Notícias do Agronegócio - boletim Nº 544 - 13/01/2016
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Até o final do primeiro semestre de 2016, a Embrapa irá estruturar em Goiás o Centro de Desempenho Animal, com o objetivo de selecionar reprodutores da raça nelore (touros jovens com até 25 meses de...((Portal Plantão News/MT – 11/01/2016))
Até o final do primeiro semestre de 2016, a Embrapa irá estruturar em Goiás o Centro de Desempenho Animal, com o objetivo de selecionar reprodutores da raça nelore (touros jovens com até 25 meses de idade) para melhoramento do rebanho, voltado à pecuária de corte na região do cerrado. Essa iniciativa traz como característica inovadora para o Estado a aplicação da análise genética, para ajudar na identificação de exemplares que sejam mais eficientes em transformar forragem em carne. O local escolhido como sede do Centro de Desempenho Animal é a Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás/GO) e o trabalho tem a liderança do Núcleo Regional da Embrapa Cerrados, coordenado pelos pesquisadores Cláudio Ulhôa Magnabosco, Marcos Fernando Oliveira e Costa e Eduardo da Costa Eifert. O Centro de Desempenho Animal terá a capacidade para avaliar 640 touros ao ano e contará com infraestrutura de confinamento (baias, cochos, curral, silos, galpão de ração) e laboratório de bioinformática. O acompanhamento dos reprodutores será feito por meio de leitor óptico eletrônico e os dados coletados serão armazenados instantaneamente em programa de computador com acesso via web. Esse sistema permitirá automatizar algumas tarefas, conferindo agilidade ao processo de monitoramento dos animais e fornecerá informações sobre a frequência, a duração e o consumo de comida por um período estipulado de 70 a 85 dias. Com isso, serão estimadas individualmente taxas de eficiência alimentar para cada touro. O desejável é identificar exemplares que tenham baixa ingestão de alimento e maior ganho de peso. Todo esse trabalho de acompanhamento será complementado com a análise genética, a partir da extração de DNA coletado em amostras de material biológico dos animais. Serão usados marcadores moleculares, no caso os chamados Polimorfismo de Nucleotídeo Simples (sigla em inglês - SNP), capazes de detectar variações na sequência de DNA, as quais podem ser correlacionadas à eficiência alimentar e que possuem alta probabilidade de serem repassadas entre gerações. De acordo com o pesquisador Cláudio Ulhôa Magnabosco, o Centro de Desempenho Animal vem atender algumas demandas econômicas em Goiás. "Se selecionarmos bons reprodutores, poderemos obter progênies que consumam quantidades menores de capim, silagem ou concentrado e que atinjam normalmente o desenvolvimento corporal sem atraso para o abate. Isso significa uma pecuária de corte de ciclo curto e com menos gastos e trará, certamente, um diferencial importante em rentabilidade", disse. Todos os touros que irão participar das avaliações no Centro de Desempenho Animal são originários de criatórios que participam de programas de melhoramento e também da marca Embrapa – Brasil Genética Nelore (BRGN). Esses reprodutores já participam da prova de ganho de peso a pasto em sistemas de integração lavoura e pecuária na Embrapa Arroz e Feijão, quando, por 15 meses, são acompanhados em relação à fertilidade, crescimento, composição corporal, ganhos em musculatura e em acabamento em gordura; e caracterização visual da raça. Agora com o Centro de Desempenho Animal haverá mais uma etapa nesse processo que é o confinamento, que irá permitir a mensuração específica da relação entre consumo alimentar e desenvolvimento dos touros. O Centro de Desempenho Animal possui como parceiros a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e a Aval Serviços Tecnológicos. A iniciativa conta com investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec/Goiás) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). As obras para o Centro de Desempenho Animal estão em andamento e os equipamentos para a estruturação do local serão adquiridos nos próximos meses. O Estado de Goiás apresenta o terceiro maior rebanho nacional, cerca de 19,2 milhões de cabeças. Atualmente, possui papel relevante na produção de leite e é o principal exportador de carne do Brasil. Goiás possui ainda 29,8% do total do rebanho confinado no País, aproximadamente 1,2 milhões de animais.(Portal Embrapa/SP – 11/01/2016) (Portal Página Rural/RS – 11/01/2016) (Portal Plantão News/MT – 11/01/2016) ((Portal Plantão News/MT – 11/01/2016))
topoObjetivo da Embrapa é selecionar reprodutores da raça nelore para melhoramento do rebanho. Até o final do primeiro semestre de 2016, a Embrapa irá estruturar em Goiás o Centro de Desempenho Animal, co...((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
Objetivo da Embrapa é selecionar reprodutores da raça nelore para melhoramento do rebanho. Até o final do primeiro semestre de 2016, a Embrapa irá estruturar em Goiás o Centro de Desempenho Animal, com o objetivo de selecionar reprodutores da raça nelore (touros jovens com até 25 meses de idade) para melhoramento do rebanho, voltado à pecuária de corte na região do cerrado. Essa iniciativa traz como característica inovadora para o Estado a aplicação da análise genética, para ajudar na identificação de exemplares que sejam mais eficientes em transformar forragem em carne. O local escolhido como sede do Centro de Desempenho Animal é a Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás/GO) e o trabalho tem a liderança do Núcleo Regional da Embrapa Cerrados, coordenado pelos pesquisadores Cláudio Ulhôa Magnabosco, Marcos Fernando Oliveira e Costa e Eduardo da Costa Eifert. O Centro de Desempenho Animal terá a capacidade para avaliar 640 touros ao ano e contará com infraestrutura de confinamento (baias, cochos, curral, silos, galpão de ração) e laboratório de bioinformática. O acompanhamento dos reprodutores será feito por meio de leitor óptico eletrônico e os dados coletados serão armazenados instantaneamente em programa de computador com acesso via web. Esse sistema permitirá automatizar algumas tarefas, conferindo agilidade ao processo de monitoramento dos animais e fornecerá informações sobre a frequência, a duração e o consumo de comida por um período estipulado de 70 a 85 dias. Com isso, serão estimadas individualmente taxas de eficiência alimentar para cada touro. O desejável é identificar exemplares que tenham baixa ingestão de alimento e maior ganho de peso. Análise genética - Todo esse trabalho de acompanhamento será complementado com a análise genética, a partir da extração de DNA coletado em amostras de material biológico dos animais. Serão usados marcadores moleculares, no caso os chamados Polimorfismo de Nucleotídeo Simples (sigla em inglês - SNP), capazes de detectar variações na sequência de DNA, as quais podem ser correlacionadas à eficiência alimentar e que possuem alta probabilidade de serem repassadas entre gerações. De acordo com o pesquisador Cláudio Ulhôa Magnabosco, o Centro de Desempenho Animal vem atender algumas demandas econômicas em Goiás. "Se selecionarmos bons reprodutores, poderemos obter progênies que consumam quantidades menores de capim, silagem ou concentrado e que atinjam normalmente o desenvolvimento corporal sem atraso para o abate. Isso significa uma pecuária de corte de ciclo curto e com menos gastos e trará, certamente, um diferencial importante em rentabilidade", disse. Todos os touros que irão participar das avaliações no Centro de Desempenho Animal são originários de criatórios