Notícias do Agronegócio - boletim Nº 589 - 22/03/2016 Voltar

Consulta permite acesso fácil à lista de animais aptos a participarem do Julgamento Zebu a Campo

O criador que tem interesse em inscrever animais para participar da 1ª edição do Julgamento Zebu a Campo, que será realizado entre os dias 1º e 3 de maio, durante a ExpoZebu 2016, contam com uma ferra...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 21/03/2016))


O criador que tem interesse em inscrever animais para participar da 1ª edição do Julgamento Zebu a Campo, que será realizado entre os dias 1º e 3 de maio, durante a ExpoZebu 2016, contam com uma ferramenta prática para fazer a consulta de seus animais com potencial para participação. Basta acessar o site das Comunicações Eletrônicas da ABCZ, utilizando seu login e senha, e clicar no banner “Julgamento a Campo”. Automaticamente, será gerada uma lista contendo o nome dos animais e número de registro, divididos por categoria de julgamento, raça, sexo e fazenda. Com base nesta lista, os criadores podem formar trios de machos ou fêmeas e realizar a inscrição no Julgamento no próprio site de Comunicações Eletrônicas da ABCZ, seguindo as orientações do regulamento do Zebu a Campo. A ferramenta de consulta rápida dos animais aptos a participarem do Julgamento Zebu a Campo foi desenvolvida pela equipe de Tecnologia da Informação da ABCZ. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 21/03/2016) ((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 21/03/2016))

topo
MG: Pró-Genética fez sucesso em duas feiras mineiras

Em Perdizes foi realizada a 3ª Feira de Touros do município, com a oferta de reprodutores das raças Nelore e Gir Leiteiro. Foram comercializados 19 dos 33 animais expostos aos compradores. O evento co...((Portal Página Rural/RS – 21/03/2016))


Em Perdizes foi realizada a 3ª Feira de Touros do município, com a oferta de reprodutores das raças Nelore e Gir Leiteiro. Foram comercializados 19 dos 33 animais expostos aos compradores. O evento contou com uma forte parceria de agentes da Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais), Emter-Minas, Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), Girolando, Secretaria de Agricultura e Prefeitura Municipal de Perdizes. Além dos parceiros citados, várias empresas e entidades marcaram presença no evento. Os laticínios Taquari e Scala abriram linhas próprias de financiamento para os produtores rurais adquirirem os touros e efetuarem o pagamento em produto. Em Palmópolis a liquidez foi ainda melhor. Dos 28 touros ofertados, 24 foram comercializados. As próximas feiras do Pró-Genética serão realizadas em Uberlândia, na Femec, dos dias 29/03 a 01/04, no recinto da Camaru e no dia 02/04, no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena/MG. Mais informações e as inscrições dos animais em http://www.abcz.org.br/Eventos (Portal Página Rural/RS – 21/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 21/03/2016))

topo
FAZU - A importância dos índices zootécnicos para a tomada de decisões

Conheça os principais indicadores de desempenho animal no rebanho de corte para garantir produtividade e renda na propriedade A pecuária moderna vive sob pressão para aumentar a produtividade, de modo...((Revista DBO Online/SP – 21/03/2016))


Conheça os principais indicadores de desempenho animal no rebanho de corte para garantir produtividade e renda na propriedade A pecuária moderna vive sob pressão para aumentar a produtividade, de modo a garantir a renda do produtor e impedir o assédio da agricultura sobre suas áreas. Para enfrentar essa batalha cotidiana, o pecuarista precisa ter à mão os índices zootécnicos de sua propriedade, que mensuram o desempenho do seu rebanho, auxiliando na tomada de decisões. “Os índices são importantes para que o produtor possa conhecer a situação produtiva, reprodutiva e sanitária do rebanho, e, também, para poder estipular metas a curto, médio e longo prazos”, destaca Juliana Jorge Paschoal, coordenadora do curso de Zootecnia das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu). Os marcadores são formulados após a coleta dos dados da própria fazenda, variando de acordo com a atividade desenvolvida. Abaixo listamos alguns dos principais indicadores em propriedades de pecuária de corte. Fêmeas - Nas fêmeas, os principais índices estão relacionados à vida reprodutiva e à habilidade materna dos animais. A taxa de fertilidade é a relação de fêmeas que ficaram prenhes em determinado período de exposição aos touros a campo. Depois vem a taxa de natalidade, que calcula o percentual de bezerros nascidos vivos com base no número de fêmeas em cobertura. Já o índice de desmama mensura a relação de bezerros que foram desmamados em relação ao total de animais nascidos em um ano. Outros importantes aspectos é a mensuração da idade ao primeiro parto das fêmeas, que auxilia na identificação de animais precoces; e o período de serviço, que calcula o espaço de tempo entre a nascimento do bezerro e uma nova gestação. Com base nesse número, é possível calcular o intervalo entre partos, que é dado pela soma do período de serviço e o período de gestação e prediz em quanto tempo uma vaca conceberá o bezerro. Também é calculado nos índices a proporção touro/vaca, que nada mais é do que a relação do número de reprodutores da fazenda e o total de fêmeas que entrarão em cobertura. Sanidade - Os indicadores sanitários podem variar muito em cada propriedade, mas, em geral, os mais utilizados são a taxa de abortos e mortalidade, sendo que a segunda deve ser classificada por faixas etárias, como bezerros até a desmama ou até 1 ano; animais de 1 a 2 anos; de 2 a 3 anos; adultos e fêmeas. Produção - Em questões produtivas, o indicador base é o de suporte, que é a taxa de lotação (número de unidades animais (1 UA= 450 kg) por hectare). O desenvolvimento ponderal também é de extrema importância, pois reúne índices como peso ao nascimento; peso à desmama; peso ao sobreano; ganho de peso diário e ganho de peso anual. O acompanhamento desses indicadores ajuda a formular a taxa de abate da propriedade, que é a relação entre o número de cabeças abatidas e o número total de animais existentes no rebanho. Esse indicador também ajuda no controle da idade de venda, que aponta a idade em que os animais são entregues ao frigorífico para o abate. O índice derradeiro é a taxa de desfrute, que mede a capacidade do rebanho de produzir animais excedentes para venda, sem comprometer seu efetivo básico. Vale lembrar que os índices variam de acordo com a atividade exercida. Produtores de touros, por exemplo, possuem indicadores que mensuram o perímetro escrotal; líbido, capacidade de serviço e qualidade do sêmen. Média Brasil x Fazendas top Confira na tabela a média brasileira de alguns índices zootécnicos, comparada aos resultados de fazendas tecnificadas. A tabela é uma adaptação do estudo de Zimmer e Euclides Filho, da Universidade Federal de Viçosa, MG, em 1997. (Revista DBO Online/SP – 21/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 21/03/2016))

topo
Brasil cai no ranking de importação de agrícolas da UE

Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio começa a apresentar sinais de problemas no mercado externo. Líder mundial em fornecer produtos agropecuários para a União Europeia, o Br...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/03/2016))


