Resultado pode repetir o de 2015 As expectativas mais cautelosas em relação à economia nacional farão com que o faturamento gerado durante a 82ª edição da Exposição Internacional das Raças Zebuínas (ExpoZebu) fique próximo ao registrado no ano anterior, que foi em torno de R$ 46,5 milhões. A feira, que é organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) acontece entre os dias 30 de abril e 7 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. De acordo com a diretora da ABCZ, Leda Garcia de Souza, o tema adotado neste ano será “Genética capaz de mudar”. O investimento na melhoria do rebanho é considerado fundamental para que a pecuária brasileira continue sendo referência em qualidade, sanidade e sustentabilidade. “A genética é o fundamento básico para ocuparmos uma posição avançada na produção pecuária. O Brasil é considerado o celeiro do mundo na produção de proteína animal, e isto só foi possível pelos investimentos em genética e pela adaptação da raça Zebu no País. Durante o evento, os pecuaristas poderão conhecer os melhores exemplares das raças participantes, o programa de melhoria genética da associação e também novas tecnologias para que a pecuária avance com qualidade e sustentabilidade”, explicou Leda. Priorizando a produção eficiente, será lançado durante a Expozebu o projeto Equação da Pecuária Eficiente, programa que se baseia no tripé básico da produção animal: saúde, nutrição e genética. “O projeto permite ao pecuarista produzir uma boiada padronizada que atenda à cadeia como um todo, valorizando o produtor e levando um produto de qualidade até o consumidor”, explicou Leda. A recepção dos exemplares das raças zebuínas que participarão da ExpoZebu já começou. Até o momento, já foram inscritos mais de 1,4 mil animais para os julgamentos. A expectativa da ABCZ é que aproximadamente 1,8 zebuínos das raças Brahman, Gir, Gir Mocha, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Nelore Mocha, Sindi e Tabapuã participem do evento este ano. Além dos tradicionais julgamentos, a ExpoZebu contará com uma nova modalidade, intitulada “Zebu a Campo”, em que os bovinos da pecuária extensiva serão julgados com critérios próprios. A ideia é atingir um número maior de criadores. Outra novidade é o ingresso da raça Guzolando no concurso leiteiro. Nesta edição, serão disponibilizadas 58 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leiteira e Guzolando. A Expozebu dinâmica, realizada na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, começa no dia 4 de maio, e mostrará a importância da nutrição e diversificação para os criadores de bovinos. Além das forrageiras, os pecuaristas poderão avaliar o sistema de produção Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Unidade Cerrado (Embrapa Cerrado). “A programação da Expozebu dinâmica é ampla e os pecuaristas terão acesso a diversas palestras e poderão visitar os estandes dos principais fornecedores de máquinas, sementes e demais insumos utilizados na produção pecuária”, disse Leda. (Jornal Diário do Comércio/MG – 27/04/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 27/04/2016))

Tão disputada quanto eleições municipais, a campanha para renovação de diretoria da ABCZ está pegando fogo! E vai esquentar mais ainda durante a ExpoZebu. O Canal do Boi vai levar ao ar um debate entre os dois candidatos a presidente da ABCZ, Frederico Cunha Mendes e Arnaldo Manoel Machado Borges. O confronto está marcado para o dia 6 de maio, às 16 horas, no auditório na sede da entidade, com mediação pelo jornalista Jorge Zaidan Junior. (Jornal da Manhã Online/MG – 27/04/2016) ((Jornal da Manhã Online/MG – 27/04/2016))

Arnaldo Manuel já confirmou presença e pediu à organização abertura para participação do criador Um debate no Canal do Boi entre os dois candidatos a presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZ – para o próximo triênio promete movimentar o Parque Fernando Costa no dia 6 de maio, às 16h, no auditório na sede da entidade. O candidato Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, o Arnaldinho, já confirmou presença, inclusive gravando chamadas para o programa que terá transmissão ao vivo. As regras do debate ainda estão sendo definidas, mas já é certo que o mediador será o jornalista Jorge Zaidan Júnior, que é de Uberaba, atuou durante muitos anos em redações e assessoria de imprensa, inclusive da própria ABCZ, e há anos se dedica ao jornalismo do agronegócio. O programa terá auditório, conforme solicitou de antemão o candidato Arnaldo, e jornalistas deverão ser convidados a participar com perguntas. Ele, que encabeça a Diretoria De A a Z – ABCZ para Todos, avalia a iniciativa do Canal do Boi como importante para que os criadores associados possam conhecer mais a fundo as propostas das duas candidaturas e escolher os rumos da ABCZ para o próximo triênio. (Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016))

Teve início na segunda-feira (25), a montagem dos stands das empresas participantes da 3ª edição da ExpoZebu Dinâmica, que começa dia 04de maio e segue até o dia 06 de maio, na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, em Uberaba (MG). A programação terá diversas atividades entre essas palestras, dinâmicas de máquinas e visitações no Espaço da Genética, nas áreas de ILP (Integração Lavoura Pecuária), ILPF (Integração Lavoura Pecuária Floresta), Fazenda Sustentável, Fossa das Bananeiras, Imprenha/Top Bulls – Inovações em Biotecnologia, Leite Natural a Pasto, Nutrição Animal, Silagem de Auto Consumo, Tru-Test – Importância da divisão de pastagens, dentre outros. (Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016))

Prefeito Paulo Piau com Fernando Luiz Albuquerque, Advogado Geral da União Cumprindo agenda em Brasília (DF), o prefeito Paulo Piau esteve, ontem (26), no Ministério da Saúde, com o objetivo de tratar do custeio do Hospital Regional. O prefeito explicou que o secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais, Fausto Pereira, se comprometeu em repassar à Prefeitura de Uberaba os 25% do custeio para manter o HR de Uberaba, e agora estava colocando o Ministério de Saúde a par dessa situação. “Queremos obter um documento do Ministério dizendo que irá arcar com 50% dos custeios do HR. Mesmo sabendo que faltam ainda alguns documentos, que estão sendo preparados pelo secretário Municipal de Saúde, Marco Túlio Azevedo Cury”, diz Piau, acrescentando que se trata de um passo importante na regularização financeira do HR de Uberaba. Piau também participou de uma reunião na Advocacia Geral da União, com Fernando Luiz Albuquerque, com a finalidade de tratar da área que pertence ao 4º Batalhão da Polícia Militar, bem como área existente no bairro Tita Rezende, onde prevê a implantação do mini-distrito. “Nesse ano eleitoral, existe um entendimento na Controladoria Geral da União, que não podem ser feitas doações ou concessões de terrenos, entre os entes federados. Portanto, nós viemos dizer para eles, que apesar do município de Uberaba ter eleição, não tem nenhuma participação no processo de cessão de terreno da União para o Estado para ser ocupado pela PM. Houve uma recepção favorável para que este processo não pare e que tenhamos uma instalação normal do nosso batalhão de emissões especiais em Uberaba”, comenta. O prefeito também se reuniu com o presidente da Embrapa, Maurílio Lopes, juntamente com o empresário Marco Túlio Paolinelli, e o diretor da ABCZ, Sílvio Queiroz. “A Embrapa dá uma grande contribuição para o desenvolvimento do país, porque o agronegócio sustenta a econômica brasileira e balança comercial. A empresa é muito presente em Uberaba e na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O diretor da ABCZ reforçou o convite ao presidente da Embrapa para prestigiar a ExpoZebu, enquanto que Paolinelli convidou a empresa para ser parceira de um trabalho na área ambiental, na produção de água, que acontece na sua propriedade. Iniciativa que já tem parceria da Prefeitura de Uberaba e também do Codau”, diz Piau, observando que existe uma perspectiva de contar cada vez mais com a presença da Embrapa para gerar mais emprego e renda na cidade. (Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016))

O vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, é presença garantida no Encontro de Prefeitos de Uberaba, nesta sexta-feira, na ABCZ Presidente da Frente Mineira de Prefeitos (FMP) e prefeito de Uberaba, Paulo Piau é anfitrião do 107º que acontecerá na próxima sexta-feira (29), às 7h30, no Parque de Exposições da ABCZ, onde serão discutidos vários assuntos de interesse dos gestores públicos. Além dos prefeitos mineiros, o vice-governador Antônio Andrade já confirmou presença na iniciativa. “Os prefeitos do Brasil inteiro e não só de Minas Gerais têm que cumprir com sua prestação de contas, em acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Então, vamos receber a contadora da Prefeitura de Belo Horizonte e o técnico do Tribunal de Contas de Minas Gerais para que possam ser esclarecidas as suas dúvidas”, destaca. Vários prefeitos das cidades pólos já confirmaram presença no encontro dos prefeitos em Uberaba, segundo Piau. Entre eles está o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), que é presidente da Frente Nacional de Prefeitos. “Será um encontro rico, porque será com lideranças municipais expressivas. Evidentemente, acontecerá uma discussão frutífera para que os gestores do município cumpram os seus compromissos com a regularidade fiscal, nesse momento que o Brasil passa por uma grave crise financeira”, comenta Piau, dizendo que todos os prefeitos serão bem recebidos nessa iniciativa da FMP. O vice-governador de Minas Gerais e presidente estadual do PMDB, Antônio Andrade, está confirmado no encerramento do encontro, depois ele seguirá juntamente com os prefeitos até a Usina do Tijuco, onde será anunciado o início da safra de produção de álcool e açúcar. Uberaba é um dos municípios que mais produz cana no Brasil, e quer mostrar a pujança do agronegócio na cidade. “Esse encontro não será produtivo somente para os prefeitos, mas também para os munícipes”, afirma Piau, tendo em vista que irão debater como atender a população com serviços essenciais, pagar a folha de pagamento dos funcionários públicos em dia, e dar regularidade fiscal, que é uma exigência da lei. Programação – A assessora da Secretaria de Finanças de Belo Horizonte, Luce Mary, irá abordar o tema “Responsabilidade Fiscal e as Finanças Públicas do fim do mandato, com a participação do secretário Municipal de Finanças de Uberaba, Wellington Gaia. O assessor do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Marconi Augusto, falará sobre “Prestação de Contas e fim do mandato”. O evento contará ainda com a apresentação da “Rede Nossa São Paulo do Guia da Gestão Pública Sustentável e o Programa Cidades Sustentáveis”, que incorpora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aprovados pela ONU. Esta temática será apresentada pelo coordenador do Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, Vladmir Azevedo. (Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 27/04/2016))

O Canal do Boi realizará o primeiro debate com os candidatos à Presidência da ABCZ, Frederico Cunha Mendes (candidato da atual diretoria) e Arnaldo Machado Borges. O debate será transmitido ao vivo no dia 6 de maio, às 16h (horário de Brasília), direto do Salão Nobre da ABCZ, em Uberaba/MG, durante a ExpoZebu. O evento será uma oportunidade para os dois candidatos expor ideias e plano de gestão para o triênio 2016-2019. As eleições estão marcadas para agosto, em dia a ser definido, na sede da entidade, no Parque Fernando Costa, em Uberaba. A posse será no mesmo mês. No debate, os candidatos responderão a perguntas feitas por jornalistas do Canal do Boi e por personalidades do meio rural de regiões diferentes do país. O debate será aberto ao público. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ),promove o aumento sustentável da produção mundial de carne e leite, através do registro genealógico, melhoramento genético e promoção das raças zebuínas. Atua ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a pecuária seletiva até a comercial, desenvolvendo junto aos produtores rurais um trabalho de orientação sobre pastagens, crédito financeiro, fomento, extensão rural e mercado consumidor para assegurar a evolução da pecuária nacional. Com mais de 20 mil associados, trabalha desde 1934 na defesa dos direitos dos produtores rurais. Conta com uma rede de mais de 20 escritórios regionais em todo o Brasil, onde atuam técnicos altamente capacitados, que realizam aproximadamente 13 mil visitas aos associados a cada ano. (Portal SBA/SP – 26/04/2016) ((Portal SBA/SP – 26/04/2016))

Instituições financeiras das grandes montadoras de máquinas agrícolas lançam condições favoráveis para a agricultura familiar; Santander dobra crédito pré-aprovado para feira. Ao partir do pressuposto de que todas as principais fabricantes de máquinas agrícolas estão consolidadas entre os grandes produtores rurais, o pequeno agricultor entra no radar do mercado como cliente em potencial. Para tanto, os bancos das montadoras têm oferecido condições de financiamento favoráveis para ao segmento. De maneira geral, durante a Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto (SP), as instituições financeiras públicas e privadas têm adotado o discurso de que não há crise no agronegócio brasileiro, em vista dos resultados de safra recorde e desempenho de preços internacionais das commodities agrícolas, que caminha para uma linha de recuperação, incrementados no Brasil pelo câmbio em alta. Aposta na tecnologia "O objetivo da Case, de atender o fazendeiro profissional, não quer dizer que precisa ser necessariamente um grande agricultor, pode ser até um pequeno produtor. É um desafio trazer as tecnologias para os pequenos, o importante é que o fazendeiro valorize a tecnologia", disse o presidente global da Case IH, Andreas Klauser, em encontro com jornalistas. Ontem (25), o Banco CNH, que financia fabricantes de máquinas agrícolas Case IH e New Holland, do grupo CNH Industrial, anunciou a extensão de três anos no financiamento voltado para a agricultura familiar, para oito anos. O crédito direto com a montadora costuma vir para complementar o montante tomado com outras instituições financeiras na hora de investir na lavoura. No caso do Brasil, o grupo conta com um programa chamado "Meu Primeiro Case", que traz condições favoráveis para a aquisição de tratores de menor porte. Na mesma linha, a concorrente norte-americana John Deere anunciou nesta semana o início das operações de sua instituição financeira por meio da linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos. Ao DCI, o presidente do Banco John Deere, Jorge Sivina, disse que o objetivo inicial é atender um lote de 1.100 tratores de pequeno porte de uma linha já existente na empresa, verificando a aceitação e as demais variáveis do mercado para os próximos passos. O diretor comercial do Banco John Deere, Sergio Moreira, lembra que a instituição já atende o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e está aumentando sua carteira para abranger clientes de todos os tamanhos. "Desde meados de setembro do ano passado a cana-de-açúcar tem sido favorecida pelos preços do açúcar e do etanol, fato que tem colocado as usinas entre as principais demandas", destaca o executivo, em relação ao desempenho geral do banco, cujo portfólio compreende R$ 6,5 bilhões. Parceria pré-aprovada O superintendente executivo de Agronegócios do Santander, Carlos Aguiar, conta que a instituição estabeleceu parceria com as fabricantes de máquinas Jacto, grupo AGCO (Valtra e Massey Ferguson), CNH Industrial e John Deere no intuito de complementar os bancos de montadora e reduzir o tempo de concessão de crédito. Destas, a Jacto é a única que não atua com instituição financeira própria. Consolidando a crença no mercado agropecuário, o banco Santander trouxe R$ 850 milhões em crédito pré-aprovado para a Agrishow. O volume de recursos é 95% maior que os R$ 436 milhões captados pelo banco na edição de 2015 do evento, o que indica uma elevada expectativa de novos negócios para este ano. A instituição lançou uma ofensiva comercial e está presente em todas as grandes feiras do setor. O Banco do Brasil informa que disponibilizou R$ 536 milhões em recursos próprios para produtores rurais na Agrishow. /A repórter viajou à convite da organização da Agrishow. (Jornal DCI/SP – 27/04/2016) ((Jornal DCI/SP – 27/04/2016))

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinaram acordo na terça-feira (26) que prevê orçamento de R$ 12 milhões para promover o agronegócio brasileiro no exterior, incluindo o setor de carnes. A Apex-Brasil será responsável por 70% do orçamento do programa e o Mapa arcará com o restante, informou o ministério em nota. Missões empresariais e seminários no exterior, além de encontros com compradores no Brasil, para atrair investidores e abrir novos mercados, estão previstos dentro do programa que terá duração de dois anos. China, Coreia do Sul, Oriente Médio, Estados Unidos, Rússia, Japão, União Europeia, África Subsaariana e Sudeste Asiático estão entre as regiões em que as ações de promoção dos produtos brasileiros serão realizadas. As primeiras viagens serão para China e Coreia do Sul, em junho, informou o Mapa. O acordo ainda prevê a criação de bancos de dados de investidores estrangeiros e projetos no Brasil, estudos de mercado para subsidiar missões empresariais, entre outras ações. Além do setor de carnes (bovina, suína e de aves), o acordo também irá promover produtos lácteos, frutas e sucos, grãos, café, pescado, alimentos e bebidas, e máquinas e equipamentos. “Esse acordo pode acelerar as negociações sanitárias e fitossanitárias para abertura de mercados”, disse a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Tatiana Palermo, em nota. “Precisamos diversificar nossa pauta de exportações e combater as barreiras comerciais.” (Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016))

Mesmo em um momento econômico delicado, o setor de agronegócio continua aquecido, principalmente em relação à exportação de produtos. Segundo dados da balança comercial do agronegócio divulgada no início do mês de abril pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as exportações no setor foram de US$ 8,35 bilhões em março de 2016, superando em 5,9% o mesmo mês de 2015 e atingindo um recorde da série histórica para o período. O principal setor exportador foi de soja, com expansão de 32% em relação a março de 2015. Seguido pela exportação de carnes que cresceu 5,4% neste mesmo mês em 2015. Com esse crescimento as soluções da Toledo do Brasil para o campo se tornam ainda mais importantes, possibilitando a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva, requisito exigido por muitos países. Além disso, o controle mais detalhado dá ao produtor mais segurança. No cultivo de grãos, por exemplo, o produtor consegue controlar melhor e ter mais praticidade com a pesagem diretamente nos silos. A carga já sai no peso correto e pode ser conferida em seu destino, o que também evita desvios e fraudes. É possível transformar silos e tanques em balanças e tornar o processo mais ágil. Já para a criação de gado, é possível controlar a vacinação, a pesagem e a melhor época para abate de acordo com o peso de cada animal. A MGR-4000 faz esse registro e armazena tudo em relatórios que podem ser personalizados. Essas informações também podem ser colocadas na etiqueta e no código de barras, este que permite saber todo o caminho percorrido por cada animal até a comercialização da carne. Outro destaque nas soluções para o agronegócio da Toledo do Brasil é a balança de caminhões, 950i, que controla a entrada e saída dos veículos da propriedade e ajuda a reduzir os prejuízos com sobrecarga e multas nas rodovias. Com a possibilidade de automação, com cancelas, semáforos e câmeras, o equipamento reduz custos e aumenta a segurança da pesagem e do transporte. No estande também estará a célula de carga digital da Toledo do Brasil, a Prix, que é resistente a raios e variações elétricas, pois tem um sistema exclusivo de proteção contra surtos de tensão. Com um microprocessador interno, monitora continuamente o desempenho e compensa automaticamente mudanças de temperatura, interferências eletromagnéticas, entre outros fatores que poderiam gerar alterações, garantindo a confiabilidade na pesagem. Fabricadas em aço inox, o que assegura mais resistência à oxidação e maior vida útil, também são hermeticamente seladas por solda a laser, garantindo proteção contra efeitos de inundações e jatos de água em alta pressão. Outro diferencial é a forma de conexão das células de carga, que dispensa o uso caixas de junção, diminuindo a incidência de falhas na comunicação entre o sensor e o indicador de peso. A nova célula de carga pode ser usada para atualizar tecnologicamente balanças já instaladas ou pode acompanhar um novo equipamento para pesagem de caminhões. Na feira Agrishow, que ocorre na última semana de abril, em Ribeirão Preto (SP), a Toledo do Brasil vai levar demonstrações desses equipamentos e mostrar ao produtor a importância de um controle preciso desde a matéria-prima até a expedição para cada setor no agronegócio. Os especialistas da empresa estarão disponíveis para transmitir seus conhecimentos e mais informações ao público visitante. Agrishow 2016, de 25 a 29 de abril (segunda a sexta-feira), das 8h às 18h, Ribeirão Preto (SP) | Estande C2C. (Portal Fator Brasil/RJ – 27/04/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 27/04/2016))

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou ontem que o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2016/17 está previsto para a próxima semana, dia 4 de maio. O plano, também conhecido como Plano Safra, disponibiliza recursos para financiar a agropecuária nacional. O investimento é estratégico para que o país continue aumentando sua produção e garanta a oferta de alimentos de qualidade e com preço justo. “Na semana que vem, dia 4, nós teremos um bonito plano safra para apresentar ao Brasil”, afirmou a ministra durante entrevista à imprensa ontem à tarde. Kátia Abreu afirmou que, apesar da crise política atual, o Ministério da Agricultura continua trabalhando. “Assim como os trabalhadores, os patrões e os empresários, nós ministros também trabalhamos durante a crise. Então essa é nossa função e obrigação. Temos que deixar um Plano Safra pronto, adequado para o momento do país, e tenho certeza que será um ótimo plano”, ressaltou. A ministra destacou ainda que, no governo da presidente Dilma Rousseff, o plano teve saltos significativos. Da safra 2011/12 à atual, o volume de recursos disponibilizados cresceu de R$ 107,24 bilhões para R$ 187,7 bilhões, aumento de 75%. “Tenho certeza absoluta de que, mais uma vez, a presidente Dilma não vai decepcionar os produtores do país. Os melhores planos safra que tivemos foram nesses últimos três anos de governo”, afirmou. (Jornal Diário de Cuiabá Online/SP – 27/04/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/SP – 27/04/2016))

Os estados da região Norte - Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins -, são os que apresentam os melhores índices de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), 85,85%, segundo os números mais recentes divulgados pelo serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão subordinado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em segundo lugar aparecem os estados da região Sudeste, com adesão de 71,43% ao programa. No entanto, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) continua preocupada. Isso porque o prazo final para os proprietários rurais aderirem ao CAR, dia 05 de maio próximo, não poderá será cumprido por grande parte dos produtores. Até agora região Sul tem o menor índice de adesão (41,37%), seguida de perto pelos estados do Nordeste (42,99%). Os números gerais, incluindo os 26 estados da Federação, além do Distrito Federal, indicam melhora na adesão ao CAR, 70,29%, superior aos 67,6% do último levantamento feito pelo SFB. Devido ao pouco tempo disponível para a adesão dos produtores rurais ao CAR, o engenheiro agrônomo, João Carlos De Carli, assessor técnico da Comissão Nacional do Meio Ambiente da CNA, considera que a melhor saída para resolver o problema seria a edição de uma Medida Provisória (MP) prorrogando o prazo de adesão dos produtores rurais ao programa. A esse respeito, no Projeto de Lei de Conversão à Medida Provisória 707, de 2015, aprovado pela Comissão do Congresso que analisou a questão da dívida dos produtores rurais, foi incluída emenda propondo a prorrogação do prazo de adesão dos produtores rurais ao CAR até 31 de dezembro de 2017, com a aprovação da CNA. A matéria irá agora a votação pelo plenário da Câmara dos Deputados, em data ainda a ser definida. Se aprovada, terá de ser votada posteriormente pelo plenário do Senado. Fonte: Serviço Florestal Brasileiro Dificuldades no Nordeste - As dificuldades operacionais enfrentadas pelos produtores rurais, especialmente dos pequenos proprietários, dizem respeito a aspectos técnicos, relativos ao Código Florestal, e a lentidão do acesso à internet, especialmente nas cidades de pequeno e médio porte do interior do país. Os proprietários rurais dos estados nordestinos continuam enfrentando dificuldades para aderirem ao CAR. É o caso de Alagoas (18,03%); Ceará (28,68%); Paraíba (23,82%); Piauí (34,94%); Sergipe (33,23%); Rio Grande do Norte (37,02%); Pernambuco (19,28%); Bahia (26,46%). A exceção ficou por conta do Maranhão com adesão de 100% dos produtores ao CAR. Diante deste quadro, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforça o alerta aos produtores rurais com passivo ambiental que, não adiram ao CAR até o dia 05 de maio, poderão enfrentar problemas. A legislação estabelece algumas condicionantes, a principal delas é a proibição do acesso ao crédito a partir de maio de 2017. Isso se os produtores não cumprirem as normas de proteção da vegetação nativa em Áreas de Proteção Permanente (APPs); de Reserva Legal (RL); e nas Áreas de Uso Restrito (AUR). Com o objetivo de permitir que os proprietários de imóveis rurais possam fazer a adesão ao CAR, com mais facilidade e informações detalhadas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), órgão integrante do sistema CNA, oferece em seu portal de educação a distância (ead.senar.org.br) um curso gratuito, ensinando o passo a passo do CAR. O curso Cadastro Ambiental Rural é livre e pode ser feito por qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais. A legislação que define o CAR, segundo a CNA, é complexa e exige condições que dificultam a declaração, pelo proprietário de imóvel rural. Além disso, existem obstáculos adicionais importantes a serem superados. A situação mais preocupante diz respeito ao acesso à internet, especialmente nas áreas rurais e naqueles municípios onde o acesso é precário devido a problemas de infraestrutura, logística e desenvolvimento tecnológico. Essa situação é mais grave nos estados do Nordeste. Entendendo os termos do Código Florestal: APP (Área de Preservação Permanente): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo de espécies de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; Matas Ciliares: Vegetação que é adjacente ao curso de água e pode fazer parte da APP de curso de água. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio" que protege os cursos de água; ARL (Área de Reserva Legal): Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa; Área de Uso Restrito: São os pantanais e planícies pantaneiras, além das áreas com inclinações entre 25° e 45°. (Portal Mídia News/MT – 27/04/2016) ((Portal Mídia News/MT – 27/04/2016))

O mundo nos aguarda e quer alimentos brasileiros”, destacou a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta terça-feira (26), durante a assinatura de acordo de cooperação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para atrair investidores estrangeiros para os produtos do agronegócio nacional. “Temos as leis mais rigorosas na área ambiental e trabalhista. Precisamos criar uma inteligência comercial para divulgar esta sustentabilidade social”, assinalou Kátia Abreu, ao falar da importância do acordo. “O nosso café, por exemplo, pode ter até um preço diferenciado, mas nós respeitamos a dignidade humana.” A parceria buscará mercados prioritários. As primeiras viagens serão à China e Coreia do Sul, no mês de junho. Nesses países, estão previstos seminário com investidores estrangeiros e rodada de negócios. Entre os setores selecionados para a promoção comercial por meio do acordo estão as carnes (bovina, suína e de aves), produtos lácteos, pescados, frutas e sucos, cafés e máquinas agrícolas. “É o acordo mais amplo que a Apex já fez até agora, tanto pela importância do Ministério da Agricultura, quanto do agronegócio”, enfatizou o presidente da Apex-Brasil, David Barioni. Na avaliação da secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Tatiana Palermo, a parceria é essencial para o crescimento econômico do nosso país. “Esse acordo pode acelerar as negociações sanitárias e fitossanitárias para abertura de mercados. Precisamos diversificar nossa pauta de exportações e combater as barreiras comerciais.” Tatiana lembrou que os produtos agrícolas, no mês passado, foram responsáveis por 52,2% de todas as vendas externas brasileiras. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 27/04/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 27/04/2016))

Presidente do PRB participou de almoço com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, que, nos bastidores, mencionam nomes como os de Marcos Montes e João Sampaio para a pasta As articulações em torno da sucessão de Kátia Abreu no Ministério da Agricultura se intensificaram nesta semana. Conforme se aproxima a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, partidos e grupos de interesse tentam fechar consenso em torno de um nome. Na tarde desta terça-feira, 26, o presidente do PRB, Marcos Pereira, participou de um almoço com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Acompanhado do deputado Cesar Halum (PRB-TO), negou que tivesse ido à reunião para pedir apoio para ocupar a pasta. "Vim aqui para conhecer as pessoas", disse, ao sair do almoço. Questionado se o PRB teria um bom nome no quadro do partido para ocupar a Agricultura, ele apontou Halum. "É um excelente nome", afirmou. Já o deputado disse que trouxe o presidente do partido para que ele conheça os integrantes da FPA e explicou por que o PRB poderia ser um partido adequado para o cargo. "Fechamos questão em relação ao impeachment. Todos os 22 parlamentares votaram a favor", justificou. A ida do presidente do PRB ao almoço semanal da bancada ruralista coincide com a véspera de um encontro do grupo com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), que se prepara para assumir o Palácio do Planalto caso o Senado aprove admissibilidade do processo de impeachment na Casa, o que deve ocorrer até 12 de maio. Parlamentares ligados à FPA afirmam nos bastidores que a frente não apoiará o nome de Halum. A avaliação deles é de que, se a frente puder sugerir um nome, será o do presidente da FPA, Marcos Montes (PSD-MG). O grupo também avalia como positiva a possível indicação do empresário rural e ex-secretário de Agricultura do estado de São Paulo João Sampaio. Os ruralistas terão uma reunião na manhã desta quarta-feira, dia 27, no Palácio do Jaburu, residência oficial de Michel Temer. Oficialmente, o Instituto Pensar Agrícola (IPA), mantido por 42 entidades do agronegócio e braço técnico da bancada, vai ao encontro. Segundo o presidente da FPA, Marcos Montes, o encontro não é para indicar um nome para a Agricultura, mas para acertar o apoio da bancada na Câmara. "Vamos nos reunir porque pretendemos fazer parte desse governo, devemos apoiá-lo na Câmara", explicou. (Portal Canal Rural/SP – 26/04/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 26/04/2016))

Movimento fez marchas e manifestações em MT, PB, MG, RN e RS. Também foram lembrados os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) fizeram manifestações e marchas nesta terça-feira (26) em pelo menos cinco estados do país pela reforma agrária e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Eles também lembraram os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás. Houve protestos em MT, PB, MG, RN e RS. Mato Grosso Integrantes do MST retomaram nesta terça, em Cuiabá, a marcha do grupo para pedir reforma agrária e relembrar os 20 anos da chacina de Eldorado dos Carajás, quando 21 trabalhadores rurais foram assassinados por policiais militares no Pará. O grupo também fez a passeata "em defesa da democracia" e diz ser contra o impeachment de Dilma. Os manifestantes percorreram 14 km, iniciando pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, passando pelas avenidas Tenente Coronel Duarte e Rubens de Mendonça, e seguiram até a sede do Incra. Minas Gerais Centenas de integrantes e simpatizantes do MST chegaram a Belo Horizonte nesta manhã, após uma marcha de cinco dias contra o impeachment. Eles saíram de Ouro Preto e passaram por várias cidades. De acordo os organizadores da marcha, o movimento reuniu cerca de 1,5 mil pessoas. Já a Polícia Militar, que acompanhou a caminhada, disse que são 800 participantes. Representantes do movimento foram recebidos pelo governador Fernando Pimentel (PT) à tarde. De acordo com a organização, eles pediram o encontro para cobrar do governo mineiro um “posicionamento oficial do Estado em relação ao processo de impeachment e as repercussões disso em Minas Gerais”. Paraíba O MST realizou um ato público no entorno da Praça João Pessoa e da Rua Rodrigues de Aquino, em João Pessoa. Os participantes do ato estavam em uma marcha que saiu de Campina Grande no dia 16, passou por 16 cidades do estado, e percorreu 135 km. Eles chegaram na capital nesta terça, depois de passarem a noite da segunda-feira (25) em uma escola em Bayeux, na Grande João Pessoa. Por volta das 12h, o governador Ricardo Coutinho (PSB) assinou o termo de desapropriação de uma área no Sertão, onde 300 famílias vivem acampadas há oito anos e a solenidade foi acompanhada pelo grupo na praça. Depois do encontro, eles seguiram em marcha pela capital até chegar, por volta das 15h, na sede do Incra, no Bairro dos Estados, que fica a cerca de 9 km da Praça João Pessoa, onde devem ficar acampados até sexta. Rio Grande do Norte Em Natal, integrantes do MST ocuparam a sede do Incra no início da tarde desta terça. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participam da ocupação. Enquanto parte dos manifestantes estão dentro do prédio, outros acampam na frente do edifício. Os manifestantes querem ser recebidos pelo superintendente do Incra para discutir a reforma agrária. Houve um princípio de tumulto na chegada dos integrantes do MST ao prédio do Incra porque eles impediram que alguns funcionários saíssem do local. A PM foi acionada e a situação foi controlada. Os funcionários foram liberados pelos manifestantes. Rio Grande do Sul Os sem-terra invadiram uma fazenda localizada na cidade de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cerca de 350 pessoas ocupam o local desde as 5h desta terça-feira (26), conforme o movimento. A ocupação da fazenda Tio Faustino não tem prazo para terminar. De acordo com os integrantes do movimento, a fazenda estava abandonada há pelo menos oito anos. A fazenda fica localizada na estrada Cruz das Almas, entre os km 135 e 136 da BR-290. O Incra informou ainda que abriu processo administrativo para desapropriação da área. (Portal G1/RJ – 26/04/2016) ((Portal G1/RJ – 26/04/2016))

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) informou que o seu tradicional leilão de Gir Leiteiro será realizado no próximo dia 4 de maio, às 10 horas, durante a Expozebu, no Campo Experimental Getúlio Vargas, em Uberaba. Serão leiloadas 30 fêmeas de alto valor genético. As vacas e novilhas são fruto de mais de 60 anos de avaliações zootécnicas criteriosas para produção de leite, rusticidade, fertilidade e comportamento. De acordo com o pesquisador da Epamig, Leonardo Fernandes, a empresa produz e disponibiliza genética adaptada às condições tropicais. “O produtor recebe este material genético e consegue índices ainda superiores aos observados pela Epamig, pois realiza manejo com maior investimento”, explica. O rebanho Gir Leiteiro da Epamig, em Uberaba, foi formado em 1948 e tem a tradição de ser o segundo mais antigo plantel da raça no Brasil. O trabalho desenvolvido pela empresa procurou atender à demanda pela produção econômica de leite e reprodutores de alto valor genético, compatíveis com as condições adversas de clima e manejo do País. O resultado pode ser confirmado em animais com genética superior para leite, comprovada por provas zootécnicas, que contribuem para melhoria dos índices da pecuária leiteira nacional e internacional. (Jornal Diário do Comércio/MG – 27/04/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 27/04/2016))

Diretor técnico da ANCP abordará tecnologias atuais e futuras do setor, principalmente as relacionadas à maciez da carne, um dos desafios enfrentados pelo Brasil na exportação A Bonsucesso Nelore Zan, fazenda de Michel Caro e Patricia Zancaner Caro, promoverá nesta sexta-feira, 29 de abril, às 9h, na sede do criatório, em Guararapes/SP, o seu primeiro Dia de Campo de 2016 - encontro técnico que abrirá o calendário de eventos da Bonsucesso de 2016. A palestra será “O Futuro do Melhoramento Genético”, com o diretor técnico da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), Argeu Silveira. Em sua apresentação, Argeu falará das tecnologias existentes e futuras que o mercado oferece. “Os programas de melhoramento do Brasil têm idade média de 30 anos. Neste momento, existe uma série de tecnologias disponíveis relacionadas, por exemplo, à eficiência alimentar, genômica e outras que envolvem a qualidade da carne. Considero o momento importante e oportuno para tratar dessas questões”, pontua. O diretor técnico da ANCP também reforça que destacará as tecnologias que contribuirão, por exemplo, para a maciez da carne, um dos desafios enfrentados pelo Brasil na exportação. “Surgirão algumas coisas que exigirão mudanças, que devem influenciar na qualidade da carne. Por isso, também orientarei sobre a seleção pela maciez”, conclui Argeu. Após a palestra, o criatório apresentará as ofertas do TRIO BONSUCESSO, próximo evento do calendário. Ele será na sede da fazenda, em Guararapes/SP, no último fim de semana de maio. No dia 28 (sábado), venderá 150 touros e 50% de IRAK BONS, 2º colocado do sumário GENEPLUS/EMBRAPA. No dia 29 (domingo), comercializará 100 matrizes e promoverá a operação “Genética Doadoras Nelore Zan” - oportunidade que ofertará aspirações de importantes doadoras e embriões da seleção Bonsucesso. Eventos Bonsucesso - No próximo semestre, a marca pretende realizar outros encontros técnicos. Para acompanhar a programação, basta acessar o site da Bonsucesso (http://www.fazendabonsucesso.com.br) ou facebook (Bonsucesso Nelore Zan). Serviço: Dia de Campo da Bonsucesso Nelore Zan Data: 29 de abril (sexta-feira), às 9h, na sede da fazenda, em Guararapes/SP Palestra: “O Futuro do Melhoramento Genético”, com diretor técnico da ANCP, Argeu Silveira (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 26/04/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 26/04/2016))

Grife do Grupo Camargo arrecadou R$ 1,3 milhão com reprodutores Retomando a liquidação de plantel, a Arrosensal negociou 154 touros Nelore pela tela do Canal Rural, na tarde de 24 de abril. O criatório é uma dos mais tradicionais de Mato Grosso e foi vendido no ano passado para Vanessa Batista. Os animais saíram à média de R$ 8.616, movimentando o total de R$ 1,3 milhão. Na conversão por boi gordo, os touros saíram a 62,8 arrobas para pagamento à vista na praça (R$ 137/@). A maior negociação do dia foi fechada com Algemir Tonello, que deu lance de R$ 28.800 para arrematar um lote com quatro animais de 27 e 28 meses. A organização do evento foi da Programa Leilões, com captação de lances conduzida por Paulo Brasil. Os pagamentos foram fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 26/04/2016) ((Revista DBO Online/SP – 26/04/2016))

Carlos Eduardo Novaes registra 70,5 arrobas com reprodutores provados pelo Nelore Brasil e PMGZ. O remate também teve oferta de equinos Quarto de Minha e um touro Sindi. Na tarde de 23 de abril, Carlos Eduardo Novaes colocou parte de sua produção à venda no Leilão Nelore CEN, realizado na Fazenda Crioula, em Valparaíso, SP. O criador conduz há mais de meio século um conceituado trabalho de melhoramento genético, onde além de bovinos Nelore, também seleciona Sindi e equinos Quarto de Milha. Os reprodutores foram o foco das vendas, com 82 exemplares comercializados à média de R$ 10.936. Na cotação do dia, o valor é equivalente 70,5 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça de Araçatuba (R$ 155/@). Também foram vendidas nove fêmeas a R$ 9.040 e uma aspiração por R$ 10.800. Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e do Nelore Brasil, da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP). No complemento das vendas, ainda foram comercializados 10 equinos Quarto de Milha à média de R$ 10.056 e um reprodutor Sindi Livro Aberto (LA) por R$ 6.720. A organização do evento foi da Central Leilões e a transmissão foi do Canal Rural. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 26/04/2016) ((Revista DBO Online/SP – 26/04/2016))

Aliada à eficácia e eficiência dos animais Gir Leiteiro da Can Can, a Fazenda Santa Luzia promove mais uma edição do consagrado leilão anual Girolando Santa Luzia. Estarão em oferta 300 fêmeas com a mais funcional e produtiva genética voltada para a produção de leite. Serão 120 novilhas com prenhez de embrião de FIV, 120 vacas em início de lactação, com produção média de 30 kg, vacas jovens, iniciando sua vida produtiva e, ainda, 60 bezerras criteriosamente apartadas, que levam em seu DNA aptidões direcionadas para produção de leite em sistema de pastejo rotacionado em regiões tropicais. “O setor leiteiro vislumbra um horizonte interessante e oportuno para o produtor fazer renda e recompor a sua atividade. Nesse momento que o mercado de leite sinaliza crescimento de preço e recuperação de margem, é o momento de investir na produção de qualidade”, pontuou Maurício Silveira Coelho, gestor da Fazenda Santa Luzia. 15o Leilão Anual Girolando Santa Luzia Data: 30 de abril (sábado) Horário: 13h Fazenda Santa Luzia Rod. MG 050 - KM 334 Passos-MG Pagamento em 30 parcelas (3+3+3+3+3+3+2+2+2+2+2+2) - Frete Subsidiado Transmissão: Terraviva e Embral (Portal Agrolink/RS – 26/04/2016) ((Portal Agrolink/RS – 26/04/2016))

Na noite de sexta-feira, 29, o Leilão Noite de Gala Gir Leiteiro São José do Can Can abre o final de semana de negócios. Estarão em oferta o que há de melhor da raça Gir Leiteiro, produzida com total qualidade de uma das propriedades de maior destaque na seleção de genética leiteira. Segundo Rodrigo Coelho, gestor da Fazenda São José do Can Can, a expectativa para o evento é muito boa. “Ofertaremos produtos das quatro grandes recordistas nacionais, com produção de mais de 60 kg de leite em torneio leiteiro”, disse. Além disso, os investidores poderão adquirir o que de melhor foi produzido da raça na propriedade, ao longo dos últimos anos, demonstrado por recordes nacionais e mundiais conquistados nas diversas categorias de vacas jovens, adultas, conquistas em pista, e, sobretudo um rebanho selecionado para produção de leite. Leilão Noite de Gala Gir Leiteiro – Fazenda São José do Can Can Data: 29 de abril (Sexta-feira) Horário: 21h Transmissão: Terraviva e Programa Leilões Fazenda Santa Luzia - Passos - MG Rod. MG 050 - KM 334 Passos-MG (Portal Agrolink/RS – 26/04/2016) ((Portal Agrolink/RS – 26/04/2016))

Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre do ano com uma queda de 8,6% no abate de bovinos, frente ao mesmo período do ano passado Segundo o Informativo Casa Rural, do Sistema Famasul, com base em dados do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa), da Superintendência Federal de Agricultura (SFA), o número de abates caiu nesta comparação de 885 mil para 809 mil familiares. Somente em março de 2016 houve uma retração de 16,1% na comparação com o mesmo mês de 2015, com a redução de 284 mil para 239 mil cabeças, o equivalente a 45 mil animais a menos. Conforme o informativo, a disponibilidade de fêmeas para abate segue em queda. Em março foram abatidas 101 mil cabeças, queda de 24,1% quando comparado ao mesmo mês de 2015. No trimestre, o total de 345 mil cabeças foi 19,7% menor que as 435 mil de 2015. Mercado interno De acordo com o informativo, o mês de abril começou com a arroba registrando preços relativamente estáveis assegurados pela oferta restrita de animais. A escala de abates ficou em média com oito dias. (Portal do Agronegócio/MG – 27/04/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 27/04/2016))

A diminuição no volume de chuvas resultou em menor capacidade de suporte das pastagens, o que levou à melhora gradativa da oferta e possibilitou o alongamento das escalas de abate. Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve desvalorização em dez para o boi gordo na última terça-feira dia 26/4. Já em São Paulo, o mercado está andando de lado. As programações de abate atendem em torno de quatro a cinco dias no estado. (Portal Scot Consultoria/SP – 27/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 27/04/2016))

Comparação se refere aos meses de março e abril de 2016. Até a quarta semana de abril, as exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 66,50 mil toneladas, uma média diária de 4,40 mil toneladas, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com março deste ano, o volume embarcado diariamente diminuiu 12,0%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume foi 6,4% maior. Caso o ritmo se mantenha até o final do mês, os embarques chegarão a 88,00 mil toneladas, uma queda em relação ao volume mensal em janeiro, fevereiro e março deste ano. (Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016))

Algumas indústrias paulistas têm ofertado preços abaixo da referência, porém existe dificuldade no fechamento de negócios. Baixa movimentação no mercado do boi gordo nesta segunda-feira. Alguns frigoríficos estão fora das compras. Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP, a arroba do animal terminado está cotada em R$15 5,00 e R$154,50, à vista, respectivamente. Quedas de 0,6% e 0,3%, na comparação com a semana anterior. Algumas indústrias paulistas têm ofertado preços abaixo da referência, porém existe dificuldade no fechamento de negócios. As programações de abate atendem entre quatro e cinco dias. Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve desvalorizações em cinco para o boi gordo. A margem das indústrias que fazem desossa está em 15,1%. Alta de 0,4 ponto percentual em uma semana, mas ainda historicamente baixa. (Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 27/04/2016))

O número de bovinos confinados nos Estados Unidos para estabelecimentos de engorda com capacidade de 1.000 ou mais cabeças totalizou 10,9 milhões de cabeças em primeiro de abril de 2016, 1% a mais que em 2015, de acordo com o Serviço Nacional de Estatísticas Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (NASS/USDA). O rebanho incluía 7,36 milhões de novilhos, 1% a menos que no ano anterior, com esse grupo representando 68% do rebanho total. O número de novilhas era de 3,49 milhões de cabeças, 4% a mais que em 2015. As colocações de animais em confinamento durante fevereiro foram de 1,89 milhão de cabeças, 5% a mais que em 2015. As colocações líquidas foram de 1,83 milhão de cabeças. As comercializações de boi gordo durante março totalizaram 1,75 milhão, 7% a mais que em 2015. Outras saídas totalizaram 62.000 em março, 10% a menos que em 2015. (Portal Beef Point/SP – 27/04/2016) ((Portal Beef Point/SP – 27/04/2016))

O governador Geraldo Alckmin, ao lado dosecretário de Agricultura e Abastecimento Arnaldo Jardim e do coordenador da Defesa Agropecuária, Fernando Gomes Buchalae autoridades convidadas, realizou durante a Agrishow a vacinação de uma bezerra contra a febre aftosa, como marco para o início da campanha de vacinação no estado de São Paulo. A Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo está sendorealizada em Ribeirão Preto-SP até a sexta-feira. A vacinação deve ser realizada pelo criador de 1º a 31 de maio e devem ser vacinados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses de idade. Arnaldo Jardim destacou que “São Paulo está atento à sanidade animal para que nenhuma doença comprometa os rebanhos paulista com reflexos negativos na renda do produtor e para os agronegócios”. São Paulo tem uma população de bovinos e bubalinos na faixa etária de até 24 meses estimada em 4,5 milhões de cabeças. O rebanho total paulista é de 10,3 milhões de cabeças. São Paulo não registra focos da aftosa há 20 anos. O criador deve observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação: - adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores. - a vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2 e 8 graus centígrados,tanto no transporte como no armazenamento, usando para isso uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacinanãodeve ser congelada; - escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação; - vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses. - usar seringas e agulhas higienizadas - sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro); - substituir a agulha com frequência, para evitar infecções; - manter os frascos da vacina resfriados durante a operação; - classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação; - a vacinação deve ser realizada de 1º a 31 de maio de 2016. O criador tem até o dia 7 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave.É preciso ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes). A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária sofrerá as seguintes penalidades:5 Ufesps, ou seja R$ 117,75 por cabeça por deixar de vacinar, e3 Ufesps, ou seja R$ 70,65 por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo vale R$ 23,55. (Portal Maxpress/SP – 26/04/2016) ((Portal Maxpress/SP – 26/04/2016))

O Departamento de Agricultura de Pindamonhangaba alerta os criadores de gado a vacinar os animais contra a raiva em bovinos e bubalinos. A vacinação não é obrigatória, mas altamente recomendável, visto pelo aumento dos casos de raiva nos últimos anos. Segundo a Departamento de Agricultura, é ideia que o produtor aproveite a vacinação obrigatória contra febre aftosa, que começa no mês de maio, e vacine também o rebanho contra a raiva e a brucelose - também obrigatória, realizada durante o ano todo. Lembrando que a vacina contra brucelose é disponibilizada pela Prefeitura para bezerras de 3 a 8 meses de idade. Basta agendar a aplicação no Departamento de Agricultura da Prefeitura. Informações pelo telefone 3643-2333. Das três vacinas, o produtor se responsabiliza por comprar e aplicar aquelas contra febre aftosa e contra a raiva, que tem um custo em torno de R$0,30 por animal. "A correta vacinação dos rebanhos contribui para a sanidade dos animais e da cadeia produtiva dos agronegócios paulistas, além da saúde pública, pois evita que humanos sejam infectados", completa Paulo Imparato, diretor do Departamento de Agricultura. (Portal Agora Vale/SP – 26/04/2016) ((Portal Agora Vale/SP – 26/04/2016))

No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços do leite subiram na primeira quinzena de abril. As cotações estão firmes e em alta desde a primeira quinzena de dezembro do ano passado, corroborando com o cenário de produção em queda e maior concorrência entre os laticínios. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o preço médio ficou em R$1,496 por litro, uma alta de 8,8% em relação a segunda quinzena de março deste ano. O preço máximo foi de R$1,53 por litro. Em relação a abril do ano passado, o leite spot subiu 37,3% no estado. Em Minas Gerais, o preço médio ficou em R$1,433 por litro, um aumento de 4,5% em relação a quinzena anterior. Em curto prazo não estão descartados altas de preços no mercado spot, porém, os atuais patamares das cotações devem limitar as altas em curto e médio prazos. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. Mais informações em: https://www.scotconsultoria.com.br/loja/relatorios/59/relatorio-do-mercado-de-leite-da-scot-consultoria . A Scot Consultoria também realiza palestras e treinamentos de mercado na área de pecuária de leite. Saiba mais em: https://www.scotconsultoria.com.br/servicos/11/palestras-cursos-aulas-e-treinamentos.htm . (Portal Scot Consultoria/SP – 27/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 27/04/2016))

O verão ficou para trás, o calor e a umidade alta dessa época prejudicam o desempenho e a saúde das vacas. Em estresse térmico elas deixam de comer, o leite cai e elas perdem peso, ficando mais susceptíveis a doenças devido ao sistema imunológico deprimido. Os problemas de cascos se afloram e as mastites pipocam. E aí, o que fazer? Repetir o mesmo que foi feito no ano passado? Nesse período há um aumento dos partos e é um momento oportuno para fazer diferente e preparar as vacas para iniciar uma nova lactação. As três semanas antes e as três semanas após o parto são os períodos de maior desafio na vida da vaca leiteira, já que ocorrem muitas mudanças fisiológicas, metabólicas e hormonais. As demandas de nutrientes aumentam ao mesmo tempo que o consumo cai, por isso o balanceamento da dieta para cada fase e o manejo da alimentação são importantes, pois irão influenciar diretamente na ingestão de nutrientes. O equilíbrio na alimentação das vacas no pré e pós parto, para atender a demanda nutricional, é fundamental para o melhor rendimento dos animais. O desafio é fazer com que as vacas mantenham um consumo estável antes do parto, minimizando a queda natural do período, e intensificar o consumo de alimentos pós parto, diminuindo o período que ela passa no famoso balanço energético negativo, quando ela ingere menos energia do que está gastando para o crescimento fetal, a produção de colostro e a produção de leite. É sabido que vacas que comem mais no dia anterior ao parto têm um maior consumo após o parto. Quando a vaca não consome a quantidade de energia que precisa, ela acaba utilizando gordura corporal para produzir energia e acaba emagrecendo. Essa gordura mobilizada precisa ser metabolizada no fígado. Quando a mobilização é excessiva, acaba acumulando gordura no órgão, comprometendo sua função. Esse problema é conhecido como fígado gordo, que é uma enfermidade metabólica que desencadeia uma série de outros problemas prejudiciais à saúde da vaca e reduzem seu desempenho produtivo e reprodutivo. Cuidados especiais para minimizar os riscos de enfermidades metabólicas e de transtornos ao parto são necessários para o nascimento de uma bezerra saudável e uma lactação produtiva. As enfermidades metabólicas mais comuns são edema mamário, hipocalcemia ou febre do leite, retenção de placenta, fígado gordo, cetose e deslocamento de abomaso. O edema mamário é mais comum em novilhas. A causa é pouco conhecida, mas a presença de alterações vasculares parece ser um fator predisponente. Dietas ricas em potássio (>1,5% MS) e sódio (>0,15% MS), assim como em grãos ricos em energia, favorecem o surgimento de edema. A hipocalcemia ou febre do leite é mais comum no decorrer dos primeiros dois dias após o parto, principalmente em vacas velhas. Quando ocorre antes do parto, o prognóstico é pior. A hipocalcemia está correlacionada a uma dificuldade na manutenção do metabolismo de cálcio logo após o parto, e parece estar ligada a uma disfunção do paratormônio, que leva a uma deficiência de vitamina D, reduzindo a disponibilidade de cálcio no sangue. Dietas ricas em sódio e potássio no pré-parto favorecem o aparecimento de casos de hipocalcemia, por isso é importante avaliar os níveis desses minerais nos volumosos. Em rebanhos com problema recomenda-se o uso de dietas aniônicas. A retenção de placenta acontece quando as membranas fetais não são eliminadas em até 12 horas após o parto. Fatores que diminuem a contração uterina, para expulsão das membranas fetais, podem levar a retenção da placenta. Estão entre esses fatores alguns casos infecciosos, abortos, deficiências de vitamina A e E e selênio. É sabido que animais que tiveram as membranas fetais retidas são bastante propensos a infecções uterinas, aumentando a demanda de nutrientes para produção e ativação das células do sistema imunológico, reduzindo potencial de produção de leite, além de dificultarem a reprodução. Por isso, a nutrição das vacas pré-parto é mais delicada e deve ser reforçada em minerais e vitaminas. O uso de uma ração específica para essa fase é fundamental para reduzir os riscos dessas enfermidades. A ração pré-parto, além de suplementar minerais e vitaminas em níveis específicos para atender a maior demanda dessa fase, fornece alguns aditivos que contribuiem para melhorar o desempenho e a saúde do animal. Os minerais orgânicos, por exemplo, melhoram o sistema imunológico, aumentam a resistência a doenças, melhoram a saúde de casco, a CCS, a produção de leite e os índices reprodutivos. O consumo de concentrados aumenta a produção de ácidos graxos voláteis (AGV) que promovem o crescimento das papilas ruminais, preparando o rúmen para absorver o maior volume de AGV produzidos nas dietas de lactação. Os AGVs (ácidos acético, propiônico e butírico) são produzidos através da fermentação dos alimentos pelas bactérias ruminais. Após a absorção no rúmen, esses serão convertidos em glicose no fígado. Em casos de produção excessiva de AGV, junto com a baixa capacidade de absorção, haverá o acúmulo de ácidos no rumen, reduzindo o pH ruminal e causando a conhecida acidose ruminal. Além de causar queda na ingestão de alimento, a acidose leva a perda da produção de leite, podendo causar diarréia e problemas de casco, como a laminite. Já a cetose, causada pelo excesso de corpos cetônicos na corrente sanguínea, levam à redução de consumo da dieta, diminuição discreta a razoável na produção de leite, podendo aparecer sintomas nervosos. Por último, o deslocamento de abomaso, que ocorre com maior frequência em vacas jovens até a terceira lactação, pode acontecer a partir do uso de dietas com baixa fibra, já que proporcionam menor enchimento ruminal, enfermidades que diminuem o consumo, alta taxa de lotação e pouco espaço de cocho (<70 cm). Algumas ações simples que ajudam a estimular o consumo: maior frequência de alimentação (mínimo 3 vezes por dia), presença da dieta no cocho o dia todo, aproximação do trato em pista de alimentação, alimentos frescos, de boa qualidade e palatabilidade, uso de cromo metionina e boa disponibilidade de água. Enfim, preparar a vaca para a lactação é um trabalho que se inicia na secagem e percorre todo o período seco até a primeira fase da lactação. O ideal é que as vacas cheguem a secagem com o escore de condição corporal entre 3 a 3,5. A nutrição balanceada, com níveis adequados de minerais e vitaminas, estimulam o sistema imunológico que ajuda a proteger a saúde do animal. Ações para estimular o consumo da dieta pós parto e reduzir o período do balanço energético negativo são importantes para atingir altos picos de produção e o retorno mais rápido das atividades reprodutivas. Cada litro a mais no pico de produção significa 250 litros a mais na lactação. E cada dia a mais em aberto representa perda na eficiência alimentar e maior custo de produção. Não é nenhuma novidade que rebanhos mais produtivos são mais rentáveis. No entanto, as vacas dependem de um manejo arrojado, muito conforto e uma nutrição tecnificada para expressar seu potencial, garantindo saúde para uma boa reprodução e a permanência no rebanho por muitas lactações. Vários estudos já comprovaram que a suplementação dos microminerais da Zinpro (Availa® 4, Availa® Cromo e Availa® Selênio) aumenta o consumo pré e pós parto, reduzindo os indicadores de estresse e a incidência de doenças, aumentando a produção de leite, melhorarando a eficiência alimentar, reduzindo a contagem de células somáticas, as lesões de cascos e os dias em abertos, além de aumentar o número de vacas prenhes. Por essas razões a Geraleite indica e usa os minerais da Zinpro em suas rações. (Portal Milk Point/SP – 27/04/2016) ((Portal Milk Point/SP – 27/04/2016))

Com a proximidade da chegada da entressafra em Mato Grosso do Sul, o preço do litro do leite pago pela indústria laticínia ao produtor rural deve registrar aumento de até 4%, o que consequentemente deve ser repassado ao consumidor final, segundo estimativa da presidente do Silems (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul), Milene Nantes. Ela explica que os números do Conseleite/MS (Conselho Paritário entre Produtores e Indústrias de Leite de Mato Grosso do Sul) já apontam para esse cenário. No mês de março, por exemplo, a média mensal paga pelo litro de leite por dia para quem produz até 100 litros foi de R$ 0,9269, enquanto no mês de abril o valor subiu para R$ 0,9614, ou seja, um acréscimo de 3,72% já sinalizando o possível aumento com o início da entressafra no Estado. “Além disso, muitos laticínios sul-mato-grossenses ainda não repassaram esse aumento para não afastar o consumidor, mas o reajuste provocado pela entressafra não será absorvido pela indústria”, avisou Milene Nantes. A presidente do Silems destaca que, além da questão da estiagem, a procura pelo produto em âmbito nacional também é grande e isso ajuda a elevar os preços. “O início do período com temperaturas mais baixas afeta bastante a produção nas propriedades rurais e, por isso, a sazonalidade”, disse, informando que a produção em Mato Grosso do Sul varia entre 400 mil e 500 mil litros por dia e pelo menos 200 mil litros abastecem o mercado de outros Estados, como São Paulo, por exemplo, que é o principal comprador. Além das baixas temperaturas, também vai influenciar no aumento do preço do leite o elevado custo da ração e de outros insumos, que fizeram com que os pecuaristas de leite reduzissem a quantidade da nutrição animal. No campo, conforme Milene Nantes, o aumento do custo de produção é real em decorrência do período de entressafra, pastagens ruins e a própria crise econômica influenciam o orçamento do produtor. No entanto, ainda conforme a presidente do Silems, as perspectivas futuras para o mercado são positivas. “Em um médio prazo, entre dois e três anos, o Brasil vai continuar crescendo e eu não tenho dúvidas que o País vai ser um grande exportador de lácteos como é hoje com carne de frango”, previu, reforçando que, por enquanto, o cenário é de menor oferta de matéria-prima e elevação da competição entre as indústrias pelo produto. (Jornal Dia Dia Online/MS – 26/04/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 26/04/2016))