportagem. Sobre a fragilidade do Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra), o Incra respondeu que seu banco de dados não é cruzado com outros da União, mas está fazendo convênios para isso. O Instituto informou também que vai bloquear mais de 70 mil beneficiários com irregularidades, em todo o Brasil, até março. Esse bloqueio significa cessar a possibilidade de crédito dessas pessoas e iniciar um processo administrativo para investigar esses benefícios. (Portal Tribuna do Norte/RN – 10/01/2016) ((Portal Tribuna do Norte/RN – 10/01/2016))
topoCom contratos de vendas, pequenos agricultores vendem para órgãos do Executivo e tem a certeza da renda anual. Logo após o sol nascer no Núcleo Rural de Sobradinho, em Brasília, Cleia Ribeiro, cearens...((Portal Brasil/DF – 10/01/2016))
Com contratos de vendas, pequenos agricultores vendem para órgãos do Executivo e tem a certeza da renda anual. Logo após o sol nascer no Núcleo Rural de Sobradinho, em Brasília, Cleia Ribeiro, cearense de 37 anos, acorda para preparar o "pretinho", como chamam o café, para que ela e seu marido, José Pereira, 40, mais conhecido como Zezinho, comecem o dia. Enquanto ela se arruma para ir para o trabalho em um restaurante, Zezinho coloca as galochas e encontra com os outros três colegas para começar a colher folhas, verduras e legumes no campo. Eles trabalham na Associação de Produtores Rurais e Agricultores Familiares de Sobradinho (ASPRAF) e, desde 2012, quando a Associação passou a integrar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Compra Institucional, têm a certeza de vender todos os dias para um dos órgãos do executivo. A modalidade do Programa, criada em 2012 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), institui que os órgãos do executivo, tanto estaduais, municipais ou federais, possam comprar alimentação para uso interno, como em refeitórios, diretamente do produtor da agricultura familiar local, com contrato até R$ 20 mil anuais, por órgão comprador, com dispensa de licitação. Mas o que era uma opção vai se transformar em obrigatoriedade. Com o Decreto 8.473 da Presidência da República, a partir de 2016, todos os órgãos federais passam a ter que comprar pelo menos 30% da alimentação interna de agricultores familiares. Para o diretor do Departamento de Apoio à Aquisição e à Comercialização da Produção Familiar do MDS, André Machado, a modalidade de Compra Institucional é uma forma de dar força a agricultura familiar. "Desde 2012, quando foi criada, até 2015, a modalidade de Compra Institucional do PAA já movimentou mais de R$ 100 milhões em compras institucionais mapeadas. As compras públicas possibilitam a valorização dos alimentos e da produção local, dando espaço para uma alimentação mais natural", explica. Mas, além da alimentação saudável, a Compra Institucional possibilita o acesso ao mercado para os pequenos agricultores. O presidente da ASPRAF, Rogério LaGuardia, admite que, se não fosse pelos produtos que vende pelo PAA ao Ministério da Defesa e às Forças Armadas, a Associação estaria produzindo menos. "Seria metade a menos da produção se não fosse o PAA. Logo, seria metade da renda a menos, metade a menos do emprego que geramoso aqui. Depois dessa modalidade, temos a certeza de que vamos vender, o que vamos vender e quanto vamos receber durante o contrato", conta. (Portal Brasil/DF – 10/01/2016) ((Portal Brasil/DF – 10/01/2016))
topoA raça nelore, conhecidíssima da pecuária brasileira, teve origem na Índia ocidental e hoje está presente na maioria do rebanho nacional. A raça se adaptou muito bem ao clima tropical, porque possui u...((Portal Canal Rural/SP – 10/01/2016))
A raça nelore, conhecidíssima da pecuária brasileira, teve origem na Índia ocidental e hoje está presente na maioria do rebanho nacional. A raça se adaptou muito bem ao clima tropical, porque possui uma capacidade considerada excelente de aproveitar alimentos grosseiros e resistir ao calor. O bovino é utilizado para melhoramento genético do rebanho brasileiro. O gado nelore possui a pelagem branca ou cinza clara, com tonalidade prateada e manchas escuras ao redo dos olhos, joelhos e quartelas. A cabeça nelore tem perfil subconvexo, de largura e comprimeiro médios. O pescoço é grosso e curto, musculoso nos machos e mais fino nas fêmeas. A barbela é bem desenolvida e chega até o umbigo. O tronco é cilíndrico, profundo e musculoso, com costelas longas, bem arqueadas, compridas e revestidas de músculos. Além de tudo, apresenta resistência natural a parasitas, devido às características de seus pêlos, que impedem ou dificultam a