Notícias do Agronegócio - boletim Nº 591 - 24/03/2016 Voltar

Expozebu traz algumas novidades

82ª ExpoZebu, programada para 30 de abril a 7 de maio, em Uberaba-MG, terá como tema "Genética Capaz de Mudar" e uma série de novidades, como o julgamento de Zebu a campo, a vitrine do leite, a ExpoZe...((Revista Balde Branco/SP Março.16 – pg 68))


82ª ExpoZebu, programada para 30 de abril a 7 de maio, em Uberaba-MG, terá como tema "Genética Capaz de Mudar" e uma série de novidades, como o julgamento de Zebu a campo, a vitrine do leite, a ExpoZebu Dinâmica, que este ano será ampliada com novas atrações, com a participação de equinos e julgamento morfológico de machos e fêmeas. Mais informações: www.abcz.com.br. (Revista Balde Branco/SP Março.16 – pg 68) ((Revista Balde Branco/SP Março.16 – pg 68))

topo
ExpoZebu Dinâmica

A Estância Orestes Prata Tibery Junior, que pertence à ABCZ, recebeu, recentemente, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). No local, é realizada a ExpoZebu Dinâmica e uma infinidade de event...((Jornal de Uberaba Online/MG – 24/03/2016))


A Estância Orestes Prata Tibery Junior, que pertence à ABCZ, recebeu, recentemente, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). No local, é realizada a ExpoZebu Dinâmica e uma infinidade de eventos durante todo o ano. Conforme a legislação vigente no Estado de Minas Gerais, toda edificação de uso coletivo deve possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que comprova que o espaço possui condições seguras para realização de eventos, acesso fácil para os integrantes do Corpo de Bombeiros, equipamentos para combate a incêndio e rotas de fuga para evacuação segura em caso de pânico. (Jornal de Uberaba Online/MG – 24/03/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 24/03/2016))

topo
MG: último dia para inscrição com desconto no 4º Concurso Leiteiro Natural, diz ABCZ

Os criadores interessados em inscrever suas matrizes zebuínas com aptidão leiteira para participar da 4ª edição do Concurso Leiteiro Natural podem fazer a inscrição com desconto até esta quarta-feira ...((Portal Página Rural/RS – 23/03/2016))


Os criadores interessados em inscrever suas matrizes zebuínas com aptidão leiteira para participar da 4ª edição do Concurso Leiteiro Natural podem fazer a inscrição com desconto até esta quarta-feira (23). O valor com desconto é de R$ 1.000,00 por animal, podendo este valor ser dividido em até dois pagamentos. A partir de 24 de março, o valor de inscrição individual será de R$ 1.500,00. As inscrições podem ser feitas via e-mail: bruna.h@abcz.org.br ou pelo telefone: 34 3319-3935. Até o momento, já foram inscritas matrizes das raças sindi, guzerá e gir leiteiro. Ao todo, serão disponibilizadas 30 vagas. Sobre a prova A entrada dos animais participantes do Concurso acontece nos dias 03 e 04 de abril e o período de adaptação acontece entre os dias 05 e 18 de abril. A primeira pesagem acontece no dia 19 de abril, às 5h da manhã. Serão realizadas 10 ordenhas, com a última pesagem realizada no dia 23 de abril. Durante o concurso, além da pesagem do leite ocorre também a análise de qualidade dos animais participantes. A divulgação dos resultados acontece no dia 04 de maio, durante a ExpoZebu 2016. O período de parição das fêmeas participantes deve estar compreendido entre 40 e 130 dias, com data base de 05 de abril. O 4º Concurso Leiteiro Natural promete ser uma das atrações da ExpoZebu Dinâmica, uma vez que após a finalização do concurso os animais participantes ficarão expostos na área da ABCZ, localizada na MG 427. Uma área especial, com 6 hectares de Integração Lavoura Pecuária Floresta, foi preparada pela ABCZ na Estância para receber as matrizes participantes do concurso. (Portal Página Rural/RS – 23/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 23/03/2016))

topo
MG: ABCZ cuida da segurança na ExpoZebu Dinâmica

A Estância Orestes Prata Tibery Junior que pertence à ABCZ recebeu recentemente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). No local é realizada a ExpoZebu Dinâmica e uma infinidade de eventos du...((Portal Página Rural/RS – 23/03/2016))


A Estância Orestes Prata Tibery Junior que pertence à ABCZ recebeu recentemente o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). No local é realizada a ExpoZebu Dinâmica e uma infinidade de eventos durante todo o ano. Conforme a legislação vigente no Estado de Minas Gerais, toda edificação de uso coletivo deve possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, documento que comprova que o espaço possui condições seguras para realização de eventos, acesso fácil para os integrantes do Corpo de Bombeiros, equipamentos para combate a incêndio e rotas de fuga para evacuação segura em caso de pânico. A obtenção dessa autorização depende da aprovação do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, elaborado por engenheiro legalmente habilitado, o qual, após aprovado pelo Corpo de Bombeiros, deve ser totalmente executado e ao final da execução o mesmo deve ser aprovado em vistoria da Corporação local. As sanções para quem não possui o AVCB vão desde notificação escrita, multas em caso de reincidência, até interdição da edificação/empreendimento. (Portal Página Rural/RS – 23/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 23/03/2016))

topo
FAZU - FAZU almeja tornar-se referência em ensino agro na América Latina

Com internacionalização de cursos, faculdade quer divulgar potencial das raças zebuínas e realizar intercâmbio de alunos Natália Ponse, de Uberaba (MG) natalia@ciasullieditores.com.br A Faculdades Ass...((Revista Feed & Food Online/SP – 23/03/2016))


Com internacionalização de cursos, faculdade quer divulgar potencial das raças zebuínas e realizar intercâmbio de alunos Natália Ponse, de Uberaba (MG) natalia@ciasullieditores.com.br A Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU), localizada em Uberaba (MG), se dedica há 40 anos a formação superior de profissionais que fazem parte de um importante setor da economia brasileira: o agronegócio. Hoje a principal missão da instituição é se consolidar como referência na América Latina no Ensino Superior na área de Produção Agropecuária e na formação de jovens líderes e empresários para o agronegócio. Para alcançar este objetivo, ações estratégicas e operacionais estão sendo implantadas desde 2015. Uma delas alça voos para além das fronteiras nacionais: a ampliação dos convênios internacionais. Algumas das negociações firmadas ou em andamento são com a Asociación Mexicana de Criadores de Cebú (AMCC, México), Editora Tropical (México), Universidad de la Republica (Udelar, Uruguai), Universidad de la Empresa (UDE, Uruguai), Colégio de Médicos Veterinários de Santa Cruz (Comvetcruz, Bolívia); Associação Boliviana de Criadores de Zebu (Asocebu, Bolívia) e outras nos Estados Unidos e Austrália. “Nós estamos sendo muito ambiciosos nesse programa a fim de mostrar o potencial fantástico das raças zebuínas, então estamos percebendo essa tendência de aquecimento, vendo horizontes onde nossa tecnologia tem aplicação. E é por isso que a gente percebe que as universidade de outros países também estão aptas a receber nossos alunos, assim como recebemos os delas”, explica o supervisor Acadêmico da FAZU, Alexandre Bizinoto, informando que cerca de 6% dos alunos formados na instituição são estrangeiros. Para impulsionar este investimento, também foi criado em julho de 2015 o Núcleo de Línguas e Cooperação Internacional, que deve ganhar reforço neste ano. Criado para oferecer aos alunos da instituição uma oportunidade única de aprender inglês (e futuramente outros idiomas, como espanhol e libras) de forma integrada ao conteúdo específico da área de cada curso e promover o desenvolvimento do intercâmbio internacional no âmbito acadêmico, científico e cultural para o fortalecimento do ensino e da pesquisa. “A central de idiomas reafirma o processo de internacionalização da instituição e vislumbra o início da oferta de bolsas do Ciência sem Fronteiras, planejada para acontecer em breve, e pretende firmar parcerias com organizações globais para oferecer cada vez mais oportunidades de estudo, trabalho e intercâmbio fora do País aos alunos”, pontua Bizinoto. Apesar de parecer um investimento recente da faculdade, a internacionalização já ocorre há tempos na instituição. Os cursos de pós-graduação, ofertados desde 1998, já recebiam sua primeira turma alunos de outros países. De dois anos para cá a atuação vem se intensificando e parte da estratégia de disseminação dos serviços da FAZU é ofertar cursos e estabelecer parcerias com universidades que não oferecem a mesma grade curricular. “No Uruguai, por exemplo, eles possuem um zebu muito distante da realidade, o foco lá ainda é o Angus, mas eles têm o interesse de aprender sobre isso porque esse cruzamento é o futuro industrial. Viver só de uma raça não é interessante, é bom ter um choque de sangue para aumentar a produção de carne. A Bolívia também envia técnicos para a FAZU para que eles possam obter uma especialização mais aprofundada no manejo da raça zebuína, já que eles não possuem esse conhecimento na prática”, aponta a coordenadora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Renata Soares Serafim. (Revista Feed & Food Online/SP – 23/03/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 23/03/2016))

topo
Carnes fecharam primeiro bimestre com expansão de 14% no volume embarcado

Compilação detalhada, efetuada pelo MAPA a partir dos dados mensais da SECEX/MDIC, aponta que no primeiro bimestre de 2016 as exportações brasileiras de carnes totalizaram 986,4 mil toneladas, volume ...((Revista Avsite Online/SP – 24/03/2016))


Compilação detalhada, efetuada pelo MAPA a partir dos dados mensais da SECEX/MDIC, aponta que no primeiro bimestre de 2016 as exportações brasileiras de carnes totalizaram 986,4 mil toneladas, volume que significou aumento de 14,1% sobre idêntico período de 2015. Embora as três principais carnes exportadas registrem significativo incremento de volume, o que mais chama a atenção é a expansão de 80% registrada pela carne suína. É oportuno registrar, entretanto, que parte desse incremento provém da recuperação de mercados perdidos em 2015. Menos por conta da demanda externa e mais por conta da forte valorização do dólar, continuam negativos os preços médios das quatro carnes. Aparentemente, porém, já se chegou ao “fundo do poço”. E a tendência, doravante, é a de variações (embora negativas) em índices menores que os atualmente registrados. Isso, somado ao aumento no volume exportado, deve se refletir na receita cambial do setor, que se mantém negativa há mais de um ano. Por sinal, o índice de negatividade já vem apresentando significativa redução: no acumulado do primeiro bimestre, apresentou queda de 5,61% sobre idêntico período de 2015, enquanto há um ano, no mesmo período, o recuo em relação ao mesmo bimestre de 2014 ficou em 19%. (Revista Avsite Online/SP – 24/03/2016) ((Revista Avsite Online/SP – 24/03/2016))

topo
Carne bovina será o mercado mais desafiador nos EUA neste ano, avalia JBS

O mercado de carne bovina é considerado o mais desafiador para os negócios da JBS nos Estados Unidos neste ano. A expectativa dos executivos da empresa é de uma recuperação da oferta de bovinos para a...((Portal Coopercitrus/SP – 23/03/2016))


