Notícias do Agronegócio - boletim Nº 543 - 12/01/2016 Voltar

Eleição na ABCZ provoca debate sobre a pecuária do futuro

Arnaldo de Souza Machado Borges e Frederico Cunha Mendes disputam a presidência da entidade em agosto próximo. De um lado, a experiência e a maturidade, de outro, a energia e a novidade. É assim que a...((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 70/71))


Arnaldo de Souza Machado Borges e Frederico Cunha Mendes disputam a presidência da entidade em agosto próximo. De um lado, a experiência e a maturidade, de outro, a energia e a novidade. É assim que alguns criadores definem a disputa entre Arnaldo Manuel de Souza Borges (Amaldínho, 63 anos) e Frederico Cunha Mendes (Fred, 46) à presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebuínos em eleição que ocor- re em agosto próximo. Arnaldo é oposição à atual diretoria, enquanto Fred representa a situação. Os dois pertencem a famílias tradicionais de fazendeiros de Uberaba que foram responsáveis pelas primeiras importações de gado da Índia no século passado. Os candidatos têm apoio de criadores de renome. Fred conta com lonas Barcelos, lovelino Mineiro e o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Arnaldinho aglutina Carlos Viacava, Eduardo Penteado Cardoso e Rubinho Catenacci. Arnaldinho é jurado da ABCZ há 32 anos e acredita que é possível selecionar os animais em pista para reprodução, enquanto Fred defende que a seleção deve ser voltada à produção de carne. Segundo lovelino Mineiro, selecionador de nelore e brahman, a revelação da gestão atual da ABCZ é Fred. "Ele mostrou muita disposição e competência na gestão do Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), que avalia o imenso contingente de 12,5 milhões de animais", diz. lovelino acredita ainda que Fred será incansável na defesa da pecuária por todo o Brasil, inclusive em Brasília. "Ele é um profissional extremamente competente." Já Carlos Viacava, selecionador e candidato a vice-presidente na chapa de Arnaldinho, afirma que é também um entusiasta das ferramentas de melhoramento genético. Ele considera fundamental o PMGZ. A diferença é que deseja ir além. "A ABCZ deve prestigiar e dialogar com todos os demais programas e incentivar o debate das metodologias empregadas para o conhecimento geral do tema. Há muitos outros programas relevantes, como o da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores, coordenado pelo professor da USP Raysildo Lobo, o da CFM Agropecuária e o Delta G. Temos de contemplar esses trabalhos competentes." Abrir o leque Viacava e Arnaldinho defendem que a ABCZ faça parcerias com frigoríficos, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, que representa as indústrias exportadoras, e com outras associações de raças de corte e de leite. "Vamos direcionar o foco também para a pecuária comercial e valorizar a carne brasileira", diz Viacava. Segundo ele, "a ABCZ tem de abrir mais o leque e viver em função de todo o Brasil, e não só de Uberaba". Foram poucas as vezes em que houve disputa à presidência da ABCZ. Normalmente, um único candidato é escolhido pela diretoria cujo mandato está terminando e depois seu nome é sufragado pelo voto dos associados da entidade. O vencedor vai conduzir os destinos da entidade pelo triênio 2016- 2018. A ABCZ é uma entidade milionária. Fundada em 1934, possui mais de 20 mil associados e representa oito raças: nelore, nelore mocho, gír, brahman, tabapuã, sindi, indubrasil e guzerá. O número de animais registrados de todas as raças supera 17 milhões. O faturamento da entidade com os serviços que presta ao seu quadro associativo é de R$ 53 milhões ao ano e possui escritório em quase todos os Estados brasileiros. Antigamente, a entidade era poderosa e chegava até a influenciar a escolha de ministros. Dificilmente um presidente da República deixava de comparecer à inauguração da maior feira da pecuária do Brasil, a ExpoZebu, e a marcar a ferro um boi no Parque Fernando Costa, se- de do evento. Esse compromisso perdura até os dias atuais. Depois de ter diminuído relativamente a sua hegemonia, a entidade voltou a recuperar prestígio político e econômico nos anos mais recentes e hoje é consultada pelos dirigentes governamentais na formulação da política para o setor rural. Pode-se afirmar que a ABCZ acompanhou e deu resposta à explosão do agronegócio pecuário brasileiro. Segundo Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, Fred "é um diretor atuante e com uma visão moderna do melhoramento genético e da pecuária comercial. É uma pessoa de boa formação e terá todo nosso apoio e de outras entidades que têm atuado na construção de uma pecuária cada vez mais moderna e competitiva". lá Fred diz que pretende ampliar a representatividade da ABCZ junto aos governos a fim de conseguir elevar a receita da entidade. Hoje, os registros são a principal fonte de renda. "A proposta é estabelecer diálogo em todos os poderes da República acerca das necessidades do campo", diz. Arnaldinho quer dinamizar o corpo técnico da ABCZ, "principal elo entre a entidade e os criadores, e também abrir escritórios técnicos em Estados onde os zebuínos estão entrando com força, caso de Santa Catarina". Em Uberaba, ele manifesta a intenção de montar um ponto de venda permanente de gado na Estância Orestes Prata Tibery lúnior, que pertence à ABCZ. O candidato diz que tem orgulho de ter recebido, em 2000, Mérito Agropecuário ABCZ e Mérito Cebu de Oro Asocebu-Bolívia, em 2001, no país vizinho. Por sinal, ele é juiz inter-nacional. lá atuou na Argentirla. Já Fred promete desonerar o associado e agregar serviços sem alterar os preços vigentes. "Uma maneira de conseguir é desburocratizando o registro genealógico" afirma. (Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 70/71) ((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 70/71))

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Agro busca exportações com valor agregado para driblar preços baixos

Diminuição nos índices internacionais das commodities agrícolas desacelerou balança comercial do setor em 2015, para US$ 75,15 bilhões, mas volume e câmbio mantiveram superávit no saldo. Responsável p...((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))


Diminuição nos índices internacionais das commodities agrícolas desacelerou balança comercial do setor em 2015, para US$ 75,15 bilhões, mas volume e câmbio mantiveram superávit no saldo. Responsável por 46,2% das exportações totais do Brasil em 2015, o agronegócio encerrou o ano com queda de 8,8% na receita de vendas externas. A redução no preço internacional das commodities puxou o saldo comercial para baixo e a saída para 2016 é ampliar o mercado de valor agregado. A crescente demanda asiática pelas carnes, por exemplo, traz uma perspectiva otimista para a exportação brasileira de proteína animal. Se para os grãos - soja e milho - os indicadores externos apontam para o vermelho, surgem também alternativas importantes como o suco de laranja, o açúcar e o café, cujo horizonte é animador. Balança comercial De acordo com o resultado divulgado ontem (11) pela secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo, dos US$ 191,13 bilhões faturados pelo País com comércio exterior no ano passado, US$ 88,22 bilhões foram provenientes de produtos agropecuários. A participação do setor subiu 3,2 pontos percentuais em relação a 2014. No entanto, o mesmo dólar que favoreceu a arrecadação de receitas pesou sobre as importações e o saldo comercial do agronegócio diminuiu o superávit de US$ 80,13 bilhões para US$ 75,15 bilhões no período. "Em tempos difíceis do cenário econômico mundial, com a queda generalizada de preços, estamos muito bem, com a venda de volumes recordes ao longo de 2015", avalia a secretária. Isso porque a quantidade embarcada, somada ao dólar, foi a responsável pela manutenção do superávit. "A taxa de câmbio aumentou 45% desde o início do ano. Essa alta amenizou a queda nos preços das principais commodities agrícolas", acrescenta. Os volumes de soja em grão, milho, frango in natura e café registraram recordes históricos de vendas. A oleaginosa cresceu 19% em relação a 2014 e chegou a 54,32 milhões de toneladas, o milho saltou 40% para 28,9 milhões de toneladas, a proteína de frango atingiu 3,89 milhões de toneladas e o café em grão, 2,09 milhões. Diante de outros setores, "amenizamos a queda da balança comercial como um todo e também conseguimos superávit", enfatiza. Daqui para frente, a pasta mantém no radar mercados como a China, Índia e Coreia do Sul para alavancar os resultados do ano. Estratégia de retomada Segundo Tatiana, a expectativa para 2016 é ampliar em 2% no valor total exportado pela pauta agrícola do ano passado. Para o ex-ministro da Agricultura e coordenador da GV Agro, Roberto Rodrigues, não há o que conserte a queda nos preços, porém, temos um horizonte, de fato, mais otimista para o saldo comercial deste ano. "Existem algumas coisas acontecendo. Nas carnes, os preços não estão caindo e a demanda [externa] está aumentando. O suco de laranja melhorou preços também, o que é importante em termos de volume", destaca ao DCI sobre as exportações de valor agregado. Rodrigues ainda cita um ganho entre 30% e 40% nos indicadores internacionais de açúcar. De acordo com a consultoria Datagro, o déficit global açucareiro já atingiu 3,87 milhões de toneladas. No caso do café, sucessivas quebras de safra elevaram o valor do grão. "Já na soja e no milho, o horizonte ainda é muito incerto, mas podemos apostar nestes outros produtos", diz o especialista. As lavouras do Centro-Oeste têm sofrido o impacto do El Niño, com grandes possibilidade de perda na colheita por falta de chuvas. "Caso isso se consolide, podemos trazer alguma reação para estes preços, pois somos o segundo maior produtor mundial", lembra. O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira, chama a atenção para a necessidade de ganho de produtividade dentro da porteira, para que o produtor se recupere da baixa dos preços. "Agora o produtor só ganha em escala e com menores custos de produção", avalia o representante do setor. (Jornal DCI/SP – 12/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))

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Exportações agrícolas recuam 6,2% em 2015

A balança comercial do agronegócio registrou saldo comercial positivo de US$ 75,1 bilhões em 2015, resultado 6,22% abaixo do registrado em 2014. Tal desempenho foi resultado de exportações de US$ 88,2...((Jornal do Comercio/RS – 12/01/2016))


A balança comercial do agronegócio registrou saldo comercial positivo de US$ 75,1 bilhões em 2015, resultado 6,22% abaixo do registrado em 2014. Tal desempenho foi resultado de exportações de US$ 88,2 bilhões (-8,8% ante o ano retrasado) e de importações de US$ 13 bilhões (-21,3%). Na avaliação da secretária de Relações Internacionais de Agronegócio do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo, a atividade exportadora foi remuneradora para os produtores sobretudo pela alta do dólar, que compensou a queda do preço das commodities em nível mundial. "Tivemos um ano positivo. Os principais produtos apresentaram recorde (de exportações) no ano passado", avaliou. A projeção do ministério para 2016 é de que o saldo comercial do agronegócio cresça 2%, puxado principalmente pelo setor de carne bovina, que deve ampliar sua participação em novos e importantes mercados. Os dados do ministério mostram ainda que o volume exportado de soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose bateram recorde no ano passado. Para a secretária, clima, qualidade da safra e condições de mercado favoreceram as vendas. O volume embarcado de soja em grãos cresceu 19% em relação a 2014 e chegou a 54,32 milhões de toneladas. A lista de recordes segue com farelo de soja, com 14,8 milhões de toneladas (aumento de 8%); milho, que alcançou 28,9 milhões de toneladas ( 40%); café, com 2,09 milhões de toneladas ( 1%); carne de frango in natura, com 3,89 milhões de toneladas ( 7%); e celulose, com 11,97 milhões de toneladas ( 8%). Já a venda de carnes (bovina, de frango e suína) caiu 15,5%, apesar de ter sido o segundo produto na lista dos mais exportados no ano passado. A do recordista frango representou 48% dos US$ 14,7 bilhões exportados. Para 2016, embora os embarques de carne bovina tenham retrocedido em 2015 ante 2014, o ministério espera incremento de US$ 1,3 bilhão nas vendas externas em razão da abertura de novos mercados, como os Estados Unidos e China. Além disso, entre fevereiro e março, o ministério receberá uma comitiva de grandes investidores japoneses interessados em conhecer o sistema de produção de carne bovina no País. O segmento de carne suína também deve colaborar com o incremento das vendas ao exterior em 2016. Tatiana Palermo relatou que está em fase de conclusão negociações com a Coreia do Sul e com a África do Sul e que ainda no primeiro trimestre esse trabalho deve apresentar os primeiros resultados. A secretária celebrou o aumento da participação do agronegócio na balança comercial brasileira, que ficou em 46,2% do total - um recorde. Ela acrescentou que a China foi o principal destino dos produtos brasileiros do agronegócio, sendo que, de toda a soja exportada pelo País, 75% tiveram o país asiático como destino. Em dólares, o Brasil faturou US$ 21,28 bilhões só com as exportações para a China. O segundo principal destino foram os Estados Unidos (US$ 6,47 bilhões). (Jornal do Comercio/RS – 12/01/2016) ((Jornal do Comercio/RS – 12/01/2016))

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Vendas de carne bovina para o exterior rendem mais de US$ 5,5 bi

Dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam que depois de registrar crescimento por vários anos seguidos, as exportações bra...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))


Dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) apontam que depois de registrar crescimento por vários anos seguidos, as exportações brasileiras de carne bovina encerraram o ano de 2015 em queda, retornando ao mesmo patamar da receita obtida em 2012. O relatório da secretaria aponta que o Brasil comercializou 1,361 milhão de toneladas do produto no ano passado, registrando receita de US$ 5,79 bilhões. Esses números significam queda de 12% em volume e de 19% na receita em comparação a 2014, quando as vendas superaram 1,540 milhões de toneladas e a receita foi de US$ 7,1 bilhões. A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) acredita que para 2016, a receita e o volume das exportações de carne bovina do Brasil devem crescer. No entanto, por conta das condições do mercado internacional, a recuperação deverá vir da reabertura e da conquista de novos mercados. Entre os principais clientes do Brasil, as maiores quedas no volume de compras foram da Venezuela (-44%), Rússia ( -43%), Hong Kong (-32%). Já os países que apresentaram crescimento expressivo nas suas importações foram o Irã (59%) e o Egito (18%). No total, o país registrou queda nas exportações para 88 países enquanto que outros 63 aumentaram suas compras. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))

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Balanço geral do agronegócio até agora

PIB do Setor em 2015 será de 1 trilhão 230 bilhões de reais. Vamos a um balanço geral do agro: o PIB (Produto Interno Bruno) do Setor em 2015 será de 1 trilhão 230 bilhões de reais. Provavelmente repe...((Portal Universo Agro/SP – 11/01/2016))


PIB do Setor em 2015 será de 1 trilhão 230 bilhões de reais. Vamos a um balanço geral do agro: o PIB (Produto Interno Bruno) do Setor em 2015 será de 1 trilhão 230 bilhões de reais. Provavelmente repetindo 2014 num país que deverá cair quase 4%. Deveremos produzir na colheita da safra 2015/2016 cerca de 213 milhões de toneladas de grãos, com uma nova super safra. O cooperativismo brasileiro tem dado demonstrações excelentes de competência, alias quem não tem competência, não se estabelece. INCOMPETCHMENT: o norte da nossa campanha neste ano. A COAMO, cooperativa de Campo Mourão foi eleita a melhor empresa do agro de 2015. Obteve um faturamento de quase nove bilhões de reais crescendo 6% nas suas receitas e deverão faturar ao final da safra 2015/2016 cerca de 10 bilhões de reais. Eles devem ser estudados e olhados por que são inspiradores. E não apenas para outras cooperativas, mas para qualquer empreendedor que queira ter uma empresa séria. Empresas pequenas no setor como a Champion Saúde Animal cresceu 30% no ano passado. A área de papel e celulose apresenta empresas com ótima valorização como a Klabin e a Cenibra. Em 2015 com a crise interna orientaram seus negócios para o exterior compensando a fragilidade do mercado interno. A cooperativa Aurora foi exemplar na gestão de toda a cadeia produtiva, reunindo mais de 100 mil famílias. E no universo do chocolate a nossa Cacau Show do brilhante Alexandre Costa cresceu em 2015 em meio a toda queda geral nacional, 11% positivos, se transformando na maior franquia de chocolates do mundo. Ou seja, com competência, temos exemplos positivos dentro de um país em crise. E vem aí um crescimento esperado em todo setor da aquacultura. Peixes, leite, suco de laranja, frutas e agroenergia. Ensinar a pescar e não dar o peixe. A moral da história: INCOMPETCHEMENT em gestores sem competência. Essa lei é a regra dentro do agronegócio e fora dele. Que 2016 seja um ano da competência. (Portal Universo Agro/SP – 11/01/2016) ((Portal Universo Agro/SP – 11/01/2016))

