Notícias do Agronegócio - boletim Nº 617 - 04/05/2016 Voltar

Protesto de 10 pessoas faz governador mudar agenda na cidade

Agenda do governador Fernando Pimentel se resumiu a uma reunião a portas fechadas com o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, prefeito Paulo Piau, deputado Tony e secretários Cerca de 10 manifest...((Jornal da Manhã Online/MG – 04/05/2016))


Agenda do governador Fernando Pimentel se resumiu a uma reunião a portas fechadas com o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, prefeito Paulo Piau, deputado Tony e secretários Cerca de 10 manifestantes se reuniram ontem no Parque Fernando Costa para protesto contra o governador Fernando Pimentel (PT). Para evitar o encontro com o grupo, o roteiro do petista foi alterado e a agenda se resumiu a uma reunião a portas fechadas com o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, o prefeito Paulo Piau (PMDB) e comitiva de secretários estaduais. Inicialmente, a agenda de Pimentel previa o encontro com os ruralistas na sala da presidência e depois uma passagem pelo estande da Emater, no Parque Fernando Costa. Entretanto, o grupo de manifestantes se concentrou em frente do estande e o cerimonial do governador cancelou a visita ao local. Parte dos manifestantes depois seguiu para o ponto próximo à sede da ABCZ, onde Pimentel estava em reunião. Com a mobilização, a coletiva de imprensa que estava sendo organizada não aconteceu e o governador saiu do prédio diretamente para o carro oficial rumo ao aeroporto. Os secretários Odair Cunha (Governo) e Altamir Rôso (Desenvolvimento Econômico), que também acompanhavam a agenda, seguiram com o petista. Apenas o secretário estadual de Agricultura, João Cruz Reis Filho, permaneceu na cidade e foi colocado para falar sobre a reunião no lugar do governador. De acordo com o titular da pasta, Pimentel e o presidente da ABCZ falaram sobre o crescimento das exportações e sobre os programas genéticos e eventos promovidos pela associação. A equipe do governador informou que Pimentel tinha agenda em Belo Horizonte e, por isso, precisou retornar à capital mineira logo após a reunião. (Jornal da Manhã Online/MG – 04/05/2016) ((Jornal da Manhã Online/MG – 04/05/2016))

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Protagonismo nos fatos e números

Frederico Cunha Mendes O ingresso de milhares de pessoas na classe média mundial vai gerar forte demanda por alimentos, principalmente nas nações asiáticas. A Organização das Nações Unidas para a A...((Jornal de Uberaba Online/MG – 04/05/2016))


Frederico Cunha Mendes O ingresso de milhares de pessoas na classe média mundial vai gerar forte demanda por alimentos, principalmente nas nações asiáticas. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima que até 2024 o consumo mundial de carnes (bovina, suína e frango) crescerá 15%. Só de carne bovina, a perspectiva é a de que os chineses elevem importações, até 2020, em 32%. O Brasil, que já responde por um 7,7% do comércio agropecuário mundial e chegará a 10% em 2018, assumirá papel determinante na garantia da segurança alimentar mundial. Além disso, o país costura negociações para exportar carne in natura para os EUA e Japão. Abatemos apenas 20% do rebanho, contra 40% dos EUA e 30% da Austrália E este último país, por exemplo, tem aumentado em 0,9%, ao ano, o peso das carcaças bovinas desde 1980 e os Estados Unidos 0,8%, enquanto o Brasil apenas 0,4%. Ou seja, temos grande espaço para melhorar genética, nutrição e manejo do gado. Soma-se ainda o fato de termos de melhorar substancialmente nossa representatividade política, para confirmar definitivamente o protagonismo brasileiro. Daí a importância do momento crucial vivido pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), que tem a oportunidade de manterá viva uma série de projetos que trabalha todos os pontos desafios já citados. No que diz respeito à genética, o Programa de Melhoramento Genético dos Zebuínos (PMGZ), que já soma mais 12 milhões de animais avaliados e 1,1 milhão de matrizes cadastradas no banco de dados, provocou mudanças radicais na filosofia de atendimento da entidade. As modificações também permitiram maior envolvimento dos técnicos de registro e de comunicações na avaliação das tendências genéticas dos plantéis, subsidiando os criadores nos acasalamentos. A novidade ajudou a estreitar a distância entre a entidade e os mais de 22 mil associados espalhados pelo País, que, futuramente, ainda desfrutarão de novos serviços, sem custos adicionais. Um os planos é incorporar a Genômica ao programa. A inserção da tecnologia de DNA geraria grande impacto, inclusive econômico, especialmente quanto à possibilidade do uso de touros jovens no teste de progênie, elevando-se a acurácia das DEPs de 34% para mais de 70%. Outra ação direta na ampliação dos serviços da ABCZ está na ExpoZebu Dinâmica, onde, neste ano, a genética zebuína ganhou espaço especial. Os criadores participantes do 100% PMGZ têm espaço reservado para expor animais, assim como os criadores de raças leiteiras participam do 4º Concurso Leiteiro Natural. O gado permanecerá em uma área de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), privilegiando o bem-estar animal, com sombra e temperatura adequadas. São esses os avanços que fazem da ABCZ mais do que uma entidade cartorial. Fora da porteira, a associação é a mais atuante e representativa do setor, defendendo os interesses da pecuária nacional por meio de assentos na Câmara Setorial da Carne Bovina, Comissão Permanente da Pecuária de Corte da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária e Instituto Pensar Agro. E dentro da porteira, buscamos oferecer aos associados uma visão macro de suas propriedades, identificando pontos críticos e aplicando soluções. Frederico Cunha Mendes - Diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) (Jornal de Uberaba Online/MG – 04/05/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 04/05/2016))

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ABCZ: preço do bezerro favorece troca por touros em todo o País

A alta do preço do bezerro, para patamar próximo de R$ 1.500 por cabeça, melhorou a relação de troca entre bezerro e touro em todo o Brasil, de acordo com Fábio Ferreira, técnico da Associação Brasile...((Portal Beef Point/SP – 04/05/2016))


A alta do preço do bezerro, para patamar próximo de R$ 1.500 por cabeça, melhorou a relação de troca entre bezerro e touro em todo o Brasil, de acordo com Fábio Ferreira, técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) em Cuiabá (MT). Segundo ele, hoje para um pecuarista comprar um touro formado são necessários cinco a sete bezerros, ante 10 a 12 há oito anos. Quanto ao confinamento em Mato Grosso, Ferreira prevê queda em 2016, mas, segundo ele, não deve ser expressiva. “O preço do milho está limitando muito (o confinamento) neste ano. Produtores grandes e alguns médios estão travando (o cereal) no mercado futuro e são eles que vão manter o confinamento”, explicou. Mas insistiu que ainda é cedo para fazer qualquer projeção quanto ao volume de animais confinados na entressafra. Produtores de Mato Grosso também estão fazendo recria a pasto sem confinamento para driblar a alta do milho. Nesse caso, o ganho de peso é mais lento, explicou Ferreira. Também supervisor do PMGZ, programa de genética da ABCZ, Ferreira afirmou que alguns pecuaristas estão buscando bezerros com maior potencial genético, que respondem melhor à engorda durante o período de confinamento. (Portal Beef Point/SP – 04/05/2016) ((Portal Beef Point/SP – 04/05/2016))

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Secretários de agricultura se reúnem durante a Expozebu e discutem mudanças no setor

Realizada durante a Expozebu em Uberaba a reunião do conselho nacional de secretários da agricultura. No encontro os representantes discutiram decisões importantes para o setor. (Portal SBA/SP – 04/05...((Portal SBA/SP – 04/05/2016))


Realizada durante a Expozebu em Uberaba a reunião do conselho nacional de secretários da agricultura. No encontro os representantes discutiram decisões importantes para o setor. (Portal SBA/SP – 04/05/2016) ((Portal SBA/SP – 04/05/2016))

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Entressafra deste ano deverá ter oferta de gado ainda menor, diz ABCZ

Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, preço da arroba deve ser sustentado por queda no confinamento e alta nos custos de produção O presidente da Associação Brasileira dos ...((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))


Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, preço da arroba deve ser sustentado por queda no confinamento e alta nos custos de produção O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, aposta numa entressafra com menor oferta de gado. Em entrevista a jornalistas na sede da entidade, durante a 82ª Expozebu, em Uberaba (MG), ele destacou que a arroba deve ser sustentada por uma queda no número de animais confinados e também pela alta nos custos de produção, em especial da ração, principal ingrediente na engorda de animais no cocho. "Teremos uma entressafra mais forte (de preços)", afirmou, projetando que o preço do boi gordo pode ir para R$ 170, como já aponta o mercado futuro. Atualmente, a cotação está pouco acima de R$ 150. Paranhos disse que a atual crise econômica e política pela qual passa o país é prejudicial ao setor e que, independentemente da troca de governo, a atividade pecuária "anseia por estabilidade econômica". "Instabilidade dificulta o interesse em novas ações e no panejamento", comentou. Indagado sobre a participação da ABCZ na divulgação do Plano Safra 2016/2017, marcada para quarta-feira, dia 4, em Brasília, Paranhos afirmou que a entidade não poderá estar presente em razão justamente da Expozebu, que ocorre no município mineiro até o dia 7. Ele fez elogios ao programa, disse que a antecipação do lançamento não é prejudicial, mas cobrou rapidez na liberação do dinheiro. "O Plano Safra está melhor estruturado neste ano na comparação com o do ano passado, mas precisamos que seja melhor executado, facilitando o acesso aos recursos para quem precisa." Comércio internacional Paranhos afirmou que a atual taxa de câmbio ainda é favorável às exportações de carne bovina in natura brasileira e que a China, figurando como um dos principais importadores, tende a manter firme o preço da arroba no mercado doméstico. "A grande vocação do Brasil é produzir alimentos e o agronegócio tem sido forte nisso, mas podemos dar um passo além se buscarmos agregação de valor", disse. Mesmo assim, o presidente da ABCZ prevê que o Brasil enfrentará forte concorrência no mercado internacional de carne nos próximos anos. Isso porque as reformas realizadas pelo presidente Mauricio Macri, na Argentina, podem reestruturar o setor local e colocar o país vizinho novamente como um poderoso player global - um processo que, nas contas de Paranhos, pode levar até oito anos. "Vamos ter saudades da Cristina (Kirchner, ex-presidente da Argentina)", brincou. Eleições Em agosto próximo, a ABCZ realizará eleições para a escolha de um novo presidente e, após 22 anos, terá duas chapas concorrendo. A da situação é encabeçada por Frederico Cunha Mendes e, a da oposição, por Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges. Evitando se envolver nas questões relativas ao pleito, Paranhos disse apenas que o "gestor ABCZ precisa estar capacitado, dada a representatividade da entidade". O atual presidente afirmou que sua atuação à frente da ABCZ tem saldo "positivo" e que sua principal atuação foi ligada a programas de genética. A Expozebu se encerra em 7 de maio e deve movimentar entre R$ 45 milhões e R$ 46 milhões, perto do que foi registrado no ano passado, embora a confirmação desse montante dependa dos leilões que ainda não foram realizados, disse Paranhos. Neste ano, a mostra conta com 24 leilões, dez a menos ante 2015. Até agora, 40 mil pessoas passaram pela feira, acrescentou o representante da ABCZ. (Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))

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Assista ao Terraviva DBO na TV desta terça-feira (03)

No Terraviva DBO na TV desta terça-feira (03), Sidnei Maschio entrevista Leda Garcia de Souza, diretora da ABCZ, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu, selecionadora de Nelore em Três Lagoas (M...((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))


No Terraviva DBO na TV desta terça-feira (03), Sidnei Maschio entrevista Leda Garcia de Souza, diretora da ABCZ, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu, selecionadora de Nelore em Três Lagoas (MS) e diretora da Expozebu Dinâmica. (Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016) ((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))

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Governador de MG, Fernando Pimentel, visita Expozebu

Esta terça-feira (03) foi mais um dia de bastante movimento na Expozebu. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimental, chegou à sede da ABCZ em uma visita de cortesia, que não estava programada. El...((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))


Esta terça-feira (03) foi mais um dia de bastante movimento na Expozebu. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimental, chegou à sede da ABCZ em uma visita de cortesia, que não estava programada. Ele manteve distância da imprensa e, ao final, o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, falou sobre os assuntos tratados entre a associação e o governo. (Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016) ((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))

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Produtor rural pede mais atenção a necessidades para região da Capital

O presidente da Associação dos Produtores da Região das Três Barras, em Campo Grande, João Landim, afirmou que a região é origem de produtos diversos, de batata a mel, mas que depende de ações do pode...((Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016))


O presidente da Associação dos Produtores da Região das Três Barras, em Campo Grande, João Landim, afirmou que a região é origem de produtos diversos, de batata a mel, mas que depende de ações do poder público para facilitar a vida dos empreendedores locais. “Nossa região é boa e produtiva. O que falta é o extensionista vir até aqui. A presença do extensionista é fundamental na pequena propriedade”, declarou. Landim aproveitou a presença de autoridades para apontar um dos problemas enfrentados pelos moradores. “O asfalto da MS- 040 precisa ser sinalizado. Estamos próximos do colégio agrícola, tem mais de mil crianças que precisam atravessar a via, por isso reivindicamos a sinalização horizontal”, destacou. O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, disse que a questão da via voltará a ser discutida, e destacou a importância da Capital para o setor. “Por estarmos em Campo Grande, muitas vezes pensamos que a produção não é grande. Temos uma grande variedade de alimentos produzidos no entorno da cidade”, salientou. (Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016))

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Empreendedorismo do produtor rural e aumento da demanda de alimentos alavancam agronegócio mineiro

Estimativa é de aumento de 0,78%, alcançando R$ 185,6 bilhões Ao contrário das estimativas para o PIB nacional, que apontam redução de 3,88%, o PIB do agronegócio mineiro tem expectativa favorável de ...((Revista Feed & Food Online/SP – 03/05/2016))


Estimativa é de aumento de 0,78%, alcançando R$ 185,6 bilhões Ao contrário das estimativas para o PIB nacional, que apontam redução de 3,88%, o PIB do agronegócio mineiro tem expectativa favorável de crescimento para este ano: aumento de 0,78%, alcançando R$ 185,6 bilhões. A somatória das riquezas do setor está dividida entre produção básica (38,9%), serviços (30,8%), indústria (24,4%), e de insumos (5,9%). O levantamento, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP) da Esalq/USP, encomendado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa, Belo Horizonte/MG) e pelo Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG)., aponta equilíbrio na composição do PIB: a participação da pecuária correspondeu a 50,2%, totalizando R$ 93,2 bilhões, e a agricultura somou R$ 92,4 bilhões (49,8%). Acompanhando a série histórica na última década, o PIB do Estado cresceu 166,3%, mesmo período em que cresceram as exportações do agronegócio. A elevação foi de 70%, saindo de US$ 4,3 bilhões, em 2006, para US$ 7,3 bilhões no ano passado. Na avaliação do secretário da Agricultura, João Cruz, o resultado é fruto do empreendedorismo do produtor rural, associado à demanda crescente por alimentos em escala mundial. “Estamos colhendo os resultados dos esforços dos produtores na busca pelo conhecimento, tecnologia e inteligência de mercado. Outro reflexo positivo é que o crescimento da oferta de alimentos é fator determinante para amenizar o impacto inflacionário”, analisa. Para o presidente do Sistema Faemg, Roberto Simões, a diversificação da produção mineira tem garantido a manutenção do crescimento do PIB do agronegócio. “Mesmo quando alguns produtos têm problemas, outros estão em bom momento e seguram os resultados positivos e a renda do produtor rural, especialmente os produtos exportáveis”, diz. Ainda de acordo com Simões, nesse início de 2016, tanto o cenário político conturbado quanto o ambiente macroeconômico influenciaram fortemente o setor. A cotação do dólar favoreceu diversas de nossas cadeias, garantindo maior exportação e renda, mas encareceu os custos de produção. Dentre os produtos que contribuíram para o aumento do PIB mineiro, nos últimos dez anos, destacam-se a carne suína (+78,7%); carne de frango (+49,9%); carne bovina (+44,9%); soja (+40%); leite (+38%) e milho (+26,4%). Os dados fazem parte dos levantamentos de safra e produção da Conab (Brasília/DF) e IBGE (Rio de Janeiro/RJ). (Revista Feed & Food Online/SP – 03/05/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 03/05/2016))

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Código Florestal falha em incluir pequenas propriedades

Prazo do Cadastro Ambiental Rural, principal instrumento para regularizar crimes ambientais, evitar desmatamento e recompor florestas, vence nesta quinta sem atingir todos os donos de terra. O prazo p...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/05/2016))


Prazo do Cadastro Ambiental Rural, principal instrumento para regularizar crimes ambientais, evitar desmatamento e recompor florestas, vence nesta quinta sem atingir todos os donos de terra. O prazo para realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) por todos os proprietários de terra no Brasil termina nesta quinta-feira, 5, sem conseguir integrar os pequenos proprietários de terra. É o que sugere um estudo lançado nesta quarta pelo ONG SOS Mata Atlântica em Brasília. Segundo levantamento feito pela instituição nos Estados que originalmente eram cobertos pela Mata Atlântica (basicamente todos os banhados pelo Atlântico, além de Minas Gerais, um pouco de Goiás e Mato Grosso do Sul), a maior parte relatou que não vai conseguir cumprir o prazo em grande parte porque há muitos pequenos proprietários que ainda não foram incluídos. O CAR é um instrumento criado pelo novo Código Florestal, por meio do qual todos os donos de terra têm de prestar informações sobre suas propriedades, como tamanho do terreno, quanto dele é usado para plantio ou criação e quanto de floresta está protegido nos formatos de Reserva Legal e Área de Preservação Permanente (APP), como margens de rios, nascentes e topos de morro. É com base nessas informações que o governo espera poder estabelecer o tamanho do passivo ambiental no Brasil, ou seja quanto foi desmatado ilegalmente e precisa ser recomposto. A ideia é propor, a partir desses dados, ações para que o proprietário possa se regularizar, seja restaurando a floresta ou compensando com outros proprietários que tenham mata além da sua cota. Cinco milhões. A lei, de 2012, prevê que até esta quinta todos os mais de 5,6 milhões de proprietários de terra, número relativo ao Censo Agropecuário de 2006, estejam com o CAR realizado. Aqueles que não cumprirem podem vir a ser multados por eventuais desmatamentos ilegais que já tenham sido flagrados e, a partir do ano que vem, não conseguirão obter crédito rural. Segundo o levantamento da SOS Mata Atlântica feito até março, os Estados do Nordeste estavam entre os mais deficientes. Nenhum deles passou de 40% de imóveis cadastrados, sendo que Alagoas e Pernambuco estão na pior situação, respectivamente com 18,03% e 19,28%. No outro extremo do País, Rio Grande de Sul vinha na terceira pior posição, com apenas 19,29% dos imóveis cadastrados (veja abaixo mapa criado pela SOS Mata Atlântica). CAR Nesses Estados há uma alta concentração de pequenas propriedades, lembra Mario Mantovani, diretor da ONG. “Para todo o Brasil, temos, grosso modo, 80% das terras na mão de 20% dos proprietários e 20% das terras na mão de 80% dos proprietários. Os grandes correram para fazer o CAR, por isso em termos de área, há uma adesão para o País de mais de 70%, mas é preciso que todos os proprietários estejam de acordo. É isso que vai garantir a conservação, mas para eles têm sido mais difícil”, relata. Alguns Estados estão pedindo para que o prazo do CAR seja adiado, tema que está em discussão no Congresso. Mesmo o Rio de Janeiro, que apontou 100% dos imóveis cadastrados, disse que precisaria de mais tempo. É que o porcentual relatado está de acordo com o censo de 2006, mas na prática o Estado tem hoje muito mais propriedades rurais. Em algumas regiões, são 40% mais do que o estimado. Essa discrepância, de acordo com o levantamento da SOS Mata Atlântica, se observou em outras partes do Brasil, em especial no Nordeste. Isso quer dizer que o passivo ambiental também pode ser maior. Dados oficiais do Serviço Florestal brasileiro, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente que está organizando o CAR, apontavam que até 15 de abril, 77,54% da área passível de cadastro de todo o País já tinha CAR. Nas primeiras duas semanas de abril, a taxa de adesão tinha subido 10,32%, o que leva à expectativa de que o total passe de 85% até quinta-feira, quando serão divulgados os números finais do governo. Não foram fornecidos, no entanto, os dados por propriedade rural nem por bioma. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/05/2016) ((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/05/2016))

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Prazo para o CAR termina amanhã

A adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina amanhã em todo o País. Pré-requisito para que o produtor possa usufruir de inúmeros benefícios trazidos pelo Código Florestal, o CAR garante acesso à...((Jornal DCI/SP – 04/05/2016))


A adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina amanhã em todo o País. Pré-requisito para que o produtor possa usufruir de inúmeros benefícios trazidos pelo Código Florestal, o CAR garante acesso às linhas do crédito rural e às políticas públicas para ao setor agropecuário. Todas as propriedades de até 4 módulos fiscais devem estar devidamente cadastradas. Em São Paulo, 1 módulo fiscal corresponde a 30 hectares. Portanto, o cadastramento será realizado por produtores rurais que possuem até 120 hectares. O cadastro também é obrigatório para os posseiros, aqueles que ocupam terras devolutas ou abandonadas e buscam sua regularização. É uma base de dados que será usado para controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa, além do planejamento ambiental e econômico das propriedades. O CAR conterá dados básicos das propriedades que farão parte do Sistema Nacional de Cadastro Am- biental Rural (SICAR)e ficará sob responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama. É importante lembrar que o CAR é declaratório onde o proprietário será responsável pelos dados e é feito de forma gratuita. Além disso, aqueles que aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), contam com diversas vantagens e benefícios. O cadastro será exigido pelos bancos para concessão de crédito agrícola, pelos cartórios para transações imobiliárias e pelos órgãos ambientais para fins de licenciamento. (Jornal DCI/SP – 04/05/2016) ((Jornal DCI/SP – 04/05/2016))

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Dilma anuncia R$ 30 bilhões para a agricultura familiar

O governo federal lançou nesta terça-feira (3) o Plano Safra da Agricultura Familiar, que contará com R$ 30 bilhões para o período que vai de julho de 2016 a junho de 2017. Apesar de o governo afirmar...((Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016))


O governo federal lançou nesta terça-feira (3) o Plano Safra da Agricultura Familiar, que contará com R$ 30 bilhões para o período que vai de julho de 2016 a junho de 2017. Apesar de o governo afirmar que o valor é recorde, ele está abaixo do anunciado na safra 2015/2016 quando se considera a correção da inflação do período, que eleva o desembolso previsto de R$ 28,9 bilhões para mais de R$ 31 bilhões. Além disso, o governo prevê encerrar a safra atual com um desembolso bem inferior ao anunciado no ano passado, de R$ 22 bilhões, o que gera dúvidas sobre o montante que realmente será desembolsado na nova safra. O anúncio faz parte da estratégia do governo de antecipar o lançamento de uma série de benefícios às vésperas da votação da admissibilidade do impeachment no plenário do Senado, apesar da escassez de recursos públicos. As taxas de juros vão variar de 0,5% a 5,5% ao ano, as mesmas da safra passada. Haverá, no entanto, redução na taxa, de 5,5% para 2,5% ao ano, para algumas linhas, entre elas, a produção de alimentos que compõem os índices da inflação e de produtos de base “orgânica e agroecológica”. CNA critica antecipação de plano, considerado uma peça de ficção José Mário Schreiner, vice-presidente diretor da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), criticou a antecipação e classificou a iniciativa como “uma peça de gabinete”, “uma peça de ficção” e “uma pirotecnia”. Para o lançamento do plano, a presidente Dilma Rousseff reuniu no Palácio do Planalto uma plateia formada, em grande parte, por entidades como a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), que manifestaram apoio contra o impeachment. O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) afirmou que o lançamento mostra o compromisso da presidente com a agricultura familiar, mesmo “diante do atual cenário econômico e político do país”. Apesar de o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) ter sido criado em 1996, no Governo FHC, o ministro afirmou considerar que a iniciativa só ganhou importância quando o PT assumiu o governo federal, em 2003. (Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 04/05/2016))

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CPI ouvirá presidente do INCRA sobre irregularidades na reforma agrária

Na quinta-feira, 5, às 9h30, a CPI da Funai/Incra ouvirá a presidente do INCRA, Maria Lúcia Fálcon, para explicar as irregularidades apontados pelo TCU, de mais de 500 mil possíveis fraudes no program...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/05/2016))


Na quinta-feira, 5, às 9h30, a CPI da Funai/Incra ouvirá a presidente do INCRA, Maria Lúcia Fálcon, para explicar as irregularidades apontados pelo TCU, de mais de 500 mil possíveis fraudes no programa brasileiro de reforma agrária. O encontro ainda irá abordar os conflitos em áreas de demarcações quilombolas, como o caso do Morro Alto, no litoral gaúcho, onde 950 famílias de pequenos agricultores estão na iminência de serem expulsas de suas casas através de um processo controverso, onde demandantes da área são também signatários do laudo. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/05/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 03/05/2016))

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Dia de campo mostra resultados de teste com touros jovens Nelore e Guzerá

Com o objetivo de disponibilizar novas soluções tecnológicas para a produção eficiente de bovinos de corte e de touros jovens no Bioma Cerrado, a Embrapa Cerrados promove no dia 19 de maio, a partir d...((Portal AgroLink/RS – 03/05/2016))


Com o objetivo de disponibilizar novas soluções tecnológicas para a produção eficiente de bovinos de corte e de touros jovens no Bioma Cerrado, a Embrapa Cerrados promove no dia 19 de maio, a partir das 8h, nos campos experimentais da Unidade, em Planaltina (DF), o 2º Dia de Campo do teste de Desempenho de Touros Jovens (TDTJ). Com entrada franca, o evento é voltado a produtores rurais, extensionistas e técnicos em ciências agrárias. O Dia De Campo será realizado em parceria da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), da Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), da CRV Lagoa, da Nutron e da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto). Os participantes vão percorrer quatro estações técnicas sobre bem-estar animal, suplementação, manejo de pastagens e provas de desempenho e avaliação funcional dos animais, apresentadas por pesquisadores e técnicos da Embrapa Cerrados e por parceiros. Na oportunidade, serão apresentados os animais participantes da segunda edição do TDTJ realizado na Embrapa Cerrados, iniciado em 28 de julho de 2015. São 80 touros jovens da raça Nelore, oriundos de 22 criatórios de Goiás, São Paulo, Tocantins e Mato Grosso, além do Distrito Federal. Nessa edição, foram incluídos 17 touros da raça Guzerá, provenientes de seis criatórios de Goiás, Tocantins e São Paulo. Todos os animais participam do mesmo manejo e da mesma avaliação. O TDTJ engloba a prova de ganho em peso a pasto (PGP 1), que tem duração de 294 dias, sendo 70 dias de adaptação e 224 dias de prova efetiva. Durante todo o teste, os animais são mantidos em pastagens renovadas por sistema de Integração Lavoura-Pecuária, sendo suplementados apenas com mineralização adequada para a categoria animal e época do ano. Essa edição do teste será finalizada no dia 17 de maio, quando os touros serão pesados pela sexta e última vez. Para mais informações sobre o 2º TDTJ, acesse:http://www.cpac.embrapa.br/desempenho_tourosjovens2015/ Serviço: 2º Dia de Campo – Teste de Desempenho de Touros Jovens no Bioma Cerrado Data: 19/05/2016 Horário: 8h Local: Embrapa Cerrados – BR 020 (entrada próximo ao km 11) Planaltina (DF) Programação 8h às 8h45 – Credenciamento e recepção dos participantes 8h45 às 9h – Abertura – Cláudio Karia – chefe geral da Embrapa Cerrados 9h às 12h – Visitas às estações: Estação 1 – Bem-estar e melhoramento animal: Imprescindíveis na produção de bovinos de corte – Helvio Abadia (Embrapa Cerrados) e Ricardo Abreu (CRV Lagoa) Estação 2 – Suplementação intensiva a pasto: ferramenta fundamental para o aumento da lucratividade – Gabriel Toledo (Nutron/Cargill) Estação 3 – Manejo otimizado das pastagens em Teste de Desempenho de Touros Jovens (TDTJ) – Lourival Vilela (Embrapa Cerrados) Estação 4 – Provas de Desempenho e Avaliação Funcional: Fundamentais na identificação de touros jovens de qualidade – Cláudio Ulhoa Magnabosco (Embrapa Cerrados) e William Khoury Filho (Brasil com Z) (Portal AgroLink/RS – 03/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 03/05/2016))

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Consultor Terraviva: Entrevista com Anderson Belloli

No Consultor Terraviva desta terça-feira (03), Silmar César Müller entrevista André Locatelli, gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore (ACNB), diretamente da 82ª edição da Expozebu, qu...((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))


No Consultor Terraviva desta terça-feira (03), Silmar César Müller entrevista André Locatelli, gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore (ACNB), diretamente da 82ª edição da Expozebu, que está acontecendo em Uberaba (MG), sobre o que vem acontecendo na feira e a participação da raça Nelore nesta edição. Entrevista, também, Anderson Belloli, diretor executivo da Federarroz, sobre a situação do mercado de arroz e da safra desse cereal no Rio Grande do Sul. (Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016) ((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))

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O crescimento e a qualidade da raça Tabapuã

No programa Dia Dia Rural desta terça-feira (03), o apresentador Otávio Ceschi Júnior conversa com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, Marcelo Ártico, que fala sobre os jul...((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))


No programa Dia Dia Rural desta terça-feira (03), o apresentador Otávio Ceschi Júnior conversa com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, Marcelo Ártico, que fala sobre os julgamentos da raça na Expozebu, em Uberaba-MG. (Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016) ((Portal Terra Viva/SP – 03/05/2016))

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Marfrig faz primeiro abate de bovinos com zero emissão de metano

A Marfrig realizou, no primeiro trimestre, um pioneiro abate de gado neutro em emissão de metano em sua unidade de Promissão (SP). O lote com 18 animais foi criado de acordo com os critérios do Projet...((Portal Beef Point/SP – 04/05/2016))


A Marfrig realizou, no primeiro trimestre, um pioneiro abate de gado neutro em emissão de metano em sua unidade de Promissão (SP). O lote com 18 animais foi criado de acordo com os critérios do Projeto Pecuária Neutra, que teve início na Fazenda Triqueda, em Coronel Pacheco (MG), e posteriormente foi adotado por outras 6 propriedades, incluindo a Ecofarms, em Prata (MG). Os animais abatidos foram criados sob o sistema de integração pecuária/floresta (IPF). No caso deste lote, a pegada de carbono foi de aproximadamente 73,43 toneladas de CO2 equivalente e as emissões foram compensadas pelo plantio de árvores no sistema silvipastoril (IPF), informou a Marfrig. A companhia acrescenta que a partir de agosto de 2016 terá início a primeira fase de abate comercial do projeto Pecuária Neutra, com uma escala regular de 600 animais/ano das raças Brangus e Nelore . Uma das possibilidades de venda da carne neutra em metano será na Rede de Supermercados Zona Sul, que possui 35 lojas na cidade do Rio de Janeiro. (Portal Beef Point/SP – 04/05/2016) ((Portal Beef Point/SP – 04/05/2016))

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Boi Gordo: Mercado do boi gordo tem nova desvalorização em São Paulo

Menor capacidade da pastagem colabora para aumento da oferta de animais e pressiona o mercado. Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP o boi gordo teve queda de 1,0% em relação ao início da semana pa...((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))


Menor capacidade da pastagem colabora para aumento da oferta de animais e pressiona o mercado. Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP o boi gordo teve queda de 1,0% em relação ao início da semana passada, considerando o preço à vista. Em São Paulo, parte das indústrias testa o mercado ofertando valores abaixo da referência, mas com pouco volume de negócios realizados. A menor capacidade de suporte das pastagens devido ao menor volume de chuvas e a chegada do frio vem colaborando com o aumento da oferta de animais terminados, o que exerce pressão de baixa no mercado. No mercado atacadista de carne com osso o boi casado castrado está cotado em R$9,20/kg, queda de 7,0% em relação ao início do mês anterior. Assim, o mercado da carne é um fator baixista adicional, com estoques mais altos e dificuldade de escoamento. (Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))

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Margem dos frigoríficos melhora com a queda da arroba

A situação se intensifica à medida que o ano avança e que os sintomas da recessão vão sendo mais sentidos. A margem dos frigoríficos que fazem desossa, pela primeira vez em abril, rompeu a barreira do...((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))


A situação se intensifica à medida que o ano avança e que os sintomas da recessão vão sendo mais sentidos. A margem dos frigoríficos que fazem desossa, pela primeira vez em abril, rompeu a barreira dos 15,0%, depois que os preços da arroba caíram em São Paulo. Via aumento de preços da carne, não se vê melhora de resultado da indústria há algum tempo. Ainda assim, a diferença entre receita e custo com matéria-prima voltou a ficar abaixo do resultado de um ano atrás. Não há mudança na conjuntura, no rumo de queda tomado pelo mercado de carne bovina. A situação se intensifica à medida que o ano avança e que os sintomas da recessão vão sendo mais sentidos. Os preços dos cortes, aliás, caminham no sentido contrário ao da maioria dos produtos comercializados no país. A carne de traseiro caiu, em média, 12,9% em relação ao do começo do ano. Estamos com inflação acumulada de 2,6% (IPCA). Nem mesmo o frango, proteína que normalmente tem a preferência da população quando há necessidade de corte de despesas, tem se livrado no momento baixista. Em abril a carcaça do comercializada pelas indústrias recuou 5,4%. A recessão e suas consequências, entre elas a queda de consumo, tem sido uma das responsáveis pela queda nas projeções de inflação, que segundo o Boletim Focus do Banco Central, deve terminar 2016 abaixo dos 7,0%.(Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))

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Boi Saúde – Pecuária Inteligente indica desmame correto de bezerros

A maioria dos produtores apartam os bezerros e os desmamam da maneira tradicional como a retirada do animal, com idade em torno de sete a oito meses, de perto da matriz e o condiciona a um pasto separ...((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))


A maioria dos produtores apartam os bezerros e os desmamam da maneira tradicional como a retirada do animal, com idade em torno de sete a oito meses, de perto da matriz e o condiciona a um pasto separado sem contato visual e auditivo. Essa forma causa estresse muito grande aos dois animais, que ficam dias na tentativa de localizar um ao outro, o que proporciona inquietude, além de prejuízos na saúde de ambos. A orientação é de José Carlos Ribeiro, consultor da Boi Saúde – Pecuária Inteligente. “A melhor forma é desmamar o bezerro de forma racional. Na hora do desmame, separe o pasto em dois, que pode ser dividido com um corredor de cerca e nesse espaço manter a matriz de um lado e o bezerro de outro. Dessa forma, haverá o contato visual e auditivo com a matriz, que são sentidos importantes para o desenvolvimento do animal, mesmo que o contato físico não aconteça. Nos primeiros dias, o bezerro ficará na divisa do corredor, mas com o passar do tempo, irá se acostumar a viver de modo separado”, indica Ribeiro, que atua há 15 anos no setor agropecuário. Os animais já adultos, também sofrem estresse nas tarefas do dia a dia, quando os alguns produtores utilizam choques, espetos e pedaços de madeira para manejá-los, o que afeta diretamente a produção, como a de leite, por exemplo e também no ganho de peso. “Sempre que for manejar o gado, verifique a iluminação do local, pois quando há mudança na luz, seja natural, seja com lâmpadas, o animal tem o receio de se locomover, pois geralmente tem uma boa visão. Caso faça a mudança de local a noite, utilize iluminação indireta para que dê segurança e que o auxilie no deslocamento, assim terá visão da onde está saindo para o local que estará sendo guiado”, ressalta o consultor. Nos locais de convívio do rebanho como curral e pasto, nunca utilizar ou decorar esses ambientes com objetos de metal que são propícios ao reflexo de luz solar, que além de incomodar, faz com que os animais empaquem e assim, o produtor terá muito trabalho para manejá-los. Quando o animal empacar, nunca utilize choques ou espetos para forçar a saia do gado do local e se dirija ao desejado pelo produtor, porque há o vínculo do sofrimento ao lugar, e o produtor terá problema para manejá-lo dessa forma. Saiba mais - José Carlos Ribeiro é consultor do setor pecuário com foco em produtividade. Atuou na área de medicamentos agropecuários por 12 anos e foi um dos precursores no incentivo a redução do manejo que causa estresse aos animais no Brasil. É sócio fundador da Boi Saúde - Nutrição Animal e um dos criadores do Grupo Boi Center Medicamentos Veterinários, também possui um acervo de dicas em um canal do Youtube com o objetivo de levar informações gratuitas aos pecuaristas, para tornar a pecuária brasileira a mais produtiva do mundo. A Boi Saúde foi criada para atuar na área de saúde animal, com o principal intuito de apresentar uma nova proposta mais lucrativa, com baixo custo ao produtor rural, investindo em qualidade, minimizando ao máximo o manejo animal, perpetrando o uso de produtos ecologicamente corretos e biodegradáveis, com o comprometimento de proporcionar o reconhecimento por essa experiência em qualidade de vida. Site: http://www.boisaude.com.br/ | Facebook: https://www.facebook.com/boisaude?fref=ts | Youtube: youtube.com/boisaude (Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 04/05/2016))

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Pecuária irá reunir 2.300 animais

O evento terá abertura no dia 13, às 10 hras, e o encerramento oficial no dia 29 desse mês. Conhecida por ocorrer na temporada do clima frio de Goiânia, a Pecuária chega a 31ª exposição de animais. O ...((Jornal O Hoje Online/GO – 03/05/2016))


O evento terá abertura no dia 13, às 10 hras, e o encerramento oficial no dia 29 desse mês. Conhecida por ocorrer na temporada do clima frio de Goiânia, a Pecuária chega a 31ª exposição de animais. O evento terá abertura no dia 13, às 10 horas, e o encerramento oficial no dia 29 desse mês. O evento vai contar com 100 expositores, 1.800 animais bovinos, 300 cavalos de diferentes raças e 200 de pequeno porte. Hugo Goldgeeld, presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), informou que os encarregados pelos animais ovinos e caprinos, ainda não confirmaram presença. O presidente explica que a festa será divida em duas partes. Na primeira semana, nos dias 13 a 16, decorrerão os julgamentos dos gados e cavalos e a premiação. De 15 a 17, os rodeios vão animar os telespectadores. Os shows musicais começarão no dia 20 e terminarão 29 . Para atender vários públicos com diferentes atrações para famílias, idosos, jovens e fazendeiros, tanto do Estado como de outros lugares do País, a Pecuária contará com um espetáculo para as crianças. “Teremos pessoas caracterizadas com personagens da Disney e terá um show similar ao Circo de Soleil, feito pelo Universo Casuo”, adianta Hugo. E complementa, “Temos o projeto escola, com o objetivo de levar os alunos para ver os animais, como funciona e como são cuidados”. A festa também conta com uma exposição das Forças Especiais, comando do Exército. Em 2015, a Pecuária recebeu mais de 300 mil pessoas. Goldgeeld anseia um aumento do público de 33%, cerca de 400 mil. Os valores das entradas serão de R$ 20 a R$ 30, com meia entrada. Crianças até seis anos não pagarão. Comparado ao ano passado, que rendeu aproximadamente R$ 1 milhão, o presidente prevê uma renda de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões. Goldgeeld acredita que a crise não irá afetar as festividades, devido ao preço dos ingressos. “O valor não foi feito para prejudicar, mas sim para atrair” explica. (Elder Dorneles) (Jornal O Hoje Online/GO – 03/05/2016) ((Jornal O Hoje Online/GO – 03/05/2016))

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GTPS realiza evento para divulgar as boas práticas da pecuária sustentável em Mato Grosso

A cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso, foi escolhida para receber mais uma etapa do “Encontro: Aplicação do Manual de Práticas para Pecuária Sustentável”. O evento, que ocorre em 14 de maio, é rea...((Portal Segs/SP – 03/05/2016))


A cidade de Alta Floresta, no Mato Grosso, foi escolhida para receber mais uma etapa do “Encontro: Aplicação do Manual de Práticas para Pecuária Sustentável”. O evento, que ocorre em 14 de maio, é realizado pelo Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) em parceria com o Instituto Centro de Vida. A ação tem o objetivo de orientar produtores e assistentes técnicos rurais a executarem as tecnologias consideradas sustentáveis para a produção pecuária. O encontro será pautado pela aplicação do Manual de Práticas para Pecuária Sustentável, lançado pelo GTPS em setembro do ano passado. Com linguagem didática, o Manual foi desenvolvido com enfoque na prática. Além da listagem de tecnologias sustentáveis, o material se propõe a classificar as atividades de acordo com o seu nível de complexidade, custo de implementação e incremento em curto, médio e longo prazo. A publicação é dividida em seis capítulos: Bem-Estar na Fazenda; Gestão Agropecuária; Nutrição; Pastagem; Reprodução e Melhoramento Genético e, por fim, Sanidade. Os temas e os conteúdos foram selecionados por meio de workshops entre especialistas do setor. O presidente do GTPS, Fernando Sampaio, acredita que o Manual é mais uma oportunidade de demonstrar a real finalidade de o grupo existir. “O material reúne todas as possibilidades para que o produtor melhore a eficiência da sua produção. Estamos cumprindo com um dos nossos princípios de difundir tecnologias agropecuárias sustentáveis, que auxiliam na evolução de uma atividade mais justa, ambientalmente correta e economicamente viável”, observa. O evento é uma das ações do Programa Pecuária Sustentável na Prática, projeto do GTPS que conta com financiamento do seu sócio fundador Fundação Solidaridad, por meio do Farmer Support Programme (FSP), fundo do governo holandês. Iniciado em 2013, o Programa selecionou sete projetos em cinco estados brasileiros que apresentavam problemas comuns as propriedades rurais como má gestão, condições precárias de pastagem, falta de assistência técnica e dificuldade de acesso ao crédito. Os sete projetos servirão como laboratório para implantar unidades demonstrativas, treinar técnicos e testar indicadores de melhoria contínua da sustentabilidade. Acesse o Manual de Práticas para Pecuária Sustentável, pelo link: http://goo.gl/iMtKDE. Serviço: Encontro: Aplicação do Manual de Práticas para Pecuária Sustentável Dia: 14/05/2016 Horário: das 8h às 14h Endereço: Fazenda Paraíso - Rodovia MT 325, entrando a esquerda no Km 27. (Haverá placas indicando o local) Cerca de 40 km do centro de Alta Floresta-MT Sobre o GTPS O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) é a primeira mesa redonda mundial sobre práticas sustentáveis na cadeia da carne bovina e referência para países como Argentina, Uruguai, México e Austrália. É formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil, entre eles indústrias, organizações do setor, produtores e associações, varejistas, fornecedores de insumos, bancos, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades. O objetivo do GT é debater e formular, de maneira transparente, princípios, práticas e padrões comuns a serem adotados pelo setor, que contribuam para o desenvolvimento sustentável da atividade pecuária, trazendo mecanismos para que ela seja socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável. Informações: Site: www.pecuariasustentavel.org.br Facebook: www.facebook.com/gtpsbrasil Twitter: @gtps_brasil (Portal Segs/SP – 03/05/2016) ((Portal Segs/SP – 03/05/2016))

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Exportação de carne in natura cresce em volume e receita

Exceção foi a carne bovina, cujo desempenho foi inferior ao do mesmo mês do ano passado, conforme dados do MDIC Todas as carnes in natura registraram incremento no volume exportado em abril na compara...((Revista DBO Online/SP – 03/05/2016))


Exceção foi a carne bovina, cujo desempenho foi inferior ao do mesmo mês do ano passado, conforme dados do MDIC Todas as carnes in natura registraram incremento no volume exportado em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. Em receita, as carnes suína e de frango também registraram aumento; exceção da carne bovina, cujo desempenho foi inferior ao do mesmo mês do ano passado, conforme os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados na tarde desta segunda-feira, 2. O destaque foi a carne suína, com aumento de 47,1% nos embarques e de 16,9% na receita. Em carne bovina in natura foram exportadas em abril 86,6 mil toneladas, 4% mais que as 83,4 mil toneladas do mesmo mês do ano passado. Já a receita recuou 2,2%, para US$ 339,4 milhões. O desempenho se deveu sobretudo à redução do preço médio recebido pelo produto, de 6% ante abril de 2015 (de US$ 4.164,1/t para US$ 3.916,8/t/). Na comparação com março de 2016, o volume caiu 14% ante as 110,9 mil toneladas exportadas e a receita recuou 18% em relação aos US$ 411,8 milhões recebidos. Mas o preço médio naquele mês - de US$ 3.713,50/t - foi inferior ao obtido em abril.Os embarques de carne de frango in natura somaram 378,7 mil toneladas no mês passado, alta de 25,7% ante abril de 2015, quando foram embarcadas 301,3 mil toneladas. O faturamento atingiu US$ 533,3 milhões, 10,5% acima do US$ 482,8 milhões registrados no mesmo período de 2015. O preço médio da tonelada de frango embarcada ficou abaixo do mesmo mês de 2015 - US$ 1.408,40/t ante US$ 1.602,50/t -, mas subiu em relação a março passado, quando a média foi de US$ 1.385,60/t. Ainda na comparação com março, quando foram exportadas 368,6 mil toneladas de carne de frango in natura, o volume exportado em abril foi 3% maior. A receita também cresceu - 4,4% - sobre os US$ 510,8 milhões registrados na ocasião. Por fim, as vendas externas de carne suína in natura totalizaram 52,9 mil toneladas, 47,4% mais que as 35,9 mil toneladas embarcadas em abril de 2015, mas abaixo das 56,7 mil toneladas (-6,7%) de fevereiro. A receita somou US$ 100 milhões, alta de 16,9% ante os US$ 85,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado e de 1% ante os US$ 99,2 milhões de março. No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 1.890,1 ante US$ 1.747,8 em março e US$ 2.379,1 em abril de 2015. Acumulado - Nos quatro primeiros meses de 2016, as vendas de carne bovina totalizaram 374,98 mil toneladas, 18,9% mais que as 315,4 mil toneladas em igual período do ano passado. Já o faturamento ficou em US$ 1,445 bilhão este ano, 11,35% acima dos US$ 1,340 bilhão obtidos entre janeiro e abril de 2015. No que tange as vendas externas de carne de frango in natura, houve alta de 16% no volume acumulado até abril, no comparativo anual, para 1,322 milhão de toneladas. Em faturamento, no entanto, foi registrado leve recuo de 0,9%, de US$ 1,837 bilhão para US$ 1,821 bilhão. Também no acumulado do ano, as exportações de carne suína in natura avançaram 22,6%, atingindo US$ 347,3 milhões ante US$ 283,20 milhões em 2015. Em volume, o avanço foi de 71,4%, passando de 112,4 mil toneladas para 192,6 mil toneladas. (Revista DBO Online/SP – 03/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 03/05/2016))

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Boi verde vira grife e aumenta lucro de pecuaristas em MT

Não é de hoje que a pecuária brasileira trava uma batalha contra seu pior inimigo. A fama de ser a principal responsável pela destruição da floresta no país vem de longa data. Historicamente, o aument...((Portal Folha Max/MT – 03/05/2016))


Não é de hoje que a pecuária brasileira trava uma batalha contra seu pior inimigo. A fama de ser a principal responsável pela destruição da floresta no país vem de longa data. Historicamente, o aumento nas áreas de pastagem para a criação de gado favoreceu o desmatamento na Amazônia brasileira, onde hoje estão cerca de dois terços do rebanho do país. Para vencer a desconfiança e as críticas, especialmente do mercado internacional, pecuaristas foram obrigados a se reinventar. O modelo antigo extrativista precisou sair de cena e, em seu lugar, entrar uma pecuária integrada, que potencializa o uso dos recursos disponíveis e torna a gestão do negócio mais eficiente. De Mato Grosso, berço da pecuária brasileira, estão saindo exemplos. O estado foi primeiro do mundo a ter propriedades de criação de gado certificadas com um dos mais valorizados reconhecimentos de produção de boi verde: o Rainforest Alliance Certified. O selo da sustentável de carne é um produto da Rede de Agricultura Sustentável, uma coalisão de vários institutos e organizações que trabalham para conservar a biodiversidade e assegurar meios de vida sustentáveis. A proposta é que não apenas as práticas de uso do solo mudem, mas também as de negócios e reflitam diretamente no comportamento do consumidor. "Estamos conseguindo mostrar que no bioma Amazônia, onde existem várias campanhas sobre o boi como responsável pelo desmatamento, pela escravidão, tem um produto correto e socialmente justo", diz Leone Furlanetto, da Fazenda São Marcelo. Furlanetto gerencia as quatro propriedades da São Marcelo entre os municípios de Tangará da Serra (3) e Juruena (1). Há quatro anos, todas elas conquistaram o selo internacional atestando a sustentabilidade do negócio. O carimbo só veio após 136 critérios ambientais e sociais serem atendidos. A fazenda precisou assegurar que do nascimento ao abate, a vida dos animais era rastreada. Ainda, praticava as normas de bem estar animal e não desmatou ilegalmente. As ações com foco no gado refletiram até na melhoria de qualidade dos funcionários. "A certificação Rainforest Alliance surgiu em 1992, mas para commodities agrícolas. Por 20 anos foi apenas agrícola. Em 2012, quando surgiu para a pecuária, fomos pioneiros [em receber a certificação]”, lembra Furlanetto. Em abril deste ano a conquista do selo internacional completou quatro anos. As quatro unidades das fazendas São Marcelo em Mato Grosso representam a divisão do Grupo JD responsável pelas atividades pecuárias no Brasil. Além da certificação Rainforest Alliance, a fazenda foi a primeira no Brasil a conquistar a certificação de Bem Estar Animal (Certified Humane), concebida pela Ecocert Brasil. O CEO do grupo JD no Brasil, Arnaldo Eijsink, lembra que o Rainforest Alliance Certified tornou-se sinônimo de vantagem competitiva no mercado. Na prática, animais com este padrão são mais valorizados pela indústria. Além do preço da arroba, balizado pelo mercado, há o acréscimo de bônus sobre a produção. Em Mato Grosso, a única indústria frigorífica também certificada com o selo Rainforest Alliance estima – ainda para este primeiro semestre - um prêmio para animais destinados à exportação de até R$ 6 a arroba. “[A certificação] é uma mais uma ferramenta de valorização do produto. O processo é lento, mas cada vez mais vai se aprimorando para conseguirmos melhores preços de venda do produto e, assim, em contrapartida, termos melhores preços para a compra do gado também”, diz José Pedro Crespo, diretor de Confinamento e Compras de Gado da Marfrig Beef. Indústria certificada em MT Em 2012, quando a Fazenda São Marcelo recebeu a certificação, a Marfrig Beef, segmento de negócio de carne bovina do Grupo Marfrig, tornou-se a primeira indústria de alimentos do setor aprovada para produção de carne Rainforest Alliance Certified. O selo foi conferido à planta de Tangará da Serra, após auditoria conduzida pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), única entidade credenciada oficialmente para outorgar o certificado no Brasil. É para esta unidade da indústria que a São Marcelo manda seus animais certificados para abater. Para o diretor de Confinamento e Compras de Gado da Marfrig Beef, José Crespo, o esforço por uma pecuária verde não cabe apenas a um lado do balcão, mas sim a todos os elos da cadeia produtiva. “Não adianta ter só a fazenda e não ter a fábrica. Precisa ter os dois”, diz o representante. (Portal Folha Max/MT – 03/05/2016) ((Portal Folha Max/MT – 03/05/2016))

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Décimo mês de alta dos custos de produção da pecuária leiteira

O Índice Scot Consultoria de Custo de Produção da Pecuária Leiteira subiu 2,1% em abril, na comparação com março deste ano. Foi a décima alta consecutiva. Os alimentos concentrados energéticos, os com...((Portal Scot Consultoria/SP – 04/05/2016))


O Índice Scot Consultoria de Custo de Produção da Pecuária Leiteira subiu 2,1% em abril, na comparação com março deste ano. Foi a décima alta consecutiva. Os alimentos concentrados energéticos, os combustíveis/lubrificantes e os produtos para sanidade animal tiveram altas de preços no período. As cotações dos fertilizantes e suplementos minerais, por outro lado, caíram em abril, em relação a março. O dólar mais fraco em relação ao real e a demanda patinando pressionaram para baixo os preços destes produtos. Na comparação com igual período do ano passado, os custos da pecuária leiteira subiram 26,2% para a pecuária leiteira de alta tecnologia. (Portal Scot Consultoria/SP – 04/05/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 04/05/2016))

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PARÂMETROS DA IN 62 SÃO PRORROGADOS POR MAIS DOIS ANOS

Produtores e indústrias terão mais tempo para adaptação às novas regras de produção de leite Depois de negociação entre autoridades sanitárias e lideranças do setor produtivo, foi anunciada nesya terç...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 03/05/2016))


Produtores e indústrias terão mais tempo para adaptação às novas regras de produção de leite Depois de negociação entre autoridades sanitárias e lideranças do setor produtivo, foi anunciada nesya terça-feira, 3, em reunião convocada pelo Ministério da Agricultura, em Brasília, a prorrogação por dois anos dos novos limites para o leite previstos na Instrução Normativa 62, que entrariam em vigor em 1º de julho de 2016. O texto regula os níveis de contagem de bactérias (Contagem Bacteriana Total - CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS), critérios importantes para definir a qualidade do leite produzido no campo. Com a decisão, os tambos brasileiros seguem operando com parâmetros de contagem máximo de 500 mil CS por ml ao invés de ver o controle acirrado para 400 mil CS/ml. Quanto à contagem de bactérias, o parâmetro continua em 300 mil UFC/ml ao invés de diminuir para 100 mil UFC/ml, como estava inicialmente previsto. Datada de 29 de dezembro de 2011, a IN 62 traz os parâmetros a serem seguidos no campo em uma escalada que aumenta o rigor quanto a questões sanitárias e de higiene. O texto - que deu seguimento à antiga IN 51/2002 - ainda narra processos a serem seguidos, como a limpeza dos tetos das vacas e a uniformização dos profissionais envolvidos com a ordenha. Altamente rigorosa, a tabela inicialmente definida pela IN 62 (acima) impõe redução drástica nos parâmetros principalmente para os estados da região Sul. “Como o leite é um organismo vivo, essa redução é considerada muito brusca para um setor que lida com diversas variáveis. Não são critérios que se pode mudar em quatro ou cinco anos. Nosso pleito sempre foi por mais prazo", pontuou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que acompanhou a reunião em Brasília. Segundo ele, o setor ficou satisfeito com a prorrogação uma vez que dá aos produtores e, consequentemente, aos latícinios um pouco mais de tempo para adaptação. “É preciso entender que os padrões atualmente previstos pela legislação brasileira são muito mais rígidos do que os de muitos outros países. A IN 62 hoje já é mais exigente do que a lei norte-americana”, esclareceu Palharini. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 03/05/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 03/05/2016))

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Pecuaristas investem no genoma para aumentar produção leiteira

Veterinário alerta sobre importância de realizar testes com genoma para saber se o animal transmitirá qualidades para próximas gerações Pecuaristas do noroeste do Rio Grande do Sul estão investindo em...((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))


Veterinário alerta sobre importância de realizar testes com genoma para saber se o animal transmitirá qualidades para próximas gerações Pecuaristas do noroeste do Rio Grande do Sul estão investindo em genética, principalmente no genoma, para aumentar a produção de leite. O genoma é um código genético, que possui informação hereditária do animal, e é codificada no DNA. É o conjunto de todos os diferentes genes que se encontram em cada núcleo de uma determinada espécie. O médico veterinário Valério Avellar destaca a importância dos testes genômicos para saber se o animal transmitirá, futuramente, sua progênie para as outras gerações. O teste é muito utilizado por centrais de inseminação, principalmente para quem quer animais com boa produção de leite. O recurso também é usado com outros focos na atividade. “Com a utilização do genoma, ele pode conseguir qualquer um dos focos: saúde, produção, ou conformação, ou todos eles juntos, de maneira mais rápida”, explica o veterinário. O criador de gado holandês Gelson Garzella utiliza sêmen dos chamados touros genômicos e conta que ganhou tempo na produção. “O touro é avaliado por genes, foi feito um grande estudo da família e do DNA. Nós temos acompanhado as novilhas do nascimento até a reprodução, para ver quanto ela produziu depois de transmitir os dados”, conta Garzella. Ele salienta que houve aumento da produção diária de leite por animal. “As vacas primíparas, como chamamos as novilhas de primeiro parto, já estão dando resultados acima da média comparada há anos atrás, quando a gente usava os touros provados. Estamos conseguindo uma média de 40 litros do primeiro dos animais novos”, conta. (Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))

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Mapa e Embrapa lançam sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite

Software permite gerenciar dados de laboratórios e monitorar de forma ágil e transparente a qualidade do produto entregue pelos laticínios A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), K...((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))


Software permite gerenciar dados de laboratórios e monitorar de forma ágil e transparente a qualidade do produto entregue pelos laticínios A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, lançaram nesta terça, dia 3, o Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite (SIMQL). O software permite gerenciar dados da rede brasileira de laboratórios e monitorar de forma ágil e transparente a qualidade do produto entregue pelos laticínios. O SIMQL analisará os dados sobre a qualidade das amostras do leite que o produtor envia aos laboratórios da rede que compõem o Plano Nacional da Qualidade do Leite. A ferramenta desenvolvida pela Embrapa gerenciará um banco de dados que poderá ser acessado até de um celular, e obter informações sobre a qualidade do leite por macro, ou microrregião, por cidade, por SIF, ou por produtor. Os dados estarão disponíveis para o governo, empresas, universidades, e centros de pesquisa, com os quais o setor leiteiro poderá elaborar políticas públicas e interagir com outros dados da produção de leite. Segundo o Mapa, O SIMQL possibilitará avaliar a evolução desse enorme esforço do setor privado. As entidades presentes à reunião técnica, dentre elas o G100, pedem que se fortaleça o projeto, estabelecendo a coordenação através de uma Parceria Público-Privada. Inicialmente serão dez laboratórios, no país inteiro, que farão análise das amostras. Critérios Durante lançamento do sistema, a ministra Kátia Abreu assinou a prorrogação por dois anos da consulta pública para alterações na Instrução Normativa (IN) 62, que apresenta os critérios de qualidade do leite. Os novos padrões, que entrariam em vigor a partir de julho para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, serão adotados somente a partir de 1º de julho de 2018. Para as regiões Norte e Nordeste, eles passarão a valer a partir de 1º de julho de 2019. A prorrogação, segundo o ministério, permitirá que sejam estabelecidas regras mais adequadas para a produção de leite e estratégias mais eficientes para a melhoria da sua qualidade, sem causar prejuízos a produtores, indústrias e consumidores. Kátia Abreu ainda formalizou a criação da Comissão Técnica Consultiva da Qualidade do Leite, formada por representantes do Mapa e das entidades envolvidas na cadeia produtiva do leite, além de instituições de ensino e pesquisa. O grupo vai avaliar a situação atual da qualidade do leite no país e a construção de uma proposta para a criação do Plano Nacional para Melhoria da Qualidade e Competitividade do Leite. (Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 03/05/2016))

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