O mercado de carne bovina é considerado o mais desafiador para os negócios da JBS nos Estados Unidos neste ano. A expectativa dos executivos da empresa é de uma recuperação da oferta de bovinos para abate no país, o que pode levar os preços de volta a patamares considerados "normais" comparando com dados históricos. No ano passado, especialmente no quarto trimestre, houve não apenas uma redução nas cotações, mas também alguma volatilidade no mercado de carne bovina. Ainda assim, o segmento foi o único da JBS USA que encerrou o ano de 2014 com crescimento de receita líquida, de acordo com o balanço divulgado pela companhia neste mês. O valor passou de US$ 21,62 bilhões para US$ 22,13 bilhões de um ano para outro (+2,4%), influenciado pela baixa disponibilidade de gado para abate, retenção de fêmeas e valorização do dólar norte-americano. Do total, pelo menos US$ 5 bilhões vieram da operação australiana, subordinada à divisão norte-americana, assim como as operações canadense e mexicana. Entre outubro e dezembro do ano passado, as cotações domésticas da carne bovina caíram 11,9% em relação ao terceiro trimestre, de US$ 4,33 para US$ 3,82 o quilo. Na média do ano de 2015, a queda foi de 2,3%, de US$ 4,39 para US$ 4,29 o quilo. Os preços médios de exportação seguiram o mesmo caminho. Do terceiro para o quarto trimestre de 2015, houve uma redução de 8,4%, de US$ 4,44 para US$ 4,06 o quilo. Na média anual, a desvalorização foi de 8,8%, de US$ 4,86 para US$ 4,46 o quilo. “Em 2015, (a pecuária americana) recompôs 3 milhões de cabeças em relação a 2014. Isso é um claro sinal de dias melhores. Significa maior oferta de animais para abate, menor pressão no spread e melhor uso da capacidade instalada”, afirmou o CEO Global da JBS, Wesley Batista, em recente teleconferência com analistas de mercado, lembrando que o ciclo dos bovinos norte-americanos é mais curto quando comparado com o Brasil. As unidades da JBS nos Estados Unidos têm capacidade total para abater 26 mil cabeças por dia. A produção é feita com o gado criado para a indústria, alimentado parte a pasto e parte em confinamento, e com vacas, matrizes ou descartadas pela indústria norte-americana de leite. Do um modo geral, o bovino fica um ano e meio sendo alimentado a pasto e passa seis meses, em média, no confinamento. “Uma retenção muito forte, acima da expectativa, afetou o resultado de 2015. É uma boa notícia para o futuro. À medida que tenha oferta, os preços tendem a voltar aos patamares normais, de quatro ou cinco anos atrás”, analisou, durante a mesma teleconferência, o CEO da JBS USA, André Nogueira, para quem a situação deve estar mais consolidada no segundo semestre deste ano. Aves e suínos Na carne suína, o cenário do mercado é considerado estável pela JBS. No ano passado, a receita líquida do segmento caiu 10,4%, de US$ 3,82 bilhões para US$ 3,43 bilhões. O principal motivo foi a queda dos preços no período. Entre outubro e dezembro de 2015, as cotações domésticas da carne suína caíram 16,1% em relação ao terceiro trimestre, de US$ 2,25 para US$ 1,89 o quilo. Na média do ano, a queda foi de 29%, de US$ 2,89 para US$ 2,05 o quilo. Os preços de exportação ficaram estáveis na comparação dos dois últimos trimestres do ano passado. O valor se manteve em US$ 1,92 o quilo. Mas, na média anual, a desvalorização foi de 22,6%, de US$ 2,69 para US$ 2,09 o quilo. Uma das metas para este ano é consolidar a integração dos ativos da Cargill Pork, adquiridos no ano passado por US$ 1,45 bilhão. Às três plantas industriais que já estavam em operação, a aquisição acrescentou duas, elevando a capacidade de abate diário de 50 mil para 90 mil cabeças. Todo o processo deve estar integrado até o final deste mês e os números serão consolidados no balanço global ao longo do ano. Nas aves, a queda dos preços médios também influenciou os resultados do ano passado. A Pilgrims Pride teve uma redução na receita líquida de 4,7%, de US$ 8,58 bilhões para US$ 8,18 bilhões, em um ano marcado também pela expansão das operações no México, com a aquisição de ativos da Tyson Foods. Para este ano, a expectativa é de aumento entre 2% e 3% na produção, acompanhando o ritmo da indústria norte-americana de uma forma geral. “Não acreditamos em um grande crescimento de produção nos Estados Unidos”, afirma Wesley Batista. (Portal Coopercitrus/SP – 23/03/2016) ((Portal Coopercitrus/SP – 23/03/2016))

topo
ILPF pode ser diferencial competitivo

Tema foi discutido na 5ª edição do Circuito RedeAgro, realizado em Indaiatuba, SP Terminou ontem, 22, a quinta etapa do circuito RedeAgro, realizado no Escritório Regional da John Deere Brasil, em Ind...((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))


Tema foi discutido na 5ª edição do Circuito RedeAgro, realizado em Indaiatuba, SP Terminou ontem, 22, a quinta etapa do circuito RedeAgro, realizado no Escritório Regional da John Deere Brasil, em Indaiatuba (SP). O evento reuniu importantes empresários e gestores do agronegócio nacional em uma discussão sobre o tema “Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) como Estratégia para Alavancar Negócios”. Cerca de 80 pessoas participaram do encontro, que contou com palestras, mesas de debate e uma visita técnica ao Centro de Distribuição de Peças e Fábrica de Equipamentos de Construção da John Deere. Ao longo da programação, grandes nomes do setor promoveram uma rica explanação sobre a prática do sistema de manejo ILPF, contemplando pontos importantes para o desenvolvimento da atividade no Brasil, como o cenário mundial da agricultura, a função estratégica do sistema de integração agricultura, pecuária e floresta e os resultados obtidos por quem já implementa a solução. O ciclo de palestras foi aberto pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que apresentou o tema “Intensificação sustentável. A próxima revolução na agropecuária brasileira”. Em sua fala, Lopes traçou um cenário da agricultura no Brasil e no mundo, passando por fatores de interferência como clima, tecnologia e urbanização. Ele destacou a importância de intensificar a agricultura, por meio de sistemas como o ILPF, para produzir mais e melhor, utilizando menos recursos. “A agricultura não pode ser vista como um problema, mas, sim, como uma solução para um futuro sustentável”, acredita Lopes. O especialista chamou a atenção dos convidados para outro ponto importante da atividade: a necessidade de “modelar futuros possíveis” para a agricultura brasileira. “Não podemos pensar em agricultura no básico, o futuro é a prática multifuncional, em concordância com os sistemas biológicos e animal”, destaca. Segundo Lopes, é preciso se antecipar às inovações do setor e trabalhar com inteligência estratégica para conquistar grandes resultados. Na sequência, foi a vez de Leonardo Sá, CEO da Prodap - empresa que combina soluções de consultoria, nutrição animal e software para o agronegócio -, apresentar a importância de se conduzir com visão estratégica o modelo de negócio ILPF. “Mais do que mudar a estratégia, o sistema ILPF propõe implantar um novo negócio, que envolve características operacionais e culturais completamente diferentes”, afirma. Segundo Sá, especialista em gestão estratégica, é preciso estabelecer objetivos para a prática do sistema e implantar um planejamento completo para se alcançar o sucesso. “É preciso pensar nas competências do time, nos processos, na cultura, na medição e avaliação de resultados e nas mudanças estruturais para alcançar esse hibrido, o novo perfil de negócio bem sucedido”, destaca. Para coroar o ciclo de apresentações, Marize Costa, proprietária da Fazenda Santa Brígida, localizada em Ipameri (GO), apresentou os resultados obtidos com a implantação do sistema ILPF. Segundo a gestora, desde o início do processo, iniciado há 10 anos, a fazenda passou de um estado de intensa degradação para um aumento de 70% na produtividade. “Quando assumi o controle em 2006, eu tinha uma propriedade de 0,5 ua/ha (unidade animal/hectare). Já no ano passado, a média chegou a 4 ua/ha”, conta Marize. Com a ajuda de uma equipe qualificada e assessoria direta da Embrapa, idealizadora do projeto junto a Marize, a fazenda hoje é referência na prática do ILPF. “Fui questionada por muitas pessoas se a integração daria certo. Jamais imaginei chegar aonde cheguei. O sistema alcançou sucesso logo no primeiro ano e o preço favorável das comodities nos deu força para seguir crescendo”, analisa a gestora, que atribui o sucesso alcançado à equipe envolvida no desenvolvimento do processo.”O apoio da Embrapa, em especial do João K (propulsor da prática no Brasil), com toda parte tecnológica e também emocional, foi fundamental. Assim como toda equipe envolvida na gestão do negócio. Graças à eles, segui firme no projeto e estou muito satisfeita”, enaltece. Conhecimento é o caminho Com o fim das apresentações, os palestrantes formaram uma mesa redonda para debater os desafios e vantagens do sistema ILPF. William Marchió, diretor executivo da Rede de Fomento ILPF, comandou os debates, que contaram com a participação de gestores de referência no modelo de negócio, como João Vilela, da Agropecuária Chapada dos Guimarães; Marcelo Ribeiro, da Tamburi Agronegócio; e Elder Bruno, da Mafra S/A Agropecuária. A plateia demonstrou grande interesse pelo assunto e interagiu constantemente com os convidados, trocando experiências e esclarecendo dúvidas sobre o tema. Para Marco Túlio Habib Silva, da Scott Consultoria, a proposta do evento foi esclarecedora e ampliou sua percepção sobre ILPF. “Gostei muito das palestras e fiquei surpreso com a quantidade de pessoas e o engajamento de todos em relação ao tema”, afirma Silva, que garante: “É uma transformação que não tem volta. A Integração é o caminho do agronegócio”. (Revista DBO Online/SP – 23/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))

topo
Cai participação de bancos no financiamento da safra

Para custear a safra 2015/16, os produtores rurais diminuíram a parcela de crédito obtido com instituições financeiras. Em compensação, utilizaram mais capital próprio e de fontes de financiamento com...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 24/03/2016))


Para custear a safra 2015/16, os produtores rurais diminuíram a parcela de crédito obtido com instituições financeiras. Em compensação, utilizaram mais capital próprio e de fontes de financiamento como cooperativas, revendas e indústrias. É o que mostra uma pesquisa elaborada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB). Em comparação com os dados coletados no segundo trimestre de 2015, relativos à safra 2014/15, a parcela de financiamento obtida com os bancos para custear a safra atual caiu de 51% para 42%. Em contrapartida, as participações do capital próprio aumentaram de 35% para 41% e o crédito fornecido pelas cooperativas passou de 8% para 10%. De acordo com a sondagem, durante o quarto trimestre de 2015 revendas também registraram aumento, de um ponto percentual, passando de 2% para 3%. Já a fatia financiada pelas indústrias atingiu 2%, o dobro do índice registrado da última vez. Em contrapartida, a única fonte de funding que apresentou retração, além dos bancos, foram as tradings (de 3% para 2%). As restrições na liberação do crédito de custeio (também chamado de “pré-custeio”), explica o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, podem ser consideradas o principal fator da redução da participação dos bancos no mix de financiamentos dos agricultores. Segundo dados do Banco Central, foram liberados pouco mais de R$ 50 bilhões em crédito rural para custeio de lavouras no acumulado do ano passado. Praticamente o mesmo valor do que o registrado em 2014. É justamente neste momento em que as fontes alternativas devem surgir, e o crescimento da participação das cooperativas mostra que o setor está estruturado para aumentar sua participação de forma sustentável neste processo, a benefício da produção agropecuária. “Em função do aumento dos custos de produção da atual safra, observados principalmente pela desvalorização do câmbio, o produtor se viu obrigado a recorrer a outras fontes para financiar suas necessidades de custeio”, explica Freitas. “Neste cenário, as cooperativas - pelo relacionamento direto com seus associados - possibilitaram que os produtores mantivessem os níveis de investimento e expansão dos seus negócios, via operações de troca e compra direta de insumos com prazos adequados, servindo como uma importante opção para financiamento de suas operações.” Além disso, o gerente do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Antonio Carlos Costa, comenta que a memória do que ocorreu no ano passado está viva na cabeça dos produtores, tanto que 60% dos produtores entrevistados se mostraram preocupados ou muito preocupados com o crédito de pré-custeio para a próxima safra, 2016/17. “A preocupação se justifica a partir do momento em que a pesquisa mostra que a maior parte dos agricultores concentra a compra de insumos para a safra de verão entre os meses de março a maio”, completa Costa. “Com o atraso da liberação dos recursos do crédito rural no ano passado, muitos produtores se viram forçados a revisar o planejamento das compras.” Neste caso, mostra a pesquisa, a situação influenciou negativamente os resultados de vendas dos principais insumos agropecuários, que registraram quedas expressivas em 2015. Os percentuais da sondagem foram calculados pela média simples das respostas dos produtores entrevistados. Como não foi adotada nenhuma ponderação pelo tamanho de cada produtor, os dados relativos ao funding fornecem uma indicação do grau de importância dos diferentes agentes no financiamento do custeio agrícola, mas não representam o volume de crédito negociado no Brasil. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 24/03/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 24/03/2016))

topo
Políticos do agro aparecem em lista de nomes que teriam recebido propina da Odebrecht