penetração de pequenos insetos na superfície da pele. A pele escura, fina e resistente, dificulta a ação de insetos sugadores, além de produzir uma secreção oleosa repelente, que se intensifica quando os animais estão expostos ao calor. O nelore é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal ser maior em relação ao corpo e por possuir maior número de glândulas sudoríparas. As características de seus pêlos também facilitam o processo de troca com o ambiente. Além disso, o trato digestivo é 10% menor em relação aos gados europeus. Portanto, seu metabolismo é mais baixo e gera menor quantidade de calor. Os machos e as fêmeas apresentam elevada longevidade reprodutiva. Touros nelore possuem instinto muito forte de proteção de seu harém de matrizes. As vacas apresentam facilidade de parto, por terem garupa com boa angulosidade, boa abertura pélvica e, principalmente, por produzir bezerros pequenos, o que elimina a incidência de distocia. Outras características das fêmeas são a excelente habilidade materna, oferecendo condições de desenvolvimento aos bezerros até o desmame; instinto de proteção ao bezerro; rusticidade; e baixo custo de manutenção. (Portal Canal Rural/SP – 10/01/2016)((Portal Canal Rural/SP – 10/01/2016))
topoDe acordo com especialistas, o Senepol é uma raça taurina adaptada ao clima tropical que a cada faz história em função de suas particularidades. No Brasil, reconhecido pelas suas 200 milhões de cabeça...((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
De acordo com especialistas, o Senepol é uma raça taurina adaptada ao clima tropical que a cada faz história em função de suas particularidades. No Brasil, reconhecido pelas suas 200 milhões de cabeças, não tem sido diferente. Um exemplo está no Estado do Pará, onde um pecuarista desenvolve uma grande criação com apoio da Senepol Nova Vida, de Ariquemes (RO), detentora de uma das maiores e mais variados acervos genéticos da raça no mundo. Dono de três fazendas e um rebanho de 120 mil bovinos, o pecuarista Luiz Pires diz buscar meios para melhorar a taxa de desfrute do gado, cuja média brasileira é estimada em 20%. Segundo ele, foi casualmente que conheceu os reprodutores Senepol, ao visitar a Senepol Nova Vida, onde se surpreendeu com a eficiência dos primeiros touros que comprou. Isso porque cobriram a vacada com tranquilidade e sem regalias na alimentação. Sendo que depois ainda proporcionaram uma taxa de prenhez superior a 80%. A resistência é a mesma do zebu, com a vantagem de serem muito dóceis. Com o Senepol, o pecuarista diz que vai agregar precocidade, qualidade de carne e rendimento de carcaça. Segundo ele, aos 15 meses de vida, os animais meio-sangue atingiram 15 arrobas, sendo criados e recriados só com capim e sal mineral e concentrado de milho na terminação. Assim, ele conseguiu a diferença de uma arroba de peso a mais na desmama e almeja abatê-los com 20 arrobas aos 20 meses. O que, conforme ele, somente com sangue Nelore não chegaria a este resultado. Satisfeito, ele avança para a pecuária seletiva, com a meta de produzir 1.000 touros Senepol Puro de Origem (PO), a partir de 2.000 bezerros previstos para nascer em breve. Sua base genética é formada por 300 doadoras de ponta e sêmen de touros americanos. Os animais Senepol apresentam um rápido crescimento, isso favorece a pecuária de corte fazendo com que o ciclo de engorda seja muito curto. São características como a elevada capacidade de transformação de pasto (proteína vegetal) em carne (proteína animal) que deixa o gado pronto para o abate rapidamente, ou seja, com maturação de peso e carcaça frigorífica em idades ainda precoces. O Senepol tem tamanho moderado, cor padronizada e mocho. Dessa maneira permite a obtenção dos lotes com carcaças frigoríficas mais padronizadas. O caráter genético dominante faz com que suas crias nasçam naturalmente em 95% dos casos herdando características dos taurinos. Pela origem genética aliada a um processo de seleção fechada por séculos nas ilhas caribenhas, o Senepol, tornou-se um indivíduo com alta capacidade de adaptação a diferentes ambientes. Adapta-se a diferentes níveis de manejo da pecuária e encontra alimento em lugares que outras raças dificilmente têm capacidade de obter. Pode sobreviver sem água por vários dias, além de viver bem, em regiões pantanosas, de mata, de cerrado, áridas, de campos quentes ou frios. Os cascos pretos, fortes, e resistentes a todo tipo de solo e topografia favorecem a raça. (Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
