Notícias do Agronegócio - boletim Nº 583 - 14/03/2016
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A ABCZ, divulgou o tema da 82ª Edição da Expozebu que será “genética capaz de mudar”.A maior exposição pecuária zebuína acontecerá entre 30 de abril e 07 de maio em Uberaba, Minas Gerais. (Portal SBA/...((Portal SBA/SP – 11/03/2016))
A ABCZ, divulgou o tema da 82ª Edição da Expozebu que será “genética capaz de mudar”.A maior exposição pecuária zebuína acontecerá entre 30 de abril e 07 de maio em Uberaba, Minas Gerais. (Portal SBA/SP – 11/03/2016) ((Portal SBA/SP – 11/03/2016))
topoEm 2015, a ABCZ registrou em definitivo apenas 37.987 animais de chifre e 4.138 mochos, ou seja, 42.125 machos Nelore, (dados oficiais do site da ABCZ) número muito diminuto quando diante de um rebanh...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 11/03/2016))
Em 2015, a ABCZ registrou em definitivo apenas 37.987 animais de chifre e 4.138 mochos, ou seja, 42.125 machos Nelore, (dados oficiais do site da ABCZ) número muito diminuto quando diante de um rebanho da raça de quase 100 milhões de cabeças da pecuária brasileira, que gera, no mínimo, 20 milhões de machos anualmente, entre os quais muito são utilizados como touros nos nossos rebanhos. O valioso grupo de técnicos da ABCZ, pessoas competentes, treinadas e dedicadas ao zebu, terá um campo de ação ampliado quando, incorporando rebanhos e orientando criadores quanto ao melhoramento genético, puder contar com o conhecimento profundo dos diversos programas existentes e com a ampliação de rebanhos sem controle pelo registro genealógico, que hoje não constam da programação de suas visitas. Vejo o corpo técnico da ABCZ visitando novas fazendas, orientando criadores quanto à manejo, melhoramento genético, acasalamentos, nutrição, sanidade, integração lavoura, pecuária e floresta, abrindo uma grande nova frente de trabalho e assumindo o importante papel de melhorar nossa pecuária em busca de maior produtividade e maior capacidade de incrementar as exportações brasileiras de carne e material genético. Pertenço ao Conselho Técnico da ABCZ desde 1999, crio PO (puro de origem) há 30 anos e participo de dois programas de melhoramento genético. O melhoramento animal teve seu desenvolvimento alavancado pelos avanços da informática, que cresce exponencialmente, juntamente com as novas tecnologias relacionadas à genômica. A efetiva utilização das técnicas do melhoramento genético animal na pecuária de corte brasileira tem uma breve história de, no máximo, 30 anos. Atualmente, nossa pecuária começa a dar seus primeiros passos no novo mundo da genômica, que, para outros países e outras raças, já se tornou rotina. Hoje, na Austrália e nos Estados Unidos, experimentalmente, já se apartam animais através de biópsia de embriões. Há dois anos começamos a apresentar as Diferenças Esperadas de Progênies Genômicas (DEPs Genômicas), que são calculadas com base nas informações de genealogia, de peso, perímetro escrotal ou quaisquer outras de interesse para o processo de seleção, como as DEPs tradicionais, mas com a diferença que neste cálculo também são incluídas as informações dos marcadores moleculares dos animais. O progresso vem – e vem rápido – e trará enormes benefícios para quem souber bem empregar essa tecnologia que vai acelerar os aumentos de produtividade e permitir a manutenção de preços competitivos. Existem muitos programas de melhoramento aprovados pelo MAPA, todos com grande valor científico e de grande importância para muitos rebanhos de nossa pecuária. Entre eles, destaco o próprio PMGZ, da ABCZ, criado há mais de duas décadas, mas que ficou adormecido até dois ou três anos, e que agora está se fortalecendo, precisando de todo nosso apoio para recuperar a defasagem em que se encontra frente aos programas mais antigos e de maior experiência. É importante que o corpo técnico da ABCZ tenha domínio sobre todos os programas de melhoramento existentes no Brasil, para melhor orientar nossos criadores, sem imposições e com respeito aos avanços científicos alcançados pelos brilhantes cientistas e pesquisadores brasileiros dedicados ao aperfeiçoamento de nossas tecnologias. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 13/03/2016) (Jornal O Presente Rural Online/PR – 11/03/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 11/03/2016))
topoA Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) em parceria com o Senar, promove neste ano três cursos de manejo. A primeira edição será realizada nos dias 21 a 25 de março e abordará o Manejo Rac...((Blog Elena Santos/MT – 11/03/2016))
A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) em parceria com o Senar, promove neste ano três cursos de manejo. A primeira edição será realizada nos dias 21 a 25 de março e abordará o Manejo Racional e o Bem Estar Animal. A capacitação é destinada para profissionais que atuam diretamente no manejo dos animais como tratadores, apresentadores, vaqueiros, entre outros. Na programação consta os seguintes assuntos: Importância socioeconômica da pecuária de corte, bem-estar animal, de vaqueiro a manejador, comportamento animal, técnicas de manejo gentil, manejo gentil, adequação das instalações e planejamento e organização do trabalho. O curso é gratuito e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser realizadas no site da ABCZ: www.abcz.org.br . As próximas edição do curso acontecerá em agosto e dezembro deste ano. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/03/2016) (Jornal Agroin Online/MS – 11/03/2016) (Jornal O Presente Rural Online/PR – 11/03/2016) (Portal Agrolink/RS – 11/03/2016) (Revista Beef World Online/SP – 11/03/2016) (Revista Ave World Online/SP – 11/03/2016) (Revista Pork World Online/SP – 11/03/2016) (Blog Elena Santos/MT – 11/03/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 11/03/2016))
topoEstão abertas as inscrições para o 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica 2016, que será realizado no dia 02 de abril em Uberaba. Estão abertas as inscrições para o 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica ...((Portal Página Rural/RS – 11/03/2016))
Estão abertas as inscrições para o 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica 2016, que será realizado no dia 02 de abril em Uberaba. Estão abertas as inscrições para o 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica 2016, que será realizado no dia 02 de abril, na Estância Orestes Prata Tibery Jr. (MG 427 – km 02), em Uberaba/MG. A participação no evento, promovido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), é gratuita. Um das principais atrações do Dia de Campo será a palestra do pesquisador da Embrapa, João K, uma das principais referências no segmento de Integração Lavoura Pecuária e Integração Lavoura Pecuária Floresta. Confira a programação do Dia de Campo: 8h30 – Abertura do evento 9h – João Kluthcouski (Embrapa): “Integração Lavoura Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”. 10h – Luiz Adriano Maia Cordeiro (Embrapa): “Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). 10h30 – Visita guiada pelas estações e estandes da ExpoZebu Dinâmica 12h – Lançamento para a imprensa da ExpoZebu e ExpoZebu Dinâmica 13h – Almoço Para participar do 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica, basta se inscrever gratuitamente pelo site da ABCZ através do link: http://www.abcz.org.br/Eventos/Evento/2477 ExpoZebu Dinâmica Já a ExpoZebu Dinâmica acontece entre os dias 04 e 06 de maio no local e vem com muitas novidades para o público. A primeira delas é o “Caminho da Produção”, um circuito fechado onde os patrocinadores do evento apresentarão informações técnicas sobre diversos temas, como coleta de amostra de solo, correção de solo, escolha de semente, regulagem de plantadeira, ILP/ILPF, adubação foliar, entre outros. A ideia desse circuito fechado é que o visitante saia de lá com um conhecimento mais amplo de cada etapa da produção agropecuária. Em 2016, a participação da Embrapa será ainda maior no evento. Em uma área de aproximadamente 3.000 metros quadrados, a empresa apresentará diversas variedades de forrageiras e sua produtividade, um campo demonstrativo de Integração Lavoura/Pecuária e Integração Lavoura/Pecuária/Floresta, além de uma área demonstrativa de recuperação de pastagens degradadas, com baixo custo. A área de ILPF contará com demonstração de Mogno, Acácia, Teca, Nim, Eucalipto citriodora e clone. A genética zebuína ganha um espaço especial na Estância OT neste ano, com a “Dinâmica da Genética”. Os criadores participantes do 100% PMGZ terão um espaço reservado na ExpoZebu Dinâmica para expor seus animais e apresentar os resultados do trabalho de melhoramento genético na fazenda. “Serão disponibilizadas áreas de 180 metros quadrados, compostas por um espaço para estande receptivo e dois currais, para que os criadores interessados possam expor seus animais, nas mais diversas categorias”, explica a gerente Comercial da ExpoZebu Dinâmica, Icce Garbellini. (Revista Beef World Online/SP – 11/03/2016) (Revista Ave World Online/SP – 11/03/2016) (Revista Pork World Online/SP – 11/03/2016) (Portal Página Rural/RS – 11/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/03/2016))
topoEntrega da honraria acontece em 30 de abril, durante a abertura da 82ª ExpoZebu, em Uberaba, MG A diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) definiu as personalidades que receberã...((Portal Grupo Publique/SP – 12/03/2016))
Entrega da honraria acontece em 30 de abril, durante a abertura da 82ª ExpoZebu, em Uberaba, MG A diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) definiu as personalidades que receberão o Mérito ABCZ 2016, que será entregue no dia 30 de abril, durante a abertura oficial da 82ª ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. O Mérito ABCZ foi criado em 1977 e todos os anos homenageia personalidades que desenvolvem trabalhos em prol do crescimento da pecuária zebuína. Confira os homenageados deste ano: Categoria Nacional Evaristo Eduardo de Miranda – pesquisador da Embrapa Adriano Barbosa – leiloeiro rural do Mato Grosso do Sul Irineu Gonçalves Filho – jurado da ABCZ Roberto Fontes de Gois – presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Indubrasil (ABCI) Claudio Sabino Carvalho Filho – criador de Minas Gerais Emílio Elizeu Maya de Omena – criador de Alagoas Luiz Ronaldo de Oliveira Paula (in memoriam) – criador de Minas Gerais Nabih Amin El Aouar – criador do Espírito Santo Categoria Internacional Maria Del Rocio Zapata García – criadora da Colômbia Categoria Colaborador Murilo Montandon Sivieri – técnico da ABCZ no Mato Grosso do Sul(Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) (Portal Grupo Publique/SP – 12/03/2016) ((Portal Grupo Publique/SP – 12/03/2016))
topoA paralisia que toma conta Congresso Nacional neste início de ano pode comprometer políticas públicas voltadas para o único segmento da economia que ainda cresce, o agronegócio. Com as comissões do Se...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/03/2016))
A paralisia que toma conta Congresso Nacional neste início de ano pode comprometer políticas públicas voltadas para o único segmento da economia que ainda cresce, o agronegócio. Com as comissões do Senado e da Câmara paradas até abril, quando serão definidos seus integrantes, medidas importantes para o setor podem não ser tratadas a tempo do lançamento do Plano Safra 2016/2017. Na lista de pendências estão as novas fontes para financiamento, com mudanças em papéis e títulos financeiros; legislação de aquisição de terras por estrangeiros; obrigatoriedade de seguro para operações financeiras; simplificação e desburocratização do crédito rural, e adiamento do prazo final do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Parte das medidas já tramita no Congresso, mas, mesmo com apoio do governo federal em alguns casos, elas não têm prosperado. Parlamentares ligados ao agronegócio afirmam, nos bastidores, que nada deve avançar até que as presidências das comissões sejam definidas. Com essa paralisia, uma medida importante para o Ministério da Agricultura e para o lançamento do novo Plano Safra está em suspenso: o projeto que permite indexar a Cédula de Recebíveis Rurais (CRA) ao dólar. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o secretário de Política Agrícola, André Nassar, contam com esse instrumento para incrementar o anúncio do Plano Safra nas linhas de crédito com juros livres, que não têm subsídios do governo. Sem essa opção, fica mais difícil a missão de anunciar recursos superiores aos apresentados no ano passado, quando o governo prometeu R$ 187,7 bilhões em financiamentos. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/03/2016) ((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/03/2016))
topoUma planilha eletrônica auxilia produtores e técnicos a planejar e dimensionar adequadamente a implantação de sistemas de Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou mesmo a plantar árvores isolad...((Revista Cultivar Online/RS – 11/03/2016))
Uma planilha eletrônica auxilia produtores e técnicos a planejar e dimensionar adequadamente a implantação de sistemas de Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou mesmo a plantar árvores isoladamente para sombreamento, garantindo o conforto térmico dos animais. A planilha desenvolvida pela equipe de pesquisadores da Embrapa Rondônia pode ser utilizada em inúmeros locais e situações, com algumas adaptações explicadas em comentários escritos dentro da própria planilha. Muitos estudos buscaram determinar a quantidade de sombra adequada na pastagem para garantir o conforto dos animais. Os resultados são variáveis, segundo o pesquisador da Embrapa Henrique Cipriani, vai de menos de 2 m² a mais de 5 m² de sombra por animal. "Provavelmente, características do local, dos animais e das próprias árvores influenciem os resultados. O fato é que o sombreamento, bem dimensionado, é desejável, senão necessário ao bem-estar animal", complementa. O acesso à ferramenta é gratuito e o usuário pode editá-la. "Espera-se que essa planilha possa contribuir para estudos e projetos de ILPF, auxiliando no planejamento e análise de experimentos e de sistemas produtivos", comenta o Cipriani. Ela está disponível no portal da Embrapa Rondônia, ou diretamente no link:http://bit.ly/1WTY3R8. Em geral, os agricultores e pecuaristas que desejam diversificar sua produção e aumentar a lucratividade, investindo no comércio de produtos florestais, especialmente os madeireiros, que é bastante atrativo. Além do ganho direto com a venda da madeira e outros produtos florestais, as árvores beneficiam indiretamente a produção leiteira ou de carne. Essa vegetação influencia no aumento da produtividade animal e fornece sombra para os rebanhos, o que é particularmente interessante para as regiões tropicais, onde o calor é mais intenso e os animais tendem a sofrer estresse térmico. O pesquisador explica que a área de sombra projetada por uma árvore depende da altura e do tamanho da sua copa, e da posição do Sol, que é determinada pelo local, pela época do ano e pelo horário do dia. Desconsiderando-se o relevo, em geral, tem-se mais sombra nos horários próximos do nascer e do pôr do Sol e na época do ano em que os dias são mais curtos, quando o Sol está mais próximo do horizonte. Ao meio-dia, quando o Sol está "a pino", tem-se menos sombra. Além disso, deve-se considerar que próximo da linha do Equador há menor variação ao longo do ano. A posição do Sol também determinará a direção da sombra. Veja como utilizar a planilha A planilha utiliza fórmulas que levam em consideração a altura e o diâmetro da copa das árvores, o local (latitude e longitude) de plantio, o dia do ano e o horário. No caso de renques – faixas de vegetação compostas por uma ou mais fileiras de árvores –, é necessário informar a largura, o comprimento e a orientação (azimute) do renque. Com estas informações, que podem ser facilmente obtidas pelo usuário, a planilha retornará os seguintes parâmetros: comprimento, largura, área e direção da sombra, além do deslocamento da sombra em relação ao tronco da árvore. A planilha permite que sejam calculados os parâmetros para mais de uma árvore, local ou horário simultaneamente, bastando-se digitar as informações necessárias e arrastar as fórmulas com movimentos do mouse. Para uma visão geral das mudanças no sombreamento ao longo do ano, há uma aba na planilha que calcula a área de sombra para todos os dias do ano, das 6 h às 19 h. Isso permite localizar, facilmente, os períodos de maior e menor sombreamento. Como exemplo, o pesquisador faz uma suposição. Em um sistema ILPF no município de Porto Velho (RO), (8,801428° de latitude sul e 63,845950° de longitude oeste), com eucaliptos plantados em um renque de 96 m de comprimento e 9 m de largura. Considerando árvores com média de 15 m de altura total e copa com 5 m de altura e 3 m de diâmetro, tendo como orientação (azimute) do renque 31,00° (nordeste-sudoeste), e data e horário o dia 21/08/2015 às 15 h. Nessa situação, tem-se: 16,32 m² de sombra por árvore, ou 1.001,27 m² por renque. A sombra estará 0,27 m das árvores, com comprimento de 105,34 m e largura de 9,54 m (por renque). A orientação é de 116,14°. Considerando-se uma necessidade de sombra de 5 m² por animal, nessas condições, a área poderia fornecer sombra para até 200 animais. Para mais animais, seria necessário plantar mais renques. Os períodos com menos sombra seriam de 28/02 a 02/03, e de 13 a 16/10, com apenas 7,48 m² de sombra por árvore, ao meio-dia. Já o período com mais sombra seria de 21 a 25/06, com 12,20 m² de sombra. Cipriani ressalta que, no caso de Porto Velho, o período de geração de maior sombra coincide com uma época de alta insolação e calor, quando os animais estão sujeitos à maior estresse térmico e há maior necessidade de sombra e ambiente fresco. A variação anual nesse exemplo, para um mesmo horário, foi superior a 60%. O pesquisador Henrique Cipriani explica que há limitações na planilha, pois os cálculos consideram o relevo plano (declividade de 0°) e, no caso de renques, devem ser retilíneos, ou seja, as fórmulas não se aplicam aos renques plantados em curva de nível, neste caso são necessárias correções nos resultados para aplicação em terrenos montanhosos. A planilha também não realiza modelagem ou predição do crescimento das árvores. (Revista Cultivar Online/RS – 11/03/2016) ((Revista Cultivar Online/RS – 11/03/2016))
topoLideranças do agronegócio estiveram reunidas no estande do Banco do Brasil, na Expodireto 2016, na manhã de quinta-feira, 10, para a assinatura de contratos e de protocolos de intenções totalizando um...((Portal Página Rural/RS – 11/03/2016))
Lideranças do agronegócio estiveram reunidas no estande do Banco do Brasil, na Expodireto 2016, na manhã de quinta-feira, 10, para a assinatura de contratos e de protocolos de intenções totalizando um investimento de R$ 200 milhões no setor rural do Rio Grande do Sul. Os recursos serão destinados desde a formação de lavoura até para a infraestrutura, visando o escoamento da safra agrícola. A cerimônia contou com a presença do superintendente estadual do BB, Edson Bundchen, do diretor do Agronegócio do BB, Clenio Sevério Teribele, dos secretários estaduais da Agricultura, Ernani Polo, e do Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, da prefeita de Não-Me-Toque, Teodora Lütkemeyer, do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, do vice-presidente, Enio Schroeder, e do presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Na oportunidade, o Banco do Brasil anunciou também que a Expodireto estava incluída no calendário de eventos dos 100 anos que a instituição financeira completou em 1º de março no estado gaúcho. O superintendente estadual do BB, Edson Bunchen, afirmou que era com orgulho que o centenário do banco estava sendo comemorado com o cooperativismo, uma característica da região sul brasileira. A Expodireto tem como uma das metas a modernização da propriedade rural. E o Banco do Brasil se aliou a essa ideia e trouxe o APP BBExpodireto, que disponibiliza de modo ágil e prático a possibilidade do produtor rural ou mesmo as revendas internalizarem suas propostas de financiamentos através de um moderno aplicativo de smartphone. Simbolizando esta nova tecnologia, Juliano Lauksen encaminhou naquele momento através do aplicativo a sua proposta de financiamento. Outra ferramenta que também está presente nesta feira, é a Esteira Agro BB, que possibilita às revendas de máquinas agrícolas serem um correspondente bancário autorizado. O objetivo é aumentar a eficiência e agilidade nas operações de crédito. Para registrar o uso desta ferramenta, o produtor Arnoldo Becker assinou o contrato, originado na Expodireto, para a aquisição de uma semeadora. O produtor Ilton Bonfilho Balzan, com o objetivo de recuperar e corrigir o solo, assinou o contrato de investimento na linha de crédito da Agricultura de Baixo Carbono, um programa para redução da emissão de gases de efeito estufa. Melhorar cada vez mais a infraestrutura para o escoamento da safra agrícola é o objetivo dos recursos que serão obtidos com a assinatura do protocolo de intenções de investimento entre o BB e o Terminal Marítimo Luiz Fogliatto S.A. – Termasa-Ccgl, através do presidente da empresa Caio Cezar Fernandez Vianna. A obra será realizada no Porto de Rio Grande. A Cotrijal, através de seu presidente Nei Mânica, assinou um protocolo de intenções com o BB, visando propostas de financiamento através da Linha BB Coopinsumos, que objetiva colocar antecipadamente insumos à disposição da classe produtora. Esta disponibilidade, segundo o superintendente Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert, favorece na hora do produtor fazer o seu custo da lavoura. (Portal Página Rural/RS – 11/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 11/03/2016))
topoA preocupação com o ritmo lento no CAR (Cadastramento Ambiental Rural) mobiliza o trabalho dos técnicos do Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul) e do Imasul (Institut...((Jornal O Estado MS/MS – 14/03/2016))
A preocupação com o ritmo lento no CAR (Cadastramento Ambiental Rural) mobiliza o trabalho dos técnicos do Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul) e do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na realização de palestras sobre a urgência na necessidade do cadastramento. Na terça-feira (16) e quarta-feira (17) será a vez de Chapadão do Sul e Jataí receberem as orientações dos profissionais. De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro, até o final de janeiro de 2016, 11.008 imó- veis rurais foram cadastrados, o que corresponde a 36,29% da área passível de cadastro, calculada a partir do Censo Agropecuário (2006), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Senar-MS alerta para o fato de que o prazo final para o preenchimento do CAR- -MS termina no dia 05 de maio, isso significa que faltam menos de 60 dias para o produtor realizar o cadastramento das informações. Dos 30.274.975 ha a serem cobertos no Estados, 10.985.517 ha tiveram as informações inseridas no sistema. Quem deixar para a última hora, pode ter dificuldades na hora de fazer cadastro e sofre ainda mais com as sanções impostas pelo Código Florestal. Segundo a consultora do Sistema Famasul, Daniele Coelho, o produtor precisa da assinatura de um profissional para técnico para referendar as informações da propriedade, quanto a discriminação da área de reserva legal, por exemplo, e outros aspectos exigidos pelo código. “Quanto mais perto do prazo final, maior será a demanda pelo trabalho desses técnicos e nós não temos no Estado o número de profissionais. Além disso, não dá para prever o que acontecerá com o sistema, que pode sair do ar com o volume de acesso”, adverte. Produtor rural tem de ficar atentos a sanços e benefícios do cadastro Em Chapadão do Sul, além da palestra, os produtores rurais terão acesso ao CAR Móvel - unidade imóvel desenvolvida pelo Imasul que pretende informar, orientar e prestar serviço de licenciamento itinerante proporcionando qualidade de atendimento, economia de tempo e esforço visando a correta aplicação das legislações ambientais. Daniele explica que os produtores rurais já estão obrigados a fazer a comprovação do CAR para a obtenção do licenciamento ambiental, e depois do fim do prazo as san- ções previstas até o momento são ainda mais severas. A restrição do crédito está entre as principais consequências para quem perder o prazo. “Quem faz safra, planeja tudo de um ano para o outro, então, essa capitação de recursos já vai ficar prejudicada para o plantio em 2018”, detalha a consultora. Outra consequência econômica diz respeito a relação com a indústria. Daniele conta que o grupo já anunciou que vai usar a inscrição no CAR como critério para o fechamento de contratos. “Ainda se fala dos caminhos para um novo adiamento no prazo, mas para alguns Estados isto já não é mais vantajoso, como o Mato Grosso onde o cadastramento é de quase 80% da área”. A consultora da Famasul ressalta que o sistema não será fechado e ainda será possível fazer o cadastro após o fim do prazo, mas respeitar a data-limite, além de evitar as sanções, traz vantagens o produtor. “Entre estes benefícios está o fato de poder realizar a recuperar de áreas por cota e o somatório da reserva legal e APP [Área de Preservação Permanente] para a obtenção dos 20% de área preserveada exigidos pelo código”. (Jornal O Estado MS/MS – 14/03/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 14/03/2016))
topoPedido deve-se à alta do preço dos grãos no mercado doméstico. Alta dos custos das rações animais também incentivou ofício. Com a alta do preço dos grãos no mercado doméstico e a consequente elevação ...((Portal G1/SP – 11/03/2016))
Pedido deve-se à alta do preço dos grãos no mercado doméstico. Alta dos custos das rações animais também incentivou ofício. Com a alta do preço dos grãos no mercado doméstico e a consequente elevação dos custos das rações animais, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), encaminhou ofício ao Ministério da Fazenda pedindo a retomada da linha de crédito emergencial para a retenção de matrizes suínas. Os produtores querem um limite de R$ 2 milhões por beneficiário e prazo de reembolso de até três anos, incluídos até 24 meses de carência. Segundo o coordenador de Produção Animal da CNA, Juliano Hoffmann, retomar a linha de crédito emergencial pode auxiliar efetivamente os suinocultores independentes (ciclo completo) e Unidades Produtoras de Leitões (UP). "A operacionalização antecipada da linha de crédito para a retenção de matrizes evitará o endividamento dos produtores com os bancos", argumentou Hoffmann em comunicado divulgado após a oficialização do pedido. (Portal G1/SP – 11/03/2016) ((Portal G1/SP – 11/03/2016))
topoA proposta é assinada pelos deputados Valmir Assunção (PT-BA), Marcon (PT-RS), e João Daniel (PT-SE). Esses imóveis são vendidos pelos bancos no prazo de um ano a contar do recebimento, prorrogável po...((Portal Cenário MT/MT – 11/03/2016))
A proposta é assinada pelos deputados Valmir Assunção (PT-BA), Marcon (PT-RS), e João Daniel (PT-SE). Esses imóveis são vendidos pelos bancos no prazo de um ano a contar do recebimento, prorrogável por duas vezes. Também podem ser objetos de arrendamento. O Banco Central e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) serão informados, para que o governo tenha preferência na compra dessas propriedades dos bancos. A terra será destinada a programas de reforma agrária. Se os bancos se omitirem na notificação e não derem preferência ao governo na venda das propriedades, a alienação a terceiros será nula. Banco Central Atualmente, as informações passam apenas pelo Banco Central e, segundo os deputados, o sistema é apenas formal, sem efetiva fiscalização do órgão. Ao incluir a notificação ao Incra, a intenção é que haja maior possibilidade de que esses imóveis rurais sejam destinados à reforma agrária. Para isso, a União deverá ter preferência na compra. Para os deputados, a intenção é garantir mais propriedades para assentamentos de reforma agrária. “O presente projeto propõe o aperfeiçoamento da norma, fixando que as aquisições de imóveis rurais deverão ser informadas ao Banco Central e ao Incra, órgão encarregado do cadastro nacional de imóveis rurais. Ainda, na alienação, a União terá a preferência na aquisição do imóvel rural para destinação ao programa nacional da reforma agrária”, explicaram. Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e está apensada ao PL 7535/10, que trata de assunto semelhante. Ambas serão analisadas pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). (Portal Cenário MT/MT – 11/03/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 11/03/2016))
topoJá está na estrada a 7ª edição do Tour do Corte 2016, uma viagem técnica que passa por três estados brasileiros - Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás - com a intenção de visitar rebanhos referênci...((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
Já está na estrada a 7ª edição do Tour do Corte 2016, uma viagem técnica que passa por três estados brasileiros - Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás - com a intenção de visitar rebanhos referência para a pecuária de corte nacional, a maioria fornecedores de genética para a ABS Pecplan, empresa de inseminação artificial em bovinos. Ao todo, 12 fazendas serão visitadas. Em Mato Gosso, vai passar no dia 3 de abril na fazenda Vera Cruz, em Barra do Garças, e no dia 4 de abril, na Fazenda AgroNova Nelore, no municipio de Torixoreu. De acordo com Cristiano Ribeiro, gerente do Departamento Corte da ABS, trata-se de uma oportunidade para que a equipe técnica da empresa esteja alinhada com o mercado, uma vez que conhece in loco o trabalho de seleção de alguns dos seus fornecedores e também dos produtores de carne que usam seus produtos, o que possibilita a avaliação do desempenho genético, além de estreitar o relacionamento com os clientes. A primeira parada do roteiro foi na fazenda Canã, no município de Terenos (MS), de propriedade do grupo Genética Aditiva. O grande destaque da visita foi para a revisão de progênies do touro Rem Alcool, que estreou na bateria Zebu Corte da ABS no ano passado. O técnico da ABS, Arthur Vieira, ressalta o trabalho de seleção desenvolvido pelo grupo há mais de 30 anos, com foco em características econômicas onde se produz animais extremamente funcionais. A fazenda Canaã, onde atualmente estão três mil matrizes Puro de Origem (PO), foi visitada na segunda-feira (07/03). O Tour também passou por outra propriedade do grupo Genética Aditiva: a fazenda Remanso, em Rio Brilhante (MS) na terça-feira (08/03). Lá, foram apresentados aos participantes lotes de touros que serão comercializados em leilões em 2016 e lotes de fêmeas precoces. Entre uma visita e outra, a programação do Tour contou com uma capital Campo Grande para uma palestra com Argeu Silveira, diretor técnico da Associação Nacional de Criadores e pesquisadores (ANCP). Na ocasião, houve uma atualização sobre o programa de melhoramento genético desenvolvido pela Associação e apresentação das novidades que surgirão no próximo Sumário. Nesta sétima edição do Tour de Corte pela primeira vez a organização resolveu dividir a viagem em duas etapas. A primeira parte do roteiro, no Mato Grosso do Sul, aconteceu entre 6 e 13 de março. Já entre os dias 4 e 10 de abril a viagem técnica continua em terras goianas. A caravana, composta de mais de 15 pessoas, vai percorrer mais de seis mil quilômetros. Entre as propriedades que fazem parte do roteiro, outro destaque é a fazenda Serrito, da família Jurgielewicz, em Amambaí (MS), um caso de sucesso no cruzamento industrial. Depois de quatro anos investindo em Angus no rebanho Nelore (que já existia há mais de 40 anos) com genética 100% ABS, se transformou em referência na produção de bezerros de alto desempenho valorizados pelo mercado. Além das visitas técnicas, os participantes vão acompanhar palestras com direito a treinamento prático sobre o - programa de gestão de IATF - e o ABS NEO solução revolucionária de melhoramento genético pronto através de embriões, ambos lançados em 2015. (Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
topoTeve início na última sexta-feira (11) a 50ª edição da Exposição Agropecuária Nacional de Conquista, no interior da Bahia. O evento segue até o dia 20 de março. Na programação consta atrações musicais...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/03/2016))
Teve início na última sexta-feira (11) a 50ª edição da Exposição Agropecuária Nacional de Conquista, no interior da Bahia. O evento segue até o dia 20 de março. Na programação consta atrações musicais, leilões, feira de negócios e exposições de animais. Serão realizados sete remates. São eles: 13/03: Leilão 5 Estrelas 18/03: Leilão Fêmeas Provada Nelore 19/03: Balde Cheio/ Leilão Rancho Veneza e Leilão do Núcleo Mangalarga Machador do Sudoeste da Bahia20/03: Leilão Bezerros Genéticos Precoce e Leilão Qualidade Nelore Touros Provados. A exposição terá também diversão para toda a família através de apresentações teatrais infantis, exposições de acrros antigos, praça de alimentação, parque de diversões, feira de artesanato e Cinema 7D. O evento será realizado no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista (BA). (Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/03/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 12/03/2016))
topoNelorista Gabriel Belli arrecada R$ 2,7 milhões com a venda de fêmeas e prenhezes de elite. Faturamento teve alta de 67% em relação ao ano passado, quando estreou no mercado Pelo segundo ano consecuti...((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
Nelorista Gabriel Belli arrecada R$ 2,7 milhões com a venda de fêmeas e prenhezes de elite. Faturamento teve alta de 67% em relação ao ano passado, quando estreou no mercado Pelo segundo ano consecutivo, Gabriel Belli recebeu neloristas no Hotel Transamérica, em São Paulo, SP, para o Leilão Virtual Carthago Embryo. O remate aconteceu na noite de 8 de março e contou com oferta de prenhezes das principais doadoras da grife e ainda alguns lotes de bezerras, novilhas e vacas de elite. Os negócios movimentaram R$ 2,7 milhões, registrando a média de R$ 83.200 por 33 lotes. Os acasalamentos puxaram as vendas, com 28 exemplares vendidos a R$ 49.885. Já nos animais, o preço médio foi de R$ 269.760 por cinco produtos. A maior disputa foi pela bezerra Bela Izabella Ourofino, levada pelo convidado Norival Bonamichi e vendida por R$ 340.800 para J&F Floreste Agropecuária. A fêmea de apenas 3 meses é filha do Grande Campeão Nacional, Nasik FIV da Perboni, na consagrada matriz Izabella FIV Fort VR e apresenta ponderal de 1,800 kg/dia Em comparação com a edição de estreia do ano passado, o leilão teve alta em todas as categorias. O faturamento subiu quase 67% e os preços médios mais de 57%. De acordo com o Banco de Dados da DBO, o 1º Carthago Embryo faturou R$ 1,6 milhão com a venda de 33 lotes à média de R$ 52.955. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão ficou a cargo do Canal Rural. A captação de lances foi conduzida pelo leiloeiro João Gabriel, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
topoGrife do Grupo Camargo negocia 56 lotes de fêmea e machos pela TV Um dos mais tradicionais criatórios do Mato Grosso, a Arrosensal, do Grupo Camargo, retomou a sua liquidação de plantel em um leilão v...((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
Grife do Grupo Camargo negocia 56 lotes de fêmea e machos pela TV Um dos mais tradicionais criatórios do Mato Grosso, a Arrosensal, do Grupo Camargo, retomou a sua liquidação de plantel em um leilão virtual na noite de 10 de março. O remate comercializou 56 animais por R$ 683.985, média geral de R$ 12.214. As fêmeas foram o foco das vendas, registrando a média de R$ 12.044 com 54 exemplares. Também foram vendidos dois touros por R$ 33.600. O animal mais valorizado do pregão foi Noruega MRA, vendida em 50% por R$ 90.000. O lance foi dado pela Rima Agropecuária, que já detinha a outra metade da propriedade do animal. A matriz de 11 anos é filha de Jambo TE VII J.Galera em Decatada MRA e segue parida de macho do reprodutor Donato de Naviraí. A liquidação de plantel da Arrosensal teve início em novembro do ano passado em uma dupla de leilões que comercializaram 117 animais por R$ 4,2 milhões, sendo a maior receita da história dos leilões virtuais já registrada no Brasil, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Desde então a grife já movimentou R$ 6,9 milhões com a venda de 193 animais em quatro leilões. O remate teve transmissão do Canal Rural e organização da Programa Leilões. As captações de lances forma conduzidas pelo leiloeiro Paulo Brasil, com pagamentos fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
topoSegundo especialistas, a maciez é a característica de maior influência na aceitação da carne bovina por parte dos consumidores. Ela é a qualidade final resultante do que aconteceu com o animal durante...((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
Segundo especialistas, a maciez é a característica de maior influência na aceitação da carne bovina por parte dos consumidores. Ela é a qualidade final resultante do que aconteceu com o animal durante toda a cadeia produtiva. Entre os fatores que influenciam na maciez se destacam alimentação, idade do abate, sexo, genética, tratamento da carcaça após o abate e os sistemas enzimáticos. A maciez da carne bovina foi tema de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens, do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), orientado pelo professor Luiz Lehmann Coutinho. A pesquisa teve como objetivo analisar a qualidade do produto, viabilizando possíveis melhorias para a indústria alimentícia, considerando a alta competitividade e exigência do mercado nacional e internacional. No estudo, o professor e seus orientandos, Tássia Mangetti Gonçalves e Vinícius Henrique da Silva, utilizaram como objeto de análise a raça Nelore. O primeiro objetivo do grupo foi mapear no genoma da população Nelore um tipo de variação genética recém descoberta e que diz respeito ao número de cópias que certos segmentos do DNA possuem. Já o segundo objetivo foi analisar o impacto fisiológico e fenotípico advindo da ausência ou da abundância desses genes. De acordo com Tássia, os resultados mostraram que a maciez da carne pode ser regulada por muitas vias metabólicas, com destaque para a via da apoptose (conhecida como morte celular programada, sendo a definição correta: morte celular não seguida de autólise). A pesquisadora explica que alguns genes encontrados estão de acordo com o que já foi descrito na literatura para bovinos de raças taurinas, mas há diferenças entre outros, o que mostra que outros genes podem ser responsáveis pela maciez da carne em animais de raças zebuínas. A pesquisa foi realizada em parceria com a Embrapa Pecuária Sudeste, com coordenação da pesquisadora Luciana Correia de Almeida Regitano, e também contou com apoio de universidades nacionais como a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de internacionais como a Iowa State University (ISU) e a Ludwig-Maximilians-Universität, em Munique, na Alemanha. Nesta semana, durante a Dinâmica Agropecuária (Dinapec), que aconteceu em Campo Grande (MS), a equipe de pesquisadores da Embrapa Gado de Corte também apresentou novidades na área de produção de novilho precoce e qualidade da carne. Na ocasião, o pesquisador Gilberto Romeiro Menezes, da área de melhoramento animal, apresentou resultados de desempenho animal de precocidade na produção de carne de nove grupos genéticos envolvendo raças como: nelore, angus x nelore, caracu x nelore, canchim, braford x caracu. Dessa forma, o produtor pode saber os resultados dos cruzamentos na produção de novilhos precoces, estratégias de suplementação, recomendações, técnicas e tantas outras informações. (Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
topoSegundo especialistas, a maciez é a característica de maior influência na aceitação da carne bovina por parte dos consumidores. Ela é a qualidade final resultante do que aconteceu com o animal durante...((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
Segundo especialistas, a maciez é a característica de maior influência na aceitação da carne bovina por parte dos consumidores. Ela é a qualidade final resultante do que aconteceu com o animal durante toda a cadeia produtiva. Entre os fatores que influenciam na maciez se destacam alimentação, idade do abate, sexo, genética, tratamento da carcaça após o abate e os sistemas enzimáticos. A maciez da carne bovina foi tema de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens, do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), orientado pelo professor Luiz Lehmann Coutinho. A pesquisa teve como objetivo analisar a qualidade do produto, viabilizando possíveis melhorias para a indústria alimentícia, considerando a alta competitividade e exigência do mercado nacional e internacional. No estudo, o professor e seus orientandos, Tássia Mangetti Gonçalves e Vinícius Henrique da Silva, utilizaram como objeto de análise a raça Nelore. O primeiro objetivo do grupo foi mapear no genoma da população Nelore um tipo de variação genética recém descoberta e que diz respeito ao número de cópias que certos segmentos do DNA possuem. Já o segundo objetivo foi analisar o impacto fisiológico e fenotípico advindo da ausência ou da abundância desses genes. De acordo com Tássia, os resultados mostraram que a maciez da carne pode ser regulada por muitas vias metabólicas, com destaque para a via da apoptose (conhecida como morte celular programada, sendo a definição correta: morte celular não seguida de autólise). A pesquisadora explica que alguns genes encontrados estão de acordo com o que já foi descrito na literatura para bovinos de raças taurinas, mas há diferenças entre outros, o que mostra que outros genes podem ser responsáveis pela maciez da carne em animais de raças zebuínas. A pesquisa foi realizada em parceria com a Embrapa Pecuária Sudeste, com coordenação da pesquisadora Luciana Correia de Almeida Regitano, e também contou com apoio de universidades nacionais como a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de internacionais como a Iowa State University (ISU) e a Ludwig-Maximilians-Universität, em Munique, na Alemanha. Nesta semana, durante a Dinâmica Agropecuária (Dinapec), que aconteceu em Campo Grande (MS), a equipe de pesquisadores da Embrapa Gado de Corte também apresentou novidades na área de produção de novilho precoce e qualidade da carne. Na ocasião, o pesquisador Gilberto Romeiro Menezes, da área de melhoramento animal, apresentou resultados de desempenho animal de precocidade na produção de carne de nove grupos genéticos envolvendo raças como: nelore, angus x nelore, caracu x nelore, canchim, braford x caracu. Dessa forma, o produtor pode saber os resultados dos cruzamentos na produção de novilhos precoces, estratégias de suplementação, recomendações, técnicas e tantas outras informações. (Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
topoMato Grosso do Sul atualizou a sua legislação sobre a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal fabricados no estado A lei com as novas normas foi publicada na edição desta sexta-feira (11)...((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
Mato Grosso do Sul atualizou a sua legislação sobre a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal fabricados no estado A lei com as novas normas foi publicada na edição desta sexta-feira (11), do Diário Oficial sul-mato-grossense e moderniza regras estabelecidas em 1991. O chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Dipoa/Iagro), Ivan Garcia de Freitas, aponta que essa atualização além de necessária para adequar a legislação estadual as novas demandas da área, também é um pré-requisito para que o estado possa aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Ele explica que por meio do Sisbi, as empresas locais, que contam somente com o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) também poderão vender seus produtos para outros estados, o que deve representar uma grande abertura de mercado para os empreendimentos sul-mato-grossenses. Atualmente, para fazer essa comercialização o empreendimento precisa ter o Serviço de Inspeção Federal (SIF), que habilita também para exportações. Enquanto o SIE, por enquanto, possibilita somente as operações dentro do estado. Existe ainda um serviço de inspeção municipal que fiscaliza produtos que serão vendidos nas mesmas cidades em que foram produzidos. “A legislação federal determina que nenhum produto de origem animal seja vendido sem passar por uma inspeção. Essa inspeção varia conforme o mercado que a empresa produtora pretende atingir. Com o Sisbi teremos uma equivalência entre as inspeções dos estados o que possibilitará a comercialização entre eles”, explica. Em abril, o estado passará por uma auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para avaliar o SIE, como parte do processo de adesão ao Sisbi. Entre as ações que serão desenvolvidas pelos auditores, conforme o chefe da Dipoa, está a vistoria a um estabelecimento que conta com o Serviço de Inspeção Estadual. Em relação a nova lei estadual sobre a inspeção de produtos de origem animal, Freitas destaca que ela vem preencher várias lacunas que existiam na legislação anterior, como a falta de penalidades e de ritos processuais e ainda determina critérios um pouco mais flexíveis para a inspeção de pequenas agroindustrias, instaladas em assentamentos, cooperativas e propriedades da agricultura familiar. Deverão passar pela inspeção desde animais destinados ao abate até os produtos e subprodutos que eles originam, além do pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, os ovos e seus derivados e ainda o mel, a cera das abelhas e seus respectivos derivados. (Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
topoO número foi destacado com unanimidade no encerramento do 11º Encontro Confinamento Gestão Técnica e Econômica, promovido pela Coan Consultoria. Pelo menos oito milhões de cabeças de bovinos foram ter...((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
O número foi destacado com unanimidade no encerramento do 11º Encontro Confinamento Gestão Técnica e Econômica, promovido pela Coan Consultoria. Pelo menos oito milhões de cabeças de bovinos foram terminadas com algum tipo de confinamento em 2015. E o peso das carcaças vem aumentando consistentemente. As duas constatações vieram dos especialistas que participaram da mesa redonda Plano de Vôo da Pecuária: A rota é segura para 2016?, que encerrou o 11º Encontro Confinamento Gestão Técnica e Econômica, que reuniu mais de quinhentos pecuaristas, professores, pesquisadores e profissionais de todo o Brasil em Ribeirão Preto (SP), numa promoção da Coan Consultoria. Foram dois dias de palestras e debates com nomes respeitados do segmento no Brasil e no mundo, como Gustavo Resende Siqueira, Danilo Grandini, Maurício Palma Nogueira, Enrico Ortolani, Richard Zinn, Pablo Guiroy, Adolfo Fontes, Lygia Pimentel, Danilo Grandini, Flávio Resende, entre outros. “Pode ser trato, cocho, a modalidade que for. Mas o país já conta com oito milhões terminados com algum tipo de confinamento. Hoje, a proporção do abate do Minerva é menor no animal criado a pasto. E a evolução também vem marcando a idade do abate, que vem caindo, o peso da carcaça, que vem aumentando, e o perfil desta carcaça, que está melhorando. No segundo semestre, por exemplo, nossa média de recebimento foi de bois com 20 arrobas”, conta Fabiano Tito Rosa, executivo do Minerva Foods. A constatação sobre o confinamento foi referendada por Maurício Palma Nogueira, diretor da Agroconsult e coordenador do Rally da Pecuária. “O confinamento realmente está aumentando, dentro dos moldes brasileiro, é claro, o trabalho está mais profissional e as carcaças estão cada vez mais pesadas. São tendências claras”, acrescentou. Para ele, a performance do setor até vem surpreendendo atualmente. “A margem do negócio deve cair, mas a relação de troca boi gordo e bezerro pode até recuperar levemente. Eu achei que o ano ia ser pior, mas agora, passados dois meses e meio, até considero melhor do que imaginava”, reforçou. Uma tese apoiada pelos outros integrantes da mesa redonda do Encontro. “O ágio do bezerro deve ficar em 25% no mínimo. E não tem volta. Porém, a troca deve melhorar um pouco”, ponderou Fabiano Tito Rosa. “Na verdade, estou mais com medo de 2017 do que 2016”, brincou em apoio Ricardo Albuquerque, da Fazenda Buritis & Marca, um especialista em produção e comercialização de bovinos. “O pecuarista precisa ter muito cuidado com a gestão. Planejar bem o negócio, cuidar dos custos que estão altos, mas a pecuária tem que permanecer. O negócio tem que girar”, concordou Lygia Pimentel, da Agrifatto. “Apesar da crise política e econômica, o Brasil está bem posicionado no cenário internacional de carnes nas próximas décadas. Temos tecnologia, podemos intensificar, temos água e sabemos do negócio. Se o mercado interno não reagir, as exportações vão segurar o rojão. O Brasil é muito maior do que a crise. Confio no sucesso do segmento. Vamos enfrentar problemas, sempre, mas nosso sucesso é garantido”, contextualizou Adolfo Fontes, analista sênior do Rabobank. Foram quatorze apresentações em dois dias de evento, abordando economia nacional e mundial, silagens, manejo nutricional, qualidade de carcaça, custos de produção, resultados financeiros do confinamento, sanidade, comercialização e tendências mercadológicas. A economia também foi tema dominante dos debates, com destaque para os custos de alimentação subindo mais de 20%, o impacto do dólar sobre negócios e margens, e o fracasso da matriz econômica dos dois governos do Partido dos Trabalhadores: injeção de dinheiro na economia, crédito subsidiado, proteção da indústria nacional, inflação descontrolada e contas públicas maquiadas. “Apesar de todos os alertas, Lula e Dilma só conseguiram produzir retração econômica, desemprego, inflação, Real depreciado, desequilíbrio nas contas públicas e déficit fiscal. O Brasil está num nível de incerteza muito grande. Para piorar, a crise política é tão forte que somos o único país onde um ex-presidente pode ser preso, há um caos na Política e na Economia, mas a Bolsa de Valores sobe e o dólar cai. Agora, todos devem esquecer a era de alimentos baratos. Vai ser um ano desafiador. O consumo de carne bovina no mercado interno não deve subir, mas os abates devem crescer perto de 3%. Porém, o Agronegócio está com resultados positivos. E ainda temos o que brigar”, concluiu Lygia Pimentel. A despedida final do Encontro coube ao consultor Rogério Coan. “Nosso evento procurou traçar um plano de vôo seguro para o setor. Mesmo num cenário de incertezas. Temos boas margens de rentabilidade, 2016 vai ser um ano bom para a pecuária profissional. E espero rever todos vocês em 2017”, concluiu. (Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
topoTipificação de carcaças havia sido suspensa pelo Mapa. Retomada foi decidida pelo grupo que remodela o programa O governo de Mato Grosso do Sul anunciou no fim da manhã desta quinta-feira (10), o rest...((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
Tipificação de carcaças havia sido suspensa pelo Mapa. Retomada foi decidida pelo grupo que remodela o programa O governo de Mato Grosso do Sul anunciou no fim da manhã desta quinta-feira (10), o restabelecimento dos serviços de tipificação de carcaças nos frigoríficos credenciados para participar do programa Novilho Precoce no estado. O procedimento havia sido suspenso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A decisão da retomada das ações do programa ocorreu após reunião do grupo de trabalho que atua na remodelação do programa. Neste encontro foi definido ainda que um grupo multi-institucional vai trabalhar na transição do atual programa em execução para o novo modelo. Integram o grupo de trabalho as secretarias estaduais de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) e de Fazenda (Sefaz), a Embrapa, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Superintendência Federal de Agricultura (Mapa/SFA/MS), a Associação dos Produtores de Novilho Precoce (Aspnp), a Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), o Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados (Sicadems) e a Associação dos Criadores (Acrissul). Na abertura da Dinapec, realizada na manhã de ontem (9) na Embrapa Gado de Corte, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) comentou sobre o trabalho que está sendo realizado para modernizar o programa. Ele destacou que um dos objetivos da remodelação é criar mecanismos para coibir desvios. “Não podemos aceitar que um programa possa ter fraudes acontecendo, e que acabam lesando o setor público”, disse. O programa O Programa Novilho Precoce foi desenvolvido para estimular os produtores do estado a adotarem modernas técnicas de criação, que contribuam para a produção de animais de qualidade de carcaça superior utilizando boas práticas de criação para o aumento da sustentabilidade ambiental da atividade e para avanços na gestão sanitária individual do rebanho sul-mato-grossense. Segundo o governo do estado, foram inscritos no programa desde a sua criação mais de sete mil produtores e abatidas mais de um milhão de cabeças. A remodelação, conforme o governo, deve reprogramar alguns dos seus objetivos, como a implantação das boas práticas agropecuárias, melhoria do peso e cobertura de gordura dos animais a serem abatidos, além da adoção de forma voluntária de sistemas sustentáveis de utilização de áreas com capacidade de apascentamento abaixo do potencial existente, o associativismo e a adesão a protocolos de gestão sanitária individual de animais. (Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP - 11/03/2016))
topoDe acordo com o Mapa, restam apenas acordos sobre saúde pública para que o Brasil possa exportar carne bovina aos americanos Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem concluir, ainda neste prim...((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
De acordo com o Mapa, restam apenas acordos sobre saúde pública para que o Brasil possa exportar carne bovina aos americanos Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem concluir, ainda neste primeiro semestre, a abertura recíproca de mercados à carne bovina resfriada e congelada. Segundo Tatiana Palermo, secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ainda restam negociações sobre saúde pública para a habilitação do Brasil à exportação de carne bovina in natura aos EUA. A secretária destaca que o “boi verde”, como é conhecido o gado brasileiro, produz uma carne saudável, com baixo teor de gordura, indo ao encontro de tendências de consumo nos mercados mais seletivos do mundo, como o norte-americano. As tratativas entre os dois países vão resultar na definição de um modelo de Certificado Sanitário Internacional para amparar os embarques do produto e a habilitação pelos Estados Unidos, com base em indicação prévia do Mapa dos estabelecimentos brasileiros exportadores (pre-listing). Os Estados Unidos publicaram a norma autorizando a importação de carne bovina in natura de 13 estados brasileiros (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins) e do Distrito Federal, em junho do ano passado, quando a ministra Kátia Abreu negociou com o governo americano o fim de uma restrição de 15 anos. O pedido para exportação de carne bovina in natura brasileira para os Estados Unidos foi feito em 1999. Desde então, os países trocaram diversas informações sobre os controles brasileiros em saúde animal. Potencial - Os Estados Unidos são o maior produtor e consumidor mundial de carne bovina. Em 2015, o país produziu 10,9 milhões de toneladas, ou 18,58% do total mundial de 58,4 milhões de toneladas. Os norte-americanos consomem 11,4 milhões de toneladas, ou 20,2% do consumo mundial de 56,5 milhões de toneladas. No período de 2011 a 2015, as importações de carne bovina fresca e congelada dos americanos cresceram na ordem de 67%, saltando de 933 mil toneladas para 1,56 milhão de toneladas. Os números levantados pelo adido agrícola do Brasil nos EUA, Luiz Claudio Caruso, demonstram o potencial do mercado de carne bovina dos EUA. Cerca de 12% a 15% da carne consumida nos País é importada. São produtos mais magros, de animais alimentados a pasto. Isso porque o gado americano produzir uma carne com alto percentual de gordura que dificulta sua utilização na produção de carne moída, principalmente, para hambúrguer. O Brasil é o segundo maior produtor mundial e o maior exportador de carne bovina do mundo. “O país é um exemplo para o mundo de como produzir de forma sustentável, garantindo um produto de qualidade e com escala capaz de suprir qualquer mercado consumidor do mundo”, enfatiza Tatiana Palermo. “Espera-se que a abertura do mercado norte-americano seja mais um passo na busca do setor pecuarista em se consolidar como o maior e melhor produtor de carnes do mundo”, acrescenta a secretária. (Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
topoParte dos pecuaristas procura antecipar as compras, temendo posterior falta de animais e mais valorizações No mercado de reposição os preços estão sustentados. Considerando todas as categorias de mach...((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
Parte dos pecuaristas procura antecipar as compras, temendo posterior falta de animais e mais valorizações No mercado de reposição os preços estão sustentados. Considerando todas as categorias de machos anelorados, na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, a alta semanal foi de 0,3%. O bezerro de ano (7,5@) foi destaque e subiu 0,6% no período. O cenário continua o mesmo encontrado nas últimas semanas. A demanda é maior que a oferta de animais, sendo esse o principal fator que colabora para este cenário. Além disso, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país as recentes chuvas colaboraram para a melhora na qualidade das pastagens motivando a procura pelos animais de reposição. Parte dos pecuaristas procura antecipar as compras, temendo a posterior falta de animais e mais valorizações. Por outro lado, a pressão de baixa no mercado do boi gordo nos últimos dias pode influenciar os preços do mercado de reposição. Assim, fica a expectativa quanto ao comportamento da demanda e do mercado do boi gordo, dois fatores importantes na composição dos preços da reposição. (Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
topoPecuaristas estão desistindo da atividade em Minas Gerais. O preço do milho, que permanece em alta, e a queda no consumo interno de carne bovina têm desestimulado os criadores. (Portal Canal Rural/SP ...((Portal Canal Rural/SP – 11/03/2016))
Pecuaristas estão desistindo da atividade em Minas Gerais. O preço do milho, que permanece em alta, e a queda no consumo interno de carne bovina têm desestimulado os criadores. (Portal Canal Rural/SP – 11/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 11/03/2016))
topoA tingir excelência em volume, padrão e frequência na produção leiteira é um dos objetivos de quem atua na cadeia produtiva do leite, atividade da maior importância na economia regional e do país. O B...((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
A tingir excelência em volume, padrão e frequência na produção leiteira é um dos objetivos de quem atua na cadeia produtiva do leite, atividade da maior importância na economia regional e do país. O Brasil produz, anualmente, mais de 32 bilhões de litros de leite e é o quinto produtor mundial. A atividade está presente em quase todos os 5.564 municípios brasileiros e aglutina cerca de quatro milhões de trabalhadores. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados e Economia Aplicada), o PIB da cadeia produtiva do leite foi de R$ 34,4 bilhões de reais (dados de 2007), representando 1,3% de toda as riquezas geradas pelo país naquele ano. Para se ter uma ideia da sua importância, no mesmo ano, a cadeia produtiva da soja, que responde por um alto percentual no total de exportações, teve um PIB de 33,5 bilhões. O leite é considerado como um dos produtos que apresenta elevada possibilidade de expansão. Nos últimos anos, o crescimento anual tem sido de aproximadamente 4% ao ano, mas para a próxima década, o Mapa prevê uma taxa média menor, de 1,9%, ou seja, a cada ano a quantidade de leite produzida no País deve aumentar de 610 a 770 milhões de litros, o que corresponde à produção de 41,3 bilhões de litros no final do período das projeções, em 2023. Mato Grosso se destaca também na busca e aplicação de tecnologias inovadoras, visando à melhoria da produtividade. Os produtores têm buscado a cada dia mais a intensificação da produção pelo emprego de tecnologias e sistemas sustentáveis. Para incrementar ainda mais a atividade na região do Vale do São Lourenço (no Sul do Estado), será lançado no dia 19 de março, o projeto de Encadeamento Produtivo-Parceria Sebrae e Comajul (Cooperativa Mixta Agropecuária de Juscimeira Ltda). O evento será no Salão Kolping, na rua Bororo s/n, ao lado da sede da Comajul, em Juscimeira, a partir das 09 horas, e deve reunir cerca de 400 participantes. Das 09 às 11 horas, a Comajul promove uma assembleia, e na sequência, haverá a apresentação do Projeto Nosso Leite. O presidente da Comajul, Sebastião Reis Borges, enfatiza que essa parceria visa o aumento da produção e da produtividade nas propriedades rurais de forma sustentável. “É uma proposta para que o produtor busque uma melhor forma de produzir, que permita produzir mais, com menor custo e melhor qualidade dos processos e do produto final, o que se reflete também numa melhor qualidade de vida do produtor e sua família”. Ele destaca ainda os desafios a serem vencidos. “Temos que auxiliar os produtores a superar as dificuldades produtivas, principalmente em razão dos custos de produção que, muitas vezes, supera o faturamento. Manter o produtor no campo e na atividade, promover o seu desenvolvimento e o de sua família para que haja sucessão também são pontos a serem trabalhados”. O técnico Aureliano Pinheiro, gestor do projeto de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite no Sebrae em Mato Grosso, ressalta ainda que essa parceria vai contribuir para que a atividade seja reconhecida na região. E lembra que na época de seca há uma queda na produção leiteira de até 50% e que é possível reverter esse quadro com um bom planejamento de alimentação dos animais nesse período, quando o valor pago pelo leite é sempre mais alto e as condições de conforto animal (sem chuva, sem barro) são melhores. Ele apresenta uma comparação entre a produção de leite intensiva com a extensiva e extrativista, demonstrando que nesse caso a ausência de gestão e de aplicação de insumos básicos coloca em dúvida até mesmo a viabilidade técnica e econômica da atividade. “Quando analisamos o retorno econômico sobre a propriedade leiteira tradicional do país, partimos de uma produtividade de apenas 2.000 litros/hectare/ ano, bem próxima à média nacional. Utilizando a margem de lucro de R$ 0,352/litro, temos um ganho de somente R$ 704,00/ha/ano. O leite extensivo apresenta um ganho/área de apenas 10,5% em relação ao proporcionado pelo leite intensificado (R$ 704,00 contra R$ 6.687,00/ha/ano)”, exemplifica. Ele acrescenta que essa comparação revela o enorme potencial gerador de renda da atividade leiteira nas diversas regiões do país. Desde que o Projeto de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite começou a ser implantado em várias regiões de Mato Grosso, adotando um modelo de produção intensiva, foram registrados grandes avanços. A produção média por dia passou de 90 litros para mais de 300 litros/dia, sendo que a área média das propriedades, que no início do projeto era de 30 hectares (ha), agora não ultrapassa 10 ha. A produção por vaca em lactação sofreu uma elevação e passou de 5,6 litros/vaca/dia para mais de 12 litros/vaca/dia. O número de vacas em lactação passou de 15,6 para mais de 25 vacas sendo ordenhadas diariamente. O fluxo de caixa anual médio da propriedade era de R$ 13.908,00 e o fluxo de caixa/ha/ano de R$ 463,60. A partir do projeto houve uma elevação acima de R$ 40 mil por ano e R$ 4 mil por ha/ano. O leite é considerado um dos produtos que apresenta elevada possibilidade de expansão. Nos últimos anos, o crescimento anual tem sido de aproximadamente 4% ao ano, mas para a próxima década, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê uma taxa média menor, de 1,9%, ou seja, a cada ano a quantidade de leite produzida no País deve aumentar de 610 a 770 milhões de litros, o que corresponde à produção de 41,3 bilhões de litros no final do período das projeções, em 2023. Mato Grosso se destaca também na busca e aplicação de tecnologias inovadoras, visando à melhoria da produtividade. Os produtores têm buscado a cada dia mais a intensificação da produção pelo emprego de tecnologias e sistemas sustentáveis. O Projeto Nosso Leite vai possibilitar ganhos tecnológicos, novos conhecimentos, aquisição de produtos e equipamentos inovadores para a produção de leite em MT. Disseminação de métodos sustentáveis de produção de leite nos diferentes sistemas, adequação dos processos produtivos, melhoria dos produtos, implantação de práticas sustentáveis, aumento da competitividade da atividade. Capacitação sobre os aspectos gerais e iniciais da produção de leite em sistemas intensivos. (Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 14/03/2016))
topoNa Zona da Mata, a alta do dólar foi um dos fatores que fizeram os custos de produção de leite subir. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na região, o preço médio do...((Portal Milk Point/SP – 14/03/2016))
Na Zona da Mata, a alta do dólar foi um dos fatores que fizeram os custos de produção de leite subir. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na região, o preço médio do litro em 2015 foi de R$ 0,90, bem pior que a média de todo o estado, que chegou a R$ 1,03. Ainda segundo a Embrapa, atualmente, 24 mil produtores de leite trabalham na região produzindo 773 milhões de litros do produto. É o pior preço do estado, que produz nove bilhões de litros de leite. No sítio do produtor Gilmar Guimarães são produzidos 400 litros de leite por dia. Mesmo com 30 anos de experiência no assunto ele precisou vender alguns animais, além de produzir queijo e iogurtes para fechar as contas nos últimos meses. “Se nós damos mais alimentos, elas dão mais leite. Como tivemos que diminuir a comida, elas diminuíram o leite. Em um momento, tivemos que trocar a ração pelo fubá de amendoim, que estava mais em conta”, disse. Para o engenheiro agrônomo, Lorildo Aldo Stok, tanto o dólar quanto o transporte e até o custo da ração interferiram na produção do leite e no preço, o que pode piorar ainda mais em 2016. “A agregação de valor é uma saída, procurar se especializar no produto também, além de ter uma assistência técnica industrializada”, concluiu. (Portal Milk Point/SP – 14/03/2016) ((Portal Milk Point/SP – 14/03/2016))
topo"Na propriedade, só não temos controle sobre o preço do leite", diz instrutor do Programa Balde Cheio Ele era aquele garoto que, na fazenda do pai, ia para o pasto apartar os bezerros das vacas na hor...((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
"Na propriedade, só não temos controle sobre o preço do leite", diz instrutor do Programa Balde Cheio Ele era aquele garoto que, na fazenda do pai, ia para o pasto apartar os bezerros das vacas na hora da ordenha. Praticamente tem “leite no sangue”. Em 1992, logo depois de formado – em agronomia, como não poderia deixar de ser –, João Rosseto Junior continuou na atividade, auxiliando pecuaristas de uma associação de produtores de leite do Paraná a melhorarem seus índices produtivos. Conheceu o Projeto Balde Cheio no fim dos anos 1990. A partir daí prestou assistência técnica em Cerqueira César, em Itapeva, também no Estado de São Paulo. Já como instrutor do projeto, a convite do dr. Artur Chinelato, alçou voos maiores. Passou a prestar assessoria, já por meio de sua própria consultoria, a Agrodinâmica, montada em 2000, em Rondônia, Pernambuco, Piauí e até na Colômbia. Passou a ser o que o dr.Chinelato chama de “lactopsicoterapeuta”, ou seja, não só dá assistência técnica a produtores interessados em melhorar seus índices como a animar aqueles que estão quase desistindo. Mundo do Leite – Como você começou no leite? João Rosseto – Eu era aquele moleque que apartava os bezerros. Sou nascido e criado no sítio de minha família, em Piraju, interior de São Paulo. Eu ajudava a tirar leite, e desde bem pequeno gostava disso. Aí, quando tive de decidir o que ia cursar, fiquei em dúvida entre veterinária e agronomia. Optei por agronomia mas, em seguida, todos os meus cursos e treinamentos focaram na parte zootécnica, principalmente, que mescla um pouco de tudo. Hoje faço o que realmente gosto, que é alimentação de rebanhos, manejo, produção, reprodução, gestão... A fazenda do seu pai ainda existe? É de pecuária leiteira? Existe. Mas ele já se aposentou e não tira mais leite. Arrendou para a cana. Como eu viajo muito, não consigo ficar ali, cuidando dela o tempo todo, como é necessário para tocar uma atividade leiteira. Então, a primeira pergunta ligada à produção: para a fazenda de leite ir para a frente, de fato, olho do dono é essencial? Dedicação constante e obrigatória? Costumo falar que, no leite, não tem como não ser eficiente em tudo. E isso exige dedicação. Não tem como tirar bastante leite e produzir mal o alimento das vacas. Ou tirar muito leite a um custo muito alto. Não tem como ter bons índices reprodutivos, e o leite não ter qualidade... Todos os pontos têm de ser nota 10 para que realmente haja lucro na atividade. Não dá para ser mais ou menos. E isso exige dedicação. Os produtores costumam reclamar muito do preço do leite – que, inclusive, está em valores mais baixos do que os bons preços de 2014. Diante desse cenário, você acha possível o produtor lucrar? Lógico. A questão é a seguinte: o único fator que eu não consigo interferir diretamente é no preço do leite. Em todos os outros fatores, dentro de uma propriedade leiteira, eu consigo. E são eles que podemos aprimorar. Posso melhorar a qualidade do leite e conseguir um preço maior por litro, mas ter um leite de qualidade é obrigação e também consequência de tudo o que eu fiz da porteira para dentro. Então, preciso de um sistema de produção que dê resultado mesmo com o preço do leite em baixa. Ter um sistema funcionando bem, aliás, é essencial para que o produtor sobreviva em épocas de preços baixos. Qual o perfil dos produtores que você atende? Olha, são de pequenos, com 100 litros por dia, a médios, com 1.500 litros/dia, inclusive com propriedades que criam búfalos. E é um trabalho desafiador, porque, quando se trabalha com produtores deste porte, o que mais se ouve falar é que com a evolução da atividade os pequenos e médios vão “sumir” e dar lugar a propriedades maiores, de produção mais volumosa. Nossa proposta, então, é montar um sistema em que eles não sejam excluídos, como ocorreu, por exemplo, nos Estados Unidos e mais recentemente vem ocorrendo na Argentina. Montamos um sistema com custo muito baixo, com base pasto. Aí fica viável se manter na atividade e ter lucro. Não pregamos tecnificação excessiva, como confinamento, compost barn, free stall, alimentação só no cocho... Isso tudo se traduz em custos muito altos e exige escala grande de produção para compensar. Com a adoção do Balde Cheio em larga escala, você acha que a tendência no Brasil é a manutenção desses pequenos e médios então? Bem, no nível do Balde Cheio, com certeza. O programa dá justamente condições para quem quer continuar na atividade. Ele permite, dá oportunidade, não exclui ninguém, independentemente do tamanho. Vou dar um exemplo: você acha que uma propriedade de 2 hectares pode ser lucrativa no leite? Muita gente acha que não. E nós provamos que sim. Temos, no Piauí, uma propriedade de 2 hectares que tira 450 litros de leite por dia. Isso dá cerca de R$ 18 mil a R$ 20 mil reais por hectare/ano. O custo de produção dele é baixíssimo, de R$ 0,70 por litro, no máximo. A lotação, alta, de 22 unidades animais por hectare. É um resultado bastante interessante e viável. Base 100% pasto, com irrigação. Falando em irrigação, muitos produtores acham que no Balde Cheio tem que se irrigar pasto. Como é isso? Sim, muita gente acha isso, o que não é verdade. Cada propriedade tem de ser analisada de forma individual. Há áreas em que simplesmente não dá para usar irrigação. Vou lá, cavo um poço semiartesiano e vejo que a água é salobra. Ou seja, não pode ser usada. O que o projeto faz é analisar cada propriedade e ver o que é possível fazer nela para melhorar os índices produtivos e a gestão. Temos de adaptar as técnicas – que não são só irrigação – de acordo com a necessidade de cada fazenda. Não existe um pacote tecnológico fechado. Há diretrizes, mas não um pacote pronto para cada propriedade. Essas diretrizes e técnicas buscam a redução dos custos de produção. Técnicas não faltam. Atualmente, para qualquer situação já se desenvolveu uma técnica produtiva. Só é necessário saber utilizá-las para tornar a propriedade viável economicamente. E no caso de uma propriedade com relevo muito acidentado, por exemplo? Olha, é difícil, em qualquer terreno, que não haja um pedaço de terra possível de se instalar um pasto e intensificar seu uso, aumentando a lotação animal. Aí trabalhamos em cima disso. E o interessante: quando se intensifica a pastagem acaba até sobrando terra. Se numa propriedade de 50 hectares vou manter cerca de 40 animais só em 2 hectares – o que é bastante possível – sobram 48 hectares para outras atividades. Fiz isso com um produtor, que antes mantinha todo o rebanho leiteiro nos 50 hectares, e ele me disse: “Nossa, ganhei mais uma propriedade!” Nessas andanças você já se deparou com produtor que estava a ponto de desistir? Sim, muitos. É muito comum, aliás. Como o dr. Artur Chinelato (o principal difusor do Balde Cheio) fala, você tem de ser um “lactopsicoterapeuta”. Dentro do projeto Balde Cheio, não há só a parte técnica. Tem a parte motivacional também. A gente tenta animar o produtor, mostrando o que fazer e até onde ele pode chegar e até “desacerelá-lo”, quando está muito empolgado com os resultados. No fim do ano passado, por exemplo, fui a uma propriedade no interior de São Paulo, onde o produtor me disse que esta seria sua última tentativa. É uma área relativamente grande, com cana e mais 40 hectares para o leite. De outubro, quando comecei o trabalho, para cá, já conseguimos melhorar e afinar a reprodução, a produção de leite aumentou e a pastagem, rotacionada em 2,2 hectares, também está de ótima qualidade. Ele ficou animado porque agora acertou o manejo. O que ele estava fazendo de errado anteriormente? Primeiro, ele estava sem diretrizes. Os técnicos iam ali, acompanhavam o que estava sendo feito, mas sem planejamento geral e sem traçar objetivos. Não sabia calcular o tamanho do rebanho e a produção à qual ele queria chegar. Em segundo lugar, o controle de dados do rebanho, de reprodução e lactação, por exemplo, existia, mas estava solto. Ele anotava um monte de coisa, mas não sabia por quê. Separamos as bezerras, pesamos, fizemos controle leiteiro e várias outras medidas para melhorar a gestão da produção. E a coisa vai caminhando bem agora e ele está super animado. A questão é reunir os dados da propriedade, todos os números, e saber o que fazer com isso. Pelo menos uma vez por mês, se debruçar sobre esses números e ver que atitudes tomar. Ver, por exemplo, quais vacas produzem mais e dar o melhor alimento para elas – elas pagam o alimento com o leite. Quem trabalha melhor, ganha mais. Nesses anos todos que você trabalha com o leite, acha que está melhorando a qualidade? Melhorou sim, e bastante. Ainda tem muito o que melhorar, mas hoje em dia CBT, para o produtor, é contagem bacteriana total, e não marca de trator (risos). Em Rondônia, por exemplo, quando eu comecei a prestar assistência técnica, era uma tristeza. Via panela de pressão, recipientes reutilizados em cima daqueles tablados de madeira na porteira da fazenda para o caminhão de leite pegar. Imagina isso naquele calor. Hoje não se vê mais isso por lá. Ainda tem bastante latão, mas também há muito tanque de expansão refrigerado. Hoje se fala em qualidade. E qual a responsabilidade dos laticínios em relação à melhoria da qualidade? Deveria ser maior, mas teve mobilização na indústria em favor da qualidade também, principalmente por meio do pagamento adicional. Aqui no Estado de São Paulo, por exemplo, eu presto assessoria para uma associação de produtores em Cerqueira César, e que recebem pagamento por qualidade do leite já há alguns anos. Todo mundo tem acesso aos índices de todo mundo. E isso cria uma competição saudável. O pecuarista olha os índices do colega e fica comparando. Tentando melhorar, chegar aonde o colega chegou e ver o que ele faz pra isso. Vê CBT, CCS, índice de gordura... É positivo. E sobre técnicos? Os produtores ainda não se conscientizaram de que é bom ter um acompanhando a propriedade com frequência? Infelizmente, ainda não. Atualmente, o que mais acontece é chamar o técnico quando a “vaca está indo pro brejo”. São chamados pontuais. Por exemplo, quando a vaca está tentando parir há dois dias, quase morrendo, aí ligam pro veterinário. Ou tentam fazer algo diferente por conta própria, não dá certo, e aí chamam o técnico pra consertar. Mas o fato, também, é que não há tantos técnicos assim que realmente entendam de gestão da propriedade em todos os seus níveis. Há poucos treinados para isso. E o técnico tem de entender de animal, de administração, de pasto... E o que não entender, tem de conhecer alguém de confiança que entenda. E não deve haver resistência do produtor em contratar um técnico. Ele tem de perceber que o técnico é seu parceiro e vai auxiliá-lo a aumentar a produção e lucrar mais. Treinar técnicos com essa visão geral é uma das premissas do Balde Cheio, não? Sim, exatamente. O que se pensa do Balde Cheio, erroneamente, é que ele é um projeto de piquete rotacionado ou de pasto irrigado. Isso é um absurdo. Primeiro, que o projeto é de transferência de tecnologia para treinar técnico e produtor de leite pra trabalhar na propriedade leiteira. Mas o Balde Cheio é, fundamentalmente, um projeto de gestão. (Revista DBO Online/SP – 11/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 11/03/2016))
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