Documentos apreendidos em ação da operação Lava Jato trazem mais de 200 políticos que podem ter recebido propina Nomes de políticos ligados ao agronegócio aparecem em documentos da empreiteira Odebrec...((Portal Canal Rural/SP – 23/03/2016))


Documentos apreendidos em ação da operação Lava Jato trazem mais de 200 políticos que podem ter recebido propina Nomes de políticos ligados ao agronegócio aparecem em documentos da empreiteira Odebrecht apreendidos pela Polícia Federal. Entre os papéis, há listas com mais de 200 pessoas que podem ter recebido propina. O material mostra também os valores que teriam sido pagos. Entre os nomes que aparecem nas listagens, estão os seguintes políticos ligados ao agronegócio: - Duarte Nogueira (ex-deputado) - Caiadinho - Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Agrário) - Ana Amélia Lemos (senadora PP-RS) - Afonso Hamm (deputado federal PP-RS) - Heitor Schuch (deputado federal PSB-RS, aparece como Heitor Schulk) - Silas Brasileiro (deputado federal PMDB-MG, presidente do CNC) De acordo com o comentarista político Fernando Rodrigues, parte do dinheiro teria sido doada legalmente e outra corresponderia ao pagamento de propinas. Os documentos da Odebrecht foram apreendidos na fase Acarajé da Operação Lava Jato, e divulgados nesta terça, dia 22, pela Polícia Federal. Outro lado O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou em sua conta na rede social Facebook que o “Caiadinho” que aparece nas listas é um vereador do Rio de Janeiro. "Sobre uma lista que foi apreendida em uma operação na Odebrecht e acaba de ser divulgada com o nome de 200 políticos: não estou citado. O Caiadinho aparece na coluna da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, onde existe um político com o mesmo sobrenome. Portanto, divulguem a verdade", publicou Caiado. Também através do Facebook, o ministro Patrus Ananias afirmou que as doações à campanha de 2012 “foram recebidas das instâncias partidárias; e que todas as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral”. Ele também escreveu em seu perfil na rede social que reafirma sua posição contra o financiamento empresarial de campanhas eleitorais. O deputado Heitor Schuch divulgou nota afirmando que recebeu recursos do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Nacional, cujo doador originário teria sido a Cetrel Lumina Tecnologia e Engenharia Ambiental, empresa ligada ao grupo Odebrecht. “Esta doação está devidamente declarada em nossa prestação de contas de campanha”. O deputado federal Afonso Hamm, por meio desta nota, informou que todas as doações recebidas para sua campanha eleitoral foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e registradas na Justiça Eleitoral. Hamm afirma que recebeu doação oficial da empresa gaúcha Braskem, cuja principal acionista é a Odebrecht, “e que essa e as demais contribuições percebidas estão disponíveis para consulta no site do TRE”. Por meio de nota, o deputado Silas Brasileiro afirmou que o pagamento de R$ 40 mil, em setembro de 2010, foi uma doação de campanha licita, aprovada e registrada no Tribunal Superior Eleitoral. A senadora Ana Amélia informou que as doações da empresa Braskem foram feitas para o diretório nacional do Partido Progressista e, depois, repassadas para conta de sua campanha em 2010. Segundo ela, a transação foi registrada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segredo de Justiça Nesta quarta, dia 23, após a divulgação do material, o juiz federal Sérgio Moro decidiu colocar a lista de pagamentos em segredo de Justiça. "Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos", argumenta o juiz. Moro decidiu colocar em sigilo a planilha, apreendida na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, executivo da empreiteira, por citar políticos que tem foro por prerrogativa de função e só podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “De todo modo, considerando o ocorrido, restabeleço sigilo neste feito e determino a intimação do MPF para se manifestar, com urgência, quanto à eventual remessa ao Egrégio Supremo Tribunal Federal para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado”, decidiu Moro. (Portal Canal Rural/SP – 23/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 23/03/2016))

topo
Incra entrega mapa e relatório de conflitos agrários ao MP

Representantes do Incra e da ouvidoria agrária de Rondônia entregaram ao Ministério Público (MPRO) o mapa e o relatório do Sistema de Monitoramento de Conflitos Agrários do Estado de Rondônia (Simcaro...((Portal Rondoniagora/RO – 23/03/2016))


Representantes do Incra e da ouvidoria agrária de Rondônia entregaram ao Ministério Público (MPRO) o mapa e o relatório do Sistema de Monitoramento de Conflitos Agrários do Estado de Rondônia (Simcaro), em reunião na promotoria de Ariquemes. O trabalho conjunto entre as instituições e a Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo (CNCVC) vem sendo intensificado para reforçar a defesa do interesse público nos processos judiciais. Foram discutidas estratégias de atuação prioritárias para a região do Vale do Jamari, foco de constantes e violentas disputas de terras. De acordo com a promotora de justiça Priscila Matzenbacher Tibes Machado, o acesso a esses dados vai subsidiar a atuação do MP e dos juízes nas ações envolvendo terras públicas, uma vez que muitas tramitam na esfera cível como terras exclusivamente de particulares. O Simcaro é uma ferramenta de monitoramento desenvolvida recentemente pela superintendência do Incra em Rondônia para cadastramento das áreas de conflitos, dos acampamentos e acampados do estado, com relatórios estatísticos e gráficos. No sistema estão cadastradas as 88 principais áreas envolvidas em disputas, que abrigam 6.214 famílias, sendo que 66 delas estão com processo tramitando na justiça. O sistema será disponibilizado em breve para todos os órgãos parceiros envolvidos. O superintendente do Incra/RO, Luís Flávio Carvalho Ribeiro, entregou também ao MP um levantamento da regularização fundiária no estado e o Plano Especial de Trabalho Institucional que trata do desenvolvimento de ações de reforma agrária para minimizar os conflitos. O plano envolve atuação em onze municípios para reversão ao patrimônio público de 21.500 hectares, que poderão beneficiar cerca de mil famílias com o perfil da reforma agrária estabelecido em lei. Essa aproximação com o MPRO está sendo muito importante nesse momento. Será um ente fundamental para auxiliar no encaminhamento correto e na solução dos processos”, ponderou o superintendente. Segundo Flávio Carvalho, os principais problemas agrários em Rondônia estão relacionados à falta de regularização fundiária, exploração econômica irregular, pendências administrativas e morosidade nas ações judiciais. (Portal Rondoniagora/RO – 23/03/2016) ((Portal Rondoniagora/RO – 23/03/2016))

topo
Prazo para regularização do CAR termina em 5 de maio

Sem o cadastramento, o produtor rural não terá acesso a uma série de benefícios como: crédito e seguro rural, licenças, autorizações e isenções de impostos; além de não poder aderir ao PRA. Restam men...((Revista Pork World One/SP – 23/03/2016))


Sem o cadastramento, o produtor rural não terá acesso a uma série de benefícios como: crédito e seguro rural, licenças, autorizações e isenções de impostos; além de não poder aderir ao PRA. Restam menos de 45 dias para o encerramento do prazo para regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O produtor tem até o dia 5 de maio de 2016 para registrar seu imóvel. O CAR é obrigatório, gratuito e imprescindível para o produtor que pretenda aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e se credenciar para obter o recolhimento de ativos ambientais; continuar as atividades agropecuárias, de turismo rural e de ecoturismo existentes até 22 de julho de 2008 e ter até 20 anos para recuperar Áreas de Proteção Permanente (APP). Além disso, o cadastramento é necessário para acessar crédito e seguro rural; obter licenças e autorizações e usufruir de isenções de impostos e deduzir as APPs do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR). Criado pelo novo Código Florestal com o objetivo de acabar com a burocracia e facilitar a regularização ambiental das propriedades e posses agrícolas, o CAR é um conjunto de informações georreferenciadas, com delimitação das APP, Reserva Legal, remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, que servirão para calcular os valores das áreas para diagnóstico ambiental. O CAR é auto declaratório; ou seja, o próprio agricultor fornece as informações. Para preenchê-lo é necessário ter um computador com acesso à internet. Para facilitar, os técnicos da Secretaria de Agricultura, que atuam na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), estão a postos para auxiliar os proprietários no preenchimento do Cadastro, é só procurar o escritório mais próximo. (Veja mais informações aqui). “A Pasta organizou uma verdadeira força tarefa para acelerar o preenchimento em todo o Estado. Convocou todas as suas equipes e articulou parcerias com sindicatos e entidades rurais importantes para que todo o apoio seja oferecido ao produtor rural”, afirmou o secretário Arnaldo Jardim. Os escritórios da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA), Prefeituras Municipais e Sindicatos Rurais também estão disponíveis para tirar eventuais dúvidas. Somente com a inscrição no CAR será possível aderir ao Programa de Regularização Ambiental. Programa de Regularização Ambiental O Programa de Regularização Ambiental no Estado de São Paulo possibilitará a restauração de mais de um milhão de hectares de áreas degradadas ou alteradas, ampliando a área de vegetação nativa existente nas propriedades e imóveis rurais paulistas, de acordo com as regras estabelecidas pelo novo Código Florestal. O programa se insere em um dos paradigmas escolhidos por Arnaldo Jardim para estruturar sua gestão: a interface da Agricultura com o Meio Ambiente. “Produzir sem preservar se tornou algo impensável em território paulista, seguimos a tendência mundial de cuidar do planeta em que vivemos e nos preocupar com o impacto que geramos na Terra”, comentou o secretário. Conheça o passo a passo para efetuar o Cadastro Ambiental Rural Começando o preenchimento: tenha em mãos os documentos pessoais (CPF e RG) e o registro de matrícula do imóvel. Caso não seja o mesmo, será necessário informar, também o endereço e CEP da residência. O cadastramento demora, em média, 30 minutos, mas não precisa ser concluído de uma única vez. É possível entrar, se cadastrar, inserir algumas informações, salvar e retornar posteriormente para concluir. A sessão é expirada quando o usuário fica mais de 60 minutos sem interagir com a aplicação. Se você ainda não se cadastrou, siga o roteiro abaixo e mãos à obra. Lembre que, se surgir qualquer dúvida, é só procurar um técnico da Secretaria, na Casa da Agricultura, para ajudar. E não custa repetir: o CAR é obrigatório, gratuito e importante para que o Governo do Estado possa elaborar políticas públicas eficientes para os produtores paulistas.Roteiro: 1. Entre na página do CAR na internet, clique neste link e acesse o site. 2. O primeiro passo é fazer um cadastro para criação de login e senha para acesso ao sistema. 3. Clique em “Cadastro de Novo Usuário”. A primeira página que aparece é a aba “Propriedade”. Será necessário informar o número do CIR (Código do Imóvel Rural), que identifica o imóvel rural. Para posses com área menor que um módulo fiscal, excepcionalmente, o cadastro poderá ser feito sem número de CIR. Você deverá informar sua “Qualificação”, ou seja, se é proprietário, posseiro, representante legal ou técnico. Caso se trate de representante legal ou técnico, é necessário anexar o documento de procuração. Este documento será incluído automaticamente na aba “Anexos”. Para os casos de propriedade em espólio ou usufruto, siga as orientações presentes no ícone de informação. As outras abas do Cadastro Ambiental Rural, descritas a seguir, só serão habilitadas após a conclusão do cadastro da aba Propriedade. Após inserir os dados nesta página e clicar em “Salvar”, caso não falte nenhuma informação, você já terá iniciado seu cadastro no CAR e receberá um número de protocolo. Atenção! O protocolo não é comprovante de inscrição no SICAR-SP. A inscrição no SICAR-SP só é efetivada com o envio do cadastro completo, com todas as informações necessárias. Após esse envio, você receberá seu número de CAR e seu processo será encaminhado para análise. Somente nesse momento a sua propriedade será considerada inscrita no SICAR-SP. 4. “Domínio” é a aba seguinte. De acordo com a qualificação assinalada na aba anterior (proprietário, posseiro, representante legal ou técnico), será preciso inserir as informações. O sistema exige que haja ao menos um proprietário ou posseiro, que sempre tem permissão de alteração. 5. A terceira aba é: “Declarações”. Essas informações dizem respeito ao enquadramento do proprietário ou posseiro da área como agricultor familiar e/ou empreendedor familiar rural. É possível, também, declarar interesse em obter apoio para adequação ambiental da propriedade ou posse, por meio do Programa de Regularização Ambiental, por meio da disponibilização das APPs da propriedade para restauração ecológica com recursos de terceiros. Essa informação poderá ajudar no planejamento de futuros projetos de pagamentos por serviços ambientais (PSA). 6. Quarta aba do cadastro: “Mapa”. As áreas que compõem a propriedade devem ser informadas no módulo de mapa. Existem duas maneiras de fazer isso: a partir do desenho sobre a imagem disponibilizada no sistema ou pelo carregamento de shapefile – arquivo contendo dados geoespaciais em forma de vetor usado por Sistemas de Informações Geográficas – através de upload. É possível desenhar algumas áreas e carregar o shapefile de outras. Não é necessário informar todas as áreas de uma só vez. 7. Enviar cadastro: Após finalizar o cadastro, é necessário enviá-lo ao SICAR-SP pela internet para emissão do Recibo de Inscrição CAR. Selecione a opção “Gravar para envio”. Após salvar o arquivo, acesse a opção enviar. Localize e selecione o arquivo e envie utilizando o botão correspondente. Em caso de sucesso você receberá uma mensagem de confirmação. 8. Análise do imóvel: As inscrições recebidas pelo SICAR-SP serão submetidas às regras de validação e análise automática e passarão por análise e validação por parte de órgão competente, dos documentos e informações apresentados. Pendências e inconsistências serão comunicadas ao responsável pela inscrição, para que seja feita a adequação, se necessário, das informações declaradas. (Revista Pork World One/SP – 23/03/2016) ((Revista Pork World One/SP – 23/03/2016))

