Notícias do Agronegócio - boletim Nº 582 - 11/03/2016
Voltar
Como parte da programação da ExpoZebu Dinâmica 2016, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promoverá no dia 02/04, a partir das 8h, na Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba (MG),...((Portal Segs/SP – 10/03/2016))
Como parte da programação da ExpoZebu Dinâmica 2016, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promoverá no dia 02/04, a partir das 8h, na Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba (MG), Dia de Campo sobre a importância e os benefícios da ILPF (Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta) e ILP (Integração-Lavoura-Pecuária). O evento contará com a presença de João Kluthcouski, um dos maiores especialistas do sistema ILPF do país. João K, como também é conhecido, abordará as modernas técnicas disponíveis para a implantação do sistema que une produtividade com sustentabilidade, comprovadamente eficaz na redução de degradação das pastagens e melhoria dos resultados do projeto agropecuário. Além dos sistemas ILPF e ILP, o Dia de Campo debaterá o "Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)", tema do palestrante Luiz Adriano Maia Cordeiro, pesquisador da Embrapa Cerrados. Haverá, também, visita guiada pelas estações da ExpoZebu Dinâmica. “A ExpoZebu Dinâmica de 2016 terá muitas novidades. Pretendemos com esse dia de campo aproximar os produtores rurais das mais recentes e modernas tecnologias sustentáveis, com foco no aumento da produção", comenta Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. Veja a programação completa do Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica, de acordo com informações da assessoria de imprensa da ABCZ. (Portal Safras & Mercados/RS – 10/03/2016) (Portal Segs/SP – 10/03/2016) ((Portal Segs/SP – 10/03/2016))
topoEm 2015, a ABCZ registrou em definitivo apenas 37.987 animais de chifre e 4.138 mochos, ou seja, 42.125 machos Nelore, (dados oficiais do site da ABCZ) número muito diminuto quando diante de um rebanh...((Portal Capital News/MS – 11/03/2016))
Em 2015, a ABCZ registrou em definitivo apenas 37.987 animais de chifre e 4.138 mochos, ou seja, 42.125 machos Nelore, (dados oficiais do site da ABCZ) número muito diminuto quando diante de um rebanho da raça de quase 100 milhões de cabeças da pecuária brasileira, que gera, no mínimo, 20 milhões de machos anualmente, entre os quais muito são utilizados como touros nos nossos rebanhos. O valioso grupo de técnicos da ABCZ, pessoas competentes, treinadas e dedicadas ao zebu, terá um campo de ação ampliado quando, incorporando rebanhos e orientando criadores quanto ao melhoramento genético, puder contar com o conhecimento profundo dos diversos programas existentes e com a ampliação de rebanhos sem controle pelo registro genealógico, que hoje não constam da programação de suas visitas. Vejo o corpo técnico da ABCZ visitando novas fazendas, orientando criadores quanto à manejo, melhoramento genético, acasalamentos, nutrição, sanidade, integração lavoura, pecuária e floresta, abrindo uma grande nova frente de trabalho e assumindo o importante papel de melhorar nossa pecuária em busca de maior produtividade e maior capacidade de incrementar as exportações brasileiras de carne e material genético. Pertenço ao Conselho Técnico da ABCZ desde 1999, crio PO (puro de origem) há 30 anos e participo de dois programas de melhoramento genético. O melhoramento animal teve seu desenvolvimento alavancado pelos avanços da informática, que cresce exponencialmente, juntamente com as novas tecnologias relacionadas à genômica. A efetiva utilização das técnicas do melhoramento genético animal na pecuária de corte brasileira tem uma breve história de, no máximo, 30 anos. Atualmente, nossa pecuária começa a dar seus primeiros passos no novo mundo da genômica, que, para outros países e outras raças, já se tornou rotina. Hoje, na Austrália e nos Estados Unidos, experimentalmente, já se apartam animais através de biópsia de embriões. Há dois anos começamos a apresentar as Diferenças Esperadas de Progênies Genômicas (DEPs Genômicas), que são calculadas com base nas informações de genealogia, de peso, perímetro escrotal ou quaisquer outras de interesse para o processo de seleção, como as DEPs tradicionais, mas com a diferença que neste cálculo também são incluídas as informações dos marcadores moleculares dos animais. O progresso vem – e vem rápido – e trará enormes benefícios para quem souber bem empregar essa tecnologia que vai acelerar os aumentos de produtividade e permitir a manutenção de preços competitivos. Existem muitos programas de melhoramento aprovados pelo MAPA, todos com grande valor científico e de grande importância para muitos rebanhos de nossa pecuária. Entre eles, destaco o próprio PMGZ, da ABCZ, criado há mais de duas décadas, mas que ficou adormecido até dois ou três anos, e que agora está se fortalecendo, precisando de todo nosso apoio para recuperar a defasagem em que se encontra frente aos programas mais antigos e de maior experiência. É importante que o corpo técnico da ABCZ tenha domínio sobre todos os programas de melhoramento existentes no Brasil, para melhor orientar nossos criadores, sem imposições e com respeito aos avanços científicos alcançados pelos brilhantes cientistas e pesquisadores brasileiros dedicados ao aperfeiçoamento de nossas tecnologias. (Portal Bonito/MS – 10/03/2016) (Portal Região News/MS – 10/03/2016) (Portal Ariquemes Online/MS – 10/03/2016) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 10/06/2016) (Portal Capital News/MS – 11/03/2016) ((Portal Capital News/MS – 11/03/2016))
topoOutro tema a ser explorado em 02/04 é a sustentabilidade das propriedades Como parte da programação da ExpoZebu Dinâmica 2016, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberlândia/MG) promo...((Revista Feed & Food Online/SP – 10/03/2016))
Outro tema a ser explorado em 02/04 é a sustentabilidade das propriedades Como parte da programação da ExpoZebu Dinâmica 2016, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberlândia/MG) promove no dia 02/04, a partir das 8h, na Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba (MG), Dia de Campo sobre a importância e os benefícios da Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e ILP (Integração-Lavoura-Pecuária). O evento contará com a presença de João Kluthcouski, um dos maiores especialistas do sistema ILPF do país. O profissional abordará técnicas disponíveis para a implantação do sistema que une produtividade com sustentabilidade, comprovadamente eficaz na redução de degradação das pastagens e melhoria dos resultados do projeto agropecuário. “A ExpoZebu Dinâmica de 2016 terá muitas novidades. Pretendemos com esse dia de campo aproximar os produtores rurais das mais recentes e modernas tecnologias sustentáveis, com foco no aumento da produção”, comenta Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. Programação completa do Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica: Local: Estância Orestes Prata Tibery Jr., em Uberaba (MG) Data: 02/04/2016 Horário: 8h às 13h 8.30h – Abertura do evento 9.00h – João Kluthcouski: “Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)” 10.00h – Luiz Adriano Maia Cordeiro: “Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)” 10.30h – Visita Guiada pelas Estações e Stands da Expozebu Dinâmica 12.00h – Lançamento para a Imprensa da Expozebu e Expozebu Dinâmica 2016 13.00h – Almoço (Revista Feed & Food Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 10/03/2016))
topoDesde o 1º período, os acadêmicos terão contato com os diferentes setores agropecuários da Fazenda Escola Com o objetivo de explorar um dos mais fortes recursos acadêmicos da Fazu, a Fazenda Escola an...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016))
Desde o 1º período, os acadêmicos terão contato com os diferentes setores agropecuários da Fazenda Escola Com o objetivo de explorar um dos mais fortes recursos acadêmicos da Fazu, a Fazenda Escola anexa ao Campus, bem como motivar os alunos por meio de atividades de vivência no campo, integrantes do Núcleo de Apoio a Gestão Acadêmica (Naga) desenvolveram o programa “Atividade Prática Orientada (APO)”, inserindo-o nos cursos oferecidos pela Instituição como um componente curricular, o Projeto Integrador. Assim, desde o 1º período, os acadêmicos terão contato com os diferentes setores agropecuários da Fazenda Escola. Durante o semestre, as disciplinas Biologia, Química, Matemática, Ecologia, Introdução a Zootecnia e Metodologia Científica irão trabalhar as informações coletadas pelos alunos, relacionando a importância dos respectivos conteúdos básicos às aplicações práticas na profissão. “Vivenciar problemas, compreender a importância dos métodos de trabalho e das informações a serem colhidas no exercício das atividades práticas orientadas, certamente será um diferencial aos alunos da Fazu, motivando-os desde o início do curso a compreenderem que a formação das habilidades e competências profissionais depende do conhecimento multidisciplinar adquirido por meio de ações inter e transdisciplinares”, explica o professor Alexandre Bizinoto. Inicialmente, apenas os cursos de Zootecnia e Agronomia estão envolvidos no Projeto Integrador. Na Zootecnia, o setor trabalhado nesse semestre é o de Equidiocultura, coordenado pela professora Fabiana Garcia. Na Agronomia, a Horticultura está sendo desenvolvida com coordenação do professor Saulo Strazeio. Segundo o supervisor acadêmico, Alexandre Bizinoto, os principais objetivos do PI são: fortalecer e criar novos setores de serviços ou produção no Campus e Fazenda escola; fomentar e expandir os convênios com empresas dos diferentes segmentos relacionados aos cursos oferecidos da Instituição; estimular o uso de informações dos setores como objeto de estudos das disciplinas, como base para a elaboração de projetos, desenvolvimento de produtos. “O projeto deve garantir experiências práticas com diferentes metodologias de pesquisa, importantes aos cursos. Instituir o PI em todos os períodos dos cursos como atividade fomentadora da interdisciplinaridade aplicada é garantir o desenvolvimento de habilidades voltadas à metodologia da pesquisa e à vivência prática multidisciplinar orientada pelos professores responsáveis por diferentes setores da Fazu”, explica o professor Alexandre. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016))
topoCom mais de 37 bilhões de litros de leite produzidos anualmente, o Brasil tem o desafio de melhorar a qualidade de suas pastagens como uma das formas de viabilizar o aumento da produção leiteira. Segu...((Portal SNA/RJ – 10/03/2016))
Com mais de 37 bilhões de litros de leite produzidos anualmente, o Brasil tem o desafio de melhorar a qualidade de suas pastagens como uma das formas de viabilizar o aumento da produção leiteira. Segundo o especialista e professor da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) Adilson Aguiar, mais de 95% do volume de leite produzido anualmente no País vem de fazendas com sistema a pasto. “Este número reforça a necessidade de reduzir quantidade de áreas degradadas de pastagem no Brasil.” Segundo a Embrapa, metade dos pastos encontra-se em algum estágio de degradação. Por isto, para implantar um sistema de produção de leite eficiente a pasto, o primeiro passo é escolher as espécies forrageiras corretas para a região. “Outro passo importante é implantar uma infraestrutura de uma pastagem adequada, com piquetes, fontes de água, cochos, sombreamento e corredores de acesso”, informa Aguiar. Ele lembra que o manejo do pastejo também interfere no resultado. “Se realizado de forma correta, permite que as vacas alcancem uma eficiente utilização de forragem da melhor qualidade, durante o ano inteiro, sem comprometer a sustentabilidade da pastagem”, garante o professor. Pragas e invasoras De acordo com ele, a qualidade do pasto pode ser prejudicada com o surgimento de pragas e plantas invasoras, que reduzem a produtividade do capim, em virtude da competição por água, luz, nutrientes e espaço físico. Em alguns casos, estas plantas invasoras dificultam o acesso dos animais ao capim ou são tóxicas, o que afeta o desempenho individual dos bovinos. (Portal SNA/RJ – 10/03/2016) ((Portal SNA/RJ – 10/03/2016))
topoFrente às crises na economia e na política, o agronegócio brasileiro poderá ser o único grande setor que apresentará taxas de crescimento positivas em 2016. Ao longo dos últimos meses, diferentes seto...((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 10/03/2016))
Frente às crises na economia e na política, o agronegócio brasileiro poderá ser o único grande setor que apresentará taxas de crescimento positivas em 2016. Ao longo dos últimos meses, diferentes setores foram impactados pelos efeitos da recessão econômica que o país atravessa. Entretanto para o agronegócio, o cenário é diferente. Enquanto a economia brasileira apresentou uma retração de 3,8% no acumulado de 2015 – a maior queda desde 1990 –, a agropecuária foi o único setor a mostrar desempenho positivo no acumulado no último ano, crescendo 1,8%. Em fevereiro, as exportações do setor somaram US$ 6,71 bilhões, recorde da série histórica (1997-2016) para um mês de fevereiro. O valor corresponde a 50,3% das vendas externas totais do país, de US$ 13,348 bilhões. Os destaques ficaram para as carnes (US$ 1,05 bilhão; -1,1%); o complexo soja (US$ 1,04 bilhão; +42,6%); o complexo sucroalcooleiro (US$ 952,11 milhões; +123,8%); cereais, farinhas e preparações (US$ 949,40 milhões; +180,5%) e produtos florestais (US$ 932,52 milhões; +21,1%). As exportações desses produtos passaram de US$ 3,32 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 4,92 bilhões no mesmo mês deste ano. Já as importações totalizaram US$ 953,51 milhões, o que resultou num saldo de US$ 5,76 bilhões, segundo dados liberados pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa.Entre os compradores dos produtos agropecuários brasileiros, o destaque em fevereiro passado foi para Ásia, que aumentou em 75% as compras, passando sua participação de 32,1% do valor exportado para 41,2%. Entre os países, a China se mantém como principal parceria do agronegócio nacional. No mês passado, os embarques para lá subiram 94,9% e somaram US$ 1 bilhão. Mais uma vez o agronegócio demonstra porque é o grande negócio do Brasil e é exatamente num dos momentos mais difíceis dos país que o campo mostra sua força e exibe o seu valor. Entretanto, apesar do desempenho positivo no ano passado, o setor poderá não sair ileso das consequências da atual crise político-econômica por que passa o país. (Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 10/03/2016))
topoEmpresas aproveitam a feira para lançar produtos e serviços, que atraem agricultores pelos ganhos de produtividade que oferecem Ávidos por inovações tecnológicas, produtores rurais circulam curiosos p...((Portal Zero Hora/RS – 10/03/2016))
Empresas aproveitam a feira para lançar produtos e serviços, que atraem agricultores pelos ganhos de produtividade que oferecem Ávidos por inovações tecnológicas, produtores rurais circulam curiosos pela Expodireto-Cotrijal em busca de novidades que aumentem a eficiência do trabalho nas lavouras. É só as empresas anunciarem produtos inéditos no mercado brasileiro ou novidades para potencializar os rendimentos da produção agrícola, que o interesse dos agricultores dispara. Isso é justificado pelos ganhos trazidos pelas novas tecnologias à agricultura e pelo o que ainda podem beneficiar. Desde um drone capaz de pulverizar plantações até uma plataforma gigante para colheita de soja, os lançamentos de máquinas e equipamentos apresentados em Não-Me-Toque tornam a feira disputada e relevante para o agronegócio brasileiro. Drone pulverizador Um drone capaz de pulverizar a lavoura em um exato ponto programado é uma das vedetes da Expodireto. Mesmo sem poder voar na feira, por conta de restrições aéreas, o equipamento, batizado de Pelicano, despertou curiosidade. Inédito no mercado brasileiro, o produto foi desenvolvido pela empresa gaúcha SkyDrones. Com 15 minutos de autonomia de voo, consegue pulverizar até 15 hectares. O sistema aéreo não substitui a pulverização em grande escala, já que carrega apenas 10 quilos, mas permite a aplicação precisa. — Equipamentos semelhantes já são usados em agricultura no Japão e nos Estados Unidos — aponta Ulf Bogdawa, CEO da SkyDrones. O produto deverá chegar ao mercado em dois meses e ser vendido pelo preço de R$ 150 mil. Máquina dois em um Com capacidade para aplicar defensivo agrícola e fertilizante sólido, uma máquina dois em um despertou interesse de produtores que não conheciam a possibilidade de desempenhar as duas funções com o mesmo equipamento. A Stara, indústria de Não-Me-Toque, uniu a tecnologia de dois produtos conhecidos da marca em um só e lançou o Imperador 3.0. — É um projeto inovador, que teve uma aceitação fantástica na feira — disse o diretor-presidente, Gilson Trennepohl, que pretende exportar o equipamento para países do Leste Europeu, da África e da América. A máquina é um autopropelido que reúne um pulverizador com barras centrais e um distribuidor, que pode realizar as duas operações em momentos distintos. O preço do produto gira em torno de R$ 650 mil. Plataforma gigante Medindo 15,5 metros, uma plataforma para colheita de soja lançada na feira é a maior do Brasil e também do mundo — ao lado de um modelo canadense. O tamanho impressiona os produtores rurais, que param para contar a quantidade de pés do equipamento: 50. A plataforma DuallFlot, produzida pela catarinense GTS do Brasil, pode ser acoplada em todos os tipos de colheitadeiras. De acordo com a empresa, o modelo permite velocidade 30% maior do que os convencionais com caracol, além de reduzir significativamente as perdas. Construída em alumínio, a plataforma conta com tecnologia capaz de acompanhar os desníveis dos terrenos. O valor aproximado de venda do produto é de R$ 398 mil. Controle na palma da mão Com a ajuda de smartphones, mecanismos que facilitam a comunicação dos produtores com as máquinas tendem a ficar cada vez mais frequentes. Dois computadores de bordo desenvolvidos pela paranaense Agritotal permitem que o produtor consiga visualizar todas as operações na lavoura pelo celular. O diferencial é que a comunicação pode ser feita entre máquinas de diferentes fabricantes. — É uma comunicação universal em software e hardware que facilita a vida do produtor — explica Carlos Gomes, diretor-geral da Agritotal. O controle das máquinas à distância já é uma realidade tecnológica no Brasil, acrescenta Gomes, mas o complicador ainda é a escassez de sinal de celular e internet no campo. (Portal Zero Hora/RS – 10/03/2016) ((Portal Zero Hora/RS – 10/03/2016))
topoA primeira jazida de minério de ferro descoberta pela Vale na região de Carajás, no sudoeste do Pará, em 1967, mudou a história da empresa e colocou o Brasil no mapa da mineração mundial. Passados qua...((Revista Istoé Dinheiro Online/SP – 10/03/2016))
A primeira jazida de minério de ferro descoberta pela Vale na região de Carajás, no sudoeste do Pará, em 1967, mudou a história da empresa e colocou o Brasil no mapa da mineração mundial. Passados quase 50 anos, a mineradora está prestes a dar um novo passo histórico com a conclusão do projeto Ferro Carajás S11D, prevista para o segundo semestre deste ano. Ao todo, serão US$ 17 bilhões (cerca de R$ 67 bilhões) em investimentos, um dos maiores da história da Vale. Na primeira fase, que teve início em 2013, foram aportados US$ 6,8 bilhões para aumentar o complexo minerador, que teve sua capacidade mais que dobrada para 230 milhões de toneladas métricas anuais. Na fase atual, os US$ 10,2 bilhões estão sendo utilizados para melhorar a logística da região, com a expansão da Estrada de Ferro de Carajás e a remodelação das linhas já existentes. A Vale, que enfrenta desafios como a revisão de todos os seus investimentos, a catástrofe ambiental da controlada Samarco e o prejuízo de R$ 44,2 bilhões no ano passado – o primeiro resultado negativo desde a sua privatização, em 1997 –, vê no Pará uma chance de mudar a sua realidade. Assim como a mineradora, outras empresas olham o potencial paraense. O estado se tornou um importante pólo de atração de novos negócios. Nos últimos três anos, esse interesse da iniciativa privada ajudou o Estado andar na contramão do Brasil. No ano passado, por exemplo, foi o único a não ter recessão no Produto Interno Bruto (PIB) entre os 26 estados e o Distrito Federal. A estabilidade de 0,05% do PIB é um contraste à queda de 3,8% do País (leia reportagem completa AQUI). Esse resultado é fruto da vasta gama de recursos naturais que o Estado possui, o que atrai companhias. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Pará identificou um potencial de R$ 200 bilhões em investimentos até 2020. Essa é a base de um plano estratégico chamado de “Pará 2030”, elaborado pela consultoria McKinsey. O projeto avaliou 23 oportunidades de negócios que a região oferece, como logística, agricultura familiar, fomento da cadeia de açaí, a enorme possibilidade de geração de energia, com as hidrelétricas, e a extração de minério de ferro. “O objetivo foi elencar ações de Estado que devem ser tomadas para potencializar a economia local”, diz Arlindo Eira, sócio da McKinsey, responsável pelo trabalho. “O Pará tem uma aspiração agressiva de crescimento.” A multinacional americana Cargill deu início à sua atuação no Estado em 1995, com a compra de amêndoas e cacau no município de Altamira. Com os anos, a empresa expandiu suas operações para cinco cidades, mas a falta de infraestrutura apareceu como um entrave. Sem tempo para esperar as iniciativas do setor público, a Cargill investiu na ampliação de terminais portuários, como o de Santarém. Em 2015, foram injetados R$ 240 milhões na obra para elevar a capacidade do local de dois milhões de toneladas anuais para cinco milhões. A ampliação do negócio acontecerá, também, após os R$ 180 milhões em investimentos na estação de transbordo de Miritituba, que teve início em 2014. “O Pará é uma região extremamente estratégica para a Cargill”, diz Clythio Buggenhout, diretor de portos da companhia. “Acreditamos que esses investimentos vão contribuir de forma significativa para nossas operações.” A empresa de arames Sinobras, do Grupo Aço Cearense, também enxergou um leque de oportunidades no local e investe R$ 760 milhões para ampliar sua capacidade de produção. Na avaliação de especialistas consultados pela DINHEIRO, o Pará deve apresentar neste ano o mesmo ritmo de 2015. Isso porque a composição da economia paraense é voltada principalmente às atividades extrativistas e à indústria de minério de ferro, fazendo com que o desempenho do estado se mantenha aquecido mesmo em tempos de recessão da economia nacional. No projeto da Vale, por exemplo, 2.600 postos de empregos permanentes foram gerados nos últimos três anos. Durante o pico das obras, em 2014, a companhia contratou cerca de 30 mil pessoas. Investimentos como esse também têm impacto positivo na produção industrial local, que encerrou 2015 com crescimento de 5,7%, o maior do País. “Em termos relativos, o Estado está muito melhor que a média da economia nacional”, diz Rodolfo Margato, economista do banco Santander. “A estimativa é que o Pará continue atraindo novos aportes.” Embora o desempenho econômico tenha melhorado, o Pará ainda lida com a difícil missão de conseguir transformar sua realidade social. No último censo realizado pelo IBGE, obteve o lamentável 25º Índice de Desenvolvimento Humano Médio (IDH-M) do País, à frente apenas do Maranhão e Alagoas. Em educação, os números são ainda mais desanimadores: 26ª posição, antes de Alagoas. O PIB per capita do Estado de R$ 16.475 é muito inferior à média nacional, de R$ 26.500. “Para contribuirmos para o desenvolvimento do Brasil, ainda precisamos nos desenvolver internamente”, diz o governador Simão Jatene. A economia tem tudo para ajudar. “Queremos ser uma alternativa para as empresas” Confira abaixo, a entrevista com o governador Simão Jatene (PSDB). Por que o Pará não apresentou recessão no ano passado? Nos últimos anos, houve uma redescoberta do estado. Não mais fundada numa ação do estado nacional, mas determinado em ações de mercado. A chamada integração do Pará ao padrão brasileiro foi muito positiva ao País e o estado se transformou no segundo maior saldo da balança comercial brasileira. O que o sr. está fazendo para estimular o desenvolvimento local? Garantir segurança jurídica e passar credibilidade. Somos um estado que é cada vez maior na produção de energia e de minério. Não podemos continuar com a renda e os indicadores sociais que temos. Para isso, buscamos parcerias estratégicas com o setor privado e instituições internacionais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Não quero defender a crise, mas ao menos ela tira as pessoas da zona de conforto. Qual é a importância dessas parcerias? O estado sozinho tem resultados menores sem as parcerias com o setor produtivo. Temos um projeto no modelo de PPP para uma ferrovia no trecho Norte, que irá de Marabá a Barcarena, com investimentos de R$ 9 bilhões. Queremos ser uma alternativa para as empresas e mostrar nosso potencial em recursos naturais e minerais e de sol, terra e água. Um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é relacionado à infraestrutura. Como o Pará pode avançar nesse quesito? O vetor da logística pode reduzir custo e elevar a produtividade do País. O trecho Norte, de Marabá a Barcarena, é um ótimo exemplo. As parcerias com empresas privadas, também. Isso só vai reforçar o que o resto do País já percebeu. Temos o porto mais próximo da Europa, dos Estados Unidos e, com o canal do Panamá seremos uma boa alternativa para a Ásia. O legado de infraestrutura é importante, principalmente porque não nos interessa ser apenas um corredor de passagem. O sr. está à frente do projeto Pará 2030. Qual o objetivo do programa? O Programa Pará 2030 avalia os principais focos de oportunidade que o estado possui para seu crescimento econômico. Avaliamos 23 setores, entre eles, agronegócio, turismo, gastronomia, mineração. Todos com grande possibilidade de crescimento e muito atrativos ao setor privado. São investimentos que contribuirão para elevar o nosso PIB construído em algo sustentável e harmônico. Quais desses setores têm mais possibilidade de crescimento para os próximos anos? O agronegócio e a pecuária. Nossa estimativa é que, se aprimorarmos os recursos utilizados nas terras paraenses, cresceremos um pouco mais que a metade nos próximos anos. Há um enorme potencial de liberação de áreas para desenvolver de fato o agronegócio no Pará e estamos trabalhando para isso. Contamos, também, com o turismo e com a gastronomia. Os índices sociais do estado estão bem abaixo da média nacional, como, por exemplo, os de educação. A educação é fundamental para o progresso do Pará. Pensando nisso, elaboramos o programa Pacto pela educação. Ele está sendo formatado há algum tempo e busca elevar os números do Instituto de Divulgação Educacional Brasileiro (INDEB). No projeto, garantimos a permanência das crianças e jovens em escolas. Em 2015, investimos R$ 2,3 bilhões. O retorno vem gradualmente. Sem a educação não seremos capaz de superar os desafios expostos a economias globais. (Revista Istoé Dinheiro Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Istoé Dinheiro Online/SP – 10/03/2016))
topoCom poucas opções de funding para financiar a safra 2016/2017, integrantes do governo estudam derrubar uma bandeira histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) para atrair recursos externos: as regras...((Jornal DCI/SP – 11/03/2016))
Com poucas opções de funding para financiar a safra 2016/2017, integrantes do governo estudam derrubar uma bandeira histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) para atrair recursos externos: as regras que limitam a compra e a posse de terras por estrangeiros. Com o projeto de lei que trata do tema travado no Congresso, uma minuta de medida provisória que circula nos gabinetes do Ministério da Agricultura propõe a criação de um "regime próprio", dentro da Cédula de Produto Rural (CPR), que permitirá a um estrangeiro figurar como garantidor no caso de inadimplência, mesmo que o imóvel seja rural. O grupo que desenha a medida ainda não decidiu como trabalhar esse aspecto do texto dentro do governo, mas tem sofrido pressões de entidades do setor agropecuário e parlamentares para a mudança das regras. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Márcio Portocarrero, que apresentou um estudo sobre possíveis alterações em títulos do agronegócio, avalia como determinante permitir a execução de garantia por estrangeiros, mesmo nos casos em que as terras sejam empenhadas como promessa de pagamento. Para Portocarrero, a nova Cédula de Recebíveis Rurais (CRA) indexada em dólar, considerada a grande aposta do governo para atrair dólares para o financiamento agrope- cuário, pode não dar certo. (Jornal DCI/SP – 11/03/2016) ((Jornal DCI/SP – 11/03/2016))
topoA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendeu a prorrogação do prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) por mais um ano. O prazo para que os produtores façam o cadastramento termina em ...((Jornal A Gazeta/MT – 11/03/2016))
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendeu a prorrogação do prazo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) por mais um ano. O prazo para que os produtores façam o cadastramento termina em 5 de maio. De acordo com último boletim divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro, com dados até 31 de janeiro, 263 milhões de hectares foram registrados no Sistema Nacional de CAR (Sicar), o que representa 66,1% da área a ser cadastrada. Criado pela Lei do Código Florestal, o CAR é um sistema eletrônico que integra as informações das propriedades rurais e será a base de dados para o controle e monitoramento do uso da terra e combate ao desmatamento no Brasil. No sistema, os produtores devem informar os dados cadastrais e a localização georreferenciada das áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito. “Não vai dar tempo de cadastrar todo mundo até maio. Não é só o produtor que não foi fazer o CAR, são problemas localizados de Justiça e da própria ineficiência de alguns estados e dos seus órgãos em receber e fazer o CAR”, disse Abreu. A ministra explica que, caso uma nova lei não seja aprovada em tempo hábil no Congresso Nacional, é possível publicar uma medida provisória que trate da prorrogação. “Acredito que todos vão compreender que não é possível colocar o agronegócio na criminalidade voluntariamente. Os produtores estão se empenhando em fazer o CAR, porque isso é uma segurança jurídica para cada um deles. Então, porque não dar mais uma oportunidade a esse setor, que tem respondido tão bem para a sociedade, para economia, para a geração emprego?”, argumentou Abreu. (Jornal A Gazeta/MT – 11/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 11/03/2016))
topoCerca de oito mil famílias de assentados da agricultura familiar estão distribuídas nos 14 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Alto T...((Portal MT Agora/MT – 10/03/2016))
Cerca de oito mil famílias de assentados da agricultura familiar estão distribuídas nos 14 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Alto Teles Pires (CIDESA), que somam mais de oito milhões de hectares. “E essas famílias estão à mercê da regularização fundiária para poder financiar suas propriedades, financiar suas atividades”, salienta a secretária municipal de Agricultura e de Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, Luciane Copetti. Ela explica que a situação caracteriza “um verdadeiro caos” na agricultura familiar da região, justificando a definição da regularização fundiária como tema central do 3º Fórum Regional de Agricultura Familiar. O evento está marcado para o dia 1º de abril, dentro da programação do Show Safra BR 163, e deve reunir prefeitos, secretários municipais de Agricultura, técnicos da área, agricultores familiares e lideranças do setor, para debater o desenvolvimento da agricultura familiar. A restauração florestal é outra questão a ser debatida no Fórum. Luciane Copetti explica que muitos agricultores tentaram cumprir o que determina a legislação sobre recuperação de área de preservação permanente e não obtiveram sucesso. De acordo com a secretária, o Fórum deve levantar propostas que resultem na formulação de um manual para cumprimento das normas de restauração florestal. Campo Experimental Além do Fórum Regional de Agricultura Familiar, o Show Safra BR 163 contará com giros tecnológicos em que os agricultores terão oportunidade de conhecer os experimentos desenvolvidos na Unidade de Referência Tecnológica da Agricultura Familiar mantida no Campo Experimental da Fundação Rio Verde. Neste ano, 12 especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) deverão repassar aos agricultores familiares as principais informações de cultivo e manejo no setor de hortifrúti dentro da Fundação Rio Verde. Os experimentos e campos demonstrativos são montados pela Secretaria Municipal de Agricultura com a parceria da EMBRAPA, EMPAER (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), sindicatos rurais e empresas da iniciativa privada. Testes com diferentes tipos de sombreamento para cultivo de alface, além de materiais de mini legumes e diferentes tipos de tomate estão sendo preparados para demonstração no Show Safra BR 163, que acontece de 29 de março a 1º de abril, na Fundação Rio Verde. (Portal MT Agora/MT – 10/03/2016) ((Portal MT Agora/MT – 10/03/2016))
topoGuzerá Raça guzerá é destaque em produtividade e qualidade da carne. Nos últimos anos, a guzerá foi a raça que mais cresceu em número de associados da ABCZ e foi o animal que mais evoluiu, principalme...((Portal Scot Consultoria/SP – 11/03/2016))
Guzerá Raça guzerá é destaque em produtividade e qualidade da carne. Nos últimos anos, a guzerá foi a raça que mais cresceu em número de associados da ABCZ e foi o animal que mais evoluiu, principalmente na comercialização de touros a campo. Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Adriano Valera Galvão, a raça vem se sobressaindo cada vez mais na produção de carne. Hereford e braford Raças hereford e braford são referência em qualidade da carne e ganho de peso. Para Gedeão Avancini Pereira, coordenador técnico da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), o braford veio pra possibilitar a melhor adaptação da espécie hereford (que apresenta alto nível de produtividade) no clima tropical brasileiro. A precocidade do acabamento de carcaça e qualidade da carne é o carro chefe da raça. Senepol Adaptação, rusticidade e monta natural são destaques da raça senepol. A raça apresenta alta capacidade de adaptação, rusticidade, docilidade na hora de manejar, alta libido (o que favorece a monta natural) e uma carne de altíssima qualidade. Essas são as características mais citadas por criadores que passaram a fazer seleção e optaram pelo taurino. Brahman Brahman é destaque em cruzamento industrial e qualidade da carne. Um dos principais pontos do brahman é a sua aptidão para o cruzamento industrial. Além de o touro possuir uma grande capacidade de cobertura a campo. Quando cruzado com a vaca nelore, gera um desempenho muito interessante. Simental Alta produtividade, adaptação e qualidade de carne são atrativos da raça simental. Muitas vezes, a tradição é peça chave para a qualidade da carne. É o caso da raça simental, que está no Brasil há mais de 110 anos. Estudos aprofundados foram feitos para melhoria do gado e da produtividade dessa raça, e os resultados têm dado muito certo para os produtores desse boi rústico. Limousin Precocidade de terminação e velocidade no ganho de peso são diferenciais da francesa limousin. Há aproximadamente 165 anos que a francesa limousin está no Brasil. O primeiro boi da raça no país teria vindo direto da França, como um presente de Dom Pedro para um amigo. E todo esse tempo de vida por aqui foi um dos principais responsáveis pelo resultado impressionante que essa raça vem demonstrando. Blonel Com peso acima da média, bezzeros da raça Blonel são destaque em qualidade de carne Com berço na exigente tradição gourmet francesa, a raça sintética blonel foi desenvolvida no município de Pedreira, no interior paulista, há exatos 22 anos. A intenção de Eduardo Rocha Leão ao fundar a linhagem era abastecer o mercado de carnes para o dia a dia. Segundo ele, 85% do consumo nacional é voltado para cortes sem excesso de gordura e mais macios, que e justamente a característica dessa raça. Angus Casamento das raças angus e nelore é o futuro da pecuária brasileira. O crescimento da raça angus vem sendo vertiginoso no Brasil. Em 2014, a raça bateu recorde na venda sêmen, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, na região Centro-Oeste, são os maiores produtores de meio sangue do país, representam 43% da produção de mestiços angus em território nacional. Bonsmara Raça bonsmara é destaque em qualidade de carne e se firma no mercado gourmet. No final de todo o trabalho árduo do criador, o que realmente importa é entregar uma carne de qualidade. Afinal, é isso que vai trazer satisfação para todas as pontas da cadeia produtiva, do pecuarista até o consumidor. Pensando nisso, muitos açougues premium na cidade de São Paulo e em todo o Brasil se preocupam em comprar carne de raças específicas para entregar ao comprador final uma mercadoria de excelência. E uma das raças mais vendidas nesses lugares é a bonsmara. Nelore e nelore mocho Nelore, a raça mãe do Brasil, é a alavanca comercial da pecuária nacional. A chegada do nelore no Brasil iniciou no século 19, quando há registro de boiadas vindas da Índia. Hoje, não dá para imaginar o Brasil Central sem esse animal. Esta raça contribuiu para a evolução comercial e afetiva do rebanho nacional, teve a fácil adaptação ao clima tropical e possui grande rusticidade. Charolês e canchim Raças charolês e canchim são destaque na produção de carne no país. A raça canchim é uma raça sintética, fruto do cruzamento entre o charolês (5/8) e o nelore (3/8). O cruzamento dessas raças originou um animal forte e precoce, conhecido por ser um grande produtor de carne no país. Devon Alta conversão alimentar e qualidade da carne devon chamam atenção. Rusticidade, docilidade, precocidade sexual e de acabamento de carcaça, fertilidade e grande capacidade de converter um pasto "pobre" em um produto diferenciado e lucrativo são algumas das qualidades da raça devon. Sindi Adaptabilidade e alta conversão alimentar da raça sinsi atraem pecuaristas. Quando se fala em pecuária, o manejo correto do gado é indispensável. Porém, para se ter um resultado lucrativo, é essencial que a raça criada consiga se adaptar às adversidades do clima, do terreno e, principalmente, ser dócil. Felizmente, os pecuaristas que lidam com o Sindi não têm problemas com isso. Caracu Raça Caracu alcança resultados positivos há mais de 400 anos no Brasil. Cruzado com taurinos ou zebuínos, o gado apresenta precocidade sexual e de acabamento, alta conversão alimentar e produz carne de alta qualidade. E graças a essas características, essa linhagem centenária continua sendo amplamente criada nos quatro cantos do país. Santa gertrudis Produção de carne de alta qualidade destaca bovinos da raça santa gertrudis. Além de se destacar pelas características de rusticidade, precocidade sexual e de acabamento, crescimento e habilidade maternal, a produção de carne do santa gertrudis é de alta qualidade e atrai criadores e consumidores em todo o país. Atualmente, mais de 50 países possuem a raça. África do Sul e Austrália são seus maiores produtores. (Portal Scot Consultoria/SP – 11/03/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 11/03/2016))
topoRemate também teve oferta de Girolando, Jersey e Jersolando A Estância Bela Vista e a Agropecuária Marajoara reuniram sua produção no 5º Leilão Virtual, na tarde de 5 de março. O pregão aconteceu dura...((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
Remate também teve oferta de Girolando, Jersey e Jersolando A Estância Bela Vista e a Agropecuária Marajoara reuniram sua produção no 5º Leilão Virtual, na tarde de 5 de março. O pregão aconteceu durante o Sábado do Leite e foi transmitido pelo Canal Terra viva. Foram à pista 78 animais leiteiros, movimentando o total de R$ 382.700. O Holandês liderou a vitrine, com 50 exemplares comercializados a R$ 251.00. Do grupo saíram 24 bezerras a R$ 5.126; oito novilhas a R$ 6.862; e seis vacas a R$ 6.750. A oferta da raça ainda teve quatro machos à média de R$ 4.775 e oito embriões a R$ 1.687. A segunda raça mais negociada foi o Girolando, com 10 vacas a R$ 5.460; seis novilhas a R$ 3.600; e três bezerras a R$ 5.100. No complemento das vendas, foram vendidas cinco vacas Jersolando à média de R$ 4.320 e quatro vacas Jersey a R$ 4.650. O evento teve organização da Embral Leilões e contou com transmissão do Canal Terraviva. Os pagamentos foram fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
topoJosé Bordim negociou bezerras, novilhas e vacas em Charqueada, SP. Em 5 de março, José Orlando Bordim promoveu o primeiro leilão anual Girolando da Fazenda Araquá, em Charqueada, SP. Foram vendidas 79...((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
José Bordim negociou bezerras, novilhas e vacas em Charqueada, SP. Em 5 de março, José Orlando Bordim promoveu o primeiro leilão anual Girolando da Fazenda Araquá, em Charqueada, SP. Foram vendidas 79 fêmeas à média de $ 4.731, movimentando o total de R$ 373.800. As novilhas puxaram a oferta com 42 lotes comercializados à média de R$ 4.978. As vagas aparecem logo em seguida, com 26 exemplares a R$ 5.319. Por fim, foram vendidas 11 bezerras a R$ 2.400. A organização do evento foi da Embral Leilões, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
topoAs exportações brasileiras de carne bovina no mês de fevereiro registraram um faturamento de US$ 490 milhões, com mais de 127 mil toneladas de carne embarcadas. Com relação a janeiro de 2016, os númer...((Jornal DCI/SP – 11/03/2016))
As exportações brasileiras de carne bovina no mês de fevereiro registraram um faturamento de US$ 490 milhões, com mais de 127 mil toneladas de carne embarcadas. Com relação a janeiro de 2016, os números apresentaram uma recuperação positiva com incremento de 27% em volume e 30% em faturamento. Entre os países ou regiões que mais importam o produto nacional, Hong Kong continua na liderança com mais de 33 mil toneladas e um faturamento acima de US$ 119 milhões. Outro destaque no mês é a União Europeia, que ocupa a segunda posição com mais de 10 mil toneladas enviadas e um faturamento de US$ 62 milhões de faturamento. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, o crescimento das exportações em fevereiro já era esperada e vem confirmar a expectativa positiva para o ano. "O cenário para esse ano segue em alta. Já vemos uma recuperação nestes dois primeiros meses, comparado com 2015, o que deve se manter", afirma. (Jornal DCI/SP – 11/03/2016) ((Jornal DCI/SP – 11/03/2016))
topoCusto de sêmen hoje é o mais baixo de todos os insumos, em torno de 2% de todo o processo. São Paulo—Com quase 14 milhões de doses comercializadas em 2014 (13.609.311 milhões) no Brasil, de acordo com...((Portal Fator Brasil/RJ – 11/03/2016))
Custo de sêmen hoje é o mais baixo de todos os insumos, em torno de 2% de todo o processo. São Paulo—Com quase 14 milhões de doses comercializadas em 2014 (13.609.311 milhões) no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o mercado de inseminação artificial veio para ficar. A técnica é mais econômica, de fácil manipulação e os resultados obtidos são superiores comparados à monta natural. Entre os anos de 2009 e 2014, a evolução da Inseminação Artificial (IA) no país teve um crescimento de 59% para o gado de corte e 34% para o gado de leite. No Brasil, somente 11% das vacas são inseminadas. Para Nelson Ziehlsdorff, diretor-presidente do Grupo Semex – uma das mais conceituadas empresas de genética bovina do país – o mercado é promissor, mas precisa ser melhor conscientizado. “Há muito para ser explorado. É um segmento que deve continuar crescendo, até porque nos últimos 12 anos, tem registrado 5% de aumento a cada ano. Nós, da Semex Brasil, temos expectativas de crescer em torno de 15% em 2016. Em 2015, devemos fechar o ano com crescimento de aproximadamente 10% comparado ao ano passado”, afirma o presidente. A Semex Brasil é a distribuidora exclusiva da multi-canadense Semex Alliance. Em 2015, o faturamento mundial da Semex Alliance será de 130 milhões de dólares e possui 13 touros que já venderam mais de um milhão de doses cada um. Dispõe de centrais de coleta em cinco continentes: Canadá, Estados Unidos, Brasil, Argentina, Hungria, Austrália e China. “É uma empresa sólida, confiável e dispõe de muita tecnologia. O Brasil tem se conscientizado a cada ano da importância desta tecnologia e já somos uma das mais importantes e rentáveis do Grupo Semex na América Latina”, pontua o diretor-presidente. Muitos pecuaristas ainda não aderiram à inseminação artificial por falta de conhecimento, e estão perdendo a oportunidade de alavancar seus negócios e torná-los mais rentáveis. O mercado de IA está em franco crescimento, principalmente, pela IATF (inseminação artificial por tempo fixo). É uma tecnologia que veio para consolidar o cruzamento industrial no país, além de estar proporcionando uma maior profissionalização no setor em busca de produtividade e resultados mais consistentes. “Não podemos esquecer de ressaltar que a inseminação artificial tem o menor custo de todos os insumos. É um processo econômico, eficiente e traz excelentes resultados. Para se ter uma ideia, a IA representa em torno de 2% de todo o processo. Uma dose de sêmen, hoje, pode ser comprada a partir de R$ 12,00. Temos opções para diversos tipos de investimentos”, ressalta Nelson. A Semex Brasil comercializa todas as raças, porém as mais comercializadas no segmento leiteiro são: Holandês, Jersey, Girolando e Gir Leiteiro e em corte:. Aberdeen Angus, Nelore, Red Angus e Hereford. Investimento do Grupo Semex Brasil – O processo de expansão e qualificação dos serviços oferecidos pela empresa nos últimos anos incluem a aquisição da Central Tairana e do Cenatte Embriões, representando mais de R$ 15 milhões em investimentos. O grupo conta ainda com a SRC Suplly, empresa que fornece uma linha completa de produtos e equipamentos aos produtores e profissionais ligados ao agronegócio. Em âmbito internacional, a empresa tem o respaldo e o suporte da Semex Alliance que, com mais de 50 anos de experiência na comercialização de sêmen bovino, hoje é uma das empresas líderes no mercado mundial de genética bovina. No Brasil, a Semex atua desde 1995 na oferta de produtos e serviços de excelência genética. Inaugurada em Jundiaí (SP), a empresa transferiu sua sede administrativa para a cidade de Blumenau (SC) em 2008 e, atualmente, está instalada em uma área de mais de dois mil metros quadrados. Já sua central, a Tairana, está localizada na cidade de Presidente Prudente (SP) e, desde 2012, tem recebido investimentos em sua estrutura física, em novas tecnologias e na capacitação de seus colaboradores, aprimorando as técnicas de manejo utilizadas. Atualmente, o local conta com 135 touros com condições aprovadas pelo MAPA de 240 touros – ou seja, são 135 piquetes com baias e um pavilhão com oito baias para acomodação de reprodutores; banco de sêmen com capacidade para mais de 500 mil doses; e cerca de 10ha de área de resguardo e fenação ao redor da área de acomodação dos reprodutores. “Nesta divisão da Semex, implantamos com a consultoria da Boviteq o programa de qualidade de sêmen internacional chamado “Gold Standard”. Para implementá-lo, investimos R$ 500 mil em equipamentos para atender às necessidades do laboratório e estocagem”, comenta o diretor-presidente. Já o Cenatte trata de assuntos como inseminação artificial, transferência de embriões, fertilização in vitro e clonagem. Após uma longa trajetória, o Cenatte adquiriu um know-how diferenciado dentre as principais empresas do setor. Esse pioneirismo pode ser comprovado pelas exportações de embriões para países como Colômbia, Costa Rica, Argentina e Paraguai, pela clonagem e registro dos primeiros exemplares da raça Gir Leiteiro e Guzerá, além dos clones de raças como a Nelore, Brahman, Tabapuã, dentre outras. “Nosso grupo tem o objetivo de oferecer sêmen de touros que contribuam com o melhoramento genético do rebanho, sempre respeitando a filosofia da seleção, com foco em fertilidade, longevidade, oferecendo genética para a vida”, complementa Nelson. Com mais de 90 representantes distribuídos pelo Brasil, a Semex conta com profissionais que oferecem consultoria técnica diferenciada em manejo, nutrição e genética, além de uma renomada bateria de touros. Para qualificar sua equipe, a empresa investe em capacitação, inclusive com processos de reciclagem no Canadá, para que os clientes tenham alternativas assertivas, resultando em negócios mais rentáveis e sustentáveis. Semex Alliance —Sediada na cidade de Guelph, Ontário, no Canadá, a Semex Alliance é a maior empresa de genética do mundo, sendo constituída por três das mais importantes cooperativas canadenses de inseminação artificial: Eastgen, Western e CIAQ, além de uma divisão responsável pelo gado de corte, a Semex Beef, nos Estados Unidos. Juntas, as cooperativas detêm o título de maior rede de distribuição do mundo entre empresas de genética. Mérito da abrangência da marca, que hoje está presente em todos os continentes e em aproximadamente 120 países, incluindo o Brasil. (Portal Fator Brasil/RJ – 11/03/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 11/03/2016))
topoSetor registra aumento tanto em relação ao mês anterior - janeiro de 2016 - como a fevereiro do ano passado As exportações brasileiras de carne bovina no mês de fevereiro registraram um faturamento de...((Portal Maxpress/SP- 10/03/2016))
Setor registra aumento tanto em relação ao mês anterior - janeiro de 2016 - como a fevereiro do ano passado As exportações brasileiras de carne bovina no mês de fevereiro registraram um faturamento de US$ 490 milhões, com mais de 127 mil toneladas de carne embarcadas. Com relação a janeiro de 2016, os números apresentaram uma recuperação positiva com incremento de 27% em volume e 30% em faturamento. Entre os países ou regiões que mais importam o produto nacional, Hong Kong continua na liderança com mais de 33 mil toneladas e um faturamento acima de US$ 119 milhões. Outro destaque no mês é a União Europeia, que ocupa a segunda posição com mais de 10 mil toneladas enviadas e um faturamento de US$ 62 milhões de faturamento. Na comparação com o mês de fevereiro de 2015, as exportações de carne bovina brasileira também mostraram um crescimento de 9% em faturamento e de 25% em volume. Já no acumulado do ano (janeiro e fevereiro de 2016), foram exportadas mais de 226 mil toneladas, o que representa um crescimento de 12% no volume embarcado em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento acumula mais de US$ 866 milhões, apontando uma leve queda de 2% em relação a 2015. De acordo com o presidente da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, Antônio Jorge Camardelli, o crescimento das exportações em fevereiro já era esperada e vem confirmar a expectativa positiva para o ano. “O cenário para esse ano segue em alta. Já vemos uma recuperação nestes dois primeiros meses, comparado com 2015, o que deve se manter ao longo deste ano, com os embarques retomando sua normalidade”, afirma. Categorias A carne in natura continua como a categoria de produtos mais exportada, com um faturamento acima de US$ 389 milhões no mês. Entretanto, em comparação com o mês de janeiro de 2016, a categoria que apresentou maior crescimento foi a industrializadas, com um aumento de 76% em faturamento e 48% em volume. Sobre a ABIEC – www.abiec.com.br Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 28 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz 10 milhões de toneladas de carne bovina, 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. (Portal Maxpress/SP- 10/03/2016) ((Portal Maxpress/SP- 10/03/2016))
topoAumentar a produtividade na pecuária de corte é um dos maiores objetivos do melhoramento genético animal Para discutir o tema e apresentar as novidades referentes a ferramentas e tecnologias nessa áre...((Portal do Agronegócio/MG – 10/03/2016))
Aumentar a produtividade na pecuária de corte é um dos maiores objetivos do melhoramento genético animal Para discutir o tema e apresentar as novidades referentes a ferramentas e tecnologias nessa área, será realizado entre os dias 16 e 18 de março, a oitava edição do Curso Internacional de Melhoramento de Bovinos de Corte do PampaPlus. O curso é voltado para produtores rurais, técnicos e estudantes e, tradicionalmente, ocorre na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS), onde também está instalada a sede do Pologen, o Polo de Excelência Genética das Raças Taurinas. O Pampaplus é promovido pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NESPRO – UFRGS). Estarão presentes especialistas brasileiros e do exterior que irão abordar tecnologias de melhoramento genético animal e como estas ferramentas podem melhorar a rentabilidade do produtor. Dentro da programação serão abordados temas como uso da Genômica na avaliação genética; o papel dos recursos genéticos na sustentabilidade na produção de carne bovina; aplicação de índices econômicos; uso de sumário de touros na seleção e acasalamento, dentre outros assuntos. Além disso, serão realizadas demonstrações teóricas e práticas da ferramenta de avaliação genética das raças Hereford e Braford – o PampaPlus. Também serão apresentados os resultados e perspectivas do Pologen para as raças taurinas, no seu segundo ano de funcionamento. De acordo com o Chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso a ideia do curso é mostrar aos participantes como incrementar a produtividade do rebanho por meio do melhoramento genético. Um dos objetivos do curso é dar continuidade à capacitação aos técnicos e produtores que participam do programa PampaPlus. Segundo a coordenadora do programa de melhoramento genético da ABHB, o programa e o curso PampaPlus nasceram juntos, buscando orientar os criadores sobre o melhoramento genético dos seus plantéis, visando a uma maior rentabilidade da atividade pecuária. “O melhoramento genético, através do uso do programa de avaliação genética do PampaPlus, é uma tecnologia de baixo custo e traz excelente resultados aos produtores quando bem aplicado e bem conduzido dentro dos criatórios”, explica Thais Lopa. Mais informações e o formulário de inscrição podem ser encontrados no site da ABHB (www.abhb.com.br). Abaixo a programação do curso. (Portal do Agronegócio/MG – 10/03/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 10/03/2016))
topoBrasil disputa negócio que deverá criar o setor de criação de bois no Iraque; Em 2016 mercado brasileiro deverá vender 60 mil bois ao mercado iraquiano O Iraque vai comprar até 500 mil bovinos para de...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016))
Brasil disputa negócio que deverá criar o setor de criação de bois no Iraque; Em 2016 mercado brasileiro deverá vender 60 mil bois ao mercado iraquiano O Iraque vai comprar até 500 mil bovinos para desenvolver a pecuária em seu país. O projeto foi apresentado à Câmara Brasil Iraque para buscar empresas brasileiras interessadas em participar do negócio. “Trata-se de mais um passo na confiança do Iraque na competência e na capacidade do empresário brasileiro de atender às necessidades do país”, afirma Jalal Chaya, vice-presidente da Câmara Brasil Iraque. O projeto está orçado em aproximadamente US$ 6 bilhões que serão investidos no incentivo a criação de empresas no segmento da pecuária e também na agricultura. A verba foi aprovada pelo parlamento iraquiano e inclui a compra de até 500 mil cabeças de gado e o desenvolvimento de toda a cadeia produtora do setor como logística de transporte, confinamento, rações, medicina veterinária e beneficiamento completo dos animais após o abate, formação de pessoal entre outros itens. Os bois serão distribuídos entre pequenos empresários do Iraque para criar alternativas de negócios e abastecimento de comida à população. A venda de bois vivos ao Iraque teve início em 2015 e com o embarque de cerca de 10 mil animais que representaram faturamento de aproximadamente US$ 11 milhões. “Todos os procedimentos e controles sanitários são rigorosamente seguidos consolidando a imagem do exportador brasileiro como parceiro de confiança”, afirma Chaya. Este ano o mercado iraquiano, independente do projeto aprovado pelo parlamento, deverá adquirir 60 mil cabeças de gado. As commodities brasileiras foram as responsáveis pelo crescimento de 36,5% nas exportações ao Iraque. Aproximadamente 80% do faturamento das vendas aquele país são de produtos como arroz, açúcar, carnes congeladas (frango, boi, atum e peru) além de boi vivo. No total, em 2015 os exportadores brasileiros faturaram, entre vendas diretas e indiretas, US$ 631,5 milhões, ante US$ 463 milhões apurados em 2014. Já as importações brasileiras foram de US$ 477 milhões o que totaliza a corrente comercial de US$ 1,1 bilhão. No primeiro bimestre do ano as vendas ao mercado iraquiano cresceram 61%. Nos meses de janeiro e fevereiro os exportadores brasileiros faturaram US$ 150 milhões, ante US$ 92,.8 milhões apurados no primeiro bimestre de 2015. No período ainda não ocorreu nenhuma importação brasileira do Iraque. Além das commodities a pauta de exportações é formada por máquinas pesadas (tratores, escavadeiras, retroescavadeiras e niveladores entre outros), equipamentos médicos, produtos utilizados na indústria do petróleo e gás (tubos sem costura) e até artigos como talheres, shampoo e creme para o cabelo, papel Kraft, café solúvel, sinalisadores pirotécnicos, medidores em geral entre outros equipamentos. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/03/2016))
topoA carne bovina atualmente estão tão cara na Argentina, país que chegou a ser o terceiro maior exportador do mundo, que os abatedouros estão prestes a começar a importar gado de países vizinhos pela pr...((Revista Beef World Online/SP – 10/03/2016))
A carne bovina atualmente estão tão cara na Argentina, país que chegou a ser o terceiro maior exportador do mundo, que os abatedouros estão prestes a começar a importar gado de países vizinhos pela primeira vez em quase duas décadas Trata-se de uma grande mudança para a população que come mais carne per capita do que qualquer outra, em um país onde a carne virou parte da identidade nacional, como o tango ou o futebol na Copa do Mundo. Os custos crescentes provocaram algo praticamente impensável há uma década: a demanda por carne bovina está em queda e os consumidores estão optando por carne de frango ou de porco, mais baratas. A indústria pecuária da Argentina -- terceira maior exportadora do mundo há uma década -- foi abalada pelo fim dos controles de preços e pela desvalorização do peso durante o governo do presidente recém-eleito Mauricio Macri, que alterou as políticas de seus antecessores na tentativa de reanimar uma economia prejudicada por um calote do governo. Em dezembro, início do verão sul-americano, o preço da carne usada para fazer churrasco subiu 28 por cento. Para reduzir a pressão, Macri autorizou importações de carne bovina e de gado de vizinhos como o Uruguai. "Isso é uma vergonha -- um acontecimento inesperado, resultado de 12 anos de políticas de governo equivocadas", disse Ulises Forte, que tem 500 cabeças de gado em uma fazenda na província de La Pampa e é presidente do Instituto de Promoção da Carne Bovina da Argentina (IPCVA, na sigla em espanhol). "Felizmente, essas importações não serão tão altas". Rebanho menor Antes da chegada de Macri, os governos dos ex-presidentes Néstor Kirchner e, posteriormente, da esposa dele, Cristina Kirchner, desencorajaram as exportações de carne bovina com regras pensadas para manter uma grande oferta doméstica e os preços baixos. Em vez disso, os criadores perderam o incentivo para ampliar os rebanhos, que diminuíram das 60 milhões de cabeças de 2003 para 52 milhões no ano passado. Criar gado ficou muito mais caro do que usar a terra para cultivar soja, por isso muitos efetuaram a troca. As exportações de carne bovina da Argentina, que em 2005 ficavam atrás apenas das do Brasil e da Austrália, caíram 69 por cento na década seguinte e ocuparam o 11o lugar no mundo no ano passado, segundo dados do Departamento da Agricultura dos EUA. O volume embarcado foi o menor em 11 anos, mostram dados do governo. Para recuperar os incentivos para os criadores, o governo cancelou as restrições às exportações e desvalorizou o peso. A moeda argentina caiu 40 por cento em relação ao dólar desde 1o de dezembro, o que torna mais rentável para fazendeiros e criadores o embarque de produtos para o exterior para compradores que pagam em moeda dos EUA. Dois anos Mas isso não resolverá o problema do gado imediatamente. A expansão do rebanho poderá levar dois anos, porque menos vacas estão sendo enviadas ao abate e mais delas são usadas para reprodução. Após um período de gestação de nove meses, são necessários seis meses adicionais ou mais para criar bezerros com peso para o abate. A produção de carne bovina caiu 6 por cento em janeiro em relação a dezembro, para 215.000 toneladas, porque os criadores levaram menos animais ao mercado. "Durante o kirchnerismo, os criadores desmantelaram seus rebanhos porque a carne bovina não era lucrativa", disse Miguel Schiariti, presidente da CICCRA, uma associação do setor. "Com essas novas regras, o negócio será lucrativo novamente, mas refazer um rebanho leva tempo e os consumidores terão que pagar mais caro por um produto que antes era subsidiado". Quando a moeda se desvalorizou, o custo da carne para os consumidores domésticos subiu. O quilo da carne usada para churrasco subiu para 112,09 pesos (US$ 7,29) em dezembro, contra 87,68 pesos em novembro, mostram dados do setor. Isso desencorajou as compras em um país onde as pessoas comem 1,1 quilo de carne bovina por semana em média. A demanda pela carne teve uma queda de 7 por cento em janeiro em relação ao mesmo mês de 2015. (Revista Beef World Online/SP – 10/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 10/03/2016))
topoReagindo à pressão da indústria, produtores optam por postergar negócios, afirma Cepea A liquidez do mercado de boi gordo esteve ainda menor nos últimos dias em todas as praças consultadas pelo Centro...((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
Reagindo à pressão da indústria, produtores optam por postergar negócios, afirma Cepea A liquidez do mercado de boi gordo esteve ainda menor nos últimos dias em todas as praças consultadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Alegando principalmente dificuldade na venda de carne no mercado interno, alguns frigoríficos passaram a ofertar valores significativamente menores que os vigentes na virada do mês. No entando, os preços seguem firmes no atacado da Grande São Paulo, Além disso, algumas unidades diminuíram os abates, havendo caso, inclusive, de férias coletivas. Essa pressão compradora, no entanto, esbarra na forte resistência de pecuaristas. Com a possibilidade de deixar o boi no pasto e atentos à oferta abaixo da demanda, vendedores optam por postergar os negócios. Nesse contexto, as variações negativas observadas nos últimos dias decorrem mais do afastamento de operadores (compradores e vendedores) do mercado do que propriamente da diminuição dos patamares de preços negociados. Desde o início de março, o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo caiu 1,81%, fechando a R$ 153,11 nessa quarta-feira, 9. (Revista DBO Online/SP – 10/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/03/2016))
topoIniciamos uma nova safra, subindo degraus cada vez mais íngremes e poças de lamas que nos impedem de correr a favor de mercados que tanto exigem. A pecuária já se atentou à necessidade do aumento da p...((Jornal Dia Dia online/MS – 10/03/2016))
Iniciamos uma nova safra, subindo degraus cada vez mais íngremes e poças de lamas que nos impedem de correr a favor de mercados que tanto exigem. A pecuária já se atentou à necessidade do aumento da produtividade, que só será possível a partir do pilar composto por três alicerces: genética, nutrição e manejo. Alinhando esses conceitos, da porteira pra dentro, o pecuarista terá todas as ferramentas para agregar valor à sua produção. Ele pode alcançar alta produtividade e reduzir o tempo de abate, obter melhor rendimento de carcaça (conformação superior e animais precoces com acabamento de 3 a 10mm de gordura), requisitos que definem a procedência da proteína vermelha. Somado ao apoio da União, os mercados externos se abrirão automaticamente, fazendo elevar o faturamento por hectare para o criador. Segundo o JBS, atualmente apenas 14% da produção brasileira se enquadra nos padrões desejáveis de produção. Para atendermos o mercado internacional à altura, é preciso que os criadores trabalhem em conjunto. Devemos, por meio da indústria frigorífica, apresentar uma carne bovina superior, obtendo assim a valorização que tanto aguardamos. Cresce também a necessidade de maior comprometimento na produção de qualidade. Com a renda de boa parte da população em crescimento, apresentar uma carne macia e saborosa pode ser considerado o diferencial para que a proteína vermelha deixe de ser apenas mais um ingrediente na mesa do consumidor e seja vista como elemento essencial na culinária gourmet. Por isso, devemos elevar o padrão da carne brasileira, que sob a ótica dos importadores, ainda é classificada como ingrediente. Além de trabalhar com touros melhoradores e genética de qualidade, é necessário inseri-los em programas de melhoramento e, a partir daí, promover o acompanhamento técnico-científico na propriedade. Ações como estas elevam a margem de lucro anual de fazendas no Centro-Oeste, e nos colocam como referência na pecuária brasileira. Ao disponibilizarmos 1000 reprodutores de alta qualidade, em um único dia no mercado, notamos a vocação e o interesse do agronegócio brasileiro em ocupar espaço na demanda crescente por carne bovina projetada para as próximas décadas. Verifico também a evolução e o profissionalismo voltado à seleção genética, mas com o reconhecimento de que ainda temos muito a desenvolver. (Jornal Dia Dia online/MS – 10/03/2016) ((Jornal Dia Dia online/MS – 10/03/2016))
topoRio Grande do Sul discutiu desafios à qualidade do produto, durante fórum na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque Melhorar a qualidade do leite é um dos principais desafios da cadeia produtiva do Bras...((Portal Canal Rural/SP – 10/03/2016))
Rio Grande do Sul discutiu desafios à qualidade do produto, durante fórum na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque Melhorar a qualidade do leite é um dos principais desafios da cadeia produtiva do Brasil. O tema foi discutido no Fórum Estadual do Leite, durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul. Entre as questões do debate, produtores e indústria trataram da higiene básica na ordenha das vacas e da prevenção da mastite. Principais falhas dos produtores brasileirosm, segundo pesquisa da Embrapa. “O controle se torna ainda mais difícil, conforme a produção de leite aumenta no país”, explica Marcelo Bonnet, pesquisador da Embrapa Gado de Leite. Para ele, os programas de saúde animal, em termos de higiene básica na produção e em termos de processamento, precisam ser melhorados. “Temos evoluído muito, mas precisamos melhorar, até porque precisamos aumentar o consumo interno no Brasil e começar a exportar leite”. Segundo Bonnet, falta, em algum ponto, conscientização. Para o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul, os produtores são os principais interessados em fabricar um leite cada vez melhor, porque as indústrias locais, pagam, além do preço básico, um adicional por qualidade. "São parâmetros que tu mede, para poder remunerar melhor. Se ele [o produtor] atingir os níveis das políticas de qualidade de cada empresa, que são até mais exigentes que a IN 62, para motivá-los a buscar. Isso tem dado resultado”, comenta o presidente, Alexandre Guerra. O Rio Grande do Sul precisa exportar 60% da produção, por isso, as indústrias e cooperativas têm investido muito em fomento, com o objetivo de criar um diferencial na casa do produtor. O presidente da Cooperativa Central Gaúcha, Caio Vianna, também reforçou que o leite do Rio Grande do Sul é o mais fiscalizado do Brasil, depois das operações Leite Compen$ado, do Ministério Público, que investigaram empresas por adulteração do produto no estado. Conforme Vianna, as “pessoas foram presas e condenadas” e se pode afirmar, “sem nenhuma dúvida, que toda a fraude foi coibida”. “O leite do Rio Grande do Sul tem o atestado, mais do que todos, de leite de qualidade e aqueles que estão atuando na cadeia hoje, são empresas e são profissionais comprometidos com isso", afirma. (Portal Canal Rural/SP – 10/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 10/03/2016))
topoA base produtiva da pecuária que a Cooperativa Central Aurora Alimentos mantém no grande oeste catarinense – formada por moderna indústria, 13 cooperativas agropecuárias, 6800 produtores rurais e 1,5 ...((Portal AgroLink/RS – 10/03/2016))
A base produtiva da pecuária que a Cooperativa Central Aurora Alimentos mantém no grande oeste catarinense – formada por moderna indústria, 13 cooperativas agropecuárias, 6800 produtores rurais e 1,5 milhão de litros/dia industrializados – adotou uma inovação mundial: o levantamento genético através da técnica de genotipagem do gado leiteiro. Até o fim de 2016, os investimentos totais atingirão cerca de R$ 2 milhões de reais, recursos aportados pelos parceiros do projeto: Sebrae, Coopercentral Aurora Alimentos e cooperativas agropecuárias filiadas. O diretor agropecuário Marcos Antônio Zordan e o gerente de lácteos e coordenador do projeto Selvino Giesel explicam que essa tecnologia foi desenvolvida por cientistas de vários países com apoio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e Universidades do Canadá e EUA. O objetivo é auxiliar o modelo de seleção genética existente até então, o chamado teste de progênie. Para esse teste foi coletado material (geralmente pelos, pele, sangue ou outra parte do animal que contenha células) para análise. Após tratado, esse material foi encaminhado para o laboratório especializado, nos Estados Unidos, onde fez-se a leitura do DNA. Isso permitiu um comparativo com os Bancos de Dados Genômicos do Departamento de Agricultura dos EUA. A meta da Aurora é utilizar essa ferramenta para um levantamento em todas as 13 cooperativas filiadas. Para isso, coletou-se amostragem de 2.500 animais de vários produtores, inicialmente das raças Jersey e Holandesa, para identificar e aferir a situação do patrimônio genético da região, seus pontos fortes e fracos. A recém-concluída genotipagem permite analisar as deficiências detectadas e as “correções” que terão que ser implementadas. O levantamento foi analisado e discutido com todos os técnicos das filiadas para a padronização do conhecimento. Essas informações e conclusões também foram levadas aos produtores que forneceram animais para a coleta de amostras para que conhecessem os resultados da genotipagem de suas propriedades. Essa análise do DNA permitiu conhecer 94 características do genoma dos animais, proporcionando estabelecer o mapa genético do rebanho. Incluiu informações de produção (volume de leite, volume de sólidos, proteína e suas variáveis, gordura etc), saúde (vida produtiva, fertilidade da fêmea, células somáticas e genes deletérios) e conformação (sistema mamário, composto corporal, composto de patas e pernas e estrutura). Com base na definição do padrão genético do rebanho foi desenvolvido o MGA (Modelo Genético Aurora). Agora será possível orientar os produtores sobre quais os touros recomendados para corrigir, nas novas gerações, os problemas detectados. “Todo esse esforço busca obter os animais ideais para a produção de leite de qualidade, atendendo os padrões exigidos pela Instrução Normativa 62 (IN-62)”, resume Zordan. “Agora sabemos qual é o caminho a seguir em termos de melhoramento genético dando prioridade aos quesitos mais importantes a serem corrigidos, principalmente eliminação de doenças ligadas aos genes, sólidos do leite, composto de úbere e pernas e patas”, assinala Giesel. Para atingir os níveis de correção indicados pelo estudo já está à disposição dos produtores de leite das cooperativas filiadas (com custos subsidiados) as doses de sêmen, tanto convencional como ultrassexado, dentro dos padrões do MGA. Os resultados esperados pelo projeto incluem a obtenção de animais melhores para a produção de sólidos, mais longevos, mais saudáveis, livres de doenças ligadas genéticas que proporcionem melhor rendimento para a indústria e maior remuneração aos produtores em face do pagamento pelo critério de qualidade. PIONEIRISMO O projeto desenvolvido na Coopercentral Aurora Alimentos, nessa amplitude e dimensão, é pioneiro no Brasil e na América do Sul, pois se trata de levantamento de vários criadores com um número relativamente grande de animais observados (2.500 amostras), em único processo de seleção, desenvolvido através de um modelo de animal específico (MGA) em um sistema cooperativo, buscando a correção das necessidades da indústria e o atendimento à legislação (IN-62), dando condições para os produtores fornecem um leite que lhes permita receber mais por qualidade. Atualmente, a utilização da leitura do DNA no apoio a melhoria genética na bovinocultura de leite ocorre em associações de criadores e fazendas particulares em países desenvolvidos, como EUA, Canadá, Alemanha, França e, de maneira tímida, em algumas associações de criadores no Brasil. “Os resultados nos levaram a tomar medidas urgentes no sentido de alertar e orientar nossos técnicos e produtores para uma nova fase no melhoramento genético. Esta nova ferramenta nos traz mais conhecimento. Abandonamos o antigo modelo, onde se orientava a inseminação artificial e outras metodologias, usando touros com provas em teste de progênie e características visuais. Agora, o que importa é o que realmente está no seu DNA, evitando a transmissão de algumas doenças ligadas aos genes e tendo mais segurança na produção e composição do leite. Isso é possível pelas informações que a nova tecnologia proporciona”. EMBRIÕES A instalação de uma Central de Transferência de Embriões é uma das ações previstas no projeto de melhoramento genético bovino da Aurora. A criação de um centro de doadoras para a transferência de embriões empregará animais da região que atendem aos padrões desejados e detectados neste levantamento. Ainda não estão definidos o local onde será instalada, a capacidade de atendimento, quanto custará e quem a financiará. A futura construção desse centro permitirá oferecer essa ferramenta aos produtores associados das cooperativas do Sistema Aurora. Zordan e Giesel assinalam que os resultados esperados de todos esses esforços e investimentos levam, ao produtor do Sistema Aurora, informações para que possa tomar as melhores decisões no uso da genética, atender a legislação, maximizar seus ganhos e produzir um leite de melhor qualidade, com mais sólidos, com animais mais saudáveis e com maior longevidade. Por outro lado, a indústria obterá melhor rendimento. QUALIDADE, SEMPRE A qualidade do leite depende de higiene, sistema de resfriamento, manejo do rebanho, nutrição e dos componentes que formam o alimento e, estes, são influenciados por vários fatores, especialmente a genética. A genotipagem fornece informações e avaliações para corrigir problemas e evitar que afetem a saúde do rebanho e a qualidade do produto. O programa de melhoria genética da Cooperativa Central Aurora Alimentos teve início em julho de 2014 com a formação de um Conselho Gestor, constituído por técnicos de todas as cooperativas filiadas, parceria com Sebrae e empresas do ramo de genética e laboratório. A meta inicial do projeto era a coleta de 2.500 amostras em mais de 200 propriedades do Sistema Aurora. O estímulo para a adoção dessa tecnologia foi a constatação de que muitas propriedades apresentavam dificuldades para atender as exigências da IN-62, mesmo com assistência técnica, aperfeiçoamento do manejo, nutrição e outras modalidades de apoio e assistência. “Percebemos que muitos problemas estavam relacionados à genética. Por isto, este primeiro levantamento foi feito, e as informações que temos nos leva a continuar com a compilação de dados e principalmente informar e orientar o nosso produtor a corrigir os problemas detectados”, expõe Giesel. (Portal AgroLink/RS – 10/03/2016) ((Portal AgroLink/RS – 10/03/2016))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU