Notícias do Agronegócio - boletim Nº 547 - 18/01/2016 Voltar

Sindi PO

A Associação Brasileira de Criadores le Zebuínos (ABCZ) registrou como Puro Je Origem (PO) um grupo de 46 bovinos da raça sindi pertencente ao rebanho da Embrapa Agropecuária. Conforme informações da ...((Revista Safras/GO – pg 11))


A Associação Brasileira de Criadores le Zebuínos (ABCZ) registrou como Puro Je Origem (PO) um grupo de 46 bovinos da raça sindi pertencente ao rebanho da Embrapa Agropecuária. Conforme informações da empresa, os animais são descendentes diretos da segunda importação de bovinos da raça oriundos do Paquistão, realizada em 1952. Desde 1996 esses animais passaram para o domínio da Embrapa Semiárido, onde são mantidos como rebanho fechado, sem cruzamento com outras linhagens, o que permitiu que fosse considerado o gado sindi mais puro do Brasil, conforme diz a pesquisadora da empresa Rosãngela Barbosa. Parceria entre a Embrapa e a Associação Brasileira dos Criadores de Sindi está em discussão para se disponibilizar material genético deste rebanho aos criadores. (Revista Safras/GO – pg 11) ((Revista Safras/GO – pg 11))

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Alta da carne bovina impõe dieta do bifinho

A aposentada Jussara Mello já tem a solução para não abrir mão de um hábito quase imexível dos gaúchos. Para manter a carne bovina na mesa e contornar a alta de preço, que ultrapassou 15% em 2015, Jus...((Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016))


A aposentada Jussara Mello já tem a solução para não abrir mão de um hábito quase imexível dos gaúchos. Para manter a carne bovina na mesa e contornar a alta de preço, que ultrapassou 15% em 2015, Jussara apelou para a solução tipo "bifinho". Compra porções menores da proteína e alonga ao máximo a vida útil dos filezinhos nas refeições. Um dia faz carreteiro, no outro refogado com legumes. "De vez em quando, apetece comer uma carninha, né", rende-se. Mas a aposentada não escapa de levar mais sustos. Numa ida recente ao supermercado, Jussara se negou a pagar mais de R$ 13,00 por três bifinhos. "Mais de R$ 4,00 cada um? Não dá. Aí substituí. Comprei salsichão, fritei e comi aquilo mesmo", contou. "Só não é a mesma coisa, né, queria comer mais bifinhos." Os preços da carne vêm massacrando os adeptos. O IPCA, índice oficial de inflação, subiu 15,38% em Porto Alegre. O índice geral ficou em 11,22% na Capital e a média no País, em 10,67%. A cesta básica apurada pelo Dieese teve alta de 15,45% na proteína. O produtor teve valorização de 11,18% pelo quilo da carcaça, e os frigoríficos repassaram 8,53% ao varejo, segundo a Federação da Agricultura (Farsul) e o Sindicato da Indústria de Carnes (Sicadergs). Para ajudar a esquentar a brasa desse assado, o Estado abateu 152 mil bovinos a menos em 2015 que em 2014 (queda de 7,4%), em um ano de estiagem no Centro-Oeste, maior produtor do rebanho e que costuma suprir a demanda gaúcha. Nem a importação de carne da Argentina (volume 167% maior em 2015 frente a 2014) segurou os preços. Alguns consumidores compraram picanha argentina a menos de R$ 30,00 o quilo entre Natal e Ano-Novo, uma pechincha perto dos R$ 69,99 a R$ 76,96 pelo quilo do mesmo corte flagrados em estabelecimentos da Capital em 30 de dezembro pela pesquisa quinzenal do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O vazio, que valia R$ 31,90 em fim de 2014, subiu a R$ 37,98. No site ufrgs.br/nespro, é possível conferir a evolução. "Não é porque o boi está mais caro, mas porque aumentaram os custos. A produção no campo subiu 25%, e tiveram os aumentos severos de combustíveis, energia e mais inflação", explica Antônio da Luz, assessor econômico da Federação da Agricultura do Estado (Farsul). Porto Alegre teve a terceira maior alta do produto no IPCA entre capitais, ficando atrás apenas de Curitiba (19,82) e Recife (17,95%). No valor da cesta básica em dezembro (R$ 418,21), o item representou 38,5%, o maior custo isolado. "Uma família gastou R$ 161,24 só com carne", avisa a economista do Dieese Daniela Sandi. A alta acumulada de 2005 a 2015 foi de 158%, para um INPC de 80,09%. "Por isso, temos a cesta mais cara das capitais", rende-se o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo. O Dieese pesquisa 18 localidades, São Paulo teve a segunda mais alta (R$ 412,12). Em busca de ofertas, Jussara foi a um açougue no Mercado Público, no Centro Histórico de Porto Alegre. As promoções de cortes mais populares cresceram. "Aqui está mais barato", comemora a consumidora, com aposentadoria de pouco mais de R$ 1 mil, que já incluiu mais frango no cardápio, caminho seguido por muitos que haviam aumentado a cota de carne bovina à mesa nos últimos anos. Longo confirma a tendência. A carne vermelha, diz, respondia por 60% do volume vendido em 2014 e passou a 50% agora. Frango e porco subiram na preferência. "Tem de se adaptar e pedir costela e vazio, com preços mais favoráveis", diz o advogado Sérgio Canarin. A picanha, que ele costumava servir no churrasco de fim de semana, escasseou. "Só em aniversários e Ano-Novo", descontrai o advogado. O aposentado Ercino Rodrigues é direto: "Picanha nem pensar, tá muito cara, e agora é bife e frango. Mas dá saudade de uma picanha. Bah, se dá. Gaúcho, a senhora sabe, é lei ter picanha, costela boa e brasa bem acesa." Dono de um açougue no Mercado Público, Pasqualino Gugliotta diz que frango e porco viraram alimentos do momento. "A classe média aderiu mais, e a alta também, mas um pouco menos. Não é a crise, é que a carne vermelha subiu demais", justifica. O açougueiro registra queda de até 40% na venda dos cortes bovinos mais valorizados, da maminha à picanha. Antes do Natal, houve maior oferta e até alta de preço na indústria. "A procura aumenta, a indústria abate mais e quer mais preço." (Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016))

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Por que a carne subiu e vai continuar a subir

Antônio da Luz, economista-chefe Farsul: A alta do preço da carne é efeito da queda do abate interno (menor impacto), menor oferta de gado do Centro-Oeste (importante para suprir a demanda do gaúcho),...((Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016))


Antônio da Luz, economista-chefe Farsul: A alta do preço da carne é efeito da queda do abate interno (menor impacto), menor oferta de gado do Centro-Oeste (importante para suprir a demanda do gaúcho), maiores custos (25% na produção do agronegócio) e inflação ao consumidor. Evitou subida maior de preço o direcionamento de parte da carne que iria à exportação ao mercado interno, que consome 80% da produção brasileira. A receita externa gaúcha (dólares) de carne bovina caiu 9,6% e o volume, 5,6%, e a brasileira recuou 18,4% e 11,5% em volume. Preços devem se manter ou subir mais, ao lado de menor consumo, já verificado em 2015 e provocado por renda e PIB do País menores e inflação em alta (cada um ponto a mais no IPCA impacta 0,1% no consumo da carne). Estudos indicam que a cada 1% de queda na renda per capita o consumo da carne cai 0,5%. Inflação alta e renda em baixa devem derrubar 3 do consumo. A exportação será peça chave em caso de superoferta de carne. Ronei Lauxen, presidente do Sicadergs: A oferta de bovinos vai continuar menor, seguindo o volume de 2015 (7,4% menor). O preço só não subiu mais por causa do crescimento, renda e consumo em queda. O setor não conseguiria absorver altas de preços. As exportações, que caíram em 2015, podem pressionar os preços ao consumidor caso retome o fluxo ascendente dos últimos anos. Novos mercados externos podem reduzir a ociosidade das plantas, que está entre 25% e 30%. Antonio Cesa Longo, presidente da Agas, FEE e importador: Longo diz que nem varejo, nem indústria ou produtor são culpados pela alta. O mercado externo deve demandar mais produto este ano, reduzindo oferta interna e afetando preços. Mas isso é saudável, diz Longo, para gerar receita e empregos no Estado. Os consumidores migrarão mais para cortes mais baratos e frango e porco. A FEE apurou alta 176% no volume importado da Argentina em 2015 (63,5 toneladas) ante 2014 (23 mil t), mas queda de 34% do Uruguai. A diretora geral da importadora NW Royal, Idelurdes Bernardo dos Santos, cortou 10% o volume trazido do Uruguai, após a alta do dólar. A NW atende restaurantes e butiques de carnes no Sul e Sudeste. Idelurdes cortou margens para não perder mercado. (Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 18/01/2016))

