Notícias do Agronegócio - boletim Nº 567 - 19/02/2016 Voltar

ExpoZebu inova em julgamentos e fortalece cadeia da carne e do leite

Evento destaca os impactos da genética na produtividade da pecuária e coloca em pauta temas emergentes como seleção, qualidade da carne e do leite, tecnologia, e comércio internacional A 82ª ExpoZebu,...((Portal O Leite/SC - 18/02/2016))


Evento destaca os impactos da genética na produtividade da pecuária e coloca em pauta temas emergentes como seleção, qualidade da carne e do leite, tecnologia, e comércio internacional A 82ª ExpoZebu, maior exposição pecuária zebuína do mundo e mais importante exposição pecuária do Brasil, programada para 30 de abril a 7 de maio de 2016, em Uberaba (MG), terá como tema “Genética Capaz de Mudar “ e uma série de novidades, como o Julgamento Zebu a Campo, a Vitrine do Leite, que virá a somar à Vitrine da Carne, a ExpoZebu Dinâmica, que este ano será ampliada com novas atrações e a participação da ABCCC (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos), que realiza julgamento morfológico de machos e fêmeas. Além disso, três importantes eventos técnicos-científicos também acontecerão durante a ExpoZebu: o 1º Fórum Brasil-Índia, organizado pelo Museu do Zebu com o apoio do Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu; reunião sobre Febre Aftosa, com as principais entidades da pecuária latino-americana, como o GIEFA (Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa), a Câmara Setorial da Carne Bovina do MAPA e a Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, e o 1º Seminário Internacional da Raça Indubrasil. “A ExpoZebu sempre foi um espaço para a inovação e para a reflexão positiva sobre o futuro das raças zebuínas. Por isso, como grande novidade trazemos para a exposição o Julgamento Zebu a Campo, que mostrará aos visitantes um pouco do modelo de criação semi extensiva agregando à seleção intensiva apresentada na pista de julgamento, que nada mais é que um laboratório para que os animais expressem ao máximo a sua genética. A expectativa para os leilões da ExpoZebu também está alta, com praticamente todos os tradicionais remates já confirmados”, antecipa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Novidade: Julgamentos a Campo Já estão abertas as inscrições para o julgamento de animais de pista na ExpoZebu 2016 no site www.abcz.org.br. As inscrições estão limitadas a 15 animais de cada raça, por expositor, em cada categoria de registro. Em 2016, uma novidade: os criadores podem inscrever animais para o Julgamento Zebu a Campo, nova modalidade de avaliação visual na mais importante exposição pecuária do Brasil. O regulamento completo está disponível no site da ABCZ. Podem ser inscritos trios de animais de uma mesma raça, do sexo masculino ou feminino de todas as raças zebuínas de aptidão corte, que tenha registro genealógico na categoria PO e que tenham pai e mãe com avaliação genética positiva nos programas oficiais de melhoramento genético, classificados entre os 50% superiores. Os machos precisam ter a partir de 20 meses de idade, com exame andrológico; as fêmeas devem ter a partir de 22 meses de idade, com atestado de prenhes positiva ou ter cria ao pede de até 8 meses. Os trios concorrerão nas categorias de Bezerros e Bezerras (de 8 a 12 meses de idade); Macho de Sobreano e Fêmea de Sobreano (mais de 12 até 16 meses); Garrote e Novilha (mais de 16 a 22 meses) e Tourinho e Fêmea Jovem (mais de 22 até 27 meses). Os julgamentos serão realizados por uma comissão de três membros, cuja composição poderá ser de três Jurados Efetivos do quadro de jurados da ABCZ ou um Jurado Efetivo, um criador e um profissional da indústria frigorífica ou de projetos de confinamento – a definição ficará a critério exclusivo da comissão organizadora do evento. Guzolando participará do Concurso Leiteiro As inscrições para o Concurso Leiteiro da 82ª ExpoZebu serão abertas em 1º de março. A novidade é a participação de fêmeas Guzolando, registradas pela ABCZ na categoria CCG (Controle de Genealogia). Devem participar do Concurso 58 matrizes zebuínas de aptidão leite. As fêmeas serão divididas em Fêmeas Jovem (com menos de 36 meses), Vaca Jovem (de 38 a 48 meses) e Vaca Adulta (acima de 48 meses). Mais informações no site da ABCZ. Vitrines da Carne e do Leite Sucesso de público em 2016, com mais de 600 participantes, a Vitrine da Carne será novamente atração na ExpoZebu com desossas interativas de carcaças 100% zebuínas, seguida do preparo dos principais cortes de carne e degustação, sob o comando do chef gaúcho Marcelo Bolinha, com assistência da chef Manuela Lebrón com explicações dos cortes, limpeza da carne, porcionamento etc. Também haverá degustação de pratos preparados na hora. A novidade desta edição da ExpoZebu fica a cargo da Vitrine do Leite, seguindo os mesmos moldes da Vitrine da Carne, porém apresentando o preparo de queijos, derivados e receitas diversas preparadas com leite, seguida de degustação. A Vitrine da Carne será realizada em duas edições diárias em 30 de abril, 1º, 2 e 3 de maio; a Vitrine do Leite ocorrerá nos dias 04, 05 e 06 de maio. ExpoZebu Dinâmica: maior e mais completa A partir de 2016, a ExpoZebu Dinâmica passa a ser mais do que uma feira técnica, realizada na Estância Orestes Prata Tibery Jr. (OT), em Uberaba (MG), entre 4 e 6 de maio. O evento também terá dois dias de campo, um antecedendo a ExpoZebu, no dia 2 de abril, e outro na ExpoGenética, no mês de agosto. “Na verdade, as atividades na Estância OT acontecem durante todo ano, proporcionando aos pecuaristas acompanhar, de forma prática e objetiva, as ações desenvolvidas pela parceria técnica com a Embrapa e que são apresentadas durante a Expo dinâmica”, ressalta Leda Garcia de Souza, diretora da ExpoZebu Dinâmica. A genética zebuína ganha um espaço especial na Estância OT neste ano com o “Dinâmica da Genética”. Os criadores participantes do 100% PMGZ terão espaço reservado na ExpoZebu Dinâmica para expor seus animais e apresentar os resultados do trabalho de melhoramento genético na fazenda. O 4º Concurso Leiteiro Natural é outra atração da ExpoZebu Dinâmica, uma vez que após a finalização do concurso os animais participantes ficarão no local para exposição, mostrando um modelo de manejo sustentável acessível aos produtores de leite. Os animais permanecerão em uma área de ILPF privilegiando o bem estar animal, com sombra e temperatura adequada. Toda a área passou por correção de solo e plantio de nova forrageira”, informa Bruna Hortolani, gerente do PMGZ Leite. As inscrições de animais para o Concurso Leiteiro Natural serão feitas de 14 a 25 de março. Serão disponibilizadas 30 vagas para todas as raças zebuínas leiteiras. A responsabilidade técnica da ExpoZebu Dinâmica é da Embrapa Cerrados e da Embrapa Milho e Sorgo. A ExpoZebu Dinâmica 2016 conta com o patrocínio das empresas Agronelli, Biomatrix, Caixa, Dow AgroSciences, Husqvarna, Inprenha/Top Bulls, Jumil e Satis. As empresas interessadas em participar do evento podem entrar em contato pelo telefone: 34 3319-3838. (Portal do Agronegócio/MG - 18/02/2016) (Portal Site da Carne/SC - 18/02/2016) (Portal Boi Pesado/SC - 18/02/2016) (Portal O Leite/SC - 18/02/2016) ((Portal O Leite/SC - 18/02/2016))

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2ª Prova de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro: veja regulamento e outras informações

As inscrições poderão ser realizadas a partir de 18/04; evento começa em 29/09 A Embrapa Cerrados (Planaltina/DF) disponibilizou em sua página na internet o regulamento da 2ª Prova Brasileira de Produ...((Revista Feed & Food Online/SP – 18/02/2016))