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Ministério economiza R$ 370 milhões

Para "melhorar a qualidade do gasto público", o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez cortes na pasta que geraram uma economia total de R$ 370 milhões em 2015. O objetivo é di...((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))


Para "melhorar a qualidade do gasto público", o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez cortes na pasta que geraram uma economia total de R$ 370 milhões em 2015. O objetivo é direcionar recursos para áreas de maior prioridade como defesa e pesquisa agropecuária. Em nota, a pasta destacou que a fusão do Mapa e do Ministério da Pesca e Aquicultura também representou economia. "Foram poupados R$ 243,7 milhões com o fim da locação do imóvel que funciona como sede do Ministério da Pesca, a redução de contratos de tecnologia da informação e o corte de convênios e transferências", informou o governo ontem (11). A integração entre as pastas foi oficializada em outubro do ano passado. Na última sexta-feira, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse que o Ministério é parceiro do ajuste fiscal, tanto que já estão sendo discutidas medidas de manutenção - e elevação - do crédito rural para a próxima safra, de 2016/ 2017, sem prejuízos à estratégia do governo federal. Então, a divulgação do ajuste financeiro que vem sendo realizado dentro da pasta vai de encontro com a meta de redução de custos do Planalto. Medidas de contenção Cerca de 24% do valor pago em contratos terceirizados diminuiu, na variação anual. Em 2014, o Mapa gastou R$ 52,6 milhões com esta aplicação, número que caiu para R$ 39,9 milhões no ano seguinte. Os cortes não atingiram as atividades finalísticas do Ministério, mas serviços como manutenção, limpeza e secretariado, entre outros. Por conta da nova estratégia, o número de profissionais reduziu 23%, passando de 765 para 583 funcionários. As novas medidas de gestão também geraram economia em outras áreas. De acordo com o Ministério, o valor pago em diárias e passagens, por exemplo, caiu pela metade, saindo de R$ 27,3 milhões em 2014 para R$ 13,5 milhões no ano seguinte. Os contratos de tecnologia da informação foram revistos e tiveram redução de 9%. Além disso, parte da frota do Ministério foi leiloada, com arrecadação de cerca de R$ 19,5 milhões. Outro projeto no radar da pasta é a digitalização de todo o acervo documental até dezembro de 2017 e, no próximo dia 18, adotar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) - processo eletrônico de tramitação de documentos. (Jornal DCI/SP – 12/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))

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Ministério economiza R$ 370 milhões

Para "melhorar a qualidade do gasto público", o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez cortes na pasta que geraram uma economia total de R$ 370 milhões em 2015. O objetivo é di...((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))


Para "melhorar a qualidade do gasto público", o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez cortes na pasta que geraram uma economia total de R$ 370 milhões em 2015. O objetivo é direcionar recursos para áreas de maior prioridade como defesa e pesquisa agropecuária. Em nota, a pasta destacou que a fusão do Mapa e do Ministério da Pesca e Aquicultura também representou economia. "Foram poupados R$ 243,7 milhões com o fim da locação do imóvel que funciona como sede do Ministério da Pesca, a redução de contratos de tecnologia da informação e o corte de convênios e transferências", informou o governo ontem (11). A integração entre as pastas foi oficializada em outubro do ano passado. Na última sexta-feira, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse que o Ministério é parceiro do ajuste fiscal, tanto que já estão sendo discutidas medidas de manutenção - e elevação - do crédito rural para a próxima safra, de 2016/ 2017, sem prejuízos à estratégia do governo federal. Então, a divulgação do ajuste financeiro que vem sendo realizado dentro da pasta vai de encontro com a meta de redução de custos do Planalto. Medidas de contenção Cerca de 24% do valor pago em contratos terceirizados diminuiu, na variação anual. Em 2014, o Mapa gastou R$ 52,6 milhões com esta aplicação, número que caiu para R$ 39,9 milhões no ano seguinte. Os cortes não atingiram as atividades finalísticas do Ministério, mas serviços como manutenção, limpeza e secretariado, entre outros. Por conta da nova estratégia, o número de profissionais reduziu 23%, passando de 765 para 583 funcionários. As novas medidas de gestão também geraram economia em outras áreas. De acordo com o Ministério, o valor pago em diárias e passagens, por exemplo, caiu pela metade, saindo de R$ 27,3 milhões em 2014 para R$ 13,5 milhões no ano seguinte. Os contratos de tecnologia da informação foram revistos e tiveram redução de 9%. Além disso, parte da frota do Ministério foi leiloada, com arrecadação de cerca de R$ 19,5 milhões. Outro projeto no radar da pasta é a digitalização de todo o acervo documental até dezembro de 2017 e, no próximo dia 18, adotar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) - processo eletrônico de tramitação de documentos. (Jornal DCI/SP – 12/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 12/01/2016))

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Kátia Abreu afirma que LCA não será taxada

Entretanto, o governo pode mudar as regras dos CRA para permitir que fundos de investimento estrangeiros apliquem no Brasil. não serão taxadas, como pretendia o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy. "A...((Revista Globo Rural Online/SP – 12/01/2016))


Entretanto, o governo pode mudar as regras dos CRA para permitir que fundos de investimento estrangeiros apliquem no Brasil. não serão taxadas, como pretendia o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy. "A LCA não está e não será taxada, pelo menos é o que tenho garantido hoje", disse a ministra, após participar de uma reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, na última sexta-feira (8/1). Kátia Abreu afirmou, no entanto, que o governo pode mudar as regras dos Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA) para permitir que fundos de investimento estrangeiros apliquem no Brasil. Atualmente a legislação proíbe. "Temos visto fundos que querem investir na agricultura brasileira. Queremos criar dentro do CRA uma condição para facilitar a entrada de capital estrangeiro na agricultura", afirmou. (Revista Globo Rural Online/SP – 12/01/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 12/01/2016))

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DF: Senado pode assegurar mais recursos para assistência técnica e extensão rural

Começou a tramitar no Senado projeto que garante que no mínimo 2% dos recursos dos principais programas do governo voltados para a agropecuária se destinem ao financiamento da assistência técnica e ex...((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))


Começou a tramitar no Senado projeto que garante que no mínimo 2% dos recursos dos principais programas do governo voltados para a agropecuária se destinem ao financiamento da assistência técnica e extensão rural. O projeto (PLS 790/2015) muda a Lei do Crédito Rural (Lei 4829/65) e a Lei da Política Agrícola (Lei 8.171/91) para facilitar a vida de quem precisa de assistência técnica e da capacitação fornecida pela extensão rural para conduzir sua produção no campo.O autor do projeto, senador Donizeti Nogueira (PT-TO), afirma que a maioria dos 4,36 milhões de agricultores familiares, identificados no Censo Agropecuário de 2006, relatou não ter recebido assistência técnica, ou tê-la recebido apenas ocasionalmente. Donizeti constata que, embora as verbas do Orçamento federal destinadas à contratação desses serviços tenham crescido nos últimos anos, o dinheiro ainda está longe de proporcionar a necessária e rápida universalização do seu acesso pelos agricultores familiares. Uso sem orientação técnica Segundo o senador, são evidentes os riscos do financiamento da aquisição de insumos, máquinas e equipamentos pelos produtores rurais sem a devida orientação técnica. O uso incorreto dessas tecnologias pode resultar em danos ambientais e socioeconômicos, ressalta. O projeto, que tramita atualmente na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), assegura que no mínimo 2% dos recursos destinados ao financiamento da agropecuária dos Planos Agrícola e Pecuário (PAP), do Ministério da Agricultura, e Safra da Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, sejam alocados em custeio de serviços públicos e privados de assistência técnica e de extensão rural. Também assegura que metade desses recursos sejam utilizados nas atividades de contratação desses serviços conduzidas pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A iniciativa prevê ainda que todo e qualquer fundo já existente ou que venha a ser criado para financiamento de programas de crédito rural terá sua administração determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelecerá as normas e diretrizes para a sua aplicação. Depois de ser analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o projeto segue para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, onde será submetido a votação terminativa. (Portal Página Rural/RS – 11/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))

