Notícias do Agronegócio - boletim Nº 579 - 08/03/2016 Voltar

ABCZ: O retorno da disputa após 22 anos

http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2016.MARRevistaFeedFood-SorocabaSP-pg16e17.pdf((Revista Feed & Food/SP – Março.16 – pg 16,18))


http://www.textoassessoria.com.br/clippingtexto/ABCZ/magazine/2016.MARRevistaFeedFood-SorocabaSP-pg16e17.pdf((Revista Feed & Food/SP – Março.16 – pg 16,18))

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MG: ABCZ inclui mais um critério para inscrição de animais no Zebu a Campo

O Zebu a Campo é uma nova modalidade de julgamento que será promovido na ExpoZebu. O evento vai acontecer no Pavilhão Multiuso, entre os dias 1º e 3 de maio. O regulamento, que já foi disponibilizado ...((Portal Página Rural/RS – 07/03/2016))


O Zebu a Campo é uma nova modalidade de julgamento que será promovido na ExpoZebu. O evento vai acontecer no Pavilhão Multiuso, entre os dias 1º e 3 de maio. O regulamento, que já foi disponibilizado no site da ABCZ, sofreu uma pequena alteração no artigo sexto com o objetivo de expandir o filtro e contemplar também os animais que tenham Top abaixo de 50%, mesmo não sendo produto de pais com avaliação genética positiva. Em resumo, os criadores poderão inscrever neste julgamento trios de animais de uma mesma raça, do sexo masculino ou feminino, de todas as raças zebuínas de aptidão corte, que atendam as seguintes exigências: portadores de registro genealógico nas categorias PO – Puro de Origem, e que estiverem em nome do expositor nos arquivos do Srgrz; ter pai e mãe com avaliação genética positiva em programas oficiais de melhoramento genético, classificados entre os 50% (cinquenta por cento) superiores; ou o produto em si, estar classificado entre os 50% (cinquenta por cento) superiores, independentemente da classificação dos pais, prevalecendo para essa definição o índice adotado pelo programa. “Nós revisamos o regulamento por sugestão de um expositor e decidimos abrir essa condição de inscrição dos trios candidatos para não excluir um grupo grande de animais mais jovens que estão chegando com ótimas avaliações. Esse é um caminho pelo qual o programa de melhoramento conduz o rebanho. Um acasalamento correto, mesmo entre animais negativos, pode gerar produtos superiores e compará-los dentro da população é essencial para o trabalho de seleção a que se propõe o julgamento”, explica o Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian. As inscrições para o Julgamento Zebu a Campo já estão aberta. Veja o regulamento completo aqui. (Portal Página Rural/RS – 07/03/2016)((Portal Página Rural/RS – 07/03/2016))

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Demanda por crédito rural de múlti é 37 vezes maior que a oferta

O mercado de crédito agrícola está com um cenário desafiador. As linhas de crédito que vêm do governo tendem a encurtar, os bancos privados se retraem e as tradings não têm mais o apetite que tinham n...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/03/2016))


O mercado de crédito agrícola está com um cenário desafiador. As linhas de crédito que vêm do governo tendem a encurtar, os bancos privados se retraem e as tradings não têm mais o apetite que tinham no passado. A Bayer, há 120 anos no Brasil e uma das principais do setor de agroquímicos, resolveu testar o setor e buscar uma forma de fornecer crédito para seus clientes. Fez um lançamento-piloto de CRA (Certificados Recebíveis do Agronegócio) no valor de R$ 107,6 milhões. A empresa ficou surpresa com o resultado: a demanda dos investidores foi 37 vezes superior à oferta, atingindo R$ 4,1 bilhões. Com o sucesso do primeiro lançamento e ante a possibilidade de aumentar o crédito para distribuidores e clientes em um momento difícil do país, Matias Correch, diretor-executivo de Finanças e Administração da Bayer CropScience para o Brasil e América Latina, diz que virão novos lançamentos. "Molhamos o dedão", diz ele sobre o lançamento-piloto. "Agora vamos começar a jogar de verdade." A demanda por crédito é alta, e a capacidade de tomada de recursos pelo agricultor no cenário atual não aponta para melhoras. Por isso, a Bayer poderá, ainda neste ano, duplicar o valor do lançamento dessa modalidade de crédito. "O CRA é uma alternativa para aumentarmos o crédito para nossos distribuidores e clientes. Estamos permitindo que eles se autofinanciem no momento em que o crédito está escasso", diz Correch. Ele atribui essa grande procura por esses títulos à boa rentabilidade e ao baixo risco dos papéis. O custo financeiro fica extremamente conveniente. Produtor que compra por meio do distribuidor vai ter o benefício do CRA, que tem taxas de juros melhores. Já os distribuidores e os clientes que fazem compras diretas da Bayer ficam devendo para o fundo do CRA, também com taxas menores. Para Correch, um papel bem estruturado, rentabilidade boa e a Bayer assumindo o risco são a base do sucesso dessa procura. MERCADO FINANCIADOR A demanda por crédito deve continuar alta, e a capacidade de tomar crédito no agronegócio não dá indicação que vai melhorar, afirma. "Idealmente, nossa estratégia é crescer mais e mais nisso para que o mercado financeiro acabe tomando o papel de financiamento. Mas o nosso papel não é o de financeira, mas investigar, pesquisar e produzir", diz ele. Martha de Sá, sócia-diretora da Octante Securitizadora, empresa que estruturou os papéis da Bayer, diz que essa é uma nova linha de financiamento para produtores, distribuidores e cooperativas. O lançamento da Bayer teve 1.620 participantes, dos quais o 1.602 pessoas físicas, que não pagam Imposto de Renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Essa procura mostra a potência desse mercado, segundo ela. A remuneração do CRA da Bayer será de CDI mais 0,29% ao ano. O CRA é um título lastreado em créditos do agronegócio e proporciona aos clientes uma nova linha de financiamento sem usar o limite deles com os bancos e nem com a Bayer, diz Martha. FARIA LIMA NO CAMPO As pessoas físicas estão ávidas por por papéis bem estruturados, mas o desafio é levar o entendimento do mercado de capitais para produtores e distribuidores, algo a que não estão acostumados. "O desafio é adaptar o operacional do dia a dia à realidade de uma emissão", diz ela. "O CRA é a Faria Lima [referência ao centro financeiro de São Paulo] indo ao campo", diz Ivan Wedekin, da Wedekin Consultoria. A engenharia de segurança dos papéis permite que um investidor urbano financie um produtor no campo, o que ele não faria em uma operação individual, diz Wedekin. A Bayer vende insumos, mas o produtor não consegue levantar todo o dinheiro no crédito rural e não tem capital próprio para esse pagamento. A saída é fazer dívida por meio de uma CPR (Cédula de Produto Rural), papel com a finalidade de obtenção de recursos para a produção. Com uma operação dessa, a Bayer dá tempo para o produtor plantar e colher. Mas ela também precisa de crédito, o que consegue no mercado financeiro devido a essas operações, diz Wedekin. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/03/2016)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/03/2016))

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Crise aperta margem de frigoríficos

Redução no poder de compra das famílias dificulta repasse da alta da arroba ao varejo; complexo carnes foi o segmento mais exportado em fevereiro. Nos últimos 12 meses, a arroba do boi gordo teve uma ...((Jornal DCI/SP – 08/03/2016))