As inscrições poderão ser realizadas a partir de 18/04; evento começa em 29/09 A Embrapa Cerrados (Planaltina/DF) disponibilizou em sua página na internet o regulamento da 2ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro, que pode ser conferido clicando aqui. No Centro de Tecnologias de Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL, Gama/DF), a partir de 29/09, o evento vai contemplar as raças Gir Leiteiro, Guzerá e Sindi. A prova é coordenada pelo CTZL e pela Associação de Criadores de Zebu do Planalto (ACZP, Brasília/DF). As inscrições poderão ser realizadas a partir de 18/04, pelo e-mail aczp.df@uol.com.br. O valor cobrado é de R$ 3.800,00 por novilha inscrita, divididos em dez vezes de R$ 380,00 mensais, e cada criador ou proprietário poderá inscrever até dois animais de cada raça. A finalidade este ano é promover o melhoramento genético das raças zebuínas de aptidão leiteira por meio da identificação de matrizes dentro de grupos contemporâneos de cada raça, com potencial genético para a produção de leite a pasto. Também será formado um banco genético com as melhores fêmeas classificadas em cada raça por meio de contrato de parceria com a Embrapa. A duração da prova é de 14 meses, sendo dois meses de adaptação para minimizar o efeito de manejo pré-prova e 12 meses de avaliação. A base da alimentação é o pastejo rotacionado mais suplementação concentrada com 22% de proteína. Na época seca, a dieta será complementada com silagem de milho. Serão identificadas as melhores novilhas contemporâneas da raça Gir Leiteiro, Guzerá e Sindi de primeira cria que, durante 305 dias de lactação em pasto rotacionado com suplementação, se destacarem em atributos pré estabelecidos. Os resultados serão divulgados em dezembro de 2017. Os cinco melhores animais de cada raça poderão ainda ser utilizados para pesquisas de produção in vitro de embriões no CTZL mediante contrato de parceria, caso haja interesse do produtor. Mais informações sobre a prova pelo e-mail cerrados.eventos@embrapa.br ou pelo telefone (61) 3386-0025. (Revista Feed & Food Online/SP – 18/02/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 18/02/2016))

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Carne brasileira: do pé-duro ao contrafilé de primeira

Em recente publicação da ABIEC, encontramos trechos interessantes de autoria de Mário Palmério, registrados no romance “Vila dos Confins”, de 1956, onde o autor fala do fenômeno da multiplicação do ga...((Portal Truman/SP - 18/02/2016))


Em recente publicação da ABIEC, encontramos trechos interessantes de autoria de Mário Palmério, registrados no romance “Vila dos Confins”, de 1956, onde o autor fala do fenômeno da multiplicação do gado no Triângulo Mineiro, resultado das inovações e cruzamentos daquela época: “Gado há bastante. Quase tudo ainda gado de antigamente e ordinaríssimo pé-duro. Progridem, todavia, algumas zonas, resultado da cruza do Zebu. O Gir, o Nelore e o Guzerá melhoram: pé-duro e curraleiro viram mestiços, mestiço vira meio-sangue, meio-sangue vai virando aos poucos um gadão de muita caixa e peso, Zebu inteirado, de cupim, barbela e gavião. É só não desanimar, que o cruzamento compensa”. Disso tudo nasceu o PO (Puro de Origem), graças ao trabalho da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, criada em 1934, transformada em ABCZ, cujos associados criaram, em 1938, o Registro Genealógico das Raças Zebuínas. Esse é a origem do gado PO zebuíno brasileiro, que fixou raças com o Gir e Gir Mocha, o Nelore (mocho ou de chifres), denominações de ambos constantes do Regulamento do Registro Genealógico das Raças Zebuínas, o Guzerá, o Sindi, o Indubrasil, o Tabapuã, o Cangaian e, mais recentemente, o Brahman, importado dos Estados Unidos e países latino-americanos. Dentre essas raças que se tornaram importantes produtoras de leite e carne, tiveram grande expansão o Gir e o Nelore, graças, principalmente, à sua perfeita adaptação ao clima das regiões tropicais e semitropicais que caracterizam o grande planalto central brasileiro. E o contrafilé de primeira? As maiores quantidades de carne consumidas no mundo provêm das raças britânicas, Hereford e Aberdeen Angus, selecionadas há milênios para produção de alimentos, enquanto raças continentais e mesmo algumas zebuínas foram desenvolvidas principalmente para tração e muito utilizadas na produção agrícola e no transporte. A dificuldade de adaptação dessas raças ao ambiente brasileiro, de um lado, e a grande facilidade de adaptação do Nelore, de outro lado, fizeram com que essa raça tivesse enorme crescimento entre nós e se transformasse num produto de exportação valioso em nossa balança comercial. A grande façanha de nossos selecionadores foi estabelecer padrões raciais objetivos e persegui-los tenazmente durante anos a fio até que conseguíssemos a uniformidade racial que impera em nosso gado Nelore e em outras raças zebuínas. Dali em diante, entra o melhoramento genético, que deve ser empregado para a melhoria da qualidade e do poder competitivo da carne brasileira. Mais carne de boa qualidade a preços competitivos, gado mais eficiente para a lucratividade dos criadores e para a produção de carne de padrões internacionais. É igualmente importante crescer com sustentabilidade ambiental, melhorando as pastagens degradadas, aumentando o sequestro de carbono, reduzindo a emissão de metano e assim contribuindo no combate à desertificação mundial e às mudanças climáticas. Por essas razões, entendo que a ABCZ deve colocar entre suas prioridades a defesa da carne brasileira no Brasil e no exterior, independentemente da raça; o melhoramento genético, prestigiando em alto nível todos trabalhos aqui desenvolvidos; e a integração lavoura-pecuária-floresta. Carlos Viacava - Titular da marca CV, foi diretor da CACEX e presidente da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (Portal Truman/SP - 18/02/2016) ((Portal Truman/SP - 18/02/2016))

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Brasil dará salto no mercado agrícola em dez anos, prevêem EUA

Daqui a dez anos, a presença brasileira no mercado internacional vai ser bem mais atuante do que a atual. Estimativas divulgadas nesta quinta-feira (18) pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Esta...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016))


Daqui a dez anos, a presença brasileira no mercado internacional vai ser bem mais atuante do que a atual. Estimativas divulgadas nesta quinta-feira (18) pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontam grandes avanços do Brasil na soja, nas carnes e no algodão. Mas, assim como o Usda prevê bons caminhos para esses produtos, não leva em consideração o grande avanço que o país vem obtendo nas vendas externas de milho. Elas deverão ficar estáveis nos próximos dez anos. O grande salto fica por conta da soja, cujo volume a deixar o país em dez anos será de 76,4 milhões de toneladas, 35% mais do que o atual. Do outro lado, o ex-líder em exportação da oleaginosa, os Estados Unidos, terão um avanço de apenas 5% no volume exportado. A participação brasileira no mercado mundial sobe para 47%, ante os 44% atuais. Já a dos norte-americanos recua para 33%, ante os 39% atuais. Em termos percentuais, o melhor desempenho brasileiro fica para o algodão. A estimativa dos Usda é que as exportações atinjam 1,7 milhão de toneladas na safra 2025/26, uma evolução de 93% até lá. No setor de carnes, o Brasil manterá liderança no setor de frango, cujas vendas externas somarão 5,4 milhões de toneladas em 2026, uma evolução de 32% no período. Esse volume dará ao país uma participação de 45% do mercado externo total. Os Estados Unidos, cuja participação cairá para 34%, vão exportar 4,1 milhões de toneladas. Nos números do Usda, o Brasil exportará 2,6 milhões de toneladas de carne bovina em dez anos, 44% mais do que atualmente. Já as exportações de carne suína sobem para 830 mil toneladas, 43% mais. As exportações totais do setor de agronegócio dos Estados Unidos atingirão US$ 176 bilhões em 2025. As importações, US$ 6 bilhões a menos. Para este ano, o Usda projeta exportações de US$ 132 bilhões, com importações de US$ 122 bilhões para os Estados Unidos. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016))

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ANTECIPAÇÃO DE RENDA

O total de recursos aplicados em CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) cresceu 195% entre janeiro de 2015 e o mesmo mês deste ano, segundo a Cetip. O título tem como garantia um valor que um...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016))


