Notícias do Agronegócio - boletim Nº 559 - 04/02/2016
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Pela primeira vez na história dos 82 anos da Expozebu, animais guzolando participarão da maior exposição pecuária das raças zebuínas. A raça competirá no concurso leiteiro. As inscrições estarão abert...((Portal do Agronegócio/MG – 03/02/2016))
Pela primeira vez na história dos 82 anos da Expozebu, animais guzolando participarão da maior exposição pecuária das raças zebuínas. A raça competirá no concurso leiteiro. As inscrições estarão abertas a partir do dia 1º de março no site da ABCZ. O regulamento é o mesmo das raças zebuínas e pode ser consultado na página eletrônica. Já na pista de julgamento da Expozebu haverá uma apresentação técnica do guzolando, na manhã do dia 5 de maio. Serão apresentados animais de diversas categorias. Os criadores interessados em participar da mostra na pista de julgamento da exposição podem fazer inscrição pelo site da ABCZ. Raça - O guzolando é resultado do cruzamento entre as raças guzerá e holandês e é registrado pela ABCZ na categoria CCG (destinada a cruzamentos com raças zebuínas). Os animais são longevos, férteis e precoces. Parte dessa longevidade da raça vem do úbere herdado do guzerá, bem como pela sua capacidade de viver muito bem nas condições brasileiras. As vacas guzolando criadas exclusivamente a pasto produzem cerca de 10 quilos de leite ao dia e em confinamento podem chegar a 40 quilos. As fêmeas produzem por 14 anos ou mais. Já as vacas holandesas atingem no máximo três lactações. Outra fonte de renda com o guzolando é a venda dos bezerros, bastante valorizados no mercado. (Jornal Diário do Comercio/MG – 04/02/2016) (Jornal Diário do Comercio Online/MG – 04/02/2016) (Portal do Agronegócio/MG – 03/02/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 03/02/2016))
topoA China habilitou, na terça-feira (2), nove plantas frigoríficas brasileiras de aves e três de suínos a exportarem carnes para o país, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na qua...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 04/02/2016))
A China habilitou, na terça-feira (2), nove plantas frigoríficas brasileiras de aves e três de suínos a exportarem carnes para o país, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (3). As novas unidades habilitadas estão localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais e foram autorizadas via publicação da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) da China. Em junho de 2015, uma delegação de técnicos chineses realizou visitas em plantas frigoríficas brasileiras, dentro do processo para habilitar as unidades a exportar para o país asiático. Em maio de 2015, a China derrubou oficialmente o embargo à carne bovina do Brasil, e a habilitação de novas plantas de carnes suína e de aves também foi intensificada. “Esta é uma vitória que deverá gerar ainda mais divisas para a cadeia exportadora de aves e suínos do Brasil, em um momento importante para nossa economia”, disse o presidente executivo da associação, Francisco Turra, em nota. Exportadores brasileiros de carne de frango têm se beneficiado em relação a diversos países concorrentes que registraram casos de influenza avária. O Brasil, que nunca registrou casos da doença, bateu recorde de exportações de carne de frango em 2015 e a expectativa é de que continue a se beneficiar deste cenário. As novas habilitações também expandem as oportunidades de comercialização de carnes de frango e suínos pela indústria brasileira, em momento em que o setor sofre com alto custo de produção no mercado interno. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 04/02/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 04/02/2016))
topoO Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro teve alta de 0,14% em outubro, mas ainda acumula queda de 0,43% no ano, segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada...((Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016))
O Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro teve alta de 0,14% em outubro, mas ainda acumula queda de 0,43% no ano, segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, feitas em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O desempenho mensal foi o melhor do ano, puxado pelos bons resultados das atividades agrícolas. A agricultura apresentou recuperação de 0,42% no mês, porém ainda acumula recuo de 0,15% no ano. Em outubro, todos os segmentos do setor (insumos, primário, processamento industrial e serviços) tiveram resultado positivo. A maior variação foi de 0,81% para o conjunto de atividades “dentro da porteira”, favorecida especialmente pelo aumento de produção de milho, soja e cana-de-açúcar. Das 17 lavouras acompanhadas, espera-se crescimento anual no faturamento de batata (36,62%), cacau (1,03%), cana (1,9%), cebola (62,76%), milho (3,83%) e soja (7,66%). Para batata, cacau e cebola, a expansão da renda ocorre via preços e, para cana, milho e soja, devido à maior produção no ano. Já para a pecuária, os dados apontam queda de 0,45% em outubro, com recuo de 1,03% nos primeiros dez meses do ano. No mês, todos os segmentos deste setor recuaram, com destaque para insumos (-0,62%) e primário (-0,53%). Entre as atividades pecuárias consideradas no cálculo do PIB, espera-se crescimento do faturamento anual da bovinocultura de corte (2,23%) e das aviculturas de corte (4,39%) e de postura (2,96%). Já para suínos e leite, esperam-se quedas, de 5,29% e 12,9%, nesta ordem. Analisando-se, agora, os segmentos do agronegócio, em outubro, a agroindústria cresceu pela primeira vez no ano, 0,26%, apresentado o melhor resultado entre os avaliados. No ano, porém, mantém-se negativo em 1,12%, sendo -1% para a indústria agrícola e -1,89% para a pecuária. Em outubro, o ramo industrial da agricultura teve alta de 0,33%, puxada pelas indústrias de papel e celulose, etanol (elementos químicos), açúcar e óleos vegetais. Já a indústria de processamento animal seguiu em queda, de 0,81%, refletindo o mal desempenho de laticínios e calçados – abate de animais teve resultado positivo no mês. No balanço dos primeiros dez meses do ano, os segmentos de insumos (0,09%) e primário (0,19%) também tiveram resultado positivo, enquanto o de serviços permaneceu estável. O câmbio segue como fator positivo aos preços internos, já que tem favorecido as exportações, reduzindo a disponibilidade interna e firmando os valores das principais commodities. Por outro lado, impactam os custos produção, uma vez que grande parte dos insumos – principalmente fertilizantes e defensivos – tem componentes importados. (Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016) ((Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016))
topoEm meados de 2015, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reconheceu o status sanitário do rebanho bovino brasileiro, necessário para a importação de carne in natura, já que até então...((Revista Pork World Online/SP – 04/02/2016))
Em meados de 2015, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reconheceu o status sanitário do rebanho bovino brasileiro, necessário para a importação de carne in natura, já que até então o Brasil exportava apenas carne processada para o mercado norte-americano. Com isso, encerrou-se uma negociação que já durava mais de 15 anos entre os países. Meses depois, em dezembro passado, uma missão sanitária japonesa visitou três estabelecimentos produtores de carne bovina termoprocessada no Brasil. A visita teve por objetivo liberar as exportações para aquele país, já que desde 2012 o Japão mantinha embargo ao produto brasileiro. Aos gigantes da indústria frigorífica nacional – como JBS, Marfrig e BRF – ou mesmo às centenas de fazendas que servem a estes frigoríficos exportadores, é fundamental que estejam em total acordo com as normas técnicas para que o produto final a ser exportado esteja rigorosamente controlado, livre de bactérias e toxinas, bem como atenda às determinações impostas pelos países compradores. Empresas que utilizam normas para exportação ou mesmo para uso interno precisam monitorar o acervo de maneira sistemática, só assim não correrão o risco de terem problemas na entrega da mercadoria. Isso porque os rígidos controles de qualidade impostos às indústrias estão atrelados à utilização de normas técnicas e procedimentos específicos, que podem variar de acordo com o país importador. Um bom exemplo é a norma ISO 3091, a norma francesa NFV04-410 ou ainda a norma alemã DIN 10147, utilizadas para determinar o teor de nitrato contido na carne. As duas últimas (NF e DIN) foram canceladas pelas entidades, isto quer dizer que a indústria que ainda estiver as utilizando corre um grande risco de não ter seu produto aceito. Para que esse controle seja efetivamente realizado, há no mercado uma ferramenta que permite a verificação de aproximadamente 1 milhão de normas emitidas pelos principais normalizadores brasileiros e internacionais. Trata-se da Arena Técnica, uma plataforma de monitoramento e gestão que identifica, alerta e entrega relatórios prontos com as devidas atualizações de normas em uso, desenvolvida com o apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da Universidade de São Paulo (Cietec-USP). Essa plataforma foi preparada para ser utilizada por todos os técnicos que utilizam normas e procedimentos internos dentro de uma indústria, de modo a garantir que nenhum usuário, seja da qualidade, engenharia de produto, processos, projeto, desenvolvimento, segurança, entre outros, possa operar com um documento fora de conformidade. “O sistema analisa a codificação das normas do acervo do usuário e responde ao especialista, de maneira muito simples e objetiva, o status de conformidade de cada norma e a última data publicada pela entidade”, revela a diretora-geral da Arena Técnica, Raquel Schilis. A profissional diz que, ao longo dos anos de pesquisa no meio industrial e de desenvolvimento da ferramenta, a Arena Técnica acumulou uma vasta base informativa por meio de parcerias com entidades normalizadoras internacionais e coleta de dados públicos pela internet. Isso permitiu a construção de uma plataforma inteligente, de fácil utilização e adequação às necessidades dos engenheiros e técnicos de todas as atividades industriais. “Com todos os problemas econômicos que o Brasil vem enfrentando, não se pode correr o risco de ver um negócio não ser concretizado por conta de normas técnicas que não foram seguidas”, afirma Raquel. Em recente entrevista para a Arena Técnica, o ex-presidente da ISO Mundial e da ABNT, Mário Cortopassi, falou sobre a importância de as indústrias realizarem o monitoramento das normas técnicas, as consequências por não estarem atualizadas, entre outras questões de alta relevância para as indústrias do setor. (Revista Beef World Online/SP – 04/02/2016) (Revista Ave World Online/SP – 04/02/2016) (Revista Pork World Online/SP – 04/02/2016) ((Revista Pork World Online/SP – 04/02/2016))
topoO deputado federal Nilson Leitão (PSDB), relator da CPI criada para investigar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), protocol...((Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016))
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), relator da CPI criada para investigar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), protocolou um requerimento solicitando do ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU) informações e documentos sobre as irregularidades encontradas na concessão de benefícios da reforma agrária, fruto de investigação da própria controladoria junto ao Incra. O levantamento dos auditores identificou que 76.436 parcelas da reforma agrária foram concedidas a pessoas que não atendem aos critérios de seleção do programa. Os números mostram, por exemplo, que foram feitas homologações de 38.808 parcelas da reforma agrária em favor de pessoas que ocupavam função pública e a homologação de 15.347 parcelas em favor de pessoas que já haviam sido anteriormente beneficiadas pelo Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA). Até mesmo pessoas falecidas tinham códigos de beneficiários da reforma agrária. Para o relator da CPI, os dados da Controladoria Geral da União mostram porque a reforma agrária no Brasil não funciona. “Quando a CPI foi instalada alguns disseram que não havia fato determinado e que ela serviria apenas para desmoralizar a Funai e o Incra. O levantamento da CGU mostra justamente o contrário. Não apenas há fato determinado como expõe as razões pelas quais a reforma agrária não funciona no Brasil”. Ao justificar o pedido de acesso aos documentos, Leitão diz que eles serão essenciais para o bom andamento dos trabalhos da CPI possibilitando, inclusive, encontrar soluções que viabilizem o encaminhamento da terra ao trabalhador que realmente necessite dela e não ao especulador que utiliza os benefícios sociais para fraudar o sistema e prejudicar a nação. Antes de ser encaminhado à CGU, o requerimento será votado no âmbito da comissão, em data ainda a ser definida. (Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016) ((Portal Agronoticias/MT – 03/02/2016))
topoO Movimento dos Sem Terra (MST) anunciou na tarde desta terça-feira (2/2) que irá promover neste ano ações mais intensas como forma de protesto contra o atual cenário político e econômico do Brasil. E...((Jornal Agroin Online/MS – 03/02/2016))
O Movimento dos Sem Terra (MST) anunciou na tarde desta terça-feira (2/2) que irá promover neste ano ações mais intensas como forma de protesto contra o atual cenário político e econômico do Brasil. Em entrevista coletiva realizada na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, integrantes do Movimento consideraram 2015 como “um ano perdido para a reforma agrária”, e divulgaram o calendário de manifestações para março e abril. Apesar das críticas, o MST afirma não apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Entretanto, o Movimento ressalta que pretende se manter crítico quanto às medidas do governo relacionadas ao campo e à população, como os cortes de orçamento no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Protesto na BR Na manhã desta quarta-feira (3/2), cerca de 400 integrantes do MST ocuparam a praça de pedágio da BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os manifestantes pediam a diminuição no preço dos pedágios na rodovia e o assentamento das cerca de 1,2 mil famílias acampadas às margens da BR-277. (Jornal Agroin Online/MS – 03/02/2016) ((Jornal Agroin Online/MS – 03/02/2016))
topoA sede da Superintendência Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, no prédio Marrakech Center, em Campo Grande, permanece ocupada por trabalhador...((Blog Elena santos/MT – 03/02/2016))
A sede da Superintendência Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, no prédio Marrakech Center, em Campo Grande, permanece ocupada por trabalhadores rurais sem-terra. Desde segunda-feira (1º), integrantes da Frente Nacional de Lutas (FNL) estão no local. Eles reivindicam a retomada do processo de reforma agrária no estado. Desde o início da ocupação, os serviços na autarquia federal foram suspensos e os funcionários ficam do lado de fora do prédio. Segundo a assessoria de imprensa do Incra em Mato Grosso do Sul, a Justiça Federal já determinou a reintegração de posse da superintendência e a expectativa é que decisão judicial seja cumprida ainda nesta quarta-feira.Segundo um dos coordenadores do movimento, Silvio José Mezza Martins, cerca de 120 famílias de acampamentos em Anastácio, Jardim e Nova Alvorada do Sul ocupam as dependências do Incra na cidade. Eles estão instalados com colchões e até barracadas, fazem as refeições no local e controlam a entrada e saída de pessoas na superintendência. O coordenador da FNL diz que mesmo com a decisão judicial a ideia dos sem-terra é resistir e permanecer no local, entretanto, diz que se forem obrigados a saírem que outras ações de protesto serão desenvolvidas no estado, como, por exemplo, o fechamento de trechos da BR-163 em Nova Alvorada do Sul. Martins diz ainda que atividades similares estão ocorrendo em vários estados do país, em uma ação que conta com a participação também de outros movimentos, para que ocorra uma discussão sobre a principal pauta de reivindicação em âmbito nacional. (Blog Elena santos/MT – 03/02/2016) ((Blog Elena santos/MT – 03/02/2016))
topoA produção de leite no Brasil teve um salto significativo nos últimos 20 anos, elevando em quase 115% nesse período. Esse crescimento do setor foi, em grande parte, influenciado pelo avanço genético d...((Portal O Leite/SC – 03/02/2016))
A produção de leite no Brasil teve um salto significativo nos últimos 20 anos, elevando em quase 115% nesse período. Esse crescimento do setor foi, em grande parte, influenciado pelo avanço genético dos rebanhos, especialmente da raça Girolando, que é responsável por 80% de toda a produção nacional. Segundo dados dos IBGE, em 1995, a produção de leite era de 16,47 bilhões de litros de leite. Nos anos seguintes, o volume produzido teve saltos relevantes, chegando aos atuais 35,6 bilhões. Os investimentos por parte dos produtores rurais em ferramentas de seleção para detectar os animais de maior produção contribuíram para esse salto na produção, aliado à melhoria da qualidade das pastagens e da nutrição. Dados da Embrapa Gado de Leite apontam que a produção de leite das vacas Girolando dobrou nos últimos 13 anos. “Na maioria das regiões do Brasil e para a maioria dos fazendeiros/produtores, precisamos de animais que aguentem o sol, pisar em pedras e subir morro; e produzam leite nessas condições. Essa raça é a Girolando. Tenho a prova disso na Fazenda RBC onde, com 186 vacas em lactação têm média de produção de 20,7 litros em 150 dias de lactação. Na pesagem do dia 22 de janeiro, a média chegou a 22 litros/vaca. A evolução das médias de lactação é um indicador incontestável do sucesso da evolução da raça”, diz o criador de Girolando Roberto Antônio Pinto de Melo Carvalho, que seleciona a raça na Fazenda RBC, em Cássia (MG). Outro fator importante para a melhoria genética foi o crescimento dos rebanhos registrados, já que o registro genealógico do animal é considerado o primeiro passo do melhoramento genético do rebanho. O banco de dados da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, entidade responsável pelo registro da raça, conta com 1.527.544, somados os registros efetuados entre 1989 e 2015. No ano passado, a entidade bateu o recorde histórico de registros referentes aos rebanhos da categoria Livro Fechado (genealogia conhecida). A quantidade de registros definitivos (RGD) teve elevação de 26,13% e a de registros de nascimento (RGN) de 19,14% em comparação a 2014, sendo 20.346 RGDs e 40.317 RGNs. No total, os registros efetuados pela entidade (que incluem também os animais de genealogia desconhecida- GD e os Rebanhos de Fundação-RF) chegaram a 101.177. Embora esteja comemorando 20 anos de oficialização como raça leiteira, relatos históricos apontam a década de 40 como período de surgimento dos primeiros animais, fruto do cruzamento entre as raças Gir Leiteiro e Holandesa. Para José Renes, que trabalha na entidade desde o início da formação da raça, ferramentas como o Controle Leiteiro e o Teste de Progênie permitiram a formação de um banco de dados zootécnicos confiável que vem sendo utilizado para gerar avaliações genéticas de diversas características produtivas e reprodutivas da raça. “A expectativa é de que, com o avanço da seleção genômica, essa evolução da raça seja ainda mais acelerada”, garante José Renes. (Portal O Leite/SC – 03/02/2016) ((Portal O Leite/SC – 03/02/2016))
topoMaior evento latino-americano da pecuária de corte tem apoio da ACNB e traz na programação julgamento e concurso inédito na raça Pecuaristas de todo o Brasil aguardam com grande expectativa pela segun...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/02/2016))
Maior evento latino-americano da pecuária de corte tem apoio da ACNB e traz na programação julgamento e concurso inédito na raça Pecuaristas de todo o Brasil aguardam com grande expectativa pela segunda edição da BeefExpo, que neste ano será de 14 a 16 de junho, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo (SP). Este é o maior evento pecuário latino-americano da pecuária de corte e o único com a presença de animais em leilões e nos julgamentos de Elite. “Apoiamos a BeefExpo porque é o regresso de uma grande feira de negócios com julgamento de animais a São Paulo. E o momento não poderia ser mais oportuno. Nossa pecuária é um dos poucos setores que resistem à crise, gerando empregos e divisas para o Brasil”, avalia o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Pedro Gustavo de Britto Novis. Pedro Novis - Presidente da ACNB Pedro Novis - Presidente da Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) Cerca de 300 argolas foram reservadas por associações promocionais da raça, onde serão alocados os animais que participarão do julgamento e da Copa Pradiphsingh da Raça Nelore, iniciativa do criador Raphael Zoller, que preside a Associação dos Neloristas do Paraná (ANEL). O nome é uma homenagem ao criador indiano Pradiph Singh Raol, um grande colaborador dos pecuaristas brasileiros nas últimas fases de importação de material genético do berço das raças zebuínas no mundo. O quadro de jurados será divulgado pelos organizadores em breve. Com promoção da ANEL, Associação Paulista dos Criadores de Nelore (APCN) e Nelore MS, a mostra da BeefExpo tem chancela da ACNB e valerá pontos para o Ranking Nacional. “Queremos repetir o sucesso do ano passado, quando reunimos na pista de julgamento da primeira edição, em Foz do Iguaçu (PR), exemplares de qualidade impecável, atraindo criadores do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e de outros Estados”, relembra Zoller. Raphael Zoller - Presidente da Anel A Copa Pradiphsingh terá etapas regionais em São Paulo, Paraná e no Mato Grosso do Sul, sendo duas em cada Estado. Zoller antecipa que os criadores já foram mobilizados e que haverá divulgação maciça em exposições como a ExpoLondrina, de 7 a 17 de abril; a Expo Maringá, de 5 a 15 de maio (quando ocorre também a Expoinel Paraná), e a Exposição Agropecuária de Campo Mourão, prevista para o mês de julho. “A segunda etapa paulista será na cidade de Presidente Prudente. No Paraná, serão em Londrina e Campo Mourão. Já no Mato Grosso do Sul, em Dourados e Campo Grande”, explica Zoller, destacando a tradição do Paraná na seleção do Nelore. Com uma das melhores cotações do boi gordo no Brasil, o Estado se destaca por ser um dos primeiros destinos da genética zebuína importada da Índia, em meados de 1960. Um dos criadores responsáveis que tem seu nome gravado na história do zebu é o saudoso Celso Garcia Cid, fundador da Fazenda Cachoeira 2C. Outro nelorista entusiasta da BeefExpo é Carlos Viacava, da consagrada marca CV Nelore Mocho, que, aliás, foi um dos homenageados na primeira edição no “Melhores do Ano BeefWorld 2015”. O criador terá um estande na feira de negócios. “A organizadora Flávia Roppa é uma profissional muito competente e a BeefExpo revive nossa extinta Feicorte. O evento não poderia acontecer em outro local. São Paulo tem uma logística fantástica e certamente o mundo conhecerá a força de nossa pecuária”, conclui Viacava, que também é vice-presidente da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP). O Nelore Mocho também terá julgamento na BeefExpo, com apoio da Associação Nacional dos Criadores de Nelore Mocho (ACRIMOCHO). BeefExpo2016 Em três dias de evento, a mostra provocará uma verdadeira imersão à pecuária latino-americana. Com uma programação exclusiva e inovadora, é a única com a presença de animais em leilões e julgamentos de elite. Mais de 100 empresas confirmaram presença e são esperados mais de 1.200 pecuaristas, de 35 países. O evento contará com tradução simultânea para Espanhol, Inglês e Português. O desafio da BeefExpo é provocar a troca de experiências e difundir conhecimento e as tecnologias decisivas à produtividade pecuária. Mais de 60 palestras serão realizadas em dois painéis: o Beef Management, com temas voltados ao gerenciamento do negócio; e o Beef 360º, com apresentações mais técnicas. Outro evento paralelo em evidência na programação é o prêmio “Melhores do Ano BeefWorld2016”, quando serão homenageados os nomes que mais contribuíram para o desenvolvimento do setor. Julgamento Nelore BeefExpo5 Julgamento Nelore BeefExpo2015 Sobre SafewayAgro Há mais de 15 anos no mercado, a Safeway se consolidou como uma das mais importantes promotoras de eventos do agronegócio brasileiro. Desde 2001, realiza a cada dois anos a PorkExpo, maior e melhor evento da Suinocultura mundial. E em 2015, lançou a BeefExpo, maior evento latino-americano da pecuária de corte. Forte como o mercado da proteína animal e com a marca associada à inovação, experiência, confiança e credibilidade, a Safeway ainda se destaca com publicações de grande relevância nas áreas de pecuária de corte, suinocultura e avicultura, com as revistas BeefWorld, PorkWorld e AveWorld, além de portais de notícias que oferecem conteúdo diferenciado e atual. Troféus BeefExpo Premiação BeefExpo2015 Apoio institucional São parceiras do maior e mais completo evento latino-americano da pecuária de corte as principais empresas e associações de classe do Brasil e do exterior, como a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Associação Nacional dos Criadores de Nelore Mocho (ACRIMOCHO), Associação Brasileira de Angus (ABA), Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Asociación Rural Del Paraguay (ARP), Associação das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM), Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCOM), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES), Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio (ABMR&A), Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (ACRISSUL), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Equídeos do Distrito Federal (SCDF); Scot Consultoria, Grupo Publique, Programa Leilões, Rally da Pecuária, Rabobank, Sistema Famato e Somma + Consultoria Agropecuária. Mídias Parceiras Um grande evento como este não poderia deixar de aglutinar as principais mídias especializadas no agronegócio, entre elas estão a Revista BeefWorld, AG – A Revista do Criador, NorteGanadero, Mexico Canadero, @Nelorão, Folha Agrícola, Agência Safras & Mercados, Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA), Canal do Boi, Agron, Revista Mundo do Agronegócio, Grupo Agro, Boi Pesado, Rural Centro, Boi a Pasto, Sou Agro, Revista Agro Revenda, Revista Agrícola, Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha, Rica Comunicação, VetSmart Bovinos e Equinos, Tardaguila Agromercados, Revista Pecuária Brasil, Brasil Agronegócios, Berrante Comunicação, CPEA, Notícias Agrícolas, City Magazine e Programa Giro do Boi. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/02/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/02/2016))
topoPerguntado sobre que atitudes cada um deveria tomar para garantir um futuro melhor para o planeta, o palestrante, prêmio Nobel de Física, no auditório da Furb na década de 1990, de pronto respondeu: "...((Jornal de Santa Catarina Online/SC – 04/02/2016))
Perguntado sobre que atitudes cada um deveria tomar para garantir um futuro melhor para o planeta, o palestrante, prêmio Nobel de Física, no auditório da Furb na década de 1990, de pronto respondeu: "ter menos filhos e comer menos carne". Considerando a inchada população humana atual de 7,3 bilhões de pessoas, fica fácil entender que temos que ter menos filhos, mas e o "comer menos carne"? Quem na escola aprendeu um pouco mais que decoreba de alguns conceitos nas aulas de Ecologia pode compreender o que o palestrante quis dizer. De uma forma muito simplificada, numa pirâmide ecológica, formada por várias e intrincadas cadeias alimentares, a energia solar possibilita a formação de matéria orgânica através da fotossíntese dos vegetais, que são comidos por animais herbívoros que servem de alimento para os carnívoros e assim por diante. Quando nos alimentamos de produtos agrícolas, nos posicionamos no segundo degrau da pirâmide ecológica, a dos herbívoros. Ao comermos carne tornamo-nos carnívoros, um degrau a mais, o que exige muito mais espaço para sua produção. Acontece que no Brasil, um hectare de pastagem consegue sustentar 1,38 cabeça de gado enquanto esse mesmo hectare rende, plantado, 3,57 toneladas de milho. São 9,7 kg de proteína de gado contra 635 kg de proteína do milho, que podem alimentar, respectivamente, 6,4 e 423 pessoas, diz o relatório "A Funcionalidade da Agropecuária Brasileira – 1975 a 2020" (Folha de S. Paulo, 31 de janeiro). Quanto ao rendimento, a pecuária perde de estrondosa goleada de 65 a 1 para a agricultura, derrota muitíssimo pior que os 7 a 1 do Brasil para a Alemanha na última copa. Para complicar, o rendimento de produção de proteína do gado bovino perde feio para o rendimento dos suínos e muito mais para os frangos. A criação de gado de corte em pastagens, um bom negócio do ponto de vista econômico, é um péssimo negócio para o meio ambiente e para a sustentabilidade. Milhões de hectares de floresta Amazônica têm sido destruídos para o avanço do gado, que rende quase nada comparado com a agricultura, destrói a biodiversidade, contribui para o aquecimento global pelo expressivo efeito estufa dos gases CO2 e metano produzidos pelo metabolismo dos bois e pelo desmatamento para fazer pastagens. Não é o caso de todos nos tornarmos vegetarianos estritos, mas sim de diminuir bastante as carnes na dieta, principalmente carne de boi. Agindo assim, não apenas sua saúde agradece, a saúde do planeta, o grande bem global que legaremos aos nossos filhos, também agradece. (Jornal de Santa Catarina Online/SC – 04/02/2016) ((Jornal de Santa Catarina Online/SC – 04/02/2016))
topoTécnicos da Agência Goiana de Defesa Agropecuária Fotos (Agrodefesa) e do Ministério da Agricultura estão desenvolvendo estudo epidemiológico da brucelose em fêmeas bovinas adultas em Goiás. Foram sor...((Portal Boi Pesado/SC – 04/022016))
Técnicos da Agência Goiana de Defesa Agropecuária Fotos (Agrodefesa) e do Ministério da Agricultura estão desenvolvendo estudo epidemiológico da brucelose em fêmeas bovinas adultas em Goiás. Foram sorteadas 900 propriedades rurais que participarão do estudo: 300 fazendas nas regiões Norte e Nordeste, 300 nas Contatos regiões Sul e Sudeste e 300 no Sudoeste e Centro do Estado. A expectativa é de que sejam colhidas cerca de 11 mil amostras. O estudo é para determinar a prevalência e a distribuição regional da brucelose no rebanho bovino goiano. A capacitação dos 36 médicos veterinários que atuarão no estudo está prevista para esta semana, com a participação de três profissionais de cada unidade regional da Agrodefesa. As ações de campo terão início em fevereiro, com previsão de encerramento em abril de 2016. (Portal Boi Pesado/SC – 04/022016) ((Portal Boi Pesado/SC – 04/022016))
topoApós recuar para um patamar inferior a 90 milhões de cabeças de gado, o rebanho dos Estados Unidos tem o segundo aumento anual consecutivo. Neste início do ano eram 92 milhões de cabeças, 3% mais do q...((Revista Beef World Online/SP – 04/02/2016))
Após recuar para um patamar inferior a 90 milhões de cabeças de gado, o rebanho dos Estados Unidos tem o segundo aumento anual consecutivo. Neste início do ano eram 92 milhões de cabeças, 3% mais do que em janeiro de 2015, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Mesmo com essa alta, a participação norte-americana deverá continuar limitada no mercado externo –o Brasil é um dos principais fornecedores mundiais. As exportações norte-americanas, que representavam, em 2010, 16% do volume dos principais exportadores, vai se manter em 11% neste ano. Enquanto os norte-americanos deverão colocar 1,1 milhão de toneladas de carne bovina no mercado externo, os brasileiros vão exportar 1,9 milhão, segundo dados do Usda. A Austrália, outro tradicional participante desse segmento mundial, perde mercado, principalmente na Ásia. Esse espaço será ocupado pelos norte-americanos. O rebanho dos Estados Unidos cresce devido a uma recomposição das pastagens, que haviam sido afetadas na seca de cinco anos atrás. Além disso, os custos, que haviam disparado devido à quebra de safra de grãos nos EUA, voltaram a patamares normais. Conforme dados do Usda, as fêmeas compõem o maior número do rebanho. As que já pariram atingem 39,6 milhões de cabeças. Novilhas e novilhos somam outros 36,1 milhões de cabeças, 3% mais do que há um ano. O rebanho dos Estados Unidos, que superava 103 milhões de cabeças de gado em 1996, está abaixo de 100 milhões há 18 anos. Embora não tenha tanta carne para exportar como há duas décadas, o produto norte-americano ocupa os melhores mercados, onde se paga mais pela proteína. A produção mundial de carne bovina é de 59,2 milhões de toneladas, para um consumo de 57 milhões. Já o comércio mundial atinge 9,9 milhões de toneladas. Em queda O lucro líquido da multinacional Syngenta recuou para US$ 1,34 bilhão no ano passado, 17% menos do que no ano anterior, mostrou o balanço da empresa. A empresa recebeu uma oferta de compra da chinesa ChemChina no valor de US$ 43 bilhões. Efeito Brasil Um dos desafios para a empresa foi a rápida desaceleração do real em relação ao dólar no verão em pleno período de plantio. Nutrição animal O Brasil é o responsável pelo segundo maior volume de produção mundial da Alltech Inc., empresa do setor de nutrição e de saúde animal. O crescimento interno foi de 17%. Evolução O faturamento global da empresa foi de US$ 2,1 bilhões em 2015, com crescimento de 180% ante 2014. Fusão O desempenho é resultado da fusão com duas empresas de nutrição animal no Canadá, a Ridley e a Masterfeeds. Para os próximos três anos, a estimativa é de US$ 4 bilhões. (Revista Beef World Online/SP – 04/02/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 04/02/2016))
topoO Rehagro, empresa de formação profissional que atua no agronegócio desde 2002, está oferecendo um curso de pós-graduação em Produção de Gado de Corte em Campo Grande (MS). A especialização latu sensu...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 03/02/2016))
O Rehagro, empresa de formação profissional que atua no agronegócio desde 2002, está oferecendo um curso de pós-graduação em Produção de Gado de Corte em Campo Grande (MS). A especialização latu sensu tem previsão de início para o dia 12 de maio e terá duração de 18 encontros no total, sendo 14 encontros de 2 dias por mês, três encontros de 3 dias por mês e um módulo online. A qualificação que tem como objetivo tornar o participante capaz de implementar soluções lucrativas em diferentes sistemas de gado de corte, tem como público alvo profissionais com nível superior em ciências agrárias. Entre os assuntos que serão abordados no curso de pós-graduação em Produção de Gado de Corte estão: reprodução e manejo reprodutivo em rebanhos de corte, sanidade em sistemas de produção de gado de corte, nutrição e manejo nutricional em pecuária de corte, qualidade da carne, instalações, ambiência e conforto ambiental, intensificação e manejo de pastagens, entre outros. O curso é coordenado pelo médico veterinário e mestre em nutrição animal, Diego Palucci, que além de fazer parte do Rehagro, atua como consultor em propriedades de gado de corte nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Para obter mais informações sobre a pós-graduação basta acessar o site http://materiais.rehagro.com.br/pos-graduacao-producao-gado-corte-campo-grande-2016 ou entrar em contato pelo telefone (31) 3343-3800. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 03/02/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 03/02/2016))
topoDa série "Vale a pena ler de novo". Equipamentos apropriados para o semiconfinamento. Na Fazenda São João, no município de Anastácio, a 130 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o criador...((Revista DBO Online/SP – 03/02/2016))
Da série "Vale a pena ler de novo". Equipamentos apropriados para o semiconfinamento. Na Fazenda São João, no município de Anastácio, a 130 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, o criador Ildefonso Lucas Gessi, conhecido como seu Afonsinho, decidiu suplementar as 2.000 cabeças de bovinos meio-sangue mantidas no pasto seguindo uma tendência do setor: redução dos custos com o abate de animais mais jovens e a otimização do pasto, uma das premissas da pecuária ambientalmente sustentável. Um projeto de semiconfinamento apresenta muitas vantagens, como o baixo investimento em infraestrutura, mas seus adeptos sofriam com a falta de equipamentos adequados. Quando seu Afonsinho começou, no início em 2014, a suplementação do rebanho era feita manualmente por três funcionários. Todas as tardes do dia anterior à distribuição, 3.000 quilos de ração,composta por milho e farelo de soja, eram batidos, pesados e depois ensacados, costurados e depositados em uma carreta. Na manhã seguinte, a carreta percorria sete quilômetros para atender os 11 módulos com oito pastos rotacionados, cada um medindo em média 20 hectares. Em todo piquete, um funcionário jogava as sacas, o outro abria e espalhava a ração pelo cocho, enquanto o terceiro dirigia a carreta. O trabalho começava às 6h30 e só terminava depois das 9h. “A distribuição manual era muito demorada e trabalhosa”, lembra o médico veterinário Pedro Camargo Júnior, responsável pelo manejo do rebanho. Em março de 2015, o criador investiu na aquisição de um equipamento para a distribuição da ração a pasto recém-lançado no mercado. “A suplementação de todo o rebanho passou a ser feita em uma hora, com um só funcionário”, afirma Camargo Jr., que não chegou a mensurar os ganhos com a redução da mão de obra e de horas-máquina, mas estima que só a possibilidade de contar com dois funcionários para outras funções na fazenda resulta em uma economia mensal de R$ 2.600. Com a melhoria no manejo do arraçoamento, a fazenda deve ampliar o número de bovinos terminados em semiconfinamento no próximo ciclo. “A mecanização na pecuária extensiva se torna cada vez mais necessária”, afirma a zootecnista Jaqueline Casale, coordenadora de Logística da Casale Equipamentos, indústria sediada em São Carlos, a 250 km da capital paulista, que apresentou em 2014 o primeiro modelo da empresa direcionado para semiconfinamento, o Feeder SC 45, caçamba galvanizada com capacidade para 3,2 toneladas. Em 2015, durante a 23ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto, a 350 km de São Paulo, dois outros modelos foram apresentados: O Feeder SC 75, que comporta 5,25 toneladas e o Feeder SC 200, caminhão com capacidade para carregar até 14 t de uma vez. Sob medida – Segundo Jaqueline, toda a linha foi fruto de um estudo de mercado e pesquisa entre criadores e fabricantes de ração no Brasil. “Percebemos que a adoção da suplementação a pasto está crescendo e muitos confinadores estavam adaptando nossos misturadores para este fim”, explica. Muitas máquinas adaptadas para a suplementação a pasto foram desenvolvidas para abastecer o confinamento, mas não têm a robustez necessária para enfrentar as oscilações, pedras e declives, comuns em uma fazenda de pecuária bovina. As adaptações, geralmente, não apresentam o resultado desejado e acabam quebrando ou desperdiçando ração pelo caminho, já que, diferentemente do confinamento, onde os cochos são projetados de forma a facilitar a distribuição da ração, no campo os comedouros são instalados onde o boi está, e nem sempre é um lugar onde um caminhão ou vagão distribuidor consegue chegar. “O principal problema estava nos transbordos de ração das máquinas, muitas vezes mal posicionadas, que obrigavam o operador a dar ré no caminhão para completar o abastecimento do cocho”, acrescenta o zootecnista Arlindo Vilela, sócio-diretor da Novanis, indústria de nutrição animal localizada em Rondonópolis, a 200 km de Cuiabá, MT. Ao preço médio de R$ 67.000, os equipamentos da Casale foram preparados para deslocamento no meio do pasto. As caçambas estão baseadas em um chassi com eixo do tipo “tandem” de quatro rodas, que se adequa ao solo e facilita o transporte em terrenos acidentados e protege o conjunto do sistema de pesagem. Embora robustas, as caçambas podem ser puxadas por tratores pequenos, de baixa potência (60 e 75 cv) e, além da balança, que assegura o volume correto de ração em cada cocho, os modelos também contam com um GPS com software que monitora o abastecimento e o consumo em todos os locais de distribuição. “São tecnologias que permitem o armazenamento de todos os dados durante o período de trabalho e permitem o gerenciamento da atividade com precisão”, acrescenta Jaqueline, da Casale. Uma lona retrátil mantém a ração seca, mesmo que a distribuição tenha de ser feita debaixo de chuva. Dentro da caçamba uma rosca transportadora leva o material até a caixa de saída, onde uma rosca de descarga retira e distribui a ração. Esta peça é dobrável para passar por porteiras e entrar e sair de piquetes e tem 1 metro de comprimento, o que permite que a ração seja despejada mesmo que o trator ou caminhão não estejam “rentes” ao cocho. “Esta distância também é importante porque nas águas, se houver lama formada pelos animais ao redor do cocho, não há risco de o trator ou caminhão atolar”, continua a coordenadora de Logística da Casale. Um motor instalado na ponta superior da rosca de descarga funciona como uma porta, que abre ou fecha o sistema, segundo o comando do operador, e uma bica extensora de borracha, com 1 metro de comprimento, é um acessório a ser usado nos casos de cochos em tamanhos ou alturas diferentes. “A peça pode ser cortada na altura que for mais conveniente para o pecuarista”, explica. Outra empresa que investe no desenvolvimento de maquinários para a suplementação a pasto é a Havro, empresa familiar do setor metalmecânico, sediada em Rondonópois, MT, que lançou o distribuidor de ração e sal proteinado a pasto (DRP) em 2011 e já tem mais de 50 modelos. “Muitos pecuaristas que contratavam nosso serviço para a construção de suas fábricas de ração reclamavam da falta de equipamento para a distribuição no pasto, então decidimos investir neste ramo”, explica André Ricardo Orssatto, sócio-proprietário da empresa que é tradicional na produção de fábricas de ração. Sem propagandas ou lançamentos, a indústria, que trabalha sob encomenda, desenvolveu três modelos de vagões, com capacidade para 4, 6 ou 9 toneladas, que custam entre R$ 26.000 e R$ 42.000, de acordo com o tamanho. “Podemos construir vagões menores ou maiores, de acordo com a necessidade do cliente”, acrescenta Orssatto. Os distribuidores de ração a pasto têm a largura média de 2 metros, o mesmo de um trator pequeno, que é suficiente para puxar o equipamento. Os chassis articuláveis do tipo “tandem” são adequados para solos irregulares e, dependendo das condições da região, os pneus podem ser tipo truck, ou com eixos duplos. A distribuição da ração é feita a partir de uma fita transportadora (espécie de esteira) instalada dentro do vagão de descarga, que leva a ração até o braço distribuidor. Segundo Orssato, a fita é um material que não retém os resíduos da ração, que são depositados em uma gaveta localizada no fim do compartimento. “Esta gaveta pode ser retirada no fim do processo ou quando houver troca de suplemento, eliminando qualquer tipo de contaminação”, assegura. Na distribuição feita por rosca,segundo ele, é preciso lavar ou varrer o vagão antes de trocar por outro suplemento. O braço distribuidor tem o tamanho padrão de 1,5 metro, e pode ser maior ou menor, segundo a opção do cliente. A ferramenta é equipada com uma rosca dobrável que serve para abastecer cochos em alturas diferentes. Uma peça adicional pode ser acoplada à rosca por uma presilha para os casos de comedouros mais distantes do vagão. O controle do volume de ração é feito por um registro instalado no fim da fita distribuidora, que é regulado de acordo com a vazão desejada, que vai de 460 a 600 kg por minuto. “Cada ponto de abertura equivale a 20 quilos a mais por metro, considerando uma rotação do trator de 600 rpm”, assinala o sócio da Havro. O cliente pode, ainda, optar por uma balança interna, o que aumenta a precisão do manejo. O visor é instalado na cabine do trator e o operador controla o volume despejado. Pasto, ração e óleo diesel – “A engorda a pasto está seguindo o mesmo caminho do confinamento e não vai manter o fôlego de crescimento se não apostar em tecnologias e máquinas”, aponta Arlindo Vilela, diretor da Novanis. Segundo ele, ainda há muitos criadores que trabalham com vagões distribuidores de ração e de calcário, caminhões e outros equipamentos adaptados para distribuir o concentrado ou o proteinado pelo pasto. “A agricultura cresceu com o aporte de tecnologias e o mesmo ocorreu com os confinamentos. Agora chegou a vez da pecuária extensiva”, continua Vilela, que é um entusiasta do sistema de suplementação a pasto e tem colaborado com muitas indústrias interessadas no desenvolvimento de equipamentos adequados para esta estratégia. Para Vilela, com a chegada de equipamentos e sistemas de monitoramento não será mais possível uma pecuária bovina sem máquinas. “Muitas empresas estão investindo no desenvolvimento de equipamentos para o sistema de suplementação a pasto. No próximo ano, mais cinco ou seis modelos já estarão no mercado”, afirma. É o caso do Grupo Bom Futuro, um dos principais produtores agropecuários do País, com sede em Cuiabá e que mantém 45.000 animais em regime de semiconfinamento dentro de um projeto de integração lavoura-pecuária (ILP), que investiu na adaptação de equipamentos para garantir o manejo nutricional de todo o rebanho. Só na Fazenda Agromar, uma das 15 propriedades do grupo, localizada no município de São José do Rio Claro, 285 km ao norte de Cuiabá, MT, foram desenvolvidos sete veículos distribuidores de ração: seis caminhões adaptados com caçamba com esteira para a distribuição da ração a granel, mais uma carreta vagão puxada por trator. Os veículos adaptados percorrem vários quilômetros de solos arenosos para abastecer 8.400 animais distribuídos por 24 módulos com tamanhos que variam de 50 a 70 hectares. “Pesamos tudo antes de sair, mas o sistema é lento e o volume de ração que cai no cocho é pequeno, o que obriga o caminhão a voltar várias vezes até encher cada cocho”, diz Élio Aparecido Gabriel, gerente de Pecuária do Grupo Bom Futuro. “Para encher o cocho com 7.000 quilos de ração os veículos levam, em média, 20 minutos em cada módulo, o que compromete toda uma jornada de trabalho. Preciso de um equipamento com vazão rápida e sem desperdicio para fazer o mesmo procedimento em menos tempo”, diz o gerente, que espera resolver a questão em breve, já que está em fase final de testes de um novo modelo de distribuição de ração a pasto junto a grandes fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. (Revista DBO Online/SP – 03/02/2016) ((Revista DBO Online/SP – 03/02/2016))
topoOs preços do leite em Minas Gerais voltaram a apresentar queda em janeiro, referente à produção entregue em dezembro. O recuo complica ainda mais a situação dos pecuaristas, que acumulam prejuízos apó...((Jornal Diário do Comercio/MG – 04/02/2016))
Os preços do leite em Minas Gerais voltaram a apresentar queda em janeiro, referente à produção entregue em dezembro. O recuo complica ainda mais a situação dos pecuaristas, que acumulam prejuízos após os aumentos relevantes nos custos com ração, medicamentos, energia elétrica e combustíveis. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço médio líquido praticado no Estado, em janeiro, foi de R$ 0,98 por litro, queda de 0,15% frente ao mês anterior. Segundo o responsável pelo setor de coleta de leite da Cooperativa Regional de Produtores de Leite de Serrania Ltda (Corples), com sede em Serrania, no Sul de Minas, Manir José Gonçalves Marilia, vários produtores na região estão abandonando a atividade devido aos preços baixos praticados na negociação do leite. “Os custos de produção estão bem mais altos e os preços pagos pelo leite não acompanharam. Para se ter ideia, o saco de ração que era adquirido em média a R$ 26, hoje está custando no mínimo R$ 45, aumento de 73%. Enquanto isso, os preços pagos pelo leite estão caindo. A situação do produtor é complicada e muitos estão saindo da atividade”, explica. Ainda segundo Gonçalves, outros insumos fundamentais para atividade também tiveram os custos alavancados como os combustíveis e a energia elétrica, nesta última, a elevação ficou próxima a 100%. A desvalorização do real frente ao dólar também impactou de forma negativa na atividade, já que diversos medicamentos são importados, assim como produtos utilizados no manejo dos pastos. (Jornal Diário do Comercio/MG – 04/02/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 04/02/2016))
topoO preço do leite pago ao produtor teve alta de 0,7% no pagamento de janeiro de 2016, referente ao leite entregue em dezembro do ano passado. Foi a segunda alta consecutiva registrada. O mercado firmou...((Portal Cenário MT/MT – 03/02/2016))
O preço do leite pago ao produtor teve alta de 0,7% no pagamento de janeiro de 2016, referente ao leite entregue em dezembro do ano passado. Foi a segunda alta consecutiva registrada. O mercado firmou, com a produção mais ajustada nos últimos meses e aumento dos custos de produção. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,966 por litro, considerando a média nacional. Os aumentos da produção foram menores na safra atual. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em dezembro de 2015, a produção, considerando a média nacional, aumentou 1,5% na comparação com o mês anterior. Para uma comparação, em dezembro de 2014, o aumento mensal foi de 2,6% na produção. Para o pagamento de fevereiro de 2016 (produção de janeiro de 2016), 43% dos laticínios pesquisados acreditam em alta dos preços ao produtor, 42% falam em manutenção e os 15% restante estimam queda para o produtor. A expectativa é de mercado firme nos próximos meses. Os aumentos nos preços do leite devem ser mais fortes daqui para frente. A captação menor, com a curva de produção recuando nas principais regiões produtoras colabora com este cenário. Além disso, os laticínios, diante dos aumentos de custos produção, têm reajustados os preços aos produtores. Os aumentos dos preços no atacado têm permitido os repasses para o produtor. Do lado do consumo, espera-se melhora a partir de fevereiro, com o final das festas e férias, mas de qualquer maneira 2016 ainda será um ano de demanda interna patinando. No mercado spot, os preços subiram na primeira e na segunda quinzena de janeiro de 2016, depois da estabilidade no final de 2015, o que corrobora com o cenário de oferta e demanda mais ajustadas no mercado interno. (Portal Cenário MT/MT – 03/02/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 03/02/2016))
topoO pesquisador americano John Cole, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) irá proferir uma palestra aberta a interessados no tema, nesta quinta (04), às 10 horas, no auditório da Emb...((Portal Página Rural/RS – 03/02/2016))
O pesquisador americano John Cole, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) irá proferir uma palestra aberta a interessados no tema, nesta quinta (04), às 10 horas, no auditório da Embrapa Pecuária Sul. O tema abordado será "Programas de Melhoramento Genômico para Gado de Leite nos Estados Unidos". Cole é graduado em Sistemas de Produção Animal (gado de leite), tem mestrado em Ciências em animais leiteiros, e doutorado em Ciências de aves domésticas e bovinocultura leiteira, estudos realizados na Universidade Estadual de Louisiana. A pesquisa do Dr. Cole é voltada ao melhoramento genético, saúde e bem-estar de bovinos de leite, otimização de informações genômicas em programas de melhoramento, e descoberta de variantes causais associados a defeitos recessivos e características complexas em bovinos. Ele foi responsável pela introdução de avaliações genéticas de natimortalidade nos EUA, bem como o desenvolvimento de um sitema de inclusão de dados de animais mestiços. Sua equipe também é responsável pelos índices de seleção econômicos utilizados para classificar os touros e vacas leiteiras. Um trabalho recente de sua equipe se concentrou em estratégias de acasalamento incluindo informações sobre defeitos recessivos, identificação de regiões genômicas associadas com a fertilidade da vaca, resistência ao estresse térmico e avaliação genômica da saúde deste animal usando dados fornecidos pelos agricultores. Suas contribuições para essa área científica são documentadas por 75 artigos científicos e comentários, bem como 18 capítulos de livros e relatórios técnicos. Cole foi agraciado com o Prêmio 2015 Jay L. Lush em Melhoramento Animal e Genética pela Associação Americana de Ciência em Gado de Leite, em reconhecimento de suas contribuições para a genética do gado leiteiro. Dentre suas várias colaborações nacionais e internacionais, merece também destaque para sua atuação como Pesquisador Visitante Especial no programa brasileiro "Ciência sem Fronteiras". (Portal Página Rural/RS – 03/02/2016) ((Portal Página Rural/RS – 03/02/2016))
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