Notícias do Agronegócio - boletim Nº 607 - 18/04/2016 Voltar

ABCZ quer adotar BCZ quer adotar índice econômico

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) estuda a adoção de um índice econômico no Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). Tanto que a entidade recebeu a visita de Michael Ma...((Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016))


A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) estuda a adoção de um índice econômico no Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). Tanto que a entidade recebeu a visita de Michael MacNeil, consultor referência no assunto e com carreira consolidada com mais de 30 anos de atuação no Departamento de Pesquisa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). De acordo com Luiz Josahkian, superintendente técnico da ABCZ, a ideia do estudo é criar um método que permita o desenvolvimento de um índice econômico que atenda a realidade dos criadores brasileiros. “Tivemos uma primeira reunião para entender se é possível desenvolver um índice econômico em um momento de instabilidade financeira que o país vive, a qual não sabemos que tempo vai durar”. Durante a visita, MacNeil apresentou a metodologia de aplicação de índice econômico em programa de melhoramento genético. “O índice econômico é um modelo que atribui valor a cada característica do programa de melhoramento. Isso é um grande desafio que passa a fazer parte da agenda da ABCZ para o PMGZ. Contudo, trata-se de um estudo complexo e há custos para isso. Dessa forma, ainda vai levar um tempo para que seja implantado e certamente haverão mais reuniões para discutirmos este tema”, afirma Luiz Josahkian. Também estavam presentes ao encontro: Fernando Flores Cardoso, um dos consultores do PMGZ; os doutores José Aurélio Garcia Bergman e Fabyano Fonseca e Silva, também consultores do programa; o superintendente técnico Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Henrique Torres Ventura; a equipe interna de Pesquisa e Desenvolvimento da ABCZ, Mariana Alencar e Edson Costa; e o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos é desenvolvido pela ABCZ desde 1984 e possui um dos maiores banco de dados com informações sobre as raças zebuínas do mundo, com mais de 14 milhões de animais na base de dados completa. Entre os diferenciais do PMGZ está a sua equipe técnica. São mais de 100 técnicos de campo da ABCZ em todo o Brasil, especialmente treinados para orientar os criadores sobre melhoramento genético e as melhores práticas para a utilização do programa. Atualmente, o programa controla cerca de 3.600 rebanhos de todas as raças zebuínas em todo o território nacional. Somente em 2015 foram mais de 220 mil novos animais integrados ao programa, superando assim a marca de 12 milhões de zebuínos avaliados. A utilização do PMGZ possibilita melhorar a fertilidade do rebanho; identificar os animais mais precoces; melhorar os índices de ganho de peso; diminuir o intervalo entre gerações; colocar à venda animais testados, agregando valor aos mesmos; proporcionar aos criadores produção de animais prontos para abate mais jovens; proporcionar ao consumidor carne de melhor qualidade; diminuir o custo de produção por unidade de produto ou melhorar a relação custo/benefício; aperfeiçoar os recursos da propriedade e aumentar a lucratividade. (Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016))

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Mesa redonda

Quais são os desafios e os novos caminhos para o zebu brasileiro? Para tentar responder essa e outras questões, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) promoverá uma mesa redonda com importantes personalid...((Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016))


Quais são os desafios e os novos caminhos para o zebu brasileiro? Para tentar responder essa e outras questões, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) promoverá uma mesa redonda com importantes personalidades do agronegócio brasileiro no próximo dia 20 de abril, a partir das 10h, em sua sede, em São Paulo (SP). O evento contará com participação de Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Carlos Viacava, criador de Nelore Mocho, Ian Hill, CEO da Agropecuária Jacarezinho, Otávio Vilas Boas, membro do Corpo de Jurados da ABCZ e Gustavo Diniz Junqueira, presidente da SRB, que será o moderador dos debates. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo telefone (11) 3123-0666 ou pelo e-mail adriana@srb.com.br. (Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/04/2016))

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Pecuária BR registra novilhas L.A para controle no PMGZ

O repórter Daniel de Paula visitou a fazenda do projeto pecuária br para verificar o ínicio do registro das novilhas comerciais em livro aberto, para controle do rebanho no pmgz, a fim de criar futura...((Portal SBA/SP – 18/04/2016))


O repórter Daniel de Paula visitou a fazenda do projeto pecuária br para verificar o ínicio do registro das novilhas comerciais em livro aberto, para controle do rebanho no pmgz, a fim de criar futuras gerações de animais puros de origem para abate decarne certificada.Iniciativa do programa que faz parte do sba com a top bulls, a ABCZ e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. (Portal SBA/SP – 18/04/2016) ((Portal SBA/SP – 18/04/2016))

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SRB: debate sobre desafios e novos caminhos para o Zebu na quarta-feira

Evento promovido pela Sociedade Rural Brasileira no dia 20 de abril ai reunir lideranças de prestígio da Pecuária do Brasil. Quais são os desafios e os novos caminhos para o zebu brasileiro? Para tent...((Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016))


Evento promovido pela Sociedade Rural Brasileira no dia 20 de abril ai reunir lideranças de prestígio da Pecuária do Brasil. Quais são os desafios e os novos caminhos para o zebu brasileiro? Para tentar responder essa e outras questões, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) promoverá uma mesa redonda com importantes personalidades do agronegócio brasileiro no próximo dia 20 de abril, a partir das 10h, em sua sede, em São Paulo (SP). O evento contará com participação de Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, vice-presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Carlos Viacava, criador de Nelore Mocho, Ian Hill, CEO da Agropecuária Jacarezinho, Otávio Vilas Boas, membro do Corpo de Jurados da ABCZ e Gustavo Diniz Junqueira, presidente da SRB, que será o moderador dos debates. O evento acontecerá no Salão Nobre da SRB, que fica na Rua Formosa, 367, 19º andar. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo telefone (11) 3123-0666 ou pelo e-mail adriana@srb.com.br. (Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016))

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ES: Parque de Exposições de Ecoporanga recebe hoje a 4ª Feira de Touros

O Parque de Exposições de Ecoporanga, no Norte do Estado, está recebendo nesta sexta (15) a 4° Feira de Touros do município. No local, pequenos e médios produtores poderão adquirir touro geneticamente...((Portal Página Rural/RS – 15/04/2016))


O Parque de Exposições de Ecoporanga, no Norte do Estado, está recebendo nesta sexta (15) a 4° Feira de Touros do município. No local, pequenos e médios produtores poderão adquirir touro geneticamente provado, com registro e exames sanitários. A feira é uma realização da Secretaria Estadual de Agricultura (Seag), da Secretaria Municipal de Agricultura (Semag), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), da Associação Brasileira dos criadores de Zebu (ABCZ) e do Sindicato dos Produtores Rurais de Ecoporanga. Os técnicos presentes no evento para orientar os produtores interessados nos touros serão os extensionistas Alexandre Luiz Onório de Andrade, Robson Alves de Almeida, Geraldo Francisco Costa e Lázaro Samir Abrantes Raslan (chefe local) do Escritório Local (Eldr) do Incaper em Ecoporanga, a extesionista Alice Cristina Bitencourt Teixeira, do escritório local do Incaper em Nova Venécia e o Chefe do Centro Regional (Crdr) do Incaper do Extremo Norte, Wantuil Luiz Cordeiro. Lázaro Raslan destacou a importância de se utilizar os touros do Pró-Genética nos rebanhos do estado. “A utilização pelos pecuaristas dos touros zebuínos ofertados pelo Pró-Genética proporcionará ganhos reais de renda aos pecuaristas porque os filhos de touros zebuínos são animais que possuem maior rusticidade, são resistentes aos endo e ectoparasitas, além de serem resistentes ao clima tropical”, disse. Segundo ele, são touros puros de origem jovens (18 a 42 meses), com exame andrológico positivo (férteis), testados negativamente para brucelose e tuberculose, além de serem registrados pela ABCZ. Na feira, os produtores vão adquirir os touros diretamente dos vendedores. Também estarão presentes técnicos da ABCZ e do Incaper para auxiliar os produtores na escolha dos animais. Pró-genética A feira de touros faz parte do Programa de Melhoria de Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-genética), que tem como objetivo a melhoria do rebanho bovino nacional, tornando a genética melhoradora acessível a todos os segmentos da cadeia produtiva de carne e leite no país, aumentando a produtividade e renda dos produtores rurais. Um dos focos do programa é promover o aumento das receitas dos pecuaristas, somando a venda do leite, a venda de bezerros mais pesados e de qualidade. Pesquisas nesta área são realizadas há mais de 15 anos. “Eventos como esse possibilitam produtores locais a adquirir animais superiores geneticamente para acasalar suas fêmeas e melhorar sua genética, aumentando sua produção de leite e carne”, lembrou Lázaro. A 4ª Feira de Touros de Ecoporanga vai até as 17 horas desta sexta-feira (15). (Portal Página Rural/RS – 15/04/2016) ((Portal Página Rural/RS – 15/04/2016))

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PIB do Agronegócio de SP estimado pelo Cepea e Fiesp cai 0,7% em 2015

O PIB do agronegócio do estado de São Paulo acumulou queda de 1,7% em 2015, segundo indicam pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Fiesp (F...((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/04/2016))


