Notícias do Agronegócio - boletim Nº 546 - 15/01/2016
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Anteriormente focando mais os manufaturados, a Apex-Brasil, em sintonia com o crescimento do agronegócio nacional, abriu o leque e agora desenvolve 21 projetos de exportação em parceria com entidades ...((Revista Globo Rural/SP – Janero. 16 pg 14 a 16))
Anteriormente focando mais os manufaturados, a Apex-Brasil, em sintonia com o crescimento do agronegócio nacional, abriu o leque e agora desenvolve 21 projetos de exportação em parceria com entidades ligadas ao campo, como a ABCZ (gado zebu) e a Unica (cana e etanol). David Barioni, que antes de assumir a agência, em fevereiro do ano passado, foi presidente da TAM e vice da Gol, diz que 900 empresas do agronegócio estão vendendo para 190 países, o que representa 43% do total das exportações apoiadas pela Apex-Brasil. Carnes, cafés especiais e frutas lideram os negócios, mas genética bovina, mel e orgânicos estão ganhando espaço. E o setor de lácteos está no ponto de largada para disputar o mercado internacional. Globo Rural. O Brasil vive uma crise econômica aguda, com exportações diminuindo. Como íncrementar as vendas externas? Barioni - De fato, o momento atual não permite acomodação. Mas, assim como nós, os empresários estão cientes disso. A expansão das exportações é estratégica para a economia do país e das empresas. Temos procurado agir naquilo que nos compete. Exemplo é o Plano Nacional de Exportações (PNE), do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, que nos deu as diretrizes de ação, assinalando 32 mercados prioritários para os nossos esforços de promoção comercial nos próximos anos. Com base no PNE, a estratégia para 2016 é capacitar mais empresas, aprimorar o foco em setores por meio de inteligência comercial e realizar mais eventos, buscando os parceiros certos para negociar com as empresas brasileiras. Globo Rural. A receita das exportações brasileiras está em queda pelo segundo ano seguido. As empresas apoiadas pela Apex-Brasil também estão exportando menos. Qual tem sido a ação da agência? David - Nossa estratégia é principalmente aumentar os esforços, focando na capacitação de mais empresas e reforçando as ações nos mercados considerados prioritários pelo PNE. Vale observar que as exportações das empresas brasileiras não apoiadas pela Apex - Brasil registraram queda de 16% este ano, enquanto as apoiadas tiveram queda de apenas 3,1 %, o que mostra claramente que há uma maior eficiência das empresas apoiadas. Globo Rural. E as ações? David Barioni - Um exemplo são os 32 países do PNE, que ajudamos a identificar. Esses países foram cirurgicamente escolhidos e significam 70% das exportações que nós apoiamos e têm um potencial de crescimento fabuloso. Globo Rural. E a participação do agronegócio, como está? David Barioni - O agronegócio já representa 28% dos projetos de promoção comercial da agência. São 21 projetos desenvolvidos em parceria com entidades setoriais como a Abiec, que representa o setor de carne bovina, a ABPA, de carne de frango e suína, a ABCZ, dos criadores de zebu, a Unica, de cana-de-açúcar e etanol, a BSCA, com cafés especiais, o Ibravin, com vinhos, a Abrafrutas, entre outros. No total, são 900 empresas, que exportam para mais de 190 países. Isso representa 43% do total das exportações apoiadas pela agência, que até novembro passado foram de US$ 55 bilhões. Para 2016, estamos estruturando uma parceria com a consultoria Datagro, que tem projeção internacional. A idéia é organizar seminários temáticos no Brasil e no exterior, além de apoiar o Global Agribusiness Forum, em São Paulo, em julho, que é o maior evento voltado para o agronegócio no mundo. Globo Rural - Quais são as novas oportunidades para o agro no mercado internacional? Barioni - Podemos destacar como maiores exportadores os de carnes, cafés especiais e frutas, mas há importantes avanços em mercados específicos para produtos como mel, orgânicos e genética bovina. A participação das empresas em grandes feiras internacionais é importante para cultivar o relacionamento com os compradores e identificar as tendências mundiais. Por isso, estamos sempre presentes nos principais encontros, como Sial, na França, ou Anuga, na Alemanha, Gulfood, nos Emirados Árabes, e também a World Food Moscow, na Rússia. Globo Rural - No mundo globalizado, o Brasil tem de entrar com força no comércio. No caso, não só exportar, e sim importar também. Corrreto? Brarioni - Nenhum pais é autossuficiente em tudo. O que também beneficia o setor produtivo de um país é a sua capacidade de importar insumos e produtos complementares que aumentem a produtividade e a competitividade de suas empresas. Globo Rural - É corrente a avaliação de que o empresário brasileiro não tem cultura exportadora. David - A Apex-Brasil trabalha nisso há anos, principalmente com o Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEX), por meio do qual disponibilizamos unidades de atendimento ue fazem um diagnóstico das empresas interessadas em exportar e apontam caminhos e soluções para que elas possam acessar o mercado internacional. Globo Rural - O Brasil tem 16 milhões de empresas, mas só 20 mil exportam. O que emperra? Barioni - É preciso ampliar o debate sobre comércio exterior ao universo das pequenas empresas. A competitividade desse segmento pode ser melhorada por meio do acesso à informação sobre mercados e oportunidades e também pelo aprimoramento e adequação dos produtos e serviços às exigências do mercado internacional. O acesso ao comércio exterior é feito por meio de ações promocionais como feiras, missões e rodadas de negócios. Hoje, atendemos mais de 12 mil empresas. A grande função da agência é justamente essa. Sozinhas, essas médias e pequenas empresas dificilmente iriam para a Rússia, Suécia ou Polônia, por exemplo, vender seus produtos. O que precisamos é desfazer a imagem preconcebida de que exportar é apenas para a grande empresa. Por sinal, o número de exportadoras no Brasil está estagnado em torno de 20 mil há dez anos. Globo Rural - Ao que tudo indica, o crescimento mundial está mirando o Pacífico. Veja o caso da Aliança do Pacífico, que incrementa o comércio com os asiáticos. E o Brasil fica restrito ao Mercosul. Barioni - Primeiro, preciso lembrar que tanto o Mercosul quanto a União Europeia ficaram de fora do Tratado do Pacífico. Mas, de fato, o Mercosul precisa sair do isolamento. Embora a formação do mercado regional tenha sido uma construção importante, o Brasil deve se integrar à rede de acordos internacionais. Globo Rural - Como você vê a liberalização da economia argentina pelo novo presidente Mauricio Macri? Barioni - Nossa intenção é usar o Mercosul para ajudar a fechar acordos com outros blocos. De qualquer forma, o Brasil irá priorizar a atuação no Mercosul, principalmente agora, com as medidas de destravamento das importações anunciadas pelo governo da Argentina, que irão facilitar as negociações. Globo Rural - Relatório da ONU, divulgado em 2015, prevê que o Brasil deverá ser o maior exportador de alimentos na próxima década. Ele já está entre os três primeiros. É possível, diante dos robustos subsídios de outros países? Barioni - No relatório recente sobre perspectivas agricolas produzido pela FAO, o Brasil foi classificado como o segundo maior fornecedor mundial de alimentos e produtos agrícolas e estará preparado para se tomar o maior fornecedor e atender à demanda mundial adicional, proveniente principalmente da Ásia. O Brasil investiu, durante muitas décadas, em tecnologia e pesquisa que criaram condições, somadas aos nossos excelentes recursos naturais, de produzirmos cada vez mais com menos recursos. Por conta disso, abastecemos o nosso imenso mercado interno e ainda figuramos como um dos maiores exportadores mundiais. Globo Rural - Qual a expectativa para o comércio externo brasileiro neste ano? E para o agronegócio? Como o senhor vê a China? Barioni - O superávit comercial no acumulado de 2015, até novembro, já superou US$ 15 bilhões, quando, em 2014, houve um déficit de US$ 3 bilhões. A China ainda é nosso principal mercado. Foi responsável por 16% das exportações das empresas apoiadas pela Apex. É também o quinto destino das exportações das empresas integrantes de nossos projetos do agronegócio, com destaque para as carnes e o etanol. A expectativa para 2016 é vendermos ao menos US$ 1 bilhão só em carne bovina para os chineses. (Revista Globo Rural/SP – Janero. 16 pg 14 a 16) ((Revista Globo Rural/SP – Janero. 16 pg 14 a 16))