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Senar abre novas inscrições para curso técnico

Quem tem vocação para o agronegócio ou está buscando formação profissional na área, conta agora com uma nova oportunidade de conquistar uma vaga no curso técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil no...((Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016))


Quem tem vocação para o agronegócio ou está buscando formação profissional na área, conta agora com uma nova oportunidade de conquistar uma vaga no curso técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil no Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). As matrículas para o terceiro processo seletivo do curso já estão abertas no portal http:// etec.senar.org.br/ e vão até o dia 15 de fevereiro. Por ser um curso formal de nível técnico, certificado pelo MEC (Ministério da Educação), para se inscrever o candidato precisa ter o ensino médio completo. A seleção é realizada por meio de provas objetivas de matemática, conhecimentos gerais, português e redação. Neste terceiro processo seletivo, o Senar oferece mais de 2.500 vagas em 19 estados. (Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016))

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Unidades da JBS Couros recebem certificação internacional de boas práticas ambientais

A JBS Couros, divisão de couros da maior processadora global de carne bovina do mundo, recebeu certificação máxima ambiental para diversas de suas unidades do Brasil concedida por uma associação criad...((Portal Boi Pesado/SC – 15/01/2016))


A JBS Couros, divisão de couros da maior processadora global de carne bovina do mundo, recebeu certificação máxima ambiental para diversas de suas unidades do Brasil concedida por uma associação criada por varejistas internacionais, fornecedores e outras empresas da indústria do couro para manutenção de boas práticas ambientais na cadeia. A certificação máxima da Leather Working Group (LWG) foi concedida para as unidades da JBS em São Luís de Montes Belos e Porangatu (GO), Marabá (PA), Gurupi (TO), Barra do Garças (MT), Naviraí (MS), Cacoal e Colorado do Oeste (RO), segundo informações no site da LWG. A LWG conduz avaliações periódicas em diversas unidades de produção de couro ao redor do mundo e atualizações em seus protocolos de avaliação. Entre as métricas utilizadas para conceder a certificação estão consumo de água, energia, controle de substâncias restritas, gestão de resíduos e tratamento de efluentes. “A certificação recebida este ano está em linha com a versão mais recente do protocolo, atualizado em junho de 2015, demonstrando a melhoria contínua dos processos nas unidades da JBS Couros”, informou a JBS em comunicado. A JBS Couros foi criada em 2009 e é a maior indústria de processamento de couros do mundo, com 22 unidades fabris, cinco centros de distribuição e cerca de 10 mil colaboradores em todo o planeta. (Portal Boi Pesado/SC – 15/01/2016) ((Portal Boi Pesado/SC – 15/01/2016))

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Acerto da Contribuição Sindical vai até o dia 31

O pagamento da Contribuição Sindical Rural, Pessoa Jurídica – 2015 vai até o dia 31 de janeiro. O empresário rural precisa ficar atento para evitar juros e multas. O alerta é feito pelo Sistema Famasu...((Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016))


O pagamento da Contribuição Sindical Rural, Pessoa Jurídica – 2015 vai até o dia 31 de janeiro. O empresário rural precisa ficar atento para evitar juros e multas. O alerta é feito pelo Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS. Segundo o diretor executivo do Sistema Famasul, Lucas Galvan, mais de mil contribuintes devem realizar o pagamento até a data estipulada. “O pagamento da contribuição é fundamental porque é utilizado pelo sistema sindical rural na defesa dos direitos, das reivindicações e dos interesses da classe produtora, independente do seu tamanho ou atividade”, ressalta. O produtor rural, pessoa jurídica, que não tenha recebido a correspondência em casa, ou mesmo se ainda tiver alguma dúvida, pode entrar em contato com o departamento de arrecadação da Famasul pelo telefone (67) 3320 -9700. O não recolhimento da taxa resulta em multa, juros e correção do valor. (Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 18/01/2016))

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“A assistência técnica é apenas um dos problemas da agricultura familiar”, afirma Suelme

A assistência técnica em Mato Grosso é apenas um dos problemas encontrados hoje na agricultura familiar. O abandono de algumas cadeias, como a do café e a piscicultura, colocaram o Estado em um patama...((Portal Olhar Direto/MT – 18/01/2016))