O PIB do agronegócio do estado de São Paulo acumulou queda de 1,7% em 2015, segundo indicam pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Apesar do recuo, a taxa foi mais amena que a registrada em 2014, quando o setor retraiu 3,6%. O que levou a esta relativa melhora foi a reversão da queda observada anteriormente para o segmento primário e a retração menos expressiva da agroindústria e dos serviços. Pesaram sobre o desempenho do setor os resultados negativos para as atividades industriais (indústrias de insumos e de processamento) e de serviços, que se sobrepuseram ao crescimento do segmento primário (“dentro da porteira”). As variações dos segmentos, no comparativo de janeiro a dezembro de 2015 com 2014, foram de -6,9% para insumos, +0,7% para o primário, -1,7% para a indústria de processamento e, refletindo os resultados dos segmentos a montante, -1,6% para os serviços agropecuários. Para o setor agrícola, o destaque negativo ficou com os insumos, que tiveram queda de 9,9%. No mesmo ramo, a indústria e os serviços recuaram 1,6% e 1,4%, respectivamente, enquanto as atividades primárias (rendimento das lavouras) cresceram 1,1%. No setor pecuário, todos os segmentos apresentaram baixa. As taxas negativas mais expressivas foram para a indústria de processamento e para os serviços. Ao ser avaliada a evolução do volume produzido, apenas o segmento primário da agricultura não teve recuo em 2015. O PIB do agronegócio paulista foi, então, estimado em R$ 230 bilhões no ano de 2015, com 81,4% (R$ 187 bilhões) provenientes da agricultura e 18,6% (R$ 42,8 bilhões), do ramo pecuário. Com esses cifras, o PIB do agronegócio de São Paulo representou 18,5% do PIB do agronegócio brasileiro e cerca de 12% do PIB total do estado. (Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/04/2016) ((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/04/2016))

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Integração lavoura, pecuária e floresta eleva produtividade, diz presidente da Embrapa

O Brasil caminha para uma agricultura sustentável, de baixo carbono e com ganhos econômico, ambiental e social. É o que garante o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), onde bois e...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/04/2016))


O Brasil caminha para uma agricultura sustentável, de baixo carbono e com ganhos econômico, ambiental e social. É o que garante o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), onde bois e árvores complementam a produção de grãos. A incorporação de tantas modalidades de produção em uma mesma fazenda exige uma inovação gerencial e mudanças no conceito de assistência técnica. As afirmações são de Maurício Lopes, presidente da Embrapa, feitas na fazenda Santa Brígida, em Ipameri (GO). Nessa fazenda, se desenvolve um projeto de integração da Rede Fomento de ILPF, com a participação de várias empresas. Sobre a crise política e econômica atual, Lopes diz que o país "tem uma agricultura baseada na ciência, o que dá resiliência a ela. Se a crise persistir por muito tempo, no entanto, vai afetar o setor". Abaixo, os principiais pontos da entrevista de Lopes. Área O programa ILPF é um avanço na agricultura brasileira. No próximo mês, será divulgada a primeira estimativa sobre a área realmente dedicada a essa tipo de atividade. Atualmente, a Embrapa estima em 750 mil hectares em Mato Grosso e de 1,5 milhão a 2 milhões de hectares no Brasil. Descarbonização Cientistas desenvolveram métricas, apontando que medidas terão de ser tomadas para comprovar os ganhos da agricultura brasileira em redução de emissão de gás e ganho de estoques de carbono. Vamos trabalhar em modelos para o Brasil todo, a partir das URTs (Unidades de Referência Tecnológicas). Pressão Como caiu a contribuição brasileira na emissão de gás pelo desmatamento, a agricultura ganhou muita evidência. Temos de reconhecer que muitas práticas da agricultura e insumos geram volumes substanciais de gases. Pela forma como a agricultura brasileira se expande rapidamente, tende a ficar em evidência. Pecuária O Brasil tem de olhar com carinho para a pecuária porque a atividade está na mira do mundo. É vista como uma atividade pouco sustentável, que pressiona os ambientes frágeis e força o desmatamento. Não adianta ignorar isso e tapar o sol com a peneira. Sistemas integrados Eles nos oferecem um caminho para conter ou contrapor essa pressão sobre a pecuária brasileira. Em um sistema como esse, pode-se produzir uma pecuária de carbono neutro. A Embrapa já está com a modelagem da pecuária neutra praticamente pronta, desenvolvida pela unidade de Campo Grande. Carne A Embrapa desenvolveu estudos que permitirão rastrear a produção de carne e certificá-la, olhando o sistema, e não mais a "pecuária solteira". A carne será certificada de forma integrada, inserida em um sistema em que se produz soja, milho e pasto. Isso aumenta a eficiência do sistema, antecipando até o abate dos animais. Com isso, haverá menor emissão de gás metano. Resistências A resistência de pecuaristas tradicionais é natural a esse novo sistema. Eles têm novos desafios de como fazer lavoura, utilizando máquinas e tecnologias que, até então, não estão familiarizados. Mas há um processo de conscientização do pecuarista. Além disso, a nova geração percebe que esse é o caminho. Pequenos A Embrapa está investindo forte também em modelos de sistema ILPF para pequenos e médios produtores. Essa integração é interessante porque eles podem aumentar as espécies plantadas, entre elas a fruticultura. Nos cinturões, já fazem isso naturalmente. A Embrapa está abraçando esse desafio. Degradação O Brasil é líder nesse processo de integração. Se, de um lado, a área total de pasto degradado é assustadora, de outro é animadora a possibilidade de expandir esse sistema de integração. Não tem como o Brasil não ser a grande potência mundial em produção de alimentos. Paradigmas Com esse sistema de integração, estamos mudando o conceito de sustentabilidade. O conceito tradicional é o de usar os recursos naturais de forma segura e garantir que ele fique bom para seus filhos. Mas trabalhamos o conceito de entregar um recurso muito melhor para nossos filhos, construindo fertilidade e estoque de carbono no solo. Produtividade O sistema ILPF produz mais e com maior eficiência. Estamos redesenhando nossa base de recursos naturais. O solo será muito melhor no futuro. Vamos mostrar à sociedade o poder de uma agricultura integrada, sustentável e de baixo carbono para ajudar o mundo a lidar com o desafio do clima. Pragas Os sistemas integrados, em oposição aos sistemas únicos, são mais resilientes. Os integrados mantêm uma vida biológica extremamente diversificada, o que facilita o abrigo para inimigos naturais de pragas. Com menos pragas, usa-se menos defensivo agrícola na produção. Clima Sendo mais resilientes, os sistemas integrados conseguem lidar com variações de clima e de temperatura de maneira mais segura. Há um fortalecimento do conceito de manejo integrado de pragas e de aumento de resiliência. Custos Depende do lugar onde o sistema está sendo implantado. Mas não dá só para olhar a perspectiva de custo; o importante é olhar também a perspectiva de rentabilidade. O custo de implantação pode ser elevado, mas, com a maturação, o lucro vem. Lucro Vai mudar o conceito de rentabilidade e de busca de lucro no futuro. A árvore, por exemplo, é uma poupança no longo prazo. Alguns produtos dão retorno rápido, mas uma poupança nas árvores, mais o carbono no solo, mais vida microbiana e a dinâmica de um sistema mais resiliente são garantias para o futuro. Crise Esta não é a primeira nem a última. A agricultura tem sido um diferencial na economia brasileira. Ela foi concebida em uma lógica diferente de muitos outros setores do Brasil. O país tem uma agricultura baseada em ciência, e isso lhe dá resiliência. Removido o problema, a agricultura volta a dar saltos. É obvio que, se perdurar por muito tempo, terá impacto, afetando câmbio, investimentos, exportações e custos de insumos. Gestão A nova agricultura é bem mais diversificada, e manejar tantas opções requer também inovações gerenciais. Está no radar da Embrapa pensar na transformação digital da agricultura, gestões e negócios mais complexos e eficientes. Mas é preciso políticas de estímulo e tecnologia para lidar com a complexidade da agricultura. A agricultura, agora, se faz em 365 dias. Assistência técnica É preciso mudar o conceito de assistência técnica no país. Estamos com um conceito muito velho. Eu faço, tu transferes e ele usa. É preciso olhar para a unidade produtiva e modelar um sistema de produção compatível e coerente com o nível do produtor, com a capacidade econômica dele e com a capacidade de oferta da base de recursos naturais que ele pode acessar. Não queremos ajudar o produtor a produzir hoje o que vai comer amanhã. Transgênicos O sistema ILPF tem espaço para a utilização de transgênicos. Na minha opinião, transgenia não é algo ruim. Mas é um conceito que daqui a pouco será superado com a nova tecnologia de genoma. A atual transgenia estará superada em razão do avanço rápido de outras tecnologias -adição de genoma e biologia sintética-, que vão aumentar ainda mais o poder de fazer isso de forma mais rápida, mais precisa e mais eficiente. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/04/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/04/2016))

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Precisamos nos tornar mais agricultores

Estado já possui diversas cooperativas e alianças mercadológicas que mostram que é possível desenvolver carne de qualidade, sem esquecer do volume produtivo. Ter um animal bem acabado e, consequenteme...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))