O total de recursos aplicados em CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) cresceu 195% entre janeiro de 2015 e o mesmo mês deste ano, segundo a Cetip. O título tem como garantia um valor que uma empresa de agronegócios deve receber no futuro. Raízen, Suzano e BRF emitiram seus CRAs. Para as pessoas físicas que escolhem o papel, há a vantagem da isenção do pagamento de Imposto de Renda. "O benefício fiscal interessa ao investidor, que olha o risco de crédito da empresa em questão e decide pelo título", afirma Carlos Ratto, diretor-executivo da unidade de valores mobiliários da Cetip. Uma explicação para o aumento de volume nessa aplicação é que a renda variável, ou seja, as ações, não remuneraram bem no último ano. As empresas que lançam um CRA conseguem um financiamento a um custo melhor do que um empréstimo bancário, afirma Ratto. A tendência para este ano é que haja mais crescimento, diz ele. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/02/2016))

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JBS amplia abate na Argentina e planeja reabrir quatro frigoríficos

Empresa prevê não apenas atingir já em 2016 a plena capacidade do abatedouro ampliado, mas também reabrir gradualmente as plantas fechadas. O fim da tarifa cobrada pela Argentina nas exportações de ca...((Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016))


Empresa prevê não apenas atingir já em 2016 a plena capacidade do abatedouro ampliado, mas também reabrir gradualmente as plantas fechadas. O fim da tarifa cobrada pela Argentina nas exportações de carne bovina caiu como uma luva para a JBS. Maior frigorífico instalado no país, a empresa brasileira já havia investido US$ 50 milhões nos últimos dois anos para elevar a capacidade de abate na Argentina. Agora, sem as restrições, prevê não apenas atingir já em 2016 a plena capacidade do abatedouro ampliado, mas também reabrir gradualmente as plantas fechadas. "Nos antecipamos ao que aconteceu, melhorando a produtividade com a concentração dos abates em uma planta só", disse ao Valor o presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte. Durante o período de restrições, a JBS fechou quatro unidades no país, mantendo operações apenas na planta de Rosário, na Província de Santa Fé. É a partir dessa unidade que a empresa pretende ampliar sua produção na Argentina. De acordo com Gustavo Kahl, executivo que comanda as operações da JBS na Argentina, o frigorífico de Rosário vai aumentar o nível de abates diários em quase 70% até o fim deste ano, dos atuais 1,3 mil bovinos para 2,2 mil. Neste ano, as exportações totais do país deverão crescer 50%, estimou Kahl. Uma vez atingida a meta, a JBS trabalhará na reabertura dos outros quatro frigoríficos, possivelmente em 2017. O cronograma da empresa para a ampliação de abates está vinculado à adaptação da pecuária argentina ao momento mais favorável, explicou Kahl. Conforme o executivo, a recuperação da produção de carne do país se dará em duas etapas. Segundo ele, no curto prazo os pecuaristas argentinos precisam aumentar o peso médio dos bovinos abatidos. A questão é que o mercado local argentino e o mercado externo preferem perfis diferentes de boi. "Como o animal era para o mercado interno, ele tinha peso de 300 a 340 quilos", disse. Nas exportações, porém, os bovinos preferidos têm mais de 500 quilos. Na avaliação de Kahl, esse processo não é complexo e deverá ser solucionado até 2017, lastreando o expansão da JBS no país. A segunda etapa, de mais longo prazo, envolve a recomposição do rebanho. Na avaliação do executivo, esse processo deverá, ao todo, levar quatro anos. Apesar do evidente foco nas exportações - especialmente porque o câmbio deixou de ser fixo -, a JBS sustenta que o mercado doméstico continuará a ser relevante. Segundo Kahl, o período de restrições imposto pelo governo também serviu como um aprendizado do mercado local. "Não queremos abandonar tudo o que aprendemos", acrescentou Gularte. Segundo ele, há dez anos, a JBS exportava 80% da produção. Hoje, quase 85% fica no mercado local. Também presente na Argentina, a brasileira Marfrig decidiu trilhar um caminho oposto ao da JBS. A empresa já anunciou que seus ativos no país estão à venda. A avaliação é que a necessária recomposição do rebanho argentino ainda levará anos. Como tem outras prioridades financeiras - redução das dívidas -, a companhia decidiu não aguardar. Por outro lado, a Minerva pretende entrar na Argentina neste ano. A empresa ainda não definiu o alvo, mas quer prospectar negócios logo que concluir o processo de aumento de capital, em março. (Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016) ((Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016))

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Kátia Abreu: defesa agropecuária brasileira será uma escola para o mundo

Ao participar de seminário, ministra destaca compromisso de sua gestão com a sanidade dos produtos agrícolas. Brasília—A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou no dia 18 ...((Portal Fator Brasil/RJ – 19/02/2016))


Ao participar de seminário, ministra destaca compromisso de sua gestão com a sanidade dos produtos agrícolas. Brasília—A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou no dia 18 de de fevereiro (quinta-feira), que a pasta trabalha para que a defesa agropecuária brasileira seja reconhecida como uma das melhores do mundo. Em seminário promovido pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ela reforçou o compromisso com a sanidade dos produtos agrícolas e pecuários A Secretaria de Defesa Agropecuária, disse a ministra aos gestores da pasta, trabalha para ser uma “escola” diante de outros países. Kátia Abreu participou, pela manhã, da abertura da “Oficina da Secretaria de Defesa Agropecuária: Desafios e Resultados para o biênio 2016-2017”, na sede da Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). “Quero que nossa defesa agropecuária seja reconhecida como uma das melhores do mundo, que vire uma escola aos olhos do mundo. Na América Latina e no Caribe, estejam certos que já estamos nos tornando”, disse Kátia Abreu. A SDA é responsável por atividades voltadas à sanidade dos produtos agropecuários, como vigilância sanitária, inspeção de produtos de origem animal e vegetal, registro de produtos, coordenação de campanhas de vacinação, análises laboratoriais e elaboração de programas que contribuam para garantir a qualidade dos alimentos produzidos pelo Brasil. A ministra destacou que, apesar do contingenciamento sofrido pelo Mapa em 2015, de R$ 580 milhões, nenhum corte foi feito em sanidade animal e vegetal, área considerada o “coração” do ministério. “Escolhi não cortar nada porque esta é uma pasta essencial para o país. Sem defesa agropecuária, não há produção, não há venda, não há comércio, não há Produto Interno Bruto. Tudo deixa de ter sentido”, ressaltou. Para figurar entre uma das melhores defesas agropecuárias do mundo, o Mapa está reestruturando as áreas da secretaria, a fim de fornecer mais estrutura e mão de obra especializada. “Vamos oferecer o que a área precisa para poder cobrar em dobro”, avisou. A SDA ainda vai investir em transparência para fornecer informação precisa e ágil aos cidadãos. No futuro, acentuou a ministra, o produtor ou empresário do ramo agropecuário poderá acompanhar seus processos junto ao ministério de forma online. Esforço — Kátia Abreu falou também sobre o esforço de gestão que tem sido feito pelo Mapa desde o ano passado para que os serviços públicos prestados se aproximem ao máximo da eficiência encontrada na iniciativa privada. Ressaltou as medidas tomadas pela pasta para eliminar a burocracia excessiva e a morosidade na análise de processos. Os cidadãos, afirmou, têm razão ao cobrar efetividade e desembaraço nas suas demandas junto ao Poder Público. “Meu sonho é que o Mapa seja reconhecido como o mais eficiente da Esplanada dos Ministérios no atendimento ao seu contribuinte.” “Uma burocracia mínima é necessária para o Estado funcionar, normas e regras que devem ser obedecidas, mas o que eu vejo é fazer da burocracia uma reserva de poder, o que irrita o cidadão, com razão”, completou. (Portal Fator Brasil/RJ – 19/02/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 19/02/2016))

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AGRICULTURA FAMILIAR TERÁ ESPAÇO DE COMERCIALIZAÇÃO NAS OLIMPÍADAS

Produtores tem até o próximo dia 2 para participarem da seleção Empreendimentos da agricultura familiar de todo o Brasil têm até o próximo dia 2 para participarem da seleção e ocuparem espaços de come...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016))


Produtores tem até o próximo dia 2 para participarem da seleção Empreendimentos da agricultura familiar de todo o Brasil têm até o próximo dia 2 para participarem da seleção e ocuparem espaços de comercialização durante a realização dos Jogos Olímpicos Rio-2016, que acontecem entre 5 e 14 de agosto. As entidades não terão custos com viagens, hospedagem, café-da-manhã e jantar. Segundo o Ministério do Turismo, a expectativa é de que até 350 mil turistas estrangeiros visitem a capital carioca durante as Olimpíadas, fora os viajantes brasileiros. “Participar de um dos maiores eventos do planeta é uma excelente oportunidade para a agricultura familiar vender seus produtos e também fechar negócios”, destaca Igor Teixeira, coordenador de Comercialização da SAF/MDA. Os espaços estarão espalhados em quatro Praças da Campanha Brasil Saudável e Sustentável, localizadas em áreas públicas e de grande circulação de pessoas. Neles, o fornecimento de alimentos e bebidas caberá à agricultura familiar. Terão prioridade na seleção aqueles que oferecerem alimentos saudáveis com baixo teor de sódio, açúcar e gordura. Esta ação é uma parceria entre Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em diálogo com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Serviço Seleção para empreendimentos da agricultura familiar comercializarem nas Olimpíadas Data: até 2 de março de 2016 Confira o edital Acesse a ficha de inscrição (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016))

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CAR: bancada rural quer prorrogação para 2018

O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quinta, dia 18, os últimos dados sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Até 31 de janeiro, 34% das propriedades do país ainda não tinham sido cadastradas....((Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016))


O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quinta, dia 18, os últimos dados sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Até 31 de janeiro, 34% das propriedades do país ainda não tinham sido cadastradas. No Congresso Nacional, a bancada ruralista quer prorrogar o prazo do CAR, que vence em 5 de maio. Uma das alternativas é um projeto de lei do senador Romero Jucá, que estende o prazo para 2018. Os parlamentares alegam que a implantação do sistema nos estados e nos municípios sofreu atrasos que prejudicaram os produtores. Na próxima semana, ruralistas vão se reunir com a ministra Izabella Teixeira para pedir a prorrogação. (Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016) http://www.canalrural.com.br/videos/rural-noticias/car-bancada-rural-quer-prorrogacao-para-2018-67883 ((Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016))

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3º Leilão Estância Guaira & Guzerá J4 e convidados especiais será dia 12 de março na 42ª Exporã?

4º Leilão Top Qualidade Exporã – Leilão de Gado Geral será no dia 11 de março A Corrêa da Costa Leilões Rurais com coordenação de Emerson Bartel e Osmar Bartel realizam durante a 42ª Exporã - Exposiçã...((Portal Ponta Porã Informa/MS – 18/02/2016))


4º Leilão Top Qualidade Exporã – Leilão de Gado Geral será no dia 11 de março A Corrêa da Costa Leilões Rurais com coordenação de Emerson Bartel e Osmar Bartel realizam durante a 42ª Exporã - Exposição Agropecuária de Ponta Porã (MS) o 3º Leilão Estância Guaira & Guzerá J4 e convidados especiais. O leilão acontecerá no Taterssal do Parque de Exposições Alcindo Pereira no sábado, dia 12 de março às 20 horas. Serão comercializados Touros PO Nelore Mocho, Padrão e Guzerá e Lotes especiais de gado de corte. Convidados Nelore: Nelore Ceia - Cia Mate Larangeira, Ribalta MSA - Fazenda Bom Conselho, Antônio Ferreira dos Reis (Varanda), Agropecuária Garoupa. Convidados Guzerá: Guzerá 3 Irmãos e Guzerá El Giza. O 4º Leilão Top Qualidade Exporã – Leilão de Gado Geral será na sexta-feira, dia 11 de março, as 20 horas no Taterssal do Parque de Exposições Alcindo Pereira. Os leilões serão transmitidos ao vivo pelo site www.correadacosta.com.br Informações: (67) 9975.4286 – Emerson Bartel. A Correa da Costa Leilões é uma empresa sul-mato-grossense, sediada em Campo Grande. Criada em 1992, tem o objetivo de facilitar a compra e venda da produção pecuária, oferecendo permanentemente opções de bons negócios ao mercado. Sem poupar esforços, investiu pesado em tecnologia, sempre visando agilidade, conforto, segurança e bom atendimento de seus clientes. Hoje possui a maior agenda de leilões de corte do Brasil, realizando remates toda segunda, terça, quarta e quinta-feiras. Em 2015 completa mais de 3.000 leilões realizados. No segmento de gado puro, realiza alguns dos maiores e mais importantes remates de reprodutores e matrizes de Mato Grosso do Sul. (Portal Ponta Porã Informa/MS – 18/02/2016) ((Portal Ponta Porã Informa/MS – 18/02/2016))

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Expoinel MG abre agenda de leilões presenciais de nelore

Expectativa dos negócios para a raça em 2016 é positiva, segundo a ACNB. O calendário de exposições da raça nelore no Brasil começa na próxima semana e o segmento de leilões está com tudo pronto para ...((Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016))


Expectativa dos negócios para a raça em 2016 é positiva, segundo a ACNB. O calendário de exposições da raça nelore no Brasil começa na próxima semana e o segmento de leilões está com tudo pronto para dar início à temporada de remates presenciais, que no ano passado movimentou milhões de reais em negócios da raça. Segundo dados da ACNB, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, no ano calendário 2014/2015 do Ranking Nacional, encerrado em setembro durante a Expoinel, foram realizadas 103 exposições oficiais em 87 municípios de 18 estados do país. Ao todo, foram 15.781 avaliações de animais de 308 expositores. Serão cinco leilões transmitidos pelo Canal Rural na Expoinel Minas, começando com o leilão de prenhezes "A Essência da Vila Real" que acontece no próxima quarta, 24, às 21h no Centro de Eventos Rubico Carvalho, no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG). No dia 25 será a vez do 2° Leilão EAO Expoinel Minas, também às 21h, direto da Fazenda Reunidas, com a oferta de animais e prenhezes consagradas; e no dia 26 a comemoração de 10 anos do "Minas de Ouro", trazendo animais e prenhezes de alguns dos principais criatórios do país. No dia 27 acontece às 13:30h o Leilão Exclusive promovido pela Rima Agropecuária e Nelore Cristal; e no domingo, mesmo horário, o Leilão Matrizes Nelore Integral e Ourofino, evento que encerra a programação. Saindo de um 2015 considerado positivo para a pecuária nacional, o ano começou com otimismo para a raça com o maior rebanho do país e que transformou o Brasil num grande produtor de proteína vermelha. Dados do Anuário DBO 2016 apontam que, desde o advento do registro genealógico já foram registrados 7,2 milhões de cabeças, dos quais 450.000 registros em 2015. De acordo com André Locateli, Gerente Executivo da ACNB, a expectativa para os negócios da raça em 2016 permanece positiva: "Os negócios envolvendo o Nelore, raça de maior expressão no rebanho brasileiro, tendem a manter-se aquecidos. Produzir de forma eficiente e sustentável é uma necessidade, e a genética Nelore selecionada é o ponto de partida para isso". A cobertura completa da Expoinel MG 2016 você acompanha no Leiloblog - e a cobertura lance a lance no no instagram (@leiloblog). (Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 18/02/2016))

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Virtual ACFN Genética passa de meio milhão

Angelus Figueira e Nílton Júnior negociaram 62 animais à média geral de R$ 8.729. Com oferta de 62 animais Gir Leiteiro e Girolando de linhagens de criatórios consagrados, Angelus Figueira e Nilton Li...((Revista DBO Online/SP - 18/02/216))


