Notícias do Agronegócio - boletim Nº 573 - 29/02/2016 Voltar

Sou pecuarista com muito ORGULHO!

Empresas e entidades prestam homenagem ao produtor que tanto faz pelo Brasil. A Revista AG apoia essa idéia. Pecuária faz parte da história do Brasil desde os tempos que portugueses trouxeram das ilha...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 16 – pg 21))


Empresas e entidades prestam homenagem ao produtor que tanto faz pelo Brasil. A Revista AG apoia essa idéia. Pecuária faz parte da história do Brasil desde os tempos que portugueses trouxeram das ilhas de Cabo Verde as primeiras cabeças, por volta de 1534, com objetivo apenas de utilizar o gado como força motriz e consumo próprio. E quem diria que essa "despretensão" se tornaria uma paixão e uma profissão tão crucial, além de alimentar o Brasil e o mundo. Esse trabalho de longa data faz do País um celeiro responsável por 17% da produção total de carne bovina no planeta, só atrás dos Estados Unidos com 19%. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, ainda podemos superar os norte-americanos até 2020. O retrospecto positivo do pecuarista está estimulando importantes companhias e entidades do segmento a levantar a bandeira do pecuarista e do produtor rural como um todo. Assim, com a proposta de valorizar esse tão importante ofício, a Trouw Nutrition, companhia de nutrição bovina, trouxe a campanha "Sou produtor rural com muito orgulho". A empresa reconhece a importância dos profissionais do setor, responsáveis por sustentar a economia do País e, mais do que isso, garantir um alimento de qualidade, seguro e saudável, posto à mesa diariamente. A campanha "Sou produtor rural com muito orgulho" estará em todos os canais de comunicação, bem como nas redes sociais, além de um site dedicado à iniciativa. Para tanto, foram desenvolvidos adesivos para carros e notebooks, vídeos, camisetas, cases para celular e outdoors em grandes eventos do Brasil, com a proposta de aproximar os produtores rurais e trazer à tona a percepção de que o trabalho do campo é fundamental para a sobrevivência da sociedade. "É importante sermos gratos ao trabalho, ao comprometimento e ao esforço empregados pelas pessoas que movem o mundo. Se hoje temos uma diversidade de produtos alimentares, já sabemos a quem devemos agradecer", explica o gerente de Marketing da empresa, Alessandro Roppa. A campanha foi lançada em outubro de 2015 no Brasil e a partir deste ano será incorporada globalmente pela empresa, que possui instalações de produção em 25 países. Quem também manifestou orgulho pela lida no campo foi a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) com a comenda "Orgulho de Ser Pecuarista" para agraciar um trabalho de gerações, de gente que conseguiu criar os filhos com o sustento da terra. "A campanha transcende ao fato de sermos pecuaristas. Esse movimento pretende atingir o orgulho do produtor em fazer parte da cadeia produtiva da carne. Somos pecuaristas porque amamos o que fazemos e esse sentimento merece uma iniciativa de âmbito nacional que valorize o nosso trabalho diário em prol da produção de alimentos de qualidade", explica o presidente da Assocon, Eduardo Moura. Sampaio também vestiu a camisa do projeto elaborado pela Assocon, porque para ele é uma ação que une a todos, desde a indústria ao criador, entre outros atores envolvidos nesse sistema agroindustrial. Para ele, é gratificante fazer parte e enaltecer o trabalho de todos. De acordo com o superintendente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Juan Lebron Casamada, também parceiro no projeto, o orgulho de ser pecuarista vem da força de vontade para se fazer a cada dia uma pecuária melhor e mais produtiva. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 16 – pg 21) ((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 16 – pg 21))

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Genética aprovada multiplica os ganhos

Estudo confirma vantagens econômicas, ambientais e até sociais para fazendas leiteiras onde o melhoramento genético se faz com material provado. Reconhecer as vantagens de se utilizar produtos genétic...((Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 24))


Estudo confirma vantagens econômicas, ambientais e até sociais para fazendas leiteiras onde o melhoramento genético se faz com material provado. Reconhecer as vantagens de se utilizar produtos genéticos provados no rebanho leiteiro pode fazer bem aos negócios da fazenda. Saber exatamente as dimensões desse benefício, e aplicar essa informação adequadamente, é ainda melhor, pois assegura os resultados positivos da propriedade e ainda contribui para a evolução da pecuária leiteira como um todo. Tal preceito motivou a ABCZ-Associação Brasileira dos Criadores de Zebu a investir em uma comprovação técnica sobre o impacto econômico do uso de genética provada. Para isso, solicitou ao Cepea-Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq-SP que comparasse o desempenho de propriedades nas quais se utiliza genética provada de raças zebuínas com o de fazendas consideradas típicas ou modais, como são citadas nessa pesquisa. A diferença já era esperada, mas os números surpreenderam. Na região de Uberlândia-MG, por exemplo, o confronto de resultados mostrou margem líquida (receita bruta menos o custo operacional total) 54% superior quando a genética é provada. Em Luziânia-GO, essa diferença chegou a 164% (veja os detalhes nas tabelas 1 e 2). "Também conseguimos validar ganhos ambientais e sociais", destaca Luiz Cláudio Paranhos, presidente da ABCZ. A diferença entre os dois grupos de fazendas de leite foi superior a 14% para eficiência ambiental. Em termos de vantagens sociais, esse índice foi de 38%, considerando-se valor de salário e geração de emprego por área. "Esse estudo comprovou o ganho de produtividade da fazenda como um todo, o que é especialmente importante no contexto de valorização da terra e de necessidade de melhor aproveitamento de todos os recursos naturais", explica Sergio De Zen, pesquisador do Cepea e responsável pelo trabalho. A comparação de resultados foi feita entre fazendas pertencentes a associados da ABCZ e outras chamadas modais. Estas são uma referência da base de dados que o Cepea desenvolve, desde 2008, a partir de levantamentos sobre custos de produção para o projeto Campo Futuro, iniciativa da CNA-Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Esse trabalho visa dar suporte à profissionalização dos pecuaristas, inclusive com capacitação, para que estejam tecnicamente bem preparados e tomem decisões mais acertadas. Essa é uma das metas da ABCZ: ajudar seus associados na gestão do projeto pecuário e oferecer subsídios para que agreguem valor a seus produtos. "Com os dados gerados por esse estudo, os pecuaristas passam a ter argumentação técnica, validada por uma instituição de pesquisa reconhecida, para mostrar quão importante é o melhoramento genético de seu rebanho", acrescenta Paranhos. O estudo servirá ainda como base para incrementar o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) com um índice econômico. (Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 24) ((Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 24))

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Concurso Leiteiro

Fêmeas guzolando participarão, pela primeira vez, do Concurso Leiteiro da ExpoZebu, que tem início previsto em 01/05, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Os animais são todos registrados pela A...((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))


Fêmeas guzolando participarão, pela primeira vez, do Concurso Leiteiro da ExpoZebu, que tem início previsto em 01/05, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Os animais são todos registrados pela ABCZ na categoria Controle de Genealogia (CCG) e as inscrições terão início em 1º de março no site da ABCZ (www.abcz.org.br) Haverá apresentação técnica da raça na pista de julgamento da ExpoZebu, na manhã do dia 5 de maio, com a realização de análise sobre as diversas características de aptidão leiteira do Guzolando, como longevidade, fertilidade, precocidade e resistência a parasitas. Parte dessas características foram herdadas do zebuíno Guzerá, extremamente adaptável ao clima tropical brasileiro. (Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))

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ELEIÇÕES NA ABCZ

Estão cada vez mais acirradas as eleições para a nova diretoria da ABCZ. Duas chapas se digladiam em busca do apoio dos eleitores de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e outros Estados, ...((Jornal de Uberaba Online/MG – 28/02/2016))


Estão cada vez mais acirradas as eleições para a nova diretoria da ABCZ. Duas chapas se digladiam em busca do apoio dos eleitores de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e outros Estados, por se tratar de uma entidade em âmbito nacional. (Jornal de Uberaba Online/MG – 28/02/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 28/02/2016))

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Fred Mendes fala dos planos para continuar a modernização da ABCZ

Frederico Cunha Mendes liderou, ao lado do presidente Luiz Cláudio Paranhos, o Cau Paranhos, uma verdadeira revolução na área de melhoramento genético da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (A...((Jornal da Manhã Online/MG – 28/02/2016))


Frederico Cunha Mendes liderou, ao lado do presidente Luiz Cláudio Paranhos, o Cau Paranhos, uma verdadeira revolução na área de melhoramento genético da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Como diretor de Tecnologia da Informação e também do Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), articulou a formação de uma equipe altamente profissional, com técnicos da própria casa e cientistas das instituições de pesquisa mais avançadas do Brasil, além da aquisição de softwares de padrão internacional. Orientou a criação de novos serviços e os investimentos para fortalecimento do corpo técnico da entidade, dotando a associação das ferramentas mais modernas para melhoria da pecuária comercial brasileira nas próximas décadas, tanto na produção de carne como na de leite. Pela visão de mercado, capacidade de trabalho e energia com que conduziu tal missão, foi indicado pela maioria absoluta dos diretores para concorrer à presidência da entidade nas próximas eleições. Nessa entrevista, vamos conhecer um pouco mais sobre Fred. Fred Mendes vislumbra uma pecuária brasileira moderna e competitiva Há muitos anos a ABCZ não experimenta uma eleição com disputa. A que você atribui a formação de duas chapas concorrentes? Fred Mendes - O presidente Cau Paranhos exemplifica muito bem a modernização por qual a ABCZ vem passando ao longo das últimas gestões, formando novas lideranças, pecuaristas que aliam paixão pelo zebu, gestão profissional e capacidade de articulação política, somando esforços com outras entidades na defesa do produtor rural brasileiro. Este trabalho precisa continuar. Então eu recebi a indicação e o apoio da maioria absoluta dos diretores - 15 dos atuais 17 estão do nosso lado -, e também de muitos criadores de diversas regiões do Brasil, de técnicos e de entidades parceiras da ABCZ, com muita responsabilidade e também com humildade. Quero continuar servindo à ABCZ, não por vaidade, mas por responsabilidade. Temos de continuar esta linha de evolução contínua que a ABCZ vem vivendo, com visão de futuro e foco na pecuária comercial. E sempre abertos aos criadores para que participem e debatam os rumos do zebu. O próximo presidente da ABCZ vai dirigir uma entidade que acaba de receber, na pesquisa anual de satisfação dos associados, uma aprovação de 93,28%. Você acredita que esse fator se traduzirá em votos para a chapa da situação? Fred Mendes – Em primeiro lugar, eu quero parabenizar toda a equipe da ABCZ, técnicos, colaboradores e diretores pelos excelentes resultados que tivemos nas avaliações feitas ao longo dos últimos anos. Foram mais de 30 mil avaliações dos serviços e milhares de avaliações respondidas voluntariamente pelos associados. Este é o nosso espírito - ouvir, aprender, modernizar, evoluir. Trabalhamos para continuar esta evolução. Acredito que as avaliações aumentam a nossa responsabilidade de responder à altura os desafios da entidade, de continuar evoluindo, se modernizando, representando cada vez melhor a pecuária produtiva, a pecuária como um todo. Seu nome foi lançado pelo presidente Luiz Cláudio Paranhos com quase um ano de antecedência das eleições. Esse lapso temporal longo favorece sua campanha? E o desgaste emocional, como fica? Fred Mendes – As articulações para escolha dos candidatos geralmente são feitas com bastante antecedência, pois a ABCZ é uma entidade nacional e a formação de uma chapa e de um plano de trabalho envolve muitas discussões. Na última eleição, por exemplo, a indicação do Cau para concorrer à presidência foi feita no início de novembro. A nossa foi em outubro. Então, foi praticamente na mesma época. Portanto, não há qualquer tipo de favorecimento, apenas confiança na escolha do candidato que melhor representa o trabalho desenvolvido. Desgaste emocional? Nenhum. Estamos seguros. Para presidir uma entidade complexa, com diversas áreas e responsabilidades, com a variedade de problemas e desafios que a ABCZ enfrenta, é preciso ter equilíbrio, controle emocional e capacidade de articular soluções com pessoas igualmente capazes. O presidente da ABCZ, hoje, tem de ser vendedor, para levar adiante nossas ideias. Construir parcerias com entidades, patrocinadores e apoiadores. Precisa tomar decisões o tempo todo sobre os processos da entidade, que vão das atividades técnicas, que todos conhecem, até o que pouca gente já teve oportunidade de se deparar, como uma sofisticada infraestrutura de tecnologia da informação, que envolve o desenvolvimento de softwares, manutenção de serviços online 24 horas e o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo; uma área comercial atuante, que realiza grandes eventos; e um sistema de gestão com certificação internacional. É preciso muita disposição, energia, capacidade, vontade e conhecimento variado para lidar com todas estas questões no dia a dia. Você é bisneto de Vicente Rodrigues, origem da Marca VR, neto do lendário Torres Homem Rodrigues da Cunha e filho de José Olavo Borges Mendes, que já presidiu a entidade. Até que ponto estas raízes influenciam sua experiência profissional? Fred Mendes – A paixão pelo zebu, de fato, está no meu DNA. Está no meu coração. Como criador, vivo o zebu. Na ABCZ, atuei em dois mandatos como diretor, respondendo por áreas diversas, como relações internacionais e área técnica (1998-2001), com o Dr. Rômulo Kardec, e tecnologia da informação e melhoramento genético (2013-2016) na atual. Mas, desde muito jovem, tenho estado sempre muito próximo da entidade, seja como associado, técnico prestador de serviços e profissional da área de melhoramento genético e reprodução animal. Tenho mais de 20 anos de experiência nas áreas de inovação e tecnologia aplicadas à pecuária zebuína. Fui diretor do curso de Medicina Veterinária e presidente do Hospital Veterinário de Uberaba por seis anos, que são organizações complexas e exigem muito conhecimento técnico e administração. Tenho uma experiência empresarial bem sucedida, trabalhando com prestação de serviços e tecnologias inovadoras para alguns dos plantéis mais exigentes do país. Organizei com o presidente Cau as discussões técnicas e os arranjos institucionais com algumas das maiores universidades e centros de pesquisas do Brasil para instrumentalizar o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, com o qual podemos oferecer tudo de melhor para os nossos criadores associados. Trago, de uma vida inteira ligada à pecuária zebuína, sobretudo, meus valores pessoais, formação, capacidade de articulação e convivência com opiniões diferentes das minhas, mas que são igualmente importantes para a realização de qualquer trabalho; humildade e responsabilidade para somar. Disposição para ouvir e servir. Quais serão os principais desafios na gestão da ABCZ? Fred Mendes – Os desafios da ABCZ hoje são muito maiores que os de décadas atrás. A entidade se modernizou muito. E há, neste espírito de melhoria contínua, muito a avançar, sempre. Trabalhar para uma pecuária cada vez mais moderna, competitiva e sustentável, principalmente a pecuária comercial, de corte e leite. Manter os canais de relacionamento com entidades, que fortalecem o setor e amplificam alcance das nossas demandas. Continuar no caminho de uma gestão cada vez mais profissionalizada, de padrão internacional. Avançar na representação e defesa dos associados e dos produtores rurais. De que forma você pretende incentivar os pequenos criadores a investir em melhoramento genético e nas exportações de carne? Seria possível através da ABCZ? Fred Mendes - Vamos democratizar e divulgar ainda mais os programas que já existem e que são voltados para os pequenos criadores. Já realizamos cursos gratuitos de formação profissional, beneficiando mais de 8 mil criadores por ano; e cursos gratuitos via Canal Rural, o Agrocurso, que atingem milhões de pequenos produtores, mesmo os não associados. Distribuímos quase 50 mil doses sêmen de touros melhoradores, gratuitamente, através do Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens, o PNAT. Implantamos, recentemente, os acasalamentos gratuitos para pequenos criadores que fazem parte do PMGZ. Temos o Pró-Genética, que há dez anos vem melhorando a produtividade dos pequenos produtores, com um modelo de comercialização de baixo custo e recursos subsidiados. E realizamos, todos os anos, dezenas de encontros e dias de campo para difusão de novas tecnologias e informações para aumento da produtividade de nossa pecuária, em todo o Brasil, em parceria com patrocinadores. Repito, estes programas já existem. São gratuitos e milhares de pequenos criadores já estão fazendo uso. Vamos valorizar as conquistas atuais e continuar inovando. O zebu brasileiro vai alimentar o mundo. A comunidade uberabense reclama que a Expozebu tornou-se uma festa apenas para criadores de gado. É possível resgatar o modelo de exposição das décadas de 80 e 90, ainda que sem os shows noturnos? Fred Mendes – A ABCZ tem como missão representar e defender a pecuária nacional, realizar o serviço de registro genealógico, as provas zootécnicas e o melhoramento genético, que são o coração da nossa atividade. Temos trabalhado forte para aumentar a produtividade da pecuária comercial. Isto envolve foco, estratégia e visão de mercado. Por isso, criamos diversos eventos altamente especializados, como a Expogenética, voltada para a evolução do melhoramento genético, e a ExpozebuDinâmica, dedicada a inovações e tecnologias que ajudem o produtor a aumentar a produtividade e a competitividade e fomentamos a vinda de outras exposições para Uberaba, a exemplo da Expoinel, Expobrahman, Expoinel Minas; além de destinar espaço para entidades, empresas e instituições parceiras, tornando o Parque Fernando Costa um grande conjunto de serviços dedicados à pecuária moderna. Com isto, ficamos sem espaço para realização de grandes eventos populares. Mas esta modernização trouxe outros benefícios para Uberaba. Tem atraído novos investidores, gerando empregos e ampliando oportunidades econômicas para a cidade. As exposições passaram a ter entrada franca. Antes cobravam-se ingressos. Hoje, todo mundo pode visitar o parque, o ano inteiro. Além disso, estamos construindo, na Estância Zebu, uma propriedade da ABCZ com 70 hectares, dentro da cidade, só que numa área mais livre, uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento de provas e reservado um espaço que permitirá realizarmos uma variedade maior de eventos. O plano diretor já está pronto e já estamos iniciando as obras da primeira etapa. Em uma época de crises e incertezas no cenário nacional, como você pretende conduzir a entidade? Fred Mendes – Junto com pessoas igualmente dedicadas e capazes. E de forma muito próxima a outras entidades que também trabalham pelo zebu, pela produção de carne e leite ou em defesa do produtor rural – associações, sindicatos, federações, órgãos de extensão e empresas do setor. Apesar da crise, a ABCZ tem crescido e inovado porque é uma entidade séria e ética. Temos maturidade e vivência profissional para liderá-la. E vamos fazê-lo junto com os associados, os diretores e os conselheiros. A ABCZ tem crescido ano após ano e vamos continuar nesse caminho. Com uma pecuária comercial competitiva, teremos uma atividade melhor remunerada e, por extensão, haverá melhores condições de investimentos em genética zebuína, juntamente com um pacote de produtos e serviços de nutrição, manejo, sanidade e empregos mais qualificados. Temos de atuar em conjunto com toda a cadeia produtiva. E na área internacional, quais são as suas propostas? Fred Mendes - O mercado internacional é extremamente importante para a pecuária brasileira. Temos um grande mercado interno e uma demanda crescente por parte dos países emergentes, em particular Ásia e Oriente Médio. Precisamos consolidar os mercados atuais e abrir novos mercados e agregar valor aos nossos produtos. Por isto temos feito um grande esforço para melhorar a produtividade da pecuária comercial brasileira. A ABCZ já vem trabalhando em sintonia com a Abiec (frigoríficos exportadores), Apex (agência do governo que promove as exportações brasileiras), e mais de 50 empresas e entidades que fazem parte do projeto Brazilian Cattle, além de patrocinadores e parceiros comerciais. O momento é agora, com uma pecuária que tem sanidade, qualidade, credibilidade; com uma ministra capaz, um câmbio favorável e companheiros de diretoria bem posicionados em instituições chave do setor. Com um trabalho conjunto e articulado, seremos cada vez mais fortes. (Jornal da Manhã Online/MG – 28/02/2016) ((Jornal da Manhã Online/MG – 28/02/2016))

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“Corpo Técnico da ABCZ é exemplar e o criador sabe disso”, afirma Arnaldo Manuel

Candidato à presidência da ABCZ e atual vice-presidente, Arnaldo Manuel lembra da importância dos técnicos para os avanços da pecuária A qualidade do corpo técnico da Associação Brasileira dos Criador...((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/02/2016))


Candidato à presidência da ABCZ e atual vice-presidente, Arnaldo Manuel lembra da importância dos técnicos para os avanços da pecuária A qualidade do corpo técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) foi destacada pelo candidato à presidência da entidade e atual vice-presidente, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, ao comentar a sondagem feita via site junto aos criadores. Ele, que é técnico, afirma ter, a cada dia, mais convicção da importância dos técnicos para os avanços da pecuária. “São eles que estão no dia a dia do campo, orientando, acompanhando os criatórios, apresentando as novidades. Assim como não restam dúvidas quanto à importância de investimentos em ferramentas modernas para o sucesso permanente da produção e produtividade. Eu sou técnico, a vida toda e com muito orgulho”, completou. Compromisso - Como presidente da ABCZ no próximo triênio (as eleições acontecem em agosto), Arnaldinho, como é conhecido, ratifica o compromisso de valorizar, incentivar e investir forte neste campo que considera fundamental e que muito contribuiu para que a zebuinocultura brasileira chegasse aos patamares atuais, que são referência para o mundo. “Essa sondagem confirmou a nossa certeza de que os técnicos da ABCZ são grandes diferenciais e que nosso associado que preencheu o formulário eletrônico está satisfeito com o atendimento por parte destes profissionais. Conheço nossos técnicos, a seriedade, dedicação e competência da equipe e, por isso, desde o início desta caminhada, firmei o compromisso de fortalecer nosso corpo técnico”, destacou Arnaldinho. Para o próximo triênio, Arnaldo e sua diretoria se comprometem a implementar medidas firmes de política institucional e de gestão, a fim de garantir que este “trabalho nobre e de excelência” dos seus companheiros técnicos da ABCZ possam chegar à maioria, se não a todos os currais do país. “Para o bem do Zebu, para mais progresso da pecuária e para maior retorno a todos os criadores, de A a Z, transformando nossa entidade em uma ABCZ Para Todos”, concluiu, fazendo referência ao slogan de sua campanha rumo à presidência da ABCZ. (Jornal de Uberaba Online/MG – 27/02/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/02/2016))

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Ti-ti-ti

ABCZ e Associação Brasileira dos Criadores de Girolando participaram, na quarta-feira, 24, do lançamento do Programa Minas Pecuária, feito pelo governador Fernando Pimentel (PT), em BH. (Jornal da Man...((Jornal da Manhã Online/MG – 26/02/2016))


ABCZ e Associação Brasileira dos Criadores de Girolando participaram, na quarta-feira, 24, do lançamento do Programa Minas Pecuária, feito pelo governador Fernando Pimentel (PT), em BH. (Jornal da Manhã Online/MG – 26/02/2016) ((Jornal da Manhã Online/MG – 26/02/2016))

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Referência em ILPF, João K dará palestra em Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica

O pesquisador da Embrapa Cerrados, João Kluthcouski, ou simplesmente João K, como é conhecido um dos maiores especialistas no tema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), será uma das grandes atr...((Portal do Agonegócio/MG – 26/02/2016))


O pesquisador da Embrapa Cerrados, João Kluthcouski, ou simplesmente João K, como é conhecido um dos maiores especialistas no tema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), será uma das grandes atrações do Dia de Campo no dia 02 de abril de 2016, que integra a programação da ExpoZebu Dinâmica 2016. Durante o Dia de Campo, que é aberto ao público e será realizado pela ABCZ, João K abordará as mais modernas práticas para a perfeita implantação do sistema ILPF, comprovadamente eficaz para reduzir a degradação das pastagens e aumentar a produtividade agropecuária. O objetivo da participação do João K é aproximar o conhecimento deste grande ícone do segmento de ILPF dos produtores rurais, especialmente os pecuaristas, bem como apresentar o projeto de ILPF da Estância Orestes Prata Tibery Jr., que contou com o apoio de João K em sua implantação. Nesta propriedade da ABCZ, foram implantados 5,7 hectares de ILPF com árvores exóticas (teca, nim, mogno africano e acácia), 4,5 hectares de ILPF com eucaliptos e Brachiaria paiaguás. Na Estância Orestes Prata Tibery Jr. também foi implantada área de Integração Lavoura Pecuária (ILPF) em área de 2,5 hectares. Mais informações: (34) 3319-3838 A ExpoZebu Dinâmica acontecerá entre os dias 4 e 6 de maio de 2016, na Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba/MG. A entrada no evento é gratuita. A ExpoZebu Dinâmica 2016 conta com o patrocínio de Agronelli, Biomatrix, Caixa, Dow AgroSciences, Husqvarna, Inprenha/ Top Bulls, Jumil e Satis. As empresas interessadas em participar do evento podem entrar em contato pelo telefone: (34) 3319-3838. (Portal do Agonegócio/MG – 26/02/2016) ((Portal do Agonegócio/MG – 26/02/2016))

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Concurso leiteiro natural é destaque na Expozebu

http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-pecuaria/concurso-leiteiro-natural-destaque-expozebu-68162((Portal Canal Rural/SP – 26/02/2016))


http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-pecuaria/concurso-leiteiro-natural-destaque-expozebu-68162((Portal Canal Rural/SP – 26/02/2016))

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ABCZ apresentará contribuições para o Plano Safra 2016/17

Os direcionamentos e pleitos sobre os assuntos relativos à produção pecuária devem ser apresentados pela ABCZ à Comissão de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária nos próximos dias 03...((Portal GranoPar/PR – 26/02/2016))


Os direcionamentos e pleitos sobre os assuntos relativos à produção pecuária devem ser apresentados pela ABCZ à Comissão de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária nos próximos dias 03 e 04 de Março, durante Seminário na Câmara. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) participou, na terça-feira (23.02), de reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília/DF, com a participação da Ministra da Agricultura, Kátia Abreu e se prepara para levar agenda positiva de temas de interesse da classe para o Seminário da Frente Parlamentar, na Câmara Federal, no início de março. Neste encontro, onde a Ministra fez uma apresentação do Plano de Ação do Ministério para 2016 e destacou a Reforma Administrativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para este ano, os parlamentares que compõem a Frente Parlamentar expuseram suas preocupações sobre temas como Cadastro Ambiental Rural, Direito de Propriedade, Previdência Rural, Aquisição de Terras por Estrangeiros, Defesa Agropecuária, entre outros. “Foi um encontro muito positivo, pois além da Ministra reforçar sua percepção acerca do papel protagonista do país na produção de alimentos para o mundo, conseguimos incluir na agenda alguns pontos críticos da nossa pauta, como direito de propriedade e previdência rural”, avaliou Silvio Queiroz, Assessor Institucional da ABCZ. No tocante ao Plano Safra 2016/2017, a ABCZ levará ao Seminário promovido pela FPA no início do próximo mês, contribuições do setor pecuário, com destaque para a importância de ações para melhoramento genético e ampliação das exportações de produtos de origem animal. (Portal Safras & Mercado/RS – 26/02/2016)(Revista Beef World Online/SP – 26/02/2016) (Revista Ave World Online/SP – 26/02/2016) (Revista Pork World Online/SP – 26/02/2016) (Portal AgroLink/RS – 28/02/2016) (Portal GranoPar/PR – 26/02/2016) ((Portal GranoPar/PR – 26/02/2016))

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MG: ABCZ investe em obras e projetos de melhorias

A ABCZ não descuida um só minuto das demandas relacionadas à manutenção e melhoria contínua de seus espaços. Na ExpoZebu Dinâmica, por exemplo, enquanto as equipes de campo dão conta do serviço de cul...((Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2016))


A ABCZ não descuida um só minuto das demandas relacionadas à manutenção e melhoria contínua de seus espaços. Na ExpoZebu Dinâmica, por exemplo, enquanto as equipes de campo dão conta do serviço de cultivo das áreas de demonstração e da lida nos campos experimentais outras ações e novidades são desenvolvidas pelo grupo executivo que trabalho com apoio de toda a diretoria da Associação. Recentemente foi aprovada a construção de uma série de espaços de apoio para a exposição de tecnologias. As áreas de receptivo, de convivência, auditório multiuso e praça de alimentação foram idealizadas com conceitos de integração de estruturas, paisagismo natural e decorativo e levam a assinatura do arquiteto Carlos Fernando Pontual. O profissional pernambucano, que assina obras importantes no Brasil e no exterior desenvolveu o Plano de Massa da Estância Orestes Prata Tibery Junior, bem como o Plano Diretor do Parque Fernando Costa, em região central do município de Uberaba. “O volume de visitantes da ExpoZebu Dinâmica aumenta a cada ano e precisávamos oferecer para esse público um espaço de apoio onde as pessoas possam se refrescar, usar sanitários, sentar e descansar um pouco, bem como fazer alguma refeição. Vai ser como um grande lounge. Na primeira etapa serão entregues essas obras e depois serão concluídos os projetos do setor leiteiro e da pista equestre que vai servir para provas de trabalho de diversas raças equinas. A intenção é terminar essa segunda etapa até a ExpoGenética, segundo nosso presidente Luiz Claudio Paranhos”, conta a diretora da ExpoZebu Dinâmica, Leda Garcia. Já no Parque Fernando Costa foram concluídas as obras do pavilhão de apoio à pista de exibição de animais e ao tatersal de leilões “Rubico de Carvalho”, que começaram em 1º de outubro de 2015. No local foi reformada a estrutura de cobertura - que agora tem maior abertura para a entrada de luz natural e ar para a ventilação interna do espaço, construídos muros e bebedouros novos, instalados cercas e porteiras com barras de metal arredondadas nas baias. Também foi nivelado o piso e instalados sistemas hidráulicos e elétricos. O pavilhão tem cerca de 620 m² e as 40 baias foram dispostas no espaço onde estavam 70 argolas. As mudanças do pavilhão foram elaboradas com atenção aos conceitos de bem estar animal, acessibilidade e segurança, tanto das pessoas que trabalham nos leilões, quanto dos visitantes e do gado. O piso tem ranhuras para os animais não escorregarem e as entradas possuem rampas para cadeirantes, por exemplo. Além da obra do novo pavilhão de apresentação de animais, outra melhoria importante está em andamento em todo o Parque Fernando Costa. Os bebedouros de todos os pavilhões de exibição de animais estão sendo substituídos por recipientes de fibra que são mais econômicos e de fácil higienização. Quase 30% das 1.440 peças já foram substituídos. (Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2016) ((Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2016))

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Novos produtos são estratégia para concorrência mais acirrada em 2016

BRF, gigante do setor de alimentos no País, concentrará esforços para lançar produtos e repassar alta nos custos para manter ganhos, enquanto regionais também miram expansão do portfólio. A disputa en...((Jornal DCI/SP – 29/02/2016))


BRF, gigante do setor de alimentos no País, concentrará esforços para lançar produtos e repassar alta nos custos para manter ganhos, enquanto regionais também miram expansão do portfólio. A disputa entre fabricantes de alimentos continua acirrada, ao mesmo tempo que a renda do brasileiro encolhe. Preocupadas com esse momento, as gigantes BRF e JBS e regionais como a Pif Paf Alimentos investem em diversificação de produtos e opções de preços para todos os bolsos. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, o setor deve registrar no máximo produção em linha com o ano passado devido efeitos da desaceleração econômica. No entanto, oficialmente a Abia projeta alta de 1,4% no volume produzido e avanço de 1,5% nas vendas reais. Segundo a consultoria Euromonitor International, é esperado um movimento de migração das marcas de maior valor para outras de preços menores, na medida em que a renda disponível continua a encolher. "Para limitar os efeitos dessa migração, as grandes empresas têm investido na expansão de suas carteiras em outras categorias, a fim de manter a participação de mercado", dizem os analistas da Euromonitor. A BRF, que já detém 63,9% do mercado de pratos congelados e 41,3% do segmento de embutidos, quer aproveitar essa tendência de comportamento para fixar a marca Perdigão. "Com o retorno da Perdigão em categorias importantes em julho de 2015, a BRF passou a ter um portfolio mais completo. Além disso, com duas marcas fortes, iniciamos uma nova estratégia, reforçando o posicionamento premium da Sadia, e direcionando Perdigão para ocupar o papel de smart choice, marca forte e padrão de qualidade BRF, mas com um preço mais acessível", declaram dirigentes da companhia, em divulgação de resultados financeiros. Os novos produtos e o ajuste de preços foram citados como os fatores que devem estimular o aumento da rentabilidade da companhia em 2016. A companhia espera recuperar a margem operacional dos negócios no Brasil, mas não descarta enfrentar a concorrência mais acirrada de empresas regionais e das rivais de grande porte. No ano passado, a concorrente JBS investiu no reposicionamento da marca Seara e lançou mais produtos. A Pif Paf Alimentos, empresa mineira de médio porte, também vem apostando em lançamentos para estimular as vendas. No início deste ano, a empresa incluiu dois produtos a um portfólio que já conta com mais de 300 alimentos. Desempenho financeiro "O cenário de custos que vimos ao longo de 2015, derivado principalmente do impacto do câmbio, continuou pressionando as margens no último trimestre [de 2015]", lembrou a BRF, em relatório, em linha com queixas dos industriais sobre inflação nos custos. De acordo com a BRF, em função do cenário macroeconômico, as vendas no Brasil somaram 2,39 milhões de toneladas no ano passado, queda de 3,2% ante 2014. Em valor, a companhia conseguiu avançar 4,0% para R$ 16,04 bilhões. No resultado consolidado de 2015, que inclui as operações da brasileira em outros países, a receita líquida da BRF totalizou R$ 32,197 bilhões, uma expansão de 11,0% em comparação com o ano anterior. O lucro líquido avançou 46,0% para R$ 3,118 bilhões na comparação com o visto em 2014. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrou alta de 21,9% para R$ 5,738 bilhões no ano passado. Nas operações fora do País, a BRF destacou as aquisições recentes no Reino Unido, Argentina e Tailândia. "As vendas nas regionais fora do Brasil foram responsáveis por 50% da receita operacional líquida, aumento de 3%, refletindo a nossa estratégia de nos posicionarmos por meio de aquisições ou parcerias", citou a BRF. (Jornal DCI/SP – 29/02/2016) ((Jornal DCI/SP – 29/02/2016))

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Brasil e México trabalham em acordo bilateral

Brasil e México negociam a ampliação do Acordo de Complementação Econômico nº 53, conhecido como ACE 53. As novas rodadas de discussão estão marcadas para abril deste ano. Segundo Gustavo Domingues, c...((Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016))


Brasil e México negociam a ampliação do Acordo de Complementação Econômico nº 53, conhecido como ACE 53. As novas rodadas de discussão estão marcadas para abril deste ano. Segundo Gustavo Domingues, coordenador geral de negociações Comerciais Regionais e Bilaterais do Ministério da Agricultura, o acordo - com aproximadamente 800 linhas tarifárias - está vigente desde 2002, e ainda não tem uma participação expressiva no total das exportações brasileiras agrícolas, que atingiram US$ 207 milhões em 2014. Hoje, o Brasil é o responsável por apenas 0,74% das importações agrícolas mexicanas, o que corresponde a cerca de US$ 28 bilhões (2014). Esse valor coloca o México como o nono maior importador mundial e o único entre os grandes importadores agrícolas a apresentar uma participação irrisória de produtos brasileiros no seu mercado. (Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016))

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BRF vai aumentar preços quando necessário em 2016, dizem executivos

O CEO Pedro Faria disse que em 2016 o mercado pode esperar movimentos de reajustes de preços dinâmicos, mais contínuos e mais atrelados ao cenário de inflação A BRF S.A., dona das marcas Sadia e Perdi...((Revista Ave World Online/SP – 29/02/2016))


O CEO Pedro Faria disse que em 2016 o mercado pode esperar movimentos de reajustes de preços dinâmicos, mais contínuos e mais atrelados ao cenário de inflação A BRF S.A., dona das marcas Sadia e Perdigão, não irá segurar aumentos de preços de seus produtos em 2016, diante de uma expectativa de alta da inflação no país, informaram executivos da empresa em teleconferência com analistas na sexta-feira (26). “Sim, a gente vai elevar preço quando necessário”, disse o novo diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Alexandre Borges. “Temos que conviver com o que é a realidade do mercado, com o cenário de inflação, e se for necessário aumentar preço, vamos aumentar preço.” A empresa já realizou, no início de 2016, um aumento médio de 10% nos preços de seus produtos. A BRF, que é a maior exportadora de carne de frango do mundo, tem enfrentado aumento de custos do milho, base para a nutrição animal, assim como outras produtoras de carnes no país. O CEO Pedro Faria disse que em 2016 o mercado pode esperar movimentos de reajustes de preços dinâmicos, mais contínuos e mais atrelados ao cenário de inflação. Faria admitiu que as margens da companhia estão defasadas diante dos aumentos de custos, mas disse que o cenário afeta a indústria como um todo e não somente a BRF. “A gente começa a ver um cenário concorrencial bem menos desafiador que no ano passado”, disse. A BRF tem travado uma forte competição por participação de mercado com a JBS, dona da marca Seara, no mercado doméstico. A participação de mercado da BRF no mercado doméstico de frios estava em 63,3% ao final de 2015. No segmento de embutidos, a fatia de mercado ficou em 41,3%. Na categoria pratos prontos, o market share estava em 63,9% em novembro de 2015, segundo os números apresentados pela companhia na divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre de 2015. A BRF registrou alta de 43% no lucro líquido no quarto trimestre de 2015, a R$ 1,4 bilhão, impulsionada pela expansão internacional. Apesar do desempenho favorável, os volumes de vendas no mercado brasileiro continuam em queda. (Revista Ave World Online/SP – 29/02/2016) ((Revista Ave World Online/SP – 29/02/2016))

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Registro no CAR termina em 6 de maio. Em SP 61% de áreas já estão regulares

O prazo para realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina no dia 6 de maio de 2016 De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, até o momento, 222.879 imóveis...((Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016))


O prazo para realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina no dia 6 de maio de 2016 De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, até o momento, 222.879 imóveis foram inscritos no Sistema de Cadastro Ambiental Rural no Estado de São Paulo (Siscar-SP), o que corresponde a 12.670.153,04 hectares (61,79% da área cadastrável). O cadastro é obrigatório para que o produtor rural adere o Programa de Regularização Ambiental (PRA), regulamentado pelo governador Geraldo Alckmin, no dia 12 de janeiro de 2016, por meio do Decreto n° 61.792, estabelecendo todas as regras para sua plena implantação. O CAR é um instrumento que auxilia no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Trata-se de um levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal, remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental. De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo (Lupa), da Secretaria de Agricultura, a área cadastrável paulista é de 20.5045.107 hectares. Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, a ferramenta é importante para auxiliar no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas no Estado. “O CAR é um instrumento decisivo para que nós possamos ter a regularização das propriedades e para que o produtor rural tenha segurança jurídica em sua atividade”, disse. Com a regulamentação, o proprietário e possuidor podem participar do Programa Nascentes, lançado pelo Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a restauração de áreas degradadas em Área de Preservação Ambiental Permanente (APP). Além disso, o produtor ou dono do terreno poderá ter acesso aos benefícios e financiamentos governamentais como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Atendimento ao produtor Os técnicos da Secretaria que atuam na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), nas 40 Regionais distribuídas em todo o Estado de São Paulo, auxiliaram os proprietários no preenchimento do Cadastro. “A Secretaria de Agricultura e Abastecimento coordenou uma força tarefa para o preenchimento em todo o Estado. Convocou todas as suas equipes, articulou parcerias com sindicatos e entidades rurais importantes para que todo o apoio seja oferecido ao produtor rural no momento do preenchimento do CAR”, afirmou o secretário Arnaldo Jardim. O Cadastro Ambiental Rural dos produtores paulistas pode ser feito on-line,por meio doSiscar-SP na internet, (clique neste link - http://www.ambiente.sp.gov.br/sicar/ Em caso de dúvidas, o proprietário poderá visitar as Casas da Agricultura da Cati, os escritórios da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Prefeituras Municipais e Sindicatos Rurais. Somente com a inscrição no CAR será possível aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Programa de Regularização Ambiental O Programa de Regularização Ambiental no Estado de São Paulo foi regulamentado no dia 12 de janeiro de 2016, por meio do Decreto n° 61.792 e possibilitará a restauração de mais de um milhão de hectares de áreas degradadas ou alteradas, ampliando a área de vegetação nativa existente nas propriedades e imóveis rurais paulistas. Além disso, desdobra no âmbito do Estado as regras do Novo “Código Florestal, pacificando assim contenciosos e permitindo a regularização ambiental, o que deve trazer tranquilidade e segurança jurídica ao produtor rural. “O programa é um avanço e uma consolidação da necessária união entre agricultura e meio ambiente. Produzir sem preservar se torna definitivamente algo impensável em território paulista, seguindo a tendência mundial de se preocupar com o planeta em que vivemos, com o impacto que geramos na Terra que habitamos”, comentou o secretário, Arnaldo Jardim. Para solicitar a regularização dos imóveis pelo PRA, os proprietários rurais deverão estar inscritos no CAR e apresentar o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas (Prada) no período de até um ano do início da implantação. (Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016) ((Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016))

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Em CPI da Funai, especialista critica “soberania” do órgão em demarcação de terras indígenas

Denis Rosenfield, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em questões fundiárias, criticou a “soberania” da Fundação Nacional do Índio (Funai) na demarcaç...((Portal Notícias Agrícolas/SP – 29/02/2016))


Denis Rosenfield, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em questões fundiárias, criticou a “soberania” da Fundação Nacional do Índio (Funai) na demarcação de terras indígenas. Em sua avaliação, o processo tem sido feito à revelia do que determinam a Constituição Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF), prejudicando muitos produtores rurais, que acabam expulsos de suas terras e ficam desamparados, recebendo apenas a indenização equivalente às benfeitorias da propriedade. Ele foi um dos participantes, nesta quinta-feira (25/02), da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), instalada no ano passado na Câmara dos Deputados para investigar a atuação dos dois órgãos em relação às políticas fundiária e indigenista no país. Também estava previsto o depoimento do ex-presidente do órgão, o antropólogo Mércio Gomes, entretanto, sua participação foi adiada por decisão dos integrantes da CPI em razão da Ordem do Dia. Rosenfield citou a Constituição Federal para lembrar que as terras indígenas são aquelas que existiam até 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Carta Magna. Mencionou, também, a jurisprudência do STF, que em 2009 definiu as condicionantes que orientam a demarcação de áreas destinadas aos indígenas, entre as quais está a proibição de ampliação de terras já demarcadas, regra que não tem sido seguida pelo órgão. “Os antropólogos da Funai vão lá, demarcam a área e isso passa a valer como se fosse a lei. O antropólogo é constituinte? Não podemos ficar a reboque dos antropólogos e da Funai, que agem como se fossem os três poderes”, disse. Segundo o professor, os proprietários rurais que deixam suas terras por conta das áreas demarcadas como indígenas recebem apenas o valor das benfeitorias, quando deveriam receber também o equivalente ao valor da terra nua. O processo, afirmou, envolve agricultores familiares, pequenos e médios produtores que acabam abandonados após a expropriação. “Isso envolve títulos de propriedades ocupadas por essas famílias há séculos. É um atentado ao direito dessas pessoas, com sérias repercussões econômicas e sociais”. Rosenfield alertou, ainda, que os produtores, na prática, ficam sem direito de defesa, pois os recursos contrários às decisões de demarcação são julgados pela própria Funai. Denis Rosenfield defendeu que a indenização nos processos de demarcações indígenas seja feita nos moldes do processo de reconhecimento e delimitação de áreas quilombolas, no qual o Incra prevê pagamento em dinheiro na desapropriação nos casos em que for comprovado o interesse social. Sugeriu também que a CPI investigue a Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura, onde se iniciam os pedidos de reconhecimento de comunidades remanescentes de quilombos. (Portal Notícias Agrícolas/SP – 29/02/2016) ((Portal Notícias Agrícolas/SP – 29/02/2016))

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Ações de defesa agropecuária devem ser prioridade, diz CNA

O vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, disse, nesta quarta-feira, (24/2), que o governo federal não deverá comprometer as ações de defesa...((Portal Cenário MT/MT – 29/02/2016))


O vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto, disse, nesta quarta-feira, (24/2), que o governo federal não deverá comprometer as ações de defesa agropecuária, mesmo com o contingenciamento de recursos anunciado pelo governo federal. A afirmação foi feita na cerimônia de comemoração dos 100 anos de criação do Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão garantidor do selo de qualidade aos produtos de origem animal, assegurando que foram fiscalizados e inspecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Em sua avaliação, o SIF é a forma de dizer aos consumidores domésticos e aos parceiros comerciais que os produtos agropecuários brasileiros são seguros para consumo. “O importante é dar continuidade e aprimorar a qualidade desse trabalho”, afirmou Sperotto, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (FARSUL) e representou a CNA na solenidade. O SIF é concedido hoje aos produtos de origem animal. No entanto, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou que o órgão está preparando uma proposta para conceder o selo do SIF também aos produtos de origem vegetal, harmonizando o sistema de inspeção dos alimentos. Para José Mário Schreiner, que também é vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (FAEG), a qualidade dos produtos agropecuários brasileiros tem sido o fator chave para a competitividade no mercado internacional. “Não basta produzirmos bem e sermos ótimos em produtividade. Precisamos garantir a qualidade dos nossos produtos e é isso que o Ministério tem feito”, destacou. Entretanto, ele ressaltou que é necessário ter mais profissionais para realizar os serviços de inspeção para aprimorar o SIF. O presidente da Federação do Rio Grande do Norte (FAERN), José Álvares Vieira, defendeu a desburocratização dos processos de registro dos rótulos dos alimentos do Serviço, a partir de um sistema “fácil, prático e seguro”. Neste aspecto, o governo federal publicou na edição de hoje do Diário Oficial da União o Decreto 8.681, que altera o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). O decreto prevê que os produtos já registrados no MAPA terão a rotulagem automaticamente renovada, enquanto apenas os produtos novos passarão por análise prévia. O objetivo é agilizar a liberação do selo do SIF, que chega a durar, em média, oito meses. Qualidade – Nos últimos anos, a CNA vem fazendo trabalhos em defesa da qualidade dos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras e dos produtos exportados para outros países. Em 2015, a Confederação passou a gerir os protocolos de rastreabilidade da carne bovina, dando maior transparência ao processo produtivo, fornecendo todas as informações necessárias aos consumidores domésticos e importadores sobre as raças bovinas, cujas entidades aderiram aos protocolos que podem ser acessados no site da entidade (www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/sites-especiais/protocolos-de-rastreabilidade). A CNA também passou a disponibilizar a relação de todos os frigoríficos que fazem o abate de animais e a rotulação das carnes produzidas pelas raças que fazem parte deste protocolo. Também participaram da cerimônia os vice-presidentes da CNA e presidentes das federações de Agricultura e Pecuária dos Estados de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, e da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (FAPE-DF), Renato Simplício Lopes. (Portal Cenário MT/MT – 29/02/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 29/02/2016))

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Embrapa apresenta nova tecnologia

Durante a feira tecnológica Dinâmica Agropecuária-Dinapec em Campo Grande-MS, de 9 a 11 de março de 2016, a Embrapa Rondônia apresentará tecnologias desenvolvidas por seus pesquisadores, que podem con...((Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 70))


Durante a feira tecnológica Dinâmica Agropecuária-Dinapec em Campo Grande-MS, de 9 a 11 de março de 2016, a Embrapa Rondônia apresentará tecnologias desenvolvidas por seus pesquisadores, que podem contribuir para aumentar a eficiência dos rebanhos bovinos e a renda do produtor. Uma delas é o chamado Vetscore, ferramenta que avalia a condição nutricional e corporal do bovino. A previsão é de que esteja disponível no mercado até março, pela empresa Prático de Garça. Com a peça, o próprio produtor pode monitorar a condição dos animais de forma rápida e precisa e corrigir o manejo alimentar. O dispositivo é indicado para as raças Nelore, Girolando e Angus. O Vetscore é formado por duas réguas articuladas de maneira a formarem uma angulação. Para uso, o animal deve ser recolhido em local onde possa ser contido. Feito isso, a régua deve ser posicionada sobre a garupa do animal, entre a última vértebra lombar e a primeira vértebra sacral, e ser lentamente fechado. A leitura da condição corporal é indicada por uma escala de cores. (Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 70) ((Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 16 – pg 70))

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Mais gado para vender

Pecuaristas que investiram em genética bovina nos últimos anos esperam um 2016 cheio de oportunidades de Negócios. Há muito tempo não se via um cenário tão favorável para a pecuária bovina. Enquanto a...((Revista Dinheiro Rural/SP – Fevereiro. 16 – pg 58/59))


Pecuaristas que investiram em genética bovina nos últimos anos esperam um 2016 cheio de oportunidades de Negócios. Há muito tempo não se via um cenário tão favorável para a pecuária bovina. Enquanto a economia brasileira vive turbulências e incertezas, quem se dedica à produção e à pecuária seletiva tem visto horizontes b m mais estáveis. Com o preço da arroba do boi gordo valorizado acima da inflação, nem mesmo o recuo do consumo de carne no mercado interno conseguiu abalar os rendimentos. Eles foram compensados em uma balança na qual o ajuste foi feito pela velha e certeira lei da oferta e da procura. Em 2015 houve uma menor oferta de bois para o abate, a retenção de fêmeas continuou crescendo, unidades frigoríficas ociosas foram fechadas e o câmbio compensou até uma exportação menor, mas com faturamento maior. Diante deste cenário, e de um ciclo virtuoso na pecuária, quem tem investido na área espera por resultados positivos também em 2016. O produtor Carlos Via cava, da marca CV Nelore Mocho, com fazendas no interior paulista, é um exemplo. "Em 2015, não vendi mais animais porque não tinha", afirma. Foram 750 touros, a maior parte negociada por valores acima de R$ 9 mil. "Minha receita foi 30% superior a 201-1: Para este ano, Viacava diz que o plano é ofertar 800 touros na fazenda e no leilões que realiza. O otimismo do criador vem de sua experiência e da vivência de mercado. "A arroba do boi nos Estados Unidos está bem mais cara que no Brasil e isso nos dá uma perspectiva de que temos para onde crescer". ° bom momento da pecuária tem atraído investidores para o setor como Gabriel Belli, empresário da construção civil, dono do grupo Carthago, de Uberaba (MG). Ele começou há três anos e em 2015 realizou o seu primeiro leilão de gado. "A primeira experiência foi um sucesso muito além da minha expectativa", diz Belli. "O faturamento, que esperava alcançar em cinco anos com os investimentos já realizados na pecuária, obtive no ano passado." Para 2016, o criador iniciante na seleção de gado já programou dois leilões. Dono de matrizes como Melopéia e Sama, ele acredita que dentro de pouco tempo terá produção própria para a venda. Ousado, o projeto pecuário tem sido executado com o irmão Daniel Belli. "Somos empresários, traçamos metas e temos limites para compras e vendas", diz ele. "Investimos à medida do retomo financeiro e, por isso, o próximo passo é criar gado de corte e touros." De acordo com o produtor Luciano Borges, do Rancho da Matinha, também em Uberaba, o comércio de touros avaliados foi excepcional em 2015 e isso atrai o mercado. Borges conduz em sua propriedade um trabalho pioneiro no País, no qual os animais são avaliados pelo desempenho metabólico, ou seja, pelo que consomem de alimentos e sua relação econômica. "Em uma propriedade é preciso realmente controlar custos", diz Borges. "Por isso, na nossa seleção genética buscamos por animais que consomem menos e dão mais lucro." A oferta de animais melhoradores também está na base do projeto Nelore JOP, iniciado em 2003 por um grupo de ê pecuaristas que foi à Índia buscar novas linhagens com o objetivo de refrescar o sangue da raça no Brasil, evitando a consanguinidade. Na época, o grupo comprou 35 fêmeas e quatro reprodutores que permaneceram naquele país. Em três etapas, foram trazidos para cá 2,3 mil embriões. Até agora, 300 nascimentos foram comunicados à Associação Brasileira de Criadores de Zebu, responsável pelo registro dos animais. Thiago Trevisi, da Top Consultoria Pecuária, que representa o grupo de investidores, diz que a previsão é vender parte do trabalho já realizado a partir deste ano. "O ano de 2015 confirmou a qualidade do material importado, agora nosso foco é contribuir com as gerações futuras de animais aqui no Brasil", afirma Trevisi. Para o diretor da Programa Leilões, Paulo Horto, os produtores devem se planejar. Em 2015, a empresa intermediou a venda de 200 mil animais, entre gado de seleção e comercial, equinos e gado leiteiro, em cerca de 500 eventos. "Muitas reservas de datas de leilões foram feitas no ano passado", diz Horto. Para ele, este é o ponto forte dos criadores que, vendem bem. "A hora é de investimento em tecnologia, para produzir mais quilos de carne por hectare, porque ela custa pouco diante do benefício que pode devolver ao empreendedor rural." (Revista Dinheiro Rural/SP – Fevereiro. 16 – pg 58/59) ((Revista Dinheiro Rural/SP – Fevereiro. 16 – pg 58/59))

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Expoinel MG terá uma das maiores pontuações do Ranking do Nelore

Até domingo, será realizada, em Uberaba a Exposição Mineira da raça nelore. esse ano mais de 800 animais foram inscritos e como o número de criatórios participantes também é grande a feira deve ter um...((Portal SBA/SP – 26/02/2016))


Até domingo, será realizada, em Uberaba a Exposição Mineira da raça nelore. esse ano mais de 800 animais foram inscritos e como o número de criatórios participantes também é grande a feira deve ter uma das maiores pontuações do Ranking Nacional da raça. (Portal SBA/SP – 26/02/2016) http://www.sba1.com/noticias/68112/expoinel-mg-tera-uma-das-maiores-pontuacoes-do-ranking-do-nelore#.VtQvN_krLcs ((Portal SBA/SP – 26/02/2016))

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Virtual EAO fatura alto na Expoinel MG

Grife movimenta R$ 1,4 milhão com a venda de fêmeas e prenhezes de elite na primeira mostra de Nelore do ano. Genética da matriz Maréa I TE J.Galera foi destaque no pregão Na primeira toada de vendas ...((Revista DBO Online/SP – 26/02/2016))