topo
Bons negócios em mês de poucos dias

Fevereiro termina com altas expressivas em oferta e fatura, puxadas pelas vendas de fêmeas prenhes e paridas. Fevereiro é um mês quase fora da agenda anual de leilões, com desempenho para mais ou para...((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 86))


Fevereiro termina com altas expressivas em oferta e fatura, puxadas pelas vendas de fêmeas prenhes e paridas. Fevereiro é um mês quase fora da agenda anual de leilões, com desempenho para mais ou para menos, a depender da data do carnaval. Realizado na segunda semana do mês, o feriado não causou impacto ao mercado de genética bovina, que mesmo com o calendário reduzido em duas semanas de comercialização terminou com resultados acima do esperado. Foram negociados 1.700 exemplares das raças Nelore, Brahman, Senepol e Angus pelo valor de R$ 12,5 milhões, média geral de R$ 7.364. A oferta triplicou, com fatura duas vezes superior em relação ao ano passado quando 576 animais movimentaram R$ 6,4 milhões. O calendário se dividiu entre animais de produção e pista, com uma única exposição agropecuária na conta, a mineira Expoinel, em Uberaba, MG. A feira negociou um time de doadoras, matrizes e bezerras de pista em cinco remates promovidos pelas grifes Agro Villa Real, Integral, Rima, Cristal, EAO, Ourofino, Mafra, Colorado, Baluarte e Sabiá. A feira movimentou R$ 3,6 milhões, valor que correspondente a 30% do faturamento geral do período. Embora a Expoinel reforce os números do mercado a cada início de ano, ao observa-Ia isoladamente, ela encolheu em relação a 2015. A oferta recuou de 309 para 251 lotes, com renda caindo de R$ 4,5 milhões para R$ 3,6 milhões, um indicativo de que entra ano, sai ano e o comércio de pista segue patinando no imenso filão dos leilões. O destaque de Uberaba coube ao 6° Leilão Nelore Exclusive, promovido por Pedro Venâncio Barbosa, da Nelore Cristal, e Ricardo Vicintin, da Rima Agropecuária. O remate faturou acima de R$ 1 milhão na venda de 119 lotes e foi o único a manter resultados parelhos aos do ano passado. Nos demais eventos, houve queda de 2% até 43%. Agora são ela O mercado foi tomado pela venda de fêmeas, que respondeu por 94% da oferta e 82% da fatura geral do período, com 1.610 lotes pela fatura de R$ 10,3 milhões. Os reprodutores registraram vendas simbólicas de 46 lotes vendidos por R$ 751.980, seguido de 44 prenhezes comercializadas por R$ 1,4 milhão. A média dos touros ficou em R$ 16.347, das prenhezes em R$ 33.109 e das matrizes em R$ 6.404. O início do ano confirmou o interesse dos criadores em aumentar a base de produção e deu indícios de que os próximos meses serão de demanda firme por matrizes a campo. Muitas leiloeiras trabalham com a certeza de que haverá procura assegurada por este tipo de produto, tendo em vista o valor do bezerro como moeda de reposição. "O bezerro está batendo R$ 9,00/kg vivo, quase o preço da vaca, que já não está sendo adquirida para o abate e sim para a cria", observa Guillerino Sanchez, leiloeiro rural. Em fevereiro, muitos criadores se dedicaram a vender fêmeas com prenhez positiva e cria ao pé na tentativa de atrair investidores na tentadora proposta do lote "três em um". Este tipo de oferta pautou três grandes remates virtuais, que negociaram 1.066 fêmeas Nelore por R$ 5,2 milhões, 66% da oferta de fêmeas no mês. A maior delas foi apresentada pela Fazenda Aliança que negociou 672 fêmeas Nelore padrão e mochas, alcançando a fatura mais robusta do mês: R$ 3,8 milhões, à média de R$ 5.704. Outro representante dos remates de atacado foi o Leilão Virtual Três Irmãos, grife de Hugo Walter Frota Filho, com seleção em Cocalinho, MT. O criador vendeu 253 fêmeas Nelore por R$ 833.040, fazendo média de R$ 3.500. Fecha a conta dos gigantes de fêmeas o Virtual Fazenda Ibiúna, com a oferta de 141 lotes tirados do interior paulista, por R$ 539.000. No pregão promovido por Ivan Adair, a média girou em torno dos R$ 4.000. (Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 86) ((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 86))

topo
Show Rural dá destaque à pecuária

Realizado na semana de 1 a 5 de fevereiro último, em Cascavel, no Oeste do Paraná, o Show Rural Coopavel destinou desta vez maior espaço à pecuária, reservando um auditório para palestras e mostras, c...((Revista Balde Branco/SP – Março. 16 – pg 60))


Realizado na semana de 1 a 5 de fevereiro último, em Cascavel, no Oeste do Paraná, o Show Rural Coopavel destinou desta vez maior espaço à pecuária, reservando um auditório para palestras e mostras, como a do "Caminho do Leite", onde foi apresentada a história da produção de bovinos no Paraná, acrescida de informações técnicas de diferentes raças bovinas. O chamado Show Rural Pecuário era uma expectativa antiga dos produtores que sempre visitam o evento, pois a maioria é de agricultores e também pecuaristas. Outro incentivo importante foi a anunciada previsão de que este deve ser o último ano em que o Paraná aplica a vacinação contra a febre aftosa. "Com isso, a produção de leite e carne paranaense deverá crescer e ganhar novos mercados", explicou o gerente da Coopavel-Cooperativa Agroindustrial, Marcos Teixeira. Segundo ele, o atual desafio dos criadores é produzir mais em áreas menores e ao mesmo tempo manter a boa sanidade dos rebanhos e a qualidade do leite produzido. Sobre esses e outros temas foram apresentadas durante o evento várias palestras. Sergio de Zen, diretor do Cepea-Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas Avançadas/Esalq, e Rodrigo Alvim, diretor da Faemg-Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais, foram dois dos conidados. A ambiência, com enfoque na topografia, no clima e na estrutura física, foi um dos assuntos mais discutidos. "Na nossa região há muitos terrenos irregulares e pedregosos, que causam impacto na produção e na saúde animal", disse Teixeira, ao salientar que este é um dos grandes desafios e causador de sérios problemas na produção leiteira, além de ser a principal causa de descarte. Como solução, os visitantes viram técnicas de manejo do solo e correção das áreas utilizadas pelas vacas, inclusive próximas às instalações. "A vaca também precisa de uma temperatura ideal para melhor desempenho", destacou Teixeira. Em um ambiente climatizado artificialmente, os produtores perceberam os mecanismos a que o animal recorre para minimizar o seu sofrimento ante o estresse calórico e hídrico, o que, por consequência, causa prejuízos decorrentes da produção limitada e influências negativas na reprodução. Nesse aspecto houve sugestões de ajustes de manejo para o aperfeiçoamento da produção com resultados comprovados. BOVINOS NA EXPOSIÇÃO - Para melhor fixação da informação foram retratadas propriedades de cooperados, mostrando o exemplo real de cada uma e as melhores sugestões técnicas para os sistemas, independentemente do tamanho e do tipo de produção. "Pode-se proporcionar conforto aos animais em qualquer um dos sistemas, seja a pasto, confinado ou semiconfinado. De forma simples, o produtor pode ver, ouvir e sentir o que os animais sentem em relação à ambiência", citou o gerente da Coopavel. "Quem passou por aqui ficou surpreso e satisfeito ao ver o novo espaço. Para o próximo ano o objetivo é formar dentro da feira agrícola um grande bloco da pecuária, englobando leite, corte, aves, suínos e ovinos, entre outros animais. Há ainda a intenção de buscar mais-parcerias, principalmente com as universidades de veterinária, zootecnia e agronomia", avaliou Teixeira. Além da exposição com o melhor da genética das raças leiteiras, como a Holandesa e a Jersey, participaram também animais de corte das raças Angus, Brangus, Purunã, Braford, Hereford, Tabapuã, Sindi, Nelore, Brahman, Simental e Pardo-Suíco. O diretor da Associação de Gado Jersey do Paraná, Nelci Mainardes, considerou a iniciativa muito importante, principalmente por representar uma oportunidade de aprendizado para os produtores e um incentivo para que futuramente seja possível fazer julgamentos de pista. Segundo ele, no campo a necessidade de tecnologia ainda é muito grande e o evento de Cascavel mostrou tudo o que se precisa, da alimentação à genética. "No Paraná a produção leiteira tem muito a ganhar ainda, pois se avaliarmos as diferenças de produtividade e de melhoramento genético, em termos regionais, são muito grandes. Mostrar isso ao produtor é importante para que cada um vislumbre onde poderá chegar", citou Mainardes. (Revista Balde Branco/SP – Março. 16 – pg 60) ((Revista Balde Branco/SP – Março. 16 – pg 60))

topo
Bolívia busca tecnologia em Minas

Minas Gerais, maior produtor de leite nacional, vem servindo de referência para que os bolivianos organizem a produção de leite em seu país. Nas últimas semanas, uma comitiva formada por 28 produtores...((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))