Um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio começa a apresentar sinais de problemas no mercado externo. Líder mundial em fornecer produtos agropecuários para a União Europeia, o Brasil está perdendo espaço para outros concorrentes. É o que mostram dados da UE desta segunda (21). A exportação brasileira dos últimos 12 meses até janeiro somou R$ 52 bilhões para o bloco, 1,3% a menos do que em igual período anterior. Nos últimos 12 meses, a participação brasileira no total de alimentos importados pela União Europeia (28 países) foi de 12%, abaixo dos 13% de igual período anterior. Já os Estados Unidos, que buscam uma aproximação cada vez maior do mercado europeu, elevaram a participação de 10% para 11%. O problema para o Brasil é que, após liderar as exportações para a UE em 12 meses, o país teve acentuada queda em janeiro último. Nessa avaliação, a União Europeia considera o quanto cada país teve de evolução ou redução das exportações para o bloco. O Brasil exportou R$ 3,76 bilhões no primeiro mês do ano para a UE, 5% menos do que em janeiro de 2015. Nesse mesmo período, dez países elevaram as exportações para a Europa, enquanto o Brasil esteve entre os que mais tiveram queda no valor dessas exportações. A redução nas vendas externas do Brasil foi de R$ 200 milhões no mês. Apesar desse desempenho menor, o Brasil foi o segundo maior exportador para a UE no primeiro mês do ano, atrás apenas dos Estados Unidos, cujas exportações corresponderam a R$ 5,13 bilhões no mesmo. O Brasil pode estar passando apenas por problemas pontuais nas vendas externas –a Europa importou 8% menos soja, um dos itens líderes da balança do Brasil. Mas o avanço das negociações entre europeus e norte-americanos representam um perigo para o país. Além disso, estão emperradas as negociações do Mercosul com os europeus, diminuindo as chances de o país melhorar o volume exportado para a União Europeia no futuro. EXPORTAÇÕES Quando avaliadas as exportações dos países do bloco, elas também preocupam. Os europeus estão avançando em países sobre os quais o Brasil deposita um olhar especial. Entre eles, africanos, Oriente Médio e Ásia. Eliminada boa parte das sanções econômicas sobre o Irã, os europeus também se voltam para o país, um mercado promissor. O bloco elevou em 44% as exportações de janeiro deste ano, em relação a igual período de 2015, para o Irã. A exportação europeia cresce também para a China, principal parceiro do Brasil. A alta é de 39% em 12 meses. Resta ao Brasil a Rússia. Devido a sanções econômicas, as exportações da União Europeia para os russos recuaram 36% no ano passado. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/03/2016))

topo
SP avalia acabar com benefício a frigoríficos

Em meio à queda da arrecadação de ICMS do Estado de São Paulo, os agentes do Fisco paulista querem evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) prorrogue um benefício fiscal concedido a frigoríficos...((Portal Beef Point/SP – 22/03/2016))


Em meio à queda da arrecadação de ICMS do Estado de São Paulo, os agentes do Fisco paulista querem evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) prorrogue um benefício fiscal concedido a frigoríficos. Como o decreto expira em 31 de março, o Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp) busca barrar a prorrogação. Com o decreto, as empresas autuadas podem usar os créditos acumulados de ICMS – gerados na compra de gado bovino em outros Estados, por exemplo – ainda que tenham débitos com o Fisco, o que não é permitido a outros segmentos. Considerando apenas os principais frigoríficos brasileiros – JBS, Marfrig e Minerva -, os débitos de ICMS já inscritos na dívida ativa da do Estado de São Paulo somam cerca de R$ 800 milhões, de acordo com dados disponíveis no site da secretaria. Dentre os frigoríficos, a Marfrig registra R$ 591,9 milhões em autuações de ICMS inscritos na dívida ativa. Por sua vez, os débitos da JBS totalizam R$ 164 milhões, e os da Minerva, R$ 53,6 milhões. Na avaliação da sócia da área tributária do Machado Meyer Advogados, Fernanda Sá Freire, a exceção aos frigoríficos tem razão de ser. De acordo com ela, o setor recebe autuações milionárias de ICMS pela disputa entre Estados no âmbito da guerra fiscal. Segundo Fernanda, há precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) favoráveis aos frigoríficos. A argumentação é que os contribuintes não podem ser penalizados por disputa entre os Estados. (Portal Beef Point/SP – 22/03/2016) ((Portal Beef Point/SP – 22/03/2016))

topo
Agronegócio defende estado democrático de direito

Tudo deve ser feito observando o respeito às instituições públicas, sem animosidades. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com sede em Brasília, a Associação Brasileira do Agroneg...((Jornal Diário da Manhã/GO – 21/03/2016))


Tudo deve ser feito observando o respeito às instituições públicas, sem animosidades. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com sede em Brasília, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Sociedade Brasileira de Pecuária, estas sediadas em São Paulo, acabam de emitir sua preocupação sobre o momento político e econômico brasileiro em caráter oficial. “Diante da atual crise política e econômica vivida pelo País e dos últimos acontecimentos em decorrência das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, o setor produtivo do agronegócio”, por meio da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), conclama para que, em qualquer situação, se mantenha o Estado Democrático de Direito e o princípio da ordem pública constituída. A entidade entende como legítimo o direito constitucional de todos se manifestarem, sejam quais forem as posições defendidas. Salienta, no entanto, que tudo deve ser feito observando o respeito às instituições públicas, sem animosidades e sem violação de qualquer lei. A Abag ressalta que “vivemos a falta de confiança das empresas e da sociedade no governo e na classe política. Um momento de redução nos investimentos, no consumo e aumento do desemprego”. Essa instabilidade econômica e social afeta a todos. Para recupera a confiança e o crescimento são necessárias mudanças significativas na política e, consequentemente, na economia. Reforça ainda integral apoio à imprensa livre e a todas as instituições da democracia, que vêm somando esforços com a sociedade civil brasileira na defesa da ética, em especial ao trabalho realizado pela Justiça brasileira. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), entidade máxima de representação da agropecuária brasileira, também expressa as preocupações dos produtores rurais diante das graves dificuldades que vive o País. Único segmento da economia brasileira a apresentar crescimento e a mostrar desempenho superavitário na balança comercial, o setor se credencia a alertar para o desastre iminente. Em nota, assinala que o “Brasil está em profunda recessão em virtude de reiterados erros de concepção e condução de política econômica”. E observa que o preço por estes erros está sendo pago com muito sacrifício pelo setor produtivo e pelos trabalhadores. Nem assim o poder político reage na direção certa. Ressalta, ainda, que “nada está sendo feito para corrigir os rumos da economia”. Dura, a entidade ataca a “irresponsabilidade política e as soluções casuísticas parecem aspirar apenas à própria sobrevivência, sem mais nenhum propósito de resolver os verdadeiros problemas do país e das pessoas”. E deixa bem claro que esta paralisia e essa falta de compromisso tornam a crise cada vez mais profunda. E muito mais alto o custo de sua solução. Para a CNA, o governo é parte central do drama do produtor, pelo seu peso na renda nacional e porque é quem dispõe, com exclusividade, dos instrumentos de política econômica que podem mudar o rumo da economia. “Por isto, o governo é o responsável pela situação que estamos vivendo. E deve à Nação o fim da crise”, sugere a nota oficial. Os produtores rurais acompanham com apreensão e angústia este drama, que é de todos. Vive-se uma situação que não pode perdurar. O segmento repudia, no entanto, qualquer movimentação social que acirre os ânimos e gere violência. Mas, espera que as instituições e o sistema político, em sintonia com o sentimento geral da sociedade, encontrem o caminho de volta ao crescimento, ao equilíbrio e à harmonia entre os brasileiros. Debater o contexto político-econômico e suas implicações para o agronegócio, além de traçar cenários e perspectivas. Este será o foco da palestra que será ministrada pela apresentadora e editoria-chefe do Mercado&Cia do Canal Rural, Kellen Severo, durante a Tecnoshow Comigo 2016. O debate ocorrer no dia 13 de abril, às 14 horas, no auditório principal do Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde, modelo de pólo agropecuário e cooperativo do Brasil. Segundo a jornalista, a partir da leitura e do entendimento do cenário político e econômico atual é possível ter mais clareza para a tomada de decisões nos negócios. De acordo com a jornalista, os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no início de março, revelaram que a agropecuária foi o único setor a crescer, em meio a uma das piores recessões vividas no Brasil em quase duas décadas. “Esse indicador é um sinal de que mesmo diante da fragilidade do sistema político e econômico, a demanda por alimentos é um dos fatores mais inelásticos que existe, o que nos dá garantia de sentir menos os efeitos da crise em comparação a outros setores como a indústria”, relata. Para Kellen e para todo o segmento agropecuário, é importante chamar atenção para a fragilidade também de algumas agroindústrias, pois o dado que revela o crescimento de 1,8% em 2015 para agropecuária expressa a situação da porteira para dentro. A avaliação neste momento é que a velocidade das mudanças de cenários é uma das mais intensas que se tem conhecimento. A valorização ou desvalorização do dólar, por exemplo, acontece de maneira intensa, já que o País vive um período de ampla especulação e tensão emocional que se expressa claramente no valor da moeda. O momento atual requer muita atenção, informação e acima de tudo gestão de custos. A diferença entre quem vai sobreviver ao cenário de crise e quem vai deixar de existir está basicamente na gestão, ou seja, como você gerencia a informação e toma decisão a partir delas, observa a jornalista do agro, comungando opinião de toda a cadeia produtiva. (Jornal Diário da Manhã/GO – 21/03/2016) ((Jornal Diário da Manhã/GO – 21/03/2016))