topoDe uma fazenda de leite e café no município fluminense de Rio das Flores, na década de 1980, o braço político da família Picciani ergueu um patrimônio de mais de R$ 27 milhões, segundo as declarações ...((Jornal Estado de Minas Online/MG – 10/01/2016))
De uma fazenda de leite e café no município fluminense de Rio das Flores, na década de 1980, o braço político da família Picciani ergueu um patrimônio de mais de R$ 27 milhões, segundo as declarações de bens do patriarca, Jorge Picciani, e dos filhos Leonardo e Rafael, prestadas à Justiça Eleitoral em 2014. A evolução se deu a partir de 1998, com investimentos em melhoria genética de gado nobre, e a partir de 2011, com a aquisição de participação na mineradora Tamoio, fornecedora de brita para importantes obras da Olimpíada no Rio. A família tem fazendas no Rio, Minas e Mato Grosso, reunidas na empresa Agrobilara, referência no melhoramento genético das raças nelore e gir leiteiro. As ações do conglomerado representam a principal valorização do patrimônio - de 2006 a 2014, cresceram quase seis vezes, saindo de R$ 6,5 milhões para mais de R$ 24 milhões. Também são sócios da empresa o filho Felipe, que administra os negócios da família, e Márcia, ex-mulher de Picciani, mãe de Leonardo, Felipe e Rafael. Os R$ 27 milhões não incluem bens de Márcia e Felipe. Bens Em 2010, o ex-governador Anthony Garotinho (PR), ex-aliado e hoje adversário do clã, questionou o patrimônio da família, pelo fato de as declarações de bens de Leonardo e Rafael informarem o mesmo número de cotas da Abilara (2.020 para cada um), com valores diferentes. As cotas de Rafael valiam R$ 1,7 milhão. As de Leonardo, R$ 712 mil. À Procuradoria Regional Eleitoral, a família informou que Rafael já era sócio da Agrobilara desde 2004, enquanto Leonardo era sócio com o pai de outra empresa, Agrovás, que se incorporou à Agrobilara em 2008. Segundo a família, houve redistribuição de cotas para que todos os sócios tivessem a mesma quantidade, mas com valores patrimoniais diferentes. Em 2004, a Agrovás, fazenda em São Félix do Araguaia (MT), foi incluída na lista de propriedades com trabalhadores em condições análogas à escravidão, feita pelo Ministério Público do Trabalho. A fiscalização identificou 55 funcionários sem carteira assinada, sendo 14 sem qualquer documentação - entre eles, um adolescente sem acesso a escola. A família fez um acordo judicial que envolveu o pagamento de R$ 250 mil para financiar iniciativas do Ministério Público do Trabalho voltadas à erradicação do trabalho degradante. Segundo Jorge Picciani, os trabalhadores tinham sido contratados por um empreiteiro para construir 20 casas para funcionários da fazenda. “Nosso erro foi não ter exigido do empreiteiro que todos tivessem carteira de trabalho e que fosse cumprida a legislação trabalhista.” Derrotado na eleição de 2010 para o Senado, o patriarca assumiu a presidência do PMDB-RJ em 2011 e voltou as atenções para os negócios da família. A Agrobilara adquiriu 35,5% das ações da empresa Tamoio Mineração, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. A empresa fornece brita para as obras do Parque Olímpico e da via expressa BRT Transolímpica, também na zona oeste, executadas por empresas privadas contratadas pela prefeitura. Picciani nega que a proximidade com o prefeito e companheiro de partido Eduardo Paes tenha influenciado na escolha da Tamoio. (Jornal Estado de Minas Online/MG – 10/01/2016) ((Jornal Estado de Minas Online/MG – 10/01/2016))
topoA cada dia o mercado está mais competitivo e valorizado, sendo que as tecnologias disponíveis têm assegurado uma alimentação mais saudável e maior rentabilidade ao pecuarista. De acordo com Jaqueline ...((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
A cada dia o mercado está mais competitivo e valorizado, sendo que as tecnologias disponíveis têm assegurado uma alimentação mais saudável e maior rentabilidade ao pecuarista. De acordo com Jaqueline Casale, diretora de Gestão de Projetos da Casale, empresa do ramo de máquinas e equipamentos agrícolas do setor de pecuária intensiva de carne e de leite, ter um gado sadio e produtivo não é uma tarefa fácil, são vários pilares que devem ser analisados e de certa forma caminham juntos. Para que o pecuarista tenha sucesso com seu plantel é importante que sua propriedade disponha de um bom nível tecnológico, boa escrituração zootécnica e manejos sanitário e nutricional adequados. Um dos fatores que têm chamado e conscientizado os pecuaristas é a inseminação artificial. Com este sistema, o criador tem como optar pelo uso de sêmen de touros provados, com teste de progênie. Em 2015, por exemplo, houve uma