Estado já possui diversas cooperativas e alianças mercadológicas que mostram que é possível desenvolver carne de qualidade, sem esquecer do volume produtivo. Ter um animal bem acabado e, consequentemente, uma produção de carne bovina com excelente aceitação é desafio para os pecuaristas paranaenses que estão na atividade. Trabalho que envolve diferentes fatores, tanto técnicos como gerenciais. Mesmo num cenário desafiador, o fato é que o Estado já possui diversas cooperativas e alianças mercadológicas entre produtores, as quais têm mostrado que é possível desenvolver carne de qualidade, sem esquecer do volume produtivo e, claro, do dinheiro no bolso do produtor no final do ciclo. Um bom exemplo é a Cooperativa Maria Macia, localizada em Campo Mourão. Uma experiência bem sucedida e que pode trazer muitas ideias aos produtores que ainda não atingiram tal patamar em suas propriedades. A cooperativa conta com um quadro de 125 cooperados, com propriedades distribuídas principalmente nas regiões Norte, Oeste e Centro do Estado. O abate gira ao redor de mil animais por mês, sendo mais de 106 pontos de vendas em 25 municípios. A comercialização é basicamente de carcaças (dianteiro, traseiro e costela) e também alguns cortes do traseiro embalados à vácuo, como picanha, alcatra, ancho, chorizo, bananinha, etc. Desta maneira, a Maria Macia consegue atender tanto as chamadas boutiques de carne quanto as redes de supermercados com os cortes mais tradicionais. O diretor-secretário da cooperativa, Paulo Emílio Fernandes Prohmann, que tem larga experiência no setor, faz uma breve análise da situação da pecuária de corte paranaense. Como ponto negativo, ele enxerga a falta de investimento como entrave, seja por falta de recurso ou desconhecimento técnico dos pecuaristas. "Pelos resultados que acompanhamos no campo, se o produtor não investir para aumentar sua produção e, consequentemente, sua receita, não conseguirá competir com outras atividades agrícolas. Do lado positivo, destaco o exemplo daqueles produtores que acreditam, visualizam as ótimas possibilidades e investem em seu negócio. Os resultados da pecuária bem conduzida podem gerar receitas similares às boas lavouras de soja e milho. Este é um grande estímulo para aqueles que ainda não estão neste patamar", avalia. Na opinião de Prohmann, pecuaristas que atingem um bom sistema de produção – com abate de animais mais jovens e bem acabados – têm uma imensa aceitação no mercado local. "Não tenho dúvidas que focar na qualidade é a saída para os produtores paranaenses, pois nosso volume não fará frente aos estados do Centro-Oeste e Norte do País. Podemos nos especializar um pouco mais em determinada raça, com mais gordura entremeada, por exemplo, que aí sim será um nicho menor, mas que muito remunera. Creio que é importante considerarmos que carne de qualidade é algo amplo, sujeito à subjetividade dos consumidores. Alguns preferem mais magra, outros com aquela gordurinha", exemplifica. Para atender o mercado e remunerar bem os cooperados, a Maria Macia acertou em diversos aspectos. O secretário cita que agregar produto de qualidade e retorno ao produtor é peça-chave. "Os padrões estabelecidos são obedecidos à risca, não tendo brechas para deslizes neste item. A cooperativa realiza reuniões técnicas e dias de campo para que os cooperados possam implementar tecnologias viáveis ao seu negócio e produzir mais e de forma eficiente. Foi pioneira na implantação das boas práticas agropecuárias no Estado, o que trará mais segurança e transparência no sistema produtivo como um todo. Enfim, esta organização deu mais segurança ao produtor, que conta com um apoio produtivo e comercial robusto." Prohmann cita que o sucesso do pecuarista é "tornar-se um pouco agricultor", com foco no pasto, "copiando" as tecnologias que dão certo na lavoura. "Infelizmente, ainda é comum encontrarmos produtores que jamais jogaram um grama de adubo no solo. Após esta etapa, precisamos focar no período mais crítico do ano: o inverno. Ter estratégias para suplementar os animais nas pastagens é algo que deve estar no planejamento. Em seguida, vem a estratégia de engorda dos animais, que pode ser via semiconfinamento ou confinamento. Por último, é ter uma equipe bem treinada, afinada com o sistema produtivo. Neste item, além do conhecimento no manejo das pastagens e nutrição, o colaborador deve ter conhecimento do manejo adequado dos animais, visando o bem estar dos mesmos. Em síntese, podemos perceber que não se trata de uma tarefa fácil, entretanto, factível de ser realizada com êxito", finaliza. (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))

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Ataque ao agronegócio não faz sentido - Por José Luiz Tejon Megido*

Ataques contra o agronegócio representam o berro da insensatez. Alguns documentários e especiais jornalístico chegam ao absurdo de dizer que o Brasil será transformado num grande deserto, documentário...((Portal Maxpress/SP – 15/04/2016))


Ataques contra o agronegócio representam o berro da insensatez. Alguns documentários e especiais jornalístico chegam ao absurdo de dizer que o Brasil será transformado num grande deserto, documentários com uma locução cadavérica, associam a atividade da agropecuária brasileira atual como uma versão do inferno de Dante. Esses documentários chegam a falar de genocídio consentido, de leite materno contaminado, de destruição, e apontam produtores rurais como se fossem terroristas do Boko Haram. O uso de produtos para combater pragas e doenças nos vegetais, agrotóxicos, são malhados cotidianamente nessas visões sócio críticas, ideológicas e utópicas. Eu não gosto de veneno, você não gosta de veneno; eu não gosto de remédios, ninguém gosta de remédios; ou de correr e ficar nas filas para tomar vacina contra a gripe, enfim. Mas, infelizmente eu preciso dos remédios e não há forma de produção em escala num ambiente tropical como o brasileiro onde não temos invernos, neve, sem o uso de produtos que combatam pragas e doenças nas plantas. Qual o grande problema? A diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Com práticas corretas e dentro da lei vigente, a ciência assegura, e a rastreabilidade já em andamento no Brasil rastreia e informa. A produção biológica é bem-vinda, produção orgânica é bem-vinda, produção da integração lavoura, pecuária e floresta é excelente, produção de agricultura de baixo carbono é ótima, práticas conservacionistas em toda forma de produzir é coisa sagrada. Já aprendemos a plantar em plantio direto, plantar capim com milho, capim com soja e tudo isso com árvores. E tem muita gente, agricultores exemplares no uso da melhor ciência com as melhores práticas sustentáveis. Os ataques ao agronegócio são mal intencionados. São ataques de cunho sócio critico e ideológico. Para atacar as empresas, as corporações e o capitalismo atacam seus produtos, para saber devemos consultar a Embrapa, o IAC, a ESALQ/USP e outras universidades, cooperativas, o Conselho Cientifico para Agricultura Sustentável, e sim, principalmente, promover produtores rurais que fazem tudo isso muito bem feito e pagar mais para eles por isso. O futuro do agronegócio será o de sustentabilidade intensiva, a agricultura inteligente, smart farming, a oportunidade mundial, contra os riscos planetários da fome, desertificação, produção de água, e empreendedorismo rural de todos os portes. Sobre o CCAS O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no Facebook: http://www.facebook.com/agriculturasustentavel Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan. Tatiana Freitas Consultora de Comunicação 19 2136-3516 | 19 99782-7491 Rua Umbu, 265 - Alphaville Empresarial Campinas/SP | CEP.: 13098-325 tatiana.freitas@alfapress.com.br (Portal Maxpress/SP – 15/04/2016) ((Portal Maxpress/SP – 15/04/2016))

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“Continuo ao lado da presidente”, afirma Kátia Abreu

Em postagens no Twitter, ministra da Agricultura volta a dizer que acredita na inocência de Dilma e elogia carár pacífico de manifestações em Brasília A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, voltou a ...((Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016))


Em postagens no Twitter, ministra da Agricultura volta a dizer que acredita na inocência de Dilma e elogia carár pacífico de manifestações em Brasília A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, voltou a sair em defesa da presidente Dilma Rousseff, depois que a Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment, neste domingo (17/4). Ainda na madrugada desta segunda-feira (18/4), via twitter, Kátia reafirmou sua crença de que Dilma não cometeu o crime de responsabilidade do qual é acusada. “A luta não acabou. Hoje foi a admissibilidade na Câmara. No Senado que será votado o mérito. Continuo ao lado da Presidente acreditando em sua honestidade. Não roubou e não cometeu crime de responsabilidade”, postou a ministra, destacando também o caráter pacífico das manifestações na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde foram reservados espaços para apoiadores e opositores do governo. A conta no Twitter tem sido constantemente utilizada pela ministra para comentar não apenas assuntos ligados ao governo, mas também se posicionar em relação ao processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Foi também pela rede social que ela informou que, diferente do recomendado pelo seu partido, o PMDB, que rompeu a aliança com o PT, que não entregaria seu cargo nem deixaria a legenda. Seu posicionamento a favor de Dilma a colocou em divergência não só com a legenda que assumiria o governo caso a presidente da República seja afastada, mas também com entidades do setor agropecuário. Entre elas, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da qual é presidente licenciada, que apoia o impeachment, a exemplo de outras representações, como a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Apesar de, mais uma vez, se manifestar a favor da presidente, Kátia Abreu, que tem mandato de senadora, não sinalizou se pretende se afastar do Ministério para participar da votação do processo de impeachment na Casa. A mesma postura foi adotada neste domingo por ministros que são deputados federais, casos de Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde). Tal mãe, tal filho A votação da admissibilidade do processo de impeachment no Plenário da Câmara dos Deputados terminou com 367 votos “sim e 173 “não”. Foram contabilizadas sete abstenções e duas faltas, por questões médicas. O filho da ministra Kátia Abreu, deputado Irajá Abreu (PSD-TO), que preside a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, foi um dos que votaram contra a ação que pede o afastamento da presidente da República. (Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016))

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CNA diz que processo contra Dilma é passo para a governabilidade

Entidade do agronegócio apoia oficialmente o impeachment da presidente da República A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) classificou a decisão da Câmara dos Deputados, que autorizo...((Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016))


Entidade do agronegócio apoia oficialmente o impeachment da presidente da República A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) classificou a decisão da Câmara dos Deputados, que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff como “um primeiro passo importante para restabelecer as condições de governabilidade”. Em nota oficial, divulgada após a votação, a entidade avaliou ter contribuído para o resultado da votação ao se declarar favorável ao afastamento de Dilma. “Fazemos um apelo ao Senado Federal para que dê sequência às ações empreendidas até agora, no sentido de avançarmos nas mudanças desejadas pela sociedade”, cobra a CNA, no comunicado, afirmando que as necessidades do setor vão além do que é atribuição do Ministério da Agricultura. A defesa do impeachment por parte da própria CNA e de outras lideranças ruralistas ganhou força, especialmente, depois de um pronunciamento do secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Aristides Santos. Em um encontro com a presidente Dilma Rousseff e movimentos sociais no Palácio do Planalto, ele defendeu a “invasão” de terras como forma de protesto. A posição da CNA a colocou em rota de conflito com uma de suas principais lideranças: a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que é presidente licenciada da entidade que reúne as federações de agricultura no país. Kátia tem se posicionado contra o impeachment e dito acreditar na honestidade da presidente Dilma Rousseff. (Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 18/04/2016))

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São Paulo libera R$ 20 milhões para a subvenção do seguro rural em 2016

Recursos estaduais, colocados a fundo perdido, são usados de forma complementar ao subsídio federal O governo de São Paulo anunciou nesta semana ter colocado à disposição dos produtores do estado R$ 2...((Revista Globo Rural Online/SP – 17/04/2016))


Recursos estaduais, colocados a fundo perdido, são usados de forma complementar ao subsídio federal O governo de São Paulo anunciou nesta semana ter colocado à disposição dos produtores do estado R$ 20 milhões para a subvenção do seguro rural neste ano. Em comunicado, a Secretaria da Agricultura informou que o dinheiro é a fundo perdido, ou seja, não precisará ser restituída pelo beneficiário. O montante é menor que o colocado no ano passado, de R$ 25 milhões. No entanto, o órgão estadual informa que nem tudo foi utilizado e garante que se a demanda para este ano for maior que o inicialmente liberado, há espaço para quantias complementares. “O Conselho, baseado na média dos outros anos, acredita que R$ 20 milhões serão suficientes. Mas nada impede que o recurso seja complementado se for necessário”, explicou, em nota, Fernando Aluizio Pontes de Oliveira Penteado, secretário-executivo do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), responsável pelos recursos. O valor limite é de R$ 24 mil por produtor rural, com a limitação de cobrir até metade do valor do prêmio pago pela apólice de seguro. Segundo o governo de São Paulo, o dinheiro pode ser usado para complementar o recurso do governo federal, que cobre 45% do prêmio. Desta forma, em uma apólice com prêmio de R$ 10 mil, por exemplo, R$ 4,5 mil são pagos com recurso federal. Dos R$ 5,5 mil restantes, 50%, ou R$ 2.750, são subsidiados pelo Estado e o produtor arcaria apenas com 27,5% do total. (Revista Globo Rural Online/SP – 17/04/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 17/04/2016))

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Agricultura familiar de MT terá pacote de investimentos

De acordo com o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Evangelista, serão apresentadas aos pequenos produtores, presidentes de conselhos municipais de agricultura e...((Portal Cenário MT/MT – 17/04/2016))


De acordo com o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Evangelista, serão apresentadas aos pequenos produtores, presidentes de conselhos municipais de agricultura e agentes e gestores da área rural, as novas ações de apoio que o governo irá promover para o setor. “Nesse grande pacotão de ações para a agricultura familiar, os projetos de apoio irão abranger 70% dos municípios de Mato Grosso. Nunca antes uma ação dessa foi desenvolvida, envolvendo simultaneamente tantas cidades”, adianta Suelme Evangelista. Pelos projetos adiantados pelo secretário, as sete cadeias produtivas, como leite, mel, piscicultura, hortigranjeiro, receberão investimentos por parte do Governo do Estado e também de emendas parlamentares estaduais e federais. “Além das novas ações, as que já foram realizadas ano passado e começo desse ano, como a entrega de patrulhas e de resfriadores, também serão mostradas aos participantes do evento a ser realizado no próximo mês, para que possam acompanhar o que estamos fazendo em prol deles”, acrescenta o secretário da Seaf. Projetos de incentivo à agricultura familiar, elaborados por técnicos da Seaf, aliados à entrega de maquinários, como caminhões, pá carregadoras, agroindústrias, fermentadores, serão, segundo Suelme Evangelista, as principais ações que a pasta prepara em benefício ao pequeno produtor de Mato Grosso neste ano. (Portal Cenário MT/MT – 17/04/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 17/04/2016))

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Vem aí o Leilão Trio Bonsucesso

A fazenda marcou o evento mais importante do seu calendário para os dias 28 e 29 de maio, em Guararapes/SP. No primeiro dia, o criatório negociará cerca de 150 reprodutores e, no dia seguinte, 100 mat...((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 54))


A fazenda marcou o evento mais importante do seu calendário para os dias 28 e 29 de maio, em Guararapes/SP. No primeiro dia, o criatório negociará cerca de 150 reprodutores e, no dia seguinte, 100 matrizes da raça Nelore. Durante os remates, a propriedade também realizará a operação “Genética Doadoras Nelore Zan”. Trata-se da venda de aspirações de importantes doadoras e embriões da seleção Bonsucesso e Bela Alvorada. (Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 54) ((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 54))

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21º Leilão VR Tocantins

Importante polo pecuarista da Região Norte brasileira, o município tocantinense de Araguaína terá a comercialização de 120 reprodutores da raça Nelore PO, durante o Leilão VR Tocantins. O pregão será ...((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))


Importante polo pecuarista da Região Norte brasileira, o município tocantinense de Araguaína terá a comercialização de 120 reprodutores da raça Nelore PO, durante o Leilão VR Tocantins. O pregão será realizado no Parque de Exposições da cidade, no dia 16 de abril, às 12h. Evento transmitido pelo Canal Boi. (Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55) ((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))

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Expoinel Minas fatura R$ 3 milhões

Evento promovido pela Associação Mineira de Criadores de Nelore (AMCN), em Uberaba/MG, negociou 251 lotes de reprodutores, fêmeas e prenhezes, movimentando R$ 3,6 milhões. Foram realizados cinco leilõ...((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))


Evento promovido pela Associação Mineira de Criadores de Nelore (AMCN), em Uberaba/MG, negociou 251 lotes de reprodutores, fêmeas e prenhezes, movimentando R$ 3,6 milhões. Foram realizados cinco leilões, em Uberaba/MG. Houve queda no faturamento de 20% em relação à Expoinel mineira de 2015. (Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55) ((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))

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3º Leilão Estância Guayra raça Guzerá

Evento realizado em Ponta Porã/MS movimentou R$ 327.610 com a venda de 45 exemplares, entre touros e novilhas. O sucesso do leilão foi a raça Guzerá com 15 reprodutores comercializados à média de R$ 1...((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))


Evento realizado em Ponta Porã/MS movimentou R$ 327.610 com a venda de 45 exemplares, entre touros e novilhas. O sucesso do leilão foi a raça Guzerá com 15 reprodutores comercializados à média de R$ 10.140. Nelore também esteve presente no tatersal. Dez touros mochos registraram média de R$ 6.900 e dez aspados, R$ 7 mil. Foram negociadas dez novilhas Nelore à média de R$ 3.840. (Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55) ((Revista AG do Criador/RS – Abril. 16 – pg 55))

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Touros bem avaliados respondem por 80% das vendas em centrais de inseminação

CRV Lagoa, CRI e Alta Genetics avaliam mercado durante Circuito Geneplus em Nova Crixás (GO) Durante visita a cinco fazendas do interior de Goiás que aderiram ao Geneplus, foi conferido que os touros ...((Jornal Agora MS Online/MS – 16/04/2016))


CRV Lagoa, CRI e Alta Genetics avaliam mercado durante Circuito Geneplus em Nova Crixás (GO) Durante visita a cinco fazendas do interior de Goiás que aderiram ao Geneplus, foi conferido que os touros atualmente disponíveis para coleta de sêmen, devido ao alto valor genético, representam cerca de 80% das vendas nas centrais. A estatística foi confirmada pelo gerente de produto da CRV Lagoa, Rodrigo Dias, e pela técnica de corte da Alta Genetics, Fernanda Borges, nesta sexta-feira (15), o último dia do 4º Circuito Geneplus Embrapa, na Fazenda Barreiro, em Nova Crixás (GO). Uma mudança no mercado faz com que touros, com melhores avaliações, alcancem valorização correspondente, gerando maior volume de vendas. “Esses touros jovens das fazendas que aderiram ao Geneplus passam por critérios cada vez mais elevados e só são contratados se atingirem alta avaliação genética”, explica Fernanda. Quanto à valorização de sêmen, um touro provado sofre reajuste de preço principalmente em função da demanda. “Se produz bem e tem alta demanda, o touro custa mais caro. Se ele produz pouco e tem alta demanda, o preço pode variar bem”, detalha Dias. embrapa Segundo a coordenadora técnica da Cooperative Resources International (CRI) do Brasil, Juliana Ferragute, as vendas da raça nelore aumentaram 44% na central. “Estamos no Circuito porque acreditamos no projeto. Nosso trabalho segue a os princípios da Lei Call Sense, com foco no nelore, escolhendo touros baseados em alta genética a partir do biotipo que agrada a pecuária moderna”, destaca Juliana. Segundo o gerente de pecuária da Fazenda Elge, de Dois Irmãos do Buriti (MS), Warley Souza, o evento promove um networking de genética entre pecuaristas e técnicos. “É a segunda vez que participo do circuito e posso afirmar que é uma parceria que vem funcionando muito bem. Os resultados vistos aqui em Goiás confirmam a qualidade do programa”, detalha Souza, ao ressaltar como o programa de melhoramento agrega aos produtores. “O Geneplus é uma ferramenta essencial que auxilia na tomada de decisões no sistema de produção”, conta. Esta é a quarta edição do Circuito Geneplus Embrapa, que percorreu cerca de mil quilômetros por fazendas do interior de Goiás entre os dias 12 e 15 de abril. “O Geneplus foi desenvolvido para assessorar pecuaristas interessados em utilizar de forma inteligente os recursos genéticos essenciais para a produção rentável e de qualidade”, sustenta o pesquisador e idealizador do programa de melhoramento genético, Leonardo Nieto, que confirma a quinta edição do evento em 2017 no Estado de Mato Grosso, maior produtor de carne do Brasil. O Programa Geneplus Embrapa O Programa Geneplus é um serviço especializado de melhoramento genético animal colocado à disposição do criador (selecionador), de forma a subsidiá-lo na utilização dos recursos genéticos para a produção de genética superior. Desta forma, o objetivo da tecnologia é auxiliar o criador de gado de corte em suas tomadas de decisão na execução da seleção, na elaboração de planos de acasalamento e no suporte de atividades de comercialização. Para isto, disponibiliza as avaliações genéticas de reprodutores, matrizes e produtos. Assim, cada criador (selecionador) pode ter umh programa próprio de melhoramento genético. A proposta da Tecnologia é assessorá-lo para que sejam alcançadas metas de qualidade de produto e produtividade, com a geração e criação de animais equilibrados e harmoniosos, de acordo com as características do sistema de produção e exigências do mercado. O Programa Geneplus atende atualmente associações e criadores das raças zebuínas (nelore e sua variedade mocha, guzerá e brahman), taurinas (caracu, hereford, limousin e senepol) e compostas (brangus, braford, canchim e santa gertrudis) em vários estados brasileiros, na Bolívia e no Paraguai. (Jornal Agora MS Online/MS – 16/04/2016) ((Jornal Agora MS Online/MS – 16/04/2016))

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MG: sumário será lançado na ExpoZebu trazendo como novidade avaliações genéticas das raças Guzerá e Sindi

A equipe do Departamento de Pesquisa e Melhoramento Genético da ABCZ reuniu-se na última quarta-feira (13), com as consultoras do Pmgz, Dra. Lúcia Galvão de Albuquerque e Dra. Lenira El Faro Zadra par...((Portal Página Rural/RS – 15/04/2016))


A equipe do Departamento de Pesquisa e Melhoramento Genético da ABCZ reuniu-se na última quarta-feira (13), com as consultoras do Pmgz, Dra. Lúcia Galvão de Albuquerque e Dra. Lenira El Faro Zadra para validar os resultados da avaliação genética nacional das raças zebuínas de aptidão leiteira. O sumário de 2016, além da raça Gir, irá incluir pela primeira vez as avaliações genéticas de touros das raças Guzerá e Sindi. O lançamento do Sumário será no dia 04 de maio, às 17h, no Quiosque (em frente ao Salão Internacional), durante a Expozebu. Serão publicadas PTAs de 338 touros da raça Gir, 124 da Guzerá e 17 da Sindi. (Portal Página Rural/RS – 15/04/2016) ((Portal Página Rural/RS – 15/04/2016))

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Gir Leiteiro 2B negocia genética Brasília

Incisão FIV de Brasília foi o animal mais valorizado no 4º leilão da grife Em 11 de abril, a capital mineira, Belo Horizonte foi palco do 4º Leilão Gir Leiteiro 2B & Parceiros. O remate teve oferta qu...((Revista DBO Online/SP – 15/04/2016))


Incisão FIV de Brasília foi o animal mais valorizado no 4º leilão da grife Em 11 de abril, a capital mineira, Belo Horizonte foi palco do 4º Leilão Gir Leiteiro 2B & Parceiros. O remate teve oferta quase exclusiva de fêmeas e movimentou R$ 571.300 com a venda de 31 lotes. O Gir foi foco das vendas, com 20 fêmeas à média de R$ 23,105; uma prenhez a R$ 30.000; e um touro por R$ 12.000. A maior valorização foi para Incisão FIV de Brasília, filha de Supra Sumo em Bossa Nova, vendida em 33% para a Fazenda Uberana por R$ 150.000. No Girolando, a média para nove fêmeas foi de R$ 7.466. Os trabalhos foram conduzidos pelo leiloeiro Jefferson Nunes, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. A organização foi da Terra Leilões. (Revista DBO Online/SP – 15/04/2016) ((Revista DBO Online/SP – 15/04/2016))

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Manejo e custo baixo dão fôlego ao senepol

Há 15 anos no Brasil, a produção de gado senepol ainda engatinha. No entanto, tem crescido em ritmo acelerado e, com a facilidade no manejo e redução de gastos com infraestrutura, se torna boa alterna...((Jornal DCI/SP – 18/04/2016))


Há 15 anos no Brasil, a produção de gado senepol ainda engatinha. No entanto, tem crescido em ritmo acelerado e, com a facilidade no manejo e redução de gastos com infraestrutura, se torna boa alternativa para o futuro. Em 2015, o rebanho da raça totalizou 44.039 cabeças, crescimento de 24% em relação às 35.460 cabeças registradas no ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol). Um dos exemplos desse investimento é a fazenda Senepol Paraíso. Localizada em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, a propriedade possui 350 cabeças de gado dessa raça, das quais 150 são puro de origem (PO). O diretor da unidade, Rodrigo Debossan, ressalta que o contato e o manejo do animal são mais simples do que outras raças, como o gado nelore, líder da produção nacional. "É uma espécie extremamente adaptável, mansa, que consegue transmitir para os filhos desses animais. A atuação com esse gado melhora em mais de 50% o manejo na fazenda", avalia o executivo. Ele ressalta que os riscos para a propriedade com a criação são menores, assim como o desgaste com a infraestrutura necessária. "Todos tentavam o cruzamento industrial de Taurino [espécie de raça entre as quais está o senepol] no Rebu. Com a inseminação artificial, o senepol veio para cobrir essa lacuna", relata. Rendimento Na Senepol Paraíso, Debossan conta que a venda de gado senepol pode superar em até 40% do valor na comparação com outras raças. Isso também é resultado do tempo para a reprodução do animal, que vai de 14 a 15 meses. O gado nelore, por exemplo, essa estimativa varia de 24 a 27 meses. A unidade de Uberlândia comercializa as prenhez (que são as vacas grávidas); os embriões, as matrizes (vacas doadoras para implantação do sêmen senepol) e os reproduto- res (os touros). Somente em 2015 foram fechados oito contratos, e a expectativa é chegar a 20 em 2016. No ano passado, o valor médio dos touros saiu dos R$ 11.418 para R$ 14.457 (aumento de 8,4%), o das fêmeas passou de R$ 31.233 para R$ 33.858 (incremento de 26,6%) na mesma análise. "Com a qualidade da carne exigida pelos consumidores, é um mercado infinito. A partir do momento em que há credibilidade, teremos um mercado duradouro", conclui. O pecuarista trabalha com a criação de senepol desde 2008, quando atuava no Pará. A decisão de migrar para Uberlândia veio com a falta de infraestrutura. "Estávamos diante de um mercado imenso. Achamos que era preciso estar em um grande centro. Então, voltamos a Uberlândia e houve um upgrade no negócio", disse. Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), o negócio no país contabilizou crescimento de 4,49% em 2014 sobre o ano anterior. Os dados mostram que a produção de sêmen de touros nacionais de corte cresceu 51,5%, naquele período, sendo o senepol a terceira raça mais comercializada. De 2009 e 2014, a evolução do uso de inseminação artificial no Brasil registrou aumento da ordem de 59% para gado de corte. Já em gado de leite a alta foi de 34%. (Jornal DCI/SP – 18/04/2016) ((Jornal DCI/SP – 18/04/2016))

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Melhoria na relação de troca com reposição

O mercado de reposição está lento, como consequência da própria morosidade no mercado do boi gordo. Isto exerce impacto sobre as negociações de troca. Com isso, as cotações estão frias e não há grande...((Portal Scot Consultoria/SP – 18/04/2016))


O mercado de reposição está lento, como consequência da própria morosidade no mercado do boi gordo. Isto exerce impacto sobre as negociações de troca. Com isso, as cotações estão frias e não há grandes alterações de preços. Os compradores continuam a resistir aos preços vigentes, diante das relações de troca desfavoráveis. Informação relevante é que, do início do ano até agora, é notável a recuperação do poder de compra do recriador/invernista. Em São Paulo, em dezembro/15, eram necessárias 9,1 arrobas de boi gordo para a aquisição de um bezerro desmamado de seis arrobas (pior relação dos últimos vinte anos). Em abril/16, na média até meados do mês, foram necessárias 8,3 arrobas, 8,6% menos arrobas que no fim do ano passado. Em linhas gerais, espera-se que esta tendência de correção (melhoria) da relação de troca se consolide em função da resistência quanto a novas altas para o bezerro e de um mercado com maior potencial de alta para o boi gordo no segundo semestre. (Portal Scot Consultoria/SP – 18/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 18/04/2016))

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Sistema alternativo ao confinamento reduz custo em até 40%

Pecuaristas de Mato Grosso estão substituindo o confinamento por uma forma de produção de gado intensiva a pasto. Em algumas fazendas, o uso da técnica baixou o custo em até 40%. O sistema adotado ali...((Portal Rural centro/MS – 18/04/2016))


Pecuaristas de Mato Grosso estão substituindo o confinamento por uma forma de produção de gado intensiva a pasto. Em algumas fazendas, o uso da técnica baixou o custo em até 40%. O sistema adotado ali é o agrosilvipastoril, que permite trabalhar em uma mesma área com agricultura, pecuária e plantio de árvores para obtenção de madeira. Na fazenda de Gilberto Rogério Perin, em Araputanga, no oeste mato-grossense, 25% das pastagens são manejadas em sistema intensivo. Nessas áreas, o capim é tratado como cultura e recebe até quatro adubações por ano. O trabalho começou há quatro anos e, durante o período, a produção de carne por hectare triplicou. “O céu é o limite. Não sei até onde que vai o nosso potencial, mas quero chegar a 40 arrobas brutas por hectare/ano e entre 15 a 20 arrobas líquidas por hectare/ano”, afirma Perin. O engenheiro agrônomo da propriedade, Gilberto Martins, conta que, após o preparo do solo, são plantadas árvores em consórcio com milho nas entrelinhas. Depois, é feita a retirada do milho que será utilizado para grão ou silagem. O processo se repete por três anos, até as árvores criarem certa resistência ao gado. “No quarto ano, a gente já entra com os animais, que vão poder pastar no capim que foi plantado no ano anterior”, conta Martins. No período das águas, a capacidade das pastagens chega a quatro animais por hectare, e o ganho médio de peso diário é de 700 gramas. Já o custo para produzir uma arroba é de R$ 73. O valor é até 40% mais baixo do que os custos de produção da arroba no confinamento nesse mesmo período. Os bezerros são levados para o local logo após a desmama, e permanecem ali até atingirem 340 kg. Os animais são enviados ao confinamento apenas na fase final do ciclo. Os machos são abatidos com 19 arrobas e as fêmeas, com 16. De acordo com Gilberto Perin, no confinamento o ganho de peso diário pode chegar a até 1,7kg, mas com custo altíssimo. “Então nós estamos tentando produzir isso a pasto e utilizar o confinamento apenas para acabamento, que daria em torno de 60, no máximo até 90 dias”, calcula o pecuarista. As matrizes que não ficaram prenhas no início da estação também são colocadas no sistema para melhorar a condição corporal. O agrônomo Martins conta que é feito o exame com ultrassom para verificar se há gestação. Se a vaca estiver vazia, passa por recria. “Se ainda permanecer vazia, vai para o confinamento, já as que emprenharam são encaminhadas para as outras fazendas de cria”, explica. (Portal Rural centro/MS – 18/04/2016) ((Portal Rural centro/MS – 18/04/2016))

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Bife à moda árabe

Com a retomada das exportações de carne bovina à Arábia Saudita, no fim de fevereiro, as vendas ao país já somam US$ 12,8 milhões (R$ 45 milhões) neste ano. O embargo ao produto, aplicado em 2012, foi...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/04/2016))


Com a retomada das exportações de carne bovina à Arábia Saudita, no fim de fevereiro, as vendas ao país já somam US$ 12,8 milhões (R$ 45 milhões) neste ano. O embargo ao produto, aplicado em 2012, foi derrubado em novembro de 2015. "A expectativa é que o mercado chegue a ao menos US$ 150 milhões [R$ 529 milhões] por ano", afirma o secretário-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby. A JBS, que participou das primeiras remessas, calcula um potencial à empresa de 30 mil toneladas por ano. A Minerva, que manteve as vendas por meio de plantas na América Latina, também já retomou as exportações desde o Brasil. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/04/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/04/2016))

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Inflação morde proteína do consumidor

Em média, o quilo está 10% mais caro do que o registrado há um ano, na Capital. Altas atingem carne de primeira e carne de segunda Dia de promoção em açougues e supermercados é dia de muito movimento ...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/04/2016))


Em média, o quilo está 10% mais caro do que o registrado há um ano, na Capital. Altas atingem carne de primeira e carne de segunda Dia de promoção em açougues e supermercados é dia de muito movimento e sinônimo de filas para quem quer comprar cortes de carne bovina com preços mais acessíveis. O quilo da proteína vermelha, que até bem pouco tempo atrás era indispensável na mesa de boa parte dos brasileiros, começa a ceder espaço, seja em quantidade como em frequência para outros tipos de carnes. O frango tem sido o maior concorrente. Levantamento realizado periodicamente pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela que dos principais cortes bovinos, todos, com exceção do cupim, sofreram alta de preços na comparação com os valores apurados em abril do ano passado. Em média, o quilo da carne bovina está 10% mais caro do que há um ano. A recordista de alta é a alcatra que variou 17,17%. O preço médio apurado pelo Imea nesse mês foi de R$ 27,48 o quilo. Na comparação com a média de março, a alta foi de 7,26%. Outro corte com elevação considerável entre abril de 2015 e 2016 foi o músculo: 14,42%, atualmente com o quilo cotado em média a R$ 14,92. Considerando a inflação acumulada no período dos últimos 12 meses, quase não há mais distinção entre a chamada carne de primeira e a carne de segunda, já que a maior parte dos cortes exibem altas de dois dígitos. Ainda avaliando as altas, a menor registrada foi percebida na paleta, 6,07%, com preço médio atual de R$ 16,23 por quilo. A exceção do período foi o cupim que recuou o valor no varejo em 4,70%. Conforme o levantamento do Imea, o quilo médio está em torno de R$ 16,82. A aposentada Ana Ferreira, conta que o frango ganhou a preferência dela na hora das compras. “A gente vai revezando o tipo de corte, o modo de preparo. De fato tenho preparado mais carne de frango do que carne bovina em casa. E isso vem ocorrendo desde o ano passado”. Além da inflação, da perda de poder de compra dos consumidores, há elevação nos custos de produção – especialmente diesel e energia –, menor oferta de animais prontos ao abate e valorização da arroba. REFLEXO - Ainda de acordo com o Imea, o preço da Cesta Básica de Cuiabá, calculado em março, foi de R$ 417,93, recuo mensal de 0,4%. “No entanto, se comparado ao valor de março de 2015, há um incremento anual de 19%, já que o conjunto composto por 13 itens estava cotado a R$ 351,87”. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/04/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 17/04/2016))

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Touros bem avaliados são 80% das vendas em centrais de inseminação

Durante visita a cinco fazendas do interior de Goiás que aderiram ao Geneplus, foi conferido que os touros atualmente disponíveis para coleta de sêmen, devido ao alto valor genético, representam cerca...((Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016))


Durante visita a cinco fazendas do interior de Goiás que aderiram ao Geneplus, foi conferido que os touros atualmente disponíveis para coleta de sêmen, devido ao alto valor genético, representam cerca de 80% das vendas nas centrais. A estatística foi confirmada pelo gerente de produto da CRV Lagoa, Rodrigo Dias, e pela técnica de corte da Alta Genetics, Fernanda Borges, nesta sexta-feira (15), o último dia do 4º Circuito Geneplus Embrapa, na Fazenda Barreiro, em Nova Crixás (GO). Uma mudança no mercado faz com que touros, com melhores avaliações, alcancem valorização correspondente, gerando maior volume de vendas. “Esses touros jovens das fazendas que aderiram ao Geneplus passam por critérios cada vez mais elevados e só são contratados se atingirem alta avaliação genética”, explica Fernanda. Quanto à valorização de sêmen, um touro provado sofre reajuste de preço principalmente em função da demanda. “Se produz bem e tem alta demanda, o touro custa mais caro. Se ele produz pouco e tem alta demanda, o preço pode variar bem”, detalha Dias. Segundo a coordenadora técnica da Cooperative Resources International (CRI) do Brasil, Juliana Ferragute, as vendas da raça nelore aumentaram 44% na central. “Estamos no Circuito porque acreditamos no projeto. Nosso trabalho segue a os princípios da Lei Call Sense, com foco no nelore, escolhendo touros baseados em alta genética a partir do biotipo que agrada a pecuária moderna”, destaca Juliana. Segundo o gerente de pecuária da Fazenda Elge, de Dois Irmãos do Buriti (MS), Warley Souza, o evento promove um networking de genética entre pecuaristas e técnicos. “É a segunda vez que participo do circuito e posso afirmar que é uma parceria que vem funcionando muito bem. Os resultados vistos aqui em Goiás confirmam a qualidade do programa”, detalha Souza, ao ressaltar como o programa de melhoramento agrega aos produtores. “O Geneplus é uma ferramenta essencial que auxilia na tomada de decisões no sistema de produção”, conta. Esta é a quarta edição do Circuito Geneplus Embrapa, que percorreu cerca de mil quilômetros por fazendas do interior de Goiás entre os dias 12 e 15 de abril. “O Geneplus foi desenvolvido para assessorar pecuaristas interessados em utilizar de forma inteligente os recursos genéticos essenciais para a produção rentável e de qualidade”, sustenta o pesquisador e idealizador do programa de melhoramento genético, Leonardo Nieto, que confirma a quinta edição do evento em 2017 no Estado de Mato Grosso, maior produtor de carne do Brasil. O Programa Geneplus Embrapa - O Programa Geneplus é um serviço especializado de melhoramento genético animal colocado à disposição do criador (selecionador), de forma a subsidiá-lo na utilização dos recursos genéticos para a produção de genética superior. Desta forma, o objetivo da tecnologia é auxiliar o criador de gado de corte em suas tomadas de decisão na execução da seleção, na elaboração de planos de acasalamento e no suporte de atividades de comercialização. Para isto, disponibiliza as avaliações genéticas de reprodutores, matrizes e produtos. Assim, cada criador (selecionador) pode ter umh programa próprio de melhoramento genético. A proposta da Tecnologia é assessorá-lo para que sejam alcançadas metas de qualidade de produto e produtividade, com a geração e criação de animais equilibrados e harmoniosos, de acordo com as características do sistema de produção e exigências do mercado. O Programa Geneplus atende atualmente associações e criadores das raças zebuínas (nelore e sua variedade mocha, guzerá e brahman), taurinas (caracu, hereford, limousin e senepol) e compostas (brangus, braford, canchim e santa gertrudis) em vários estados brasileiros, na Bolívia e no Paraguai. (Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 17/04/2016))

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Pecuaristas ainda precisam fazer o dever de casa

Mercado foi revigorado, com demanda maior por tecnologia, melhoria de pastagem e genética, e bons resultados já começam a aparecer. A pecuária de corte paranaense viveu um momento cíclico, de altos e ...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))


Mercado foi revigorado, com demanda maior por tecnologia, melhoria de pastagem e genética, e bons resultados já começam a aparecer. A pecuária de corte paranaense viveu um momento cíclico, de altos e baixos durante a última década. Num primeiro momento, o pecuarista sofreu com os preços defasados, elevados custos de produção e viu a agricultura leia-se soja empurrar sem dó nem piedade a atividade para áreas marginais e declivosas, de menor infraestrutura. Não por acaso, o rebanho de corte do Estado gira hoje em torno de 6,5 milhões de cabeças, depois de um abate sistemático de matrizes que os produtores realizaram para se manter no negócio. Em 2014, entretanto, o jogo começou a mudar. Com a redução na oferta de animais, o valor da arroba ganhou novo fôlego, acompanhando a alta do preço do bezerro e dos animais para recria. Junto a isso, a alta do dólar fomentou as exportações em bons níveis, que cresceram significativamente no período – e apesar de representar apenas 20% do volume total produzido ajudaram a manter os preços internos em bons patamares. Agora, o desafio do produtor está em tecnificar sua propriedade, melhorar os índices zootécnicos, focar na gestão, entre outros aspectos para se manter firme neste mercado de altos e baixos. Desafio complexo, mas possível, que requer investimento e uma mudança de cultura. O presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Rodolpho Luiz Werneck Botelho, salienta que nos últimos dois anos o mercado foi revigorado, com uma demanda maior por tecnologia, melhoria de pastagem e genética, o que começou a dar bons resultados. "Ainda não estamos competindo com a agricultura, mas são ações significativas." Ele monta um cenário dizendo que o Paraná não possui hoje um rebanho de fêmeas capaz de sustentar a produção de bezerros para nível de engorda. Por isso, animais de estados vizinhos, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são necessários para manter a atividade do Estado. "Precisamos recuperar parte dessas matrizes e a produção de bezerros no futuro. Os objetivos principais agora são melhorar as taxas de desfrute, desmama, o ganho de peso e a lotação por hectare. Acredito que seja possível, com melhora de pastagem e manejo, fazer a nossa taxa média de natalidade saltar de 65% para 75%. Outro ponto é fazer a idade de abate cair de 36 para 30 meses. Já temos diversas regiões do Estado abatendo animais com 14 a 16 meses", exemplifica Botelho. O representante da Faep comenta que nestas áreas de alta eficiência, inclusive de pequeno porte, há produtores realizando consórcio com agricultura, com retorno financeiro elevado. Um dos entraves, segundo ele, é que o pecuarista tem dificuldade de absorver novas informações e tecnologias. "Precisamos mudar a mentalidade do produtor, para que ele encare, por exemplo, a pastagem como sendo uma cultura, como a soja e o milho. Assim, ele vai investir para obter retorno em curto e médio prazos. Temos casos de agricultores que também se tornaram pecuaristas com resultados extraordinários, já que aplicam gestão e tecnologia na atividade." Botelho relata que um dos empecilhos para que toda essa engrenagem trabalhe sem transtornos é que a economia brasileira tem travado o consumo interno. "Mesmo assim, temos o mercado internacional para balancear isso e o preço da arroba continua bom pela falta de produto. Temos que cuidar também dos custos de produção, já que a inflação vai forçar uma reposição (de preços) dos insumos." Para Botelho, o Brasil tem um grande potencial de crescimento comparado ao cenário de outros países. "Os Estados Unidos estão com o menor rebanho dos últimos 50 anos e a Austrália com problema de seca. Temos um potencial para fornecimento mundial muito grande, mas precisamos fazer o dever de casa." (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))

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Plano Integrado quer consolidar bovinocultura

Uma das principais iniciativas da Comissão de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e outras e...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))


Uma das principais iniciativas da Comissão de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e outras entidades, é o Plano Integrado de Desenvolvimento da Bovinocultura de Corte, lançado no ano passado. Como objetivo global, a ação busca consolidar o Estado como o melhor produtor de carne bovina do Brasil, promovendo a evolução do segmento em gestão, tecnologia e qualidade do produto final. Em dez anos, o objetivo é transformar a atividade e fomentar uma pecuária de corte de alto padrão no Estado, com regularidade de oferta e segurança alimentar. As atividades iniciaram com a a capacitação de técnicos por meio de cursos, com o intuito de uniformizar o conhecimento e o padrão de gestão que serão passados aos pecuaristas. "Hoje são 14 comitês regionais trabalhando com os técnicos. Esses comitês estão em busca de unidades de referências em que o produtor esteja disposto a melhorar ainda mais seu sistema produtivo. Assim, ele se torna um espelho para os demais pecuaristas que estão em busca de tecnologias e resultados", salienta o presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Rodolpho Botelho. (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))

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Projeto de lei que garante a inclusão do leite na política de preços mínimos é aprovado

Um problema enfrentado há décadas por pequenos e médios produtores de leite em várias regiões do país — a queda acentuada dos preços do produto nos períodos de safra — pode estar perto de ser superado...((CAE). (Portal Milk Point/SP – 16/04/2016))


Um problema enfrentado há décadas por pequenos e médios produtores de leite em várias regiões do país — a queda acentuada dos preços do produto nos períodos de safra — pode estar perto de ser superado. Projeto de lei, aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nesta quinta-feira (14), autoriza o Executivo a incluir o leite na pauta dos produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O texto (PLC 215/2015) determina a alocação de recursos nas leis orçamentárias anuais visando cobrir os gastos decorrentes da inclusão do leite na política de preços mínimos. Em seu relatório, o senador Donizeti Nogueira (PT-TO) afirma que a medida dará maior segurança para os produtores. Segundo ele, a atividade leiteira continua vulnerável a fortes oscilações dos preços do produto final, colocando em risco o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva. O texto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). (Portal Milk Point/SP – 16/04/2016) ((CAE). (Portal Milk Point/SP – 16/04/2016))

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O que aumenta a chance da vaca ter mastite clínica?

De todas as doenças que acometem as vacas leiteiras, a mastite é a que mais causa prejuízos à cadeia produtiva, pois reduz a produtividade e a qualidade do leite, além de comprometer o bem-estar das v...((Portal Milk Point/SP – 16/04/2016))


De todas as doenças que acometem as vacas leiteiras, a mastite é a que mais causa prejuízos à cadeia produtiva, pois reduz a produtividade e a qualidade do leite, além de comprometer o bem-estar das vacas acometidas por meio de alteração do limiar de estímulo doloroso. O descarte de leite e a redução do potencial produtivo de vacas acometidas são responsáveis por até 80% dos custos associados com um caso de mastite clínica (MC). Diversos fatores de risco podem estar associados com a incidência de MC, os quais podem ser categorizados em três níveis principais: (a) rebanho, (b) vaca, e (c) quarto mamário. Antes de tratarmos especificamente sobre os fatores de risco da MC, é importante conhecermos o conceito deste termo. Fator de risco, em se tratando de sanidade humana ou animal, é qualquer situação ou característica individual ou populacional com potencial de aumentar a probabilidade de ocorrência de uma doença ou de um caso clínico. Desta forma, os fatores de risco em nível de quarto mamário são as características que aumentam predisposição de ocorrência de MC em diferentes quartos de uma mesma vaca. Por exemplo, o posicionamento dos tetos (anteriores e posteriores), a presença de lesões no orifício do teto (ex. hiperqueratose), e o número de casos prévios de mastite (clínica e/ou subclínica) são fatores em nível de quarto mamário que podem influenciar na maior ou menor ocorrência de MC. Por outro lado, fatores de risco em nível de vaca são aqueles relacionados com características ou práticas de manejo com potencial em predispor a ocorrência de MC entre vacas de um mesmo rebanho. Exemplos de fatores de risco em nível de vaca que predispõem à ocorrência de MC são o número de lactações, nível de produção ( risco maior em vacas de alta produção) e em estágio inicial de lactação, ocorrência de doenças metabólicas, e histórico prévio de alta CCS e mastite clínica. Por fim, fatores de risco em nível de rebanho são aqueles relacionados com as características que aumentam a ocorrência de MC entre fazendas leiteiras. Dentre estes fatores, destacam-se o tipo de sistemas de alojamento, o manejo nutricional e de ordenha, higiene das instalações e o tipo de patógenos causadores de mastite mais prevalentes. Países com pecuária leiteira desenvolvida, como Estados Unidos e países europeus, apresentam um perfil mais bem caracterizado quanto à etiologia da mastite e em relação aos fatores de risco associados com ocorrência da MC. No entanto, são escassos estudos epidemiológicos realizados em condições de produção do Brasil onde os fatores de risco da MC podem diferir dos países com sistemas de produção, no geral, mais tecnificados. Com base nisso, um estudo recente buscou determinar a etiologia e os fatores de risco associados com a mastite clínica em oito rebanhos brasileiros localizados nos estados de São Paulo e Minas Gerais. O estudo foi realizado a partir de um banco de dados com registro de 12.464 casos de mastite clínica ocorridos durante um período de 65 meses. A média anual de incidência de MC acumulada durante o período de estudo foi de 27% para as vacas primíparas e de 31% para multíparas. Coliformes (19%) foram os patógenos com maior frequência de isolamento, seguidos de Staphylococcus coagulase negativa (SCN; 9%), Streptococcus spp. (5%), Streptococcus uberis (5%) e Streptococcus agalactiae (4%). Um total de 41% das culturas microbiológicas não apresentou crescimento microbiano. Em relação aos fatores de risco associados com a mastite clínica, o número de casos clínicos no mês anterior de lactação apresentou correlação positiva com a ocorrência da doença. A ocorrência de um caso prévio de MC aumentou em 18 vezes a chance de uma vaca primípara apresentar um novo caso, enquanto que a ocorrência de dois casos prévios aumentou a chance de ocorrência de um terceiro caso de MC em 10 vezes. Em relação à CCS de vacas primíparas, para cada aumento de uma unidade de log de CCS na lactação anterior, houve 2,3 vezes mais chances de ocorrência de MC na lactação atual. A estação das chuvas (outubro a março) aumentou em 1,21 vezes a chance de causar mastite clínica em relação à estação seca do ano (abril-setembro). Em relação aos patógenos isolados, as vacas primíparas tiveram maior risco de apresentar MC causada por SCN que vacas multíparas. Vacas primíparas de raças europeias (maioria da raça Holandesa) tiveram 5 vezes mais chance de apresentar MC causada por SCN em comparação com vacas primíparas cruzadas (principalmente vacas da raça Girolando). O estudo também relatou fatores de risco associados com a ocorrência de MC em vacas adultas (=2 lactações). Vacas com três ou mais lactações tiveram 0,86 vezes menos chance de apresentar MC do que vacas com uma ou duas lactações. Um caso prévio de mastite clínica aumentou em 20 vezes a probabilidade de ocorrência de um novo caso de MC. Vacas Holandesas apresentaram 1,45 vezes mais chance de ocorrência de MC que vacas zebuínas. Uma interação significativa foi observada entre a CCS na lactação anterior e a estação do ano, uma vez que, a chance de ocorrência de MC reduziu com o aumento da CCS na estação chuvosa do ano. Em relação à etiologia, vacas adultas tiveram 1,56 vezes mais chance de apresentar MC causada por Strep. agalactiae que vacas primíparas. Em conclusão, o conhecimento dos fatores de risco da mastite clínica pode aumentar a eficiência no controle da mastite clínica em rebanhos leiteiros. Tais informações permitem ao produtor identificar as vacas que apresentam maior risco de contrair mastite clínica e direcionar estratégias de controle e prevenção de novas infecções. Os programas de controle de mastite clínica em rebanhos leiteiros do Brasil devem focar em estratégias de manejo que visam reduzir o contato das vacas com patógenos ambientais, especialmente no período das chuvas, o qual é caracterizado pelo excesso de calor e umidade. (Portal Milk Point/SP – 16/04/2016) ((Portal Milk Point/SP – 16/04/2016))

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Vacas leiteiras são o principal ativo de um produtor de leite

Todo pecuarista sabe que são vários os fatores que podem interferir na produtividade e rentabilidade em campo. No caso da produção leiteira, é preciso ficar atento desde o manejo no curral ou no pasto...((Portal AgroLink/RS – 15/04/2016))


Todo pecuarista sabe que são vários os fatores que podem interferir na produtividade e rentabilidade em campo. No caso da produção leiteira, é preciso ficar atento desde o manejo no curral ou no pasto, higiene, alimentação do gado, suplementação, doenças a uma série de questões. Mas o que o pecuarista precisa ter em mente é que as vacas representam o maior ativo de um produtor. “Se cuidarmos bem delas, com certeza cuidarão bem de nós”, afirmou o consultor técnico da ELANCO, Lucas Souto, em ministrada palestra no dia 14 de abril, no Auditório 2 do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), em Rio Verde (GO). O debate foi acompanhado por produtores, médicos veterinários e estudantes. Segundo Lucas, este tema é bastante discutido na atualidade - congressos, palestras e pesquisas - por impactar de forma muito significativa dentro da atividade leiteira. “Questões de melhorias de manejo, por mais que sejam conhecidas por uma parcela dos produtores, são muito pouco colocadas em prática”, destacou. Na palestra, ele apresentou aspectos práticos para facilitar a implementação. “Atualmente, existem algumas ferramentas novas que podem auxiliar na saúde das vacas durante os 90 dias vitais e refletir positivamente em toda lactação”, disse. 90 dias De acordo com informações da ELANCO, a lactação pode ser dividida em fase distintas, dependendo da produção de leite, consumo de matéria seca e gestação. Os 90 dias ativos são definidos como o período de tempo de cerca de dois meses antes do parto até um mês após o parto. As alterações físicas e metabólicas que ocorrem a partir do período seco até a lactação criam um período de alto risco para a saúde e o bem-estar da vaca leiteira. A transição bem sucedida, por meio dos 90 dias ativos, determinará o sucesso de toda a lactação, contribuindo para a alta rentabilidade da fazenda. (Portal AgroLink/RS – 15/04/2016) ((Portal AgroLink/RS – 15/04/2016))

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Gestão da bovinocultura ainda é obsoleta

Estado tem todo o potencial para se tornar um grande produtor de carne bovina de qualidade, com uma gestão qualificada. "O pecuarista ficou para trás e precisa mudar sua cultura." É com essas palavras...((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))


Estado tem todo o potencial para se tornar um grande produtor de carne bovina de qualidade, com uma gestão qualificada. "O pecuarista ficou para trás e precisa mudar sua cultura." É com essas palavras que o professor do departamento de zootecnia e coordenador do Centro da Informação do Agronegócio (CIA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paulo Rossi Junior, inicia suas ideias de como transformar a atividade no Estado que hoje, segundo ele, está bem defasada em comparativo com outras cadeias de carne, como a avicultura e suinocultura. Segundo ele, o pecuarista de corte paranaense não pode ter a "pretensão" de brigar com produtores de outros estados no sentido de volume comercializado – já que a soja ganhou muita força e áreas nos últimos anos -, mas sim de qualidade da carne. "Precisamos investir pesado nisso, numa carne e animais de qualidade, já que não haverá um retração da agricultura. Temos condição de competir com países como o Uruguai. Hoje, não vendemos qualidade, mas produtos de volume, parte dianteira do animal, para países como Egito, Arábia Saudita, Rússia, entre outros." Para atingir estes patamares, o especialista cita alguns pontos fundamentais, como a mudança de cultura e adoção de tecnologias. "O pecuarista sempre foi o cara que sabe tudo e faz tudo. É preciso mudar este conceito. E olha que a questão não é nem de inventar a roda, mas adotar as tecnologias que já estão no mercado. Hoje a pecuária está no tempo das cavernas comparada a outras atividades." Por isso, a capacitação e investimento em pessoas é fundamental. Hoje, segundo Rossi Junior, "há um abismo gigantesco entre agricultura e pecuária", na contratação de funcionários. Ele cita como exemplo que um operador de trator altamente especializado ganha R$ 3,5 mil mensais, mais comissão por produtividade no Mato Grosso. "A pecuária não capacitou as pessoas e isso acabou levando à falta de mão de obra especializada no mercado. Há profissionais que sabem de tudo um pouco, mas nada muito aprofundado. Em contrapartida, isso está mudando. Conheço um projeto em uma fazendo do Mato Grosso do Sul onde há um programa de treinamento permanente com os peões, inclusive com aulas de inglês uma vez por semana", cita. Além de mudança cultural, adoção de tecnologias e capacitação de mão de obra, o professor fecha com um ponto bem importante: a gestão da propriedade. Apesar de parecer uma característica já discutida, ele salienta que ainda se depara com muitos pecuaristas que mal fazem anotações básicas, ligadas, por exemplo, à evolução de engorda dos animais. "Muitas vezes se contratam profissionais para dar uma solução técnica, mas não financeira. Isso não pode estar dissociado. Não adianta nada colocar cinco animais por hectare, se o produtor está ganhando menos dinheiro." Hoje, existem sistemas complexos conectados a internet que fazem todos os tipos de análises possíveis, com os mínimos detalhes. Dados que precisam ser analisados e colocados como estratégias para ações futuras. "Anote tudo e depois analise esses dados. É preciso cruzar informações para ver o quanto se está ganhando com tudo isso. O pecuarista não pode ser apenas contábil, mas também gerencial. Não pode ficar olhando apenas para trás, mas adiante, com análise de fluxo de caixa, orçamento e, claro, correções de erro que estejam ocorrendo." Apesar de todas as ações que ainda precisam ser trabalhadas, o professor salienta que o Estado tem todo o potencial para se tornar um grande produtor de carne bovina de qualidade, com uma gestão qualificada. (Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016) ((Jornal Folha de Londrina Online/PR – 16/04/2016))

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