Notícias do Agronegócio - boletim Nº 586 - 17/03/2016 Voltar

Raças zebuínas – mudanças no Programa de Melhoramento Genético (PMGZ)

O Programa de Melhoramento Genético (PMGZ) no Brasil ultrapassa os 12 milhões de zebuínos e já ajudou centenas de pecuaristas Programa de Melhoramento Genético O Programa de Melhoramento Genético (PMG...((Portal Agropecuário/MG – 16/03/2016))


O Programa de Melhoramento Genético (PMGZ) no Brasil ultrapassa os 12 milhões de zebuínos e já ajudou centenas de pecuaristas Programa de Melhoramento Genético O Programa de Melhoramento Genético (PMGZ) no Brasil ultrapassa os 12 milhões de zebuínos, assim como já conta com 1,1 milhão de matrizes cadastradas em seu banco de dados. Inclusive o Circuito 100% PMGZ – ocorrido em 2015, passou praticamente por todo o território nacional e reuniu centenas de pecuaristas de Brasília, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Bahia, Recife, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. Com as mudanças no Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas, muitos pecuaristas foram beneficiados. Mesmo porque as alterações na PMGZ aprimoraram o sistema de atendimento da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, hoje a maior entidade pecuária em nível mundial. Dentre os inúmeros benefícios com as mudanças, temos: ->Centralização das avaliações genéticas por meio de plataformas tecnológicas avançadas (maior segurança, precisão e confiabilidade das informações); ->Maior engajamento dos técnicos de registro e de comunicações na avaliação das tendências genéticas dos plantéis das propriedades dos associados (sugerindo acasalamentos dirigidos); ->Criação do Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento dentro da ABCZ (para que os associados desfrutem de outros benefícios a serem implantados no sistema); ->Contratação de novos técnicos e consultores, para uma eficiente gestão da informação, sem perda de dados (unindo a necessidade de seleção à da própria pecuária comercial); ->Capacitação de mais de 100 técnicos em todo o país (consultoria mais abrangente aos associados); ->Além do melhoramento genético do gado de corte, os associados terão a avaliação da qualidade das pastagens, da sanidade e nutrição dos animais, do padrão de carcaça e de tudo o que envolve a eficiência produtiva, reprodutiva e econômica da pecuária de corte. Projetos a serem desenvolvidos pelo programa: ->Expandir o alcance da associação para áreas que possibilitem uma visão macro das fazendas. Com isso, será bem mais fácil identificar falhas (propriedades) para aplicar as devidas soluções; ->Levar o pecuarista para visitas a fazendas-modelo, para troca de experiências (um meio sutil de motivar os produtores a investir no melhoramento genético); ->Incorporação do Genômica (maior programa de melhoramento genético das raças zebuínas do mundo) ao PMGZ. A tecnologia de DNA tornaria possível o uso de touros jovens no teste de progênie (maior precisão das DEPs – de 34% para mais de 70%), além da redução no intervalo entre as gerações. (Portal Agropecuário/MG – 16/03/2016) ((Portal Agropecuário/MG – 16/03/2016))

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Inflação dos agrícolas no atacado atinge 19% em 12 meses

Os produtos agropecuários estão com pressão menor na inflação no atacado neste mês. O IGP-10, que compara os preços médios do dia 11 de um mês ao 10 do seguinte, em relação a igual período anterior, i...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/03/2016))


Os produtos agropecuários estão com pressão menor na inflação no atacado neste mês. O IGP-10, que compara os preços médios do dia 11 de um mês ao 10 do seguinte, em relação a igual período anterior, indicou alta de 1,78% em março. No período imediatamente anterior, a alta havia sido de 2,72%, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas. Mas, apesar da recessão da economia brasileira e do período de safra para vários produtos, a inflação dos alimentos continua acelerada. Os preços médios dos produtos agropecuários praticados no mercado atacadista acumulam alta média de 19% em 12 meses. E parte dessa elevação ainda não foi repassada para o consumidor final. Essa alta ocorre porque o mercado agropecuário traz para dentro do país a pressão das exportações. A boa procura pelos produtos brasileiros e a desvalorização do real inflaram os preços internos. O açúcar, por exemplo, tem alta de 51% nos últimos 12 meses, conforme acompanhamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O cenário de exportação melhora com o retorno de deficit mundial. O consumo vai superar a oferta de produto. Os grãos, liderados pelo milho, também mantêm forte aceleração de preços. Nos últimos 12 meses, o cereal –que vem obtendo recordes de exportações– subiu 64% internamente. Já a evolução das carnes tem ritmo menor. O frango congelado subiu 12%; e o boi, 7%. A carne suína, um dos poucos produtos com queda no período, recuou 11%, segundo o Cepea. A evolução de 19% em 12 meses dos agropecuários mostra a distância desses produtos em relação aos demais. Os industriais subiram 11% no período, enquanto a inflação média do IPA (Índice de Preços por Atacado) foi de 13%. Milho, cana e leite continuam pressionando o índice, embora em ritmo menor neste mês. O milho, após ter subido 20% em fevereiro, atinge alta de 6% nos últimos 30 dias até o dia 10, segundo a FGV. Entre os produtos que ajudam a segurar a taxa média de inflação no atacado, estão soja e suínos. Enquanto a leguminosa acumula queda de 6% em 30 dias, a carne suína recuou 9%.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/03/2016))

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Maior feira de MT é lançada em Cuiabá

Debater a segunda safra agrícola de Mato Grosso e disseminar conhecimento e novas tecnologias para o agronegócio. Com essas premissas, a Parecis SuperAgro chega à 9ª edição figurando no ranking das ma...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016))


Debater a segunda safra agrícola de Mato Grosso e disseminar conhecimento e novas tecnologias para o agronegócio. Com essas premissas, a Parecis SuperAgro chega à 9ª edição figurando no ranking das maiores e melhores feiras de negócios e tecnologia do país. A feira acontecerá de 10 a 13 de abril, em Campo Novo do Parecis (396 quilômetros ao noroeste de Cuiabá). Em 2015, a Parecis SuperAgro promoveu negócios na ordem de R$ 150 milhões com mais de 35 mil visitas e 75 expositores. Para 2016 a expectativa é contabilizar mais de 46 mil pessoas e negócios fechados superiores aos R$ 150 milhões. No intuito de apresentar o potencial da região e do evento, a Parecis SuperAgro foi lançada oficialmente em Cuiabá ontem. Promovida pelo Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, a feira possui como tradição trazer a Mato Grosso palestrantes de renome nacional. Este ano, por exemplo, consta na programação as participações do jornalista Heraldo Pereira, do ex-capitão do Bope, Paulo Storani e do deputado federal Jair Bolsonaro (que figura com pré-candidato à presidência da República). Também fazem parte do evento, a 5ª edição do Festival do Milho e Cine Pipoca – que incentiva de forma gratuita a produção audiovisual nas escolas públicas – vitrines tecnológicas, a vitrine da Carne e o já tradicional leilão de gado. Isto, junto das palestras técnicas, exposições de máquinas e implementos agrícolas, cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entre outras. De acordo com a presidente do Sindicato Rural, Giovana Velke, neste ano foram feitas parcerias com os sindicados rurais das cidades vizinhas de Campo Novo, como Tangará da Serra, Brasnorte, São José do Rio Claro, Diamantino, Campos de Júlio, Nova Maringá e Sapezal. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016))

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Programa visita 30 municípios no Estado

Com quatro rotas, que visitarão 30 municípios de Mato Grosso, o maior programa itinerante da pecuária de corte mato-grossense promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) iniciou n...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016))


Com quatro rotas, que visitarão 30 municípios de Mato Grosso, o maior programa itinerante da pecuária de corte mato-grossense promovido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) iniciou na terça-feira sua primeira etapa, que vai do dia 15 a 23 de março. Saindo de Cuiabá, a primeira região contemplada é a oeste do Estado. Em sua sexta edição, o Acrimat em Ação leva informações técnicas de qualidade para os produtores, ao mesmo tempo em que coleta dados sobre a situação da produção de proteína vermelha. Esse ano, o tema dos eventos será a “Intensificação Racional na Produção de Bovinos de Corte, com o Armindo Neivo Kichel, engenheiro agrônomo, pesquisador e mestre em Ciências. Ao todo, nas cinco edições, mais de 17 mil pessoas, entre pecuaristas de pequeno, médio e grande porte e lideranças empresariais do agronegócio, participaram do programa desde 2011. Só em 2015, foram 5.300 presentes nos eventos. Além das palestras, cada rota ainda tem visitas técnicas nas fazendas das regiões para conhecer e acompanhar o desempenho e as inovações dos produtores. Para o superintendente da Acrimat, Francisco de Sales Manzi, a expectativa de participação é de superar 2015. “Realizamos as mobilizações desde janeiro nos municípios com uma receptividade muito boa. Intensificar a produção tem sido o foco do produtor. Com o Acrimat Em Ação levamos o conhecimento, tecnologia e inovação, para melhorar ainda mais esse desempenho”, destacou Manzi. Entre os objetivos do Acrimat em Ação, estão a oferta de conhecimento técnico sobre assuntos pertinentes à pecuária de corte, fomento de discussões que estimulem o desenvolvimento da pecuária, integração entre os produtores e captar demandas específicas de cada região. Além de toda estrutura de realização, o Acrimat em Ação ainda traça um panorama estadual da pecuária. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/03/2016))

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Ida de Lula para Casa Civil é péssima notícia para agronegócio, diz Abag

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, avaliou há pouco como “uma péssima notícia” a ida do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para...((Portal Beef Point/SP – 17/03/2016))


O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, avaliou há pouco como “uma péssima notícia” a ida do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. “O agronegócio já corre riscos de clima e de mundo, como protecionismo. Se entrarmos de novo em uma aventura heterodoxa, o setor não vai aguentar”. O receito no mercado é que, com Lula, ocorra uma flexibilização na política fiscal, além de retardar o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. (Portal Beef Point/SP – 17/03/2016) ((Portal Beef Point/SP – 17/03/2016))

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Senadores querem tratar renegociação de dívidas dos agricultores com governo

O presidente da comissão mista que analisa a Medida Provisória 707/2015, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), informou que está sendo agendada por ele e pelo senador José Pimentel (PT-CE) uma reu...((Portal AgroNoticias/MT – 17/03/2016))


O presidente da comissão mista que analisa a Medida Provisória 707/2015, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), informou que está sendo agendada por ele e pelo senador José Pimentel (PT-CE) uma reunião no início da próxima semana com representantes do governo federal. O objetivo é atrair o apoio do governo, principalmente da área econômica, para a renegociação das dívidas dos produtores rurais. Tal costura nasceria das negociações em torno da própria MP 707/2015, que concedeu mais tempo aos produtores para pagarem suas dívidas. O foco da comissão, como faz questão de reiterar Fernando Bezerra, está especialmente na difícil situação vivida por milhares de produtores na região Nordeste. "É um tema de enorme relevância, calcula-se que o impacto econômico dessa renegociação pode ser superior a R$ 6 bilhões", disse o senador durante audiência da comissão hoje. O texto inicial da MP enviado pelo governo suspende até o dia 31 de dezembro o envio das operações de crédito em atraso para inscrição na dívida ativa e para a cobrança judicial. O governo justifica que não se trata de perdão de dívidas, mas apenas de um prazo extra, considerando a seca que tem assolado principalmente o Nordeste desde 2011. Fernando Bezerra vê agora nas negociações em torno da MP uma oportunidade para o equacionamento dessas dívidas, o que possibilitará um novo dinamismo para a região. "São pendências que vêm se arrastando desde a década de 70, e que piorou nos últimos anos em virtude das fortes estiagens". O senador defende que tanto o Congresso quanto o governo trabalhem num acerto que de fato possa ter a adesão dos agricultores. "O nível de adesão às renegociações nos últimos 10 anos tem sido muito baixo. No Banco do Brasil por exemplo é algo próximo de zero". Durante a audiência, o senador José Pimentel (PT-CE) defendeu anistia às dívidas equivalentes a até R$ 15.000, que também incluiria políticas de abatimento escalonadas nos endividamentos entre R$ 15.000 e R$ 35.000, e uma terceira faixa entre R$ 35 mil e R$ 100 mil. Juros Pimentel também considera prioritário que as taxas de juros praticadas pelos Fundos Constitucionais jamais sejam superiores às praticadas pelo Banco Nacional dopo Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) apoiou a renegociação das dívidas dos agricultores e reiterou que a crise atual fez com que milhares de pequenos produtores da região do semi-árido não tenham hoje "nenhuma condição de arcar com seus compromissos". O representante do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, projetou slides do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) demonstrando o impacto da seca prolongada no Nordeste, e suas consequências sobre a produção. Já Marcelo Piccin, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, reiterou que a crise atinge não só o Nordeste, mas cadeias produtivas de Norte a Sul do país, fruto também da queda brutal no crédito desde o ano passado. Caminhões A MP também trata de um outro tema: amplia até o dia 30 de junho de 2016 o prazo para que o BNDES refinancie os contratos destinados à compra e arrendamento de caminhões. O prazo anterior expirou no final do ano passado, e os caminhoneiros alegam dificuldades para honrar seus compromissos por conta da crise. (Portal AgroNoticias/MT – 17/03/2016) ((Portal AgroNoticias/MT – 17/03/2016))

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Bancada ruralista oficializa apoio ao impeachment de Dilma

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) decidiu por unanimidade apoiar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares da chamada “bancada ruralista” divulgaram o posiciona...((Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016))


A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) decidiu por unanimidade apoiar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares da chamada “bancada ruralista” divulgaram o posicionamento oficial na tarde desta quarta-feira (16/3), horas após a nomeação do ex-presidente Lula para o cargo de Ministro da Casa Civil do governo. A bancada é considerada uma das mais fortes na Câmara, e desponta como uma das principais frentes de sustentação do presidente da Casa, Eduardo Cunha. De acordo com a FPA, apenas o processo de impeachment pode conter os problemas do país. O texto divulgado pela FPA diz que “os fundamentos políticos e econômicos nos mostram que essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora pelas vias legais de que dispõe o Estado Democrático de Direito”. O comunicado divulgado pela frente parlamentar diz que “o segmento produtivo rural em particular não suportam mais conviver com esse palpável momento penoso e essa duradoura expectativa”. (Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016))

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Contra a irresponsabilidade política e as soluções casuísticas

A CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, entidade máxima de representação da agropecuária brasileira, tem o dever de expressar as preocupações dos produtores rurais diante das graves ...((Jornal Floripa Online/SC – 16/03/2016))


A CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, entidade máxima de representação da agropecuária brasileira, tem o dever de expressar as preocupações dos produtores rurais diante das graves dificuldades que vive o País. Único segmento da economia brasileira a apresentar crescimento e a mostrar desempenho superavitário na balança comercial, o setor se credencia a alertar para o desastre iminente. O Brasil está em profunda recessão em virtude de reiterados erros de concepção e condução de política econômica. O preço por estes erros está sendo pago com muito sacrifício pelo setor produtivo e pelos trabalhadores. Nem assim o poder político reage na direção certa. Nada está sendo feito para corrigir os rumos da economia. A irresponsabilidade política e as soluções casuísticas parecem aspirar apenas à própria sobrevivência, sem mais nenhum propósito de resolver os verdadeiros problemas do país e das pessoas. Esta paralisia e essa falta de compromisso tornam a crise cada vez mais profunda e muito mais alto o custo de sua solução. O governo é parte central do nosso drama, pelo seu peso na renda nacional e porque é quem dispõe, com exclusividade, dos instrumentos de política econômica que podem mudar o rumo da economia. Por isto, o governo é o responsável pela situação que estamos vivendo. E deve à Nação o fim da crise. Os produtores rurais acompanham com apreensão e angústia este drama, que é de todos nós. Vivemos uma situação que não pode perdurar. Repudiamos qualquer movimentação social que acirre os ânimos e gere violência. Esperamos que as instituições e o sistema político, em sintonia com o sentimento geral da sociedade, encontrem o caminho de volta ao crescimento, ao equilíbrio e à harmonia entre os brasileiros. (Portal AgroLink/RS – 16/03/2016) Deputado repercute trabalhos da CPI da Funai e do Incra A CPI que investiga as ações da Funai e do Incra relacionadas à demarcação de terras indígenas e territórios quilombolas volta a se reunir nesta quarta-feira para ouvir o ex-ministro da Justiça, Nelson Jobim, que foi titular da pasta em 1996, e, nesta condição, assinou diversas portarias declaratórias de limites de terras indígenas. Ontem, o Com a Palavra ouviu o relator da CPI, deputado Nilson Leitão, do PSDB do Mato Grosso. Agora, a gente abre espaço para o deputado Edmilson Rodrigues , do Psol do Pará. Confira a entrevista completa. (Jornal Floripa Online/SC – 16/03/2016) ((Jornal Floripa Online/SC – 16/03/2016))

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UNE E MST APOIAM NOMEAÇÃO DE LULA

Carina Vitral, presidente da UNE, vê a nomeação de Lula como algo positivo; "Acho que a entrada de Lula fortalece o governo e isso é bom para o país. A crise econômica só avança com essa paralisia no ...((Portal Brasil 247/RJ – 16/03/2016))


Carina Vitral, presidente da UNE, vê a nomeação de Lula como algo positivo; "Acho que a entrada de Lula fortalece o governo e isso é bom para o país. A crise econômica só avança com essa paralisia no país", diz; João Pedro Stedile, presidente do MST, espera que a ida de Lula ao governo "barre os setores que querem o impeachment"; "Claro que a pequena burguesia, que foi à rua domingo (13), é reacionária, tem raiva de pobre e não aceita medidas a favor dos pobres, não vai mudar de opinião", diz. Dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemoraram a nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Carina Vitral, presidente da UNE, vê a nomeação de Lula como algo positivo. "Acho que a entrada de Lula fortalece o governo e isso é bom para o país. A crise econômica só avança com essa paralisia no país", diz. "A reação da oposição é uma iniciativa de quem torce para que o governo dê errado", aponta Vitral. "FHC, por exemplo, gostaria de estar no lugar do Lula, mas, felizmente, o PSDB perdeu as eleições". João Pedro Stedile, presidente do MST, espera que a ida de Lula ao governo "barre os setores que querem o impeachment". "Claro que a pequena burguesia, que foi à rua domingo (13), é reacionária, tem raiva de pobre e não aceita medidas a favor dos pobres, não vai mudar de opinião", diz. "Mas a presença do Lula no governo e a mudança na política econômica vai sinalizar que o governo vai corrigir seu rumo e evitar que setores vacilantes dentro do PMDB e de outros partidos embarquem no golpe. Até porque todos sabem que a saída de Dilma não resolveria os problemas do país", complementou. A nomeação de Lula para a Casa Civil, em sua opinião, "pode colocar panos quentes nesse tensionamento para que tenhamos mais três anos de governo". (Portal Brasil 247/RJ – 16/03/2016) ((Portal Brasil 247/RJ – 16/03/2016))

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Girolando solicita flexibilização de crédito para pequenos produtores

Representantes de diversos setores ligados à agropecuária se reunirem ontem (15/02/16) na cidade mineira de Patrocínio para discutir as estratégias do trabalho da Emater-MG nas regiões do Triângulo Mi...((Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016))


Representantes de diversos setores ligados à agropecuária se reunirem ontem (15/02/16) na cidade mineira de Patrocínio para discutir as estratégias do trabalho da Emater-MG nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Representantes de diversos setores ligados à agropecuária se reunirem ontem (15/02/16) na cidade mineira de Patrocínio para discutir as estratégias do trabalho da Emater-MG nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Coordenado pelo Diretor Técnico da Emater-MG, João DAngellis, o evento teve como objetivo promover a regionalização da agenda estratégica com a rede colaborativa de parceiros, dentre os quais está a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Durante a “Oficina de Operacionalização Estratégica da Extensão Rural”, o presidente da Girolando, Jônadan Ma, apresentou o programa de melhoria da genética bovina Pró-Fêmeas, que é realizado em parceria com a Emater-MG e outras entidades. A associação pleiteou que sejam flexibilizadas as condições de acesso ao crédito rural para os pequenos produtores. Atualmente, as vendas pelo Pró-Fêmeas ocorrem em feiras específicas do programa e em leilões credenciados. Segundo Ma, o programa é fundamental para a melhoria da qualidade genética do rebanho estadual, o que resultará em aumento da produção de leite e mais renda para os produtores. Outro projeto apresentado pelo presidente da Girolando foi o de ampliação em Minas Gerais do número de Rebanhos Colaboradores do Teste de Progênie da raça. As fazendas que participam do programa recebem gratuitamente doses de sêmen de touros participantes do Teste de Progênie. Segundo o presidente, Minas é o maior Estado produtor de leite do país e a grande maioria de pequenos produtores mineiros está apta a atuar como Rebanho Colaborador. “Solicitamos à Emater que nos ajude a mobilizar os pequenos produtores que se disponham a se tornar colaboradores do Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando (PMGG)”, diz Ma. A expectativa é de que a partir de abril essa mobilização comece no Estado. A Associação de Girolando ainda propôs à Emater-MG a realização de mais uma edição do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal durante a maior exposição das raças leiteiras, a Megaleite. Este ano, a feira ocorrerá de 21 a 26 de junho, em Belo Horizonte (MG). (Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016))

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RS: diretoria do IGL define verba de R$ 95 mil para a Expoleite/Fenasul

A Expoleite/Fenasul 2016 já conta com R$ 95.000,00 no seu orçamento, do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). A diretoria do IGL definiu nesta quarta-feira (16), em reunião na sede da Federação dos Trabalh...((Portal Página Rural/RS – 16/03/2016))


A Expoleite/Fenasul 2016 já conta com R$ 95.000,00 no seu orçamento, do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). A diretoria do IGL definiu nesta quarta-feira (16), em reunião na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), em Porto Alegre, o valor de apoio e a forma com que o Instituto participará da mostra. A Expoleite/Fenasul é um dos eventos que consta no plano de trabalho do IGL, definido pelos representantes do segmento leiteiro e vinculado ao convênio que mantém com o governo do Estado. Foi definido também que o IGL marcará presença na mostra com um estande e que colocará a estrutura à disposição das entidades/empresas/cooperativas associadas e parceiros. Na avaliação do presidente do IGL, Gilberto Antonio Piccinini, participar da Expoleite/Fenasul está no escopo do Instituto, de fomentar e desenvolver a atividade leiteira no Estado. A feira vai ocorrer de 18 a 22 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, e é organizada pela Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando). (Portal Página Rural/RS – 16/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 16/03/2016))

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Pecuária tem estimativa de queda de 4,19%

Ao contrário das lavouras, o Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de Minas Gerais foi estimado em R$ 19,74 bilhões, queda de 4,19% frente ao ano anterior. No segmento, apenas o VBP da produção de...((Jornal Diário do Comércio/MG – 17/03/2016))


Ao contrário das lavouras, o Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária de Minas Gerais foi estimado em R$ 19,74 bilhões, queda de 4,19% frente ao ano anterior. No segmento, apenas o VBP da produção de bovinos apresentou resultados positivos, alta de 3,28%, com faturamento de R$ 6,7 bilhões. A produção ajustada à demanda tem sustentado os preços do boi gordo e contribuído para o resultado. “A abertura de novos mercados para a carne bovina é um dos fatores que devem estimular o setor em 2016”, disse coordenadora da Assessoria Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Aline de Freitas Veloso. No segmento da pecuária, a maior queda foi verificada na produção de leite, 11,11%, e VBP estimado em R$ 6,7 milhões. No caso dos suínos, a retração no VBP está em 8,11%, com faturamento de R$ 1,69 bilhão. A produção de frangos foi avaliada em R$ 3,43 bilhões, queda de 0,11%. A retração no VBP dos ovos foi de 7,02%, alcançando faturamento de R$ 1,11 bilhão. (Jornal Diário do Comércio/MG – 17/03/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 17/03/2016))

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Estoques mais enxutos de carne bovina nos frigoríficos

A oferta de bovinos terminados está curta em todo o país. Os frigoríficos resistem em pagar mais pela arroba devido à recente queda na margem. Ao mesmo tempo, os pecuaristas resistem em entregar os an...((Portal Scot Consultoria/SP – 17/03/2016))


A oferta de bovinos terminados está curta em todo o país. Os frigoríficos resistem em pagar mais pela arroba devido à recente queda na margem. Ao mesmo tempo, os pecuaristas resistem em entregar os animais a preços menores, o que vem travando o mercado. Os frigoríficos paulistas têm comprado bovinos terminados nos estados vizinhos, evitando pagar os valores vigentes em São Paulo. O ritmo de negociações está lento. Parte das empresas opta por abater menos animais ou pular dias de abate, em vez de subir as ofertas de compra. Esta tem sido uma estratégia de controle dos estoques, já que as vendas caminham devagar. Mesmo assim o boi casado de animais castrados subiu na última semana, influenciado pelos estoques enxutos. No entanto, há dificuldade em sustentar os preços.(Portal Scot Consultoria/SP – 17/03/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 17/03/2016))

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Carne bovina responde por metade das exportações de Campo Grande-MS

Mesmo com a redução dos números nos últimos anos, a pecuária bovina de Campo Grande ainda tem o maior peso entre as atividades econômicas locais. As vendas de carne bovina representam, praticamente, m...((Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016))


Mesmo com a redução dos números nos últimos anos, a pecuária bovina de Campo Grande ainda tem o maior peso entre as atividades econômicas locais. As vendas de carne bovina representam, praticamente, metade das exportações da Capital e as pastagens correspondem a quase 70% da área rural do município. De janeiro a dezembro do ano passado, a receita com a comercialização externa do alimento somou US$ 159,363 milhões, 48% dos US$ 331,37 milhões vendidos no total por Campo Grande, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Já a área de pastagem era de 536.210 hectares em 2015, 69% do total da extensão rural da Capital, de 775.236 hectares. Conforme o MDIC, os três produtos que lideram a pauta das exportações campo-grandenses são derivados de bovinos: carnes de animais da espécie bovina, congeladas (com receita, durante o ano passado, de US$ 118,436 milhões), couros e peles curtidos de bovinos (US$ 51,203 milhões), carnes bovinas frescas ou refrigeradas (US$ 40,926 milhões). Consideradas no total, as carnes bovinas proporcionaram montante de US$ 159,363 milhões e o volume exportado somou 38,507 mil toneladas em 2015. (Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 17/03/2016))

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Grande queda nos abates de bovinos leva a um declínio na produção de carne bovina em janeiro

A Austrália produziu quase 150.000 toneladas de carne bovina peso carcaça em janeiro, 18% a menos que no ano anterior e bem menos do que o volume médio mensal para 2015, de 209.000 toneladas, de acord...((Portal Beef Point/SP – 17/03/2016))


A Austrália produziu quase 150.000 toneladas de carne bovina peso carcaça em janeiro, 18% a menos que no ano anterior e bem menos do que o volume médio mensal para 2015, de 209.000 toneladas, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. De acordo com as projeções recentes, o declínio na produção foi em parte mitigado por um aumento nos pesos das carcaças. Com grandes números de bovinos em engorda no final de 2015 e uma melhora nas condições sazonais em partes da Austrália, os pesos médios das carcaças aumentaram em 5% com relação ao ano anterior, para quase 288 kg. Os pesos das carcaças de adultos alcançaram um pico em outubro de 2011, de 282 kg. A porção de fêmeas abatidas também declinou – de 49% em janeiro passado para 46% nesse ano -, indicando que alguns produtores estão buscando reconstruir e as fêmeas estão se tornando cada vez mais escassas. Esse também pode ser um fator de contribuição para os pesos médios das carcaças estarem ficando mais pesados nesse mês de janeiro. Dado o declínio significante nos estoques de animais e a projetada construção do rebanho nos próximos anos, a porção de fêmeas para abate pode novamente declinar para 38% ou menos registrado em outubro de 2011 em algum momento desse ano. Além disso, os pesos médios das carcaças de fêmeas em janeiro aumentaram em 7% com relação ao ano anterior (comparado com os machos, que aumentaram em 2%), refletindo a maior demanda para reabastecimento de vacas e novilhas. (Portal Beef Point/SP – 17/03/2016) ((Portal Beef Point/SP – 17/03/2016))

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Bem estar animal influencia na qualidade da carne

Bem estar dos animais, melhores condições de trabalho, diminuição das perdas e maior produtividade: esses são os principais resultados de um manejo adequado e eficiente A interação com os bovinos e a ...((Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016))


Bem estar dos animais, melhores condições de trabalho, diminuição das perdas e maior produtividade: esses são os principais resultados de um manejo adequado e eficiente A interação com os bovinos e a preocupação em desenvolver e adotar novas técnicas de manejo são fatores importantes para o bom desenvolvimento do rebanho. “O manejo pré-abate é tão importante quanto as técnicas de inseminação, criação e abate dos bovinos, já que falamos em uma matemática simples, a forma como o animal é tratado é diretamente proporcional à qualidade da carne que ele irá produzir. “Conforme estudos já bem aceitos, sabe-se que aproximadamente 50% das lesões de carcaça detectadas nos frigoríficos são originadas na fase de produção e de transporte”, afirma Tiago Arantes, médico veterinário e gerente de produto da Intervet/Schering-Plough Animal Health. Estas e outras questões são importantes para manter a qualidade da carne ao chegar ao consumidor final, já que muito se discute a respeito dos benefícios da carne vermelha na saúde humana, principalmente para aqueles que querem levar uma alimentação saudável. Muitas vezes rotulada como alimento prejudicial à saúde, a carne é componente fundamental para um cardápio nutritivo, pois ela oferece muitos nutrientes essenciais ao organismo. A carne é o alimento que contém a maior quantidade de ferro, importante para a prevenção de anemia, principalmente nos grupos de risco: crianças, gestantes e idosos em geral. Um estudo europeu publicado em novembro de 2010, sobre hábitos alimentares, revelou que a ingestão de carne pode ser uma aliada na guerra contra a balança, principalmente quando se trata de manter o peso, sem engordar. A pesquisa foi conduzida por oito centros de pesquisa europeus e liderada por pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. Chamado de Projeto Diogenes, o estudo envolveu 772 famílias com 938 membros adultos e 827 crianças. Os resultados desse estudo foram comentados em artigo da pesquisadora dinamarquesa Grethe Andersen. A pesquisadora, que é professora doutora da Universidade de São Paulo (USP) na área de nutrição, avalia como positivo o hábito brasileiro de consumir arroz e feijão acompanhando a carne. Segundo ela, juntos, esses alimentos são capazes de trazer benefícios nutricionais para a saúde. Questionada sobre a vilania muitas vezes atribuída a carne vermelha para saúde, ela esclarece: “Consumir carne vermelha é muito importante, é necessário apenas optar mais vezes pela carne magra e não consumir em exagero, assim como qualquer outro alimento”, explica. Os produtos de origem animal apresentam todas as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e as hidrossolúveis do complexo B. O mérito da carne bovina, como fonte de vitaminas, é a alta concentração e disponibilidade de vitaminas do complexo B, em especial a B12. “Por todos estes motivos é importante manter o bem-estar do animal, manejo adequado, para garantir a qualidade deste alimento essencial á saúde humana que é a carne vermelha”, finaliza o médico veterinário. (Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/03/2016))

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Cenário positivo para pecuária argentina

Executivo da Nutrefeed avalia que mudanças do governo Macri trarão benefícios para setor ao longo do ano As perspectivas para o setor de carne bovina na Argentina são positivas, em razão da política a...((Revista DBO Online/SP – 16/03/2016))


Executivo da Nutrefeed avalia que mudanças do governo Macri trarão benefícios para setor ao longo do ano As perspectivas para o setor de carne bovina na Argentina são positivas, em razão da política agrícola adotada pelo presidente, Mauricio Macri. Mesmo com a possibilidade de o país vizinho ter de importar carne do Uruguai, o otimismo persiste, na opinião do assessor da empresa argentina de nutrição animal Nutrefeed, Alfredo Civit. "É uma estratégia inteligente importar carne do Uruguai, já que se compra um produto mais barato e se exporta um mais caro, no caso, a carne argentina", disse ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, durante o Simpósio Internacional Phibro, realizado nesta quarta-feira, 16, em Ribeirão Preto, SP. Civit avalia que as mudanças de Macri na política argentina vão surtir efeito na cadeia pecuária ao longo do ano. Entre as consequências, estão o aumento da área de pastagens e o avanço das exportações. "Viemos de políticas muito erráticas. Qualquer mudança para o mercado, por mínima que seja, já é positiva", afirmou. Outra tendência apontada pelo veterinário é também o aumento do peso do gado terminado para o abate e uma busca pelo aperfeiçoamento da nutrição animal, para elevar as margens de lucro da produção. Por outro lado, Civit apontou que, com o avanço das exportações de grãos e a desvalorização do peso argentino, os custos de confinamento tiveram alta significativa no início deste ano. O custo nutricional no confinamento para cada quilo de boi passou de 1,07 peso argentino em fevereiro de 2015 para 2,12 pesos argentinos em fevereiro deste ano. Segundo o levantamento de Civit, na última década o rebanho do país recuou de 60 milhões de cabeças para 51,4 milhões em 2015, devido às políticas de governantes anteriores. O abate ficou em 12,4 milhões de cabeças, sendo 4,71 milhões referentes a gado confinado e 7,69 milhões de gado criado a pasto. O peso médio de abate foi de 224 quilos, com produção de 2,727 milhões de toneladas de carne bovina, sendo 7,8% destinados à exportação. (Revista DBO Online/SP – 16/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 16/03/2016))

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O combate às doenças de origem hídrica

Especialistas levantam os perigos que podem estar presentes na água e pontuam formas de evitar que os animais adoeçam No fim da década de 1990, o professor Aires Manoel de Souza deixou a sala de aula ...((Revista DBO Online/SP – 16/03/2016))


Especialistas levantam os perigos que podem estar presentes na água e pontuam formas de evitar que os animais adoeçam No fim da década de 1990, o professor Aires Manoel de Souza deixou a sala de aula do curso de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, onde leciona até hoje, e partiu para o campo em busca de explicações para um fenômeno estranho. Grande número de animais estava morrendo após apresentar sintomatologia nervosa (principalmente descoordenação motora e paralisia dos membros posteriores) em fazendas do Vale do Araguaia, região compreendida entre Goiás e Mato Grosso. Exames laboratoriais revelaram que o vilão da história era o botulismo. Mas como a doença estava se disseminando? Mortes provocadas por toxinas botulínicas estão normalmente associadas à osteofagia (ingestão de ossos), hábito decorrente da carência de fósforo. A dimensão do problema no Vale do Araguaia, contudo, sugeria a existência de outro meio de transmissão: a água. Aires e sua equipe foram incansáveis. Percorreram 130 propriedades de 12 municípios da região e coletaram amostras para exames microbiológicos de 300 cacimbas, poços rasos que armazenam água da chuva e são usados para dessedentação dos bovinos. Constataram que mais de 90% estavam contaminadas com toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum dos tipos C e D, patógenos responsáveis pela morte dos animais. Muito tempo já se passou desde essa “expedição” científica e o “mal das cacimbas” (como ficou conhecido o surto de botulismo de origem hídrica do Vale do Araguaia) tornou-se raro, após as medidas preventivas tomadas pelos produtores e o uso cada vez mais frequente de bebedouros artificiais. Contudo, ele continua servindo de alerta para os produtores sobre a importância de um bom manejo hídrico na fazenda, pois o botulismo é apenas uma das doenças transmitidas pela ingestão de água contaminada. Outras enfermidades, como a cisticercose, a fasciolose, a brucelose, a coccidiose e a salmonelose podem se disseminar por esse meio, trazendo prejuízos que vão desde a perda de peso, atraso no desenvolvimento e queda dos índices reprodutivos até a morte dos animais. As aparências enganam Um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores no combate às doenças de origem hídrica é que elas são difíceis de identificar e, frequentemente, passam despercebidas. Ao ingerir água contendo algum patógeno, o bovino pode não manifestar nenhum sintoma (quadro assintomático) ou apresentar sinais clínicos comuns a várias enfermidades, como fraqueza, inapetência e pelos arrepiados. “A falta de correspondência entre os sintomas e a causa real da doença dificulta o diagnóstico e retarda o tratamento”, explica Vanessa Felipe de Souza, pesquisadora de sanidade animal da Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande, MS. Um bom exemplo disso é a diarreia, presente na maioria das doenças que os animais contraem quando ingerem água contaminada. “Se ela apresenta cor esverdeada ou castanha, com cheiro pútrido, pode ser indício de verminose. Se é acompanhada de febre, o animal pode estar com infecção intestinal. Se as fezes contêm sangue escuro, as suspeitas recaem sobre a coccidiose. A simples observação dos sintomas não fecha o diagnóstico”, diz a pesquisadora, alertando sobre a necessidade de análises laboratoriais. Ela informa que o estrago causado por vermes, bactérias e vírus normalmente é maior nas categorias jovens, em especial nos bezerros até 3 meses de idade, mais suscetíveis a contrair doenças causadas pela ingestão de água contaminada. “Nessa faixa etária, o sistema imunológico ainda não está maduro e a imunidade transmitida pela mãe via colostro começa a diminuir gradualmente, o que os torna mais vulneráveis”, alerta. De acordo com Vanessa, quando a água é imprópria para o consumo a ponto de provocar doenças, sua aparência costuma ser esverdeada, devido à proliferação de algas (limo), ou escura por causa da presença de lodo. A ocorrência de bolhas na superfície pode indicar acúmulo de material orgânico, como restos de comida, fezes ou até mesmo cadáveres de pequenos animais em decomposição. O produtor, no entanto, deve desconfiar de eventuais problemas mesmo se a água aparentar boa qualidade, pois a contaminação é invisível. Atenção também aos rios Um bom exemplo disso são os rios que cortam a propriedade, mas que, ao longo de seu percurso, atravessam cidades ou vilarejos sem saneamento básico. Suas águas podem conter ovos de parasitas, como a Taenia solium e a Taenia saginata, popularmente conhecidas como solitárias. Após ingeridos pelos bovinos, os ovos desses vermes se transformam em larvas, que se instalam em diferentes órgãos e tecidos do organismo do animal, principalmente cérebro e músculos. Os prejuízos causados pela doença variam do aproveitamento condicional da carcaça, após passar por tratamento específico, à condenação total (graxaria). Da mesma forma, açudes ou represas, mesmo com a água cristalina, podem servir de moradia para um caramujo de água doce (Lymnaea sp), hospedeiro intermediário da Fasciola hepatica, verme causador da fasciolose, que ataca e condena o fígado. Como mostrou reportagem de DBO de dezembro do ano passado, 14% dos animais abatidos no Rio Grande do Sul sob inspeção federal em 2014 apresentaram a doença. Monitoramento já “É importante que o produtor faça análises regulares da água que fornece a seus animais a fim de identificar contaminações por patógenos”, orienta Vanessa, salientando que essas análises devem ser não apenas microbiológicas, mas contemplar aspectos físico-químicos. Águas duras ou salobras, altamente alcalinas ou ácidas, por exemplo, podem ser prejudiciais mesmo se não estiverem contaminadas. “O animal tende a beber menos água quando ela apresenta baixa qualidade, o que leva à redução no consumo de matéria seca, com reflexos diretos no ganho de peso”, afirma Vanessa. A utilização de aguadas naturais ou de cacimbas é fortemente desencorajada pela possibilidade sempre presente de contaminação por fezes, urina ou carcaças de animais. Antônio Pádua Serronni, da Fazenda Ajuricaba, em Aruanã, GO, que, em meados dos anos 2000, perdeu 30 vacas vítimas do “mal das cacimbas”, optou por perfurar um minipoço e instalar placas solares para geração da energia elétrica necessária ao bombeamento da água, hoje armazenada em um reservatório com capacidade para 20.000 litros e distribuída por gravidade até os bebedouros que ficam nos pastos. Como o aquífero é relativamente raso, é possível encontrar água a uma profundidade pequena, de 25 metros, ao custo de apenas R$ 2.500. “A energia solar também barateou bastante nos últimos anos. Agora os animais bebem água de qualidade. Nunca mais tive problemas com botulismo ou qualquer outra clostridiose”, comemora. Nos anos que seguiram ao surto de 1990, muitos produtores da região adotaram essa medida, reforçando o controle preventivo com vacinação anual, seguida de segunda dose 30 dias depois da primeira aplicação. O professor Aires salienta, contudo, que o monitoramento das fontes hídricas não pode ser abandonado. “Há sempre possibilidade de algum animal não responder bem à vacina ou ela ser mal aplicada. Por isso, o produtor deve estar atento aos fatores de risco da doença, que são muitos na região do Vale do Araguaia”, salienta. Além das cacimbas, existem valetas construídas para segurar a água da chuva e evitar a erosão nas pastagens que acabam sendo usadas pelos animais para matar a sede. Elas também precisam ser monitoradas, bem como alimentos como ração, silagem e feno, que podem conter toxinas botulínicas. “É o que chamamos de botulismo esporádico”, diz Aires. Limpeza é fundamental O simples fato de instalar bebedouros na propriedade, ressalta o professor, não é garantia de água de boa qualidade. Essas instalações precisam ser bem dimensionadas e receber manutenção frequente. Se forem baixas, por exemplo, podem atrair animais silvestres, que acabam morrendo por não conseguir sair do local. Seus cadáveres em decomposição deixam a água “podre” ou “choca”, sem oxigênio, criando condições ideais para o desenvolvimento do Clostridium botulinum. “A limpeza dos bebedouros é uma parte crítica do processo de fornecimento de água de boa qualidade”, afirma Vanessa Souza. Segundo ela, não existe uma recomendação única de intervalo para limpeza dos bebedouros. “Normalmente, ela deve ser feita uma vez por semana, para gado de corte.” A melhor forma de se avaliar a necessidade de limpeza é observar as condições da água. “A pergunta que o produtor deve se fazer é: eu beberia essa água? Se a resposta for negativa, provavelmente o bebedouro precisa ser limpo.” A operação de limpeza deve ser feita com o reservatório totalmente esvaziado. O fundo e as paredes internas devem ser esfregadas com escova ou vassoura. Excesso de limo pode ser removido com produtos à base de hipoclorito de sódio, como água sanitária, que deve ser totalmente retirada por enxágue antes do reabastecimento do bebedouro e sua liberação para os animais. Caso o produtor ainda dependa de cacimbas para dessedentar seu rebanho, também deve limpá-las pelo menos a cada cinco anos, esvaziando-as com dragas ou valetas de escoamento e retirando do local todo o material passível de provocar contaminação. Toxinas que matam O botulismo causado por neurotoxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum pode se apresentar sob a forma esporádica ou endêmica. A primeira está normalmente associada ao fornecimento de alimentos contaminados aos animais, principalmente feno e silagem. Sob condições de anaerobiose (falta de oxigênio), temperatura e umidade adequadas, esses produtos fornecem condições para o desenvolvimento da bactéria e podem deflagrar surtos repentinos de botulismo, com alta mortandade. O “mal das cacimbas” também pode ser classificado como botulismo esporádico. Ele ocorre principalmente na época da seca. Com as altas temperaturas e a falta de chuvas, o volume de água nesses reservatórios cai. Isso aumenta a concentração de matéria orgânica como fezes, urina e até mesmo carcaças de pequenos animais mortos, criando um ambiente propício à proliferação de algas e bactérias que consomem o oxigênio contido na água. Os esporos “adormecidos” do Clostridium botulinum, então, se desenvolvem e começam a produzir toxinas botulínicas. “Havia cacimbas no Vale do Araguaia abertas há 25, 30 anos e que nunca haviam sido esvaziadas para serem limpas e que por isso estavam com a água bastante contaminada”, conta o professor Aires. Já o botulismo endêmico deve-se à ampla disseminação do Clostridium botulinum no solo e outros hábitats. A bactéria pode ser eliminada junto com as fezes sem causar nenhum problema, entretanto quando esse animal morre por qualquer causa, sua carcaça em putrefação oferece condições de anaerobiose, temperatura, pH e nutrientes adequados para germinarem e produzirem toxinas que podem se concentrar nos ossos e gerar intoxicações. Como deficiências de fósforo são comuns em solos de cerrado, os animais, instintivamente, se alimentam de ossos de carcaças para suprir essas carências e contraem a doença. “Os surtos podem ocorrer também pela ingestão de ossos de aves, animais silvestres como tatus e até peixes. O risco estará sempre presente. Qualquer descuido pode levar ao aparecimento da doença”, alerta Aires. (Revista DBO Online/SP – 16/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 16/03/2016))

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Nutron promove seminário sobre nutrição protéica de precisão para vacas leiteiras

O evento acontece hoje, dia 16 de março, na cidade de Uberlândia/MG A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill, promove o seminário Soypass Solution: Nutrição protéica de precisão para vacas leitei...((Portal Segs/SP – 16/03/2016))


O evento acontece hoje, dia 16 de março, na cidade de Uberlândia/MG A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill, promove o seminário Soypass Solution: Nutrição protéica de precisão para vacas leiteiras, hoje, dia 16 de março, às 18h, no Hotel Executive Inn, na cidade de Uberlândia/MG. O objetivo deste evento é reunir consultores, técnicos de campo, pecuaristas e parceiros para debater sobre o uso de proteína na dieta de vacas de leite e como a solução Soypass pode ajudar neste processo. “Nosso foco é estar próximo dos produtores e formadores de opinião para apresentar nossas soluções e benefícios nutricionais para o rebanho leiteiro. O mercado de leite atual é bem desafiador e, por isso, precisamos cada vez mais potencializar os resultados, trazendo mais leite e, consequentemente, mais lucro, ao produtor”, explica Alexandre Pedroso, consultor técnico da Cargill Nutrição Animal. O consultor ministrará uma palestra sobre “Atualidades em nutrição protéica de vacas de leite”. Este evento antecederá o XX Curso Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos, em 17 e 18 de março, também em Uberlândia, considerado um dos eventos técnicos mais importantes do Brasil, em que a Nutron também participará por meio de estande. Sobre a Cargill Produzimos e comercializamos internacionalmente produtos e serviços alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais. Em parceria com produtores, clientes, governos e comunidades, e por meio de nossos 150 anos de experiência, ajudamos a sociedade a prosperar. Temos 150 mil funcionários em 70 países que estão comprometidos em alimentar o mundo de forma responsável, reduzindo impactos ambientais e melhorando as comunidades onde vivem e trabalham. No Brasil desde 1965, somos uma das maiores indústrias de alimentos do País. Com sede em São Paulo (SP), a empresa está presente em 17 Estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 191 municípios e mais de 10 mil funcionários. Para mais informações, visite www.cargill.com. Sobre a Nutron A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill no Brasil é especialista e líder em soluções inovadoras de produção animal por meio de desenvolvimento de núcleos, premixes e especialidades para os segmentos de aves, suínos, peixes, pets, bovinos de leite e de corte e suplementos para criação de gado a pasto. Há 21 anos no País, a marca sempre atuou próximo do produtor para atender sua demanda com conveniência, qualidade e segurança contribuindo com a prosperidade nos negócios de cada cliente. A companhia também promove ações socioambientais nas comunidades onde está inserida, pois considera ser seu dever atuar de maneira responsável para o desenvolvimento e crescimento sustentável de toda a cadeia produtiva do agronegócio. www.nutron.com.br (Portal Segs/SP – 16/03/2016) ((Portal Segs/SP – 16/03/2016))

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Criador de gado leiteiro, Walter Waltenberg investe em produção de leite tipo A

O cidadão de Porto Velho tem à disposição um leite produzido com qualidade garantida através da aplicação dos padrões de boas práticas no campo e na indústria. A agroindústria “Leite Fresquinho”, do c...((Portal AgroLink/RS – 16/03/2016))


O cidadão de Porto Velho tem à disposição um leite produzido com qualidade garantida através da aplicação dos padrões de boas práticas no campo e na indústria. A agroindústria “Leite Fresquinho”, do condomínio Don Henrique, investe pesado para dominar toda a cadeia produtiva, desde a seleção de touros e doadoras para produção de embriões, passando pelo manejo dos animais, as chamadas “vacas felizes”, até a perfeita rastreabilidade do leite, selecionando cada fornecedor para por na mesa do consumidor um produto de excelência. Nas páginas amarelas de VISÃO, o criador Walter Waltenberg da Silva Junior conta a história do Leite Fresquinho, os novos investimentos em iogurte zero lactose e zero açúcar, os programas para aumento da produtividade através de tecnologias nas pastagens e na genética dos animais. Formado em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Waltenberg é desembargador em Rondônia, mas dedicou-se ao campo junto com o filho e seus sócios Luis Carlos Oliveira e Luismar Batista de Souza. As boas práticas no campo, aplicadas na Don Henrique e arrendamentos, garantem lucros e qualidade na mesa do consumidor. O senhor sempre foi ligado ao setor produtivo ou resolveu investir agora no ramo da pecuária leiteira? Eu sempre gostei de morar na zona rural e isso na verdade começou em Rolim de Moura, onde comprei um sítio e duas vacas que me disseram que dava leite. A partir de 1987, comecei a estudar a pecuária leiteira como hobby e acabou se tornando um passatempo muito sério. Depois, para agregar qualidade e valor ao litro de leite, resolvi montar um laticínio com os sócios Luis Carlos Oliveira e Luizmar Batista de Souza, também produtores de leite, para a produção de leite tipo C. Daí a produzir o leite tipo A, que hoje é o único dessa qualidade em Rondônia, foi um pulo. Então uma coisa vai puxando a outra. Acabei por me interessar pelo estudo da genética, investindo alguma coisa com recursos do Banco da Amazônia na produção de novilhas Girolando de alta lactação; e tenho participado de muitos cursos e congressos sobre pastagens, genética, nutrição animal, cria e recria em pasto rotacionado de alta qualidade. Seus familiares também trabalham no campo? Meu pai sempre foi do asfalto, magistrado em Minas Gerais. Estou iniciando uma geração que espero que se perpetue através dos meus filhos. Já tenho um filho que está me ajudando. Ele é gerente do laticínio, que é administrado pelo Dr. Luis Carlos. Tenho outro filho bem pequeno que também gosta muito de animais. Pode ser que ele também enverede por essa área. Quanto a mim, estou gostando muito de criar. A tendência então é aumentar a produção do Leite Fresquinho no Estado. Tenho estado presente a algumas reuniões que a Emater tem feito para desenhar o projeto "Mais Leite em 2018". É desejo do Governo do Estado ampliar a produção leiteira de Rondônia. Nós estamos traçando juntos as metas de um grande projeto que vai demandar o concurso de diversos criadores na produção de animais de alta lactação. As exigências para participar do programa são muito grandes. A Emater está identificando pecuaristas da bovinocultura leiteira familiar que produzam pelo menos 200 litros de leite por dia, que sejam proprietários do imóvel onde residem e tenham mão de obra familiar empregada na produção. A Emater vai fornecer assistência técnica, do projeto à produção, e o Banco da Amazônia o aporte financeiro para que cada produtor tenha 2 hectares de pasto de muito boa qualidade para fazer o pastejo rotacionado, ordenha mecânica, resfriador na sala de ordenha, silagem de milho e matrizes de alta lactação. Essas matrizes deverão ser provenientes de criatórios em atividade há mais de 5 anos, de todo o país. As mães dessas matrizes obrigatoriamente terão que ser Gir Leiteiro com lactação oficial comprovada de 305 dias de pelo menos 6 mil quilos. Os pais dessas matrizes também deverão ser touros provados em ranking nacional ou internacional que transmitam raça, leite, bons aprumos, úberes firmes, de modo que o produtor rural, além de se tornar parceiro de um projeto que só aceita matrizes de alta lactação, também vai se tornar fornecedor de genética de alta qualidade para os amigos e vizinhos. Quanto à Leiteria Fresquinho, nosso projeto de expansão tanto contempla a distribuição de franquias como a construção de um laticínio de médio porte em Nova Dimensão ou União Bandeirantes. Porque o senhor e seus sócios optaram por usar a embalagem chamada “barriga mole” ao invés da embalagem Tetra Pak? Foi por causa da economia ou qualidade? As duas coisas se juntaram porque pra você empacotar com lucro o Tetra Pak é preciso processar pelo menos 40 mil litros de leite /dia. Também foi uma preocupação que eu e meus sócios tivemos desde o início a questão da rastreabilidade do leite. Nós precisamos estar certos, todo dia, da qualidade do leite que estamos entregando à população. Nós acabamos por criar um conceito profissional nas nossas respectivas profissões e resolvemos não arriscar nossa credibilidade produzindo leite sem origem definida. Em função da rastreabilidade, nós temos poucos fornecedores, de modo que não poderíamos alcançar a média de produção que dá lucro com o Tetra Pak. O nosso laticínio processa 2 mil litros de leite por dia. Juntou-se a essa preocupação também o fato de que o leite pasteurizado mantém vivos lactobacilos probióticos e bactérias ácido lácticas benéficas ao organismo, enquanto o ultrapasteurizado a altas temperaturas -UHT - é uma calda de minerais sem vida. Quando você expõe o leite pasteurizado ao calor ele se transforma em coalhada, mantendo toda a bacteriologia "do bem" por assim dizer. Esse também foi um fator para que nós tenhamos optado por esse caminho e mesmo se pudesse ter condições de produzir o UHT continuaria insistindo no barriga mole, ainda que a logística seja diferente e o custo de distribuição seja alto. Quem é o consumidor do Leite Fresquinho? O leite tipo A é distribuído nos supermercados e algumas panificadoras, para consumo individual. Nós identificamos uma tendência de consumo por parte de crianças e idosos, com pais preocupados com a forma de elaboração dos alimentos consumidos por seus filhos. Isso vai se espalhando boca a boca, e as pessoas começam a buscar um alimento com mais valor agregado. O leite B, de igual qualidade, até em função da pequena quantidade de produção, é destinado à indústria, como a Granopan, e às padarias, para emprego na elaboração de pães, bolos e doces. No início do negócio o “barriga mole” deu prejuízo? Até hoje eventualmente nós temos prejuízos. Agora por exemplo, como nós temos um número fechado de fornecedores, nessa seca que estamos vivendo aí a produção caiu demais e os custos fixos continuam os mesmos. Então nós temos que colocar dinheiro. Estamos devagarinho, com ajuda da Emater, identificado novos fornecedores. O dr. Luiz está finalizando um projeto que ele chama de Piraruleite, que é a irrigação das pastagens que vão servir para as vacas leiteiras com resíduos líquidos da criação do pirarucu, uma integração bastante interessante, que deve produzir 1 mil litros de leite por dia com baixíssimo emprego de fertilizantes industriais. Eu também estou aumentando consideravelmente a minha produção. Devo produzir entre 800 a 1 mil litros de leite tipo A por dia, até o fim do ano. Os parceiros estão sendo incentivados também, compraram trator em grupo, construíram silos para época da seca e estão adquirindo animais com genética de boa qualidade. Animais que eu criei e acabei fornecendo para eles. De modo que a expectativa é fechar 2016 com a produção de 5 mil litros de leite por dia. Vai mais de que dobrar a produção de leite, já que hoje são processados 2 mil litros por dia. Sim. Mais que dobrar, mas vamos dividir esse volume em novos lançamentos. Vamos lançar o leite zero lactose, o iogurte zero lactose e zero açúcar com pedaços de ameixa, e iogurte com calda e pedaços de banana e morango. Até o fim do ano a novidade estará no mercado. Fala-se muito no setor produtivo das chamadas "boas práticas" para melhorar a qualidade do produto levado à mesa do consumidor. Como o senhor tem aplicado esse conceito em sua propriedade? Nós distribuímos o leite no saquinho onde está escrito que ele é produzido por "vacas felizes alimentadas a pasto". Não é uma coisa que a gente criou. O conceito happy cow tem padrão internacional de bem estar animal. Isso significa que o animal é criado nas condições em que ele foi encontrado primitivamente, pastando com liberdade junto à sua cria, tratado com respeito e ética, sem gritos ou agressão. O animal acaba gostando de pessoas. Recentemente trouxe o Nilson, um especialista em bem estar animal, que veio de Uberaba para dar um curso aos nossos colaboradores. Foi importante porque estamos fazendo os animais gostarem de pessoas desde o nascimento. Ele nos ensinou toda a técnica de aproximação, respeitando o limite que o animal coloca para você se aproximar dele. Aos poucos conquistamos a confiança, até que possamos escova-lo, dar carinho, passar por baixo. Tanto os animais que usamos para ordenhar quanto os que são comercializados tem essa característica de docilidade. Fazemos a seleção genética, afastando os animais estressados e violentos da propriedade. A vaca feliz é uma vaca que tem seu bem estar respeitado. Ela tem um pastejo sombreado, seus lugares de repouso são limpos, a água é de boa qualidade, tudo isso reflete na qualidade do leite. Para consumir o Leite Fresquinho, o consumidor não precisa ferver, ele já vem pronto para o consumo. Quem gosta de tomar leite quentinho, deve aquecê-lo um pouco, mas não ferve-lo para não perder os benefícios de sua composição para o bom funcionamento da saúde de modo geral. Também é muito empregado para a produção caseira de iogurte e ricota. E a produção das matrizes? Hoje temos, eu, Luiz e Luizmar algumas doadoras de embrião, adquiridas em fazendas especializadas, mas também compro embriões de Evandro Guimarães, Gabriel Donato, Kinkão, Adriano Bicalho. São donos de matrizes Gir Leiteiro fantásticas, de altíssima produção, que cruzamos com Wildman, Mccutchen, Everett e outros raçadores Holandeses provados, visando a produção de animais Girolando rústicos, saudáveis e muito leiteiros. Com o tempo de aposentadoria se aproximando, não quero me arriscar a entregar um gado qualquer. Quero continuar no agronegócio, conhecido como produtor caprichoso, e cada vez mais busco garantir a qualidade e aptidão leiteira dos animais que produzo. O senhor anunciou agora a pouco na entrevista o lançamento do iogurte zero açúcar e lactose e o leite tipo A zero lactose, mas essa crise não assusta o setor produtivo? Não, por diversas razões. A principal delas é que, é óbvio, as pessoas não vão parar de comer. Mesmo na crise quem está no agronegócio continua muito bem. Tenho amigos que são plantadores de soja e continuam plantando; são confinadores de bovinos e continuam confinando; são criados de bovino a pasto para corte e continua investindo em suas criações. O agronegócio é o setor primário na economia e se destina a atender as necessidades básicas da população. Essas necessidades continuarão a ser atendidas e de modo algum se pensou em frear qualquer tipo de investimento. Os parceiros, notadamente o Banco da Amazônia, não investe naquilo que tem probabilidade de dar errado, se o banco continua aberto, praticando um dos percentuais de juros mais baratos do mundo para prestigiar os negócios, então fazemos a nossa parte, que é planejar e levar o projeto para ser aprovado, utilizando esses recursos para alavancar o setor produtivo. (Portal AgroLink/RS – 16/03/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/03/2016))