supervalorização de bezerros e outros animais vendidos em leilões, com uma alta de até 40% ante o mesmo período do ano passado, cenário que atraiu mais investimentos em inseminação artificial. Tanto, que pecuaristas tradicionais, que até então só adotavam a monta natural em suas propriedades, foram em busca dessa tecnologia. Conforme Lucas Yano, representante da ABS Pecplan na região noroeste do Paraná, onde o valor da arroba é um dos mais altos do país, cresceu o número de clientes que nunca haviam inseminado antes e também de quem já estava há muito tempo sem inseminar. Segundo ele, o produtor está reconhecendo a importância da tecnologia para a produção de um animal de qualidade. Contudo, de nada adianta ter um touro provado se sua alimentação não é balanceada. Isso porque devido ao melhoramento genético e aumento da capacidade produtiva, quando os bovinos são alimentados somente com forragem, não conseguem ingerir quantidades suficientes de energia, proteína e minerais para suprir a demanda nutricional para produção de leite ou ganho de peso. A diretora de Gestão de Projetos da Casale, Jaqueline Casale, que também é zootecnista, explica que o balanceamento de dietas tem como objetivo melhorar a utilização dos recursos disponíveis, evitando tanto uma queda no desempenho animal como o desperdício de nutrientes, fazendo com que os sistemas sejam economicamente viáveis. A especialista explica que uma das principais dificuldades do pecuarista é fazer uma mistura homogênea com todos os ingredientes necessários e sem danificar as microfibras. “Várias tecnologias têm sido desenvolvidas para atender à necessidade nutricional do gado, para que tenha maior produção e seja mais rentável. A Casale acompanha a vida do pecuarista de perto e conhece as reais necessidades e dificuldades. Assim desenvolvemos equipamentos e sistemas para ajudar o criador a ter sucesso em seus negócios. A linha Rotormix oferece vários modelos e capacidades de carga para atender qualquer exigência de projeto. Nosso objetivo é oferecer a melhor tecnologia com diferenciais exclusivos onde o criador possa ter o menor custo e mais rentabilidade em seu negócio de confinamento”. (Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
topoUma das prioridades do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a defesa agropecuária receberá R$ 24 milhões este ano e em 2017. Os recursos serão destinados ao fortalecimento de ...((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
Uma das prioridades do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a defesa agropecuária receberá R$ 24 milhões este ano e em 2017. Os recursos serão destinados ao fortalecimento de 15 agências estaduais de defesa agropecuária, por meio de convênios estabelecidos pelo Suasa (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária). A verba federal permitirá aos Estados conveniados investirem em serviços e programas voltados, por exemplo, à erradicação da febre aftosa em todo o território nacional e à intensificação do combate às moscas das frutas. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, o Mapa conseguiu viabilizar os convênios a partir da publicação do decreto nº 8.613, de dezembro de 2015. Os Estados que receberão os recursos são Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraíba, Mato Grosso, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Piauí, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. (Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 11/01/2016))
topoO lucro que o pecuarista Alaor Ávila Filho tira de cada hectare de sua fazenda em Goiás aumentou dez vezes. O segredo, diz Ávila, 44, é o boi 777 um sistema de produção que reduz de três para dois ano...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 10/01/2016))
O lucro que o pecuarista Alaor Ávila Filho tira de cada hectare de sua fazenda em Goiás aumentou dez vezes. O segredo, diz Ávila, 44, é o boi 777 um sistema de produção que reduz de três para dois anos o tempo em que o gado fica pronto para o abate. Desenvolvido pela Apta (agência de tecnologia dos agronegócios da Secretaria de Agricultura paulista), o sistema já é adotado hoje em oito Estados e se baseia em uma combinação de genética, nutrição e pasto. O nome é boi 777 porque o ciclo até o abate é dividido em três etapas nas quais, em cada uma, o animal ganha sete arrobas (105 quilos) de peso de carcaça (carne e ossos). A média nacional de produção de gado é de 4 arrobas por hectare/ano, enquanto no novo sistema chega a 20. PRODUTO GOURMET Os bezerros já nascem com perspectiva de bom desenvolvimento, pois foram