que participam de programas de melhoramento e também da marca Embrapa – Brasil Genética Nelore (BRGN). Esses reprodutores já participam da prova de ganho de peso a pasto em sistemas de integração lavoura e pecuária na Embrapa Arroz e Feijão, quando, por 15 meses, são acompanhados em relação à fertilidade, crescimento, composição corporal, ganhos em musculatura e em acabamento em gordura; e caracterização visual da raça. Agora com o Centro de Desempenho Animal haverá mais uma etapa nesse processo que é o confinamento, que irá permitir a mensuração específica da relação entre consumo alimentar e desenvolvimento dos touros. O Centro de Desempenho Animal possui como parceiros a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e a Aval Serviços Tecnológicos. A iniciativa conta com investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec/Goiás) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). As obras para o Centro de Desempenho Animal estão em andamento e os equipamentos para a estruturação do local serão adquiridos nos próximos meses. O Estado de Goiás apresenta o terceiro maior rebanho nacional, cerca de 19,2 milhões de cabeças. Atualmente, possui papel relevante na produção de leite e é o principal exportador de carne do Brasil. Goiás possui ainda 29,8% do total do rebanho confinado no País, aproximadamente 1,2 milhão de animais. (Revista DBO Online/SP – 12/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
topoAs exportações brasileiras de carne bovina (considerando a carne in natura, industrializados, cortes salgados e miúdos) somaram US$ 5,9 bilhões em 2015, conforme a Associação Brasileira das Indústrias...((Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016))
As exportações brasileiras de carne bovina (considerando a carne in natura, industrializados, cortes salgados e miúdos) somaram US$ 5,9 bilhões em 2015, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). O volume representa recuo de 18,1% ante 2014. Em volume, os embarques totalizaram 1,39 milhão (t), 10,9% abaixo do registrado em 2014. O recuo, segundo a Abiec, resulta de problemas conjunturais que afetaram negativamente alguns grandes mercados do Brasil como Rússia, Hong Kong e Venezuela. No ano, Hong Kong (297 mil t), União Europeia (121 mil t) e Egito (195 mil t) lideraram a lista dos países que mais compraram o produto nacional no período. (Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016))
topoA balança comercial do agronegócio encerrou 2015 com US$ 88,2 bilhões em exportações. O montante caiu 8,8% em relação aos US$ 96,7 bilhões exportados no ano passado. A redução deve-se à queda dos preç...((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
A balança comercial do agronegócio encerrou 2015 com US$ 88,2 bilhões em exportações. O montante caiu 8,8% em relação aos US$ 96,7 bilhões exportados no ano passado. A redução deve-se à queda dos preços das principais commodities (produtos básicos com cotação internacional) agrícolas vendidas pelo Brasil, tais como soja e carne. Apesar da queda no valor exportado, a participação dos produtos do agronegócio na balança brasileira, de 46,2%, foi a maior registrada pelo Ministério da Agricultura. Em 2014, a participação agrícola na pauta de exportações havia ficado em 43%. A balança comercial agrícola encerrou o ano passado com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 75,1 bilhões, 6,24% inferior aos US$ 80,1 bilhões registrados em 2014. Do lado das importações, o agronegócio adquiriu US$ 13 bilhões em produtos no exterior, o que representou queda de 21,3% em relação aos U$ 16,6 bilhões em compras externas em 2014. A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, dará entrevista esta tarde para comentar os resultados. (Portal MT Agora/MT - 13/01/2016)((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
topoEm reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a criação de um fator de ponderação de 1,8 a ser aplicado sobre os saldos da poupança rural para cumprimento da exigibilidade, qu...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 12/01/2016))
Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a criação de um fator de ponderação de 1,8 a ser aplicado sobre os saldos da poupança rural para cumprimento da exigibilidade, que prevê que 74% dos recursos sejam destinados para financiamentos rurais. Ou seja, a partir de 2016, para cada R$ 100 da poupança rural destinado a financiamentos rurais, o Banco Central considera que foi cumprido R$ 180 da exigibilidade. Operações – O fator será aplicado sobre todas as operações de custeio (exceto Pronaf) e estocagem contratadas de 1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2016 e sobre os saldos entre 1o de janeiro de 2016 e 30 de junho de 2016. Isso aumentará os recursos disponíveis para outros financiamentos, mais lucrativos para os bancos, e reduzirá a necessidade de equalização para o governo. A estimativa do governo é economizar R$ 850 milhões com a mudança. De acordo com Erismá, há uma sobra de cerca de R$ 12 bilhões na poupança rural e não haverá mudanças nas taxas do Plano Safra, nem em limites e prazos. “Essa medida não impacta em nada o nosso Plano Safra”, afirmou. Mudanças – Na reunião da última quinta-feira (31/12), o CMN aprovou ainda mudanças nos procedimentos operacionais para a contratação de operações de crédito rural para integralização de cotas-partes por associados de cooperativas beneficiárias do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap Agro) com recursos do BNDES. Com isso, as cooperativas poderão contratar diretamente com os bancos financiamento para essas operações e não mais o cooperado individualmente, como era pela regra antiga. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 12/01/2016) ((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 12/01/2016))
topoApesar da queda no valor das exportações e no superávit do agronegócio em relação a 2014, o volume embarcado e o dólar valorizado deram fôlego ao setor em 2015, avalia a secretária de Relações Interna...((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
Apesar da queda no valor das exportações e no superávit do agronegócio em relação a 2014, o volume embarcado e o dólar valorizado deram fôlego ao setor em 2015, avalia a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Tatiana Palermo. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (11/1), as exportações agrícolas ficaram em US$ 88,2 bilhões em 2015, valor 8,8% inferior ao registrado em 2014. O motivo da queda foi o recuo nos preços das principais commodities (produtos básicos com cotação internacional) agrícolas vendidas pelo Brasil. O volume embarcado, no entanto, evitou um recuo mais acentuado no valor exportado. No caso de alguns produtos, o total vendido ao exterior foi recorde anual. É o caso da soja em grão, com 54,3 milhões de toneladas; do milho, com 28,9 milhões de toneladas e da celulose, com 11,9 milhões de toneladas; do café verde, com 2 milhões de toneladas e do frango in natura, com 3,9 milhões de toneladas. Tatiana Palermo atribuiu o bom desempenho desses e de outros itens ao esforço do ministério na abertura de mercados em 2015. Ela destacou que o dólar foi um fator favorável aos exportadores. “[Por causa do dólar em alta] a atividade exportadora continuou sendo remuneradora, mesmo com a alta do preço dos insumos importados”, comentou. De acordo com informações do ministério, em 2015, feita a conversão do câmbio, os exportadores brasileiros receberam R$ 299 bilhões. O montante supera o faturamento de R$ 217 bilhões