A assistência técnica em Mato Grosso é apenas um dos problemas encontrados hoje na agricultura familiar. O abandono de algumas cadeias, como a do café e a piscicultura, colocaram o Estado em um patamar de 30 anos de atraso e que atualmente corre-se contra o tempo para minimizar a distância em relação às demais unidades federativas. O ano de 2015 foi um ano de colocar a “casa” em ordem, segundo o secretário Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf), Suelme Fernandes, enquanto em 2016 se colocará em prática aquilo que se “esboçou” e conseguiu tirar do “abandono”. Em entrevista ao Agro Olhar, o secretário da Seaf relata os focos para 2016 e os desafios que se terá pela frente, principalmente quanto a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a convocação dos novos funcionários públicos que passaram no último concurso público para a Empresa. Confira a entrevista com o secretário Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf), Suelme Fernandes: Agro Olhar - Como está a agricultura familiar em Mato Grosso? Suelme Fernandes - A agricultura familiar tem um grande desafio por ser um assunto novo no Governo, por ser uma Secretaria nova. Estamos construindo um novo foco de atuação da política pública. Se for considerar a história da agricultura do Estado não houve uma decisão de governantes de direcionar o foco para a agricultura familiar. Ela é uma pauta nova, um assunto novo e de grandes desafios, além de um histórico de abandono completo e de investimentos. Quando falamos de agricultura familiar estamos querendo resgatar políticas que se perderam há 30 anos, 20 anos. A política do café tem 20 anos, 30 anos, 40 anos sem investimento. O pirarucu tem 30 anos sem investimento. A piscicultura, que serviu mais como objeto eleitoreiro que uma atividade produtiva, também. O ano de 2015 foi um ano de organizar a casa, de criar eixos, afirmar o nosso espaço político. A Assembleia Legislativa já conta com uma Frente Parlamentar para a agricultura familiar e isso é inédito em Mato Grosso ter um grupo de agentes políticos pensando nisso. O governador Pedro Taques acabou de ir para a França levar a agricultura familiar em uma das agendas da COP 21. Aos poucos estamos conceituando o que é essa nossa estratégia de governo. Para 2016 teremos um incremento no orçamento, que pode chegar a R$ 37 milhões aproximadamente com o auxílio de emendas parlamentares, para desenvolver nossas metas e ações. Agro Olhar - Além da questão de investimento e de equipamentos, que já está sendo resolvido, um dos entraves na agricultura familiar é a questão técnica, a assistência técnica. O que a Seaf tem feito quanto a isso? Suelme Fernandes - A Empaer foi esquecida nos últimos 10 anos, 12 anos. A frota da Empaer que encontramos era uma frota de 2001. Esses veículos estavam todos parados. O Governo de Mato Grosso e o presidente da Empaer, Layr Mota, estão fazendo um trabalho fantástico em recuperar o patrimônio público. Hoje, essa frota não é uma frota nova, mas está funcionando e está recebendo manutenção para poder chegar à ponta. A Empaer precisaria de três mil funcionários e temos hoje algo em torno de 450 apenas. É um esforço muito grande para o Governo de Mato Grosso tentar resgatar esse patrimônio público que é um passivo muito grande, além das dívidas da antiga Casemat, entre outras, que acabou virando na massa falida da Empaer com uma dívida astronômica de algo em torno de R$ 700 milhões, INSS, Imposto de Renda. Então, é uma empresa com grandes desafios e problemas para serem resolvidos. Mas, no entanto, a intenção do governo, e vamos ter dificuldades em 2016, é de chamar os novos funcionários públicos que passaram no concurso público para dar uma oxigenada. A assistência técnica é apenas um dos problemas da agricultura familiar. O arranjo produtivo, as políticas públicas, o crédito, a regularização fundiária. É uma série de problemas que precisam ser resolvidas. Os resultados talvez não venham tão rápidos como as pessoas esperam, mas se houver uma continuidade política por um longo período de um, dois, ou três governos, uma política de estado para a agricultura familiar, eu não tenho dúvidas que esse Estado aqui tem tudo para ser o maior produtor de alimentos deste país. Temos condições ambientais adequadas, temos 6 milhões de hectares em área de pequenos produtores, temos famílias assentadas, tradicionais, indígenas, quilombolas, enfim, talvez seja o melhor ambiente do país para produzir alimentos. Agro Olhar - Não só a produção de alimentos, como hortaliças e frutas que são pontos fortes aqui, temos percebido que a Seaf-MT tem focado a pecuária leiteira. Tanto que em 2015 cerca de 100 refrigeradores de leite foram entregues. O que a Secretaria tem feito e pretende fazer para esse setor, uma vez que a pecuária leiteira em Mato Grosso é formada em grande parte por pequeno produtor? Suelme Fernandes - Cerca de 80% é de pequenos produtores e hoje, talvez, seja a principal atividade econômica da agricultura familiar. Nós temos estruturado a cadeia do leite a partir da entrega dos resfriadores. Entregamos 98 em 2015 e vamos entregar mais 100 em 2016, pois o resfriador permite que um número significativo de comunidades possam armazenar adequadamente o leite, com condições sanitárias para que o caminhão do laticínio possa fazer a coleta desse leite. Então, ela é uma parte importante dessa estruturação da cadeia do leite. Mas, em 2016 teremos ataque muito forte em pastagem. Hoje, a produção de leite nossa ainda é muito baixa diante da quantidade de rebanho existente, porque na época da seca o gado come mal. Não há um sistema de irrigação, a pastagem vai decaindo e acabamos tendo uma produção menor. A ideia nossa é a partir de 2016 é entrar com um programa em alguns municípios estratégicos de orientação técnica de rotacionamento de pastagem, que é um arranjo que se faz dentro da pastagem em que se distribuem vários piquetes para que o gado na época da seca possa ser remanejado de um piquete para outro tendo sempre pasto verde e saudável para ele poder se alimentar, pois o animal se alimentando bem a produção vem bem. É preciso resolver esse problema, porque o melhor preço do leite é exatamente na época da seca quando o mercado está desabastecido e é quando a produção cai quase pela metade. Vamos começar não de forma global para todas as comunidades rurais, mas vamos tentar buscar algumas fazendas modelos que possam ir fomentando essa técnica que é muito simples e que possa ir "contaminando" os outros produtores para impactar no manejo da produção da pastagem e que possa impactar no resultado do leite. Se conseguirmos com um projeto conseguirmos efetivar essa pastagem ou manejar melhor a alimentação do gado na época da seca nós teremos um incremento muito grande no lucro do pequeno produtor. Mais do que isso, podemos sair de oitavo produtor de leite do Brasil e rapidamente chegar à terceiro ou quarto colocado. Nós temos boas empresas âncoras, bons laticínios bem consolidados. Hoje, Mato Grosso, além de abastecer o seu mercado interno, está vendendo leite para fora do estado. Essa é uma cadeia estratégica que terá investimento neste ano para que possamos melhorar e incrementar a produção. Agro Olhar - Outro ponto em que Mato Grosso tem ganhado destaque é quanto a piscicultura. Tanto que em 2015 a Sudeco aprovou uma proposta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) para a destinação de 20% do FCO Rural para essa cadeia. Podemos melhorar essa atividade? Suelme Fernandes - A piscicultura é uma cadeia que virou uma verdadeira coqueluche em Mato Grosso. Primeiro pelos rios, segundo estudos internacionais, nos próximos 20 anos acabarão os peixes de rio. Uma prova disso é aqui a bacia do Rio Cuiabá, onde você já tem uma dificuldade enorme na pesca nativa. A pesca artesanal é uma atividade que infelizmente vai entrar em extinção muito rapidamente por causa da pressão da carga de comercialização do peixe. Então, a alternativa é substituir isso pelo manejo da produção de peixe. Toda a nossa estruturação na cadeia do peixe, que tem recursos disponíveis para isso, nós vamos atacar em uma produção, principalmente, onde há mercado que é o Vale do Rio Cuiabá e em Cuiabá, em especial. A intenção é ativar um mil tanques de piscicultura que estão desativados por algum motivo. Já estruturamos a Empaer que em seu laboratório em Nossa Senhora do Livramento produzia 500 mil alevinos por ano e que agora irá produzir três milhões de alevinos, para que possamos ter um peixe com procedência. A Empaer tem estruturado um projeto para qualificar melhor os produtores de piscicultura. Um tanque de 700 m² o produtor deve gastar em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil de ração no ano, mas é um lucro muito grande. E outra coisa que estamos estudando para 2016 é poder incluir o peixe na alimentação escolar. Agro Olhar - Uma das ações desenvolvidas em 2015 pela Seaf foi quanto ao café, em especial na divisa de Mato Grosso com Rondônia. Porém, não apenas nesta região temos produção. Tangará da Serra é um grande produtor de café também, por exemplo. Como é que a Seaf irão trabalhar do café, por que querendo ou não Mato Grosso possui potencial? Suelme Fernandes - Temos 20 mil hectares de café produzindo no estado, sendo 90% proveniente da pequena agricultura. Provavelmente muitas as pessoas não sabem que estão tomando um café produzido em Mato Grosso e processado aqui. Nós abastecemos muito o mercado interno com a produção local e temos um grande potencial. O que eu encontrei quando assumi essa Secretaria, como em todas as outras cadeias, pelo menos 30 a 40 anos de atraso só na cafeicultura. Assim, sabendo nós entramos com um grande programa envolvendo nove municípios da região Norte e Noroeste do Estado, que é aonde tem a maior vocação produtiva. São colonizadores que vieram do Paraná, do Espírito Santo já com as sementes para plantar café. Tem gente que ama e gosta do café. Então, esses ambientes são os melhores ambientes para aperfeiçoar e aumentar a produção. Nós, em 2015, já entramos com um estudo de viabilidade para a implantação de viveiros clonais, fomos até a Embrapa e a variedade que se produz em Mato Grosso é uma variedade de 30 anos atrás. Estamos andando de "Fusca", enquanto a Embrapa já inventou a "Ferrari" que é o Café Clonal BRS lá de Rondônia. Para se ter uma ideia o que produzimos em 10 hectares com a nossa variedade se produz em um hectare com essa desenvolvida pela Embrapa. Já estamos levando para estes nove municípios e vamos estruturar os viveiros para disseminar essa nova variedade, porque com a tecnologia a performance aumenta. Inicialmente são estes nove municípios, pois eles estão muito agrupados geograficamente, mas nada impede abrirmos para outros municípios, como Tangará da Serra. No modelo antigo (variedade) somente o modo como a Embrapa e a Empaer estão ensinando a poda dá para incrementar em 30% a produção. Agro Olhar - E a questão do Prohort? Suelme Fernandes - Estamos felizes por ter fechado em 2015 lançando a primeira cotação de produtos da agricultura familiar. São 43 itens da agricultura familiar que há mais de 20 anos não se fazia cotação. Qual é a importância de se cotar os preços da agricultura familiar? Qual a importância disso para o consumidor lá na ponta? Quando você vai comprar um quilo de cenoura você precisa saber quanto ela foi cotada no preço do mercado estado, nas centrais atacadistas, para saber se houve preço exorbitante por parte do supermercadista, que às vezes você tendo um indicador fiscal você têm como comparar o custo e até pode denunciar crimes contra a economia popular, preço abusivo e todas as outros ganhos nisso. Para o produtor se ele não possui um índice oficial qualquer preço que o atravessador dá para ele serve. Se eu tenho um índice oficial e alguém fala que o quilo da mandioca está R$ 3 ou R$ 4 e neste indicador está R$ 6 ou R$ 7 eu tenho condições de negociar o preço. Como não se fazia isso o produtor acaba ficando refém dos preços das centenas de atravessadores que compram produtos e às vezes há os bons comerciantes que põe preço justo, mas há uma grande parcela de aproveitadores que vivem escravizando o pequeno produtor. Essa cotação oficial tem impacto, também, na produção do pequeno produtor, pois na medida em que ele souber onde estão os melhores preços e em que época estão ele irá organizar sua produção para aquele período. A cotação é vital para a organização da agricultura familiar e nós vamos divulgar isso. (Portal Olhar Direto/MT – 18/01/2016) ((Portal Olhar Direto/MT – 18/01/2016))

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MST vai a Brasília articular recursos para assentamentos do Mato Grosso do Sul

Um dos principais pontos debatidos foi a situação das chuvas que está prejudicando e muito as produções dos assentados de MS. O céu carregado e as fortes chuvas tem sido o cenário de Mato Grosso do Su...((Portal A Critica/MS – 17/01/2016))


Um dos principais pontos debatidos foi a situação das chuvas que está prejudicando e muito as produções dos assentados de MS. O céu carregado e as fortes chuvas tem sido o cenário de Mato Grosso do Sul nos dois últimos meses, todos os dias tem chovido muito e isso tem acarretado sérios problemas, principalmente na Zona Rural do Estado. Neste sentido, muito preocupados com a situação dos seus cinquenta e quatro assentamentos, a direção do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra de MS (MST), esteve em Brasília, na última quinta-feira (15), em reunião com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Na ocasião os dirigentes foram recebidos pela Ministra de Estado do Desenvolvimento Agrário, Interina, Maria Fernanda Ramos Coelho e pelo diretor de desenvolvimento do Incra Nacional, César Rodrigues, que está respondendo pelo órgão neste período de recesso. De acordo com o sem-terra, Jonas Carlos da Conceição, representante de MS na direção nacional do MST, antes da chuva os assentados já sofriam com a falta de infraestrutura, principalmente para o escoamento de suas produções, agora com as chuvas frequentes a situação piorou e muito. “Temos assentamentos como o Itamarati, em Ponta Porã, que vai perder milhares de hectares de soja, porque não há como colher e nem como o caminhões transitarem por conta da situação das estradas. Outros estão perdendo a produção de leite, de verduras e assim por diante, por isso tivemos essa agenda em Brasília, pois os órgãos responsáveis precisam destinar recursos para que possamos ter medidas que solucionem essa situação”, afirma. Outro ponto que o dirigente do MST levantou foi a questão das crianças nas escolas. “O próprio governo do Estado já está falando em adiar as aulas por conta do transporte escolar que não conseguira transitar pelas estradas da Zona Rural, além das inúmeras pontes que caíram com a cheia dos rios, enfim a situação está alarmante e nos preocupando muito”, disse. Segundo Cleiton Alexandre Pereira, que também faz parte da direção do MST de MS, os órgãos nacionais analisarão a solicitação do Movimento e disseram que estão acompanhando o que está acontecendo no Estado. “Já estávamos em negociação por mais infraestrutura para os assentamentos, agora com a chuva isso é emergencial e sentimos do INCRA e do MDA disposição em articular mais recursos para MS”, ressalta. Mato Grosso do Sul tem 28 municípios em situação de emergência por causa das chuvas. Mais de 150 pessoas estão afastadas das residências nas cidades de Aquidauana, Miranda e Dois Irmãos do Buriti por conta das chuvas. Em Taquarussú 102 famílias ficaram ilhadas no assentamento Bela Manhã. Também participaram da reunião membros da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de MS (Fetagri), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e o superintendente do INCRA de Mato Grosso do Sul, Humberto de Mello. Após essa reunião o MST de MS articulará uma próxima com governo do Estado, prefeitos, MDA, INCRA, Exército e Integração Nacional, para debater a problemática da chuva e os danos gerados. (Portal A Critica/MS – 17/01/2016) ((Portal A Critica/MS – 17/01/2016))

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Braford reúne o melhor de gado europeu e de zebuíno

A raça é resultado do cruzamento dos dois tipos de bovinos, aliando a capacidade de produzir carne de qualidade do primeiro à rusticidade do segundo . A raça braford surgiu nos Estados Unidos, como re...((Portal Canal Rural/SP – 17/01/2016))


A raça é resultado do cruzamento dos dois tipos de bovinos, aliando a capacidade de produzir carne de qualidade do primeiro à rusticidade do segundo . A raça braford surgiu nos Estados Unidos, como resultado do cruzamento de gado hereford com animais zebuínos. Inicialmente, a reprodução era feita com exemplares brahman, o que explica o nome da raça sintética. No Brasil, entretanto, foram utilizados outras raça de origem indiana para cruzar com o hereford, como o nelore e o tabapuã. O objetivo dessa combinação de sangue é aliar os predicados dessas duas cargas genéticas. Do hereford, o braford herdou a fertilidade, a precocidade e a boa musculatura, que resulta em excelente qualidade da carne. Do lado dos zebuínos, a raça mestiça trouxe a rusticidade, demonstrando grande capacidade de adaptação ao clima tropical e resistência a carrapatos e vermes. Dessa forma, o braford demonstra alto potencial para o abate precoce, mesmo consumindo alimento de qualidade inferior e sem prejudicar as características da carne. A pelagem do braford mantém as cores vermelha e branca do hereford, mas é curta, por influência do sangue zebu. Uma “marca registrada” dos exemplares da raça são as manchas escuras em volta dos olhos. (Portal Canal Rural/SP – 17/01/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 17/01/2016))

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A receita do sucesso na peruaria

Dois mil e quinze foi um ano muito intenso. Tive a oportunidade de viajar bastante (foram quase 80 dias na estrada), conhecer gente nova, conversar com muita gente conhecida e ver um pouco de gado, ta...((Revista Safras/GO – pg 44))


Dois mil e quinze foi um ano muito intenso. Tive a oportunidade de viajar bastante (foram quase 80 dias na estrada), conhecer gente nova, conversar com muita gente conhecida e ver um pouco de gado, tanto no Brasil como no Paraguai e no Uruguai. Também fiz observações, algumas novas, outras antigas, e resolvi compartilhar. Resumi as minhas observações em cinco pontos. Primeiro: Pecuária não é paixão. Apesar de muita gente se dizer apaixonado por pecuária, a atividade é negócio, não paixão. Se recordarmos a quantidade de decisões erradas tomada quando estamos apaixonados, já dá para perceber que o nosso ganha-pão não pode ser considerado um caso de amor. Claro que temos que gostar do que fazemos e dedicar a isso o nosso melhor, mas sempre pensando com a cabeça - de preferência com a ajuda de uma calculadora e uma planilha. Segundo: Se especialize. Decida qual é o seu negócio e faça acontecer. Vejo inúmeros produtores com vocação para cria (produção de bezerros) ou para engordar boi tentando fazer seus próprios touros, por exemplo. Se formos produtores de carne ou de bezerros, vamos trabalhar para produzir a melhor carne ou o melhor bezerro do mundo e fazer dinheiro com isso. Toda vez que ouço um criador dizendo que seu gado está bom e vai começar a produzir seus próprios touros, penso: "esse já começou a perder: Por melhor que sejam os seus touros, sem ferramentas genéticas eles sempre serão bois de ponta de boiada. Terceiro: Compre touro de quem produz touro. Parece brincadeira, mas não é. Fazer seleção de touro exige experiência, conhecimento, dinheiro, tempo, paciência e ferramentas genéticas. Ou seja, dá um trabalho danado. Claro que tem muita gente que vende boi gordo e bonito chamando de touro, mas torço sinceramente para que esse mercado termine um dia. Touro tem que ser cabeceira de rebanho, tem que ter avaliação genética, tem que ser melhorador. Trabalho na produção de touros desde que me formei e sou gerente de operações do Programa Montana desde 2007. Acompanho de perto todos os processos para formação de um bom touro, desde o seu acasalamento até o dia da sua venda, garantindo que todos os touros Montana que chegam ao mercado são geneticamente avaliados e fazem parte de uma elite genética garantida pelo CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), em que somente os 26,5% melhores machos de cada safra são vendidos como touro. Essa é uma pressão de seleção que somente animais com CEIP podem oferecer. Quarto: Não entre em modas. Desde que entrei na faculdade de zootecnia, em 1995, vejo raças entrando e saindo da moda. Invariavelmente acontece a mesma coisa: aparece uma novidade, muita gente entra gastando fortunas, quem começou vendendo fica rico, quem mudou todo o gado termina bravo e a raça some do mercado. Se moda desse certo, todo mundo que investiu nas Fazendas Boi Gordo estaria rico e o prato principal da mesa brasileira seria carne de avestruz. Melhor deixar a moda para as roupas, celulares, sapatos e músicas. Quinto: Se tecnifique. Se a pecuária é o seu negócio, tire dela o máximo, use todas as tecnologias disponíveis para ser o melhor na sua atividade. Vejo muita gente optando por carros modernos, celulares com tantas funções que não sabemos usar e tratando a fazenda como o bisavô tratava - de modo extrativista, usando os touros do vizinho e reclamando que pecuária não dá resultado. Realmente, não pode dar nesse modelo. Tecnologia existe e deve ser aplicada. Busque conhecimento. Você e o seu negócio só têm a ganhar. (Revista Safras/GO – pg 44) ((Revista Safras/GO – pg 44))

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Experiências MT nos Estados Unidos

A fazenda Vale Verde localizada no município de Nova Bandeirantes, ao norte de Mato Grosso, foi classificada entre as duas propriedades destaque no ramo de pecuária de corte no prêmio Sistema Famato e...((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))


A fazenda Vale Verde localizada no município de Nova Bandeirantes, ao norte de Mato Grosso, foi classificada entre as duas propriedades destaque no ramo de pecuária de corte no prêmio Sistema Famato em Campo uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A propriedade vai representar a pecuária mato-grossense na Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos durante o evento Cattlemens Day, em março deste ano. Em 1985 surgiu a Arca S/A Agropecuária, quando o empresário Paulo Cezar de Carvalho Bittencourt e a família vieram do Rio de Janeiro para Mato Grosso com o objetivo de investir em propriedades de pecuária. A sua primeira unidade com o nome de Companhia Agropastoril Vale Verde, em Nova Bandeirantes, é uma fazenda de 17.340 hectares voltada para o ciclo de cria com matrizes Nelore. “A fazenda foi adquirida de porteira fechada, já havia animais, selecionamos o rebanho e intensificamos os investimentos no sistema de cria”, destaca o diretor operacional da propriedade Marcelo Zandonade. Segundo Zandonade, a Vale Verde apresenta bons resultados financeiros, formas de manejo diferenciadas, qualidade de vida aos colaboradores e seus familiares e ainda garante a sustentabilidade. “A fazenda Vale Verde é considerada o carro-chefe de investimentos da família”. A fazenda possui estação de monta definida, com matrizes predominantemente Nelore e todas são trabalhadas com a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). O cruzamento industrial é feito com raças britânicas e também o melhoramento genético do rebanho Nelore P.O. utiliza a tecnologia de Fecundação In Vitro (FIV). Com o bom desempenho financeiro do grupo em Mato Grosso, hoje a empresa familiar possui uma marca própria de carne, com uma loja especializada em carnes nobres em Tangará da Serra, onde residem os proprietários. O grupo Arca S/A tem duas unidades, a de Nova Bandeirantes Fazenda Vale Verde e uma unidade em Tangará da Serra com o nome de Fazenda Fonte. “Trabalhamos com a integração dessas duas unidades. Em Nova Bandeirantes o sistema é exclusivo de cria e em Tangará temos o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária, um confinamento e agora ingressamos no mercado de carnes. Temos uma grife de carne chamada de Natural Beef”, conta Zandonade. O projeto futuro do grupo é intensificar a comercialização de todos os animais na Natural Beef. “A ideia é que na Vale Verde continue com a produção dos animais e o abate em Tangará da Serra, com os serviços de desossa, corte, embalagem e venda. Nosso objetivo é fazer o ciclo completo da pecuária”. Para o proprietário Paulo Cezar Carvalho, o segredo do sucesso está nos recursos humanos. “Somos um conjunto de normas e procedimentos que garantem a rentabilidade, sustentabilidade e a competitividade. Trabalhamos em conjunto com nossos colaboradores, acreditamos que funcionário insatisfeito não produz. Nossos funcionários têm participação direta nas tomadas de decisões”, garante. De acordo com o empresário, nas dependências da fazenda tem campo de futebol, área de lazer, cinema para as crianças e escola. Todos os colaboradores são registrados no Ministério do Trabalho, recebem treinamentos e cursos de capacitação oferecidos pelo Senar-MT, assim como as esposas dos colaboradores. Na avaliação do grupo Arca S.A Agropecuária o Prêmio Sistema Famato em Campo possibilitou uma integração de ideias. “Foi uma brilhante iniciativa do Sistema Famato que realizou a integração das propriedades, divulgou modelos diferentes de administração e ainda mostrou o diferencial de cada propriedade. Foi uma troca de experiência fantástica”, conclui o diretor operacional Zandonade. “Hoje nosso Estado tem propriedades exemplo a ser seguido. Podemos viajar e divulgar nossos cases de sucesso. Para nós é muito gratificante perceber que Mato Grosso é exemplo para o mundo no que diz respeito à produção agropecuária”, destaca o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado. O Prêmio Sistema Famato em Campo é uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Imea. Surgiu para identificar no Estado práticas diferenciadas da pecuária. As sete propriedades de maior destaque apresentaram seus cases de sucesso durante o evento Rentabilidade no Meio Rural, no auditório do Senar-MT, realizado em dezembro de 2015, e foram premiadas com o troféu Sistema Famato em Campo sendo reconhecidas como referência em produção no estado. As duas que mais pontuaram, as fazendas Vale Verde, de Nova Bandeirantes, e Boqueirão, de Santo Antônio de Leverger, também foram premiadas com uma viagem para os Estados Unidos, onde irão participar de uma missão técnica com visitas ao Ministério da Agricultura americano e propriedades de corte e leite. Além disso, apresentarão seus cases na Universidade Estadual do Kansas durante o evento Cattlemens Day, em março de 2016. (Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))

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Mapa prioriza defesa agropecuária

A defesa agropecuária é uma das prioridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tanto que receberá R$ 24 milhões este ano e em 2017. Dessa forma, os recursos serão destinado...((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))


A defesa agropecuária é uma das prioridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tanto que receberá R$ 24 milhões este ano e em 2017. Dessa forma, os recursos serão destinados ao fortalecimento de 15 agências estaduais de defesa agropecuária, por meio de convênios estabelecidos via Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). A verba federal permitirá às unidades da Federação conveniadas investir em serviços e programas voltados, por exemplo, à erradicação da febre aftosa em todo o território nacional e à intensificação do combate às moscas das frutas. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, o Mapa conseguiu viabilizar os convênios a partir da publicação do Decreto 8.613, de dezembro de 2015. Os estados que receberão os recursos são: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraíba, Mato Grosso, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. Rangel explica que os recursos servirão para estruturar as agências de defesa agropecuária desses estados. As outras 12 unidades da Federação estão alinhadas com as políticas do Mapa, mas não fizeram convênios neste período porque já têm ações estruturadas na área de defesa ou não estão envolvidas diretamente nos macroprogamas de sanidade. Na área de sanidade animal, a prioridade é a eliminação total da febre aftosa. Segundo Rangel, hoje quase todo o território brasileiro é reconhecido como livre de aftosa com vacinação a exceção é Santa Catarina, que tem o status de livre da doença sem imunização. Apenas o Amazonas, Amapá e Roraima ainda estão em processo de obtenção da condição de livres de aftosa com vacinação, o que elevará o status de todo o país ainda em 2016 e ao reconhecimento internacional até 2017 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). No final do ano passado Mato Grosso recebeu um dos principais eventos técnicoscientíficos dirigido ao público com interesse em defesa sanitária animal. Trata-se do IV Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa 2015), realizado em Cuiabá, que reuniu cerca de 600 pessoas durante os cinco dias de evento. Sendo que paralelamente ao Endesa foram realizados encontros de interesse internacional, dos quais participaram chefes do Serviço Veterinário Oficial (SVO) de países da América do Sul, com reunião dos delegados da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa(Cosalfa), do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP) e do Fórum Nacional do Executores de Defesa Agropecuária (Fonesa). O presidente do Indea, Guilherme Nolasco, agradeceu ao Mapa pela confiança da realização do evento em Mato Grosso. E diz ter chegado ao fim do evento com a sensação do dever cumprido. Nolasco diz ainda que para 2016 tem um desafio maior, mas com um orçamento melhor que em 2015, em torno de R$ 33 milhões, que será utilizado no custeio e investimentos, provenientes de Recursos do Governo do Estado, Ministério da Agricultura, Fundo de Saúde Animal e Fundo de Amparo a Semente. “Assim sendo, nossos desafios serão redobrados e questões de extrema necessidade e urgência deverão ser saneadas”. (Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))

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Aftosa

Mato Grosso comemora em 2016 a marca de 20 anos de área livre de febre aftosa com vacinação, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Na última etapa de imunização, realizada em nov...((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))


Mato Grosso comemora em 2016 a marca de 20 anos de área livre de febre aftosa com vacinação, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Na última etapa de imunização, realizada em novembro de 2015, foram vacinados 99,59% do rebanho bovídeo do Estado, o que representa a imunização de 29,13 milhões de animais. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (15.01) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). (Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/01/2016))

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Suplementação de bovinos no período das águas

O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilme...((Revista Beef World Online/SP – 18/01/2016))


O sistema de criação de bovinos baseado na exploração de forragem é preponderante no Brasil. Por este motivo, pecuaristas que não compreendem a relação e a interação (solo – planta –animal), dificilmente utilizarão os recursos disponíveis de maneira eficiente. Bovinos manejados em regime de pasto têm como principal fonte de alimento a forragem, que possui oferta e valor nutricional (qualidade) variável ao longo do ano. A estação da seca (outono e inverno) é marcada pela menor oferta de forragem - consequência da quantidade reduzida de água, baixa temperatura e menor fotoperíodo. Em adição, o valor nutricional desta forragem normalmente é inferior (menores teores de proteína, energia e minerais), pois quase sempre é oferecida aos animais com idade de crescimento mais avançada. Para evitar a perda de bovinos manejados em regime de pasto, neste período, pecuaristas investem em tecnologia de suplementação a pasto e substituem minerais linha branca pelos proteicos, proteico-energéticos ou rações de semiconfinamento. Estes suplementos disponibilizam além dos macro e microminerais, carboidratos não estruturais, proteína e aditivos melhoradores de desempenho. Como resultado, o ambiente ruminal é enriquecido com nitrogênio e nutrientes digestíveis totais fermentescíveis. Os microrganismos se tornam mais eficientes ao degradar fibra, os animais aumentam a ingestão de alimento e ganham mais peso. A suplementação com fontes protéicas na estação da seca é mais disseminada e compreendida no campo, quando comparada ao mesmo procedimento adotado no período das águas. Na estação chuvosa a forragem se apresenta verde e abundante, o que reduz consideravelmente o uso de suplementos proteicos, proteico-energéticos e rações. Na estação das águas, o fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco,cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) propiciará aproximadamente 400 a 500 g de peso vivo (PV)/ animal / dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso. Este é o principal motivo pela menor suplementação protéica nas águas, porém a eficiência alimentar e desempenho dos animais poderiam ser bem superiores. É importante ressaltar que a adoção de suplementos que forneçam somente minerais no verão não é uma prática incorreta, pelo contrário, o não fornecimento destes minerais resultaria em perdas produtivas e reprodutivas. No entanto, a suplementação com fontes adicionais de proteína e carboidratos de rápida degradação ruminal resultam em: -Maior desempenho em pastagens manejadas intensivamente - estas áreas são normalmente muito adubadas e apresentam elevados teores de nitrogênio. É necessário fornecer carboidratos visando à sincronização com a porção solúvel e de rápida degradação ruminal da proteína disponível na forragem. -Maior desempenho em pastagens manejadas de maneira mais leniente (baixa taxa de desfolha, onde há maior presença de material senescente). Neste caso, é necessário o aporte de proteína verdadeira (aminoácidos), o que resultará em maior consumo e digestibilidade do alimento. O incremento de desempenho é necessário, visto que a constante valorização da terra, maior preço da reposição e o incremento dos custos de produção obrigam a atividade pecuária a se tornar cada vez mais eficiente. Apenas o aumento do teor de proteína bruta e dos nutrientes digestíveis totais (NDT) do capim, no período das águas, não é suficiente para um ganho de peso adicional dos animais. A suplementação resultará em maior investimento, porém a compensação virá com o aumento de peso (mérito individual) e da produtividade (@/hectare/ano). O período de engorda de um animal suplementado com proteinado, em comparação ao ruminante que recebe apenas mineral linha branca, é inferior. Este sistema acarreta no ganho indireto de poder retirar o animal mais cedo do pasto, disponibilizando o espaço para outro bovino, que iniciará o processo de recria ou engorda. É fundamental que o produtor de proteína de origem animal avalie não somente o quanto investirá na alimentação complementar, mas o retorno do capital investido quando a suplementação é realizada de maneira correta. (Revista Beef World Online/SP – 18/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 18/01/2016))

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Nutrição fetal e a qualidade do bezerro produzido

"O período crítico para a correta formação do músculo é justamente o período compreendido entre o segundo e o sétimo mês de prenhes da vaca". Ninguém come a picanha de um bezerro que não nasceu! A vac...((Jornal Folha de Londrina/PR – 16/01/2016))


"O período crítico para a correta formação do músculo é justamente o período compreendido entre o segundo e o sétimo mês de prenhes da vaca". Ninguém come a picanha de um bezerro que não nasceu! A vaca deve produzir um bezerro por ano. Esses são apenas alguns jargões da pecuária de corte que denotam a importância de se obter eficiência reprodutiva na atividade. Assim, manter as matrizes em boa condição corporal é essencial para atingir bons índices de natalidade. Mas a picanha de um bezerro que nasceu de uma vaca mal nutrida pode significar também falta de eficiência do sistema. O manejo nutricional do rebanho de cria é imprescindível para que se obtenham níveis reprodutivos condizentes com uma pecuária eficiente e lucrativa. Entretanto, por incrível que pareça, não é tão simples assim, mesmo porque a atividade de cria, dentro da pecuária de corte, é a menos privilegiada. Para piorar a situação, durante anos foi dada muita ênfase e importância para um conceito, hoje já ultrapassado, de que as exigências nutricionais de vacas de corte gestantes só aumentam de forma mais intensa durante o terceiro e último trimestre da gestação, ou seja, na fase final, e que até esse ponto a vaca prenha pode ser deixada em qualquer pasto sem maiores cuidados. Isso se deve ao fato de que 75% do crescimento fetal é observado nesse período, ou seja, o bezerro aumenta em peso de forma bastante considerável na fase final da gestação. Contudo, quão importante é a nutrição da vaca durante os outros meses da gestação? É necessário atender as exigências de energia e proteína durante toda a gestação ou isso seria economicamente inviável? A nutrição materna durante a gestação tem sido reportada como sendo um dos principais fatores que afetam o crescimento e desenvolvimento muscular fetal, com efeitos que persistem por toda vida do animal, mesmo quando não é verificada alteração no peso ao nascimento. A capacidade de crescimento e de ganho de peso de um bezerro é determinada pelo número de fibras musculares presentes no seu corpo. A formação dessas fibras, que irão originar os músculos, processo denominado miogênese, ocorre durante a fase embrionária, dentro do útero da vaca. Inicialmente, ocorre a formação das fibras musculares (miofibras) primárias durante o desenvolvimento embrionário. Essas miofibras são utilizadas como suporte para posterior formação das miofibras secundárias, que ocorre durante o segundo trimestre da gestação e que contribuem de forma majoritária para o aumento da massa muscular na fase pré-natal. A restrição de nutrientes no terço médio de gestação resulta, portanto, em redução do número total de fibras musculares. Portanto, o período crítico para a correta formação do músculo é justamente o período compreendido entre o segundo e o sétimo mês de prenhes da vaca. Dessa forma, a nutrição materna deve ser bem delineada não somente no terço final, mas principalmente no médio. Em resumo, estudos recentes demonstram que a obtenção de melhores resultados em termos de desempenho e qualidade de carne bovina está não apenas relacionada com o plano nutricional ao qual o animal é submetido durante a sua fase de crescimento e terminação. A nutrição materna durante os diferentes estágios da gestação afeta não somente o desenvolvimento fetal, mas também o desempenho do animal ao longo de sua vida bem como a qualidade da carne por ele produzida. (Jornal Folha de Londrina/PR – 16/01/2016) ((Jornal Folha de Londrina/PR – 16/01/2016))

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Rebanho bovino cresce 3% em Mato Grosso, mas abates reduzem 15%

O rebanho bovino em Mato Grosso cresceu 2,9% em 2015 no comparativo com 2014. O estado contabilizou 29,259 milhões de cabeçadas de gado, superando as 29,193 milhões constatadas em 2011. Um dos fatores...((Portal MT Agora/MT – 16/01/2016))


O rebanho bovino em Mato Grosso cresceu 2,9% em 2015 no comparativo com 2014. O estado contabilizou 29,259 milhões de cabeçadas de gado, superando as 29,193 milhões constatadas em 2011. Um dos fatores para o incremento é a retenção de fêmeas e consequentemente a redução em 15% dos animais destinados aos abate. Das 29,259 milhões de cabeças de gado existentes em Mato Grosso 99,59% foram imunizadas durante a campanha de novembro contra a febre aftosa, onde animais de mamando a caducando foram vacinados. Ao todo 104.092 propriedades foram assistidas pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Levantamento divulgado pelo Indea, nesta sexta-feira, 15 de janeiro, revela que em 2015 foram encaminhados para o abate 4,700 milhões de cabeçadas, das quais 2,785 milhões eram machos e 1,915 milhões eram fêmeas. O volume é inferior às 5,534 milhões de cabeças enviadas em 2014 para os frigoríficos, das quais 3,080 milhões eram machos e 2,454 milhões eram fêmeas. “A campanha de vacinação em novembro é o inventário anual da pecuária mato-grossense. O resultado da imunização mostra a consciência dos produtores. Tivemos apenas 2.049 propriedades sem registro de vacinação e vamos até elas para realizar a vacinação assistida, além de autuar os pecuaristas”, comenta o presidente do Indea, Guilherme Nolasco. Nolasco destaca que desde 2014 o rebanho mato-grossense voltou a crescer e hoje supera o volume de 2011. “O Estado começou a reter em 2015 fêmeas para a reposição do rebanho, o que levou a retração dos animais encaminhados para o abate”. Em 2015 Mato Grosso registrou um estoque de bovinos machos, com mais de 24 meses, de 3,9 milhões de cabeças prontas para o abate. O resultado era considerado o pior dos últimos nove anos. A expectativa do setor é que a recuperação tenha início a partir de 2016. O resultado foi um reflexo da alta incidência de destinação de matrizes para o abate entre 2011 e 2013. “Esse resultado dos animais destinados ao abate mostra o processo cíclico no setor. Tivemos redução de abates, falta de bezerro, falta de boi gordo, retenção de fêmeas. Isso levou os preços aos consumidores subirem. Daqui a dois anos veremos o efeito contrário”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo. Evolução A pecuária em Mato Grosso, apesar dos resultados de decréscimo em 2012 e 2013 do rebanho com a destinação maior de fêmeas ao abate, vem apresentando crescimento ao longo dos anos. Em 22 anos o rebanho cresceu 132,2%, saltando de 12,6 milhões de cabeças para 29,2 milhões. Nos últimos 11 anos o estado vem mantendo percentual de animais vacinados contra a febre aftosa acima de 99,3%. Há 20 anos a pecuária de Mato Grosso era muito rudimentar. O resultado que vemos hoje é de um trabalho árduo do setor produtivo com o auxílio do Indea”, comentou o gestor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Carlos Augusto Zanata. Durante a divulgação dos resultados da campanha contra a vacinação da febre aftosa, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes, afirmou que os números mostram o trabalho progressivo do pecuarista mato-grossense. “O rebanho melhorou e a sanidade animal também. O produtor tem investido cada vez mais em sanidade, melhorias do rebanho, bem como em técnicas de produção”. (Portal MT Agora/MT – 16/01/2016) ((Portal MT Agora/MT – 16/01/2016))

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Relat projeta início das exportações de soro de leite em pó para o primeiro semestre

A empresa Relat projeta iniciar as exportações de soro de leite em pó ainda no primeiro semestre deste ano. Localizada no município de Estação, no RS, a Relat conseguiu no final de 2015 a homologação ...((Portal Milk Point/SP – 18/01/2016))


A empresa Relat projeta iniciar as exportações de soro de leite em pó ainda no primeiro semestre deste ano. Localizada no município de Estação, no RS, a Relat conseguiu no final de 2015 a homologação do Ministério da Agricultura (MAPA) para comercializar o produto aos países que integram a lista geral. Além disso, a empresa obteve, em dezembro de 2015, a Certificação da Qualidade ISO 22000, que é um importante reconhecimento de segurança e qualidade do produto. Segundo o diretor-geral da Relat, Claudio Hausen de Souza, desde a autorização, o trabalho tem sido no intuito do início das exportações. “Temos grandes expectativas, especialmente com a abertura recente de mercados, como o chinês e russo”, avalia. O diretor-geral aponta como mercados interessantes os países da América Latina, como Peru e Colômbia, e os do norte da África, como Argélia e Marrocos. A empresa é líder na fabricação de soro de leite em pó na região sul do Brasil. Atualmente, a fábrica tem produzido na sua capacidade máxima, de 65 toneladas por dia do insumo. De acordo com Hausen, a ideia é ampliar as vendas por meio das exportações. Apesar de o câmbio estar favorável à exportação, o preço do soro internacionalmente segue baixo. Mesmo assim, a expectativa é de que os valores reajam nos próximos seis meses, valorizando a exportação do produto. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, uma das metas do sindicado, no ano passado, era o de abrir novos mercados e o de trabalhar para habilitar novas plantas. Para Guerra, esses movimentos proporcionam condições para novos mercados e diminuem a pressão nas negociações dentro do país. Isso permite que as indústrias possam ter um crescimento sustentável. "A conquista da habilitação para exportação e da certificação da ISO pela Relat premia o trabalho sério e diferenciado da nossa associada, o que é muito bom para toda a indústria gaúcha. É um reconhecimento da qualidade do produto gaúcho, neste caso específico da Relat com o soro em pó", pontua Guerra. (Portal Milk Point/SP – 18/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 18/01/2016))

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Cadeia do leite de Alagoas se consolida como uma das mais competitivas do Nordeste

O setor leiteiro conquistou espaço importante na economia e produtividade em Alagoas. Atualmente, o segmento é o segundo que mais gera emprego e renda no Estado, alcançando o titulo de mais competitiv...((Portal Milk Point/SP – 18/01/2016))


O setor leiteiro conquistou espaço importante na economia e produtividade em Alagoas. Atualmente, o segmento é o segundo que mais gera emprego e renda no Estado, alcançando o titulo de mais competitivo do Nordeste, com o maior preço pago pelo litro de leite aos pequenos produtores, R$1,14. Com novos recursos aportados, isenção de ICMS concedidas e o Programa do Leite fortalecido, o Governo de Alagoas garantiu a continuidade da produção de 80 mil litros de leite para famílias do Estado. Foi entendendo a necessidade de impulsionar os resultados do pequeno produtor, que uma série de medidas foram adotadas, a fim de diversificar e dar ao setor mais possibilidades de inserção no mercado. Ao todo, são 4.032 pessoas cadastradas pela Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), diferentes comunidades de 102 municípios atendidas pelo programa e mais de 39 mil estabelecimentos/ microempreendedores declarados como pequenos produtores de leite na região. “É uma atividade fascinante. O Governo de Alagoas abraçou a causa do pequeno produtor e estamos vivendo um momento de verdadeira mudança para a cadeia do leite. Reforçamos nossos projetos, demos mais possibilidades para os trabalhadores envolvidos e, sobretudo, conseguimos, depois de 15 anos de tentativa, a isenção de impostos. Todas essas ações deixaram o segmento mais competitivo e relevante, atraindo, inclusive, novas empresas para o Estado”, destaca o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro. Reabertura da CPLA - A reabertura da unidade de beneficiamento de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), a antiga fábrica Camila, na cidade de Batalha, é outro grande desafio enfrentado pelo Estado em 2016. Uma vez finalizada, a fábrica deverá processar 160 mil litros de leite diariamente. Para isso, novos equipamentos serão entregues e, como consequência, o preço do leite será regulado de forma definitiva em Alagoas. Com previsão de inauguração ainda para o primeiro semestre deste ano, segundo Monteiro, a unidade da CPLA vai assegurar mais autonomia de produção aos cooperados. À frente da coordenação de toda a logística do programa, o pequeno produtor de leite ganha um espaço próprio, não dependendo mais das indústrias de outros estados para atender à demanda de exportação e comercialização do produto. Dialogando diretamente com o setor, o governador Renan Filho, lidera as ações de incentivo ao fortalecimento da cooperativa. “O Estado de Alagoas tem dado todo o apoio para que os produtores de leite cresçam e conquistem maior representatividade. Em contrapartida, vamos cobrar destes trabalhadores o pleno funcionamento da unidade da CPLA, com produção de alimento para atender o entorno do Canal do Sertão, em volume adequado para a população”, afirma o chefe do Executivo. Paralelamente às atividades de fomento à produção dos cooperados, as medidas do governo estadual aquecem o mercado da agricultura familiar e passam a ter importância também no desenvolvimento do agronegócio. Somado a maior geração de emprego e renda, a reativação da antiga fábrica Camila reforça as ações da cadeia produtiva, permitindo a maior circulação de renda do segmento em Alagoas. “Estamos muito focados na intensificação produtiva de todos os cooperados. Queremos ampliar e possibilitar que a demanda excedente seja incorporada pela nova unidade da CPLA, entrar no mercado privado por meio de produtos com inovação tecnológica, assegurando uma espécie de âncora para o segmento, estocar o leite e transformá-lo em pó, por exemplo. Ao final, o projeto deverá beneficiar cerca de 10 mil produtores em todo o Estado”, explicita o diretor Aldemar Monteiro. Fortalecimento das cadeias - Com o objetivo de unir duas importantes cadeias produtivas em Alagoas - da cana de açúcar e do leite - o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), autorizou a compra de 9.200 toneladas de bagaço de cana. A articulação, realizada junto com a Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Copervales), permite aos trabalhadores rurais do Sertão e Agreste alagoanos alimentarem seus rebanhos durante o período de estiagem. Iniciada no inicio deste ano, a entrega gradativa do bagaço de cana atua como garantia à sobrevivência dos animais e um alívio aos mais de quatro mil cooperados de leite criadores de gado. Para o desenvolvimento do projeto, o Governo de Alagoas destinou R$900 mil em recursos do Fecoep (Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza). A distribuição das nove mil toneladas de bagaço de cana vem para ajudar a manter o homem no campo e garantir sua produção. Além de dar continuidade ao equilíbrio da alimentação do animal, ligando duas cadeias importantes do Estado e amenizando o problema da seca no Sertão. A ação dá maior oportunidade para o pequeno produtor. (Portal Milk Point/SP – 18/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 18/01/2016))

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Reajuste para preço do leite deve vigorar já no próximo mês

Os pecuaristas da região Cantuquiriguaçu aguardam por melhoras no valor pago pelo litro do leite. Em 2015, muitos fecharam com prejuízos por terem gastos maiores que o recebimento, no entanto laticíni...((Portal Correio do Poço/PR – 16/01/2016))


Os pecuaristas da região Cantuquiriguaçu aguardam por melhoras no valor pago pelo litro do leite. Em 2015, muitos fecharam com prejuízos por terem gastos maiores que o recebimento, no entanto laticínios avaliam que neste ano o produto seja mais valorizado. A expectativa é que em 30 dias o preço aumente. Em alguns laticínios, o valor fica entre R$ 0,90 a R$ 1, outros pagam abaixo de R$ 0,70. Com a possibilidade de aumento, produtores poderão buscar recuperação no mercado, perdido no último ano. (Portal Correio do Poço/PR – 16/01/2016)((Portal Correio do Poço/PR – 16/01/2016))

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