gerados a partir de vacas de procedência, também suplementadas. Ao longo do desenvolvimento, o animal recebe doses crescentes de suplementos, como zinco, potássio e fósforo. Segundo pesquisadores, os elementos melhoram a saúde bovina e não afetam a carne. "Nada usado é diferente de um processo mais tardio", diz Fernando Garcia, do departamento de apoio à produção e saúde animal da faculdade de veterinária da Unesp de Araçatuba. O resultado do processo é uma carne mais macia, saborosa e de cor mais clara, já que o boi é abatido mais cedo. O destino são frigoríficos que abastecem açougues gourmet, restaurantes finos e o mercado internacional. A engorda precoce tem feito com que os abatedouros incentivem a sua adoção. Gerente de compra do frigorífico Minerva, Fabiano Tito Rosa diz que a empresa adota, há um ano, um programa de orientação, assistência e adiantamento de recursos para pecuaristas produzirem animais nos moldes do 777. O projeto é desenvolvido em parceria com a Apta. "Alguns mercados exigem animais jovens, por questão de qualidade e protocolo contra a vaca louca. Preciso de animal de carne com pH baixo, que não escurece e não endurece", diz ele. Segundo Rosa, 40 pecuaristas, com 15 mil cabeças de gado, já fazem parte do programa. O frigorífico exporta 75% de sua produção. O Brasil que dá Certo - Centro-Oeste "Até 30 anos atrás, a terra era barata. Comprava e jogava o animal lá. Era um salve-se quem puder. O 777 me permitiu ser competitivo com atividades como cana e soja", disse Ávila Filho, dono da fazenda Panorâmica do Turvo, em Indiara (GO), que adotou o sistema em 2013. Seu lucro líquido por hectare atingiu R$ 2.272 no período 2014/15, ou 11,3% do valor do hectare de terra na região. Segundo o fazendeiro, cuja produção é certificada para exportação, no sistema tradicional o lucro seria de R$ 200. Fora os custos de manutenção da propriedade, a estimativa de produtores é que o gasto até o animal ser abatido chegue a R$ 2.500 no sistema 777, ante os até R$ 600 da produção convencional. A rentabilidade, no entanto, compensa, diz Ávila. Segundo a Apta, o custo maior não torna o sistema inacessível a pequenos produtores. A agência atende até a pecuaristas que abatem 30 animais por ano. Por ser um órgão público, ele fornece informações sem custo e agenda visitas assistidas. Ao longo deste ano, deve oferecer também cursos. Desenvolvido desde 2008, o método 777 também traz vantagens ao ambiente, porque reduz o ciclo de vida do gado no pasto, afirma o pesquisador Flavio Dutra de Resende, da Apta. Coordenador de pecuária da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira diz que o sistema está se difundindo num momento propício, já que o lucro dos pecuaristas tem caído nos últimos 20 anos. "Na década de 1980, compravam-se até quatro bezerros com o dinheiro de um boi. Agora, dá no máximo dois." O veterinário Hyberville Neto, da Scot Consultoria, diz que o "novo" boi precisa de investimentos adicionais, "mas o sistema torna mais eficientes recursos como terra e mão de obra. Gera mais gado, usa melhor o curral e reduz a depreciação". (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 10/01/2016) ((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 10/01/2016))
topoO Sistema Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul promove na próxima segunda-feira (12) o sétimo módulo do curso "Manejo Alimentar do Rebanho-BPA Bovinos de Corte". O evento será realizado...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016))
O Sistema Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul promove na próxima segunda-feira (12) o sétimo módulo do curso "Manejo Alimentar do Rebanho-BPA Bovinos de Corte". O evento será realizado no Sindicato Rural do município de Bagé (RS) e ministrado por Leopoldo Oliveira dos Reis. Com 16 horas de carga horária consta na programação do curso temas como: - Principais ecossistemas pastoris do Rio Grande do Sul; - Definição de manejo e sistemas de pastoreio; - Importância estratégica das forrageiras de inverno/verão para o gado de corte; - Principais espécies forrageiras de inverno/verão para o Rio Grande do Sul, entre outros. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016))
topo10.280.507. Este é o número de bovinos e bubalinos que foram vacinados contra a febre aftosa no estado de São Paulo. De acordo com informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016))
10.280.507. Este é o número de bovinos e bubalinos que foram vacinados contra a febre aftosa no estado de São Paulo. De acordo com informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo o número equivale a 99% do rebanho bovídeo. Das 132.145 propriedades rurais registradas pela Secretaria, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), 127.205 propriedades, ou seja, 96,26% apresentaram registro de vacinação. Fernando Gomes Buchala, coordenador da CDA, revelou que o Estado de São Paulo não registra focos da doença há 19 anos. Segundo ele isso se deve à conscientização por parte dos produtores rurais em manter a sanidade dos rebanhos. As cidades de Andradina, Araçatuba, Assis, Dracena, Franca, Jales, Jaú e Ourinhos vacinaram 100% seus rebanhos. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/01/2016))
topoAs emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) são as que mais contribuem para o efeito estufa, segundo observa a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Magda Aparecida de Lima. A pecuária, afirma ...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016))
As emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) são as que mais contribuem para o efeito estufa, segundo observa a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Magda Aparecida de Lima. A pecuária, afirma ela, é o setor mais desafiante para fins de mitigação de gases que causam o efeito estufa. Segundo ela, a emissão de metano, por exemplo, é um processo natural dos animais e a carne é uma importante fonte de proteína para a sociedade. Por causa disso, destaca a especialista, a redução das emissões de gases pelo setor pecuário é um desafio, mesmo que pesquisas apontem que o uso de eficientes probióticos, ionóforos e outros produtos possam intervir no processo de fermentação ruminal. Contudo, a especialista afirma que é sempre bom ter em mente a relação custo-benefício. Magda afirma que a queima de florestas como forma de conversão de uso da terra para a agricultura é outra fonte de emissão de gases de efeito estufa. A pesquisadora explica que a Embrapa e outras instituições de pesquisas têm verificado quais são as práticas agrícolas que têm mitigado a emissão de gases, bem como prover orientações sobre formas de manejo que resultem em aumentar os estoques de carbono no solo e em ecossistemas agrícolas em geral. A criação do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) obriga vários programas de financiamento, entre eles Recuperação de Pastagens Degradadas, Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF), Sistema Plantio Direto, Fixação Biológica de Nitrogênio, Florestas Plantadas, Tratamento de Dejetos Animais e Adaptação às Mudanças Climáticas. (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 09/01/2016))
topoO Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) acertaram para março a realização de um seminário para trabalhar políticas públicas e privadas para a cadeia d...((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e o Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) acertaram para março a realização de um seminário para trabalhar políticas públicas e privadas para a cadeia do leite do Rio Grande do Sul, a partir dos dados do levantamento socioeconômico feito em 2015, em parceria com a Emater. O evento servirá também de base para a elaboração de um plano estratégico da entidade, com início programado para maio. A reunião, que ocorreu em Porto Alegre, serviu para alinhar o que envolverá o termo de cooperação entre as entidades, cuja minuta o secretário executivo da entidade, Luiz Pierry, enviou para ser analisada pelo departamento jurídico do IGL. (Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 11/01/2016))
topoProdutores de leite de Minas Gerais tiveram dificuldade pra fechar as contas em 2015. O preço pago pelo litro não acompanhou a alta do custo de produção. Depois de 40 anos como criador de gado de leit...((Blog Elena Santos/MT – 10/01/2016))
Produtores de leite de Minas Gerais tiveram dificuldade pra fechar as contas em 2015. O preço pago pelo litro não acompanhou a alta do custo de produção. Depois de 40 anos como criador de gado de leite, Pedro Junqueira não olha mais o rebanho com o mesmo ânimo. Está difícil manter a produção. A propriedade dele fica no distrito de Abaíba, em Leopoldina, zona da mata mineira. Há dois anos, a produção diária de leite era de 1,5 mil litros, mas hoje está bem diferente. Das 200 vacas leiteiras que Pedro tinha na propriedade, só restaram 30. E a fazenda tradicional pela produção de leite, agora está no finzinho da atividade. Aos poucos, ele está trocando o gado de leite pelo de corte. Esse é um dos momentos mais difíceis para pecuária leiteira. Nesta região, os produtores estão vendendo o litro por R$ 0,98, em média, só que o custo de produção por litro está variando de R$ 0,95 a R$ 1. De acordo com o Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o preço médio do leite em 2015 em todo o Brasil é o menor dos últimos cinco anos. Até para Rogério Barbosa, que tem um rebanho pequeno, a situação está complicada. Ele tinha 40 vacas até o ano passado, hoje são 30. E quando senta para fazer os cálculos, diz que fica ainda mais desanimado. A expectativa não é das melhores. “Ele tende a cair um pouco neste início de ano e depois subir aos poucos", explica Lorildo Aldo Stock, engenheiro agrônomo da Embrapa Gado de Leite. Minas Gerais produz mais de 9 bilhões de litros de leite por ano, 26% do total do Brasil. (Blog Elena Santos/MT – 10/01/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 10/01/2016))
topoMais cidadãos estão ficando interessados no bem-estar das vacas de fazendas leiteiras, de acordo com um estudo recente. Os pesquisadores pediram para pouco menos de 500 americanos em dois grupos difer...((Portal Milk Point/SP – 09/01/2016))
Mais cidadãos estão ficando interessados no bem-estar das vacas de fazendas leiteiras, de acordo com um estudo recente. Os pesquisadores pediram para pouco menos de 500 americanos em dois grupos diferentes, uma vez em junho de 2014 e uma em janeiro de 2015, responderem à pergunta: “O que você considera como uma fazenda leiteira ideal e por que essas características são importantes para você?”. Os resultados do estudo foram publicados no Journal of Dairy Science. “A maioria das razões fornecidas pelos participantes se referia a argumentos éticos sobre o tratamento dos animais”, disse o relatório. “Nesse contexto, os participantes da pesquisa argumentaram que a produção de leite é eticamente aceitável somente se os animais forem bem tratados”. A maioria dos respondentes da pesquisa tinham pelo menos parte de educação superior, com a maioria representada pelo grupo etário entre 25 e 34 anos. A professora de bem-estar animal, Nina von Keyserlingk, da Universidade de British Columbia, no Canadá, e a professora Maria Joseì Ho¨tzel, da Universidade Federal de Santa Catarina, disseram que perder a confiança pública é uma área de “grande risco” para a indústria de lácteos. As duas pesquisadoras, que participaram da pesquisa, responderam que a imagem mais comum divulgada da indústria leiteira é de vacas no pasto, mas isso não reflete a realidade. Elas disseram que menos de 5% das vacas leiteiras em lactação estão em pastos nos Estados Unidos. Com isso, há um risco de a indústria perder a confiança do público à medida que esse se informa mais. “As descobertas de nossa pesquisa indicam que os respondentes desejam um boa vida para as vacas leiteiras, mas eles também desejam uma fazenda leiteira moderna e eficiente, já que isso garante que o leite que bebem é seguro e abundante e que a fazenda lucrativa certamente terá formas de observar seus animais. Nós realmente vemos essa última parte como uma área potencial de oportunidade para a indústria de lácteos”. Além disso, os respondentes da pesquisa disseram que querem que as vacas recebam menos antibióticos e medicamentos, e eles querem uma fazenda leiteira eficiente que seja capaz de produzir leite de alta qualidade. Com relação ao uso de antibióticos, elas disseram que houve uma “completa rejeição” dessas práticas para propostas de aumentar a produção de leite, mas as pessoas acreditam que as vacas leiteiras precisam ser tratadas de forma responsável quando necessário. Uma distinção que von Keyserlingk fez é de que esses respondentes da pesquisa não são consumidores em si, mas cidadãos. Todos são consumidores quando vão à loja, mas as pessoas também podem oferecer opiniões quando são questionadas fora das lojas. “Em nossa pesquisa, claramente perguntamos às pessoas suas visões como cidadãos, não como consumidores. Se pensarmos sobre essas duas posições diferentes e seus papéis, acho que isso explica porque as pessoas frequentemente dizem uma coisa quando questionadas cara a cara (ou por telefone), mas agem de forma diferente quando estão nas lojas comprando seu alimento”. Embora von Keyserlingk tenha argumentado que as companhias agrícolas frequentemente argumentam que as práticas mudarão quando os consumidores estiverem dispostos a pagar mais, ela considera que essa é uma proposição arriscada, à medida que “está colocando a sustentabilidade de sua indústria nos ombros de pessoas não informadas”. (Portal Milk Point/SP – 09/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 09/01/2016))
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