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Criadores de leite se unem em cooperativas e aumentam produtividade

Criada em setembro de 2015, a Cooperativa dos Produtores de Leite do município de Ouro Preto do Oeste une 25 criadores em torno do objetivo de ganhar maior produtividade com o incremento da melhoria g...((Portal AgroLink/RS – 16/03/2016))


Criada em setembro de 2015, a Cooperativa dos Produtores de Leite do município de Ouro Preto do Oeste une 25 criadores em torno do objetivo de ganhar maior produtividade com o incremento da melhoria genética dos animais, promover a aplicação de calcário e insumos na terra, iniciar o piqueteamento do pasto para manejo rotacionado aumentando oferta de matéria verde ao gado e, por fim, discutir com laticínios o preço pago do litro in natura próximo da média nacional. De acordo com os criadores, os laticínios instalados em Rondônia determinam o preço pago por litro de leite e esta realidade tem desestimulado muitos produtores a continuar nessa cadeia produtiva. Os 25 cooperados de Ouro Preto do Oeste produzem média próxima de 10 mil litros de leite por dia e já contribuíram para o preço não cair em boa parte do estado ao ganharem acréscimo de R$ 0,10 a R$ 0,20 por litro, no momento em que se anunciava uma baixa no preço. A união facilita a negociação mês a mês do valor do litro do leite entregue ao laticínio, e fica com o produto quem pagar o melhor preço. O produtor rural Marcelino Erick Umbehaum, há 31 anos mora no sítio Iara, localizado à margem da RO-470, no travessão 08. Ele associou-se ao grupo, está empolgado e contabiliza os bons resultados. “Estou muito satisfeito. Em três meses os benefícios foram muitos, conseguimos o calcário a preço baixo e a assistência. Antes de entrar na cooperativa, eu recebia R$ 0,74 por litro de leite, no primeiro mês foi para R$ 0,95 e o segundo mês recebi R$ 1,00 pelo litro”, comemora o criador. Através do incentivo técnico da Emater, que está empenhada na orientação de análise, adubação e correção de terra, o produtor Marcelino realizou a aplicação do calcário e agora vai misturar ao solo, para nova pastagem, o adubo granulado com fósforo, cloreto e outros nutrientes para fortalecer a terra. O produtor está no percentual dos 98% de criadores que lidam com o gado de leite em regime familiar. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Unidos, os criadores de leite de Ouro Preto contam com o apoio técnico da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri/RO) e Emater. Juntos, órgão e empresa fornecem um médico veterinário e dois técnicos em agropecuária para acompanhar individualmente as atividades elencadas em conjunto durante as reuniões mensais com os criadores. A associação também contratou um experiente técnico aposentado da Embrapa Gado de Leite de Minas Gerais para auxiliar os produtores. Os técnicos do governo fizeram coleta de solo para análises no laboratório da Embrapa de todas as propriedades e os resultados demandaram para os criadores a necessidade de adquirir 200 toneladas de calcário para corrigir a acidez do solo. Os produtores associados pagaram apenas R$ 40 pela tonelada do calcário e o governo, através da Seagri, fez o transporte e o armazenamento do mineral em Ouro Preto. A criadora Gertrudes Freire de Almeida, de 74 anos, da Linha 12 do travessão 22, também aderiu à associação e se mostra animada com os resultados. Ela propaga que mais criadores devem fazer parte das cooperativas que estão se formando no município para que todos ganhem força. “Sozinho ninguém chega lá. Tem que ter pelo menos um pequeno grupo. O primeiro resultado que eu percebi é que o preço do leite não caiu, e até melhorou para outros criadores”, observou Gertrudes. MANEJO COM PIQUETES Após a aplicação de calcário e outros nutrientes, alguns produtores associados iniciaram uma experiência com capim-Mombaça e braquiarão em sistema rotacionado. O resultado da melhoria no pasto é nítido, em especial nas áreas que foram desmatadas há mais de 30 anos. O manejo com piquete rotacionado de áreas vai assegurar comida suficiente e de melhor qualidade para os animais, principalmente no período de seca, não baixando a média de produção na propriedade. COMERCIALIZAÇÃO Com o resultado positivo imediato da primeira cooperativa de Ouro Preto, um grupo de 20 produtores de leite do travessão 20 da RO-470 está formando outra associação. Outros criadores estão se alinhando para fazer o mesmo. A intenção é criar mais associações para alcançar a média de produção diária de 30 mil litros de leite. Quando atingirem essa meta, os produtores pretendem se unificar através de uma grande cooperativa para arrendar uma planta industrial e contratar um executivo para administrar a industrialização e comercialização do produto. (Portal AgroLink/RS – 16/03/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/03/2016))

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