Grife movimenta R$ 1,4 milhão com a venda de fêmeas e prenhezes de elite na primeira mostra de Nelore do ano. Genética da matriz Maréa I TE J.Galera foi destaque no pregão Na primeira toada de vendas da Expoinel MG, em Uberaba, a EAO promoveu a segunda edição do seu leilão virtual, na noite de 25 de fevereiro. A grife da família Odebrecht abriu as porteiras da Fazenda Reunidas, na própria Terra do Zebu, para receber convidados e colocar à venda 30 lotes de fêmeas e prenhezes de elite com a sua genética. As vendas tiveram foco nos animais, com 20 bezerras, novilhas e matrizes comercializadas ao preço médio de R$ 42.000. O grande destaque foi para Jaganan FIV EAO, arrematada por R$ 140.000 pela Ageo Agropecuária em parceria com a Nelore Cristal. O animal é filho da consagrada matriz Maréa I TE J.Galera com o raçador Bitelo da SS. Nas prenhezes, a média para 10 lotes foi de R$ 44.000. O total movimentado pelo pregão foi de R$ 1,2 milhão. Na comparação com a primeira edição do evento, o remate teve alta de 48,3% no faturamento. De acordo com o Banco de Dados da DBO, no ano passado, o Virtual EAO arrecadou R$ 863.040 com a venda de 35 lotes de fêmeas e prenhezes. A média geral também cresceu, registrando alta de 73% sobre os R$ 24.658 da edição anterior.. A EAO Empreendimentos Agropecuários e Obras teve início em 1994 com a aquisição da Fazenda Baviera, em Itagibá, no Sul da Bahia, dedicada à produção de touros melhoradores. A grife também se tornou referência na seleção de elite, na Fazenda Reunidas, em Uberaba, MG. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelos leiloeiros João Gabriel e Nilson Francisco Genovesi, com captações para pagamentos em 24 parcelas. A organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 26/02/2016) ((Revista DBO Online/SP – 26/02/2016))

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Inseminação artificial deve crescer 15% este ano

Com o avanço tecnológico e o crescimento do mercado mundial de carne, novas exigências surgiram, tais como melhor qualidade dos produtos e maior segurança alimentar através de certificações sanitárias...((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))


Com o avanço tecnológico e o crescimento do mercado mundial de carne, novas exigências surgiram, tais como melhor qualidade dos produtos e maior segurança alimentar através de certificações sanitárias e de rastreabilidade. Uma das formas de aprimorar a produtividade dos bovinos é o melhoramento genético baseado na sele- ção de indivíduos com maior desenvolvimento ponderal, rendimento de carcaça, produção leiteira, melhor conversão alimentar e precocidade sexual. Especialistas afirmam que a eficiente multiplica- ção de animais superiores proporciona maior retorno econômico da atividade pecuária. No entanto, a multiplicação e distribuição desse material genético somente são possíveis com adequado manejo, principalmente com a Inseminação artificial. Para se ter uma ideia as cerca de 14 milhões de doses comercializadas em 2014 (13.609.311 milhões) no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), mostram que este mercado tem avançado significativamente. Isso porque a técnica é mais econômica, de fácil manipulação e os resultados obtidos são superiores comparados à monta natural. Entre os anos de 2009 e 2014, a evolução da Inseminação Artificial (IA) no país teve um crescimento de 59% para o gado de corte e 34% para o gado de leite. Para Nelson Ziehlsdorff, diretor-presidente do Grupo Semex, empresa do setor de genética bovina, ainda há muito para ser explorado, pois trata-se de um segmento que deve continuar crescendo, até porque nos últimos 12 anos o registro é de 5% de aumento a cada ano. Segundo ele, a Semex Brasil é a distribuidora exclusiva da multi-canadense Semex Alliance. Sendo que em 2015 o faturamento mundial da empresa girou em torno de 130 milhões de dólares, com destaque para 13 touros que já venderam mais de um milhão de doses cada um. A empresa dispõe de centrais de coleta em cinco continentes: Canadá, Estados Unidos, Brasil e Argentina. O diretor diz ainda que muitos pecuaristas ainda não aderiram à inseminação artificial por falta de conhecimento, e estão perdendo a oportunidade de alavancar seus negócios e torná-los mais rentá- veis. Já que o mercado de IA está em franco crescimento, principalmente, pela IATF (inseminação artificial por tempo fixo), uma tecnologia que veio para consolidar o cruzamento industrial no país, pois está proporcionando uma maior profissionalização no setor, com mais produtividade e resultados mais consistentes. “Não podemos esquecer de ressaltar que a inseminação artificial tem o menor custo de todos os insumos. É um processo econômico, eficiente e traz excelentes resultados. Para se ter uma ideia, a IA representa em torno de 2% de todo o processo. Uma dose de sêmen, hoje, pode ser comprada a partir de R$ 12,00. Temos opções para diversos tipos de investimentos”, ressalta. A Semex Brasil comercializa todas as raças, porém as mais comercializadas no segmento leiteiro são: Holandês, Jersey, Girolando e Gir Leiteiro e em corte: Aberdeen Angus, Nelore, Red Angus e Hereford. (Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))

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Expectativas do mercado serão abordadas pelo Circuito Pecuário

A expectativa para 2016 é de um cenário positivo para o mercado pecuário brasileiro e sul-mato-grossense. A análise é da gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul (Federação da Agricultur...((Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016))


A expectativa para 2016 é de um cenário positivo para o mercado pecuário brasileiro e sul-mato-grossense. A análise é da gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Adriana Mascarenhas, fazendo referência ao assunto que será abordado durante o Circuito Pecuário - Sistema Famasul, que acontecerá no dia 5 de março, em Paranaíba. O evento contará com a palestra do diretor presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, que falará sobre as perspectivas do mercado pecuário. O Circuito será realizado no Tartesal da Leilosin Leilões Rurais, do Parque de Exposições Daniel Martins Ferreira, a partir das 8h30, com o tema “Criando oportunidades, construindo soluções”. Oferta de carne deve continuar restrita no mercado em 2016 Para Adriana, o tema do evento é pertinente, porque trará ao produtor rural informações que ele deve utilizar para a gestão de sua propriedade, na tomada de decisões de compra e venda. “A nossa expectativa é que o mercado pecuário continue positivo em 2016. A oferta de carne bovina se manterá restrita e, apesar do consumo interno estar aquém do esperado, a esperança está nas exportações do setor, que devem registrar elevação ao longo do ano”. (Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 29/02/2016))

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Resultados de experimentos em MS para lavoura e pecuária serão apresentados em março

Os resultados de experimentos para a expansão da agricultura no Estado e integração Lavoura-Pecuária para reforma de pastagens, serão apresentados pela Fundação MS e a Embrapa entre os dias 9 e 11 de ...((Portal Beef Point/SP – 29/02/2016))


Os resultados de experimentos para a expansão da agricultura no Estado e integração Lavoura-Pecuária para reforma de pastagens, serão apresentados pela Fundação MS e a Embrapa entre os dias 9 e 11 de março, durante a Dinapec (Dinâmica Agropecuária). No ano passado, as duas entidades firmaram um convênio de cooperação técnica, que resultou na instalação de uma unidade de pesquisa, validação e transferência de tecnologias em sistemas de produção integrados na área da Embrapa, em Campo Grande Para mostrar com mais profundidade de que forma a agricultura pode se expandir, serão demonstrados trabalhos de correção de calcário e fósforo para conversão de áreas de pastagem, manejo de doenças da soja em áreas de integração Lavoura Pecuária, além de um campo demonstrativo de cultivares de soja para abertura de áreas. Práticas de Integração Lavoura Pecuária para reforma de pastagens, consórcios utilizados, além de seus aspectos operacionais e produtivos também serão apresentados e debatidos. A prática tem obtido bons resultados e seu uso tem contribuído significativamente com o aumento de sua adoção em Mato Grosso do Sul. (Portal Beef Point/SP – 29/02/2016) ((Portal Beef Point/SP – 29/02/2016))

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Baixa oferta sustenta preços da arroba do boi gordo

Desde o início do ano, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o preço da arroba do animal terminado subiu 4,5% A dificuldade de aquisição de bovinos terminados é o fator que te...((Revista Beef World Online/SP – 29/02/2016))


Desde o início do ano, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o preço da arroba do animal terminado subiu 4,5% A dificuldade de aquisição de bovinos terminados é o fator que tem balizado o mercado. Desde o início do ano, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o preço da arroba do animal terminado subiu 4,5%. A melhora das pastagens, principalmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, dá condições de alguns pecuaristas manterem os animais na fazenda por mais tempo, colaborando para a diminuição da oferta. Por outro lado, no Norte do Tocantins e no Espirito Santo, a diminuição da pressão de compra levou à queda no preço da arroba nesta sexta-feira. As recentes quedas no preço da carne diminuíram as margens das indústrias que está em 14,7%, queda de 5,2% quando comparado a mesmo período do ano passado, gerando sinal de alerta para as indústrias que trabalham somente no mercado interno. (Revista Beef World Online/SP – 29/02/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 29/02/2016))

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Mercado do boi gordo está firme mas há dificuldade para compra de boiadas

O mercado do boi gordo está com preços firmes. Não tem sido fácil adquirir boiadas. Assim, a dificuldade de aquisição de bovinos terminados é o fator que tem balizado o mercado. Desde o início do ano,...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 28/02/2016))


O mercado do boi gordo está com preços firmes. Não tem sido fácil adquirir boiadas. Assim, a dificuldade de aquisição de bovinos terminados é o fator que tem balizado o mercado. Desde o início do ano, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o preço da arroba do animal terminado subiu 4,5%. A melhora das pastagens, principalmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, dá condições de alguns pecuaristas manterem os animais na fazenda por mais tempo, colaborando para a diminuição da oferta. A Scot informa que a cotação hoje fechou em R$ 129@ no Norte de Mato Grosso. Em Cuiabá e região Sudesre está em R$ 136@. Por outro lado, no Norte do Tocantins e no Espirito Santo, a diminuição da pressão de compra levou à queda no preço da arroba nesta sexta-feira. As recentes quedas no preço da carne diminuíram as margens das indústrias que está em 14,7%, queda de 5,2% quando comparado a mesmo período do ano passado, gerando sinal de alerta para as indústrias que trabalham somente no mercado interno. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,70/kg, frente a R$10,06 no início do ano. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 28/02/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 28/02/2016))

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Exportações de carne bovina in natura caem em janeiro em MS

Na comparação entre janeiro deste ano e dezembro de 2015, queda é de 32%, mas dólar valorizado deve melhorar as negociações nos próximos meses As vendas internacionais de carne bovina in natura em Mat...((Portal Canal Rural/SP – 28/02/2016))


Na comparação entre janeiro deste ano e dezembro de 2015, queda é de 32%, mas dólar valorizado deve melhorar as negociações nos próximos meses As vendas internacionais de carne bovina in natura em Mato Grosso do Sul somaram 7,5 mil toneladas no mês de janeiro, recuo de 32% nas negociações registradas em dezembro, quando os embarques totalizaram aproximadamente 11 mil toneladas. As informações foram divulgadas pela Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Sistema Famasul). Para a gestora do Departamento Econômico da entidade, Adriana Mascarenhas, o resultado é reflexo do atual momento econômico vivido pelos principais compradores da carne bovina sul-mato-grossense. "A Rússia, um dos nossos principais destinos, reduziu as importações devido ao preço do petróleo que tem caído nos últimos meses", avalia. A receita das exportações atingiu R$ 29,2 milhões, valor que é cerca de 36% menor que o faturamento de dezembro, de US$ 39,2 milhões. O principal destino dos embarques, no período analisado, foi o Egito que respondeu por 20,3% das vendas, seguido pelo Chile, com 17,6% e, em terceiro lugar, com 17,1%, a Rússia. Adriana projeta um ano de 2016 bom para o setor, apesar do mês de janeiro ruim. "Apesar desses números, a tendência é de um aquecimento nas vendas internacionais do setor, considerando que o dólar valorizado deve deixar o nosso produto mais competitivo", salienta. (Portal Canal Rural/SP – 28/02/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 28/02/2016))

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O impacto da saúva na pecuária

No espaço de um hectare, dez sauveiros consomem o equivalente à dieta de um boi diariamente. Especialista comenta formas de combate à praga Na década de 1970, o pesquisador e entomologista Domingos Ga...((Revista DBO Online/SP – 26/02/2016))


No espaço de um hectare, dez sauveiros consomem o equivalente à dieta de um boi diariamente. Especialista comenta formas de combate à praga Na década de 1970, o pesquisador e entomologista Domingos Gallo levantou números impressionantes sobre o impacto das saúvas na atividade agropecuária. Estudioso das formigas cortadeiras, ele chegou à conclusão de que dez sauveiros por hectare da espécie Atta capiguara são capazes de se alimentar de 21 kg de capim por dia. O valor é equivalente ao consumo diário de um boi em regime de pasto. Considerando que sauveiros maduros (com até cinco anos), têm entre 3,5 e 7 milhões de indivíduos fica fácil enxergar o tamanho do problema. “Ainda hoje, a saúva é uma praga comum nas pastagens e precisa ser melhor controlada”, afirma o pesquisador da Esalq Octavio Nakano. A cada hectare, elas ocupam em média 700 m² e reduzem a capacidade de suporte do pasto em 50%. Na agricultura, nem sempre causam um dano tão grande, por conta da lavoura estar sob constante monitoramento e algumas plantas serem pouco afetadas pela desfolha. “No caso do milho, por exemplo, 60 dias depois do plantio a folha já não tem muita importância. A soja sim, poderia sofrer mais, mas os agricultores acompanham seu desenvolvimento desde o início, o que evita surpresas”, completa Nakano. Formas de controle Independentemente do ambiente produtivo ocupado pelas saúvas, não faltam mecanismos para combatê-las. As opções vão de receitas caseiras, como mistura de água e sabão, a formicidas químicos e orgânicos. O controle mais usual ainda é o químico, feito por meio de iscas com substâncias capazes de intoxicar a formiga por ingestão. Colocada na trilha para o sauveiro, a isca atrai as operárias por conta de seu componente cítrico e, uma vez entregue às jardineiras, mata essas formigas. “As jardineiras são responsáveis pelo cultivo do fungo que alimenta a colônia e, quando elas morrem, o fungo degenera”, explica o pesquisador. A falta de comida provoca a extinção do sauveiro. De baixo custo, agroquímicos à base de sulfluramida e fipronil têm se mostrado eficientes para controle sauveiros recentes e antigos. Formicidas orgânicos Mais polêmica é a eficiência de plantas tóxicas no combate à formiga, o que, inclusive, foi alvo de estudos do pesquisador Octavio Nakano. Ele conta que na natureza a saúva não carrega folhas de mamona e que durante muito tempo tentou-se intoxicá-la por via bucal sem sucesso. A mamona tem uma substância venenosa para essas formigas cujo nome é ricinina. No caso do gergelim, prejudicial ao desenvolvimento do fungo cultivado no sauveiro, o desafio foi outro. “De primeira, segundo consta na literatura, as saúvas até carregam o gergelim para dentro do ninho, mas, ao perceber que se trata de um fungicida, logo deixam de fazer seu transporte”, afirma o pesquisador. Diante dos resultados pouco promissores, adotou-se a alternativa de fumigar essas substâncias no interior do sauveiro, o que mata os insetos por via respiratória. “A descoberta não é nossa [da Esalq], mas criamos um cone que impulsiona a fumaça a até dois, três metros de profundidade, que é o que vai permitir matar a rainha”, diz. No interior do cone, feito de papelão, há um composto à base de mamona com óleo de gergelim e pólvora. Aceso seu pavio, ele começa a soltar a fumaça. De acordo com Nakano, a substância não é tóxica para o homem ou outras espécies. Seu formato é próprio para encaixe na boca do formigueiro. Embaixo da terra, o produto se dissipa rapidamente e tem concentração adequada para matar as formigas numa área de até 10 m², medida na superfície. Segundo o pesquisador, o composto não deixa resíduo nenhum na pastagem e a ricinina, presente na mamona e tóxica para as saúvas, se degrada com facilidade. O produto, que funciona também contra as quenquéns, está há cinco anos sob análise da Anvisa. (Revista DBO Online/SP – 26/02/2016) ((Revista DBO Online/SP – 26/02/2016))

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Dieta de vacas leiteiras exige atenção

Uma das principais atividades agropecuárias do país, a produção de leite é considerada de grande importância e predomina na agricultura familiar em praticamente todas as regiões, principalmente em Mat...((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))


Uma das principais atividades agropecuárias do país, a produção de leite é considerada de grande importância e predomina na agricultura familiar em praticamente todas as regiões, principalmente em Mato Grosso. Contudo, na maioria das propriedades ainda é baixa a adoção de tecnologia, muitas vezes por falta de informações ou de adequações de técnicas de manejo sanitário, alimentar e genético ou condições financeiras. O atual cenário econômico tem inflacionado muitos setores, inclusive, a pecuária leiteira. De acordo com a Scot Consultoria, em dezembro de 2015, o custo de produção da atividade leiteira subiu 15,7%, quando comparado a 2014. Dessa forma, com a margem de lucro “apertada”, muitos pecuaristas submetem o rebanho a situações extremas de exigências nutricionais, produtivas, reprodutivas e sanitárias com objetivo de recuperar o déficit de produção. Por outro lado especialistas avaliam isso como uma medida de risco, pois representa perigo para o bom desempenho do gado, pois torna o sistema imunológico do animal frágil e suscetível às doenças, que estão inter-relacionadas ao período do periparto ou fase de transição (entre as três semanas anteriores e posteriores ao parto). De acordo com Claudio Aragon, diretor técnico de leite da Semex, durante este processo, a vaca passa por um estado de estresse, alterações hormonais, metabólicas e fisiológicas. É nesta fase que podem surgir as doenças. O especialista diz que para prevenir o gado de doenças, criadores de todo o país têm buscado investir em soluções que possam oferecer mais resistências a estas vacas leiteiras, uma das alternativas encontradas é o programa Immunity+da Semex Brasil, que é formado por um grupo de touros geneticamente testados e selecionados com alta resposta imune e herdabilidade. Os animais são mais resistentes às doenças e suas características são transmitidas para suas filhas. Aragon explica que os touros do programa Immunity+ produzem filhas com esse equilíbrio devido à alta herdabilidade, que chega a 30%, proporcionando menor incidência de doenças, melhorando a resposta para vacinas comerciais, promovendo alta qualidade na produção de colostro (primeiro leite secretado), além de uma vida mais longa e saudável. O produto diminui a incidência de doenças no rebanho, entre elas : mastite, metrite, problemas de casco, retenção de placenta, paratuberculose, entre outras. “É o único programa na área de genética bovina que está cientificamente comprovado como eficaz na melhora da imunidade em vacas e está revolucionando a pecuária de leite. O objetivo é atender as necessidades dos produtores”, reforça Aragon. A baixa produtividade do rebanho está relacionada ao potencial genético inferior dos animais, já que, apenas 11% do gado no Brasil é inseminado. Além de envolver condições de manejo, sanidade, alimentação e ausência de acompanhamento veterinário. De acordo com a Embrapa, doenças infectocontagiosas são uma das principais causas da má performance reprodutiva, que contribui para a redução na produção, retardando o progresso genético e provocando grandes prejuízos ao produtor. FIBRAS - Na pecuária de leite, a alimentação do rebanho pode representar até 70% do custo total de produção. Alguns pecuaristas investem em aprimoramento no fornecimento de proteína, energia, minerais e vitaminas, mas se esquecem de que as fibras também exercem um papel importante para as vacas leiteiras. As fibras são parte do carboidrato com menor ou nenhuma digestibilidade pelo trato gastrointestinal dos animais. Estas proporcionam fontes de nutrientes, estimulam a mastigação, ruminação e a produção de saliva, que ajudam a estabilizar o teor de gordura no leite e no funcionamento do rúmen. Podem ser encontradas nos fenos, pastagens e silagens. Na dieta das vacas leiteiras, os carboidratos representam 70% ou mais da matéria seca das rações, porém quando as fibras são consumidas em excesso a densidade energética torna-se baixa e a produtividade tende a diminuir. Quando ocorre o contrário e os níveis de fibras necessários não são atendidos, além de diminuir a produtividade, pode desencadear problemas sanitários, queda no teor de gordura do leite e em casos mais extremos, até mesmo a morte. A produção de vacas leiteiras a pasto pode ser economicamente mais viável para o pecuarista, desde que ele invista em um manejo correto para manter uma forragem com nutrientes adequados. (Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 29/02/2016))

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ExpoFrísia 2016 irá apresentar as mais modernas tecnologias da bovinocultura leiteira

Animais selecionados - Com animais rigorosamente selecionados, a ExpoFrísia reforça a tradição da região como uma das melhores em genética do gado leiteiro A edição deste ano da ExpoFrísia, que ocorre...((Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016))


Animais selecionados - Com animais rigorosamente selecionados, a ExpoFrísia reforça a tradição da região como uma das melhores em genética do gado leiteiro A edição deste ano da ExpoFrísia, que ocorrerá entre os dias 27 a 29 de abril, em Carambeí (PR), vai levar ao público, estimado em 15 mil pessoas, entre empresários e interessados no setor, um amplo catálogo dos animais que formam a pecuária leiteira dos Campos Gerais. Focada principalmente na excelência da produção de leite, a feira é organizada pela Frísia Cooperativa Agroindustrial e será realizada em seu próprio Pavilhão de Exposições, onde o visitante poderá também ter acesso às melhores tecnologias empregadas na agricultura e na suinocultura. Animais selecionados - Com animais rigorosamente selecionados, a ExpoFrísia reforça a tradição da região como uma das melhores em genética do gado leiteiro. No dia 27 de abril, ocorrerá a Abertura Oficial, o Clube de Bezerras, o lançamento do 3º Catálogo de Touros da Intercooperação e palestras técnicas nas áreas de bovinocultura de leite, suinocultura e agricultura, além de palestra motivacional e de mercado. Os dias 28 e 29 estão reservados para os julgamentos das raças “Jersey”, Holandês “Vermelho e Branco” e “Preto e Branco”, que acontecerão na pista do pavilhão de exposições. Além disso, dezenas de expositores vão apresentar novidades de mercado. Festa dos Imigrantes - Outra atração esperada para esta edição será a Festa dos Imigrantes no espaço Museu, que inclui o Parque das Águas, numa área em frente ao Pavilhão de Exposições. Esse projeto sustentável mostra a transposição das águas, como na Holanda com seus moinhos, além de casinhas típicas onde empresas parceiras do Parque Histórico irão expor acervos e mostras. Cooperativismo e intercooperação - O cooperativismo, sistema responsável pelo crescente aumento de produtividade e pela eficiência na comercialização dos produtos, é um dos focos da ExpoFrísia. O modelo fez da região uma eficiente bacia leiteira e garante a diversificação da produção, moldando-se não apenas no setor lácteo, mas também na industrialização da carne suína e do trigo. Laços estratégicos - A intercooperação garante laços estratégicos e investimentos que viabilizam ao cooperado uma alternativa estruturada para comercialização de sua produção no mercado – nos âmbitos regional, nacional e internacional. Trabalhando juntas, as cooperativas se fortalecem no mercado, ganham escala de produção, aumentam a capacidade de inovação e diversificação dos produtos. Investimentos - A intercooperação na região foi responsável por concentrar fortes investimentos na suinocultura, como a construção da Unidade Industrial de Carnes (UIC), onde é produzida a marca Alegra; no trigo, com o moinho Herança Holandesa, que garante o fornecimento do produto para diversas empresas pelo sistema atacadista; e no leite e derivados, com a marca Colônia Holandesa. Um pouco da história - A Frísia Cooperativa Agroindustrial completou 90 anos de história em 2015. As primeiras famílias holandesas se fixaram na região dos Campos Gerais em 1911, e uma das primeiras iniciativas de criação de cooperativa de produção surgiu em 1925, com sete sócios e produção de 700 litros de leite por dia, que geravam manteiga e queijo, comercializados em Ponta Grossa, Castro, Curitiba e São Paulo. A união das quatro fabriquetas existentes deu origem à Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, que três anos mais tarde se transformaria na Batavo. Evolução - A partir de 1943, chegam novos imigrantes e foi iniciado o processo de mecanização da cultura e de aprimoramento genético, colaborando na expansão da cooperativa. A partir de então, a Batavo Cooperativa Agroindustrial teve como foco a produção agropecuária. Em 2011, retornou à industrialização da produção dos cooperados, com a construção da indústria de leite Frísia. Em 2015, a Batavo mudou de denominação social, passando a se chamar Frísia Cooperativa Agroindustrial. (Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016) ((Portal do Agonegócio/MG – 29/02/2016))

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FAPEMIG, EMBRAPA E UFOP DESENVOLVEM NOVA TECNOLOGIA PARA TRATAMENTO DA MASTITE BOVINA

A mastite bovina, doença provocada na maioria das vezes por bactérias, está distribuída em todos os rebanhos bovinos leiteiros. De difícil controle, a mastite causa enormes prejuízos e compromete a re...((Portal Agrosoft/MG – 29/02/2016))


A mastite bovina, doença provocada na maioria das vezes por bactérias, está distribuída em todos os rebanhos bovinos leiteiros. De difícil controle, a mastite causa enormes prejuízos e compromete a renda do produtor mineiro e a competitividade desta cadeia produtiva. Considerando o agronegócio, a cadeia produtiva do leite é a mais importante geradora de empregos diretos e indiretos. Uma solução criativa para o problema veio da nanotecnologia. Com apoio direto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e das Redes de pesquisa NanoBioMG, também mantida pela Fapemig, e a Rede AgroNano, em parceria com a equipe de Nanotecnologia e Saúde Animal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em conjunto com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os pesquisadores desenvolveram uma técnica de encapsulamento de um agente antimicrobiano em partículas manométricas. A tecnologia aumenta a sua eficiência e melhora a qualidade do leite e a competitividade para os produtores de Minas Gerais. Em muitos casos de mastite, as falhas do tratamento ocorrem porque bactérias resistentes à fagocitose, como por exemplo algumas estirpes de staphylococcus aureus, ficam protegida da ação do antibiótico no interior das células de defesa. O princípio da solução com nanotecnologia é simples. A área afetada por uma infecção apresenta mais células de defesa, como por exemplo os polimorfonucleares (PMN). Com capacidade fagocitária, essas células absorvem simultaneamente o agente invasor e a nanopartícula contendo antibiótico. Uma vez dentro da célula de defesa, o antibiótico é liberado e atinge diretamente as bactérias já fagocitadas. Na administração de drogas convencionais, a membrana celular funciona como uma barreira biológica que impede a entrada do fármaco na célula. Já a nanopartícula vai liberando gradualmente o antibiótico ao longo de seu trajeto pelo organismo, atingindo as bactérias em todos os compartimentos biológicos. “O uso da nanotecnologia pode aumentar os índices terapêuticos, com uma taxa de cura maior e redução global do uso de antibióticos utilizados no tratamento”, comenta o veterinário e pesquisador responsável da Embrapa de Juiz de Fora, Humberto de Mello Brandão. Ele desenvolveu a tecnologia juntamente com a professora do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFOP, Vanessa Carla Furtado Mosqueira. De acordo com o pesquisador, a interação entre grupos de pesquisadores, cada qual com seu conhecimento direcionado, é fundamental para o efeito potencializador na pesquisa tecnológica. “A nanotecnologia no tratamento da mastite bovina já é um caso de sucesso”, comemora a parceria. Além dos bovinos já tratados, mesma formulação farmacêutica também está sendo testada no tratamento da mastite em ovelhas. Em paralelo já formam iniciados os estudos de segurança para dar suporte no processo de registro do medicamento junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além da mastite, o grupo aposta em nanopartículas para o tratamento da ceratoconjuntivite bovina. Em dezembro, encerrou-se um ensaio clínico para tratar esta enfermidade com mais de 60 animais para comparar a formulação convencional com a nanoestruturada. “Os resultados estão sendo analisados, mas são bastante promissores”, encerra Brandão. (Portal Agrosoft/MG – 29/02/2016) ((Portal Agrosoft/MG – 29/02/2016))

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Charolês ganha espaço do gado leiteiro em Santa Catarina

Preço pago pelo leite menor que o registrado em 2015 obrigou muitos produtores a trocar de atividade, e a pecuária de corte se tornou uma opção O preço do leite tenta reagir, mas os valores pagos aos ...((Portal Canal Rural/SP – 27/02/2016))


Preço pago pelo leite menor que o registrado em 2015 obrigou muitos produtores a trocar de atividade, e a pecuária de corte se tornou uma opção O preço do leite tenta reagir, mas os valores pagos aos produtores ainda são menores dos que os registrados em 2015, ano que já foi considerado ruim para o setor. A consequência desta baixa remuneração mostra sinais. Em Santa Catarina, uma das principais bacias leiteira do país, tem pecuarista desistindo da atividade por este motivo. Nas feiras agropecuárias, as vacas leiteiras sempre foram destaque, mas no dia de campo da Coopercampos deste ano não foi este o destaque. A produção de leite no estado vive um momento complicado. Muitos pecuaristas estão vendendo os animais a preços abaixo de mercado. Tudo para poder sair de vez da atividade. Eles preferem investir em produções mais rentáveis, já que o leite só vem dando prejuízo. O produtor Lucas Chiocca é um exemplo, ele continua na pecuária, mas em outra área. “A atividade aqui não está dando retorno, então a gente optou de parar com a atividade e entramos no gado de corte, que não exige uma mão de obra muito qualificada, os custos são bem abaixo e hoje a pecuária de corte tá num bom momento” avalia. A pecuária de corte está crescimento na Serra Catarinense. O gado charolês se destaca na região. O pecuarista Jair Noriler trabalha com o animal há mais de 30 anos e não consegue dar conta da demanda. “[A procura tão grande é] Devido ao peso de carcaça, os produtores estão querendo animais com maior peso, com rendimento de carcaça, precocidade, a rusticidade do charolês e, principalmente, o melhoramento que nós conseguimos nos últimos 30 anos. É um animal que reproduz bem e tem facilidade no parto” explica. Os problemas para quem investe na pecuária de corte são os custos de produção, que estão altos, segundo os produtores. Por isso, um bom manejo de pastagem é fundamental para reduzir os gastos. “O erro mais comum [no manejo da pastagem] é o momento da entrada dos animais a campo e a retirada destes animais. Normalmente, na média se entra com os animais com o pasto entre 60 e 70 cm de altura e devemos retirar os animais num porte de 20 a 25 cm de altura”, orienta o engenheiro agrônomo Carlos Alberto DallOglio. A dica para os pecuaristas é observar o capim. Segundo DallOglio, se a ponta estiver para cima, ainda não é a hora certa de entrar. Mas se a ponta estiver dobrada, pode colocar o gado no pasto. O lembrete é tirar os animais antes que as folhas novas do baixeiro seja comida. Nas regiões frias, a opção mais resistente à geadas é o trevo. O especialista afirma que a planta fornece uma boa dose de proteína para o gado no inverno. (Portal Canal Rural/SP – 27/02/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 27/02/2016))

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Produtores de leite sofrem com alta do dólar e aumento de custos

O leite está refém da crise. É um dos setores mais afetados pelo desarranjo da economia. Do lado do produtor, o efeito da alta do dólar só traz custos. Do lado da indústria, a recessão e o desemprego ...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 27/02/2016))


O leite está refém da crise. É um dos setores mais afetados pelo desarranjo da economia. Do lado do produtor, o efeito da alta do dólar só traz custos. Do lado da indústria, a recessão e o desemprego provocam queda de renda e vendas menores. Diferentemente do que ocorre com a soja, produto que tem como referência externa os preços em dólar –os valores da oleaginosa sobem no mercado interno devido à desvalorização do real–, o leite tem pouca participação na balança comercial. Ao contrário, as importações superam as exportações. Resta ao produtor de leite pagar mais pela ração, composta em boa parte de grãos –que estão com valores elevados no mercado interno– e gastar mais também com outros insumos importados, cujos preços subiram devido ao dólar mais caro. "O leite seguramente é mais prejudicado do que os outros setores nessa situação", diz Wagner Yanaguizawa, analista do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Além dos custos maiores de produção, pesquisa do Cepea mostra que a queda do poder de compra dos consumidores faz com que eles substituam leite e derivados (como iogurte) por itens de menor valor, quando não deixa de comprá-los, diz o analista. Para Yanaguizawa, 2015 já foi período de custo elevado e receita curta. O produtor teve o menor preço em cinco anos. E este início de 2016 também é com maiores custos e menores receitas. ENERGIA CARA Os custos, afinal, vêm não só da ração, que representa 40% dos gastos na produção, mas também de energia elétrica e de combustíveis. Outro fator que inibe uma correção dos preços do leite é a concentração das compras em poucas indústrias, que só reajustam quando há queda na oferta do produto. Esse cenário crítico no setor de leite está levando muitos produtores a sair da atividade, enquanto outros buscam a diversificação. Uma das saídas é manter os bezerros no pasto para uma comercialização mais tarde. Em geral, o produtor mantém apenas as fêmeas. Ao contrário do leite, o gado para carne tem mantido preços em alta nos últimos anos, o que vem favorecendo até o abate de vacas leiteiras. Diante desse cenário, o analista do Cepea diz que aumenta também a concentração dos produtores, uma vez que os menores não conseguem se manter na atividade. Mas ele alerta para o fato de que este é o momento para que o produtor consiga obter melhora nos preços, uma vez que a oferta de leite é menor. Os preços baixos do ano passado são reflexo da elevada oferta de leite em 2014, o que gerou estoques no setor. Nos últimos meses, no entanto, o clima não tem favorecido a produção. Em algumas regiões, como o Sul, o excesso de chuva atrapalha a atividade nas fazendas e no transporte do produto. Em outras, como o Sudeste e o Centro-Oeste, as chuvas chegaram tarde, prejudicando pastagens e produção. Os novos investimentos na atividade são poucos nesse período de baixo rendimento no setor, mas eles são importantes, na avaliação do analista do Cepea. Eles permitem uma elevação da qualidade do leite. No segundo trimestre, os preços do produto devem reagir, devido ao início da entressafra e à oferta menor. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 27/02/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 27/02/2016))

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