Angelus Figueira e Nílton Júnior negociaram 62 animais à média geral de R$ 8.729. Com oferta de 62 animais Gir Leiteiro e Girolando de linhagens de criatórios consagrados, Angelus Figueira e Nilton Lins Júnior promoveram o Leilão Virtual ACFN Genética, no dia 14 de fevereiro. O remate foi divido em duas etapas, uma de manhã e outro a tarde, e movimentou R$ 541.200. O Girolando liderou a oferta, com 39 fêmeas comercializadas à média de R$ 6.746. No Gir Leiteiro, as 22 fêmeas saíram à média de R$ 12.204 e o único macho foi vendido por R$ 9.600. O grande destaque foi a comercialização da novilha de 14 meses, Isa FIV TOL, filha do C.A. Sansão, fechada em R$ 31.500 com João Madison. “Montamos esse leilão com o melhor que temos em nosso plantel. Quando formamos o nosso rebanho, buscamos animais de ponta com a base genética das fazendas Campo Alegre, Santana da Serra; Calciolândia; Brasília e Estância Silvânia”, destaca o anfitrião Angelus Figueira. Também venderam no pregão a Fazenda Terra de Kubera, de Antônio Abílio Cordeiro, e Fazendas do Pilar, de Cleiton Gonzada Castilho. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Guillermo Sanchez, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP - 18/02/216) ((Revista DBO Online/SP - 18/02/216))

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Carne bovina tem queda e pressiona margem dos frigoríficos

A frequência de negócios a valores maiores vem aumentando em todo o país, levando a sucessivas altas no preço da arroba. Ainda que o consumo de carne tenha recuado na última semana e haja resistência ...((Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016))


A frequência de negócios a valores maiores vem aumentando em todo o país, levando a sucessivas altas no preço da arroba. Ainda que o consumo de carne tenha recuado na última semana e haja resistência em valorizações para a arroba, os frigoríficos aumentaram as ofertas de compra pela dificuldade em adquirir os animais, principalmente em lotes maiores. Os pastos estão melhorando, o que dá condições de alguns pecuaristas manterem os animais na fazenda por mais tempo. Os preços da carne bovina caíram, tanto no mercado atacadista quanto na ponta final da cadeia, o varejo. Isto sinaliza a dificuldade de escoamento da produção. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,70/kg, frente a R$9,90/kg na semana anterior. Com a arroba em alta e a carne bovina em queda, encolheu a margem de comercialização dos frigoríficos, atualmente em 12,2%, considerando a venda de carne com osso. Para carne sem osso a margem está em 17,9%. (Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016))

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Oferta restrita no mercado de reposição no Maranhão

No Maranhão, os preços dos animais de reposição estão praticamente estagnados desde o começo do ano. As altas ocorridas ao longo dos últimos dois anos fazem com que haja resistência a mais valorizaçõe...((Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016))


No Maranhão, os preços dos animais de reposição estão praticamente estagnados desde o começo do ano. As altas ocorridas ao longo dos últimos dois anos fazem com que haja resistência a mais valorizações. Por outro lado, a oferta está limitada, o que impede que os preços cedam. As categorias mais demandadas no estado são as mais jovens, que tiveram a maior valorização no último ano. O bezerro desmamado (6@) e o bezerro de ano (7,5@) estão cotados em R$1.220,00 e R$1.330,00, respectivamente, que representa uma valorização de 22,0% e 12,7% no período. As categorias mais eradas subiram menos. Para o garrote (9,5@) e boi magro (12@), as altas anuais foram de 3,3% e 4,7%, nesta ordem. Ao mesmo tempo o preço da arroba do boi gordo teve alta de 15,7% neste intervalo, ou seja, só não subiu mais do que o bezerro desmamado. A restrição da disponibilidade de animais terminados e a dificuldade de melhora dos pastos pela falta de chuvas agrava este cenário. (Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 19/02/2016))

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Carne bovina argentina está de volta ao jogo

A expectativa é que as exportações dobrem em quatro anos com o fim das travas, mas volume ainda será pequeno. Nos rebanhos de gado bovino da Argentina, as fêmeas ganharam importância com o novo govern...((Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016))


A expectativa é que as exportações dobrem em quatro anos com o fim das travas, mas volume ainda será pequeno. Nos rebanhos de gado bovino da Argentina, as fêmeas ganharam importância com o novo governo e chegam para o abate em menor quantidade que os machos, num claro sinal de que a procriação voltou a ser prioridade. "Vamos guardar mais nossas vacas ao invés de mandá-las para o açougue, como fazíamos", diz o pecuarista Santiago del Solar. Livres das travas que desestimularam a agropecuária durante quase todo o ciclo kirchnerista, os argentinos já se preparam para voltar a elevar a produção e a exportação de carne bovina. Ainda que preocupe o Uruguai, que durante a paralisia argentina roubou mercados do vizinho no exterior, não será nada capaz de incomodar o Brasil, que ganhou musculatura no segmento e lidera as exportações globais. O estoque de gado brasileiro hoje é quatro vezes superior ao da Argentina, e o volume das exportações em 2015 foi mais de oito vezes maior. As restrições às vendas externas no governo de Cristina Kirchner levaram o país a despencar, em menos de uma década, do 3º para o 13º lugar no ranking de exportadores do produto, lembra Ernesto Ambrosetti, economista-chefe da Sociedade Rural Argentina. Mas as coisas mudaram desde 14 de dezembro. Foi quando, três dias após tomar posse, o presidente Mauricio Macri anunciou o fim das restrições às exportações de carne, trigo e milho e a eliminação gradual das travas da soja. Como se despertassem de um sono profundo, os produtores arregaçaram as mangas. Em dois meses, o percentual de vacas enviadas para o abate caiu de 45% para 39%, observa Cristian Feldkamp, responsável pela área de gado da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (AACREA). Mas, como nesse segmento o tempo biológico precisa ser respeitado, serão necessários pelo menos seis anos para o país recuperar o nível de estoque de 2007, ano que antecedeu o início do governo de Cristina. Desde então, o estoque argentino caiu de 58 milhões para 52 milhões de cabeças, enquanto o brasileiro aumentou de 193 milhões para 208 milhões. Maior indústria de carne bovina da Argentina, a brasileira JBS concorda que a recuperação do rebanho será gradual e levará até quatro anos, conforme Gustavo Kahl, que comanda as operações da empresa no país. Isso não quer dizer, no entanto, que os argentinos se dão por vencidos. Sabem que não têm chances, neste momento, de competir em volume com grandes produtores, como Brasil e EUA. Mas vão atacar nichos, aproveitando que sua carne tenra é um dos pratos favoritos nos melhores restaurantes do mundo. Nesse sentido, o mercado externo talvez seja a maior motivação para que os criadores se preparem para acelerar a engorda dos novilhos. Embora também explorem a exportação de cortes nobres e estejam preocupados com a recuperação argentina, os uruguaios talvez não precisem temer o provável aumento da concorrência, segundo Feldkamp. "Há mercado para todos. A China, por exemplo, está ávida por carne e isso não deve mudar, mesmo com a crise", diz. Alemanha e Inglaterra são atualmente os maiores consumidores da carne argentina. Com o fim das travas, espera-se que a exportação dobre em quatro anos. Mas o volume ainda é pequeno. Em 2015, quando os embarques somaram 200 mil toneladas, o mercado externo absorveu 7% da produção de carne bovina argentina. A fatia tende a subir para 14% ou 15% até 2019, segundo Feldkamp. Para Kahl, da JBS, as exportações argentinas tendem a voltar ao patamar de 20% da produção total. Na esteira dessa recuperação, a companhia prepara a ampliação dos abates e a reabertura de unidades. "A média das exportações argentinas nos últimos 40 anos é de 500 mil toneladas anuais. Se conseguirmos chegar a 700 mil em 2022, isso não representará mais do que 7% do mercado mundial", diz Feldkamp. O volume exportado pela Argentina é o menor do Mercosul. Conforme a AACREA, os últimos dados comuns disponíveis indicam que em 2014 o Uruguai exportou 245 mil toneladas, o Paraguai, 277,5 mil e o Brasil, 1,3 milhão. Embora o período kirchnerista tenha castigado o campo, para Feldkamp não se pode atribuir só a essa fase a culpa pela paralisia da pecuária do país, sobretudo em relação à produtividade. Ele aponta o vai-e-vem de regras em diversos períodos e as sucessivas instabilidades políticas como outros fatores negativos. Nos anos 1950 e 1960, o país chegou a registrar um consumo médio per capita de mais de 90 quilos de carne bovina por ano. Mas tempos depois se viu obrigado, por decisões de governos, a privilegiar a exportação. Cristina Kirchner decidiu o contrário. Restringiu a exportação para proteger o mercado interno. Mas o efeito foi desastroso, porque desestimulou a produção e levou a uma queda de oferta no mercado doméstico. Com Macri, os preços de alguns cortes chegaram a subir até 50% em menos de dois meses, o que provocou rebuliço e levou o governo a ameaçar importar carne. Para Feldkamp - que também é criador e, como pesquisador, conhece a pecuária de vários países -, esse seria o momento ideal para as técnicas de ganho de eficiência compensarem as limitações de expansão. Mas ele lamenta que o nível de produtividade obtido por Austrália e EUA esteja ainda fora do alcance de grande parte dos produtores argentinos e da América Latina em geral. Embora a carne bovina tenha voltado a ser um negócio com perspectiva de alta rentabilidade na Argentina, o consumo interno deverá continuar em queda. Feldkamp espera uma retração da média atual de 60 quilos consumidos por habitante ao ano para, no máximo, 56 até 2019. Essa tendência deverá abrir espaço para o maior consumo de frango, como no Brasil. Em 2015, o consumo médio de carne bovina por habitante, no Brasil foi de 30,8 quilos, segundo a Conab. No caso da carne de frango, os argentinos comeram, em média, 42 quilos, enquanto a média dos brasileiros foi de 44,8 quilos. Outra questão levantada por Feldkamp envolvendo a Argentina é a desproporção entre o crescimento da população e a oferta de gado bovino. Em 2003, véspera do ciclo kirchnerista, o país tinha 1,5 cabeça de gado por habitante, e hoje tem 1,23. O Uruguai tem uma relação de 3,4 cabeças por habitante. Apesar das mudanças, o argentino não abre mão da proteína animal. Na soma das carnes bovina, de frango e suína, o consumo médio por habitante soma 115 quilos por ano. Mas a população, que resiste o quanto pode antes de dispensar um bom "assado", terá agora, que voltar a dividir mais seu rebanho com outros países. (Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016) ((Revista AviSite Online/SP – 19/02/2016))