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PR: governo estadual vai apoiar diretamente cooperativas de agricultores familiares

O governador Beto Richa sancionou a lei 18.689/2016, que permite que o Estado efetue o repasse de recursos públicos para apoiar diretamente as cooperativas de pequeno porte constituídas por agricultor...((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))


O governador Beto Richa sancionou a lei 18.689/2016, que permite que o Estado efetue o repasse de recursos públicos para apoiar diretamente as cooperativas de pequeno porte constituídas por agricultores familiares. O objetivo é fortalecer as organizações e ampliar o apoio aos pequenos produtores. A iniciativa, pioneira, vai possibilitar o apoio direto, com recursos do governo, para as cooperativas de pequeno porte, explica o Secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara. Publicada no Diário Oficial do Estado em 23/12/2015, a lei autoriza o Poder Executivo a realizar repasse de recursos públicos, mediante convênio, acordo ou ajuste a entidades sem fins lucrativos, declaradas de utilidade pública pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, e também às cooperativas de pequeno porte constituídas por agricultores familiares. “É uma iniciativa que vai tornar mais ágil e transparente o apoio às pequenas cooperativas. Desde 2008, com a lei de licitações, era vedado ao Estado o apoio direto, que acaba sendo feito indiretamente por meio de convênio com prefeituras. Agora essa situação mudou”, diz Ortigara, ao ressaltar a importância do setor cooperativista para o Paraná. ASSOCIATIVISMO O Estado tem 220 cooperativas, que respondem atualmente por 56% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária paranaense e geram cerca de 2,6 milhões de postos de trabalho, de acordo com dados do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). São responsáveis por mais de um terço das exportações do setor no Brasil, com US$ 2,5 bilhões, e por um faturamento de R$ 56,5 bilhões no ano passado. “O associativismo é a soma de esforços em torno de bem comum e que deu muito certo no Paraná, onde gera riqueza e desenvolvimento. Por isso é preciso apoiar o surgimento e o crescimento das pequenas cooperativas”, diz Ortigara. De acordo com o secretário, as cooperativas de agricultores familiares atuam em diversas áreas, entre elas na produção de leite e hortifrutigranjeiros. RECURSOS Ortigara ressalta que o apoio vai depender de recursos em caixa e dos projetos apresentados. “É preciso entender que estamos em um momento de crise econômica, mas na medida do possível essas cooperativas serão atendidas”. Os recursos poderão apoiar investimentos, aquisição de equipamentos e aumento de capital, para que as cooperativas possam aumentar seu porte e acessar linhas de financiamento do Brde e do Bndes, por exemplo. CONCEITO Para definir o perfil da cooperativa de pequeno porte, a lei 18.689 considera o conceito estabelecido pela lei da microempresa, que inclui nesse padrão empresas com receita bruta anual de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões. Entre os critérios para definição de agricultor familiar estão renda bruta anual de até R$ 360 mil por ano, área de até quatro módulos fiscais, equivalente a 64 hectares, e no mínimo 80% da renda bruta oriunda da atividade agropecuária. A nova lei é a terceira voltada ao setor cooperativista no Estado. Antes dela, a lei 17.142 de 04 de maio de 2012 criou a política estadual de apoio ao cooperativismo, que, depois de algumas modificações, deu origem à lei 17.345 de 25 de outubro de 2012. (Portal Página Rural/RS – 11/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))

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Estado tem 200 mil propriedades registradas no Cadastro Ambiental Rural

Faltando menos de quatro meses para o prazo final de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que encerra dia 5 de maio, Santa Catarina conta com aproximadamente 200 mil propriedades rurais cadast...((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))


Faltando menos de quatro meses para o prazo final de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que encerra dia 5 de maio, Santa Catarina conta com aproximadamente 200 mil propriedades rurais cadastradas – o equivalente a 53% do total. “Queremos acelerar o processo nesta reta final. É bom lembrar que o CAR é obrigatório para proprietários de terra e posseiros, sendo exigência para concessão de crédito agrícola, por exemplo”, explica o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini. O CAR é um registro público eletrônico com informações dos imóveis rurais. O cadastro, que é gratuito, permitirá a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Quem não se cadastrar no prazo poderá receber multa ou ter problemas em transações imobiliárias, em processos de licenciamento ambiental, além de perder a possibilidade de receber apoio e usufruir de melhores condições para realizar a regularização ambiental. Apenas em Santa Catarina, foram treinados 1.345 facilitadores para incentivo, orientação, apoio à inscrição dos imóveis rurais no CAR. “A SDS promoveu várias capacitações para auxiliar no cadastro. Vamos continuar visitando todo Estado e intensificar o trabalho onde há baixa adesão”, salientou Chiodini, citando a região de Brusque, com menos de 20% dos imóveis cadastrados. O grupo de trabalho do CAR em Santa Catarina é formado pela SDS e pelas Secretarias de Estado da Agricultura e da Pesca, da Casa Civil e Agências de Desenvolvimento Regional, além de Epagri, Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), associações de municípios, prefeituras, sindicatos rurais, entre outros órgãos. (Portal Página Rural/RS – 11/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))

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Pró-Fêmeas chega a São Paulo

A experiência foi implantada em Minas Gerais e deu certo. Agora, os produtores de leite de São Paulo passarão a contar em 2016 com um novo sistema de incentivo para elevar a produtividade dos pequenos...((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78))


A experiência foi implantada em Minas Gerais e deu certo. Agora, os produtores de leite de São Paulo passarão a contar em 2016 com um novo sistema de incentivo para elevar a produtividade dos pequenos e médios rebanhos das diversas regiões do Estado. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, cuja sede fica na mineira Uberaba, Jônadan Ma, apresentou no mês passado ao secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim, o programa Pró-Fêmeas. "A proposta é estimular a adoção do uso, em larga escala, de fêmeas girolando de alta qualidade genética nas pequenas e médias propriedades, incluindo a agricultura familiar", afirma Jônadan Ma. São Paulo já foi o segundo maior produtor de leite do país na década de 1980 e, atualmente, caiu para a sexta posição. "A expectativa é que, com o Pró-Fêmeas, os produtores tenham oportunidade de melhorar a produtividade de seus rebanhos com a aquisição de animais de alto potencial leiteiro." "Para facilitar a compra das fêmeas, o programa permite o uso de crédito rural, como, por exemplo, a linha Pronaf", explica Jônadan Ma. O primeiro Estado a adotar o Pró-Fêmeas foi Minas Gerais, implantando-o em dezembro de 2014. O programa vai seguir para outras regiões, como Rondônia. Segundo o presidente da associação de girolando, as produtividades dos rebanhos leiteiros têm aumentado em Minas por conta da introdução das fêmeas a um preço acessível e do pagamento a longo prazo. (Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78) ((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78))

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Vento em popa

É bem mais fácil começar o ano em um setor que passa longe dos abalos econômicos sem dúvida um dos mais expressivos momentos da pecuária nacional, que consegue crescer frente à situação tão adversa um...((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78))


É bem mais fácil começar o ano em um setor que passa longe dos abalos econômicos sem dúvida um dos mais expressivos momentos da pecuária nacional, que consegue crescer frente à situação tão adversa um circulo virtuoso, e quem investiu em 2015 quer buscar resultados ainda melhores agora. Saindo da fase de pequenas aventuras para grandes passos, a certeza de que é um negócio de resultados anima novos investimentos. Tenho visto fortes marcas se unindo em projetos de alta tecnologia, em refrescamento genético, e também jovens empresários de vários ramos antecipando faturamentos futuros com pecuária seletiva. São prêmios, preços recordes, vendas em porcentagens que impressionam mesmo quem já está há muito tempo no ramo. Evoluímos, expandimos fronteiras e estamos prontos para entrar na pista e bater o martelo em grandes negócios. Não vamos perder o "time" do cenário em crescimento. NeloreFest Por falar em crescimento, partidpei, no mês passado, da Nelore-Fest, realizada em São Paulo e que fecha com chave de ouro o calendário anual do nelore. Estavam lá os maiores selecionadores. Eu tive oportunidade de conversar longamente com eles, que estavam satisfeitos com o desempenho da raça mais populosa do Brasil e a mais vendida em leilões. Meus parabéns à famOia nelorista, que tem motivos de sobra para brindar. (Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78) ((Revista Globo Rural/SP – Janeiro/15 – pg 78))

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Pecuária prevê desempenho melhor em 2016

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o faturamento gerado pelas negociações de carne bovina no ano passado, US$ 399,5 milhões, retraiu 10,46% e...((Jornal Diário do Comercio/MG – 12/01/2016))


De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o faturamento gerado pelas negociações de carne bovina no ano passado, US$ 399,5 milhões, retraiu 10,46% enquanto o volume, 99,6 mil toneladas, cresceu 2,21%. A tonelada foi negociada em média a US$ 4 mil, em 2014 o produto estava avaliado em US$ 4,5 mil, retração de 11%. Segundo o analista de Agronegócio e coordenador do programa Balde Cheio pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Wallisson Lara Fonseca, a expectativa é que em 2016 os resultados sejam mais favoráveis para o setor. “Esperamos que os resultados sejam mais positivos com a abertura dos novos mercados. A possibilidade de comercializar com os norte-americanos e com a China será muito favorável por ser um reconhecimento da nossa qualidade da nossa sanidade. Estamos em fase final de negociação e esperamos reabrir estes mercados”, ressalta. Os embarques de carne de frango recuaram 3,94% em faturamento, que alcançou US$ 299,2 milhões. O volume ficou 4,65% maior no ano, com a exportação de 195,5 mil toneladas do produto. O preço médio da tonelada de carne de frango, US$ 1.530,66, caiu 7,8%. As exportações de carne suína recuaram expressivamente em 2015. Os dados mostram que somente o faturamento caiu 82,67% encerrando o período em US$ 27,18 milhões. O volume ficou 66,79% inferior e somou 13,9 mil toneladas. A tonelada foi negociada, em média, a US$ 1.948,93 sendo que em 2014 o mesmo volume era negociado a US$ 3.733,61, retração de 47,8%. Câmbio favorável - Segundo o vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), José Arnaldo Cardoso Penna, as exportações devem ser maiores em 2016, impulsionada pelo dólar valorizado. “A demanda pela carne suína no mercado interno em 2015 foi positiva e conseguiu absorver o volume que não foi exportado. O comércio com o mercado externo é importante para enxugar o mercado local e manter os preços pagos aos produtores lucrativos. Acredito que o dólar mais valorizado que o real vai favorecer os embarques ao longo do ano, já que o produto nacional se torna mais competitivo”, avalia. A maior demanda pelos produtos do complexo soja contribuíram para que os resultados das exportações fossem positivos em 2015. Apesar de uma queda de 24,6% no valor médio da tonelada (US$ 402) em 2015, o faturamento do setor ficou 2,34% maior, alcançando US$ 861,6 milhões. Ao todo, foram exportados 2,13 milhões de toneladas, alta de 35,57%. O grupo responde por 11,79% dos embarques do agronegócio total. Somente os embarques de soja em grãos somaram US$ 762 milhões, alta de 5,74%. Em volume, o crescimento foi de 37,99%, com o enviou de 1,9 milhão de toneladas. Destaque positivo também para o milho, cujas exportações cresceram 1.120% em faturamento (US$ 85 milhões) e 1.285% em volume, que somou 506 mil toneladas. Com a demanda mundial aquecida e o produto mais competitivo em função da desvalorização do real frente ao dólar a tendência é que os embarques continuem em alta. O dólar mais valorizado também tem contribuído para a retomada das exportações de leite em pó, mesmo que em ritmo mais lento. Em 2015, o Estado, que é o maior produtor nacional, embarcou 22,6 mil toneladas do produto, alta de 4,54%. O faturamento chegou a US$ 129,5 milhões, elevação de 8,42%. (Jornal Diário do Comercio/MG – 12/01/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 12/01/2016))

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IMPACTO DA INTENSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

Artigo de pesquisador da Unesp de Jaboticabal enfoca emissão de gases de efeito estufa. O doutorando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia na Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp Jaboticabal (F...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 12/01/2016))


Artigo de pesquisador da Unesp de Jaboticabal enfoca emissão de gases de efeito estufa. O doutorando do Programa de Pós-graduação em Zootecnia na Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp Jaboticabal (FCAV-Unesp) Abmael da Silva Cardoso publicou em parceria com pesquisadores da Embrapa e USDA o artigo Impacto da intensificação da Produção de Bovinos de corte e no uso da terra. O estudo avaliou a emissão de gases de efeito estufa em 5 cenários típicos de produção de bovinos de corte: extensivo com pastagens degradadas, extensivo, intensivo com introdução de leguminosas, intensivo e intensivo com terminação em confinamento. A pegada de carbono do sistema intensivo com pastagens ou com terminação em confinamento é 49.5% menor do que no sistema extensivo com pastagens degradadas. A introdução de leguminosas forrageiras também reduz a pegada de carbono a uma taxa de 52%. O principal resultado do estudo é que com a intensificação dos sistemas de produção a área necessária para se produzir a mesma quantidade de carne em um sistema intensivo comparado com o extensivo com pastagens degradas é 7 vezes menor. O Brasil possui aproximadamente 200 milhões de hectares de pastagens e a intensificação poderia liberar áreas para reflorestamento, produção florestal e agricultura resultando eu um enorme impacto sobre as emissões de gases de efeito estufa pelo país. Abmael Cardoso atualmente está concluindo o doutorado onde quantificou as emissões de gases de efeito estufa e mitigação de óxido nitroso na produção de bovinos de corte sobre a orientação da Profa Ana Cláudia Ruggieri e pretende continuar na FCAV-Unesp realizando este tipo de estudo. “O Programa de Pós-graduação em Zootecnia da Unesp Jaboticabal está completando 40 anos em 2016 e gerou muita tecnologia e conhecimento na área de produção de carne, ovos, leite e lã, por exemplo. A contribuição deste conhecimento para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e aumentar a eficiência do uso da terra necessita ser dimensionada", pontua. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 12/01/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 12/01/2016))

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Com poucas ofertas, mercado do boi gordo segue em alta

O mercado ainda não sentiu os efeitos do consumo de carne bovina lento, típico do mês de janeiro. Isso se deve ao fato de grande parte dos pecuaristas ainda não terem voltado ao mercado, o que acaba p...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))


O mercado ainda não sentiu os efeitos do consumo de carne bovina lento, típico do mês de janeiro. Isso se deve ao fato de grande parte dos pecuaristas ainda não terem voltado ao mercado, o que acaba por restringir a oferta que já era curta. Aliado a isso, o confinamento chegou ao fim e, em muitas regiões do Brasil, ainda não choveu. Estados como Mato Grosso, Tocantins e no norte de Minas Gerais, sofrem com a seca e, consequentemente, com a falta de capim e de bois terminados. Já nos mercados de São Paulo e do Paraná, apesar da incidência de chuvas, poucos produtores estão dispostos a negociar. Assim, tem sido necessário que os compradores busquem animais em outras praças, aumentando assim a pressão de compra nestes locais. Na última sexta-feira (8), a Scot Consultoria apontou que nove praças registraram alta e, onde os preços não subiram, não foi incomum pagamentos acima do preço da referência. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))

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Boletim da Forragem alerta sobre a silagem caramelizada

A edição de janeiro/fevereiro do Boletim da Forragem da Escola de Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” trás ao produtor rural várias informações sobre a silagem caramelizada, desde como ela se fo...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))