topoUma das novidades da Expo Zebu 2016 será o julgamento zebu a campo. as inscrições deverão ser feitas na seda da ABCZ que divulgou o regulamento completo da competição. http://www.sba1.com/noticias/6...((Portal SBA/SP – 15/01/2016))
Uma das novidades da Expo Zebu 2016 será o julgamento zebu a campo. as inscrições deverão ser feitas na seda da ABCZ que divulgou o regulamento completo da competição. http://www.sba1.com/noticias/65564/uma-das-novidades-da-expo-zebu-2016-sera-o-julgamento-zebu-a-campo#.VpjbXvkrIdU (Portal SBA/SP – 15/01/2016) ((Portal SBA/SP – 15/01/2016))
topoEssa iniciativa traz como característica inovadora para o Estado a aplicação da análise genética, para ajudar na identificação de exemplares que sejam mais eficientes em transformar forragem em carne....((Revista Pork World Online/SP – 14/01/2016))
Essa iniciativa traz como característica inovadora para o Estado a aplicação da análise genética, para ajudar na identificação de exemplares que sejam mais eficientes em transformar forragem em carne. Centro de desempenho animal inova em seleção de touros em Goiás. Até o final do primeiro semestre de 2016, a Embrapa irá estruturar em Goiás o Centro de Desempenho Animal, com o objetivo de selecionar reprodutores da raça nelore (touros jovens com até 25 meses de idade) para melhoramento do rebanho, voltado à pecuária de corte na região do cerrado. Essa iniciativa traz como característica inovadora para o Estado a aplicação da análise genética, para ajudar na identificação de exemplares que sejam mais eficientes em transformar forragem em carne. O local escolhido como sede do Centro de Desempenho Animal é a Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás/GO) e o trabalho tem a liderança do Núcleo Regional da Embrapa Cerrados, coordenado pelos pesquisadores Cláudio Ulhôa Magnabosco, Marcos Fernando Oliveira e Costa e Eduardo da Costa Eifert. O Centro de Desempenho Animal terá a capacidade para avaliar 640 touros ao ano e contará com infraestrutura de confinamento (baias, cochos, curral, silos, galpão de ração) e laboratório de bioinformática. O acompanhamento dos reprodutores será feito por meio de leitor óptico eletrônico e os dados coletados serão armazenados instantaneamente em programa de computador com acesso via web. Esse sistema permitirá automatizar algumas tarefas, conferindo agilidade ao processo de monitoramento dos animais e fornecerá informações sobre a frequência, a duração e o consumo de comida por um período estipulado de 70 a 85 dias. Com isso, serão estimadas individualmente taxas de eficiência alimentar para cada touro. O desejável é identificar exemplares que tenham baixa ingestão de alimento e maior ganho de peso. Todo esse trabalho de acompanhamento será complementado com a análise genética, a partir da extração de DNA coletado em amostras de material biológico dos animais. Serão usados marcadores moleculares, no caso os chamados Polimorfismo de Nucleotídeo Simples (sigla em inglês – SNP), capazes de detectar variações na sequência de DNA, as quais podem ser correlacionadas à eficiência alimentar e que possuem alta probabilidade de serem repassadas entre gerações. De acordo com o pesquisador Cláudio Ulhôa Magnabosco, o Centro de Desempenho Animal vem atender algumas demandas econômicas em Goiás. “Se selecionarmos bons reprodutores, poderemos obter progênies que consumam quantidades menores de capim, silagem ou concentrado e que atinjam normalmente o desenvolvimento corporal sem atraso para o abate. Isso significa uma pecuária de corte de ciclo curto e com menos gastos e trará, certamente, um diferencial importante em rentabilidade”, disse. Todos os touros que irão participar das avaliações no Centro de Desempenho Animal são originários de criatórios que participam de programas de melhoramento e também da marca Embrapa – Brasil Genética Nelore (BRGN). Esses reprodutores já participam da prova de ganho de peso a pasto em sistemas de integração lavoura e pecuária na Embrapa Arroz e Feijão, quando, por 15 meses, são acompanhados em relação à fertilidade, crescimento, composição corporal, ganhos em musculatura e em acabamento em gordura; e caracterização visual da raça. Agora com o Centro de Desempenho Animal haverá mais uma etapa nesse processo que é o confinamento, que irá permitir a mensuração específica da relação entre consumo alimentar e desenvolvimento dos touros. O Centro de Desempenho Animal possui como parceiros a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e a Aval Serviços Tecnológicos. A iniciativa conta com investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), do Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec/Goiás) e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). As obras para o Centro de Desempenho Animal estão em andamento e os equipamentos para a estruturação do local serão adquiridos nos próximos meses. O Estado de Goiás apresenta o terceiro maior rebanho nacional, cerca de 19,2 milhões de cabeças. Atualmente, possui papel relevante na produção de leite e é o principal exportador de carne do Brasil. Goiás possui ainda 29,8% do total do rebanho confinado no País, aproximadamente 1,2 milhões de animais. (Revista Beef World Online/SP – 14/01/2016) (Revista Ave World Online/SP – 14/01/2016) (Revista Pork World Online/SP – 14/01/2016) ((Revista Pork World Online/SP – 14/01/2016))
topoPercentual de contratação desacelera no primeiro semestre desta safra; operações ficam mais caras e volume financeiro sobe para R$ 76,491 bilhões. A conjuntura formada por aumento de juros, retração d...((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
Percentual de contratação desacelera no primeiro semestre desta safra; operações ficam mais caras e volume financeiro sobe para R$ 76,491 bilhões. A conjuntura formada por aumento de juros, retração dos bancos e falta de confiança do produtor resultou em uma redução de 18,1% nas operações de crédito rural entre os meses de julho e dezembro do ano passado. Parte da queda nas tomadas de recursos da safra 2015/2016 se deve a uma maior seletividade dos bancos em um cenário de aumento de risco, disse a jornalistas o ministro interino da Agricultura, André Nassar, ontem (14). No momento, os produtores "claramente" estão reduzindo seu apetite por investimentos. Somente o custeio respondeu por 67% dos recursos já contratados, somando 298 mil operações (incluídos grandes e médios produtores), de um total de 388,58 mil. Esses recursos são usados, por exemplo, para compra de insumos, plantio, tratos culturais e colheita. Segundo Nassar, o percentual de contratações atingiu 41% dos R$ 187 bilhões anunciados no início do Plano Safra vigente. No mesmo período do ciclo passado, a contratação equivalia a 49% do total. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), projetadas para injetar recursos no programa, não "decolaram" como o esperado. Com isso, o representante da pasta já estima que os financiamentos não devem atingir todo o montante disponível. "Os financiamentos com recursos da LCA tiveram início na atual safra, então os bancos ainda estão se adaptando. Estamos estudando com calma o cenário e vamos propor medidas que permitam às instituições financeiras serem mais agressivas no uso da LCA", ressalta. Embate financeiro Mesmo com a queda, o volume financeiro ficou praticamente estável, ao passar de R$ 76,304 bilhões para R$ 76,491 bilhões no comparativo avaliado, ou seja, o crédito está efetivamente mais caro. O presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, disse ao DCI que os bancos têm exigido garantias reais para concessão de crédito para custeio de safra, "algo nunca antes visto em nenhum outro lugar do mundo". Além disso, apenas uma parcela do financiamento costuma ser concedida a juros controlados - que já sofreram aumento no Plano Safra - e o restante fica a juros livres, o que encarece a operação. "Os bancos estão concedendo apenas a parcela que conseguem a juros controlados. Acima de um determinado limite os juros ficam muito maiores", conta o executivo. Oficialmente, hoje é dada a largada para o plantio da segunda safra de milho nas principais regiões produtores do País, como Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. No entanto, houve atraso no plantio de soja e aumento nas despesas com replantio, em diversos casos de lavouras com seca no Centro-Oeste, fatores que podem atrapalhar o início da segunda temporada agrícola. "Diante de todo o cenário, a pior questão foi a necessidade de garantias reais para custeio", reforça o presidente da associação. Avaliação e projeções O ministro interino traçou um cenário otimista para a safra. "Depois da supersafra passada, teremos a de 2015/2016 crescente. Em um ano de redução de investimento e de crescimento de custeio menor, termos uma boa safra", observou. Segundo ele, os dados mostram que o Ministério acertou ao priorizar o custeio nas negociações com o governo sobre o Plano Safra 2015/2016. Esse maior foco no crédito de custeio levou a uma "supersafra". "A agricultura não perdeu a confiança ainda, segue confiante", ressalta. Tiveram destaque as linhas de financiamento para custeio do médio produtor (Pronamp) - com faturamento de até R$ 1,6 milhão ao ano -, que atingiram R$ 9,8 bilhões. O valor representa incremento de 38% em relação ao consolidado de julho a dezembro do ano anterior (R$ 7,1 bilhões). "Aumentamos a obrigação dos bancos em emprestarem para o Pronamp", diz. Entre as instituições, o volume tomado junto a bancos públicos cresceu 33%; nos privados, recuo de 14%; e nas cooperativas, estabilidade. (Jornal DCI/SP – 15/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