Minas Gerais, maior produtor de leite nacional, vem servindo de referência para que os bolivianos organizem a produção de leite em seu país. Nas últimas semanas, uma comitiva formada por 28 produtores visitou o Brasil para conhecer todos os elos da cadeia produtiva, desde as fazendas, cooperativas, passando pelas empresas da área de genética até laticínios. Os bolivianos também puderam conhecer a qualidade do rebanho da raça Girolando, responsável pela produção de 80% do leite brasileiro. A visita é um dos resultados do convênio firmado entre Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, com sede em Uberaba, na região do Triângulo, e a Associação Boliviana dos Criadores de Zebu (Asocebu), que prevê também a exportação de know-how e de genética. As negociações entre os governos brasileiro e boliviano para liberar a comercialização de material genético estão avançadas, com perspectiva de aprovação nos próximos meses. A expectativa com o acordo é que ocorra melhoria da qualidade genética do rebanho leiteiro boliviano, viabilizando o crescimento da produção de leite. A projeção do governo do país vizinho é aumentar o consumo per capita de leite, hoje em 55,3 litros, para 120 litros ao ano até 2019. Além de treinamentos, também serão negociados material genético da raça Girolando, permitindo a expansão das vendas brasileiras. (Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))

topo
Girolando é destaque na área de sêmen bovino

O relatório de produção de sêmen bovino no Brasil divulgado na última terça-feira pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresenta a Girolando como a maior produtora entre as raç...((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))


O relatório de produção de sêmen bovino no Brasil divulgado na última terça-feira pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) apresenta a Girolando como a maior produtora entre as raças leiteiras. Das 1.209.436 doses produzidas em 2015, quase 54% foram de Girolando, totalizando 641.360. Este ano a Asbia divulgou de forma separada o volume de doses produzidas por touros Girolando com composição racial 5/8 (326.572) e com composição racial 3/4 (314.788). O total de doses vendidas das raças leiteiras ficou em 4.328.689, ante 4.921.341, no mesmo comparativo do ano passado. Essa ligeira queda é explicada pelo aumento dos custos de produção em função da desvalorização do real e a manutenção dos preços do leite pago aos produtores, trazendo menor rentabilidade à atividade. “O custo de produção do leite ficou maior em 2015 devido ao fato de a soja e o milho estarem com preços altos e crescentes no mercado. Como a alimentação responde por mais de 50% dos gastos com a criação de animais leiteiros, a elevação desses preços desmotivou ainda mais os produtores, que optaram por inseminar menos em 2015”, ressalta o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Ma. Minas Gerais foi o Estado com maior comercialização de sêmen leiteiro, respondendo por 30%, seguido do Paraná e Rio Grande do Sul, cada um com participação de 16%. Juntos, os segmentos de corte e leite comercializaram 12.606.703 doses, ante 12.037.346 no ciclo passado. No mercado externo, as vendas também evoluíram no leite, com 118.852 doses comercializadas, ante 112.787, um incremento de 5,4% na mesma comparação. (Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))

topo
Novo mercado para o setor

Uma das empresas visitadas foi a Central de Excelência e Tecnologia da ABS Pecplan, localizada em Uberaba, no Triângulo. Na unidade o grupo acompanhou palestras de especialistas sobre as raças leiteir...((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))


Uma das empresas visitadas foi a Central de Excelência e Tecnologia da ABS Pecplan, localizada em Uberaba, no Triângulo. Na unidade o grupo acompanhou palestras de especialistas sobre as raças leiteiras, em especial a Girolando, e os serviços técnicos oferecidos pela empresa para melhor desempenho reprodutivo. Além disso, a equipe ABS preparou um desfile com os seis melhores animais da raça de maior interesse dos bolivianos. O gerente de Produto Leite Tropical da ABS, Fernando Rosa de Paula, afirma que o mercado boliviano pode ser promissor para a empresa, que tem a genética e tecnologias que atendem à demanda dos bolivianos. “Ao visitar a Central da ABS os bolivianos foram surpreendidos pela tecnologia e pela genética disponíveis. Viram que a genética é democrática e que através de um investimento, relativamente baixo, é possível ter o que há de melhor no mercado e adaptado às condições da produção. Os bolivianos estão focados na raça Girolando por acreditarem na experiência bem- sucedida registrada nos trópicos, sendo classificada, por eles, como a mais apropriada para as condições do país”. Segundo as informações divulgadas pela ABS Pecplan, as negociações de protocolo entre Brasil e Bolívia estão avançadas. A expectativa é que nos próximos meses a empresa receba uma visita de autoridades para credenciamento para exportação de material genético para o país vizinho. “O país tem uma demanda muito grande por material genético. É uma nova oportunidade de mercado para a empresa”, disse de Paula. (Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 24/03/2016))

topo
Neta da Típica B. Correia brilha no Cidade Maravilhosa

Matriz Obirah TE Monte Verde foi vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. Nos dias 18 e 19 de março, Felipe Picciani, do Grupo Monte Verde, recebeu neloristas de todo o País no Hotel Portobello Reso...((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))


Matriz Obirah TE Monte Verde foi vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. Nos dias 18 e 19 de março, Felipe Picciani, do Grupo Monte Verde, recebeu neloristas de todo o País no Hotel Portobello Resort & Safari, em Mangaratiba, RJ, para mais uma dupla de leilões Elite Cidade Maravilhosa. Em dois dias, foi movimentado mais de R$ 2,5 milhões com a venda de fêmeas e prenhezes de elite. Os acasalamentos abriram a bateria de negócios na sexta-feira, 18. Foram vendidos 37 lotes à média geral de R$ 40.183, movimentando o total de R$ 1,4 milhão. O grande destaque foi a comercialização de um super pacote com cinco prenhezes de doadoras de destaque dos anfitriões por R$ 136.800 para a Agéo Agropecuária. O único animal do catálogo, a bezerra Leveza FIV Monte Verde, foi vendida por R$ 67.200 para Nelore Arte Real. No dia seguinte a oferta foi exclusiva de animais. Passaram pela pista 19 bezerras, novilhas e doadoras de elite, gerando a fatura de R$ 1 milhão e média geral de R$ 56.239. A estrela da noite foi Obirah TE Monte Verde, vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. A matriz de seis anos é filha de Hock TE BM da FC em Madri Guadalupe, sendo neta materna da consagrada Típica Barros Correia, e segue prenhe do touro Turbo Monte Verde. A organização do evento foi da Programa Leilões a transmissão do Canal Rural. O leiloeiro Nilson Genovesi conduziu as vendas das prenhezes e João Gabriel as de fêmeas. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 23/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))

topo
Neta da Típica B. Correia brilha no Cidade Maravilhosa

Matriz Obirah TE Monte Verde foi vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. Nos dias 18 e 19 de março, Felipe Picciani, do Grupo Monte Verde, recebeu neloristas de todo o País no Hotel Portobello Reso...((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))


Matriz Obirah TE Monte Verde foi vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. Nos dias 18 e 19 de março, Felipe Picciani, do Grupo Monte Verde, recebeu neloristas de todo o País no Hotel Portobello Resort & Safari, em Mangaratiba, RJ, para mais uma dupla de leilões Elite Cidade Maravilhosa. Em dois dias, foi movimentado mais de R$ 2,5 milhões com a venda de fêmeas e prenhezes de elite. Os acasalamentos abriram a bateria de negócios na sexta-feira, 18. Foram vendidos 37 lotes à média geral de R$ 40.183, movimentando o total de R$ 1,4 milhão. O grande destaque foi a comercialização de um super pacote com cinco prenhezes de doadoras de destaque dos anfitriões por R$ 136.800 para a Agéo Agropecuária. O único animal do catálogo, a bezerra Leveza FIV Monte Verde, foi vendida por R$ 67.200 para Nelore Arte Real. No dia seguinte a oferta foi exclusiva de animais. Passaram pela pista 19 bezerras, novilhas e doadoras de elite, gerando a fatura de R$ 1 milhão e média geral de R$ 56.239. A estrela da noite foi Obirah TE Monte Verde, vendida por R$ 156.000 para Mário Peixoto. A matriz de seis anos é filha de Hock TE BM da FC em Madri Guadalupe, sendo neta materna da consagrada Típica Barros Correia, e segue prenhe do touro Turbo Monte Verde. A organização do evento foi da Programa Leilões a transmissão do Canal Rural. O leiloeiro Nilson Genovesi conduziu as vendas das prenhezes e João Gabriel as de fêmeas. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 23/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))

topo
Expo Londrina terá cinco estreias

Leilões de Nelore, Nelore Mocho, Angus e Dorper reforçam agenda no Norte do Paraná Com quase 20 leilões na agenda, a Sociedade Rural do Paraná (SRP) promove entre os dias 7 e 17 de abril a 56ª Exposiç...((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))


Leilões de Nelore, Nelore Mocho, Angus e Dorper reforçam agenda no Norte do Paraná Com quase 20 leilões na agenda, a Sociedade Rural do Paraná (SRP) promove entre os dias 7 e 17 de abril a 56ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina. Tida como umas das grandes mostras do primeiro semestre, a feira perdeu força nos últimos anos, mas promete recuperar espaço neste ano. No dez dias de eventos, serão realizados 19 leilões, sendo cinco estreias. Os 14 pregões de genética terão oferta de touros, matrizes e prenhezes de bovinos Nelore, Nelore Mocho, Angus, Brangus, Hereford e Braford. O gado leiteiro será representado pelas raças Gir, Girolando e Holandês. Também serão vendidos equinos Margalarga Marchador e ovinos Dorper e White Dorper. Os demais cinco remates serão focados em gado de corte. No ano passado, a Expolondrina teve seu pior desempenho na década na venda de genética, com apenas 266 animais comercializados em nove leilões por R$ 4,8 milhões, de acordo com o Banco de Dados da DBO. A oferta foi quase 20% do ano anterior, 2014, quando foram vendidos 1.269 lotes por R$ 7,2 milhões em 12 remates. (Revista DBO Online/SP – 23/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 23/03/2016))

topo
Capins para condições extremas

Matsuda lança uma cultivar de andropógon de ciclo longo para o semiárido e outra de setária para solos mal drenados. O monocultivo de gramíneas forrageiras é uma realidade preocupante na pecuária, que...((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 54/55))


Matsuda lança uma cultivar de andropógon de ciclo longo para o semiárido e outra de setária para solos mal drenados. O monocultivo de gramíneas forrageiras é uma realidade preocupante na pecuária, que conta com poucas opções para cultivo, especialmente em condições edafoclimáticas diferenciadas. Ciente desse problema, a Matsuda, uma das poucas empresas privadas do País a desenvolver variedades de capim para bovinos, acaba de lançar duas novas cultivares: a MG 7 Tupã, indicada para regiões de clima quente e solos rasos, cascalhentos, como os do semiárido mineiro; e a MG 11 Tijuca, que tolera excesso de umidade ou alagamentos periódicos típicos do Pantanal. Esses ecossistemas são carentes de gramíneas adaptadas para formação de pastagens com boa capacidade de lotação. Nossa intenção é contribuir para o desenvolvimento da pecuária, atendendo demandas de produtores de todo o Brasil", diz o agrônomo Marcelo Ronaldo Villa, do Departamento Técnico da Matsuda. As duas novas cultivares fazem parte da série Gold, linha criada pela empresa para sementes com alto teor de pureza, que recebem tratamento prévio com fungicidas/inseticidãs; peletização com polímero especial que aumenta a aderência dos produtos químicos, além de regular a absorção de água; e, finalmente, incrustação com organominerais que aumentam seu peso em 2,5 vezes, facilitando a semeadura e a regulagem da plantadeira. Segundo Villa, essas tecnologias garantem melhor germinação das sementes e formação adequada do pasto. Com os dois novos lançamentos, a Matsuda passa a contar com oito cultivares de gramíneas forrageiras e leguminosas protegidas (registradas no Ministério da Agricultura, para salvaguarda de direitos de propriedade intelectual), conseguindo diversificar seu portfólio. Pensando no semiárido A cultivar MG7 Tupã pertence ao gênero andropó-gon, que já foi bastante difundido no Brasil, mas perdeu espaço para os capins do gênero Brachiaria, devido a dificuldades de manejo. Entretanto, em algumas regiões do País, como certas áreas do Centro-Oeste, norte mineiro e oeste baiano, ele continua ocupando vastas áreas, por ser resistente à seca, adaptado a solos pouco férteis, rasos, com presença de cascalho, e, principalmente, por sua alta capacidade de rebrota. "Quando começam a chuvas, a massa de folhas secas dos outros capins apodrece, retardando sua recuperação, enquanto o andropogon ressurge sem dificuldades", explica Villa. Segundo ele, a MG7 Tupã mantém essa característica altamente desejável e ainda apresenta outras vantagens, como o ciclo mais tardio (110 dias, ante 100 das outras cultivares existentes no mercado). As plantas estendem seu ciclo vegetativo, emitindo folhas, e demoram mais para florescer. Isso alonga o período de uso do pasto e garante forragem de maior qualidade nutricional. A nova cultivar foi obtida por meio do cruzamento de acessos de andropógon pertencentes ao banco genético da Matsuda, localizado em Álvares Machado, SP. Após a identificação de plantas com as características almejadas, estas foram cruzadas pelo método policross, que envolve vários genitores. Depois, a empresa seleciou os melhores indivíduos decorrentes dos cruzamentos, submetendo-os a testes de homogeneidade, estabilidade e distinguibilidade. Este último consiste em verificar se o material realmente se diferencia dos já existentes no mercado. Conforme normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é necessário que o material seja testado sempre em comparação com uma cultivar da mesma espécie já registrada e disponível para venda. A Tupã apresentou maior facilidade de manejo do que a testemunha escolhida (cultivar Planaltina), devido a seu porte 13,3% mais baixo e seus colmos 11,3% mais finos, que são consumidos mais facilmente pelos animais, evitando perda de forragem. A nova cultivar de andropogon da Matsuda forma touceiras eretas de até 2,6 m de altura, ante 3 m da Planaltina, sem prejuízo à produção de forragem (que atinge de 16 a 20 t/ha). Ele também apresenta maior quantidade de folhas, que são mais largas e compridas. Ainda não foram feitos testes de pastejo, mas a empresa recomenda adotar, por enquanto, os mesmos parâmetros de manejo da Planaltina: 50-60 em de altura para entrada e 18-20 em para saída do piquete. A Tupã pode ser consumi da tanto por bovinos (de qualquer categoria), quanto por equinos. Resistência à umidade A outra cultivar lançada pela Matsuda, batizada de MO 11 Tijuca, pertence ao gênero selaria, espécie sphacelata. Forma touceiras e se adapta a solos pobres como o Tupã, mas é resistente à umidade. Cresce bem em solos mal drenados ou sujeitos à inundação temporária, como os do Acre e Pantanal, regiões também carentes de alternativas forrageiras. Foi desenvolvida com base na metodologia já descrita (cruzamento policross) e testada em comparação com a cultivar africana Kazungula, introduzida no Brasil na década de 60, a partir de sementes vindas da Austrália. A Tijuca apresenta boa produção de forragem, com maior quantidade de folhas. Seus colmos são 45,8% mais finos, seu porte 17,5% mais baixo (1,6 m, ante 2 m da testemunha) e seu ciclo 20% mais lon- go (150 dias, em contraste com 120 dias da Kazungula). Como já foi dito, essas características favorecem o manejo do pasto. O principal destaque da Tijuca, entretanto, é seu menor teor de oxalato de cálcio, composto quirnico que está presente em algumas variedades de setária e pode causar intoxicação nos bovinos, desencadeando distúrbios como diarreia, tetania (contrações musculares dolorosas, acompanhados de tremores), andar cambaleante e corrimento nasal, às vezes sanguinolento. Pode provocar também deficiência de cálcio, principalmente em eqüinos, pois o oxalato se liga a esse elemento químico presente no trato gastrointestinal, impedindo sua absorção pela corrente sanguínea e seu aproveitamento pelo organismo. Em função disso, verifica-se um processo de extração de cálcio do sistema esquelético. Os primeiros ossos atingidos são os da face, que ficam aerados e volumosos, provocando protuberâncias características da "doença da cara inchada". A concentração de oxalato na planta depende das condições climáticas, do tipo de solo e da suplementação mineral fornecida, mas o ideal é minimizar riscos. A Tijuca, segundo Yilla, apresenta teores médios desse composto (em tomo de 4%, ante 7% encontrados na cultivar Kazungula). O Tijuca pode ser também uma excelente alternativa para rápida formação de pastos em áreas sujeitas ao alagamento, em contraposição à Brachiaria humidicula, cujas sementes possuem dormência elevada, demorando 30 dias para germinar. As da setária desenvolvida pela Matsuda nascem em sete dias. "Quando se tem chuvas intensas no começo do período chuvoso, é fundamental que o capim cresça rapidamente para que suas folhas fiquem acima da lâmina dágua, captando luz para a planta continuar se desenvolvendo. Do contrário, perde-se o plantio", diz o técnico. (Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 54/55) ((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 54/55))

topo
América do Sul exporta 11% mais carne bovina no ano, aponta banco

Os países da América do Sul deverão exportar 11% mais carne bovina neste ano do que no anterior, apesar da crise econômica vivida por alguns deles. A avaliação é do Rabobank, instituição financeira es...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 24/03/2016))


Os países da América do Sul deverão exportar 11% mais carne bovina neste ano do que no anterior, apesar da crise econômica vivida por alguns deles. A avaliação é do Rabobank, instituição financeira especializada em agronegócio. O Brasil, o que tem a crise econômica mais acentuada, deverá ter uma evolução de 10% nas exportações do primeiro semestre em relação a igual período do ano passado. Nos dois primeiros meses, o volume de carne bovina brasileira exportada atingiu 220 mil toneladas, com aumento de 13% em relação a igual período anterior. Mas a oferta de gado continuará justa no primeiro semestre deste ano e poderá melhorar um pouco no segundo. Oferta maior, no entanto, só virá no próximo ano, segundo os analistas do banco. Esse aumento das exportações se dará, em parte, à situação econômica interna, dominada por inflação elevada, alta de desemprego e queda de renda, o que favorece as vendas externas. Sem renda, muitos consumidores procuram proteínas a custo menor, como o frango. A desvalorização do real, por outro lado, torna o produto brasileiro mais competitivo no exterior, o que também favorece as exportações. Além disso, os exportadores vão encontrar um cenário mais favorável em alguns países. A China deverá absorver pelo menos 200 mil toneladas do produto brasileiro, o dobro das vendas do ano passado, segundo o Rabobank. O aumento das compras da China não diminui as de Hong Kong, que também deverão crescer, segundo a instituição. Espera-se que desta vez haja de fato a abertura do mercado dos Estados Unidos à carne brasileira. Ao contrário do que ocorre no Brasil, as exportações da Austrália e da Nova Zelândia estão em queda neste início de ano. Já os Estados Unidos e a União Europeia também têm alta nas vendas externas. Os dados de 2015 da UE indicam evolução de 7,3%, enquanto os dos Estados Unidos apontaram alta de 7% em janeiro em relação a igual período anterior. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 24/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 24/03/2016))

topo
Aumento das exportações brasileiras de carne bovina in natura

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em março, até a terceira semana, as exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 74,0 mil tonelada...((Portal Scot Consultoria/SP – 24/03/2016))


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em março, até a terceira semana, as exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 74,0 mil toneladas, uma média diária de 5,3 mil toneladas. Na comparação com igual período do ano passado, o volume médio embarcado aumentou 41,7%. Em relação a fevereiro último, o resultado também foi positivo, com aumento de 1,0% no volume. As exportações firmes têm colaborado para o escoamento da produção nacional, já que o atual cenário econômico tem influenciado no consumo interno. A expectativa é de que o câmbio valorizado e a abertura de novos mercados continuem incentivando as exportações. (Portal Scot Consultoria/SP – 24/03/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 24/03/2016))

topo
Doença que mata gado em até 2 dias preocupa produtores no Sul de Minas

Veterinário estima que entre 3 a 4 mil animais já tenham sido infectados. Pecuaristas temem epidemia na região, já que não há vacina disponível. Uma doença está assustando os pecuaristas do Sul de Min...((Portal G1/MG – 23/03/2016))


Veterinário estima que entre 3 a 4 mil animais já tenham sido infectados. Pecuaristas temem epidemia na região, já que não há vacina disponível. Uma doença está assustando os pecuaristas do Sul de Minas. Trata-se da tripanossomose bovina, que quando ataca, mata até 80% dos animais infectados em apenas dois dias. O maior problema é que o medicamento para a cura é importado e os pecuaristas não tem conseguido a liberação para comprá-lo no Sul de Minas. Segundo os produtores rurais, os casos ficaram mais frequentes na região em maio do ano passado. O medo atualmente é de uma epidemia. O veterinário Gustavo Garrido explica que a doença é transmitida pela picada de mosquitos hematófagos, ou seja, que se alimentam com sangue e também com seringas contaminadas. Ainda não existe uma comprovação de que ela ofereça riscos para a saúde humana. O diagnóstico da doença só pode ser feito por meio de exame de sangue. “Ainda não temos dados oficiais, mas fazendo uma pesquisa de campo, conversando com técnicos e produtores, fizemos uma estimativa de 3 a 4 mil casos”, comentou. O pecuarista Vando Pereira está preocupado. De acordo com ele, o gado ainda não foi infectado, mas ele já soube de vários casos. “Tenho notícia de amigos que perderam até 50 cabeças de seus animais, então é um motivo pra gente estar preocupado e cuidar da prevenção”, disse. Já o Ricardo Beraldo perdeu 18 vacas por causa da doença. Ao todo, ele teve um prejuízo de cerca de R$ 100 mil. A maior dificuldade, segundo os produtores, é encontrar a medicação, que ainda não tem a liberação do Ministério da Agricultura para circular no país. “Hoje está muito difícil. Não liberaram a importação e muitos produtores estão perdendo animais por falta de medicação”, comentou. Já segundo o chefe Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Passos (MG), Nourival Severino da Silva Junior, é burocrático conseguir os remédios. “Para o produtor adquirir esse medicamento, ele tem que pegar uma receita do veterinário e fazer um processo junto ao Ministério da Agricultura, mas é demorado”, explicou. Ainda de acordo com o chefe do IMA, para que o remédio seja liberado no país, é fundamental que os pecuaristas registrem as notificações sobre as mortes causadas pela doença. “O produtor não está fazendo notificação dos casos que estão acontecendo. É isso que dificulta, porque precisamos ter dados”, acrescentou. (Portal G1/MG – 23/03/2016) ((Portal G1/MG – 23/03/2016))

topo
Monte do Pasto aposta na agropecuária para exportação

No Alentejo continuam a apostar na agropecuária, exemplo disso é o relançamento da Monte do Pasto, a maior empresa do setor em Portugal e uma das maiores na Península Ibérica, e com uma vocação marcad...((Portal Dinheiro Vivo/SP – 23/03/2016))


No Alentejo continuam a apostar na agropecuária, exemplo disso é o relançamento da Monte do Pasto, a maior empresa do setor em Portugal e uma das maiores na Península Ibérica, e com uma vocação marcadamente exportadora, cerca de 80% da produção. O projeto, 100% nacional, consiste em 3 áreas de negócio: criação de gado bovino cruzado de carne, engorda intensiva de gado bovino, produção de rações. Dada a sua dimensão internacional, e tendo em conta a forte competição, a empresa garante “a qualidade superior pela via da origem nacional e do forte controlo de parâmetros e aplicação de tecnologia avançada do setor”. Clara Moura Guedes, administradora-delegada da Monte do Pasto, explicou ao Dinheiro Vivo a razão da aposta no setor agropecuário em Portugal, no momento em que se vive com tantas queixas de produtores de bovinos, das dificuldades de escoamento e dos baixos preços. “A Monte do Pasto tem uma vocação marcadamente exportadora sendo que cerca de 90% da sua produção é exportada. Os preços praticados em Portugal, atualmente, são inviáveis para a sustentabilidade a longo prazo de uma operação de qualidade e cumprindo rigorosos critérios de controlo”. E continua, “em Portugal assistimos a uma prevalência absoluta do preço sobre qualquer outro fator pelo que, dadas as características da nossa produção, ela é orientada para mercados externos que valorizam essa qualidade, registando-se uma procura muito forte deste tipo de produto”. A administradora-delegada da Monte do Pasto, sublinha que esperam “que o mercado português comece a evoluir no sentido da qualidade, onde há uma enorme latitude e não exclusivamente do preço, sendo que, ao nível do consumidor, assistimos atualmente a um forte movimento na restauração com ofertas muito diferenciadas em restaurantes especializados em carne. Infelizmente vemos quase exclusivamente carne importada, nestas situações, mas estamos a trabalhar no sentido da sensibilização dos operadores nacionais para o interesse em oferecer carne de bovino de grande qualidade e diferenciação, criada e produzida em Portugal, mais concretamente no Alentejo”. E frisa, “o consumidor nacional já valoriza esta oferta na restauração pelo que acreditamos que esta tendência de consumo nacional e internacional poderá ter eco nos operadores de distribuição“. Início da produção O início da produção da Monte do Pasto, aconteceu em 1981, em Beja. Ao longo dos anos a produção foi sendo alterada, com a integração de novas empresas e alienação de outras. Em 2015 ocorreu a principal reestruturação acionista, com a alienação da SAPJU CARNES. E o início do investimento de recuperação e relançamento da SAPJU AGRO. Clara Moura Guedes, afirma que “a reestruturação acionista e o subsequente investimento na modernização, relançamento e expansão do grupo permitiram ganhar uma dimensão, única em Portugal, vantagem competitiva fundamental para competir noutros mercados”. Salientando que a “orientação estratégica fundamentada na qualidade, eficiência e controlo rigoroso de todo o processo, baseando-o no “state of the art” do sector e na experiência de operações de enorme dimensão, sobretudo fora da Europa, tornou a Monte do Pasto num grupo extremamente competitivo em mercados internacionais e já com uma carteira de encomendas e clientes muito interessante, fundamentalmente no exterior. Como Espanha, Norte de África e Médio Oriente”. A reestruturação implicou um investimento superior a 10 milhões de euros e o maior desafio foi a alteração da cultura de um grupo tradicional, “com um histórico muito conturbado, a operar num sector extremamente problemático, onde as práticas concorrenciais e de negócio nem sempre são transparentes”, diz. Assim o desafio “foi relançar, neste contexto, nem sempre fácil, um grupo moderno, gerido profissionalmente, recorrendo ao know-how e expertise do que de melhor se faz no mundo e com uma postura totalmente aberta e transparente, valorizando a cooperação. As mudanças de mentalidade e de paradigma são sempre o maior desafio”, salienta a administradora-delegada. Resultados Acrescenta que os resultados ao fim de pouco mais de um ano “são extremamente animadores, com um aumento de mais de 300 % do volume de negócios, com uma expectativa de rentabilidade muito interessante, já iniciada em 2015, invertendo totalmente um ciclo negativo de vários anos”. No ano passado a Monte do Pasto faturou sete 7 milhões de euros, e para este ano as previsões são que seja superior a 25 milhões de euros. Na empresa trabalham atualmente 40 pessoas. A Monte do Pasto é uma operação abrangente e integrada pois abrange três áreas de negócio: -Produção intensiva de bovinos ao ar livre com uma capacidade que pode ir até aos 30 000 animais /ano; -Produção em extensivo de criação de bezerros em pastagem; -Unidade industrial de produção de rações. “Esta integração permite-lhe, para além da dimensão, aspeto essencial nos negócios de exportação, operar com extrema eficiência e assegurar a homogeneidade e rentabilidade da totalidade do negócio”, salienta Clara Moura Guedes, dizendo ainda que a localização, no Alentejo, “região de características ótimas para esta produção quer pelas condições naturais quer pela origem de algumas matérias-primas e fornecedores de animais para a produção intensiva”. (Portal Dinheiro Vivo/SP – 23/03/2016) ((Portal Dinheiro Vivo/SP – 23/03/2016))

topo
Empresa lança produtos de carne bovina orgânica em abril

A carne bovina orgânica é proveniente de novilhos (machos) criados no Pantanal sul-mato-grossense, sem antibióticos, vermífugos, transgênicos, ureia, hormônios e quimioterápicos e estará, em breve, no...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 23/03/2016))


A carne bovina orgânica é proveniente de novilhos (machos) criados no Pantanal sul-mato-grossense, sem antibióticos, vermífugos, transgênicos, ureia, hormônios e quimioterápicos e estará, em breve, nos supermercados do Brasil. A Korin Agropecuária iniciou em março a produção de sua nova linha de produtos, fabricados com carne bovina orgânica certificada, proveniente do Pantanal, no Mato Grosso do Sul. A produção é fruto de uma parceria entre a Korin Agropecuária, a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) e o WWF-Brasil. A carne bovina orgânica é proveniente de novilhos (machos) criados no Pantanal sul-mato-grossense, sem antibióticos, vermífugos, transgênicos, ureia, hormônios e quimioterápicos e estará, em breve, nos supermercados do Brasil. O lançamento oficial da carne bovina orgânica será em abril, assim como o início de sua distribuição. Mais informações: http://bit.ly/22F68gD (Portal Noticias da Pecuária/MS – 23/03/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 23/03/2016))

topo
Leite em banho-maria

Nas fazendas de Minas, a seca prolongada e a disparada dos preços dos insumos reduziram a produção de leite em 2,5% no ano passado, primeira retração desde a década de 1990 Nos dois primeiros meses do...((Portal do Agronegócio/MG – 23/03/2016))


Nas fazendas de Minas, a seca prolongada e a disparada dos preços dos insumos reduziram a produção de leite em 2,5% no ano passado, primeira retração desde a década de 1990 Nos dois primeiros meses do ano, a queda continuou e já atingiu 1,2%. O freio é uma resposta ao avanço de aproximadamente 30% no custo da produção, pressão que coincidiu com um período prolongado de baixa na remuneração – 2015 registrou a pior média de preços pagos pelo litro do leite dos últimos cinco anos, segundo a FAEMG. Do outro lado da porteira, nos supermercados das cidades, menos produtos lácteos de maior valor agregado estão entrando no carrinho do consumidor. Os reflexos da crise que fizeram as famílias ajustarem o orçamento chegam na ponta da cadeia, adiando os investimentos no setor produtivo. Para fazer frente ao revés no mercado interno e também de queda de preços no mundo, a receita no campo tem sido enxugar custos, conter os investimentos e tentar buscar soluções inovadoras para melhorar a gestão da produção. Em Santana de Pirapama, a 120 quilômetros de Belo Horizonte, pecuaristas da Região Central do estado foram apresentados na última sexta-feira ao 4 Milk, aplicativo que será lançado em maio e poderá ser baixado gratuitamente nas lojas App Store e Google Play, para uso em smartphones. Apesar de à primeira vista a ferramenta parecer complexa, o apelo do produto desenvolvido pelo pecuarista Cláudio Notini é a simplicidade do manejo e suas múltiplas funções para ajudar o produtor a apurar a gestão do negócio, caminho para fechar as contas no azul. Antes de se tornar produtor de leite, Notini era empresário do setor de tecnologia da informação e usou sua expertise para desenvolver o aplicativo. As dificuldades que ele próprio encontrou ao longo do caminho para gerir o negócio foram o fermento. A proposta é que o produtor rural ganhe um aliado para enfrentar a crise, ao mesmo tempo em que aperfeiçoa o seu controle da propriedade. Na Fazenda Jardim, Claúdio Notini tem uma produção de aproximadamente 2,5 mil litros por dia. Ele recebe bonificação pela qualidade de seu produto, mas ainda assim diz que as margens apertaram tanto desde o ano passado, que praticamente estão encostando no custo da produção. “Com minha estrutura poderia alcançar 5 mil litros/dia, mas no momento vou manter o mesmo patamar e adiar o investimento”, avalia. A ferramenta que promete transformar a gestão chega em um momento em que os custos estão sendo acompanhados de perto. Segundo o diretor da Faemg, Rodrigo Alvim, uma conta prática da pecuária de leite foi derrubada no ano passado e este ano continua não fechando. “A cada litro de leite, o produtor deve ser capaz de comprar dois quilos de alimento. Hoje, com um litro de leite é possível comprar 1,5 quilo de alimento”, compara. No fim de 2015, o preço do milho praticamente dobrou, saltando de R$ 450 a tonelada, no primeiro semestre, para chegar a atingir perto de R$ 1 mil, o que tem feito a gestão rural passar por apuros. O aplicativo 4 Milk está sendo testado em um projeto-piloto por alguns associados da Coopersete (Cooperativa dos Produtores Rurais de Sete Lagoas). São 230 pecuaristas que respondem por uma captação de 120 mil litros diários de leite. O presidente da Coopersete, Marcelo Candiotto, é também produtor em Funilândia e diz que a ferramenta poderá ajudar a melhorar a gestão no campo. “Ela é muito simples de ser usada, permite o controle quase que absoluto da propriedade. Pode ser usada pelos técnicos e vaqueiros.” Marcelo avalia que o uso de tecnologias ainda está chegando devagar às propriedades produtoras de leite, mas que os benefícios podem vencer a resistência. “Hoje, o técnico perde aproximadamente duas horas do tempo de sua visita lançando dados. Pelo aplicativo, esse lançamento é feito diariamente, quase em tempo real, pelo próprio produtor”, diz Candiotto. O 4 Milk funciona no formato de lembretes e alertas. O produtor alimenta diariamente o aplicativo e tem toda a gestão da fazenda nas mãos, podendo dar prosseguimento aos trabalhos mesmo estando distante do campo. O aplicativo funciona também off-line. No sistema lembrete, o produtor será avisado diariamente de todas as tarefas que deve executar, como o manejo no caso da prenhez, retirada de animais para produção, tratamento do rebanho que atingiu peso ideal. Será lembrado sobre modificações na alimentação, enfim, todo um conjunto de atividades rotineiras. Já os alertas vão produzir análises sobre o rebanho, emitindo relatórios, por exemplo, sobre os animais que tiveram queda de produção. O aplicativo é conectado a redes sociais, e, por ele, o produtor se manterá conectado individualmente com outros pecuaristas ou a grupos. Poderá participar com facilidade de compras coletivas que barateiam o seu custo e terá uma plataforma para adquirir e vender animais ou embriões. “O aplicativo traz também plataformas que poderão ser usadas só pelo técnico, ou áreas de acesso ao vaqueiro, por exemplo”, explica Notini. “Ele é tipo um Facebook rural de muito fácil manejo. Nossa intenção é provocar uma transformação social no campo, queremos que ele seja usado gratuitamente”, observa. PÉ NO FREIO O mercado do leite enfrenta desafios também no setor externo e o momento é de alerta também do outro lado do oceano. Para se ter ideia, o leite em pó comercializado a US$ 4,5 mil a tonelada no fim de 2014, agora é vendido por US$ 1,9 mil. “O câmbio freou as importações e nesse sentido tem protegido o mercado interno”, avalia Celso Moreira, diretor-executivo do Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios). Segundo ele, este ano a produção deve se manter estável no estado e os preços tendem a superar a média do ano anterior, empurrados pela estabilização na produção. Para o consumidor, o Silemg prevê alta de 10% nos valores no varejo. Rodrigo Alvim, diretor da Faemg, diz que este é um ano difícil de se fazer previsões, mas que o mercado sinaliza para mais um período desafiador, com pressão de alta em insumos, como o milho, e preços bem próximos ao custo da produção. “Devido à instabilidade, a recomendação é que o produtor não faça investimentos no curto prazo”, diz o executivo, que também é presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O agronegócio foi o único setor da economia que fechou 2015 no azul, diante de uma queda de 3,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas a balança comercial dos lácteos não favoreceu a conta: o défícit no ano passado foi de US$ 100 milhões de dólares. De gole em gole 35 bilhões de litros - Produção de leite no país 9,4 bilhões de litros - (queda de 2,5% frente a 2014) - Produção de leite em Minas R$ 1,03 - Menor remuneração dos últimos cinco anos - Preço médio do litro no estado em 2015 10% - Estimativa de alta de preços para o consumidor no primeiro semestre 9,4 bilhões de litros - Estimativa da produção para 2016 180 litros ao ano - Consumo de leite por brasileiro Enquanto isso... ...procuram-se vaqueiras Minas está à procura de vaqueiras para cumprir a meta estipulada pelo programa Leite pela Vida, Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Por determinação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 30% dos produtores de leite que integram o programa devem ser mulheres mas hoje são apenas 15,4% – ou 467 mulheres em todo o estado atuam na profissão. Hoje, 3.050 produtores são fornecedores do programa. Gilcilene Oliveira, coordenadora do programa, explica que a atividade ainda é vista como masculina, mas que a participação da mulher é importante, já que assumindo a frente da atividade ela pode participar com maior efetividade da gestão das finanças do núcleo familiar. O programa funciona no Norte e Nordeste de Minas, nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, e é voltado exclusivamente para a agricultura familiar. (Portal do Agronegócio/MG – 23/03/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 23/03/2016))