topo
Rio Grande do Sul quer mais prazo para o Cadastro Ambiental Rural

Entidades que representam o produtor rural no estado vão pedir a prorrogação da data final de preenchimento em abril. Tema foi tratado em audiência pública na Expoagro Afubra Autoridades que represent...((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))


Entidades que representam o produtor rural no estado vão pedir a prorrogação da data final de preenchimento em abril. Tema foi tratado em audiência pública na Expoagro Afubra Autoridades que representam os produtores rurais do Rio Grande do Sul vão pedir a prorrogação do prazo para preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Até agora, pouco mais de 13% da área do estado foi credenciada. O tema foi discutido em audiência pública nesta segunda-feira, dia 21, na abertura da 16ª Expoagro Afubra, feira voltada à agricultura familiar, em Rio Pardo (RS). O deputado estadual Elton Weber (PSB-RS) afirma que, em abril, irá levar ao Ministério do Meio Ambiente um documento para tentar sensibilizar o governo a ampliar o prazo. Segundo ele, as entidades ligadas ao agronegócio gaúcho também querem avaliar se é necessário melhorar a estrutura de cadastramento. De acordo com Weber, o Rio Grande do Sul tem peculiaridades que ajudam a entender por que é o estado com o mais baixo percentual de registro ambiental. Entre esses fatores, estariam a questão do bioma Pampa e o fato de possuir o maior número de propriedades do país. A recomendação para os produtores que estão na área do Pampa é a de fazer o cadastramento e, se houver dúvidas e não quiser entregar ainda, ao menos se familiarizar com o documento. “Para a metade norte (do estado), sem dúvida o produtor deve fazer o cadastro e entregar”, afirma o assessor técnico da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul , Ivo Lessa. Expoagro Afubra A expectativa dos organizadores é de que mais de 80 mil pessoas visitem a 16ª edição da Expoagro Afubra. A feira abriga cerca de 400 expositores de insumos, agroindústria familiar, pecuária, máquinas e implementos agrícolas. Na última edição, o volume total de negócios somou R$ 48 milhões. A projeção agora é de um faturamento menor, em torno de R$ 40 milhões, devido à crise no setor de equipamentos agropecuários. A tendência de redução da comercialização já viria sendo apontada por eventos maiores, de acordo com o coordenador da Expoagro, Marcos Dornelles. “O que puxa os números nas feiras são as máquinas”, diz ele, que acredita, no entanto, que o pavilhão da agricultura do evento em Rio Pardo terá resultados melhores que os do ano passado. (Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))

topo
Kátia Abreu diz que fica no Mapa: "O Brasil não pode parar"

Na semana passada, surgiram rumores de que a ministra teria decidido sair do governo antes mesmo da decisão oficial do PMDB A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), defendeu a presidente Dilm...((Revista DBO Online/SP – 21/03/2016))


Na semana passada, surgiram rumores de que a ministra teria decidido sair do governo antes mesmo da decisão oficial do PMDB A ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO), defendeu a presidente Dilma Rousseff em sua conta no Twitter. "Continuarei escrevendo que acredito na honestidade da presidente Dilma. Até que me provem o contrário. Pedalada não é argumento", afirmou Kátia, assinalando que não aceitará "patrulha" sobre sua posição. "Enquanto for ministra, continuarei trabalhando pelo agronegócio. O Brasil não pode parar", escreveu a ministra na rede social. "As pessoas produzem, precisam vender os produtos, industrializar, exportar, precisam de crédito, estradas. Continuarei cumprindo meu dever." Na semana passada, surgiram rumores de que a ministra teria decidido sair do governo antes mesmo da decisão oficial do PMDB, prevista para o fim do mês. Fontes disseram que Kátia Abreu não digeriu a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na equipe presidencial, como ministro da Casa Civil. Na sexta-feira, ela comentou no Twitter que não mencionou "este assunto com ninguém". "São apenas ilações", escreveu. Nesta segunda-feira, a ministra disse que espera que a Justiça continue fazendo o seu trabalho. "Confio nisto. Tudo será esclarecido e os culpados punidos." Ela criticou as manifestações de ódio na internet. "A Justiça e a urgência nos julgamentos têm que ser para todos." (Revista DBO Online/SP – 21/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 21/03/2016))

topo
Situação política do país divide entidades ligadas ao meio rural

Em meio aos recentes acontecimentos políticos no Brasil, diversas entidades ligadas ao campo divulgaram nos últimos dias seus posicionamentos quanto a fatos como o impeachment da presidente Dilma Rous...((Revista Suinocultura Industrial/SP – 21/03/2016))