topoO Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios brasileiros com maior valor da produção agropecuária cresceu 72,6% entre 2010 e 2013. Este percentual é mais que o dobro do aumento de 33% do PI...((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios brasileiros com maior valor da produção agropecuária cresceu 72,6% entre 2010 e 2013. Este percentual é mais que o dobro do aumento de 33% do PIB por pessoa do Brasil em igual período. A constatação é de um levantamento da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseado em dados das pesquisas Produção Agrícola Municipal de 2014 e PIB Municipal de 2013, divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em reais, o resultado da análise mostra que os municípios com maior valor da produção agropecuária têm PIB per capita de R$ 53.228 contra R$ 26.445 da média nacional, diz o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Gasques. As cidades com maior valor da produção agropecuária se situam principalmente no Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia). "Esses municípios também são classificados como principais produtores agrícolas. O trabalho da SPA levou em conta aqueles que plantam café, cana-de-açúcar, milho e soja", afirma Gasques. De acordo com o estudo, a maioria dos municípios do agronegócio tem PIB superior ao dos seus estados. "O crescimento do PIB per capita dessas localidades tem sido superior ao da média estadual", reforça. A análise cita dois exemplos de onde ocorre essa situação. Um deles é o município baiano de São Desidério, cujo PIB per capita cresceu 79,1% entre 2010 e 2013, enquanto a média do estado foi de 23,3%. O segundo é Correntina, também na Bahia. (Jornal DCI/SP – 15/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
topoO número de contratos de derivativos do agronegócio negociados na BM&FBovespa recuou 26% em 2015, reflexo da saída de investidores estrangeiros e da menor demanda por hedge no Brasil. A alta do dólar ...((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
O número de contratos de derivativos do agronegócio negociados na BM&FBovespa recuou 26% em 2015, reflexo da saída de investidores estrangeiros e da menor demanda por hedge no Brasil. A alta do dólar impulsionou os preços em reais das principais commodities agropecuárias, e como reflexo, os produtores tomaram um menor volume de proteção (hedge) em derivativos do agronegócio da BM&F em 2015, assumindo mais riscos para 2016. Segundo o último balanço de operações da BM&FBovespa, o número de contratos de derivativos de commodities do agronegócio recuou 26% em 2015, para 1,867 milhão de contratos, ante 2,527 milhões negociados em 2014. "O aumento do dólar deixou os preços das commodities mais interessantes, e o produtor não viu muita necessidade de proteção [hedge]", avaliou o CEO da consultoria financeira Lifetime Agro, Fernando Katsonis. Na visão de Katsonis ainda houve evasão dos investidores estrangeiros do segmento devido à falta de confiança e de credibilidade no Brasil. Para 2016, o executivo aponta que os produtores profissionais (grandes) deveriam ter uma preocupação maior em buscar proteção no segmento de derivativos. "Mas o pequeno e médio produtor não está se preocupando com o futuro. 100% é uma questão de educação financeira. Nos demais países, o índice de proteção é maior. No Brasil, o problema é cultural e educacional", diz. Em opinião semelhante, o sócio diretor da MBF Agribusiness, Marcos Antonio Françóia, diz que os gestores de empresas do agronegócio "deveriam voltar para a escola". "Eles precisam aprender a administrar os riscos", disse. Essa falta de percepção dos riscos aparece no baixo número de negócios na Bolsa. O número de contratos de boi gordo - o mais negociado na BM&F - caiu 26,7% para 775,88 mil em 2015, ante 1,058 milhão negociados em 2014. Nos negócios com milho, o número de contratos diminuiu 23% para 855,12 mil em 2015, ante 1,111 milhão em 2014. No derivativo de café arábica, o número de contratos recuou ainda mais, queda de 32%, de 205,53 mil em 2014 para 138,76 mil no ano passado, 2015. No derivativo de soja, houve crescimento dos negócios de novembro para dezembro, mas foi insuficiente para reverter a queda anual de 23,8% para 43,79 mil contratos em 2015, na comparação com 57,46 mil contratos realizados em 2014. Em ritmo menor, o derivativo de etanol mostrou queda anual de 18,88%, de 44,9 mil contratos em 2014 para 36,42 mil contratos futuros negociados no ano passado. "Dos últimos meses de 2015 e nesse início de 2016 há uma tendência de melhora [dos preços] para o setor de açúcar e etanol. Teve quebra da safra mundial. Mas, essa melhora [nos preços atuais] também reforça a importância da proteção [hedge]", alerta Marcos Françóia. Em outras palavras, se os preços atuais estão favoráveis aos produtores, cresce o risco dos preços retrocederem no futuro, pois o segmento do agronegócio é cíclico. Françóia, no entanto, ressaltou que o agronegócio foi "o único setor da economia brasileira que conseguiu caminhar sozinho" em 2015, mesmo com o agravamento da crise local. De acordo com dados da série de preços da Esalq/USP de referência para a BM&FBovespa, os preços em reais das mercadorias de exportação - milho e soja - ficaram mais altos no ano passado. O preço do milho avançou 28,10%, de R$ 28,75 a saca em 2014 para R$ 36,83 a saca no final de 2015. E o valor da soja saltou 33%, de R$ 61,17 a saca em 2014 para R$ 81,35 a casa no final de dezembro último. Fechamento de ontem Ontem, na BM&FBovespa, o futuro de café arábica era negociado em queda de 0,63%, enquanto na Esalq, o preço à vista fechou em alta de 1,36%. O futuro de milho financeiro também fechou em queda de 1,33%, negociado a R$ 41,39 a saca no próximo vencimento. No mercado à vista, o preço calculado pela Esalq/USP mostrou alta de 2,06% para o valor de R$ 42,60, a saca. O futuro de boi gordo mostrou alta de 0,06% ontem cotado a R$ 150,90 a arroba, enquanto o preço à vista calculado pela Esalq/USP teve baixa de 0,52% para o montante de R$ 148,53 a arroba. O valor à vista da soja no Porto de Paranaguá (PR), calculado pela Esalq e que serve de referência para a BM&FBovespa, fechou em queda de 0,13%, cotado a R$ 85,59. Ao passo que o preço à vista no estado do Paraná, ou seja, que serve como referência aos produtores teve alta de 0,10% para o valor de R$ 80,76. A diferença entre essas duas cotações está relacionada ao custo de armazenagem e do transporte da soja até o porto de Paranaguá. O preço de futuro de etanol foi negociado ontem na BM&FBovespa, em alta de 1,39%, a R$ 1,815 o litro. Enquanto o último preço à vista do etanol hidratado acompanhado pela Esalq em 8 de janeiro último era de R$ 1,787 o litro, e o etanol anidro tinha preço à vista de R$ 2,014. (Jornal DCI/SP – 15/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 15/01/2016))
topoO setor mais eficiente e competitivo da economia brasileira, o agronegócio, mais uma vez compensou as fraquezas da indústria manufatureira e sustentou o comércio exterior do País. Apesar dos preços em...((Revista Ave World Online/SP – 14/01/2016))
O setor mais eficiente e competitivo da economia brasileira, o agronegócio, mais uma vez compensou as fraquezas da indústria manufatureira e sustentou o comércio exterior do País. Apesar dos preços em queda no mercado internacional, os exportadores de produtos agropecuários – in natura e processados – conseguiram acumular em 2015 um superávit comercial de US$ 75,15 bilhões, 6,22% menor que o do ano anterior, mas suficiente para compensar com folga o déficit contabilizado pelos demais segmentos da produção. Graças ao amplo excedente comercial do agronegócio, foi possível fechar as contas do comércio geral de mercadorias com um superávit de US$ 19,68 bilhões. Um ano antes o resultado tinha sido um buraco de US$ 4,05 bilhões, segundo o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esse ajuste de mais de US$ 15 bilhões na balança comercial, completado em um ano, é atribuível principalmente à redução do total das importações e ao poder de competição do agronegócio. O valor das importações totais no ano passado, de US$ 171,45 bilhões, foi 24,28% menor que o de 2014. O valor exportado, de US$ 191,13 bilhões, também foi menor, mas a diferença foi bem menos ampla: 14,7%, pela média dos dias úteis. A diminuição das compras de bens estrangeiros é explicável essencialmente pela contração da demanda interna, em cenário de recessão, e pela alta do dólar. Encolheram tanto as compras de produtos de consumo quanto as de máquinas, equipamentos, matérias-primas e bens intermediários destinados à produção. O outro fator de ajuste, o desempenho do agronegócio, tem sido muito importante para o comércio exterior brasileiro há muitos anos. Tradicionalmente superavitário, o setor continuou contribuindo poderosamente para a receita em dólares mesmo num cenário internacional adverso. O volume exportado de vários produtos aumentou em 2015, mas o total faturado diminuiu de US$ 96,75 bilhões para US$ 88,22 bilhões. A queda de preços foi especialmente sensível nos casos da carne suína (27,8%), do álcool (26,6%) e da soja em grãos (24,2%). A redução média de valor para o conjunto dos produtos ficou pouco acima de 20%. A redução do crescimento econômico chinês foi um dos fatores determinantes da baixa de cotações das matérias-primas. Ainda assim, a China se manteve como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, absorvendo produtos no valor de US$ 38,06 bilhões, 3,2% menor que o registrado em 2014. Mesmo com os preços em queda e a diminuição do valor das vendas, a participação do agronegócio no total das exportações brasileiras aumentou de 43% em 2014 para 46,2% em 2015. Isso foi possível simplesmente porque a redução do valor vendido pelos demais setores foi maior. Essa é mais uma prova do fracasso das políticas de incentivo à indústria desde o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente a partir do segundo mandato. Baseadas em estímulos e favores a grupos e a setores selecionados, essas políticas facilitaram a vida e sustentaram o lucro de algumas empresas. A ajuda ainda foi reforçada com medidas protecionistas. Mas essas ações permitiram pouco ou nenhum ganho de produtividade e de competitividade. Neste ano, o agronegócio deve continuar contribuindo para sustentar as exportações e algum nível interno de atividade. A produção de grãos e oleaginosas está estimada em 210,5 milhões de toneladas, com ganho de 1,4% sobre a safra anterior, segundo o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa estimativa pressupõe a manutenção dos números das lavouras de inverno e, portanto, os dados ainda poderão mudar sensivelmente. Mas as perspectivas, por enquanto, são favoráveis. (Revista Ave World Online/SP – 14/01/2016) ((Revista Ave World Online/SP – 14/01/2016))
topoO vermelho, cor que representa o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), ficou de fora do evento em que o governador Geraldo Alckmin sancionou, nesta quinta-feira (14), no Palácio dos Bandeirante...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/01/2016))
O vermelho, cor que representa o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), ficou de fora do evento em que o governador Geraldo Alckmin sancionou, nesta quinta-feira (14), no Palácio dos Bandeirantes, a lei estadual que permite a transmissão de terras a herdeiros de assentamentos rurais e o acesso deles a meios de financiamento. Bandeiras, bonés e camisas com os símbolos do movimento foram deixados de lado pelos sem-terra no encontro com o governador tucano. O comportamento é bem diferente do adotado em encontros recentes com lideranças petistas, inclusive a presidente Dilma Rousseff. Apesar da recente aproximação com Alckmin, o MST avaliou que posar ao lado do governador com seus símbolos seria ir longe demais. Nos bastidores, segundo a Folha apurou, integrantes do movimento admitem que, embora Alckmin tenha encampado uma das principais demandas do grupo, o MST não poderia entregar sua bandeira ao tucano. Ainda mais no momento de novo confronto da Polícia Militar com grupos que protestam contra o aumento da tarifa de transporte público. Na avaliação de um integrante da organização, seria contraditório o MST divulgar um nota em que "repudia a ação violenta da polícia em São Paulo" e, no dia seguinte, aparecer com seu símbolo ao lado do governador. Oficialmente, dirigentes do movimento atribuem a ausência de seus símbolos ao fato de o evento na sede do governo paulista ter sido um ato político e solene. "Não levamos bonés e camisetas porque entendemos que era um evento político de assinatura de uma lei. Foi no Palácio dos Bandeirantes, fomos convidados e entendemos que essa conquista não foi de MST, mas de vários atores", afirmou à Folha Gilmar Mauro, principal liderança do movimento em São Paulo. No entanto, na maioria dos encontros com o governo federal no Palácio do Planalto, os representantes do MST carregaram seus símbolos. Em agosto do ano passado, em uma reunião a portas fechadas com o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e os ministros petistas Patrus Ananias e Miguel Rossetto, a maioria vestia camiseta e boné do MST. Em 2003, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva posou para fotos com um boné do movimento, durante audiência oficial. "O principal dirigente do movimento, Gilmar Mauro, estava lá. Esse é o maior símbolo", afirmou João Paulo Rodrigues, uma das principais lideranças do MST, sobre a ausência do vermelho no ato com os tucanos. Ele não participou do evento por estar em uma reunião em Brasília. PRESSÃO O MST usou o ato desta quinta no Palácio dos Bandeirantes para mandar um recado a Dilma. "A lei [sobre transmissão de terras] tem um efeito simbólico nacional. Esperamos que, em nível nacional, se aprove uma lei como esta que está sendo aprovada aqui em São Paulo", disse Mauro. Alckmin, que disputa com o senador Aécio Neves (MG) a indicação do PSDB para ser o candidato à Presidência em 2018, tem aproveitado a falta de diálogo de Dilma com os movimentos para se aproximar de grupos ligados ao PT. "É importante estar aberto ao diálogo. Quando a gente ouve mais, erra menos", afirmou o governador em coletiva. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/01/2016) ((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/01/2016))
topoO Governo de Mato Grosso espera captar R$ 10 milhões para fomentar a agricultura familiar, em 2016. Os recursos serão adquiridos pelo MT Fomento e a expectativa é beneficiar, ao menos, 400 famílias em...((Portal MT Agroa/MT – 15/01/2016))
O Governo de Mato Grosso espera captar R$ 10 milhões para fomentar a agricultura familiar, em 2016. Os recursos serão adquiridos pelo MT Fomento e a expectativa é beneficiar, ao menos, 400 famílias em todo o Estado. Nesta quinta-feira (14.01), o governador Pedro Taques se reuniu com os presidentes da MT Fomento, Mário Milton, da Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa-MT), Daniel Brolese, da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Layr Mota, e com o secretário Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf), Suelme Evangelista, para debater os projetos para 2016. A partir da próxima segunda-feira (18.01), um grupo de trabalho montado pelas instituições irá trabalhar na finalização do projeto que conta com um pacote de ações concretas para a agricultura familiar, que deverá ser apresentado no início do mês de fevereiro. De acordo com o secretário Suelme, este ano a Secretaria já recebeu um incremento de R$ 12 milhões para desenvolver os trabalhos. Segundo o secretário, os projetos irão atender 400 famílias que terão regularização fundiária garantida, melhores condições para trabalhar e mais facilidades para obter crédito. “Envolve desde a aquisição de insumos assistência técnica, calcário, equipamentos de irrigação com tudo que o produtor precisa para poder ter uma produção significativa e poder abastecer o mercado da Grande Cuiabá, que é o maior mercado consumidor do Estado, mas infelizmente importa boa parte dos produtos”. Conforme o secretário, no último ano houve um intenso trabalho para que os agricultores familiares pudessem ter um mercado mais amplo, inclusive com a possibilidade de vender os produtos para as próprias instituições do Estado, como escolas e penitenciárias, porém para este ano, o maior problema é a produção que precisa suportar a demanda. Segundo Mário Milton, a MT Fomento será responsável por capitanear os recursos para apoiar os pequenos empreendedores rurais. Milton afirmou a instituições já detém partes dos recursos e linhas de crédito específico para a categoria. Conforme o presidente, a MT já pediu um aumento do limite de crédito junto ao Banco do Brasil e também está procurando outras parcerias. De acordo com Layr Mota, presidente da Empaer, o plano de ação será bem completo e deverá ser um modelo não somente para o Estado, mas para todo o país. “Além de dar a assistência técnica, a Empaer vai ficar responsável por elaborar os projetos para a captação de recursos junto as instituições financeiras”. Para Daniel Brolese, a produção ainda é a grande preocupação. Porém, com a chegada do Ceasa, e as novas políticas públicas que serão criadas, a classe deverá se desenvolver com mais facilidade. “Historicamente, a Agricultura Familiar sempre foi deixada de lado, mas agora é um momento de transformação. Nunca houve uma oportunidade para a agricultura familiar como terá agora”. (Portal MT Agroa/MT – 15/01/2016) ((Portal MT Agroa/MT – 15/01/2016))
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Foi reaberto o prazo para que os beneficiários do “Crédito Fundiário” e “Banco da Terra”, que não conseguiram concluir a renegociação de dívidas com o Fundo de Terras e da Reforma Agrária até 31/12/2015, quitem suas parcelas atrasadas de financiamento. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no dia 17/12/2015, a Resolução nº 4.450, que estabelece um novo prazo para a formalização das renegociações de dívidas de contratos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e Banco da Terra (BT). Serão beneficiados todos os usuários que anteriormente aderiram à renegociação e pagaram os 5% de amortização, nas datas previstas, mas que por outros motivos não conseguiram finalizar o processo na data limite. Os beneficiários que se encontram nessa situação têm agora até 30/12/16 para concluir a renegociação, sendo necessário apresentar toda a documentação exigida ao agente financeiro (agências do Banco do Brasil onde foi realizado o contrato de financiamento da terra) até a data limite de 30/06/16. Confira no anexo a Nota Informativa nº 001/2016/UTE/SEAF-MT que explica detalhadamente como o beneficiário deve agir para conseguir concluir a renegociação da sua dívida e também o Passo a Passo e os modelos de requerimentos para que possam ser utilizados. Em caso de dúvidas, o interessado pode procurar a Unidade Técnica Estadual de Crédito Fundiário - UTE/MT, localizada na Seaf-MT. (Portal MT Agroa/MT – 15/01/2016) ((Portal MT Agroa/MT – 15/01/2016))
topoFoi uma surpresa positiva. A surpresa, que será um divisor de águas na pecuária de corte brasileira, chega após 55 anos de trabalho de aprimoramento criterioso do nelore.” Assim Paulo Leonel, selecion...((Revista Beef World Online/SP – 14/01/2016))
Foi uma surpresa positiva. A surpresa, que será um divisor de águas na pecuária de corte brasileira, chega após 55 anos de trabalho de aprimoramento criterioso do nelore.” Assim Paulo Leonel, selecionador e produtor de Ribeirão Preto (SP), explica o desempenho extraordinário do touro de sua propriedade, Quanupur da 2L, que apresentou 5,02 de escore de marmoreio, um recorde para a raça nelore no país. O índice traduz o sabor e a suculência – quanto mais alto, maís gostosa a carne. “É um bom grau de marmoreio, ninguém imaginava que o nelore pudesse alcançar. Já é difícil para a raça atingir 2% de marmoreio. Agora, temos de trabalhar visando esparramar a conquista para outros rebanhos”, diz Paulo, de 51 anos, que coordena o trabalho em Ribeirão Preto, onde fica o rebanho mais seletivo, e em Nova Crixás (GO), onde abriga o gado comercial. Ele trabalha ao lado do pai, Adir do Carmo Leonel, de 76 anos, que deu início ao criatório em Ribeirão Preto. A ultrassonografia foi realizada na fazenda de Nova Crixás pela veterinária Liliane Suguisawa, diretora do laboratório DGT Brasil, de Presidente Prudente (SP). Ela analisou 13 outros touros da família Leonel. “Oito dos nossos reprodutores apresentaram marmoreio acima de 4. Como Jallad, que obteve 4,25?, observa Paulo. “Quanupur quase alcançou o wagyu”, brinca Paulo. A raça a que o pecuarista se refere é japonesa e, no Brasil, seu marmoreio atinge índice entre 7 e 8. A carne é considerada a mais saborosa de todo o mundo. Segundo Liliane Suguísawa, o desempenho do touro Quanupur quebra paradigmas. “Agrega características que o nelore não tem. É um expressivo diferencial para a qualidade da carne brasileira.” Ela avaliou um total de 600 mil animais de sangue nelore em várias regiões do país, e os de Paulo e Adir ficaram à frente nos escores. “Podemos usar tranquílamente esses animais. Eles surgiram como um divisor de águas para a pecuária brasileira”, ela diz. A raça zebuína nelore é de longe a mais populosa do Brasil. O rebanho total é de cerca de 212 milhões de cabeças, e pelo menos 80% deles têm sangue nelore. Segundo especialistas, o marmoreio é o entremeio da gordura entre as fibras da carne. Ele pode ir até o nível 12, porém, no Brasil não ultrapassa 7 ou 8. Para os especialistas, mesmo pequenos aumentos na porcentagem de marmoreio (gordura intramuscular) terão reflexos positivos na palatabilidade da carne nelore e ela será valorizada ainda mais. De acordo com Paulo Leonel, o ponto central da seleção Estância 2L (marca da sua criação) não é o marmoreio. Ele explica que o trabalho foi sempre facada, entre outros critérios, no padrão racial e na produtividade. “E mais: sempre procuramos a criação a pasto. É pastagem e sal mineral, dispensando, por exemplo, os proteinados e outros auxílios alimentares”, diz. O pecuarista diz que forjou o nelore resistente e adaptado à seca preconizando fundamentos como habilidade materna e fertilidade. O indice de marmoreio de 5,02 foi consequência dessa seleção de décadas, diz. “Acrescento ainda a parte racial pura do nelore, que eu e meu pai conseguimos manter preservada, exigindo muita dedicação.” Adir do Carmo Leonel começou a selecionar gado nelore em 1960, no município de Ribeirão Preto. Hoje, ele mantém por lá urna parcela pequena e apurada de animais. “Nossa vitrine é em Ribeirão”, diz Paulo. Em 1980, Adir partiu para o Centro-Oeste brasileiro em busca de mais espaço para praticar também a pecuária comercial. Paulo lembra que o pai pressentiu as mudanças no perfil da atividade, afinal, pasto farto, implicando em menores custos com alimentação e manejo, sobra no Centro-Oeste. “Deu certo. Em Nova Crixás, hoje, fazemos cria, recria e engorda e também pecuária seletiva. Como o custeio é mais barato, os R$ 140 que recebemos pela arroba atualmente são recompensadores.” A 2L obtém caixa também por meio da venda de tourinhos, bastante procurados e valorizados. Pelo menos 120 são negociados em um leilão exclusivo e anual em outubro. A média em 2015 atingiu R$ 15.100 e ficou entre as primeiras do ranking de negócios de pregões semelhantes, informa Paulo. Segundo ele, esses machos agregam valor por conta de serem testados no acasalamento antes de chegarem ao mercado. E mais: A 2L realiza abates técnicos dos filhos dos touros como forma de avaliar e valorizar os reprodutores via DNA. Paulo diz que a marca é a única a promover essa experiência no Brasil. “A melhor forma de traduzir fielmente o que o touro produz é o gancho”, afirma. O touro Quanupur tem três anos e meio de idade. Ele nasceu na fazenda de Nova Crixás e está em serviço na Central Bela Vista, de Pardinho (SP). (Revista Beef World Online/SP – 14/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 14/01/2016))
topoA tão sonhada chuva que os sertanejos do município de Dom Inocêncio, a 615 km de Teresina, esperavam chegou causando devastação nos rebanhos de vários criadores da zona rural. Debilitados com a seca s...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 15/01/2016))
