Notícias do Agronegócio - boletim Nº 549 - 20/01/2016 Voltar

Preço ao produtor tem alta após dois anos de deflação

A taxa cambial foi a principal responsável pelo aumento de 20,96% no Índice de Inflação de Preços recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) em 2015. A depreciação da moeda brasileira também influenciou...((Jornal do Comercio/RS – 20/01/2016))


A taxa cambial foi a principal responsável pelo aumento de 20,96% no Índice de Inflação de Preços recebidos pelos Produtores Rurais (IIPR) em 2015. A depreciação da moeda brasileira também influenciou diretamente Índice de Inflação dos Custos de Produção (IICP) que chegou a 10,69%. Os números estão no relatório divulgado ontem pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, referentes ao mês de dezembro de 2015. Após ter registrado dois anos consecutivos de queda, -0,18% em 2013 e -6,70% em 2014, o câmbio foi determinante para um forte crescimento nos preços recebidos pelo produtor no ano passado, ficando bem acima do IPCA Alimentos. A desvalorização do real compensou a baixa do preço no mercado internacional e garantiu o resultado positivo. Tanto em períodos de deflação, quanto de hiperinflação do IIPR, o IPCA Alimentos se mantém próximo ao IPCA, o que comprova que os preços pagos pelo consumidor não estão diretamente relacionados aos preços recebidos pelos produtores. Os custos de produção também registraram alta, fechando 2015 com 10,69%, valor um pouco acima do IPCA do período. Mas, diferentemente dos preços recebidos pelo produtor, o IICP não havia registrado resultados negativos nos anos anteriores, com 2,85% em 2013 e 9,17% em 2014. O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, lembra que, ao contrário do IIPR, os custos de produção não foram influenciados apenas pela taxa de câmbio. "Quem deu a dinâmica foi a variação cambial. Entretanto, nos custos de produção, ela teve a companhia da energia elétrica, combustíveis e juros", explica. (Jornal do Comercio/RS – 20/01/2016) ((Jornal do Comercio/RS – 20/01/2016))

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Site é lançado nos EUA para ajudar millennials a obter informações sobre carnes

O Instituto Norte Americano de Carnes (NAMI) lançou uma nova ferramenta visando alcançar os consumidores da geração milênio chamados de millennials, e que engloba pessoas nascidas mais ou menos de 198...((Portal Beef Point/SP – 19/01/2016))


O Instituto Norte Americano de Carnes (NAMI) lançou uma nova ferramenta visando alcançar os consumidores da geração milênio chamados de millennials, e que engloba pessoas nascidas mais ou menos de 1980 até meados dos anos noventa onde eles gastam a maior parte do seu tempo – online. O novo site, chamado MyMeatup.org, é um recurso para se obter informações sobre cortes de carnes vermelhas e de aves, nutrição, práticas de produção e receitas. Os recursos disponíveis no site incluem “Cuts of Meat”, onde os consumidores podem aprender mais sobre os cortes comuns de carne disponíveis no varejo e formas de prepará-los e cozinhá-los. O site também oferece uma visão geral dos métodos mais populares de preparo, um gráfico de armazenamento refrigerado para avaliar o frescor do produto, uma escala para ajudar a determinar o cozimento da carne e um glossário com os termos essenciais sobre carne. A ideia do NAMI é desenvolver um aplicativo para celular do MeatUp, que permitirá que os consumidores obtenham as informações de forma mais dinâmica. (Portal Beef Point/SP – 19/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 19/01/2016))

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Norte: onde o agronegócio mais cresceu em 2015

A região Norte é, decididamente, a nova fronteira do agronegócio brasileiro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados...((Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016))


A região Norte é, decididamente, a nova fronteira do agronegócio brasileiro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados na última terça-feira, 14, em Brasília, mostram que a região foi a onde o setor mais cresceu no país. Em 2015, a alta da produção de grãos na região Norte foi de 22,1%, enquanto no Centro-Oeste foi de 8,3%. No Sul, o avanço foi de 7%. O Nordeste cresceu 5,4% e o Sudeste, 5%. A estimativa de crescimento da safra é positiva para todo o Brasil. Segundo o IBGE, a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas fechou 2015 com uma produção recorde de 209,5 milhões de toneladas, superando em 7,7% a de 2014. Já para 2016, o terceiro prognóstico indica uma produção de 210,7 milhões de toneladas, superando em 0,5% o número do ano passado. No caso da Região Norte, especialistas da área afirmam que o Pará é a nova frente de produção, em especial as regiões Sul do Estado, Nordeste, Baixo Amazonas e o Arquipélago do Marajó, que despontam na produção de grãos como soja, milho e arroz. “São quatro polos produtivos que não existiam até cinco anos. Antes, o Pará só importava. Agora está produzindo esses produtos”, explica o zootecnista Guilherme Minssen, consultor de agronegócio. Vantagens geográficas A explicação para tanto crescimento do agronegócio no Pará vem da natureza. Além de possuir terras mais baratas do que em outras regiões, o estado, assim como toda a Amazônia, concentra água doce em abundância, chuvas o ano inteiro e luminosidade permanente - aspectos que ajudam na produção de grãos. Nesse cenário, o setor acredita que o crescimento tende a permanecer em alta para os próximos anos, o que vai contribuir para a estabilização socioeconômica do Brasil. No entanto, manter a matriz positiva em ascensão no norte do País requer políticas que possam manter o homem no campo, uma vez que um terço da economia da produção nacional está na zona rural. Além disso, o setor ainda precisa vencer obstáculos como a modernização tecnológica da produção e estudos de aproveitamento do solo. Outro problema histórico enfrentado pelos produtores rurais é a insegurança jurídica da terra e melhorias na logística de transporte de estradas e portos. Minssen ressalta que a falta de regularização fundiária, como a titularidade da terra, ainda causa receio ao produtor que, em geral, teme a invasão das propriedades. 22,1%: foi a alta de produção de grãos na região Norte. O centro-oeste teve aumento de 8,3%. O sul cresceu 7% e o Nordeste cresceu 5,4%, enquanto o sudeste avançou 5%. 209,5 milhões de toneladas: foi o desempenho da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil em 2015. (Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016) ((Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016))

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Impulsionado pelo agronegócio, uso de drones por empresas vai crescer 84% no mundo em 2016

A venda de drones para uso comercial vai subir 84% neste ano, chegando a US$ 481 milhões, segundo a empresa de pesquisa Juniper. O avanço será impulsionado pelo setor agrícola, que responderá por 48% ...((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/01/2016))


A venda de drones para uso comercial vai subir 84% neste ano, chegando a US$ 481 milhões, segundo a empresa de pesquisa Juniper. O avanço será impulsionado pelo setor agrícola, que responderá por 48% das vendas neste ano. A vigilância, o mapeamento e o acompanhamento das plantações são os principais usos previstos por conta dos custos mais acessíveis. Outro segmento de destaque, segundo a Juniper, é de TV e cinema. Uma categoria emergente e de bastante interesse, a das entregas feitas por drones, deve ter seu avanço limitado por conta de preocupações com privacidade e segurança, especialmente em áreas urbanas. “Os reguladores estão muito preocupados, e com razão, que o uso de drones nessas áreas possa levar a um aumento significativo de colisões fatais com carros e até mesmo pedestres”, disse Windsor Holden, analista da Juniper, em comunicado. Também há o risco de sequestro de aeronaves por terroristas, o que poderia resultar na entrega de explosivos em regiões com alta concentração de pessoas, elevando a probabilidade de mortes em caso de detonação. (Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/01/2016) ((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/01/2016))

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Conflito por terra se intensifica em fazenda no MS

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados retorna, nesta quarta-feira (20) a Mato Grosso do Sul, depois que situação entre índios e fazendeiros ficou tensa, na fazenda Brasília...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))


A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados retorna, nesta quarta-feira (20) a Mato Grosso do Sul, depois que situação entre índios e fazendeiros ficou tensa, na fazenda Brasília do Sul, em Juti (MS) – município distante 311 km de Campo Grande. De acordo com o Presidente do colegiado, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), a comitiva chega na manhã desta quarta-feira (20) na área dos ataques contra indígenas. No último final de semana, indígenas Guarani-Kaiowá, da TI Taquara, denunciaram que foram ameaçados de morte por “homens armados”, que teriam ligação com os proprietários da fazenda Brasília do Sul, que está localizada dentro de área indígena declarada. Há 13 anos, esse mesmo território foi palco de uma tragédia. Em janeiro de 2003, o cacique Marcos Verón, com 72 anos, foi assassinado. Na época, o Ministério Público Federal denunciou 28 pessoas pelo crime, entre eles, Jacinto Onório da Silva, proprietário da Fazenda Brasília do Sul, como mandante do assassinato. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))

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Proprietários rurais têm 140 milhões de hectares para cadastrar no CAR até maio

O Serviço Florestal Brasileiro divulgou nesta terça-feira (19/01) novos dados sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com o boletim, atualizado até 31 de dezembro de 2015, 258 milhões de hec...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))


O Serviço Florestal Brasileiro divulgou nesta terça-feira (19/01) novos dados sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com o boletim, atualizado até 31 de dezembro de 2015, 258 milhões de hectares já estão registrados -número que corresponde a 65% dos 398 milhões de hectares de área cadastrável. Desta forma, os proprietários ainda têm 140 milhões de hectares para incluírem no sistema até o dia 5 de maio. Ainda de acordo com os dados do CAR, 2,25 milhões de imóveis rurais foram cadastrados até o momento. Proporcionalmente, a região Norte lidera os cadastros, com 82%, dos 93,5 milhões de hectares, cadastrados. Já a região Sul fica em último neste quesito, com apenas 31,5%, dos 42 milhões de hectares, cadastrados. Em números absolutos, a maior área a ser cadastrada é da região Centro-Oeste, com 81,5 milhões de hectares. A menor é a da região Sul. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))

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STJ decide se MST deve indenizar donos de terras que foram ocupadas

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidirá no próximo mês se o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) deve indenizar fazendeiros que tiveram terras ocupadas de forma depois considerada ...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))


O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidirá no próximo mês se o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) deve indenizar fazendeiros que tiveram terras ocupadas de forma depois considerada ilegal pela Justiça. BIBLIOTECA São várias as ações pedindo que o MST pague indenizações depois que o movimento deixa as fazendas por ordem judicial. "Historicamente, sempre foi assim", diz Gilmar Mauro, líder do movimento em SP, relatando que processos já foram movidos em outros tribunais do país. A diferença é que agora o STJ estabelecerá regra que será referência para todos os magistrados brasileiros. CASCA Gilmar Mauro afirma que não há como cobrar nada do MST, que é apenas uma sigla, sem patrimônio ou conta bancária. "Nós é que deveríamos entrar na Justiça para que o Estado brasileiro cumpra a Constituição, que diz, entre outras coisas, que a terra não pode ser improdutiva. A ocupação é apenas uma forma de pressão", afirma. CAMINHADA E movimentos sociais como o MST e também o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem­Teto) discutem a realização de uma marcha a Brasília, em março, para protestar contra o governo de Dilma Rousseff. PIOR QUE TÁ Guilherme Boulos, líder do MTST e colunista da Folha, diz que a decisão do Banco Central, hoje, sobre os juros, definirá a contundência das críticas ao governo de amanhã em diante. "Os movimentos já estão muito insatisfeitos e o enfrentamento deve aumentar", afirma. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/01/2016))

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Com sombra, engorda mais rápida

Sombrite é investimento barato e de rápido retorno, pois melhora o ganho de peso de bezerros. Bezerro também precisa de sombra. E, quando a tem, seu desenvolvimento é muito melhor. Foi o que constatou...((Revista DBO Online/SP – 19/01/2016))


Sombrite é investimento barato e de rápido retorno, pois melhora o ganho de peso de bezerros. Bezerro também precisa de sombra. E, quando a tem, seu desenvolvimento é muito melhor. Foi o que constatou o criador Marco Azevedo, proprietário da Fazenda Minuano II, em Cacoal, a 480 km de Porto Velho, RO, que registrou incremento médio de 40 quilos (kg) por bezerro desmamado, após a instalação de creep feeding com sombrite nos pastos destinados às matrizes da propriedade. A estrutura consiste num cercado com cochos exclusivos para suplementação de bezerros (as mães não têm acesso ao espaço), cobertos com o material plástico, garantindo maior conforto térmico aos animais e, por extensão, maior consumo de alimento. “Animais dessa idade sentem muito o calor. Percebi isso por meio da observação de seu comportamento a pasto. Quando eles não estavam mamando ficavam muito tempo sob as sombras das árvores, o que retardava sua ida ao cocho”, explica. Médico ortopedista de formação, Azevedo é pecuarista por paixão. Sua mente criativa tem garantido resultados extraordinários para o Condomínio Minuano, formado por duas fazendas vizinhas (Minuano I e II) que somam 1.870 hectares e onde são criados 4.200 bovinos (Nelore e cruzados) em ciclo completo. O ganho de peso médio de 614 gramas/dia por animal na fase de terminação na Minuano I durante a safra 2013/2014 garantiu ao criador o primeiro lugar no ranking da consultoria paranaense Terra Desenvolvimento Agropecuário, que inclui 146 fazendas, e uma reportagem de capa de DBO na edição de fevereiro de 2015. Na Minuano II, onde ficam os animais de cria, Azevedo construiu, em 2014, dez creep feedings para suplementação de 1.102 bezerros. As novas estruturas ficam ao lado dos cochos destinados às 1.300 matrizes do rebanho, medem 120 metros quadrados e têm capacidade para atender até 200 bezerros. A cobertura foi feita com 250 m de tela de polietileno para reduzir a incidência solar em 50%. O material, que custou R$ 250, é facilmente encontrado em revendas agropecuárias. A estrutura demandou investimento de R$ 1,25 por cabeça. “É um produto barato e que tem melhorado muito o desempenho dos bezerros e das matrizes” assegura Azevedo. Melhor desempenho Em Rondônia, onde as temperaturas chegam facilmente aos 30 graus, garantir acesso à sombra para o rebanho é uma sábia medida, pois já se confirmou, por meio de pesquisas, que a redução do estresse térmico evita redução de até 30% na ingestão de alimentos pelos bovinos. "Antes de instalarmos essas estruturas, os bezerros chegavam aos sete meses com 180 kg. Agora, atingem até 220 kg (7,3 @) na mesma idade, um incremento de 22% no peso", diz Azevedo. Os animais de origem zebuína são mais resistentes ao calor e podem suportar temperaturas de até 35 graus. Já os taurinos expressam melhor seu potencial em temperaturas mais amenas, entre 10 e 25 graus. Na Fazenda Minuano II, 30% dos bezerros nascidos são meio-sangue Angus e 70% Nelore. Os cruzados são os primeiros a entrar na instalação em busca de sombra, o que, segundo o criador, é muito bom, pois eles exigem mais das mães, e, ao consumir o suplemento, reduzem as mamadas. Azevedo acredita que esta medida poderá estimular a reconcepção precoce das matrizes e aumentar, consequentemente, a taxa de prenhez do rebanho, já que as fêmeas vão dispor de mais capim de qualidade para consumo e usarão menos energia para sustentar os bezerros. "Como as fêmeas estão voltando a ciclar mais cedo, terei de fazer mais uma estação de monta", estima. Por enquanto, a fazenda trabalha com uma estação convencional (setembro a dezembro). As matrizes são submetidas à inseminação artificial por tempo fixo (IATF), usando sêmen de Angus e touros Nelore para repasse. Relação positiva Os creep feedings montados na Fazenda Minuano II são estruturas retangulares, com 24 m de comprimento por 5 m de largura, com cochos de 20 m lineares ao centro. Os comedouros são feitos de bombonas plásticas com capacidade para 200 kg, partidas ao meio e colocadas sobre vigas de madeira de 20 cm de altura. As cercas são convencionais e formadas por cinco fios de arame liso, presos nas estacas de madeira, fincadas a cada 3 m. Em toda a lateral dos cochos há passagens para os bezerros, feitas com estacas de 1,6 m de altura, nas quais foram instaladas travessas a 90 cm do solo, formando vãos de 50 cm que não podem ser acessados pelas vacas. As telas de sombrite são sustentadas por mourões de madeira, encravados a cada 5 m, e presas com arame em estacas de bambu, para evitar que sejam levadas pelo vento. "Os bambus, obtidos na própria fazenda, são amarrados nas extremidades dos mourões da cerca para que a cobertura fique bem firme", explica Azevedo, que já recuperou, e bem, todo o capital investido. Foram gastos R$ 2.100 para a construção de cada creep feeding, ou R$ 10,50 por cabeça (considerando-se a capacidade máxima de 200 animais por cocho). Em compensação, cada bezerro ganhou 1,3 @ a mais (40 kg, em média), que renderam ao criador uma receita extra de R$ 205,80 por cabeça, já deduzidos o custo da instalação e dos 25 quilos/cabeça/período fornecidos aos animais no cocho. Cheirinho bom Como investiu em instalações para suplementação dos bezerros, Azevedo decidiu caprichar também na ração, específica para animais em fase de amamentação. Bastante palatável, ela contém melaço e menor teor de sódio. Na safra passada, com esse suplemento, o produtor conseguiu um consumo médio de 150 gramas/cabeça/dia. "Foi um resultado muito bom, mas acho que ainda posso melhorar", afirma. Agora, para um lote formado por 198 bezerros de vacas primíparas, está fornecendo uma formulação contendo óleos essenciais em vez de melaço e palatabilizante de maçã verde. "O cheirinho é bom e os bezerros já vão se acostumando com o cocho", festeja o criador, que conta apenas com os conselhos de um amigo veterinário para formular as misturas preparadas por uma empresa de ração parceira da fazenda. Os animais, que completaram 30 dias na primeira quinzena de junho, já estão lambendo o cocho e consumindo cerca de 35 gramas de suplemento por dia. "Os comedouros são abastecidos diariamente e o volume da dieta aumenta à medida que os animais passam a comer mais", explica Azevedo, que aposta no novo manejo nutricional para ajudar na deposição de músculo para a formação de um bezerro ainda mais pesado. "Minha expectativa é que neste lote, com todos os bezerros filhos de primíparas, o consumo chegue a 350 gramas/cabeça/dia até o desmame". Se o cálculo do criador estiver correto, estes bezerros podem chegar aos sete meses com mais de 250 kg, praticamente a metade do peso de suas mães. (Revista DBO Online/SP – 19/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/01/2016))

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Qualidade da pastagem ainda é entrave na pecuária de MS, afirma pesquisador

Apesar de conhecerem a teoria de que um pasto deve ser tratado como uma lavoura, na prática não funciona desta maneira e os problemas com o solo, qualidade e manejo das pastagem ainda são entraves na ...((Portal Agro Noticias/MT – 19/01/2016))


Apesar de conhecerem a teoria de que um pasto deve ser tratado como uma lavoura, na prática não funciona desta maneira e os problemas com o solo, qualidade e manejo das pastagem ainda são entraves na pecuária de Mato Grosso do Sul e outros estados. A afirmação do pesquisador da Fundação MS, Alex Marcel Melotto, justifica a participação da pecuária na maior feira de tecnologia do Estado, a Showtec 2016, que nesta edição apresentará além das variedades de capins, três raças de animais tradicionais e o impacto dessas na pecuária de corte. “Por meio de pesquisas podemos afirmar que há falhas na reposição de nutrientes do solo dedicado à pecuária, e isso é um problema nacional, que impacta diretamente na produção e no mercado da carne”, pontua Melotto. “Apresentar alternativas para desenvolver este cenário está entre os objetivos do Showtec. Com as inovações tecnológicas expostas na feira, o pecuarista passa a ter possibilidades de investimentos que estimulam a produtividade e rentabilidade, tanto porteira a dentro quanto a fora, impactando inclusive no orçamento do consumidor final”, completa o pesquisador e diretor da Fundação MS. O Showtec 2016 apresentará aos visitante as raças brangus, nelore e nelore pintado, sendo as duas últimas expostas pela Fazenda 3R, a primeira propriedade a incluir na feira a pecuária. “Há três anos mostramos alternativa genética aos pecuaristas que prezam por produtividade. Neste ano inovamos com o nelore pintado, raça semelhante na capacidade produtiva do nelore tradicional, que se destaca também na beleza racial e é capaz de produzir progênies extremamente eficientes”, destaca Rubens Catenacci, eleito melhor criador de bezerros no país em 2015 pela BeefExpo. Além da exibição de animais, palestras relacionadas ao Sistema de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (iLPF) serão apresentadas como alternativa de estímulo ao solo, que ocasionará em pastagem nutritiva, com impacto no plantel sul-mato-grossense. (Portal Agro Noticias/MT – 19/01/2016) ((Portal Agro Noticias/MT – 19/01/2016))

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Vacinação contra aftosa imunizou 97% do rebanho

A segunda etapa de vacinação do rebanho mineiro contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2015, registrou um percentual de 97,42% de imunização de bovinos e bubalinos com idade de um dia a 24 me...((Jornal Diário do Comercio/MG – 20/01/2016))


A segunda etapa de vacinação do rebanho mineiro contra a febre aftosa, realizada em novembro de 2015, registrou um percentual de 97,42% de imunização de bovinos e bubalinos com idade de um dia a 24 meses. Foram imunizados 9,167 milhões de animais de um total de 9,410 milhões. A apuração dos resultados da vacinação foi finalizada na primeira quinzena de janeiro deste ano, a partir das informações fornecidas pelos produtores rurais ao Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro), software do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) que realiza o acompanhamento de dados relacionados à defesa agropecuária em Minas. O diretor-geral do IMA, Márcio Botelho, em nota, considerou importante o resultado. “Esse desempenho demonstra que, mais que uma obrigação legal, os criadores mineiros estão conscientes da importância de se vacinar os animais, iniciativa que é a única forma de se proteger os rebanhos contra a doença” Ele completa que o resultado assume importância ainda maior, tendo em vista que Minas se prepara para comemorar, neste ano, duas décadas sem ocorrência de febre aftosa, o que garante ao estado o status de área livre com vacinação concedido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). “A manutenção desse status é fundamental para garantir os produtos carne, leite e derivados para o consumidor mineiro e brasileiro e, também, para as exportações dos produtos da bovinocultura para o mercado internacional”, diz. Minas Gerais possui um plantel de 23,9 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos. A vacinação desses animais contra a febre aftosa é obrigatória e acontece duas vezes por ano. Em maio são vacinados todos os animais, independente da idade e, em novembro, aqueles com idade de um dia a 24 meses. Biosseguridade - Márcio Botelho lembra outros resultados importantes em 2015 como o aumento de 12% na venda de doses de vacina antirrábica, que no ano passado alcançou 14,4 milhões de doses, ante 12,7 milhões de doses comercializadas em 2014. A vacina imuniza bovinos e equinos entre outros animais que compõem o plantel pecuário do estado contra a raiva transmitida pelo ataque do morcego hematófago Desmodus rotundus. O diretor-geral do IMA lembra que outro passo importante no ano passado foi a edição, pelo instituto, da Portaria 1555, concedendo prazo para que as granjas ainda sem registro junto ao órgão o façam até o final de fevereiro deste ano. O registro implica na adoção de medidas de biosseguridade preventivas à Influenza aviária. “O Brasil não tem registros da doença, mas os estados estão buscando prevenir-se, uma vez que o vírus já foi registrado em granjas norte-americanas e pode chegar ao país pelo processo de migração das aves”, observou o dirigente. (Jornal Diário do Comercio/MG – 20/01/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 20/01/2016))

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Vaga para bolsista em pesquisas com melhoramento genético de pinhão-manso

A Embrapa Agroenergia está com uma vaga aberta para bolsista com nível de Mestrado ou Doutorado, para atuar na área Genética, Genômica e Melhoramento. O profissional selecionado vai atuar no Laboratór...((Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016))


A Embrapa Agroenergia está com uma vaga aberta para bolsista com nível de Mestrado ou Doutorado, para atuar na área Genética, Genômica e Melhoramento. O profissional selecionado vai atuar no Laboratório de Genética e Biotecnologia da instituição, em Brasília/DF, participando do projeto “JATROGEN – Estratégias quantitativas e biotecnológicas no melhoramento genético do pinhão-manso”. Será orientado pelo pesquisador Bruno Galvêas Laviola. Para concorrer à bolsa DTI-CNPq, no valor de R$ 3.000 mensais, é necessário ter cursado graduação em Agronomia, Ciências Biológicas ou áreas afins e possuir título mínimo de Mestre. Também é preciso apresentar conhecimentos intermediários de genética quantitativa e biologia molecular (ênfase em marcadores moleculares), além de seleção genômica. É desejável ainda conhecimento de língua inglesa, capacidade de desenvolvimento de trabalho em equipe, comprometimento, integridade e habilidade na produção de textos científicos. As atividades a serem desenvolvidas ao longo da duração da bolsa, que pode chegar a 12 meses, são: preparo de amostras; extração de DNA; biometria e análise de dados morfoagronômicos e moleculares; estimativa de parâmetros genéticos; diversidade genética; seleção genômica ampla; elaboração de manuscritos para publicação; elaboração de relatórios de pesquisa. Para se candidatar à bolsa, os interessados devem enviar cópia em PDF do Currículo Lattes com contato telefônico atualizado para bruno.laviola@embrapa.br, até 05/02/2016, com o assunto “seleção para bolsa”. Inclua também, no corpo do e-mail, uma breve descrição sobre o interesse nas atividades do projeto e experiência profissional na área. A seleção acontece no dia 16 de fevereiro, com divulgação do resultado no dia 17 do mesmo mês, no site da Embrapa Agroenergia. A entrega da documentação para registro junto à Embrapa deve ser feita até o dia 29 de fevereiro. E o início das atividades será a partir de 01 de março. Sobre o projeto de pesquisa Estimulados pelo mercado de biocombustíveis, os estudos com pinhão-manso da Embrapa começaram em 2008 e se consolidaram em 2010. Depois de diagnóstico do estado da arte, constatou-se a necessidade de constituir um Banco Ativo de Germoplasma – BAG. Uma equipe coletou amostras em diversas regiões do Brasil para formar o BAG, que já está caracterizado. Paralelamente ao longo trabalho de caracterização no campo, nos laboratórios, os cientistas investigaram a genética da espécie. Das 2 mil árvores avaliadas, 40 foram escolhidas para serem as genitoras da primeira geração de mudas melhoradas da Embrapa que, agora, estão no campo. O objetivo do programa de melhoramento genético do pinhão-manso é obter cultivares com três características principais: alta produtividade de grãos e óleo; toxidez reduzida ou inexistente; resistência a doenças, principalmente oídio e ferrugem. (Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016))

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Emissões de gases de efeito estufa na pecuária são medidas no Pantanal

Quanto metano emite um bovino no Pantanal do Brasil? Essa é uma das questões que o Pecus Pantanal, subprojeto que integra a Rede Pecus de pesquisa, busca responder. De acordo com Ana Marozzi Fernandes...((Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016))


Quanto metano emite um bovino no Pantanal do Brasil? Essa é uma das questões que o Pecus Pantanal, subprojeto que integra a Rede Pecus de pesquisa, busca responder. De acordo com Ana Marozzi Fernandes, pesquisadora da Embrapa Pantanal que coordena a iniciativa no bioma, a equipe já tem resultados preliminares sobre a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no ambiente e na pecuária pantaneira. “As medições revelam que as nossas emissões são muito menores do que aquilo que os padrões internacionais preconizam, até no Pantanal. Os bovinos nessa região se alimentam de pastagens de menor qualidade nutritiva em relação às pastagens cultivadas e exóticas dos outros biomas e não têm uma dieta com introdução de alimentos como grãos, que diminuiriam a emissão. Mesmo assim, eles ainda têm uma emissão muito semelhante àquela que se observa no restante do Cerrado, por exemplo”, diz a pesquisadora. De acordo com Ana, a equipe investiga, agora, os fatores que podem influenciar essa situação, como o porte dos animais (que são geralmente menores que os de outras regiões do país) ou adaptações genéticas ao ambiente. Outra conclusão da equipe de pesquisa diz respeito à produção de metano pelo próprio ambiente pantaneiro – o gás é emitido naturalmente por solos alagados, com pouco oxigênio, como os do bioma na época das cheias. Os dados que a gente obteve indicam que é muito provável que exista um equilíbrio. Ou seja: quando os solos estão encharcados, eles emitem metano. Quando eles secam, eles absorvem esse gás”, afirma a pesquisadora. Segundo Ana, um dos principais objetivos desses estudos é obter informações regionais totalmente adaptadas para considerar a relação entre a produção pecuária brasileira (e pantaneira) e os GEE. “Nos armarmos de argumentos científicos para contestar possíveis barreiras não tarifárias ou críticas que venham a surgir no futuro – especialmente, por parte do exterior”. Com o final do primeiro ano de testes no Pantanal, a unidade da Embrapa localizada em Corumbá (MS) recebeu a visita da pesquisadora Patrícia Oliveira, coordenadora nacional da Rede Pecus – uma rede de pesquisa que estuda a relação entre a emissão e sequestro de GEE na pecuária em todo o país. Segundo Patrícia, a Rede analisa formas de unir a conservação ambiental à produtividade na fazenda. “Os sistemas que foram manejados procurando a máxima eficiência são aqueles que menos emitem esses gases”, diz. “A Rede tem conseguido, sob condições de bom manejo, um acúmulo de carbono bastante grande nos sistemas pecuários de produção – o que é muito importante não só para as questões de gases de efeito estufa, mas também para a melhoria de outras questões tecnológicas, como uma melhor estruturação dos solos (para evitar erosões) e manutenção da fertilidade. As tecnologias que apontam para a redução da emissão de GEE e o aumento do sequestro de carbono têm efeitos secundários em outras questões de eficiência nos sistemas de produção”. Ainda de acordo com a pesquisadora, o projeto – que teve início em 2011 – deve terminar em junho do ano que vem. “Nós vamos ter um simpósio sobre gases de efeito estufa, em que a gente pretende trazer para perto a comunidade científica e os estudantes, em especial. Ao fim desse evento, nós faremos uma nova articulação para definir o futuro da Rede. Temos novas demandas para estudo e, agora, precisamos decidir como atender a esses novos experimentos”, diz Patrícia. Para a pesquisadora Ana, os dados produzidos pelo Pecus Pantanal podem ajudar a esclarecer o mercado internacional sobre o real impacto da produção pecuária regional. “No Pantanal, a nossa luta é para que se considerem as áreas não desmatadas, as florestas (que agem como grandes estoques de carbono) como forma de mitigação desse metano que vem da pecuária – já que o Pantanal é um bioma preservado, com 85% das suas áreas florestadas originais mantidas. Com as mudanças climáticas se concretizando, a gente quer ter soluções a oferecer para os produtores rurais”, finaliza. O simpósio ao qual a pesquisadora Patrícia se referiu é o Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa (GEE) na Pecuária de Corte Brasileira (SIGEE), que estará na segunda edição em 2016. Para mais informações sobre o evento, acesse o site http://old.cnpgc.embrapa.br/mkt/2-sigee-2016/#about. (Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 19/01/2016))

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Vender ou reter matrizes: o dilema do pecuarista em 2016

Especialistas opinam sobre o mercado diante da possibilidade de virada de ciclo da pecuária de corte. Diante da iminente virada de ciclo pecuário, prevista para 2017, mas que pode ser antecipada para ...((Revista DBO Online/SP – 19/01/2016))


Especialistas opinam sobre o mercado diante da possibilidade de virada de ciclo da pecuária de corte. Diante da iminente virada de ciclo pecuário, prevista para 2017, mas que pode ser antecipada para esse ano, o pecuarista que faz cria ou ciclo completo tem uma decisão importante após esta estação de monta que está em plena vigência: continuar retendo as matrizes para aumentar a produção de bezerros ou aproveitar a atual valorização dessa categoria para engordar o caixa? No primeiro caso, o risco é o ciclo virar e o preço do bezerro e do boi gordo cair drasticamente. No segundo caso, o risco é o ciclo não virar e, ao vender suas matrizes, o pecuarista reduzir sua produção de bezerros para venda ou para recria e engorda. Médica veterinária e consultora da Agrifatto, Lygia Pimental não tem dúvida da virada do ciclo e tem aconselhado seus clientes a aproveitar para fazer bons negócios. “É uma boa oportunidade para a venda de fêmeas. No futuro, é provável que não se encontre preços tão bons como agora”. Por outro lado, o engenheiro agrônomo José Vicente Ferraz, consultor da Informa Economics FNP, ressalta que é necessário fazer uma análise conjuntural antes de tomar essa decisão. “Analisando friamente, o pecuarista deveria vender suas fêmeas. Mas, é necessário levar em consideração outros fatores e saber se isso não influenciará a produtividade do negócio”, diz. “Outro risco é o ciclo não virar e ele reduzir a produção de bezerro, faturando menos”, acrescenta. Segundo o IBGE, do total de animais abatidos em frigoríficos com inspeção sanitária nos três primeiros trimestres de 2015, 40,8% eram de fêmeas e 59% de machos. Os números são próximos aos registrados em 2008, ano que antecedeu o recorde de retenção de matrizes de 2009, quando, do total de bovinos abatidos, apenas 29% eram de fêmeas (vacas e novilhas). A virada do ciclo da pecuária aconteceu em 2010 e deu origem ao atual ciclo de alta. (Revista DBO Online/SP – 19/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/01/2016))

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Doenças do rebanho no período das águas

Com o aumento das chuvas, o gado fica exposto a agentes que interferem em sua saúde. Saiba como prevenir esses problemas. Chega o verão, e com ele o calor e maior incidência de chuvas. Para o pecuaris...((Revista DBO ONline/SP – 19/01/2016))


Com o aumento das chuvas, o gado fica exposto a agentes que interferem em sua saúde. Saiba como prevenir esses problemas. Chega o verão, e com ele o calor e maior incidência de chuvas. Para o pecuarista, o pasto verde é um colírio para os olhos. Mas, é também ideal para o desenvolvimento de parasitas, doenças e infecções. Veterinária e pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste, Márcia Cristina de Sena Oliveira lista os maiores problemas observados entre o gado de corte e de leite nessa época do ano: que é quando eclode a maior parte dos ovos de carrapatos bovinos; são registrados surtos de tristeza parasitária; e a mosca-do-chifre atua com força. Na pecuária leiteira, a preocupação é com a mastite clínica e subclínica, além de desinterias agudas enfrentadas pelos bezerros. Abaixo, aprenda a reconhecer os sintomas e prevenir esses incômodos tão comuns no período das águas: Infestação por carrapatos - As altas taxas de carrapatos em alguns sistemas de criação de bovinos são consequência da grande infestação presente nas pastagens. Abrigo de cerca de 90% desses parasitas, é ali que as fêmeas são fecundadas e postam seus ovos. Para minimizar o trânsito delas entre o pasto e o couro dos bovinos, a primeira medida deve ser escolher com cautela o tipo de pastagem que irá plantar. A especialista da Embrapa explica que alguns capins são mais favoráveis à migração dos parasitas do que outros por conta de características morfológicas das folhas e caules e de seu tipo de desenvolvimento. “Alguns nascem eretos, outros se espalham no solo, por exemplo”, comenta. Na lista daqueles que devem ser evitados ficam a Braquiaria e Cynodon. Quanto às forrageiras que desfavorecem os carrapatos, são elas as do gênero Panicum, como as espécies Melinis minutiflora e Andropogon gayanus, e a leguminosa do gênero Stylosanthes. Feita a opção pela pastagem, é preciso avaliar de que espécie são os parasitas, para daí definir que carrapaticida usar. O envio de fêmeas para análise laboratorial é que permite fazer a escolha correta pelo produto. Com essa informação em mãos, o indicado é molhar o animal com o carrapaticida diluído na proporção indicada pelo fabricante em dias mais secos, para evitar uma lavagem pela chuva. O medicamento deve ter eficácia superior a 90% e ser aplicado em intervalos de 21 dias até que se atinja grau de infestação baixo, de 30 a 20 carrapatos por cabeça. As aplicações, alerta Márcia, devem ser iniciadas na primavera, quando a umidade e a temperatura aumentam a eclosão de larvas nas pastagens. A diversificação dos produtos carrapaticidas al longo do tempo inibe, ainda, que os parasitas criem resistência. Na linha da prevenção, a rotação de pastagens é outra alternativa, sendo recomendado descanso de pelo menos 90 dias aos piquetes. Segundo a pesquisadora, fazer rotação é melhor do que não fazer, mas se o período for muito curto os resultados podem não ser satisfatórios. A explicação para isso é que as larvas ficam viáveis nas pastagens por até 200 dias. Havendo necessidade de aproveitar o espaço, é recomendado colocar sobre a área animais menos suscetíveis aos carrapatos, como o gado zebu ou, se a fazenda trabalhar somente com raças europeias, animais mais jovens banhados a inseticida – que possuem imunidade mais alta dado o recebimento de colostro nos primeiros dias de vida. Persistindo a ação dos parasitas, os bovinos podem apresentar perda de peso; sofrer danos no couro; ter anemia e, no caso dos de leite, diminuir sua produção. Tristeza parasitária bovina (TPB) - Muitas vezes atrelada à presença de carrapatos bovinos, que são um de seus agentes transmissores, a TPB é o nome que se dá a um complexo de doenças; duas delas são causadas por protozoários (Babesia bovis e Babesia bigemina) e uma por bactéria (Anaplasma marginale). Apesar de diferentes, a babesiose e a anaplasmose atacam as células vermelhas do sangue (hemáceas) e causam forte anemia nos animais. Outros sintomas são apatia, prostração, mucosas oculares pálidas ou amareladas, febre acima de 40°C, desidratação e urina escura, que podem vir ou não acompanhados de problemas neurológicos, principalmente associados à coordenação motora. O tratamento deve ser indicado por profissional da área e, segundo Márcia, a maior arma contra a TPB é a prevenção. “Na região Sudeste, onde atuo, o que se vê hoje é uma situação de endemia estável da tristeza parasitária bovina. O que isso significa? Significa que tem muito carrapato, mas não há surto”, diz. O controle, segundo ela, se dá justamente porque os animais ficam expostos aos carrapatos, são infectados por eles e desenvolvem anticorpos contra a doença. O risco está na falta dessa “vacina natural”. “Na região Sul, por exemplo, onde o frio impede o desenvolvimento do carrapato em determinadas épocas do ano, os produtores colocam os parasitas na pastagem”; o resultado é um controle permanente. No caso da anaplasmose, outro agente transmissor bastante comum é a mosca-do-chifre, à qual o gado zebu não é menos suscetível. Conhecida por atuar como uma “agulha contaminada”, ela carrega na saliva, ao picar um e outro animal, pequenos micro-organismos como a bactéria causadora da TPB. Diarreia em bezerros - Considerando que durante o verão a maior parte das fazendas de corte ainda está em estação de monta, dá para dizer que o problema da diarreia, tanto viral quanto bacteriana, entre bezerros, é mais comum na pecuária de leite. Seja como for, o produtor deve estar atento àquilo que pode evoluir para algo mais sério. Com o calor, é natural haver maior multiplicação de micro-organismos e também fica mais difícil manter a higiene dos animais. Some-se a isso o fato de que, quando pequeno, o bezerro ainda não tem o rúmen bem desenvolvido, e se configura aí um quadro propício à desinteria entre esses animais. Para lidar com a situação e evitar que os animais apresentem acidose metabólica, a dica da especialista é focar na hidratação. “Fornecer livre acesso à água, colocar os animais em local abrigado do sol, ventilado e limpo, essas são as recomendações”. Mastite - Enfermidade comum entre as vacas leiteiras, a mastite é ainda mais preocupante durante o verão, seja pela dificuldade de manter a higiene dos animais ou pelo excesso de barro nas propriedades. A doença reduz a produtividade das vacas e traz prejuízos à qualidade do leite. Para evitá-la, boas práticas de manejo precisam ser estimuladas. Caracterizada pela inflamação das glândulas mamárias, a mastite pode ser clínica ou subclínica. “A clínica é quando o animal tem sintomas graves da doença, apresentando inchaço dos tetos, grumos ou pus no leite e endurecimento da glândula. Já a subclínica é aquela que só se detecta com exames ao pé da vaca, ou seja, com a análise do leite”. Uma medida simples e eficaz contra a mastite é higienizar os tetos antes e depois da ordenha. A limpeza pode ser feita com água ou clorexidina e a região precisa ser seca com papel toalha descartável, sem que haja reúso em diferentes tetos. Feita a ordenha, a recomendação é alimentar as vacas para que elas permaneçam em pé e deem o tempo necessário para os tetos fecharem, evitando a entrada de bactérias. A limpeza dos estábulos também é fundamental, já que o excesso de matéria orgânica e umidade estimulam a proliferação desses micro-organismos. (Revista DBO ONline/SP – 19/01/2016) ((Revista DBO ONline/SP – 19/01/2016))

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Leite MT: Produção registra queda, após dois anos seguidos de crescimento

Depois de dois anos consecutivos com aumentos na produção de leite em plena safra, nov/15 registrou uma queda no volume captado de leite, quando comparado ao mesmo período de 2013 e 2014. Ao todo fora...((Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016))


Depois de dois anos consecutivos com aumentos na produção de leite em plena safra, nov/15 registrou uma queda no volume captado de leite, quando comparado ao mesmo período de 2013 e 2014. Ao todo foram captados 42 milhões de litro de leite no Estado, um recuo de 14% em comparação com nov/14. A baixa oferta de leite teve como um dos fatores as condições climáticas desfavoráveis este ano, tendo em vista que Mato Grosso tem passado por um período de estiagem mais severo em relação ao ano anterior. Outro fator é o reflexo do mercado que está mais pressionado em termos de preços ao produtor em 2015, ao passo que os custos de produção estão altos. Além disso, diante de preços atrativos na bovinocultura de corte, muitos produtores, especialmente de pequena escala, optaram por desmamar bezerros mais pesados ou então abater vacas, impactando negativamente na produção de leite do Estado. (Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016) ((Portal Canal Rural/DF – 19/01/2016))

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SLI: Vaca gosta de rotina

Para uma vaca, vida boa é vida entediante, rotineira, e um manejo consistente é uma das melhores coisas que podemos oferecer a ela. Quando pensamos em consistência de manejo, existem múltiplas soluçõe...((Portal Milk Point/SP – 19/01/2016))


Para uma vaca, vida boa é vida entediante, rotineira, e um manejo consistente é uma das melhores coisas que podemos oferecer a ela. Quando pensamos em consistência de manejo, existem múltiplas soluções, variando de acordo com as necessidades de cada país e região. Por exemplo, a principal razão pela qual os Europeus estão investindo em automação é pela flexibilidade social que ela pode oferecer, especialmente quando se trata de ordenha. Como regra geral, fazendas de todo o mundo estão buscando a expansão, para suprir a demanda crescente por lácteos. E, quando uma fazenda cresce, surge o dilema de contratar mão de obra cara e, muitas vezes, desqualificada, ou investir em automação. Você está vivendo esse dilema em sua propriedade ou nas fazendas onde presta consultoria? Então, a sexta edição do Simpósio Internacional Leite Integral foi feita sob medida para você! O evento reunirá grandes especialistas nacionais e internacionais em manejo e automação para apresentar e discutir o que há de mais relevante nessa área. A palestra do Dr. Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, da Embrapa Gado de Leite, mostrará o que vem sendo feito no Brasil, em termos de pesquisa e aplicação prática. Luiz Gustavo Ribeiro PereiraLuiz Gustavo Ribeiro Pereira é Médico Veterinário, doutor em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é Pesquisador da Embrapa Gado de Leite. É também orientador nos cursos de pós graduação em Ciência Animal, na Universidade Estadual de Santa Cruz, e de Zootecnia, na Universidade do Sudoeste da Bahia. Seus trabalhos se concentram na área de Zootecnia, com ênfase em nutrição de ruminantes e pecuária leiteira de precisão. Com o tema "Manejo e precisão em sistemas de produção de leite", o 6º Simpósio Internacional Leite Integral será realizado em Curitiba/PR nos dias 06 e 07 de abril. O evento tem como objetivo apresentar o conceito de "fazenda inteligente", que vem sendo amplamente utilizado em vários países, e reúne ferramentas de manejo, gestão e automação, visando maximizar a eficiência de todos os processos na propriedade, reduzindo custos e aumentando a produtividade. (Portal Milk Point/SP – 19/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 19/01/2016))

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Estresse Térmico no Pré-Parto, Consumo e Metabolismo

Durante o estresse térmico, o consumo de matéria seca é reduzido nas vacas em lactação (Collier et al., 2006) e redução similar no consumo é geralmente notada durante o período seco ainda que os dados...((Portal Milk Point/SP – 19/01/2016))


Durante o estresse térmico, o consumo de matéria seca é reduzido nas vacas em lactação (Collier et al., 2006) e redução similar no consumo é geralmente notada durante o período seco ainda que os dados sejam limitados. Adin et al. (2009), por exemplo, observaram que as vacas não resfriadas consumiam 1,3 a 1,6 kg/dia de matéria seca a menos do que as vacas que recebiam resfriamento suplementar. Amaral et al. (2009) verificaram que a redução do estresse térmico melhorou o consumo em 1,2 kg/dia em comparação com o estresse térmico, mas quando o consumo foi ajustado para as diferenças em peso corporal, o efeito sobre o CMS desaparecia. Em geral, as vacas secas que estão sob estresse térmico terão menor CMS em comparação com as vacas resfriadas. A redução no consumo pode explicar parte da redução na produção de leite na lactação seguinte, mas não toda a redução como discutido anteriormente. Como as mudanças no CMS podem alterar outros parâmetros metabólicos, pesquisou-se os efeitos do resfriamento durante o período seco sobre as respostas de insulina, glicose e ácidos graxos sob condições basais e de desafio (Tao et al., 2012). Em comparação com as vacas resfriadas, aquelas que estiveram sob estresse térmico não apresentaram alterações na insulina, glicose e ácidos graxos não esterificados (AGNE) durante o período seco, apesar de haver um CMS dramaticamente menor. Mesmo quando as vacas foram desafiadas com insulina ou glicose, não foram observadas diferenças entre os grupos na resposta a nenhum dos desafios durante o período seco, quando o estresse térmico foi imposto. Todas as vacas foram resfriadas depois da parição. No entanto, as vacas que foram resfriadas quando estavam secas tiveram respostas de insulina, glicose e AGNE ao desafio que eram compatíveis com maior demanda por secreção de glicose e energia pela glândula mamária durante a primeira semana depois da parição. Estas diferenças, no entanto, desapareceram em torno da quarta semana de lactação. Assim sendo, o perfil metabólico sob as condições basais e de desafio foram consistentes com maior produção de leite, que foi aparente desde o início da lactação (Tao et al., 2012). O resfriamento de vacas secas melhora sua capacidade de navegar a transição até a lactação, particularmente com relação à mobilização de lipídios. A expressão de enzimas lipogênicas chave na glândula mamária foi reduzida durante o período seco nas vacas resfriadas em comparação com as vacas sob estresse térmico, e as enzimas associadas com a captação de lipídios das reservas do organismo foram aumentadas nas vacas resfriadas em comparação com as vacas sob estresse térmico (Adin et al., 2009). As vacas resfriadas tiveram maior mobilização de reservas lipídicas como é indicado pelos níveis mais elevados de ácidos graxos pré-formados (isto é, derivados do tecido adiposo) no leite do que as vacas secas expostas ao estresse térmico (Amaral et al., 2009). Em conformidade com esta observação, as vacas resfriadas tiveram níveis mais elevados de ácidos graxos pré-formados em triglicerídeos hepáticos (Amaral et al., 2009). Uma evidência final de que as vacas resfriadas estavam mobilizando mais reservas teciduais do que as sob estresse térmico foi o aumento das concentrações circulantes de AGNE. É claro que aumentos nos AGNE têm sido considerados como um fator de predisposição a numerosos problemas metabólicos na transição, mas também está claro que as vacas secas resfriadas não sofrem nenhum efeito negativo dos AGNE mais elevados. Uma possível explicação é que as vacas resfriadas tiveram maior expressão da enzima acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (ACADVL) em amostras hepáticas quando comparadas com as vacas sob estresse térmico, e a supra-regulação de ACADVL é compatível com melhor capacidade de oxidação de ácidos graxos no fígado. Assim, as vacas secas resfriadas estão melhor adaptadas do que as vacas sob estresse térmico para lidar com os fatores estressores associados com a transição do rápido aumento na mobilização do tecido adiposo em torno da parição. Índices Referentes à Saúde Numerosos estudos apoiam o conceito de que o estresse térmico altera a função imunológica nos bovinos. A quantidade e a qualidade do colostro foram melhoradas pelo resfriamento durante o período seco em comparação com o estresse térmico, que se espera melhorar o status do bezerro neonatal (Adin et al., 2009). Com relação ao status imunológico inato, as observações de que o estresse térmico reduz a proliferação de linfócitos foram confirmadas em numerosos estudos (Amaral et al., 2010; Lacetera et al., 2005, 2006; Kamwanja et al., 1994; Elvinger et al., 1991). Um estudo recente indica que a fagocitose por neutrófilos e a atividade do burst oxidativo são intensificadas após o parto em vacas resfriadas durante o período seco em comparação com as que estão sob estresse térmico (Amaral et al., 2011). Com relação à função imunológica adquirida, vacas sob estresse térmico tiveram títulos de anticorpos mais baixos em resposta ao estímulo por ovalbumina do que as vacas resfriadas, tanto durante o período seco como após o parto. Assim sendo, diversos índices relativos ao status imunológico são reduzidos pelo estresse térmico em vacas secas. O que se pode dizer sobre as respostas efetivas frente a um patógeno no início da lactação, após estresse térmico no período seco? Em um estudo que comparou em uma fazenda comercial vacas que estavam secas nos meses quentes do verão com as que estavam secas durante os meses mais frios do inverno, observamos menos mastite, doença respiratória e casos de retenção de membranas fetais nas vacas resfriadas em relação às que estavam sob estresse térmico (Thompson e Dahl, 2012). Recentemente desafiou-se vacas que tinham estado sob estresse térmico ou resfriadas durante o período seco com uma infusão de Streptococcus uberis na glândula mamária, e monitorou a capacidade de eliminar a infecção (Thompson et al., 2014). Vacas secas que foram resfriadas tiveram a função imunológica mais robusta, incluindo número de neutrófilos, do que as vacas que tinham estado sob estresse térmico quando secas. Vias celulares específicas nas células imunes, relacionadas à capacidade de responder a um patógeno, foram também melhoradas nas vacas resfriadas. Coletivamente, estes dados indicam que o resfriamento de vacas secas melhora sua capacidade de montar uma resposta aos patógenos, mesmo quando estão produzindo em um nível acentuadamente maior. Redução do Estresse Térmico para Vacas Secas A abordagem para reduzir o estresse térmico de vacas secas não é diferente da usada para vacas em lactação. Na verdade, vacas em ambientes subtropicais e áridos respondem de forma similar ao resfriamento de duração e intensidade adequadas. Assim, a escolha do método de resfriamento deve ser o mais apropriado para estes ambientes, especialmente com relação às diferenças na umidade relativa. O nível de resposta da produção que é observado com o resfriamento ativo e a persistência da resposta indicam que se deve fazer todo o possível para reduzir a carga de calor das vacas secas durante todo o período seco, independente do sistema de alojamento ou clima. Tão importante quanto o método de resfriamento é a duração do resfriamento a que a vaca é submetida. Por exemplo, as vacas podem ser resfriadas apenas no período próximo ao parto e obter resultados positivos na produção e saúde descritos acima? Ainda que nenhuma comparação direta tenha sido feita, com base nos resultados de diversos estudos parece que o resfriamento durante todo o período seco resulta em resposta positiva maior. Em estudos ao longo de 6 anos, observou-se aumento de 4 a 7 kg por dia na produção de leite na lactação seguinte quando o resfriamento foi iniciado na secagem e mantido pelo período de 6 semanas. Por outro lado, Urdaz et al. (2006) verificaram que o resfriamento de vacas nas 3 semanas finais do período seco de 60 dias resultou em aumento de 1 a 2 kg de leite na lactação subsequente. Assim sendo, a comparação destes estudos sugere que a melhora mais robusta na produção e outros resultados desejáveis estão associados com o resfriamento durante todo o período seco. http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/reproducao/efeito-do-estresse-termico-durante-o-periodo-seco-no-metabolismo-da-vaca-periparto-e-subsequente-producao-de-leite-98557n.aspx (Portal Milk Point/SP – 19/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 19/01/2016))

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