em moeda nacional em 2013, ano com recorde de valor vendido em dólares. Para Tatiana Palermo, dado o cenário adverso da economia, os resultados da balança do agronegócio foram positivos. “A queda foi muito menor que a de outros setores [que compõem a pauta de exportações brasileiras]. Nós amenizamos a queda da balança comercial como um todo e também conseguimos superávit em tempos muito difíceis. Isso em um tempo de desaceleração da economia mundial e da China em particular”, disse a secretária. A balança comercial do agronegócio encerrou 2015 com superávit de US$ 75,1 bilhões. Houve queda de 6,24% em relação ao saldo positivo de US$ 80,1 bilhões conquistado em 2014. Tatiana Palermo destacou que, sem os produtos do agronegócio, a balança comercial brasileira teria tido déficit de US$ 55,4 bilhões, em vez de superávit de US$ 19,6 bilhões em 2015. No ano passado, os produtos do agronegócio brasileiro responderam por 46,2% do total exportado pelo país. A participação na pauta de exportações foi recorde. No ano passado, havia ficado em 43% e, em 2013, em 41,3%. De acordo com a secretária de Relações Internacionais, a ideia é ampliar essa participação em 2016, continuando a política de abertura de mercados. “Em 2016, esperamos recuperação no valor e volume exportado de carne bovina, pois abrimos mercado na China, Arábia Saudita, Rússia”, disse. Segundo ela, a expectativa é a ampliação em 2% do valor total exportado da pauta agrícola em relação a 2015. A secretária informou que o ministério tem algumas ações em perspectiva para este ano, como viagens à China e à Índia e negociações para abertura do mercado da Coreia do Sul à carne suína brasileira. (Revista DBO Online/SP – 12/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
topoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou, em dezembro do ano passado, a nova versão do sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio groStat Brasil. Disponível...((Jornal Agroin Online/MS – 12/01/2016))
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou, em dezembro do ano passado, a nova versão do sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio groStat Brasil. Disponível gratuitamente para computadores, smartphones e tablets, a ferramenta tem como objetivo facilitar a consulta do público a dados disponibilizados pelo governo. Os agricultores que fizerem download do AgroStat têm acesso a informações do Sistema Integrado de Comércio Exterior e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Além disso, também é possível acessar das importações e exportações realizadas desde janeiro de 1997. As consultas podem ser feitas por valores em dólares, quantidade em quilogramas, origem ou destino e por produtos. urante o evento de lançamento do Sistema, a ministra Kátia Abreu ressaltou que o AgroStat não deve ficar restrito apenas aos produtores rurais. “O público-alvo do sistema é amplo. Incluí empresas, exportadores e importadores, produtores rurais, instituições de pesquisa, órgãos governamentais e estudantes que lidam com o tema”, afirmou. ara os próximos meses, o ministério planeja lançar uma versão da ferramenta em outros idiomas, além de disponibilizar outras funções, como análise de mapas. (Jornal Agroin Online/MS – 12/01/2016) ((Jornal Agroin Online/MS – 12/01/2016))
topoA ministra da Agricultura Kátia Abreu se afastou do cargo para tratamento de saúde. O secretário de Política Agrícola, André Nassar, assumiu interinamente a pasta até terça-feira (26/01). A medida foi...((Portal Terra Viva/SP – 12/01/2016))
A ministra da Agricultura Kátia Abreu se afastou do cargo para tratamento de saúde. O secretário de Política Agrícola, André Nassar, assumiu interinamente a pasta até terça-feira (26/01). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (12). Além disso, o DOU publicou a nomeação de Luís Eduardo Pacific Rangel como secretário de Defesa Agropecuária. Rangel é engenheiro agrônomo e funcionário de carreira do ministério. (Portal Terra Viva/SP – 12/01/2016) ((Portal Terra Viva/SP – 12/01/2016))
topoO Governo de Mato Grosso do Sul e a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado estudam a ampliação da assistência técnica nos assentamentos sul-mato-gros...((Jornal Agora MS Online/MS – 12/01/2016))
O Governo de Mato Grosso do Sul e a Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado estudam a ampliação da assistência técnica nos assentamentos sul-mato-grossenses. Nesta terça-feira (12), o governador Reinaldo Azambuja e o superintendente Humberto de Mello Pereira se encontraram na governadoria para avaliar um termo de cooperação técnica. “Queremos fomentar a produção e a organização social dos assentados do Estado”, falou o governador, destacando a criação de alternativas de renda, entre outras. “Já temos um convênio com o Governo, por meio da Agraer [Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS], atendendo em torno de 4,2 mil famílias. Queremos ampliar esse atendimento para o restante dos assentamentos”, completou Humberto. Segundo o superintendente do Incra, em Mato Grosso do Sul existem 203 assentamentos com 31,7 mil famílias. Dessas, 7,2 mil participam de convênios com entidades – entre elas a Agraer. “Por isso precisamos universalizar o atendimento […] e trabalhar a regularização dos assentamentos antigos”, defendeu. Também participaram da reunião os secretários de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, e de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel. (Jornal Agora MS Online/MS – 12/01/2016)((Jornal Agora MS Online/MS – 12/01/2016))
topoO município de Pedro Afonso, já conhecido por ser um dos maiores produtores de soja do Tocantins, em breve pode se destacar na produção em grande escala de mandioca e frutas em grande escala. Implanta...((Portal O Girassol/TO – 12/01/2016))
O município de Pedro Afonso, já conhecido por ser um dos maiores produtores de soja do Tocantins, em breve pode se destacar na produção em grande escala de mandioca e frutas em grande escala. Implantados em 2014, os projetos Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas – semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária) e Produção Integrada de Frutas (PIF) visam desenvolver a produção de mandioca e a fruticultura em Pedro Afonso e região, com ações de fomento, disseminação de tecnologias, capacitação de produtores, monitoramento e comercialização da produção. Os beneficiados são produtores da agricultura familiar, que cultivam terras em pequenas propriedades como chácaras e sítios. A iniciativa é desenvolvida pela Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa) e Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), por meio de um convênio de cooperação técnica, e ainda tem a parceria da Embrapa Pesca e Aquicultura, Embrapa Mandioca Fruticultura, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins). A intenção, também, é que a Prefeitura de Pedro Afonso apoie o projeto. Em uma área com dois hectares na Fazenda São Pedro, a 50 quilômetros de Pedro Afonso, cedida pelo agricultor Evanis Roberto Lopes, foi implantado um campo experimental. Atualmente são cultivadas 49 variedades de mandioca, sendo que apenas três vieram de outros estados (Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso), além de 12 variedades de banana, sete de maracujá, três de mamão, duas de abacaxi (uma resistente a fusariose), duas de café e uma coleção de citros. Em breve chegarão mais 23 variedades de mandioca indexadas (livres de pragas e doenças) e 16 variedades de maracujá. Segundo o técnico agrícola Fernando Antônio Teixeira, que acompanha o experimento em Pedro Afonso, os materiais são melhorados geneticamente por pesquisadores da Embrapa Cruz das Almas (BA). Depois que ficam livres de pragas e doenças, as mudas são enviadas para Pedro Afonso, onde se testa a adaptação à região na área experimental. O passo seguinte será a entrega gratuita das mudas aos agricultores, que também terão assistência técnica sem nenhum custo. Benefícios para o pequeno O clima é de otimismo em relação aos resultados que devem ser alcançados com o Reniva e o projeto Produção Integrada de Frutas. Os representantes das instituições destacam que os pequenos agricultores além de terem acesso às mais modernas tecnologias, ainda receberão benefícios econômicos e sociais. "As pesquisas são totalmente focadas na sustentabilidade do pequeno agricultor. Eles vão contar com novas tecnologias e variedades livres de pragas. A intenção é que produzam mais, garantam a alimentação da família e ainda melhorem a renda com a venda da produção excedente", explica o presidente da Coapa, Ricardo Khouri. O diretor de Políticas para a Agricultura e Agronegócio da Seagro, José Américo Vasconcelos, ressalta que os projetos são importantes porque levam técnicas modernas aos agricultores familiares. "Na mandiocultura visa ainda, oferecer uma seleção e multiplicação de variedades mais produtivas e livres de pragas e doenças, e na fruticultura demonstrar, através de vitrines, o manejo apropriado de cada cultura", detalhou. Alexandre Aires de Freitas, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Aquicultura e Pesca, lembra que o trabalho feito em parceria com a Coapa e outras instituições parceiras é mais efetivo já que atende uma demanda apresentada diretamente pelos produtores locais. O pesquisador destaca, ainda, que o experimento permite selecionar as melhores variedades de mandioca e frutas que se adaptam à região. "Quem ganha é o produtor que tem variedades mais produtivas e resistentes", avalia Alexandre Freitas. Para o agricultor Evanis Roberto Lopes, o desenvolvimento dos projetos pode contribuir para atender um antigo anseio dos agricultores: a implantação de uma pequena agroindústria para beneficiar a produção regional. Com a experiência de 12 anos trabalhando com agricultura familiar, inclusive em países africanos, o técnico agrícola Fernando Teixeira lembra que a implantação do Reniva pode colaborar para aumentar a produtividade de mandioca em Pedro Afonso. Atualmente a média de produção é de quatro a cinco toneladas por hectare, número que segundo ele, pode dobrar já no primeiro ano de plantio. "Além disso, os projetos com a mandioca e frutas ajudarão a manter o homem do campo em sua propriedade e até trazer de volta àqueles que foram para a cidade por falta de opção", lembrou o técnico. Jornada tecnológica Os resultados dos experimentos com mandioca e frutas serão apresentados em uma jornada tecnológica no próximo mês de março, em data a ser definida, quando técnicos irão prestar informações sobre resistência a pragas e doenças, produtividade, manejo, entre outros dados relevantes. A intenção é que algumas mudas de mandioca indexadas sejam entregues a agricultores para uma fase de testes de adaptabilidade. (Portal O Girassol/TO – 12/01/2016) ((Portal O Girassol/TO – 12/01/2016))
topoA Embrapa pretende estruturar até o final do primeiro semestre de 2016, o Centro de Desempenho Animal no Estado de Goiás. O centro que terá como objetivo selecionar reprodutores da raça Nelore (touros...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/01/2016))
A Embrapa pretende estruturar até o final do primeiro semestre de 2016, o Centro de Desempenho Animal no Estado de Goiás. O centro que terá como objetivo selecionar reprodutores da raça Nelore (touros jovens com até 25 meses de idade) para melhoramento do rebanho, voltado à pecuária de corte na região do cerrado. O local escolhido para ser a sede do Centro de Desempenho Animal é a Embrapa Arroz e Feijão, localizada no município de Santo Antônio de Goiás. Já o trabalho será liderado pelo Núcleo Regional da Embrapa Cerrados, coordenado pelos pesquisadores Cláudio Ulhôa Magnabosco, Marcos Fernando Oliveira e Costa e Eduardo da Costa Eifert. O centro de seleção para touros nelore irá avaliar até 640 animais por ano e contará com infraestrutura de confinamento como baias, cochos, silos, galpão de ração e etc. Além disso, os reprodutores terão seus dados armazenados em um programa de computador com acesso via web. Esse programa promete agilizar o processo de monitoramento dos animais e também fornecerá informações sobre a frequência, a duração e o consumo de comido por um período estipulado de 70 a 85 dias. Com isso, será possível identificar animais que tenham baixa ingestão de alimento e maior ganho de peso. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/01/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/01/2016))
topoRecentemente os governos brasileiro e boliviano assinaram novo Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de bovinos para reprodução do Brasil à Bolívia. Com a validação dessa norma...((Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016))
Recentemente os governos brasileiro e boliviano assinaram novo Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de bovinos para reprodução do Brasil à Bolívia. Com a validação dessa normativa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) orienta os produtores do Estado quanto aos procedimentos necessários à aprovação de propriedades rurais para exportação e emissão do CZI. Historicamente em Mato Grosso, apesar de possuir o maior rebanho brasileiro, não há registro de comercialização de bovinos vivos para o exterior. No entanto, o que pode abrir uma grande oportunidade é o fato de que em 2014, uma enchente no país vizinho matou 400 mil cabeças de bovinos, sendo necessário refazer o rebanho na região. Para o produtor estar apto a exportar, o primeiro passo é realizar a inscrição da propriedade no Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Posteriormente o Indea vai fazer um check list da propriedade e se aprovada, a mesma entra para a lista do Departamento de Saúde Animal (SDA). É importante o produtor ter o contato do possível comprador (telefone, endereço e dados pessoais para preenchimento do cadastro). EXIGÊNCIAS Alimentação de qualidade; currais, brete e tronco de contenção adequados; instalações individuais ou coletivas que diminuam o estresse do animal são algumas exigências. Mais detalhes de como proceder podem ser conferidos no site da Famato. (Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 13/01/2016))
topoA cadeia produtiva da bovinocultura de Mato Grosso terá um novo estímulo com a criação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), que irá promover a carne produzida no Estado e estimular pesquisas v...((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
A cadeia produtiva da bovinocultura de Mato Grosso terá um novo estímulo com a criação do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), que irá promover a carne produzida no Estado e estimular pesquisas voltadas para a padronização de carcaças e à melhoria da qualidade do produto. O projeto do Governo do Estado que está na Assembleia Legislativa para apreciação pretende elevar o padrão de qualidade para ampliar a participação da produção estadual de gado de corte no mercado. O Imac, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) em conjunto com setores produtivos, vai contribuir para o desenvolvimento da cadeira produtiva bovina de Mato Grosso, que detém o maior rebanho do país, com 28,5 milhões de cabeças. “Além de incrementar a bovinocultura de corte o trabalho a ser desenvolvido pelo Imac também fomentará a cadeia produtiva de grãos, agregando valor à matéria-prima e transformando proteína vegetal em proteína animal”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo. O Imac contará com um Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne (SEIIC), que permitirá melhor controle sobre a produção, tanto pelos frigoríficos quanto pelos produtores, e beneficiará o consumidor, que terá garantida a segurança alimentar do produto adquirido. O projeto de Mato Grosso foi formatado a exemplo do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), criado há mais de 40 anos e que marcou uma mudança importante no setor, fortalecendo a produção da carne uruguaia. A ideia de trazer o modelo para Mato Grosso partiu do governador Pedro Taques, que conheceu o INAC em outubro do ano passado, durante viagem a Montevidéu. O secretário Seneri Paludo explica que, com o fomento à melhoria da qualidade da carne, Mato Grosso poderá ter acesso a mercados consumidores exigentes somando, assim, maior receita para toda a cadeia produtiva. (Portal MT Agora/MT - 13/01/2016) ((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
topoRecentemente os governos brasileiro e boliviano assinaram um novo Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de bovinos para reprodução do Brasil para a Bolívia. Com a validação des...((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
Recentemente os governos brasileiro e boliviano assinaram um novo Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para exportação de bovinos para reprodução do Brasil para a Bolívia. Com a validação dessa normativa, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) orienta os produtores do Estado quanto aos procedimentos necessários para a aprovação de propriedades rurais para a exportação e a emissão do CZI. Nesse sentido a Famato, por meio do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), realizou um estudo que aponta os custos e os benefícios das exigências para a exportação de gado bovino vivo do Brasil à Bolívia, elencando as principais vantagens dessa atividade. De acordo com o estudo, a exportação de animais pode ser uma nova forma de comercialização que, de modo geral, pode contribuir para a diversificação da fonte de receita do pecuarista. O médico veterinário e analista de pecuária da Famato Marcos Carvalho apresenta como bom exemplo disso o que aconteceu no Pará, onde em pouco mais de 10 anos a exportação de gado em pé se tornou a terceira principal atividade econômica do Estado. Segundo estudo elaborado pela Scot Consultoria à Associação Brasileira de Exportadores de Gado (ABEG) em 2012, a localização geográfica e a proximidade dos portos e menores preços da arroba elevaram o Estado do Pará como principal ator neste mercado no Brasil. Prova disso é que a partir de 2003 a participação da pecuária no PIB do Estado se tornou maior que o da agricultura, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp, 2014). No Brasil, os principais estados exportadores são Pará e Rio Grande do Sul, sendo que os dois juntos embarcam 97,9% de todo o rebanho exportado em 2014. Historicamente, em Mato Grosso, apesar de possuir o maior rebanho brasileiro, não há registro de comercialização de bovinos para o exterior. No entanto, o que pode abrir uma grande oportunidade é o fato de que em 2014, devido a uma enchente, mais de 400 mil cabeças de bovinos morreram, sendo necessário o repovoamento destas áreas. Baseado em dados do Imea o veterinário aponta quatro aspectos importantes que deve ser levado em consideração pelo produtor que tem interesse de iniciar as atividades de exportação para o país vizinho, são eles: tributário, sanitário, técnicos e legais. O veterinário alertou para o fato de que o animal acima de 30 meses (fêmeas) será exigido exame de brucelose. “Durante esse período se for identificado um bovino com brucelose na propriedade, a mesma ficará interditada durante seis meses. Caso o produtor já realize exames há muito tempo vale a pena fazer os exames e exportar o animal. E se o proprietário não tem essa segurança recomendamos que exporte animal abaixo de 30 meses (fêmea), porque não é necessário o exame, apenas o atestado de vacinação”, explica. O cálculo de custo médio de exames por animal, vacinas e medicamentos em vacas acima de 30 meses ou touros que já realizaram monta chega a R$ 309,11. Nas fêmeas jovens entre oito e 29 meses “virgens” é de R$ 175,86 e nos tourinhos jovens que nunca realizaram monta R$ 200,74. Para o produtor estar apto a exportar, o primeiro passo é realizar a inscrição da propriedade no Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Posteriormente o Indea vai fazer um check list da propriedade e se aprovada a mesma entra para a lista do Departamento de Saúde Animal (SDA). É importante o produtor ter o contato do possível comprador (telefone, endereço e dados pessoais para preenchimento do cadastro). Exigências técnicas-operacionais - Alimentação de qualidade e na quantidade suficiente; currais, brete e tronco de contenção adequados ao manejo dos animais; instalações individuais ou coletivas, estábulos ou pastos construídos de forma a assegurar que o estresse aos animais seja o mínimo possível durante o período de sua permanência; pastos com drenagem adequada e, no caso de instalações cobertas, drenagem e ventilação adequadas; comedouros para os animais, em tamanho adequado e na quantidade necessária; local e equipamentos para armazenamento de medicamentos e de alimentos; instalações para o fornecimento de água limpa e de qualidade; acesso controlado para veículos e pessoas e médico veterinário Responsável Técnico (RT) com anotação de responsabilidade técnica homologada no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT) para o exercício profissional na Unidade da Federação onde se situa o estabelecimento. (Portal MT Agora/MT - 13/01/2016) ((Portal MT Agora/MT - 13/01/2016))
topoManejos simples, mudança de hábitos e qualificação da mão de obra podem economizar até 30% de água em instalações de ordenha. Foi o que descobriu uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) que duro...((Portal Página Rural/RS – 12/01/2016))
Manejos simples, mudança de hábitos e qualificação da mão de obra podem economizar até 30% de água em instalações de ordenha. Foi o que descobriu uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) que durou 18 meses. O objetivo foi quantificar o consumo para melhorar a eficiência do uso da água no processo de ordenha, promovendo a gestão do recurso. O maior consumo de água em uma sala de ordenha ocorre na limpeza das instalações. Em média, 48% da água é usada para lavagem do piso, 37% durante o processo de ordenha e limpeza dos equipamentos, e apenas 10% destinam-se ao consumo pelos animais. Os dados são de pesquisa realizada no Sistema de Produção de Leite. De acordo com o pesquisador Julio Palhares, conhecer as quantidades gastas possibilita que o produtor faça um planejamento em busca de eficiência hídrica, seja na sala de ordenha ou na fazenda. Raspagem do piso, uso de água sob pressão, substituição de mangueira de fluxo contínuo por modelo de fluxo controlado, manutenção do piso e programa de detecção de vazamentos são medidas eficazes de economia de água, de acordo com os pesquisadores. Com pouco investimento, o produtor de leite pode economizar água, energia elétrica e dinheiro e, ainda, fazer com que a produção agropecuária seja hidricamente sustentável. Além dessas práticas, há outras medidas como a reutilização da água da lavagem da sala de ordenha para fertirrigação, instalação de hidrômetros e sistema de captação da água da chuva. Em Descalvado, município a 250 km de São Paulo, a Fazenda Agrindus reaproveita os efluentes gerados na limpeza das instalações para a fertirrigação. De acordo com o proprietário Roberto Jank Junior, atualmente economiza-se cerca de 30% de água por unidade produzida. "Utilizamos, aproximadamente, 10 litros de água por litro de leite, porém com 100% de reúso em irrigação de alimentos que retornam ao gado", explica. Jank também aderiu à captação de água da chuva, reúso integral de águas servidas e irrigação noturna para fazer a gestão adequada e consciente dos recursos hídricos. Na propriedade, os telhados têm calhas de captação e condutores da água da chuva, utilizada na lavagem dos galpões. A limpeza das instalações também era o local de maior consumo de água na fazenda, segundo ele. Para reduzir esse gasto, a água da chuva foi a solução encontrada. Além disso, a água da limpeza vai para a fertirrigação das plantas. "Toda a água de limpeza dos confinamentos de vacas, novilhas e bezerras é captada. Após passar por uma peneira, onde se retira parte do esterco sólido, a água passa por lagoas de tratamento, com retenção de aproximadamente 20 dias para, a seguir, fertirrigar uma área de agricultura e capim. A lâmina de água e os nutrientes aplicados são monitorados continuamente", explica Jank. O produtor de leite Junior Saldanha, de São Carlos, com uma medida simples gerou economia de 60 mil litros de água ao mês, aproximadamente. Ele deixou a lavagem diária com água do piso da sala de ordenha e do local de espera das vacas. Hoje a sujeira é raspada e o piso é lavado esporadicamente. Para 2016, Saldanha tem mais dois projetos relacionados à gestão sustentável da água. Serão instaladas calhas no galpão da sala de ordenha para captação pluvial e placas para aquecimento solar, para esquentar a água usada na limpeza dos equipamentos. Pesquisa Na sala de ordenha da Fazenda Canchim, em São Carlos, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, pesquisas em eficiência hídrica foram iniciadas em maio de 2014 e envolvem a validação de manejos, processos e tecnologias para melhor gestão do recurso natural. Para medir a quantidade consumida, foram instalados três hidrômetros no local. O uso dos equipamentos auxilia no manejo hídrico e evita desperdícios de água. Segundo Palhares, desde a instalação dos hidrômetros, foi possível economizar cerca de 200 litros de água ao dia apenas no manejo das ordenhadeiras e mangueiras. O pesquisador destaca que a economia gerada é equivalente à quantidade de água consumida pelos animais antes e depois do processo de ordenha. Portanto, reduziu-se o consumo do recurso natural e o custo de captação e distribuição da água. A leitura dos hidrômetros é diária. São monitorados os bebedouros, a água usada na limpeza do piso e a consumida na ordenha e no armazenamento do leite. O sistema possui atualmente 60 vacas em lactação com produção média de 20 kg de leite ao dia. O maior consumo ocorre na lavagem do piso, que apresenta uma média diária de 1.487 litros. O máximo aferido até agora foi de oito mil litros. Para o pesquisador, a variação no número de animais na ordenha e a consequente maior disposição de fezes e urina influenciaram. Na sala de ordenha, o consumo médio é de 1.196 litros diariamente, chegando ao máximo de 4.453. "O grande consumo nesse setor justifica-se pelo tipo de manejo sanitário. Há dias em que ocorre a lavagem completa da sala, utilizando-se maior quantidade de água. A capacitação do funcionário em seguir os padrões operacionais adequados também influencia", explica. Nos bebedouros, a média é de 332 litros ao dia. A quantidade máxima verificada em um dia foi de 1.780 litros. Nesse caso, os fatores que interferem são temperatura ambiente e da água, tipo de manejo a que os animais foram submetidos e vazamentos no sistema. Boas práticas na produção leiteira A Embrapa recomenda algumas ações para o produtor fazer uma gestão da água eficiente na propriedade e reduzir possíveis impactos negativos no uso dos recursos hídricos. As práticas foram baseadas em experiências internacionais e nacionais, considerando a realidade da produção leiteira brasileira e de bem-estar animal. A qualidade da água para consumo dos bovinos deve ser boa e avaliada constantemente, com frequência mínima anual. Os principais problemas de qualidade são relacionados à salinidade, alcalinidade e presença de nitratos e compostos tóxicos, que podem prejudicar a saúde dos animais. Os produtores devem manter os bebedouros limpos. O ideal é a limpeza diária, sendo que o intervalo entre lavagens nunca deve ser superior a três ou quatro dias. Como regra prática, uma vaca leiteira necessita de quatro litros de água para produzir um quilo de leite. O monitoramento do consumo de alimentos é uma alternativa para controlar o de água. "A diminuição do consumo de alimentos pode indicar queda na ingestão de água. Se o consumo de água cair, o produtor deve fornecer o recurso natural de uma fonte reconhecidamente boa. Se os animais voltarem a se alimentar normalmente, há grande chance de haver problemas de qualidade com a fonte regular de água, e, nesse caso, é preciso enviar uma amostra ao laboratório para análise", destaca o pesquisador. Outra recomendação é não permitir que o gado beba água de rios, córregos, lagos e lagoas de forma direta. Os poços precisam estar fechados, para evitar a contaminação. A construção deve ser no ponto mais alto da propriedade, fora de áreas de enchentes e com distância adequada de fontes de poluição, como pocilgas, estábulos e fossas. A instalação de hidrômetros é uma forma prática de monitorar a ingestão pelos animais e o gasto geral de água. É necessário que o produtor realize a manutenção do sistema de condução para manutenção da limpeza e eliminação de vazamentos. Utilizar mangueiras que possibilitem o controle da vazão e o fechamento do fluxo. O ideal é o uso de equipamentos de água sob pressão. Para Julio Palhares, a informação e o conhecimento determinam a qualidade dos manejos e a capacidade de internalização de boas práticas. (Portal Página Rural/RS – 12/01/2016) ((Portal Página Rural/RS – 12/01/2016))
topoOs impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de...((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de animais. Ao mesmo tempo, as perspectivas macroeconômicas brasileiras não são das melhores. Apesar disso, a pecuária bovina de corte pode considerar certa sustentação do consumo de carne por parte dos brasileiros em relação ao visto em 2015, respaldada no hábito consolidado e também no desempenho promissor no mercado externo. Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições. De forma agregada, mesmo com vários indicadores econômicos apontando dificuldades para o consumidor, o volume demandado no País pode se manter em relativo equilíbrio com o do ano passado. Ou, ainda que a demanda seja forçada a se retrair, há de se considerar que a melhora da oferta que pode ocorrer em 2016 ainda não seria significativa. Já para as exportações, fundamentos indicam aumento de volume e de faturamento. Com o crescimento econômico dos Estados Unidos, sua demanda interna se fortalece e, em alguma medida, diminui seu excedente exportável, sem dizer da recente reabertura para a carne in natura brasileira – ainda que não sejam esperadas grandes vendas para aquele país, a medida tem repercussão positiva ao Brasil no mercado internacional. A melhora da economia europeia, no mesmo sentido, entra na lista de possíveis estímulos às exportações brasileiras de carne de maior qualidade. Muito significativa é também a reabertura da China, que voltou a comprar a carne bovina do Brasil em 2015, após três anos de embargo. Segundo dados da Secex, em outubro, este país já foi o segundo principal destino dos embarques de carne bovina brasileira. A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) estima que os embarques àquele país somem 200 mil toneladas em 2016. Por outro lado, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, devido aos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes exportados pelo Brasil. O novo governo argentino também está retomando a participação de seu país no comércio internacional e isso pode significar a perda de alguns segmentos que vinham sendo atendidos por empresas brasileiras. Porém, caso as exportações argentinas avancem muito bem, pode também ser aberto espaço mesmo para vendas da carne brasileira naquele país. Do lado da produção, pode-se esperar alguma melhora na oferta de bezerro e boi magro em relação aos últimos anos. Com o El Niño elevando as chuvas em parte do Centro-Sul, as pastagens de muitas regiões pecuárias têm sido beneficiadas e a produção de carne também pode ser recuperar já em 2016. Na BM&FBovespa, os próximos vencimentos do boi gordo apontam valores acima do atual fechamento no físico. Além da perspectiva de receita, confinadores vão definir seus investimentos de olho também no mercado de grãos. Com câmbio projetado acima de R$ 4/dólar, o milho e a soja brasileiros seguem competitivos e suas exportações tendem a serem ainda maiores, o que sustentaria elevados os preços internos. Haja folga de um lado ou aperto de outro, o fato é que as estruturas profissionais de confinamento que vêm sendo implementadas no País requerem a continuidade das operações e ganhos por eficiência. Num ano como este, em que as tradicionais incertezas parecem ser ainda maiores que em outros réveillons, o importante é afinar o planejamento e produzir na medida certa, mas não esmorecer. Imea Demanda singela: De acordo com o varejo, o período de festas de fim de ano contou com uma demanda menor em comparação ao ano anterior, porém com uma receita maior devido ao preço elevado dos cortes, já que, mesmo com essa menor procura, o número de animais abatidos não foi suficiente para suprir plenamente a necessidade nos açougues e supermercados. Em 2015, o número de animais encaminhados à indústria foi 15,2% menor que em 2014. Esta é uma das explicações para a alta nos preços do varejo. Para se ter uma ideia, a média dos cortes no ano passado foi 16,6% maior que em 2014. Em 2016, a previsão do Imea é de possível manutenção no número de animais abatidos, fato que, isolado, poderia contribuir para a manutenção ou até aumento dos preços. Desta forma a demanda se tornaria peça-chave para o futuro dos preços da cadeia como um todo. A escala de abate iniciou 2016 bem abaixo da média de dez/15. Na primeira semana de levantamentos do Imea, a escala diminuiu 32,2%, passando de 9,6 para 6,5 dias. Em dezembro, apesar de o volume de abate no Estado ter diminuído quase 5%, grande parte dos animais foi encaminhada à indústria próximo ao período de festas, quando o consumo de carne tende a se intensificar, o que elevou consideravelmente a escala dos frigoríficos. Na entrada do ano, com boa parte do estoque de animais ainda em fase de engorda nos pastos, a relativa dificuldade para encontrar animais terminados tende a continuar. Segundo previsão do Imea, o abate em 2016 não deve se alterar muito, confirmando ainda a tendência de escassez de animais. Com isso, há espaço para o preço da arroba se valorizar, o que seria ótimo para os produtores, porém, como já mencionado, a demanda terá papel fundamental neste contexto. (Revista DBO Online/SP – 12/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 12/01/2016))
topoManejos simples, mudança de hábitos e qualificação da mão de obra podem economizar até 30% de água em instalações de ordenha. Foi o que descobriu uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) que duro...((Portal DBO/SP – 12/01/206))
Manejos simples, mudança de hábitos e qualificação da mão de obra podem economizar até 30% de água em instalações de ordenha. Foi o que descobriu uma pesquisa da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) que durou 18 meses. O objetivo foi quantificar o consumo para melhorar a eficiência do uso da água no processo de ordenha, promovendo a gestão do recurso. O maior consumo de água em uma sala de ordenha ocorre na limpeza das instalações. Em média, 48% da água é usada para lavagem do piso, 37% durante o processo de ordenha e limpeza dos equipamentos, e apenas 10% destinam-se ao consumo pelos animais. Os dados são de pesquisa realizada no Sistema de Produção de Leite. De acordo com o pesquisador Julio Palhares, conhecer as quantidades gastas possibilita que o produtor faça um planejamento em busca de eficiência hídrica, seja na sala de ordenha ou na fazenda. Raspagem do piso, uso de água sob pressão, substituição de mangueira de fluxo contínuo por modelo de fluxo controlado, manutenção do piso e programa de detecção de vazamentos são medidas eficazes de economia de água, de acordo com os pesquisadores. Com pouco investimento, o produtor de leite pode economizar água, energia elétrica e dinheiro e, ainda, fazer com que a produção agropecuária seja hidricamente sustentável. Além dessas práticas, há outras medidas como a reutilização da água da lavagem da sala de ordenha para fertirrigação, instalação de hidrômetros e sistema de captação da água da chuva. Em Descalvado, município a 250 km de São Paulo, a Fazenda Agrindus reaproveita os efluentes gerados na limpeza das instalações para a fertirrigação. De acordo com o proprietário Roberto Jank Junior, atualmente economiza-se cerca de 30% de água por unidade produzida. "Utilizamos, aproximadamente, 10 litros de água por litro de leite, porém com 100% de reúso em irrigação de alimentos que retornam ao gado", explica. Jank também aderiu à captação de água da chuva, reúso integral de águas servidas e irrigação noturna para fazer a gestão adequada e consciente dos recursos hídricos. Na propriedade, os telhados têm calhas de captação e condutores da água da chuva, utilizada na lavagem dos galpões. A limpeza das instalações também era o local de maior consumo de água na fazenda, segundo ele. Para reduzir esse gasto, a água da chuva foi a solução encontrada. Além disso, a água da limpeza vai para a fertirrigação das plantas. "Toda a água de limpeza dos confinamentos de vacas, novilhas e bezerras é captada. Após passar por uma peneira, onde se retira parte do esterco sólido, a água passa por lagoas de tratamento, com retenção de aproximadamente 20 dias para, a seguir, fertirrigar uma área de agricultura e capim. A lâmina de água e os nutrientes aplicados são monitorados continuamente", explica Jank. O produtor de leite Junior Saldanha, de São Carlos, com uma medida simples gerou economia de 60 mil litros de água ao mês, aproximadamente. Ele deixou a lavagem diária com água do piso da sala de ordenha e do local de espera das vacas. Hoje a sujeira é raspada e o piso é lavado esporadicamente. Para 2016, Saldanha tem mais dois projetos relacionados à gestão sustentável da água. Serão instaladas calhas no galpão da sala de ordenha para captação pluvial e placas para aquecimento solar, para esquentar a água usada na limpeza dos equipamentos. Pesquisa Na sala de ordenha da Fazenda Canchim, em São Carlos, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, pesquisas em eficiência hídrica foram iniciadas em maio de 2014 e envolvem a validação de manejos, processos e tecnologias para melhor gestão do recurso natural. Para medir a quantidade consumida, foram instalados três hidrômetros no local. O uso dos equipamentos auxilia no manejo hídrico e evita desperdícios de água. Segundo Palhares, desde a instalação dos hidrômetros, foi possível economizar cerca de 200 litros de água ao dia apenas no manejo das ordenhadeiras e mangueiras. O pesquisador destaca que a economia gerada é equivalente à quantidade de água consumida pelos animais antes e depois do processo de ordenha. Portanto, reduziu-se o consumo do recurso natural e o custo de captação e distribuição da água. A leitura dos hidrômetros é diária. São monitorados os bebedouros, a água usada na limpeza do piso e a consumida na ordenha e no armazenamento do leite. O sistema possui atualmente 60 vacas em lactação com produção média de 20 kg de leite ao dia. O maior consumo ocorre na lavagem do piso, que apresenta uma média diária de 1.487 litros. O máximo aferido até agora foi de oito mil litros. Para o pesquisador, a variação no número de animais na ordenha e a consequente maior disposição de fezes e urina influenciaram. Na sala de ordenha, o consumo médio é de 1.196 litros diariamente, chegando ao máximo de 4.453. "O grande consumo nesse setor justifica-se pelo tipo de manejo sanitário. Há dias em que ocorre a lavagem completa da sala, utilizando-se maior quantidade de água. A capacitação do funcionário em seguir os padrões operacionais adequados também influencia", explica. Nos bebedouros, a média é de 332 litros ao dia. A quantidade máxima verificada em um dia foi de 1.780 litros. Nesse caso, os fatores que interferem são temperatura ambiente e da água, tipo de manejo a que os animais foram submetidos e vazamentos no sistema. Boas práticas na produção leiteira A Embrapa recomenda algumas ações para o produtor fazer uma gestão da água eficiente na propriedade e reduzir possíveis impactos negativos no uso dos recursos hídricos. As práticas foram baseadas em experiências internacionais e nacionais, considerando a realidade da produção leiteira brasileira e de bem-estar animal. A qualidade da água para consumo dos bovinos deve ser boa e avaliada constantemente, com frequência mínima anual. Os principais problemas de qualidade são relacionados à salinidade, alcalinidade e presença de nitratos e compostos tóxicos, que podem prejudicar a saúde dos animais. Os produtores devem manter os bebedouros limpos. O ideal é a limpeza diária, sendo que o intervalo entre lavagens nunca deve ser superior a três ou quatro dias. Como regra prática, uma vaca leiteira necessita de quatro litros de água para produzir um quilo de leite. O monitoramento do consumo de alimentos é uma alternativa para controlar o de água. "A diminuição do consumo de alimentos pode indicar queda na ingestão de água. Se o consumo de água cair, o produtor deve fornecer o recurso natural de uma fonte reconhecidamente boa. Se os animais voltarem a se alimentar normalmente, há grande chance de haver problemas de qualidade com a fonte regular de água, e, nesse caso, é preciso enviar uma amostra ao laboratório para análise", destaca o pesquisador. Outra recomendação é não permitir que o gado beba água de rios, córregos, lagos e lagoas de forma direta. Os poços precisam estar fechados, para evitar a contaminação. A construção deve ser no ponto mais alto da propriedade, fora de áreas de enchentes e com distância adequada de fontes de poluição, como pocilgas, estábulos e fossas. A instalação de hidrômetros é uma forma prática de monitorar a ingestão pelos animais e o gasto geral de água. É necessário que o produtor realize a manutenção do sistema de condução para manutenção da limpeza e eliminação de vazamentos. Utilizar mangueiras que possibilitem o controle da vazão e o fechamento do fluxo. O ideal é o uso de equipamentos de água sob pressão. Para Julio Palhares, a informação e o conhecimento determinam a qualidade dos manejos e a capacidade de internalização de boas práticas. (Portal DBO/SP – 12/01/206) ((Portal DBO/SP – 12/01/206))
topoCom o objetivo de fomentar as agroindústrias leiteiras do País, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou no final do ano passado uma Instrução Normativa (IN) que estabelec...((Blog Elena Santos/MT – 12/01/2016))
Com o objetivo de fomentar as agroindústrias leiteiras do País, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou no final do ano passado uma Instrução Normativa (IN) que estabelece procedimentos para empresas interessadas em utilizar créditos presumidos dos impostos PIS/Confins para investimento na cadeia produtiva. O benefício fiscal, previsto no Programa Leite Sustentável, será concedido a laticínios que apresentarem projetos de assistência técnica e melhoria da qualidade de produtos lácteos. Desde outubro, período em que entrou em vigor o Programa Leite Sustentável, as agroindústrias poderão recuperar até 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Confins sobre a comercialização de leite in natura. Os estabelecimentos interessados devem destinar 5% desses recursos a projetos de investimento nos moldes estabelecidos pela Instrução Normativa 45, que impõe padrões de qualidade de produção. O Mapa estabelece que as agroindústrias criem projetos de assistência técnica que tenham foco em gestão agropecuária, com a adoção de boas práticas de produção e melhoria da produtividade do rebanho leiteiro, além de incentivar a adoção do melhoramento genético e da educação sanitária. De acordo com o Mapa, em três meses de vigência do Programa Leite Sustentável mais de 100 projetos já foram encaminhados para avaliação, num total de R$ 89,8 milhões contabilizados na forma de créditos presumidos de PIS/Confins. A cooperativa Castrolanda, sediada em Castro (Campos Gerais), já encaminhou o seu projeto ao Mapa e aguarda aprovação. Henrique Costales Junqueira, gerente da área de negócios da organização, afirma que o programa é uma oportunidade de ampliar o trabalho técnico da cooperativa. "Não só a Castrolanda será favorecida, mas toda as agroindústria", comemora Junqueira. Ele destaca que quanto mais competitiva for uma agroindústria do leite, mais favorável será para o setor. O projeto encaminhado pela cooperativa contempla a intensificação da assistência técnica, melhoramento genético e a adoção de boas práticas nas propriedades dos cooperados. O Projeto O Mapa instituiu um formulário modelo em que os laticínios devem entregar em qualquer Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA). Quando protocolado, a agroindústria receberá uma habilitação provisória. O projeto será posteriormente analisado e fiscalizado pelo SFA, que notificará a empresa em uma eventual irregularidade. Neste caso, o interessado terá no máximo 30 dias para realizar as devidas adequações. Em sequência, a superintendência emitirá um parecer técnico e encaminhará à Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa para aprovação. A decisão será publicada no Diário Oficial da União. Se aprovado, a empresa deve requerer em até 30 dias a habilitação definitiva à Receita Federal. (Blog Elena Santos/MT – 12/01/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 12/01/2016))
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