A tão sonhada chuva que os sertanejos do município de Dom Inocêncio, a 615 km de Teresina, esperavam chegou causando devastação nos rebanhos de vários criadores da zona rural. Debilitados com a seca severa que vinha castigando a região, os animais não resistiram às fortes chuvas e à mudança repentina de temperatura. Na semana passada, entre a quinta-feira (7) e a sexta-feira (8), choveu mais de 100 milímetros no município e as mortes de ovinos, caprinos e até bovinos começaram a ser contabilizadas pelos criadores. Alguns chegaram a perder centenas de animais e os relatos são de desolação e prejuízos. Dom Inocêncio possui um dos maiores rebanhos de caprinos do Piauí, segundo o IBGE. O agricultor Benivaldo Pereira Costa, da comunidade Caititu, a 17 km de zona urbana, perdeu 50 ovelhas após as chuvas. Segundo ele, o prejuízo médio com as mortes no rebanho gira em torno de R$ 6 mil. Em entrevista ao G1, o criador descreveu os momentos de angústia ao ver os animais agonizando no dia seguinte às chuvas. "Só no meu rebanho morreram 50, no do meu vizinho morreu mais de 100 e a gente só escuta a notícia de que na roça de fulano morreu 30, 40, 60. Os bichinhos estavam fracos e não aguentaram. Aqui em casa a gente quase se acaba de pegar os bichinhos e colocar dentro de casa para tentar salvar. Botamos o que coube, mas não deu", relatou. Benivaldo conta que na manhã seguinte às chuvas encontrou vários animais caídos na comunidade. Ainda de acordo com ele, o prejuízo pode ser maior, pois parte dos animais criados soltos na caatinga pode ter morrido. Moradores de pelo menos outras cinco comunidades ouvidos pelo G1 também relataram a ocorrência da mortandade. Na propriedade do criador Otávio da Mata Almeida as mortes também aconteceram e conta que todos os criadores das comunidades vizinhas também perderam animais. O pecuarista, que é zootecnista e vereador no município, acredita que os bichos tenham morrido de hipotermia, que é a queda acentuada da temperatura corporal. Segundo ele, como os animais do município já estavam bastante debilitados com os efeitos da seca, acabaram não resistindo à diminuição da temperatura. "Os animais já estavam subnutridos e aí não resistiram a forte chuva, pois houve a mudança brusca da temperatura e não se tem abrigo para os bichos. Alguns criadores já não estavam conseguindo alimentar os animais com ração, pois o produto está muito caro, com isso eles ficaram muito fracos e não resistiram a mudança", falou. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 15/01/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 15/01/2016))
topoCom o objetivo de diminuir os danos ambientais causados pelo descarte de embalagens plásticas na natureza, um grupo de cientistas brasileiros usou os restos do abate de bovinos e suínos para desenvolv...((Revista Beef World Online/SP – 15/01/2016))
Com o objetivo de diminuir os danos ambientais causados pelo descarte de embalagens plásticas na natureza, um grupo de cientistas brasileiros usou os restos do abate de bovinos e suínos para desenvolver filmes e recobrimentosbiodegradáveis para alimentos. A novidade é resultado de uma série de estudos feitos pelo Centro de Pesquisa em Alimentos da Universidade de São Paulo. O material, originado da cartilagem, dos ossos e da pele dos animais, desaparece seis semanas após o descarte na natureza e pode ser ingeridos pelos seres humanos. Apesar de ser “comestível”, a ingestão do material precisa ser avaliada pelo consumidor, e não é uma obrigatoriedade. Os cientistas desaconselham o hábito se as condições de armazenamento do alimento com o plástico estiverem sujeitas a contaminação. Nesse caso, recomenda-se retirar o filme protetor antes da alimentação.Para criar os plásticos sustentáveis, os cientistas usaram uma gelatina produzida a partir do tratamento de parte desses tecidos extraídos dos animais. De acordo com Paulo José Sobral, professor da USP e coordenador do projeto, o trabalho com as proteínas apresenta uma série de atrativos. “É uma proteína originada de matéria-prima abundante e de custo reduzido”, diz. O maior apelo, segundo ele, é que, como proteína de origem animal, se caracteriza como naturalmente biodegradável, sendo consumido por fungos e outrosmicroorganismos do solo pouco tempo após o descarte. A inovação, contudo, ainda precisa de mais pesquisa antes de ser lançado ao mercado. A aplicação deste biopolímero está restrita a áreas mais secas, pois o material se deteriora muito facilmente em contato com altas umidades. Além da busca por aperfeiçoar os filmes e recobrimentos de gelatina, Sobral e sua equipe também estão trabalhando com o desenvolvimento de plásticos produzidos com amido de milho e fécula de mandioca. (Revista Beef World Online/SP – 15/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 15/01/2016))
topoA condição geral dos bovinos é boa no Rio Grande do Sul. O desenvolvimento das pastagens de verão favorece o desenvolvimento da pecuária de corte, com maior aproveitamento do campo nativo nas estações...((Portal Safras & Mercado/RS – 14/01/2016))
A condição geral dos bovinos é boa no Rio Grande do Sul. O desenvolvimento das pastagens de verão favorece o desenvolvimento da pecuária de corte, com maior aproveitamento do campo nativo nas estações de clima mais quente. Em alguns municípios nesse último ano os agricultores implantaram áreas de pastagens tendo como base o Tifton e a hermatria, com vistas a ampliar a oferta de pasto e por consequência a lotação por hectare. Ocorre o florescimento das leguminosas trevo branco e lótus rincon. Entretanto, na região de Porto Alegre, atrasou a implantação das pastagens anuais de verão devido às chuvas ocorridas na primavera e no início do verão. Os produtores seguem suplementando os rebanhos com sal comum e sal mineral. No município de Rio Pardo, algumas áreas utilizadas para o pastoreio de bovinos de corte foram afetadas pelas enchentes do Jacuí e do Rio Pardo; assim, a necessidade de alimentação via cocho aumentou os custos de produção. Segue o período reprodutivo dos rebanhos de cria com a fase final de parição; o estado nutricional dos animais é satisfatório, o que sinaliza um acréscimo no número de terneiros nascidos para a próxima temporada de parição. Produtores priorizam cuidados com o rebanho de cria para aumentar a taxa de repetição. Os touros estão soltos com as vacas e novilhas por estarmos em plena estação de monta; deverão permanecer até meados de fevereiro. Em Caxias do Sul os pecuaristas têm que observar constantemente as vacas que estão para dar cria, pois o ataque de predadores a recém-nascidos tem se intensificado neste período. Outro problema comum entre os pecuaristas familiares que se intensificou em função de clima e chuvas foi o aparecimento de onfaloflebites em terneiros não tratados ou com tratamento deficiente. Em Jaguarão o estado nutricional do rebanho bovino é bom, com aumento acentuado na população de mosca-do-chifre; campo nativo com aumento na oferta de pasto. O período de inseminação e entoure já foi iniciado, e já ocorreram mais de 80% de nascimento de terneiros. O principal manejo dos rebanhos é o controle de ectoparasitas, pois com o clima quente e úmido as infestações por insetos e carrapatos são altas, e na maioria das propriedades os rebanhos são verificados diariamente;os banhos carrapaticidas estão sendo realizados em média a cada 25 dias e muitos deles são intercalados com medicamentos injetáveis que auxiliam no controle dos parasitas. Com a ocorrência de chuvas, a eficiência do banho carrapaticida fica comprometida, pois há diluição dos produtos pela água da chuva. Outro problema que já está sendo observado em alguns rebanhos é a ocorrência de tristeza parasitária dos bovinos, causando mortalidade nos rebanhos caso não haja uma ação medicamentosa imediata. Os preços continuam estáveis em patamares lucrativos, com alguns produtores esperando o preço reagir para comercializarem sua produção. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater (RS). (Portal Safras & Mercado/RS – 14/01/2016) ((Portal Safras & Mercado/RS – 14/01/2016))
topoO Instituto Mato-grossense da Carne vai contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva do Estado, que detém o maior rebanho do País. A criação do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) deve t...((Revista Feed & Food Online/SP – 14/01/2016))
O Instituto Mato-grossense da Carne vai contribuir para o desenvolvimento da cadeia produtiva do Estado, que detém o maior rebanho do País. A criação do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) deve trazer um novo estímulo para a cadeia produtiva da bovinocultura de Mato Grosso. O objetivo é promover a carne produzida no Estado e estimular pesquisas voltadas para a padronização de carcaças e à melhoria da qualidade do produto. O projeto do Governo do Estado, que está na Assembleia Legislativa para apreciação, pretende elevar o padrão de qualidade para ampliar a participação da produção estadual de gado de corte no mercado. Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) em conjunto com setores produtivos, o IMAC deve contribuir para o desenvolvimento da cadeira produtiva bovina de Mato Grosso, que detém o maior rebanho do País, com 28,5 milhões de cabeças. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, o trabalho do instituto vai além. “A ação também fomentará a cadeia produtiva de grãos, agregando valor à matéria-prima e transformando proteína vegetal em proteína animal”, ressalta. O IMAC ainda vai contar com um Sistema Eletrônico de Informação das Indústrias de Carne, que permitirá melhor controle sobre a produção, tanto pelos frigoríficos quanto pelos produtores, e beneficiará o consumidor, que terá garantida a segurança alimentar do produto adquirido. O projeto foi formatado a exemplo do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), criado há mais de 40 anos e que marcou uma mudança importante no setor, fortalecendo a produção da carne uruguaia. Ainda de acordo com o secretário, com o fomento à melhoria da qualidade da carne, Mato Grosso poderá ter acesso a mercados consumidores exigentes somando, assim, maior receita para toda a cadeia produtiva. (Revista Feed & Food Online/SP – 14/01/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 14/01/2016))
topoO secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Guilherme Nolasco, concedem entrevista coletiva n...((Portal Folha Max/MT – 14/01/2016))
O secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Guilherme Nolasco, concedem entrevista coletiva nesta sexta-feira (15.01), às 8h30, na sede do Indea. Na ocasião, será apresentado o balanço da campanha de vacinação contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2015. Nesta etapa foi obrigatória a vacinação do rebanho bovino e bubalino de todas as idades. Mato Grosso é o Estado que detém o maior rebanho do país, com 28,5 milhões de animais. Há 20 anos Mato Grosso tem o reconhecimento internacional da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) de área livre de febre aftosa com vacinação. Os países do continente Americano têm como meta erradicar a doença até 2020, conforme consta no Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa). (Portal Folha Max/MT – 14/01/2016) ((Portal Folha Max/MT – 14/01/2016))
topoQuem vive da produção de leite em Italva, no Noroeste Fluminense, vem enfrentando várias dificuldades nos últimos anos, como a queda de preço, a estiagem e a consequente escassez na alimentação do gad...((Portal Agro Noticias/MT – 14/01/2016))
Quem vive da produção de leite em Italva, no Noroeste Fluminense, vem enfrentando várias dificuldades nos últimos anos, como a queda de preço, a estiagem e a consequente escassez na alimentação do gado. Para mudar essa realidade, o Programa Rio Rural, a Emater-Rio e a Pesagro-Rio atuam em conjunto, incentivando a inseminação artificial do gado, a fim de promover o melhoramento genético do rebanho e aprimorar seu potencial leiteiro. Além disso, trabalham para garantir a sanidade e alimentação de qualidade para os animais. Na última segunda-feira (11/1), mil doses de sêmen foram distribuídas para onze criadores durante evento no Centro de Treinamento da Emater-Rio, em Italva. Produtores de cinco microbacias foram selecionados para receber o material genético, adquirido pelo Rio Rural. “Para a distribuição, levamos em consideração aqueles que têm perfil multiplicador e assim incentivamos outros produtores a adotar essa técnica”, disse Carlos Marconi, supervisor local da Emater-Rio. O programa Rio Rural, da secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro também custeou a compra dos botijões nos quais as doses de sêmen são armazenadas, em nitrogênio líquido, a 400 graus negativos. Os recipientes estão sob a responsabilidade dos Comitês Gestores de Microbacias – Cogems. Os comitês e os técnicos executores do Rio Rural controlarão o número de doses a serem recebidas pelos produtores, que no próximo mês deverão fazer um curso específico de inseminação artificial no gado. Produtores querem aumentar produção e rebanho O produtor Ezio Garcia, da microbacia Valão da Prata, é um dos mais entusiasmados com o programa. Ele começou a fazer inseminação em seu rebanho há quase 20 anos, depois de constatar a baixa produtividade. “Eu comecei a anotar direitinho o que as vacas produziam. As melhores não davam mais do que três litros por dia. Era muito ruim. E, como algumas ainda estavam doentes, eu era obrigado a descartar parte da produção”, lembrou ele. Mesmo sem muito dinheiro, Ezio começou a comprar algumas doses de sêmen no Espírito Santo e foi mudando o perfil do rebanho. Com o melhoramento genético, as vacas atingiram a cota de 15 litros ao dia cada uma, depois de cinco anos. “Hoje, dentro da agricultura familiar, ele tem um dos melhores rebanhos do estado, com um alto rendimento e sem os recursos de um grande criador”, explicou o técnico executor do Rio Rural, Edson Guimarães da Rocha. Ezio tem 13 vacas leiteiras. “Você enxerga resultado. De três para 15 litros é muita coisa. Para chegar aqui, tive que investir e acreditar”, completou. Na intenção de diminuir os custos com a contratação de um inseminador, ele mesmo aprendeu a aplicar as doses depois de um curso. No sítio, Ezio guarda um botijão que precisa de reposição de nitrogênio líquido a cada 50 dias. O serviço sai por R$ 200. “Agora, recebendo as doses do programa, será melhor porque não vou ter esse custo e ainda poderei ter mais vacas”, completou ele. O produtor contou que, depois de inseminada, a vaca tem até três semanas para ficar prenha. Se isso não acontecer, é sinal de que o processo falhou e o animal volta ao cio. Quem também se rende aos benefícios da inseminação artificial é José Corrêa, produtor de leite da microbacia Córrego do Marimbondo. Há alguns anos, ele começou a apostar no processo, mas faltou dinheiro para continuar. “A produção do inseminado é muito diferente de um gado comum, feito em casa, sem saber de onde veio o touro reprodutor. Já comprando o gado, você sabe a origem e tem certeza de que a produção é maior. Tenho algumas vacas inseminadas, mas não tenho condições de comprar mais sêmen. A gente está trabalhando no vermelho”, comentou. Corrêa tem nove vacas leiteiras que produzem 90 litros diariamente. Com a distribuição de sêmen, ele sabe que demorará alguns anos para melhorar o rebanho, mas tem a expectativa de triplicar a produção quando isso acontecer. “Tenho um filho que trabalha embarcado e tem vontade de ficar aqui comigo, mas isso ocorrerá somente se nós tivermos condições de crescer. Agora, temos uma chance”, disse o produtor. O criador também conta com o apoio da filha, que já demonstra interesse pela atividade no campo. Nayara tem 16 anos e pensa em cursar Zootecnia. “Isso aqui faz parte da nossa vida. Eu quero ajudar meu pai”, disse ela. O produtor fica empolgado quando fala do interesse dos filhos pela vida rural e acredita que a inseminação vai ajudar: “Eu acho que é a maneira mais fácil para o pequeno produtor melhorar o rebanho sem comprar tudo de fora, já que você não compra uma vaca que produz bem, por menos de R$ 5 mil. Vendendo o litro por R$ 0,98, vai demorar muito tempo para pagá-la e conseguir sobreviver”, concluiu. A alimentação e o alto rendimento do gado inseminado As vacas inseminadas com aptidão leiteira têm uma grande vantagem em relação às não inseminadas. “Com uma boa genética, as vacas têm uma conversão melhor, ou seja, conseguem transformar o alimento em leite com maior facilidade. Mesmo que elas comam a mesma quantidade que uma vaca comum, o rendimento é diferente”, explicou Wagner Nunes, técnico da microbacia Valão da Prata, também em Italva. Além do diferencial de produção em razão do potencial genético, se a alimentação for de qualidade, os resultados serão melhores. Essa condição vem sendo desenvolvida na propriedade de Ezio Garcia. “Estamos implantando um canavial de cana-de-açúcar irrigada que tem dois cortes por ano em vez de um só. E também vamos criar o sistema silvipastoril, consorciando pastagem e espécies leguminosas arbóreas, proporcionando conforto térmico, fixação de nitrogênio no solo, com consequente melhoria da pastagem”, completou Wagner. O plantio da cana forrageira e o sistema silvipastoril estão sendo implantados no sítio de Ezio por meio da Unidade de Pesquisa Participativa (UPP) do Rio Rural. As UPPs são polos de pesquisa dentro de propriedades rurais que levam em consideração os estudos dos pesquisadores e o conhecimento adquirido na prática pelos produtores. Inseminação requer saúde do rebanho A doença mais comum entre vacas é a brucelose, causada por bactéria e que pode ser transmitida para o homem. Nos animais, essa bactéria costuma causar o aborto a partir do sétimo mês de gestação. “Qualquer animal com brucelose tem de ser sacrificado. Se a vaca está com a doença e é inseminada, ela aborta e o material genético se perderá. Tem vezes que ela nem fica prenha. Hoje os casos estão bem controlados no estado do Rio e o risco é com os animais que vêm de fora”, ponderou Victor Dias, veterinário da Pesagro-Rio. Na terça-feira (12), parte do rebanho dos produtores selecionados para receber as doses de sêmen foi vacinada. A imunização é apenas para fêmeas de três a oito meses e os animais também passaram por exame para verificação de mamite, uma inflamação nas tetas da vaca que compromete a qualidade do leite. As veterinárias Lêda Kimura e Raquel Muller, da Pesagro-Rio, levaram uma máquina portátil que faz o exame de células somáticas, encontradas naturalmente no leite. O equipamento faz a contagem digital dessas células; se o índice é alto, o animal é tirado da linha de leite e tratado com medicamentos. Na indústria, o leite da vaca com mamite é rejeitado. “A nossa preocupação é com a qualidade do leite e com o alimento seguro. Por isso, temos que prevenir. A sanidade do animal tem que andar junto com a inseminação”, conclui Lêda, que também é coordenadora de pesquisa da Pesagro-Rio. (Portal Agro Noticias/MT – 14/01/2016) ((Portal Agro Noticias/MT – 14/01/2016))
topoOs estabelecimentos interessados devem destinar 5% desses recursos a projetos de investimento nos moldes estabelecidos pela Instrução Normativa 45, que impõe padrões de qualidade de produção. O benefí...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 14/01/2016))
Os estabelecimentos interessados devem destinar 5% desses recursos a projetos de investimento nos moldes estabelecidos pela Instrução Normativa 45, que impõe padrões de qualidade de produção. O benefício fiscal, previsto no Programa Leite Sustentável, será concedido a laticínios que apresentarem projetos de assistência técnica e melhoria da qualidade de produtos lácteos O benefício fiscal, previsto no Programa Leite Sustentável, será concedido a laticínios que apresentarem projetos de assistência técnica e melhoria da qualidade de produtos lácteos - Divulgação Com o objetivo de fomentar as agroindústrias leiteiras do País, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou no final do ano passado uma Instrução Normativa (IN) que estabelece procedimentos para empresas interessadas em utilizar créditos presumidos dos impostos PIS/Confins para investimento na cadeia produtiva. O benefício fiscal, previsto no Programa Leite Sustentável, será concedido a laticínios que apresentarem projetos de assistência técnica e melhoria da qualidade de produtos lácteos. Desde outubro, período em que entrou em vigor o Programa Leite Sustentável, as agroindústrias poderão recuperar até 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Confins sobre a comercialização de leite in natura. Os estabelecimentos interessados devem destinar 5% desses recursos a projetos de investimento nos moldes estabelecidos pela Instrução Normativa 45, que impõe padrões de qualidade de produção. Assistência técnica O Mapa estabelece que as agroindústrias criem projetos de assistência técnica que tenham foco em gestão agropecuária, com a adoção de boas práticas de produção e melhoria da produtividade do rebanho leiteiro, além de incentivar a adoção do melhoramento genético e da educação sanitária. De acordo com o Mapa, em três meses de vigência do Programa Leite Sustentável mais de 100 projetos já foram encaminhados para avaliação, num total de R$ 89,8 milhões contabilizados na forma de créditos presumidos de PIS/Confins. Castrolanda A cooperativa Castrolanda, sediada em Castro , no Paraná, já encaminhou o seu projeto ao Mapa e aguarda aprovação. Henrique Costales Junqueira, gerente da área de negócios da organização, afirma que o programa é uma oportunidade de ampliar o trabalho técnico da cooperativa. "Não só a Castrolanda será favorecida, mas toda as agroindústria", comemora Junqueira. Ele destaca que quanto mais competitiva for uma agroindústria do leite, mais favorável será para o setor. O projeto encaminhado pela cooperativa contempla a intensificação da assistência técnica, melhoramento genético e a adoção de boas práticas nas propriedades dos cooperados. O Projeto O Mapa instituiu um formulário modelo em que os laticínios devem entregar em qualquer Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA). Quando protocolado, a agroindústria receberá uma habilitação provisória. O projeto será posteriormente analisado e fiscalizado pelo SFA, que notificará a empresa em uma eventual irregularidade. Neste caso, o interessado terá no máximo 30 dias para realizar as devidas adequações. Em sequência, a superintendência emitirá um parecer técnico e encaminhará à Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa para aprovação. A decisão será publicada no Diário Oficial da União. Se aprovado, a empresa deve requerer em até 30 dias a habilitação definitiva à Receita Federal. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 14/01/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 14/01/2016))
topoEm 2013, foi deflagrada no Rio Grande do Sul a operação Leite Compensado. Transportadoras foram indiciadas pelo Ministério Público do Estado por conta da adulteração de cerca de 100 milhões de litros ...((Revista DBO Online/SP – 14/01/2016))
Em 2013, foi deflagrada no Rio Grande do Sul a operação Leite Compensado. Transportadoras foram indiciadas pelo Ministério Público do Estado por conta da adulteração de cerca de 100 milhões de litros de leite. Na época, apurou-se que os atravessadores adicionavam ureia agrícola ao produto cru para aumentar o volume de leite e, consequentemente, seu faturamento. Agora, uma lei estabelece novas diretrizes para o transporte do produto no Estado. Publicada no Diário Oficial do RS em 7 de janeiro de 2015, a Lei do Leite será regulamentada nos 90 dias subsequentes. Para Ardêmio Heineck, diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite, esse é um grande passo para a organização do setor, que precisa estabelecer padrões de qualidade como há muito se conquistou nas cadeias de suínos e aves. "A publicação dessa lei é também uma resposta ao consumidor, sendo um mecanismo fundamental para garantir sua segurança", afirmou Ardêmio. Hoje, 60% do leite produzido no Rio Grande do Sul é destinado a outros estados. Conquistas Com a lei 14.835, o atravessador deixa de existir, sendo as relações de compra e venda possíveis entre: 1) produtores de leite e estabelecimentos de processamento de leite; 2) produtores de leite e postos de refrigeração; 3) postos de refrigeração e estabelecimentos de processamento de leite; 4) cooperativas de produtores e estabelecimentos de processamento ou refrigeração, desde que o leite seja procedente da fazenda de algum de seus associados. 5) estabelecimentos de processamento de leite, com a ressalva de que comercializem entre si apenas "leite cru pré beneficiado", devidamente registrado no serviço de inspeção sanitária oficial. Um exemplo desse caso, segundo Ardêmio, seria uma indústria de longa vida direcionar a uma queijaria lote que não se enquadrou nas suas necessidades, mas que está dentro dos parâmetros da produção da outra categoria. Também fica previsto prazo máximo de 48 horas entre ordenha e beneficiamento do leite. Todos os elos da cadeia deverão ter um cadastro e os transportadores passar por treinamento reconhecido pelo Serviço Oficial de Fiscalização. Como tudo que é novo, a fiscalização do cumprimento dessas normas deve respeitar o período de adaptação dado aos produtores, a ser definido durante o processo de regulamentação. O mesmo vale para as exigências sanitárias de vacinação contra tuberculose e brucelose para bovídeos com idade superior a seis semanas. "Queremos trazer benefícios para o produtor e criar mecanismos para que ele se enquadre nas novas regras", disse. Sobre a possibilidade de aumento de custos para suprir as demandas da lei, o diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite afirmou que é mais provável que a atividade seja barateada. "Agora, com a necessidade de fazer a compra do leite direto do fornecedor, o produto vai ficar mais barato. O custo adicional será só para o transporte, por esse serviço prestado, e não mais para pagar o atravessador". Além de responder penalmente diante das fraudes, transportadoras, e quaisquer outros membros da cadeia produtiva que desrespeitarem a legislação, estarão sujeitos ao pagamento de multa. Entre as de menor valor está aquela designada a quem comprar leite de produtor não cadastrado no DDA/ SEAPI (órgão maior de sanidade do RS), com custo de R$ 7.740 a R$ 30.960. Ser transportador desvinculado da indústria é mais grave, sendo cobrados de R$ 77.400 até R$ 309.600 do infrator da norma. (Revista DBO Online/SP – 14/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 14/01/2016))
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