topo
Vaca holandesa ultrapassa a marca de 200 mil kg de leite produzidos

Big Boukje 192, que tem uma série de ilustres touros da CRV em seu pedigree, tem 18 anos e saúde perfeita A primeira vaca na Holanda a ultrapassar a marca de 200 mil kg de leite produzidos já é uma re...((Portal SBA/SP – 23/03/2016))


Big Boukje 192, que tem uma série de ilustres touros da CRV em seu pedigree, tem 18 anos e saúde perfeita A primeira vaca na Holanda a ultrapassar a marca de 200 mil kg de leite produzidos já é uma realidade. Aos 18 anos, Big Boukje 192, de propriedade da fazenda de gado leiteiro Knoef-Hendriksen, em Geesteren, alcançou esta marca mágica. Big Boukje 192 (EX90) nasceu em 10 de outubro de 1997. Seu pedigree inclui uma série de touros ilustres da CRV (Cash x Labelle x F16 x Tops). Ela é saudável desde o início da sua vida produtiva, mantendo excelentes níveis de produção de leite (e sólidos) até os dias atuais. O orgulhoso proprietário, Jos Knoef, disse que “ela sempre foi uma vaca especial. As outras vacas saem do caminho quando ela se aproxima, em sinal de respeito”. A fazenda de Knoef é campeã absoluta da Holanda quando o assunto são vacas duráveis. Nada menos que 63 vacas já alcançaram a marca de 100 mil kg de leite e, com Big Boukje 192, agora eles têm a primeira vaca do país a produzir o dobro dessa quantidade. Esses eram os números impressionantes da Boukje 192 no dia 2 de março: 18.04 (anos/meses), 5.341 dias, 200.111 kg de leite produzidos, 4,61% de gordura, 3,85% de proteína e 16.930 kg de gordura e proteína. Ela produziu, em média, 37,5 kg/dia durante as suas 14 lactações, em duas ordenhas e sem o uso de BST. Atualmente, com os avanços da genética, é possível ter vacas que envelhecem com saúde e atingem uma elevada produção durante toda a sua vida. Há cada vez mais vacas como essa na Holanda: já são 40 mil vacas com idade superior a 10 anos e 10 mil acima de 15 anos. Diariamente, em média, sete vacas cruzam a marca de 100 mil kg de leite e este número aumenta a cada ano naquele país. No Brasil, temos 408 vacas holandesas com mais de 100.000 kg de leite (com controle leiteiro oficial), todas premiadas com o Troféu 100.000 kg Melk CRV. Os touros da CRV Lagoa lideram o ranking desta seleta lista, com 25% do total de vacas. Marconi e Alm Salomo são os touros que possuem a maior quantidade de filhas deste grupo. Wiliam Tabchoury, gerente de Contas Leite da CRV Lagoa, explica que a longevidade aumenta o período de vida produtiva das vacas, sendo um importante parâmetro que influencia no resultado técnico e econômico das propriedades. “O aumento da longevidade das vacas reduz a taxa de descarte, aumenta o índice de natalidade e o saldo líquido de animais. Isto gera excedentes para crescimento do rebanho e, ainda, para comercialização de animais. Além disso, aumenta-se a produção durante a vida útil, reduzindo os gastos com reposição de matrizes, medicamentos e mão de obra. Vacas longevas reduzem o custo de produção do leite e aumentam a receita da propriedade. Elas são mais eficientes e rentáveis”, finaliza. Sobre a CRV Lagoa Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países. Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, Insemina Fácil, entre outros. Mais informações: www.crvlagoa.com.br. (Portal SBA/SP – 23/03/2016) ((Portal SBA/SP – 23/03/2016))

topo
Fatores de risco para ocorrência de mastite clínica

Na maioria dos países, a CCS é o método mais empregado para avaliação de mastite subclínica em rebanhos leiteiros. Nesta forma de apresentação, a mastite é identificada no animal quando a CCS > 200.00...((Portal Milk Point/SP – 23/03/2016))


Na maioria dos países, a CCS é o método mais empregado para avaliação de mastite subclínica em rebanhos leiteiros. Nesta forma de apresentação, a mastite é identificada no animal quando a CCS > 200.000 cels/ml. Por outro lado, um caso de mastite clínica é definido pelas alterações visuais do leite (presença de grumos, sangue, pus, flocos) ou do úbere (inchaço, endurecimento, dor). Para o monitoramento da mastite em rebanhos, o cálculo da mastite subclínica pode ser feito pela amostragem de cada vaca uma vez ao mês, já a mastite clínica deve ser monitorada diariamente antes da ordenha pelo teste de caneca de fundo preto. Os custos decorrentes da mastite clínica geralmente são os que mais chamam a atenção do produtor de leite, uma vez que ocorre desembolso direto com os custos do tratamento, e principalmente, com o descarte do leite com resíduos de antibióticos. No entanto, além destes custos diretos, os casos clínicos de mastite também acarretam perdas em relação à vaca (descarte e morte prematura) e o restante da lactação (redução do potencial de produção e perda funcional de quartos mamários). Além dos custos diretos, vacas com mastite clínica apresentam maior risco de descarte e de aborto, assim como são fonte de disseminação da mastite para outros animais. Finalmente, a mastite clínica também é uma preocupação em termos de bem estar animal e aumento do risco de ocorrência de resíduos de antibiótico no leite e aumento de resistência bacteriana. As estimativas de ocorrência de mastite clínica variam amplamente entre rebanhos em razão das características de manejo, agentes causadores e ambiente. O conhecimento dos fatores de risco para a ocorrência de mastite clínica pode auxiliar a prevenção e a redução dos custos, pois podem ser identificados procedimentos, medidas e situações específicas dentro do rebanho que auxiliem no controle da doença. Os fatores de risco para ocorrência de mastite podem ser separados em dois níveis: fatores ligados ao rebanho e aqueles ligados ao animal. Os estudos sobre fatores de risco em nível de rebanho para ocorrência da mastite têm enfocado tanto fatores que aumentam a exposição dos tetos aos agentes causadores de mastite (condições de limpeza das baias, manejo de ordenha) quanto os ligados com a capacidade de resposta da vaca (adequada nutrição). Em relação aos fatores de risco em nível de vaca ou mesmo de quarto mamário, pode-se destacar a posição dos tetos e a ocorrência de lesões nos tetos (hiperqueratose dos tetos). Outros fatores a serem considerados são o número de lactações, baixa capacidade de fechamento do canal do teto (p.ex. vazamento de leite entre ordenhas), enfermidades pós-parto (retenção de placenta, distocia, cetose) e limpeza da vaca. Os estudos recentes indicam que os principais fatores associados com o aumento do risco de ocorrência de mastite clínica são o aumento do número de lactações, ocorrência de mastite clínica na lactação anterior, início de lactação, vacas com úbere sujo e quartos com tetos com hiqueratose grave. Vacas que apresentaram pelo menos um caso clínico na lactação anterior pode ter risco de cerca de 3,75 vezes maior de apresentar mastite clínica na lactação atual, em comparação com vacas que não apresentaram casos clínico anteriormente. Os quartos com hiperqueratose moderada ou grave apresentam risco maior de ocorrência de casos clínicos, pois as alterações na extremidade do teto facilitam a colonização por bactérias oportunistas e o desenvolvimento da mastite clínica. Da mesma forma, deficiências de higiene do local de alojamento dos animais, o que leva ao aumento da ocorrência de vacas com pernas e úberes sujos, também são considerados importantes fatores de risco que aumentam a ocorrência de mastite clínica. Os resultados dos estudos indicam que os fatores individuais influenciam significativamente o risco de ocorrência de mastite clínica durante a lactação, o que demonstra uma susceptibilidade diferente entre os animais em relação à mastite clínica. Desta forma, tanto a ocorrência de hiperqueratose dos tetos quanto a condição de higiene precária do úbere aumentam significativamente o risco de ocorrência de mastite clínica. Por outro lado, ainda que alguns especialistas indiquem que vacas sob balanço energético negativo apresentam maior risco de mastite, os resultados de pesquisa apontam que não existe associação entre o escore de condição corporal e a ocorrência de mastite clínica. Quantificando a mastite clínica do rebanho A prevalência da mastite em um rebanho pode ser definida pelo o número de vacas (ou quartos) que são diagnosticados como infectados, dividido pelo número total de vacas (ou quartos) sob risco de infecção intramamária. A incidência de mastite pode ser definida como o número de novos casos de infecções intramamárias na população sob risco de mastite em um dado período de tempo. Esta incidência permite obter informações de como o status de saúde da glândula mamária está mudando, sempre levando em consideração um determinado período de tempo. Como exemplo de parâmetro de incidência de mastite, podemos quantificar o número de novos casos de mastite clínica por mês. O cálculo da incidência de mastite clínica pode ser feito de várias formas, sendo importante o conhecimento de qual método deve ser utilizado para possibilidade de comparações de resultados em diferentes fazendas e mesmo ao longo do tempo dentro de um rebanho. 1) Taxa de mastite clínica mensal: é calculada pela divisão do número de quartos com casos clínicos pelo número médio de vacas em lactação e multiplicado por 100. Para este método, se um mesmo quarto apresenta sintomas por 14 dias, não se deve considera-lo como um novo caso. Para efeito de referência, recomenda-se que o índice desejável seja inferior a 2%. % Mastite clínica mensal= (casos de mastite clínica / dias do mês) x 100/ Nº médio de vacas em lactação 2) Taxa de mastite clínica anual: é o número de casos de mastite por 100 vacas por ano. Pode servir para comparação da taxa de mastite entre rebanhos, independentemente do tamanho do rebanho. Para referência, rebanhos com bom padrão de controle apresentam entre 30-40 casos por 100 vacas por ano. Taxa de mastite clínica anual: nº de casos de mastite por ano x 100/ Total de vacas no rebanho (lactação e secas) O objetivo principal do monitoramento de dados sobre a mastite clínica dos rebanhos leiteiros é a tentativa de otimizar as decisões sobre o controle de mastite. Como exemplo, podemos citar que estes dados permitem acessar os fatores de risco de episódios clínicos (mês do ano, número de lactação, estágio de lactação), permite avaliar a efetividade do tratamento de vaca seca e determinar os indivíduos mais susceptíveis. (Portal Milk Point/SP – 23/03/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/03/2016))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados