Notícias do Agronegócio - boletim Nº 550 - 21/01/2016 Voltar

ABCZ aposta em programa genético para fortalecer pecuária brasileira

A ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) desenvolve desde 1992 em todas as suas unidades o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos “PMGZ”. O objetivo é criar fontes, por meio de banco...((Jornal O Diário Online – Barretos/SP – 19/01/2016))


A ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) desenvolve desde 1992 em todas as suas unidades o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos “PMGZ”. O objetivo é criar fontes, por meio de bancos de dados, para gerar avaliações genéticas de animais jovens e adultos e disponibilizar no mercado informações genéticas consistentes que atestem a performance dos rebanhos. O médico veterinário Frederico Mendes atua como diretor de tecnologia e informação da ABCZ e conta que os animais são classificados quanto às suas características econômicas. “Através de fórmulas matemáticas vamos atestando se os animais são melhores para ganho de peso, habilidade materna ou se é preciso trabalhar a genética inclusive induzindo ao acasalamento”, disse. Segundo ele, a meta para 2016 é orientar os criadores de zebu para que o número de usuários e cadastros cresça em torno de 25% a 30%. Em 2015, a associação promoveu o “Circuito 100% PMGZ” e visitou 13 grandes centros levando o programa ao conhecimento dos pecuaristas. Na prática, todo produtor associado pode ter o programa disponível em sua propriedade. Hoje, a ABCZ conta com 21 mil inscritos podendo já chegar a 22 mil produtores cadastrados. Frederico Mendes observou que o programa é primordial para fortalecer a pecuária brasileira. Ele revelou que a produção de carne e leite mundial até 2050 precisa aumentar em até 50% para atender toda demanda. “Para isso temos já que trabalhar vários setores para conseguir esse aumento de produtividade e o Brasil hoje seria o país mais indicado a conseguir prover esse aumento. Um dos pilares críticos é a genética e esse programa consegue medir qual a melhor genética e como multiplicar não somente para o Brasil, mas para o mundo”, afirmou. Outras associações, inclusive que lidam com equinos, têm procurado a ABCZ em busca de soluções tecnológicas para melhorar geneticamente seus animais. “Hoje formatamos esse programa no setor de tecnologia da informação da ABCZ e disponibilizamos pacotes tecnológicos para outras associações”, informou Frederico. O Programa de Melhoramento Genético é o maior do Brasil e um dos mais conceituados no mundo com 12 milhões de animais avaliados até o momento. São cerca de 1 milhão de matrizes cadastradas oferecendo base de cálculos com credibilidade. O investimento do produtor é o pagamento de uma taxa em número de matrizes paridas. “Esse investimento em genética muda a realidade das fazendas, melhora o manejo, instalações, as condições de vida e trabalho dos colaboradores,além de aproveitamento da terra gerando ganho ambiental”, finalizou o veterinário. (Portal Rural Centro/MS – 20/01/2016) (Jornal O Diário Online – Barretos/SP – 19/01/2016) ((Jornal O Diário Online – Barretos/SP – 19/01/2016))

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Exportações devem impulsionar processadoras em 2016

O comércio exterior deve ser a principal fonte de receitas das grandes processadoras de carne em 2016, a exemplo do que ocorreu em 2015. O cenário doméstico deve continuar desanimador, com margens ape...((Portal Beef Point/SP – 2/01/2016))


O comércio exterior deve ser a principal fonte de receitas das grandes processadoras de carne em 2016, a exemplo do que ocorreu em 2015. O cenário doméstico deve continuar desanimador, com margens apertadas. As exportações devem, por outro lado, representar um desempenho favorável nos três principais mercados de carnes: bovina, frango e suína. “O próximo ano deve ser muito tenso, com baixo poder aquisitivo e sem dinamismo”, afirma Alexandre Mendonça de Barros, sócio do MB Agro. A consultoria projeta que a dívida pública deva atingir 72% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 e que o desemprego rompa a faixa dos 10% da população economicamente ativa. Em sentido oposto, as oportunidades no mercado externo podem compensar o mercado doméstico. De acordo com Barros, as exportações australianas de carne bovina devem ceder em até 600 mil toneladas até 2017, o que abre uma janela de oportunidade para o Brasil. Além disso, muitas oportunidades surgirão com a abertura de mercados, como China, Arábia Saudita, Bahrein, Kuwait e Qatar. Tentando aproveitar esse cenário externo favorável, as grandes empresas do setor devem direcionar esforços para ampliação e abertura de novos mercados. (Portal Beef Point/SP – 2/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 2/01/2016))

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PF abre inquérito para investigar fraudes contra exportadores de carne

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar suspeitas de fraudes que estariam afetando os exportadores de carnes. A investi...((Portal Beef Point/SP – 2/01/2016))


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar suspeitas de fraudes que estariam afetando os exportadores de carnes. A investigação da PF foi aberta após pedido da associação. De acordo com a ABPA, os seus associados já relataram mais de 500 casos suspeitos de fraude. Na prática, as fraudes consistiriam na clonagem dos sites das companhias exportadoras, boletos de vendas que não ocorreram, falsificação de rótulos de produtos que não foram produzidos no Brasil e uso de SIFs falsos, informou a ABPA. Segundo a ABPA, a suspeita é que os “fraudadores” sejam tanto do Brasil quanto de países que importam a carne brasileira. A associação não informou o prejuízo estimado com as fraudes e também não detalhou o nome das empresas que teriam sido afetadas. (Portal Beef Point/SP – 2/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 2/01/2016))

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Competição de carcaças de vitelo quer posicionar essa carne com selo do MSA: Austrália

Posicionar a carne de vitelo como uma categoria de carnes vermelhas com o mesmo reconhecimento do consumidor que tem a carne bovina e a de cordeiro com o selo do programa de qualidade Meat Standards A...((Portal Beef Point/SP – 20/01/2016))


Posicionar a carne de vitelo como uma categoria de carnes vermelhas com o mesmo reconhecimento do consumidor que tem a carne bovina e a de cordeiro com o selo do programa de qualidade Meat Standards Australia (MSA) é o principal objetivo por trás da inovadora competição de carcaças de vitelo que será realizada na Austrália. A processadora Northern Co-operative Meat Company (NCMC), que pertence a produtores e é licenciada pelo MSA, lançou uma nova competição de carcaças de vitelo, aberta a todos os produtores do país. A competição tem o objetivo não somente de ajudar os produtores a melhorar seu produto através da avaliação das carcaças e do feedback, mas também, é um passo para adaptar o sistema de classificação MSA para marcas de carne de vitelo. Atualmente, os vitelos não podem ser classificados pelo sistema MSA, mas o NCMC quer mudar isso. O processador é o maior de carne de vitelo da Austrália e o único com um piso totalmente dedicado ao processamento dessa carne, processando em média 170.000 animais por ano. O gerente geral NCMC, Mark Manning, disse que a introdução da classificação MSA na carne de vitelo forneceria uma nova ferramenta de comercialização e expandiria as oportunidades aos produtores. “No momento, toda a carne de vitelo é classificada no alcance de peso, de 70-150 kg, dentição zero e cor específica da carne. Achamos que há um enorme espaço para agregar valor e impulsionar o poder de marketing do MSA e sua capacidade de consistentemente cumprir as expectativas dos consumidores”. “Através da competição de carcaça, queremos educar os produtores sobre como maximizar os retornos da carne de vitelo que eles produzem, dando a eles um feedback sobre suas características comerciais e sua adequabilidade para nossos programas”. Manning disse que educar os consumidores sobre a carne de vitelo também é vital. Ele disse que a idade média dos animais é de aproximadamente 6 meses – mais velho do que pensam muitos consumidores, que acreditam que a carne é fornecida de animais muito jovens. A competição será em grupo, de 8 a 10 animais, e será em 16 de março, 13 e 27 de abril e 11 de maio. Além de obter um feedback, a competição também terá um prêmio de mais de US$ 5.000. (Portal Beef Point/SP – 20/01/2016) ((Portal Beef Point/SP – 20/01/2016))

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Seguro virá com R$ 741 mi em subvenção

O ministro interino da Agricultura e secretário de Política Agrícola, André Nassar, afirmou ontem que, para este ano, a previsão é de que o programa de seguro rural tenha R$ 741 milhões em subvenção. ...((Jornal DCI/SP – 21/01/2016))


O ministro interino da Agricultura e secretário de Política Agrícola, André Nassar, afirmou ontem que, para este ano, a previsão é de que o programa de seguro rural tenha R$ 741 milhões em subvenção. O atual líder da pasta participou da divulgação dos resultados do café realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo ele, o governo está dentro do cronograma de pagamentos às seguradoras. "Executamos o programa em 2015 e agora em 2016 são R$ 741 milhões. Vamos quase que duplicar o número de produtores comparado à safra 2014/2015", afirmou. "Estamos em uma base mais estruturada e mais forte", garantiu. (Jornal DCI/SP – 21/01/2016) ((Jornal DCI/SP – 21/01/2016))

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Polícia Federal abre inquérito para investigar fraudes na exportação de carnes

Provocada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar fraudes feitas dentro do Brasil e no exterior que prejudicam exportadores do seto...((Jornal do Comercio/RS/SP – 21/01/2016))


Provocada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar fraudes feitas dentro do Brasil e no exterior que prejudicam exportadores do setor e importadores de diversos mercados pelo mundo. Em encontro ocorrido na terça-feira, em Brasília (DF), o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, e o vice-presidente de aves da associação, Ricardo Santin, apresentaram para a Polícia Federal mais de 500 casos relatados pelos associados. São situações como clonagem de sites de empresas exportadoras, boletos de vendas que não aconteceram, falsificação de rótulos de produtos que não foram produzidos no Brasil, utilização de SIFs falsos, entre outros. "O requinte das fraudes chega a clonagem de e-mails, com a inclusão de uma letra a mais no sobrenome de funcionários das empresas, ou com a inversão da designação br dos endereços eletrônicos. Estas quadrilhas contam até mesmo com contas bancárias e escritórios falsos", explica Ricardo Santin. (Jornal do Comercio/RS/SP – 21/01/2016) ((Jornal do Comercio/RS/SP – 21/01/2016))

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Entidades repudiam o aumento de impostos e a CPMF

Entidades dizem que falta "legitimidade política" a Dilma para aumentar impostos. OAB, CNI, CNT, CNS e CNDL lembram campanha eleitoral, em que a presidente não falou sobre aumento da carga tributária....((Revista Agron Online/MS – 20/01/2016))


Entidades dizem que falta "legitimidade política" a Dilma para aumentar impostos. OAB, CNI, CNT, CNS e CNDL lembram campanha eleitoral, em que a presidente não falou sobre aumento da carga tributária. O aumento da carga tributária pretendido por Dilma Rousseff para fechar as contas do ajuste fiscal, que inclui a volta da CPMF, levou o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a articular com entidades de classe uma nota de repúdio que aponta que "falta legitimidade política para a Presidência da República propor medidas que aumentem a carga tributária no Brasil". Além da OAB, subscrevem o documento a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional da Saúde (CNS) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). As entidades lembram o programa apresentado por Dilma na campanha eleitoral de 2014, quando a presidente se reelegeu sem tratar "de aumento de carga tributária ou de criação de tributo durante a sua campanha eleitoral". Os signatários do manifesto de repúdio ao aumento da tributação dizem enxergar o equilíbrio das contas públicas a partir de cortes de despesas, a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva. Além do crescimento econômico, o documento também afirma que o desemprego deve "ser realmente a prioridade do governo e o aumento da carga tributária em nada colabora para alcançar tal propósito". Na semana passada, depois de o IBGE informar que a taxa de desemprego no Brasil subiu a 9% no trimestre encerrado em outubro, Dilma afirmou que "a grande preocupação do governo é o desemprego". A presidente, no entanto, jogou sobre o Congresso a responsabilidade por medidas para sanar a economia e diminuir o desemprego. Ela defendeu que os parlamentares aprovem a recriação da CPMF, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e os juros sobre capital próprio e ganhos de capital. "Precisamos reverter a situação que leva à queda da atividade econômica, garantindo equilíbrio fiscal e volta do crescimento", disse. (Revista Agron Online/MS – 20/01/2016) ((Revista Agron Online/MS – 20/01/2016))

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Agricultura Familiar amplia participação no cenário internacional

Dentro da estratégia de promover o fortalecimento e de dar visibilidade às políticas públicas para a agricultura familiar no âmbito internacional, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), firmou...((Blog Elena Santos/MT – 20/01/2016))


Dentro da estratégia de promover o fortalecimento e de dar visibilidade às políticas públicas para a agricultura familiar no âmbito internacional, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), firmou, em 2015, parcerias de cooperação com outros países e participou de negociações comerciais para garantir a defesa dos Interesses dos agricultores familiares. A assinatura da Declaração sobre a Governança da Terra, pelas autoridades em agricultura familiar do Mercosul, foi considerada um marco histórico pela chefe da Assessoria para Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial (AIPC/MDA), Cristina Timponi. O documento foi assinado durante a XXIII Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul, realizada em Brasília, em junho de 2015. “A Declaração foi baseada no compromisso dos países na implementação das Diretrizes Voluntárias para a Governança da Terra, dos Recursos Pesqueiros e Florestais e representa o principal documento internacional normativo sobre questões fundiárias, acordado por todos os países membros das Nações Unidas. O documento representa um importante avanço, uma vez que os países demonstram um claro compromisso com os temas da reforma agrária e governança fundiária”, explica Timponi. Troca de experiências com outros países A chefe da AIPC salienta que o trabalho desenvolvido pelo Brasil, na agricultura familiar, tem despertado o interesse de outros países. No ano passado, o MDA firmou Instrumentos de Cooperação Técnica com quatro países africanos: Moçambique, Zimbábue, Gana e Senegal, bem como protocolos de intenções na área de desenvolvimento rural e agricultura familiar com Venezuela e Colômbia. A troca de experiências ocorre nas áreas de agroecologia, assistência técnica e compras governamentais. A vantagem da formalização da parceria, segundo Cristina, é o estabelecimento de uma estratégia mais robusta de cooperação técnica internacional, com foco no desenvolvimento da agricultura familiar como garantia da segurança alimentar da região. “Os instrumentos assinados concretizam o compromisso do Brasil em executar a cooperação Sul-Sul, pautada nos princípios da solidariedade e horizontalidade”, destaca. Negociações Comerciais Já nas negociações comerciais, o MDA apoiou a prorrogação da elevação da Tarifa Externa Comum do Mercosul, até o final de 2023, de 35% para o pêssego e de 28% para os produtos lácteos. Esse tipo de medida, conforme a chefe da AIPC, protege os setores frente ao mercado internacional, marcado por subsídios à exportação e comércio desleal. No ano passado, o MDA atuou também no segmento da Rodada Doha na Organização Mundial do Comércio (OMC) e nas negociações de acordos comerciais bilaterais, tais como Mercosul-União Europeia e Brasil– México. “Essas ações têm o objetivo de resguardar as políticas e os produtos da agricultura familiar”, frisa Timponi. Promoção Comercial da agricultura familiar Com o objetivo de promover produtos da agricultura familiar no exterior, o MDA participou de três feiras internacionais de mercados considerados estratégicos - Alemanha, África do Sul e Peru. De acordo com Cristina, participaram das feiras 17 empreendimentos de cooperativas familiares. Os expositores estimam que as negociações renderam em torno de US$ 22 milhões, para a exportação de produtos como: café, arroz, castanha do Brasil, sucos, vinhos, espumantes, polpas de frutas, geleias, guaraná, açaí, cachaça, milho e mel. (Blog Elena Santos/MT – 20/01/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 20/01/2016))

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Governadora destaca importância do agronegócio para economia de MS

A característica que o agronegócio tem de fortalecer a economia de Mato Grosso do Sul foi destacada pela governadora em exercício Rose Modesto (PSDB) durante a abertura da 20ª edição do Showtec – uma ...((Portal MS Noticias/MS – 20/01/2016))


A característica que o agronegócio tem de fortalecer a economia de Mato Grosso do Sul foi destacada pela governadora em exercício Rose Modesto (PSDB) durante a abertura da 20ª edição do Showtec – uma das mais importante feiras brasileiras de tecnologia voltada ao ageonegócio. A feira acontece em Maracaju entre os dias 20 e 22 de janeiro. Segundo Rose, “enquanto estudiosos preveem um 2016 muito difícil para todo o Brasil, para Mato Grosso do Sul vai ser diferente exatamente por causa do agronegócio”. Durante a realização da feira, produtores, empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos e outras pessoas interessadas no segmento são apresentados a produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, como lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. Nesse sentido, a governadora em exercício lembrou que o governo do Estado é um grande parceiro do evento, pois entende que apostar em novas tecnologias contribui para o desenvolvimento do setor. “O governador Reinaldo Azambuja tem esse entendimento por conta da importância que o agronegócio tem para o País. Essa feira é oportunidade não só de ampliar o conhecimento, mas também de trocar informações, novas tecnologias e conhecer estudos sobre a água, floresta e outros recursos naturais”, falou. Realizado pela Fundação MS, o evento tem como principais apoiadores o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), o Sistema OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras) e a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), contando ainda com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa. (Portal MS Noticias/MS – 20/01/2016) ((Portal MS Noticias/MS – 20/01/2016))

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Genética, pastagem e gestão de pessoas compõem a fazenda Periquitos

Do asfalto até a fazenda, cerca de 20 km de terra. Duas pontes de madeiras e um córrego cruzando os 9.958 hectares compõem a bela paisagem. Estamos falando do córrego Periquitos, este que foi a inspir...((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016))


Do asfalto até a fazenda, cerca de 20 km de terra. Duas pontes de madeiras e um córrego cruzando os 9.958 hectares compõem a bela paisagem. Estamos falando do córrego Periquitos, este que foi a inspiração para a fazenda receber este belo nome e que corta a propriedade, dividindo dois municípios, Três Lagoas e Selvíria. Com uma natureza exuberante, a fazenda de cria é modelo por ter processos definidos, resultados alcançados e uma gestão de pessoas, onde o colaborador tem atitude de dono, contribuindo para que os resultados tornem-se melhores a cada dia. Cristiane Pirola Narimatsu é a gerente da fazenda. Nesses 12 anos trabalhando nessa atividade, Cristiane formou-se em engenharia química, fez mestrado e doutorado e diz que seu pai falou sobre o emprego na fazenda e ela veio conhecer. “Em 2000 eu estava estudando quando meu pai disse que estavam precisando de alguém para assinar os projetos. Vim, conheci e me apaixonei. A fazenda é de 1977 e ficou conhecida principalmente depois do projeto com água de coco, pois tínhamos 10 mil pés de cocos e montamos uma unidade de envase de água de coco. No ano seguinte, abrimos outra em São Paulo. Em 2005, depois do foco de aftosa no estado, resolvemos fechar a unidade de SP e em 2006 a unidade daqui. Era um projeto bonito, mas chegamos à conclusão que era injusto a pecuária ter que subsidiar a operação. Essa atividade hoje não existe, porém, trabalhamos com o gado”, reforça. Nova etapa Reforma de pasto, genética e melhoramento também foram desenvolvidos na fazenda Periquitos. “Não trabalhamos com gado P.O, mas fazemos o melhoramento genético através de um programa de avaliação de matrizes e das progênies na desmama e sobreano. Aqui é uma fazenda de cria. Temos matrizes que produzem bezerros e vendemos aos oito meses para quem quer engordar. Trabalhamos com um setor de vacas multíparas de melhoramento do nelore, outro setor onde fazemos cruzamento industrial com Angus, um setor só de recria de fêmeas, outro de novilhas em reprodução e o de primíparas. Toda fêmea Nelore fica para nós e vendemos as Angus. Hoje ainda só focamos na cria. A vaca que não ficar prenhe vai embora. Fazemos também 100% de IATF em todos as fêmeas, seguido do repasse com touros”. A fazenda possui mais de 12 mil cabeças de gado. A metade é vaca de cria. “O diferencial da fazenda Periquitos é que temos um gado muito bom. Isso tudo é genética. Conseguimos, pois investimos no gado. A primeira coisa é o dono gostar da causa. A fazenda precisa se manter e dar lucro. Hoje ela está dando resultado”, reforça a gerente. Tecnologia e gestão Narimatsu diz ainda que todos os animais são rastreados no nascimento. “Eles são brincados e as informações alimentam constantemente o programa de controle de rebanho. Quando nasce o bezerro já colocamos o brinco de rastreamento, que hoje é usado muito mais para a gestão da fazenda do que pelo lucro que a rastreabilidade pode nos trazer. Com isso, sabemos data nascimento, o lote, pasto, o setor onde cada animal está. Temos auditorias anuais de contagem do rebanho. Isso é gestão e controle. Só se controla, o que se conhece”. Para a boa gestão da fazenda, a gerente diz que a informatização também é fundamental. “Se o meu pessoal não passar uma informação precisa, eu irei alimentar de forma errada. A pessoa precisa saber o mínimo dos processos, planilhas, etc. Toda a informação correta irá influenciar nas decisões da fazenda. O investimento em informatização é fundamental. Hoje temos aulas de informática para as pessoas que trabalham aqui e suas famílias (esposas e filhos) na fazenda e eles adoram, pois aprendem e colocam em prática no serviço. A informatização está em tudo, desde os maquinários até os processos”, conclui. Estação de Monta Durante os doze meses do ano, a fazenda Periquitos trabalha incansavelmente. “Hoje não temos uma estação de monta tradicional. Aqui o gado pari o ano todo. Cada lote tem sua estação de monta e todo mês temos IATF, diagnósticos de gestação, manejos sanitários dos bezerros, desmama, etc. Assim que nasce o bezerro, marcamos e temos a data. Após 40 dias da parição já fazemos a IATF no lote e após 15 dias, vem o repasse com touros ceipados, por mais 3 meses. Após esse período retiramos os touros e fazemos o diagnóstico de gestação na desmama dos bezerros. Todas vacas vazias são descartadas”. Cristiane diz que esse processo é o grande diferencial da fazenda. “É trabalhoso, mas temos animais para venda durante todo o ano, inclusive em épocas onde não há oferta de bezerros, desvinculando das oscilações de preços que podem ocorrer durante o ano. Também estamos inseminando as novilhas com 15-16 meses. Ocorre que com 26-27 meses elas começam a parir. A novilha é muito nova ainda. Tem gente que coloca o animal em estação em 24 meses. Com 24 meses estamos descartando a novilha vazia. A primípara é a categoria mais exigente em uma fazenda de cria, pois ela está crescendo ainda, tem que alimentar o bezerro que está no pé e tem que estar prenhe de outro. Deixamos ela em um setor separado para avaliar. A reconcepção é um dos desafios desta categoria. Hoje temos índices de 85 % de reconcepção com a IATF. Não damos ração e elas comem sal normal, como as demais vacas. Com o melhoramento genético e também melhoria das pastagens, conseguimos melhorar esses índices”. Período das águas Nesse período, o pasto da fazenda Periquitos está de dar inveja, porém, a gerente diz que já passaram por grandes dificuldades com a seca. “A seca de 2010 foi muito difícil. Morreram até algumas vacas de deficiência nutricional. Nos últimos dois anos temos sofrido menos com a seca. Temos um manejo rotacionado de pastagem e um projeto de produção de feno para alimentação do gado. Quem engorda tem que ter sempre um pasto bom, pois é dinheiro para o dono. A vaca é mais fácil, pois mesmo que ela perca score corporal em um momento, ela irá recuperar em outro. Se for para escolher, penalizamos as que já estão prenhes. Se na seca a vaca emagrecer um pouco, mas tivermos previsão de uma balanço de ganho de peso positivo nos próximos meses, temos mantido a IATF, pois quando entramos no período das águas, temos fartura”. Valores Os gados são vendidos na região para os pecuaristas. Cristiane diz que nos últimos três anos o ciclo pecuário tem favorecido em muito a cria e o valor de venda melhorou significativamente. “Nos últimos meses temos vendido um bezerro, de 8 meses, bem acima do indicador Esalq para média de preços no MS. As vendas ocorrem na fazenda. Quando temos um lote, divulgamos e o comprador busca o gado”. Pessoal A fazenda conta com 28 colaboradores e 25 famílias. No total são cerca de 70 pessoas que moram na fazenda. As práticas de gestão de pessoas são aplicadas, buscando capacitar constantemente o quadro de colaboradores, em parceria com o Sindicato Rural e o SENAR. Para Gilberto Pereira da Silva, que trabalha há 15 anos na fazenda Periquitos, “tudo é muito definido aqui. Trabalho no C2, que é voltado ao melhoramento das matrizes. Não tenho o que falar da fazenda. É minha vida e tudo muito bom. Estou fazendo um curso de informática, a fazenda ajudou a comprar nossos computadores e valoriza muito os funcionários. Hoje o ônibus passa na casa das pessoas que moram aqui para levar os alunos para a escola. Isso é muito bom”. Valdir Alves da Silva também trabalha na fazenda e diz estar muito feliz. “Cuido do gado, da tropa. Desde 1984 estou aqui. Algo que me impressionou bastante é que a cada ano que passa, vejo a evolução dessa fazenda. Tudo está funcionando. Temos que agradecer imensamente. Hoje faço aula de informática, já consigo entrar em alguns sites e olhar as informações no facebook”. Já para José Divino dos Santos, que tem 48 anos, a fazenda representa muito em sua vida. “Sou tratorista e adoro trabalhar aqui. Hoje os tratores são cabinados e a empresa trabalha pensando em nós”. Regras Na fazenda também existem regras e muito trabalho. “Estamos nos enquadrando na NR-31 de Segurança do Trabalho no Meio Rural. Fornecemos EPIs. Um exemplo é o colaborador que pulveriza e precisa estar protegido. Trabalhamos uniformizados e o nosso maior desafio é manter o time integrado sempre. Hoje temos conseguido graças ao empenho do dono e o comprometimento da equipe. Lidero 27 homens. Não tenho problemas com eles, pois são mais tranquilos e fazem o diálogo fluir mais fácil”, reforça Narimatsu. Os colaboradores possuem um valor na participação dos lucros da empresa, vale alimentação, metas individuais de produtividade, plano de saúde estendido também às famílias e horas extras. Diversificação Em uma região que não é acostumada com a soja, o maior desafio foi diversificar a atividade. “Hoje já estamos diversificando também com a soja. Na região não é comum. Meu patrão é um empreendedor nato e tem muita simpatia pela agricultura. Difícil segurá-lo (risos). Com isso, visitamos algumas fazendas na região, que plantam em solos arenosos, participamos de dias de campo, falamos com consultores e em 2013 iniciamos o projeto de soja. É a nossa terceira safra. É um projeto inicial para chegar nos 800 hectares. No primeiro ano foram 190 hectares, no segundo 345 e no terceiro, mantivemos a área de 345 hectares, pois decidimos consolidar a área e melhorar a produtividade, pois a soja precisa se pagar para pensarmos na expansão”. (Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016))

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Qualidade da pastagem ainda é entrave na pecuária de MS, afirma pesquisador

Apesar de conhecerem a teoria de que um pasto deve ser tratado como uma lavoura, na prática não funciona desta maneira e os problemas com o solo, qualidade e manejo das pastagem ainda são entraves na ...((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016))


Apesar de conhecerem a teoria de que um pasto deve ser tratado como uma lavoura, na prática não funciona desta maneira e os problemas com o solo, qualidade e manejo das pastagem ainda são entraves na pecuária de Mato Grosso do Sul e outros estados. A afirmação do pesquisador da Fundação MS, Alex Marcel Melotto, justifica a participação da pecuária na maior feira de tecnologia do Estado, a Showtec 2016, que nesta edição apresentará além das variedades de capins, três raças de animais tradicionais e o impacto dessas na pecuária de corte. “Por meio de pesquisas podemos afirmar que há falhas na reposição de nutrientes do solo dedicado à pecuária, e isso é um problema nacional, que impacta diretamente na produção e no mercado da carne”, pontua Melotto. “Apresentar alternativas para desenvolver este cenário está entre os objetivos do Showtec. Com as inovações tecnológicas expostas na feira, o pecuarista passa a ter possibilidades de investimentos que estimulam a produtividade e rentabilidade, tanto porteira a dentro quanto a fora, impactando inclusive no orçamento do consumidor final”, completa o pesquisador e diretor da Fundação MS. O Showtec 2016 apresentará aos visitante as raças brangus, nelore e nelore pintado, sendo as duas últimas expostas pela Fazenda 3R, a primeira propriedade a incluir na feira a pecuária. “Há três anos mostramos alternativa genética aos pecuaristas que prezam por produtividade. Neste ano inovamos com o nelore pintado, raça semelhante na capacidade produtiva do nelore tradicional, que se destaca também na beleza racial e é capaz de produzir progênies extremamente eficientes”, destaca Rubens Catenacci, eleito melhor criador de bezerros no país em 2015 pela BeefExpo. Além da exibição de animais, palestras relacionadas ao Sistema de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (iLPF) serão apresentadas como alternativa de estímulo ao solo, que ocasionará em pastagem nutritiva, com impacto no plantel sul-mato-grossense. (Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/01/2016))

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Fazenda Vale Verde vai apresentar case de sucesso em Kansas nos Estados Unidos

A fazenda Vale Verde localizada no município de Nova Bandeirantes, ao norte de Mato Grosso, foi classificada entre as duas propriedades destaque no ramo de pecuária de corte no prêmio Sistema Famato e...((Portal Olhar Direot/MT – 20/01/2016))


A fazenda Vale Verde localizada no município de Nova Bandeirantes, ao norte de Mato Grosso, foi classificada entre as duas propriedades destaque no ramo de pecuária de corte no prêmio Sistema Famato em Campo – uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A propriedade vai representar a pecuária Mato-grossense na Universidade Estadual do Kansas nos Estados Unidos durante o evento Cattlemens Day, em março deste ano. Nesta matéria, a terceira da série especial sobre as propriedades que participaram do prêmio, vamos abordar um pouco mais sobre a Vale Verde. Em 1985 surgiu a Arca S/A Agropecuária, quando o empresário Paulo Cezar de Carvalho Bittencourt e a família vieram do Rio de Janeiro para Mato Grosso com o objetivo de investir em propriedades de pecuária. A sua primeira unidade com o nome de Companhia Agropastoril Vale Verde, em Nova Bandeirantes, é uma fazenda de 17.340 hectares voltada para o ciclo de cria com matrizes Nelore. "A fazenda foi adquirida de porteira fechada, já havia animais, selecionamos o rebanho e intensificamos os investimentos no sistema de cria", destaca o diretor operacional da propriedade Marcelo Zandonade. Segundo Zandonade, a Vale Verde apresenta bons resultados financeiros, formas de manejo diferenciadas, qualidade de vida aos colaboradores e seus familiares e ainda garante a sustentabilidade. "A fazenda Vale Verde é considerada o carro-chefe de investimentos da família". A fazenda possui estação de monta definida, com matrizes predominantemente Nelore e todas são trabalhadas com a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). O cruzamento industrial é feito com raças britânicas e também o melhoramento genético do rebanho Nelore P.O. utiliza a tecnologia de Fecundação In Vitro (FIV). Com o bom desempenho financeiro do grupo em Mato Grosso, hoje a empresa familiar possui uma marca própria de carne, com uma loja especializada em carnes nobres em Tangará da Serra, onde residem os proprietários. O grupo Arca S/A tem duas unidades, a de Nova Bandeirantes "Fazenda Vale Verde" e uma unidade em Tangará da Serra com o nome de "Fazenda Fonte". "Trabalhamos com a integração dessas duas unidades. Em Nova Bandeirantes o sistema é exclusivo de cria e em Tangará temos o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária, um confinamento e agora ingressamos no mercado de carnes. Temos uma grife de carne chamada de Natural Beef", conta Zandonade. O projeto futuro do grupo é intensificar a comercialização de todos os animais na Natural Beef. "A ideia é que na Vale Verde continue com a produção dos animais e o abate em Tangará da Serra, com os serviços de desossa, corte, embalagem e venda. Nosso objetivo é fazer o ciclo completo da pecuária". Para o proprietário Paulo Cezar Carvalho, o segredo do sucesso é o recursos humanos. "Somos um conjunto de normas e procedimentos que garantem a rentabilidade, sustentabilidade e a competitividade. Trabalhamos em conjunto com nossos colaboradores, acreditamos que funcionário insatisfeito não produz. Nossos funcionários têm participação direta nas tomadas de decisões", garante. De acordo com o empresário, nas dependências da fazenda tem campo de futebol, área de lazer, cinema para as crianças e escola. Todos os colaboradores são registrados no Ministério do Trabalho, recebem treinamentos e cursos de capacitação oferecidos pelo Senar-MT, assim como as esposas dos colaboradores. Na avaliação do grupo Arca S.A Agropecuária o Prêmio Sistema Famato em Campo possibilitou uma integração de ideias. "Foi uma brilhante iniciativa do Sistema Famato que realizou a integração das propriedades, divulgou modelos diferentes de administração e ainda mostrou o diferencial de cada propriedade. Foi uma troca de experiência fantástica", conclui o diretor operacional Zandonade. "Hoje nosso Estado tem propriedades exemplo a ser seguido. Podemos viajar e divulgar nossos cases de sucesso. Para nós é muito gratificante perceber que Mato Grosso é exemplo para o mundo no que diz respeito à produção agropecuária", destaca o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado. Sobre o prêmio – O Prêmio Sistema Famato em Campo é uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Imea. Surgiu para identificar no Estado práticas diferenciadas da pecuária. As sete propriedades de maior destaque apresentaram seus cases de sucesso durante o evento Rentabilidade no Meio Rural, no auditório do Senar-MT, realizado em dezembro de 2015, e foram premiadas com o troféu Sistema Famato em Campo sendo reconhecidas como referência em produção no estado. As duas que mais pontuaram, as fazendas Vale Verde, de Nova Bandeirantes, e Boqueirão, de Santo Antônio de Leverger, também foram premiadas com uma viagem para os Estados Unidos, onde irão participar de uma missão técnica com visitas ao Ministério da Agricultura americano e propriedades de corte e leite. Além disso, apresentarão seus cases na Universidade Estadual do Kansas durante o evento Cattlemens Day, em março de 2016. (Portal Olhar Direot/MT – 20/01/2016) ((Portal Olhar Direot/MT – 20/01/2016))

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Produção na pecuária de corte tem alta de 22% nos últimos 12 meses

Oferta de animais deve aumentar em 2016, mas com volume ainda abaixo da demanda, o que garante preços firmes para o boi. Os custos da pecuária de corte subiram consideravelmente neste início de ano. C...((Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016))


Oferta de animais deve aumentar em 2016, mas com volume ainda abaixo da demanda, o que garante preços firmes para o boi. Os custos da pecuária de corte subiram consideravelmente neste início de ano. Considerando os componentes: combustíveis, energia elétrica, alimentação, suplementação, entre outros, o pecuarista está gastando em média 22% a mais em 2016 comparando com o mesmo período do ano passado. De acordo com o analista da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, esse aumento nos custos deve ser analisado ao longo do ano para avaliar qual percentual deve ser repassado na rentabilidade do produtor. Um fator a ser considerado é que a elevação dos preços dos componentes da ração - farelo de soja e milho - também irá afetar a produção de aves e suínos, dando uma margem maior para a recomposição dos preços da carne bovina. Nogueira afirma que em 2015 a rentabilidade do pecuarista altamente tecnificado de ciclo completo, que produz em média 20 arrobas por hectare/ano, "vinham com margem de R$ 1.200,00 a R$ 1.300,00 reais, e caiu no final do ano para R$ 800,00 por hectare no ano", explica. Segundo ele, o investimento em tecnologia é fundamental para garantir a manutenção e a rentabilidade na pecuária de corte. Mercado Os preços da arroba do boi gordo seguem firmes neste inicio de ano. A menor oferta no período de transição entre os animais a pasto e o fim da boiada de cocho, aliado aos bons volumes de exportação, tem mantido o mercado em alta neste mês. Nesta terça-feira (19) o indicador Cepea/Esalq sofreu novo reajuste de 0,09% fechando a R$ 149,62/@. Apesar do pequeno aumento, o movimento já indica uma tentativa de alcançar os R$ 150,00/@ na média de São Paulo. Segundo o analista da Agroconsult, apesar do consumo interno estar enfraquecido - cenário típico para o inicio do ano e que foi agravado pela crise econômica - a taxa de câmbio em alta favorece as exportações que serão um importante fator de sustentação dos preços em 2016. De acordo com ele, a abertura de novos mercados no ano passado deve trazer resultados efetivos nos próximos meses. "A abertura de mercado aos Estados Unidos nos credencia à outros países e, também devemos recuperar clientes tradicionais mesmo que alguns estejam sofrendo com a queda no preço do petróleo, porque lembra que o câmbio tem compensado", explica o analista. Outro fator que será positivo para a composição dos preços é a oferta. Ainda teremos reflexo do intenso abate de fêmeas que ocorreu em 2011 e 2012. Com isso, a disponibilidade de animais deve aumentar em 2016, mas com volume ainda abaixo da demanda, o que garante preços firmes para o boi "Nós esperamos que essa firmeza comece a ceder a partir do final do primeiro trimestre, onde deve entrar as fêmeas de descarte que não emprenharam, aumento um pouco mais a oferta. Mesmo com preços bons para o bezerro, ainda devemos ter um aumento no abate de fêmeas esse ano", ressalta Nogueira. (Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016))

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Faea apresenta propostas para campanha de vacinação contra febre aftosa

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, participou, na última semana, de reunião para tratar da estratégia da campanha de vacinação contra a fe...((Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016))


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, participou, na última semana, de reunião para tratar da estratégia da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A reunião realizada com a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) tratou das condições necessárias para que o Amazonas seja considerado um Estado livre de Febre Aftosa. Para o presidente, Muni Lourenço, todos estão engajados nesse esforço para combater esta endemia. “Propusemos a Adaf, Idam e a SFA/Mapa que haja uma intensa campanha de divulgação nos municípios que terão campanha de vacinação no próximo mês de março, sobretudo em relação à mudança quanto à comercialização das doses de vacina, que agora na maior parte desses municípios, essa venda não ocorrerá através dos escritórios do IDAM, mas sim por estabelecimentos comerciais credenciados junto a SFA/Mapa”, disse. Nessa reunião também foi feita uma avaliação sobre o início da transferência da comercialização de vacinas para a rede privada, que já ocorreu em novembro do ano passado em cinco municípios amazonenses, quais sejam, Humaitá, Apuí, Boca do Acre, Guajará e Manicoré (Distrito de Santo Antônio do Matupi). O presidente da Faea, Muni Lourenço, também apresentou pleito da classe patronal agropecuária de implementação pelo Governo do Estado de isenção de Icms nas compras de doses de vacina contra aftosa, medida relevante principalmente a partir da retirada do subsídio público, bem como, importante para equiparar o tratamento tributário do Amazonas em relação ao já adotado por Estados vizinhos como Acre e Rondônia. (Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 21/01/2016))

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Taxa de prenhez de 90%: sonho ou realidade?

Para especialista, avanço genético do rebanho brasileiro passa por descarte técnico radical das matrizes com garantia de reposição. Foi-se o tempo em que o pecuarista devia ficar satisfeito com taxas ...((Revista DBO Online/SP – 20/01/2016))


Para especialista, avanço genético do rebanho brasileiro passa por descarte técnico radical das matrizes com garantia de reposição. Foi-se o tempo em que o pecuarista devia ficar satisfeito com taxas de prenhez que garantissem a reposição do rebanho. “No passado, emprenhar a vaca era o desafio; depois chegamos ao estágio de querer emprenhar mais. Agora o momento é de emprenhar além do que já se faz para promover o descarte voluntário”, diz José Luiz Vasconcelos, médico veterinário e professor da Unesp-Botucatu. E o que é descarte voluntário? É poder escolher os melhores animais, e não os melhores dentre os piores. “Isso se faz com altas taxas de prenhez, que permitam descartar mais do que fêmeas vazias”, afirma Vasconcelos. Hoje, o primeiro critério para descarte de matrizes é a fertilidade: “Veio a estação de monta. Foi feito o toque? Está vazia? Descarto”. Depois, são levados em conta outros indicadores: idade da vaca, tipo físico, peso do bezerro na desmama e habilidade materna são alguns deles. Todos necessários para que haja melhoramento genético do rebanho. Um cálculo simples ajuda a entender essa equação: “Vamos supor que eu estabeleça taxa de reposição de 20%. Com taxa de prenhez de 80% não vou ter folga para fazer o descarte voluntário. Mas se atingir 90% sim”, exemplifica José Luiz. A busca pela excelência Imagine então uma fazenda com plantel de 1.000 vacas. No primeiro cenário proposto pelo professor, de taxa de prenhez de 80%, teríamos 800 vacas prenhas ao final da estação de monta, o que deixa o produtor com descarte de 200 animais pelo critério de infertilidade. Considerando uma perda embrionária de 5% e mortalidade infantil até a desmama de 5%, após um ano do parto haveria em torno de 700 animais – 350 fêmeas e 350 machos. Como fica a reposição nesse caso se de início tínhamos 1.000 vacas, sendo necessário repor duzentas que foram para o abate por estarem vazias? Restam poucos animais para trocar pelas matrizes mais velhas, sem aprumo, que desmamaram bezerro leve, produziram pouco leite ou abandonaram os filhotes. Subtraídas as novilhas inaptas para reprodução na estação de monta seguinte ou as pernaltas, por exemplo, sobram menos fêmeas ainda. Em um segundo cenário, de taxa de prenhez de 90%, a situação muda. Das 1.000 vacas, 900 emprenhariam, e mesmo com perda embrionária de 5% e mortalidade infantil de 2% (considerando que falamos de uma fazenda de alto desempenho), ao final da desmama o produtor teria pelo menos 420 bezerros e 420 novilhas. Nesse caso, animais suficientes para fazer um descarte e reposição radicais. (Revista DBO Online/SP – 20/01/2016) ((Revista DBO Online/SP – 20/01/2016))

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Criadores vacinam mais de 95% do rebanho jovem contra aftosa na Bahia

A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2015 alcançou o índice de 95,13%, quando são imunizados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses, mesmo com os problemas enfrentados pela fa...((Portal Agro Noticias/MT – 20/012016))


A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2015 alcançou o índice de 95,13%, quando são imunizados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses, mesmo com os problemas enfrentados pela falta de chuva no território baiano. Foram vacinados 3.294.676 dos 3.463.267 animais vacináveis, que garantem a sanidade dos 10.783.715 bovídeos existentes, apresentando um crescimento de 3% no rebanho total em um ano. Entre as regiões que obtiveram melhores índices estão as de Salvador (99,02%), que contempla os municípios de Candeias, Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas, Dias DÁvila, Mata de São João, São Sebastião do Passé; Itapetinga (98,43%); Irecê (98,20%); Teixeira de Freitas (97,22%) e Itaberaba (96,83%), esta que sofreu com intensas queimadas devido à seca. Os dados obtidos do confronto de informações entre as declarações dos criadores e os relatórios das revendas de vacinas são de responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), e “refletem o comprometimento dos produtores para com o desenvolvimento sustentável da pecuária baiana, que tem a sanidade animal como base para o desenvolvimento atividade”, destaca o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, ressaltando que a pecuária continua contribuindo fortemente com o Produto Interno Bruto (PIB). “Apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelos setores produtivos do País, a agropecuária vem respondendo satisfatoriamente com estabilidade do setor e na manutenção de emprego e da renda”, completa. O diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, esclarece que, com o índice acima do exigido de 90%, atrelado ao sistema de atendimento às doenças, vigilância epidemiológica, fiscalização e informatização de dados consolidados, a Bahia mantém o status de livre da Febre Aftosa com Vacinação. “Em maio o nosso Estado completa 15 anos deste reconhecimento internacional fornecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a ADAB continua trabalhando, por meio de políticas públicas, para cumprir com o compromisso firmado junto à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para que todos os países do continente Americano erradiquem a doença até 2020, conforme consta no Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa)”, diz Leal. O impacto negativo de uma enfermidade como a febre aftosa em um país como o Brasil é em torno de US$ 7 bilhões/ano. Superando a seca Mesmo com o período de estiagem, a campanha de vacinação contra a febre aftosa não precisou ser prorrogada, na tentativa de auxiliar os criadores na imunização, como fizeram alguns estados do nordeste também afetados pela seca. O coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Antônio Lemos Maia, explica que, desde 2011, quando a escassez de chuva teve início em mais de 200 municípios baianos, a ADAB promoveu uma intensa reestruturação estratégica de vacinação e monitoramento dos rebanhos localizados em regiões decretadas em Estado de Emergência com o objetivo de diminuir os efeitos da seca e manter o índice vacinal acima de 90%. “Além dos prejuízos econômicos dos criadores, uma série de problemas, como a restrição alimentar dos animais, os baixos índices de chuvas, desnutrição do rebanho e os altos custos de insumos, poderiam comprometer a imunização contra a aftosa”, explica Maia. Para o diretor-geral da Agência, Oziel Oliveira, a intenção é sempre de salvaguardar a pecuária baiana, garantindo as condições necessárias para que o criador pudesse cumprir com o seu papel sem prejuízos econômicos. “Agradeço a sensibilidade dos governos Federal e Estadual perante a situação de emergência vivida pelos produtores dos municípios afetados pela seca, bem como a todos os servidores da ADAB que, direta ou indiretamente, trabalharam com empenho e compromisso para a manutenção do Status de Livre de Febre Aftosa com Vacinação”, agradece o diretor-geral. Contudo, o rebanho existente baiano aumentou mais de 250 mil cabeças em seis meses (maio a novembro), passando de 10.494.203 para 10.783.415 bovídeos, e de 3% no rebanho total em um ano (novembro/14 a 2015). Os três municípios com maior rebanho estão na coordenadoria regional de Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano: Itamaraju (183.962), Guaratinga (152.763) e Itanhém (149.940). E por região, os maiores rebanhos estão no Extremo Sul e no Oeste: as coordenadorias regionais de Teixeira de Freitas, Santa Maria da Vitória e Barreiras, que unindo estas duas deixa a região Oeste com o maior rebanho do Estado. A Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) apoia as ações de Defesa sempre em prol do criador que começa o ano de 2016 com chuva. “Isso é a retribuição do empenho dado para garantir a sanidade do patrimônio pecuário, contribuindo positivamente para colocar a Bahia em posição de destaque no cenário agropecuário nacional”, avalia o presidente da instituição, João Martins. A equipe técnica da ADAB já está planejando ações para a primeira etapa de vacinação contra febre aftosa a ser realizada em maio deste ano, quando todos os animais são vacinados, independente da faixa etária, buscando o aprimoramento das atividades de defesa para o alcance de índices ainda mais expressivos na Bahia. (Portal Agro Noticias/MT – 20/012016) ((Portal Agro Noticias/MT – 20/012016))

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Curso Online "Controle estratégico do carrapato bovino" - começa na próxima semana!

O desempenho de um rebanho bovino, está diretamente relacionado à sanidade dos animais. Neste contexto, o carrapato é considerado o mais importante ectoparasito dos bovinos, pelos danos diretos e indi...((Portal Milk Point/SP – 20/01/2016))


O desempenho de um rebanho bovino, está diretamente relacionado à sanidade dos animais. Neste contexto, o carrapato é considerado o mais importante ectoparasito dos bovinos, pelos danos diretos e indiretos que pode ocasionar, limitando consideravelmente a produtividade animal, aumentando de forma significativa o custo de produção. Para auxiliar aqueles que querem aprender mais sobre a biologia dos carrapatos e quais as principais medidas para controlar os prejuízos causados por este ectoparasita, a AgriPoint está trazendo uma nova edição do Curso Online: "Controle estratégico do carrapato bovino" em sua programação. O curso começará no dia 27/01 e será ministrado por Welber Daniel Zanetti Lopes, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG-GO), especialista no assunto. Durante todo o período do curso Welber estará disponível para tirar as dúvidas dos alunos através do fórum de perguntas. De acordo com Welber, "o curso foi planejado para atender um público variado com diferentes níveis de informações e experiências e isso será muito produtivo. Além disso, participando das discussões que iremos realizar entre cada módulo, cada um poderá contribuir bastante para o desenvolvimento do curso enriquecendo nosso dia a dia com suas experiências". Aproveite esta oportunidade e aprenda como controlar os carrapatos em seu rebanho. (Portal Milk Point/SP – 20/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 20/01/2016))

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O aquecimento global e a pecuária

Ao contrário do que se poderia esperar, a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela pecuária bovina no Cerrado será provocada pelo aumento da produção e a redução da atividade poderá te...((Portal Rural Centro/MS – 20/01/2016))


Ao contrário do que se poderia esperar, a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela pecuária bovina no Cerrado será provocada pelo aumento da produção e a redução da atividade poderá ter efeito oposto, o aumento das emissões. Essa é a revelação de artigo de pesquisadores do Brasil e da Escócia publicado esta semana na Nature Climate Change que apresenta metodologia inovadora para cálculo de emissões de gases de efeito estufa (GEE) na pecuária. Os autores desenvolveram um modelo matemático para avaliar os impactos ambientais da variação do consumo de carne no sistema pecuário do Cerrado brasileiro. O aumento da demanda e políticas efetivas de controle do desmatamento servem como estímulo à intensificação das áreas de pastagens. Se a intensificação se der por recuperação de pastagens degradadas, ocorre aumento significativo dos estoques de carbono no solo, o que, segundo o estudo, seria suficiente para contrabalancear o aumento das emissões dos animais. O principal diferencial é que foi usado um método inovador, chamado de avaliação do ciclo de vida consequencial, conta o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Luís Gustavo Barioni. O estudo considera as emissões em todas as etapas de produção, que inclui emissões associadas aos insumos e ao transporte, de forma similar às avaliações de ciclo de vida tradicionais ou atributivas. "Incluímos na contabilidade as emissões de GEE de todos os processos produtivos relativos à produção pecuária, permitindo assim o cálculo da pegada de carbono da carne bovina em cada cenário trabalhado pelo modelo", complementa a pesquisadora Marília Folegatti Matsuura, da Embrapa Meio Ambiente. Os pesquisadores também avaliaram as consequências indiretas da variação do consumo de carne sobre os estoques de carbono no solo. Para isso, eles modelaram a produção de carne no Cerrado, com variações da demanda e ainda considerando dados de desmatamento divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Segundo o matemático Rafael de Oliveira Silva, pesquisador da Universidade de Edimburgo e da Faculdade Rural da Escócia que desenvolveu o modelo em conjunto com Barioni, foram analisados cenários com diferentes níveis de impacto do consumo de carne sobre o desmatamento. Nesses cenários, sofreram variação desde o desacoplamento total, isto é, sem impacto sobre o desmatamento, até um alto nível de acoplamento, com impacto. No cenário desacoplado, aumentos da demanda associados a técnicas de recuperação de pastagens mostraram uma diminuição das emissões. Uma demanda 30% mais alta em 2030 em relação a uma projeção de referência causaria uma diminuição de 10% nas emissões totais. Por outro lado, uma diminuição de 30% na demanda por carne em relação ao valor projetado para 2030 causaria um aumento de 9% nas emissões. "Se a demanda por carne aumenta, mas a taxa de desmatamento é mantida constante, os produtores vão precisar intensificar, ou seja, serão incentivados a recuperar pastagens degradadas e isso faz com que se tenha mais sequestro de carbono no solo", explica Silva. "De fato evidências empíricas, como dados do Censo Agropecuário, Inpe e FAO, mostram que houve uma redução significativa no desmatamento em todos os biomas desde 2005, ao passo que a produção de carne continua crescente", destaca. Esse modelo de ciclo de vida consequencial é capaz de capturar os chamados efeitos de rebote, ou seja, uma simples redução no consumo de carne não necessariamente reduziria as emissões, uma vez que a demanda é um importante incentivo para se atingir menores intensidades de emissão por meio da adoção de técnicas de recuperação de pastagens. "Além disso, nosso estudo corrobora outras pesquisas recentes que demonstram que a expansão da produção pecuária não leva necessariamente a um aumento nos índices de desmatamento, desde que sejam usadas técnicas adequadas de mitigação. Segundo esses estudos, o Brasil já possui pastagens suficientes para suprir a crescente demanda por carne sem precisar derrubar uma única árvore, e isto pelo menos até 2040", acrescenta Silva. Se a demanda for maior, o ganho em sequestro de carbono acaba compensando e as emissões diminuem. Em contrapartida, quando se reduz a demanda, os produtores tendem a investir menos em recuperação e podem até degradar as pastagens, o que causa perda do estoque de carbono no solo. Mas, se o desmatamento aumentar na mesma proporção da demanda, a emissão crescerá com o consumo, ressalta o pesquisador. Portanto, o controle do desmatamento é essencial para que haja redução das emissões pela pecuária. Pecuária intensiva reduz emissões Estudos apontam que a melhor estratégia para garantir o desenvolvimento sustentável da pecuária é sua intensificação. O setor agropecuário brasileiro tem à disposição tecnologias para aumentar a eficiência e, ainda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). As principais estratégias englobam a recuperação de pastagens degradadas, boas práticas de manejo da planta forrageira e do animal, uso adequado de insumos, melhoramento genético, adoção de sistemas integrados (ILPF, ILP, IPF) e manejo nutricional. A agropecuária é responsável por 37% das emissões nacionais, segundo estimativas anuais de emissões de GEE, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Desse total, a pecuária responde por 14,5%. A emissão média anual de metano (CH4) por bovino é de 57 kg/animal/ano. Ações para aumentar a eficiência dos sistemas de produção e melhorar o desempenho dos animais podem reduzir até 35% esse valor. De acordo com o pesquisador Alexandre Berndt, da Embrapa Pecuária Sudeste (SP), é possível reduzi-la para 37,7 kg/animal/ano. O alto desempenho animal favorece a redução das emissões pelos bovinos. Segundo Berndt, a produção de metano depende da quantidade e qualidade do alimento digerido, tipo de animal, grau de digestibilidade e condições de criação. Ações como a melhoria dos índices zootécnicos de produção e reprodução (redução da idade de abate, do intervalo entre partos, da idade da primeira cria), bem-estar animal e manejo dos bovinos e da pastagem contribuem para redução do metano. Pode-se incluir também o manejo nutricional, com uso de grãos e alimentos concentrados na dieta e processamento adequado das forragens conservadas para aumentar a digestibilidade. Pesquisas demonstram que o solo perde matéria orgânica e libera maior quantidade de gás carbônico (CO2) para a atmosfera em pastagem degradada. Somente em perdas de carbono do solo, áreas de pasto degradado podem apresentar emissões médias de quatro toneladas de gás carbônico equivalente por hectare ao ano. Já pastos manejados corretamente, segundo a pesquisadora Patrícia Anchão, sequestram grandes quantidades de carbono e contribuem para o aumento de matéria orgânica no solo, melhorando a fertilidade e a qualidade da forrageira. "A recuperação de áreas degradadas e a adoção de sistemas integrados, como lavoura-pecuária, silvipastoris e agrossilvipastoris, permitem aumentar a capacidade de suporte animal e evitam a necessidade de se ocupar novas áreas para exploração com pastagens", ressalta Patrícia. AnimalChange O artigo "Increasing beef production could lower greenhouse gas emissions in Brazil if decoupled from deforestation" é de autoria de Rafael de Oliveira Silva, Luís Gustavo Barioni, Julian A. J. Hall, da Universidade de Edimburgo, Marília Folegatti Matsuura, Tiago Zanetti Albertini, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), Fernando Antonio Fernandes, da Embrapa Pantanal e Dominic Moran, da Scotlands Rural College (SRUC). Os resultados são parte do projeto de pesquisa internacional "An Integration of Mitigation and Adaptation Options for Sustainable Livestock Production under Climate Change". Coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França, o Inra, o projeto conhecido como AnimalChange busca avaliar o futuro da pecuária até 2050 e traçar metas que garantam maior sustentabilidade. O objetivo do AnimalChange é desenvolver técnicas para integrar ações de mitigação e de adaptação para a produção pecuária sustentável mundial. As pesquisas são realizadas por uma equipe de cientistas de 25 instituições pertencentes a 18 países da Europa e da África, além do Brasil. No País, compõem a equipe pesquisadores de vários centros de pesquisa da Embrapa e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pecus Para quantificar a emissão de gases de efeito estufa na pecuária brasileira e propor soluções para sua redução, a Embrapa, em conjunto com diversas instituições nacionais e internacionais, lidera uma rede de pesquisa - a Pecus. Os resultados desse trabalho serão disponibilizados em 2016 e vão contribuir para a formação de proposições efetivas para diminuição da emissão de gases de efeito estufa, reduzindo o aquecimento global. "As pesquisas realizadas no escopo da rede Pecus podem adotar tanto a metodologia quanto o modelo usados no Cerrado para avaliar sistemas de produção pecuária dos outros biomas brasileiros", destaca o pesquisador da Embrapa Pantanal, Fernando Antonio Fernandes. (Portal Rural Centro/MS – 20/01/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 20/01/2016))

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USDEC: 7 razões pelas quais a recuperação no setor leiteiro não é iminente

Os mercados mundiais de lácteos continuam com excesso de oferta. Na última edição do Global Dairy Market Outlook, do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), foram identificadas ...((Portal Milk Point/SP – 21/01/2016))


Os mercados mundiais de lácteos continuam com excesso de oferta. Na última edição do Global Dairy Market Outlook, do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), foram identificadas sete razões pelas quais uma recuperação global não parece ser iminente: 1) Economia mundial frágil. As notícias do começo do ano novo estão dominadas pela ansiedade sobre as commodities globais e os mercados acionários. Os preços do petróleo estão em seus menores níveis em 12 anos. Os preços dos grãos estão em seus menores níveis desde 2009 e a previsão continua fraca. Os mercados globais de ações estão agitados. As preocupações sobre a sanidade da economia da China continuam aumentando. Isso reflete amplamente uma fragilidade na economia mundial, o que não sugere uma recuperação do setor leiteiro em curto prazo. 2) Ampla oferta global de lácteos. Grandes estoques, tanto no lado das vendas como no lado das compras da cadeia de fornecimento, bem como os estoques do governo da União Europeia (UE), limitarão as previsões de recuperação nos próximos meses. Até 10 de janeiro, os estoques de intervenção da UE estavam em 46.639 toneladas após uma oferta de 6.359 toneladas na semana anterior. Em 6.000 toneladas por semana, o limite de 109.000 toneladas será alcançado até março – bem quando o pico da primavera estará ocorrendo. Nos Estados Unidos, os estoques comerciais de queijos, manteiga e leite em pó desnatado no final de novembro eram de 115.000 toneladas, maior do que o normal para o período. 3) Produção de leite na UE. A produção de leite em outubro foi estimada como sendo 4% maior do que no ano anterior. O USDEC estimou que a produção de novembro aumentou quase 4% e previu um aumento de 1 a 1,5% com relação ao ano anterior na primeira metade de 2016. Nos oito meses desde que as cotas de produção chegaram ao fim, as entregas de leite na Irlanda e na Holanda aumentaram 10%. Isso mais do que compensou um declínio de 3% na produção na Nova Zelândia na primeira metade de sua estação de 2015/16. 4) Ainda esperando a China. As importações da China foram acima dos níveis do ano anterior em novembro (embora com relação a uma baixa comparável). Além disso, as exportações da Nova Zelândia à China aumentaram dramaticamente em novembro, o que sugere bons volumes de importação da China em dezembro. Entretanto, essas compras devem ter sido principalmente devido à empolgação anual da China pelo leite em pó com baixas tarifas da Nova Zelândia, que são redefinidas no começo de cada ano. Os processadores chineses parecem ter finalmente trabalhado para reduzir os estoques a níveis confortáveis, mas embora o crescimento da produção doméstica seja modesto, até agora ainda está crescendo suficientemente para mitigar a necessidade de uma mudança no jogo nas importações. 5) Preços estagnados. Os preços das commodities se mantiveram relativamente estáveis durante o mês passado. O preço de intervenção da UE para leite em pó desnatado (cerca de US$ 1.844/tonelada a taxas de câmbio atuais) colocou um piso sobre os preços agora. Entretanto, não há urgência na oferta de preços mais elevados dados os atuais excedentes. Os preços caíram em 19 de janeiro no leilão GDT, segundo declínio seguido. O leite em pó integral ficou em média em US$ 2.188/tonelada e o leite em pó desnatado ficou em US$ 1.835/tonelada. Os comerciantes não antecipam muita melhora nos próximos meses; em 19 de janeiro, os futuros na NZX para leite em pó integral ficaram em média em US$ 2.297/tonelada para o segundo trimestre de 2016. 6) Clima. Um dos direcionadores relacionados ao clima que poderia ter apontado os mercados para um território positivo moderaram nos dois últimos meses. A ameaça do El Niño na produção de leite da Nova Zelândia diminuiu à medida que os neozelandeses já passaram pelo pico. Nos meses de pico, de outubro e novembro, a produção de leite da Nova Zelândia caiu apenas 2,4% com relação ao ano anterior. 7) Pequena urgência para compradores. Os compradores de lácteos têm uma boa cobertura para os próximos meses, com muitos produtos disponíveis. Há também uma preocupação de que vários importantes países importadores dependentes do petróleo – Argélia e Venezuela, em particular – tenham reduzido as compras nos últimos meses. Assim como todas as commodities, os lácteos precisam de uma história de alta para impulsionar um aumento global. Atualmente, essa história não existe. A avaliação anterior do mercado feita pelo USDEC continua a mesma: levará grande parte de 2016, se não o ano todo, para os mercados se reequilibrarem. (Portal Milk Point/SP – 21/01/2016) ((Portal Milk Point/SP – 21/01/2016))

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Cadeia do Leite de Alagoas se consolida como a mais competitiva do Nordeste

O setor leiteiro conquistou espaço importante na economia e produtividade em Alagoas. Atualmente, o segmento é o segundo que mais gera emprego e renda no Estado, alcançando o titulo de mais competitiv...((Portal O Leite/SC – 20/01/2016))


O setor leiteiro conquistou espaço importante na economia e produtividade em Alagoas. Atualmente, o segmento é o segundo que mais gera emprego e renda no Estado, alcançando o titulo de mais competitivo do Nordeste, com o maior preço pago pelo litro de leite aos pequenos produtores, R$1,14. Foi entendendo a necessidade de impulsionar os resultados do pequeno produtor, que uma série de medidas foram adotadas, a fim de diversificar e dar ao setor mais possibilidades de inserção no mercado. Ao todo, são 4.032 pessoas cadastradas pela Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), diferentes comunidades de 102 municípios atendidas pelo programa e mais de 39 mil estabelecimentos/ microempreendedores declarados como pequenos produtores de leite na região. “É uma atividade fascinante. O Governo de Alagoas abraçou a causa do pequeno produtor e estamos vivendo um momento de verdadeira mudança para a cadeia do leite. Reforçamos nossos projetos, demos mais possibilidades para os trabalhadores envolvidos e, sobretudo, conseguimos, depois de 15 anos de tentativa, a isenção de impostos. Todas essas ações deixaram o segmento mais competitivo e relevante, atraindo, inclusive, novas empresas para o Estado”, destaca o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro. Reabertura da CPLA - A reabertura da unidade de beneficiamento de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), a antiga fábrica Camila, na cidade de Batalha, é outro grande desafio enfrentado pelo Estado em 2016. Uma vez finalizada, a fábrica deverá processar 160 mil litros de leite diariamente. Para isso, novos equipamentos serão entregues e, como consequência, o preço do leite será regulado de forma definitiva em Alagoas. Com previsão de inauguração ainda para o primeiro semestre deste ano, segundo Monteiro, a unidade da CPLA vai assegurar mais autonomia de produção aos cooperados. À frente da coordenação de toda a logística do programa, o pequeno produtor de leite ganha um espaço próprio, não dependendo mais das indústrias de outros estados para atender à demanda de exportação e comercialização do produto. Dialogando diretamente com o setor, o governador Renan Filho, lidera as ações de incentivo ao fortalecimento da cooperativa. “O Estado de Alagoas tem dado todo o apoio para que os produtores de leite cresçam e conquistem maior representatividade. Em contrapartida, vamos cobrar destes trabalhadores o pleno funcionamento da unidade da CPLA, com produção de alimento para atender o entorno do Canal do Sertão, em volume adequado para a população”, afirma o chefe do Executivo. Paralelamente às atividades de fomento à produção dos cooperados, as medidas do governo estadual aquecem o mercado da agricultura familiar e passam a ter importância também no desenvolvimento do agronegócio. Somado a maior geração de emprego e renda, a reativação da antiga fábrica Camila reforça as ações da cadeia produtiva, permitindo a maior circulação de renda do segmento em Alagoas. “Estamos muito focados na intensificação produtiva de todos os cooperados. Queremos ampliar e possibilitar que a demanda excedente seja incorporada pela nova unidade da CPLA, entrar no mercado privado por meio de produtos com inovação tecnológica, assegurando uma espécie de âncora para o segmento, estocar o leite e transformá-lo em pó, por exemplo. Ao final, o projeto deverá beneficiar cerca de 10 mil produtores em todo o Estado”, explicita o diretor Aldemar Monteiro. Fortalecimento das cadeias - Com o objetivo de unir duas importantes cadeias produtivas em Alagoas - da cana de açúcar e do leite - o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), autorizou a compra de 9.200 toneladas de bagaço de cana. A articulação, realizada junto com a Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Copervales), permite aos trabalhadores rurais do Sertão e Agreste alagoanos alimentarem seus rebanhos durante o período de estiagem. Iniciada no inicio deste ano, a entrega gradativa do bagaço de cana atua como garantia à sobrevivência dos animais e um alívio aos mais de quatro mil cooperados de leite criadores de gado. Para o desenvolvimento do projeto, o Governo de Alagoas destinou R$900 mil em recursos do Fecoep (Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza). A distribuição das nove mil toneladas de bagaço de cana vem para ajudar a manter o homem no campo e garantir sua produção. Além de dar continuidade ao equilíbrio da alimentação do animal, ligando duas cadeias importantes do Estado e amenizando o problema da seca no Sertão, a ação dá maior oportunidade para o pequeno produtor. (Portal O Leite/SC – 20/01/2016) ((Portal O Leite/SC – 20/01/2016))

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Ano começa com estabilidade de preço e Conseleite muda termos de pesquisa

O Conselho Paritário do Leite (Conseleite) indicou que o leite UHT começou o ano com preços estáveis no Rio Grande do Sul. A análise dos primeiros dias de 2016 permitiu a projeção de um preço de refer...((Portal SBA/SP – 20/01/2016))


O Conselho Paritário do Leite (Conseleite) indicou que o leite UHT começou o ano com preços estáveis no Rio Grande do Sul. A análise dos primeiros dias de 2016 permitiu a projeção de um preço de referência de R$ 0,8422 para o litro do leite padrão em janeiro, valor 0,78% abaixo do valor final obtido em dezembro de 2015 (R$ 0,8489). O preço de dezembro ficou 0,99% acima do projetado (R$ 0,8405). Na reunião realizada nesta terça-feira (19/01) na Farsul, o conselho ainda determinou que, a partir deste mês, haverá mudança nos termos utilizados pela pesquisa mensal divulgada pela UPF. Foi definido que passem a ser empregados os termos Maior Valor de Referência, Valor de Referência e Menor Valor de Referência. Durante a reunião, o assessor da Fetag Márcio Langer sugeriu que o valor de referência do Conseleite seja adotado como preço mínimo. Representando a indústria, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explicou que o conselho não tem o objetivo de estipular preços mínimos, definição prevista na política do governo federal. A Fetag ainda sugeriu que o Conseleite passe a divulgar apenas o preço de referência, excluído as demais cotações (Maior Valor e Menor Valor). O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, sugeriu que seja realizada reunião entre as federações de produtores (Fetag, Farsul e Fecoagro) para debater a questão e tirar uma posição a ser apresentada na próxima reunião do Conseleite, em fevereiro.Representantes de laticínios presentes alertaram para queda da captação, estimada em mais de 700 mil litros dia (5% do total captado no RS). Segundo os representantes do Conseleite, a redução é resultado da entressafra, do excesso de calor e do aumento dos custos de produção. O cenário resulta no abandono da atividade por parte de produtores, o que vêm preocupando a cadeia produtiva. (Portal SBA/SP – 20/01/2016) ((Portal SBA/SP – 20/01/2016))

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