Redução no poder de compra das famílias dificulta repasse da alta da arroba ao varejo; complexo carnes foi o segmento mais exportado em fevereiro. Nos últimos 12 meses, a arroba do boi gordo teve uma valorização média de 9%. Do outro lado, desde janeiro, os preços da carne no atacado acumulam queda de 3,6%. Com o desencontro nas contas, a margem dos frigoríficos reflete a crise no País. Os especialistas da Scot Consultoria alertam que a diferença entre o valor pago pelo boi gordo e o recebido pelo chamado Equivalente Scot Desossa (receita com a venda de carne sem osso, couro, sebo, miúdos, derivados e subprodutos) está em 14,7%, baixa de 10,6 pontos percentuais em relação à primeira semana do ano, quando o índice registrava 25,3%. "A renda per capita da população caiu 5%. Um produto de valor agregado, como a carne, fica cada vez mais difícil colocar preço", comenta o analista Alex Lopes sobre a dificuldade no repasse ao varejo, em análise do mercado divulgada pela consultoria ontem (7). Ao DCI, a zootecnista e consultora da Scot, Isabella Camargo, explica que este cenário faz com que o frigorífico ofereça preços menores ao pecuarista pela arroba. Em geral, as ofertas da indústria vão de R$ 1 a R$ 2 abaixo do mercado, porém, "chegaram a oferecer de R$ 7 a R$ 10 a menos do que o indicador oficial", conta. No pasto, em vista do alto custo do bezerro para reposição, a saída é apostar em incremento de tecnologia e ganho de produtividade. Para Lopes, esta é a forma de ganhar margem. Na indústria, com a demanda interna desaquecida, a exportação segue como a principal ferramenta de elevação de receita em moeda local, mas há um grau de dificuldade maior para os pequenos e médios frigoríficos transitarem por este mercado. "Os menores sofrem com o consumo interno lento e não têm para onde escoar", enfatiza Isabella. O presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, acredita que todos os portes do setor estão com dificuldade nos embarques. Para ele, o quadro macroeconômico e político afeta as negociações em andamento, como a habilitação de plantas para a China e a abertura dos Estados Unidos para carne in natura. Exportação Dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgados ontem mostram que o complexo carnes foi o mais exportado em fevereiro, com US$ 1,05 bilhão em receita. No entanto, o montante indica queda de 1,1% em relação ao resultado do mesmo mês de 2015. O complexo soja, na segunda posição do ranking, avançou 42,6% no período e chegou a US$ 1,04 bilhão. Em valor, a carne bovina ultrapassou a de frango no mês passado. Foram exportados US$ 477,14 milhões (ganho de 10,9%), devido ao aumento de 25,4% na quantidade embarcada. As vendas externas de frango totalizaram US$ 450,97 milhões, as de suínos, US$ 85,31 milhões e as de peru, R$ 14,34 milhões. No caso do boi, Salazar diz que os embarques "não rentabilizam" como o esperado. (Jornal DCI/SP – 08/03/2016)((Jornal DCI/SP – 08/03/2016))

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Ela quer ficar no campo

Hoje em dia, devido às facilidades de acesso à informação e proximidade da cidade, os jovens que vivem no campo têm preferido permanecer na propriedade dos pais. Eles apontam a qualidade de vida como ...((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))


Hoje em dia, devido às facilidades de acesso à informação e proximidade da cidade, os jovens que vivem no campo têm preferido permanecer na propriedade dos pais. Eles apontam a qualidade de vida como um dos fatores determinantes. Mas muitos deles fazem questão de ficar no meio rural para dar sequência ao trabalho dos pais e manter viva a tradição familiar. É caso da agricultora Raquel Mascarello, 23 anos, que é a terceira geração da família que vive numa propriedade em Flores da Cunha (RS). Na casa, ela, os pais, os avós e os filhos dividem o trabalho nos parreirais e mantêm, juntos, a tradição da agricultura familiar, herdada dos antepassados italianos. E a vida no campo não impediu Raquel de realizar seus sonhos. No ano passado, ela se formou em educação física. “Ia e voltava todo dia à vizinha Caxias do Sul, para estudar”, lembra. Mesmo com a rotina corrida de universitária, ela nunca deixou de ajudar os pais. Agora, formada, Raquel pretende trabalhar no campo e na cidade. “Eu acredito que é possível conciliar as duas coisas”, conta Raquel ao falar que pretende trabalhar como professora de educação física na cidade, num turno, e no outro ajudar o pai e o avô na propriedade. Para Raquel, que está noiva e pretende se casar em breve, é importante que o jovens mantenham vivas as tradições familiares. “Eu acho que a nossa geração tem que manter sim essa cultura, preservar muito as tradições. Acredito que é a nossa geração que vai manter ou não essa tradição”, salienta Raquel ao afirmar que depois de casada pretende dar sequencia ao trabalho da família. “Eu, com a ajuda do meu noivo, estamos mantendo a estrutura aqui, a estrutura que a família sempre teve.” Para ela, não tem motivo para sair do campo. “Sou muito feliz aqui e acho que a nossa qualidade de vida é muito grande, a começar pela água e ar puro”, diz ao realçar que hoje em dia é tudo muito mais fácil. “É cômodo ir até a cidade. Então tudo é muito fácil, a gente tem internet e tem carro. Está tudo disponível”. Estudar para ficar Guilherme Dalemole, 16 anos, vive no município de São Luiz da 3º Légua (RS) e compartilha da opinião de Raquel. “Pretendo ficar na terra, ajudar na minha propriedade e em toda comunidade”, garante ele ao ressaltar que para isso estuda na Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha. Guilherme já está no terceiro ano do curso de Técnico em Agropecuária. O jovem agricultor familiar diz querer ficar no campo e já tem planos para a propriedade dos pais. “Pretendo dar continuidade ao cultivo da uva e também diversificar, pois não dá para viver exclusivamente da uva”, observa ao destacar as grandes perdas que a região sofreu nesta safra devido ao grande volume de chuvas e altas temperaturas. “Se a gente tiver outras frutas, outras opções, seria mais fácil”. Guilherme conta que já pensou em ir para a cidade, mas hoje não quer mais. “Quando eu era menor pensava sempre em sair, em fazer faculdade. Mas quando fui crescendo fui percebendo a oportunidade que teria aqui e mudei de ideia”, diz ele ao destacar que pretende fazer uma faculdade para se especializar mais para fica no campo. “Eu me sinto feliz, é onde nasci e gosto. Sou bem mais feliz aqui do que na cidade”. (Portal AgroLink/RS – 07/03/2016)((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))

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Ministério divulga cronograma de liberação da subvenção

O cronograma de liberação dos recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União. Os recursos de R$ 400 milhões serão dist...((Jornal DCI/SP – 08/03/2016))


O cronograma de liberação dos recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi publicado nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União. Os recursos de R$ 400 milhões serão distribuídos mensalmente, conforme o período de plantio. A medida foi tomada na última reunião do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, na terça-feira (1º), e vai vigorar de junho a novembro deste ano. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou que o governo federal decidiu antecipar a divulgação dos valores do seguro rural - que tradicionalmente eram anunciados em junho, junto com o Plano Agrícola e Pecuário - para permitir que os produtores possam se planejar. "Todos os anos o seguro é anunciado junto com o milho safrinha, em junho. Nesse momento, já se plantou o trigo, o milho, já se colheu o feijão e o café. Então, tomamos a iniciativa de anunciar os valores do seguro agrícola no período certo, que é o anterior ao plantio e à colheita. Isso traz maior segurança aos produtores", disse aministra. (Jornal DCI/SP – 08/03/2016)((Jornal DCI/SP – 08/03/2016))

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Volta da CPMF provocaria rombo de R$ 140 milhões na agropecuária do MS

Um possível retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) provocaria prejuízos na ordem de R$ 140 milhões à agropecuária A afirmação é do presidente do Sistema Famasul (Fed...((Portal do Agronegócio/MG – 08/03/2016))


Um possível retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) provocaria prejuízos na ordem de R$ 140 milhões à agropecuária A afirmação é do presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito), falando no lançamento da campanha “Acorda MS – Chega de Impostos”, realizado essa semana em Campo Grande. “Esses R$ 700 milhões calculados de impacto da CPMF para o nosso estado devem ser ultrapassados, pois a CPMF é um imposto que vem em cadeia. Assim, se imaginarmos que para ter VBP do setor agropecuário nós temos R$ 28 bilhões, para isso acontecer, além dos recursos de financiamento, temos os investimentos feitos pelo bolso do produtor rural e também nas trocas de permuta com as tradings. Se estamos enfrentando dificuldades naturais em colher a soja, por exemplo, devido aos fenômenos climáticos, e para escoar, com a estradas danificadas, imaginem o quanto o retorno da CPMF irá causar mais entraves em nossa economia”, afirmou Saito. A agropecuária no Mato Grosso do Sul de MS tem hoje o Valor Bruto de Produção (VBP) próximo a R$ 28,4 bilhões. O valor somado ao crédito rural, seja para custeio, investimento, FCO Rural ou para a comercialização, fica em torno de R$ 36,9 bilhões. O novo imposto impactaria, somente sobre o setor produtivo, em R$ 645 milhões. Já sobre os trabalhadores formais, a CPMF arrecadaria por ano R$ 56 milhões. Na agropecuária, o valor mínimo totalizaria R$ 140,2 milhões; no setor do comércio, R$ 271 milhões; e na indústria chegaria a R$ 233,4 milhões. “Diariamente somos surpreendidos com aumento de impostos e nossa campanha evidencia a posição muito clara da população brasileira hoje frente a essa grave situação. As Federações junto com a sociedade civil organizada e a OAB se posicionam contra mais essa ação do governo federal, que quer transferir desmandos da organização pública para os cidadãos via impostos. É um momento de dizermos não a tudo isso”, disse o presidente da Fiems, Sérgio Longen. Para o presidente da OAB/MS, Mansur Elias Karmouche, assim como a CPMF não foi justificada no passado, quando implantada, o retorno é altamente questionável. “Não houve comprovação da destinação dos valores, durante os oito anos de cobrança, para a área da saúde, conforme foi proposta na criação. Logo, é um imposto que demonstra como não se deve fazer. Já pagamos por um imposto similar, que é o IOF, e que também é questionado, porque tem efeito cascata. São impostos que não possuem fundamentos jurídicos para existir. Nós não podemos admitir em hipótese nenhuma o retorno da CPMF”, comentou. (Portal do Agronegócio/MG – 08/03/2016)((Portal do Agronegócio/MG – 08/03/2016))

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Mulheres do MST ocupam sede da Asplan em JP contra o agronegócio

Com o lema “Mulheres na Luta em Defesa da Natureza e Alimentação Saudável”, cerca de 500 mulheres do Movimento Sem Terra da Paraíba (MST PB) ocuparam na manhã desta segunda-feira, 7, a sede da Associa...((Portal PB Agora/PB – 07/03/2016))


Com o lema “Mulheres na Luta em Defesa da Natureza e Alimentação Saudável”, cerca de 500 mulheres do Movimento Sem Terra da Paraíba (MST PB) ocuparam na manhã desta segunda-feira, 7, a sede da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa. O objetivo é denunciar o modelo do monocultivo da cana de açúcar baseado no uso intensivo de agrotóxicos. Segundo o movimento, a associação pode até homenagear as mulheres no dia 8 de Março, mas ao mesmo tempo “envenena a mãe terra com o monocultivo da cana de açúcar e com uso intensivo de agrotóxicos”. As mulheres Sem Terra dizem que “cana não enche o prato”, e, portanto, elas defendem a plantação de feijão, macaxeira e alimentos saudáveis para população e a agroecologia como matriz produtiva. O agronegócio da cana de açúcar estaria matando rios, indígenas e até mesmo mulheres, sendo um modelo com uso intensivo de agrotóxicos. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009, e uma pesquisa recente da Universidade de Brasília concluiu que, na hipótese mais otimista, 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta de contaminação por agrotóxicos. Esse mesmo modelo é implementado e defendido pela Asplan PB. A ação na sede da Asplan faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, e pretende denunciar os males do agronegócio, dos transgênicos, e de todas as formas de violência contra as mulheres. Também é colocada em pauta a importância da democratização da terra, dos bens naturais, produção diversificada de alimentos saudáveis e construção de territórios livres do agronegócio, de agrotóxicos e transgênicos. O MST quer discutir os impactos desse modelo de desenvolvimento na vida das mulheres camponesas, e mostrar que é possível um projeto de agricultura baseado na agroecologia, com defesa da soberania alimentar e com base na Reforma Agrária. Mulheres Sem Terra em Luta! Se o Campo não Planta, a cidade não janta! A violência contra mulher não é o mundo que a gente quer! (Portal PB Agora/PB – 07/03/2016)((Portal PB Agora/PB – 07/03/2016))

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Reprodutores registram 81 arrobas no Merconelore

Animais avaliados pelo Geneplus saem a mais de R$ 11.000 na abertura da Exporã, na divisa do Brasil com o Paraguai. Oferta também contou com machos e fêmeas de gado geral Como parte da agenda comercia...((Revista DBO Online/SP – 07/03/2016))


Animais avaliados pelo Geneplus saem a mais de R$ 11.000 na abertura da Exporã, na divisa do Brasil com o Paraguai. Oferta também contou com machos e fêmeas de gado geral Como parte da agenda comercial do 42ª Exposição Agropecuária de Ponta Porã (Exporã), na região Sudoeste do Mato Grosso do Sul, o Leilão Merconelore cumpriu a sua 22ª edição na tarde de 5 de março. O remate é conduzido por um quarteto de tradicionais criadores do Estado e contou com oferta de 34 lotes de touros Nelore e ainda 197 cabeças de gado geral. Os reprodutores foram o ponto alto do pregão, sendo comercializados à média de R$ 11.336, respondendo pela arrecadação de R$ 385.440. Na conversão por boi gordo, os animais saíram a 81 arrobas para pagamento à vista em Dourados (R$ 140/@). Todos os touros saíram com avaliação genética do Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. Em comparação à edição anterior do pregão, o preço médio dos touros cresceu 20%, de acordo com o Banco de Dados da DBO. No gado de corte, foram vendidos 197 cabeças de bezerros, bezerras, novilhas e garrotes por R$ 278.580. A média dos 116 machos foi de R$ 1.567 e das 81 fêmeas foi de R$ 1.194. O Merconelore contou com promoção de Antônio Carlos Correa de Lima, da Fazenda Floresta; Humberto Martins Olegário, da Fazenda Água Amarela; Irmãos Almirão, da Fazenda Santa Vitória; e Robson Coinete, da Fazenda Santo Onofre; e teve a participação de diversos criadores da região. A organização do evento foi da Leiloboi, com captação de lances conduzida pelo leiloeiro Luciano Pires. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas, com opção de desconto para pagamentos em 14 parcelas ou à vista. (Revista DBO Online/SP – 07/03/2016)((Revista DBO Online/SP – 07/03/2016))

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Liquidação Santa Luzia vende 261 fêmeas

Dividido em duas etapas, remate movimentou R$ 1,1 milhão Nos dias 1º e 3 de março, o criador Rafic Youssef El Mouallem negociou todo seu rebanho Girolando no Leilão Virtual Liquidação Fazenda Santa Lu...((Revista DBO Online/SP – 07/03/2016))


Dividido em duas etapas, remate movimentou R$ 1,1 milhão Nos dias 1º e 3 de março, o criador Rafic Youssef El Mouallem negociou todo seu rebanho Girolando no Leilão Virtual Liquidação Fazenda Santa Luzia. Em dois dias, foram vendidos 261 animais por R$ 1,1 milhão, média geral de R$ 4.562. No primeiro dia de evento, foram comercializadas 93 novilhas e vacas a R$ 6.451, movimentando o total de R$ 600.000. Dois dias depois, 3, a segunda etapa do pregão colocou à venda 168 bezerras, novilhas e vacas a R$ 3.516, arrecadando o total de R$ 590.700. A maior negociação foi fechada no remate do dia 1º, quando Maurício Ferreira Santos desembolsou R$ 27.000 para arrematar um lote com três matrizes de 57 a 95 meses. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro Guillermo Sanchez, com pagamentos fixados em 30 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 07/03/2016)((Revista DBO Online/SP – 07/03/2016))

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ExpoParanavaí 2016; veja a programação de leilões

Começou na última semana a 45ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Paranavaí (PR), a ExpoParanavaí 2016. Durante o evento criadores terão a oportunidade de participar de leilões e, assim,...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 07/03/2016))


Começou na última semana a 45ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Paranavaí (PR), a ExpoParanavaí 2016. Durante o evento criadores terão a oportunidade de participar de leilões e, assim, aumentar seus rebanhos. A programação de leilões foi aberta no último sábado (5) com o 9º Leilão das Criadoras que ofertou 1,5 mil animais da raça Nelore e Cruza Industrial. Na terça-feira, 8 de março, será realizado o Leilão de Touros Multiraças, ofertando animais da raça Nelore e também Cruza Industrial. Já na quarta-feira (9) acontecerá o Leilão Direito de Viver e Gado de Corte, no qual parte dos animais foram doados para serem comercializados em prol do Hospital do Câncer de Barretos (SP). O último evento será o 10º Leilão dos Pioneiros, marcado para o dia 12 de março (sábado), no qual serão ofertados 2 mil animais da raça Nelore e Cruzamento Industrial para cria, recria e engorda. O leilão também terá almoço às 12h, seguido de homenagens e os lances começam às 14h. Informações sobre os remates podem ser obtidos pelos telefones: (44) 3045-7639, 9965-7604, 9167-6484 ou 8807-9071. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 07/03/2016)((Portal Noticias da Pecuária/MS – 07/03/2016))

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Marcador molecular permite checar a qualidade do embrião bovino

Estudo realizado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP) em parceria com o Laboratório Innovare de Biomarcadores da Universidade Estadual de Campinas (...((Portal Agência Fapesp/SP – 08/03/2016))


Estudo realizado na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP) em parceria com o Laboratório Innovare de Biomarcadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) definiu um procedimento pioneiro para aferir a qualidade de embriões bovinos em técnicas de reprodução assistida. O artigo “Analysis and characterisation of bovine oocyte and embryo biomarkers by matrix-assisted desorption ionisation mass spectrometry imaging” foi publicado como matéria de capa pela revista Reproduction, Fertility and Development. O novo procedimento é resultado da pesquisa “Análise do perfil proteico e lipídico de embriões pré-implantacionais bovinos obtidos por fecundação in vitro, transferência de embriões e por transferência nuclear de células somáticas pela técnica de espectrometria de massas”, desenvolvida por Roseli Fernandes Gonçalves, com apoio da FAPESP por meio do programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes. Nesse estudo, Gonçalves contou com a colaboração de pesquisadores do Departamento de Reprodução Animal da FMVZ-USP; do Laboratório Innovare de Biomarcadores, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); da Universidade de Antuérpia, na Bélgica; e da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. “Apesar do alto nível tecnológico da pecuária brasileira e de o Brasil ser o maior produtor mundial de embriões bovinos in vitro, respondendo por aproximadamente 70% da produção global, o percentual de mortalidade embrionária ainda é muito alto, chegando em alguns casos a 60%. Nosso objetivo era definir um marcador que possibilitasse avaliar a qualidade dos embriões, de forma a reduzir a perda embrionária, fazendo com que os embriões transferidos viessem a termo”, disse Gonçalves à Agência FAPESP. Gonçalves e colaboradores empregaram a espectrometria de massa, na modalidade Maldi-MSI (matrix-assisted laser desorption ionization / mass spectrometry imaging), para mapear marcadores moleculares presentes em oócitos (óvulos imaturos) e embriões bovinos. “Essa técnica já era utilizada, mas apenas em tecidos, pois se acreditava que seria impossível obter registros com resolução suficiente a partir de um pequeno conjunto de células. Nosso trabalho foi o primeiro no mundo a obter esses registros – sem a necessidade de preparo, do uso de anticorpos ou de outro marcador”, afirmou a pesquisadora. A espectrometria de massa é uma técnica que envolve a vaporização da amostra para a produção de íons que possibilitam determinar sua composição. “Empregamos o espectrômetro do Laboratório Innovare da Unicamp, coordenado pelo professor doutor Rodrigo Catharino. Os íons são produzidos por pequenos disparos de laser em pontos adjacentes da amostra. E cada disparo gera um espectro de massa. Associando o ponto ao espectro correspondente, é possível localizar as moléculas de interesse. No nosso caso, a molécula de interesse era um lipídio”, informou Gonçalves. De fato, os lipídios funcionam como “assinaturas químicas” do estágio de desenvolvimento embrionário. O artigo descreveu o mapeamento de oócitos e de embriões bovinos em diferentes fases do desenvolvimento (com duas, quatro, oito células e como blastocisto). “A principal diferença de nosso procedimento em relação a outras técnicas de espectrometria de massas que também utilizam um único oócito ou embrião foi que localizamos o biomarcador individualmente, determinando, por exemplo, se ele estava ou não presente na zona pelúcida (a membrana que reveste o oócito e o embrião). Conseguimos quantificar o lipídio in situ e acompanhar se ele aumentava ou diminuía em quantidade nos diferentes estágios do desenvolvimento embrionário”, explicou a pesquisadora. Ela ressaltou que a espectrometria de massa é uma alternativa mais rápida e completa do que práticas usuais para a produção de imagens de células isoladas, como microscopia eletrônica e a imuno-histoquímica. “A Maldi-MSI permite estudar a composição lipídica de um único oócito ou embrião, economizando tempo e material, enquanto os métodos convencionais de análise requerem a utilização de muitas amostras e processos que envolvem manipulação química, separação e caracterização de componentes por meio de técnica trabalhosas, como cromatografia gasosa, na qual a molécula de lipídio é quebrada, dificultando a obtenção da informação estrutural sobre a molécula intacta.” Espectrometria de massas Isso talvez fique mais claro com o detalhamento do processo de espectrometria de massas tal como foi utilizado pelos pesquisadores. Cada embrião é colocado em um dos pequenos poços da placa de Maldi. O aparelho vaporiza a amostra e dispara feixes de laser que formam íons a partir das moléculas presentes. Ao passarem pelo analisador do espectrômetro, os íons sofrem a ação de um campo eletromagnético: a componente elétrica do campo acelera ou desacelera o fluxo; e a componente magnética modifica a direção da trajetória. A amplitude da deflexão da trajetória depende da relação massa/carga. Quanto mais leve o íon, maior a deflexão. E o detector registra a abundância de cada íon por meio de um espectro de massa. A associação dos espectros aos respectivos pontos da amostra possibilita localizar espacialmente o marcador escolhido. “Nosso procedimento contribuiu também para o aperfeiçoamento da técnica de Maldi-MSI, principalmente no preparo das amostras, uma vez que conseguimos os resultados utilizando uma placa de sílica sem precisar adicionar uma matriz de ácido orgânico para absorver a luz do espectrômetro, como usualmente se faz”, disse Gonçalves. A pesquisadora descreveu o passo a passo da reprodução de bovinos in vitro. “Partimos do oócito, isto é, do óvulo ainda imaturo. Esse oócito é maturado durante 24 horas em um meio de cultura rico em hormônios, que reproduz as condições existentes in vivo. Uma vez maturado, incubamos o óvulo com os espermatozoides, para que ocorra a fecundação. Fecundado, o zigoto começa a clivar, duplicando sucessivamente o número de células. Sete dias depois da fecundação, o conjunto de células chega ao estágio de blastocisto, quando já pode ser transferido para o útero de uma vaca hospedeira ou congelado. Ao contrário do que ocorre na reprodução assistida em humanos, no caso de bovinos só transferimos um embrião. Por isso, é importante ter um parâmetro da qualidade desse embrião, para que o mesmo continue seu desenvolvimento, gere prenhez e resulte em bezerro.” Como regra, a qualidade do embrião produzido in vitro é inferior à do embrião gerado in vivo. E isso ressalta o papel do marcador lipídico. Além disso, o rastreio dos lipídios é importante na criopreservação de óvulos e embriões. Se estes apresentarem muitas espécies de lipídios saturados, a membrana celular pode se romper com facilidade durante o congelamento. “Claro que, para identificar o lipídio como marcador molecular, tivemos que perder os embriões utilizados na pesquisa. Mas, com o marcador identificado, nosso objetivo agora é chegar a um método não invasivo, no qual a presença do marcador, secretado pelo embrião, possa ser investigada no meio de cultivo, sem a necessidade de biópsia”, informou Gonçalves. Esse novo estudo, diretamente voltado para aplicação, já conta com apoio da FAPESP, recém-outorgado por meio do programa PIPE (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas). (Portal Agência Fapesp/SP – 08/03/2016)((Portal Agência Fapesp/SP – 08/03/2016))

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Embarques de gado vivo reagem no 1º bimestre

Embora tenham apresentado crescimento de 60,1%, números ainda estão muito distantes dos de 2014 Depois de um péssimo ano de 2015, a exportação de gado vivo, aos poucos, tende a se recuperar. De acordo...((Portal SBA/SP – 08/03/2016))


Embora tenham apresentado crescimento de 60,1%, números ainda estão muito distantes dos de 2014 Depois de um péssimo ano de 2015, a exportação de gado vivo, aos poucos, tende a se recuperar. De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Sedex), nos meses de janeiro e fevereiro de 2016 foram embarcados 30.535 animais ao exterior, alta de 60,1% em relação as 18.810 cabeças do mesmo período do ano passado. O maior aumento foi em fevereiro, saltando de 4.000 cabeças em 2015 para 13.742 neste ano, crescimento de quase 244%. Embora o desempenho seja positivo em comparação com o ano passado, os números ainda estão muito aquém de dois anos atrás. O volume deste ano representa apenas 19,1% do total de animais vivos embarcados ao exterior no primeiro bimestre de 2014. A queda das exportações dos dois últimos anos está atrelada à crise na Venezuela, que é um dos principais compradores de gado vivo do Brasil, chegando a ser responsável por quase 90% da demanda dos dois primeiros meses do ano. “Estamos lutando pela abertura de novos mercados. É claro que os venezuelanos serão sempre importantes parceiros comerciais, mas não podemos ser totalmente dependentes de um só mercado”, destaca Gil Reis, presidente-executivo da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg). Como principais países em potencial de abertura ou reabertura, Reis cita Arábia Saudita, Egito e, principalmente, China. Outros players que podem se tornar importantes parceiros comerciais do Brasil são México, Colômbia, Indonésia, Panamá, Malásia, Vietnã e Tailândia. No primeiro bimestre deste ano, os principais destinos do gado vivo do Brasil foram: Líbano e Iraque, em janeiro, e a Turquia, em fevereiro. Embora tenham puxado a demanda dos primeiros meses do ano, esses países não são clientes frequentes do Brasil e costumam variar suas compras ao longo do ano, como explica Isabella Camargo, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria. “Nesses mercados o Brasil sofre a concorrência da União Europeia, o que faz com que esses países não sejam clientes frequentes. A última compra do Líbano e Iraque, por exemplo, havia sido em setembro do ano passado. Já a Turquia havia importado gado vivo do Brasil pela última vez em 2013”, analisa. (Portal SBA/SP – 08/03/2016)((Portal SBA/SP – 08/03/2016))

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EUA: como será o progresso da expansão do rebanho?

Estamos agora em dois anos de expansão do rebanho e isso leva a questões sobre o quanto mais de expansão ocorrerá e, a um grau menor, questões sobre o quão rápido a expansão restante do rebanho ocorre...((Portal Beef Point/SP – 08/03/2016))


Estamos agora em dois anos de expansão do rebanho e isso leva a questões sobre o quanto mais de expansão ocorrerá e, a um grau menor, questões sobre o quão rápido a expansão restante do rebanho ocorrerá. Começando em janeiro de 2014, com 29,1 milhões de cabeças, a expansão do rebanho de corte (baseado em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), revisados em 2015) 217 mil cabeças em 2014 e mais 1,03 milhão de cabeças em 2015. O total em janeiro de 2016 foi de 30,3 milhões de vacas de corte representando um aumento de 3,5% com relação ao ano anterior no rebanho, uma taxa inegavelmente agressiva de expansão do rebanho. Um forte ajuste nos preços do gado no final de 2015 tem sido visto por alguns como resultado desse grande aumento do rebanho e o sentimento é de que foi, talvez, muito, muito rápido e um sinal de que a expansão do rebanho está praticamente acabada. Eu não acredito nesse caso. Parece agora (com o benefício de uma visão retrospectiva) de que o aumento nos preços dos animais para engorda de 2013 a 2014 foi um sinal de mercado para garantir que a expansão do rebanho tivesse um começo agressivo. Tento acontecido isso, os preços do mercado se ajustaram de volta aos níveis que permitem que a indústria siga com o que tiver iniciado. Então, fica a questão sobre o quanto mais de expansão ocorrerá. Em 1990-1996, a última expansão complexa do rebanho na indústria de carne bovina, o rebanho de corte aumentou em 2,9 milhões de cabeças, de 32,5 milhões de cabeças em 1990 par 35,3 milhões de cabeças em 1996. Isso incluiu um ano de expansão de 3,7%, três anos de crescimento em um alcance de 1% a 2% anualmente, disseminando-se em ambos os lados do grande ano de expansão, e dois anos de crescimento muito lento no começo e no fim da expansão. Os padrões que estamos vendo até agora nessa expansão do rebanho são similares e consistentes com o dos anos noventa. Devemos esperar algo como 2,9 milhões de cabeças de aumento dessa vez? Provavelmente e, afinal, o que realmente importa são os quilos e não precisaríamos desse aumento no número de animais de corte para aumentar a produção de carne bovina. Os pesos das carcaças estão mais de 100 libras (45 quilos) mais pesadas agora comparado com 20 anos atrás. Entretanto, essa expansão não começou quando pretendia começar. A indústria tentou começar a expansão em 2004, com um tamanho de rebanho de 32,5 milhões de cabeças – o mesmo nível em que começou a expansão do rebanho em 1990. Após dois anos, com um crescimento mínimo do rebanho (de menos de 200 mil cabeças), o mesmo continuou liquidado em 2006 diante de choques sem precedentes nos custos, recessão, etc. Em 2011, a indústria mostrou sinais de expansão no rebanho com um estoque de 30,9 milhões de vacas, mas a seca forçou uma liquidação adicional para o mínimo de 29,1 milhões de cabeças em 2014. As atuais 30,3 milhões de cabeças ainda são menores do que os níveis pré-seca. A questão real pode ser: onde vai parar a recuperação e onde realmente começou a expansão? Um ritmo moderado de crescimento no rebanho em 2016, talvez de 1,5-2,5% com relação ao ano anterior, pode deixar o rebanho próximo aos níveis pré-seca entrando em 2017. No final das contas, é a demanda que determinará o tamanho da indústria. Os mercados doméstico e internacional serão chave para o quão grande o rebanho será. Os pesos das carcaças bovinas também serão importantes para determinar quantos animais são necessários para suprir a demanda total do mercado. Parece claro para mim que a expansão continuará em 2016, apesar de em um ritmo mais moderado do que em 2015 e em 2017 também. Nesse ponto, parece provável que o rebanho alcançará o pico ciclicamente nos estoques entre 31 e 33 milhões de cabeças. O total final é um alvo em movimento que deve monitorado ao longo do caminho. Infelizmente, isso será mais difícil dado o recente anúncio do USDA de suspensão do relatório sobre gados de julho. Isso significa que não haverá indicação do rebanho da safra de bezerros de 2016; o status de maior retenção de novilhas; nem a estimativa de oferta de animais para engorda até 2017. (Portal Beef Point/SP – 08/03/2016)((Portal Beef Point/SP – 08/03/2016))

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Mulher também brilha no campo e faz sucesso na criação de gado

Nesta terça-feira (08) é comemorado internacionalmente o Dia da Mulher. E, como nas cidades, cada dia mais as mulheres brilham também no setor rural, no campo, como empresárias do agronegócio. A pecua...((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))


Nesta terça-feira (08) é comemorado internacionalmente o Dia da Mulher. E, como nas cidades, cada dia mais as mulheres brilham também no setor rural, no campo, como empresárias do agronegócio. A pecuarista Vera Reich é um dos exemplos de mulher que, juntamente do seu marido, Ivo Vlademir, é uma vencedora na pecuária. Ela investe no cruzamento industrial do gado Senepol, desde 2005 aproximadamente, no município de Camapuã. Na época, a raça ainda era nova em terras brasileiras e começava a registrar seus primeiros investidores. Hoje, 16 anos depois, a pecuarista celebra o bom desempenho do criatório Senepol CMI, que se tornou referência para diversos outros plantéis espalhados pelo Brasil. Vindo de São Paulo, o casal se adaptou muito bem nas terras sul-mato-grossenses, a ponto de Ivo deixar a empresa em São Paulo e entrar, com o apoio seguro de Vera, no ramo da pecuária. Acostumada a roupas finas, de grife, Vera colocou a bota nos pés, o chapéu na cabeça e entrou com tudo na pecuária. “No começo, tudo foi muito difícil. Enfrentamos muitos desafios, mas estávamos com uma certeza muito grande de que aquele era um momento único”, relata Vera, ao comentar sobre o início do novo negócio. Eles, por influência do pai de Ivo, tiveram contato com o gado Senepol. Formaram, em 2002, o Senepol CMI, que atualmente conta com a mais moderna estrutura de curral, laboratório e excelentes pastagens em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), na buscou um sistema de produção sustentável. O criatório foi atrás, na época, do que havia de melhor para iniciar seu legado, adquirindo genética Nova Vida, percursora da raça no Brasil, e também da Ganadera 63. Do berço do Senepol, importou embriões e sêmens dos criatórios Sacramento Farms e Prime Rate Ranch, nos Estados Unidos. Vera optou, então, por seguir na pecuária, e Ivo, por tomar conta da lavoura. Desde então, a ex-lojista de São Paulo e agora pecuarista é quem trabalha, junto aos funcionários da propriedade, com toda a parte do gado Senepol, desde o manejo, a vacinação, a reprodução, a alimentação, a avaliação e a comercialização da genética CMI. O trabalho desenvolvido foi tão intenso que se tornou referência nacional com a garantia do programa Geneplus da Embrapa Gado de Corte. “O rebanho Senepol CMI usa o programa de melhoramento genético Geneplus como base de uma seleção benfeita, o que resulta em animais de ótimo desempenho com peso e precocidade, fazendo da CMI um rebanho referência no Brasil”, afirma Lucas Nascimento Silva, zootecnista e técnico do programa da Embrapa. O criatório já produziu mais de 2.800 animais PO (pura origem), além de ser referência para outros criatórios de vários estados do País. Um deles, o Senepol BrandaMundo, de propriedade do cantor sul-mato-grossense Almir Sater, que se encantou com os animais e com sua fácil adaptabilidade à região do Pantanal. “Sou apaixonado pela raça Senepol, gostei do resultado no Pantanal e, quando você chega a uma raça e é bem recebido, facilita muito o trabalho. A gente compra de quem confia”, declara o cantor e pecuarista. MOVIMENTO FEMININO Com o trabalho dentro da raça, logo surgiu o termo “senepoleiras”, como são chamadas as criadoras de gado Senepol pelo Brasil. E elas se reúnem em diversos eventos, encontros e leilões pelo Brasil para discutir e aprimorar o conhecimento sobre os animais. A reunião das “senepoleiras” é restrita apenas a elas e não há a presença de homens. Vera Reich foi uma das pioneiras em MS na criação do animal e também em chamar a “mulherada”. “Quando acontecem eventos, leilões, acho que a mulher tem que participar, porque em muitos leilões em que eu já fui a vida inteira sentia muita falta da presença feminina. Era eu e eles. De tanto eu pedir, consegui fazer o Leilão Divas do Senepol. A ideia é só chamar mulheres que vendem. Como o leilão foi um sucesso, a gente resolveu criar um encontro das mulheres, porque no leilão Divas elas que participam e vendem. Não tem participação de homem (risos)”, comenta Vera. Para este ano, durante a Expogrande, entre os dias 7 e 17 de abril, o movimento terá um grande destaque durante a Semana Sou Senepol. No evento, haverá o II Encontro Mulheres do Senepol, com palestra da “senepoleira” Vera Reich, com o tema “Pioneirismo na Raça Senepol”, que dará destaque ao trabalho desenvolvido com a raça em Mato Grosso do Sul, e também de Fabíola Cristiane Alves Dary, zootecnista e fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai palestrar sobre “Por que considerar o bem-estar animal?”. A expectativa é de reunir mais de 100 mulheres de todo o Brasil. “É uma oportunidade única, em que podemos conversar, debater e tirar nossas dúvidas entre nós mulheres de maneira acessível e agradável”, afirma Vera. Mas quem pensa que a pecuarista lembra somente nelas está enganado. Ela também quer que a raça seja cada vez mais difundida entre os produtores rurais como opção para o plantel. O objetivo principal é atrair novos investidores e criadores da raça. (Portal AgroLink/RS – 07/03/2016)((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))

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Tecnologias para o melhoramento genético de bovinos é o foco de Curso Internacional na Embrapa

Aumentar a produtividade na pecuária de corte é um dos maiores objetivos do melhoramento genético animal. Para discutir o tema e apresentar as novidades referentes a ferramentas e tecnologias nessa ár...((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))


Aumentar a produtividade na pecuária de corte é um dos maiores objetivos do melhoramento genético animal. Para discutir o tema e apresentar as novidades referentes a ferramentas e tecnologias nessa área, será realizado entre os dias 16 e 18 de março, a oitava edição do Curso Internacional de Melhoramento de Bovinos de Corte do PampaPlus. O curso é voltado para produtores rurais, técnicos e estudantes e, tradicionalmente, ocorre na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS), onde também está instalada a sede do Pologen, o Polo de Excelência Genética das Raças Taurinas. O Pampaplus é promovido pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NESPRO – UFRGS). Estarão presentes especialistas brasileiros e do exterior que irão abordar tecnologias de melhoramento genético animal e como estas ferramentas podem melhorar a rentabilidade do produtor. Dentro da programação serão abordados temas como uso da Genômica na avaliação genética; o papel dos recursos genéticos na sustentabilidade na produção de carne bovina; aplicação de índices econômicos; uso de sumário de touros na seleção e acasalamento, dentre outros assuntos. Além disso, serão realizadas demonstrações teóricas e práticas da ferramenta de avaliação genética das raças Hereford e Braford – o PampaPlus. Também serão apresentados os resultados e perspectivas do Pologen para as raças taurinas, no seu segundo ano de funcionamento. De acordo com o Chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso a ideia do curso é mostrar aos participantes como incrementar a produtividade do rebanho por meio do melhoramento genético. Um dos objetivos do curso é dar continuidade à capacitação aos técnicos e produtores que participam do programa PampaPlus. Segundo a coordenadora do programa de melhoramento genético da ABHB, o programa e o curso PampaPlus nasceram juntos, buscando orientar os criadores sobre o melhoramento genético dos seus plantéis, visando a uma maior rentabilidade da atividade pecuária. “O melhoramento genético, através do uso do programa de avaliação genética do PampaPlus, é uma tecnologia de baixo custo e traz excelente resultados aos produtores quando bem aplicado e bem conduzido dentro dos criatórios”, explica Thais Lopa. (Portal AgroLink/RS – 07/03/2016)((Portal AgroLink/RS – 07/03/2016))

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GTPS lança segunda Consulta Pública para Guia de Indicadores da Pecuária Sustentável

Os Interessados têm até o dia 7 de abril para enviar comentários sobre o documento no link: https://pt.surveymonkey.com/r/GMSS7HM O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) lança hoje, 7 de ma...((Portal Segs/SP – 07/03/2016))


Os Interessados têm até o dia 7 de abril para enviar comentários sobre o documento no link: https://pt.surveymonkey.com/r/GMSS7HM O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) lança hoje, 7 de março, a segunda Consulta Pública para o Guia de Indicadores da Pecuária Sustentável. A etapa tem o intuito de compilar comentários de entidades, formadores de opinião e público geral. O material, que já passou por uma primeira etapa de consulta pública, pode ser acessado pelo link: https://pt.surveymonkey.com/r/GMSS7HM. O documento tem como objetivo encorajar todos os elos da cadeia de valor da pecuária bovina a usarem indicadores como uma ferramenta de busca da sustentabilidade. Os interessados têm até o dia 7 de abril para enviar comentários sobre o documento. Elaborado pela Comissão de Desenvolvimento do Guia do GTPS, o material foi construído com a participação de todos os setores interessados na sustentabilidade da pecuária, conforme orientações internacionais da ISEAL Alliance para processos participativos de múltiplos atores. O Guia de Indicadores contempla uma abordagem gradual com diferentes estágios de desempenho, aplicável a todos os elos da cadeia de valor da pecuária bovina brasileira. Como é uma ferramenta de autoavaliação, será responsabilidade de cada usuário avaliar o seu próprio desempenho ou dos integrantes de sua cadeia de valor. Vale destacar que o GTPS não verifica, endossa, certifica e emiti qualquer parecer ou selo aos usuários do GIPS, e não autoriza qualquer usuário a emitir declarações ou utilizar a logomarca do GTPS. Segundo o presidente do GTPS, Fernando Sampaio, a intenção deste Guia é ser inclusivo. “Queremos contemplar desde os iniciantes na jornada da sustentabilidade até os que buscam demonstrar resultados alcançados. Temos certeza de que todos os elos da cadeia podem se tornar ainda mais sustentáveis”, observa. Sobre o GTPS Criado no final de 2007 e formalmente constituído em junho de 2009, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) é formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil, entre eles indústrias, organizações do setor, produtores e associações, varejistas, fornecedores de insumos, bancos, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades. O objetivo do GT é debater e formular, de maneira transparente, princípios, práticas e padrões comuns a serem adotados pelo setor, que contribuam para o desenvolvimento de uma pecuária sustentável, socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Em 2014, o grupo recebeu o Certificado de Excelência em Sustentabilidade na categoria Governança Corporativa, entregue pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) em reconhecimento ao processo claro e transparente de tomada de decisões e demonstração de resultados do GTPS. Mais informações sobre o GTPS estão disponíveis no site www.pecuariasustentavel.org.br. Acompanhe também pelo twitter, em @gtps_brasil, e pelo Facebook, em www.facebook.com/gtpsbrasil. (Portal Segs/SP – 07/03/2016)((Portal Segs/SP – 07/03/2016))

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Excelentes condições de pastagens favorecem retenção de boi gordo, diz Agência Safras

Os frigoríficos permaneceram com escalas de abate curtas nesta semana, entre dois a três dias úteis. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, apesar das dificuldades enfrent...((Portal Rural Centro/MS – 07/03/2016))


Os frigoríficos permaneceram com escalas de abate curtas nesta semana, entre dois a três dias úteis. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, apesar das dificuldades enfrentadas, algumas unidades forçaram baixa nos preços, uma vez que a comercialização da carne deixou a desejar na primeira semana de março em termos de volume. Em linha com a maior reposição entre atacado e varejo, os pecuaristas (principalmente do Centro-Oeste) permanecem em uma posição confortável, assinala Iglesias. "A condição das pastagens é excelente no momento, o que permite a retenção do boi gordo no pasto com boas condições de ganhos em relação à carcaça". Esse quadro apresentará mudanças contundentes apenas com clima frio e seco, o que tende a acelerar a deterioração das pastagens, impossibilitando a retenção do boi gordo. A média de preços da arroba do boi gordo nas principais praças de comercialização do país ficou assim nesta semana: São Paulo - R$ 156,08 a arroba Goiás - R$ 147,00 a arroba Minas Gerais - R$ 150,00 a arroba Mato Grosso do Sul - R$ 144,08 a arroba Mato Grosso - R$ 134,61 a arroba Exportações As exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 389,6 milhões em fevereiro, com média diária de US$ 20,5 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A quantidade total exportada pelo país chegou a 99,5 mil toneladas, com média diária de 5,2 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 3.916,20. Na comparação com a média diária de janeiro, houve uma alta de 34,5% no valor médio exportado, uma elevação de 34,3% na quantidade e uma alta de 0,2% no preço médio. Na comparação com fevereiro de 2015, houve alta de 12,7% no valor total exportado, ganho de 24% na quantidade total e desvalorização de 9,1% no preço médio. (Portal Rural Centro/MS – 07/03/2016)((Portal Rural Centro/MS – 07/03/2016))

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Mercado vai depender mais da oferta do que demanda em 2016

"O mercado pecuário em 2016 vai depender mais da oferta que da demanda". A afirmação foi feita pelo diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, durante o Circuito Pecuário - Sistema Famasu...((Portal AgroLink/RS – 08/03/2016))


"O mercado pecuário em 2016 vai depender mais da oferta que da demanda". A afirmação foi feita pelo diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres, durante o Circuito Pecuário - Sistema Famasul, realizado no último sábado (05), em Paranaíba. O evento contou com a participação de mais de 300 pessoas, entre produtores rurais, estudante, trabalhadores e profissionais do setor. O evento foi promovido pelo Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pelo Sindicato Rural de Paranaíba, em parceira com o Senar/MS - Serviço de Aprendizagem Rural, Embrapa Gado de Corte e Novilho Precoce. O tema desta edição foi Criando oportunidades, construindo soluções". Segundo o especialista, que ministrou a palestra Perspectivas para o Mercado Pecuário, os preços devem subir ao longo do ano, mas o aumento nos gastos com a produção devem comprometer a rentabilidade do produtor rural. "Teremos a pressão do custo que deve subir a 12%, enquanto a arroba do boi gordo deve aumentar 7%, então o criador deverá melhorar sua produtividade". Torres salienta também que as cotações do setor devem permanecer em alta diante de uma ótica histórica, mas a arroba vai ter dificuldade de esperar a inflação, o que significa que as margens devem ficar mais estreitas que em 2015. Durante o evento, Torres falou sobre a importância do clima na pecuária brasileira. "O clima é um fator indissociável da nossa atividade. No último trimestre de 2015 enquanto que no Rio Grande de Sul o produtor tinha que tocar o gado de canoa, porque choveu muito, em outras praças produtoras a seca medonha prejudicou a engorda, a estação de monta e a produção de bezerro", complementou o especialista para justificar a redução de disponibilidade de bovinos no mercado: "É o clima jogando contra e a favor ao mesmo tempo. A favor dos preços, mas contra a produção". De acordo com os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, apresentados pelo palestrante, em 2014, houve um aumento de retenção de fêmeas. Em 2015, este cenário ficou ainda mais evidente, com 60% dos abates sendo de machos e 40% de fêmeas. "Isso mostra que o pecuarista brasileiro está segurando as vacas no pasto, o que representa mudança de ofertas". Após a palestra, os participantes fizeram perguntas sobre diversos pontos da cadeia produtiva ao especialista. De acordo com as informações apuradas pelo Departamento de Economia do Sistema Famasul, o município ocupa a 11ª posição no ranking estadual de rebanho bovino, com um total de aproximadamente 513 mil cabeças. (Portal AgroLink/RS – 08/03/2016)((Portal AgroLink/RS – 08/03/2016))

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LÁCTEOS: Sistema OCB e Embrapa Gado de Leite se unem para fortalecer setor leiteiro

O evento ocorrerá na Casa do Cooperativismo, em Brasília O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o chefe geral da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG), Paulo Martins, assinaram, ...((Portal do Agronegócio/MG – 07/03/2016))


O evento ocorrerá na Casa do Cooperativismo, em Brasília O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o chefe geral da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG), Paulo Martins, assinaram, nesta quarta-feira (02/03) o contrato de realização da segunda edição do Censo do Cooperativismo de Leite. O evento ocorrerá na Casa do Cooperativismo, em Brasília. Realidade - A intenção das duas instituições ao propor a realização do censo é conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação tanto com os produtores quanto com o mercado consumidor. Todo o trabalho será realizado em parceria com as unidades estaduais do Sistema OCB. Atuação - Segundo o presidente Márcio Freitas, conhecer a fundo as atividades das cooperativas é fundamental para a atuação do Sistema OCB como entidade de representação. “Sabemos que o cooperativismo de leite desempenha papel fundamental na organização dos produtores em um mercado altamente competitivo. Para se ter uma ideia, as cooperativas são responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil”, comenta o cooperativista. Vital - Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o cooperativismo de leite é de vital importância para corrigir imperfeições de mercado, tão comum nesta atividade. "O produtor de leite tem pouco poder de barganha na hora de comercializar, pouco acesso a assistência técnica e informações de mercado. A cooperativa pode suprir tudo isso. Conhecer a realidade atual do cooperativismo permitirá ao Governo e à OCB traçar estratégias longo prazo com políticas que apoiem o setor", analisa. (Portal do Agronegócio/MG – 07/03/2016)((Portal do Agronegócio/MG – 07/03/2016))

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Microfiltração em produtos lácteos: princípios e aplicações

Autor do artigo: Rafael Fagnani é formado em medicina veterinária pela Universidade Estadual de Londrina, onde também concluiu seu Mestrado e Doutorado pelo programa de Ciência Animal. Atualmente é pr...((Portal Milk Point/SP – 07/03/2016))


Autor do artigo: Rafael Fagnani é formado em medicina veterinária pela Universidade Estadual de Londrina, onde também concluiu seu Mestrado e Doutorado pelo programa de Ciência Animal. Atualmente é professor na Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), orientando alunos no curso de mestrado em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados. Os principais temas desenvolvidos são sobre qualidade e segurança do leite e tecnologias de membranas. Os processos de membrana são utilizados no processamento de alimentos há mais de 25 anos. Na tecnologia de leite e derivados, esses processos permitem a produção de uma infinidade de produtos comerciais, desde o simples leite fluído com vida útil estendida, queijos ultrafiltrados e até o isolamento de componentes lácteos, como caseínas. Não há dúvidas que esses processos aumentam exponencialmente as possibilidades industriais dos laticínios. Mas antes de nos aprofundarmos no tema, vamos esclarecer alguns conceitos. Você sabe o que um processo de membrana? Processo de membrana é qualquer processo de separação de componentes de um fluído através de uma membrana semipermeável. O fluído que consegue atravessar a membrana é chamado de permeado. Já o fluído que fica retido pela membrana recebe o nome de retentado. As forças que direcionam a passagem desse fluido podem ser de dois tipos: Pressão ou Potencial Elétrico. Nesse último caso, o processo recebe o nome de eletrodiálise. Qualquer processo de membrana pode ser classificado em: Microfiltração, Ultrafiltração, Nanofiltração e Osmose reversa. Essa classificação é baseada no tamanho dos poros das membranas, onde a microfiltração possui poros maiores, retendo apenas partículas de grande peso molecular. Já a osmose reversa possui poros menores, com capacidade de reter moléculas bem pequenas. A intensidade da pressão exercida em cada um desses processos também é uma grandeza que varia bastante, e poros pequenos exigem altas pressões para que o fluído consiga atravessar a membrana. Já poros maiores requerem pressões mais baixas. Acompanhe o esquema: a microfiltração é capaz de reter partículas como células de micro-organismos, células somáticas e glóbulos de gordura. Por sua vez, a ultrafiltração já é capaz de reter moléculas, como proteínas e até vírus. A nanofiltração retém moléculas divalentes, como os sais minerais. A osmose reversa é o único processo que retém todos os tipos de partículas e moléculas, inclusive íons, deixando apenas a água atravessar a membrana. Todos esses processos podem ser utilizados na tecnologia de fabricação de diversos alimentos, tanto em produtos de origem vegetal, quanto em produtos de origem animal. Outra aplicação para os processos de membrana é o tratamento de resíduos, onde todo o efluente das indústrias pode ser tratado antes de ser descartado no meio ambiente. Antes de apresentarmos cada processo de membrana e suas aplicações em leite e derivados, Vamos rever qual é o tamanho médio dos principais componentes do leite? - A gordura tem glóbulos bem grandes quando a comparamos com os demais componentes, variando de 0.1 micrômetros até 15 micrômetros, sendo que a média desses glóbulos é de 4,4 micrômetros. - As caseínas variam de 20 nanômetros até 300 nanômetros, sendo que a média de suas micelas possui 110 nanômetros. - As proteínas do soro são bem pequenas, variando de 3 à 6 nanômetros. - Já o tamanho médio de uma célula bacteriana varia bastante. O comprimento vai de 0,5 micrômetro até 8 micrômetros, e a largura fica entre 0,2 e 0,8 micrômetros. Vamos detalhar cada processo de membrana, abordando suas principais aplicações na indústria de leite e derivados. Microfiltração A microfiltração utiliza baixas pressões em sua operação, no máximo 2 bar. Os poros da membrana variam de 0.2 à 5 micrômetros de diâmetro, e são capazes de separar partículas entre 0.025 micrômetros e 10 micrômetros. Sua principal vantagem está na capacidade em remover bactérias, esporos e células somáticas do fluido em questão, seja ele leite ou até mesmo soro. Tudo isso com baixas temperaturas, o que ajuda a manter os nutrientes naturais do leite, como vitamina A, vitaminas B1 e B12. Sua principal desvantagem é que nem sempre todos os micro-organismos presentes no leite ficarão retidos pela membrana, devido à ampla variação de tamanho de suas células e também, à possível presença de esporos. Dessa forma, 0.1 à 1% da quantidade inicial de micro-organismos ainda podem permanecer no permeado. Essa característica faz com que possamos estabelecer uma importante relação entre micro-organismos patógenos e a microfiltração. A tecnologia de membranas não seleciona micro-organismos, e, se há a possibilidade de haver bactérias no leite que foi filtrado, também há a probabilidade dessa bactéria ser patogênica. Assim, devemos em primeiro lugar considerar a qualidade do leite e a segurança alimentar, ao substituir a pasteurização pelo processo de microfiltração. O principal uso da microfiltração na indústria de leite e derivados é aumentar a vida útil de leites pasteurizados. Esse é um conceito chamado de “Extended Shelf Life Milk” ou Leite de vida de prateleira estendida, e sua sigla é ESL. Para termos uma ideia, um leite pasteurizado dura no máximo 10 dias sob refrigeração. Já o leite ESL pode durar até 25 dias na geladeira, mantendo sua inocuidade e sem alterar suas características sensoriais. O conceito de leite de vida de prateleira estendida não envolve apenas a microfiltração, mas também outras estratégias importantíssimas para a qualidade final do produto. A qualidade da matéria prima, por exemplo, é fundamental para que o leite dure tanto tempo sem tratamentos térmicos com altas temperaturas. Nesse caso, o leite cru deve conter no máximo 50 mil unidades formadoras de colônias por ml. Outra estratégia para o leite ESL é o controle de esporos de micro-organismos através de bactofugas, ou seja, um processo físico de altíssima rotação que remove grande parte de partículas por força centrífuga. A qualidade da embalagem também ajuda o produto se manter sem alterações até o prazo de validade. O desenvolvimento de materiais inovadores para embalagens é uma das linhas de pesquisa do leite ESL. Também é preciso um rigoroso controle de temperatura em toda a cadeia de produção do leite ESL, uma vez que o controle da multiplicação bacteriana está diretamente relacionado à temperatura O componente principal nos processos de filtração é a membrana. Ela pode ser feita com diversos materiais, e normalmente se apresenta como um tubo cilíndrico. Ao observarmos essa membrana por microscopia, podemos observar minúsculos poros, por onde o fluído irá passar e algumas partículas ficarão retidas. Mas como será que um fluído se comporta ao passar pela membrana? Vamos imaginar um fluxo de leite correndo no seu interior. Devido à pressão, parte do fluído irá permear pela membrana. Essa fração que consegue atravessar os poros da membrana é chamada de “permeado”. Partículas maiores que os poros ficarão retidas pela membrana, e a medida em que o fluxo de leite é contínuo, essas partículas vão se concentrando cada vez mais, compondo a fração chamada de retentado. O processo ocorre nas unidades de microfiltração, que podem ser de bancada, piloto ou industriais. São compostas basicamente por: - Tanque de alimentação: onde o produto a ser filtrado estará contido. Esse sistema pode ser de fluxo contínuo ou de batelada. - Motores: a partir de um movimento de alta rotação, são responsáveis por imprimir pressão ao fluído entre as tubulações do sistema. - Trocador de calor: aqui o produto troca calor com o meio externo para que atinja a temperatura desejada no processo. Normalmente a tecnologia de microfiltração usa temperaturas em torno de 45 à 50º C. - Membrana: É aqui que os componentes serão separados de acordo com o tamanho dos poros da membrana. - Tubulação do permeado: Todo o fluido que passou pela membrana será recolhido através dessa tubulação. - Tubulação do retentado: Todo o fluido que ficou retido pela membrana voltará ao tanque de alimentação para ser novamente filtrado. As plantas industriais de microfiltração não requerem grandes espaços, podendo ser implantada até em um micro laticínio ou plantas pilotos experimentais. No próximo artigo vamos abordar os processos de ultra, nano e osmose reversa em laticínios. (Portal Milk Point/SP – 07/03/2016)((Portal Milk Point/SP – 07/03/2016))

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