Em meio aos recentes acontecimentos políticos no Brasil, diversas entidades ligadas ao campo divulgaram nos últimos dias seus posicionamentos quanto a fatos como o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a condução da Operação Lava-Jato e a escolha de Lula para o cargo de Ministro da Casa Civil. O Movimento dos Sem Terra (MST) foi uma das organizações que defenderam publicamente a permanência de Dilma a frente do país. Membros do movimento participaram de atos públicos de apoio à presidente, como as manifestações desta sexta-feira (18/3) em diversas partes do país. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) não se posicionou diretamente contra o impeachment, mas em seu site e nas redes sociais publicou “nota de repúdio” a medidas adotadas nas investigações da Operação Lava Jato, como a chamada condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento, no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Já a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) divulgaram notas oficializando total apoio ao impeachment. Em artigo, o presidente da SRB, Gustavo Diniz Junqueira, afirma que a saída de Dilma do poder “não diz respeito ao futuro da presidente, mas sim aos desafios para construir um país que assegure às futuras gerações oportunidades num mundo cada vez mais competitivo”. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) reivindicou a “urgente de imediata substituição do Governo Federal”, e convocou uma reunião na próxima segunda-feira (21/3) para debater formas de manifestar contra o governo. (Revista Suinocultura Industrial/SP – 21/03/2016) ((Revista Suinocultura Industrial/SP – 21/03/2016))

topo
Inseminação Artificial em Tempo Fixo X Rentabilidade

O objetivo deste artigo é expor uma visão unificada dos assuntos: inseminação artificial em tempo fixo (IATF), melhoramento genético, cruzamentos e, ainda, discutir possibilidades de combinação destas...((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))


O objetivo deste artigo é expor uma visão unificada dos assuntos: inseminação artificial em tempo fixo (IATF), melhoramento genético, cruzamentos e, ainda, discutir possibilidades de combinação destas biotecnias e estratégias para ampliar benefícios econômicos. A IATF é um grande divisor de águas na pecuária de corte, que veio viabilizar o emprego da inseminação artificial em larga escala nos rebanhos comerciais. Uma prova são os números de comercialização de doses de corte apresentados pela ASBIA – Associação Brasileira de Inseminação Artificial – onde, em 2009, registrou-se a venda de 4.488.285 doses de corte e em 2014 mais de 7 milhões, crescimento de 58,5% em cinco anos. Um dos fatores, que tem contribuído pela crescente massificação da IATF e o crescimento exponencial ano após ano, é a redução de custos dos fármacos utilizados no mercado nacional pelas empresas especializadas em reprodução animal. Este trabalho só tem obtido êxito, porque diversos especialistas brasileiros “mergulharam” na compreensão das particularidades reprodutivas das vacas e das novilhas Nelore; aperfeiçoaram estratégias, protocolos, dosagens e combinações de hormônios para sincronização de ovulações. Na IATF os custos de medicamentos, mão de obra e sêmen são rapidamente recuperados, porque a biotecnologia proporciona um aumento da fertilidade visível nos rebanhos. Este fato ocorre devido à quebra do anestro (inatividade sexual), que o tratamento hormonal proporciona a um número significativo de vacas e novilhas. A taxa de desmama em um rebanho submetido à IATF – depois repassado por touros em monta natural – é significativamente superior em relação à taxa obtida em um gado em que realizou somente a monta natural. O criador não deve atentar-se apenas à produção de um bezerro/ano, mas buscar cada vez mais a eficiência reprodutiva. É preciso ter um plano estratégico, para que o negócio seja rentável e sustentável, tanto na área econômica como ambiental. Algumas decisões são importantes dentro do sistema de produção. Primeiro de tudo, é primordial traçar objetivos muito claros antes de começar uma estação de monta, por exemplo: – Saber quando inicia a estação de monta x duração da estação; – Que tipo de animal/ gado a fazenda irá produzir e qual tipo de sêmen será utilizado na IATF. É importante que pecuarista opte por trabalhar com sêmen de touros melhoradores dentro dos índices/sumários das raças destes touros. A Semex é uma das maiores fornecedoras de genética superior – com índices de fertilidade reconhecidos – e atende com precisão o sistema de produção de cada propriedade. – Já para os touros de repasse, o criador deve eleger animais de criatórios reconhecidos. Dê preferência para o touro que dispõe de alguma avaliação genética e com características positivas e destacadas para o perfil de trabalho da fazenda; – Determinar o objetivo real desta produção (reposição, venda na desmama, ciclo completo); – Definir o cruzamento a ser utilizado pela fazenda (Nelore x Nelore; cruzamento industrial ou terminal); – Focar no público alvo da fazenda (frigoríficos e clientes); Para o bom desempenho, é imprescindível que o pecuarista tenha o maior número possível de informação à disposição. Analise minuciosamente os índices e sumários das raças, porque trazem informações importantíssimas dos touros, que foram destaques para cada característica dentro da raça. Desta forma é possível escolher sêmen e touros que atenderão às necessidades de sua propriedade, produzindo futuros descendentes. A reposição de fêmeas do rebanho é outro fator importante, porque irá impactar no aumento de peso no desmame de seus animais; no acréscimo do peso anual; na terminação; na qualidade de carcaça dentro de cada objetivo de seleção e gerando maior conversão alimentar. Está mais que comprovado, desde que seja bem planejado, que o uso da IATF traz inúmeros benefícios à fazenda no sistema de cria: reduz o número de touros; os animais que irão nascer custeiam todas estas despesas iniciais desta biotecnologia, além da fazenda dispor de um melhoramento genético em um breve espaço de tempo. (Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))

topo
Desempenho das carnes na terceira semana de março

Campinas, 22 de Março de 2016 - Após ligeiro recuo nos cinco dias úteis anteriores, na terceira semana de março (13 a 19, cinco dias úteis, também) as exportações brasileiras de carnes voltaram a recu...((Revista Avisite Online/SP – 22/03/2016))


Campinas, 22 de Março de 2016 - Após ligeiro recuo nos cinco dias úteis anteriores, na terceira semana de março (13 a 19, cinco dias úteis, também) as exportações brasileiras de carnes voltaram a recuperar-se e, fato raro, alcançaram o melhor resultado semanal do mês. E isso, claro, influenciou positivamente a receita cambial que, pela média diária, registra incremento de 3,5% sobre o mês anterior e de 9,1% sobre março do ano passado. Levando em conta que nos últimos 12 meses o dólar sofreu forte valorização e que, por conta disso, os preços médios recuaram, a alta anual de 9,1% na receita cambial sugere grande elevação nos volumes embarcados. Efetivamente, as três carnes tendem a fechar o mês com volumes bastante significativos – a carne de frango com incremento próximo de 20%, a bovina com algo em torno de 42% e a suína com um crescimento anual no volume que deve superar os 80%. O incremento anual no volume vem, desta vez, acompanhado de expansão na receita cambial, algo raro no setor nos últimos tempos. Mas os preços médios continuam negativos em relação ao mesmo período de 2015. (Revista Avisite Online/SP – 22/03/2016) ((Revista Avisite Online/SP – 22/03/2016))

topo
Bezerro valorizado faz Mato Grosso aumentar retenção de fêmeas

Nos últimos doze meses, o preço do novilho no estado teve alta de 4%, o que tem incentivado os pecuaristas a reservar mais vacas para reprodução Com a valorização do bezerro, a retenção de fêmeas em M...((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))


Nos últimos doze meses, o preço do novilho no estado teve alta de 4%, o que tem incentivado os pecuaristas a reservar mais vacas para reprodução Com a valorização do bezerro, a retenção de fêmeas em Mato Grosso, principal produtor de carne no Brasil, aumentou nos últimos anos. Nesta estação de monta, a quantidade de matrizes em reprodução deve ser 5% maior que na última temporada, totalizando 12,5 milhões de cabeças. Nos últimos doze meses, o preço do bezerro no estado teve alta de 4%. Os machos da raça nelore, com doze meses de idade, são comercializados por até R$ 1,3 mil. Isso tem incentivado os pecuaristas a destacar mais vacas para cobertura. Criador de bezerros há mais de cinco décadas, Wagner Vicente da Silva viu o preço dos animais disparar sobretudo nos últimos três anos. “Hoje, você vende o bezerro com duas arrobas a mais do que você vendia há quatro anos. O preço compensa e a procura por bezerros é grande em função dos confinamentos”, explica. Em uma fazenda com quase 1,6 mil vacas em reprodução, o pecuarista produz 1,2 miol bezerros por ano. A procura pelos bovinos é grande, e as atuais cotações favorecem os criadores. “O mercado está tão bom que não está compensando engordar a pasto, é melhor vender o bezerro para o invernista”. D acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), nos dois primeiros meses deste ano foram abatidas 342 mil vacas no estado, 15% a menos que no mesmo período do ano passado. Nos próximos meses, a retenção de matrizes deve aumentar a oferta de animais. A expectativa do gerente de projetos da Associação Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio Silva, é de que a oferta suba para 3,96 milhões de animais disponíveis para abate no estado. “Se a tendência de maior retenção se manter, nós podemos chegar em 2017 com 4,3 milhões de bovinos e, em 2018, atingir o pico de oferta até ultrapassando 5 milhões de cabeças”, calcula. O aumento da oferta de animais disponíveis para abate e a queda no consumo interno devem pressionar o preço da arroba nos próximos anos. Por essa razão, os pecuaristas devem ficar atentos na hora de realizar as compras. De acordo com Fábio Silva, o bezerro caro de hoje pode estar com preço menor quando pronto para o abate, por causa do excesso de oferta. “É preciso ficar atento às oportunidades de negócio”, afirmo o gerente. (Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))

topo
Uruguai veta antiparasitário após detecção de resíduo em carne exportada para os EUA

Medicamento é usado em bovinos principalmente contra moscas e carrapatos. Gado com estes parasitas foram liberados para abate O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP na sigla em...((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))


Medicamento é usado em bovinos principalmente contra moscas e carrapatos. Gado com estes parasitas foram liberados para abate O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP na sigla em espanhol) vetou temporariamente o uso do etion (um antiparasitário organofosforado) no país e também liberou o abate de gado com carrapato. No início deste mês, o Serviço de Segurança Alimentar e Inspeção (FSIS) dos Estados Unidos bloqueou temporariamente as importações de carne bovina in natura de uma unidade do Frigorífico Pul, controlado pela Minerva Foods, no Uruguai. O fato ocorreu após a identificação de resíduos de etion em um carregamento da empresa para os EUA. A suspensão gerou apreensão no mercado uruguaio. O produto, utilizado em bovinos principalmente contra carrapatos e moscas, é legalizado no Uruguai, mas nos EUA não é usado desde 2008. Quando respeitados os prazos de carência, entre a aplicação e o abate, o produto não deixa resíduos. Segundo o governo uruguaio, as novas medidas adotadas estão de acordo com o progresso da pesquisa e do intercâmbio de informações realizado pela missão técnica do ministério que viajou para os Estados Unidos. Diante disso, o MGAP suspendeu os registros para o uso da substância. Os abates de gado com carrapato deverão a partir de agora ser registrados, identificando-se a situação no registro veterinário do animal. "É claro os mercados cada vez mais exigentes nos obrigam a ter uma avaliação de risco mais rígida. Este desafio requer compromisso e envolvimento de todas as partes interessadas cadeia", disse o ministro uruguaio, Tabaré Aguerre, em nota. (Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 21/03/2016))

topo
Você já ouviu falar da criação de animais mochos?

Pesquisadores tentam mudar DNA de bovinos para que eles nasçam sem chifres Josué Aparecido é produtor de leite no município de Birigui (SP). Ele tem um rebanho de quase 70 vacas. Juntas, elas produzem...((Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016))


Pesquisadores tentam mudar DNA de bovinos para que eles nasçam sem chifres Josué Aparecido é produtor de leite no município de Birigui (SP). Ele tem um rebanho de quase 70 vacas. Juntas, elas produzem 1.100 litros de leite por dia. A maioria é da raça girolando e todos os animais são mochos, ou seja, não têm chifres. O criador explicou para o Nosso Campo que, quando o gado tem chifres, o manejo fica mais difícil. Complica na hora da ordenha e da alimentação no cocho. Para interromper o crescimento dos chifres, o pecuarista tem que queimá-los quando o animal é ainda bezerro. Isso sempre causa algum tipo de sofrimento. Mas a solução pode estar a caminho. Um grupo de 20 estudantes, coordenados pelo professor e veterinário José Fernando Garcia, da Unesp de Araçatuba (SP), está desenvolvendo uma pesquisa para modificar o DNA dos animais, fazendo com que eles já nasçam sem os chifres. Foi o pesquisador Adan Taiti Otsunomyia que encontrou no DNA do nelore a parte responsável pelo desenvolvimento dos chifres. Nos Estados Unidos, esse procedimento já foi feito com sucesso. No Brasil, a experiência é inédita. (Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016))

topo
Vacinas que integram o programa sanitário de bovinos

A vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa é obrigatória, seguindo o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Tem como estratégia principal a implantação pro...((Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016))


A vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa é obrigatória, seguindo o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). Tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença no país. No Brasil, é realizada em todos os estados e no Distrito Federal, com exceção do estado de Santa Catarina, considerado como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O produtor deve seguir o calendário oficial de cada estado ou região. No estado de São Paulo, por exemplo, a vacinação é semestral, sendo no mês de maio, vacinados os bovinos e bubalinos com idade abaixo de 24 meses e, no mês de novembro, todo o rebanho. A aquisição e aplicação da vacina são de responsabilidade dos proprietários dos animais e o controle das campanhas oficiais de vacinação é de responsabilidade do serviço oficial de defesa. A vacinação contra a brucelose também é obrigatória, seguindo o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Tem como objetivo reduzir a prevalência e a incidência de novos focos da doença, diminuindo os prejuízos econômicos ao produtor e o impacto negativo desta zoonose na saúde pública, além de promover a competitividade da pecuária nacional. A vacina de brucelose (amostra B19) é aplicada uma única vez em fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre 3 e 8 meses. A vacinação é de responsabilidade técnica de médicos veterinários cadastrados no serviço oficial de defesa sanitária animal de seu estado de atuação. As fêmeas vacinadas são marcadas a ferro candente com a letra V, acompanhada do algarismo final do ano da vacinação, no lado esquerdo da cara. Por ser uma vacina viva e patogênica para o homem, deve ser manuseada com cuidado, evitando-se a contaminação. Recomenda-se o uso de óculos e luvas de proteção. Após o uso, os frascos, as agulhas e seringas devem ser esterilizadas e descartadas adequadamente. A vacinação contra Raiva é voluntária para os produtores, no entanto, o serviço oficial de defesa sanitária torna-a obrigatória quando aparecem focos esporádicos da doença em certas regiões. A aplicação da vacina é anual e feita em todo o rebanho, independentemente de idade. Embora seja voluntária, os produtores reconhecem a necessidade de vacinação contra as doenças causadas por clostrídios, pela significativa redução de mortalidade dos animais. Das clostridioses que acometem os bovinos, estão entre as mais importantes o Carbúnculo Sintomático, Botulismo, Enterotoxemia, Tétano e Edema Maligno. Atualmente existe no mercado um variado número de vacinas contra várias doenças (leptospirose, rinotraqueite infecciosa dos bovinos (IBR), diarréia bovina a vírus (BVD), mastite, paratifo, pasteurelose, campilobacteriose, colibacilose, mastite ambiental), que devem ser indicadas pelo Médico Veterinário responsável pelo rebanho, baseado principalmente na ocorrência da(s) doença(s) na propriedade ou na região e no tipo de produção (corte ou leite). Cada caso vai exigir uma conduta específica, um programa de vacinação de acordo com a realidade local. Na prática, as vacinas passam a fazer parte dos programas de vacinação da propriedade quando a doença suspeita é confirmada por sorologia, achada clínicos e de necropsias ou outra forma de diagnóstico que confirme a sua ocorrência. Cabe ainda ao veterinário, junto ao produtor, a análise de custo-benefício para a tomada de decisão com relação a aplicação de determinada vacina. O melhor calendário sanitário é aquele que se adapta à realidade de uma propriedade ou de uma região. Ressalta-se ainda, que medidas complementares de manejo, tais como alimentação e suplementação mineral adequada, higiene, controle de vetores de doenças (mosquitos, carrapatos, morcegos), destinação correta de carcaças de animais, isolamento e tratamento de animais doentes, entre outras, devem ser realizadas para melhor controle das enfermidades. (Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 21/03/2016))

topo
Semiconfinamento: uma alternativa para redução nos custos da produção de bovinos

A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte ...((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))


A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte teve alta de 17,2% em relação ao ano anterior. Por este motivo é essencial que o pecuarista busque uma alternativa que possa incrementar sua produtividade com eficiência. Entre as opções presentes no mercado e uma das mais indicadas, neste momento, é o semiconfinamento. “A adoção deste regime de engorda tem aumentado nos últimos anos, pois permite um melhor aproveitamento da forragem, maior taxa de lotação e maior desempenho dos bovinos. Basicamente, o sistema consiste em fornecer o alimento concentrado em cochos posicionados nos piquetes. O alimento volumoso também pode ser ofertado aos animais no cocho, no entanto, o consumo da forragem normalmente é realizada por meio do pastejo”, esclarece José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos para bovinos da Guabi. O semiconfinamento pode ser realizado em qualquer época do ano. Na estação chuvosa, que acontece entre os meses de outubro e março, em boa parte do país, os bovinos normalmente têm mais acesso à forragem jovem com mais folhas e maior valor nutricional. As folhas verdes proporcionam mais proteínas, carboidratos e minerais, mas para que o gado aproveite melhor este alimento e tenha um melhor desempenho, é importante que as fazendas incluam uma nutrição suplementar, principalmente, se o objetivo é aumentar o ganho de peso do animal e a produtividade por área. “O fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco, cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) resultará em ganho de aproximadamente 500 g de peso vivo (PV)/animal/dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso”, ressalta. A Guabi desenvolve produtos destinados ao semiconfinamento, que possuem aditivos melhoradores de desempenho como o Supripasto 18 VM e Supripasto 20 RM. O Supripasto 18 VM é uma ração peletizada com 18% de proteína bruta (PB), macro e microelementos minerais e virginiamicina. Seu uso é indicado durante o verão, primavera e outono. “A quantidade recomendada para fornecimento é 1,0% do peso vivo (PV) na primavera, 0,7% do PV no outono e 0,5% do PV no verão”, informa o gerente. Como grande diferencial, o produto é apresentado na forma peletizada, com pellets de 1,6 cm de diâmetro e aproximadamente 3,0 cm de comprimento, eliminando a perda no campo. Formulado com 20% de proteína bruta, vitaminas e minerais, o Supripasto 20 RM é enriquecido com monensina sódica – melhorador de desempenho – que altera o perfil fermentativo, reduz síntese de metano e degradação proteica, o que se traduz mais energia disponível e melhora o desempenho de bovinos. Indicado para bovinos em regime de engorda a pasto, receptoras e tourinhos preparados para leilões, normalmente manejados em regime de semiconfinamento. O sucesso da suplementação depende, principalmente, do oferecimento de uma forragem de boa qualidade, preferencialmente, com bom valor nutricional. “O pecuarista deve considerar este gasto como um investimento. Quanto maior o fornecimento de concentrado, maior o ganho de peso, o que resulta em menor custo de produção e maior rentabilidade para seu negócio”, conclui. Sobre a Guabi Nutrição e Saúde Animal A Guabi Nutrição e Saúde Animal é uma empresa que há mais de 40 anos se dedica ao desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade e confiabilidade, voltados para o bem estar das pessoas e dos negócios. Procurando sempre investir em ingredientes inovadores e tecnologias de ponta que garantam o melhor resultado para criadores, é hoje uma das maiores empresas de nutrição e saúde animal do país. Tem forte atuação em todos os estados brasileiros e exportações frequentes para mais de 30 países. Sua linha de produtos abrange rações completas, suplementos minerais, dietas, núcleos e premixes, para atender as diferentes necessidades nutricionais e fases de crescimento de: peixes e camarões, equinos, bovinos de corte e de leite, aves de corte e de postura, coelhos, caprinos, ovinos, entre outras espécies de animais de produção. Atualmente, a Guabi possui seis unidades fabris distribuídas pelo Brasil, além de dois Centros de Distribuição localizados na região Nordeste e de seu Escritório Nacional, em Campinas/SP. (Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))

topo
Semiconfinamento: uma alternativa para redução nos custos da produção de bovinos

A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte ...((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))


A atual instabilidade econômica do país está afetando diversos setores, inclusive o agropecuário. Para se ter uma ideia, segundo dados da Scot Consultoria, em 2015, o custo total da pecuária de corte teve alta de 17,2% em relação ao ano anterior. Por este motivo é essencial que o pecuarista busque uma alternativa que possa incrementar sua produtividade com eficiência. Entre as opções presentes no mercado e uma das mais indicadas, neste momento, é o semiconfinamento. “A adoção deste regime de engorda tem aumentado nos últimos anos, pois permite um melhor aproveitamento da forragem, maior taxa de lotação e maior desempenho dos bovinos. Basicamente, o sistema consiste em fornecer o alimento concentrado em cochos posicionados nos piquetes. O alimento volumoso também pode ser ofertado aos animais no cocho, no entanto, o consumo da forragem normalmente é realizada por meio do pastejo”, esclarece José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos para bovinos da Guabi. O semiconfinamento pode ser realizado em qualquer época do ano. Na estação chuvosa, que acontece entre os meses de outubro e março, em boa parte do país, os bovinos normalmente têm mais acesso à forragem jovem com mais folhas e maior valor nutricional. As folhas verdes proporcionam mais proteínas, carboidratos e minerais, mas para que o gado aproveite melhor este alimento e tenha um melhor desempenho, é importante que as fazendas incluam uma nutrição suplementar, principalmente, se o objetivo é aumentar o ganho de peso do animal e a produtividade por área. “O fornecimento de 80 g de suplemento mineral contendo macro (cálcio, fósforo, magnésio, enxofre e sódio) e microminerais (manganês, zinco, cobre, iodo, cobalto, selênio e ferro) resultará em ganho de aproximadamente 500 g de peso vivo (PV)/animal/dia, caso não haja restrição de qualidade e oferta de alimento volumoso”, ressalta. A Guabi desenvolve produtos destinados ao semiconfinamento, que possuem aditivos melhoradores de desempenho como o Supripasto 18 VM e Supripasto 20 RM. O Supripasto 18 VM é uma ração peletizada com 18% de proteína bruta (PB), macro e microelementos minerais e virginiamicina. Seu uso é indicado durante o verão, primavera e outono. “A quantidade recomendada para fornecimento é 1,0% do peso vivo (PV) na primavera, 0,7% do PV no outono e 0,5% do PV no verão”, informa o gerente. Como grande diferencial, o produto é apresentado na forma peletizada, com pellets de 1,6 cm de diâmetro e aproximadamente 3,0 cm de comprimento, eliminando a perda no campo. Formulado com 20% de proteína bruta, vitaminas e minerais, o Supripasto 20 RM é enriquecido com monensina sódica – melhorador de desempenho – que altera o perfil fermentativo, reduz síntese de metano e degradação proteica, o que se traduz mais energia disponível e melhora o desempenho de bovinos. Indicado para bovinos em regime de engorda a pasto, receptoras e tourinhos preparados para leilões, normalmente manejados em regime de semiconfinamento. O sucesso da suplementação depende, principalmente, do oferecimento de uma forragem de boa qualidade, preferencialmente, com bom valor nutricional. “O pecuarista deve considerar este gasto como um investimento. Quanto maior o fornecimento de concentrado, maior o ganho de peso, o que resulta em menor custo de produção e maior rentabilidade para seu negócio”, conclui. Sobre a Guabi Nutrição e Saúde Animal A Guabi Nutrição e Saúde Animal é uma empresa que há mais de 40 anos se dedica ao desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade e confiabilidade, voltados para o bem estar das pessoas e dos negócios. Procurando sempre investir em ingredientes inovadores e tecnologias de ponta que garantam o melhor resultado para criadores, é hoje uma das maiores empresas de nutrição e saúde animal do país. Tem forte atuação em todos os estados brasileiros e exportações frequentes para mais de 30 países. Sua linha de produtos abrange rações completas, suplementos minerais, dietas, núcleos e premixes, para atender as diferentes necessidades nutricionais e fases de crescimento de: peixes e camarões, equinos, bovinos de corte e de leite, aves de corte e de postura, coelhos, caprinos, ovinos, entre outras espécies de animais de produção. Atualmente, a Guabi possui seis unidades fabris distribuídas pelo Brasil, além de dois Centros de Distribuição localizados na região Nordeste e de seu Escritório Nacional, em Campinas/SP. (Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 21/03/2016))

topo
Projeto capacitará produtores

Aumentar a produção de leite, a produtividade por área e em litros por animal, além de fazer com que 100% dos produtores sigam os padrões de qualidade exigidos pela Normativa 062/2014, e implantar açõ...((Jornal A Gazeta/MT – 22/03/2016))


Aumentar a produção de leite, a produtividade por área e em litros por animal, além de fazer com que 100% dos produtores sigam os padrões de qualidade exigidos pela Normativa 062/2014, e implantar ações previstas no plano de políticas cooperativistas da Comajul até 2018. Estes são os resultados previstos no Projeto Nosso Leite de Encadeamento Produtivo - Parceria Sebrae e Comajul (Cooperativa Mista Agropecuária de Juscimeira Ltda), lançado no último sábado, 19, em assembleia geral da cooperativa, que reuniu cerca de 800 pessoas. Para tanto, será desenvolvido um trabalho que inclui consultorias e capacitações técnicas relacionadas a manejo de pastagem, recria de bezerros, melhoramento de rebanho, gestão, liderança e controle financeiro, entre outras. O presidente da Comajul, Sebastião Reis Borges, enfatizou a necessidade de um trabalho que una a cadeia produtiva como um todo. Todos os elos que compõem uma atividade precisam estar linkados para que ela se desenvolva, ressaltou, acrescentando que quem produz tem que estar satisfeito e nós buscamos a ajuda de quem entende muito desse trabalho, o Sebrae. O que nós buscamos é a satisfação do cooperado produtor de leite. A diretora técnica do Sebrae, Leide Katayama, destacou que esta é uma grande oportunidade para os associados da Comajul e disse que há uma necessidade de melhoria da gestão na propriedade rural. O produto precisa trazer vantagens para o produtor, resumiu. Disse ainda que o Sebrae trabalha para os pequenos, incluindo o pequeno produtor rural, especialmente nas atividades de produção de leite, piscicultura e produção de orgânicos, com projetos em desenvolvimento. (Jornal A Gazeta/MT – 22/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 22/03/2016))

topo
Embrapa apresenta resultados de testes que detectam antibióticos em amostras de leite

A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso dess...((Portal Milk Point/SP – 22/03/2016))


A médica veterinária Letícia Vieira conferiu as novidades. Segundo ela, o estudo atesta que as marcas avaliadas estão dentro das condições brasileiras de aplicação, o que poderia viabilizar o uso desses testes de triagem em substituição aos confirmatórios, mesmo em caso de análises oficiais. Além de mais barato, o sistema permitiria ampliar em muito a capacidade de detecção de possíveis contaminações. "Esta possibilidade se daria tendo em vista a enorme diminuição de casos de amostras positivas para presença de antibióticos fora dos limites permitidos em análises oficiais desde o ano 2000 até agora", pontua Letícia. A pesquisa, intitulada "Ensaios comerciais de triagem de antibióticos em leite - Avaliação de desempenho e validação", avaliou os kits das marcas Charm Test, Delvotest e Beta Star, amplamente utilizados no país para controles de plataforma de recepção de leite cru resfriado das indústrias e postos de resfriamento do Brasil. Os testes foram realizados em diversas realidades, inclusive fora dos padrões recomendados pelos fabricantes. Apesar de o estudo ter uma posição positiva em relação aos testes, foram indicadas diferenças em relação a sua robustez e outros parâmetros dos resultados, os quais foram remetidos ao Ministério da Agricultura. "Agora, caberá ao Mapa avaliar as possibilidades de aplicação destes tipos de testes e seus benefícios. As indústrias devem aguardar as definições e manter intensificados seus controles para garantir a segurança dos produtos fabricados, tendo em vista a importância de controlar a presença de antibióticos na matéria prima para a saúde pública", completou a veterinária do Sindilat, lembrando que a presença de antibióticos em alimentos é uma das hipóteses para explicar o aumento crescente da resistência das bactérias patogênicas aos antimicrobianos. (Portal Milk Point/SP – 22/03/2016) ((Portal Milk Point/SP – 22/03/2016))

topo
Uso de selantes de tetos na prevenção de mastite em novilhas

A criação de animais de reposição independentemente do sistema de criação utilizado, é um ponto crítico para a produtividade de uma fazenda leiteira, uma vez que esses animais representam o futuro do ...((Portal Milk Point/SP – 21/03/2016))


A criação de animais de reposição independentemente do sistema de criação utilizado, é um ponto crítico para a produtividade de uma fazenda leiteira, uma vez que esses animais representam o futuro do rebanho. Nesse caso o objetivo principal é proporcionar condições adequadas para que as novilhas sejam criadas para expressar o máximo potencial de produção de leite, na idade adequada e com o menor custo. Um dos fatores para o sucesso do desenvolvimento e do crescimento das novilhas é a manutenção da saúde, sendo a mastite uma das doenças que podem afetar a capacidade produtiva desses animais. Quando ocorrem infecções intramamárias em novilhas - ainda que muitas vezes a doença não seja diagnosticada, pois a maioria dos casos apresenta-se na forma subclínica - essas infecções podem persistir por longos períodos resultando em: • Desenvolvimento incompleto da glândula mamária durante a gestação; • Aumento da contagem de células somáticas (CCS) após o parto; • Redução do potencial de produção de leite dos animais infectados. A glândula mamária de um animal jovem ainda não está totalmente desenvolvida quando ocorre a infecção e o tecido mamário não se desenvolve adequadamente resultando em menor quantidade de células produtoras de leite e a infiltração de leucócitos. Sendo assim, infecções intramamárias em primíparas afetam negativamente o desenvolvimento da glândula mamária e consequentemente diminuem o potencial de produção pelo resto da vida. Os fatores de risco para infecções intramamárias e mastite clínicas em novilhas não são totalmente conhecidos. Em sistemas intensivos de produção, os patógenos encontrados com maior frequência em glândulas mamárias de novilhas antes do parto incluem, Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo (SCN), Streptococcus uberis, Streptococcus dysgalactiae, Corynebacterium spp e coliformes. Fatores ambientais afetam o tipo e prevalência dos patógenos causadores da mastite. Infecções causadas por estreptococos ambientais geralmente ocorrem durante o começo da lactação. Em sistemas de pastejo, que é o mais utilizado para criação de novilhas, o grupo dos estreptococos ambientais ganha destaque. Streptococcus uberis é a causa comum de mastite clínica em sistemas de pastejo na Nova Zelândia, já o Streptococcus dysgalactiae, quando a infecção intramamária ocorre antes do parto, aumenta o risco de mastite clínica pós parto em novilhas. Uma prática já conhecida é a aplicação de antibióticos intramamários antes do parto. Essa prática tem se mostrado eficiente na redução da prevalência de infecções intramamárias e na redução da incidência de mastite clínica pós parto. Em vacas adultas, o uso de selantes de tetos na secagem auxilia na redução das mastites no período pós parto. Desta forma, um dos questionamentos que tem sido levantados é se o uso de selantes de tetos antes da primeira lactação também reduziria a prevalência de mastite no pós parto, assim como a incidência de mastite clínica pós parto em novilhas e redução de infecções causadas por estreptococos ambientais. Para tentar responder a este questionamento, pesquisadores da Nova Zelândia realizaram um estudo com 255 novilhas em sistema de pastejo, as quais foram tratadas ou não com selantes de tetos aos 30 dias antes da data prevista do parto e tiveram amostras de secreção da glândula mamária coletadas aos 30 dias antes do parto. Os principais resultados encontrados no estudo foram: 1) Qual foi a prevalência dos principais agentes causadores de mastite em novilhas em sistema de pastejo? A prevalência de mastite antes do parto foi de 15,5% e não foi diferente entre os rebanhos avaliados. Os agentes causadores mais frequentes foram SCN (11,9%) e Strep. uberis (2,2% dos quartos avaliados). 2) Existe relação entre a presença de mastite pré parto e probabilidade de ocorrer mastite clínica no pós parto? A ocorrência de mastite no pré parto aumenta em cerca de 4 vezes o risco de mastite subclínica e clínica no pós-parto. As mastites causadas por SCN aumentaram o risco de mastite por SCN, Strep. uberis e Staph. aureus no pós parto. 3) A coleta de leite antes do parto aumentaria o risco de IIM no pós parto? A coleta de leite antes do parto não aumentou o risco de mastite subclínica e clínica durante o período pós parto em relação aos novilhas não coletadas (grupo controle). 4) A utilização de selantes de tetos reduz a incidencia de novas infecções em novilhas? De um total de 440 quartos de novilhas avaliadas, 9,1% apresentaram nova infecção entre a amostragem e o pós parto. Os patógenos mais encontrados foram Strep. uberis, Staphylococcus coagulase negativo e S. aureus. Apenas 3,6% das glândulas mamárias apresentaram o mesmo patógenos nas duas coletas de leite (antes e após o parto) e 12,3 % apresentaram cura espontânea. A presença de uma infecção antes do parto e a utilização de selantes de tetos reduziu significativamente o risco de nova infecção. Com o uso do selante, a o agente causador que sofreu a maior redução no pós parto foi Strep. uberis, cujo risco foi reduzido em cerca de 84% para mastite subclínica e 68% para mastite clínica pós-parto. Como conclusão do estudo, a ocorrência de Infecções intramamárias antes do parto é um fator de risco para mastite subclínica e clínica no começo da lactação. A utilização de selantes de tetos aproximadamente 30 dias antes do parto diminui o risco de infecções intramamárias causadas por Streptococcus uberis e também o risco de mastite clínica em até 14 dias de lactação. A utilização de selantes é um alternativa para redução da prevalência de infecções intramamárias pré e pós parto em novilhas. (Portal Milk Point/SP – 21/03/2016) ((Portal Milk Point/SP – 21/03/2016))

topo
PR: Iapar-Paranavaí capacita técnicos para modernizar pecuária de corte

O programa "Pecuária Moderna", coordenado pela Secretaria de Agricultura e Federação da Agricultura do Paraná, está capacitando técnicos em pecuária de corte em todas as regiões do estado, em cursos c...((Portal Página Rural/RS – 22/03/2016))


O programa "Pecuária Moderna", coordenado pela Secretaria de Agricultura e Federação da Agricultura do Paraná, está capacitando técnicos em pecuária de corte em todas as regiões do estado, em cursos com carga-horária de 160 horas, divididas em 10 módulos de aulas teóricas e práticas sobre temas como gestão, manejo, reprodução, alimentação, manejo de pastagens, entre outros, com o objetivo de superar o atraso tecnológico e a baixa produtividade de boa parte da pecuária paranaense. Na região de Paranavaí, uma das 14 em que o programa atua no estado, o treinamento para 20 técnicos acontece na Estação Experimental do IAPAR e já está no segundo dos 16 módulos. Intitulado "Pastagens como princípio do processo produtivo", esse módulo foi ministrado na semana passada (17 e 18/3) pela pesquisadora do IAPAR Simony M. Bernardo Lugão. Lançado pelo governador Beto Richa há um ano, o Plano Integrado de Desenvolvimento de Bovinocultura de Corte no Paraná envolve todos os segmentos da cadeia produtiva: produtores rurais, assistência técnica, extensão rural, pesquisa, ensino e indústria. Seus objetivos são a autossuficiência na produção de bezerros, sanidade animal, como uma área livre de febre aftosa sem vacinação, a melhoria de índices zootécnicos e qualidade das pastagens, aumento da remuneração da atividade e - no prazo de 10 anos - a redução da idade média de abate de 37 para 30 meses; aumentar a lotação média das pastagens de 1,4 para 2 animais por hectare ao ano; aumentar a taxa de natalidade do rebanho de 65% para 75%; assim como aumentar a produtividade média de carcaça de quilos/carcaça/ha/ano de 137 para 210 quilos. No ano passado, o programa realizou fóruns e organizou comitês regionais nas principais regiões pecuárias do estado (Paranavaí, Ponta Grossa, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Cascavel, Umuarama, Cidade Gaúcha, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Pato Branco, Cornélio Procópio, Santo Antônio da Platina, Maringá, Londrina Ivaiporã e Pitanga). (Portal Página Rural/RS – 22/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 22/03/2016))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados