Notícias do Agronegócio - boletim Nº 625 - 16/05/2016 Voltar

Genética bovina brasileira chega ao Caribe

A República Dominicana entrou para a lista de países com acordo com o Brasil para o comércio de genética bovina. O protocolo sanitário foi homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastec...((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))


A República Dominicana entrou para a lista de países com acordo com o Brasil para o comércio de genética bovina. O protocolo sanitário foi homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 10 de maio, após reunião na semana anterior na 82ª ExpoZebu, com a presença de representantes da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), CNA , do Mapa e da República Dominicana. Em setembro de 2015, os dois países tinham assinado um memorando de entendimento referente aos requisitos necessários para as exportações, porém, só agora, com a homologação do protocolo sanitário as vendas externas de sêmen e embriões estão liberadas. A República Dominicana é a 2ª maior economia do Caribe e da América Central, sendo a agricultura um dos setores que mais empregam e geram renda para o país. A expectativa é de que a pecuária tenha crescimento significativo, tanto em volume quanto em qualidade dos animais. Outros países da América Latina que negociam a abertura de protocolos sanitários com o Brasil são Honduras, Nicarágua e México. (Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))

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ASSOCON e ABCZ fecham acordo para trabalhar juntas pelo aumento da produtividade na pecuária

Luiz Claudio Paranhos (pres. ABCZ) e Fernando Saltão (pres. Conselho Assocon) assinam Protocolo de Intenções A Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e a Associação Brasileira dos Criadores de...((Portal Site da Carne/SC – 13/05/2016))


Luiz Claudio Paranhos (pres. ABCZ) e Fernando Saltão (pres. Conselho Assocon) assinam Protocolo de Intenções A Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) assinaram, na abertura da 82ª Expozebu, em Uberaba (MG), Protocolo de Intenções com um objetivo nobre: contribuir para o aumento da produtividade da pecuária brasileira. Esse acordo envolve o apoio da ABCZ para potencializar as ações de mudanças da ASSOCON em sua estrutura, organização e propostas de atuação mais abrangente, com maior presença nacional, posicionamentos e gestão mais eficiente, bem como contribuir para atuação institucional da entidade na produção de carne, vislumbrando transparência, representatividade, defesa dos interesses, integração da cadeia produtiva, criação de valores e inteligência de mercado, entre outros tópicos. Com assinatura desse Protocolo de Intenções, “ASSOCON e ABCZ se comprometem a trabalhar juntas para o aumento sustentável da produção da carne e do leite, por meio do registro genealógico, melhoramento genético e a promoção das raças zebuínas, desenvolvido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu”, destaca Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. “Essa parceria entre ASSOCON e ABCZ envolve toda a cadeia produtiva, desde a pecuária seletiva até a comercial, com orientação aos produtores sobre pastagens, crédito financeiro, fomento, extensão rural e mercado. O objetivo é o desenvolvimento da cadeia da pecuária nacional como um todo, que já desponta como player muito importante no cenário global e tem potencial para ter ainda mais representatividade”, ressalta Eduardo Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores. (Revista Pork World Online/SP – 16/05/2016) (Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016) (Revista Ave World Online/SP – 16/05/2016) (Portal Segs/SP – 13/05/2016) (Revista Feed & Food Online/SP – 13/05/2016) (Portal Rural Centro/MS – 13/05/2016) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 13/05/2016) (Portal Boi a Pasto/SP – 13/05/2016) (Portal Fator Brasil/RJ – 14/05/2016) (Portal Boi Pesado/SC – 13/05/2016) (Portal Site da Carne/SC – 13/05/2016) ((Portal Site da Carne/SC – 13/05/2016))

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Renovação

Como proposto em sua campanha rumo à presidência da ABCZ, Arnaldo Manuel Machado Borges apresenta-se com um grupo renovado. Na sua chapa, 88% dos diretores são nomes novos, enquanto no Conselho Consul...((Jornal da Manhã Online/MG – 14/05/2016))


Como proposto em sua campanha rumo à presidência da ABCZ, Arnaldo Manuel Machado Borges apresenta-se com um grupo renovado. Na sua chapa, 88% dos diretores são nomes novos, enquanto no Conselho Consultivo há 87% de renovação e 100% de novos conselheiros fiscais. Também afirmou e cumpriu o oferecimento de espaço para criadores das diversas raças em sua chapa: brahman (dez criadores), cangaian (um), gir (25), guzerá (13), nelore (70), sindi (7) e tabapuã (4) de todas as regiões do país. Arnaldo concorre pela “De A a Z – ABCZ Para Todos”. As eleições acontecerão em 1º de agosto. (Jornal da Manhã Online/MG – 14/05/2016) ((Jornal da Manhã Online/MG – 14/05/2016))

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Genética zebu valorizada e desafios da pecuária movimentam a 82ª Expozebu, em Uberaba

A 82ª Expozebu, maior exposição da pecuária zebuína no mundo, realizada entre 30 de abril e 07 de maio de 2016, em Uberaba (MG), movimentou R$ 34.792.470,00 nos 24 leilões de animais A média por anima...((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2016))


A 82ª Expozebu, maior exposição da pecuária zebuína no mundo, realizada entre 30 de abril e 07 de maio de 2016, em Uberaba (MG), movimentou R$ 34.792.470,00 nos 24 leilões de animais A média por animal foi muito boa: R$ 35.430,00, com aumento de 11,3% sobre 2015. No total, o evento recebeu 160.755 visitantes, dos quais mais de 400 vindos de 30 diferentes países. “Foi um resultado excelente. A Expozebu comprovou, mais uma vez, a força da pecuária zebuína de corte e leite. Recebemos um público especializado, que vive da atividade. Os negócios em leilões e das empresas de insumos, produtos e serviços comprovam o bom momento da pecuária, em que pese as adversidades da economia brasileira”, assinalou Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entidade promotora da Expozebu, que teve como tema “Genética Capaz de Mudar”. Na edição de 2015, a Expozebu contou com 34 leilões de animais. O faturamento atingiu R$ 46.432.940,00. A Expozebu Dinâmica, mostra especializada em soluções para a pecuária e apresentações práticas de equipamentos, cultivares e insumos – realizada entre 04 e 06 de maio, também em Uberaba – comprovou sua força, recebendo mais de 3 mil visitantes. A exposição obteve um crescimento de 30% o número de empresas participantes e resultados de negócios quando comparado a 2015. “A Expozebu Dinâmica está se mostrando uma grata surpresa. Os pecuaristas podem acompanhar apresentações que demonstram as características das máquinas, dos cultivares, dos insumos, a área de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, a produção de leite a pasto. Enfim, trata-se de um evento completo, que cresce ano após ano”, complementa Luiz Claudio Paranhos. Das pistas ao prato A 82ª Expozebu contou com uma série de eventos simultâneos. Além dos julgamentos de animais, foram realizados concursos leiteiros, julgamentos a campo, reuniões, exposições, painéis de debates, projetos – como o Equação da Pecuária Eficiente – e a vitrine da carne e do leite, entre outras atrações. “Não existe carne de segunda quando o boi é de primeira". A expressão no traje do chefe gaúcho Marcelo Bolinha, que ao lado da chef Manoela Lebron, comandou a Vitrine da Carne na 82ª Expozebu, em Uberaba (MG), deu o tom da iniciativa: a valorização de diferentes cortes da carne. O objetivo é atrair o visitante da Expozebu para algo bastante palpável: os pratos especiais à base da carne bovina. Um segundo viés importante do projeto é conectar todos os elos da cadeia da carne bovina: do pasto ao prato. Esse mesmo conceito vale para a vitrine do leite, novidade da Expozebu em 2016. “A Expozebu é reconhecida nacional e internacionalmente pelos julgamentos e os leilões das raças zebuínas. Com a Vitrine da Carne e do Leite chegamos ao consumidor final, aquele que efetivamente precisa ser impactado”, ressalta Juan Lebron, superintendente comercial e de marketing da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entidade promotora da Expozebu. Concurso Leiteiro tradicional e sustentável Tradicional e valorizado, o Concurso Leiteiro da 82ª Expozebu teve as seguintes vacas vencedoras: Na raça Gir, a grande campeã foi Discreta FIV WAD, de Winston Frederico A. Drumond, com produção de 185,96 litros de leite e produção média de 61,99 litros de leite. Na raça Guzerá, a grande campeã foi Haical FIV, de expositor Marcelo Garcia Lack/out. cond., com produção total de 141,75 litros de leite e média de 47,25 litros. Já na raça Sindi, o grande campeonato ficou com Belga FIV AJCF, de Adaldio José de Castilho Filho, com produção total de 123,17 litros de leite e média de 41,06 litros de leite. No Guzolando, que pela primeira vez participou do Concurso Leiteiro da Expozebu, na categoria Vaca Jovem, Vacina JF do expositor José Transfiguração Figueiredo levou o 1º prêmio, com 172,86 litros de leite. Na categoria Fêmea Jovem, a campeã foi Dulcineia 4 Meninos (1º Prêmio), com 183,52 litros de leite. O Concurso Leiteiro Natural 2016 teve como grande campeã em produção de leite a vaca adulta Geada FIV Badajós (Gir), com produção total de 105,12 kg e média diária de 21,02 kg. Na categoria vaca jovem, a campeã Gir foi FB Macapa FIV, com 54,71 kg de produção total e média diária de 10,94 kg. Na categoria fêmea jovem, a campeã foi Barca FIV da NAN, com produção total de 47,84 kg e 9,57 kg de média diária. Julgamentos Zebu a Campo Essa nova modadidade de avaliação contou com a participação de 20 trios formados por animais de cinco raças zebuínas (Brahman, Sindi, Guzerá, Nelore e Tabapuã), de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. “Esse julgamento foi uma oportunidade para criadores de todo o país mostrarem seu trabalho de seleção na maior exposição de zebuínos do mundo. A modalidade que abriu espaço para os criatórios que priorizam a seleção a campo teve participação muito positiva”, explicou o coordenador do Zebu a Campo, Lauro Fraga Almeida. Novidades do PMGZ Foram divulgados na Expozebu os novos indicadores genéticos dos rebanhos participantes do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético Zebuíno). São eles: Implementação de cinco novas características (DEPs): peso ao ano, perímetro escrotal ao ano, stayability, área de olho de lombo e acabamento de carcaça Módulo Avançado: reposição e descarte de matrizes, mudanças fenotípicas anuais, origem das matrizes e impacto da genética materna Fenótipo de animais FIV/TE nas avaliações genéticas: as pesagens dos animais oriundos das biotecnologias de FIV ou TE, desde que os produtos tenham sido gestados em vaca zebuína, foram incluídas nas avaliações genéticas. Agenda política também movimentou a Expozebu Liderada pelo Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Cruz Reis Filho, secretários estaduais de Agricultura de dez estados e representantes de entidades importantes, como Embrapa Brasília, Epamig Oeste, Emater, IMA e Secretaria Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio de Uberaba, foi realizada na ExpoZebu mais uma edição do Conseagri (Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Agricultura). Na pauta da reunião estava a realização de uma conferência nacional para propor nova sistemática para a agricultura nacional, como a implantação da ATER (Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural) e Pesquisa Agropecuária e Inovação, Defesa Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar e sobre o Cadastro Ambiental Rural. A reunião teve a participação do deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária (FPA), Marcos Montes, e do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Montes divulgou o documento entregue no dia 27 de abril ao vice-presidente da República, Michel Temer, chamado de Pauta Positiva 2016/2017. Ele destacou que as propostas têm o objetivo reverter o grave momento vivido no país e que atinge a agricultura e pecuária. A pauta foi assinada e apoiada por mais de 40 entidades representativas do setor, inclusive pela ABCZ. Montes informou que entre as ações reivindicadas estão o “tamanho do Estado, com menor número de órgãos públicos para tratar das questões do agronegócio; um novo Plano Safra; uma Política Agrícola Plurianual e oferta de crédito” Outro ponto muito debatido envolveu a extinção do Ministério da Agricultura e do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). Uma das sugestões seria a criação do Ministério do Desenvolvimento Rural para atender a demanda existente. Equação da Pecuária Eficiente O projeto foi anunciado na abertura da 82ª Expozebu e envolve a ABCZ e empresas parceiras, como Phibro, DSM Tortuga e Vale Fertilizantes, além da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), de Colina (SP). O projeto está baseado no tripé básico da produção animal: saúde, nutrição e genética e contará com três fases, todas elas gratuitas para os criadores participantes. A primeira fase é um diagnóstico no qual o pecuarista poderá identificar em qual estágio está o seu sistema produtivo e sua produtividade. A segunda fase do projeto é de compreensão desse diagnóstico, cuja análise qualitativa será feita por um corpo técnico, formado por especialistas em cada um dos temas. A terceira fase é a capacitação e educação dirigida desse pecuarista com especialistas renomados em cada uma das três áreas para suprir as deficiências de conhecimento técnico do negócio. “A Equação da Pecuária Eficiente é mais uma importante iniciativa da ABCZ em prol do aumento da produtividade na produção de carne bovina e de leite. A participação é aberta aos pecuaristas de todo o país e estamos confiantes no sucesso do projeto”, assinala Luiz Claudio Paranhos. (Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2016))

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Mercado egípcio pode estimular segmento

A reabertura do mercado egípcio para as exportações brasileiras de bovinos vivos foi avaliada como uma boa oportunidade para expandir os negócios do setor em Minas Gerais. Além de se destacar na venda...((Portal AgroLink/RS – 13/05/2016))


A reabertura do mercado egípcio para as exportações brasileiras de bovinos vivos foi avaliada como uma boa oportunidade para expandir os negócios do setor em Minas Gerais. Além de se destacar na venda de animais de alto padrão genético, o Estado também tem condições de enviar animais vivos para serem abatidos no Egito, diversificando as exportações. De acordo com os dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), após dois anos com as negociações suspensas, o governo egípcio aprovou, nos últimos dias, o certificado zoossanitário do Brasil, que permite a venda externa de gado em pé. Entre 2009 e 2014, o Brasil foi fornecedor regular de bovinos para abate no Egito. Nesse período, o mercado brasileiro embarcou 75 mil cabeças de gado para aquele país. A suspensão do acordo de exportação aconteceu em meados de 2014, em função de interpretações diferentes entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio sobre testes laboratoriais de febre aftosa. Esses exames estavam previstos no protocolo firmado na época. Os dois países passaram, então, a renegociar um certificado veterinário que não impedisse o desembarque dos animais no Egito. Segundo o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), João Ricardo Albanez, apesar de Minas Gerais não ter firmado acordos nos anos anteriores com o Egito, a autorização para exportar animais em pé é promissora e pode estimular as empresas mineiras a buscar parceiros comerciais. “A possibilidade de exportar animais vivos para o Egito é interessante para o Estado. As divergências nas questões sanitárias foram superadas e agora se abre uma nova oportunidade de negociação. Minas Gerais tem condições de atender à demanda, seja ela por animais vivos para o abate ou bovinos com alto padrão genético”, explicou. A reabertura também é vista como um reconhecimento da sanidade na pecuária brasileira, o que poderá estimular novos acordos envolvendo animais vivos, carnes e material genético. Apesar de ser responsável por um dos maiores rebanhos do País, as exportações de bovinos em pé feitas por Minas Gerais oscilam bastante. Nos últimos 10 anos, o maior embarque foi registrado em 2014, quando foram destinados ao mercado mundial 12.219 bovinos vivos. O menor volume foi em 2010, com o embarque de apenas 141 animais. No ano passado, Minas exportou 3.478 bovinos vivos e movimentou US$ 8,28 milhões. Até o encerramento de abril deste ano nenhum animal tinha sido exportado, mas em igual período do ano passado foi registrado o envio de 80 bovinos vivos para Senegal, o que gerou um faturamento de US$ 275,7 mil. “Embarcamos no primeiro quadrimestre do ano passado 80 animais com preço médio de US$ 3.446 por bovino. Isso mostra que são animais de alta qualidade genética. Minas Gerais é referência na qualidade zebuína, principalmente pela presença da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), que realiza eventos com a participação de criadores de diversos países e proporciona novos negócios”, disse Albanez. (Blog Elena Santos/MT – 13/05/2016) (Portal AgroLink/RS – 13/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 13/05/2016))

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FAZU - Zootecnia de Precisão: Um conceito aplicado em novos moldes para produzir

Conseguir mais dados em menos tempo é só uma dentre o leque de vantagens que esta área pode proporcionar ao produtor rural Natália Ponse, da redação natalia@ciasullieditores.com.br Homenageado no dia ...((Revista Feed & Food Online/SP – 13/05/2016))


Conseguir mais dados em menos tempo é só uma dentre o leque de vantagens que esta área pode proporcionar ao produtor rural Natália Ponse, da redação natalia@ciasullieditores.com.br Homenageado no dia 13 de maio, o profissional especialista em zootecnia assume um papel fundamental na produção do futuro. Unindo conhecimentos das ciências zootécnicas, veterinárias, da computação e engenharia mecatrônica/elétrica, a zootecnia de precisão tem por objetivo criar sistemas automatizados que permitam o contínuo monitoramento e controle em tempo real da produção, reprodução, saúde e bem-estar animal nos diferentes pontos da cadeia produtiva. Segundo o zootecnista e Pós Doutorando da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Embrapa Cenargen – Labex, Brasília/DF), João Batista Gonçalves Costa Junior, na prática, a aplicação desse sistema permite que o produtor rural consiga obter dados em menores intervalos de tempo, permitindo tomada de decisão mais rápida no sistema de produção. O produtor, que notou a impossibilidade de se realizar a produção animal como há 20 anos, já aposta nesta área. É possível que o zootecnista ou o produtor rural visualizem informações do processo produtivo que normalmente eram difíceis de serem constatadas com tanta rapidez. Costa Junior cita a possibilidade de monitoramento diário do ganho de peso dos animais, sejam eles, suínos, aves ou bovinos, que antes não era realizado com frequência devido aos transtornos causados pelo manejo a cada pesagem. “Ao conseguir realizar essa prática de forma automatizada, o zootecnista consegue observar possíveis variações de peso dos animais e, assim, realizar ajustes mais eficientes nas dietas para aquela determinada categoria, diminuindo os desperdícios de ração ou perda de peso dos animais”, explica o especialista. Na vanguarda, a suinocultura e a avicultura já vislumbraram a necessidade de adoção da zootecnia de precisão há 15 anos, mas a bovinocultura de corte, ovinocultura e caprinocultura são as que caminham de forma mais lenta na adoção destas tecnologias. O bom desempenho da zootecnia de precisão é garantido pela capacitação da mão de obra, coletas de dados, interpretação destes dados e a correta escolha das tecnologias para cada sistema de produção. A primeira etapa para implantar essa ferramenta é identificar corretamente os animais. “O produtor rural precisa ter em mente que a coleta de dados no sistema de produção é extremamente importante. São estas informações que irão mostrar o que está ocorrendo dentro do sistema”, conta Costa Junior. Essa ação poderá evitar perdas de lucratividade do sistema de produção, já que esse estará em constante monitoramento. O caminho deve ser seguido aos poucos, começando pelas tecnologias mais simples e, de acordo com as melhorias dos processos produtivos, incrementar os sistemas com inovações tecnológicas mais eficientes para atender aquela nova realidade produtiva. Na área de avicultura e suinocultura o especialista salienta a utilização de dispositivos eletrônicos que coletam as imagens e sons dos animais dentro dos galpões, buscando detectar pequenas variações destas variáveis com o objetivo de predizer perdas de peso, doenças ou estresse dos animais. Na área de produção de ruminantes, os dispositivos eletrônicos que monitoram a temperatura corporal possuem o intuito de predizer o cio, parto ou doenças. “Além disso, podemos elencar a termografia que é a coleta da temperatura dos animais através de imagens. Estas tecnologias vêm sendo aplicadas para a produção, reprodução e nutrição animal”, conta. No entanto, o principal desafio para a introdução deste conceito ainda é mudar a mentalidade do pecuarista. “Ele deve entender que sua fazenda é uma grande empresa e que melhorias devem ser feitas continuamente. É muito importante ressaltar que o acompanhamento de um Zootecnista pode facilitar muito para que o produtor possa atingir os resultados almejados”, ressalta Costa Junior. A presença de um especialista em zootécnica é fundamental, já que ele possui o conhecimento necessário para auxiliar e direcionar o produtor rural a escolher a tecnologia que melhor se adequará a necessidade e realidade de produção. “Alguns cursos são voltados aos profissionais e produtores que buscam conhecer melhor esta nova área da produção animal. A Faculdade Associadas de Uberaba (FAZU, Uberaba/MG) irá promover um curso de extensão de 12 horas sobre a Zootecnia de Precisão e, além disso, no próximo semestre, serão ministrados cursos em diferentes regiões do País”, aconselha. Completando 50 anos no Brasil, a zootecnia encontra neste sistema uma das mais importantes áreas a atingir produções mais eficientes. “A cadeia produtiva não admite mais amadorismo. Inserir estas tecnologias nos processos produtivos é uma necessidade e uma vantagem competitiva para o produtor rural”, finaliza o profissional. (Revista Feed & Food Online/SP – 13/05/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 13/05/2016))

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Subsídio, competitividade e marketing

De acordo com a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE, na sigla em inglês) da OCDE¹, índice que representa o quanto da receita bruta dos produtores rurais é proveniente de recursos de políticas agrícol...((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))


De acordo com a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE, na sigla em inglês) da OCDE¹, índice que representa o quanto da receita bruta dos produtores rurais é proveniente de recursos de políticas agrícolas governamentais, a realidade dos subsídios em 2014 foi a seguinte: Noruega (58,4%); Japão (49,2%); China (20,2%); União Europeia (18%); México (13,3%); EUA (9,8%); Canadá (9,0%); Rússia (8,9%); Brasil (4,4%); e Austrália (2,3%). E aqui estão apenas os 10 países de maior fatia subsidiada, entre eles os principais protagonistas do agro mundial². Esse quadro é praticamente um documento de elogio à competitividade do produtor brasileiro. Nosso agricultor ou criador navega contra a maré dos subsídios recebidos por seus competidores e, também, contra a maré interna dos gargalos de infraestrutura, custo do dinheiro, queda da demanda e da confiança dos consumidores. Sem falar nos desafios sanitários e produtivos do ambiente tropical. Aqui, o produtor produz bem, produz muito e é um dos que menos recebem receita do governo, ainda que o agronegócio represente 22% do PIB e 46% das nossas exportações. O país é o terceiro maior exportador de produtos agropecuários, atrás do conjunto da União Europeia (28 países) e dos Estados Unidos. Exportamos US$ 88,2 bilhões em 2015, importamos US$ 13,3 bilhões e obtivemos um saldo positivo de US$ 75,2 bilhões –a melhor balança comercial agrícola do ano entre os cinco maiores exportadores mundiais do agro. O Brasil é visto como um líder global do setor. Em parte, vem daí o compasso de espera das negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio), por um comércio agrícola mais livre. Para países da OMC, o Brasil é um dos gigantes do agronegócio e a tendência é não abrirem as portas facilmente para nossa força competitiva na produção de alimentos e fibras. Claro que esse é um processo de negociação histórico e ainda em curso; mas arrisco dizer que, neste momento, seria um engano estratégico depositar muitas fichas nessa aposta. Portanto, os avanços do agronegócio brasileiro sobre novos mercados internacionais parecem depender, hoje, muito mais da visão estratégica e do fomento dos próprios produtores e exportadores. Por exemplo, sensibilizando o governo para buscar acordos bilaterais ou multilaterais de comércio, um estratagema usado por vários países para contornar os impasses da OMC. E, por incrível que pareça, pode-se dizer que ainda estamos fora desse jogo. São eles também que podem alavancar programas estratégicos de marketing no exterior, visando a produtos de nossa pauta agropecuária, marcas de empresas, de regiões, ou mesmo a “marca Brasil”, que daria um guarda-chuva agregador para a percepção das ofertas brasileiras, a exemplo de iniciativas bem-sucedidas como da Austrália, Chile, Uruguai, Estados Unidos e Itália, entre outros países. Já somos vistos no mundo como um agronegócio forte, avançado e competitivo. Os números comprovam. Agora, o próximo passo é termos um agronegócio cujos produtos sejam desejados e cuja riqueza seja ainda mais sustentável. (1 ) A Estimativa de Apoio ao Produtor ou PSE na sigla em inglês (Producer Support Estimate) é calculada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para as principais economias do mundo. (2 ) In “Projeto Agrotendências 2016” –Canal Rural/Wedekin Associados. (Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))