A edição de janeiro/fevereiro do Boletim da Forragem da Escola de Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” trás ao produtor rural várias informações sobre a silagem caramelizada, desde como ela se forma, até mesmo as transformações que a mesma causa no valor nutritivo da silagem, o que pode afetar o desempenho animal. De acordo com o artigo do zootecnista Rafael Amaral, doutor em Ciência Animal pela ESALQ/USP e gerente de Nutrição da DeLaval, a silagem caramelizada acontece por conta da elevação da temperatura da silagem e a partir desta ocorrência o açúcar presente na forragem se carameliza. Como resultado final, geralmente é observado coloração enegrecida da silagem e no caso da silagem de milho pode-se verificar que os grãos presentes tornam-se de coloração marrom. Além disso, o material reúne dicas de como avaliar o processamento de grãos durante a colheita em etapas, do que fazer quando o processamento de grãos não está adequado e também outros métodos para avaliar o processamento de grãos na silagem de milho. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/01/2016))

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Hábito de consumo e exportação podem manter a pecuária no positivo

Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de...((Portal Expresso MT/MT – 12/01/2016))


Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de animais. Ao mesmo tempo, as perspectivas macroeconômicas brasileiras não são das melhores. Apesar disso, a pecuária bovina de corte pode considerar certa sustentação do consumo de carne por parte dos brasileiros em relação ao visto em 2015, respaldada no hábito consolidado e também no desempenho promissor no mercado externo. Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições. De forma agregada, mesmo com vários indicadores econômicos apontando dificuldades para o consumidor, o volume demandado no País pode se manter em relativo equilíbrio com o do ano passado. Ou, ainda que a demanda seja forçada a se retrair, há de se considerar que a melhora da oferta que pode ocorrer em 2016 ainda não seria significativa. Já para as exportações, fundamentos indicam aumento de volume e de faturamento. Com o crescimento econômico dos Estados Unidos, sua demanda interna se fortalece e, em alguma medida, diminui seu excedente exportável, sem dizer da recente reabertura para a carne in natura brasileira – ainda que não sejam esperadas grandes vendas para aquele país, a medida tem repercussão positiva ao Brasil no mercado internacional. A melhora da economia europeia, no mesmo sentido, entra na lista de possíveis estímulos às exportações brasileiras de carne de maior qualidade. Muito significativa é também a reabertura da China, que voltou a comprar a carne bovina do Brasil em 2015, após três anos de embargo. Segundo dados da Secex, em outubro, este país já foi o segundo principal destino dos embarques de carne bovina brasileira. A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) estima que os embarques àquele país somem 200 mil toneladas em 2016. Por outro lado, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, devido aos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes exportados pelo Brasil. O novo governo argentino também está retomando a participação de seu país no comércio internacional e isso pode significar a perda de alguns segmentos que vinham sendo atendidos por empresas brasileiras. Porém, caso as exportações argentinas avancem muito bem, pode também ser aberto espaço mesmo para vendas da carne brasileira naquele país. Do lado da produção, pode-se esperar alguma melhora na oferta de bezerro e boi magro em relação aos últimos anos. Com o El Niño elevando as chuvas em parte do Centro-Sul, as pastagens de muitas regiões pecuárias têm sido beneficiadas e a produção de carne também pode ser recuperar já em 2016. Na BM&FBovespa, os próximos vencimentos do boi gordo apontam valores acima do atual fechamento no físico. Além da perspectiva de receita, confinadores vão definir seus investimentos de olho também no mercado de grãos. Com câmbio projetado acima de R$ 4/dólar, o milho e a soja brasileiros seguem competitivos e suas exportações tendem a serem ainda maiores, o que sustentaria elevados os preços internos. Haja folga de um lado ou aperto de outro, o fato é que as estruturas profissionais de confinamento que vêm sendo implementadas no País requerem a continuidade das operações e ganhos por eficiência. Num ano como este, em que as tradicionais incertezas parecem ser ainda maiores que em outros réveillons, o importante é afinar o planejamento e produzir na medida certa, mas não esmorecer. (Portal Expresso MT/MT – 12/01/2016) ((Portal Expresso MT/MT – 12/01/2016))

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Mercado restrito derruba preços e pecuaristas amargam ano ruim

Oferta restrita de animais, preço da arroba do boi gordo em dezembro com queda mesmo com o dólar valorizado, frigorífico com o próprio confinamento e pecuaristas reféns de preços baixos. O ano de 2015...((Portal Campo Grande News/MS – 11/01/2016))


Oferta restrita de animais, preço da arroba do boi gordo em dezembro com queda mesmo com o dólar valorizado, frigorífico com o próprio confinamento e pecuaristas reféns de preços baixos. O ano de 2015 não foi um dos melhores para a pecuária em Mato Grosso do Sul e a questão fica pior quando se fala em monopólio. No Estado, já são nove unidades da JBS que abatem gado, segundo a SFA (Superintendência Federal de Agricultura). Ao longo deste ano, 26 frigoríficos fecharam no Brasil sendo 15 em Mato Grosso do Sul. Mais de seis mil demissões foram feitas, prejudicando economia dos municípios, pois sem emprego, não há consumo. Com isso, cada vez mais diminuem as opções de mercado para os produtores. Monopolização é assunto sério e tem preocupado os pecuaristas do Estado. Conforme o pecuarista de Corumbá, José Francisco Pereira Lima, qualquer tipo de monopólio é ruim. "O JBS ganha com exportação, cada contrato firmado em outros países é benefício para eles e com esse poder, eles querem eliminar os frigoríficos pequenos e os pecuaristas ficam reféns de uma só proposta, pois não tem outras opções para negociar", afirma. Na avaliação de Lima, como a oferta de animais está restrita, o JBS não tem tanta oportunidade de monopolizar. "Com a escassez de produto, fica ruim até para eles, mas já que na pecuária tudo é cíclico, as coisas vão voltar ao normal e corremos o risco de um monopólio", avalia. O pecuarista conta que negocia com o Friboi de Aquidauana, por falta de frigoríficos na região. "Minha fazenda é em Corumbá e na região não têm frigoríficos para que eu possa vender meus animais. A melhor solução que eu achei foi separar lotes, pagar um frete até Aquidauana, que são quase 300 km de distância e negociar com o Friboi. Mesmo gastando mais, foi a melhor maneira que eu achei", comenta. Terenos O monopólio acaba dificultando para todos os pecuaristas, pois o JBS coloca o preço que quer, compram bezerro no valor baixo e todos se prejudicam, menos eles", explica o pecuarista de Terenos, Carlos Roberto Neto. Segundo Neto, existe um frigorífico na região que está pagando R$ 3 a mais pela arroba, enquanto o JBS paga o valor de R$ 130. "O preço da arroba em dezembro está baixo e isso nunca aconteceu antes. Em Terenos, tem um frigorífico pequeno que paga R$ 3 a mais na arroba por causa da oferta restrita, mas isso não deve durar muito tempo porque não tem como competir e a capacidade de abate é bem menor do que o JBS", avalia. Para o pecuarista e presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) Jonatan Pereira Barbosa, o produtor precisa de um mercado livre para ter suas opções de comercialização. "Quando as portas dos pequenos frigoríficos se fecham, os maiores vão crescendo e tomando conta do mercado, se tornam um monopólio e isso não é bom para ninguém", comenta. Confinamento Barbosa conta que em 2012, a Acrissul lutou contra o suposto cartel que estava se formando na época. "Combatemos sistematicamente, as coisas melhoraram no Estado, passou um tempo e agora me parece que a mesma situação está se repetindo", afirma. Porém, segundo o pecuarista, o JBS se preparou e instalou confinamento próprio em Mato Grosso do Sul. "O que achávamos que não ia piorar, piorou, pois eles estão vendendo e comercializando os próprios animais, e para eles não existe restrição de gado e o preço do boi pode ficar abaixo do normal que para eles não faz diferença", avalia. Outro ponto que Barbosa destaca é que em Campo Grande o preço da arroba do boi gordo em dezembro nunca esteve tão baixo. "Ainda mais com o dólar alto isso não podia acontecer. O JBS está com vários contratos de exportação, eles pagam o valor da arroba no real com prazo e vendem à vista em dólar", explica. Ou seja, além de vender barato, o pecuarista recebe 30 dias depois, enquanto o frigorífico negocia em dólar e recebe à vista. "O produtor que vive do boi gordo não tem outro produto para barganhar, do jeito que o mercado está, não há lucro nas vendas, já que o dono paga por vacinas, peão, manejo, transporte. A única coisa que a gente percebe, é que para o consumidor final, o preço da carne está cada dia mais caro", analisa. Acrissul A associação está preparando um projeto para criar uma cooperativa dos pecuaristas de Mato Grosso do Sul, sobre orientação e controle da Acrissul. Conforme Barbosa, o objetivo é vender os lotes de animais diretamente para a cooperativa que vai fazer parceria com um frigorífico. "Ao invés de negociar com outros e perder dinheiro, os pecuaristas vendem para a cooperativa que aluga um frigorífico para fazer abate, onde todos os contratos externos e internos serão de responsabilidade da cooperativa. Este é um meio de se ver livre desse cartel", alega. O presidente explica que a intenção é concluir o projeto ainda em janeiro de 2016. "No Mato Grosso criaram uma cooperativa porque o cartel estava dominando o mercado local e deu resultado", conta. JBS A equipe de reportagem do Campo Grande News procurou a assessoria da JBS e foi informada de que não há possibilidades de novas aquisições de frigoríficos no Estado, já que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não permitiria a ação. (Portal Campo Grande News/MS – 11/01/2016) ((Portal Campo Grande News/MS – 11/01/2016))

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Minas registrou em 2015 aumento de 12% na venda de vacina antirrábica para imunização dos rebanhos

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) registrou em 2015 a venda pelos estabelecimentos especializados de 14,4 milhões de doses de vacina antirrábica, volume 12% maior que o registrado em 2014, qua...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 11/01/2016))


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) registrou em 2015 a venda pelos estabelecimentos especializados de 14,4 milhões de doses de vacina antirrábica, volume 12% maior que o registrado em 2014, quando foram vendidas 12,7 milhões de doses. A vacina é utilizada para imunizar bovinos, equinos, caprinos e suínos, entre outros animais que compõem o plantel pecuário do estado, contra a raiva transmitida pelo ataque do morcego hematófago Desmodus rotundus. “Esse aumento demonstra que os criadores mineiros estão cada vez mais atentos para a importância de se vacinar os rebanhos, pois os animais atacados geralmente morrem, com prejuízo para os produtores”, argumenta o gerente de Defesa Animal do Instituto, Bruno Rocha Melo. Para informar aos produtores sobre as formas de prevenção e incentivar a vacinação dos animais o IMA promove palestras e seminários e distribui material informativo para os criadores. Controle Além do estímulo à vacinação, o Instituto realiza ao longo do ano vistorias em abrigos onde podem haver colônias de morcegos como cavernas e ocos de árvores. Nesses locais é feito o controle populacional desses animais que, após a captura, recebem a aplicação de uma camada de pasta vampiricida. Após receberem a pasta os morcegos são soltos e, retornando às colônias, outros morcegos terão contato com a pasta, que leva esses animais à morte por hemorragia. O fiscal assistente agropecuário do IMA e coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) em Minas Gerais, Jomar Otávio Zatti Pereira, explica que esse método faz um controle populacional num raio de até um quilômetro do abrigo dos animais. “Para cada morcego aplicado com a pasta, estima-se que de 10 a 20 venham a morrer”, informa. Em 2015 servidores do IMA em diversas regiões do estado fizeram a captura de 1.667 morcegos hematófagos em 639abrigos vistoriados. Jomar Pereira ressalta que é importante que os produtores informem ao IMA sempre que ocorrer a morte de animal com suspeita de raiva. “Os profissionais do Instituto farão a coleta de material encefálico do animal morto para análise laboratorial e, se confirmada a doença, farão uma vistoria preventiva na propriedade”. No caso do ataque a humanos, a pessoa que teve contato com o morcego ou com animal doente com suspeita de raiva deve procurar um hospital ou posto de saúde para tomar as vacinas curativas contra a raiva. Colônias Jomar Pereira explica as regiões de pecuária forte concentram uma população maior de morcegos hematófagos, mas que esses animais estão presentes em todo o território brasileiro. Eles se abrigam em ocos de árvores, porões, grutas, cisternas, cavernas e frestas de rochas, locais com pouca ou nenhuma iluminação. Dependendo da oferta de alimentos, podem ser formadas colônias com até 200 morcegos. Em 2015 foram registrados 111 casos de morte de bovinos em Minas em função da raiva, número considerado pequeno tendo em vista o rebanho atual estimado em 23,5 milhões de cabeças. A raiva é uma doença infectocontagiosa causada por vírus que afeta o sistema nervoso central dos animais, inclusive o homem. É considerada uma das zoonoses de grande importância em saúde pública não só por sua evolução drástica e letal, como também por seu elevado custo social e econômico. Desde 1966 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Divisão de Defesa Sanitária Animal, instituiu o PNCRH, executado pelo Departamento de Saúde Animal (DAS). As normas técnicas para o controle da raiva no Brasil constam da Instrução Normativa nº 5 de 1º de março de 2002. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 11/01/2016) ((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 11/01/2016))

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1º Condomínio Robotizado do América Latina firma parceria para melhoramento genético

Pelo acordo firmado este mês, será utilizada apenas genética 100% ABS no rebanho dos associados da cooperativa do Rio Grande do Sul. A ABS Pecplan e a cooperativa Dália Alimentos firmaram uma parceria...((Portal Fator Brasil/RJ – 12/01/2016))


Pelo acordo firmado este mês, será utilizada apenas genética 100% ABS no rebanho dos associados da cooperativa do Rio Grande do Sul. A ABS Pecplan e a cooperativa Dália Alimentos firmaram uma parceria com foco no melhoramento genético dos rebanhos de pequenos produtores de leite do Rio Grande do Sul, que integram a 1ª Associação com ordenha robotizada da América Latina. O Condomínio de Produção Associativa de Leite, instalado no município de Nova Bréscia, utilizará genética 100% ABS. Raul Abreu, gerente de Negócios da ABS Pecplan na região, explica que o acordo inclui, além de fornecimento de material genético, a utilização de serviços técnicos da empresa, como o ABS Monitor e o GMS. “Estamos muito felizes por integrar esse projeto inovador no país e, com certeza, poderemos contribuir muito para o avanço dos animais do condomínio”, informa. Diretores, conselheiros e parte do departamento técnico da Cooperativa estiveram nos Estados Unidos em 2015 para conhecer a sede da ABS Global e algumas propriedades fornecedoras e usuárias de genética ABS. O presidente da cooperativa Carlos Alberto de Figueiredo Freitas conta que a viagem foi decisiva. “Nós já utilizávamos genética suína PIC (empresa do grupo Genus, da qual a ABS faz parte) e já tínhamos visitado os laboratórios do grupo. Quando voltamos aos EUA e fomos até a ABS Global, notamos todo o potencial da empresa. Então, decidimos. Levamos em consideração o quadro de profissionais qualificado, a filosofia de trabalho, a qualidade dos touros e os recursos técnicos que oferecem”, justifica, destacando que um diferencial foi o sistema de monitoramento ABS Monitor. “Um sistema de gestão como esse numa propriedade leiteira é fundamental”, completa. O trabalho das equipes técnicas da Dália Alimentos e da ABS Pecplan começou este mês. Desde dezembro, já funciona o condomínio com ordenha robotizada. Ao todo, 17 famílias de pequenos produtores participam projeto inovador na América Latina construído em uma área de 13 hectares, com capacidade para alojar 262 vacas, sendo 210 em lactação. O empreendimento, coordenado pela Dália Alimentos, tem como base tecnologia sueca. Além do condomínio, outras 17 propriedades que fornecem leite para a Dália Alimentos vão participar do projeto que envolve exclusivamente genética e serviços da ABS. Todos os rebanhos trabalham com a raça holandesa. “Esperamos ver o resultado daqui a alguns anos dessa escolha e desse trabalho de melhoramento genético que começa agora”, destaca o presidente da cooperativa. (Portal Fator Brasil/RJ – 12/01/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 12/01/2016))

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Leite tem cenário de preço firme, mas produtor deve manter cautela

Os custos de produção, principalmente relacionados a ração e suplementos, continuam altos e podem reduzir a margem de lucro da atividade. O preço do leite voltou a subir nestes primeiros dias do ano e...((Portal Canal Rural/SP – 11/01/2015))


Os custos de produção, principalmente relacionados a ração e suplementos, continuam altos e podem reduzir a margem de lucro da atividade. O preço do leite voltou a subir nestes primeiros dias do ano em Minas Gerais, e a tendência é de valorização para os próximos meses. Mas os analistas de mercado recomendam cautela. O custo de produção continua alto e pode reduzir a margem de lucro da atividade. No ano passado, o produtor João Nivaldo, quase desistiu da produção da leite, setor em que está há 20 anos. Foram meses trabalhando no vermelho, até que, nas últimas semanas, o cenário mudou. Os preços do leite subiram e o produtor voltou a investir, aumentou o rebanho de 40 para 50 vacas em lactação e a produção dobrou nos últimos três meses. Em fevereiro, ele pretende aumentar ainda mais a ordenha e tirar mil litros de leite. "Se você tira pouco leite, o custo de produção é o mesmo de produzir um volume maior. Então, eu tive que tomar essa iniciativa de aumentar”, conta Nivaldo. A volta da chuva ajudou a recuperar pastagens e as temperaturas estão mais baixas. Os animais se alimentam melhor e produzem mais. Aos poucos, João Nivaldo vai recuperando o prejuízo acumulado no ano passado. Este mês vai receber R$ 1 por litro produzido, 5% a mais em relação ao valor pago em dezembro. “Se você tira mil litros de leite, R$ 0,05 por litro já faz uma diferença grande. Eu acho que nós temos que trabalhar melhor com tecnologia, procurar aprimorar o rebanho e ganhar em preço de insumos, de ração. Eu tiro mil litros por dia e só tenho um funcionário, porque é preciso ter contensão de gastos”, ensina o produtor. Entre novembro e dezembro de 2015, os produtores de Minas Gerais receberam, em média, R$ 0,97 por litro produzido. O valor é 2% menor em comparação com o mesmo período de 2014, mas está acima da média nacional. A queda na produção nacional contribuiu para a estabilização do preço. O analista da Scot Consultoria Rafael Ribeiro afirma que, em importantes bacias como as de Minas Gerais, São Paulo e Goiás, houve atraso e menor volume de chuvas na temporada passada. Outro ponto negativo, segundo ele, foram os custos de produção em alta, que inibiram os investimentos e os gastos do produtor, principalmente em relação à alimentação concentrada. "Também houve forte queda do preço no segundo semestre de 2015, e, com isso, as próprias indústrias mantiveram os preços pagos em novembro e dezembro”, cita. Para os próximos meses, a tendência é de recuperação dos valores no mercado interno. Mas o momento ainda é de cautela. O custo de produção, que no ano passado teve alta de 16% em relação a 2014, deve manter os patamares ao longo do primeiro semestre deste ano. “Diferente de 2015, a gente começa esse ano já com milho, farelo, suplementos e fertilizantes em patamares de preços elevados, ou seja, será preciso fazer conta, pensar em uma estratégia e buscar as melhores oportunidades para a compra desses insumos”, orienta Ribeiro. (Portal Canal Rural/SP – 11/01/2015) ((Portal Canal Rural/SP – 11/01/2015))

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Produtores de Eugênio de Castro participam de capacitação sobre leite

No próximo dia 19, agricultores de Eugênio de Castro, participantes da Chamada Pública do Leite, terão a oportunidade de trocar experiências e debater com técnicos da Emater/RS-Ascar os diferentes asp...((Portal Rádio Progresso de Ijuí/RS – 11/01/0216))


No próximo dia 19, agricultores de Eugênio de Castro, participantes da Chamada Pública do Leite, terão a oportunidade de trocar experiências e debater com técnicos da Emater/RS-Ascar os diferentes aspectos que contribuem com a sustentabilidade da atividade leiteira. O evento começa às 9h30, nas dependências da Associação dos Funcionários Públicos de Eugênio de Castro (AFUPEC). O encontro inicia-se com a discussão sobre sanidade animal e qualidade do leite, coordenada pelo médico veterinário da Emater/RS-Ascar, de Santo Ângelo, Domênico Weber Chagas. Será uma fala interativa com o público, que poderá esclarecer dúvidas. Ainda pela manhã será realizado o painel, coordenado pelo assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar na área de Manejo de Recursos Naturais, engenheiro agrônomo Fernando Dorneles Fagundes, que abordará o tema secagem e armazenagem de grãos. Logo após será servido almoço no local. Na retomada das atividades, à tarde, Dornelles também abordará conservação de solos, sendo que o evento será aberto ao público em geral. Na oportunidade, também acontece a avaliação do segundo ano da Chamada Pública do Leite que, segundo a chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Mirian Ferreira Machado, beneficia famílias de agricultores familiares produtoras de leite de Eugênio de Castro, com acompanhamento continuado e gratuito da Assistência Técnica e Social por meio da Emater/RS-Ascar. (Portal Rádio Progresso de Ijuí/RS – 11/01/0216) ((Portal Rádio Progresso de Ijuí/RS – 11/01/0216))

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Instituto Gaúcho do Leite ingressa no GT Leite do MDA

O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) ingressou nesta segunda-feira (11) no Grupo de Trabalho para Apoio ao Desenvolvimento e Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite na Agricultura Familiar (GT Leite)...((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))


O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) ingressou nesta segunda-feira (11) no Grupo de Trabalho para Apoio ao Desenvolvimento e Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite na Agricultura Familiar (GT Leite), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O presidente do IGL, Gilberto Antônio Piccinini, é o titular no GT, enquanto que, o diretor executivo, Ardêmio Heineck, é o suplente. Na avaliação de Piccinini, a entrada do IGL no GT fortalece a cadeia produtiva do leite e a agricultura familiar gaúcha nos seus três principais eixos: sanidade, qualidade e gestão. De acordo com Heineck, essa representatividade é estratégica para a cadeia produtiva do leite do RS pois, com isso, pode interferir nas políticas setoriais. Mais duas entidades gaúchas fazem parte do GT na atualidade, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-RS), ambas sócias do IGL. A primeira grande ação do GT no ano passado foi a aquisição de leite em pó do Estado. A reunião formal, no entanto, aconteceu no segundo semestre de 2015. Segundo o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria Nacional de Agricultura Familiar do MDA, Marcelo Piccin, três temas estão na pauta do GT em 2016: as políticas de garantia de preço ao produtor, a agroindustrialização e a produção agroecológica e sustentável. "As demandas vieram de pontos de estrangulamento detectados pelos participantes do GT, que estão limitando o desenvolvimento da agricultura familiar." Dessas pautas, a mais palpitante é a relacionada à criação do preço mínimo do leite. Segundo Piccin, o tema deverá ser aprofundado no primeiro semestre e, para sair do papel, dependerá da conclusão dos estudos técnicos de viabilidade de implantação do preço mínimo em nível nacional e das disponibilidades orçamentárias e financeiras do governo federal. Segundo o presidente da Fetag e vice-presidente do IGL, Carlos Joel Silveira, o preço mínimo do leite servirá como um balizador ao mercado. Silveira é partidário que esse preço de referência suplante o do Conseleite, que acaba pressionando os preços ao produtor para baixo. "Devemos transformar os três preços de referência (acima do padrão, padrão e abaixo do padrão) em apenas um, pois vai pressionar a política de preço para cima e não para baixo, como faz hoje o Conseleite", opina Silveira. A primeira reunião do GT Leite em 2016 deverá ocorrer em março, segundo Piccin. (Portal Página Rural/RS – 11/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/01/2016))

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