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SAIBA COMO AS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DE ÁREAS VERDES PODEM SER APLICADAS NA PECUÁRIA DE CORTE

Com setor em alta, Husqvarna aposta na comercialização de equipamentos que auxiliam na manutenção dos locais de pastagem Grande potencial: metade dos 27 milhões hectares da pecuária podem passar para ...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016))


Com setor em alta, Husqvarna aposta na comercialização de equipamentos que auxiliam na manutenção dos locais de pastagem Grande potencial: metade dos 27 milhões hectares da pecuária podem passar para a agricultura nos próximos anos Divulgação O Brasil é considerado o maior exportador global de carne bovina e, em 2016, o país deve se fortalecer ainda mais nesse segmento. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o país deverá exportar 1,76 milhão de toneladas de carne bovina neste ano, número que representa um crescimento de 25% no ano. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) destaca que a exportação de carne bovina in natura e processada cresceu 1% em janeiro em comparação ao mesmo período de 2015. Diante da grandiosidade da pecuária de corte no Brasil, a Husqvarna, líder em equipamentos para o manejo de áreas verdes, apresenta a sua linha de equipamentos. As tecnologias desenvolvidas pela multinacional sueca podem ser utilizadas em atividades como abertura de novas pastagens, processamento de madeira e produção de lenha para caldeiras, aplicação de herbicidas e lançamento de calcário, adubos ou semeio de pastagens. "A Husqvarna está constantemente atenta às demandas do mercado, dessa forma conseguimos levar as nossas tecnologias para os diferentes setores do agronegócio. A nossa proposta é desenvolver equipamentos que auxiliem na manutenção da propriedade rural e das áreas de pastagens, para isso, contamos com roçadeiras, atomizadores, pulverizadores e motosserras. Todos os equipamentos possuem alta tecnologia, são leves e de fácil manuseio", aponta Paulo Figueiredo, consultor técnico de produtos da Husqvarna. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 18/02/2016))

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Pasto consorciado aumenta produção de carne em até 40%

Teor proteico elevado e alta digestibilidade das leguminosas contribui para ganho de peso mais rápido e consequente terminação antecipada Consórcio de braquiária humidícola com amendoim forrageiro sob...((Revista DBO Online/SP – 18/02/2016))


Teor proteico elevado e alta digestibilidade das leguminosas contribui para ganho de peso mais rápido e consequente terminação antecipada Consórcio de braquiária humidícola com amendoim forrageiro sob pastejo rotacionado na Agropecuária Guaxupe, no Acre Há oito anos, Francisco Militão Matheus Brito começou a ter problemas com morte súbita de pasto em suas propriedades em Alta Floresta (MT), onde cultivava braquiária brizanta, conhecida como braquiarão. “No início era um ponto que secava aqui, outro ali, formava uma reboleira, mas o problema se agravou”, diz. Passados quatro anos, o pecuarista precisou intervir. Iniciou um processo de reforma de pastagens quando já tinha em torno de 70% da área sob estresse. De acordo com o que se apurou na época, a morte súbita de pasto tem causas múltiplas, entre elas a ação de fungos, encharcamento da terra, superpastejo e mudança de uso do solo. Segundo o Instituto Centro de Vida, ONG que presta entre outros serviços assistência técnica a produtores que precisam reformar a pastagem, diante do comprometimento de 60% da área é necessário iniciar a substituição do capim. No caso de Francisco, outra motivação para trocar o brizantão pelo mombaça, capim do gênero Panicum, mais resistente, foi a intenção de aumentar a produtividade. Nos piores estágios de degradação, seu pasto não suportava mais de 0,7 unidades animais/ha. Hoje, ele conta que já alcança a média de 2,5 UA/ha nas áreas ainda em processo de reforma. Feita gradativamente, a implantação do mombaça custou R$ 2 mil por ha, incluídos custos com adubação e calcareamento. Não estão contabilizados aí gastos com infraestrutura. “O mombaça é mais exigente quanto aos nutrientes do solo, mas nos trouxe bons resultados e, agora, queremos seguir investindo no uso sustentável da pastagem”, afirma. O plano do criador é fazer testes com consórcios das gramíneas humidícola e estrela africana com amendoim forrageiro. O objetivo é diversificar as opções de pastagem e não ficar refém só de um capim. “Consórcios de leguminosas com gramíneas são velhos conhecidos de produtores do Acre”, comenta o pesquisador da Embrapa, Judson Ferreira Valentim. No Estado, o surto da morte do braquiarão veio há mais tempo e, hoje, o amendoim forrageiro já é adotado em mais de 138 mil hectares de pastagem. A puerária, outra leguminosa, em mais de 450 mil ha. “Temos que estar preparados para o ataque seja de fungos, cigarrinhas ou lagartas. Fazer isso é ter alternativas para não perder todo o capim”, diz o pesquisador da Embrapa Acre. Os benefícios do consórcio vão além. “Ele reduz o risco de ataque por pragas e doenças, mas também aumenta a qualidade da forragem, é suprimento nitrogenado para o capim e ainda encurta o tempo de terminação dos animais, diminuindo suas emissões de metano”, afirma Judson. Com a implantação de consórcios assim, o aumento na produção de carne e leite por hectare pode chegar a 40% em relação ao manejo tradicional. A principal explicação é a melhora na nutrição animal. Por mais bem manejado que seja, o capim mombaça não apresenta teor de proteína bruta maior que 14%. Nas condições ambientais do Acre, o amendoim forrageiro cultivar Belmonte tem teor proteico entre 20 e 25%. Os animais engordam mais rápido e são abatidos mais cedo. “Enquanto em pasto puro o criador abate um boi Nelore após 36 meses, a pasto consorciado consegue abater aos 30. Se for cruzamento industrial, o tempo cai de 30 para 24 meses na média”, afirma Judson. A alta digestibilidade da leguminosa reduz as emissões de metano em até 30%/kg/carne produzida e influencia no ganho de peso dos animais, diz o pesquisador. Na safra 2013/2014, com o amendoim forrageiro presente em 10% da área de pasto de humidícola, observou-se um incremento de produtividade de 18% no rebanho que ficou em pasto consorciado em relação àquele que ficou em pasto puro, só de gramínea. Em termos reais, o valor saltava de 278 kg/ha, em 101 dias de experimento, para 330 kg/ha. Já na safra 2014/2015, com a leguminosa tendo ocupado 25% da área, o incremento de peso foi de 45% na comparação do primeiro com o segundo grupo. O recomendado pela Embrapa é que a proporção entre capim e leguminosa seja de 70% um, 30% outro, respectivamente. As combinações de espécies são muitas. Judson explica que o amendoim forrageiro, por exemplo, é mais indicado para a prática da pecuária intensiva do que a puerária. Por ser rasteiro, o amendoim resiste mais ao pisoteio e vai bem em sistemas rotacionados com taxas de lotação de 2 a 2,5 UA/ha. Também é uma planta que gosta de sombra e se desenvolve melhor nos períodos de seca quando consorciada ao capim. “A puerária já é diferente. Mais indicada para sistemas de pastejo contínuo com lotação de 1,5 UA/ha, é uma trepadeira e, se não resiste tanto ao pisoteio, por outro lado, pode ser consorciada com capins mais altos”, diz o pesquisador. Para fazer a manutenção do pasto, principalmente na pecuária intensiva, o manejo do consórcio depende muito mais da altura do capim que de um tempo fixo de descanso dado aos piquetes (ver tabela abaixo). Indicadores para uso consorciado de gramíneas com o amendoim forrageiro em sistemas de pasto rotacionado Tipo de capim Altura para entrada dos animais Altura para saída dos animais Brachiaria humidicola 30 cm 10-15 cm Brachiaria brizantha 40-45 cm 20-25 cm Estrela africana 40 cm 20 cm Massai 60-70 cm 30 cm O uso de variadas espécies é um trunfo com vantagens ilimitadas na mão do pecuarista. “O capim humidícola aguenta bem o pisoteio, o solo infértil, mas é menos nutritivo. Pode, então, ser uma boa opção para colocar vacas secas. No caso de uma boiada de terminação, vale a pena investir num Panicum, seja tanzânia, mombaça, ou cultivares novas, como zuri ou tamani”, indica Judson. Quanto aos cuidados com o solo, as leguminosas acabam fazendo a maior parte do trabalho. Fixadoras de nitrogênio, adubam o pasto e promovem uma economia considerável. “Em uma pastagem com 30% de amendoim forrageiro consorciado você consegue incorporar até 60kg/N/ha/ano, o equivalente a 133 kg de ureia por ha”, afirma Judson. “Sem falar que elas não trazem despesas extras com máquinas ou operadores para fazer essa aplicação”, completa. Custos Corrigido pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o custo de um hectare de pastagem consorciada (implantada em 2012) seria hoje de aproximadamente R$1.500. O valor compreende gastos com correção do solo, adubação, mão de obra e insumos. Plantio das leguminosas Em se tratando do amendoim forrageiro, o mais comum é que o produtor adquira as mudas e faça o cultivo em pequenos viveiros e sua posterior distribuição na pastagem. Espécies comumente dispersadas por sementes podem ser plantadas a lanço ou direto no solo. Outra possibilidade é fazer a implantação com a ajuda do gado. “Para o produtor que não tem máquinas ou quer diminuir custos, uma prática válida é misturar sementes na ração. Ainda no rúmen dos animais acontece a quebra da dormência da semente e quando o gado defeca faz a distribuição delas ao acaso”, explica o pesquisador. Havendo um pastejo uniforme das áreas, a técnica se mostra eficiente. (Revista DBO Online/SP – 18/02/2016) ((Revista DBO Online/SP – 18/02/2016))

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Semiconfinamento: uma alternativa para redução nos custos da produção de bovinos

A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de cor...((Jornal Dia Dia Online/MS – 18/02/2016))


A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte teve alta de 17,2% em relação ao ano anterior. Por este motivo é essencial que o pecuarista busque uma alternativa que possa incrementar sua produtividade com eficiência. Entre as opções presentes no mercado e uma das mais indicadas, neste momento, é o semiconfinamento. “A adoção deste regime de engorda tem aumentado nos últimos anos, pois permite um melhor aproveitamento da forragem, maior taxa de lotação e maior desempenho dos bovinos. Basicamente, o sistema consiste em fornecer o alimento concentrado em cochos posicionados nos piquetes. O alimento volumoso também pode ser ofertado aos animais no cocho, no entanto, o consumo da forragem normalmente é realizada por meio do pastejo”, esclarece José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos para bovinos da Guabi. O semiconfinamento pode ser realizado em qualquer época do ano. Na estação chuvosa, que acontece entre os meses de outubro e março, em boa parte do país, os bovinos normalmente têm mais acesso à forragem jovem com mais folhas e maior valor nutricional. As folhas verdes proporcionam mais proteínas, carboidratos e minerais, mas para que o gado aproveite melhor este alimento e tenha um melhor desempenho, é importante que as fazendas incluam uma nutrição suplementar, principalmente, se o objetivo é aumentar o ganho de peso do animal e a produtividade por área. “O fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco, cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) resultará em ganho de aproximadamente 500 g de peso vivo (PV)/animal/dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso”, ressalta. A Guabi desenvolve produtos destinados ao semiconfinamento, que possuem aditivos melhoradores de desempenho como o Supripasto 18 VM e Supripasto 20 RM. O Supripasto 18 VM é uma ração peletizada com 18% de proteína bruta (PB), macro e microelementos minerais e virginiamicina. Seu uso é indicado durante o verão, primavera e outono. “A quantidade recomendada para fornecimento é 1,0% do peso vivo (PV) na primavera, 0,7% do PV no outono e 0,5% do PV no verão”, informa o gerente. Como grande diferencial, o produto é apresentado na forma peletizada, com pellets de 1,6 cm de diâmetro e aproximadamente 3,0 cm de comprimento, eliminando a perda no campo. Formulado com 20% de proteína bruta, vitaminas e minerais, o Supripasto 20 RM é enriquecido com monensina sódica – melhorador de desempenho – que altera o perfil fermentativo, reduz síntese de metano e degradação proteica, o que se traduz mais energia disponível e melhora o desempenho de bovinos. Indicado para bovinos em regime de engorda a pasto, receptoras e tourinhos preparados para leilões, normalmente manejados em regime de semiconfinamento. O sucesso da suplementação depende, principalmente, do oferecimento de uma forragem de boa qualidade, preferencialmente, com bom valor nutricional. “O pecuarista deve considerar este gasto como um investimento. Quanto maior o fornecimento de concentrado, maior o ganho de peso, o que resulta em menor custo de produção e maior rentabilidade para seu negócio”, conclui. Entre os dias 22 e 28 de fevereiro, a Guabi – uma das maiores produtoras de rações e suplementos do país – participa de mais uma edição da Expoinel de Minas, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Durante o evento, os visitantes terão a oportunidade de conhecer e tirar dúvidas sobre a alimentação ideal de bovinos de corte criados no sistema de semiconfinamento na época das águas. Sobre a Guabi Nutrição e Saúde Animal A Guabi Nutrição e Saúde Animal é uma empresa que há mais de 40 anos se dedica ao desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade e confiabilidade, voltados para o bem estar das pessoas e dos negócios. Procurando sempre investir em ingredientes inovadores e tecnologias de ponta que garantam o melhor resultado para criadores, é hoje uma das maiores empresas de nutrição e saúde animal do país. Tem forte atuação em todos os estados brasileiros e exportações frequentes para mais de 30 países. Sua linha de produtos abrange rações completas, suplementos minerais, dietas, núcleos e premixes, para atender as diferentes necessidades nutricionais e fases de crescimento de: peixes e camarões, equinos, bovinos de corte e de leite, aves de corte e de postura, coelhos, caprinos, ovinos, entre outras espécies de animais de produção. Atualmente, a Guabi possui seis unidades fabris distribuídas pelo Brasil, além de dois Centros de Distribuição localizados na região Nordeste e de seu Escritório Nacional, em Campinas/SP. (Jornal Dia Dia Online/MS – 18/02/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 18/02/2016))

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RS: Emater promove capacitação sobre homeopatia e produção de derivados de leite em Garruchos

Produtores de leite de Garruchos, nas Missões, tiveram a oportunidade de conhecer métodos de produção de queijos e outros derivados lácteos, bem como conhecer mais sobre o uso da homeopatia no manejo ...((Portal Pagina Rural/RS – 18/02/2016))


Produtores de leite de Garruchos, nas Missões, tiveram a oportunidade de conhecer métodos de produção de queijos e outros derivados lácteos, bem como conhecer mais sobre o uso da homeopatia no manejo animal. A capacitação reuniu beneficiários da Chamada Pública do Leite, na última sexta-feira (12), na localidade de São Lucas. Durante a manhã houve uma troca de informações sobre as formas de produção dos queijos mussarela e colonial, coalhada, iogurte e de aproveitamento do soro. Na oportunidade, a agricultora Eloni Barbosa, beneficiária da Chamada Pública do Leite, compartilhou orientações de cuidados no processamento do leite e na produção de derivados com qualidade nutricional. A equipe da Emater/RS-Ascar destaca que a produção de derivados tem sido uma ótima opção para uso do leite produzido dentro da propriedade, uma vez que os agricultores locais têm encontrado inúmeras dificuldades para a entrega do produto in natura, lembrando também que os produtos são uma forma de aprimorar a alimentação da família e, em alguns casos, tornam-se uma fonte de renda extra. À tarde, os extensionistas abordaram o uso da homeopatia no combate a carrapatos em bovinos. De acordo com os técnicos, ao carrapato é um parasita que ataca os rebanhos, podendo causar perda de peso, baixa conversão alimentar, redução na produção de leite, além de prejuízos como a redução da natalidade, aumento do custo com a utilização de carrapaticidas, necessidade de mais mão-de-obra, entre outros. "A homeopatia atua nos animais de forma natural, respeitando e incentivando os mecanismos de cura, estimulando o sistema imunológico no combate ao parasita, além de ser um tratamento de fácil administração. Ainda, o produto não contamina a produção, podendo ser utilizado tanto em bovinos de leite quanto em bovinos de corte, variando apenas a dosagem", explica o extensionista Dante Ávila. O evento foi realizado com a proposta de incentivar e desenvolver a cadeia produtiva de leite no município e integra o trabalho da Chamada Pública do Leite, programa executado pela Emater/RS-Ascar, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que beneficia 15 famílias rurais do município. (Portal Pagina Rural/RS – 18/02/2016) ((Portal Pagina Rural/RS – 18/02/2016))

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Lançamento: Custos e análise de indicadores na pecuária leiteira

Para os que já dominam os conceitos de custos de produção, torna-se necessário aplicar estratégias que permitam sua análise e uso de modo a possibilitar o cálculo de indicadores nas propriedades le...((Portal Milk Point/SP – 18/02/2016))


Para os que já dominam os conceitos de custos de produção, torna-se necessário aplicar estratégias que permitam sua análise e uso de modo a possibilitar o cálculo de indicadores nas propriedades leiteiras. Você já teve interesse em analisar os dados de sua propriedade ou daquela para a qual presta assistência? Já teve dúvidas no momento de realizar uma análise econômicas? Para auxiliar aqueles que já tem conhecimentos básicos sobre custos de produção, estamos trazendo este mês o novo curso online do EducaPoint: “Custos e análise de indicadores na pecuária leiteira”, com a instrutora Carina Barros médica veterinária especialista em análise econômica e modelagem matemática para otimização de custos. Neste curso o aluno aprenderá a utilizar ferramentas para conseguir apropriar-se dos conceitos de custos e aplicar o conhecimento em prol da melhoria da atividade leiteira. Terá acesso a planilhas eletrônicas que podem ser empregadas no dia a dia da atividade. (Portal Milk Point/SP – 18/02/2016) ((Portal Milk Point/SP – 18/02/2016))

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Inclusão de fibras na dieta das vacas leiteiras aumenta a produção de leite

Três fatores são determinantes para que o animal de produção tenha um bom desempenho: genética, manejo e nutrição. Se qualquer um destes critérios for analisado, individualmente, não tem a mesma efici...((Portal Cenário MT/MT – 18/02/2016))


Três fatores são determinantes para que o animal de produção tenha um bom desempenho: genética, manejo e nutrição. Se qualquer um destes critérios for analisado, individualmente, não tem a mesma eficiência e êxito, quando em conjunto. Por exemplo, uma boa genética combinada com um manejo adequado não permitirá que os animais atinjam o potencial máximo de produção, se a nutrição não for balanceada de acordo com as necessidades e capacidades fisiológicas. Na produção de leite, a alimentação do rebanho pode representar até 70% do custo total de produção. Alguns pecuaristas investem em aprimoramento no fornecimento de proteína, energia, minerais e vitaminas, mas se esquecem de que as fibras também exercem um papel importante para as vacas leiteiras. As fibras são parte do carboidrato com menor ou nenhuma digestibilidade pelo trato gastrointestinal dos animais. Estas proporcionam fontes de nutrientes, estimulam a mastigação, ruminação e a produção de saliva, que ajudam a estabilizar o teor de gordura no leite e no funcionamento do rúmen. Podem ser encontradas nos fenos, pastagens e silagens. Na dieta das vacas leiteiras, os carboidratos representam 70% ou mais da matéria seca das rações, porém quando as fibras são consumidas em excesso a densidade energética torna-se baixa e a produtividade tende a diminuir. Quando ocorre o contrário e os níveis de fibras necessários não são atendidos, além de diminuir a produtividade, pode desencadear problemas sanitários, queda no teor de gordura do leite e em casos mais extremos, até mesmo a morte. A produção de vacas leiteiras a pasto pode ser economicamente mais viável para o pecuarista, desde que ele invista em um manejo correto para manter uma forragem com nutrientes adequados. Entre os meses de junho e setembro acontece o período de estiagem, época em que as chuvas reduzem e o ar fica mais seco na maioria das regiões leiteiras do país. Neste período, a quantidade e qualidade da forragem das pastagens se tornam limitadas e com poucos nutrientes. A conservação e o armazenamento de forragens são atividades prioritárias para a nutrição dos bovinos durante o período seco. Com este processo, se bem manejado, o pecuarista obtém uma forragem desidratada e de alta qualidade. No Brasil, muitas fazendas de alta produção investem no sistema de Free Stall (galpão coberto), muito popular nos EUA, Canadá e Europa. Nele é possível administrar com mais exatidão a quantidade de fibra disponível por animal, e conforme níveis de produção. Além do que, a dieta pode ser balanceada de acordo com o tipo e qualidade de fibras disponíveis, que podem ser desde silagem de sorgo ou milho, capim fresco, pré-secados, até o feno. Com o objetivo de auxiliar o pecuarista a obter uma pastagem com todos os nutrientes e fibras necessárias e um feno de alta qualidade, a Casale oferece o Sega Pasto - equipamento único e consolidado no mercado. Ele possui um sistema de corte vertical com rotor de 42 facas que proporciona uma poda sem agressão à fibra, preservando o caule do capim e otimizando o manejo de pastagem, garantindo que seu crescimento seja rápido e uniforme. Com o Sega Pasto, o pecuarista aumenta a vida útil do capim e diminui o período de rotação dos piquetes, sem perda de capim, gerando economia e eficiência na recuperação das pastagens. Além disso, o equipamento sega e condiciona forragens de alta produção, promovendo a secagem mais rápida e agilizando o processo de enfardamento. (Portal Cenário MT/MT – 18/02/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 18/02/2016))

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