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Agro responde por 50% do ICMS

Taxação do setor é vista como tem sido a solução apontada por parlamentares estaduais para se sanar os problemas de ordem econômica e financeira Entidades que representam o agro mato-grossense defende...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 14/05/2016))


Taxação do setor é vista como tem sido a solução apontada por parlamentares estaduais para se sanar os problemas de ordem econômica e financeira Entidades que representam o agro mato-grossense defendem importância do setor na política tributária estadual A possibilidade de retorno da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos exportados está mobilizando o segmento rural de Mato Grosso. Os produtores argumentam que mesmo usufruindo da Lei Kandir, o agronegócio local gera receitas e não é a solução para amenizar as dificuldades de caixa do governo estadual. A taxação do agronegócio tem sido a solução apontada por parlamentares para sanar problemas de ordem econômica e financeira. Do outro lado, quem produz frisa que mesmo de forma indireta, o setor é responsável por cerca até 51% do ICMS arrecadado pelo Estado. A lei isenta de tributação de ICMS os produtos e serviços destinados à exportação. Levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que do total de R$ 7,9 bilhões arrecadados em 2015 pelos cofres estaduais, R$ 4 bilhões foram gerados a partir de atividades empresariais ligadas ao agronegócio. Nessa cifra estão incluídas tanto as atividades agrícolas e pecuárias como serviços, comércio e indústria ligados à agropecuária, como o setor de beneficiamento de óleo de soja, por exemplo. O estudo mostra ainda que, em 2013, o setor gerou uma receita de R$ 5,7 bilhões ao Estado. Esse valor soma, além do ICMS, as contribuições feitas pela arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Exportação (Fex). Em relação ao valor total de R$ 9 bilhões arrecadados nesse ano, a contribuição do agro foi então de 63%. “Já contribuímos com pouco mais de 50% de toda a arrecadação de ICMS, se formos considerar números de 2015. Falar, portanto, que o agronegócio não contribui para os cofres estaduais é incorreto”, declara o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Endrigo Dalcin. O deputado estadual, Wilson Santos, que defende a taxação das commodities produzidas em Mato Grosso explica que “o que queremos, de fato, é um novo modelo de desenvolvimento para Mato Grosso, e um novo modelo de Estado”. O parlamentar tomou nota dos dados apresentados e reconheceu a importância do agro na economia estadual. Para a construção desse novo modelo de gestão pública, é necessário que haja o combate à sonegação fiscal. “Esse é um tema que muito nos aproxima. Afinal, Mato Grosso perde por ano de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões”, ponderou Wilson Santos. Até o momento, o único ponto em comum entre os legisladores e os ruralistas é o entendimento unânime de que os governos, de forma geral, são maus gestores. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 14/05/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 14/05/2016))

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Agronegócio Responsável

84,4% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil são familiares, mas ocupam tão somente 24,3% das terras. Quem é agricultor familiar? O Brasil deu um salto digno de registro na sua trajetória agrícola. ...((Jornal Folha de Londrina/PR – 14/05/2016))


84,4% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil são familiares, mas ocupam tão somente 24,3% das terras. Quem é agricultor familiar? O Brasil deu um salto digno de registro na sua trajetória agrícola. Em poucas décadas passou de importador para segundo maior exportador de alimentos do mundo e decididamente caminhando para assumir a liderança global. Mas nem todos os que vivem da agricultura se beneficiaram desse avanço ou se beneficiaram de forma desigual. A pergunta que surge é: quem processou esse milagre? Há quem atribua aos agricultores familiares grande parcela desse mérito. Segundo veiculado pelo Portal Brasil, em 24 de julho de 2015, 70% da produção de alimentos são responsabilidade da agricultura familiar, o que parece ser um enorme equívoco, a menos que se computem nesse rol grandes empresas agrícolas pertencentes a grupos familiares. De acordo com a Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, entende-se por agricultor familiar aquele produtor rural que não detenha área maior do que quatro módulos fiscais; que utiliza predominantemente mão de obra da própria família; que tenha renda familiar de até R$ 400 mil/ano - predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento; e que, juntamente com a família, seja gestor do próprio negócio. Segundo dados do censo agropecuário de 2006 do IBGE, 84,4% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil (4,36 milhões) são familiares, mas ocupam tão somente 24,3% das terras. As terras restantes (75,7%) são controladas por apenas 15,6% dos proprietários. E tem mais, segundo esse mesmo censo, apenas 9,5% dos estabelecimentos rurais brasileiros geraram mais de 86% da produção agrícola do Brasil naquele ano. Os estabelecimentos restantes (90,5%) responderam por apenas 14% da produção, o que torna incompreensível atribuir à agricultura familiar 70% de participação na produção agrícola nacional. Os pequenos produtores de grãos e fibras, predominantes na agricultura brasileira até meados dos anos 1970, estão paulatinamente sendo alijados do mercado pelos grandes empreendimentos agrícolas, os quais produzem mais, melhor e com menor custo. Os pequenos têm dificuldade de competir com essas corporações gigantes, dadas as facilidades que as mesmas têm para acessar as mais modernas ferramentas de produção e estratégias de marketing e comercialização. A tendência indica que a produção de alimentos concentrar-se-á cada vez mais em grandes empreendimentos agrícolas empresariais, como já acontece com a produção dos fertilizantes, das sementes e dos agrotóxicos, entre outros. Mesmo assim, pequenos produtores poderão ser viáveis, desde que apoiados por instituições públicas ou privadas, como ocorre com os produtores de suínos e aves integrados a cooperativas ou grandes grupos empresariais, que lhes fornecem a tecnologia necessária para produzirem mais eficientemente, além de os proverem com os insumos de produção apropriados, a assistência técnica necessária e a comercialização da produção. (Jornal Folha de Londrina/PR – 14/05/2016) ((Jornal Folha de Londrina/PR – 14/05/2016))

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MST promete não dar trégua ao governo, e tensão no campo deve crescer

Fazendeiros acusam sem-terra de se aliarem a bandos que roubam gado em fazendas. DUARTINA (SP)- O impeachment e o aumento do desemprego devem aumentar a tensão com ocupação de terras no país. Depois d...((Jornal O Globo/RJ – 16/05/2016))


Fazendeiros acusam sem-terra de se aliarem a bandos que roubam gado em fazendas. DUARTINA (SP)- O impeachment e o aumento do desemprego devem aumentar a tensão com ocupação de terras no país. Depois de fechar estradas, marchar nas cidades e protestar ocupando agências bancárias e órgãos públicos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promete por fim à trégua dada ao governo do PT. Os conflitos tendem a se acentuar. Não vamos aceitar um governo ilegítimo, que vai priorizar o agronegócio e criminalizar os movimentos sociais — diz Marina dos Santos, da coordenação nacional do MST. Antes do impeachment, a meta do MST era invadir uma fazenda por dia. Foi substituída por uma ação eminentemente política: a ocupação de uma fazenda em Duartina (SP), que está em nome de um amigo do presidente interino Michel Temer. Para o MST, a fazenda é de Temer. Duas áreas ocupadas no estado, em Marabá Paulista e Mirante do Paranapanema, foram esvaziadas para reforçar a ação, que reúne mil pessoas. Em 2015 a Comissão Pastoral da Terra (CPT) registrou 771 conflitos por terra no Brasil, 214 deles envolvendo movimentos sem-terra, com 47 mortes — os demais são ligados a disputas em territórios indígenas e quilombolas. A violência é maior no Maranhão, Pará e Tocantins. Só em 2015, mais de 7.500 famílias aderiram a 27 novos acampamentos criados em oito estados. Vinte anos após o assassinato de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA), fazendeiros da região acusam os sem-terra de se aliarem a quadrilhas de roubo de gado. Há 15 dias, fecharam a BR-155 e passaram a abrir valas com escavadeiras para impedir o acesso às propriedades. Eles cortam cerca e matam animais. A vala é um jeito de os animais não chegarem onde eles estão diz João Barreto, de Curionópolis (PA). Barreto conta que, seis anos atrás, os sem-terra invadiram uma fazenda vizinha. A Justiça deu reintegração de posse e o grupo acampou na estrada. Aos poucos, entraram na fazenda dele. Diz que fez um acordo e os sem-terra ficaram em parte da área, ainda pendente de regularização no Terra Legal, programa criado pelo PT para resolver a situação fundiária na Amazônia. Agora, o grupo ameaça ocupar a área toda. Barreto acusa os sem-terra de se aliarem a bandos que roubam gado na região: O sem terra usa o bandido na hora de brigar e o bandido se esconde debaixo da bandeira dos sem-terra. Os sem-terra bloquearam há dez dias a rodovia que liga Curionópolis e Parauapebas e acusaram pistoleiros de terem atacado a tiros um acampamento . Além do MST, pelo menos outros oito movimentos de sem-terra atuam no Pará. Em Poço de Trincheiras (AL), um acampamento instalado há dois anos teve os barracos queimados por encapuzados. Os sem-terra dizem que a dona da antiga fazenda quer retomar a área para arrendar. No Tocantins, 80 famílias deixaram uma área que teve reintegração de posse determinada pela Justiça e ficaram na beira do rio Tocantins. A polícia queimou e derrubou os barracos. Entre 2004 e 2015, o governo investiu R$ 2,5 bilhões em reforma agrária - R$ 1,3 bilhão apenas na compra de terras. O país segue com mais de 80 mil famílias à espera de lotes, segundo o DataLuta, do núcleo de estudos de Reforma Agrária da (Unesp). (Jornal O Globo/RJ – 16/05/2016) ((Jornal O Globo/RJ – 16/05/2016))

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Sistema do CAR reabre para quem perdeu prazo

Produtores rurais de Mato Grosso do Sul que perderam o prazo de inscrição no CAR (Cadastro Ambiental Rural) serão liberados para cumprir a obrigação a partir de hoje. Quem acessar o sistema será avisa...((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))


Produtores rurais de Mato Grosso do Sul que perderam o prazo de inscrição no CAR (Cadastro Ambiental Rural) serão liberados para cumprir a obrigação a partir de hoje. Quem acessar o sistema será avisado sobre as sanções impostas pelo Código Florestal. Caso haja multa a ser paga, proprietários rurais serão avisados por meio do sistema sobre o valor. De acordo com o Código, o valor pode variar de R$ 1 mil a R$ 10 mil. Mato Grosso do Sul tem 259.862 hectares que precisam ser compensados com investimentos em recuperação de reserva legal pelos proprietários rurais do Estado. De acordo com a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), a recomposição de mata nativa pode ser feita dentro da propriedade, sem o benefício de considerar áreas de preservação permanente –caso exista–, ou por meio da compra de áreas de quem realizou o CAR dentro do limite de tempo estipulado pelo Código Florestal. (Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/05/2016))

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Produtores rurais ameaçam não pagar contribuição sindical

Medida serviria para se contrapor ao retorno da ex-Ministra Katia Abreu à CNA Em circular distribuída a federações de agricultura de todo o país, o presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricult...((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))


Medida serviria para se contrapor ao retorno da ex-Ministra Katia Abreu à CNA Em circular distribuída a federações de agricultura de todo o país, o presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), João Martins, alerta sobre a ameaça de produtores rurais de não efetuar o pagamento da contribuição sindical caso a ex-ministra Kátia Abreu tente reassumir seu cargo na entidade. Ele usa o termo "boicote" sobre a obrigatoriedade da contribuição, que vence o próximo dia 22. Licenciada da confederação em janeiro de 2015 para assumir o Ministério da Agricultura, Kátia foi exonerada do cargo nessa quinta-feira, 12, juntamente com a maioria dos ministros de Dilma Rousseff, afastada por 180 dias da presidência da República. A ex-ministra retorna ao Senado. O comunicado assinado por João Martins que o Norte Agropecuário teve acesso informa aos representantes de federações que “não há qualquer possibilidade” de a ex-ministra assumir o cargo em menos de 180 dias, sem cumprir uma quarentena determinada por lei. Martins pede aos presidentes de federação que tranquilizem os produtores. “Há um impedimento legal para isso. A lei 12.813/2003 estabeleceu esse prazo, a título de quarentena, a ser obedecido por servidores públicos egressos de órgãos da administração pública federal, para o retorno ao exercício de funções em entidades ou empresas que atuem em áreas similares e que representam conflito de interesse”, explica Martins no comunicado. O presidente atual da CNA, que foi vice de Kátia Abreu nesta gestão, afirmou que a entidade analisará o tema para evitar ser punida por ato de improbidade administrativa caso a senadora tente reassumir antes do prazo legal. (Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))

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Fim do MDA é golpe para a agricultura familiar, diz presidente da Contag

Presidente da entidade afirma ser "extremamente contra" o fim do Ministério e que medida é um retrocesso aos avanços do desenvolvimento sustentável Na edição desta sexta-feira (13/5) do Diário Oficial...((Revista Globo Rural Online/SP – 13/05/2016))


Presidente da entidade afirma ser "extremamente contra" o fim do Ministério e que medida é um retrocesso aos avanços do desenvolvimento sustentável Na edição desta sexta-feira (13/5) do Diário Oficial da União (DOU) foi publicada a medida que extingue nove Ministérios. Entre eles está o Ministério do Desenvolvimento Agrícola, que foi incorporado à pasta do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, sob o comando de Osmar Terra (PMDB-RS). O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, lamenta o fim do MDA, criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e afirma que medida é um retrocesso às conquistas da agricultura familiar e do avanço da reforma agrária. “Nós somos extremamente contra a medida de extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para nós é golpe, para a agricultura familiar e para o desenvolvimento sustentável. Apesar das divergências, trabalhávamos bem. A agricultura familiar merece ter uma estrutura de políticas publicas para desenvolver a atividade”, disse à GLOBO RURAL nesta sexta-feira (13/5). Ele afirma que o modelo de gestão para políticas públicas agrícolas era modelo para diversos continentes, que vinham ao país buscar conhecimento sobre o tema. “Isso é tão verdade que praticamente todos os Estados criaram suas próprias estruturas para a agricultura familiar. E agora não sabemos como fica, fundiram com Ministério do Desenvolvimento Social, e não sabemos se teremos espaço. E na Agricultura temos o Blairo Maggi cuidar, o que você acha?”, questiona com tom de receio sobre a atuação do sojicultor à frente do Ministério da Agricultura. Sobre a postura da Contag daqui em diante, Broch afirma que nada mudará. “Não temos governabilidade, vamos cuidar de externar essa posição. Vamos cobrar as políticas públicas acima de tudo. Lançamos o Plano Safra Familiar, temos os problemas da reforma agrária, devemos cuidar dos assentamentos”. Outra preocupação da entidade é a transformação da agenda da agricultura familiar, de desenvolvimento para política social. “O que pode estar por trás, e o que me preocupa, é a ideia de transformar a agricultura familiar, que é uma ideia de desenvolvimento, em política social, o que faz muita diferença. Temo que por trás disso seja colocado que a reforma agrária e a agricultura familiar sejam reforma social. E vamos reagir fortemente a isso. Nós consideramos a agricultura familiar uma ideia de desenvolvimento, e não só social e econômico, mas de segurança alimentar, desenvolvimento do meio rural. Essa concepção pode acontecer, mas não afirmo, que deve transformar o Ministério social”. Alberto Broch também condena uma possível criminalização dos movimentos sociais. “Nós vamos fazer o que sempre fizemos: representar agricultores, os assentados, acampados, lutar por reforma agrária e política desenvolvimento da agricultura familiar. Vamos fazer isso com a maior tranquilidade. Continuaremos a pautar o governo, mas como isso será feito, vamos debatendo, não temos nada definido. Vamos fazer em nossa autonomia e liberdade e esperamos que governo que está aí não venha criminalizar os movimentos sociais porque isso confirma que (o governo) não é democrático”, declara. “O governo Temer terá muita dificuldade na sociedade, pois tem a pecha da ilegitimidade. Não tenho dúvidas de que essa será uma marca forte, porque como você vai dizer que isso é extremamente legitimo? Ele vai sempre carregar essa pecha”, finaliza o presidente da Contag. (Revista Globo Rural Online/SP – 13/05/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 13/05/2016))

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Reprodutores Curió saem a 60,3 @

Mauro Savi e Valdir Daroit venderam 140 touros Nelore PO pela TV Na noite de 12 de maio, Mauro Savi e Valdir Daroit reforçam a agenda de leilões da ExpoSorriso, no Norte de MT, com o 4º Leilão Virtual...((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))


Mauro Savi e Valdir Daroit venderam 140 touros Nelore PO pela TV Na noite de 12 de maio, Mauro Savi e Valdir Daroit reforçam a agenda de leilões da ExpoSorriso, no Norte de MT, com o 4º Leilão Virtual Reprodutores Nelore Curió. O criatório é um dos mais tradicionais do Estado e tem sua seleção no município de Rosário Oeste. Foram vendidos 140 reprodutores Nelore PO ao preço médio de R$ 7.788, gerando a fatura de R$ 1 milhão. Na cotação do dia, os animais foram vendidos a 60,3 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Norte do MT (R$ 129/@). A maior negociação foi fechada com Ubirajara Commar, que deu lance de R$ 25.200 para arrematar um lote com três animais de 28 meses. Destaque também para o Grupo Golin, que foi o maior comprador da noite com investimento total de R$ 198.720 O martelo foi conduzido pelo leiloeiro Paulo Brasil, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 13/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))

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Nelore é o Amor negocia 222 matrizes

Zezé Di Camargo fatura R$ 1,6 milhão pelo Canal Rural Na noite de 10 de maio, o pecuarista Zezé Di Camargo promoveu o Leilão Virtual Matrizes Nelore É o Amor. O remate negociou 222 fêmeas prenhes ou p...((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))


Zezé Di Camargo fatura R$ 1,6 milhão pelo Canal Rural Na noite de 10 de maio, o pecuarista Zezé Di Camargo promoveu o Leilão Virtual Matrizes Nelore É o Amor. O remate negociou 222 fêmeas prenhes ou paridas avaliadas pelo PMGZ, da ABCZ. Foi a quarta maior oferta da categoria no ano, de acordo com o Banco de Dados da DBO. A média dos animais foi de R$ 7.474, resultando na movimentação financeira de R$ 1,6 milhão. O lote mais disputado era formado por 11 novilhas de 17 a 19 meses e foi vendido por R$ 64.360 para Fazenda Premium Mix O evento teve organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelo leiloeiro João Gabriel, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 13/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))

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Poitara Genética foca no comércio de Holandês

Com 49 animais, raça liderou oferta em virtual de fêmeas Em 7 de maio, o Canal Terraviva transmitiu o Leilão Virtual Poitara Genética, que contou com oferta de 74 fêmeas leiteiras selecionadas em Mato...((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))


Com 49 animais, raça liderou oferta em virtual de fêmeas Em 7 de maio, o Canal Terraviva transmitiu o Leilão Virtual Poitara Genética, que contou com oferta de 74 fêmeas leiteiras selecionadas em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, MG. O total movimentado no pregão foi de R$ 556.200, média geral de R$ 7.516. O Holandês puxou as vendas com 49 fêmeas comercializadas por R$ 396.900. As bezerras foram maioria, com 24 lotes vendidos à média de R$ 6.537. Também foram negociadas 13 novilhas a R$ 9.600 e 12 vacas também à média de R$ 9.600. No Girolando, 22 bezerras saíram a média de R$ 6.395 e novilhas foram vendidas a R$ 6.200. O total movimentado pela raça foi de R$ 159.300. “Investimos muito esforço para conseguir colocar para no mercado brasileiro a genética mundial a preços locais e estamos conseguindo isso. Os produtores têm reconhecido nosso esforço e valorizado a nossa genética", destaca o criador Marcelo Rigueira. A organização do evento foi da Embral Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Eduardo Vaz e pagamentos fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 13/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 13/05/2016))

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Posicionamento – Acordo União Europeia e Mercosul

Exportações da carne bovina brasileira para a Europa tem caído desde 2008 No último dia 11 de Maio, União Europeia e Mercosul trocaram ofertas de acesso de bens e serviços a seus respectivos mercados,...((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))


Exportações da carne bovina brasileira para a Europa tem caído desde 2008 No último dia 11 de Maio, União Europeia e Mercosul trocaram ofertas de acesso de bens e serviços a seus respectivos mercados, com objetivo de avançar a negociação para um Acordo de Livre Comércio. Embora a carne bovina continue na pauta, a ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne considera decepcionante o fato de que nenhum quantitativo de cotas de acesso a este produto ter sido oferecido pelo lado europeu nesta troca de ofertas. O Mercosul, e notadamente o Brasil, tem sido o grande fornecedor de carne bovina para o mercado consumidor europeu, nas últimas décadas, atendendo a todas as suas altas exigências de sanidade e rastreabilidade. Mesmo assim, o Brasil viu, desde 2008, o volume de suas exportações de carne bovina com destino à União Europeia cair consideravelmente, em virtude de barreiras tecnicamente injustificáveis. Os argumentos dos que atacam o acordo de livre comércio e pressionam pela retirada da carne bovina de pauta são improcedentes e irresponsáveis. O Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo – atualmente exporta para 136 países e atende a todas as altas exigências sanitárias requeridas pela Europa. Os produtores brasileiros seguem uma legislação ambiental significativamente mais rigorosa do que a vigente em qualquer estado membro da União Europeia. As importações de carne bovina do Mercosul representam apenas 2% do total consumido na União Europeia. O comércio internacional complementa a produção interna do bloco, ajudando a equilibrar oferta e demanda e trazendo segurança à própria indústria europeia de alimentos. As restrições ao comércio penalizam unicamente os mais de 500 milhões de consumidores europeus que podem ver a carne bovina se tornar um produto cada vez mais caro e raro em seus lares. E o declínio do consumo pode ser o revés do lobby que hoje argumenta contra a abertura do mercado. A ABIEC deposita sua confiança na diplomacia brasileira, que traz um histórico de grandes conquistas para o setor. Mas considera que a inclusão da carne bovina no acordo é imprescindível, visto o papel central do produto na pauta de exportações dos quatro países do Mercosul. A Associação pede que os negociadores envolvidos e a indústria europeia reflitam sobre as verdadeiras consequências de não incluírem a carne bovina no possível acordo. (Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))

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Exportações de bovinos em pé crescem em abril

Em relação ao mesmo período do ano passado volume foi 23,2% menor Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em abril deste ano foram exportadas 17,28 mil ca...((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))


Em relação ao mesmo período do ano passado volume foi 23,2% menor Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em abril deste ano foram exportadas 17,28 mil cabeças de bovinos vivos, com faturamento de US$10,26 milhões. Na comparação com o mês anterior, houve aumento de 99% no faturamento e 127,97% na quantidade de cabeças exportadas. Já em relação ao mesmo período do ano passado a queda foi de 55% e 23,2%, respectivamente. Os animais foram exportados pelos portos de Barcarena (PA), São Luis (MA) e Porto de Rio Grande (RS). Os destinos foram o Líbano, a Turquia e o Iraque. Em abril, foi a primeira vez em 2016 que a Venezuela não comprou animais vivos do Brasil. (Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))

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Boi Gordo: Preços firmes em São Paulo

Em Araçatuba a referência está R$ 153,50/@ Preços firmes no mercado do boi gordo em São Paulo. A disponibilidade de animais terminados diminuiu em relação às semanas anteriores e a pressão de baixa pe...((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))


Em Araçatuba a referência está R$ 153,50/@ Preços firmes no mercado do boi gordo em São Paulo. A disponibilidade de animais terminados diminuiu em relação às semanas anteriores e a pressão de baixa perdeu força no mercado. Com isso, as escalas de abate dos frigoríficos no estado atendem entre três e quatro dias. Na praça de Araçatuba-SP, a arroba do boi gordo está cotada em R$153,50, à vista. Porém, algumas indústrias têm ofertado preços acima da referência. No panorama geral, das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve alta em quatro e queda em três, considerando o macho terminado. As recentes quedas nos preços da carne têm feito com que a margem de comercialização das indústrias que fazem desossa fiquem mais apertadas. Desde o início de abril deste ano, o boi casado de animais castrados passou dos R$9,93/kg para os atuais R$9,12/kg. Queda de 8,2% no período. (Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 16/05/2016))

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Animais com alto padrão genético são destaque no Leilão Acrioeste na Bahia Farm Show 2016

O leilão de gado da 12ª Bahia Farm Show terá como destaque as raças zebuínas Nelore e Guzerá; as raças européias Angus e Aberdeen Angus e seus cruzamentos industriais. Esses animais são conhecidos pel...((Jornal Nova Fronteira/BA – 15/05/2016))


O leilão de gado da 12ª Bahia Farm Show terá como destaque as raças zebuínas Nelore e Guzerá; as raças européias Angus e Aberdeen Angus e seus cruzamentos industriais. Esses animais são conhecidos pela longevidade, fertilidade e precocidade, principais características obtidas através de melhoramento genético. Organizado pela Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia – Acrioeste – o leilão será realizado no penúltimo dia da Feira, 27 de maio (sexta-feira), a partir das 14h e contará com um público estimado em cerca de 500 pessoas, entre compradores e criadores do oeste da Bahia e estados vizinhos. Serão ofertados 500 animais entre bezerros machos e fêmeas para cria, recria e engorda, além de algumas novilhas prenhas. Os animais são provenientes de diversos municípios da região Oeste da Bahia, que segue em constante expansão no que se refere a pecuária. Conforme os dados da Acrioeste, hoje o Oeste baiano possui um rebanho estimado em mais de dois milhões de cabeças, com ênfase para o gado de corte. Para o presidente da instituição, Stefan Zembrod, é importante também mostrar ao produtor rural a importância da união entre a agricultura e a pecuária. “A integração entre os sistemas de produção é possível com pouco investimento e o produtor não precisa deixar sua cultura. Ele pode usar a pecuária durante a seca, como uma ‘safrinha’, aproveitando ao máximo o resíduo da agricultura”, destaca. “O oeste da Bahia hoje utiliza o que há de mais moderno nas técnicas de melhoramento genético e caminha de igual para igual com o restante do país. Fazemos cruzamento industrial com as principais raças européias, com destaque para a Angus, visando principalmente a precocidade, salienta José Maria de Albuquerque, vice-presidente da Acrioeste e criador há mais de uma década. Segundo Albuquerque, que é proprietário da Fazenda Timbós, no município de Formosa do Rio Preto, o leilão contará com lotes padronizados, de animais com diferencial genético, que proporcionarão aos compradores um alto desempenho em ganho de peso e muita precocidade no acabamento da carcaça. O leilão da Acrioeste é tido como uma importante vitrine para a pecuária do oeste da Bahia, que vem apresentando um crescimento significativo, principalmente quando se trata do alto padrão genético dos animais. Além de uma grande oportunidade de negócios para os criadores de todo o país. A estimativa aproximada de faturamento do leilão durante a Bahia Farm Show é de R$500 mil, e como já é tradicional, o valor total arrecadado com o serviço de bar do evento será revertido para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município de Luís Eduardo Magalhães. A Bahia Farm Show é realizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) com o patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Desenbahia, Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, Santander, Senar/Faeb, Governo do Estado e Governo Federal. (Jornal Nova Fronteira/BA – 15/05/2016) ((Jornal Nova Fronteira/BA – 15/05/2016))

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Aumenta número de casos de brucelose no rebanho do Maranhão

Esse foi um dos destaques do ‘Mirante Rural’ deste domingo (15). Atrativo mostrou que tecnologia vem ganhando força na produção rural. A pior safra dos últimos 15 anos afetou a venda de máquinas agríc...((Portal G1/MA – 15/05/2016))


Esse foi um dos destaques do ‘Mirante Rural’ deste domingo (15). Atrativo mostrou que tecnologia vem ganhando força na produção rural. A pior safra dos últimos 15 anos afetou a venda de máquinas agrícolas na região sul do Maranhão e por conta disso as concessionárias estão prevendo um ano difícil. A esperança de uma possível recuperação do setor está na próxima safra, em virtude da previsão de chuvas para a metade do segundo semestre deste ano. Esse foi um dos destaques do “Mirante Rural” deste domingo (15). O atrativo mostrou também que a tecnologia vem ganhando cada vez mais força na produção rural. Em Santa Inês, a 250 km de São Luís, foi organizado um dia de campo para apresentar as inovações nessa área. No local, produtores rurais e pecuaristas estão aprendendo a associar lavoura, pecuária e floresta. Na região já tem agricultores lucrando com esse modelo sustentável de cultivo. O programa ainda abordou que o número de casos de brucelose no rebanho maranhense tem sido alto, segundo informações do Ministério de Agricultura e Pecuária. A situação preocupa criadores, agentes agropecuários e a população em todo o Maranhão. Por isso, técnicos e veterinários da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) estão sendo treinados para ajudar os produtores no combate dessa doença. A edição de 2016, de uma das maiores festas agropecuárias do Maranhão, a Expoimp, foi lançada nesta semana em Imperatriz, a 626 km da capital. Um dos desafios dos organizadores é, em tempo de crise financeira, manter o volume de negócios registrados no ano passado. Em Codó, a 290 km de São Luís, agricultores familiares aprendem a integrar a produção de hortaliças à criação de galinha e peixe. É o “Sisteminha”, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que utiliza o material orgânico encontrado na região. (Portal G1/MA – 15/05/2016) ((Portal G1/MA – 15/05/2016))

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Tecnologia no campo: inseminação artificial traz benefícios para a pecuária

Tem gente que fala que a vida na fazenda mudou graças a duas invenções, a geladeira e a televisão. Mas, depois desses bens vieram novas tecnologias e a inovação não para de chegar no campo. A insemina...((Portal Alterosa na Web/MG – 14/05/2016))


Tem gente que fala que a vida na fazenda mudou graças a duas invenções, a geladeira e a televisão. Mas, depois desses bens vieram novas tecnologias e a inovação não para de chegar no campo. A inseminação artificial em tempo fixo e a oferta de concentrado para a terminação dos animais trazem um novo perfil para a pecuária de corte. Saiba mais sobre esse assunto na reportagem de Tobias Ferraz e Paulo Watanabe. (Portal Alterosa na Web/MG – 14/05/2016) ((Portal Alterosa na Web/MG – 14/05/2016))

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Denúncia expõe corrupção na cadeia leiteira

Há três anos, quando foi deflagrada a primeira Operação Leite Compensado para combater fraudes na atividade leiteira do Rio Grande do Sul, era difícil prever os rumos que as investigações tomariam. Ho...((Jornal do Comercio/RS – 16/05/2016))


Há três anos, quando foi deflagrada a primeira Operação Leite Compensado para combater fraudes na atividade leiteira do Rio Grande do Sul, era difícil prever os rumos que as investigações tomariam. Hoje, os indícios são de que as ilegalidades vêm sendo praticadas há décadas, graças a uma relação corrompida entre empresas do setor e responsáveis pela fiscalização federal. É o que o aponta uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), obtida com exclusividade pela reportagem do Jornal do Comércio. A denúncia foi apresentada à Justiça Federal em março e implica dois servidores públicos vinculados ao Ministério da Agricultura (Mapa) - o fiscal federal agropecuário aposentado Paulo Régis Motta e o agente de fiscalização Jorge Luiz Pinto Soares - além de quatro pessoas envolvidas na administração e operações da Hollmann Laticínios: o representante comercial Carlos Alberto Seewald, o consultor empresarial Mario Stockmann, o empresário Eduardo Fuhr e o empresário e técnico químico Sérgio Alberto Seewald. Os crimes citados são corrupção ativa e passiva, associação criminosa e violação de sigilo profissional. A participação de Motta e Soares em supostas atitudes que favoreciam empresas da região do Vale do Taquari foi constatada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) durante a 5ª Operação Leite Compensado, a primeira investigação do tipo a identificar o envolvimento direto de empresários do ramo nas fraudes. Até então, entre maio de 2013 e maio de 2014, transportadores e responsáveis por postos de resfriamento é que figuravam como principais acusados pelas adulterações no leite - fato que, inclusive, sustentou muitas vezes os argumentos, por parte de empresários, de que as indústrias seriam tão vítimas das adulterações quanto os consumidores. Essa justificativa foi perdendo força com o avanço das operações e das suspeitas de envolvimento ilícito entre responsáveis pela fiscalização e executivos do setor, levando o MP-RS a encaminhar os indícios à Polícia Federal (PF). Com a realização da Operação Pasteur por parte da PF, as primeiras informações sobre o recebimento de propinas pelo serviço de fiscalização do Mapa foram divulgadas à imprensa, reportando que o crime envolvia, inicialmente, um fiscal federal agropecuário (Motta) e quatro agentes de inspeção (entre eles, Soares), suspeitos de ganhos ilícitos para beneficiar cerca de seis empresas da região do Vale do Taquari. No decorrer dos últimos três anos, o MP-RS realizou 10 operações para investigar adulterações no leite e outras duas voltadas às fraudes na produção de queijos. Os promotores que têm se dedicado às investigações, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho e Mauro Rockenbach, frisam, recorrentemente, que o apoio recebido dos servidores da fiscalização do Mapa tem feito esse trabalho avançar, demonstrando que a prática de corrupção se restringe ao grupo investigado. (Jornal do Comercio/RS – 16/05/2016) ((Jornal do Comercio/RS – 16/05/2016))

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Rede Leite perto de definir indicadores de sustentabilidade

Representantes da Embrapa, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí) e extensionistas da Emater/RS-Ascar avançaram, nesta sexta-feira (13/05), em Ijuí, na definição de indicadore...((Portal AgroLink/RS – 16/05/2016))


Representantes da Embrapa, Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí) e extensionistas da Emater/RS-Ascar avançaram, nesta sexta-feira (13/05), em Ijuí, na definição de indicadores de sustentabilidade, válidos para a Rede Leite ? Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do RS. Os indicadores de sustentabilidade começaram a ser pensados em maio de 2014. .A expectativa é que eles possam auxiliar agricultores, pesquisadores e extensionistas rurais a interpretar e inferir sobre a realidade das mais de 50 famílias que fazem parte da Rede Leite. Os indicadores de sustentabilidade debatidos nesta sexta-feira ainda não são definitivos, pois carecem da apreciação das demais entidades que participam da Rede Leite. Contudo, todos eles versam sobre as dimensões social, econômica, ambiental e produtiva. De acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva, o esforço é para criar indicadores que sejam válidos para a Extensão Rural, pesquisa e, principalmente, possam ser assimilados e aplicados pelos produtores de leite. Formalmente, participam da Rede Leite oito instituições: Emater/RS-Ascar, Embrapa, Universidade de Cruz Alta (Unicruz), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Instituto Federal Farroupilha campus Santo Augusto, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Coperfamiliar e Rede Dalacto. (Portal AgroLink/RS – 16/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/05/2016))

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Quando os preços globais dos lácteos se recuperarão?

Os preços internacionais do leite em pó desnatado – principal produto lácteo exportado pelos Estados Unidos – caíram para seu menor nível em mais de 12 anos no verão passado e permanecem baixos, afeta...((Portal Milk Point/SP – 16/05/2016))


Os preços internacionais do leite em pó desnatado – principal produto lácteo exportado pelos Estados Unidos – caíram para seu menor nível em mais de 12 anos no verão passado e permanecem baixos, afetados pelos fortes estoques globais desde 2009. O mercado de lácteos foi afetado durante mais de 18 meses pelo excesso de oferta global, mas as condições de mercado sugerem que a recuperação ainda vai demorar um pouco. O mundo continua com excesso de estoque e uma combinação de maior produção (quase totalmente na Europa, mas com uma parte dos Estados Unidos também) e incertezas econômicas combinadas com menores preços do petróleo estão prejudicando a demanda de muitos dos melhores compradores. Do lado da oferta, a produção de leite da União Europeia (UE) aumentou mais de 5% durante os primeiros dois meses de 2016 (ajustados para o dia 29 de fevereiro) e há evidências inconclusivas que sugerem que o bloco restringiria a produção conforme avança a primavera. Os esforços dos produtores para reduzir a produção no começo de 2015 antes de a cota de produção expirar continuam reforçando as comparações com o ano passado sobre a produção de leite. Apesar do declínio nos preços ao produtor e dos protestos dos produtores em várias cidades da Europa, muitos produtores eficientes continuam tendo rentabilidade e mesmo os produtores que não são rentáveis continuam produzindo leite para manter o fluxo de caixa. Muitos produtores e processadores investiram na expansão da capacidade em antecipação à remoção da cota de produção de leite em abril do ano passado e precisam manter a produção em níveis mais altos para apoiar os investimentos. Em alguns casos, as cooperativas ofereceram aos produtores suporte por meio de programas de empréstimos ou pagamentos de bônus para reforçar o baixo fluxo de caixa e manter a cadeia funcionando. E a UE impulsionou os pagamentos diretos aos produtores dobrando os volumes de intervenção (rede de segurança de compras do governo da UE) para 218.000 toneladas para leite em pó e 100.000 toneladas para manteiga a partir do meio de abril. Na Oceania, embora as estimativas de uma queda na oferta fossem mais agudas, essa ainda está aquém das expectativas. Para a estação de 2015/16, a produção de leite da Nova Zelândia caiu menos de 2% até março – menos que a previsão de 5-10% dos analistas. A produção de fevereiro (ajustada para o dia 29) na verdade caiu 2% com relação ao ano anterior. Na Austrália, a produção de leite deverá declinar 1-2% em 2015/16, devido a uma combinação de clima quente e seco e um declínio nos preços do leite. Devido à produção resiliente, os estoques do produto continuam sendo construídos na cadeia de fornecimento. Nesse ano, os estoques de intervenção da UE de leite em pó desnatado alcançaram o topo de 140.000 toneladas nos primeiros quatro meses de 2016, adicionados às cerca de 150.000 toneladas já nos depósitos. Os estoques privados dos Estados Unidos de queijos, manteiga e leite em pó estão bem acima dos níveis típicos de volume. Os estoques massivos da China estão se movendo para níveis mais administráveis, mas os compradores de lácteos em outros importantes países importadores aumentaram os estoques devido aos preços favoráveis do ano passado, mantendo um volume confortável. Do lado da demanda, os preços do petróleo continuam criando incertezas econômicas para os produtores de petróleo e importantes importadores de lácteos: Oriente Médio, Argélia, Nigéria, Indonésia e Venezuela. As questões sobre a economia da China estão criando preocupações sobre sua capacidade de crescimento e efeito de contágio no Sudeste da Ásia e outros locais. O Banco de Desenvolvimento da Ásia recentemente reduziu sua estimativa para crescimento econômico da Ásia para 5,7% em 2016, o menor número desde 2001. Como esses fatores de oferta e demanda se aglutinarão nos próximos meses eles determinarão quando veremos uma recuperação de prazo mais longo do mercado. Dados os fortes estoques que precisam ser trabalhados, a expectativa não é de um movimento sustentado e significativo dos preços antes de 2017. Se a UE reduzir a produção de leite mais rápido ou a China aumentar a velocidade de importações as previsões podem melhorar, mas não vemos isso ocorrendo em curto prazo a menos que questões climáticas afetem a produção durante o verão. À medida que essas condições de excesso de oferta continuem, o ponto crítico para se lembrar é que, apesar desse ciclo doloroso, os fatores fundamentais de longo prazo que têm direcionado os crescimentos globais nos lácteos no passado permanecem fortes. Não é uma questão de “se” veremos uma reversão do ciclo do mercado, mas sim, de “quando”. (Portal Milk Point/SP – 16/05/2016) ((Portal Milk Point/SP – 16/05/2016))

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